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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
29/09/2017 1 de 54
Código: Revisão:
Título: CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR ET.308.EQTL.Nor
00
mas e Padrões
SUMÁRIO
1 FINALIDADE ............................................................................................................................................... 2
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ........................................................................................................................... 2
3 RESPONSABILIDADES ............................................................................................................................. 2
4 DEFINIÇÕES ............................................................................................................................................... 2
5 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................... 5
6 CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................ 6
6.1 Generalidades .................................................................................................................. 6
6.1 Condições Normais de Serviços ....................................................................................... 7
6.2 Aplicação .......................................................................................................................... 8
6.3 Dimensões........................................................................................................................ 8
6.4 Embalagem e Transporte ................................................................................................. 9
6.5 Documentação.................................................................................................................. 9
7 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS .............................................................................. 9
7.1 Características Gerais ...................................................................................................... 9
8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ........................................................................................................................... 12
8.1 Ensaios de Tipo .............................................................................................................. 12
8.2 Ensaios de Recebimento ................................................................................................ 13
8.3 Ensaios a serem realizados ............................................................................................ 13
8.4 Plano de Amostragem .................................................................................................... 18
9 ANEXOS .................................................................................................................................................... 20
9.1 Desenhos ....................................................................................................................... 20
9.2 Tabelas de Códigos ........................................................................................................ 43
9.3 Formulários..................................................................................................................... 49
9.4 Plano de Inspeção e Testes (PIT) ................................................................................... 53
10 CONTROLE DE REVISÕES ................................................................................................................. 54
11 APROVAÇÃO ....................................................................................................................................... 54
1 FINALIDADE
Esta especificação técnica tem por finalidade especificar e padronizar os critérios e requisitos mínimos exi-
gíveis para o fornecimento de Chaves Seccionadoras Tripolar a utilizados nas subestações de energia elé-
trica das concessionárias do Grupo Equatorial Energia, doravante denominadas apenas de CONCESSIO-
NÁRIA.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 RESPONSABILIDADES
Especificar e padronizar o Chave Seccionadora Tripolar para instalação em Subestações. Coordenar o pro-
cesso de revisão desta especificação.
Solicitar em sua rotina de aquisição e receber em sua rotina de inspeção, materiais conforme exigências
desta Especificação Técnica.
3.4 Fabricante/Fornecedor
4 DEFINIÇÕES
Chave que tem a função de seccionamento de circuitos por necessidade operativa para a realização de
manobras, ou por necessidade de isolar componentes do sistema (equipamentos ou linhas) para a realiza-
ção de manutenção.
Seccionador no qual o contato móvel se desloca em um plano paralelo ao plano da base. Tipos Usuais: AL-
AC-DA.
Seccionador no qual o contato móvel se desloca em um plano longitudinal normal ao plano da base. Tipos
Usuais: AV-VR.
Seccionador de operação lateral constituído por duas colunas isolantes, sendo uma de suporte do contato
fixo e a outra, rotativa, suporte do contato móvel e pela qual se faz a operação do seccionador, devendo o
terminal da coluna móvel permitir a sua rotação.
Seccionador de operação lateral, constituído por duas colunas isolantes rotativas, suportes dos contatos
moveis, cujo acoplamento se realiza sensivelmente no centro da distância de abertura, devendo os termi-
nais permitir a rotação das colunas.
Seccionador de operação lateral e corte duplo, constituído por três colunas isolantes, sendo duas fixas ex-
ternas, suportes dos contatos fixos e uma coluna central, rotativa, suporte dos contatos móveis que, na po-
sição aberta, divide a distância de abertura em duas partes.
Seccionador de operação vertical constituído de três colunas isolantes, sendo duas fixas, suportes dos con-
tatos fixo e móvel e uma rotativa que aciona o contato móvel.
Seccionador de operação vertical e suportes independentes, constituído por um contato fixo superior, supor-
tado por coluna(s) isolante(s) fixa(s) ou barramento e o conjunto do contato móvel (lâmina) e seu suporte,
constituído por uma coluna fixa que tem a função de suporte e uma coluna rotativa que aciona o contato
móvel.
4.3 Base
Parte da chave seccionadora onde são fixados os elementos isoladores e que serve também para fixação
mecânica da seccionadora na estrutura.
4.4 Isoladores
Parte da seccionadora onde são fixados os elementos ativos da mesma. Estes isoladores devem estar
em conformidade com a NBR 5032.
