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GUARDA MUNICIPAL

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
APRESENTAÇÃO:
Fala, concurseiros, tudo certo? Bom, espero que sim!
Me chamo João Dornelles, atualmente tenho 23 anos,
sou natural de Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul.
Estudo para concursos desde dezembro de 2019, desde lá venho me esforçando cada
vez mais para conseguir o concurso dos meus sonhos e o qual tenho como objetivo
final (Polícia Rodoviária Federal).
Sou formado em Investigação Profissional e tenho Pós-Graduação em Segurança
Pública, já fiz atualmente cerca de 10 concursos e consegui aprovação em 4 (quatro),
sendo 2 (dois) deles, concurso para Guarda Municipal, fiz dois concursos para GCM e
fui aprovado nos 2 (dois).
Com a minha bagagem em concursos comecei a montar o material mais focado nas
carreiras policiais, faço a venda de Flash Cards no aplicativo Anki, trabalho com isso a
mais ou menos 3 (três) anos e venho ajudando e aprovando muitos concurseiros com
isso.
Através disso, tive a ideia de montar esse material, excelente, completo e necessário
ao que você precisa para obter aprovação em um Concurso para Guarda Municipal.
De antemão lhe digo, este material é produzido por um concurseiro, focado e muito
determinado, está supercompleto e sempre será atualizado. Meu Instagram é
Dornelles.Federal e você pode entrar em contato comigo para qualquer dúvida.
Este material contém letra de lei, explicações, questões, comentário das questões e
muitas dicas de estudos, além disso vou dar alguns bizus para você conseguir estudar
matérias difíceis e técnicas de memorização.
Ademais, ao final deste material você terá acesso a uma planilha base de estudos, uma
PLANILHA padrão que pode te ajudar se estiver começando na área dos concursos, e
também, ao GUIA TAF, onde dou dicas para você treinar Barra, Corrida, Abdominal,
Flexão e outros exercícios que podem vir a ser cobrado em seu concurso.
Então, bora COMEÇAR? O QUE É SEU, NINGUÉM VAI TIRAR!

O material parece ter muitas páginas, mas não fique preocupado, tem muitas
questões, alguns espaços para anotações, dicas de estudo e muito mais!!!

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
LÍNGUA PORTUGUESA

Devo estar certo quando digo que uma das disciplinas que mais dão medo em um
concurso é a língua portuguesa, correto? Mas aqui nós vamos trabalhar de um jeito
diferente, neste tópico, não teremos um material didático, mas vou lhe dar dicas para
aprender aquilo que mais é cobrado nos concursos públicos, na matéria de português,
referente ao cargo de Guarda Municipal.
Os assuntos mais cobrados aqui são esses:
Crase;
Pontuação;
Vírgula;
Conjunções;
Pronome relativo e conjunção integrante;
Concordância nominal e verbal;
Reescrita de frase;
Compreensão e interpretação textual.

- Certo, o que eu faço com isso agora?


É necessário eu te dizer que pelo menos uma base de português é interessante ter,
digo a você que é de suma importância que você consiga assistir algumas videoaulas
sobre esses conteúdos que lhe passei. Através disso, você vai conseguir compreender
o conteúdo e usar questões como prática.
- Então quer dizer que vou estudar apenas por videoaulas e questões?
Sim, o foco vai ser 90% em questões, os 10% restantes vamos deixar para você ver
aulas sobre os assuntos, pode confiar, estudar por questões é algo que vai aumentar
muito seu rendimento na matéria de português.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
CRASE: Você vai filtrar o assunto de CRASE, colocar a banca do seu concurso e fazer
entre 10 e 30 questões sobre esse assunto, interessante que você faça e mesmo que
acerte dê uma olhada nos gabaritos, sempre tem dica de outros concurseiros ali e
professores também.
Ademais, eu posso lhe garantir que 1 questão de crase vai sim cair no seu concurso,
abaixo vou colocar 3 provas de concursos da Guarda Municipal e mostrar que sim,
sempre tem crase.

PONTUAÇÃO E VÍRGULA: Você vai filtrar o assunto de PONTUAÇÃO E VÍRGULA,


colocar a banca do seu concurso e fazer entre 10 e 30 questões sobre esse assunto,
interessante que você faça e mesmo que acerte dê uma olhada nos gabaritos, sempre
tem dica de outros concurseiros ali e professores também.
Ademais, eu posso lhe garantir que 1 questão de crase vai sim cair no seu concurso,
abaixo vou colocar 3 provas de concursos da Guarda Municipal e mostrar que sim,
sempre tem questões de PONTUAÇÃO E/OU VÍRGULA.
Concluo também que, em algumas provas, esse assunto é mesclado com a
REESCRITA DE FRASES, alteração do sentido ou conexão textual.

CONJUNÇÕES: Você vai filtrar o assunto de CONJUNÇÕES, colocar a banca do seu


concurso e fazer entre 10 e 30 questões sobre esse assunto, interessante que você
faça e mesmo que acerte dê uma olhada nos gabaritos, sempre tem dica de outros
concurseiros ali e professores também.
É necessário que você tenha conhecimento nesse tópico, além de usá-lo para questões,
ele te ajuda muito nas redações futuras também.
Ademais, eu posso lhe garantir que 1 questão de crase vai sim cair no seu concurso,
abaixo vou colocar 3 provas de concursos da Guarda Municipal e mostrar que sim,
sempre tem questões de CONJUNÇÕES.
CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
PRONOME RELATIVO E CONJUNÇÃO INTEGRANTE: Você vai filtrar o assunto de
PRONOME RELATIVO E CONJUNÇÃO INTEGRANTE, colocar a banca do seu
concurso e fazer entre 10 e 30 questões sobre esse assunto, interessante que você
faça e mesmo que acerte dê uma olhada nos gabaritos, sempre tem dica de outros
concurseiros ali e professores também.
É necessário que você tenha conhecimento nesse tópico, além de usá-lo para questões,
ele te ajuda muito nas redações futuras também.
Ademais, eu posso lhe garantir que 1 questão de crase vai sim cair no seu concurso,
abaixo vou colocar 3 provas de concursos da Guarda Municipal e mostrar que sim,
sempre tem questões de PRONOME RELATIVO E CONJUNÇÃO INTEGRANTE.
Digo mais, precisa filtrar esses dois assuntos juntos, eles trabalham um com a relação
do outro, lembre de sempre olhar os comentários quando fizer as questões, isso faz um
diferencial enorme na hora de estudar.

CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL: Esse é um tópico que provavelmente você


terá de ver algumas boas videoaulas, mas te garanto que será a base para qualquer
questão de português que você fizer sobre o assunto. Continuamos com a mesma
atividade.
Você vai filtrar o assunto de CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL, colocar a banca
do seu concurso e fazer entre 10 e 30 questões sobre esse assunto, interessante que
você faça e mesmo que acerte dê uma olhada nos gabaritos, sempre tem dica de outros
concurseiros ali e professores também.
Ademais, eu posso lhe garantir que 1 questão de crase vai sim cair no seu concurso,
abaixo vou colocar 3 provas de concursos da Guarda Municipal e mostrar que sim,
sempre tem questões de CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL.

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
REESCRITA DE TEXTO: Você vai filtrar o assunto de REESCRITA, colocar a banca do
seu concurso e fazer entre 10 e 30 questões sobre esse assunto, interessante que você
faça e mesmo que acerte dê uma olhada nos gabaritos, sempre tem dica de outros
concurseiros ali e professores também.
Ademais, eu posso lhe garantir que 1 questão de REESCRITA DE TEXTO vai sim cair
no seu concurso, abaixo vou colocar 3 provas de concursos da Guarda Municipal e
mostrar que sim, sempre tem REESCRITA DE TEXTO.
Marcado em amarelo e vermelho, pois é muito importante, este tópico pode ser cobrado
também com relação ao que trataremos no próximo conteúdo, interpretação e
compreensão textual.
Além disso, tudo que você viu até aqui poderá e será cobrado em reescrita de texto, por
isso, este eu posso lhe garantir que é um dos mais importantes tópicos a ser estudo.

INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO TEXTUAL: Muito subjetivo? Sim! Hoje em dia


as bancas têm passado dos limites quando se trata em interpretação e compreensão
textual, mas calma, nem tudo está perdido, vou te ajudar com isso!
Primeiramente, importantíssimo você saber a diferença entre interpretação textual e
compreensão textual.

Interpretação: É tudo aquilo que você consegue ver além do texto, está fora do texto,
você precisa usar a imaginação, uma leitura mais implícita, sempre estará
correlacionado com algo a fora.
Exemplo: ‘’João pratica exercícios todos os dias’’. Pode-se inferir-se do trecho
que João gosta de praticar exercícios. (CORRETO).
Podemos entender que João gosta, pois, prática todos os dias!

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

Compreensão: Tudo aquilo está no texto, estará obrigatoriamente escrito no texto.

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Exemplo: ‘’João foi a aula ontem’’. Podemos afirmar que sim, João foi a aula.
Veja aqui que é algo que está escrito explicitamente no texto.

Agora que você já sabe a diferença, é hora de praticar, usaremos exatamente a mesma
atividade anterior...
Você vai filtrar o assunto de INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO TEXTUAL, colocar
a banca do seu concurso e fazer entre 10 e 30 questões sobre esse assunto,
interessante que você faça e mesmo que acerte dê uma olhada nos gabaritos, sempre
tem dica de outros concurseiros ali e professores também.
Ademais, eu posso lhe garantir que 1 questão de crase vai sim cair no seu concurso,
abaixo vou colocar 3 provas de concursos da Guarda Municipal e mostrar que sim,
sempre tem INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO TEXTUAL.
Garantia de 100% que terás uma questão dessas...
FINALIZANDO: Certo, Dornelles! Finalizei todos esses tópicos, e agora? Agora eu lhe
digo que todas aquelas questões diferentes que você ver, você anote e procure sobre
o assunto, isso será coisa de 0,5% do seu edital, estou lhe garantindo!
Além disso, todos os dias antes de estudar as outras matérias eu digo pra você resolver
uma prova de português ou de 10 a 20 questões, além de lhe ajudar a entender o
conteúdo, vai melhorar a sua compreensão textual e sua interpretação, pode ter certa!!!
Finalizamos aqui a matéria de português, espero que vocês de fato consigam se sair
muito bem e aguardo um feedback das minhas dicas aqui, contém comigo e até o
próximo capítulo!

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

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➔ PROVAS ANTERIORES COM O CONTEÚDO APRESENTADO

Guarda Municipal – Imbé – Rio Grande do Sul – 2023


https://arq.pciconcursos.com.br/provas/30781967/c305e91c4956/guarda_municipal.pdf

Guarda Municipal – Recife – Pernambuco – 2023


https://arq.pciconcursos.com.br/provas/20378986/087d0ff6eeef/agente_municipal_classe_1_guarda_municipal.p
df

Guarda Municipal – Boa Vista – Roraima – 2023


https://arq.pciconcursos.com.br/provas/29082200/bf7f369dc3d9/guarda_civil_municipal.pdf

Guarda Municipal – Uruguaiana – Rio Grande do Sul – 2023


https://arq.pciconcursos.com.br/provas/29774472/0ac7abb39902/guarda_civil_municipal.pdf

Guarda Municipal – Flores da Cunha – Rio Grande do Sul – 2023


https://arq.pciconcursos.com.br/provas/29210945/126f4c2cb738/guarda_civil_municipal.pdf

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
INFORMÁTICA:

Google Chrome:

Função Windows
Abrir uma nova janela CTRL + N
Abrir uma nova janela anônima CTRL + SHIFT + N
Abrir uma nova guia CTRL + T
Abrir sua página inicial ALT + HOME
Fechar a guia atual CTRL + W
Fechar a janela atual ALT + SHIFT + W
Sair do Chrome ALT + F + X

Função Windows
Abrir o Menu do Chrome ALT + F
Alternar a barra de favoritos CTRL + SHIFT + B
Abrir o gerenciador de favoritos CTRL + SHIFT + O
Abrir histórico CTRL + H
Abrir downloads CTRL + J
Abrir gerenciador de tarefas SHIFT + ESC
Pesquisar conteúdo na página CTRL + F ou F3
Limpar os dados de navegação CTRL + SHIFT + Delete
Fazer login com outro usuário CTRL + SHIFT + I

Função Windows
Ir para a barra de endereços CTRL + I
Abra as opções de impressão CTRL + P
Recarregar a página atual CTRL + R ou F5
Excluir sugestões de Seta para baixo para destacar a
preenchimento automático sugestão + Shift + Delete
Salvar a página da Web como
favorito CTRL + D
Aumentar fonte na página CTRL mais +
Diminuir fonte na página CTRL mais –
Retornar ao tamanho padrão CTRL + 0
Rolar horizontalmente Shift + rolagem da roda do mouse

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Aqui temos as principais teclas de atalho e funções do famoso Google Chrome. Talvez
sendo o principal navegador a ser cobrado em concursos públicos, confrontando o
Mozilla Firefox.
Algumas funções do google que você precisa saber para concursos públicos:
- Navegador de internet desenvolvido pela companhia Google;
- É gratuito e utiliza software livre;
- Tem navegação segura
- Tem navegação anônima
- Tem a ferramenta de sincronização
- SandBox
Em segurança computacional, o Sandbox é um mecanismo/ferramenta de
segurança que separa programas em execução, em um esforço para mitigar
falhas do sistema e/ou vulnerabilidades de software de se espalhar.
- Tem proteção contra o rastreamento;
- Há possibilidade de sincronização;
- Possível salvar um site como favorito;
- É possível adicionar sites como atalhos;
- É possível ter várias abas/separadores abertos em uma mesma janela;
- Permite salvar senhas
- Ao utilizar o modo de navegação anônima, as atividades do usuário ficam visíveis para
o provedor de acesso à internet.
- Em um link para visualizar um arquivo do tipo PDF em um website, caso o usuário, no
Google Chrome, pressione o botão Alt + clique no link, será feito o download do arquivo.

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

- Utilizando o Google Chrome, é possível acessar diretamente diversas configurações


por meio da utilização de URLs. Nesse caso, para fazer alguma alteração na

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
configuração do navegador, o usuário poderá digitar na barra de endereços o link
chrome://settings.
- Para se transmitir uma guia do Google Chrome versão 110 para outro dispositivo,
basta clicar no ícone de três pontos no canto superior direito do navegador e selecionar
a opção "Transmitir". Em seguida, selecionar o dispositivo para o qual se deseja
transmitir a guia, que pode ser um dispositivo Chromecast, uma Smart TV ou outro
dispositivo compatível com o recurso Google Cast.
- Considerando o Google Chrome, durante a navegação em modo visitante não é
possível acessar a navegação anônima. Nos dois casos o fechamento da janela não
deixará rastros da navegação do usuário.
- O Google Adwords é uma ferramenta que permite a associação de palavras com links
de páginas, produzindo tráfego direcionado para o site do usuário.
- O Google não tem limite de quantas abas podem se abrir, depende da memória RAM
do computador.
- O navegador Google Chrome permite bloquear cookies, excluir cookies ao fechar o
navegador, excluir cookies de um site ou de um período.
- Os navegadores de Internet instalados em um computador com Windows 10, poderão
ser usados por diferentes usuários, cada um em sua respectiva sessão de trabalho. Se
o dispositivo é usado por três usuários diferentes, cada um deles poderá acessar a sua
cópia do Google Chrome sem interferir no armazenamento de dados dos demais.
- Em geral, as atualizações do Google Chrome ocorrem em segundo plano quando o
usuário fecha e reabre o navegador do computador.

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

- O Google Chrome possui recursos para verificar se a conexão de um determinado site


é segura. Ele mostra um alerta quando não é possível visitar um site de forma segura.
- O navegador Google Chrome dispõe de recursos para traduzir textos de uma página
web acessada.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
- A limpeza do histórico de navegação do Chrome implica a exclusão, da página
Histórico, dos endereços da Web visitados, e também não serão mais exibidas as
previsões da barra de endereço dos sítios visitados.
- No navegador Google Chrome, ao se executar a função restaurar configurações para
os padrões originais, o navegador excluirá todos os dados de navegação, exceto as
preferências dos usuários, histórico e senhas salvas.
E então, aqui foram algumas (principais) funções do google, agora... Vamos praticar?

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
QUESTÕES
PRÁTICAS

1. Mesmo o usuário navegando no modo anônimo do Google Chrome (navegação


anônima), o navegador sempre salva o histórico de navegação, os cookies ou as
informações digitadas.

2. O Chrome não permite salvar senhas de sites.

3. No Google Chrome, ao utilizar o modo de navegação anônima, as atividades do


usuário não ficam visíveis para o provedor de acesso à Internet.

4. Quando um usuário utiliza o navegador Google Chrome e abre uma Nova Janela
Anônima, suas ações não serão detectáveis pelo provedor de serviços de Internet.

5. No Google Chrome, é apresentado o ícone de uma casinha chamado de Página


Inicial próximo à barra de pesquisa. A combinação de teclas que permite abrir a
página inicial é CTRL + HOME.

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
6. No Google Chrome, para abrir a página de downloads em uma nova guia, basta
utilizar as teclas de atalho CTRL + L.

7. Um recurso importante presente na maioria dos navegadores comerciais atualmente


é a possibilidade de sincronizar os dados do usuário. Nesse caso, o usuário pode
logar no navegador com a sua conta e em outros navegadores de outras máquinas.
Em qualquer dos navegadores, a sincronização poderá ser executada.

8. Paulo, utilizando o Google Chrome, deseja acessar mais rápido um site que se
encontra nos favoritos, para isso, ele poderá exibir a barra de favoritos por meio das
teclas de atalho CTRL + D.

9. No navegador Google Chrome, os favoritos permitem fazer a visualização de todas


as páginas que foram visitadas recentemente pelo usuário.

10. No navegador Google Chrome, os favoritos permitem fazer a visualização de todas


as páginas que foram visitadas recentemente pelo usuário.

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
QUESTÕES
COMENTADAS

Mesmo o usuário navegando no modo anônimo do Google Chrome (navegação


anônima), o navegador sempre salva o histórico de navegação, os cookies ou as
informações digitadas.

Gabarito: Errado.

O navegador não salva o histórico de navegação, os cookies ou as informações


digitadas.

O Chrome não permite salvar senhas de sites.

Gabarito: Errado.

O navegador permite sim salvar senhas.

No Google Chrome, ao utilizar o modo de navegação anônima, as atividades do


usuário não ficam visíveis para o provedor de acesso à Internet.

Gabarito: Errado.

Para o provedor de acesso as atividades do usuário ficam visíveis.

Quando um usuário utiliza o navegador Google Chrome e abre uma Nova Janela
Anônima, suas ações não serão detectáveis pelo provedor de serviços de
Internet.

Gabarito: Errado.

As ações ficam detectáveis para o provedor.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
No Google Chrome, é apresentado o ícone de uma casinha chamado de Página
Inicial próximo à barra de pesquisa. A combinação de teclas que permite abrir a
página inicial é CTRL + HOME.

Gabarito: Errado.

Como temos o quadro lá em cima, para abrir a página inicial é ALT + HOME.

No Google Chrome, para abrir a página de downloads em uma nova guia, basta
utilizar as teclas de atalho CTRL + L.

Gabarito: Errado.

Páginas de Download: CTRL + J.

Um recurso importante presente na maioria dos navegadores comerciais


atualmente é a possibilidade de sincronizar os dados do usuário. Nesse caso, o
usuário pode logar no navegador com a sua conta e em outros navegadores de
outras máquinas. Em qualquer dos navegadores, a sincronização poderá ser
executada.

Gabarito: Certo.

Estudamos exatamente este conceito no material didático, importante lembrar que o


Google tem muitas funções, dificilmente tem algo que ele não faça nos dias de hoje.

Paulo, utilizando o Google Chrome, deseja acessar mais rápido um site que se
encontra nos favoritos, para isso, ele poderá exibir a barra de favoritos por meio
das teclas de atalho CTRL + D.

Para exibir a BARRA DE FAVORITOS, Paulo poderá utilizar as teclas de


atalho CTRL + SHIFT + B. Essa barra ficará na horizontal na parte superior
do seu navegador. Por outro lado, as teclas de atalho CTRL + D permite
adicionar um site aos Favoritos.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
No navegador Google Chrome, os favoritos permitem fazer a visualização de
todas as páginas que foram visitadas recentemente pelo usuário.

Gabarito: Errado.

Este é o conceito do histórico. O histórico permite fazer a visualização de todas as


páginas que foram visitadas recentemente pelo usuário.

Dornelles, utilizando o navegador Google Chrome, deseja abrir uma janela de


navegação anônima. Para isso, ela poderá utilizar as teclas de atalho
CTRL+SHIFT+N
Gabarito: Certo.
Este é exatamente o atalho correto para abrir uma página anônima, lembrando aqui
que no Mozilla Firefox, por exemplo, a tecla de atalho é CTRL+SHIFT+P.

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Mozilla Firefox: Mozilla Firefox é um navegador livre e multiplataforma desenvolvido
pela Mozilla Foundation com ajuda de centenas de colaboradores. A intenção da
fundação é desenvolver um navegador leve, seguro, intuitivo e altamente extensível.
Baseado no componente de navegação da Mozilla Application Suite, o Firefox tornou-
se o objetivo principal da Mozilla Foundation. Cerca de 40% do código do programa foi
totalmente escrito por voluntários.
O Firefox destacou-se como alternativa ao Internet Explorer e reativou a chamada
guerra dos navegadores. Segundo o StatCounter, atualmente cerca de 3,36% dos
usuários da Internet utilizam o Firefox, sendo o quarto navegador mais utilizado no
mundo, atrás do Google Chrome, do Safari e do Microsoft Edge.
Segundo os desenvolvedores, existe um esforço no sentido de se buscar a simplicidade
na interface do Firefox. As opções menos usadas pela maioria dos usuários geralmente
ficam ocultas, oposto ao que acontece com a suíte Mozilla.
O Firefox tem suporte à navegação através de abas/separadores, o que possibilita a
abertura de várias páginas em uma única janela do navegador. Esta função foi herdada
da suíte Mozilla, que por sua vez, emprestou-a de uma extensão conhecida como
MultiZilla, a qual foi desenvolvida especialmente para a suíte.
O Firefox também está entre os primeiros navegadores a disponibilizar bloqueamento
personalizado de janelas pop-up. O navegador contém opções que facilitam a busca
por informações. Existe uma função de pesquisa conhecida como "procurar texto a
digitar". Caso esta função esteja habilitada, o usuário poderá iniciar a digitação de uma
palavra enquanto visualiza a página, e automaticamente o Firefox destaca o primeiro
resultado que encontra. Quanto mais se digita, mais a busca é refinada.
Existe a opção de se executar o Firefox em um Modo de Segurança, no qual todas as
extensões instaladas são desativadas.
Deve-se notar que muitas das extensões, especialmente as mais populares e
recomendadas pela própria Mozilla, também podem ser alvos de vulnerabilidades,
colocando abaixo tais apontamentos e em consequência a segurança e privacidade do
usuário.

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
• Alt + Seta para a esquerda: volta a página.
• Alt + Seta para a direita: avança a página.
• F5 ou Ctrl + R: recarrega a página.
• Ctrl + F5 ou Shift + Ctrl + R: recarrega a página ignorando o cache.
• Esc: para o carregamento de uma página.
• Alt + Home: acessa a página inicial.

• Ctrl + L: acessa o campo de URL.
• Ctrl + P: imprime a página atual.
• Ctrl + S: salva a página atual.
• Ctrl + "+": dá zoom in na página atual.
• Ctrl + "-": dá zoom out na página atual.

• Ctrl + F: faz uma busca por palavras na página atual.
• Ctrl + Enter: completa ".com" um endereço.
• F9: alterna o modo de leitura da página.
• F11: ativa o modo tela cheia de uma página.
• Seta para baixo ou Espaço: rola a página atual para baixo.
• Seta para cima ou Shift + Espaço: rola a página atual para cima.
• Ctrl + W ou Ctrl + F4: fecha uma aba.
• Ctrl + Tab ou Ctrl + (1 a 8 sem ser do Numpad): alterna entre as abas abertas.
• Ctrl + 9: acessa a última aba da lista.
• Ctrl + T: abre uma nova aba.

• Ctrl + N: abre uma nova janela.
• Ctrl + Shift+P: abre uma nova janela anônima.
• Ctrl + Shift+T: abre antigas abas fechadas.
• Ctrl + Shift+N: abre uma janela fechada.
• Ctrl + clique no link: abre o link em uma nova guia.
• Ctrl + Shift + clique no link: abre o link em uma nova janela.
• Alt + Espaço + N: minimiza a janela atual.
• Ctrl + Shift + S: faz uma captura nativa de tela.
• Ctrl + H: abre a aba Histórico.

• Ctrl + Shift + Del: apaga o histórico recente.
• Ctrl + J: abre a aba de Downloads.
• Ctrl + D: adiciona a página atual aos Favoritos
• Ctrl + Shift + B: exibe ou oculta a barra de Favoritos.
• Ctrl + A: seleciona todo o texto.
• Ctrl + Backspace: apaga uma palavra à esquerda.
• Ctrl + Del: apaga uma palavra à direita.
• Ctrl + Home: volta ao início do texto.
• Ctrl + End: avança até o final do texto.

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Agora que você viu as principais teclas de atalho do navegador, vamos estudar algumas
funções no Mozilla Firefox, àquelas também, mais cobradas em provas de concursos
públicos para o cargo de Guarda Municipal.
- O Firefox permite que sejam adicionadas extensões de suporte a idiomas que ajudem
na tradução de páginas da Web.
- No navegador Mozilla Firefox, o Pocket é um serviço de leitura offline que permite
salvar páginas da web, artigos e vídeos interessantes para ler mais tarde.
- No navegador Mozilla Firefox, para adicionar a aba atual aos favoritos, o usuário
poderá acionar as teclas de atalho CTRL + D.
- Ao se acessar um site a partir do Firefox, é possível criar um atalho, na área de
trabalho, para uma página visitada anteriormente.
- Utilizando o Mozilla Firefox, é possível realizar o bloqueio de rastreadores de mídias
sociais.
- O navegador Mozilla Firefox é configurado, por padrão, para verificar automaticamente
a ortografia. No entanto, o usuário poderá desativar essa funcionalidade.
- O Firefox Sync funciona armazenando os dados do usuário em servidores da Mozilla
e sincronizando-os com os seus computadores e dispositivos. Quando a sincronização
é configurada, o usuário digita um endereço de e-mail e senha, a fim de evitar que
outras pessoas acessem sua conta.
- Uma das funcionalidades mais práticas disponíveis no Mozilla Firefox é o recurso
Captura de Tela, que permite copiar parte da imagem de uma informação acessada pelo
navegador, sem a necessidade de acionar a tecla PrintScreen, ferramenta de Captura
e Esboço (Windows 10) ou recurso Instantâneo (aplicativos Office).
Complementando: São quatro possibilidades de captura: salvar página
completa; salvar área visível; selecionar manualmente uma região na janela;
selecionar um elemento gráfico reconhecido pelo navegador de Internet
Mozilla Firefox.

