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Título: CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR ET.308.EQTL.Nor
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mas e Padrões

SUMÁRIO

1 FINALIDADE ............................................................................................................................................... 2
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ........................................................................................................................... 2
3 RESPONSABILIDADES ............................................................................................................................. 2
4 DEFINIÇÕES ............................................................................................................................................... 2
5 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................... 5
6 CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................ 6
6.1 Generalidades .................................................................................................................. 6
6.1 Condições Normais de Serviços ....................................................................................... 7
6.2 Aplicação .......................................................................................................................... 8
6.3 Dimensões........................................................................................................................ 8
6.4 Embalagem e Transporte ................................................................................................. 9
6.5 Documentação.................................................................................................................. 9
7 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS .............................................................................. 9
7.1 Características Gerais ...................................................................................................... 9
8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ........................................................................................................................... 12
8.1 Ensaios de Tipo .............................................................................................................. 12
8.2 Ensaios de Recebimento ................................................................................................ 13
8.3 Ensaios a serem realizados ............................................................................................ 13
8.4 Plano de Amostragem .................................................................................................... 18
9 ANEXOS .................................................................................................................................................... 20
9.1 Desenhos ....................................................................................................................... 20
9.2 Tabelas de Códigos ........................................................................................................ 43
9.3 Formulários..................................................................................................................... 49
9.4 Plano de Inspeção e Testes (PIT) ................................................................................... 53
10 CONTROLE DE REVISÕES ................................................................................................................. 54
11 APROVAÇÃO ....................................................................................................................................... 54

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1 FINALIDADE

Esta especificação técnica tem por finalidade especificar e padronizar os critérios e requisitos mínimos exi-
gíveis para o fornecimento de Chaves Seccionadoras Tripolar a utilizados nas subestações de energia elé-
trica das concessionárias do Grupo Equatorial Energia, doravante denominadas apenas de CONCESSIO-
NÁRIA.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se às Gerências Corporativas de Normas e Padrões, Gerência de Suprimentos, Gerência de Enge-


nharia, Gerência de Planejamento do Sistema Elétrico, no âmbito da CONCESSIONÁRIA.

3 RESPONSABILIDADES

3.1 Gerência Corporativa de Normas e Padrões

Especificar e padronizar o Chave Seccionadora Tripolar para instalação em Subestações. Coordenar o pro-
cesso de revisão desta especificação.

3.2 Gerência Corporativa de Engenharia

Realizar as atividades relacionadas à manutenção e solicitação de contratação de serviços de expansão e


melhoria do sistema elétrico, bem como fiscalizar se os serviços estão sendo executados de acordo com as
regras e recomendações definidas nas norma e especificações técnicas da concessionária.

3.3 Gerência de Suprimentos

Solicitar em sua rotina de aquisição e receber em sua rotina de inspeção, materiais conforme exigências
desta Especificação Técnica.

3.4 Fabricante/Fornecedor

Fabricar/Fornecer materiais conforme exigências desta Especificação Técnica.

4 DEFINIÇÕES

4.1 Chaves Seccionadores Tripolares – Tipos Construtivos

Chave que tem a função de seccionamento de circuitos por necessidade operativa para a realização de
manobras, ou por necessidade de isolar componentes do sistema (equipamentos ou linhas) para a realiza-
ção de manutenção.

4.2 Seccionadores de Operação Lateral

Seccionador no qual o contato móvel se desloca em um plano paralelo ao plano da base. Tipos Usuais: AL-
AC-DA.

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4.2.1 Seccionadores de Operação Vertical

Seccionador no qual o contato móvel se desloca em um plano longitudinal normal ao plano da base. Tipos
Usuais: AV-VR.

4.2.2 Seccionadores de Abertura Lateral – tipo AL

Seccionador de operação lateral constituído por duas colunas isolantes, sendo uma de suporte do contato
fixo e a outra, rotativa, suporte do contato móvel e pela qual se faz a operação do seccionador, devendo o
terminal da coluna móvel permitir a sua rotação.

4.2.3 Seccionadores de Abertura Central – tipo AC

Seccionador de operação lateral, constituído por duas colunas isolantes rotativas, suportes dos contatos
moveis, cujo acoplamento se realiza sensivelmente no centro da distância de abertura, devendo os termi-
nais permitir a rotação das colunas.

4.2.4 Seccionadores de dupla abertura – tipo DA

Seccionador de operação lateral e corte duplo, constituído por três colunas isolantes, sendo duas fixas ex-
ternas, suportes dos contatos fixos e uma coluna central, rotativa, suporte dos contatos móveis que, na po-
sição aberta, divide a distância de abertura em duas partes.

4.2.5 Seccionadores de Abertura Vertical – tipo AV

Seccionador de operação vertical constituído de três colunas isolantes, sendo duas fixas, suportes dos con-
tatos fixo e móvel e uma rotativa que aciona o contato móvel.

4.2.6 Seccionadores Vertical Reversa – tipo VR

Seccionador de operação vertical e suportes independentes, constituído por um contato fixo superior, supor-
tado por coluna(s) isolante(s) fixa(s) ou barramento e o conjunto do contato móvel (lâmina) e seu suporte,
constituído por uma coluna fixa que tem a função de suporte e uma coluna rotativa que aciona o contato
móvel.

4.3 Base

Parte da chave seccionadora onde são fixados os elementos isoladores e que serve também para fixação
mecânica da seccionadora na estrutura.

4.4 Isoladores

Parte da seccionadora onde são fixados os elementos ativos da mesma. Estes isoladores devem estar
em conformidade com a NBR 5032.

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4.5 Trava de Segurança

Dispositivo mecânico que permite o travamento da lâmina na posição fechada, impedindo operação aciden-
tal.

4.6 Cobre Eletrolítico

Obtido através de eletrólise, contém 99,3 % ou mais do elemento cobre em sua composição. Suas princi-
pais características são a alta condutividade térmica e elétrica, elevada resistência à corrosão e alta traba-
lhabilidade.

4.7 Descarga Disruptiva

Manifesta-se pela passagem abrupta de corrente através de um meio isolante, quando este perde localmen-
te suas propriedades de isolação. Ocorrerá sempre que a tensão ultrapassar o nível básico de isolamento
(NBI) do equipamento.

4.8 Zincagem por Imersão à Quente

Processo de revestimento de peças de aço ou ferro fundido, de qualquer tamanho, peso, forma e complexi-
dade, com camada de zinco, visando sua proteção contra a corrosão.

4.9 Lâmina de Terra (LT)

Dispositivo de manobra, mecânico, destinado a aterrar partes do circuito e capaz de suportar, por tempo
especificado, corrente sob condições anormais, tais como curto-circuito, mas não prevista para conduzir
correntes sob condições normais do circuito; suportada pela mesma coluna isolante do seccionador. A lâmi-
na de terra deve ser intertravada, mecanicamente, com a lâmina principal do seccionador.

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5 REFERÊNCIAS

NBR 5032 – Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1000 V - Isoladores de porcelana ou
vidro para sistemas de corrente alternada.

NBR 5426 – Plano de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.

NBR 7397 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Determinação
da massa do revestimento por unidade de área - Método de ensaio.

NBR 7398 – Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Verificação da ade-
rência do revestimento - Método de ensaio.

NBR 7399 – Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Verificação da es-
pessura do revestimento por processo não-destrutivo - Método de ensaio.

