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4.3.2.1, PERDAS POR ATRITO Nos elementos estruturais com pés-tracdo, os cabos utilizados possuem, na sua maioria, tracados curvos | ou poligonais. Durante a operagao de protensio, ao se deslocarem no interior das bainhas (ou do concre- to), sofrem PERDAS POR ATRITO, nos pontos de contato, reduzindo a forga de protensao. Conformea NBR 6118 (9.6.3.3.2.2), a PERDA POR ATRITO pode ser determinada pela expressao: AP (x) = Pi - [1 ~ ers Ba +k 2] em que: , 6a forga aplicada pelo aparelho tensor na posi¢o x = 0 (ancoragem ativa). x éa abscissa do ponto onde se calcula AP, medida a partir da ancoragem, em metros. a Ea éa soma dos angulos de desvio entre a ancoragem ¢ o ponto de abscissa x, em radianos. 1.60 coeficiente de atrito entre cabo e bainha. Na falta de dados experimentais, pode ser estimado como segue (valores em 1 / radianos). } = 0,50 - Entre cabo e concreto (sem bainha). = 0,30 - Entre barras ou fios com mossas ou saliéncias e bainha metalica, : - | = 0,20 - Entre fios lisos ou cordoalhas e bainha metilica. 4 Jt = 0,10 - Entre fios isos ou cordoalhas e bainha metélica lubrificada. 4 4 = 0,05 - Entre cordoalha e bainha de polipropileno lubrificada (engraxada). K é coeficiente de perda por metro provocada por curvaturas no intencionais do cabo. Na falta : de dados experimentais, pode ser adotado o valor 0,01 4 (I/m). K representa as perdas parasitas 3 que séo problemas construtivos representados pela falta de linearidade, flechas entre pontos de suspensio e desvios, tanto nos trechos retos como nos curvos. Desenvolvendo a expresso acima, obteremos o seguinte: : AP (x) = APo (x) = Pie en Bat kx) P,— AP) (x) = Po(x) = Ry en Bat kx) Pp (x) a forga final na abscissa x, descontadas as perdas por atrito determinadas a partir da ancoragem. o 136 Concreto Protendido: Teoria Pratica | PERDAS DA FORCA DE PROTENSAO | Luiz Cholfe & Luciana Bonita “ > Pye =O=P, xsaria=0 > Po(x = a) = P, - ee) xex> laa > Py(x = x) = Py enuntts) Figura 8 Tragado geomévrco e Diagrama de forges de um cabo Genérco. OBS. 1) O-diagrama de Pp («) pode ser considerade como trechios de reta, conformie a geometria do tracado doicabo, 2) Na imaiovia dos asos vigas elas) pode ser fone coisa abscissa do pento do cabo em projesia horizontal. Havendo necessidade de snaior precisto, podernos-utilisar a expressio.a seguir que per- mite determinar o comprimento desenvolvido do éabo. s i €, = comprimento desenvolvido 4% Y? SHE (tragados parabélicos) Figura eat Tracado geomatiico genética, 5) Quando (u » Ba + K +s) 50,20, aexpresst de PO (x) pode sor simplificada pare PO) = Pis fh - Mu: Set kx) === = — ido: Teoriae Pratica | PERDAS DA FORCADEPROTENSAO | LuizCholfe &LucianaBoniiha 137 Concreto Protenci 43.2.1,1. ALONGAMENTO TEORICO DOS CABOS a) Caso da PRE-TRACAO. : 5 fios ou cordoalhas s4o ancorados rigidamente em uma das cabeceiras da pista de protensio ¢ tencionados por aparelhos tensores especiais (grandes alongamentos) situados na outra cabeceira ‘A medida do alongamento pode ser feita diretamente durante a operagio de protensio, : Determinar o alongamento tedrico para 0 ago CP 190 RB na pré-tragio. Op) = 0477 + fog OU 0.85 - fy fpr = 1900 MPa > op; = 0477 1900 = 1463 MPa fyyk = L7IOMPa > op; = 0.85 » 1710 = 1453 MPa com op, = 1453MPa> Ae, = 1453 1000 = 726 mmm s 200.000 - : b) Caso da POS-TRACAO. a Para controlar a forca de protensio, durante a construgio, deve ser medidos o alongamento do cabo e a pressio no manémetro do aparelho tensor (macaco). Tabelas especiais de controle server para relacionar as medidas do alongamento que acompanham o movimento do pistéo do q macaco ¢ as pressbes correspondentes. © alongamento medido, denominado “alongamento real”, deve ser comparado com o “alonga- 3 mento tedrico” estimado pelo projetista, cujo valor esté indicado no projeto da estrutura. 