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
- Uma das ferramentas mais completas do Mozilla Firefox é o corretor ortográfico, que
é instalado no navegador, porém, não contém todos os idiomas em um único dicionário,
sendo necessário baixar mais.
- O navegador Firefox NÃO dispõe nativamente, sem extensões instaladas, de recursos
para traduzir textos de uma página web acessada, sendo necessário fazer uma
instalação de extensão.
- O Mozilla Firefox é o navegador de Internet desenvolvido pela Fundação Mozilla, que
oferece visualização de documentos no formato PDF sem a necessidade de instalação
do Adobe Acrobat Reader no dispositivo.
- O recurso “Duplicar aba”, disponível no navegador de Internet, permite duplicar as
informações da aba atual em uma nova aba. O histórico de navegação da aba atual
será duplicado para a nova aba, possibilitando navegação semelhante à realizada na
aba original.
- O Firefox Sync, recurso presente no Mozilla Firefox, permite sincronizar o histórico,
favoritos, abas e senha entre um computador e um dispositivo móvel.
- Possível salvar um site como favorito;
- É possível adicionar sites como atalhos;
- É possível ter várias abas/separadores abertos em uma mesma janela;
- Permite salvar senhas.
- A Senha Mestra é utilizada para gerenciar todas as demais senhas armazenadas no
Firefox.
- O Pocket tem a função de remover conteúdo desnecessário e salva páginas de forma
limpa, sem distrações. Esse é o Símbolo do Pocket.

- Os Snippets fazem parte da página de nova aba do Firefox. Eles oferecem pequenas
dicas para que você possa aproveitar ao máximo o Firefox. Além disso, também pode
aparecer novidades sobre produtos Firefox, e muito mais.
- É possível limpar o cache, é possível remover cookies individualmente, é possível fixar
como navegador padrão.

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
- As Extensões e Temas são pequenos programas que adicionam novos recursos ao
navegador e personalizam sua experiência de navegação. Por exemplo, Awesome
Screenshot: Capture & Annotate. É uma extensão para capturar a página inteira ou
qualquer parte dela.
- O usuário pode abrir quantas guias o poder computacional da sua máquina permitir.
- A tela inteira, de qualquer dos navegadores comerciais, pode ser acionada a partir da
tecla F11 e, para sair dela, também é F11. Usando esse recurso, o usuário terá a tela
inteira do computador para a área de leitura do site, sem a barra de ferramentas do
sistema operacional e a barra de títulos e ferramentas do Firefox sendo exibidas.
- A verificação ortográfica no Firefox funciona identificando palavras escritas
incorretamente e sugerindo correções para elas. Ele usa um dicionário incorporado para
verificar a ortografia das palavras digitadas pelo usuário em caixas de texto. Quando
uma palavra é identificada como incorreta, o Firefox sublinha a palavra em vermelho e
oferece sugestões de correção na forma de uma lista de palavras. O usuário pode
escolher uma dessas sugestões para corrigir a palavra ou pode ignorá-la e continuar
escrevendo.
- O usuário pode adicionar palavras ao dicionário do Firefox para que elas não sejam
identificadas como incorretas. A verificação ortográfica pode ser desativada ou ativada
nas configurações do navegador.

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

E então, aqui foram algumas (principais) funções do Firefox, agora... Vamos praticar?

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
QUESTÕES
PRÁTICAS

1. Firefox permite que sejam adicionadas extensões de suporte a idiomas que ajudem
na tradução de páginas da Web.

2. No navegador Mozilla Firefox, o Pocket é um serviço de leitura offline que permite


salvar páginas da web, artigos e vídeos interessantes para ler mais tarde.

3. No navegador Mozilla Firefox, para adicionar a aba atual aos favoritos, o usuário
poderá acionar as teclas de atalho ALT + D.

4. Ao se acessar um site a partir do Firefox, é possível criar um atalho, na área de


trabalho, para uma página visitada anteriormente.

5. Utilizando o Mozilla Firefox, é possível realizar o bloqueio de rastreadores de mídias


sociais.

6. O navegador Mozilla Firefox não é configurado, por padrão, para verificar


automaticamente a ortografia. No entanto, o usuário poderá ativar essa
funcionalidade.

7. O Firefox Sync funciona armazenando os dados do usuário em servidores da Mozilla


e sincronizando-os com os seus computadores e dispositivos. Quando a
sincronização é configurada, o usuário digita um endereço de e-mail e senha, a fim
de evitar que outras pessoas acessem sua conta.

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
8. Uma das funcionalidades mais práticas disponíveis no Mozilla Firefox é o recurso
Captura de Tela, que permite copiar parte da imagem de uma informação acessada
pelo navegador, sem a necessidade de acionar a tecla PrintScreen, ferramenta de
Captura e Esboço (Windows 10) ou recurso Instantâneo (aplicativos Office).

9. O navegador Firefox dispõe nativamente, sem extensões instaladas, de recursos


para traduzir textos de uma página web acessada.

10. Por meio do Mozilla Firefox mais recente, Dornelles necessita acessar, a partir do
seu dispositivo móvel, os dados armazenados na sua estação de trabalho, referentes
à navegação que ele realizou também usando o Mozilla Firefox mais recente. Nessa
situação, Dornelles terá sucesso se efetuar login no Mozilla Firefox com o mesmo
usuário na estação de trabalho e no dispositivo móvel, o que lhe permite ter acesso
às senhas, ao histórico e aos favoritos em todos os dispositivos configurados.

11. A versão atual do navegador Mozilla Firefox oferece o recurso “Duplicar aba”.
Quando selecionada, através do menu de contexto acionado ao clicar com o botão
secundário do mouse na aba desejada, ela será duplicada (ao lado da atual),
excluindo o histórico de navegação.

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
QUESTÕES
COMENTADAS

Firefox permite que sejam adicionadas extensões de suporte a idiomas que


ajudem na tradução de páginas da Web.

Gabarito: Certo.

Por padrão, o Firefox não vem com recursos de tradução, mas você pode facilmente
adicionar esse recurso de sua escolha por meio de Extensões, que são pequenos
programas que adicionam novos recursos ao navegador e personalizam sua
experiência de navegação.

No navegador Mozilla Firefox, o Pocket é um serviço de leitura offline que


permite salvar páginas da web, artigos e vídeos interessantes para ler mais
tarde.

Gabarito: Certo.

O Pocket é integrado ao navegador Firefox, permitindo salvar diversos conteúdos


(como blogs, fontes de notícias, páginas web e vídeos) em um único lugar com o
clique de um botão, para que você possa acessar mais tarde em qualquer dispositivo.

O Pocket é uma ferramenta útil para quem gosta de navegar na web e ler conteúdo
online, permitindo que você salve e acesse facilmente conteúdos que chamam sua
atenção, mesmo quando você estiver offline ou em movimento.

No navegador Mozilla Firefox, para adicionar a aba atual aos favoritos, o


usuário poderá acionar as teclas de atalho ALT + D.

Gabarito: Errado.

O correto é CTRL + D. Os Favoritos permitem ARMAZENAR endereços de sites


preferidos, de modo a facilitar novos acessos com um clique apenas, não havendo
a necessidade de digitar novamente esses endereços.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Ao se acessar um site a partir do Firefox, é possível criar um atalho, na área de
trabalho, para uma página visitada anteriormente.

Gabarito: Certo.

Para isso, basta clicar no ícone de cadeado à esquerda da barra de endereços (onde
a URL é exibida) e, mantendo o botão pressionado, você irá mover o ponteiro para
a área de trabalho, agora é só soltar o botão do mouse que o atalho será criado.

Utilizando o Mozilla Firefox, é possível realizar o bloqueio de rastreadores de


mídias sociais.

Gabarito: Certo.

Essa ferramenta se chama Rastreadores de Mídias Sociais. Isso porque as Redes


Sociais colocam rastreadores em outros sites para seguir o que você faz, vê e assiste
online.

Isso permite que empresas de mídias sociais coletem dados sobre seu histórico de
navegação e incrementem o direcionamento de anúncios. Mesmo se você não usar
uma rede social, tais sites ainda conseguem coletar dados sobre seus hábitos de
navegação.

Rastreadores de mídias sociais que o Firefox bloqueia permitem bloquear os


rastreadores mais comuns do Facebook, Twitter e LinkedIn que aparecem em outros
sites.

O navegador Mozilla Firefox não é configurado, por padrão, para verificar


automaticamente a ortografia. No entanto, o usuário poderá ativar essa
funcionalidade.

Gabarito: Errado.

O Firefox verifica automaticamente a ortografia das palavras conforme você digita


em caixas de texto contendo mais de uma linha. Assim que termina de digitar uma
palavra, ela é comparada com as palavras de um dicionário instalado.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
O Firefox Sync funciona armazenando os dados do usuário em servidores da
Mozilla e sincronizando-os com os seus computadores e dispositivos. Quando
a sincronização é configurada, o usuário digita um endereço de e-mail e senha,
a fim de evitar que outras pessoas acessem sua conta.

Gabarito: Certo.

O FirefoxSync possui sincronismo com computadores, celulares, tablets e outros


dispositivos que tenham suporte, onde com loguin e senha o usuário pode ter acesso
aos dados salvos no servidor do mozilla para aquele e-mail com suas preferências e
configurações de navegação, exemplo páginas de favoritos.

Uma das funcionalidades mais práticas disponíveis no Mozilla Firefox é o


recurso Captura de Tela, que permite copiar parte da imagem de uma
informação acessada pelo navegador, sem a necessidade de acionar a tecla
PrintScreen, ferramenta de Captura e Esboço (Windows 10) ou recurso
Instantâneo (aplicativos Office).

Gabarito: Certo.

O Mozilla Firefox oferece a funcionalidade Captura de Tela. Para ativar o recurso,


clique com o botão direito do mouse em algum local da página atual, e no menu de
contexto exibido, escolha “Captura de Tela”. São quatro possibilidades de captura:
salvar página completa; salvar área visível; selecionar manualmente uma região na
janela; selecionar um elemento gráfico reconhecido pelo navegador de Internet
Mozilla Firefox.

O navegador Firefox dispõe nativamente, sem extensões instaladas, de


recursos para traduzir textos de uma página web acessada.

Gabarito: Errado.

O Firefox não possui esse recurso de traduzir página, é necessário instalar uma
extensão para isso, o Google Chrome possui, pois ele é proprietário da ferramenta
Google Tradutor.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Por meio do Mozilla Firefox mais recente, Dornelles necessita acessar, a partir
do seu dispositivo móvel, os dados armazenados na sua estação de trabalho,
referentes à navegação que ele realizou também usando o Mozilla Firefox mais
recente. Nessa situação, Dornelles terá sucesso se efetuar login no Mozilla
Firefox com o mesmo usuário na estação de trabalho e no dispositivo móvel,
o que lhe permite ter acesso às senhas, ao histórico e aos favoritos em todos
os dispositivos configurados.

Gabarito: Certo.

O Google Chrome permite sincronizar dados através do Google Contas. No Mozilla


Firefox também temos um sistema similar, que é o Conta Firefox (Firefox Sync). Entre
as funcionalidades dispositivos, a Fundação Mozilla destaca: Comece de onde parou
com o Notes. Lembre suas senhas no Lockbox. Tenha conteúdo no seu bolso. Envie
abas instantaneamente para seus dispositivos.

A versão atual do navegador Mozilla Firefox oferece o recurso “Duplicar aba”.


Quando selecionada, através do menu de contexto acionado ao clicar com o
botão secundário do mouse na aba desejada, ela será duplicada (ao lado da
atual), excluindo o histórico de navegação.

Gabarito: Errado.

O recurso “Duplicar aba”, disponível nos navegadores de Internet, permite duplicar


as informações da aba atual em uma nova aba.

O histórico de navegação da aba atual será duplicado para a nova aba, possibilitando
navegação semelhante à realizada na aba original.

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
➔ PROVAS ANTERIORES COM O CONTEÚDO DE NAVEGADORES:

GUARDA MUNICIPAL – ITAPEMIRIM – ESPÍRITO SANTO – 2023


guarda_civil_municipal.pdf (pciconcursos.com.br)

GUARDA MUNICIPAL – OCIDENTAL – GOIÁS – 2023


guarda_civil_municipal.pdf (pciconcursos.com.br)

GUARDA MUNICIPAL – AFONSO BEZERRA – RIO GRANDE DO NORTE – 2023


guarda_civil_municipal.pdf (pciconcursos.com.br)

GUARDA MUNICIPAL – SANTA HELENA DE GOIÁS – GOIÁS – 2023


guarda_civil_municipal.pdf (pciconcursos.com.br)

Guarda Municipal – Imbé – Rio Grande do Sul – 2023


https://arq.pciconcursos.com.br/provas/30781967/c305e91c4956/guarda_municipal.pdf

Guarda Municipal – Recife – Pernambuco – 2023


https://arq.pciconcursos.com.br/provas/20378986/087d0ff6eeef/agente_municipal_classe_1_guarda_municipal.p
df

Guarda Municipal – Apucarana – Paraná – 2022


guarda_civil_municipal.pdf (pciconcursos.com.br)

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
MICROSOFT WORD
TECLAS DE ATALHO
CTRL + A: abre um arquivo já existente
CTRL + B: salva o documento
CTRL + C: copia o texto selecionado
CTRL + D: altera a formatação dos caracteres (comando Fonte, menu Formatar)

CTRL + E: centraliza o texto

CTRL + F: abre a caixa de diálogo de busca e pesquisa

CTRL + G: alinha à direita

CTRL + H: substitui o texto e a formatação especial

CTRL + I: formata o texto para itálico

CTRL + J: formata o parágrafo para justificado

CTRL + K: insere hyperlink

CTRL + L: abre a pesquisa

CTRL + M: insere parágrafo

CTRL + N: formata o texto para negrito

CTRL + O: abre um novo documento em branco

CTRL + P: imprime seu documento

CTRL + Q: formata o parágrafo para alinhar à esquerda

CTRL + R: refaz a ação

CTRL + S: sublinha o texto selecionado

CTRL + T: seleciona todo o texto do documento

CTRL + U: substitui texto, formatação ou outros itens

CTRL + V: cola o texto copiado

CTRL + X: recorta o texto selecionado no Microsoft Word

CTRL + Y: refaz a última ação

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
CTRL + Z: desfaz a última ação

CTRL + ENTER: começa uma nova página no mesmo documento

CTRL + F10: maximiza ou restaura a janela do Microsoft Word

Mais atalhos do Word

CTRL + SHIFT + A: formata as letras para maiúsculas

CTRL + SHIFT + E: ativa ou desativa o controle de alterações

CTRL + SHIFT + W: sublinha somente as palavras, mas não os espaços

CTRL + SHIFT + >: aumenta a fonte do texto

CTRL + SHIFT + <: diminui a fonte do texto

CTRL + ALT + L: começa uma lista

ALT + F4: sai do Microsoft Word

ALT + CTRL + D:insere uma nota de fim

ALT + CTRL + F: insere uma nota de rodapé

ALT + CTRL + S: divide a janela do documento

ALT + SHIFT + C: remove a divisão da janela do documento

ALT + CTRL + I: entra no modo de visualização de impressão

ALT + CTRL + Z: alterna entre os últimos quatro lugares editado.

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Iniciar um documento

Geralmente, é mais fácil criar um novo documento usando um modelo do que


começar com uma página em branco. Os modelos do Word estão prontos para
serem usados com temas e estilos predefinidos. Tudo o que você precisa fazer é
adicionar o seu conteúdo.

Cada vez que você inicia o Word, é possível escolher um modelo a partir da galeria,
clicar em uma categoria para ver mais modelos ou pesquisar outros modelos online.

Para analisar melhor qualquer modelo, clique nele para abrir uma visualização
grande.

Se você preferir não usar um modelo, clique em Documento em branco.

Abrir um documento

Sempre que você iniciar o Word, verá uma lista dos documentos usados mais
recentemente na coluna esquerda. Se o documento que você está procurando não
estiver lá, clique em Abrir Outros Documentos.

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Se você já estiver no Word, clique em Arquivo > Abrir e navegue até o local do
arquivo.

Ao abrir um documento criado em versões anteriores do Word, você vê Modo de


Compatibilidade na barra de título da janela do documento. Você pode trabalhar no
modo de compatibilidade ou atualizar o documento para usar os recursos do Word
2016.

Salvar um documento

Para salvar um documento pela primeira vez, faça o seguinte:

1. Na guia Arquivo, clique em Salvar como.


2. Navegue até o local em que você gostaria de salvar seu documento.
Observação: Para salvar o documento em seu computador, escolha uma pasta
em Este Computador ou clique em Procurar. Para salvar o seu documento
online, escolha um local online em Salvar como ou clique em Adicionar um
local. Quando as suas pastas estão online, você pode compartilhá-las, fornecer
comentários e trabalhar em conjunto nelas em tempo real.

3. Clique em Salvar.

Observação: O Word salva automaticamente no formato de arquivo .docx. Para


salvar seu documento em um formato diferente de .docx, clique na lista Salvar
como tipo e selecione o formato do arquivo desejado.

Para salvar seu documento à medida que você continua a trabalhar nele, clique
em Salvar na Barra de Ferramentas de Acesso Rápido.

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Ler documentos

Abra seu documento no Modo de Leitura para ocultar a maioria dos botões
e das ferramentas, assim você pode se concentrar em sua leitura sem
distrações.

1. Abra o documento que você deseja ler.

Observação: Alguns documentos são abertos automaticamente no Modo


de Leitura, como documentos protegidos ou anexos.

2. Clique em Exibição > Modo de Leitura.


3. Para mover-se de uma página para outra em um documento, siga este
procedimento:
▪ Clique nas setas nas laterais esquerda e direita das páginas.
▪ Pressione as teclas page down e page up ou a barra de espaços e o
backspace no teclado. Você também pode usar as teclas de seta ou rolar a
roda de seu mouse.
▪ Se você estiver usando um dispositivo sensível ao toque, toque nos lados
esquerdo ou direito com seu dedo.

Dica: Clique em Exibição > Editar Documento para editar novamente o


documento.

Controlar alterações

Quando você estiver trabalhando em um documento com outras pessoas ou


você mesmo estiver editando um documento, ative a opção Controlar
Alterações para ver cada mudança. O Word marca todas as adições,
exclusões, movimentações e mudanças de formatação.

1. Abra o documento a ser revisado.

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
2. Clique em Revisão e no botão Controlar Alterações, selecione Controlar
Alterações.

Leia Controlar alterações para saber mais.

Imprimir o documento

Tudo em um só lugar, você pode ver a aparência de documento quando for


impresso, definir as opções de impressão e imprimir o arquivo.

1. Na guia Arquivo, clique em Imprimir.

2. Siga este procedimento:


▪ Em Imprimir, na caixa Cópias, digite o número de cópias desejadas.
▪ Em Impressora, verifique se a impressora desejada está selecionada.
▪ Em Configurações, as configurações padrão da impressora estão
selecionadas para você. Para alterar uma delas, apenas clique na
configuração que você deseja alterar e selecione uma nova configuração.
3. Quando você estiver satisfeito com as configurações, clique em Imprimir.

Para obter detalhes, consulte Imprimir um documento.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Bom, guerreiros, como sabemos, temos muitos tópicos para estudar no
edital, esse material é para ser um material resumido, porém completo com
as tendências mais cobradas nos concursos de Guarda Municipal, certo?

Sendo assim, aqui foram algumas das funções básicas do Microsoft Word,
coloquei as principais teclas de atalhos mais cobradas e vou deixar abaixo
algumas características no programa.

Com o Word no PC, Mac ou dispositivo móvel, você pode:

▪ Criar e formatar os seus documentos com Temas.


▪ Revisar o trabalho com Controlar Alterações.
▪ Refinar as suas palavras com revisores de texto como o Editor.
▪ Salvar no OneDrive para acessar seus documentos no computador, tablet ou
celular.
▪ Compartilhar seu trabalho para conversar, comentar e colaborar com outras
pessoas onde quer que elas estejam.

Adicionar e formatar texto

1. Clique em sua nova página em branco e digite algum texto.


2. Selecione texto para formatar e escolha opções de fonte na guia Página
Inicial : Negrito, Itálico, Balas, Numeração e muito mais.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Adicionar imagens, formas, SmartArt, gráficos e muito mais

1. Escolha a guia Inserir.


2. Escolha o que deseja adicionar:

▪ Tabelas – escolha Tabela, passe o mouse sobre o tamanho desejado e


selecione-a.

▪ Imagens – selecione Imagens, procure uma imagem no computador,


uma imagem de estoque online ou com uma pesquisa de imagem no Bing.

Observação: Versões mais antigas do Word podem ter Imagens


Online na faixa de opções ao lado de Imagens.

▪ Formas – selecione Formas e escolha uma forma na lista suspensa.

▪ Ícones – escolha Ícones, escolha o desejado e selecione Inserir.

▪ Modelos 3D – selecione Modelos 3D, escolha entre um arquivo ou


fonte online, escolha a imagem desejada e selecione Inserir.

▪ SmartArt – escolha SmartArt, escolha um Gráfico SmartArt e


selecione OK.

▪ Gráfico – selecione Gráfico, escolha o gráfico desejado e


selecione OK.

▪ Captura de tela – selecione Captura de tela e selecione uma na lista


suspensa.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Guias do Microsoft Word – Aqui é bom que você tente decorar e se possível
pratique, assim fica ainda mais fácil de você decorar e entender para o que e
como serve cada uma funcionalidade.

Página Inicial – Área de Transferência

Página Inicial – Fonte

Página Inicial – Parágrafo

Página Inicial – Estilos

Página Inicial – Outros

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Inserir – Páginas

Inserir – Tabelas

Inserir – Ilustrações

Inserir – Outros

Inserir – Cabeçalho e Rodapé / Comentários / Texto

A figura de símbolos já foi bastante cobrada nos concursos, é bom ficar esperto!

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Layout

Correspondências (Mala direta é muito importante)

Revisão (Muito Importante)

Ajuda

Estes são as guias mais importantes e mais cobradas no concurso, sim... Impossível
decorar tudo, mas com certeza se você praticar e começar a estudar o word na prática,
no seu dia a dia, vai facilitar a compreensão das funções.
E agora, bora de questões? Lembre-se ‘’O que é teu, ninguém tira!!’’

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
QUESTÕES
PRÁTICAS
1. No Microsoft Word 365, o recurso Editor permite que o usuário faça revisões,
inclusive verificar a similaridade do texto em tela com conteúdos na internet.

2. No Microsoft Word 365, na guia Inserir, é possível utilizar modelos 3D para adicionar
objetos tridimensionais aos documentos. Esses modelos podem ser de diferentes
formatos e permitem que os usuários visualizem e interajam com objetos em 3D
diretamente dentro do documento.

3. Na guia Layout do Word 365, é possível usar o recurso Paisagem, permitindo que a
página seja configurada na vertical.

4. No Microsoft Word 365, ao pressionar a tecla home, o cursor é deslocado para o


final da linha em que estamos, e ao pressionar a tecla end, o cursor é movido para
o início da linha atual.

5. No MS Word, a opção Pincel de Formatação, ativada pelas teclas CTRL + SHIFT +


C, permite copiar a formatação de um trecho de texto previamente selecionado e
aplicá-la em outro trecho do documento em edição.

6. No Microsoft Word, a opção Exportar do menu Arquivo permite que um arquivo com
extensão .docx seja salvo na nuvem para compartilhamento com outros usuários.

7. No Microsoft Word 365, você pode inserir comentários para fazer uma anotação
sobre determinada parte do documento por meio da guia inserir.

8. No Microsoft Word 365, com o controle de alterações ativado na aba Revisão,


exclusões de texto marcadas com tachado e adições de texto marcadas com
sublinhado são sugestões que podem ser revisadas de modo a removê-las ou torná-
las permanentes.

9. O Word 2016 possui recursos que visam a controlar os tipos de alterações que
podem ser feitas no documento. É possível restringir que outros usuários possam
alterar a formatação de um documento e permitir que os demais procedimentos
sejam realizados, como, por exemplo, edição.

10. No Word 2019, o recurso limpar toda formatação encontra-se no grupo parágrafo da
guia página inicial.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
QUESTÕES
COMENTADAS

No Microsoft Word 365, o recurso Editor permite que o usuário faça revisões,
inclusive verificar a similaridade do texto em tela com conteúdo na internet.

Gabarito: Certo.

O Word agora permite que o usuário verifique plágios utilizando recursos próprios. O
recurso Editor está presente em duas guias:

-Página Inicial
-Revisão

No Microsoft Word 365, na guia Inserir, é possível utilizar modelos 3D para


adicionar objetos tridimensionais aos documentos. Esses modelos podem ser de
diferentes formatos e permitem que os usuários visualizem e interajam com
objetos em 3D diretamente dentro do documento.

Gabarito: Certo.

Na guia Layout do Word 365, é possível usar o recurso Paisagem, permitindo que
a página seja configurada na vertical.

Gabarito: Errado.

É possível usar o recurso Paisagem, permitindo que a página seja configurada na


horizontal.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
No Microsoft Word 365, ao pressionar a tecla home, o cursor é deslocado para o
final da linha em que estamos, e ao pressionar a tecla end, o cursor é movido para
o início da linha atual.

Gabarito: Errado.

A questão inverteu os conceitos. Ao pressionar a tecla END, o cursor se move para o


final da linha atual. Isso permite que você vá diretamente para o final da linha sem
precisar usar as setas de navegação. Por outro lado, ao pressionar a tecla HOME, o
cursor se move para o início da linha atual, ou seja, irá mover o cursor para o início da
linha atual, independentemente da posição do cursor dentro da linha.

No MS Word, a opção Pincel de Formatação, ativada pelas teclas CTRL + SHIFT +


C, permite copiar a formatação de um trecho de texto previamente selecionado e
aplicá-la em outro trecho do documento em edição.

Gabarito: Certo.

O Pincel de Formatação permite COPIAR toda a formatação a partir de um objeto e


aplicá-la a outro.
Ela consta com o atalho CTRL + SHIFT + C, que permite COPIAR a formatação, e o
atalho CTRL + SHIFT + V, que permite COLAR a formatação.
Além disso, você irá encontrar essa ferramenta na Guia Página Inicial > Grupo Área
de Transferência > Opção Pincel de Formatação, sendo representada pelo ícone
abaixo:

No Microsoft Word, a opção Exportar do menu Arquivo permite que um arquivo


com extensão .docx seja salvo na nuvem para compartilhamento com outros
usuários.

Gabarito: Errado.

Ao clicar na opção EXPORTAR, você irá:


- Criar um documento pdf/xps;
- Alterar o tipo do arquivo;
- Enviar documentos para o Kindle, veja:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
No Microsoft Word 365, você pode inserir comentários para fazer uma anotação
sobre determinada parte do documento por meio da guia inserir.

Gabarito: Certo.

No Microsoft Word 365, com o controle de alterações ativado na aba Revisão,


exclusões de texto marcadas com tachado e adições de texto marcadas com
sublinhado são sugestões que podem ser revisadas de modo a removê-las ou
torná-las permanentes.

