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Trabalho 1 - PP
Trabalho 1 - PP
Português
Recomendações de Melhoria:
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1. Introdução
O presente relatório da cadeira de práticas pedagógicas I, visa fazer uma abordagem sobre alguns
aspectos relacionados com a Área organizacional e Pedagógica da Escola Primária do 1º e 2º
Grau de Quelimane, que constitui um estabelecimento escolar do primeiro estágio da educação
escolar em Moçambique, sendo normalmente realizado por crianças com idade a partir dos seis
anos. A escola primária, conforme o sistema educativo, a sua duração pode variar, sendo
normalmente, precedido pela educação pré-escolar e seguido pelo ensino secundário. A sua
designação oficial também pode variar de país para país, sendo frequentes denominações
alternativas como “ensino fundamental”, “ensino elementar” ou “ensino de base”.
Os principais objectivos do ensino primário são fazer com que os seus alunos obtenham
a literacia e a numeracia básicas, bem como conhecimentos elementares de ciências tais como;
geografia, história, matemática e outras ciências sociais. A prioridade relativa das várias áreas,
bem como os métodos para as ministrar, são assunto de acesos debates políticos e pedagógicos
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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Conhecer a estrutura da área organizacional e pedagógica da Escola Primária do 1º e 2º
Grau de Quelimane.
1.1.2. Específicos
Descrever a área organizacional;
Descrever a área pedagógica;
Mencionar os documentos pedagógicos da Escola Primária do 1º e 2º Grau de Quelimane.
1.2. Metodologia
Para a concretização das actividades previstas para o estudo, foi necessário o uso dos seguintes
métodos:
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2. A Escola Primária do 1º e 2º Grau de Quelimane
2.1. Breve histórico da Escola Primária do 1º e 2º Grau de Quelimane
Por motivos da falta de um pessoal informado sobre o assunto que iremos tratar, só constatamos
que a Escola Primária do 1º e 2º Grau de Quelimane é uma instituição de controlo central, porque
é a primeira escola da primeira ZIP e tem algumas Escola que fazem parte dela: EPC -
Quelimane, EP1- Sinacurra e EPC- 3 de Fevereiro.
A escola não pode ser compreendida unicamente como uma infra-estrutura física ou um edifício.
Sendo uma organização social e complexa, ela é uma entidade de formação onde vários actores
interagem buscando novas respostas às preocupações sociais da vida humana. Reconhecer-lhe
uma importância social significa concebê-la como “um meio indispensável de elevação do nível
cultural, de formação para a cidadania e de desenvolvimento de conhecimentos e capacidades
para enfrentamento das condições adversas de vida.” (Libâneo, 2003, p. 20).
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Cabe ao trabalho do Conselho Escolar zelar pela manutenção da escola e participar da gestão
administrativa, pedagógica e financeira, contribuindo para assegurar a qualidade de ensino,
definir e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à escola e discutir o projecto pedagógico
com a direcção e os professores. Eles têm funções deliberativas, consultivas, fiscais e
mobilizadoras, garantindo a gestão democrática nas escolas.
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Sector Pedagógico - O Sector Pedagógico compreende as actividades pedagógicas e orientação
educacional. As funções desse sector variam conforme cada o lugar, em alguns lugares as
atribuições são desempenhadas pelos professores ou apenas uma pessoa. Por suas funções serem
especializadas, é recomendado que os ocupantes sejam formados em curso de Pedagogia ou
outra formação pedagógica-didáctica específica.
Para Nóvoa (1999, p.3), a escola é composta por três componentes a que chamou de estruturas: a
física, a administrativa, e a social. Na estrutura física insere: “a dimensão da escola, recursos
materiais, número de turmas, edifício escolar e organização dos espaços, etc”. A Escola Primária
do 1º e 2º Grau de Quelimane é composta por:
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Director adjunto Pedagógico curso diurno (Eusébio Massicano)
Director adjunto pedagógico curso nocturno (Elídio Joaquim Macário)
Chefe da secretaria (Teresa Evaristo Fortunato)
A escola é um espaço socialmente construído, o seu funcionamento tem em conta essas normas
sociais. A organização da escola deve reconhecer a sua função social e sua finalidade última, a
humanização do homem. Daí que é pertinente observar as condições da escola se permitem a
concretização do processo de ensino - aprendizagem. De ressaltar que a Escola Primária do 1º e
2º Grau de Quelimane é composta por 1 Secretária geral, Gabinete do director, 27 salas de aulas,
subdivididas em 7 blocos, duais casas de banho, uma sala de centro de geração BIZZ, uma
cantina, dois tanques de água avariados, um portão principal e 6 árvores.
