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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Relatório de Práticas Pedagógicas I

Nome de Estudante: Ofélia Daniel Muassuruco

Código de Estudante: 708213216

Curso: Licenciatura em Ensino de

Português

Cadeira: Didáctica Geral

Ano de Frequência: 1º Ano

Docente: Elias Manuel Mateus

Gurué, Novembro de 2021


Folha de Feedbacks (A ser preenchida pelo tutor)

Categorias Indicadores Padrões Classificação


Pontuação Nota do Subtotal
máxima tutor
Estrutura Aspectos Capa 0.5
organizacionais Índice 0.5
Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Conteúdo Introdução Contextualização 1.0
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Análise e Articulação e domínio do discurso 2.0
discussão académico
Revisão bibliográfica nacional e 2.0
internacionais relevantes na área
de estudo

Exploração dos dados 2.0


Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Aspectos Formação Paginação, tipo e tamanho de 1.0
gerais letras, parágrafos, espaçamento
entre linhas
Referências Normas APA 6ª Rigor e coerência das 4.0
bibliográficas edição em citações/referências bibliográficas
citações e
bibliografia

Recomendações de Melhoria:
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1. Introdução

O presente relatório da cadeira de práticas pedagógicas I, visa fazer uma abordagem sobre alguns
aspectos relacionados com a Área organizacional e Pedagógica da Escola Primária do 1º e 2º
Grau de Quelimane, que constitui um estabelecimento escolar do primeiro estágio da educação
escolar em Moçambique, sendo normalmente realizado por crianças com idade a partir dos seis
anos. A escola primária, conforme o sistema educativo, a sua duração pode variar, sendo
normalmente, precedido pela educação pré-escolar e seguido pelo ensino secundário. A sua
designação oficial também pode variar de país para país, sendo frequentes denominações
alternativas como “ensino fundamental”, “ensino elementar” ou “ensino de base”.

Internacionalmente, a educação primária é considerada o primeiro estágio da educação básica e


corresponde ao nível 1 da classificação internacional normalizada da educação. Contudo, nos
sistemas educativos de alguns países, o ensino primário pode incluir também os níveis 0 e 2.
Outrossim, na grande maioria dos países, o ensino primário é obrigatório para as crianças dentro
certos limites de idade. Além de ser realizado em escolas primárias, em certos países o ensino
primário pode alternativamente ser ministrado em casa pelos próprios pais do aluno, os quais
recebem autorização para isso dentro de certas condições. A transição do ensino primário para o
ensino secundário pode variar de acordo com o sistema educativo, mas geralmente ocorre por
volta dos 11 ou 12 anos de idade. Alguns sistemas educativos dispõem de um estágio de ensino
intermédio ou preparatório, para a transição entre o primário e o secundário, com a passagem
para o ensino secundário a fazer-se apenas por volta dos 14 anos.

Os principais objectivos do ensino primário são fazer com que os seus alunos obtenham
a literacia e a numeracia básicas, bem como conhecimentos elementares de ciências tais como;
geografia, história, matemática e outras ciências sociais. A prioridade relativa das várias áreas,
bem como os métodos para as ministrar, são assunto de acesos debates políticos e pedagógicos

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1.1. Objectivos

1.1.1. Geral
 Conhecer a estrutura da área organizacional e pedagógica da Escola Primária do 1º e 2º
Grau de Quelimane.

1.1.2. Específicos
 Descrever a área organizacional;
 Descrever a área pedagógica;
 Mencionar os documentos pedagógicos da Escola Primária do 1º e 2º Grau de Quelimane.

