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Introdução:
Nesse Ebook Especial eu vou te ensinar o passo a passo de COMO ESTUDAR

MENOS TEMPO que seu concorrente e ter um rendimento de até 92,3%
superior a ele nos resultados em concursos.
NÃO acredita né? Mas é isso que vou provar com esse Manual, simples e rápido,
que preparei pra Você.
Ah! Professora.
Sou um concurseiro iniciante! NÃO importa. VAI FUNCIONAR!
NÃO tenho dinheiro pra investir! NÃO importa. VAI FUNCIONAR!
NUNCA estudei e tenho pouco tempo livre no meu dia. NÃO importa. VAI FUNCIONAR!
A Jornada:
Quem está se preparando para um concurso sabe como os conteúdos são EXTENSOS. Para dar
conta de todos os tópicos do edital, É PRECISO ENCONTRAR MÉTODOS PARA OTIMIZAR OS
ESTUDOS E POTENCIALIZAR O PROCESSO DE APRENDIZAGEM.
Nessa aula, eu vou mostrar pra Você DUAS TÉCNICAS PODEROSAS DE ESTUDOS.
Se Você usá-las em conjunto, irá decolar em seus estudos.
A Jornada:
De um lado nosso método de estudos, o Método QR2, que será simplificado aqui
como um estudo por questões para uma melhor absorção e de outro lado os
Mapas Mentais. Juntas, essas técnicas, são capazes de te colocar um passo a
frente do concorrente que Você tanto temia, na verdade, você NEM precisará
mais se preocupar com seu concorrente, pois ele será irrelevante na hora da
prova.
De forma resumida:
Mapa Mental é uma técnica de estudos criada no final da década de 60 por um
consultor inglês chamado Tony Buzan.
Basicamente são resumos elaborados por associações, com muitas setas, cores,
imagens, gráficos, frases de efeitos, entre outros.
MAPAS MENTAIS:
Desta forma, essa prática potencializa a criação de sinapse – sempre que
aprendemos algo, novas sinapses são formadas.
Quanto mais sinapses temos, mais fácil criar novas conexões.
Benefícios dos Mapas Mentais para estudos:
✔ Redução do estresse provocado pelo excesso de informação;

✔ Maior controle sobre processos criativos e analíticos;
✔ São mais perceptivos e interessantes, tornando o estudo mais atraente;
✔ São impulsionadores de produtividade;
✔ São fáceis de reestruturar;
✔ Muitos outros.
Vamos Praticar
Quem já me acompanha sabe que prefiro ser prática do que teórica, então agora
nós vamos Estudar 30 Mapas Mentais que preparei pra você:
Serão:
10 Mapas Mentais de Língua Portuguesa
10 Mapas Mentais de Direito Constitucional
10 Mapas Mentais de Direito Penal
ORIENTAÇÃO:
Faça a Leitura da Imagem Central (inicial) e vá seguindo as setas até acabar o

mapa mental por completo;
Leia as Observações (caso tenha);
Tente fazer associações com as imagens e

palavras mais importantes.
Vamos Lá?
E aí. Gostou dos Mapas mentais?
Dica de ouro!!!!
Sugestão de Revisão da Aula:

Revise essa aula em 24 horas, depois em 7 dias e por fim em
intervalos de 30 a 30 dias.
Isso vai potencializar sua memória e Você vai guardar tudo na sua
MEMÓRIA DE LONGO PRAZO.
Agora vou te mostrar COMO ESTUDAR POR QUESTÕES DE FORMA

EFICIENTE.
Estudo por Questões:
Estudar por questões é a melhor opção para se preparar para um

concurso público. E na aula de hoje você vai conhecer ALGUNS PASSOS
para RESOLVER QUESTÕES, podendo EVOLUIR MUITO no SEUS
ESTUDOS.
ÍNDICES DE ACERTOS:
SEUS ÍNDICES DE ACERTOS ficarão ACIMA DE 90% se os PASSOS que

vou te passar FOREM APLICADOS. Você vai responder as QUESTÕES
COM QUALIDADE, principalmente, no início dos estudos. Vai entender
O QUE É PRECISO FAZER para APROVEITAR TUDO QUE AS QUESTÕES
PODEM TRAZER DE BENEFÍCIOS. Vamos lá?
1) ANALISE A QUESTÃO:
O que acontece, normalmente, quando você está resolvendo questões

no começo dos estudos:
VOCÊ QUER:
- RESOLVER tudo RÁPIDO;
- ACERTAR as QUESTÕES;
- FICAR com um ÍNDICE de acerto ALTO.
Vou dar um exemplo prático com uma questão:
(CESPE / PF / PAPILOSCOPISTA / 2018)

Julgue o item quanto à sua correção gramatical.
“Nessas situações, procura-se então utilizar a medicina dentária forense como técnica primária
de identificação dos corpos.”
Imaginando que você NÃO tenha certeza da resposta.