Gabarito: Certo.

O usuário pode aceitar ou rejeitar cada sugestão individualmente ou em conjunto. Isso


permite que várias pessoas trabalhem em um mesmo documento e revisem e
discutam as sugestões de alterações antes de torná-las permanentes.

No Word, essa ferramenta encontra-se na Guia Página


Revisão > Grupo Controle > Opção Controlar Alterações, sendo representada pelo
botão abaixo:

Além disso, você também poderá ativá-la por meio das teclas de
atalho CTRL + SHFIT + E.

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
O Word 2016 possui recursos que visam a controlar os tipos de alterações que
podem ser feitas no documento. É possível restringir que outros usuários possam
alterar a formatação de um documento e permitir que os demais procedimentos
sejam realizados, como, por exemplo, edição.

Gabarito: Certo.

A questão trata da ferramenta Restringir Edição. Ela permite restringir como as pessoas podem editar e formatar o
documento. É possível, por exemplo, impedir alterações de formatação, impor que todas as alterações sejam
controladas ou permitir apenas comentários.
No Word, ela se encontra na Guia Revisão > Grupo Proteger > Opção Restringir Edição, representada pelo botão
abaixo:

No Word 2019, o recurso limpar toda formatação encontra-se no grupo parágrafo


da guia página inicial.

Gabarito: Errado.

A ferramenta Limpar Toda Formatação no Word é usada para remover todas as


formatações e estilos aplicados a um texto, deixando apenas o texto simples. Isso inclui
fontes, tamanhos, cores, negrito, itálico, sublinhado, marcadores, numeração, bordas,
preenchimentos e muito mais.

Ela se encontra na Guia Página Inicial > Grupo FONTE > Opção Limpar Toda
Formatação, sendo representada pelo botão abaixo:

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
EXCEL:

Utilizando a Função PROCV no Excel

A função PROCV é amplamente utilizada para buscar dados em tabelas de


forma eficiente. Com ela, é possível, por exemplo, encontrar informações
adicionais como nome, cargo ou setor de um colaborador a partir de um dado
único, como o número de registro ou CPF. A função PROCV é compatível com
versões antigas e recentes do Excel, o que a torna uma ferramenta valiosa para
usuários de diferentes versões do software.

Função PROCX: Uma Alternativa Moderna


Embora o PROCV seja muito pedido e conhecido, o Excel oferece uma função
mais recente chamada PROCX. Esta função traz recursos avançados e pode
ser uma alternativa mais eficaz em determinados casos. No entanto, é
importante notar que o PROCX pode não estar disponível em versões mais
antigas do Excel.

Calculando Médias e Definindo Status com Funções do Excel


Outra aplicação prática do Excel é o cálculo de médias e a atribuição automática
de status, como "aprovado" ou "reprovado", com base em critérios definidos.
Isso é especialmente útil em contextos educacionais ou em avaliações de
desempenho de colaboradores. Utilizando funções como MÉDIA e SE, é
possível automatizar essas tarefas e obter resultados imediatos.

Criando Filtros Avançados e Gráficos Dinâmicos


Os filtros avançados e gráficos dinâmicos são recursos poderosos para análise
de dados no Excel. Eles permitem visualizar informações de maneira clara e
objetiva, facilitando a identificação de padrões e tendências. Aprender a criar e
personalizar gráficos, bem como aplicar filtros avançados, pode transformar a
maneira como você apresenta e interpreta dados.

Contagem de Dados com a Função CONTEC


A função CONTEC é ideal para contar o número de vezes que um determinado
valor ou texto aparece em uma planilha. Isso pode ser útil para análises
quantitativas, como verificar a frequência de um determinado setor ou cargo
dentro de uma lista de colaboradores. A função é simples de usar e pode ser
aplicada a diferentes tipos de dados.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Unindo Informações com a Função CONCATENAR
A função CONCATENAR é extremamente útil quando se deseja combinar
informações de diferentes células em uma única célula. Por exemplo, é
possível juntar nome e sobrenome que estão em colunas separadas, criando
um campo único com o nome completo. Essa função simplifica a organização
de dados e é essencial para a preparação de relatórios e listas.

Separando Dados com Delimitadores no Excel


Em muitos casos, os dados chegam em formatos que requerem ajustes, como
listas com valores separados por vírgulas, pontos e vírgulas ou outros
delimitadores. O Excel oferece a funcionalidade de texto para colunas, que
permite separar esses dados em colunas distintas de forma rápida e eficiente.
Esse recurso é particularmente útil para preparar dados para análise ou para
corrigir o formato de dados importados de outras fontes.
OBS: Fiz a marcação da parte base de cada explicação, não vejo as bancas
cobrando tanto aquele negócio de planilhas e planilhas, vejo que hoje muito a
ser cobrado vem dos conceitos de cada função, tenho certeza que com a parte
marcada, será o suficiente para levar para sua prova.

Função MÉDIA
A função MÉDIA também aparece no topo das funções do Excel mais usadas
pelos usuários. Como o seu próprio nome sugere, essa função é usada para
calcular a média de um intervalo de células ou de valores inseridos
diretamente na fórmula.
Sintaxe =MÉDIA(núm1;[núm2];…)
Exemplo Função MÉDIA:

No exemplo abaixo, estamos usando a função MÉDIA para calcular o intervalo


de A1:A5.

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Função MÁXIMO E MÍNIMO
Se você deseja encontrar o valor mais alto ou mais baixo em um intervalo de
células, então basta usar a função MÁXIMO ou MÍNIMO respectivamente.
▪ Sintaxe: =MÁXIMO(núm1;[núm2];…)
▪ Sintaxe: =MÍNIMO(núm1;[núm2];…)
Onde:
▪ núm1, núm2,…: Núm1 é um argumento obrigatório e os
números subsequentes são opcionais. De 1 a 255 números cujo valor máximo
ou mínimo você deseja encontrar.

Exemplo Função MÁXIMO e MÍNIMO
No exemplo abaixo temos uma tabela contendo nomes de frutas e suas
respectivas quantidades. Neste caso, estamos usando a função MÁXIMO e a
função MÍNIMO para obter o maior e o menor valor no intervalo B2:B10. Para
isto, usaremos as seguintes funções:

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Função MAIOR e MENOR

As funções do Excel MAIOR e MENOR são bastante semelhantes às funções


MÁXIMO e MÍNIMO. No entanto, com essas duas funções do Excel, você pode
descobrir o maior/menor valor k-ésimo dentre de um intervalo.

Isso significa que com essas duas funções é possível encontrar o primeiro
maior/menor valor, o segundo, terceiro, quarto maior/menor valor e assim por
diante.
▪ Sintaxe: MAIOR(matriz,k)
▪ Sintaxe: MENOR(matriz,k)
Onde:
▪ Matriz: Argumento obrigatório. A matriz ou intervalo de dados cujo
maior/menor valor k-ésimo você deseja determinar.
▪ K: Campo obrigatório. A posição (do maior ou menor) na matriz ou intervalo
de célula de dados a ser fornecida.

Exemplo Função MAIOR e MENOR

No exemplo abaixo, temos uma lista com notas dos alunos de uma classe.
Neste caso podemos calcular as maiores e as menores notas da seguinte
maneira:
Primeira Maior Nota: =MAIOR(B2:B8;1)
Segunda Maior Nota: =MAIOR(B2:B8;2)
Primeira Menor Nota: =MENOR(B2:B8;1)
Segunda Menor Nota: =MENOR(B2:B8;2)

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Função CONT.NÚM

Se você precisa saber quantas células em um determinado intervalo contêm valores


numéricos (números ou datas), então é possível utilizar a função CONT.NÚM para
obter a resposta rapidamente.
Sintaxe: CONT.NÚM(valor1;[valor2];…)
Exemplo Função CONT.NÚM
No exemplo abaixo, temos alguns valores na coluna A e desejamos obter a
quantidade de números contidos nessa coluna.
Para isto, usaremos função CONT.NÚM da seguinte maneira: =CONT.NÚM(A1:A5)

CAMPO PARA ANOTAÇÕES:

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Função CONT.VALORES

Enquanto a função CONT.NÚM lida apenas com as células que contêm números,
a função CONT.VALORES conta todas as células que não estão em branco, sejam
elas números, datas, horas, texto, valores lógicos de VERDADEIRO e FALSO, erros
ou cadeias de texto vazias (” “):
Sintaxe: CONT.VALORES(valor1;[valor2];…)

Exemplo Função CONT.VALORES

No exemplo abaixo, temos alguns valores na coluna A e desejamos obter a


quantidade de valores (texto, número, data, etc) contidos nessa coluna.
Para isto, usaremos função CONT.VALORES da seguinte
maneira: =CONT.VALORES(A1:A5)

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Função SE (MUITO IMPORTANTE, MUITO COBRADO)

Se tem uma função que jamais deveria ficar de fora da lista das funções do
Excel mais importantes, então essa função se chama SE.
Essa função é indicada para situações onde se precisa verificar se uma
condição é VERDADEIRA ou FALSA. Se for VERDADEIRA, a função retorna
um valor ou referência especificada e se for FALSA, retorna outro valor ou
referência especificada.
Sintaxe: =SE(teste_lógico; [valor_se_verdadeiro]; [valor_se_falso])
Onde:
▪ teste_lógico: é a condição que você deseja testar. Pode ser uma expressão
lógica que pode ser avaliada como VERDADEIRO ou FALSO. Isso pode ser
uma referência de célula, resultado de alguma outra fórmula, ou pode ser
inserido manualmente.

▪ [valor_se_verdadeiro]: (Campo Opcional). Esse é o valor retornado quando


o teste_lógico é avaliado como VERDADEIRO.

▪ [valor_se_falso]: (Campo Opcional). Esse é o valor retornado quando


o teste_lógico é avaliado como FALSO.

Exemplo Função SE:


No exemplo abaixo, a célula A2 contém a nota de um aluno e precisamos
verificar se o aluno está aprovado ou reprovado. Para obter aprovação, o aluno
deverá obter uma nota maior ou igual a 5. Para isso, basta usar a seguinte
fórmula:
=SE(A2>=5;”Aprovado”;”Reprovado”)

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Função SOMASE (Muito cobrado também)
A função SOMASE trabalha de maneira semelhante à função CONT.SE, porém neste
caso ela realiza somas no Excel de acordo com um critério pré-definido pelo usuário.
Você pode, por exemplo, usar a função SOMASE para:
▪ Somar somente as vendas realizadas pelo vendedor João;
▪ Somar somente os carros na cor azul de uma lista;
▪ Somar somente os produtos abaixo ou acima de um determinado valor.
Sintaxe: =SOMASE(intervalo, critérios, [intervalo_soma])
Onde:
▪ Intervalo: Campo obrigatório. Representa o intervalo de células que se deseja
calcular por critérios.
▪ Critérios: Campo obrigatório. Podem ser representados por número, expressão,
referência de célula, texto ou função. São basicamente o critério escolhido para a
soma.
▪ Intervalo_soma: Campo opcional. Representa o intervalo de células que contém os
valores a serem somados.

Note: Critérios em formato de texto ou que incluam símbolos lógicos ou matemáticos


devem estar entre aspas duplas (“). Caso os critérios forem numéricos, as aspas
duplas não serão necessárias.

Exemplo Função SOMASE


No exemplo abaixo temos uma tabela com as vendas de três vendedores (Pedro,
Paulo e João) e suas respectivas vendas.
Note que cada vendedor realizou mais de uma venda. Mas por alguma
necessidade, precisamos saber o total de vendas somente do vendedor João.
Portanto, este é o nosso critério para a soma.
Para isso, utilizaremos a função SOMASE da seguinte maneira:
=SOMASE(A2:B8;”João”;B2:B8)

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Funções do Excel – Data e Hora

Função HOJE

A função HOJE no Excel faz exatamente o que o nome indica, ou seja, retorna a data
de hoje.
A sintaxe da função é a mais simples possível – ela não possui nenhum argumento.
Isso significa que sempre que você precisar inserir a data de hoje no Excel, basta
inserir a seguinte fórmula em uma célula:
=HOJE()

Você pode formatar o valor retornado por HOJE em qualquer formato de data interno
ou personalizado. Por exemplo, desta maneira:

Função AGORA

A função AGORA pode ser usada quando você precisa exibir a data e a hora atuais
em uma planilha ou calcular um valor com base na data e na hora atuais e ter esse
valor atualizado sempre que abrir a planilha.
Sintaxe: AGORA()

Exemplo Função AGORA

No exemplo abaixo, estamos usando a função AGORA para inserir a data e hora do
sistema em uma célula.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Teclas de atalho mais usadas no Excel e cobradas em concurso

1. Ctrl + N : Para criar uma nova pasta de trabalho.


2. Ctrl + O : Para abrir uma pasta de trabalho salva.
3. Ctrl + S : Para salvar uma pasta de trabalho.
4. Ctrl + A : Para selecionar todo o conteúdo de uma pasta de trabalho.
5. Ctrl + B : Para deixar as células destacadas em negrito.
6. Ctrl + C : Para copiar as células realçadas.
7. Ctrl + D : Para preencher a célula selecionada com o conteúdo da célula
logo acima.

8. Ctrl + F : Para pesquisar qualquer coisa em uma pasta de trabalho.


9. Ctrl + G : Para pular para uma determinada área com um único comando.
10. Ctrl + H : Para localizar e substituir o conteúdo da célula.
11. Ctrl + I : Para colocar o conteúdo da célula em itálico.
12. Ctrl + K: Para inserir um hiperlink em uma célula.
13. Ctrl + L : Para abrir a caixa de diálogo criar tabela.
14. Ctrl + P : Para imprimir uma pasta de trabalho.
15. Ctrl + R : Para preencher a célula selecionada com o conteúdo da célula à
esquerda.

16. Ctrl + U : Para sublinhar as células realçadas.


17. Ctrl + V : Para colar qualquer coisa que tenha sido copiada.
18. Ctrl + W : Para fechar sua pasta de trabalho atual.
19. Ctrl + Z : Para desfazer a última ação

20. Alt : Para abrir as teclas de acesso.


21. Tab : Move para a próxima célula.
22. Alt + F + T : Para abrir as opções.
23. Alt + Seta para baixo : Para ativar filtros para células.

24. F2 : Para editar uma célula.

25. Alt + H : Para ir para a guia Home na Faixa de Opções.


26. Alt + N : Para ir para a guia Inserir na Faixa de Opções.
27. Alt + P : Para ir para a guia Layout de página na Faixa de opções.
28. Alt + M : Para ir para a guia Fórmulas na Faixa de Opções.
29. Alt + A: para ir para a guia Dados na Faixa de Opções.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
30. Alt + R : Para ir para a guia Revisão na Faixa de Opções.
31. Alt + W : Para ir para a guia Exibir na Faixa de Opções.
32. Alt + Y : Para abrir a guia Ajuda na Faixa de Opções.
33. Alt + Q : Para pular rapidamente para a pesquisa.
34. Ctrl + Alt + + : Para ampliar dentro de uma pasta de trabalho.
35. Ctrl + Alt + : Para diminuir o zoom dentro de uma pasta de trabalho.
36. F1 : Para abrir a ajuda do Microsoft Excel.
37. Ctrl + F4 : Para fechar o Microsoft Excel.

AGORA VAMOS ESTUDAS AS GUIAS, 90% COBRADAS EM QUESTÕES.

Página Inicial – Área de Transferência

Página Inicial – Fonte

Página Inicial – Parágrafo

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Página Inicial – Estilos

Página Inicial – Outros

Inserir – Páginas

Inserir – Tabelas

Inserir – Ilustrações

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Inserir – Outros

Inserir – Cabeçalho e Rodapé / Comentários / Texto

A figura de símbolos já foi bastante cobrada nos concursos, é bom ficar esperto!

Layout

Correspondências (Mala direta é muito importante)

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Revisão (Muito Importante)

Ajuda

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autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
QUESTÕES EXCEL
→ PROVAS ANTERIORES COM O CONTEÚDO APRESENTADO

GUARDA MUNICIPAL – ITAPEMIRIM – ESPÍRITO SANTO – 2023


guarda_civil_municipal.pdf (pciconcursos.com.br)

GUARDA MUNICIPAL – OCIDENTAL – GOIÁS – 2023


guarda_civil_municipal.pdf (pciconcursos.com.br)

GUARDA MUNICIPAL – AFONSO BEZERRA – RIO GRANDE DO NORTE – 2023


guarda_civil_municipal.pdf (pciconcursos.com.br)

GUARDA MUNICIPAL – SANTA HELENA DE GOIÁS – GOIÁS – 2023


guarda_civil_municipal.pdf (pciconcursos.com.br)

Guarda Municipal – Imbé – Rio Grande do Sul – 2023


https://arq.pciconcursos.com.br/provas/30781967/c305e91c4956/guarda_municipal.pdf

Guarda Municipal – Recife – Pernambuco – 2023


https://arq.pciconcursos.com.br/provas/20378986/087d0ff6eeef/agente_municipal_classe_1_guarda_municipal.p
df

Guarda Municipal – Apucarana – Paraná – 2022


guarda_civil_municipal.pdf (pciconcursos.com.br)

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
ESTATUTO DAS GUARDAS MUNICIPAIS

Art. 2º Incumbe às guardas municipais, instituições de caráter civil, uniformizadas e


armadas conforme previsto em lei, a função de proteção municipal preventiva,
ressalvadas as competências da União, dos Estados e do Distrito Federal.

O que é importante saber sobre este artigo? Precisamos nos atentar que a Guarda
Municipal tem caráter civil, é uniformizada e armada. Em algumas provas, o
examinador pode e vai dizer que as Guardas têm caráter militar ou vai dizer que usa
farda, o que estaria errado.

Ademais, a função de proteção municipal é preventiva, na sua prova pode vir dizer que
a Guarda é ostensiva, o que acarretaria também em um gabarito errado.

Art. 3º São princípios mínimos de atuação das guardas municipais:


I - Proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e das
liberdades públicas;
II - Preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição das perdas;
III - Patrulhamento preventivo;
IV - Compromisso com a evolução social da comunidade; e
V - Uso progressivo da força.

O que é importante saber sobre este artigo? Este artigo é muito importante e com
certeza será cobrado em sua prova, vamos começar pelo caput, veja que nele diz que
‘’São princípios MÍNIMOS de atuação’’, pode vir na sua prova dizendo que são
princípios máximos, é bom ficar atento, você vai ver nas questões que é exatamente
isso que as bancas alteram quando se trata da letra de lei.
Ademais, temos novamente dizendo sobre o patrulhamento ‘’preventivo’’, não deixe que
a banca te engane com isso, a guarda municipal é sim preventiva.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Compromisso com a evolução social da comunidade, pode parecer estranho, mas está
tudo correto, temos hoje como frases das guardas municipais ‘’patrulheiro, protetor e
amigo’’, o que traz essa ideia de evolução social da comunidade, é a Guarda Municipal
sempre junta a ela.
Trago como importante também o inciso V. Por que uso progressivo da força? O que
quer dizer? Quer dizer que a Guarda Municipal vai sempre responder conforme o
agente causador. Abordagem padrão, sem desrespeito, mas na medida como o infrator
responder.
Em relação a este inciso, você vai ver que as bancas vão dizer que se faz o uso
excessivo, regressivo, extremo, entre outros termos..., mas agora você já está ligado!

Art. 4º É competência geral das guardas municipais a proteção de bens, serviços,


logradouros públicos municipais e instalações do Município.
Parágrafo único. Os bens mencionados no caput abrangem os de uso comum, os de
uso especial e os dominiais.

O que é importante saber sobre este artigo? Aqui peço para que você se atente ao
que diz que é uma competência GERAL, o próximo artigo vai tratar das competências
específicas. Lembre-se, competência geral é a proteção de bens, serviços,
logradouros públicos municipais e instalações do Município.

Art. 5º São competências específicas das guardas municipais, respeitadas as


competências dos órgãos federais e estaduais:
I - Zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do Município;
II - Prevenir e inibir, pela presença e vigilância, bem como coibir, infrações
penais ou administrativas e atos infracionais que atentem contra os bens,
serviços e instalações municipais;
III - Atuar, preventiva e permanentemente, no território do Município, para a
proteção sistêmica da população que utiliza os bens, serviços e instalações
municipais;
IV - Colaborar, de forma integrada com os órgãos de segurança pública, em
ações conjuntas que contribuam com a paz social;

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
V - Colaborar com a pacificação de conflitos que seus integrantes
presenciarem, atentando para o respeito aos direitos fundamentais das
pessoas;
VI - Exercer as competências de trânsito que lhes forem conferidas, nas vias e
logradouros municipais, nos termos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997
(Código de Trânsito Brasileiro), ou de forma concorrente, mediante convênio
celebrado com órgão de trânsito estadual ou municipal;
VII - Proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetônico e
ambiental do Município, inclusive adotando medidas educativas e preventivas;
VIII - Cooperar com os demais órgãos de defesa civil em suas atividades;
IX - Interagir com a sociedade civil para discussão de soluções de problemas e
projetos locais voltados à melhoria das condições de segurança das
comunidades;
X - Estabelecer parcerias com os órgãos estaduais e da União, ou de
Municípios vizinhos, por meio da celebração de convênios ou consórcios, com
vistas ao desenvolvimento de ações preventivas integradas;
XI - Articular-se com os órgãos municipais de políticas sociais, visando à
adoção de ações interdisciplinares de segurança no Município;
XII - Integrar-se com os demais órgãos de poder de polícia administrativa,
visando a contribuir para a normatização e a fiscalização das posturas e
ordenamento urbano municipal;
XIII - Garantir o atendimento de ocorrências emergenciais, ou prestá-lo direta e
imediatamente quando deparar-se com elas;
XIV - Encaminhar ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, o autor da
infração, preservando o local do crime, quando possível e sempre que
necessário;
XV - Contribuir no estudo de impacto na segurança local, conforme plano diretor
municipal, por ocasião da construção de empreendimentos de grande porte;
XVI - Desenvolver ações de prevenção primária à violência, isoladamente ou
em conjunto com os demais órgãos da própria municipalidade, de outros
Municípios ou das esferas estadual e federal;
XVII - Auxiliar na segurança de grandes eventos e na proteção de autoridades
e dignatários; e

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
XVIII - Atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, zelando pelo
entorno e participando de ações educativas com o corpo discente e docente
das unidades de ensino municipal, de forma a colaborar com a implantação da
cultura de paz na comunidade local.
Parágrafo único. No exercício de suas competências, a guarda municipal
poderá colaborar ou atuar conjuntamente com órgãos de segurança pública da
União, dos Estados e do Distrito Federal ou de congêneres de Municípios
vizinhos e, nas hipóteses previstas nos incisos XIII e XIV deste artigo, diante do
comparecimento de órgão descrito nos incisos do caput do art. 144 da
Constituição Federal , deverá a guarda municipal prestar todo o apoio à
continuidade do atendimento.

O que é importante saber sobre este artigo? Tudo! Sim, este é um dos artigos mais
importantes e você vai precisar decorar. Mas, Dornelles! É muita coisa. Sim, guerreiros,
mas são atividades que você vê no dia a dia, uma boa leitura na lei, algumas questões
e você vai ficar por dentro do que se trata esses 18 incisos.
Dicas: Lembre-se que a Guarda Municipal tem competência apenas municipal, exceto
quando algum convênio com as Polícias Militares ou algum órgão federal. O que vai
acontecer é que a banca pode copiar o inciso e dizer que é uma competência estadual,
veja o exemplo:
A guarda municipal tem como competência específica proteger o patrimônio
ecológico, histórico, cultural, arquitetônico e ambiental do Estado, inclusive
adotando medidas educativas e preventivas.
Certo ( )
Errado ( )
Gabarito: Errado.

Comentário: VII - Proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural,


arquitetônico e ambiental do Município, inclusive adotando medidas educativas
e preventivas.
Obs: Foi apenas um exemplo do que a banca pode fazer para tentar te enganar,
mas todos esses caminhos eu vou te dando e fazendo você chegar ainda mais
preparado para sua prova! Em breve vamos fazer ainda mais questões e ver
como cai na prática.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
RELEMBRE: Essas são as competências específicas, não confunda com a
competência geral, a qual é uma só, o examinador vai te induzir ao erro, então
é de suma importância que você esteja esperto.

Art. 6º O Município pode criar, por lei, sua guarda municipal.


Parágrafo único. A guarda municipal é subordinada ao chefe do Poder
Executivo municipal.

O que é importante saber sobre este artigo? A banca vai dizer que o
município pode criar por decreto, por meio de medida provisória, mas você vai
focar e lembrar que somente por LEI pode ser criada a Guarda Municipal.
Além disso, subordinada ao chefe do poder executivo MUNICIPAL, ou seja,
prefeito.

Art. 7º As guardas municipais não poderão ter efetivo superior a:


I - 0,4% (quatro décimos por cento) da população, em Municípios com até
50.000 (cinquenta mil) habitantes;
II - 0,3% (três décimos por cento) da população, em Municípios com mais de
50.000 (cinquenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, desde
que o efetivo não seja inferior ao disposto no inciso I;
III - 0,2% (dois décimos por cento) da população, em Municípios com mais de
500.000 (quinhentos mil) habitantes, desde que o efetivo não seja inferior ao
disposto no inciso II.
Parágrafo único. Se houver redução da população referida em censo ou
estimativa oficial da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), é garantida a preservação do efetivo existente, o qual
deverá ser ajustado à variação populacional, nos termos de lei municipal.
Art. 8º Municípios limítrofes podem, mediante consórcio público, utilizar,
reciprocamente, os serviços da guarda municipal de maneira compartilhada.
Art. 9º A guarda municipal é formada por servidores públicos integrantes de
carreira única e plano de cargos e salários, conforme disposto em lei municipal.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
O que é importante saber sobre estes artigos? Vamos focar mais ao parágrafo único
do artigo 7°, o que ele quer dizer? Quer dizer que em caso de redução da população,
não haverá a retirada de servidores da guarda municipal, não tem problema tiver 100
guardas baseados em número X de população e caso esse número diminuir continuar
com 100 guardas.
Além disso, o artigo 8° diz que os municípios limítrofes poderão usufruir, mediante
consórcio público, da guarda municipal de outro município. Está tudo de acordo com a
lei, isso geralmente acontece nas cidades de interior, onde uma cidade tem guarda e a
outra não.

Art. 10. São requisitos básicos para investidura em cargo público na guarda
municipal:
I - Nacionalidade brasileira;
II - Gozo dos direitos políticos;
III - Quitação com as obrigações militares e eleitorais;
IV - Nível médio completo de escolaridade;
V - Idade mínima de 18 (dezoito) anos;
VI - Aptidão física, mental e psicológica; e
VII - Idoneidade moral comprovada por investigação social e certidões
expedidas perante o Poder Judiciário estadual, federal e distrital.
Parágrafo único. Outros requisitos poderão ser estabelecidos em lei municipal.