Dispositivo mecânico que permite o travamento da lâmina na posição fechada, impedindo operação aciden-
tal.
Obtido através de eletrólise, contém 99,3 % ou mais do elemento cobre em sua composição. Suas princi-
pais características são a alta condutividade térmica e elétrica, elevada resistência à corrosão e alta traba-
lhabilidade.
Manifesta-se pela passagem abrupta de corrente através de um meio isolante, quando este perde localmen-
te suas propriedades de isolação. Ocorrerá sempre que a tensão ultrapassar o nível básico de isolamento
(NBI) do equipamento.
Processo de revestimento de peças de aço ou ferro fundido, de qualquer tamanho, peso, forma e complexi-
dade, com camada de zinco, visando sua proteção contra a corrosão.
Dispositivo de manobra, mecânico, destinado a aterrar partes do circuito e capaz de suportar, por tempo
especificado, corrente sob condições anormais, tais como curto-circuito, mas não prevista para conduzir
correntes sob condições normais do circuito; suportada pela mesma coluna isolante do seccionador. A lâmi-
na de terra deve ser intertravada, mecanicamente, com a lâmina principal do seccionador.
5 REFERÊNCIAS
NBR 5032 – Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1000 V - Isoladores de porcelana ou
vidro para sistemas de corrente alternada.
NBR 7397 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Determinação
da massa do revestimento por unidade de área - Método de ensaio.
NBR 7398 – Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Verificação da ade-
rência do revestimento - Método de ensaio.
NBR 7399 – Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Verificação da es-
pessura do revestimento por processo não-destrutivo - Método de ensaio.
NBR 7400 – Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente - Verificação da
uniformidade do revestimento - Método de ensaio.
NBR 10443 – Tintas e vernizes - Determinação da espessura da película seca sobre superfícies rugo-
sas - Método de ensaio.
NBR IEC 62271-102 – Equipamentos de alta-tensão - Parte 102: Seccionadores e chaves de aterra-
mento.
NBR IEC 60694 – Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de alta tensão e
mecanismos de comando.
NBR IEC 60060-1 – Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – Parte 1: Definições gerais e requi-
sitos de ensaio.
NBR IEC/TS 60815-2 – Seleção e dimensionamento de isoladores para alta tensão para uso sob con-
dições de poluição.
6 CONDIÇÕES GERAIS
6.1 Generalidades
A chave seccionadora tripolar e seus acessórios a serem utilizados, impreterivelmente, devem estar em
conformidade, no mínimo com as prescrições descritas na norma CEMAR/CELPA NT.31.008 – Padroniza-
ção de Materiais e Equipamentos por Tipo de Ambiente, na revisão em vigência.
As chaves seccionadoras tripolares para uso em subestação deverão obrigatoriamente ter seu projeto apro-
vado pela Gerência Corporativa de Engenharia após o fechamento do pedido.
6.1.2 Frequência;
Frequência 60 Hz.
15 110 125 34 38
Tensão
Tipos construtivos Forma de montagem
kV (eficaz)
Abertura Lateral
H-V-I
15 Abertura Vertical
H-V
Dupla Abertura
Abertura Lateral H-V-I
36,2
Abertura Vertical H-V
Abertura Lateral
H-V-I
Abertura Central
72,5 H-I
Abertura Vertical
H-V
Dupla Abertura
Abertura Vertical H-V
Vertical Reverso H
145
Abertura Central H-I
Dupla Abertura H-I
Legenda:
H – Horizontal;
V – Vertical;
I – Invertida.
6.2 Aplicação
6.3 Dimensões
A furação da base para fixação do seccionador à estrutura, correspondente a cada nível de tensão e tipo
construtivo, estão relacionadas nos desenhos em anexo.
Terminal da chave de cobre estanhado 2 furos NEMA até 630 A e 4 furos NEMA acima de 630 A.
Conector Terminal de linha a compressão de alumínio 2 furos NEMA até 630 A e 4 furos NEMA acima de
630 A.
Os terminais de alta tensão, em função das respectivas correntes nominais, devem estar em conformidade
com a tabela 2.
6.3.3 Aterramento;
a) Base: Possuir dois furos com diâmetro de 14 mm e distância entre centros de 44,5 mm, para fixação do
conector de aterramento;
b) Caixa de comando motorizado: possuir um furo com diâmetro de 14 mm, para fixação do conector de
aterramento;
c) Haste do mecanismo de operação: deve ser feita através do conector de aterramento, em liga de co-
bre, para fixação da cordoalha.
