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BACHARELADO EM FILOSOFIA
FORTALEZA 2023
ADRIANO DE LIMA NEPOMUCENO
FORTALEZA 2023
ADRIANO DE LIMA NEPOMUCENO
Aprovado em / /
BANCA EXAMINADORA
Orientador
Membro - Leitora
Dedico este trabalho monográfico a São
José, a todos os estudantes, professores
e profissionais do âmbito filosófico e
econômico que, com o empenho de suas
vidas, buscam a verdade e a consolidam
no bem comum.
AGRADECIMENTOS
À minha família, de modo particular aos meus pais, José dos Santos
Nepomuceno e Maria José de Lima, que sempre me abençoam e me acompanham
em minha vocação. Ao meu irmão Paulo César e minha irmã Maria Jacilene que,
mesmo distantes, incentivam-me e me apoiam mediante o seu amor e cuidado.
À Prof.ª Kercya Nara, por seu acolhimento, solicitude e ajuda na leitura deste
trabalho. Ao meu orientador e estimado irmão, Prof. Daniel Benevides Soares que,
devido o seu amor aos alunos e ‘virtú’ do ensino acadêmico, abriu caminhos e
apontou profundos horizontes de amor à sabedoria; a vocês minha gratidão e
minhas orações.
The purpose of this work is to present the emergence of political economy from the
perspective of Adam Smith – the 18th century philosopher –. In order to achieve this
goal, we delve into the concepts of sympathy, impartial spectator and prudent man
that the author highlights in his works The Theory of Moral Sentiments and The
Wealth of Nations. Faced with the economic system that was developing in his time,
his descriptive analysis of the division of labour was exemplary, as he stressed that
the aspect from which wealth comes is specialized labour. Smith also engaged in a
philosophical debate with thinkers of his time about the economy, such as the
physiocrats and Bernard de Mandeville, until he formulated his own concept of value
and defended the notion of self-regulating markets. In order to work on these
concepts, this monograph proposes three chapters. The first looks at the concepts of
sympathy and impartial spectatorship, explaining the moral foundation of human
action in the philosopher. The second chapter deals both with Smith's concept of
division of labor and his criticism of the French physiocrats and Mandeville. The third
chapter presents Smith's discussion of the relationship between labor and value, as
well as his notion of self-regulation.
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 11
3 A DIVISÃO DO TRABALHO...................................................................................23
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................39
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 41
11
1 INTRODUÇÃO
alguns aspectos dos fisiocratas que, de algum modo, influenciaram Smith e que
possibilitaram um posicionamento diferente sobre a concepção de riqueza e a crítica
a Bernard Mandeville.
consequências das ações do que com o caráter de conduta moral de quem pratica as
ações (BIANCHI; SANTOS, 2005, p. 1-2).
A segunda causa está ligada ao aspecto da razão, pois por ela é possível
fazer a distinção entre os afetos e as ações que poderiam ser apontadas como
pertinentes ou impertinentes, e, por último, se aplica a respeito do sentimento que é
gerado como consequência das ações alheias, podendo ser satisfatória ou não. “A
razão numa criatura é uma faculdade de ampliar as regras e intenções do uso de
todas as suas forças muito além do instinto natural, e não conhece limites algum
para os seus projetos” (KANT, 2013, p. 5), e se não fosse por ela, de acordo com
Smith (2015, p. 20), os juízos morais elaborados pelos cidadãos poderiam ser
condicionados aos sentimentos e emoções, os quais passam por oscilações diante
de diversas situações
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e que não são capazes de, por si só, estabelecer uma via segura de conduta, o que
difere de sua capacidade racional.
Em relação ao ensino de que a razão é utilizada como preceito de aprovação,
para Smith (2015, p. 21), esse argumento é válido até certo ponto, visto que, a vida
virtuosa tem uma relação inerente com a razão, pois as pessoas, por meio do
intelecto, compreendem as normas justas que legitimam suas ações e condutas.