1.2. Metodologia
Para a concretização das actividades previstas para o estudo, foi necessário o uso dos seguintes
métodos:

 Consulta de manuais específicos da área da educação e outra obras credíveis,


 Método analítico: este método será analisado os resultados obtidos na observação directa
efectuada a Escola Primária do 1º e 2º Grau de Quelimane;
 Observação direita da Escola Primária do 1º e 2º Grau de Quelimane;
 Informação disponível por parte do guarda;

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2. A Escola Primária do 1º e 2º Grau de Quelimane
2.1. Breve histórico da Escola Primária do 1º e 2º Grau de Quelimane
Por motivos da falta de um pessoal informado sobre o assunto que iremos tratar, só constatamos
que a Escola Primária do 1º e 2º Grau de Quelimane é uma instituição de controlo central, porque
é a primeira escola da primeira ZIP e tem algumas Escola que fazem parte dela: EPC -
Quelimane, EP1- Sinacurra e EPC- 3 de Fevereiro.

2.3. Localização geográfica da Escola


A escola é uma instituição onde se concretiza o direito á educação, que se exprime pela garantia
de uma permanente acção formativa orientada para favorecer o desenvolvimento global da
personalidade, o progresso social e democratização da sociedade. (www.wikipedia.com).
A Escola Primária do 1º e 2º Grau de Quelimanefica no centro do bairro da cidade de Quelimane
e está situada à 3km do Instituto de Formação de Professores de Quelimane.
2.4. Limitações
Ao Norte ficam as instalações do Governo Provincial.
A Leste ficam as instalações do Conselho Municipal da cidade e o Comando Provincial da PRM.
3. Área organizacional
a) Organização da escola

A escola não pode ser compreendida unicamente como uma infra-estrutura física ou um edifício.
Sendo uma organização social e complexa, ela é uma entidade de formação onde vários actores
interagem buscando novas respostas às preocupações sociais da vida humana. Reconhecer-lhe
uma importância social significa concebê-la como “um meio indispensável de elevação do nível
cultural, de formação para a cidadania e de desenvolvimento de conhecimentos e capacidades
para enfrentamento das condições adversas de vida.” (Libâneo, 2003, p. 20).

Conselho de escola - O Conselho de escola tem a função de democratizar as relações de poder,


tem atribuições consultivo-deliberativas e fiscais em âmbito pedagógico, administrativo e
financeiro. Para sua composição, tem a participação dos docentes, especialistas em educação,
funcionários, pais e alunos. Assim, as famílias podem se envolver activamente nas decisões
tomadas pela escola, acompanhando e auxiliando o trabalho dos gestores.

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Cabe ao trabalho do Conselho Escolar zelar pela manutenção da escola e participar da gestão
administrativa, pedagógica e financeira, contribuindo para assegurar a qualidade de ensino,
definir e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à escola e discutir o projecto pedagógico
com a direcção e os professores. Eles têm funções deliberativas, consultivas, fiscais e
mobilizadoras, garantindo a gestão democrática nas escolas.

A direcção - A direcção é composta pelo director que coordena, organiza e gerência as


actividades da escola, é auxiliado pelos demais especialistas e técnico-administrativos, atendendo
às determinações dos órgãos superiores e às decisões tomadas pela equipe e comunidade. É
cumpridor pleno dessas obrigações, de modo a garantir que a escola não fuja ao estabelecido em
âmbito central ou em hierarquia superior. O director deve ter visão da escola que está inserida
em sua comunidade, a médio e longo prazo, com horizontes largos, compartilhando o poder e a
tomada de decisões de forma colectiva.

Sector técnico-administrativo - Ao sector técnico-administrativo corresponde o atendimento


dos objectivos e funções da escola, pois dentro dele está inserida a secretaria escolar que é
responsável pela documentação, escrituração, funcionários e alunos. Responde pelo atendimento
ao público, funções destinadas a registros, comunicados e expedições para o desenvolvimento
escolar. Dentro de suas características, a secretaria é responsável pela admissão e saída dos
alunos, organização dos prontuários para o funcionamento escolar.

Secretaria - A secretaria é responsável pelo planejamento, coordenação e execução dos


trabalhos estabelecidos na escola e pela participação nas reuniões pedagógicas e gestão. A
secretaria é um departamento que deve ser valorizado dentro da escola, pois nela é registrada a
história do aluno e demais funcionários da instituição; é nela que está concentrada a
responsabilidade pela burocracia legal e funcionamento institucional.