O acondicionamento deve ser efetuado de modo a garantir um transporte seguro em qualquer situação de
percurso a ser encontrada, da origem ao local da entrega, por meio rodoviário, ferroviário ou aéreo.
A embalagem deve proteger o produto contra quebras, danos e perdas por ruptura da embalagem, até sua
chegada ao local de destino. A embalagem é considerada satisfatória se o equipamento estiver em perfeito
estado na chegada ao destino.
Os equipamentos devem ser identificados em todos os volumes, de forma a facilitar identificação e monta-
gem.
6.5 Documentação
7.1.1 Tensão nominal de alimentação dos dispositivos de operação e/ou circuitos auxiliares;
As tensões de alimentação dos circuitos de comando, do motor, de aquecimento e dos acessórios especiais
de intertravamento, devem ser escolhidos entre as relacionadas abaixo.
Os contatos auxiliares devem ser operados mecanicamente pelo seccionador ou por seu mecanismo de
operação. Os tipos e quantidades dos contatos são os definidos conforme tabela 4.
O diagrama de operação dos contatos auxiliares deve obedecer à programação indicada na ABNT NBR
7571.
No caso do seccionador motorizado, os contatos auxiliares devem ser instalados no interior da caixa do
comando.
Contatos
Contatos Auxi-
Aplicação
liares Quantidade Tipo
4 NA a
Tipo I
4 NF aa
Comando Manual ou Motorizado
6 NA b
Tipo II
6 NF bb
8 NA a
Tipo III
8 NF aa
Comando Motorizado
10 NA b
Tipo IV
10 NF bb
Fiação
A fiação deve ser feita com cabos de cobre flexíveis, conforme ABNT NM 280 e ABNT NM 247-3 e com as
seguintes características:
Réguas Terminais
As réguas terminais devem ter isolamento para 750 V, corrente de 30 A, para cabos de secção nominal até
10 mm2.
Devem ser do tipo prensa fio ou parafuso passante, para acomodar terminais do tipo olhal.
Nota 1: Estão excluídos os tipos de pressão por mola e de parafuso que atue diretamente sobre o condu-
tor.
A seccionadora deve ser provida de placa de identificação em aço inoxidável, a qual deve conter, indele-
velmente marcadas, dentre as informações abaixo e em conformidade ABNT NBR 7571.
O mecanismo de operação deve ser provido de placa de identificação metálica, à prova de tempo, a qual
deve conter, indelevelmente marcadas, dentre as informações abaixo e em conformidade com a ABNT NBR
7571.
m) Tempo de fechamento/abertura;
n) Massa;
o) Espaço em branco com as dimensões de 14 mm x 70 mm;
p) Mês e ano de fabricação;
q) Número do Pedido de Compra;
r) Identificação da obra.
Os mecanismos de operação podem ser do tipo manual ou motorizado, tanto para lâmina principal quanto a
lâmina de terra, sendo que, no caso do mecanismo motorizado, este deve também ser provido de meios
para a operação manual.
Para as chaves tripolares, o acionamento dos três polos deve ser simultâneo, tanto para as lâminas princi-
pais quanto as de terra, seja no acionamento manual ou no motorizado.
Os mecanismos de operação das lâminas principais e de terra devem ser independentes e perfeitamente
identificados.
O acionamento elétrico deve ser bloqueado sempre que o dispositivo de operação manual estiver inserido.
8 INSPEÇÃO E ENSAIOS
Os ensaios devem ser feitos em chaves completas, inclusive com elementos de operação que interfiram no
ensaio.
Os ensaios de tipo destinam-se a verificar se um determinado tipo, estilo ou modelo de seccionador é capaz
de funcionar satisfatoriamente nas condições especificadas, ou seja, têm o objetivo de verificar a conformi-
dade do projeto com os requisitos da norma correspondente.
Os ensaios de tipo devem ser realizados em pelo menos 1 (uma) unidade de cada projeto, sendo desne-
cessário repeti-lo em outras unidades do mesmo tipo, exceto quando estes ensaios forem também conside-
rados de aceitação.
Os ensaios de recebimento se destinam a verificar a qualidade e a uniformidade da mão de obra e dos ma-
teriais empregados na fabricação dos seccionadores, com o objetivo de verificar a conformidade com o pro-
jeto aprovado e homologado.
Constitui falha a não conformidade no atendimento que qualquer uma das características descritas na ins-
peção geral.