O que é importante saber sobre este artigo? A banca vai tentar lhe enganar,
vai dizer que precisa ser brasileiro nato, vai dizer que o nível de ensino é
superior (a depender do concurso pode ser, mas de acordo com a lei do estatuto
das guardas, ainda é nível médio).
Mas tudo isso agora você já sabe, já tem a noção do que os examinadores
fazem de pegadinha, depois de algumas questões bem-feitas sobre a lei, você
está 100% preparado para responder a qualquer questão sobre o assunto, mas
não esqueça de manter a revisão em dia!

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 11. O exercício das atribuições dos cargos da guarda municipal requer
capacitação específica, com matriz curricular compatível com suas atividades.
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, poderá ser adaptada a matriz
curricular nacional para formação em segurança pública, elaborada pela
Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça.

Art. 12. É facultada ao Município a criação de órgão de formação, treinamento


e aperfeiçoamento dos integrantes da guarda municipal, tendo como princípios
norteadores os mencionados no art. 3º.
§ 1º Os Municípios poderão firmar convênios ou consorciar-se, visando ao
atendimento do disposto no caput deste artigo.
§ 2º O Estado poderá, mediante convênio com os Municípios interessados,
manter órgão de formação e aperfeiçoamento centralizado, em cujo conselho
gestor seja assegurada a participação dos Municípios conveniados.
§ 3º O órgão referido no § 2º não pode ser o mesmo destinado a formação,
treinamento ou aperfeiçoamento de forças militares.

O que é importante saber sobre este artigo? Artigo 12 quer dizer sobre o
curso de formação, não é obrigação do município constituir uma Academia de
Guarda Municipal, ele pode firmar convênio, por exemplo, com academia da
polícia militar ou qualquer outra que tenha disponibilidade e interesse.

Art. 13. O funcionamento das guardas municipais será acompanhado por


órgãos próprios, permanentes, autônomos e com atribuições de fiscalização,
investigação e auditoria, mediante:
I - controle interno, exercido por corregedoria, naquelas com efetivo superior a
50 (cinquenta) servidores da guarda e em todas as que utilizam arma de fogo,
para apurar as infrações disciplinares atribuídas aos integrantes de seu quadro;
e
II - controle externo, exercido por ouvidoria, independente em relação à direção
da respectiva guarda, qualquer que seja o número de servidores da guarda
municipal, para receber, examinar e encaminhar reclamações, sugestões,
elogios e denúncias acerca da conduta de seus dirigentes e integrantes e das
atividades do órgão, propor soluções, oferecer recomendações e informar os

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
resultados aos interessados, garantindo-lhes orientação, informação e
resposta.
§ 1º O Poder Executivo municipal poderá criar órgão colegiado para exercer o
controle social das atividades de segurança do Município, analisar a alocação
e aplicação dos recursos públicos e monitorar os objetivos e metas da política
municipal de segurança e, posteriormente, a adequação e eventual
necessidade de adaptação das medidas adotadas face aos resultados obtidos.
§ 2º Os corregedores e ouvidores terão mandato cuja perda será decidida pela
maioria absoluta da Câmara Municipal, fundada em razão relevante e
específica prevista em lei municipal.
Art. 14. Para efeito do disposto no inciso I do caput do art. 13, a guarda
municipal terá código de conduta próprio, conforme dispuser lei municipal.
Parágrafo único. As guardas municipais não podem ficar sujeitas a
regulamentos disciplinares de natureza militar.

O que é importante saber sobre este artigo? Se você ler, vai ver que são
muitas coisas, mas calma, a banca sempre vem com a mesma pegadinha de
sempre... Vai trocar o controle interno, pelo controle externo. Veja no exemplo
de questão:
O controle externo, exercido por corregedoria, naquelas com efetivo superior a
50 (cinquenta) servidores da guarda e em todas as que utilizam arma de fogo,
para apurar as infrações disciplinares atribuídas aos integrantes de seu quadro.
Certo ( )
Errado ( )
Gabarito: Errado.
Comentário: I - controle interno, exercido por corregedoria, naquelas com
efetivo superior a 50 (cinquenta) servidores da guarda e em todas as que
utilizam arma de fogo, para apurar as infrações disciplinares atribuídas aos
integrantes de seu quadro; e
II - controle externo, exercido por ouvidoria, independente em relação à
direção da respectiva guarda, qualquer que seja o número de servidores
da guarda municipal, para receber, examinar e encaminhar reclamações,
sugestões, elogios e denúncias acerca da conduta de seus dirigentes e
integrantes e das atividades do órgão, propor soluções, oferecer

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
recomendações e informar os resultados aos interessados, garantindo-lhes
orientação, informação e resposta.
OBS: Entendeu? É exatamente isso que a banca vai fazer, já deixei grifado o
que você precisa entender, o que você precisa comparar, certo? Anotando isso,
já é o suficiente caso caia alguma questão dessas na prova.

Art. 15. Os cargos em comissão das guardas municipais deverão ser providos
por membros efetivos do quadro de carreira do órgão ou entidade.
§ 1º Nos primeiros 4 (quatro) anos de funcionamento, a guarda municipal
poderá ser dirigida por profissional estranho a seus quadros, preferencialmente
com experiência ou formação na área de segurança ou defesa social, atendido
o disposto no caput.
§ 2º Para ocupação dos cargos em todos os níveis da carreira da guarda
municipal, deverá ser observado o percentual mínimo para o sexo feminino,
definido em lei municipal.
§ 3º Deverá ser garantida a progressão funcional da carreira em todos os níveis.
Art. 16. Aos guardas municipais é autorizado o porte de arma de fogo, conforme
previsto em lei.
Parágrafo único. Suspende-se o direito ao porte de arma de fogo em razão de
restrição médica, decisão judicial ou justificativa da adoção da medida pelo
respectivo dirigente.

O que é importante saber sobre este artigo?


- Deverá ser garantida a progressão funcional da carreira em todos os níveis.
- Nos primeiros 4 (quatro) anos de funcionamento, a guarda municipal poderá
ser dirigida por profissional estranho a seus quadros.
- Para ocupação dos cargos em todos os níveis da carreira da guarda municipal,
deverá ser observado o percentual mínimo para o sexo feminino, definido em
lei municipal.
- Aos guardas municipais é autorizado o porte de arma de fogo, conforme
previsto em lei.
- Suspende-se o direito ao porte de arma de fogo em razão de restrição médica,
decisão judicial ou justificativa da adoção da medida pelo respectivo dirigente.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 17. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) destinará linha
telefônica de número 153 e faixa exclusiva de frequência de rádio aos
Municípios que possuam guarda municipal.
Art. 18. É assegurado ao guarda municipal o recolhimento à cela, isoladamente
dos demais presos, quando sujeito à prisão antes de condenação definitiva.
Art. 19. A estrutura hierárquica da guarda municipal não pode utilizar denominação
idêntica à das forças militares, quanto aos postos e graduações, títulos, uniformes,
distintivos e condecorações.
O que é importante saber sobre estes artigos?
Número da Guarda = 153
Agora um ponto MUITO cobrado em provas:

A estrutura hierárquica da guarda municipal não pode utilizar denominação idêntica


à das forças militares, quanto aos postos e graduações, títulos, uniformes,
distintivos e condecorações.

Art. 20. É reconhecida a representatividade das guardas municipais no Conselho


Nacional de Segurança Pública, no Conselho Nacional das Guardas Municipais e, no
interesse dos Municípios, no Conselho Nacional de Secretários e Gestores Municipais
de Segurança Pública.
Art. 21. As guardas municipais utilizarão uniforme e equipamentos padronizados,
preferencialmente, na cor azul-marinho.
Art. 22. Aplica-se esta Lei a todas as guardas municipais existentes na data de sua
publicação, a cujas disposições devem adaptar-se no prazo de 2 (dois) anos.
Parágrafo único. É assegurada a utilização de outras denominações consagradas pelo
uso, como guarda civil, guarda civil municipal, guarda metropolitana e guarda civil
metropolitana.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
QUESTÕES PRÁTICAS

1. A estrutura hierárquica da guarda municipal não pode utilizar denominação


idêntica à das forças militares, quanto aos postos e graduações, títulos,
uniformes, distintivos e condecorações. É reconhecida a representatividade
das guardas municipais no Conselho Nacional de Segurança Pública, no
Conselho Nacional das Guardas Municipais e, no interesse dos Municípios, no
Conselho Nacional de Secretários e Gestores Municipais de Segurança
Pública.

2. Aos guardas municipais é autorizado o porte de arma de fogo, conforme


previsto em lei.

3. Aplica-se esta Lei a todas as guardas municipais existentes na data de sua


publicação, a cujas disposições devem adaptar-se no prazo de 2 (dois) anos.

4. As guardas municipais utilizarão uniforme e equipamentos padronizados,


obrigatoriamente, na cor azul-marinho.

5. Incumbe às guardas municipais, instituições de caráter civil, uniformizadas e


armadas conforme previsto em lei, a função de proteção municipal preventiva,
ressalvadas as competências da União, dos Estados e do Distrito Federal.

6. No exercício de suas competências, a guarda municipal poderá colaborar ou


atuar conjuntamente com órgãos de segurança pública da União, dos Estados
e do Distrito Federal ou de congêneres de Municípios vizinhos e, nas hipóteses
previstas nos incisos XIII e XIV deste artigo, diante do comparecimento de
órgão descrito nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal ,
deverá a guarda municipal prestar todo o apoio à continuidade do atendimento.

7. Não é permitido o uso, por Municípios Limítrofes, dos serviços da guarda


municipal de maneira compartilhada.

8. O Estado poderá, mediante convênio com os Municípios interessados, manter


órgão de formação e aperfeiçoamento centralizado, em cujo conselho gestor
seja assegurada a participação dos Municípios conveniados.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
9. O funcionamento das guardas municipais será acompanhado por órgãos
próprios, transitórios, autônomos e com atribuições de fiscalização,
investigação e auditoria.

10. O Município pode criar, por lei, sua guarda municipal. A guarda municipal é
subordinada ao chefe do Poder Legislativo municipal.

11. Para ocupação dos cargos em todos os níveis da carreira da guarda municipal,
deverá ser observado o percentual mínimo para o sexo feminino, definido em
lei municipal.

12. São princípios mínimos de atuação das guardas municipais, além de outros, o
compromisso com a evolução social da comunidade e o uso regressivo da
força.

13. São princípios mínimos de atuação das guardas municipais, além de outros,
proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e das
liberdades públicas; preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição
das perdas; o patrulhamento ostensivo.

14. É competência específica das guardas municipais a proteção de bens,


serviços, logradouros públicos municipais e instalações do Município.

15. É obrigatório ao Município a criação de órgão de formação, treinamento e


aperfeiçoamento dos integrantes da guarda municipal.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
GABARITO E
COMENTÁRIO

A estrutura hierárquica da guarda municipal não pode utilizar denominação


idêntica à das forças militares, quanto aos postos e graduações, títulos,
uniformes, distintivos e condecorações. É reconhecida a representatividade
das guardas municipais no Conselho Nacional de Segurança Pública, no
Conselho Nacional das Guardas Municipais e, no interesse dos Municípios,
no Conselho Nacional de Secretários e Gestores Municipais de Segurança
Pública.
Gabarito: Certo.

CAPÍTULO IX - DAS VEDAÇÕES

Art. 19. A estrutura hierárquica da guarda municipal não pode


utilizar denominação idêntica à das forças militares, quanto aos
postos e graduações, títulos, uniformes, distintivos e
condecorações.

CAPÍTULO X - DA REPRESENTATIVIDADE

Art. 20. É reconhecida a representatividade das guardas


municipais no Conselho Nacional de Segurança Pública, no
Conselho Nacional das Guardas Municipais e, no interesse dos
Municípios, no Conselho Nacional de Secretários e Gestores
Municipais de Segurança Pública.

Aos guardas municipais é autorizado o porte de arma de fogo, conforme


previsto em lei.
Gabarito: Certo.
Suspende-se o direito ao porte de arma de fogo em razão de restrição médica,
decisão judicial ou justificativa da adoção da medida pelo respectivo dirigente.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Aplica-se esta Lei a todas as guardas municipais existentes na data de sua
publicação, a cujas disposições devem adaptar-se no prazo de 2 (dois) anos.
Gabarito: Certo.
Art. 21. As guardas municipais utilizarão uniforme e
equipamentos padronizados, preferencialmente, na cor azul-
marinho.

Art. 22. Aplica-se esta Lei a todas as guardas municipais


existentes na data de sua publicação, a cujas disposições
devem adaptar-se no prazo de 2 (dois) anos.

Parágrafo único. É assegurada a utilização de outras


denominações consagradas pelo uso, como guarda civil, guarda
civil municipal, guarda metropolitana e guarda civil metropolitana.

As guardas municipais utilizarão uniforme e equipamentos padronizados,


obrigatoriamente, na cor azul-marinho.
Gabarito: Errado.
Art. 21. As guardas municipais utilizarão uniforme e
equipamentos padronizados, preferencialmente, na cor azul-
marinho.

Incumbe às guardas municipais, instituições de caráter civil,


uniformizadas e armadas conforme previsto em lei, a função de
proteção municipal preventiva, ressalvadas as competências da
União, dos Estados e do Distrito Federal.

Gabarito: Certo.

Art. 2º Incumbe às guardas municipais, instituições de caráter


civil, uniformizadas e armadas conforme previsto em lei, a
função de proteção municipal preventiva, ressalvadas as
competências da União, dos Estados e do Distrito Federal.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
No exercício de suas competências, a guarda municipal poderá colaborar
ou atuar conjuntamente com órgãos de segurança pública da União, dos
Estados e do Distrito Federal ou de congêneres de Municípios vizinhos e,
nas hipóteses previstas nos incisos XIII e XIV deste artigo, diante do
comparecimento de órgão descrito nos incisos do caput do art. 144 da
Constituição Federal , deverá a guarda municipal prestar todo o apoio à
continuidade do atendimento.
Gabarito: Certo.
XIII - garantir o atendimento de ocorrências emergenciais, ou
prestá-lo direta e imediatamente quando deparar-se com elas;
XIV - encaminhar ao delegado de polícia, diante de flagrante
delito, o autor da infração, preservando o local do crime, quando
possível e sempre que necessário;
Parágrafo único. No exercício de suas competências, a guarda
municipal poderá colaborar ou atuar conjuntamente com órgãos
de segurança pública da União, dos Estados e do Distrito Federal
ou de congêneres de Municípios vizinhos e, nas hipóteses
previstas nos incisos XIII e XIV deste artigo, diante do
comparecimento de órgão descrito nos incisos do caput do art.
144 da Constituição Federal , deverá a guarda municipal prestar
todo o apoio à continuidade do atendimento.

Não é permitido o uso, por Municípios Limítrofes, dos serviços da guarda


municipal de maneira compartilhada.
Gabarito: Errado.
Art. 8º Municípios limítrofes podem, mediante consórcio público,
utilizar, reciprocamente, os serviços da guarda municipal de
maneira compartilhada.

Art. 9º A guarda municipal é formada por servidores públicos


integrantes de carreira única e plano de cargos e salários,
conforme disposto em lei municipal.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
O Estado poderá, mediante convênio com os Municípios interessados,
manter órgão de formação e aperfeiçoamento centralizado, em cujo
conselho gestor seja assegurada a participação dos Municípios
conveniados.
Gabarito: Certo.
Art. 12. É facultada ao Município a criação de órgão de formação,
treinamento e aperfeiçoamento dos integrantes da guarda
municipal, tendo como princípios norteadores os mencionados no
art. 3º.

§ 1º Os Municípios poderão firmar convênios ou consorciar-se,


visando ao atendimento do disposto no caput deste artigo.

§ 2º O Estado poderá, mediante convênio com os Municípios


interessados, manter órgão de formação e aperfeiçoamento
centralizado, em cujo conselho gestor seja assegurada a
participação dos Municípios conveniados.

O funcionamento das guardas municipais será acompanhado por órgãos


próprios, transitórios, autônomos e com atribuições de fiscalização,
investigação e auditoria.
Gabarito: Errado.
O funcionamento das guardas municipais será acompanhado por órgãos
próprios, permanentes, autônomos e com atribuições de fiscalização,
investigação e auditoria.

O Município pode criar, por lei, sua guarda municipal. A guarda municipal é
subordinada ao chefe do Poder Legislativo municipal.
Gabarito: Certo.
O Município pode criar, por lei, sua guarda municipal.

A guarda municipal é subordinada ao chefe do


Poder Executivo municipal.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Para ocupação dos cargos em todos os níveis da carreira da guarda
municipal, deverá ser observado o percentual mínimo para o sexo feminino,
definido em lei municipal.
Gabarito: Certo.
Art. 15. Os cargos em comissão das guardas municipais deverão
ser providos por membros efetivos do quadro de carreira do órgão
ou entidade.

§ 1º Nos primeiros 4 (quatro) anos de funcionamento, a guarda


municipal poderá ser dirigida por profissional estranho a seus
quadros, preferencialmente com experiência ou formação na área
de segurança ou defesa social, atendido o disposto no caput .

§ 2º Para ocupação dos cargos em todos os níveis da carreira da


guarda municipal, deverá ser observado o percentual mínimo
para o sexo feminino, definido em lei municipal.

§ 3º Deverá ser garantida a progressão funcional da carreira em


todos os níveis.

São princípios mínimos de atuação das guardas municipais, além de outros,


o compromisso com a evolução social da comunidade e o uso regressivo
da força.
Gabarito: Errado.
Art. 3º São princípios mínimos de atuação das guardas
municipais:

I - proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da


cidadania e das liberdades públicas;
II - preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição das
perdas;
III - patrulhamento preventivo;
IV - compromisso com a evolução social da comunidade; e
V - uso progressivo da força.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
São princípios mínimos de atuação das guardas municipais, além de outros,
proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e
das liberdades públicas; preservação da vida, redução do sofrimento e
diminuição das perdas; o patrulhamento ostensivo.
Gabarito: Errado.
Art. 3º São princípios mínimos de atuação das guardas
municipais:

I - proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da


cidadania e das liberdades públicas;
II - preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição das
perdas;
III - patrulhamento preventivo;
IV - compromisso com a evolução social da comunidade; e
V - uso progressivo da força.

A guarda municipal é força de segurança preventiva.

É competência específica das guardas municipais a proteção de bens,


serviços, logradouros públicos municipais e instalações do Município.
Gabarito: Errado.
Art. 4º É competência geral das guardas municipais a proteção
de bens, serviços, logradouros públicos municipais e instalações
do Município.

Parágrafo único. Os bens mencionados no caput abrangem os


de uso comum, os de uso especial e os dominiais.

É obrigatório ao Município a criação de órgão de formação, treinamento e


aperfeiçoamento dos integrantes da guarda municipal.
Gabarito: Errado.
É facultado ao Município.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
➔ PROVAS ANTERIORES COM O CONTEÚDO APRESENTADO

Guarda Municipal – Imbé – Rio Grande do Sul – 2023


https://arq.pciconcursos.com.br/provas/30781967/c305e91c4956/guarda_municipal.pdf

Guarda Municipal – Recife – Pernambuco – 2023


https://arq.pciconcursos.com.br/provas/20378986/087d0ff6eeef/agente_municipal_classe_1_guarda_municipal.p
df

Guarda Municipal – Boa Vista – Roraima – 2023


https://arq.pciconcursos.com.br/provas/29082200/bf7f369dc3d9/guarda_civil_municipal.pdf

Guarda Municipal – Uruguaiana – Rio Grande do Sul – 2023


https://arq.pciconcursos.com.br/provas/29774472/0ac7abb39902/guarda_civil_municipal.pdf

Guarda Municipal – Flores da Cunha – Rio Grande do Sul – 2023


https://arq.pciconcursos.com.br/provas/29210945/126f4c2cb738/guarda_civil_municipal.pdf

GUARDA MUNICIPAL – ITAPEMIRIM – ESPÍRITO SANTO – 2023


guarda_civil_municipal.pdf (pciconcursos.com.br)

GUARDA MUNICIPAL – OCIDENTAL – GOIÁS – 2023


guarda_civil_municipal.pdf (pciconcursos.com.br)

GUARDA MUNICIPAL – AFONSO BEZERRA – RIO GRANDE DO NORTE – 2023


guarda_civil_municipal.pdf (pciconcursos.com.br)

GUARDA MUNICIPAL – SANTA HELENA DE GOIÁS – GOIÁS – 2023


guarda_civil_municipal.pdf (pciconcursos.com.br)

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
ESTATUTO DO DESARMAMENTO
Art. 1o O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no
âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional.

O que é preciso saber? Saiba que o Sinarm é instituído no Ministério da Justiça, no


âmbito da Polícia Federal, a banca vai te dizer que ele é instituído na Polícia Federal,
no âmbito do Ministério da Justiça.

Art. 3o É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.

Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do


Exército, na forma do regulamento desta Lei.

Art. 4o Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de
declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:

I - Comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de


antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de
não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser
fornecidas por meios eletrônicos;

II – Apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;

III – Comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de


arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.

Art. 5o O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional,
autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua
residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde
que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa.

§ 2o Os requisitos de que tratam os incisos I, II e III do art. 4o deverão ser comprovados


periodicamente, em período não inferior a 3 (três) anos, na conformidade do estabelecido no
regulamento desta Lei, para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo.

§ 1o O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os


requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada,
sendo intransferível esta autorização.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
§ 2o A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma
registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei.

§ 3o A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é obrigada a


comunicar a venda à autoridade competente, como também a manter banco de dados
com todas as características da arma e cópia dos documentos previstos neste artigo.

§ 4o A empresa que comercializa armas de fogo, acessórios e munições responde


legalmente por essas mercadorias, ficando registradas como de sua propriedade
enquanto não forem vendidas.

§ 5o A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas


somente será efetivada mediante autorização do Sinarm.

§ 6o A expedição da autorização a que se refere o § 1o será concedida, ou recusada


com a devida fundamentação, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data do
requerimento do interessado.

§ 7o O registro precário a que se refere o § 4o prescinde do cumprimento dos requisitos


dos incisos I, II e III deste artigo.

§ 8o Estará dispensado das exigências constantes do inciso III do caput deste artigo, na
forma do regulamento, o interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido que
comprove estar autorizado a portar arma com as mesmas características daquela a ser
adquirida.

OBS: Marquei em amarelo tudo aquilo que já foi alvo de questões de provas nesses
artigos, é claro que abaixo terá algumas questões para fazermos, mas uma dica
importante que eu deixo aqui é, sempre tenha esse material do seu lado, toda vez que
ver uma questão referente ao assunto, faça uma marcação, assim você consegue filtrar
aquilo que mais cai.

Não tem muito o que explicar, essa parte da lei é bem objetiva, é o que está escrito e
pronto. Para ficar mais fácil de você fazer a revisão.

Segue os pontos estratégicos:

- É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.

- A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas


somente será efetivada mediante autorização do Sinarm.

- A empresa que comercializa armas de fogo, acessórios e munições responde


legalmente por essas mercadorias, ficando registradas como de sua propriedade
enquanto não forem vendidas.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
- A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma
registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei.

- Asarmas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na forma


do regulamento desta Lei.

Art. 5o O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território


nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior
de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de
trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou
empresa.
§ 5º Aos residentes em área rural, para os fins do disposto no caput deste artigo,
considera-se residência ou domicílio toda a extensão do respectivo imóvel rural.

Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os
casos previstos em legislação própria e para:

I – Os integrantes das Forças Armadas;

II- Os integrantes de órgãos referidos nos incisos I, II, III, IV e V do caput do art. 144 da
Constituição Federal e os da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP);

III – Os integrantes das guardas municipais e dos Municípios, nas condições


estabelecidas no regulamento desta Lei;

OBS: Lembrando que antigamente o porte de armas para guardas municipais dependia
do número de habitantes de cada região. Hoje, todas as guardas municipais do país
tem direito ao porte de armas.

V – Os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do


Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da
República;

VI – Os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da
Constituição Federal;

VII – Os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes


das escoltas de presos e as guardas portuárias;

OBS: Hoje são as Polícias Penais.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
VIII – As empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos
termos desta Lei;

OBS: Lembrando que é apenas em serviço.

IX – Para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas


atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento
desta Lei, observando-se, no que couber, a legislação ambiental.

X - Integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-


Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário.

XI - Os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os


Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus
quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na
forma de regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo
Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.

OBS: As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo terão direito
de portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva
corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, nos termos do regulamento desta Lei,
com validade em âmbito nacional para aquelas constantes dos incisos I, II, V e VI.

§ 3° A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está


condicionada à formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino
de atividade policial, à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno,
nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei, observada a supervisão do
Ministério da Justiça.

OBS: Quer dizer que para ter porte de armas, é necessário ter a formação no curso de
formação, especializada pelo calibre da arma que for usar.

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
§ 5° Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que comprovem
depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar
será concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, na categoria caçador para
subsistência, de uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2 (dois)
canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o
interessado comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser
anexados os seguintes documentos

I - Documento de identificação pessoal

II - Comprovante de residência em área rural; e

III - atestado de bons antecedentes.

OBS: Geralmente as bancas não cobram a questão do parágrafo 5°, mas sim quais os
documentos que devem ser anexados.

§ 6° O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo,
independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por
porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido.

§ 7° Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões
metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço.

OBS: Lembrando que antigamente o porte de armas para guardas municipais dependia
do número de habitantes de cada região. Hoje, todas as guardas municipais do país
tem direito ao porte de armas.

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 7o As armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de segurança
privada e de transporte de valores, constituídas na forma da lei, serão de propriedade,
responsabilidade e guarda das respectivas empresas, somente podendo ser utilizadas
quando em serviço, devendo essas observar as condições de uso e de armazenagem
estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e a autorização
de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da empresa.

§ 1o O proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de


transporte de valores responderá pelo crime previsto no parágrafo único do art. 13 desta
Lei, sem prejuízo das demais sanções administrativas e civis, se deixar de registrar
ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas
de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas
primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato.

§ 2o A empresa de segurança e de transporte de valores deverá apresentar


documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos constantes do art.
4o desta Lei quanto aos empregados que portarão arma de fogo.

§ 3o A listagem dos empregados das empresas referidas neste artigo deverá ser
atualizada semestralmente junto ao Sinarm.

Art. 9° Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os


responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil
e, ao Comando do Exército, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a
concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e
caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro
realizada no território nacional.

Art. 10° A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o
território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após
autorização do Sinarm.

O que é preciso saber?

Porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita


ou sediados no Brasil → Ministério da Justiça.

Registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores,


atiradores e caçadores e de representantes em competição internacional oficial de tiro
→ Comando do Exército.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Autorização para porte de arma de uso permitido, em todo território nacional → Polícia
Federal

A banca vai tentar te enganar, vai dizer que o porte de arma de uso permitido é
competência do exército, ou vai trocar alguma outra competência. Muito bom fazer uma
anotação sobre isso e colar na parada, algumas palavras chaves, esse artigo parece
ser bobo, mas com certeza será alvo de prova!