Além do mais, a vida moral, para Smith (2015, p. 29), faz parte de uma junção entre
a indução e a experiência do indivíduo que, diante de várias circunstâncias, observa
quais ações agradam ou desagradam suas virtudes morais. Para o filósofo escocês,
Dentro das relações que vão se constituindo entre as pessoas no corpo social, é
reconhecido por Smith que em cada indivíduo existem os sentimentos, afetos e
desapreços que fazem parte do seu ser e que esses aspectos podem interferir
diante de um julgamento justo, por isso, faz-se necessário um distanciamento para
uma avaliação imparcial.
Para Smith (2015, p. 210), não seria possível pessoa alguma viver sem um
referencial de uma outra pessoa, pois o seu processo de maturidade humana
poderia ficar comprometido e a análise de suas ações, o fato de pensar sobre si –
caráter, sentimento, os próprios valores morais – não alcançariam seu pleno
potencial por falta de um parâmetro. “Tragam-na para a sociedade, e será
imediatamente provido do espelho de que antes carecia; (...) é aí que, pela primeira
vez, verá a conveniência ou inconveniência de suas próprias paixões, a beleza ou
deformidade de seu espírito” (SMITH, 2015, p. 211).
essa força atrativa. Diante da relação desses dois aspectos presentes em cada
indivíduo, simpatia e espectador imparcial, torna-se possível a relação social entre
as pessoas e a existência de ações virtuosas entre si (QUINTANA apud SANTOS;
MARIN, 2014, p. 7). E qual é a motivação que as pessoas têm na busca pela
virtude? Esse apreço por uma conduta virtuosa, assim como as paixões humanas,
estão relacionadas a uma busca individual de reconhecimento e aprovação dos
demais. Essa aprovação será efetiva quando não houver questionamentos a
respeito da conduta que não sofreria alterações, mesmo sendo analisado por
quaisquer observadores imparciais (SANTOS; MARIN, 2014, p. 8 ). “Portanto,
parecerá merecedor de recompensa quem, para alguma pessoa ou pessoas, é
objeto natural de uma gratidão que todo o coração humano esteja disposto a
experimentar, e, por essa razão, a aplaudir” (SMITH, 2015, p. 160)
Essa busca de reconhecimento e aprovação que faz parte do desejo humano,
é analisado por Smith (2015, p. 118), que, até certo ponto comunga com o
estoicismo, segundo cuja interpretação, todo homem busca primeiramente um
autocuidado em relação aos seus interesses e nas coisas que dizem respeito
àqueles que lhe são mais próximos. Ao acontecer alguma tragédia ou uma situação
adversa com pessoas desconhecidas, ele não terá o mesmo grau de sentimento de
dor, de preocupação; o que seria diferente se acontecessem tais situações consigo.
O espectador imparcial jamais poderá concordar com um ato de auto preservação
de um indivíduo, que, para evitar algum infortúnio ou até sua própria ruína, coloca
em detrimento a vida de outros (SANTOS; MARIN, 2014, p. 8).
Naturalmente o homem não apenas deseja ser amado, mas amável; ou ser
objeto natural e apropriado de amor. Naturalmente não apenas teme ser
odiado, mas ser odioso; ou ser objeto natural e apropriado de ódio. Não
deseja apenas louvor, mas o que é digno de louvor; ou, ainda que não
louvado por ninguém, ser objeto natural e apropriado de louvor. Tem horror
não apenas à censura, mas ao que é digno de censura; ou, embora
ninguém o censure, ser, contudo, objeto natural e apropriado de censura;
(...) o amor e admiração que naturalmente concebemos por aqueles cujo
caráter e conduta aprovamos predispõe-nos, necessariamente, a desejar
nos convertermos em objetos dos mesmos sentimentos agradáveis, e
sermos tão amáveis e admiráveis quanto aqueles a quem mais amamos e
admiramos;(...) para obtermos essa satisfação devemos nos tornar
espectadores imparciais de nosso próprio caráter e conduta. É preciso nos
esforçarmos para vê-los com os olhos de outras pessoas, ou como outras
pessoas provavelmente os verão. Vistos nessa luz, se nos aparecem como
desejamos, ficamos felizes e contentes (SMITH, 2015, p. 214).