4 Essa comparagio possibilita estabelecer critérios para avaliar a qualidade/precisio do projeto € também a aceitagao ou nao da protensao que esté sendo executada. Oalongamento tedrico é determinado a partir do diagrama de Po(x) [forca de protenséo descontadas aspperdas por atrit}, levando-se em conta 0 comprimento alongivel do cabo esuarigidez Fp + Ap- 4 “Todas as imprecisbes decorreintes da geometria do cabo [desvios angulares, ondulagdes},coeficien- tes de atritos [p, posicionamento das ancoragens precisam ser cuidadosamente avaliados para que se tenha um comprimento teérico representativo da realidade fisica do projeto. a ‘As regras para avaliagio das diferencas entre os alongamentos te6ricos e reais, bem como das providéncias a serem adotadas nos casos de nao aceitagéo, devem ser discutidas pelos profissio~ 3 nais envolvidos no projeto e na construcao da estrutura protendida. As diferengas aceitaveis so da ordem de +5% a +10%. 442. Concreto Protendido: Teoria e Prética | PERDAS DA FORA DE PROTENSAO | LuizCholfe &LucianaBoniha 8 k e Inregularidades maiores no alongamento real, para mais ou para menos, podem decorrer das seguintes causas possiveis: 1) Descalibragem dos mandmetros. 2) Diferengas nos valores assumidos de je Za. 3) Escorregamento das ancoragens. 4) Diferencas na segao da armadura ou médulo de elasticidade. 5) Vazamentos de concreto no interior da bainha. ‘A determinagdo do alongamento tebrico € feta, em regime eléstico, conforme explicagdo a seguir: Diagrama B(x) do cabo Area do di An ates liagrama omprimento alongdvel_} Figara 51 Diagrarva genévico de focas pare cicule de Nongamento Testo. AG = [1/ (Ep © Ap] + fo Pode = [1/(Ep - Ap) « (érea do diagrama de P,(x)) A = valor do alongamento tedrico E, «Ap = tigidez do cabo de protensio pemraraen ne ‘Um reservatério cilindrico, com segéo transversal, conforme mostra a figura a seguir, € pro tendido por meio de cabos com 6 cordoalhas de 12,7 mm ~ Ago CP 190 RB, acompanhando a curvatura da parede, Determinar o diagrama da forga de protensio Py(x), descontadas as perdas or atrto, ao longo do cabo tipi desenvolvidolinearmente,Calcular em seguida 0 alongamento tebrico considerando uma folga de 20 cm nas extremidades do cabo. oe Concreto Protendido:Teorlaeratica | PERDASDA FORCA DEPROTENSAO | LuizCholfe@ Luciana Boritha 143 3.2.2. PERDAS POR ACOMODAGAO DA ANCORAGEM Na pés-trago, a forca de protensio produzida pelo aparelho tensor é transferida & seco de concreto através das ancoragens, que podem ser Ativas (extremidade usada para tencionar 0 cabo) e Passivas {aelas nao se coloca o macaco). Quando a armadura protendida ¢ constituida por barras macigas, 4 ancoragem 6 feita por um sistema de roscas, porcas e placas. No Brasil, a Dywidag disponibiliza ancoragens (barras com roscas/porcas ¢ placas metélicas) nos diametros 15 mm, 19 mm ¢ 32 mm {acos ST85/105 e GEWI 50/55). A fotografia a seguir ilustra o exposto. Figura 99; Sisteme DYWIDAG- Ancoragem com rosce, porae place metlca, BarraQ32mm_ ~ 32 mm, duplofietado. ‘Ap6s a protensdo, a porca é apertada sobre a placa metélica, Retirado o macaco, toda a forga é trans- mitida pelo sistema sem que ocorram acomodagées. ‘Nos casos de fios e cordoalhas, a ancoragem ¢ feita por meio de cunhas de aco, cuja eficiéncia deve ser comprovada através de ensaios. © conjunto denominado ancoragem & constituido por: 0) Cunhas (Clavetes): pecas de metal tronco-conicas com dentes que “mordem” o ago de proten- sto, Podem ser bipartidas ou tripartidas. b) Porta-cunhas: pegas de metal externamente cilindricas, com um furo tronco-cénico que aloja as cunhas. O porta-cunhas transfere a forca da cordoalha (ou fic) para a placa de apoio. «) Placa de apoio: placas de metal que recebem as foreas do conjunto cunhas/porta-cunhas e as transferem, de forma distribuida, para seqdo de concreto. ——— es Concreto Protendido: Teoria ePrética | PERDASDA FORCADE PROTENSAO | LuizCholfe & Luciana Boniha 153 (O desenho da ancoragem por cunhas depende da quantidade de cordoalhas (ou fios) que constituem 0 cabo, podendo variar de uma (monocordoatha) até 30 cordoalhas (cabos de grande poténcia). unhase placas de apoio (monocordoalha e cabo com 2 cordoathas da RUDLOF. as exige uma mobilizacdo mecanica simulténea do ha (ou fio). Esses deslocamentos so € provocam