Dos crimes (MUITO IMPORTANTE)


Posse irregular de arma de fogo de uso permitido

Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso
permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua
residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o
titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa:

Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

Omissão de cautela

Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18
(dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo
que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de


empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência
policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio
de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24
(vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido

Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder,
ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar
arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em
desacordo com determinação legal ou regulamentar:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de
fogo estiver registrada em nome do agente.

Disparo de arma de fogo

Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas
adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha
como finalidade a prática de outro crime:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável.

Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito

Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar,
ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda
ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem autorização e em
desacordo com determinação legal ou regulamentar:

Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

§ 1º Nas mesmas penas incorre quem:

I – Suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de


fogo ou artefato;

II – Modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma


de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir
a erro autoridade policial, perito ou juiz;

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
III – Possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar;

IV – Portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração,


marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;

V – Vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório,


munição ou explosivo a criança ou adolescente; e

VI – Produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer


forma, munição ou explosivo.

§ 2º Se as condutas descritas no caput e no § 1º deste artigo envolverem arma de fogo


de uso proibido, a pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
QUESTÕES PRÁTICAS

1. De acordo com a Lei nº 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento), a proibição do


porte de arma de fogo em todo o território nacional encontra exceções nos
casos previstos em legislação própria, e também para os integrantes das
Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança Pública.

2. Em cada item que segue, é apresentada uma situação hipotética, seguida de


uma assertiva a ser julgada. Samuel disparou, sem querer, sua arma de fogo
em via pública. Nessa situação, ainda que o disparo tenha sido de forma
acidental, culposamente, Samuel responderá pelo crime de disparo de arma
de fogo, previsto no Estatuto do Desarmamento.

3. Julgue o item seguinte, referente a crimes de trânsito e a posse e porte de


armas de fogo, de acordo com a jurisprudência e legislação pertinentes. O
porte de arma de fogo de uso permitido sem autorização, mas desmuniciada,
não configura o delito de porte ilegal previsto no Estatuto do Desarmamento,
tendo em vista ser um crime de perigo concreto cujo objeto jurídico tutelado é
a incolumidade física.

4. Julgue o item seguinte, referente a crimes de trânsito e a posse e porte de


armas de fogo, de acordo com a jurisprudência e legislação pertinentes.
Situação hipotética: Um policial militar reformado foi preso em flagrante delito
por portar arma de fogo de uso permitido, sem autorização legal e sem o devido
registro do armamento. Assertiva: Nessa situação, a autoridade policial não
poderá conceder fiança, porquanto o Estatuto do Desarmamento prevê que o
fato de a arma não estar registrada no nome do agente torna inafiançável o
delito.

5. O porte de arma de fogo de uso permitido sem autorização, mas desmuniciada,


não configura o delito de porte ilegal previsto no Estatuto do Desarmamento,
tendo em vista ser um crime de perigo concreto cujo objeto jurídico tutelado é
a incolumidade física.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
6. O proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de
transporte de valores responderá pelo crime de omissão de cautela, previsto
no artigo 13 da lei 10.826/2003, se deixar de registrar ocorrência policial e de
comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio
de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas
primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato.

7. O registro de arma de fogo na PF, mesmo após prévia autorização do SINARM,


não assegura ao seu proprietário o direito de portá-la.

8. Samuel disparou, sem querer, sua arma de fogo em via pública. Nessa
situação, ainda que o disparo tenha sido de forma acidental, culposamente,
Samuel responderá pelo crime de disparo de arma de fogo, previsto no Estatuto
do Desarmamento.

9. Se uma pessoa for flagrada portando um punhal que tenha mais de 12 cm e


dois gumes, ela poderá responder pelo crime de porte ilegal de arma, previsto
no Estatuto do Desarmamento.

10. As armas de fogo apreendidas e que não interessarem à persecução penal


devem ser encaminhadas à Polícia Federal para destruição ou doação ao
comando do Exército.

11. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua


juntada aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal serão
encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do Exército, no prazo
máximo de 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos órgãos
de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento desta
Lei.

12. Com o advento do estatuto do desarmamento — Lei n.º 10.826/2003 —, a


competência para processar e julgar os crimes de porte ilegal de arma de fogo,
conforme orientação do STJ, passou a ser da justiça federal.

13. Compete à Polícia Federal, por intermédio do Sistema Nacional de Armas,


destruir armas de fogo e munições que forem apreendidas e encaminhadas
pelo juiz competente, quando não mais interessarem à persecução penal.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
GABARITO E
COMENTÁRIO

De acordo com a Lei nº 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento), a proibição


do porte de arma de fogo em todo o território nacional encontra exceções
nos casos previstos em legislação própria, e também para os integrantes
das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança Pública.
Gabarito: Certo.
A proibição do porte de arma de fogo em todo o território nacional encontra
exceções nos casos previstos em legislação própria, e também para os
integrantes das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança Pública.

Em cada item que segue, é apresentada uma situação hipotética, seguida de


uma assertiva a ser julgada. Samuel disparou, sem querer, sua arma de fogo
em via pública. Nessa situação, ainda que o disparo tenha sido de forma
acidental, culposamente, Samuel responderá pelo crime de disparo de arma
de fogo, previsto no Estatuto do Desarmamento.
Gabarito: Errado.
Estatuto do desarmamento não culpa condutas culposas, exceto, omissão de
cautela.

Julgue o item seguinte, referente a crimes de trânsito e a posse e porte de


armas de fogo, de acordo com a jurisprudência e legislação pertinentes. O
porte de arma de fogo de uso permitido sem autorização, mas
desmuniciada, não configura o delito de porte ilegal previsto no Estatuto do
Desarmamento, tendo em vista ser um crime de perigo concreto cujo objeto
jurídico tutelado é a incolumidade física.
Gabarito: Errado.
CRIME DE PERIGO ABSTRATO

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Julgue o item seguinte, referente a crimes de trânsito e a posse e porte de
armas de fogo, de acordo com a jurisprudência e legislação pertinentes.
Situação hipotética: Um policial militar reformado foi preso em flagrante
delito por portar arma de fogo de uso permitido, sem autorização legal e sem
o devido registro do armamento. Assertiva: Nessa situação, a autoridade
policial não poderá conceder fiança, porquanto o Estatuto do
Desarmamento prevê que o fato de a arma não estar registrada no nome do
agente torna inafiançável o delito.
Gabarito: Errado.
O crime de POSSE OU PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE
USO RESTRITO passou a ser considerado hediondo, logo, se a arma fosse de
uso restrito seria considerado crime inafiançável e insuscetível de graça, anistia e
indulto.

O porte de arma de fogo de uso permitido sem autorização, mas


desmuniciada, não configura o delito de porte ilegal previsto no Estatuto do
Desarmamento, tendo em vista ser um crime de perigo concreto cujo objeto
jurídico tutelado é a incolumidade física.
Gabarito: Errado.
É um crime de perigo abstrato. Mera conduta de ter a arma irregular já configura.

O proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de


transporte de valores responderá pelo crime de omissão de cautela, previsto
no artigo 13 da lei 10.826/2003, se deixar de registrar ocorrência policial e de
comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio
de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas
primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato.
Gabarito: Certo.
O proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de
transporte de valores responderá pelo crime de omissão de cautela, previsto no
artigo 13 da lei 10.826/2003, se deixar de registrar ocorrência policial e de
comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras
24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato.

O registro de arma de fogo na PF, mesmo após prévia autorização do


SINARM, não assegura ao seu proprietário o direito de portá-la.
Gabarito: Certo.
LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003

Art. 5º O Certificado de Registro de Arma de Fogo, com


validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário
a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua
residência ou domicílio, ou dependência desses, desde que
seja ele o titular ou o responsável legal do estabelecimento
ou empresa.

Samuel disparou, sem querer, sua arma de fogo em via pública. Nessa
situação, ainda que o disparo tenha sido de forma acidental, culposamente,
Samuel responderá pelo crime de disparo de arma de fogo, previsto no
Estatuto do Desarmamento.
Gabarito: Errado.
Os crimes do Estatuto do Desarmamento são todos dolosos, salvo o artigo 13
(Omissão de Cautela).

Assim, se o disparo foi acidental, o fato é atípico, não há crime.

Se uma pessoa for flagrada portando um punhal que tenha mais de 12 cm e


dois gumes, ela poderá responder pelo crime de porte ilegal de arma,
previsto no Estatuto do Desarmamento.
Gabarito: Errado.
O porte de arma branca não está no estatuto do desarmamento, mas em
contrapartida, o mesmo ato permanece típica na Lei das Contravenções Penais.
Tomem cuidado na hora da prova!

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
As armas de fogo apreendidas e que não interessarem à persecução penal
devem ser encaminhadas à Polícia Federal para destruição ou doação ao
comando do Exército.
Gabarito: Errado.
Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua
juntada aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal serão
encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do Exército, no prazo máximo
de 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos órgãos de
segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento desta Lei.

As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua


juntada aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal serão
encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do Exército, no prazo
máximo de 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos órgãos
de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento desta
Lei.
Gabarito: Certo.
Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua
juntada aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal serão
encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do Exército, no prazo máximo
de 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos órgãos de
segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento desta Lei.

Com o advento do estatuto do desarmamento — Lei n.º 10.826/2003 —, a


competência para processar e julgar os crimes de porte ilegal de arma de
fogo, conforme orientação do STJ, passou a ser da justiça federal.
Gabarito: Errado.
Compete a Justiça Estadual.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Compete à Polícia Federal, por intermédio do Sistema Nacional de Armas,
destruir armas de fogo e munições que forem apreendidas e encaminhadas
pelo juiz competente, quando não mais interessarem à persecução penal.
Gabarito: Errado.
Compete ao comando do exército.
As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada
aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal serão
encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do Exército, no
prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos
órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento
desta Lei.

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
→ PROVAS ANTERIORES COM O CONTEÚDO APRESENTADO

GUARDA MUNICIPAL – SANTA HELENA DE GOIÁS – GOIÁS – 2023


guarda_civil_municipal.pdf (pciconcursos.com.br)

Guarda Municipal – Imbé – Rio Grande do Sul – 2023


https://arq.pciconcursos.com.br/provas/30781967/c305e91c4956/guarda_municipal.pdf

Guarda Municipal – Recife – Pernambuco – 2023


https://arq.pciconcursos.com.br/provas/20378986/087d0ff6eeef/agente_municipal_classe_1_guarda_municipal.p
df

Guarda Municipal – Apucarana – Paraná – 2022


guarda_civil_municipal.pdf (pciconcursos.com.br)

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
LEI MARIA DA PENHA

Art. 1º Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar
contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção
sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher, da Convenção
Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher e de outros
tratados internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil; dispõe sobre a
criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece
medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e
familiar.

Art. 2º Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual,


renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais
inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e
facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu
aperfeiçoamento moral, intelectual e social.

Art. 3º Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos


direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à
moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à
liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

§ 1º O poder público desenvolverá políticas que visem garantir os direitos humanos das
mulheres no âmbito das relações domésticas e familiares no sentido de resguardá-las
de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão.

§ 2º Cabe à família, à sociedade e ao poder público criar as condições necessárias para


o efetivo exercício dos direitos enunciados no caput.

Art. 4º Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se
destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de
violência doméstica e familiar.

O que é preciso saber? Então, a Lei Maria da Penha está sendo muito cobrada
nos concursos, não é uma lei difícil, mas é bom ficar atento ao que a banca pode
cobrar e o que ela vai tentar alterar nas questões.

Vemos acima que fala sobre os direitos que a mulher tem, as seguridades, diz também
que o poder público desenvolverá políticas que visem garantir os direitos humanos das
mulheres.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Sabendo disso, a banca vai tentar ludibriar, provavelmente ela vai trazer alguma
questão dizendo que o poder público desenvolverá políticas que visem garantir os
direitos humanos, mas não sendo resguardar nenhuma relação. Se lermos o artigo 3°
inciso 2° vemos que a questão estaria incorreta, pois:

§ 1º O poder público desenvolverá políticas que visem garantir os direitos humanos


das mulheres no âmbito das relações domésticas e familiares no sentido de
resguardá-las de toda forma de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão.

É assim que os examinadores vão tentar te enganar, por isso a leitura da letra de
lei é tão importante, e ela fica melhor ainda quando você conhece quais os termos
poderiam ser trocados pela banca.

Reforçando: § 2º Cabe à família, à sociedade e ao poder público criar as condições


necessárias para o efetivo exercício dos direitos enunciados no caput.

Não esqueça, quando se tratas de condições necessárias à mulher, cabe à família,


à sociedade e ao poder público.

Quando se tratar de garantia dos direitos humanos, cabe ao poder público.

Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a
mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão,
sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio


permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente
agregadas;

II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que


são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por
vontade expressa;

III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido
com a ofendida, independentemente de coabitação.

Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de


orientação sexual.

Art. 6º A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de
violação dos direitos humanos.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
O que é preciso saber? Primeiramente, já deixe gravado que a violência
doméstica contra a mulher pode advir de qualquer ação ou omissão, mas essa
ação ou omissão deve ser exclusivamente baseada no gênero, ou seja, ser
mulher!

Como assim? Digamos que um homem tem como dolo roubar, para isso ele
agride uma mulher e rouba o seu telefone celular. É nítido que ele a agrediu pelo
fato que ele queria roubar e não por ela ser mulher, o dolo dele era apenas pegar
o celular. Logo, não responderá pela Lei Maria da Penha e sim pelo Código Penal.

Anotações importantes:

- Não é necessário ter um vínculo familiar.

- Pode ser parentes de laços naturais, afinidade ou vontade expressa.

- QUALQUER relação íntima de afeto, independente de coabitação.

Muito importante o que se diz no parágrafo único: As relações pessoais enunciadas


neste artigo independem de orientação sexual.

O que quer dizer isso? Quer dizer que o agente ativo pode ser qualquer pessoa, pode
ser homem ou mulher, o agente passivo, somente a mulher!

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade
ou saúde corporal;

II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano
emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno
desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos,
crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação,
isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação
de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou
qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à
autodeterminação; =-

III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a


presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante
intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar,
de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método
contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição,
mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o
exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure


retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de
trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos,
incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia,


difamação ou injúria.

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
O que é preciso saber? Já deixei você com todas as informações necessárias,
grifei o que você de fato precisa saber.

Violência física = ofensa a integridade física

Violência psicológica = dano emocional e diminuição da autoestima

Violência sexual = relação sexual não desejada

Violência patrimonial = retenção, subtração ou destruição total ou parcial

Violência moral = injúria, calúnia ou difamação

OBS: A banca tem costume de trocar a violência psicológica pela moral, se você for
pensar é realmente o que faz mais sentido ‘’trocar’’, fora isso, é só ficar atento aos
termos e responder as questões. Garantia de 1 a 2 pontos certos em sua prova!

Art. 8º A política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a
mulher far-se-á por meio de um conjunto articulado de ações da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de ações não-governamentais,
tendo por diretrizes:

I - a integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria


Pública com as áreas de segurança pública, assistência social, saúde, educação,
trabalho e habitação;

II - a promoção de estudos e pesquisas, estatísticas e outras informações relevantes,


com a perspectiva de gênero e de raça ou etnia, concernentes às causas, às
consequências e à frequência da violência doméstica e familiar contra a mulher, para a
sistematização de dados, a serem unificados nacionalmente, e a avaliação periódica
dos resultados das medidas adotadas;

III - o respeito, nos meios de comunicação social, dos valores éticos e sociais da pessoa
e da família, de forma a coibir os papéis estereotipados que legitimem ou exacerbem a
violência doméstica e familiar, de acordo com o estabelecido no inciso III do art. 1º
, no inciso IV do art. 3º e no inciso IV do art. 221 da Constituição Federal ;

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
IV - a implementação de atendimento policial especializado para as mulheres, em
particular nas Delegacias de Atendimento à Mulher;

V - a promoção e a realização de campanhas educativas de prevenção da violência


doméstica e familiar contra a mulher, voltadas ao público escolar e à sociedade em
geral, e a difusão desta Lei e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos das
mulheres;

VI - a celebração de convênios, protocolos, ajustes, termos ou outros instrumentos de


promoção de parceria entre órgãos governamentais ou entre estes e entidades não-
governamentais, tendo por objetivo a implementação de programas de erradicação da
violência doméstica e familiar contra a mulher;

VII - a capacitação permanente das Polícias Civil e Militar, da Guarda Municipal, do


Corpo de Bombeiros e dos profissionais pertencentes aos órgãos e às áreas
enunciados no inciso I quanto às questões de gênero e de raça ou etnia;

VIII - a promoção de programas educacionais que disseminem valores éticos de


irrestrito respeito à dignidade da pessoa humana com a perspectiva de gênero e de
raça ou etnia;

IX - o destaque, nos currículos escolares de todos os níveis de ensino, para os


conteúdos relativos aos direitos humanos, à equidade de gênero e de raça ou etnia e
ao problema da violência doméstica e familiar contra a mulher.

O que é preciso saber? Grifado a parte mais importante destes artigos, mas não
deixe de ler todos os incisos, você verá nas questões que o que eu grifei vai ser
cobrado de várias maneiras.

Art. 9º A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será


prestada de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na
Lei Orgânica da Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único
de Segurança Pública, entre outras normas e políticas públicas de proteção, e
emergencialmente quando for o caso.

Este, talvez, quase certo, o artigo mais cobrado nas provas, ele é de EXTREMA
importância, eu tenho absoluta certeza que será cobrado uma questão sobre
assistência a mulher. Vou trabalhar e lhe mostrar inciso por inciso o que a banca
vai tentar te ludibriar.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
§ 1º O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência
doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal,
estadual e municipal.

Dica: O juiz determinará, por prazo certo, ou seja, ele precisa dizer qual o prazo,
não é tempo indeterminado, o examinador vai dizer que o tempo é indeterminado,
ou além disso, vai dizer que o cadastro no programa será só em âmbito estadual,
na verdade é federal, estadual e municipal.

§ 2º O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para


preservar sua integridade física e psicológica:

I - acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração


direta ou indireta;

II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de


trabalho, por até seis meses.

III - encaminhamento à assistência judiciária, quando for o caso, inclusive para eventual
ajuizamento da ação de separação judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de
dissolução de união estável perante o juízo competente.

Dica: Falou de servidora pública, manutenção de vínculo trabalhista ou


encaminhamento à assistência judiciária, é competência do JUIZ! A banca vai dizer
que a autoridade policial também pode... Negativo!

Dica 2: Necessário decorar o prazo do vínculo trabalhista: manutenção do vínculo


trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis
meses.

§ 3º A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar compreenderá


o acesso aos benefícios decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico,
incluindo os serviços de contracepção de emergência, a profilaxia das Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DST) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
(AIDS) e outros procedimentos médicos necessários e cabíveis nos casos de violência
sexual.

§ 4º Aquele que, por ação ou omissão, causar lesão, violência física, sexual ou
psicológica e dano moral ou patrimonial a mulher fica obrigado a ressarcir todos os
danos causados, inclusive ressarcir ao Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com
a tabela SUS, os custos relativos aos serviços de saúde prestados para o total
tratamento das vítimas em situação de violência doméstica e familiar, recolhidos os
recursos assim arrecadados ao Fundo de Saúde do ente federado responsável pelas
unidades de saúde que prestarem os serviços.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
§ 5º Os dispositivos de segurança destinados ao uso em caso de perigo iminente e
disponibilizados para o monitoramento das vítimas de violência doméstica ou familiar
amparadas por medidas protetivas terão seus custos ressarcidos pelo
agressor.

Dica: O examinador vai dizer que terá custos ressarcidos pelo estado ou união,
errado!

§ 6º O ressarcimento de que tratam os §§ 4º e 5º deste artigo não poderá importar


ônus de qualquer natureza ao patrimônio da mulher e dos seus dependentes, nem
configurar atenuante ou ensejar possibilidade de substituição da pena aplicada.

§ 7º A mulher em situação de violência doméstica e familiar tem prioridade para


matricular seus dependentes em instituição de educação básica mais próxima de seu
domicílio, ou transferi-los para essa instituição, mediante a apresentação dos
documentos comprobatórios do registro da ocorrência policial ou do processo de
violência doméstica e familiar em curso.

Dica: O examinador vai dizer que é necessário ter vaga na instituição, não é
necessário, medida entendida pelo STF.

§ 8º Serão sigilosos os dados da ofendida e de seus dependentes matriculados ou


transferidos conforme o disposto no § 7º deste artigo, e o acesso às informações será
reservado ao juiz, ao Ministério Público e aos órgãos competentes do poder público.

Art. 10. Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e


familiar contra a mulher, a autoridade policial que tomar conhecimento da
ocorrência adotará, de imediato, as providências legais cabíveis.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput deste artigo ao descumprimento de


medida protetiva de urgência deferida.

Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o


atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por
servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados.

Dica: Preferencialmente do sexo feminino, o examinador vai dizer que é


obrigatoriamente, errado!

§ 1º A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de


testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher,
obedecerá às seguintes diretrizes:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
I - salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da depoente, considerada
a sua condição peculiar de pessoa em situação de violência doméstica e familiar;

II - garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência


doméstica e familiar, familiares e testemunhas terão contato direto com investigados
ou suspeitos e pessoas a eles relacionadas;

III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o


mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como
questionamentos sobre a vida privada.

Dica: Quer dizer que a autoridade policial não vai ficar perguntando sempre
para a vítima o que aconteceu, quando menos ele conseguir fazer ela lembrar
do caso, melhor!

A questão vai dizer dizendo que o Delegado de Polícia ficou toda hora
perguntando como tinha acontecido o caso, quantos socos a vítima levou,
quantos chutes, perguntando várias vezes, seria um procedimento correto?

O inciso lll responde: não revitimização da depoente, evitando sucessivas


inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo,
bem como questionamentos sobre a vida privada.

§ 2º Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de


testemunha de delitos de que trata esta Lei, adotar-se-á, preferencialmente, o
seguinte procedimento:

I - a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual
conterá os equipamentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de
violência doméstica e familiar ou testemunha e ao tipo e à gravidade da violência
sofrida;

II - quando for o caso, a inquirição será intermediada por profissional especializado


em violência doméstica e familiar designado pela autoridade judiciária ou
policial;

III - o depoimento será registrado em meio eletrônico ou magnético, devendo a


degravação e a mídia integrar o inquérito.

Art. 11. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e


familiar, a autoridade policial deverá, entre outras providências:

I - garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao


Ministério Público e ao Poder Judiciário;

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
II - encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal;

III - fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local
seguro, quando houver risco de vida;

IV - se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de seus


pertences do local da ocorrência ou do domicílio familiar;

V - informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços


disponíveis, inclusive os de assistência judiciária para o eventual ajuizamento
perante o juízo competente da ação de separação judicial, de divórcio, de anulação
de casamento ou de dissolução de união estável

Dica: Proteção policial, quando necessário, o examinador vai dizer que:


Proteção policial independente se necessário...

Dica 2: Mesma situação em questão de acompanhar a ofendida, é em caso de


necessidade, a banca vai dizer que é em qualquer caso.

Dica 3: - Informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços


disponíveis, inclusive os de assistência judiciária para o eventual ajuizamento
perante o juízo competente da ação de separação judicial, de divórcio, de
anulação de casamento ou de dissolução de união estável.

Já vi a banca dizendo que não é necessário informar, pois isso poderia deixar
a vítima assustada com a situação e afetar ela psicologicamente, errado!

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 12. Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher,
feito o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato,
os seguintes procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de
Processo Penal:

I - ouvir a ofendida, lavrar o boletim de ocorrência e tomar a representação a termo,


se apresentada;

II - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas


circunstâncias;

III - remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao


juiz com o pedido da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de
urgência;

Dica: Sempre que tiver prazo é alvo da banca!

IV - determinar que se proceda ao exame de corpo de delito da ofendida e requisitar


outros exames periciais necessários;

V - ouvir o agressor e as testemunhas;

VI - ordenar a identificação do agressor e fazer juntar aos autos sua folha de


antecedentes criminais, indicando a existência de mandado de prisão ou registro de
outras ocorrências policiais contra ele;

VI-A - verificar se o agressor possui registro de porte ou posse de arma de fogo e,


na hipótese de existência, juntar aos autos essa informação, bem como notificar a
ocorrência à instituição responsável pela concessão do registro ou da emissão do
porte, nos termos da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (Estatuto do
Desarmamento);

VII - remeter, no prazo legal, os autos do inquérito policial ao juiz e ao Ministério


Público.

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
§ 1º O pedido da ofendida será tomado a termo pela autoridade policial e deverá
conter:

I - qualificação da ofendida e do agressor;

II - nome e idade dos dependentes;

III - descrição sucinta do fato e das medidas protetivas solicitadas pela ofendida.

IV - informação sobre a condição de a ofendida ser pessoa com deficiência e se da


violência sofrida resultou deficiência ou agravamento de deficiência
preexistente.

§ 2º A autoridade policial deverá anexar ao documento referido no § 1º o boletim de


ocorrência e cópia de todos os documentos disponíveis em posse da ofendida.

§ 3º Serão admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários médicos


fornecidos por hospitais e postos de saúde.

Art. 12-A. Os Estados e o Distrito Federal, na formulação de suas políticas e


planos de atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar,
darão prioridade, no âmbito da Polícia Civil, à criação de Delegacias
Especializadas de Atendimento à Mulher (Deams), de Núcleos Investigativos
de Feminicídio e de equipes especializadas para o atendimento e a
investigação das violências graves contra a mulher.

§ 3º A autoridade policial poderá requisitar os serviços públicos necessários à


defesa da mulher em situação de violência doméstica e familiar e de seus
dependentes.

Dica: O examinador vai dizer que a autoridade policial deverá, errado!

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade
física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de
seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou
local de convivência com a ofendida

I - pela autoridade judicial;

II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou

III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver
delegado disponível no momento da denúncia.

Dica: Já teve algumas questões dizendo que quem era afastado do lar era a
mulher, absurdo, não é? Mas na hora da prova, em meia a pressão, você pode
deixar passar, atente-se!

§ 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado
no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a
manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério
Público concomitantemente

§ 2º Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida


protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.

Art. 13. Ao processo, ao julgamento e à execução das causas cíveis e criminais


decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher
aplicar-se-ão as normas dos Códigos de Processo Penal e Processo Civil e da
legislação específica relativa à criança, ao adolescente e ao idoso que não
conflitarem com o estabelecido nesta Lei.

Art. 14. Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, órgãos


da Justiça Ordinária com competência cível e criminal, poderão ser criados
pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para o
processo, o julgamento e a execução das causas decorrentes da prática de
violência doméstica e familiar contra a mulher.

Parágrafo único. Os atos processuais poderão realizar-se em horário noturno,


conforme dispuserem as normas de organização judiciária.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 14-A. A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução
de união estável no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher.