Devem ser efetuados conforme as normas NBR IEC 62271-102, NBR IEC 60060-1 e NBR IEC 60694. Ver
ANEXO VI – LIMITES DE TEMPERATURA E ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA.
Conforme as normas NBR IEC 62271-102, NBR IEC 60060-1 e NBR IEC 60694, a resistência dos da chave
seccionadora deve ser medida dentro das condições mais próximas possíveis da realizada no ensaio de
protótipo correspondente, e a resistência não deve exceder a 120% do valor medido durante o ensaio de
protótipo, medida antes e após o ensaio de elevação de temperatura.
A medição deve ser efetuada com corrente contínua, medindo-se a queda de tensão, ou a resistência entre
os terminais. A corrente durante o ensaio deve ter um valor conveniente entre 100 A e a corrente nominal.
a) Imergir as seccionadoras em água a uma temperatura de 70°C acima daquela do banho frio utilizado no
semi-ciclo seguinte deste ensaio, devendo permanecer imersa em cada um desses banhos por 15 mi-
nutos;
b) Depois de completado o tempo de imersão em água quente, as seccionadoras devem ser transferidas
rapidamente para a água fria na temperatura ambiente, onde deve permanecer pelo mesmo tempo. Es-
se ciclo de aquecimento e resfriamento deve ser repetido 3 (três) vezes sucessivamente. O tempo de
transferência de um tanque para o outro não deve exceder 5 segundos;
c) Após o terceiro ciclo, as seccionadoras devem ser instaladas de acordo com as condições normais de
operação, a uma altura mínima de 4 m do solo e operada 5 (cinco) vezes;
d) Em seguida, submeter às seccionadoras ao ensaio descrito no item 8.3.6 TENSÃO SUPORTÁVEL
NOMINAL À FREQUÊNCIA INDUSTRIAL, na condição a seco.
As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio se suportarem a sequência acima sem apresentar
trincas nos isoladores, quaisquer alterações nas ferragens, parafusos, contatos, molas, etc. e não ocorrer
descarga disruptiva no ensaio previsto em no item 8.3.6 TENSÃO SUPORTÁVEL NOMINAL À FREQUÊN-
CIA INDUSTRIAL, na condição a seco.
Este ensaio deve ser realizado em conformidade e de acordo com os valores e condições estabelecidos nas
normas NBR IEC 62271-102, NBR IEC 60060-1 e NBR IEC 60694:
a) As chaves devem ser submetidas aos ensaios de tensão suportável de impulso atmosférico a seco,
realizados com tensão de polaridade positiva e negativa, utilizando-se o impulso padrão de 1,2 x 50 μs,
com seccionador nas posições fechado e aberto;
b) Devem ser aplicados 15 impulsos consecutivos, com um terminal de saída do gerador de impulso co-
nectado a terra;
Entre um dos terminais e todas as partes metálicas aterráveis aterradas, com a seccionadora na
posição fechada;
Entre os terminais com todas as partes metálicas aterráveis isoladas da terra, com a seccionadora
na posição aberta;
e) As seccionadoras devem ser consideradas aprovadas no ensaio se para cada condição o número de
descargas disruptivas para a terra e através da distância de seccionamento, não exceder a 2 (dois) em
meio isolante auto-recuperante (ar) e se não ocorrer descarga disruptiva através do meio isolante não
auto-recuperante (porcelana).
a) As chaves seccionadoras devem ser submetidas a ensaios de tensão suportável nominal à frequência
industrial (60 Hz) durante 1 (um) minuto, nas condições a seco e sob chuva, com a chave seccionadora
nas posições fechada e aberta.
b) A tensão de ensaio deve ser aumentada para cada uma das condições de ensaios relacionadas a se-
guir, até os valores de tensão suportável nominal, com o ponto de aterramento da fonte de frequência
industrial conectado a terra:
8.3.7 Corrente Suportável Nominal de Curta Duração e do Valor de Crista da Corrente Suportável
a) Estes ensaios devem ser processados conforme as normas NBR IEC 62271-102, NBR IEC 60060-1 e
NBR IEC 60694, para o valor nominal suportável de curta duração indicado da chave com a duração
nominal de um segundo e o valor de crista da corrente suportável igual a 2,5 vezes a corrente suportá-
vel de curta duração.
b) Após este ensaio, a seccionadora deve ser submetida à inspeção visual e aos ensaios de operação
mecânica e elevação de temperatura. Constitui falha a ocorrência de alguma das seguintes situações:
Defeito (ruptura, trinca, deformação permanente, etc.) em qualquer parte da seccionadora;
Rejeição no subsequente ensaio de operação mecânica;
Rejeição no subsequente ensaio de elevação de temperatura.