perdas de protensio. © funcionamento das ancoragens por meio de cunh« conjunto, provocando sempre pequenos deslocamentos da cordoall denominados Acomodagdo da Ancoragem (representados pot Aw) ‘A ecomodagéo da Ancoragem representa um afrouxamento da protensio. O valor de Aw é determins- do experimentalmente para cada sistema e fornecido em catélogos técnicos (variam aproximadamente de2a6mm). ‘Ao se transferira forca de protensio para a ancoragem, a extremidade do cabo sofre um deslocamento ‘Aw woltando para dentro da bainha, Essa movimentagao gera foreas de atrito, as mesmas que surgi ram quando do estiramento ~ s6 que contrérias, ao longo de um certo trecho do cabo (\) definido pela extremidade (ancoragem) e por um ponto de equilibrio (ou de bloquei) a partir do qual deixa de existir a perda de protensio. Na determinagdo do ponto de equilibrio (w) e das perdas correspondentes, considera-se uma condigio de compatibilidade geométrica: o encurtamento do cabo (perda de alongamento) é equivalente 20 deslocamento (acomodacao) ocorrido Aw. OAS DAFORCADEPROTENSAO | Luiz Chole &Luclane Bonita 154 Concreto Protendido: Teoria e Pratica | 42,0) ponto deequilbrip 9 = Area do digrama das orgs, perdidas Bfx= 0 fe w Sy ax “) 0 = [rap (@) dx ouseja = 26) ahs eae jp «Ap rigidez axial do cabo (tragéo) Pix) x Compatibilidade geométrica: ew A/(E, « A) = Aw — : Atrito na protensao Q = Aw - By - Ay Atrito durante a acomodagio(volta) Figura WO Diagarva de Torgas bx onde perdas porate acomodagso da ancoragem. ‘Acequagdo acime permite determinar 0 valor de w que é a abcisa do ponto de equilfbrio- ‘o8s:éimportanteobservar quo dlgraind de Py) obtido dante rotenso sin diri deP yo) que representa a atuagio do atrito no cabo durante a aco jodacao Aw (volta). Sea ‘Conhecido 0 valor de w podem ser determinados os valores de Po (x = w) AP) (x = 0) € Pox = 0) OBS.: as perdas por acomodaghoda ‘ancovagem sao particularmiente importantes emt cabos curtos ¢ também em. cabos retos com baixos coeficientes de atrito. ‘Cabe-ao projetista da estrutura analisar os efeitos da acomodaga especifcando, quando posivel valores aceite para Aw.Fan casos sxe ‘com cabds retos e curtos, é necessdrio especificar icoragens com rosea ¢ porea onde a-acomodagao ‘pode ser considerada nula. EkaSe eae eee ee S Para o cabo abaixo indicado simétrico ~ parabélico nas extremidades ¢ reto na parte central, com atrito nfo desprezivel eancoragens ativas nas extremidades, determinas as possivels perdas para uma acomodagéo Aw. Dados: op; Ap+Ep —= aS Concreto Protendido: TeorlaePratica | PERDASDAFORCADEPROTENSAO | LuizCholfe& Luciana Bonilha 155 ‘4.3.2.3. PERDAS POR ENCURTAMENTO IMEDIATO DO CONCRETO Nas estruturas com pés-tragdo, quando 0s cabos sfo protendidos, os macacos se apoiam diretamente sobre o concreto ¢, assim, o encurtamento imediato se realiza antes da ancoragem do cabo, sem perdas de protensto. Dessa forma, nas protensdes envolvendo todos os cabos que sfo ancorados a0 mesmo tempo, em uma tinica operagio, néo existem perdas por encurtamento imediato a considerar. Difezentemente, nos elementos estruturais com pés-tragio, a protenséo sucessiva de cada um dos cabos (diversas etapas) provoca deformagio imediata do concreto e, consequentemente, afrouxamento dos cabos anteriormente protendidos e ancorados, O tltimo cabo tem perda por encurtamento ime- dfato nula, Conforme a NBR 6118 ~ item 9.6.33.2.1, pode ser considerada uma perda média de protensio, para todos os cabos, calculada pela expresso: (@-» 2.0 Aap Gp + (ep + Gey) ronde: n= mimero de cabos protendidos sucessivamente um a um a1 = By / Eg) stlagio entre os médlos de deformagio do ago edoconcretonaidade da protensio E, = 200GPa Eq = Médulo de elasticidade do concreto para idade de referencia de 28 dias «+ Para concretos de classes C20 até C50: ag + 5.600 - Y fek em MPa « Para concretos de classes C55 até C90: £ 18 Bg = 2b5 + 10+ ap ( a+ ua) em MPa O médulo de elasticidade para idades entre 7 e 28 dias pode ser avaliado pelas expressdes a seguir: + Para concretos de classes C20 até C45: Eq = Cfo / fax 95+ Ey semMPa + Para concretos de classes C50 até C90: BAO = [ fay / fa 19% - By sem MPa Sse — —<—=— Concreto Protendido: Teoria ePrética | PERDASDAFORCADEPROTENSAO | LuizCholfe&LucianaBontha 163 onde: Fa) éaestimativa do médulo de elasticidade do concreto em uma idade entre 7 ¢ 28 dias; fay é a resisténcia caracteristica & compressio do concreto na idade em que se pretende estimar 0 médulo de elasticidade (MPa) 6 multanea dos n cabos tensio no concreto, ao nivel do C.G. de Ap , devida a protenséo cg = tensio no concreto ao nivel do C.G. de Ap, devida dacdo das cargas permanentes mobi- lizadas pela protensio PoMreeon mn ‘Acestrutura abaixo esquematizada representa uma viga protendida com 10 cabos de 7012,7 mm (pés-tragao). Determinar a perda média de protensio devido ao encurtamento imediato do concreto (Agp), conforme recomendacdes da NBR 6118. Esbogar o diagrama final da forga de protensio P”y (x), apés todas as perdas imediatas, para o cabo 2. a Dados complementares: a) Os cabos serdo protendidos sequencialmente 22, em 2 etapas: 6 cabos aos Mf dias e 4 cabos aos 28 dias. ) As catacteristicas geométricas da segio slo: A, = 2,678 yin = 1454m5 1, = 2,000 mi Ep = 200GPa; A, = 1014 m?/cordoalha 4) Concreto com cimento CP Il: fx = 30MPa ag = 1.0 (granito) €)Na protensio foi mobilizado um momento fletor M, = 5.000 KN-m {) Nasecio em anilise, atuam as seguintes forcas de protensio, descontadas as perdas por atrito e acomodarao das ancoragens: Cabo I: Pp (x) = - 924 KN Cabo 2: Pg (x) = ~ 945 KN i Cabo 3: Py (x) = - 934 KN i Cabo 4: P(x) = - 892KN Cabo 5: Py (x) = - 913KN 7 164 Concteto Protendido: Teoria ePrética | PERDAS DA FORGADEPROTENSAO | Luiz Cholfe &:Luciana Boniiha colocado em ambiente com diferentes umidades ‘ou expande-se ao ser novamente molhado. Essa sofridas pela pasta de cimento hidratada e, no jade relativa do 0 concreto sofre variagées dimensionais a0 ser = zelativas: contrai-se ao ser submetido & secagem, instabilidade dimensional é resultante das mudangas ‘caso da retraglo, principalmente, pela perda de agua que ocorre & medida que a ambiente é reduzida. Entre os principais fatores que influenciam a retrago por secagem de um concreto estdo: 0 tipo de cimento,o tipo de agregado, a dosagem empregad, 0 uso de aditivos, a geometria da pega, 0 tipo de Zura, a umidade relativa do ambiente e o tempo de exposi¢ao a0 meio ambiente. ‘as priticas de proto construslo,o problema da retragio pode ser controlado de diversas maneiras; Jos mais planejados com menor relagdo égua/cimento, granulometrias a) Utilizacao de concret mais secas e temperaturas adequadas de langamento. adequadas, consisténcias ) Curas eficientes para evitar evaporagGes répidas. ©) Colocagéo de armaduras adequadas para reduzir e distribuir as aberturas das fssuras nos casos de retracdo restringida. 4) Planejamento das concretagens com juntas de contrago que minimizam os efeitos da retraglo, entendida como uma deformacio normal de encur- No caso das estruturasjé protendidas, a retragio, longamento) da armadura e consequente perda da tamento, provoca um afrouxamento (reducao de al forca de protensio. [As prescrgBes (procedimentos) a seguir adotadas sio as do anexo A da NBR 68. Ne falta de ensaios fe dados mais precisos elas podem ser utilizadas para o célculo da retragSo nos projetos de estruturas com concretos dos Grupos Ie II da NBR 8953. [A retragdo do concreto, representada por uma deformagio normal, tg, (t» tq) = deformagio por incipalmente, segundo a NBR 6118, da umidade retragao no intervalo de tempo (t ta), depende pri ‘elativa do ambiente, da consisténcia do concreto no langamento e da espessura ficticia da pega. O valorda retragéo, entre os instantes t eto, € dado por: ec (to) = fog «1B, 00 ~ Py tal Em que: Equa = Eig * &,€0 Valor final da retragio, em q 44 6 0 coeficiente dependente da unidade relativa do ambiente e da consisténcia do concreto (ver tabela 18): 10 so | +e = 809 + Te - Fea ~ Taa76s * 7608150 9eme40% < Us 90%. . para abatimentos de 5 a ——— == Concreto Protendido: Teoria Prética | PERDASDAFORGADE PROTENSAO | LuizCholfe& Luciana Boniha 173 Os valores de e,, para U < 90% e abatimentos entre\0 4 cm sio 25% menores e para abatimen- tos entre 10 e 15 cm sao 25% maiores. 