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Conforme exposto acima, é possível intuir que, para Smith, por ser os indivíduos
agentes sociais, eles não ignoram o julgamento formado pelos demais indivíduos a
respeito de sua conduta e se esforçam na busca de aprovação. Com esse intuito, de
modo natural as pessoas regulam seus hábitos e comportamentos. Assim,
apresentamos o conceito de homem prudente elaborado por Smith na obra Teoria
dos Sentimentos Morais.
3. A DIVISÃO DO TRABALHO
Se antes um homem precisava ele mesmo construir sua casa, fazer suas
roupas, preparar sua comida e seus utensílios, numa sociedade com divisão
do trabalho, ele pode dedicar-se exclusivamente ao ofício em que se tornará
mais produtivo, de modo que poderá trocar sua produção por muito mais
bens do que se ele tivesse tentado ele mesmo produzir cada bem
(BIANCHI; SANTOS, 2005, p. 10).
Primeiro – pela habilidade, destreza e bom senso com os quais seu trabalho
for geralmente executado; segundo – pela proporção entre o número dos
que executam trabalho útil e o dos que não executam tal trabalho. Qualquer
que seja o solo, o clima ou a extensão do território de uma determinada
nação, a abundância ou escassez do montante anual de bens de que
disporá, nessa situação específica, dependerá necessariamente das duas
circunstâncias que acabamos de mencionar (SMITH, 1996, p. 11).
pessoa fazer o trabalho que, de outra forma, teria que ser feito por muitas –
(SMITH, 1996, p. 19).
Por sua vez, a noção do trabalho produtivo como trabalho que produz
mercadorias serve para distingui-lo em relação aos mercantilistas e aos
fisiocratas. Os mercantilistas consideravam que a forma substancial de
constituição do valor se manifestava na forma dinheiro, e os fisiocratas
entendiam a terra como princípio constitutivo do valor; já Adam Smith
considerava a mercadoria como fundamento de toda a sua teoria do valor.
Enquanto fisiocratas e mercantilistas debatiam acerca da oposição entre
valor de uso (terra) e valor de troca (dinheiro), Smith consegue articular
valor de uso com valor de troca e apontar como produtivo todo trabalho que
produza mercadorias. Isso significa que a medida do valor das mercadorias
era determinada pelo tempo de trabalho social universal (NETO, 2013, p.
9).
Logo, “só pode ser produtivo o trabalho que tem lugar em um domínio tal que
a força natural do instrumento de trabalho patentemente permite ao trabalhador
produzir mais valores do que o que ele consome” (MARX, 1980, p. 409). Desse
modo, diferentemente da noção de riqueza constituída pelos fisiocratas, “o trabalho é
a medida real do valor de troca de todas as mercadorias” (SMITH, 1996, p. 87).
Assim, se para o filósofo escocês a riqueza não provém da terra, como para
os fisiocratas, muito menos ela provinha dos vícios, como para Bernard Mandeville.