8.3.8 Rádio-interferência
O ensaio deve ser realizado com instrumentação para medição do nível de tensão de rádio-interferência.
Constitui falha a ocorrência de tensão de rádio-interferência superior ao valor indicado em 7.3.6 RÁDIO-
INTERFERÊNCIA, quando a seccionadora estiver submetida a uma tensão de ensaio igual a 1,1 vezes a
sua tensão nominal fase-terra.
Estes ensaios, conforme as normas NBR IEC 62271-102, NBR IEC 60060-1 e NBR IEC 60694, são efetua-
dos para assegurar que as chaves funcionem dentro das condições prescritas e nos limites de tensão de
seus dispositivos de comando. Estes ensaios são efetuados com as chaves sem tensão, nem corrente no
circuito principal, devendo as mesmas estar completamente montadas e ajustadas, não devendo ser efetu-
ado qualquer ajuste nem observado falhas durante a operação. O ensaio compreende:
d) Não deve ocorrer nenhum dano à chave ou qualquer parte dela, devendo a mesma operar nos limites
especificados.
Estes ensaios serão efetuados de acordo com as normas NBR IEC 62271-102, NBR IEC 60060-1 e NBR
IEC 60694, devendo abranger os ensaios de resistência mecânica e o de verificação do funcionamento
durante a aplicação dos esforços mecânicos (tração, compressão e flexão).
l) O único esforço lateral presente neste ensaio deve ser o realizado pelo peso inserido. A força aplicada
pelo executor do ensaio deve ser perpendicular à base. O esforço lateral deve ser aplicado no centro da
lâmina na altura do contato.
m) No recebimento, este ensaio deve ser realizado nas mesmas seccionadoras aprovadas no ensaio de
operação mecânica dos itens b e c, acima mencionados.
n) As seccionadoras devem ser consideradas aprovadas se durante os ensaios for verificado que as mes-
mas operam corretamente na abertura e no fechamento, dentro dos limites especificados nos itens 7.1.2
– LIMITADOR DE CURSO DA LÂMINA e 7.1.12 – TRAVA DE SEGURANÇA. Após os ensaios, as cha-
ves não devem apresentar qualquer falha ou alterações em nenhuma de suas partes.
Os ensaios de galvanização devem verificar a massa por unidade de área, a uniformidade e aderência da
camada de zinco, e Preece.
São realizados em peças retiradas das chaves sob inspeção (porcas, parafusos, arruelas, corpo de prova
das bases, etc.), de acordo com esta Especificação Técnica e as normas NBR 7397, NBR 7398, NBR 7399
e NBR 7400.
Para caixas do mecanismo com pintura opcional, os ensaios de espessura e aderência da tinta devem ser
feitos como indicados a seguir:
O Fabricante deve fornecer, após execução dos ensaios, 2 (duas) cópias dos relatórios, com as seguintes
informações:
a) Nível de Inspeção I;
b) Plano de Amostragem Dupla;
c) Nível de Qualidade Aceitável - NQA 2,5%;
d) Nível de Inspeção I;
e) Plano de Amostragem Dupla;
f) Nível de Qualidade Aceitável - NQA 1,0%.
8.4.4 Operação Mecânica, Esforço Lateral, Elevação de Temperatura e Ciclos térmicos executados nesta
ordem
Para estes ensaios devem ser escolhidas as chaves que tenham apresentado o maior valor de resistência
ôhmica.
Até 150 - 5 0 1 5 0 1
1ª 13 0 2 - 13 0 1 - 8 0 1
151 a 500 5 0 1
2ª 13 1 2
1ª 20 0 3 1ª 32 0 2 1ª 20 0 2
501 a 1200 5 0 1
2ª 20 3 4 2ª 32 1 2 2ª 20 1 2
1201 a 1ª 32 1 4 1ª 32 0 2 1ª 20 0 2
5 0 1
3200 2ª 32 4 5 2ª 32 1 2 2ª 20 1 2
3201 a 1ª 50 2 5 1ª 50 0 3 1ª 20 0 2
5 0 1
10000 2ª 50 6 7 2ª 50 3 4 2ª 20 1 2
9 ANEXOS
9.1 Desenhos
Nota 29: Códigos 105020002, 105020003, 105020006, 105020010, 105020012, 105020014 e 105020016.