4 (3 +2. bpd 3 , com hg, (espessura ficticia) em centimetros, = Gog + 3 bad +t = idade ficticia do concreto no instante considerado, em dias. a tg = dade ficticia do concreto no instante em que o eftito da retracio na pega comer a a ser considerado, em dias. a B, (8 ou B, (ty) €0 coeficiente relativo & retracio no instante tou ty (Figura 109). 4 4 t t t ee psp 2 Gao” + A Goo? * 8 Gop? BO = ee q _ yp (cyte 4 700” * © Goa” * P Gon? * 4 Em que: a A=40 3 Ugh? - 282h* + 220h - 48 C = 25h - 88h + 407 a D = 75h? + 585h* + 496h ~ 68 : E = -looht + 88h’ + 584h* - 39h + 08 f hh és espessura ficticia, em metros; para valores de fora do intervalo (005 < h < 1,6) adotam- -se 08 extremos correspondentes a téo tempo, em dias(t = 3) a Na prética, em geral, t > Na Figura 109, parat > = > B@) = 1 Entio, o valor da retrac&o serd: €¢, (eta) = 1s + &25 + Ll ~ Balto) ; “OBS faved sea de protest doar para oma iadefitea ponderada. ‘174. Concreto Protendido: Teoria e Prética | PERDAS DA FORGA DE PROTENSAO | Luiz Cholfe & Luciana Boniha or Poa eae (it) ye 00 1 3 10 100 1.000 10.000 idade ficticia do concreto em dias Figura 109: Variagio de Byiy panera Para a peca abaixo esquematizada, determinar 0 valor da retragéo do concreto para as seguintes condigées: Figura 110: Seqao Transversal. ———=—= ee ——s Concreto Protendido:Teorta e Prética | PERDAS DA FORCA DE PROTENSAO | LuizCholfe Luciana Bonilha 175 OBS: DA retro pode ser ented icamente como ose equvolente ama guedauniforme de tem- ~ peratura: - Nocaso2 AT = -44,90°C 2) Nas 2 cases analisalos,a reduc da uniidade le 80% para 70% em conjunto com 0 aumento do “abutimento de 6 para 12 cn, fez eom que a relragho tenha sofrido wm acréscimo de 50,22%. 3) Considerando:que toda a retracho se transforme entdeformagao para o.aco,entao as perdas de tensio ‘seriam:. ‘No caso: Aops 02918) = E> £05 (18) ‘aps (e018) = 2389 - 10° + 200.000 ‘Aops (69,18) = -59,78MPa Nowaso 2 ”Aops (9,18) ='-89,80MPa ; 8 4.4.2.3, A FLUENCIA DO CONCRETO As prescrig6es (procedimentos) a seguir adotadas sfo as do anexo A da NBR 618. Na falta de ensaios ¢ dados mais precisos, elas podem ser utilizadas para o célculo da fluéncta nos projetos de estruturas ‘com concretos dos Grupos I e IT da NBR 8953. Quando o concreto é submetido a um estado de tensio g, ele sofre uma deformagio imediata, repre sentada pela expresso: a Ee “Mantido o estado de tensio, 0 concreto continua se deformando, lentamente, ao longo do tempo. O aumento da deformacdo sob tensio permanente é denominado deformacio de fluéncia do concreto, representada por €,, (€ para o concreto e c para creep). . Denomina-se coeficiente de fluéncia ¢ a relagio entre a deformacio por fluéncia e,..¢ a deformacio imediata e.. Segundo a NBR 6118 (A.2.2), a deformacao por fluéncia do concreto (ec) envolve duas partes, uma rapida e outra lenta, A deformacio répida ¢,c, ¢ itteversivel e ocorre durante as primeiras 24 horas 178 Concteto Protendido:Teoriae Prétca | PERDAS DA FORA DE PROTENSAO | Lulz Cholfe& Luciana Bonilha apés a aplicagio da carga que a originou. A deformagao lenta é composta por duas outras parcelas: a deformagio lenta irreversivel éccy € a deformacao lenta reversivel eco cca * beef + Feed A deformagio total €,tots! = €e * ee OM &e,total = © = ot ay + agonde: oq = coeficiente de deformacio répida irreversivel oj = coeficiente de deformagao lenta irreversivel 94 = Coeficiente de deformacao lenta reversivel Para. célculo dos efeitos da fluéncia, quando as tensdes no concreto sio as de servico, admitem-se as seguintes hipéteses: a) A deformacio por fluéncia ¢,, varia linearmente com a tensio aplicada, 1) Para acréscimos de tensio aplicados em instantes distintos, os respectivos efeitos de fluéncia se superpéem, 6) A fluéncia répida produz deformagdes constantes ao longo do tempos os valores do coeficiente 440 funglo da relagdo entre a resistencia do concreto no momento da aplicagéo da carga e sua resisténcia final (quando t > =). 