NBR 7400 – Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente - Verificação da
uniformidade do revestimento - Método de ensaio.

NBR 7571 – Seccionadores - Características técnicas e dimensionais.

NBR 10443 – Tintas e vernizes - Determinação da espessura da película seca sobre superfícies rugo-
sas - Método de ensaio.

NBR 11003 – Tintas - Determinação da Aderência.

NBR IEC 62271-102 – Equipamentos de alta-tensão - Parte 102: Seccionadores e chaves de aterra-
mento.

NBR IEC 60694 – Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de alta tensão e
mecanismos de comando.

NBR IEC 60060-1 – Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – Parte 1: Definições gerais e requi-
sitos de ensaio.

NBR IEC/TS 60815-2 – Seleção e dimensionamento de isoladores para alta tensão para uso sob con-
dições de poluição.

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6 CONDIÇÕES GERAIS

6.1 Generalidades

Esta especificação compreende o fornecimento de Chaves Seccionadoras Tripolar, conforme características


e exigências detalhadas nesta especificação.

A chave seccionadora tripolar e seus acessórios a serem utilizados, impreterivelmente, devem estar em
conformidade, no mínimo com as prescrições descritas na norma CEMAR/CELPA NT.31.008 – Padroniza-
ção de Materiais e Equipamentos por Tipo de Ambiente, na revisão em vigência.

As chaves seccionadoras tripolares para uso em subestação deverão obrigatoriamente ter seu projeto apro-
vado pela Gerência Corporativa de Engenharia após o fechamento do pedido.

Características elétricas nominais:

6.1.1 Tensão nominal, em kV;

A tensão com valores de 13,8 a 138 kV.

6.1.2 Frequência;

Frequência 60 Hz.

6.1.3 Nível de isolamento;

O nível de isolamento do seccionador deve atender os valores da tabela 1.

Tabela 1 – Características Elétricas dos Seccionadores – Conforme NBR 7571

Tensão suportável nominal frequência indus-


Tensão suportável nominal de impulso
trial durante 1min a seco e sob chuva kV
Tensão atmosférico kV (Crista)
(Eficaz)
kV (eficaz)
Entre contatos Entre contatos
A terra e entre polos A terra e entre polos
abertos abertos

15 110 125 34 38

24,2 150 165 50 55

36,2 170 187 70 77

72,5 350 385 140 160

145 650 750 275 315

6.1.4 Corrente nominal, em Ampères;

Os valores de correntes devem atender aos valores conforme tabela 2.

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6.1.5 Corrente suportável de curta e valor de crista.

Os valores devem atender a tabela 2.

Tabela 2 – Coordenação de valores de tensão e correntes nominais

Tensão Corrente suportável Valor de crista supor- Corrente nominal A (efi-


kV (eficaz) nominal de curta dura- tável caz)
ção kA (eficaz) kA (crista)
8,0 20 630-800-1250
15 a 36,2 12,5 32 630-800-1250
25 63 1250-1600-2000
12,5 630-800-1250
32
20 800-1250-1600
72,5 50
25 1250-1600-2000
63
31,5 800-1250-1600-2000
20 50 800-1250
145 31,5 80 800-1250-1600
40 100 1250-1600-2000

Tabela 3 – Tipos Construtivos

Tensão
Tipos construtivos Forma de montagem
kV (eficaz)
Abertura Lateral
H-V-I
15 Abertura Vertical
H-V
Dupla Abertura
Abertura Lateral H-V-I
36,2
Abertura Vertical H-V
Abertura Lateral
H-V-I
Abertura Central
72,5 H-I
Abertura Vertical
H-V
Dupla Abertura
Abertura Vertical H-V
Vertical Reverso H
145
Abertura Central H-I
Dupla Abertura H-I

Legenda:
H – Horizontal;
V – Vertical;
I – Invertida.

6.1 Condições Normais de Serviços

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Os equipamentos serão aplicados considerando as seguintes condições meteorológicas para o projeto do


equipamento:

Altitude máxima acima do nível do mar .......................................................................................... < 1000 m


Clima .................................................................................................................................................... tropical
Velocidade máxima do vento ...........................................................................................................130 km/h
Umidade relativa média anual ................................................................................................................ 95%
Nível de poluição ...................................................................................................................................... Alta
Número médio de dias de trovoada por ano ............................................................................................ 140
Temperatura mínima ............................................................................................................................... 0°C
Temperatura máxima.............................................................................................................................. 50°C
Máxima temperatura média diária ......................................................................................................... 40°C
Máxima radiação solar:................................................................................................................. 1.000 W/m²
Para Chaves Tripolares Motorizada Operação em Carga, abrangidas por esta Especificação, devem ser
apropriadas para uso externo, em clima tropical, expostas a ação direta dos raios do sol, fortes chuvas e
escassez, devendo resistir às condições ambientais especificadas:

6.2 Aplicação

Utilizada em seccionamento de circuitos alimentadores e equipamentos no sistema de distribuição 13,8 a


138 kV da CONCESSIONÁRIA.

6.3 Dimensões

6.3.1 Furação de Bases;

A furação da base para fixação do seccionador à estrutura, correspondente a cada nível de tensão e tipo
construtivo, estão relacionadas nos desenhos em anexo.

Aprovar dimensões dos furos com Gerência Corporativa de Engenharia.

6.3.2 Terminais de alta tensão;

Terminal da chave de cobre estanhado 2 furos NEMA até 630 A e 4 furos NEMA acima de 630 A.

Conector Terminal de linha a compressão de alumínio 2 furos NEMA até 630 A e 4 furos NEMA acima de
630 A.

Os terminais de alta tensão, em função das respectivas correntes nominais, devem estar em conformidade
com a tabela 2.

6.3.3 Aterramento;

O aterramento do seccionamento deve ser executado da seguinte forma:

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a) Base: Possuir dois furos com diâmetro de 14 mm e distância entre centros de 44,5 mm, para fixação do
conector de aterramento;
b) Caixa de comando motorizado: possuir um furo com diâmetro de 14 mm, para fixação do conector de
aterramento;
c) Haste do mecanismo de operação: deve ser feita através do conector de aterramento, em liga de co-
bre, para fixação da cordoalha.

6.4 Embalagem e Transporte

O acondicionamento deve ser efetuado de modo a garantir um transporte seguro em qualquer situação de
percurso a ser encontrada, da origem ao local da entrega, por meio rodoviário, ferroviário ou aéreo.

A embalagem deve proteger o produto contra quebras, danos e perdas por ruptura da embalagem, até sua
chegada ao local de destino. A embalagem é considerada satisfatória se o equipamento estiver em perfeito
estado na chegada ao destino.

Os equipamentos devem ser identificados em todos os volumes, de forma a facilitar identificação e monta-
gem.

6.5 Documentação

Os fornecedores devem apresentar obrigatoriamente quando da inspeção, ou a qualquer tempo, mediante


solicitação da CONCESSIONÁRIA, os documentos e informações a seguir:

a) Laudo técnico do lote de matéria-prima, expedido pelo fornecedor da mesma;


b) Cópia da nota fiscal expedida pelo fornecedor da matéria-prima, referente ao lote citado nos itens ante-
riores.