§ 1º Exclui-se da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar


contra a Mulher a pretensão relacionada à partilha de bens.

§ 2º Iniciada a situação de violência doméstica e familiar após o ajuizamento da


ação de divórcio ou de dissolução de união estável, a ação terá preferência no juízo
onde estiver.

Art. 15. É competente, por opção da ofendida, para os processos cíveis regidos por
esta Lei, o Juizado:

I - do seu domicílio ou de sua residência;

II - do lugar do fato em que se baseou a demanda;

III - do domicílio do agressor.

Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de


que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em
audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da
denúncia e ouvido o Ministério Público.

Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a
mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a
substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

Art. 18. Recebido o expediente com o pedido da ofendida, caberá ao juiz,


no prazo de 48 (quarenta e oito) horas:

LEMBRE-SE: TUDO QUE TIVER PRAZO É NECESSÁRIO DAR MAIS


ATENÇÃO - SERÁ ALVO DE PROVA!

I - conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas


de urgência;

II - determinar o encaminhamento da ofendida ao órgão de assistência


judiciária, quando for o caso, inclusive para o ajuizamento da ação de

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
separação judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de
união estável perante o juízo competente;

III - comunicar ao Ministério Público para que adote as providências cabíveis.

IV - determinar a apreensão imediata de arma de fogo sob a posse do


agressor.

Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo


juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.

§ 1º As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato,


independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério
Público, devendo este ser prontamente comunicado.

§ 2º As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou


cumulativamente, e poderão ser substituídas a qualquer tempo por outras de
maior eficácia, sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem
ameaçados ou violados.

§ 3º Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da


ofendida, conceder novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já
concedidas, se entender necessário à proteção da ofendida, de seus familiares
e de seu patrimônio, ouvido o Ministério Público.

Requerimento = Ministério Público

Pedido = Ofendida

Por que isso, Dornelles? A banca vai dizer que é a requerimento da


ofendida, está errado. Anote isso, virá questões assim no material.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
§ 4º As medidas protetivas de urgência serão concedidas em juízo de cognição
sumária a partir do depoimento da ofendida perante a autoridade policial ou da
apresentação de suas alegações escritas e poderão ser indeferidas no caso de
avaliação pela autoridade de inexistência de risco à integridade física,
psicológica, sexual, patrimonial ou moral da ofendida ou de seus
dependentes.

§ 5º As medidas protetivas de urgência serão concedidas independentemente


da tipificação penal da violência, do ajuizamento de ação penal ou cível, da
existência de inquérito policial ou do registro de boletim de ocorrência.

§ 6º As medidas protetivas de urgência vigorarão enquanto persistir risco à


integridade física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral da ofendida ou de
seus dependentes.

Art. 20. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal,


caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a
requerimento do Ministério Público ou mediante representação da
autoridade policial.

Dica: A banca vai dizer que é somente na fase de instrução criminal,


errado, na fase de inquérito policial também!

Parágrafo único. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no curso do


processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo
decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.

Art. 21. A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao
agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão,
sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor
público.

Parágrafo único. A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao


agressor

Dica: O examinador vai dizer que a ofendida poderá entregar a intimação


ou notificação, errado!

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Vou grifar aquilo que é mais importante, chegamos a uma parte da lei que não
tem caído muito em prova, mas tem alguns incisos e artigos que se destacam
mais.

Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher,


nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em
conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência,
entre outras:

I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão


competente, nos termos da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 ;

II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;

III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:

a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o


limite mínimo de distância entre estes e o agressor;

b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de


comunicação;

c) frequentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física


e psicológica da ofendida;

IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de


atendimento multidisciplinar ou serviço similar;

V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.

VI – comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação;


e
VII – acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de atendimento
individual e/ou em grupo de apoio.

§ 1º As medidas referidas neste artigo não impedem a aplicação de outras previstas


na legislação em vigor, sempre que a segurança da ofendida ou as circunstâncias o
exigirem, devendo a providência ser comunicada ao Ministério Público.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
§ 2º Na hipótese de aplicação do inciso I, encontrando-se o agressor nas condições
mencionadas no caput e incisos do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de
2003, o juiz comunicará ao respectivo órgão, corporação ou instituição as medidas
protetivas de urgência concedidas e determinará a restrição do porte de armas,
ficando o superior imediato do agressor responsável pelo cumprimento da
determinação judicial, sob pena de incorrer nos crimes de prevaricação ou de
desobediência, conforme o caso.

§ 3º Para garantir a efetividade das medidas protetivas de urgência, poderá o juiz


requisitar, a qualquer momento, auxílio da força policial.

§ 4º Aplica-se às hipóteses previstas neste artigo, no que couber, o disposto no caput


e nos §§ 5º e 6º do art. 461 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de
Processo Civil).

Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:

I - encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de


proteção ou de atendimento;

II - determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo


domicílio, após afastamento do agressor;

III - determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos
a bens, guarda dos filhos e alimentos;

IV - determinar a separação de corpos.

V - determinar a matrícula dos dependentes da ofendida em instituição de educação


básica mais próxima do seu domicílio, ou a transferência deles para essa instituição,
independentemente da existência de vaga.

VI – conceder à ofendida auxílio-aluguel, com valor fixado em função de sua situação


de vulnerabilidade social e econômica, por período não superior a 6 (seis) meses.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou
daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar,
liminarmente, as seguintes medidas, entre outras:

I - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;

II - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e


locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial;

III - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;

IV - prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos


materiais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.

Parágrafo único. Deverá o juiz oficiar ao cartório competente para os fins previstos
nos incisos II e III deste artigo.

Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de


urgência previstas nesta Lei:

Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.

§ 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do


juiz que deferiu as medidas.

§ 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá


conceder fiança.

§ 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções


cabíveis.

Art. 25. O Ministério Público intervirá, quando não for parte, nas causas cíveis
e criminais decorrentes da violência doméstica e familiar contra a mulher.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 26. Caberá ao Ministério Público, sem prejuízo de outras atribuições, nos
casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, quando necessário:

I - requisitar força policial e serviços públicos de saúde, de educação, de assistência


social e de segurança, entre outros;

II - fiscalizar os estabelecimentos públicos e particulares de atendimento à mulher em


situação de violência doméstica e familiar, e adotar, de imediato, as medidas
administrativas ou judiciais cabíveis no tocante a quaisquer irregularidades
constatadas;

III - cadastrar os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.

Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de


violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado
o previsto no art. 19 desta Lei.

Dica: São todos os atos, a banca vai dizer que não são todos, está errado!

Art. 28. É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o


acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos
termos da lei, em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e
humanizado.

Dica: Em sede policial e judicial, o examinador vai dizer que é somente em sede
judicial.

Art. 34. A instituição dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
poderá ser acompanhada pela implantação das curadorias necessárias e do serviço
de assistência judiciária.
ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 35. A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e
promover, no limite das respectivas competências

I - centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres e respectivos


dependentes em situação de violência doméstica e familiar;

II - casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de


violência doméstica e familiar;

III - delegacias, núcleos de defensoria pública, serviços de saúde e centros de perícia


médico-legal especializados no atendimento à mulher em situação de violência
doméstica e familiar;

IV - programas e campanhas de enfrentamento da violência doméstica e familiar;

V - centros de educação e de reabilitação para os agressores

Art. 36. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão a


adaptação de seus órgãos e de seus programas às diretrizes e aos princípios
desta Lei.

Art. 37. A defesa dos interesses e direitos transindividuais previstos nesta Lei poderá
ser exercida, concorrentemente, pelo Ministério Público e por associação de atuação
na área, regularmente constituída há pelo menos um ano, nos termos da legislação
civil.

Parágrafo único. O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz


quando entender que não há outra entidade com representatividade adequada para
o ajuizamento da demanda coletiva.

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 38. As estatísticas sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher
serão incluídas nas bases de dados dos órgãos oficiais do Sistema de Justiça
e Segurança a fim de subsidiar o sistema nacional de dados e informações
relativo às mulheres.

Parágrafo único. As Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito


Federal poderão remeter suas informações criminais para a base de dados do
Ministério da Justiça.

Art. 38-A. O juiz competente providenciará o registro da medida protetiva de


urgência.

Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no limite de suas


competências e nos termos das respectivas leis de diretrizes orçamentárias, poderão
estabelecer dotações orçamentárias específicas, em cada exercício financeiro, para
a implementação das medidas estabelecidas nesta Lei.

Art. 40. As obrigações previstas nesta Lei não excluem outras decorrentes dos
princípios por ela adotados.

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
QUESTÕES PRÁTICAS

1. No que se refere às condutas tipificadas como crimes em leis penais


extravagantes, julgue os itens seguintes. Independentemente da pena prevista,
aos crimes praticados contra a mulher em situação de violência doméstica não se
aplica as disposições da Lei dos Juizados Especiais Criminais.

2. Independentemente da pena prevista, aos crimes praticados contra a mulher


em situação de violência doméstica não se aplica as disposições da Lei dos
Juizados Especiais Criminais.

3. O STF declarou a constitucionalidade da Lei Maria da Penha quanto à não


aplicação dos institutos despenalizadores previstos na Lei n.º 9.099/1995 para os
crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher.

4. Se duas mulheres mantiverem uma relação homoafetiva há mais de dois anos,


e uma delas praticar violência moral e psicológica contra a outra, tal conduta
estará sujeita à incidência da Lei Maria da Penha, ainda que elas residam em
lares diferentes.

5. Segundo entendimento do STJ acerca da proteção da Lei Maria da Penha, no


caso do crime de ameaça feito por meio de redes sociais na Internet, o juízo
competente para o pedido de medidas protetivas será aquele onde a vítima tiver
tomado conhecimento das intimidações.

6. Tales foi preso em flagrante em um parque de Fortaleza pela prática do crime


de estupro, tendo sido reconhecido pela vítima, Marta, com a qual não possuía
relação anterior. Há indícios de que Tales tenha praticado outros crimes sexuais,
tendo sido também reconhecido por outras vítimas.

A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.

A competência para julgar Tales será de um dos juizados de violência doméstica


e familiar contra a mulher da comarca de Fortaleza.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
7. A conduta de um namorado que ameaça divulgar fotos de sua namorada
nua caso ela termine o relacionamento com ele pode ser enquadrada na Lei
Maria da Penha.

8. Não constitui Causa de aumento de pena no delito de Feminicídio, o


descumprimento da medida protetiva de Restrição de visitas aos
dependentes menores ou de Prestação de alimentos, da Lei Maria da Penha.

9. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no limite de suas


competências e nos termos das respectivas leis de diretrizes orçamentárias,
poderão estabelecer dotações orçamentárias específicas, em cada exercício
financeiro, para a implementação das medidas estabelecidas nesta Lei.

10. Somente em alguns atos, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência


doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o
previsto no art. 19 desta Lei.

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
GABARITO E
COMENTÁRIO

No que se refere às condutas tipificadas como crimes em leis penais


extravagantes, julgue os itens seguintes. Independentemente da pena
prevista, aos crimes praticados contra a mulher em situação de violência
doméstica não se aplica as disposições da Lei dos Juizados Especiais
Criminais.

Gabarito: Certo

Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher,
independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de 26 de
setembro de 1995.

Independentemente da pena prevista, aos crimes praticados contra a mulher


em situação de violência doméstica não se aplica as disposições da Lei dos
Juizados Especiais Criminais.

Gabarito: Certo.

A Lei Maria da Penha, Lei 11.340/2006, art. 41. Aos crimes praticados com
violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena
prevista, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

O STF declarou a constitucionalidade da Lei Maria da Penha quanto à não


aplicação dos institutos despenalizadores previstos na Lei n.º 9.099/1995
para os crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a
mulher.

Gabarito: Certo.

STF (HC 106212) - Declarou a constitucionalidade da Lei Maria da Penha quanto


à não aplicação dos institutos despenalizadores previstos na Lei n.º 9.099/1995
para os crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Se duas mulheres mantiverem uma relação homoafetiva há mais de dois
anos, e uma delas praticar violência moral e psicológica contra a outra, tal
conduta estará sujeita à incidência da Lei Maria da Penha, ainda que elas
residam em lares diferentes.

Gabarito: Certo.

Agente ativo, quem pratica a violência, pode ser homem ou mulher, já o agente
passivo, somente a mulher.

Segundo entendimento do STJ acerca da proteção da Lei Maria da Penha,


no caso do crime de ameaça feito por meio de redes sociais na Internet, o
juízo competente para o pedido de medidas protetivas será aquele onde a
vítima tiver tomado conhecimento das intimidações.

Gabarito: Certo.

Nas hipóteses de ameaças por meio de redes sociais como o Facebook e aplicativos
como o WhatsApp, o juízo competente para o julgamento de pedido de medidas
protetivas é aquele de onde a vítima tomou conhecimento das intimidações, por ser
este o local de consumação do crime previsto pelo artigo 147 do CP.STJ. 3ª Seção. CC
156.284/PR, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 28/02/2018.

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Tales foi preso em flagrante em um parque de Fortaleza pela prática do crime
de estupro, tendo sido reconhecido pela vítima, Marta, com a qual não
possuía relação anterior. Há indícios de que Tales tenha praticado outros
crimes sexuais, tendo sido também reconhecido por outras vítimas.

A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.

A competência para julgar Tales será de um dos juizados de violência


doméstica e familiar contra a mulher da comarca de Fortaleza.

Gabarito: Errado.

O erro do enunciado está em afirmar que a competência seria do Juizado de


Violência Doméstica.

No caso à baila, o crime será de competência da Justiça comum ordinária, por


se tratar de Estupro.

A questão deixa claro que "ele não possuía relação anterior com Maria, logo,
impossível aplicação da Lei Maria da Penha.

A conduta de um namorado que ameaça divulgar fotos de sua namorada


nua caso ela termine o relacionamento com ele pode ser enquadrada na
Lei Maria da Penha.

Gabarito: Certo.

Art. 7º. São FORMAS DE VIOLÊNCIA doméstica e familiar contra a mulher.

II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause


dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe
o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações,
comportamentos, crenças e decisões, mediante AMEAÇA, constrangimento,
humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição
contumaz, insulto, CHANTAGEM, VIOLAÇÃO DE SUA INTIMIDADE,
ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro
meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Não constitui Causa de aumento de pena no delito de Feminicídio, o
descumprimento da medida protetiva de Restrição de visitas aos
dependentes menores ou de Prestação de alimentos, da Lei Maria da Penha.

Gabarito: Certo.

A CAUSA DE AUMENTO somente se aplica ao descumprimento das medidas


protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do art. 22 da LMP:

I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao


órgão competente (nos termos do Estatuto do Desarmamento);
II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;
III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:
a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o
limite mínimo de distância entre estes e o agressor;
b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de
comunicação;
c) freqüentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física
e psicológica da ofendida;

ATENÇÃO! As NÃO se aplica causa de aumento às medidas referidas


nos incisos IV, V, VI e VII:

IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a


equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar;
V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.
VI – comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação; e
VII – acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de atendimento
individual e/ou em grupo de apoio.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no limite de suas
competências e nos termos das respectivas leis de diretrizes orçamentárias,
poderão estabelecer dotações orçamentárias específicas, em cada exercício
financeiro, para a implementação das medidas estabelecidas nesta Lei.

Gabarito: Certo.

Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no limite de suas


competências e nos termos das respectivas leis de diretrizes orçamentárias, poderão
estabelecer dotações orçamentárias específicas, em cada exercício financeiro, para
a implementação das medidas estabelecidas nesta Lei.

Somente em alguns atos, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência


doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o
previsto no art. 19 desta Lei.

Gabarito: Errado.

Em todos os atos, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e


familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta
Lei.

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
LEI DE TORTURA

Art. 1º Constitui crime de tortura:

I - Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-


lhe sofrimento físico ou mental:

TORTURA PROVA – MUITO COBRADO

a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira


pessoa;

TORTURA OMISSÃO – MUITO COBRADO

b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

TORTURA RACIAL – MUITO COBRADO

c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

II - Submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de


violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de
aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

OBS: O SOFRIMENTO FÍSICO OU MENTAL DEVE SER INTENSO.

Pena - reclusão, de dois a oito anos.

§ 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de


segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto
em lei ou não resultante de medida legal.

Anote: É imprescritível a pretensão de recebimento de indenização por dano moral


decorrente de atos de tortura ocorridos durante o regime militar de exceção.

§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las
ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

§ 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão


de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

4 A 10 – 8 A 16

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

I - Se o crime é cometido por agente público;

II – Se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente


ou maior de 60 (sessenta) anos;

III - se o crime é cometido mediante sequestro.

§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a


interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

A CONDENAÇÃO DE PERDA DO CARGO, FUNÇÃO OU EMPREGO PÚBLICO É DE


CARÁTER IMEDIATO.

§ 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

§ 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o
cumprimento da pena em regime fechado.

Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido
em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local
sob jurisdição brasileira.

QUESTÕES CRIME DE TORTURA:

1. É imprescritível a pretensão de recebimento de indenização por dano moral


decorrente de atos de tortura ocorridos durante o regime militar de exceção.

2. Todos os crimes contra as relações de consumo são considerados de menor


potencial ofensivo. Portanto, admitem transação e os demais benefícios previstos
na lei que dispõe sobre os juizados especiais criminais.

3. A previsão constitucional da prática de tortura como crime inafiançável e insuscetível


de graça ou anistia expressa um dever de proteção identificado pelo constituinte e
traduz-se em mandado de criminalização dirigido ao legislador.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
4. O crime de tortura é considerado crime comum, uma vez que não se exige
qualidade ou condição especial do agente que o pratica, ou seja, qualquer
pessoa pode ser considerada sujeito ativo desse crime.

5. A Lei de Crimes de Tortura, ao prever sua incidência mesmo sobre crimes que
tenham sido cometidos fora do território nacional, estabelece hipótese de
extraterritorialidade incondicionada.

6. A condenação pela prática de crime de tortura acarretará a perda do cargo, função


ou emprego público e a interdição para o seu exercício por prazo igual ao da pena
aplicada.

7. O crime de tortura é imprescritível.

8. Se o crime de tortura é cometido por agente público a condenação acarretará a


perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo
dobro do prazo da pena aplicada (é efeito automático da condenação).

9. O disposto nesta Lei (Tortura) aplica-se ainda quando o crime não tenha sido
cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o
agente em local sob jurisdição brasileira.

10. A perda do cargo público constitui efeito automático extrapenal da condenação


transitada em julgado por crime de organização criminosa praticado por servidor
público.

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
GABARITO COMENTADO
É imprescritível a pretensão de recebimento de indenização por dano moral
decorrente de atos de tortura ocorridos durante o regime militar de exceção.
Certo.
As ações de indenização por danos derivados de atos de tortura ocorridos durante o
regime militar são imprescritíveis, sendo que nelas não há que prevalecer a prescrição
quinquenal.

Todos os crimes contra as relações de consumo são considerados de menor


potencial ofensivo. Portanto, admitem transação e os demais benefícios previstos
na lei que dispõe sobre os juizados especiais criminais.
Certo.
As infrações penais previstas na Lei 8.078-90 (arts. 61 a 74) têm penas previstas de seis
meses a dois anos de detenção e multa, por isso são considerados de menor potencial
ofensivo, admitindo transação e os demais benefícios previstos na lei que dispõe sobre
os juizados especiais criminais.

A previsão constitucional da prática de tortura como crime inafiançável e


insuscetível de graça ou anistia expressa um dever de proteção identificado pelo
constituinte e traduz-se em mandado de criminalização dirigido ao legislador.
Certo.
O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia, lembrando ainda que,
além disso, a perda do cargo no crime de tortura é automática.

O crime de tortura é considerado crime comum, uma vez que não se exige
qualidade ou condição especial do agente que o pratica, ou seja, qualquer
pessoa pode ser considerada sujeito ativo desse crime.
Certo.
O crime de tortura é considerado crime comum, uma vez que não se exige
qualidade ou condição especial do agente que o pratica, ou seja, qualquer pessoa
pode ser considerada sujeito ativo desse crime.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
A Lei de Crimes de Tortura, ao prever sua incidência mesmo sobre crimes que
tenham sido cometidos fora do território nacional, estabelece hipótese de
extraterritorialidade incondicionada.
Certo.
INFORMATIVO 549 DO STJ. "Crime de tortura praticado contra brasileiro no exterior:
trata-se de hipótese de extraterritorialidade incondicionada (art. 2º da Lei 9.455/97)

A condenação pela prática de crime de tortura acarretará a perda do cargo, função


ou emprego público e a interdição para o seu exercício por prazo igual ao da pena
aplicada.
Errado.
A condenação pela prática de crime de tortura acarretará a perda do cargo, função ou
emprego público e a interdição para o seu exercício pelo DOBRO do prazo ao da pena
aplicada.

O crime de tortura é imprescritível.


Errado.
O crime de tortura é prescritível, exceto quando ser falar das ações ocorridas no tempo
de regime militar.

Se o crime de tortura é cometido por agente público a condenação acarretará a


perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo
dobro do prazo da pena aplicada (é efeito automático da condenação).
Certo.
Exatamente o que você deve levar para sua prova.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
O disposto nesta Lei (Tortura) aplica-se ainda quando o crime não tenha sido
cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o
agente em local sob jurisdição brasileira.
Certo.
Tortura extraterritorialidade.

A perda do cargo público constitui efeito automático extrapenal da condenação


transitada em julgado por crime de tortura e organização criminosa praticado por
servidor público.
Certo.
BIZU: perda do cargo é efeito auTOmático: Tortura e Organização criminosa
Há duas leis que preveem a perda do cargo público como efeito automático extrapenal
da condenação: tortura e organização criminosa.
Lei 9455/97 (Crimes de tortura):
Art. 1°, § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a
interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
Lei 12.850/13 (Lei das Organizações Criminosas):
Art. 2°, § 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a
perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de
função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da
pena.

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
LEI DE DROGAS
Art. 1º Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad;
prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de
usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não
autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e define crimes.
Parágrafo único. Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou os
produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados
em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União.
Art. 2º Ficam proibidas, em todo o território nacional, as drogas, bem como o plantio, a
cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser
extraídas ou produzidas drogas, ressalvada a hipótese de autorização legal ou
regulamentar, bem como o que estabelece a Convenção de Viena, das Nações Unidas,
sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971, a respeito de plantas de uso estritamente
ritualístico-religioso.
Parágrafo único. Pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos vegetais
referidos no caput deste artigo, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em
local e prazo predeterminados, mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas
supramencionadas.

Art. 8º-E. Os conselhos de políticas sobre drogas, constituídos por Estados, Distrito
Federal e Municípios, terão os seguintes objetivos:
I - auxiliar na elaboração de políticas sobre drogas;
II - colaborar com os órgãos governamentais no planejamento e na execução das
políticas sobre drogas, visando à efetividade das políticas sobre drogas;
III - propor a celebração de instrumentos de cooperação, visando à elaboração de
programas, ações, atividades e projetos voltados à prevenção, tratamento, acolhimento,
reinserção social e econômica e repressão ao tráfico ilícito de drogas;
IV - promover a realização de estudos, com o objetivo de subsidiar o planejamento das
políticas sobre drogas;
V - propor políticas públicas que permitam a integração e a participação do usuário ou
dependente de drogas no processo social, econômico, político e cultural no respectivo
ente federado; e

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
VI - desenvolver outras atividades relacionadas às políticas sobre drogas em
consonância com o Sisnad e com os respectivos planos.

Art. 16. As instituições com atuação nas áreas da atenção à saúde e da assistência
social que atendam usuários ou dependentes de drogas devem comunicar ao órgão
competente do respectivo sistema municipal de saúde os casos atendidos e os
óbitos ocorridos, preservando a identidade das pessoas, conforme orientações
emanadas da União.
Art. 17. Os dados estatísticos nacionais de repressão ao tráfico ilícito de drogas
integrarão sistema de informações do Poder Executivo.

Art. 19-A. Fica instituída a Semana Nacional de Políticas sobre Drogas, comemorada
anualmente, na quarta semana de junho.
Art. 20. Constituem atividades de atenção ao usuário e dependente de drogas e
respectivos familiares, para efeito desta Lei, aquelas que visem à melhoria da qualidade
de vida e à redução dos riscos e dos danos associados ao uso de drogas.
Art. 21. Constituem atividades de reinserção social do usuário ou do dependente de
drogas e respectivos familiares, para efeito desta Lei, aquelas direcionadas para sua
integração ou reintegração em redes sociais.

Art. 22-A. As pessoas atendidas por órgãos integrantes do Sisnad terão atendimento
nos programas de educação profissional e tecnológica, educação de jovens e adultos e
alfabetização.
Art. 23. As redes dos serviços de saúde da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos
Municípios desenvolverão programas de atenção ao usuário e ao dependente de drogas,
respeitadas as diretrizes do Ministério da Saúde e os princípios explicitados no art. 22
desta Lei, obrigatória a previsão orçamentária adequada.
§ 2º A internação de dependentes de drogas somente será realizada em unidades de
saúde ou hospitais gerais, dotados de equipes multidisciplinares e deverá ser
obrigatoriamente autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional
de Medicina - CRM do Estado onde se localize o estabelecimento no qual se dará a
internação.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
§ 3º São considerados 2 (dois) tipos de internação:
I - Internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do dependente de
drogas;
II - Internação involuntária: aquela que se dá, sem o consentimento do dependente, a
pedido de familiar ou do responsável legal ou, na absoluta falta deste, de servidor público
da área de saúde, da assistência social ou dos órgãos públicos integrantes do Sisnad,
com exceção de servidores da área de segurança pública, que constate a existência de
motivos que justifiquem a medida.
§ 4º A internação voluntária:
I - Deverá ser precedida de declaração escrita da pessoa solicitante de que optou por
este regime de tratamento;
II - Seu término dar-se-á por determinação do médico responsável ou por solicitação
escrita da pessoa que deseja interromper o tratamento.
§ 5º A internação involuntária:
I - Deve ser realizada após a formalização da decisão por médico responsável;
II - Será indicada depois da avaliação sobre o tipo de droga utilizada, o padrão de uso e
na hipótese comprovada da impossibilidade de utilização de outras alternativas
terapêuticas previstas na rede de atenção à saúde;
III - perdurará apenas pelo tempo necessário à desintoxicação, no prazo máximo de 90
(noventa) dias, tendo seu término determinado pelo médico responsável;
IV - A família ou o representante legal poderá, a qualquer tempo, requerer ao médico a
interrupção do tratamento.
§ 6º A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os
recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.
§ 7º Todas as internações e altas de que trata esta Lei deverão ser informadas, em, no
máximo, de 72 (setenta e duas) horas, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e a
outros órgãos de fiscalização, por meio de sistema informatizado único, na forma do
regulamento desta Lei.
§ 8º É garantido o sigilo das informações disponíveis no sistema referido no § 7º e o
acesso será permitido apenas às pessoas autorizadas a conhecê-las, sob pena de
responsabilidade.
§ 9º É vedada a realização de qualquer modalidade de internação nas comunidades
terapêuticas acolhedoras.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 23-B. O atendimento ao usuário ou dependente de drogas na rede de atenção à
saúde dependerá de:
I - Avaliação prévia por equipe técnica multidisciplinar e multissetorial; e
II - Elaboração de um Plano Individual de Atendimento - PIA.
§ 1º A avaliação prévia da equipe técnica subsidiará a elaboração e execução do projeto
terapêutico individual a ser adotado, levantando no mínimo:
I - O tipo de droga e o padrão de seu uso; e
II - O risco à saúde física e mental do usuário ou dependente de drogas ou das pessoas
com as quais convive.