4) O coeficiente de deformagéo lenta reversivel @ g depende apenas da durasio do carregamento; 6 seu valor final e 0 seu desenvolvimento ao longo do tempo independem da idade do concreto no momento da aplicagao da carga. ©) O coeficiente de deformagéo lenta irreversivel , depende de: «+ Umidade relativa do ambiente U + Consisténcia do concreto no langamento + Espessura ficticia da pega hg « Idade ficticia do concreto no instante ty da aplicagdo da carga + Tdade ficticia do concreto no instante considerado t £) Para o mesmo concreto, as curvas de deformagao lenta irreversivel em fungdo do tempo, correspon dentes a diferentes idades do concreto no momento do cartegamento, sto obtidas, umas em relacéo as ‘outras, por deslocamento paralelo ao eixo das deformagbes, conforme a Figura ll a seguir: — eT Concreto Protendido: Teoria Prética | PERDAS DAFORGADEPROTENSAO | LuizChotfe Luciana Boniha 179 Deformacaio lenta irreversivel fa ‘a 'e ‘Tempo Figura Ti Varagio de E00 CO valor da deformacdo devida a fluéncia, no instante t, é dado por: fcc ite) = Seca * Feet + Peed = ltt) Eos com Bog médulo de deformagio tangente inicial para} = 28 dias, que deve ser obtido segundo ensaio estabelecido na ABNT NBR 8522. ‘Quando nao forem realizados ensaios € nao existirem dados mais precisos sobre o conereto usado, podem ser utilizados os valores da Tabela I (tabela 8.1 da NBR 6118). 0,6 a tensio que provocou a fluéncia, aplicada no instante tos © coeficiente de fluéncia @(tts), vilido também para a tragao, é dado por: bt) = Pa + Meo * (BFE) — Bitg)] + Pan Ba Em que: téa idade ficticia do concreto no instante considerado, em dias to éa idade ficticia do concreto ao ser feito 0 carregamento tinico, em dias tq: € idade ficticia do concreto ao ser feito 0 carregamento i, em dias . 4 € 0 coeficiente de fluéncia répida, determinado pela expressio: felt) = 08[1 ~ 4£ (| para conoretos de classes C20 a C45 f(t) | f Pe ( abo cs) 9 = bt | - Em que: (to) I para concretos de classes C50 a C90. &a funcdo do crescimento da resisténcia do concreto coma idade 180 Concreto Protendidc: eoriaePrética | PERDAS DA FORGADE PROTENSAO | Lulz Cholfe & Luciana Bonitha ANBR 6118, no item 12.3, fornece um coeficiente B, para avaliar o crescimento da resisténcia do con- creto, vélido paraj < 28 dias, que tem como referéncia a idade de 28 dias, p= els B= cay) Em que: t éa idade efetiva do concreto em dias 5 = 0,38 para conereto de cimento CP IIle CP IV s = 0,25 para concreto de cimento CP Ie CP Il = 0,20 para concreto de cimento CP V-ARI Na falta de elementos mais precisos, B, também sera utilizado para estimar, para efeito de orientagao, co crescimento para idades acima de 28 dias (Ver Tabela 20: Crescimento da Resistencia do Concretc), CRESCIMENTO DA RESISTENCIA DO CONCRETO |Cimento| — — a a mes ortiandl 4 4 1 0 ooo [19-000 cP o46 | 068 | 095 | 1 | 113 | 118 | 421 | 1.28 | La | 236 | 137 | 1433 cPIv cpr 059 | 078 | 09 | 1 | 408} 112) a4 | 418 | 1,20 | 1.22 | 123 | 1267 cpr cpv | 066 | 082 | 092 | 1 | 107 | 409] 4m | Li4 | Lie | 117 | 418 | 1,208 | NOTA: CPi = cimento.comum; Pil = cimento composto; CP Il = cimento de alto forna; PIV = cimento pozolénicoy (CPV = cimento de ata resistencia nici, Determinar 0 valor da fungdo de crescimento para um concreto de cimento CP III para as idades cfetivas (reals) de 7 € 28 dias. Com base na tabela anterior: paraj = 7 dias > f¢)/ fog) = 0,68/ 1433 = 0,474 para} = 28 dias > (oq) fq) = 00/1433 = 0,698 —= —= ——— = Concreto Protendido: Teoria e Pratica | PERDAS DA FORCA DE PROTENSAO | LuizChotfe&LucianaBonilha 181 4.4.2.4. 