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Este
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último foi um filósofo economista holandês que, em 1714, publicou uma obra
conhecida como A fábula das abelhas, que narra a história de uma colmeia que
representa os homens inseridos na sociedade; “e que viviam em grande
prosperidade, com base no cultivo de três vícios: a fraude, a luxúria e o orgulho”
(BIANCHI, 2005, p. 8); em sua obra, Mandeville expôs o aspecto estranho de que os
vícios, “se praticados por todos, resultariam em maior proveito para o público. Ele
afirmava que o egoísmo, a ambição, e o comportamento aquisitivo tenderiam a
contribuir para a industrialização e para uma economia próspera” (HUNT;
LAUTZENHEISER, 2013, p. 67) e, nas próprias palavras de Smith,
É assim que trata como vaidade tudo o que guarde alguma referência com o
que são ou deveriam ser os sentimentos alheios; e é por meio desse
sofisma que estabelece sua conclusão favorita, de que vícios privados são
benefícios públicos. Se o amor à magnificência – um gosto pelas artes
elegantes, pelas melhorias na vida humana, por tudo o que seja agradável
em roupas, móveis ou equipagem, por arquitetura, escultura, pintura e
música – for considerado luxúria, sensualidade e ostentação, mesmo nos
homens cuja situação permita, sem inconveniência, a indulgência para com
essas paixões, certamente a luxúria, sensualidade e ostentação serão
benefícios públicos. No entanto, sem as qualidades às quais julga
apropriado atribuir nomes tão infamantes, as artes refinadas jamais
poderiam encontrar estímulo, e teriam de languescer por falta de uso.
Algumas doutrinas populares ascéticas, que foram correntes antes de sua
época e as quais faziam a virtude residir na total extirpação e aniquilação de
nossas paixões, constituíram o verdadeiro fundamento desse sistema
licencioso (SMITH, 2015, p. 451-452).
Tal é o sistema do Dr. Mandeville, que de uma feita causou tanto alarido no
mundo, e que, embora talvez nunca criasse mais vícios além dos que
existiriam sem ele, no mínimo ensinou esse vício oriundo de outras causas
a mostrar-se com mais insolência, e a manifestar a corrupção de seus
motivos com uma audácia libertina de que jamais teve notícia antes (SMITH,
2015, p. 452).
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Adam Smith não encontrou nenhum sistema que tivesse a produção da terra
como fonte única de riqueza e de receita nos países que ele conheceu; tal intento,
para ele, só existiu na especulação e ingenuidade dos fisiocratas. Os agricultores
proporcionam uma produção líquida, distinguem-se com honra e são denominados
como uma classe produtiva, cujos trabalhos se diferenciam dos artesãos e
manufatores; ambos têm formas de lucro e despesas divergentes. Estes últimos,
junto com os seus arrendamentos comuns, apenas repõem o seu capital, enquanto
os cultivadores propiciam uma produção anual de seus produtos. Estas formas de
trabalho estão interligadas e, para o cultivo das terras, os comerciantes não
possuem tanta relevância, por se tratar de um trabalho específico distante da cidade,
e a grande contribuição que um país agrícola pode dar ao comércio é a mais perfeita
liberdade aos artesãos, manufatores e comerciantes (SMITH, 2013, p.105-117).
Aqueles que se dedicam aos trabalhos comerciais, nos quais estão inseridas
as funções de troca de bens têm um papel fundamental, pois a moeda é
representada como uma forma que engloba todo o comércio; Smith se dispõe a
examinar os modos em que os indivíduos, de forma natural, relacionam-se nesta
troca de bens, seja produto por produto, seja produto por dinheiro. Esses modos
determinam o valor relativo ou o valor de troca, entendimento distinguido por Smith
como valor de uso (NUNES, 2010, p. 8 - 9), e nas palavras de Smith,
O preço real de cada coisa – ou seja, o que ela custa à pessoa que deseja
adquiri-la – é o trabalho e o incômodo que custa a sua aquisição. O valor
real de cada coisa, para que a pessoa que a adquiriu e deseja vendê-la ou
trocá- la por qualquer outra coisa, é o trabalho e o incômodo que a pessoa
pode poupar a si mesma e impor a outros. O que é comprado com dinheiro
ou com bens, é adquirido pelo trabalho, tanto quanto aquilo que adquirimos
com o nosso próprio trabalho. Aquele dinheiro ou aqueles bens na realidade
nos poupam este trabalho. Eles contêm o valor de uma certa quantidade de
trabalho que permutamos por aquilo que, na ocasião, supomos conter o
valor de uma quantidade igual. O trabalho foi o primeiro preço, o dinheiro de
compra original que foi pago por todas as coisas. Não foi por ouro ou prata,
mas pelo trabalho, que foi originalmente comprada toda a riqueza do
mundo; e o valor dessa riqueza, para aqueles que a possuem, e desejam
trocá-la por novos produtos, é exatamente igual à quantidade de trabalho
que essa riqueza lhes dá condições de comprar ou comandar (SMITH,
1996, p. 36).