A escola possui uma vedação assim sendo não é notório a entrada de pessoas estranhas no
recinto de mesma, interrompendo assim o ambiente normal, possui um guarda-nocturno que
vigia, e as salas possuem portas e janelas.
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b) Documentação básica da escola
i. Plano de Desenvolvimento da Escola
Uma escola, assim como qualquer outra empresa ou organização, precisa de um conjunto
específico de documentos, como o projecto político pedagógico, para sistematizar todo o
trabalho realizado. Caso contrário, não seria possível planejar o ano lectivo, organizar o currículo
escolar, definir objectivos ou comunicar a proposta da instituição de ensino. Para dar conta
dessas necessidades, existem diversos documentos normativos que estabelecem as directrizes
para o trabalho escolar. Estes documentos sustentam, orientam e regulam todas as actividades
exercidas em uma instituição de ensino, desde a prática pedagógica até a gestão administrativa.
c) Planos de aulas
Plano de aula é a previsão do que vai acontecer na aula. O plano de aula é um detalhamento da
dosificação. As unidades temáticas que foram previstas em linhas gerais são agora especificadas
e sistematizadas para uma aula concreta (Nigavara, s/d, p. 68). Para elaborar um plano de aula
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deve ter em conta: Objectivo da unidade temática; Objectivo da aula; Conteúdos programáticos;
Duração da aula; Método de ensino; Meios de ensino (recursos de ensino); Técnicas de
avaliação; Características psicossociopedagógicas dos alunos.
Escola_____________________
Disciplina_____________________ classe____________ data________
Tema____________________________ tipo de aula ____________________
Actividade
Funções didácticas Conteúdo Tempo
Professor Aluno
Introdução e motivação
Mediação e assimilação
Domínio e consolidação
Controlo e avaliação
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d) Regulamentos
i. Regulamento Interno da Escola
Toda a escola apresenta um documento ou normas que regula o normal funcionamento das suas
actividades educativas. A escola tem um conjunto de regras, a que se dá o nome de regulamento
interno, para definir e estabelecer o seu funcionamento. Todos aqueles que fazem parte da
estrutura de uma escola (alunos, professores, direcção da escola, funcionários e pais) tem
determinados deveres a que estão obrigados e determinados direitos. O bom funcionamento da
escola depende do cumprimento dos deveres e do respeito pelos direitos de todos.
Lourenço (s/d, p. 12) diz que o regulamento escolar é o documento que sintetiza e formaliza as
definições do Projecto Político Pedagógico da escola. A diferença é que, enquanto no PPP as
informações aparecem de forma dissertativa, mais ou menos como foram discutidas durante o
planeamento, no regimento escolar a estrutura é mais rígida, com seções, artigos, parágrafos,
incisos, alíneas etc. – ou seja, se aproxima mais da maneira como são formatadas as leis, visto
que é a lei mãe da escola.
Em geral, a estrutura do regimento escolar segue a seguinte configuração (Lourenço, s/d, p. 13):
Identificação da escola; Finalidades e objectivos da instituição de ensino; Organização do
trabalho pedagógico (nesta parte, são determinadas a configuração e o papel de cada equipe
dentro do trabalho pedagógico); Organização didáctico-pedagógica (esta é a parte mais extensa
do regimento escolar, pois contempla os objectivos e a proposta curricular para cada etapa de
ensino, matrículas, frequência, sistema de avaliações, calendário escolar, espaços pedagógicos e
diversos outros elementos que reflectem o dia a dia-a-dia da escola) e as Direitos, deveres e
proibições da comunidade escolar.
Juntos, o Projecto Político Pedagógico e o regimento escolar são os dois documentos essenciais
para que a escola tenha o seu funcionamento autorizado pela Secretaria de Educação.