DOS CRIMES
Art. 27. As penas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou
cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o Ministério
Público e o defensor.
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para
consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar será submetido às seguintes penas:
I - Advertência sobre os efeitos das drogas;
II - Prestação de serviços à comunidade;
III - Medida educativa de comparecimento à programa ou curso educativo.
§ 1º Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva
ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou
produto capaz de causar dependência física ou psíquica.

INCISO 2° MUITO COBRADO EM PROVAS.


§ 2º Para determinar se a droga se destinava a consumo pessoal, o juiz atenderá à
natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se
desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos
antecedentes do agente.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
§ 3º As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo
prazo máximo de 5 (cinco) meses.
§ 4º Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo
serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.
§ 5º A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários,
entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres,
públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da
prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas.

§ 6º Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos
incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo,
sucessivamente a:
I - Admoestação verbal;
II - Multa.

§ 7º O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator,


gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para
tratamento especializado.
Art. 30. Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução das penas, observado,
no tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do Código Penal.

DOS CRIMES EM ESPÉCIE – Art. 33 é o principal para sua prova!!


Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à
venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever,
ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a
1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem:
I - Importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece,
fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente,
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-
prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
II - Semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima
para a preparação de drogas;
III - Utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse,
administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.
IV - Vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à
preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou
regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios
razoáveis de conduta criminal preexistente.
§ 2º Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-
multa.
§ 3º Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu
relacionamento, para juntos a consumirem:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a
1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.
§ 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas
de um sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não
se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.

Art. 34. Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a
qualquer título, possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário,
aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção
ou transformação de drogas, sem autorização ou em desacordo com determinação legal
ou regulamentar:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 1.200 (mil e duzentos) a
2.000 (dois mil) dias-multa.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou
não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200
(mil e duzentos) dias-multa.
Parágrafo único. Nas mesmas penas do caput deste artigo incorre quem se associa para
a prática reiterada do crime definido no art. 36 desta Lei.
Art. 36. Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33,
caput e § 1º , e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 20 (vinte) anos, e pagamento de 1.500 (mil e quinhentos)
a 4.000 (quatro mil) dias-multa.
Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados
à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700
(setecentos) dias-multa.

MUITA ATENÇÃO: DO ARTIGO 33 AO ARTIGO 37, TRATANDO-SE DE MENOR DE


IDADE ENVOLVIDO, É AUMENTO DE PENA. NOS OUTROS CRIMES SEGUINTES,
CASO O MENOR ESTEJA ENVOLVIDO, PODE CAUSAR CORRUPÇÃO DE
MENORES. ANOTE ISSO, POIS VAI TE SALVAR DE MUITAS QUESTÕES!

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o
paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e pagamento de 50 (cinqüenta) a
200 (duzentos) dias-multa.
Parágrafo único. O juiz comunicará a condenação ao Conselho Federal da categoria
profissional a que pertença o agente.
Art. 39. Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, expondo a dano
potencial a incolumidade de outrem:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, além da apreensão do veículo,
cassação da habilitação respectiva ou proibição de obtê-la, pelo mesmo prazo da pena
privativa de liberdade aplicada, e pagamento de 200 (duzentos) a 400 (quatrocentos)
dias-multa.
Parágrafo único. As penas de prisão e multa, aplicadas cumulativamente com as demais,
serão de 4 (quatro) a 6 (seis) anos e de 400 (quatrocentos) a 600 (seiscentos) dias-multa,
se o veículo referido no caput deste artigo for de transporte coletivo de passageiros.
Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a
dois terços, se:
I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias
do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;
II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de
missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;
III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos
prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais,
culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de
recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços
de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares
ou policiais ou em transportes públicos;
IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo,
ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;
V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;
VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por
qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;
VII - o agente financiar ou custear a prática do crime.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação
policial e o processo criminal na identificação dos demais coautores ou partícipes do
crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação,
terá pena reduzida de um terço a dois terços.

Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto
no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a
personalidade e a conduta social do agente.

Art. 43 - Parágrafo único. As multas, que em caso de concurso de crimes serão impostas
sempre cumulativamente, podem ser aumentadas até o décuplo se, em virtude da
situação econômica do acusado, considerá-las o juiz ineficazes, ainda que aplicadas no
máximo.

Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 a 37 desta Lei são
inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória,
vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos
Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o livramento
condicional após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão ao
reincidente específico.

Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito,
proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da
omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Parágrafo único. Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este
apresentava, à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste
artigo, poderá determinar o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento
médico adequado.

Art. 46. As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força das
circunstâncias previstas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação
ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-
se de acordo com esse entendimento.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 47. Na sentença condenatória, o juiz, com base em avaliação que ateste a
necessidade de encaminhamento do agente para tratamento, realizada por profissional
de saúde com competência específica na forma da lei, determinará que a tal se proceda,
observado o disposto no art. 26 desta Lei.

Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará,


imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado,
do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas.
§ 4º A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no
prazo de 15 (quinze) dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária.

Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado
estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.
Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz,
ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia
judiciária.

Obs: Apesar de o ordenamento jurídico vedar a extradição de brasileiros,


brasileiro devidamente naturalizado poderá ser extraditado se comprovado seu
envolvimento com o tráfico ilícito de entorpecentes.

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
QUESTÕES DA LEI DE DROGAS:
1. O STF rejeitou as teses de abolitio criminis e infração penal sui generis para o delito
de posse de drogas para o consumo pessoal, afirmando a natureza de crime da
conduta perpetrada pelo usuário de drogas, não obstante a despenalização operada
pela Lei n.º 11.343/2006.

2. Os crimes de racismo, tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o


terrorismo e os crimes definidos como hediondos, assim como a ação de grupos
armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o estado democrático
podem ser compreendidos na categoria de delitos inafiançáveis por disposição
constitucional expressa.

3. Apesar de o ordenamento jurídico vedar a extradição de brasileiros, brasileiro


devidamente naturalizado poderá ser extraditado se comprovado seu envolvimento
com o tráfico ilícito de entorpecentes.

4. A lei não considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática


da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos
como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os
que, podendo evitá-los, se omitirem.

5. A transnacionalidade do delito, a prática da conduta delituosa pelo agente do crime


prevalecendo-se de função pública e o cometimento do crime nas dependências ou
imediações de estabelecimentos prisionais ou em transportes públicos são, entre
outras, circunstâncias que resultam no aumento de um sexto a dois terços da pena
do crime de tráfico de drogas.

6. O reincidente específico em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins poderá


pleitear o livramento condicional após cumprir dois terços da sua pena privativa de
liberdade.

7. Caso, em juízo, o usuário de drogas se recuse, injustificadamente, a cumprir as


medidas educativas que lhe foram impostas pelo juiz, este poderá submetê-lo,
alternativamente, a admoestação verbal ou a pagamento de multa

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
8. Acerca do tráfico ilícito de entorpecentes, de ações de prevenção e repressão a delitos
praticados por organizações criminosas, de abuso de autoridade e de delitos previstos
na Lei de Tortura, julgue o item que se segue. Situação hipotética: Em um mesmo
contexto fático, um cidadão foi preso em flagrante por manter em depósito grande
variedade de drogas, entre elas, cocaína, maconha, haxixe e crack, todas para fins
de mercancia. Foram apreendidos também maquinários para o preparo de drogas,
entre eles, uma balança digital e uma serra portátil.

Assertiva: Nessa situação, afastada a existência de contextos autônomos entre as


condutas delitivas, o crime será único.

9. No caso de inquérito policial instaurado para apurar a ocorrência de crime previsto na


lei de drogas, é possível a duplicação dos prazos estando o indiciado solto ou preso.

10. O delito de tráfico de drogas praticado por agente maior e capaz, juntamente com um
menor de 18 anos, enseja a punição do réu maior de idade pelo crime de corrupção
de menores.

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
GABARITO COMENTADO:
O STF rejeitou as teses de abolitio criminis e infração penal sui generis para o
delito de posse de drogas para o consumo pessoal, afirmando a natureza de crime
da conduta perpetrada pelo usuário de drogas, não obstante a despenalização
operada pela Lei n.º 11.343/2006.
Certo.
Decisão do STF importante para sua prova.

Os crimes de racismo, tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o


terrorismo e os crimes definidos como hediondos, assim como a ação de grupos
armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o estado democrático
podem ser compreendidos na categoria de delitos inafiançáveis por disposição
constitucional expressa.
Certo.
Inafiançáveis: Racismo, tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o
terrorismo e os crimes definidos como hediondos.

Apesar de o ordenamento jurídico vedar a extradição de brasileiros, brasileiro


devidamente naturalizado poderá ser extraditado se comprovado seu
envolvimento com o tráfico ilícito de entorpecentes.
Certo.
A questão misturou Direito Constitucional com a Lei de Drogas, porém, é justificável e foi
por esse motivo que eu coloquei essa observação no material.

A lei não considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a


prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e
os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os
executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.
Certo.
Perfeito e sem erros.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
A transnacionalidade do delito, a prática da conduta delituosa pelo agente do crime
prevalecendo-se de função pública e o cometimento do crime nas dependências
ou imediações de estabelecimentos prisionais ou em transportes públicos são,
entre outras, circunstâncias que resultam no aumento de um sexto a dois terços
da pena do crime de tráfico de drogas.
Certo.
Lembrando que a transnacionalidade não precisa acontecer de fato, a simples
comprovação de que seria transnacional já caracteriza o aumento de um sexto a dois
terços de pena.

O reincidente específico em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins poderá


pleitear o livramento condicional após cumprir dois terços da sua pena privativa
de liberdade.
Errado.
O reincidente não pode pleitear o livramento condicional.

Caso, em juízo, o usuário de drogas se recuse, injustificadamente, a cumprir as


medidas educativas que lhe foram impostas pelo juiz, este poderá submetê-lo,
alternativamente, a admoestação verbal ou a pagamento de multa.
Errado.
Caso, em juízo, o usuário de drogas se recuse, injustificadamente, a cumprir as medidas
educativas que lhe foram impostas pelo juiz, este poderá submetê-lo, sucessivamente,
a admoestação verbal ou a pagamento de multa.

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Situação hipotética: Em um mesmo contexto fático, um cidadão foi preso em
flagrante por manter em depósito grande variedade de drogas, entre elas, cocaína,
maconha, haxixe e crack, todas para fins de mercancia. Foram apreendidos
também maquinários para o preparo de drogas, entre eles, uma balança digital e
uma serra portátil.
Assertiva: Nessa situação, afastada a existência de contextos autônomos entre as
condutas delitivas, o crime será único.
Certo.
Para a resolução desta questão, é imprescindível lembrar que o objetivo da Lei de
Drogas a alcançar o maior número de condutas possíveis. Mas também, como corolário
do direito penal, não se pode punir o agente de maneira indistinta.
Dessa forma, se toda a situação ocorre dentro de um mesmo contexto fático, a conduta,
em tese, descrita no art. 34 funciona como crime meio para a execução do crime fim
(tráfico).
Dessa forma, a conduta de possuir os maquinários resta absorvida pela conduta do
tráfico, respondendo o agente por crime único.

No caso de inquérito policial instaurado para apurar a ocorrência de crime previsto


na lei de drogas, é possível a duplicação dos prazos estando o indiciado solto ou
preso.
Certo.
⇒ Crimes da lei de Drogas – 30 dias para indiciado preso e 90 dias para indiciado solto.
Podem ser duplicados em ambos os casos.

O delito de tráfico de drogas praticado por agente maior e capaz, juntamente com
um menor de 18 anos, enseja a punição do réu maior de idade pelo crime de
corrupção de menores.
Errado.
De acordo com o STJ:
1. Menor de idade + menor cometendo crime do art 33 ao art 37 = Aumento de pena
2. Menor de idade + menor cometendo outros crimes da lei de drogas, exceto do 33 ao
37 = pode ser corrupção de menores.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
ABUSO DE AUTORIDADE
Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público,
servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse
do poder que lhe tenha sido atribuído.

§ 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando


praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a
si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

§ 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura


abuso de autoridade.

Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor
ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo,
mas não se limitando a:

I - Servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;


II - Membros do Poder Legislativo;
III - Membros do Poder Executivo;
IV - Membros do Poder Judiciário;
V - Membros do Ministério Público;
VI - Membros dos tribunais ou conselhos de contas.

Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que
exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato,
cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.

Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal,
cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia
substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova,
interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação
como parte principal.
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da
data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.

Art. 4º São efeitos da condenação:


I - Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a
requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos
causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;
II - A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de
1 (um) a 5 (cinco) anos;
III - A perda do cargo, do mandato ou da função pública.

Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são
condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são
automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.

Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas


nesta Lei são:

I - Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;


II - Suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a
6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;

Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou


cumulativamente.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções
de natureza civil ou administrativa cabíveis.

Parágrafo único. As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta
funcional serão informadas à autoridade competente com vistas à apuração.

Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não


se podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas
questões tenham sido decididas no juízo criminal.

Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a


sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em
legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade


judiciária no prazo legal:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem:

I - Deixa de comunicar, imediatamente, a execução de prisão temporária ou preventiva


à autoridade judiciária que a decretou;
II - Deixa de comunicar, imediatamente, a prisão de qualquer pessoa e o local onde se
encontra à sua família ou à pessoa por ela indicada;
III - Deixa de entregar ao preso, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a nota de culpa,
assinada pela autoridade, com o motivo da prisão e os nomes do condutor e das
testemunhas;
IV - Prolonga a execução de pena privativa de liberdade, de prisão temporária, de prisão
preventiva, de medida de segurança ou de internação, deixando, sem motivo justo e
excepcionalíssimo, de executar o alvará de soltura imediatamente após recebido ou de
promover a soltura do preso quando esgotado o prazo judicial ou legal.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou
redução de sua capacidade de resistência, a:

I - Exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública;


II - Submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado em lei;
III - Produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada
à violência

Art. 16. Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso por ocasião de sua
captura ou quando deva fazê-lo durante sua detenção ou prisão:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, como responsável por interrogatório em
sede de procedimento investigatório de infração penal, deixa de identificar-se ao preso
ou atribui a si mesmo falsa identidade, cargo ou função.

Art. 18. Submeter o preso a interrogatório policial durante o período de repouso noturno,
salvo se capturado em flagrante delito ou se ele, devidamente assistido, consentir em
prestar declarações:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Art. 19. Impedir ou retardar, injustificadamente, o envio de pleito de preso à autoridade


judiciária competente para a apreciação da legalidade de sua prisão ou das
circunstâncias de sua custódia:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena o magistrado que, ciente do impedimento ou
da demora, deixa de tomar as providências tendentes a saná-lo ou, não sendo
competente para decidir sobre a prisão, deixa de enviar o pedido à autoridade judiciária
que o seja.

Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com seu
advogado:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto ou o
investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advogado ou defensor,
por prazo razoável, antes de audiência judicial, e de sentar-se ao seu lado e com ele
comunicar-se durante a audiência, salvo no curso de interrogatório ou no caso de
audiência realizada por videoconferência.

Art. 21. Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou espaço de confinamento:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem mantém, na mesma cela, criança ou
adolescente na companhia de maior de idade ou em ambiente inadequado, observado o
disposto na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Art. 42 Parágrafo único. A perda do cargo, do mandato ou da função, nesse caso,


independerá da pena aplicada na reincidência.

Pontos importantes da Lei 13.869/ 2019

• Ela requer dolo específico---> Especial fim de agir – NÃO HÁ CULPA.


• Todas suas condutas serão punidas com DETENÇÃO
• Há apenas duas penas: - Graves= Detenção de 6 meses a 2 ano/ + Graves=
Detenção de 1 a 4 anos (Ambas com MULTA)
• Não existe abuso de autoridade na modalidade tentada.
• Todos os crimes são de AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. Porém, será
admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
QUESTÕES DE ABUSO DE AUTORIDADE

1. Há concurso de crimes de abuso de autoridade e de tortura se, em um mesmo


contexto, mas com desígnios autônomos, dois agentes torturam preso para que ele
confesse a autoria de delito e, em seguida, o exibem, sem autorização, para as redes
de televisão como suposto autor confesso do crime.

2. De acordo com a legislação em vigor, os crimes previstos na lei 13.869/2019 – a nova


lei de abuso de autoridade – são de ação pública incondicionada, cabendo, contudo,
no caso de o Ministério Público não intentar a respectiva ação penal no prazo legal,
ação penal privada subsidiária da pública a ser exercida no prazo de 6 (seis) meses,
contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.

3. O juiz competente que deixa de ordenar dentro de prazo razoável o relaxamento de


prisão em flagrante ilegal que lhe foi comunicado comete abuso de autoridade.

4. Cometerá crime previsto na Lei n.º 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade) o


funcionário público que iniciar persecução administrativa sem justa causa
fundamentada.

5. Agente público que pratica uma das condutas previstas na Lei 13.869/2019 (abuso de
autoridade) visando apenas a sua satisfação pessoal, não comete ato ilícito.

6. Com base no disposto na Lei n.º 13.869/2019, que trata do abuso de autoridade,
julgue o item a seguir. As responsabilidades civil e administrativa são independentes
da criminal, podendo se questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando
essas questões tenham sido decididas no juízo criminal.

7. Com base no disposto na Lei n.º 13.869/2019, que trata do abuso de autoridade,
julgue o item a seguir. As penas previstas nesta Lei serão aplicadas dependentemente
das sanções de natureza civil ou administrativa cabíveis.

8. No caso de abuso de autoridade, é um dos efeitos da condenação: a perda do cargo,


do mandato ou da função pública, sendo esta automática.

9. De acordo com a legislação pertinente, a ação penal por crime de abuso de autoridade
é pública incondicionada.

10. Eventual ato de delegado da PF de impedir advogado de assistir seu cliente em


interrogatório configuraria crime de abuso de autoridade.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
GABARITO E COMENTÁRIOS
Há concurso de crimes de abuso de autoridade e de tortura se, em um mesmo
contexto, mas com desígnios autônomos, dois agentes torturam preso para que
ele confesse a autoria de delito e, em seguida, o exibem, sem autorização, para as
redes de televisão como suposto autor confesso do crime.
Certo.
Há concurso de crimes de abuso de autoridade e de tortura se, em um mesmo contexto,
mas com desígnios autônomos, dois agentes torturam preso para que ele confesse a
autoria de delito e, em seguida, o exibem, sem autorização, para as redes de televisão
como suposto autor confesso do crime.

De acordo com a legislação em vigor, os crimes previstos na lei 13.869/2019 – a


nova lei de abuso de autoridade – são de ação pública incondicionada, cabendo,
contudo, no caso de o Ministério Público não intentar a respectiva ação penal no
prazo legal, ação penal privada subsidiária da pública a ser exercida no prazo de 6
(seis) meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da
denúncia.
Certo.
Esta situação está prevista no artigo 3º e parágrafos da nova lei de abuso de autoridade,
que trata da ação penal e do cabimento de ação privada subsidiária da pública.

O juiz competente que deixa de ordenar dentro de prazo razoável o relaxamento


de prisão em flagrante ilegal que lhe foi comunicado comete abuso de autoridade.
Certo.
Art. 9º “Decretar medida de privação da liberdade em manifesta desconformidade com
as hipóteses legais:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa
Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo
razoável, deixar de”:
I - Relaxar a prisão manifestamente ilegal;

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Cometerá crime previsto na Lei n.º 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade) o
funcionário público que iniciar persecução administrativa sem justa causa
fundamentada.
Certo.
Pontos importantes da Lei 13.869/ 2019

• Ela requer dolo específico---> Especial fim de agir – NÃO HÁ


CULPA.
• Todas suas condutas serão punidas com DETENÇÃO
• Há apenas duas penas: - Graves= Detenção de 6 meses a 2
ano/ + Graves= Detenção de 1 a 4 anos (Ambas com MULTA)
• Não existe abuso de autoridade na modalidade tentada.
• Todos os crimes são de AÇÃO PENAL
PÚBLICA INCONDICIONADA. Porém, será admitida ação
privada se a ação penal pública não for intentada no prazo
legal.

Agente público que pratica uma das condutas previstas na Lei 13.869/2019 (abuso
de autoridade) visando apenas a sua satisfação pessoal, não comete ato ilícito.
Errado.
As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando
praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a
si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

Com base no disposto na Lei n.º 13.869/2019, que trata do abuso de autoridade,
julgue o item a seguir. As responsabilidades civil e administrativa são
independentes da criminal, podendo se questionar sobre a existência ou a autoria
do fato quando essas questões tenham sido decididas no juízo criminal.
Errado.
Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se
podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões
tenham sido decididas no juízo criminal.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Com base no disposto na Lei n.º 13.869/2019, que trata do abuso de autoridade,
julgue o item a seguir. As penas previstas nesta Lei serão aplicadas
dependentemente das sanções de natureza civil ou administrativa cabíveis.
Errado.
Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não
se podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas
questões tenham sido decididas no juízo criminal.

No caso de abuso de autoridade, é um dos efeitos da condenação: a perda do


cargo, do mandato ou da função pública, sendo esta automática.
Errado.
Art. 92 - São também efeitos da condenação: I - a perda de cargo, função pública ou
mandato eletivo:
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano,
nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a
Administração Pública;
b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos
nos demais casos.
Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser
motivadamente declarados na sentença

ANOTAÇÕES:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
De acordo com a legislação pertinente, a ação penal por crime de abuso de
autoridade é pública incondicionada.
Certo.
Pontos importantes da Lei 13.869/ 2019

• Ela requer dolo específico---> Especial fim de agir – NÃO HÁ


CULPA.
• Todas suas condutas serão punidas com DETENÇÃO
• Há apenas duas penas: - Graves= Detenção de 6 meses a 2
ano/ + Graves= Detenção de 1 a 4 anos (Ambas com MULTA)
• Não existe abuso de autoridade na modalidade tentada.
• Todos os crimes são de AÇÃO PENAL
PÚBLICA INCONDICIONADA. Porém, será admitida ação
privada se a ação penal pública não for intentada no prazo
legal.

Eventual ato de delegado da PF de impedir advogado de assistir seu cliente em


interrogatório configuraria crime de abuso de autoridade.
Certo.
NOVA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADELEI Nº 13.869, DE 5 DE SETEMBRO DE 2019,
que revogou aLei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965
Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com seu
advogado: No mesmo sentido, o ESTATUTO DA OAB:DETENÇÃO DE 6 MESES A 2
ANOS, E MULTA.
Art. 7º São direitos do advogado: XXI - assistir a seus clientes investigados durante a
apuração de infrações, sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou
depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos investigatórios e probatórios
dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso da
respectiva apuração (...)

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas
à circulação, rege-se por este Código.

§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados
ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e
operação de carga ou descarga.

§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e


entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no
âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse
direito.

§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem,


no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos
cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas,
projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.

§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito


darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da
saúde e do meio-ambiente.

Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os


caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado
pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades
locais e as circunstâncias especiais.

Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as
praias abertas à circulação pública, as vias internas pertencentes aos condomínios
constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento de
estabelecimentos privados de uso coletivo.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, bem como aos
proprietários, condutores dos veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas nele
expressamente mencionadas.

Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito:


I - estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à segurança, à
fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu
cumprimento;
II - fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios técnicos,
financeiros e administrativos para a execução das atividades de trânsito;
III - estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de informações entre os seus
diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração do
Sistema.

Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos e entidades:


I - O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordenador do Sistema e órgão
máximo normativo e consultivo;
II - Os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o Conselho de Trânsito do Distrito
Federal - CONTRANDIFE, órgãos normativos, consultivos e coordenadores;
III - Os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios;
IV - Os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios;
V - A Polícia Rodoviária Federal;
VI - As Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; e
VII - As Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no
âmbito de sua circunscrição: ARTIGO MUITO IMPORTANTE PARA SUA PROVA

I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas


atribuições;

II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de


animais e promover o desenvolvimento, temporário ou definitivo, da circulação, da
segurança e das áreas de proteção de ciclistas;

III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os


equipamentos de controle viário;

IV - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os sinistros de trânsito e suas


causas;

V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de polícia ostensiva de trânsito, as diretrizes


para o policiamento ostensivo de trânsito;

VI - executar a fiscalização de trânsito em vias terrestres, edificações de uso público e


edificações privadas de uso coletivo, autuar e aplicar as penalidades de advertência por
escrito e multa e as medidas administrativas cabíveis pelas infrações previstas neste
Código, excetuadas aquelas de competência privativa dos órgãos ou entidades
executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal previstas no § 2º do art. 22 deste
Código, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar

IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando as penalidades e


arrecadando as multas nele previstas;

X - implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo pago nas vias;

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
XI - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos, e escolta
de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;

XII - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas


aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga indivisível;

XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins
de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com
vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de
veículos e de prontuários dos condutores de uma para outra unidade da Federação;

XIV - implantar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de


Trânsito;

XV - promover e participar de projetos e programas de educação e segurança de trânsito


de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;

XVI - planejar e implantar medidas para redução da circulação de veículos e reorientação


do tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global de poluentes;

XVII - registrar e licenciar, na forma da legislação, veículos de tração e propulsão


humana e de tração animal, fiscalizando, autuando, aplicando penalidades e
arrecadando multas decorrentes de infrações;

XVIII - conceder autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de tração


animal;

XIX - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito no Estado, sob
coordenação do respectivo CETRAN;

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
XX - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos
automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar
apoio às ações específicas de órgão ambiental local, quando solicitado;

XXI - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar e


estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a circulação desses
veículos.

XXII - aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista de forma


específica para a infração cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao órgão
máximo executivo de trânsito da União;

XXIII - criar, implantar e manter escolas públicas de trânsito, destinadas à educação de


crianças, adolescentes, jovens e adultos, por meio de aulas teóricas e práticas sobre
legislação, sinalização e comportamento no trânsito.

§ 1º As competências relativas a órgão ou entidade municipal serão exercidas no Distrito


Federal por seu órgão ou entidade executivos de trânsito.

§ 2º Para exercer as competências estabelecidas neste artigo, os Municípios deverão


integrar-se ao Sistema Nacional de Trânsito, por meio de órgão ou entidade executivos
de trânsito ou diretamente por meio da prefeitura municipal, conforme previsto no art.
333 deste Código.

§ 3º O exercício das atribuições previstas no inciso VI do caput deste artigo no âmbito


de edificações privadas de uso coletivo somente se aplica para infrações de uso de
vagas reservadas em estacionamentos.