7 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS

7.1 Características Gerais

As características gerais das seccionadoras são as seguintes:

7.1.1 Tensão nominal de alimentação dos dispositivos de operação e/ou circuitos auxiliares;

As tensões de alimentação dos circuitos de comando, do motor, de aquecimento e dos acessórios especiais
de intertravamento, devem ser escolhidos entre as relacionadas abaixo.

7.1.2 Contatos Auxiliares;

Os contatos auxiliares devem ser operados mecanicamente pelo seccionador ou por seu mecanismo de
operação. Os tipos e quantidades dos contatos são os definidos conforme tabela 4.

O diagrama de operação dos contatos auxiliares deve obedecer à programação indicada na ABNT NBR
7571.

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No caso do seccionador motorizado, os contatos auxiliares devem ser instalados no interior da caixa do
comando.

Tabela 4 – Contatos Auxiliares

Contatos
Contatos Auxi-
Aplicação
liares Quantidade Tipo

4 NA a
Tipo I
4 NF aa
Comando Manual ou Motorizado
6 NA b
Tipo II
6 NF bb
8 NA a
Tipo III
8 NF aa
Comando Motorizado
10 NA b
Tipo IV
10 NF bb

7.1.3 Fiação interna e réguas terminais da caixa do comando motorizado;

Fiação

A fiação deve ser feita com cabos de cobre flexíveis, conforme ABNT NM 280 e ABNT NM 247-3 e com as
seguintes características:

a) Revestimento: 06/1 kV;


b) Encordoamento: Classe 4.

Réguas Terminais

As réguas terminais devem ter isolamento para 750 V, corrente de 30 A, para cabos de secção nominal até
10 mm2.

Devem ser do tipo prensa fio ou parafuso passante, para acomodar terminais do tipo olhal.

Nota 1: Estão excluídos os tipos de pressão por mola e de parafuso que atue diretamente sobre o condu-
tor.

7.1.4 Placa de identificação;

Placa de identificação do Seccionador

A seccionadora deve ser provida de placa de identificação em aço inoxidável, a qual deve conter, indele-
velmente marcadas, dentre as informações abaixo e em conformidade ABNT NBR 7571.

a) Nome ou marca do fabricante;

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b) Local de Fabricação (Cidade e Estado - CNPJ)


c) A identificação “Chave Seccionadora tripolar”;
d) Número de Série (nº);
e) Ano de Fabricação (ano);
f) Norma Técnica de Projeto e ano da edição;
g) Tensão nominal, em kV;
h) Frequência nominal, em
i) Corrente nominal, em A;
j) Tipo ou referência comercial;
k) Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, em kV;
l) Tensão suportável nominal de impulso de manobra, em kV;
m) Tensão suportável nominal à frequência industrial;
n) Corrente suportável nominal de curta duração e tempo de duração (It/t);
o) Valor de crista nominal da corrente suportável (Id);
p) Massa do pólo (M-polo);
q) Massa total (M-total);
r) Espaço em branco com as dimensões de 14 mm x 70 mm;
s) Mês e ano de fabricação;
t) Número do Pedido de Compra.
u) Identificação da obra.

Placa de identificação do mecanismo de operação

O mecanismo de operação deve ser provido de placa de identificação metálica, à prova de tempo, a qual
deve conter, indelevelmente marcadas, dentre as informações abaixo e em conformidade com a ABNT NBR
7571.

a) Nome ou marca do fabricante;


b) Local de Fabricação (Cidade e Estado - CNPJ)
c) A identificação “Mecanismo de Operação”;
d) Número de Série (nº);
e) Ano de Fabricação (ano);
f) Tipo ou referência comercial;
g) Tensão de comando e sua faixa de tolerância;
h) Corrente nominal do circuito de comando;
i) Tensão de alimentação do motor e sua faixa de tolerância;
j) Corrente nominal e corrente de partida do motor;
k) Tensão de alimentação de aquecimento e sua faixa de tolerância;
l) Potência nominal do aquecimento;

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m) Tempo de fechamento/abertura;
n) Massa;
o) Espaço em branco com as dimensões de 14 mm x 70 mm;
p) Mês e ano de fabricação;
q) Número do Pedido de Compra;
r) Identificação da obra.

7.1.5 Esquemas elétricos para acionamento do mecanismo de operação.

Categorias de mecanismos de operação

Os mecanismos de operação podem ser do tipo manual ou motorizado, tanto para lâmina principal quanto a
lâmina de terra, sendo que, no caso do mecanismo motorizado, este deve também ser provido de meios
para a operação manual.

Para as chaves tripolares, o acionamento dos três polos deve ser simultâneo, tanto para as lâminas princi-
pais quanto as de terra, seja no acionamento manual ou no motorizado.

Os mecanismos de operação das lâminas principais e de terra devem ser independentes e perfeitamente
identificados.

O acionamento elétrico deve ser bloqueado sempre que o dispositivo de operação manual estiver inserido.

Os esquemas elétricos para o mecanismo de operação motorizado são os seguintes:

a) Categoria A: mecanismo de operação motorizado, utilizando um circuito único de alimentação em cor-


rente contínua, tanto para o comando quanto para o motor, conforme indicação ABNT NBR 7571;
b) Categoria B: mecanismo de operação motorizado, utilizando-se dois circuitos independentes de alimen-
tação, sendo um em corrente contínua, para o comando e outro em corrente alternada ou contínua para
o motor, conforme indicação ABNT NBR 7571;
c) Categoria C: mecanismo de operação motorizado, para seccionadores de operação com comando tripo-
lar e acionamento monopolar, utilizando-se dois circuitos independentes de alimentação, sendo o co-
mando alimentado em corrente contínua e os motores em corrente alternada ou contínua, conforme in-
dicação ABNT NBR 7571.

8 INSPEÇÃO E ENSAIOS

Os ensaios devem ser feitos em chaves completas, inclusive com elementos de operação que interfiram no
ensaio.

8.1 Ensaios de Tipo

Os ensaios de tipo destinam-se a verificar se um determinado tipo, estilo ou modelo de seccionador é capaz
de funcionar satisfatoriamente nas condições especificadas, ou seja, têm o objetivo de verificar a conformi-
dade do projeto com os requisitos da norma correspondente.

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Os ensaios de tipo devem ser realizados em pelo menos 1 (uma) unidade de cada projeto, sendo desne-
cessário repeti-lo em outras unidades do mesmo tipo, exceto quando estes ensaios forem também conside-
rados de aceitação.

8.2 Ensaios de Recebimento

Os ensaios de recebimento se destinam a verificar a qualidade e a uniformidade da mão de obra e dos ma-
teriais empregados na fabricação dos seccionadores, com o objetivo de verificar a conformidade com o pro-
jeto aprovado e homologado.

8.3 Ensaios a serem realizados

8.3.1 Inspeção Geral (Visual e Dimensional)

Verificação do aspecto externo do conjunto e seus componentes, características construtivas, montagem,


acabamento, identificação, homogeneidade das unidades do fornecimento, análise dos certificados dos
ensaios, verificação das dimensões em conformidade com desenhos aprovados pela CONCESSIONÁRIA,
ou catálogos do Fabricante na ausência de desenhos, normas recomendadas e com esta especificação
técnica. A inspeção geral deve atender aos requisitos do item 7.1 Características Gerais.

Constitui falha a não conformidade no atendimento que qualquer uma das características descritas na ins-
peção geral.