Segundo Lourenço (s/d, p. 12) é regulamento que define parâmetros de classificação, de tomada
de decisões no processo de ensino – aprendizagem. Define as regras gerais relativas à Avaliação
de Conhecimentos e Competências aplicáveis a todas as unidades curriculares.
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Segundo Libâneo (2006, p.196), avaliação é uma apreciação qualitativa relevante do processo de
ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre seu trabalho.
Permite conhecer e controlar todas actividades dos professores e dos alunos. Actividades
pedagógicas, presenças dos alunos assim como dos professores. Em suma controlar todas
actividades de ensino e aprendizagem e conservar as informações de todos processos da escola.
No regulamento geral das escolas do ensino básico do diploma ministerial número 79/96 de 28
de Agosto está disposto nos seguintes:
Artigo 46 Definição de avaliação
Este artigo define avaliação como uma componente de prática educativa que permite uma
recolha sistemática de informação.
Artigo 47 Local de realização da avaliação
Incide sobre aprendizagem competências definidas nos programas de ensino para diferentes
áreas de disciplina de ensino de cada ciclo e grau, esta é feita no recinto de aula podendo ser em
salas de aulas, e em outros locais propícios para a realização desta actividade.
Artigo 48 Objectivos de avaliação
Permite ao professor tirar conclusão de resultados alcançados para o comportamento pedagógico,
apoia o processo educativo de modo a sustentar o PEA.
Artigo 49 Princípios de avaliação
Consistência entre os processos de avaliação e aprendizagem.
Avaliação formativa tem a valorização dos processos de autoavaliação.
A valorização do aluno ao longo do ciclo de aprendizagem, transparência no processo de
avaliação e a diversificação dos intervenientes da avaliação
e) Despachos e estatutos
Trata-se de documento oficial administrativo com a manifestação de uma autoridade com poder
de deliberação. Ele é produzido, comumente, a partir de provocação oriunda de parecer, ofício ou
requerimento. Seu signatário, agora conhecedor da questão posta, aponta solução, definitiva ou
não, para a pretensão solicitada pelas partes envolvidas. Pode autorizar providências, ordenar a
execução de serviços, solucionar casos omissos, aprovar pareceres etc.
4. Área Pedagógica
a) Documentos pedagógicos
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Sabe-se que os documentos pedagógicos são os documentos de extrema importância em
uma escola, pois eles são norteadores para que a escola efectivamente exerça sua função.
A escola em estudo tem como documentos pedagógicos:
Instrução ministerial;
Regulamento interno da Escola;
Regulamento de Escola;
Regulamento de Avaliações;
Estatuto do professor;
BR;
O regulamento do MEC;
A instituição faz o estudo dos documentos normativos, que foram recolhidos por nós. Nesta
perspectiva a Escola divulga o regulamento interno nas reuniões de turmas e nos encontros entre
professores. O registo académico por parte dos professores é feito nas cadernetas e no sector
pedagógico é feito em pautas.
O registo de notas dos alunos e feito em cadernetas por parte dos professores, que são livros
que os professores recebem para fazer o cadastro do aproveitamento de todo ano lectivo. Na
parte do sector pedagógico e feito em pautas e depois guardado e conservados correctamente.
i. Efectivos escolares
Na EP1 - tem um total de 996 alunos.
H M
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1º 1ª 4 90 110 200
2ª 3 70 80 150
3ª 4 100 100 200
4ª 4 100 110 210
5ª 4 110 120 230
6ª 6 150 120 270
2º
7ª 6 150 130 280
Total 31 770 770 1540
Fonte: Adaptado pela autora (2021)
Professores Número
Mulheres 55
Homens 9
Total 64
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5. Conclusão
Duma maneira geral, das análises feitas no decurso da realização do presente trabalho, a
estudante, considerou como sendo positiva, visto que foi um momento impar de poder verificar
enloque outras realidades que permitiu ter uma visão ampla atinente as condições das nossas
escolas. Também salientar que a actividade prevista, decorreu sem grandes sobressaltos onde,
conseguiu-se atingir os objectivos preconizados.
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