Zeladoria - A Zeladoria cuida da conservação e limpeza do prédio, instalações e equipamentos,


execução de pequenos consertos e outros serviços rotineiros. Junto à zeladoria acompanha a
vigilância, responsável pelo acompanhamento dos alunos nas dependências do prédio escolar,
menos em sala de aula. Orientados nas normas disciplinares, atendem-nos em caso de acidentes,
ou solicitação de professores para encaminhamento de alunos e material escolar.

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Sector Pedagógico - O Sector Pedagógico compreende as actividades pedagógicas e orientação
educacional. As funções desse sector variam conforme cada o lugar, em alguns lugares as
atribuições são desempenhadas pelos professores ou apenas uma pessoa. Por suas funções serem
especializadas, é recomendado que os ocupantes sejam formados em curso de Pedagogia ou
outra formação pedagógica-didáctica específica.

O director adjunto pedagógico/Coordenador, pedagógico avalia e assessora as actividades


pedagógicas e curriculares. Sua atribuição é supervisionar e apoiar, prestando assistência
pedagógica e didáctica. Além de relacionar-se com os pais e comunidade, é responsável pelo
funcionamento didáctico da escola e interpretação da avaliação dos alunos. As suas habilidades
devem ir além do conhecimento teórico, pois ele deve ter a sensibilidade para identificar as
necessidades dos professores e alunos, mantendo-se maximamente actualizado e reflexivo em
relação à sua prática. Dentre as diversas atribuições, ele é responsável pelas relações na
comunidade educacional.

Conselho de Classe - O Conselho de Classe decide sobre as acções em relação ao rendimento


dos alunos, a promoção ou reprovação, a melhoria na qualidade dos serviços educacionais e
desempenho escolar dos alunos. O conselho possibilita a inter-relação dos profissionais e alunos,
propiciando um debate sobre o andamento do processo de ensino-aprendizagem, favorecendo a
integração e orientação do processo educacional.

Corpo Docente - O Corpo Docente é a equipe constituída pelos professores em exercício na


escola, com a função de realizar processo de ensino-aprendizagem, construção do conhecimento,
na perspectiva de diversos métodos e uma interacção. A equipe escolar é formada por todos os
professores, direcção e especialistas, além de cumprirem seu papel específico na escola, têm a
responsabilidade de elaboração do Projecto Pedagógico Curricular, decisões dos Conselhos de
classe ou série, reuniões com pais, APM e demais actividades da comunidade.

Para Nóvoa (1999, p.3), a escola é composta por três componentes a que chamou de estruturas: a
física, a administrativa, e a social. Na estrutura física insere: “a dimensão da escola, recursos
materiais, número de turmas, edifício escolar e organização dos espaços, etc”. A Escola Primária
do 1º e 2º Grau de Quelimane é composta por:

 Director (Mário dos Santos Pedro Munana)

7
 Director adjunto Pedagógico curso diurno (Eusébio Massicano)
 Director adjunto pedagógico curso nocturno (Elídio Joaquim Macário)
 Chefe da secretaria (Teresa Evaristo Fortunato)

i. Funções dos Membros de Direcção da Escola


Director da escola
É o órgão que corresponde com a organização e a gerência de todas as actividades da Escola
coadjuvado por outros componentes da direcção. O director é responsável pró todas as
actividades curriculares e extra curriculares, assim como os documentos referentes aos mapas
estatísticos, regulamento, selecção dos conteúdos referentes ao currículo local.
Pedagógico Vice-director (DAP)
É o órgão que coordena, supervisão, acompanha, apoia e avalia as actividades pedagógicas
curriculares, compete a este organizar o processo docente, metodologia de ensino e de avaliação
da aprendizagem em coordenação com os demais membros do conselho pedagógico.
Nos últimos anos, a aquisição e distribuição gratuita e racional escolares, dada a importância do
livro no processo de ensino e aprendizagem, assim funcionando como um empréstimo devendo
ser devolvido no final de cada ano lectivo. Para o uso dos alunos que vão ingressados pela 1ª ou
os que passaram de classe.
ii. Ambiente físico