§ 4º Compete privativamente aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos


Municípios, no âmbito de sua circunscrição, executar a fiscalização de trânsito, autuar e
aplicar as medidas administrativas e penalidades previstas nos arts. 95, 181, 182, 183,
218 e 219, nos incisos V e X do caput do art. 231 e nos arts. 245, 246 e 279-A deste
Código.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 24-A. Compete concorrentemente aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios executar a fiscalização de trânsito, autuar
e aplicar as medidas administrativas e penalidades previstas neste Código, observado o
disposto no § 2º do art. 22 e no § 4º do art. 24 deste Código.

Parágrafo único. As competências privativas previstas no § 2º do art. 22 e no § 4º do art.


24 podem ser delegadas por meio do convênio de que trata o art. 25 deste Código.

Art. 25. Os órgãos e entidades executivos do Sistema Nacional de Trânsito poderão


celebrar convênio delegando as atividades previstas neste Código, com vistas à maior
eficiência e à segurança para os usuários da via.

Art. 143. Os candidatos poderão habilitar-se nas categorias de A a E, obedecida a


seguinte gradação:

I - Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem


carro lateral;

II - Categoria B - condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo


peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não
exceda a oito lugares, excluído o do motorista;

III - Categoria C - condutor de veículo abrangido pela categoria B e de veículo motorizado


utilizado em transporte de carga cujo peso bruto total exceda a 3.500 kg (três mil e
quinhentos quilogramas);

IV - Categoria D - condutor de veículo abrangido pelas categorias B e C e de veículo


motorizado utilizado no transporte de passageiros cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares,
excluído o do motorista;

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
V - Categoria E - condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se
enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque,
trailer ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de peso bruto total, ou
cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares.

§ 1º Para habilitar-se na categoria C, o condutor deverá estar habilitado no mínimo há 1


(um) ano na categoria B e não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos
12 (doze) meses.

Art. 256. A autoridade de trânsito, na esfera das competências estabelecidas neste


Código e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar, às infrações nele previstas, as
seguintes penalidades:

I - Advertência por escrito;


II - Multa;
III - Suspensão do direito de dirigir;
V - Cassação da Carteira Nacional de Habilitação;
VI - Cassação da Permissão para Dirigir;
VII - Frequência obrigatória em curso de reciclagem.

§ 1º A aplicação das penalidades previstas neste Código não elide as punições


originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de trânsito, conforme disposições de
lei.

Art. 259. A cada infração cometida são computados os seguintes números de pontos:

I - gravíssima - sete pontos;


II - grave - cinco pontos;
III - média - quatro pontos;
IV - leve - três pontos.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 269. A autoridade de trânsito ou seus agentes, na esfera das competências
estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá adotar as seguintes
medidas administrativas:

I - retenção do veículo;
II - remoção do veículo;
III - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;
IV - recolhimento da Permissão para Dirigir;
V - recolhimento do Certificado de Registro;
VI - recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual;
VIII - transbordo do excesso de carga;
IX - realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância entorpecente
ou que determine dependência física ou psíquica;
X - recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na faixa de domínio das
vias de circulação, restituindo-os aos seus proprietários, após o pagamento de multas e
encargos devidos.
XI - realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de prática de primeiros
socorros e de direção veicular.

PARA DECORAR: VEJA QUE TODAS AS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS COMEÇAM


COM ‘’RE’’, EXCETO O TRANSBORDO DE CARGA, ASSIM FICA MAIS FÁCIL PRA
DECORAR, POIS A BANCA VAI TENTAR TROCAR, VAI COLOCAR UMA MEDIDA
ADMINISTRATIVA E DIZER QUE É PENALIDADE.

§ 1º A ordem, o consentimento, a fiscalização, as medidas administrativas e coercitivas


adotadas pelas autoridades de trânsito e seus agentes terão por objetivo prioritário a
proteção à vida e à incolumidade física da pessoa.
§ 2º As medidas administrativas previstas neste artigo não elidem a aplicação das
penalidades impostas por infrações estabelecidas neste Código, possuindo caráter
complementar a estas.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
§ 3º São documentos de habilitação: NOVIDADE LEGISLATIVA, BOM FICAR ESPERTO

I - a Carteira Nacional de Habilitação;


II - a Permissão para Dirigir; e
III - a Autorização para Conduzir Ciclomotor.

Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de sinistros de trânsito que resultem em
vítima, não se imporá a prisão em flagrante nem se exigirá fiança, se prestar pronto e
integral socorro àquela.

Dos Crimes em Espécie → ESSA É A PARTE MAIS IMPORTANTE DA MATÉRIA

Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:


Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

§ 1° No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é


aumentada de 1/3 (um terço) à metade, se o agente:

I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;


II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do
sinistro;
IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte
de passageiros.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
§ 3° Se o agente conduz veículo automotor sob a influência de álcool ou de qualquer
outra substância psicoativa que determine dependência:

Penas - reclusão, de cinco a oito anos, e suspensão ou proibição do direito de se obter


a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:


Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

§ 1° Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se ocorrer qualquer das hipóteses
do § 1o do art. 302.

§ 2° A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos, sem prejuízo das
outras penas previstas neste artigo, se o agente conduz o veículo com capacidade
psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa
que determine dependência, e se do crime resultar lesão corporal de natureza grave ou
gravíssima.

Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do sinistro, de prestar imediato socorro
à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio
da autoridade pública:

Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento
de crime mais grave.

Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda
que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte
instantânea ou com ferimentos leves.

Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do sinistro, para fugir à


responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão
da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine
dependência:

Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se


obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

§ 1° As condutas previstas no caput serão constatadas por

I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual


ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou

II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade


psicomotora.

§ 2° A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia
ou toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de
prova em direito admitidos, observado o direito à contraprova.

§ 3° O Contran disporá sobre a equivalência entre os distintos testes de alcoolemia ou


toxicológicos para efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo.

§ 4º Poderá ser empregado qualquer aparelho homologado pelo Instituto Nacional de


Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO - para se determinar o previsto no
caput.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para
dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste Código:
Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova imposição adicional de
idêntico prazo de suspensão ou de proibição.

Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o condenado que deixa de entregar, no
prazo estabelecido no § 1º do art. 293, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de
Habilitação.

Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa
ou competição automobilística ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em
manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente, gerando
situação de risco à incolumidade pública ou privada
Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de
se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

§ 1° Se da prática do crime previsto no caput resultar lesão corporal de natureza grave,


e as circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o
risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão, de 3 (três) a 6 (seis)
anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo.

§ 2° Se da prática do crime previsto no caput resultar morte, e as circunstâncias


demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a
pena privativa de liberdade é de reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, sem prejuízo das
outras penas previstas neste artigo.

Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir
ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:

Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não
habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em
condições de conduzi-lo com segurança:

Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.


Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de
escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros
estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando
perigo de dano:

Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de sinistro automobilístico com vítima, na


pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou
processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente
policial, o perito ou o juiz:

Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados, quando da
inovação, o procedimento preparatório, o inquérito ou o processo aos quais se refere.

Art. 312-A. Para os crimes relacionados nos arts. 302 a 312 deste Código, nas situações
em que o juiz aplicar a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de
direitos, esta deverá ser de prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas,
em uma das seguintes atividades:

I - trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos corpos de bombeiros e em


outras unidades móveis especializadas no atendimento a vítimas de trânsito;

II - trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da rede pública que recebem


vítimas de sinistro de trânsito e politraumatizados;

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
III - trabalho em clínicas ou instituições especializadas na recuperação de sinistrados de
trânsito;

IV - outras atividades relacionadas a resgate, atendimento e recuperação de vítimas de


sinistros de trânsito

QUESTÕES DE LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade
incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto
às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à


pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-
se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes
facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de
liberdade e de dignidade.

Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e


adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça,
etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e
aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra
condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem.
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público


assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde,
à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção


à infância e à juventude.

Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência,


discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei
qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige,
as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição
peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

Art. 25. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer
deles e seus descendentes.

Parágrafo único. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende
para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes
próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade
e afetividade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

Art. 26. Os filhos havidos fora do casamento poderão ser reconhecidos pelos pais,
conjunta ou separadamente, no próprio termo de nascimento, por testamento, mediante
escritura ou outro documento público, qualquer que seja a origem da filiação.

Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou suceder-lhe


ao falecimento, se deixar descendentes.

Art. 27. O reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo, indisponível e


imprescritível, podendo ser exercitado contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer
restrição, observado o segredo de Justiça.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 57. O poder público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas relativas
a calendário, seriação, currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção
de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório.

Art. 58. No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e


históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes
a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura.

Art. 59. Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a
destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer
voltadas para a infância e a juventude.

Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:

I - armas, munições e explosivos;


II - bebidas alcoólicas;
III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda
que por utilização indevida;
IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial
sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida;
V - revistas e publicações a que alude o art. 78;
VI - bilhetes lotéricos e equivalentes.

Art. 82. É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou


estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou
responsável.

Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar
para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem
expressa autorização judicial.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
§ 1º A autorização não será exigida quando:
a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de
16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região
metropolitana;
b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:

1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente


o parentesco;

2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

§ 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder


autorização válida por dois anos.

Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança


ou adolescente:

I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;


II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de
documento com firma reconhecida.

Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente
nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro
residente ou domiciliado no exterior.

Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção
penal.

Art. 104. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas
previstas nesta Lei.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente
à data do fato.

Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas
no art. 101.

Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar
ao adolescente as seguintes medidas:

I - advertência;
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semiliberdade;
VI - internação em estabelecimento educacional;
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

§ 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la,


as circunstâncias e a gravidade da infração.

§ 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho


forçado.

§ 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento


individual e especializado, em local adequado às suas condições.

Parágrafo único. A advertência poderá ser aplicada sempre que houver prova da
materialidade e indícios suficientes da autoria.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 115. A advertência consistirá em admoestação verbal, que será reduzida a termo e
assinada.

Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de
brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento.

§ 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da


entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.

§ 2º A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser


reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.

§ 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.

§ 4º Atingido o limite estabelecido no parágrafo anterior, o adolescente deverá ser


liberado, colocado em regime de semiliberdade ou de liberdade assistida.

§ 5º A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade.

§ 6º Em qualquer hipótese a desinternação será precedida de autorização judicial, ouvido


o Ministério Público.

Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional,


encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do
adolescente, definidos nesta Lei.

Art. 132. Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá,
no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública
local, composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
4 (quatro) anos, permitida recondução por novos processos de escolha. (Redação dada
pela Lei nº 13.824, de 2019)

Art. 133. Para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão exigidos os seguintes
requisitos:

I - reconhecida idoneidade moral;


II - idade superior a vinte e um anos;
III - residir no município.

Art. 142. Os menores de dezesseis anos serão representados e os maiores de dezesseis


e menores de vinte e um anos assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma
da legislação civil ou processual.

Parágrafo único. A autoridade judiciária dará curador especial à criança ou adolescente,


sempre que os interesses destes colidirem com os de seus pais ou responsável, ou
quando carecer de representação ou assistência legal ainda que eventual.

Art. 171. O adolescente apreendido por força de ordem judicial será, desde logo,
encaminhado à autoridade judiciária.

Art. 172. O adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será, desde logo,
encaminhado à autoridade policial competente.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
QUESTÕES DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Art. 1º Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os
meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a ser
aplicado.

§ 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas


estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que
informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer
natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores
a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

PARA DECORAR: ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA (4 ‘’’as’’ = 4 pessoas)

Art. 2º Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa,


organização criminosa:

Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo das penas
correspondentes às demais infrações penais praticadas.

§ 1º Nas mesmas penas incorre quem impede ou, de qualquer forma, embaraça a
investigação de infração penal que envolva organização criminosa.

§ 2º As penas aumentam-se até a metade se na atuação da organização criminosa


houver emprego de arma de fogo.

§ 3º A pena é agravada para quem exerce o comando, individual ou coletivo, da


organização criminosa, ainda que não pratique pessoalmente atos de execução.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
§ 4º A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços):

I - se há participação de criança ou adolescente;

II - se há concurso de funcionário público, valendo-se a organização criminosa dessa


condição para a prática de infração penal;

III - se o produto ou proveito da infração penal destinar-se, no todo ou em parte, ao


exterior;

IV - se a organização criminosa mantém conexão com outras organizações criminosas


independentes;

V - se as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade da organização.

§ 5º Se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização


criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou
função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à
investigação ou instrução processual.

§ 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do


cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou
cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena. (Vide
ADI 5567)

§ 7º Se houver indícios de participação de policial nos crimes de que trata esta Lei, a
Corregedoria de Polícia instaurará inquérito policial e comunicará ao Ministério Público,
que designará membro para acompanhar o feito até a sua conclusão. (Vide ADI 5567)

§ 8º As lideranças de organizações criminosas armadas ou que tenham armas à


disposição deverão iniciar o cumprimento da pena em estabelecimentos penais de
segurança máxima. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
§ 9º O condenado expressamente em sentença por integrar organização criminosa ou
por crime praticado por meio de organização criminosa não poderá progredir de regime
de cumprimento de pena ou obter livramento condicional ou outros benefícios prisionais
se houver elementos probatórios que indiquem a manutenção do vínculo associativo.

Art. 3º Em qualquer fase da persecução penal, serão permitidos, sem prejuízo de outros
já previstos em lei, os seguintes meios de obtenção da prova:

I - colaboração premiada;
II - captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos;
III - ação controlada;

IV - acesso a registros de ligações telefônicas e telemáticas, a dados cadastrais


constantes de bancos de dados públicos ou privados e a informações eleitorais ou
comerciais;

V - interceptação de comunicações telefônicas e telemáticas, nos termos da legislação


específica;

VI - afastamento dos sigilos financeiro, bancário e fiscal, nos termos da legislação


específica;

VII - infiltração, por policiais, em atividade de investigação, na forma do art. 11;

VIII - cooperação entre instituições e órgãos federais, distritais, estaduais e municipais


na busca de provas e informações de interesse da investigação ou da instrução criminal.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
§ 1º Havendo necessidade justificada de manter sigilo sobre a capacidade investigatória,
poderá ser dispensada licitação para contratação de serviços técnicos especializados,
aquisição ou locação de equipamentos destinados à polícia judiciária para o
rastreamento e obtenção de provas previstas nos incisos II e V.

Art. 8º Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa


relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que
mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no
momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.

§ 1º O retardamento da intervenção policial ou administrativa será previamente


comunicado ao juiz competente que, se for o caso, estabelecerá os seus limites e
comunicará ao Ministério Público.

§ 2º A comunicação será sigilosamente distribuída de forma a não conter informações


que possam indicar a operação a ser efetuada.

§ 3º Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao


Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das
investigações.

§ 4º Ao término da diligência, elaborar-se-á auto circunstanciado acerca da ação


controlada.

Art. 9º Se a ação controlada envolver transposição de fronteiras, o retardamento da


intervenção policial ou administrativa somente poderá ocorrer com a cooperação das
autoridades dos países que figurem como provável itinerário ou destino do investigado,
de modo a reduzir os riscos de fuga e extravio do produto, objeto, instrumento ou proveito
do crime.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 10. A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, representada pelo
delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após manifestação técnica do
delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, será precedida de
circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que estabelecerá seus limites.

§ 1º Na hipótese de representação do delegado de polícia, o juiz competente, antes de


decidir, ouvirá o Ministério Público.

§ 2º Será admitida a infiltração se houver indícios de infração penal de que trata o art. 1º
e se a prova não puder ser produzida por outros meios disponíveis.

§ 3º A infiltração será autorizada pelo prazo de até 6 (seis) meses, sem prejuízo de
eventuais renovações, desde que comprovada sua necessidade.

§ 4º Findo o prazo previsto no § 3º , o relatório circunstanciado será apresentado ao juiz


competente, que imediatamente cientificará o Ministério Público.

§ 5º No curso do inquérito policial, o delegado de polícia poderá determinar aos seus


agentes, e o Ministério Público poderá requisitar, a qualquer tempo, relatório da atividade
de infiltração.

MUITO COBRADO EM PROVA

Art. 10-A. Será admitida a ação de agentes de polícia infiltrados virtuais, obedecidos os
requisitos do caput do art. 10, na internet, com o fim de investigar os crimes previstos
nesta Lei e a eles conexos, praticados por organizações criminosas, desde que
demonstrada sua necessidade e indicados o alcance das tarefas dos policiais, os nomes
ou apelidos das pessoas investigadas e, quando possível, os dados de conexão ou
cadastrais que permitam a identificação dessas pessoas.

§ 1º Para efeitos do disposto nesta Lei, consideram-se:

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
I - dados de conexão: informações referentes a hora, data, início, término, duração,
endereço de Protocolo de Internet (IP) utilizado e terminal de origem da conexão;

II - dados cadastrais: informações referentes a nome e endereço de assinante ou de


usuário registrado ou autenticado para a conexão a quem endereço de IP, identificação
de usuário ou código de acesso tenha sido atribuído no momento da conexão.

§ 2º Na hipótese de representação do delegado de polícia, o juiz competente, antes de


decidir, ouvirá o Ministério Público.

§ 3º Será admitida a infiltração se houver indícios de infração penal de que trata o art. 1º
desta Lei e se as provas não puderem ser produzidas por outros meios disponíveis.

§ 4º A infiltração será autorizada pelo prazo de até 6 (seis) meses, sem prejuízo de
eventuais renovações, mediante ordem judicial fundamentada e desde que o total não
exceda a 720 (setecentos e vinte) dias e seja comprovada sua necessidade.

§ 5º Findo o prazo previsto no § 4º deste artigo, o relatório circunstanciado, juntamente


com todos os atos eletrônicos praticados durante a operação, deverá ser registrado,
gravados, armazenados e apresentados ao juiz competente, que imediatamente
cientificará o Ministério Público.

§ 6º No curso do inquérito policial, o delegado de polícia poderá determinar aos seus


agentes, e o Ministério Público e o juiz competente poderão requisitar, a qualquer tempo,
relatório da atividade de infiltração.

§ 7º É nula a prova obtida sem a observância do disposto neste artigo.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 12. O pedido de infiltração será sigilosamente distribuído, de forma a não conter
informações que possam indicar a operação a ser efetivada ou identificar o agente que
será infiltrado.

§ 1º As informações quanto à necessidade da operação de infiltração serão dirigidas


diretamente ao juiz competente, que decidirá no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, após
manifestação do Ministério Público na hipótese de representação do delegado de polícia,
devendo-se adotar as medidas necessárias para o êxito das investigações e a segurança
do agente infiltrado.

§ 2º Os autos contendo as informações da operação de infiltração acompanharão a


denúncia do Ministério Público, quando serão disponibilizados à defesa, assegurando-
se a preservação da identidade do agente.

§ 3º Havendo indícios seguros de que o agente infiltrado sofre risco iminente, a operação
será sustada mediante requisição do Ministério Público ou pelo delegado de polícia,
dando-se imediata ciência ao Ministério Público e à autoridade judicial.

Art. 13. O agente que não guardar, em sua atuação, a devida proporcionalidade com a
finalidade da investigação, responderá pelos excessos praticados.

Parágrafo único. Não é punível, no âmbito da infiltração, a prática de crime pelo agente
infiltrado no curso da investigação, quando inexigível conduta diversa.

OBS: Em relação ao tipo penal do tráfico de pessoas, a pena é reduzida se o agente


for primário e não integrar organização criminosa.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
Art. 14. São direitos do agente: vem sendo cobrado em prova

I - recusar ou fazer cessar a atuação infiltrada;

II - ter sua identidade alterada, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 9º da Lei
nº 9.807, de 13 de julho de 1999, bem como usufruir das medidas de proteção a
testemunhas;

III - ter seu nome, sua qualificação, sua imagem, sua voz e demais informações pessoais
preservadas durante a investigação e o processo criminal, salvo se houver decisão
judicial em contrário;

IV - não ter sua identidade revelada, nem ser fotografado ou filmado pelos meios de
comunicação, sem sua prévia autorização por escrito.

Art. 22. Os crimes previstos nesta Lei e as infrações penais conexas serão apurados
mediante procedimento ordinário previsto no Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de
1941 (Código de Processo Penal), observado o disposto no parágrafo único deste artigo.
Parágrafo único. A instrução criminal deverá ser encerrada em prazo razoável, o qual
não poderá exceder a 120 (cento e vinte) dias quando o réu estiver preso, prorrogáveis
em até igual período, por decisão fundamentada, devidamente motivada pela
complexidade da causa ou por fato procrastinatório atribuível ao réu.

Art. 23. O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial
competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias,
assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos
elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente
precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em
andamento.
Parágrafo único. Determinado o depoimento do investigado, seu defensor terá
assegurada a prévia vista dos autos, ainda que classificados como sigilosos, no prazo
mínimo de 3 (três) dias que antecedem ao ato, podendo ser ampliado, a critério da
autoridade responsável pela investigação.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
QUESTÕES DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA:

1. Em relação ao tipo penal do tráfico de pessoas, a pena é reduzida se o agente for


primário e não integrar associação criminosa.

2. A pena do crime de tráfico de pessoas é reduzida de um a dois terços se o agente


for primário e não integrar organização criminosa. No entanto, opera-se uma causa
de aumento de pena quando o crime for cometido por funcionário público no
exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las.

3. É possível o reconhecimento do tráfico privilegiado ao agente transportador de


drogas, na qualidade de "mula", uma vez que a simples atuação nessa condição não
induz, automaticamente, à conclusão de que ele seja integrante de organização
criminosa.

4. Considera-se organização criminosa a associação de 3 (três) ou mais pessoas


estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que
informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer
natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam
superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

5. Se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização


criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou
função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à
investigação ou instrução processual.

6. O condenado expressamente em sentença por integrar organização criminosa ou


por crime praticado por meio de organização criminosa não poderá progredir de
regime de cumprimento de pena ou obter livramento condicional ou outros benefícios
prisionais se houver elementos probatórios que indiquem a manutenção do vínculo
associativo.

7. A perda do cargo público constitui efeito automático extrapenal da condenação


transitada em julgado por crime de organização criminosa praticado por servidor
público.

8. A associação estável e permanente de três ou mais pessoas para a prática de crimes


é requisito para a configuração de organização criminosa.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
9. É circunstância elementar da organização criminosa a finalidade de obtenção de
vantagem de qualquer natureza mediante a prática de infrações penais,
consumando-se com a prática, pelos membros da organização, de quaisquer ilícitos
com penas máximas superiores a quatro anos.

10. Organização criminosa é crime comum, não exigindo qualidade ou condição


especial do agente, mas terá pena aumentada se houver concurso de funcionário
público e a organização valer-se dessa condição para a prática de infrações penais.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
GABARITOS E COMENTÁRIOS

Em relação ao tipo penal do tráfico de pessoas, a pena é reduzida se o agente for


primário e não integrar associação criminosa.

Certo.

Em relação ao tipo penal do tráfico de pessoas, a pena é reduzida se o agente for


primário e não integrar organização criminosa.

A pena do crime de tráfico de pessoas é reduzida de um a dois terços se o agente


for primário e não integrar organização criminosa. No entanto, opera-se uma
causa de aumento de pena quando o crime for cometido por funcionário público
no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las.

Certo.

§ 4º A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços):

I - se há participação de criança ou adolescente;


II - se há concurso de funcionário público, valendo-se a organização criminosa dessa
condição para a prática de infração penal;
III - se o produto ou proveito da infração penal destinar-se, no todo ou em parte, ao
exterior;
IV - se a organização criminosa mantém conexão com outras organizações criminosas
independentes;
V - se as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade da organização.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
É possível o reconhecimento do tráfico privilegiado ao agente transportador de
drogas, na qualidade de "mula", uma vez que a simples atuação nessa condição
não induz, automaticamente, à conclusão de que ele seja integrante de
organização criminosa.

Certo.

No HC 387.077-SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 6/4/2017, o Superior Tribunal


de Justiça decidiu que é possível o reconhecimento do tráfico privilegiado ao agente
transportador de drogas, na qualidade de “mula”, uma vez que a simples atuação nessa
condição não induz, automaticamente, à conclusão de que ele seja integrante de
organização criminosa

Considera-se organização criminosa a associação de 3 (três) ou mais pessoas


estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que
informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de
qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas
sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

Errado.

Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas


estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que
informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer
natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam
superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

Se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização


criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego
ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à
investigação ou instrução processual.

Certo.

Parágrafo 5° - Se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra


organização criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo,
emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer
necessária à investigação ou instrução processual.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
O condenado expressamente em sentença por integrar organização criminosa ou
por crime praticado por meio de organização criminosa não poderá progredir de
regime de cumprimento de pena ou obter livramento condicional ou outros
benefícios prisionais se houver elementos probatórios que indiquem a
manutenção do vínculo associativo.

Certo.

Art. 2º, § 9º, da Lei 12.850/13- O condenado expressamente em sentença por integrar
organização criminosa ou por crime praticado por meio de organização criminosa não
poderá progredir de regime de cumprimento de pena ou obter livramento condicional ou
outros benefícios prisionais se houver elementos probatórios que indiquem a
manutenção do vínculo associativo.

A perda do cargo público constitui efeito automático extrapenal da condenação


transitada em julgado por crime de organização criminosa praticado por servidor
público.

Certo.

BIZU: perda do cargo é efeito auTOmático: Tortura e Organização criminosa.

Há duas leis que preveem a perda do cargo público como efeito automático
extrapenal da condenação: tortura e organização criminosa.

Lei 9455/97 (Crimes de tortura):

Art. 1°, § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a


interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

Lei 12.850/13 (Lei das Organizações Criminosas):

Art. 2°, § 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a


perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de
função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da
pena.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.
A associação estável e permanente de três ou mais pessoas para a prática de
crimes é requisito para a configuração de organização criminosa.

Errado.

4 OU MAIS PESSOAS

É circunstância elementar da organização criminosa a finalidade de obtenção de


vantagem de qualquer natureza mediante a prática de infrações penais,
consumando-se com a prática, pelos membros da organização, de quaisquer
ilícitos com penas máximas superiores a quatro anos.

Errado.

Sabemos que o crime de organização criminosa (art. 1º) é formal, o que significa dizer
que não é exigida a efetiva prática das infrações penais pretendidas pelos agentes.

Organização criminosa é crime comum, não exigindo qualidade ou condição


especial do agente, mas terá pena aumentada se houver concurso de funcionário
público e a organização valer-se dessa condição para a prática de infrações
penais.
Certo.
Organização criminosa é crime comum, não exigindo qualidade ou condição especial
do agente, mas terá pena aumentada se houver concurso de funcionário público e a
organização valer-se dessa condição para a prática de infrações penais.

Material de uso exclusiva para alunos, material exclusivamente de João Dornelles. Qualquer rateio ou compartilhamento sem
autorização está sujeito a sanções penais. Autorizo o compartilhamento de parte do material para fins de amostras.

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