FICA na DÚVIDA, mas CHUTA e ACERTA.
PORÉM, NÃO descobre o porquê da sua dúvida, lá na frente essa questão vai cair numa nova
prova e você se deu mal. Vai chutar? Vai arriscar? NÃO né, então, NÃO CHUTE!
Início da Preparação:
No início, a nossa preocupação NÃO deve ser com percentual de acertos, você ainda NÃO está
testando.
O PRINCIPAL INTUITO DE FAZER QUESTÕES NO INÍCIO DOS ESTUDOS É VOCÊ:

- APRENDER a MATÉRIA;
- FIXAR o CONTEÚDO;
- SABER O QUE É COBRADO;
- SABER O QUE VAI para o SEU MATERIAL DE REVISÃO;
- SABER O QUE A BANCA GOSTA mais. Letra da Lei, doutrina ou jurisprudência?
Fazendo as QUESTÕES Você vai entender como é que funciona o mundo dos concursos, o que
é cobrado nas provas. É A HORA DE VOCÊ ERRAR MESMO, aprender quando está resolvendo
questões.
2) PROCURE JUSTIFICAR A QUESTÃO, ENTENDER O CONTEXTO:
Seguimos com o mesmo exemplo:

(CESPE / PF / PAPILOSCOPISTA / 2018)
Julgue o item quanto à sua correção gramatical.
“Nessas situações, procura-se então utilizar a medicina dentária forense como técnica primária
de identificação dos corpos.”
A questão está CORRETA.

A grafia está correta:
“den-tá-ria” e “pri-má-ria” são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo.
“Téc-ni-ca” recebe acento porque todas as proparoxítonas são acentuadas.
3) RESOLVA QUESTÕES COMENTADAS:
Principalmente no início dos estudos, leia todos os comentários que tiverem nas
questões.
Às vezes:
- Você acerta a questão, MAS o motivo que você pensou era diferente.
- Você sabia a resposta parcialmente, NÃO sabia completa, ou seja, acertou na sorte.
Dica: Aproveite e anote as dúvidas. SERVIRÁ PARA FUTURAS REVISÕES.
4) REVISE OS PONTOS DE DIFICULDADE:
O QUE SIGNIFICA ISSO?

Sentiu DIFICULDADE NA RESOLUÇÃO DA QUESTÃO ou ERROU?
É sua obrigação ir até a LEI SECA ou SEU MATERIAL DE APOIO e REVISAR
AQUELE PONTO.
NÃO adianta você avançar rápido só para dizer que fez muitas questões e achar
que está avançando em alto nível no conteúdo.
Sentiu dúvida?
Anote as dúvidas. Revise... Revise... Até aprender.
ISSO VAI IMPACTAR DIRETAMENTE NA PRÓXIMA DICA.
5) RETROALIMENTE O SEU MATERIAL DE ESTUDOS:
Se você está fazendo a questão e a banca cobra a LETRA DA LEI e você ERROU,
O QUE VOCÊ TEM QUE FAZER?
- Você deve ir até a LEI e Fazer um breve resumo daquele dispositivo para
quando você tiver estudando a Lei Seca, por exemplo, saber que aquele
dispositivo é importante e é cobrado.
Você está no Caminho:
Bom, se Você chegou até aqui, tenha certeza que Você está muito a frente do
seu concorrente.
Pra te ajudar ainda mais. Vou liberar pra Você muitas questões inéditas por
tópicos e vamos resolvê-las juntas.
Direito Constitucional (Características dos Direitos Fundamentais);