8.3.2 Elevação de Temperatura

Devem ser efetuados conforme as normas NBR IEC 62271-102, NBR IEC 60060-1 e NBR IEC 60694. Ver
ANEXO VI – LIMITES DE TEMPERATURA E ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA.

8.3.3 Medição da Resistência Ôhmica dos Contatos

Conforme as normas NBR IEC 62271-102, NBR IEC 60060-1 e NBR IEC 60694, a resistência dos da chave
seccionadora deve ser medida dentro das condições mais próximas possíveis da realizada no ensaio de
protótipo correspondente, e a resistência não deve exceder a 120% do valor medido durante o ensaio de
protótipo, medida antes e após o ensaio de elevação de temperatura.

A medição deve ser efetuada com corrente contínua, medindo-se a queda de tensão, ou a resistência entre
os terminais. A corrente durante o ensaio deve ter um valor conveniente entre 100 A e a corrente nominal.

8.3.4 Ciclos Térmicos

As seccionadoras devem ser submetidas à seguinte sequência de ensaios:

a) Imergir as seccionadoras em água a uma temperatura de 70°C acima daquela do banho frio utilizado no
semi-ciclo seguinte deste ensaio, devendo permanecer imersa em cada um desses banhos por 15 mi-
nutos;

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b) Depois de completado o tempo de imersão em água quente, as seccionadoras devem ser transferidas
rapidamente para a água fria na temperatura ambiente, onde deve permanecer pelo mesmo tempo. Es-
se ciclo de aquecimento e resfriamento deve ser repetido 3 (três) vezes sucessivamente. O tempo de
transferência de um tanque para o outro não deve exceder 5 segundos;
c) Após o terceiro ciclo, as seccionadoras devem ser instaladas de acordo com as condições normais de
operação, a uma altura mínima de 4 m do solo e operada 5 (cinco) vezes;
d) Em seguida, submeter às seccionadoras ao ensaio descrito no item 8.3.6 TENSÃO SUPORTÁVEL
NOMINAL À FREQUÊNCIA INDUSTRIAL, na condição a seco.

As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio se suportarem a sequência acima sem apresentar
trincas nos isoladores, quaisquer alterações nas ferragens, parafusos, contatos, molas, etc. e não ocorrer
descarga disruptiva no ensaio previsto em no item 8.3.6 TENSÃO SUPORTÁVEL NOMINAL À FREQUÊN-
CIA INDUSTRIAL, na condição a seco.

8.3.5 Tensão Suportável Nominal de Impulso atmosférico

Este ensaio deve ser realizado em conformidade e de acordo com os valores e condições estabelecidos nas
normas NBR IEC 62271-102, NBR IEC 60060-1 e NBR IEC 60694:

a) As chaves devem ser submetidas aos ensaios de tensão suportável de impulso atmosférico a seco,
realizados com tensão de polaridade positiva e negativa, utilizando-se o impulso padrão de 1,2 x 50 μs,
com seccionador nas posições fechado e aberto;
b) Devem ser aplicados 15 impulsos consecutivos, com um terminal de saída do gerador de impulso co-
nectado a terra;
 Entre um dos terminais e todas as partes metálicas aterráveis aterradas, com a seccionadora na
posição fechada;
 Entre os terminais com todas as partes metálicas aterráveis isoladas da terra, com a seccionadora
na posição aberta;
e) As seccionadoras devem ser consideradas aprovadas no ensaio se para cada condição o número de
descargas disruptivas para a terra e através da distância de seccionamento, não exceder a 2 (dois) em
meio isolante auto-recuperante (ar) e se não ocorrer descarga disruptiva através do meio isolante não
auto-recuperante (porcelana).

8.3.6 Tensão Suportável Nominal à Frequência Industrial

a) As chaves seccionadoras devem ser submetidas a ensaios de tensão suportável nominal à frequência
industrial (60 Hz) durante 1 (um) minuto, nas condições a seco e sob chuva, com a chave seccionadora
nas posições fechada e aberta.
b) A tensão de ensaio deve ser aumentada para cada uma das condições de ensaios relacionadas a se-
guir, até os valores de tensão suportável nominal, com o ponto de aterramento da fonte de frequência
industrial conectado a terra:

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Entre um dos terminais e todas as partes metálicas aterráveis;


 Entre os terminais com todas as partes metálicas aterráveis isoladas da terra, com a chave na posi-
ção aberta.
c) As chaves devem ser consideradas aprovadas se não ocorrer nenhuma descarga disruptiva.

8.3.7 Corrente Suportável Nominal de Curta Duração e do Valor de Crista da Corrente Suportável

a) Estes ensaios devem ser processados conforme as normas NBR IEC 62271-102, NBR IEC 60060-1 e
NBR IEC 60694, para o valor nominal suportável de curta duração indicado da chave com a duração
nominal de um segundo e o valor de crista da corrente suportável igual a 2,5 vezes a corrente suportá-
vel de curta duração.
b) Após este ensaio, a seccionadora deve ser submetida à inspeção visual e aos ensaios de operação
mecânica e elevação de temperatura. Constitui falha a ocorrência de alguma das seguintes situações:
 Defeito (ruptura, trinca, deformação permanente, etc.) em qualquer parte da seccionadora;
 Rejeição no subsequente ensaio de operação mecânica;
 Rejeição no subsequente ensaio de elevação de temperatura.

8.3.8 Rádio-interferência

O ensaio deve ser realizado com instrumentação para medição do nível de tensão de rádio-interferência.

Constitui falha a ocorrência de tensão de rádio-interferência superior ao valor indicado em 7.3.6 RÁDIO-
INTERFERÊNCIA, quando a seccionadora estiver submetida a uma tensão de ensaio igual a 1,1 vezes a
sua tensão nominal fase-terra.

8.3.9 Operação Mecânica

Estes ensaios, conforme as normas NBR IEC 62271-102, NBR IEC 60060-1 e NBR IEC 60694, são efetua-
dos para assegurar que as chaves funcionem dentro das condições prescritas e nos limites de tensão de
seus dispositivos de comando. Estes ensaios são efetuados com as chaves sem tensão, nem corrente no
circuito principal, devendo as mesmas estar completamente montadas e ajustadas, não devendo ser efetu-
ado qualquer ajuste nem observado falhas durante a operação. O ensaio compreende:

a) 50 ciclos de operação sob as condições nominais de alimentação.


b) As seccionadoras devem ser montadas numa estrutura rígida, nas condições normais de utilização, com
o circuito desenergizado e a lâmina na posição fechada e suportar os ciclos de operação. As operações
(abertura/fechamento) devem ser completadas durante cada ciclo de operação.
c) Durante a execução do ensaio não deve ser permitido nenhum ajuste nas seccionadoras, constitui falha
a ocorrência de qualquer uma das seguintes condições:
 Defeito (trinca, deformação permanente, etc.) em qualquer parte da seccionadora;
 Operação incorreta na abertura ou no fechamento, em desacordo com esta especificação.

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d) Não deve ocorrer nenhum dano à chave ou qualquer parte dela, devendo a mesma operar nos limites
especificados.