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Essa medida de troca direta entre mercadorias pode ser intermediada por
troca de moeda, e, quando é suspensa a troca direta, a moeda passa a ser um
mecanismo amplo do comércio (NUNES, 2010, p.12), o “dinheiro se torna o
instrumento comum, é mais frequente trocar cada mercadoria específica por
dinheiro, do que qualquer outro bem” (SMITH, 1996, p. 37), mas é advertido por
Smith:
o ouro e a prata, como todos os outros bens, têm valor variável, sendo umas
vezes mais baratos, outras vezes mais caros, umas vezes mais fáceis de
adquirir, outras mais difíceis. A quantidade de trabalho que uma certa
quantidade desses metais permite adquirir ou dominar, ou a quantidade de
outros bens por que é possível trocá-los, depende, em qualquer momento,
da abundância ou escassez das minas conhecidas por essa altura (SMITH,
1996, p. 38).
ao dirigir essa indústria de tal forma que seu produto atinja o maior valor, ele
tem em mente apenas seu próprio ganho; neste como em muitos outros
casos, ele está guiado por uma mão invisível para promover um fim que não
era parte de sua intenção. Nem sempre é pior para a sociedade que tal
intenção dele não faça parte. Perseguindo seu próprio interesse, ele
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O comércio tem grande influência sobre os costumes das pessoas, pois todas
as vezes que ele é introduzido em alguma nação, é acompanhado de honestidade e
assiduidade. O comerciante estabelece sua relação de compra e venda com tal
rotatividade, que o valor da honestidade passa a ser a melhor direção (SMITH, 1996,
p. 31). O desenvolvimento das cidades modificou o trabalho agrícola e fez crescer o
trabalho comercial da sociedade, gerando oportunidades nos quais os proprietários
de terras podiam trocar seus produtos excedentes (HUNT; LAUTZENHEISER, 2013,
p. 86).
REFERÊNCIAS
BIANCHI, Ana Maria, A pré-história da economia. São Paulo: Editora Hucitec, 1988.
BIANCHI, Ana Maria; SANTOS, Antônio Tiago, Adam Smith: filósofo e economista.
São Leopoldo: Unisinos, 2005.
JOÃO PAULO II, Papa, Carta Encíclica Laborem exercens. Vaticano: Santa Sé,
1981.
NUNES, Antônio José, A filosofia social de Adam Smith. Prim Facie, [S. l.], v. 4, n.
6, p. 5–41, 2010. Disponível em:
https://periodicos.ufpb.br/index.php/primafacie/article/view/4503. Acesso em: 5 nov.
2023.
SANTOS, Antônio Tiago; BIANCHI, Ana Maria, Além do cânon: mão invisível,
ordem natural e instituições. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 37, n. 3, p. 635-
662, 2007.
SMITH, Adam, A Mão Invisível. Tradução de Paulo Geiger. São Paulo: Penguin e
Cia das letras, 2013.
. Teoria dos sentimentos morais: ou, Ensaio para uma análise dos
princípios pelos quais os homens naturalmente julgam a conduta e o caráter,
primeiro de seus próximos, depois de si mesmos, acrescida de uma Dissertação
sobre a origem das línguas. Tradução de Lya Luft. 2. ed. São Paulo: Editora WMF
Martins Fontes, 2015.