A escola é um espaço socialmente construído, o seu funcionamento tem em conta essas normas
sociais. A organização da escola deve reconhecer a sua função social e sua finalidade última, a
humanização do homem. Daí que é pertinente observar as condições da escola se permitem a
concretização do processo de ensino - aprendizagem. De ressaltar que a Escola Primária do 1º e
2º Grau de Quelimane é composta por 1 Secretária geral, Gabinete do director, 27 salas de aulas,
subdivididas em 7 blocos, duais casas de banho, uma sala de centro de geração BIZZ, uma
cantina, dois tanques de água avariados, um portão principal e 6 árvores.

Questões de segurança da escola

A escola possui uma vedação assim sendo não é notório a entrada de pessoas estranhas no
recinto de mesma, interrompendo assim o ambiente normal, possui um guarda-nocturno que
vigia, e as salas possuem portas e janelas.

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b) Documentação básica da escola
i. Plano de Desenvolvimento da Escola

Uma escola, assim como qualquer outra empresa ou organização, precisa de um conjunto
específico de documentos, como o projecto político pedagógico, para sistematizar todo o
trabalho realizado. Caso contrário, não seria possível planejar o ano lectivo, organizar o currículo
escolar, definir objectivos ou comunicar a proposta da instituição de ensino. Para dar conta
dessas necessidades, existem diversos documentos normativos que estabelecem as directrizes
para o trabalho escolar. Estes documentos sustentam, orientam e regulam todas as actividades
exercidas em uma instituição de ensino, desde a prática pedagógica até a gestão administrativa.

ii. Plano Curricular

De acordo com Lourenço (s/d, p. 12) o currículo escolar compreende as expectativas de


aprendizagem para os estudantes a cada ano e em cada campo de experiências, área de
conhecimento e componente curricular ao longo da sua trajectória na educação básica e geral. O
objectivo do currículo é coordenar e orientar as acções dos professores, de forma que, ao final da
sua trajectória, os alunos tenham desenvolvido plenamente as competências e habilidades
especificadas no Sistema Nacional de Educação.

iii. Calendário escolar

O calendário escolar é o documento que organiza o período lectivo, estabelecendo as datas de


matrículas, início e término das aulas, períodos de férias, listando os feriados e recessos
praticados pela escola e planejando os eventos que serão realizados durante o ano. O calendário
também é essencial para a distribuição bimestral, trimestral ou semestral do conteúdo didáctico,
a depender da forma como a instituição organiza o seu currículo escolar, bem como para o
planeamento das avaliações. No caso das escolas públicas, o calendário escolar normalmente
segue a definição do Ministério da Educação.

c) Planos de aulas

Plano de aula é a previsão do que vai acontecer na aula. O plano de aula é um detalhamento da
dosificação. As unidades temáticas que foram previstas em linhas gerais são agora especificadas
e sistematizadas para uma aula concreta (Nigavara, s/d, p. 68). Para elaborar um plano de aula

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deve ter em conta: Objectivo da unidade temática; Objectivo da aula; Conteúdos programáticos;
Duração da aula; Método de ensino; Meios de ensino (recursos de ensino); Técnicas de
avaliação; Características psicossociopedagógicas dos alunos.

O plano de aula deve apresentar:

a) Sequência lógica dos conteúdos e das actividades do professor e dos alunos;


b) Objectividade (traduzível em acções concretas);
c) Coerência (concordância entre todos os elementos do plano);
d) Flexibilidade (mutável de acordo com as circunstâncias).
e) O plano de aula tem as seguintes funções:
f) Indicar a ordem das actividades a serem realizadas;
g) Indicar quem, como, e para quê realizar essas actividades;
h) Assegurar a articulação entre as actividades lectivas e o contexto social da escola;
i) Garantir a racionalização de recursos;
j) Evitar situações de improvisação e a rotina.