8.3.10 Esforços e Resistência Mecânica

Estes ensaios serão efetuados de acordo com as normas NBR IEC 62271-102, NBR IEC 60060-1 e NBR
IEC 60694, devendo abranger os ensaios de resistência mecânica e o de verificação do funcionamento
durante a aplicação dos esforços mecânicos (tração, compressão e flexão).

a) Esforço Mecânico de Tração, Compressão e Flexão.


b) O ensaio deve ser executado com os esforços de tração, compressão e flexão, aplicados nas ferragens
dos isoladores, ver figuras do ANEXO V – ESFORÇOS PARA ENSAIOS MECÂNICOS. Todos os esfor-
ços devem ser aplicados com a lâmina na posição aberta e com a base convenientemente fixada num
plano rígido. Os esforços indicados poderão ser ou não aplicados simultaneamente a ambos os isolado-
res nos ensaios de tração e de compressão. No ensaio de flexão, cada esforço F indicado deve ser
aplicado individualmente.
c) Após a aplicação dos esforços, a seccionadora deve ser submetida ao ensaio 8.3.6 – TENSÃO SU-
PORTÁVEL NOMINAL À FREQUÊNCIA INDUSTRIAL.
d) As seccionadoras devem ser consideradas aprovadas se, após os ensaios, não houver ocorrido qual-
quer quebra, trinca ou deformação mecânica nos isoladores ou ferragens associadas a eles, inclusive
nos seus pontos de fixação à base, além de serem aprovadas no subsequente ensaio de tensão supor-
tável a frequência industrial sob chuva.
e) Resistência dos Isoladores ao Impacto
f) Para executar o ensaio, a seccionadora deve ser fixada a uma estrutura rígida apropriada. Deve-se
aplicar, nos terminais da chave, perpendicularmente ao eixo dos isoladores, o esforço dinâmico indicado
no item 7.2.1 ESFORÇOS MECÂNICOS e ANEXO V – ESFORÇOS PARA ENSAIOS MECÂNICOS.
g) O esforço dinâmico deve ser aplicado com a lâmina na posição aberta e não simultaneamente a ambos
os isoladores.
h) A seccionadora deve ser considerada aprovada se, após o ensaio, os isoladores não apresentarem
qualquer sinal de trinca, nem de ruptura.
i) Abertura e Fechamento com Esforço Lateral
j) As seccionadoras devem ser montadas em uma estrutura rígida, na posição vertical e com o circuito
não energizado.
k) Devem ser realizados 20 ciclos de abertura e fechamento da seccionadora com esforço lateral de 5 kg,
conforme ANEXO V – ESFORÇOS PARA ENSAIOS MECÂNICOS. Dez ciclos devem ser realizados
com o esforço lateral aplicado do lado esquerdo da lâmina e os outros dez ciclos devem ser realizados
com o esforço lateral aplicado no lado direito da lâmina.

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l) O único esforço lateral presente neste ensaio deve ser o realizado pelo peso inserido. A força aplicada
pelo executor do ensaio deve ser perpendicular à base. O esforço lateral deve ser aplicado no centro da
lâmina na altura do contato.
m) No recebimento, este ensaio deve ser realizado nas mesmas seccionadoras aprovadas no ensaio de
operação mecânica dos itens b e c, acima mencionados.
n) As seccionadoras devem ser consideradas aprovadas se durante os ensaios for verificado que as mes-
mas operam corretamente na abertura e no fechamento, dentro dos limites especificados nos itens 7.1.2
– LIMITADOR DE CURSO DA LÂMINA e 7.1.12 – TRAVA DE SEGURANÇA. Após os ensaios, as cha-
ves não devem apresentar qualquer falha ou alterações em nenhuma de suas partes.

8.3.11 Galvanização e Pintura

Os ensaios de galvanização devem verificar a massa por unidade de área, a uniformidade e aderência da
camada de zinco, e Preece.

São realizados em peças retiradas das chaves sob inspeção (porcas, parafusos, arruelas, corpo de prova
das bases, etc.), de acordo com esta Especificação Técnica e as normas NBR 7397, NBR 7398, NBR 7399
e NBR 7400.

Para caixas do mecanismo com pintura opcional, os ensaios de espessura e aderência da tinta devem ser
feitos como indicados a seguir:

a) O ensaio de espessura de película seca conforme a NBR 10443.


b) O ensaio de aderência é feito em corpo de prova pelo método de corte em X, de acordo com a NBR
11003. O destacamento na interseção e ao longo das incisões deve ser conforme o código Y1 da tabela
1 e o código X1 da tabela 2, respectivamente, da NBR 11003.

Tabela 5 – Descrição e Tipos de Ensaios

DESCRIÇÃO DO ENSAIO TIPO RECEBIMENTO COMPLEMENTAR

Inspeção geral (Visual e Verificação Dimensional) X X


Elevação de temperatura X X
Medição da resistência ôhmica de contato X X
Ciclos térmicos X X
Tensão suportável nominal de impulso atmosférico X X
Tensão suportável a frequência industrial a seco X X
Tensão suportável e frequência industrial sob
X X
chuva
Corrente suportável nominal de curta duração X X
Rádio-interferência X X
Operação mecânica X X
Esforços mecânicos de tração, compressão e
X X
flexão

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Resistência dos isoladores ao impacto X X


Abertura e fechamento com esforço lateral X X
Zincagem das ferragens X X

Estanhagem dos terminais X X

8.3.12 Relatórios de Ensaios

O Fabricante deve fornecer, após execução dos ensaios, 2 (duas) cópias dos relatórios, com as seguintes
informações:

c) Informações da placa de característica do equipamento;


d) Descrição detalhada do ensaio (método, instrumentos, constantes empregadas, etc.);
e) Resultados, curvas, tabelas, gráficos e oscilogramas;
f) Nome e assinatura do inspetor presente ao ensaio;
g) Nome e assinatura do representante do contratado;
h) Nome e assinatura do supervisor do laboratório;
i) Número do código do seccionador (fornecido pela CONCESSIONÁRIA);
j) Data da realização dos ensaios;
k) Depois de examinado o relatório, uma das cópias será devolvida ao Contratado, aprovando ou não o
equipamento.

8.4 Plano de Amostragem

A amostragem e os critérios de aceitação para os ensaios de recebimento são descritos na TABELA 6 -


PLANO DE AMOSTRAGEM, para o regime de inspeção normal. A comutação do regime de inspeção deve
seguir as recomendações da NBR 5426.

8.4.1 Inspeção Geral

a) Nível de Inspeção I;
b) Plano de Amostragem Dupla;
c) Nível de Qualidade Aceitável - NQA 2,5%;

8.4.2 Verificação Dimensional e Tensão Suportável de Frequência Industrial a Seco;

d) Nível de Inspeção I;
e) Plano de Amostragem Dupla;
f) Nível de Qualidade Aceitável - NQA 1,0%.

8.4.3 Medição da Resistência Ôhmica de Contato, Zincagem, Estanhagem e Resistência do Isolador ao


Impacto.

a) Nível de Inspeção S4;

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b) Plano de Amostragem Dupla;


c) Nível de Qualidade Aceitável - NQA 1,5%.

8.4.4 Operação Mecânica, Esforço Lateral, Elevação de Temperatura e Ciclos térmicos executados nesta
ordem

a) Nível de Inspeção S1;


b) Plano de Amostragem Simples;
c) Nível de Qualidade Aceitável - NQA 2,5%.

Para estes ensaios devem ser escolhidas as chaves que tenham apresentado o maior valor de resistência
ôhmica.