0 EFEITO CONJUNTO DA RETRACAO E FLUENCIA DO CONCRETO A separaco entre os estudos da RETRACAO e da FLUENCIA do concreto ¢ apenas convencional. Na realidade, trata-se de dois aspectos de um relacdo dos médulos ago/concreto 9 (ts tg) = coeficiente de fluénéia, para o intervalo (t, to) 6c, po = tenséo inicial no concreto, na fibra da armadura protendida, devida unicamente & protensio aplicada no instante t0, calculada com as forgas de protensio (descontadas as perdas imediatas) Gz, g = tenstio no concreto, na fibra da armadura protendida, devida as agBes permanentes mo- bilizadas pela protensdo (em geral 0 peso préprio gl), no instante tO ‘Ao,, g = tensbes no concreto, na fibra da armadura protendida, devidas aos carregamentos gi, aplicados nas idades t, sucessivas @ (bt) = coeficientes de fluéncia para os intervalos (tt) po = tenséo inicial na armadura protendida devida a protenséo (tragdo = Po/ Ap) Ba tensto que existe na armadura quando a protensio ¢ transferida para a seglo de con- creto, No caso da pré-tracdo, a tensdo a considerar & a que atua imediatamente apés a liberagéo das ancoragens, descontadas as perdas pot deformago imediata do concreto. SS Concreto Protendide;Teoriae Prética | PERDAS DA FORCA DE PROTENSAO | LuizCholfe&LucianaBoniha 191 Na formula anterior, todas as parcelas devem ser consideradas com seus respectivos sinais [( + ) ‘para tragdo e ( ~ ) para compressdo]. O numerador representa a soma direta dos efeitos da retracéo e da fluéncia do concreto, sem consideragio do efeito redutivo da interdependéncia dos fendmenos. A redugio, devido a interdependencia, é representada pelo denominador, que sempre é um ntimero positive e superior a um, ia. dé método da'tensiio média”, valern as seguintes 1) Ne uplicagiio-daiexpressdo, sto considerailos somente'os efeitos das agdes permanentes. As ages varidelacdentais, em azo de sens eutos perodos desta, no produce deformagdes i- 2) O efeito-redutivo: ingeragaa entre aveiragha'é a fluéncia (considetados aditivos no numerador) é tepresentado pelo denoiinador da expressio, que € wm ntimero da ordem de 1,10 a 1,30, ou seja: 0 feito conjunto.é davordem de 90% a 76% de efeito somado em separado, » a) exist cderéncia ire amar ec conreto forages iguai)etarbém que'a peca pérmanegno Estadio. 4) Sao constilerados:0s concretos endirrecidos sob condicbes normais- de cura (ndo'vale ateoria para ‘cutas.a vapor), Aléw disso, a miixima tensio noinstante jdo carregamento, 5) A expresso permite 6) Aeexpressdio pade ser aplicida cabo a cabo, observando-se as tensbes relativas és posigaes geomiétricas dos mesmos. A tensio de protensio da.armadura: deve ser caleulada, cabo a cabo, individtualimente, Estando as armaduras suficientemente proximas, pode-se aplicar a hipbtese do cabo resultante com cdilculo dos efeitos na posigiio de 7) A presente teoria nau se aplca aos concretos sibs ats temperatura (reatores muclearés) ou “ip temperatutas muito baixas Hanae aN a 8) NaSaplicagoes muanéricas, énocesuivi observar, além dos sinus, a wnidade de tensdo uniforme em todas as parcelas, uma vex que comparecem na expressito médulos, tenses no ago e no concreto. = 192 Concreto Protendido: Teoria Prética | PERDAS DA FORGA DE PROTENSAO | Luiz Cholfe & Luciana Bonitha + Parao cabo Tipo i ap, (20) = (217063) - 22» L014 - 10 = -484KN/ cabo csc 48 Perda porcentual = {-484 / (22 - (130))] - 100 = 16,92% + Para 0 cabo Tipo 2: Aopees = (20) = (203.295) - 22» hold « 10-4 = -453 KN Keabo Perda porcentwal = [-453/ (-22 + (122))} » 100 = 16.88% sda suficieniemonte pixies, validando a ideiado dos cabos individualizados sito desprezivels. 40 cabo resultant ¢uniformizar as perdas para todos os 4.4.3. PERDAS PROGRESSIVAS ASSOCIADAS ARELAXACAO DO ACO DE PROTENSAO 0s agos protendidos, quando ancorados com comprimentos constantes (ou deformagdes constantes), sch tngben evadas(acizna de 05 fy) aofcem perdas de tenabes, fendmeno denominado raracio, oe ores mais importantes que influenciama na relaxaco sio as caractersticas metairgicas do ao (omposigéo quimica, tratamento durante a fabricacdo ~ mecanicos, térmicos), a tensdo atuante ¢ @ temperatura ambiente, 4.43.1, RELAXAGAO PURA Denominam-se perdas por relaxagio pura do aso protendido os valores medidos nas condigdes de deformacao constante (comprimento ancorado constante). ‘Aintensidade da relaxagdo pura do aco deve ser determinada, conforme NBR 6118 pelo coeficiente (6 tg) calculado da seguinte forma: . Viet) = ee Em que: dpe (tg) = perda de tenséo por relaxaso pura (comprimento constante) desde o instante ty do estiramento da armadura