Direito Penal (Princípio da presunção de inocência);
Direito Processual Penal (Natureza e características do Inquérito Policial).
Vamos lá?
CAPA
01 - (EstudanteEstuda - Prof. Aline Florner - Inéditas - 2021)
Sobre o Inquérito Policial, é correto afirmar que:
O inquérito policial é o conjunto de diligências realizadas pela Polícia Judiciária
para a apuração de uma infração penal e sua autoria.
Sobre o Inquérito Policial, é correto afirmar que:
O inquérito policial é o conjunto de diligências realizadas pela Polícia Judiciária
para a apuração de uma infração penal e sua autoria.
Comentários: Item CORRETO.
Segundo: FERNANDO DA COSTA TOURINHO FILHO:

“INQUÉRITO POLICIAL é, pois, o CONJUNTO DE DILIGÊNCIAS REALIZADAS PELA
POLÍCIA JUDICIÁRIA PARA A APURAÇÃO DE UMA INFRAÇÃO PENAL E SUA
AUTORIA, a fim de que o titular da ação penal possa ingressar em juízo”.
A Polícia Judiciária é representada, no Brasil, pela Polícia Civil e Militar.
A Polícia Judiciária é representada, no Brasil, pela Polícia Civil e Militar.
Comentários: Item ERRADO.
A POLÍCIA JUDICIÁRIA é representada, no Brasil, pela:

👮 Polícia CIVIL; e
👮 Polícia FEDERAL.
Polícia MILITAR:
☑ NÃO tem função investigatória;
☑ Possui função ADMINISTRATIVA (Polícia ADMINISTRATIVA);
☑ caráter OSTENSIVO (com a função de agir na PREVENÇÃO DE CRIMES).
Conforme o Código de Processo Penal:
A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de
suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e
da sua autoria.
Conforme o Código de Processo Penal:
A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de
da sua autoria.
CPP, Art. 4º:

“A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de
da sua autoria.”
O inquérito policial tem natureza judicial e constitui uma fase do processo
judicial.
O inquérito policial tem natureza judicial e constitui uma fase do processo judicial.
INQUÉRITO POLICIAL:
☑ é INSTAURADO e CONDUZIDO por uma AUTORIDADE POLICIAL;
☑ é ADMINISTRATIVO;
☑ NÃO é fase do processo;
☑ é PRÉ-PROCESSUAL;
👀 Eventual IRREGULARIDADE ocorrida durante a investigação NÃO gera nulidade do
processo.
👀 Segundo STJ: eventuais NULIDADES ocorridas durante a investigação NÃO contaminam a
ação penal, notadamente quando NÃO há prejuízo algum para a defesa.
O inquérito policial pode ser considerado de natureza inquisitório.
O inquérito policial pode ser considerado de natureza inquisitório.
☑ é INQUISITIVO (inquisitorialidade);
☑ NÃO há direito ao contraditório NEM à ampla defesa;
⚠ A inquisitorialidade do Inquérito advém da sua NATUREZA PRÉ-PROCESSUAL.
PROCESSO JUDICIAL x INQUÉRITO POLICIAL:

PROCESSO: INQUÉRITO POLICIAL (IP)
✔ AUTOR (Ministério Público ou vítima); ✔ SEM acusação;
✔ ACUSADO; e ✔ SEM autor;
✔ JUIZ. ✔ SEM acusado.
▪ Juiz NÃO conduz o IP;
▪ AUTORIDADE POLICIAL (Delegado) conduz o IP.
No Inquérito policial, o indiciado, por não possuir o direito de contraditório e
de ampla defesa, não pode requerer que sejam realizadas algumas diligências.
No Inquérito policial, o indiciado, por não possuir o direito de contraditório e
de ampla defesa, não pode requerer que sejam realizadas algumas diligências.
Segundo: GUILHERME DE SOUZA NUCCI:

“(...) o INDICIADO, embora NÃO possua o Direito Constitucional ao
CONTRADITÓRIO e à AMPLA DEFESA nesse caso, PODE REQUERER QUE SEJAM
REALIZADAS ALGUMAS DILIGÊNCIAS. Entretanto, a realização destas diligências
NÃO é obrigatória pela autoridade policial.”
O sistema acusatório e o sistema inquisitivo são semelhantes e, ambos, se
aplicam ao inquérito policial.
O sistema acusatório e o sistema inquisitivo são semelhantes e, ambos, se aplicam ao inquérito policial.
Sistema ACUSATÓRIO:
☑ é MULTILATERAL.
☑ uma parte defende uma tese;
☑ outra parte rebate as teses da primeira;
☑ há um Juiz, imparcial, que julga a demanda.
☑ NÃO se aplica ao Inquérito Policial.
Sistema INQUISITIVO:
☑ é UNILATERAL;
☑ NÃO há acusador;
☑ NÃO há acusado;
☑ NÃO há a figura do Juiz imparcial.
☑ SE APLICA AO INQUÉRITO POLICIAL.
⚠ No sistema inquisitivo NÃO há acusação propriamente dita.
O valor probatório das provas obtidas no Inquérito Policial é muito grande e
serve para decretação de prisão do acusado.
O valor probatório das provas obtidas no Inquérito Policial é muito grande e
serve para decretação de prisão do acusado.
☑ é INQUISITIVO;
☑ NÃO há direito ao contraditório NEM à ampla defesa;
⚠ Devido à AUSÊNCIA DE CONTRADITÓRIO, o VALOR PROBATÓRIO DAS
PROVAS OBTIDAS NO INQUÉRITO POLICIAL É MUITO PEQUENO, servindo
apenas para angariar elementos de convicção ao titular da ação penal.
Conforme Código de Processo Penal:
Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará
a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento
da verdade.
Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará
a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento
da verdade.
CPP, Art. 184:

“Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial
NEGARÁ a perícia requerida pelas partes, quando NÃO for necessária ao
esclarecimento da verdade.”
Em casos de crime de ação penal pública incondicionada:
O Inquérito policial terá a oficiosidade como uma de suas características.
Em casos de crime de ação penal pública incondicionada:
O Inquérito policial terá a oficiosidade como uma de suas características.
INQUÉRITO POLICIAL (nos crimes de ação penal pública incondicionada)

☑ terá a OFICIOSIDADE como uma de suas características;
☑ a autoridade policial deve instaurar o IP sempre que tiver notícia da prática de um delito desta natureza;
⚠ Em regra, a instauração do IP poderá ser realizada pela autoridade policial INDEPENDENTEMENTE de
provocação.
CPP, Art. 5º Nos crimes de AÇÃO PÚBLICA o INQUÉRITO POLICIAL será iniciado:
I - DE OFÍCIO;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de
quem tiver qualidade para representá-lo.
Obs.: Se o MP já dispuser dos elementos necessários ao ajuizamento da ação penal, o IP NÃO precisa ser iniciado.
O inquérito policial será conduzido por um órgão oficial do Estado, além de ser
um procedimento escrito.
O inquérito policial será conduzido por um órgão oficial do Estado, além de ser
um procedimento escrito.
☑ é OFICIAL e FORMAL;
☑ é conduzido por um ÓRGÃO OFICIAL DO ESTADO (OFICIALIDADE);
☑ Todos os atos produzidos no IP deverão ser ESCRITOS (FORMALIDADE);
▪ Atos orais, como, por exemplo, depoimento de testemunhas, interrogatório do
indiciado, deverão ser reduzidos a termo.
A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.
A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.
CPP, Art. 17: “A autoridade policial NÃO poderá mandar arquivar autos de
inquérito.”
☑ É INDISPONÍVEL.
☑ NÃO pode ser arquivado pela autoridade policial. Assim, uma vez instaurado
o IP, NÃO pode a autoridade policial arquivá-lo, pois esta atribuição é exclusiva do
Judiciário, se o titular da ação penal assim o requerer.
O Inquérito Policial é obrigatório sempre, pois visa descobrir a autoria e
materialidade dos crimes.
O Inquérito Policial é obrigatório sempre, pois visa descobrir a autoria e materialidade dos crimes.
☑ é DISPENSÁVEL;
☑ NÃO é obrigatório.
☑ tem caráter INFORMATIVO (busca reunir informações).
CPP, Art. 39. § 5º:

“O órgão do Ministério Público DISPENSARÁ o inquérito, se com a representação forem oferecidos
elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de
15 dias.”
👀 caso o titular da ação penal já possua todos os elementos necessários ao oferecimento da ação
penal, o Inquérito será DISPENSÁVEL.
A autoridade policial pode conduzir o inquérito policial da maneira que
entender mais eficaz, sem necessidade de seguir um padrão pré-estabelecido.
A autoridade policial pode conduzir o inquérito policial da maneira que
entender mais eficaz, sem necessidade de seguir um padrão pré-estabelecido.
☑ DISCRICIONARIEDADE na sua condução;
▪ A autoridade policial pode conduzir a investigação da maneira que entender
mais eficaz;
▪ A autoridade policial NÃO precisa seguir um padrão pré-estabelecido.
⚠ Obs.: Essa DISCRICIONARIEDADE NÃO se confunde com ARBITRARIEDADE.