Tabela 6 – Plano de Amostragem


Verificação Dimensional
Operação Mecânica e
Tensão Suportável de Resistência Ôhmica de
Esforço Lateral
Frequência Industrial a Contato
Inspeção Geral Elevação de Tempera-
seco Zincagem
tura
Resistência dos isolado- Estanhagem
Ciclo Térmico
res ao impacto
Tamanho
do Lote Amostragem dupla Amostragem dupla Amostragem dupla Amostragem Simples
Nível I, NQA 2,5% Nível I, NQA 1% Nível S4, NQA 1,5% Nível I, NQA 2,5%

Amostra Amostra Amostra Amostra


Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
Seq. Tam. Seq. Tam. Seq. Tam. Tam.

Até 150 - 5 0 1 5 0 1
1ª 13 0 2 - 13 0 1 - 8 0 1
151 a 500 5 0 1
2ª 13 1 2
1ª 20 0 3 1ª 32 0 2 1ª 20 0 2
501 a 1200 5 0 1
2ª 20 3 4 2ª 32 1 2 2ª 20 1 2

1201 a 1ª 32 1 4 1ª 32 0 2 1ª 20 0 2
5 0 1
3200 2ª 32 4 5 2ª 32 1 2 2ª 20 1 2

3201 a 1ª 50 2 5 1ª 50 0 3 1ª 20 0 2
5 0 1
10000 2ª 50 6 7 2ª 50 3 4 2ª 20 1 2

NQA - Nível de qualidade aceitável.


Ac - Número de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permite aceitar o lote.
Re - Número de peças defeituosas (ou falhas) que implica a rejeição do lote.

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9 ANEXOS

9.1 Desenhos

9.1.1 Desenho I – MODELO DE CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR 15 kV

9.2.1.1 MONTAGEM HORIZONTAL

a) Tipo de Abertura: DUPLA ABERTURA LATERAL

Nota 1: Dimensões em metro.

Nota 2: Código 105000059

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b) Tipo de Abertura: Abertura Lateral

Nota 3: Dimensões em milímetros.

Nota 4: Montagem com postes de 11 e 12 metros mesma base.

Nota 5: Código: 105000025, 105000039, 105000040, 105000042, 105000046 e 1050010018.

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c) Tipo de Abertura: Abertura Vertical

Nota 6: Dimensões em milímetros.

Nota 7: Códigos 105000017, 105000020, 105000021, 105000035, 105000049

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d) Tipo de Abertura: Abertura Vertical

Nota 8: Dimensões em milímetros.

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e) Tipo de Abertura: Abertura Vertical

Nota 9: Dimensões em milímetros.

Nota 10: Códigos 105000017, 105000020, 105000021, 105000035 e 105000041.

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f) Tipo de Abertura: Abertura Vertical

Nota 11: Dimensões em milímetros.

Nota 12: Códigos 105000017, 105000020, 105000021, 105000035.

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g) Tipo de Abertura: Abertura Vertical

Nota 13: Dimensões em milímetros.

Nota 14: Códigos 105000017, 105000020, 105000021, 105000035.

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9.2.1.2 - Montagem Vertical

a) Tipo de Abertura: Dupla Abertura Lateral

Nota 15: Dimensões em metros.

Nota 16: Códigos 105000060

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b) Tipo de Abertura: Abertura Vertical

Nota 17: Dimensões em milímetros.

Nota 18: Códigos 105000055.

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c) Tipo de Abertura: Abertura Lateral

Nota 19: Dimensões em milímetros.

Nota 20: Códigos 105000022 e 105000043.

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9.1.2 Desenho I – CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR 36,2 kV

9.2.2.1 - Montagem Horizontal

a) Tipo de Abertura: Abertura Lateral

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b) Tipo de Abertura: Abertura Lateral

Nota 21: Dimensões em milímetros.

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9.1.3 Desenho I – CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR 69 kV

9.2.3.1 - Montagem Horizontal

a) Tipo de Abertura: Dupla Abertura Lateral

Tipo de Instalação: Instalação 3 metros de Altura

Nota 22: Dimensões em metros.

Nota 23: Dimensões em milímetros.

Nota 24: Códigos 105620001 e 10560002.

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b) Tipo de Abertura: Dupla Abertura Lateral

Nota 25: Dimensões em metros.

Nota 26: Dimensões em milímetros.

Nota 27: Códigos 105020019, 105020008 e 105020015

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c) Tipo de Abertura: Abertura Vertical

Nota 28: Dimensões em milímetros.

Nota 29: Códigos 105020002, 105020003, 105020006, 105020010, 105020012, 105020014 e 105020016.

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9.2.3.2 - Montagem Vertical

d) Tipo de Abertura: Dupla Abertura

Nota 30: Dimensões em metros.

Nota 31: Dimensões em milímetros.

Nota 32: Códigos 105020018.

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e) Tipo de Abertura: Abertura Vertical

Nota 33: Dimensões em milímetros.

Nota 34: Chaves aplicadas em postes de 10 e 14 metros.

Nota 35: Códigos 105020005, 105020011 e 105020013.

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9.1.4 Desenho I – CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR 138 kV

9.2.4.1 - Montagem Horizontal

a) Tipo de Abertura: Dupla Abertura Lateral

Nota 36: Dimensões em metros.

Nota 37: Dimensões base em milímetros.

Nota 38: Código 10560001.

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b) Tipo de Abertura: Dupla Abertura Lateral

Nota 39: Dimensões em metros.

Nota 40: Código 10560001.

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c) Tipo de Abertura: Dupla Abertura Lateral

Nota 41: Dimensões em metros.

Nota 42: Dimensões base em milímetros.

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d) Tipo de Abertura: Abertura Vertical Reversa

Nota 43: Dimensões base em milímetros.

Nota 44: Código 105030004.

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e) Tipo de Abertura: Abertura Dupla abertura lateral

Nota 45: Dimensões base em milímetros.

Nota 46: Códigos 105030001, 105030002, 105030003, 105030005 e 105030006.

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9.2.4.2 - Montagem Vertical

f) Tipo de Abertura: Abertura Vertical

Nota 47: Dimensões base em milímetros.

Nota 48: Código 105030007

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9.2 Tabelas de Códigos

9.2.1 Tabela 7 - Código de Equipamentos Classe de Tensão 15 kV

CÓDIGO DESCRIÇÃO
105000017 CHAVE SEC 3F 15KV 1600A MH AV MN S/L 25

105000018 CHAVE SEC 3F 15KV 1600A MV AV MN S/L 25

105000020 CHAVE SEC 3F 15KV 630A MH AV MN S/L 31

105000021 CHAVE SEC 3F 15KV 630A MH AV MN S/L 12,5

105000022 CHAVE SEC 3F 15KV 630A MV AL MN S/L 12,5

105000025 CHAVE SEC 3F 15kV 1200A AL MH MN S/L

105000026 CHAVE SEC 3F 15kV 2000A MV DL S/L

105000035 CHAVE SEC 3F 15KV 1600A MH AV MN S/L 31

105000039 CHAVE SEC 3F 15KV 630A MH AL MN S/L 12,5

105000040 CHAVE SEC 3F 15KV 1600A MH AL MN S/L 25

105000042 CHAVE SC 3F 15KV 1600A MH AL MN S/L 31,5

105000043 CHAVE SEC 3F 15KV 1600A MV AL MN S/L 31

105000046 CHAVE SEC 3F 15KV 630A MH AL 31,5KA MNSL

105000055 CHAVE SEC 3F 15KV 1600A MV AV MN S/L 31

105010018 CHAVE SEC 3F 15KV 800A MH AL MN S/L 31

105000059 CHAVE SEC 3F 13,8kV 1250A MH DL MAN S/L

105000060 CHAVE SEC 3F 13,8KV 1200A MV DAL MAN S/L

9.2.2 Tabela 8 - Código de Equipamentos Classe de Tensão 36,2 kV

CÓDIGO DESCRIÇÃO

105000041 CHAVE SEC 3F 36,2KV 630A MH AV MN S/L 12,5

105010010 CHAVE SEC 3F 36,2KV 630A MH AC MAN S/L 12,5

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CÓDIGO DESCRIÇÃO

105010011 CHAVE SEC 3F 36,2KV 630A MV AV MN S/L 25

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9.2.3 Tabela 9 - Código de Equipamentos Classe de Tensão 72,5 kV