Sugestão de esquema de plano de aula

Escola_____________________
Disciplina_____________________ classe____________ data________
Tema____________________________ tipo de aula ____________________

Objectivo da aula ________________________ lição № _____

Método de ensino _____________________________

Recursos de ensino _______________________________

Actividade
Funções didácticas Conteúdo Tempo
Professor Aluno
Introdução e motivação
Mediação e assimilação
Domínio e consolidação
Controlo e avaliação

10
d) Regulamentos
i. Regulamento Interno da Escola

Toda a escola apresenta um documento ou normas que regula o normal funcionamento das suas
actividades educativas. A escola tem um conjunto de regras, a que se dá o nome de regulamento
interno, para definir e estabelecer o seu funcionamento. Todos aqueles que fazem parte da
estrutura de uma escola (alunos, professores, direcção da escola, funcionários e pais) tem
determinados deveres a que estão obrigados e determinados direitos. O bom funcionamento da
escola depende do cumprimento dos deveres e do respeito pelos direitos de todos.

Lourenço (s/d, p. 12) diz que o regulamento escolar é o documento que sintetiza e formaliza as
definições do Projecto Político Pedagógico da escola. A diferença é que, enquanto no PPP as
informações aparecem de forma dissertativa, mais ou menos como foram discutidas durante o
planeamento, no regimento escolar a estrutura é mais rígida, com seções, artigos, parágrafos,
incisos, alíneas etc. – ou seja, se aproxima mais da maneira como são formatadas as leis, visto
que é a lei mãe da escola.

Em geral, a estrutura do regimento escolar segue a seguinte configuração (Lourenço, s/d, p. 13):
Identificação da escola; Finalidades e objectivos da instituição de ensino; Organização do
trabalho pedagógico (nesta parte, são determinadas a configuração e o papel de cada equipe
dentro do trabalho pedagógico); Organização didáctico-pedagógica (esta é a parte mais extensa
do regimento escolar, pois contempla os objectivos e a proposta curricular para cada etapa de
ensino, matrículas, frequência, sistema de avaliações, calendário escolar, espaços pedagógicos e
diversos outros elementos que reflectem o dia a dia-a-dia da escola) e as Direitos, deveres e
proibições da comunidade escolar.

Juntos, o Projecto Político Pedagógico e o regimento escolar são os dois documentos essenciais
para que a escola tenha o seu funcionamento autorizado pela Secretaria de Educação.

ii. Regulamento de avaliação

Segundo Lourenço (s/d, p. 12) é regulamento que define parâmetros de classificação, de tomada
de decisões no processo de ensino – aprendizagem. Define as regras gerais relativas à Avaliação
de Conhecimentos e Competências aplicáveis a todas as unidades curriculares.

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Segundo Libâneo (2006, p.196), avaliação é uma apreciação qualitativa relevante do processo de
ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre seu trabalho.

Permite conhecer e controlar todas actividades dos professores e dos alunos. Actividades
pedagógicas, presenças dos alunos assim como dos professores. Em suma controlar todas
actividades de ensino e aprendizagem e conservar as informações de todos processos da escola.
No regulamento geral das escolas do ensino básico do diploma ministerial número 79/96 de 28
de Agosto está disposto nos seguintes:
 Artigo 46 Definição de avaliação
Este artigo define avaliação como uma componente de prática educativa que permite uma
recolha sistemática de informação.
 Artigo 47 Local de realização da avaliação
Incide sobre aprendizagem competências definidas nos programas de ensino para diferentes
áreas de disciplina de ensino de cada ciclo e grau, esta é feita no recinto de aula podendo ser em
salas de aulas, e em outros locais propícios para a realização desta actividade.
 Artigo 48 Objectivos de avaliação
Permite ao professor tirar conclusão de resultados alcançados para o comportamento pedagógico,
apoia o processo educativo de modo a sustentar o PEA.
 Artigo 49 Princípios de avaliação
Consistência entre os processos de avaliação e aprendizagem.
Avaliação formativa tem a valorização dos processos de autoavaliação.
A valorização do aluno ao longo do ciclo de aprendizagem, transparência no processo de
avaliação e a diversificação dos intervenientes da avaliação
e) Despachos e estatutos