até o instante t considerado. NOB Concreo protendido: Teoria Prtica | PERDAS DAFORCADDEPROTENSAO | LuizCholfe Luciana Bontha op; 62 tensdo de tragdo no ago provocada pela protensio e pelas aq¥es permanentes aplicadas. Opi = po + Apo Po Claas > ¢ Adpy = 2M, tr +O Osvalores da relaxago pura sio fornecidos nas especificagoes correspondents dos acos de protensto. ‘Nos projetos de estruturas protendids, os valores médios da relaxagdo pure, medidos ap6s 1.000 horas a temperatura constante de 20 °C, para perdas de tensio referidas a valores basicos da tenséo inicial cde 30% a 80% da resisténcia caracteristica fy, (¥ 1.000), sto 0s reproduzidos na Tabela 23 a seguir: 0,5 fone ° 0 0 0 0 066 fi 35 3 25 10 15 07 fou 79 25 50 20 40 0,8 fotie 12,0 35. 85. 3,0 70 mauniéareoagio romat RE 6arluoobeha, (OBS.;a relaxagdo pura defios ecoroathas, apés 000 horasa 20 °C (¥1,000) «para tensoes de 03 fp 08 fs obtida em ensaios descritos na ABNT NBR 7484, iao deve ulfrapassar os valores dados nas ABNT NBR 7482/7483, respectivamiente, 0p Os valores correspondentes a tempos diferentes de 1.000 horas, sempre a 20°C, podem ser determina dos a partir da seguinte expressio, na qual o tempo deve ser expresso em dias: Y(t 10) = Y090 ‘A relaxago pura final, admitida como estabilizada apés 30 anos, pode ser tomada como aproxima- ddamente igual a duas vezes e meia os valores de 1,000 horas, ou seja: Yajtg = Yo = 25 > F000 ———— —— —== Concreto Protendido: Teoriae Pratica | PERDAS OAFORCADE PROTENSAO | LuizCholfe Luciana Bonihha 199 Toa) TABELA24= VALORES DEW, ; EM PORCENTAGEM s = Cordoalhas : Fios. Barras = RN RB. RN RB 045 fate 0 0 0 0 0 06 fy 875 325 6,25 25 3,75 0,7, fot 175 6,25 12,5 5,0 10,0 08 ‘fptk 30,0 8,75 21,25 75 5 Onder Yoo = 25 Vj pq9/8 20°C RN € a relaxacSo normal RB &a relaxacio baixa Para tensdes inferiores a 0,5 fix admite-se que ndo haja perda de tensio por relaxago. ara tensbes intermedirias entre 0s valores fixados na Tabela 24, pode ser feita interpolacao linear, tins ihforentes de 20°C solicitar informacdex experinientas fornecidas pelos 4.43.2. RELAXACAO RELATIVA Nas pegas de concreto protendido, 0 comprimento entre os pontos de ancoragem dos cabos sofre redugdo devido aos encurtamentos retardados do concreto (retragao + fluéncia). A redugto do com- primento ancorado (e, portanto, da deformagio) diminui o valor da perda por relaxasio [As perdas por relaxagio do aco, nas pecas de concreto protendido, denominam-se perdas por relaxa- ‘ao relativa, representada por Sop, (ts tora [As perdas por relaxagdo pura sio medidas em laboratério, enquanto as perdas por relaxagao relativa (que ocorrem na esirutura) sio estimadas por processo aproximado, como, por exemplo, 0 recomen- dado pelo CEB FIP 78 a seguir: ope (t taret = ADpr(b ty) » [1-2 + (ier tetohers) Op . Em que: | Aop (t toc «| €0 valor, em médulo, da perda de tensio no ago, devido & retragao + fluéncia do concreto, Ao pls t) pera de tenséo por relaxagdo pura do aco. — 200. ConcretoProtendido: Teoria ePritica | PERDAS DAFORCADE PROTENSAO | Lulz Chotfe& Luctana Boniha a tensfo no aco, calculada apés as perdas imediatas mais os efeitos de acdes permanentes Sp + Adpo posteriores. op; os problemas de concreto protendido, geralmente interessa o intervalo (of). Nesta condigao, para t> e , obtém-se: I COINECNTETE Em um caso de célculo de perdas progressivas, foram obtidos os seguintes resultados: Cabo de 22 cordoalhas de 012,7mm. Gp = Ey/B = 625 A, = Loam? ago CP190-RB fyi = L90OMPa; fpyic= L7IOMPa Po = 130KN/ cordoalha (apés perdas imediatas) Ao cog (sty) = -217063KPa Oyga = +5459 KPa Oygs = +6405 KPa Determinar os valores das relaxagées pura e relativa do aco no intervalo (e, ta). 1) Tensio inicial op; 22. 130KN =o Pe 051 om * oa 82.051 KPa ou 1.282,051 MPa Ady = EMg > Gp = (45459 + 6405) - 625 = 74.150 KPa Gp; = 1.282.051 + 74.150 = 1.356.201 KPa = 1356,201 MPa 2) Relaxagdo pura opi! fptk = 1356,201/ 1.900 = 0,714 — — <= Concreto Protendido: Teora ePritica | PERDAS DAFORCADE PROTENSAO | LulzCholfe Luciana Bonithe 201

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