CÓDIGO DESCRIÇÃO

105020005 CHAVE SEC 3F 72,5KV 630A MV AV MN S/L 16

105020006 CHAVE SEC 3F 72,5KV1250A MH AC MN S/L 31

105020007 CHAVE SEC 3F 72,5KV 800A AL MV MAN S/L 31

105020008 CHAVE SEC 3F 72,5KV 800A DL MH S/L 25

105020009 CHAVE SEC 3F 72,5KV 1250A MH VR MN S/L

105020010 CHAVE SEC 3F 72,5KV 600A MH AV MAN S/L 25

105020011 CHAVE SEC 3F 72,5KV 630A MV AV MN S/L 31

105020012 CHAVE SEC 3F 72,5KV 1250A MH DL MN C/L 31

105020013 CHAVE SEC 3F 72,5KV 1250A MV AV MN S/L 31

105020014 CHAVE SEC 3F 72,5KV 630A MH DL MN S/L 31

105020015 CHAVE SEC 3F 72,5KV 630A MH DL MN C/L 31

105020016 CHAVE SEC 3F 72,5KV 1250A MH DL MN S/L 31

105020022 CHAVE SEC 3F 72,5KV 1250A MH VR MT C/L 31

105020023 CHAVE SEC 3F 72,5KV 1250A MH VR MT S/L 31

105020024 CHAVE SEC 3F 72,5KV 1250A MH AV MT S/L

105620001 CHAVE SEC 3F 72,5KV 800A MH DL MN C/L 25

105620002 CHAVE SEC 3F 72,5KV 800A MH DL MN S/L 25

105020019 CHAVE SEC 3P 72,5KV 800A DL MH ALT C/L

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9.2.4 Tabela 10 - Código de Equipamentos Classe de Tensão 145 kV

CÓDIGO DESCRIÇÃO

105030001 CHAVE SEC 3F 145KV 1250A MH AC MT S/L 31

105030002 CHAVE SEC 3F 145KV 630A MH AC MAN C/L 31

105030003 CHAVE SEC 3F 145KV 630A MH AC MAN S/L 16

105030004 CHAVE SEC 3F 145KV 630A MH VR MN S/L 16

105030005 CHAVE SEC 3F 145KV 800A MH DL MN C/L 31

105030006 CHAVE SEC 3F 145KV 800A MH DL MN S/L 31

105030007 CHAVE SEC 3F 145KV 800A MV AV MN S/L 31

105630000 CHAVE SEC 3F 145KV 800A MH DL MN C/L 31

105630001 CHAVE SEC 3F 145KV 800A MH DL MN S/L 31

9.2.5 Tabela 11- Níveis de poluição conforme NBR IEC 60815

Nível de polui- Exemplo de áreas típicas Distância de escoa-


ção mento nominal mínima
(mm/kV)

1- Áreas residenciais com baixa den-


sidade de casas equipadas com sistema
de calefação.

2- Áreas com baixa densidade de indústrias ou


1 - Leve 16
e ou residências e que estejam sujeitas a
ventos frequentes ou chuvas.
3- Áreas montanhosas.
Todas essas áreas devem estar situadas
a no mínimo 10 km da costa e não sujei-
tas a ventos que soprem diretamente do
mar.

1- Áreas industriais com baixa produção de


fumaças poluentes e média densidade de
residências com sistema de calefação.
2 - Médio 2- Áreas com alta densidade de indústrias 20
ou residências e que estejam sujeitas a
ventos frequentes ou chuvas.

3- Áreas sujeitas a ventos do mar mas


com distância mínima de 20km.

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Nível de polui- Exemplo de áreas típicas Distância de es-


ção coamento nominal
mínima (mm/kV)
1- Áreas com alta densidade de indústrias e alta
densidade de residências com sistema de cale-
fação.
3 - Pesada 2- Áreas situadas próximas a orla marítima e 25
sem nenhum anteparo natural ou artificial
que reduza a ação dos ventos provenientes
do mar.
1- Áreas industrial de média extensão, com
produção de poluentes condutivos e fumaças
causando formação de depósitos espessos.
2- Áreas situadas muito próximas a orla marí-
4 – Muito pesada tima sujeitas a ação dos ventos fortes proveni-
31
entes do mar.
3- Áreas desérticas sujeitas a ventos fortes
com sal e areias poluentes.

9.2.6 Tabela 12- Distância mínima de escoamento para chaves seccionadores conforme

NBR IEC 60815

Distância mínima de escoamento para chaves secci-


onadoras

Distância de escoa- Distância míni-


Tensão
mento nominal mínima ma de escoa-
kV(eficaz)
(mm/kV) mento (mm)

20 300
15kV 25 375
31 465
20 724
36,2kV 25 905
31 1.122
20 1.450
72,5kV 25 1.812,5
31 2.247,5
20 2.900
145kV 25 3.625
31 4.495

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9.2.7 Formulários

9.2.8 Formulários I - LIMITES DE TEMPERATURA E ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA

Limite de ele-
Natureza da parte do equipamento Temperatura
vação
(ver notas 49, 50 e 51) (°C)
(K)
Cobre nu ou liga de cobre nu 75 35
Contatos
(ver nota 52)
Prateados ou niquelados (ver nota 54) 105 65
Estanhados (ver nota 54) 90 50

Cobre nu, liga de cobre nu ou liga de alumínio nu 90 50


Conexões aparafusa-
das ou equivalentes Prateadas ou niqueladas 115 75
(ver nota 53)
Estanhadas 105 65
Outros contatos ou conexões feitos de metais nus ou revestidos de
ver nota 55 ver nota 55
outros materiais
Terminais para cone- Nus 90 50
xão a condutores ex-
ternos através de para- Prateados, niquelados ou estanhados 105 65
fusos Outros revestimentos ver nota 55 ver nota 55
(ver nota 56)
Partes metálicas atuando como molas ver nota 57 ver nota 57
Y 90 50
A 105 65
Materiais usados como E 120 80
isolação e partes metá- B 130 90
licas em contato com F 155 115
isolação das seguintes
classes Esmalte: à base de óleo 100 60
(ver nota 58) Esmalte: Sintético 120 80
H 180 140
C ver nota 59 ver nota 59
Com possibilidade de toque em operação normal 70 30
Partes acessíveis
Sem necessidade de toque em operação normal 80 40
Nota 49: Os valores apresentados referem-se a equipamento instalado ao ar livre, temperatura ambiente não
superior a 40°C.