O inquérito policial é público em relação às pessoas do povo em geral, pois o
princípio da publicidade, revela, a necessidade de transparência nas
investigações policiais.
O inquérito policial é público em relação às pessoas do povo em geral, pois o princípio da
publicidade, revela, a necessidade de transparência nas investigações policiais.
Segundo Guilherme de Souza Nucci:

“O INQUÉRITO POLICIAL é sempre SIGILOSO em relação às pessoas do povo em geral, pois
é um mero procedimento investigatório, NÃO havendo NENHUM interesse que justifique o
acesso liberado a qualquer do povo”.
Obs.: em regra, o inquérito policial NÃO é sigiloso em relação aos envolvidos (OFENDIDO,
INDICIADO e seus ADVOGADOS), apesar de ser possível a decretação de sigilo em relação
a determinadas peças do Inquérito.
O Inquérito policial tem como principais características ser:
Indispensável e escrito.
O Inquérito policial tem como principais características ser:
Indispensável e escrito.

⚠ O INQUÉRITO POLICIAL é DISPENSÁVEL e ESCRITO.
CAPA
(EstudanteEstuda - Prof. Aline Florner - Inéditas - 2021)
Conforme a teoria geral dos direitos fundamentais, é correto afirmar que:
A doutrina relaciona como uma das características dos direitos fundamentais, a
universalidade.
universalidade.
Comentários: Item CORRETO
UNIVERSALIDADE:
✔ está entre as CARACTERÍSTICAS dos DIREITOS FUNDAMENTAIS;
✔ os direitos fundamentais, em regra, SÃO COMUNS A TODOS OS SERES HUMANOS
(respeitando as particularidades de cada um);
✔ há um NÚCLEO MÍNIMO de direitos que deve ser outorgado a TODAS as PESSOAS.
Ex.: direito à vida.
👀 Existem exceções, pois alguns direitos NÃO podem ser usufruídos por todos, pois são
outorgados a grupos específicos, como, por exemplo, os direitos dos trabalhadores.
A doutrina não relaciona como uma das características dos direitos
fundamentais, a historicidade, pois os povos evoluem e os direitos seguem essa
linha evolutiva.
A doutrina não relaciona como uma das características dos direitos fundamentais, a
historicidade, pois os povos evoluem e os direito seguem essa linha evolutiva.
HISTORICIDADE:
✔ os direitos fundamentais são resultados de um PROCESSO DE AFIRMAÇÃO e NÃO de um
acontecimento histórico determinado;
✔ os direitos fundamentais surgem a partir das lutas do homem (conquistas
PROGRESSIVAS);
✔ os direitos fundamentais são MUTÁVEIS e SUJEITOS A AMPLIAÇÕES.
👀 A historicidade ajuda a explicar as diferentes “gerações” de direitos fundamentais.
Indivisibilidade. Assim os direitos fundamentais são indivisíveis.
Indivisibilidade. Assim os direitos fundamentais são indivisíveis.
INDIVISIBILIDADE:
✔ os direitos fundamentais são INDIVISÍVEIS;
✔ os direitos fundamentais formam parte de um sistema HARMÔNICO e
COERENTE de PROTEÇÃO À DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA;
✔ Os direitos fundamentais NÃO podem ser considerados isoladamente;
✔ Os direitos fundamentais devem ser considerados como integrantes de um
conjunto ÚNICO, INDIVISÍVEL de direitos.
alienabilidade.
alienabilidade.
INALIENABILIDADE:
✔ os direitos fundamentais são INTRANSFERÍVEIS e INEGOCIÁVEIS;
✔ os direitos fundamentais NÃO podem ser abolidos por VONTADE DE SEU
TITULAR.
✔ os direitos fundamentais NÃO possuem conteúdo ECONÔMICO-
PATRIMONIAL.
imprescritibilidade.
imprescritibilidade.
IMPRESCRITIBILIDADE:
✔ os direitos fundamentais NÃO se perdem com o tempo;
✔ os direitos fundamentais são SEMPRE EXIGÍVEIS;
✔ os direitos fundamentais NÃO podem ser alcançados pela prescrição.
👀 A IMPRESCRITIBILIDADE está relacionada ao fato de que os direitos
fundamentais são PERSONALÍSSIMOS.
irrenunciabilidade, o que impede, em um caso concreto, a autolimitação
voluntária de seu exercício.
A doutrina relaciona como uma das características dos direitos fundamentais, a irrenunciabilidade, o
que impede, em um caso concreto, a autolimitação voluntária de seu exercício.
IRRENUNCIABILIDADE:
✔ o titular dos direitos fundamentais NÃO pode deles dispor, porém pode deixar de exercê-los.
👀 CONTUDO: É possível, em algumas situações excepcionais, a AUTOLIMITAÇÃO VOLUNTÁRIA DO