CÓDIGO DESCRIÇÃO
105000017 CHAVE SEC 3F 15KV 1600A MH AV MN S/L 25
CÓDIGO DESCRIÇÃO
CÓDIGO DESCRIÇÃO
CÓDIGO DESCRIÇÃO
CÓDIGO DESCRIÇÃO
9.2.6 Tabela 12- Distância mínima de escoamento para chaves seccionadores conforme
20 300
15kV 25 375
31 465
20 724
36,2kV 25 905
31 1.122
20 1.450
72,5kV 25 1.812,5
31 2.247,5
20 2.900
145kV 25 3.625
31 4.495
9.2.7 Formulários
Limite de ele-
Natureza da parte do equipamento Temperatura
vação
(ver notas 49, 50 e 51) (°C)
(K)
Cobre nu ou liga de cobre nu 75 35
Contatos
(ver nota 52)
Prateados ou niquelados (ver nota 54) 105 65
Estanhados (ver nota 54) 90 50
Nota 50: Segundo sua função, uma mesma parte pode pertencer a diversas categorias e neste caso, devem ser
considerados os menores valores de elevação de temperatura e temperatura máxima permissível.
Nota 51: Todas as precauções necessárias devem ser tomadas para que nenhum dano seja causado aos mate-
riais isolantes circunvizinhos.
Nota 52: Quando partes dos contatos têm revestimentos diferentes ou uma das partes não possui revestimento,
os valores de temperaturas e respectivas elevações permissíveis devem ser aqueles da parte que tem o menor
valor permitido na tabela.
Nota 53: Quando partes das conexões têm revestimentos diferentes ou uma das partes não possui revestimen-
to, os valores de temperaturas e respectivas elevações permissíveis devem ser aqueles da parte que tem o
maior valor permitido na tabela.
Nota 54: A qualidade dos contatos revestidos deve ser tal que uma camada de material de revestimento perma-
neça na área de contato após os ensaios de estabelecimento e interrupção, corrente suportável e resistência
mecânica. Caso contrário, os contatos deverão ser considerados nus.
Nota 55: Quando utilizados materiais diferentes dos apresentados na tabela, suas propriedades devem ser con-
sideradas na determinação das temperaturas máximas admissíveis.
Nota 56: Os valores de temperatura e de elevação de temperatura são válidos ainda que o condutor conectado
aos terminais seja nu.
Nota 57: A temperatura não deve alcançar um valor tal que a elasticidade do material seja prejudicada.
Nota 59: Os valores máximos de temperatura para estes materiais são limitados somente pelo requisito de não
causar danos às partes circunvizinhas.
PROPOSTA N:
PROPONENTE:
1 TIPO / MODELO
2 CARACTERÍSTICA DE PROJETO
2.1 À tensão nominal (kV):
2.2 Corrente Nominal (A):
2.3 Corrente Suportável Nominal de Curta Duração (kA)
2.4 Valor de Crista da Corrente Suportável (kA)
2.5 Tempo de Duração da Corrente Suportável (s)
4 ISOLADORES
4.1 Fabricante
4.2 Distância de escoamento (mm)
5 TERMINAIS DE LINHA
5.1 Material
5.2 Acabamento
5.3 Esforço de tração admissível, na direção longitudinal / transversal (kgf)
6 CONECTORES DE ATERRAMENTO
6.1 Tipo:
6.2 Fabricante:
7 ENSAIOS
7.1 Ensaios de Tipo:
8 PEÇAS SOBRESSALENTES
ITEM DESCRIÇÃO
TIPO DE CONTROLE:
U) ROTINA 100%
V) ROTINA AMOSTRAL
W) CONTROLE DE TIPO EM UMA ÚNICA UNIDADE
X) CONTROLE DE TIPO EM CADA UNIDADE
Montagem de chave completa para operação de 50 ciclos e Conforme NBR 7571 e NBR IEC
8 NBR DV
verificação do alinhamento dos contatos 62271-102
Medição da cama de zinco dos elementos de fixação (porcas, Conforme NBR 7571, NBR IEC 62271-
9 NBR BU
arruelas e parafusos) 102
Amostra de contatos completos das chaves para medição da Conforme NBR 7571 E Norma Conces-
10 NBR BU
camada de prata em laboratório externo sionária
10 CONTROLE DE REVISÕES
11 APROVAÇÃO
APROVADOR (ES)