Nota 50: Segundo sua função, uma mesma parte pode pertencer a diversas categorias e neste caso, devem ser
considerados os menores valores de elevação de temperatura e temperatura máxima permissível.

Nota 51: Todas as precauções necessárias devem ser tomadas para que nenhum dano seja causado aos mate-
riais isolantes circunvizinhos.

Nota 52: Quando partes dos contatos têm revestimentos diferentes ou uma das partes não possui revestimento,
os valores de temperaturas e respectivas elevações permissíveis devem ser aqueles da parte que tem o menor
valor permitido na tabela.

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Nota 53: Quando partes das conexões têm revestimentos diferentes ou uma das partes não possui revestimen-
to, os valores de temperaturas e respectivas elevações permissíveis devem ser aqueles da parte que tem o
maior valor permitido na tabela.

Nota 54: A qualidade dos contatos revestidos deve ser tal que uma camada de material de revestimento perma-
neça na área de contato após os ensaios de estabelecimento e interrupção, corrente suportável e resistência
mecânica. Caso contrário, os contatos deverão ser considerados nus.

Nota 55: Quando utilizados materiais diferentes dos apresentados na tabela, suas propriedades devem ser con-
sideradas na determinação das temperaturas máximas admissíveis.

Nota 56: Os valores de temperatura e de elevação de temperatura são válidos ainda que o condutor conectado
aos terminais seja nu.

Nota 57: A temperatura não deve alcançar um valor tal que a elasticidade do material seja prejudicada.

Nota 58: As classes de material isolante são as da NBR 60085.

Nota 59: Os valores máximos de temperatura para estes materiais são limitados somente pelo requisito de não
causar danos às partes circunvizinhas.

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9.2.9 Formulários II - FOLHA DE DADOS TÉCNICOS

PROPOSTA N:
PROPONENTE:
1 TIPO / MODELO

2 CARACTERÍSTICA DE PROJETO
2.1 À tensão nominal (kV):
2.2 Corrente Nominal (A):
2.3 Corrente Suportável Nominal de Curta Duração (kA)
2.4 Valor de Crista da Corrente Suportável (kA)
2.5 Tempo de Duração da Corrente Suportável (s)

3 NÍVEL DE ISOLAMENTO NOMINAL


3.1 Tensão suportável nominal a imp. atmosférico, onda normalizada (kV crista)
3.2 Tensão suportável a 60 Hz, a seco,1 minuto (kV eficaz)
3.3 Tensão suportável a 60 Hz, sob chuva,1 minuto (kV eficaz)

4 ISOLADORES
4.1 Fabricante
4.2 Distância de escoamento (mm)

5 TERMINAIS DE LINHA
5.1 Material
5.2 Acabamento
5.3 Esforço de tração admissível, na direção longitudinal / transversal (kgf)

6 CONECTORES DE ATERRAMENTO
6.1 Tipo:
6.2 Fabricante:

7 ENSAIOS
7.1 Ensaios de Tipo:

7.2 Ensaios de Aceitação:

8 PEÇAS SOBRESSALENTES

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9.2.10 Formulário III – LISTA DE DIVERGÊNCIAS TÉCNICAS E EXCEÇÕES

ITEM DESCRIÇÃO

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9.3 Plano de Inspeção e Testes (PIT)

PIT – PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES

Descrição: CHAVES SECCIONADORAS TRIPOLAR

CONDIÇÕES PARA CONTROLE:


A) CONTROLE INTERNO, SEM EMISSÃO DE RELATÓRIO
B) CONTROLE INTERNO, COM EMISSÃO DE RELATÓRIO
C) CONTROLE COM PRESENÇA DE INSPETOE, SEM EMISSÃO DE RELATÓRIO
D) CONTROLE COM PRESENÇA DE INSPETOR, COM EMISSÃO DE RELATÓRIO

TIPO DE CONTROLE:
U) ROTINA 100%
V) ROTINA AMOSTRAL
W) CONTROLE DE TIPO EM UMA ÚNICA UNIDADE
X) CONTROLE DE TIPO EM CADA UNIDADE

Y) CONTROLE ESPECIAL EM UMA UNIDADE

Z) CONTROLE EM UM CORPO DE PROVA POR LOTE DE RECEBIMENTO

ÍTEM DESCRIÇÃO DOS ENSÁIOS MÉTODO DEF. OBSERVAÇÃO


1 Inspeção geral e verificação dimensional (comando e chave) Visual BU Relatórios dos fornecedores e Inspeção
Ensaio de tensão suportável nominal a frequência industrial Conforme NBR 7571 e NBR IEC
2 NBR DV
no circuito principal de comando 62271-102
Com base em Desenhos Aprovados e
3 Ensaio funcional do comando Visual DV
Inspeção
5 Verificação dos terminais e conectores da chave Laudo BU Relatórios dos fornecedores e Inspeção
Conforme NBR NBR IEC 62271-102,
6 Medição da resistência ôhmica dos contatos da chave NBR DU
NBR IEC 60060-1 e NBR IEC 60694
Ensaio de tensão suportável nominal a frequência industrial Conforme NBR 7571 e NBR IEC
7 NBR DV
na chave – aberta e fechada 62271-102

Montagem de chave completa para operação de 50 ciclos e Conforme NBR 7571 e NBR IEC
8 NBR DV
verificação do alinhamento dos contatos 62271-102
Medição da cama de zinco dos elementos de fixação (porcas, Conforme NBR 7571, NBR IEC 62271-
9 NBR BU
arruelas e parafusos) 102

Amostra de contatos completos das chaves para medição da Conforme NBR 7571 E Norma Conces-
10 NBR BU
camada de prata em laboratório externo sionária

Com base em Desenhos Aprovados e


11 Inspeção visual e acabamento das superfícies Visual DV
Inspeção

12 Medição da espessura de camada de Zinco NBR DV Conforme NBR 10443

Conforme NBR IEC 62271-102, IEC


13 Elevação de Temperatura NBR DV
60060-1 e 60694
Conforme NBR IEC 62271-102, NBR
14 Tensão Suportável Nominal de Impulso atmosférico NBR DV
IEC 60060-1 e NBR IEC 60694

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10 CONTROLE DE REVISÕES

REV DATA ITEM DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO RESPONSÁVEL


Revisão geral conforme atualizações nas
normas ABNT pertinentes. Emissão inicial
para novo padrão de codificação de docu-
mentos técnicos do Grupo Equatorial
Energia. Porém dá continuidade à revisão
00 24/12/2018 - 00 do antigo padrão de codificação. Álvaro Luiz Garcia Brasil
Inclusões: Tabela 11- Níveis de poluição
conforme NBR IEC 60815
Tabela 12- Distância mínima de escoa-
mento para chaves seccionadores confor-
me NBR IEC 60815

11 APROVAÇÃO

ELABORADOR (ES) / REVISOR (ES)

Gabriel José Alves dos Santos – Gerência de Normas e Padrões

Gilberto Teixeira Carrera – Gerência de Normas e Padrões

José Claudio Rego Lobato – Gerência Corporativa de Engenharia

Raimundo Nonato Saldanha Ataide – Gerência Corporativa de Engenharia

Diego de Araujo Costa Erdmann – Gerência Corporativa de Engenharia

APROVADOR (ES)

Jorge Alberto Tavares – Gerência Corporativa de Normas e Padrões

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