EXERCÍCIO DA IRRENUNCIABILIDADE, em um caso real.
Exemplo: “REALITY SHOW BIG BROTHER”, pois os indivíduos que participam, temporariamente,
ABDICAM DO DIREITO À PRIVACIDADE.
relatividade. Assim, não há direitos fundamentais absolutos.
A doutrina relaciona como uma das características dos direitos fundamentais, a relatividade. Assim,
não há direitos fundamentais absolutos.
RELATIVIDADE ou LIMITABILIDADE:
✔ NÃO há direitos fundamentais absolutos.
✔ Todo direito fundamental encontra limites em outros direitos fundamentais, também protegidos
pela Constituição Federal.
⚠ Os direitos fundamentais são RELATIVOS, LIMITÁVEIS, no caso concreto, por outros direitos
fundamentais.
⚠ Se houver conflitos, aparente, entre direitos fundamentais, deve ser resolvido por uma
CONCORDÂNCIA PRÁTICA ou HARMONIZAÇÃO. Assim NENHUM direito fundamental é sacrificado
definitivamente.
complementaridade. Assim, os diferentes direitos fundamentais se
complementam.
complementaridade. Assim, os diferentes direitos fundamentais se
complementam.
COMPLEMENTARIDADE:
✔ os direitos fundamentais compõem um SISTEMA ÚNICO;
✔ os DIFERENTES DIREITOS FUNDAMENTAIS, das diferentes gerações, SE
COMPLEMENTAM, logo, DEVEM SER INTERPRETADOS CONJUNTAMENTE.
concorrência, ou seja, os direitos fundamentais podem ser exercidos
cumulativamente.
concorrência, ou seja, os direitos fundamentais podem ser exercidos
cumulativamente.
CONCORRÊNCIA:
✔ os direitos fundamentais podem ser exercidos CUMULATIVAMENTE;
✔ o MESMO TITULAR do direito fundamental, pode EXERCER VÁRIOS DIREITOS
AO MESMO TEMPO.
efetividade, ou seja, os Poderes Públicos devem objetivar a efetivação dos
direitos fundamentais.
efetividade, ou seja, os Poderes Públicos devem objetivar a efetivação dos
direitos fundamentais.
EFETIVIDADE:
✔ os Poderes Públicos devem OBJETIVAR a EFETIVAÇÃO (CONCRETIZAÇÃO)
dos direitos fundamentais.
CAPA
Segundo o princípio da Presunção de Inocência:
Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória.
Segundo o princípio da Presunção de Inocência:
Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória.
CF/88, Art. 5º, LVII:

“ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória”.
Assim: NENHUMA pessoa pode ser considerada culpada e NEM sofrer as consequências disto
antes do *trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
* TRÂNSITO EM JULGADO DE SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA: é uma expressão usada para

uma decisão ou acórdão judicial da qual NÃO se pode mais recorrer.
Devido ao princípio da Presunção de Inocência:
A obrigação da prova cabe ao acusador.
A obrigação da prova cabe ao acusador.
O ÔNUS (OBRIGAÇÃO) da prova cabe ao ACUSADOR (Ministério Público ou

OFENDIDO, conforme o caso).
O ACUSADO (RÉU) É INOCENTE ATÉ QUE O ACUSADOR PROVE SUA CULPA.

