RUTE

Certa vez, no tempo em que os juízes governavam a terra, houve fome.

Um homem de Belém mudou-se para Moab com sua mulher e seus dois filhos. Esse homem morreu e sua
mulher Noemi ficou sozinha com seus dois filhos. Os dois filhos se casaram com mulheres moabitas e,
depois de dez anos, os dois morreram.
Noemi resolveu voltar para a terra de Judá e pediu para suas noras voltarem para a casa de seus pais.
Orfa que era uma das noras assim fez, e Rute, a outra nora, foi com Noemi. Elas chegaram a Belém no
início da colheita da cevada. Rute foi catar restos de espigas atrás dos cortadores em um campo de um
homem chamado Booz, que era do mesmo clã de seu falecido sogro.
Quando Booz chegou, perguntou ao servo quem era a moça. Quando soube quem era, Booz disse para
Rute não ir catar restos de espigas em outro campo, e disse também para ela andar com suas criadas. Ele
ordenou seus servos a não tocarem nela. Rute perguntou a ele o motivo de ele ser tão bom para ela, e ele
respondeu que era devido à atitude louvável que ela teve com sua sogra Noemi.
Booz também ordenou a seus servos a deixarem cair de propósito algumas espigas dos feixes para ela
catar.
Noemi disse para Rute deitar aos pés de Booz à noite, e ele lhe diria o que ela deveria fazer depois. Rute
fez isso e Booz acordou assustado com uma mulher em seus pés, ela se revelou a ele e disse:
- Estenda seu mando sobre sua serva, porque você é meu protetor.
Ele ficou impressionado com o ato de fidelidade dela. Ele pediu para ela ficar a seus pés até o
amanhecer, pois ele ia falar com outro homem que tinha direito sobre ela. Se ele concedesse, Booz se
casaria com ela.
E assim aconteceu, Booz se casou com Rute e tiveram um filho chamado Obed (ele foi o avô de Davi),
que encheu o coração de Noemi de alegria.
E é assim que termina o livro de Rute.