Trata-se de documento oficial administrativo com a manifestação de uma autoridade com poder
de deliberação. Ele é produzido, comumente, a partir de provocação oriunda de parecer, ofício ou
requerimento. Seu signatário, agora conhecedor da questão posta, aponta solução, definitiva ou
não, para a pretensão solicitada pelas partes envolvidas. Pode autorizar providências, ordenar a
execução de serviços, solucionar casos omissos, aprovar pareceres etc.

4. Área Pedagógica
a) Documentos pedagógicos

12
Sabe-se que os documentos pedagógicos são os documentos de extrema importância em
uma escola, pois eles são norteadores para que a escola efectivamente exerça sua função.
A escola em estudo tem como documentos pedagógicos:
 Instrução ministerial;
 Regulamento interno da Escola;
 Regulamento de Escola;
 Regulamento de Avaliações;
 Estatuto do professor;
 BR;
 O regulamento do MEC;

A instituição faz o estudo dos documentos normativos, que foram recolhidos por nós. Nesta
perspectiva a Escola divulga o regulamento interno nas reuniões de turmas e nos encontros entre
professores. O registo académico por parte dos professores é feito nas cadernetas e no sector
pedagógico é feito em pautas.

b) Planos de estudo dos funcionários


É um documento que orienta as actividades lectivas de um ano e junta-se ao calendário
escolar de todos os níveis de ensino, o plano de estudo resume-se em mapas de
cumprimentos do programa e ensino, onde cada disciplina esta planificada, as aulas que
devem ser dadas até ao final do ano.
c) Mapas estatísticos de aproveitamento e de e

O registo de notas dos alunos e feito em cadernetas por parte dos professores, que são livros
que os professores recebem para fazer o cadastro do aproveitamento de todo ano lectivo. Na
parte do sector pedagógico e feito em pautas e depois guardado e conservados correctamente.
i. Efectivos escolares
Na EP1 - tem um total de 996 alunos.

Ciclo Classe Número de turmas Alunos Total

H M

13
1º 1ª 4 90 110 200
2ª 3 70 80 150
3ª 4 100 100 200
4ª 4 100 110 210
5ª 4 110 120 230
6ª 6 150 120 270

7ª 6 150 130 280
Total 31 770 770 1540
Fonte: Adaptado pela autora (2021)

ii. Efectivos docentes


Segundo a Direcção da Escola Primária do 1º e 2º Grau de Quelimane, à Escola possui sessenta e
quatro professores (64) professores. De salientar que, nove (9) professores são do sexo
masculino e os restantes cinquenta e cinco (55) são do sexo feminino. E doze (12) agentes de
serviço e estão distribuídos da seguinte maneira:
 9 Reformados
 3 Com problemas de saúde
 5 Leccionam na penitenciária
 3 Leccionam no curso nocturno
 39 Leccionam nas 6 ª e 7 ª classe
 20 Leccionam nas 1 ª a 5 ª classe

Número total dos professores

Professores Número
Mulheres 55
Homens 9
Total 64

14
5. Conclusão
Duma maneira geral, das análises feitas no decurso da realização do presente trabalho, a
estudante, considerou como sendo positiva, visto que foi um momento impar de poder verificar
enloque outras realidades que permitiu ter uma visão ampla atinente as condições das nossas
escolas. Também salientar que a actividade prevista, decorreu sem grandes sobressaltos onde,
conseguiu-se atingir os objectivos preconizados.

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