✔ Consagra o PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO REO: havendo dúvidas acerca da
CULPA ou NÃO do acusado, durante o processo (inclusive na sentença), O JUIZ
DEVERÁ DECIDIR, em regra, EM FAVOR DO RÉU.
Durante o processo, surgindo dúvidas acerca da culpabilidade do réu, o juiz
decidirá, sempre, em favor do acusado.
Durante o processo, surgindo dúvidas acerca da culpabilidade do réu, o juiz decidirá, sempre, em favor do
acusado.
Em regra, o Juiz decidirá de acordo com princípio do IN DUBIO PRO REO, ou seja, havendo dúvidas acerca da
culpabilidade do réu, o juiz decidirá em favor do acusado (réu).
Contudo: Existem hipóteses em que o Juiz NÃO decidirá de acordo com princípio do IN DUBIO PRO REO.
Nesses casos o juiz decidirá com base no princípio do IN DUBIO PRO SOCIETATE.
Ex.: nas decisões de recebimento de denúncia o Juiz decide contrariamente ao réu, pois recebe a denúncia com
base, apenas, em indícios de autoria e prova da materialidade. Assim, mesmo o Juiz tendo dúvidas quanto à
culpabilidade do acusado, deverá decidir contrariamente a ele, e em favor da sociedade.
Motivo: Nessas decisões NÃO há consequências para o réu, permitindo-se, contudo, que seja iniciado o processo
ou a fase processual, na qual serão produzidas as provas necessárias à elucidação dos fatos.
O acusado deve ser tratado como inocente, tanto dentro do processo, quanto
fora dele.
O acusado deve ser tratado como inocente, tanto dentro do processo, quanto fora dele.
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA:

DIMENSÃO INTERNA:
✔ O acusado deve ser tratado, DENTRO do processo, como inocente.
Ex.: O Juiz NÃO pode presumindo a culpa do acusado e decretar a prisão preventiva dele pelo fato
de o réu estar sendo processado, apenas.
DIMENSÃO EXTERNA:
✔ O acusado deve ser tratado, FORA do processo, como inocente;
✔ O fato de estar sendo processado NÃO pode gerar reflexos negativos na vida do réu.
Ex.: O acusado NÃO pode ser eliminado de um concurso público por estar respondendo a um
processo criminal.
A existência de prisões provisórias ofende a presunção de inocência.
A existência de prisões provisórias ofende a presunção de inocência.
⚠ As prisões provisórias (prisões decretadas no curso do processo) NÃO

ofendem a presunção de inocência.
As PRISÕES PROVISÓRIAS são PRISÕES CAUTELARES e servem para garantir que
o processo penal seja devidamente instruído ou eventual sentença
condenatória seja cumprida.
A PRISÃO CAUTELAR, desde que devidamente fundamentada na necessidade de

evitar a ocorrência de algum prejuízo, como, por exemplo risco para o processo,
É VÁLIDA.
É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para
agravar a pena-base.
É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para
agravar a pena-base.
Segundo STJ:
“Inquéritos ou processos em andamento, que ainda NÃO tenham transitado em
julgado, NÃO devem ser levados em consideração como maus antecedentes na
dosimetria da pena.” “É VEDADA A UTILIZAÇÃO DE INQUÉRITOS POLICIAIS E
AÇÕES PENAIS EM CURSO PARA AGRAVAR A PENA-BASE” (Súmula 444/ STJ).
Segundo a jurisprudência dos tribunais superiores:
Há necessidade de condenação penal transitada em julgado para que o preso
possa sofrer a regressão do regime de cumprimento de pena mais brando para
o mais severo.
Segundo a jurisprudência dos tribunais superiores:
Há necessidade de condenação penal transitada em julgado para que o preso possa sofrer a
regressão do regime de cumprimento de pena mais brando para o mais severo.
Segundo STF e STJ:

NÃO há necessidade de condenação penal transitada em julgado para que o preso possa sofrer a
regressão do regime de cumprimento de pena mais BRANDO para o mais SEVERO.
Ex.: do regime SEMIABERTO para o FECHADO.
Lei de Execução Penal, art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma
regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado:
I - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave;
II - sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em execução, torne
incabível o regime.
⚠ esse artigo da LEP NÃO ofende a Constituição.
Para a jurisprudência dos tribunais superiores:
A revogação do benefício da suspensão condicional do processo, previsto na lei
9.099/95, em razão do cometimento de novo crime não está condicionada ao
trânsito em julgado da sentença condenatória do crime novo.
Para a jurisprudência dos tribunais superiores:
A revogação do benefício da suspensão condicional do processo, previsto na lei
9.099/95, em razão do cometimento de novo crime não está condicionada ao trânsito
em julgado da sentença condenatória do crime novo.
Segundo o STF e o STJ:

A REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO, previsto
na * lei 9.099/95, em razão do cometimento de novo crime NÃO ESTÁ CONDICIONADA
AO TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA DO CRIME NOVO.
* Lei 9.099/95: Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais.

Para o Supremo Tribunal Federal:
A presunção de inocência deve ser entendida, conforme a Constituição Federal
de 1988. Assim, até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, é
vedada a execução provisória de pena criminal.
Para o Supremo Tribunal Federal:
de 1988. Assim, até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, é
vedada a execução provisória de pena criminal.
Conforme jurisprudência atual do STF:

de 1988, em seu artigo 5º, inciso LVII: “NINGUÉM SERÁ CONSIDERADO CULPADO
ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO DE SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA.”
Assim, até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, é VEDADA a
execução provisória de pena criminal.
Conclusão:
Na aula de hoje te mostrei como ampliar seus estudos e ficar sempre a frente do
seu concorrente.
Vimos a METODOLOGIA DE ESTUDOS POR MAPAS MENTAIS E QUESTÕES.
Você estudou 30 mapas mentais e diversas questões inéditas de temas fortes
para concursos policiais.
Agora basta seguir as dicas e continuar estudando em alta performance.
Bons estudos!!!

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Nesse Ebook Especial eu vou te ensinar o passo a passo de COMO ESTUDAR

✔ Redução do estresse provocado pelo excesso de informação;

Faça a Leitura da Imagem Central (inicial) e vá seguindo as setas até acabar o

Leia as Observações (caso tenha);

Tente fazer associações com as imagens e

Sugestão de Revisão da Aula:

Agora vou te mostrar COMO ESTUDAR POR QUESTÕES DE FORMA

Estudar por questões é a melhor opção para se preparar para um

SEUS ÍNDICES DE ACERTOS ficarão ACIMA DE 90% se os PASSOS que

O que acontece, normalmente, quando você está resolvendo questões

(CESPE / PF / PAPILOSCOPISTA / 2018)

Imaginando que você NÃO tenha certeza da resposta.

O PRINCIPAL INTUITO DE FAZER QUESTÕES NO INÍCIO DOS ESTUDOS É VOCÊ:

Seguimos com o mesmo exemplo:

A questão está CORRETA.

O QUE SIGNIFICA ISSO?

Direito Constitucional (Características dos Direitos Fundamentais);

Comentários: Item CORRETO.

Segundo: FERNANDO DA COSTA TOURINHO FILHO:

Comentários: Item ERRADO.

A POLÍCIA JUDICIÁRIA é representada, no Brasil, pela:

Comentários: Item CORRETO.

CPP, Art. 4º:

Comentários: Item ERRADO.

Comentários: Item CORRETO.

PROCESSO JUDICIAL x INQUÉRITO POLICIAL:

Comentários: Item ERRADO.

Segundo: GUILHERME DE SOUZA NUCCI:

Comentários: Item ERRADO.

Comentários: Item ERRADO.

Comentários: Item CORRETO.

CPP, Art. 184:

Comentários: Item CORRETO.

INQUÉRITO POLICIAL (nos crimes de ação penal pública incondicionada)

Comentários: Item CORRETO.

Comentários: Item CORRETO.

Comentários: Item ERRADO.

CPP, Art. 39. § 5º:

Comentários: Item CORRETO.

⚠ Obs.: Essa DISCRICIONARIEDADE NÃO se confunde com ARBITRARIEDADE.

Comentários: Item ERRADO.

Segundo Guilherme de Souza Nucci:

Comentários: Item ERRADO.

Comentários: Item CORRETO

Comentários: Item ERRADO.

Comentários: Item CORRETO.

Comentários: Item ERRADO.

Comentários: Item CORRETO.

Comentários: Item ERRADO.

👀 CONTUDO: É possível, em algumas situações excepcionais, a AUTOLIMITAÇÃO VOLUNTÁRIA DO

Comentários: Item CORRETO.

Comentários: Item CORRETO.

Comentários: Item CORRETO.

Comentários: Item CORRETO.

Comentários: Item CORRETO.

CF/88, Art. 5º, LVII:

* TRÂNSITO EM JULGADO DE SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA: é uma expressão usada para

Comentários: Item CORRETO.

O ÔNUS (OBRIGAÇÃO) da prova cabe ao ACUSADOR (Ministério Público ou

O ACUSADO (RÉU) É INOCENTE ATÉ QUE O ACUSADOR PROVE SUA CULPA.

Comentários: Item ERRADO.

Comentários: Item CORRETO.

PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA: