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Norma Técnica Interna SABESP

NTS 021

CONDUTOS FORÇADOS

Elaboração de Projetos

Procedimento

São Paulo
Maio - 1999
NTS 021 : 1999 Norma Técnica Interna SABESP

SUMÁRIO

1 RECOMENDAÇÕES DE PROJETO................................................................................. 1
1.1 Aplicação ........................................................................................................................ 1
1.2 Relatório Operacional ................................................................................................... 1
1.3 Estudo das Estruturas de Medição e de Controle de Fluxo..................................... 1
1.4 Previsão para Limpeza.................................................................................................. 1
1.5 Travessias....................................................................................................................... 1
1.6 Faixas de Servidão ........................................................................................................ 2
1.7 Interrupção ou Proteção de Sistemas de Infra-Estrutura Urbana........................... 2
2 DIMENSIONAMENTO ....................................................................................................... 2
2.1 Coeficiente de Rugosidade .......................................................................................... 2
2.2 Estudo de Escoamento Variável - Transitórios Hidráulicos .................................... 2
2.3 Espessura dos tubos de aço........................................................................................ 3
2.4 Classe dos tubos e tipo de junta – aplicável a tubulações de outros materiais ... 3
2.5 Válvulas de descarga .................................................................................................... 3
2.6 Válvulas automáticas de admissão e expulsão do ar - ventosas............................ 3
3 DESENHOS ....................................................................................................................... 4
3.1 Locação da Linha em Planta........................................................................................ 4
3.2 Perfil ................................................................................................................................ 4
3.3 Pontos de Deflexão Horizontal .................................................................................... 5
3.4 Pontos de Deflexão Vertical ......................................................................................... 5
3.5 Pontos de Derivação ou Interligação .......................................................................... 5
3.6 Ponto Inicial e Final de cada folha............................................................................... 5
3.7 Tabelas de Curvas ......................................................................................................... 5
3.8 Abrigos de Válvulas ...................................................................................................... 6
3.9 Particularidades referentes ao Perfil da Tubulação .................................................. 6
3.10 Remanejamento de Interferências............................................................................. 6
3.11 Perfil Reduzido e Linha Piezométrica ....................................................................... 6
3.12 Informações Complementares .................................................................................. 6
4 RESUMO DO PROJETO................................................................................................... 7
5 DISPOSIÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 7

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Norma Técnica Interna SABESP NTS 021 : 1999

CONDUTOS FORÇADOS

1 RECOMENDAÇÕES DE PROJETO pitometria, obedecendo aos padrões da


SABESP.
1.1 Aplicação 1.4 Previsão para Limpeza
Este capítulo se aplica a adutoras e a Para adutora de água bruta ou
emissários que operam como condutos emissário, devem ser previstos
forçados, seja por recalque ou por dispositivos de inspeção, para
gravidade. introdução e retirada de equipamentos
O projeto de adutora deve ser de limpeza, a critério da SABESP.
equiparado ao de rede de distribuição,
quando o caminhamento percorrer vias 1.5 Travessias
públicas e ocorrerem, simultaneamente,
As travessias de rodovias, ferrovias,
as seguintes condições :
oleodutos, avenidas, etc. devem ser
- diâmetro igual ou inferior a 300mm; e detalhadas em desenho à parte, com a
- não existirem interferências estrita observância das normas de
significativas ao longo de seu apresentação das entidades envolvidas.
caminhamento. Para travessias de dutos da Petrobrás é
necessário que os serviços de
1.2 Relatório Operacional sondagens sejam acompanhados pelo
Deve ser apresentado um estudo fiscal de linha da própria Petrobrás, que
operacional do sistema, indicando as confirmará a posição e a cota do duto.
interligações da tubulação principal, as A confirmação pelo fiscal da linha é
válvulas de bloqueio, as descargas, as necessária para a aprovação do projeto
ventosas, as válvulas redutoras de da travessia.
pressão, as válvulas de admissão de ar Para as travessias enterradas, de cursos
e quaisquer outros dispositivos d’água, deve ser prevista laje de
necessários à operação da adutora ou fechamento de vala, ou envelopamento
emissário, bem como às operações de do duto, em concreto.
enchimento e de drenagem, informando
Para travessias de córregos e rios, a
diâmetro, tipo e finalidade.
projetista deve verificar junto à Prefeitura
1.3 Estudo das Estruturas de Medição Municipal a existência de projeto de
e de Controle de Fluxo canalização. O espaçamento entre a
geratriz superior da tubulação e a cota
Para adutoras, com escoamento por de fundo prevista no projeto de
gravidade ou por recalque, abastecendo canalização deve ser maior ou igual a
mais de um reservatório, devem ser 1,00m. Nos casos onde não existirem
projetadas, nos pontos de destino, projetos de canalização, deve ser
estruturas de controle de vazão, previsto um espaçamento mínimo de
comandadas à distância, quando assim 2,00m, a partir da cota de fundo do
for determinado pela SABESP. córrego. O projeto deve detalhar, ainda,
As estruturas de medição e controle as obras necessárias para o desvio das
existentes devem ser verificadas, águas (corta-rio).
considerando as novas condições de Travessias para transposição de cursos
operação. d’água de médio e grande porte,
Em todos os pontos, onde for projetado utilizando o método construtivo de
um medidor de vazão, deve ser escavação subaquática para
projetado, também, um abrigo para assentamento de condutos pré-

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moldados, devem ter todas as fases As larguras de faixas, sugeridas a


construtivas detalhadas, que são, seguir, são orientativas e devem ser
basicamente, as seguintes: adaptadas a cada caso.
- pré-moldagem dos condutos em Diâmetro da Tubulação Largura da Faixa
canteiro; (mm) (m)
- envelopamento, para condutos até 400 2,00
moldados em usina; acima de 400 até 800 3,00
- transporte e assentamento dos acima de 800 até 1.500 4,00
condutos, até sua posição final na
travessia; acima de 1.500 estudar cada caso
- dragagem e preparação do fundo e Para situações em que a necessidade
das margens do rio; de faixa supere as larguras sugeridas,
- fundação e ancoragens necessárias deve ser feita uma justificativa técnica
para se manterem os condutos em respaldada por um estudo econômico.
sua posição final;
- ligações dos extremos dos condutos 1.7 Interrupção ou Proteção de
assentes, em trechos adjacentes da Sistemas de Infra-Estrutura Urbana
tubulação principal. Em casos especiais, deve ser elaborado
Para travessias sob pontilhões e linhas um projeto específico para o
de alta tensão, deve ser considerado o remanejamento dos diversos sistemas
método subterrâneo, tendo em vista que de infra-estrutura urbana, como: energia
existem restrições de uso de elétrica, gás encanado, telefonia,
equipamento de escoramento metálico- oleodutos, sistemas viários e de
madeira nesses pontos. drenagem, etc.
Travessias aéreas devem estar acima do 2 DIMENSIONAMENTO
nível máximo de enchente verificado e
devem respeitar eventuais espaços para 2.1 Coeficiente de Rugosidade
possível tráfego ou passagem de
pedestres, sendo exigido De maneira geral, quando se tratar de
dimensionamento estrutural: memorial água bruta ou esgotos, deve ser
de cálculo e desenhos, com detalhes. admitido, para condição de fim de plano,
o Coeficiente de Hazen Williams C=100,
O método construtivo da travessia deve
ou seu equivalente em termos de
ser estudado e proposto pela projetista,
Fórmula Universal, independente do
em função das facilidades construtivas
material proposto para a tubulação.
de cada caso, considerando-se os
custos totais e o tempo necessário à 2.2 Estudo de Escoamento Variável -
realização da obra.
Transitórios Hidráulicos
1.6 Faixas de Servidão Sempre que houver a possibilidade de
ocorrência de manobras ou acidentes
Quando houver necessidade de
que alterem bruscamente o regime de
utilização de áreas particulares, ou
escoamento, como a súbita interrupção
pertencentes a entidades públicas, para
do fornecimento de energia elétrica às
implantação e manutenção de
estações de bombeamento, ou ruptura
tubulações, as faixas devem ser
de tubulações em pontos de cota baixa,
numeradas seqüencialmente, detalhadas
por exemplo, deve ser feito um estudo
em desenhos à parte, indicando as
para escoamento variável durante esses
amarrações necessárias para sua exata
movimentos transitórios hidráulicos, para
localização, nomes dos proprietários e
escolha e projeto dos dispositivos
delimitação dos lotes.
necessários à proteção da tubulação
contra os excessos de pressões
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positivas e negativas que ocorrem 2.5 Válvulas de descarga


nesses casos.
Os diâmetros das válvulas de descarga
A linha envoltória das pressões máximas são padronizados: 100mm (4”), 150mm
e a das pressões mínimas, calculadas (6”), 200mm (8”), 250mm (10”) e 300mm
para o escoamento variável, bem como (12”). O diâmetro deve ser escolhido,
as linhas piezométricas em regime pela projetista, pressupondo um tempo
permanente, devem ser registradas no máximo de 2 (duas) horas para
desenho do perfil reduzido da linha, para drenagem do trecho, por gravidade.
que se possam definir as pressões de
trabalho da tubulação, em cada trecho. 2.6 Válvulas automáticas de admissão
e expulsão do ar - ventosas
2.3 Espessura dos tubos de aço
As ventosas de duplo efeito devem
Dada a grande influência deste fator no atender a três finalidades específicas:
custo da obra, deve ser apresentado expulsão do ar durante o enchimento;
memorial de cálculo detalhado, expulsão de pequenas quantidades de
mostrando todos os esforços sobre a ar não arrastadas pelo fluxo; e admissão
tubulação, como pressões internas de ar na ocorrência de vácuo .
máxima e mínima (vácuo), e cargas
Nos pontos altos de cada trecho, onde
externas fixas e móveis.
ocorre inversão da declividade, é
Deve ser apresentada a especificação obrigatória a verificação da necessidade
do aço a ser utilizado para diâmetro de instalação de ventosas.
maior ou igual 500mm (20"). Devem ser
Devem ser instaladas ventosas, ainda,
apresentadas, ainda, as verificações de
nos pontos dos trechos descendentes
resistência à pressão interna, de
onde houver a possibilidade de
limitação da deformação diametral e de
ocorrência de acumulo de ar, por não
resistência ao colapso estrutural no caso
haver condições para o arraste do ar
de diâmetro maior ou igual 500mm (20").
para jusante, em emulsão com o líquido.
Deve ser adotada a espessura comercial
As ventosas devem possuir sistema de
imediatamente superior à mínima
admissão de ar através de tubulação
calculada para atender aos requisitos
própria, ligada ao poste de ventilação.
citados, obedecendo uma espessura
mínima de ¼”. Os diâmetros padronizados de ventosas
de duplo efeito, para adutoras, são os
2.4 Classe dos tubos e tipo de junta – seguintes:
aplicável a tubulações de outros - 50mm (2"), para tubos de diâmetro
materiais menor ou igual a 600mm (24"), usada
também em combinação com válvulas
De acordo com as Normas em vigor,
de admissão de ar;
para tubos de outros materiais, deve ser
indicada, em cada trecho, a classe do - 100mm, para tubos de diâmetro entre
tubo correspondente à espessura 600mm (24”) e 1200mm (48”);
adequada para resistir aos esforços - 150mm, para tubos de diâmetro entre
oriundos da pressão interna, vácuo e 1500mm (60”) e 1800mm (72”);
cargas externas, bem como o tipo de - 200mm, para tubos de diâmetro entre
junta. 2100mm (84”) e 2500mm (100”).
Deve ser apresentado um memorial de Para maiores detalhes, consultar a lista
cálculo das classes adotadas para a de desenhos de abrigos padronizados.
tubulação, em cada trecho.
Para linhas de esgoto, devem ser
exaustivamente pesquisadas
configurações que dispensem o uso de
ventosas.

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3 DESENHOS Devem ser desenhados com duas linhas


paralelas e conter as seguintes
Além dos desenhos indicados na
indicações: estacas, diâmetro, classe,
NTS018, que forem aplicáveis neste
tipo e material do tubo, cota da geratriz
caso, devem ser apresentados desenhos
inferior interna, comprimento verdadeiro,
específicos, contendo os seguintes
declividades e cotas do terreno.
elementos: formato padrão; locação da
linha em planta; perfil; pontos de As curvas horizontais devem ser
deflexão horizontal; pontos de deflexão indicadas no perfil com sua respectiva
vertical; pontos de derivação ou estaca, não sendo necessário anotar seu
interligação; ponto inicial e final de cada valor. As curvas verticais devem mostrar
folha; tabelas de curvas; abrigo de estaca, cota da geratriz inferior interna,
válvulas; particularidades do perfil da cota do terreno e seu valor em grau e
tubulação; remanejamento de minuto.
interferências; perfil reduzido e linha Em ambos os desenhos, devem ser
piezométrica; e informações indicados os blocos de ancoragem que
complementares, conforme detalhado a se façam necessários.
seguir. Deve ser indicada a estaca, ainda, de
Deve ser utilizado o formato padronizado toda e qualquer peça especial, assim
pela SABESP, para desenho como as linhas de mudanças de
planialtimétrico de condutos forçados, diâmetro, de espessura, de classe e de
com todos os campos preenchidos. material do tubo.
As curvas, peças especiais e tubos,
3.1 Locação da Linha em Planta devem ter o número de identificação
Como regra geral, a linha de centro da para a correspondente lista de materiais,
tubulação deve ser locada, aproximada- que, obrigatoriamente, deve fazer parte
mente, a um terço da largura da via desse desenho.
carroçável, mantendo-se, enquanto A lista de materiais deve descrever cada
possível, no mesmo lado da via. Nos item, devendo conter as seguintes
desenhos, devem ser representadas as informações: diâmetro, material,
linhas de largura da vala, bem como as comprimento, espessura da chapa (no
estacas inteiras. caso de peças e tubulação de aço), ou
Devem constar, da planta geral, o classe, norma SABESP de padronização
caminhamento do conduto forçado, a que foi seguida e qualquer outra
malha de coordenadas, indicação do informação que se faça necessária para
Norte e os elementos interligados pelo o bom entendimento da aquisição e/ou
conduto forçado e peças especiais (p.e.: montagem do conjunto.
reservatórios, "boosters", dispositivos Todos os elementos projetados (caixas
anti-golpe, abrigo de válvulas, etc.). de entrada, de saída e do medidor de
As tubulações projetadas podem ser vazão) devem ser mostrados no perfil,
desenhadas com um único traço, assim como devem ser indicadas as
indicando o diâmetro e o material do distâncias horizontais entre esses
tubo, devendo indicar, ainda: elementos e o início ou término das
- estacas inteiras da tubulação; tubulações.
A tubulação a montante do medidor de
- estacas e coordenadas das deflexões
horizontais, indicando a deflexão em vazão não deve ter nenhuma
grau e minuto. singularidade, dentro de uma extensão
mínima de 20 diâmetros, ou conforme
3.2 Perfil especificado pelo fabricante do medidor.

Os perfis devem seguir o mesmo


estaqueamento apresentado em planta.
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3.3 Pontos de Deflexão Horizontal 3.5 Pontos de Derivação ou


Interligação
Devem ser identificados, em planta, com
número seqüencial, estaca, coordenadas Devem ser identificados, em planta,
e deflexão em grau e minuto. Em perfil, informando a que se destina, com a
com número seqüencial, estaca, cota do estaca da linha de centro da conexão de
terreno e da geratriz inferior interna da derivação, as coordenadas, o diâmetro e
tubulação, e a indicação DH, sem os números dos desenhos de referência.
mencionar o valor da deflexão. Em perfil, a tubulação deve ser mantida
No caso de conexões com junta de na horizontal, registrando a estaca da
ponta e bolsa, deve ser locado o bloco linha de centro da conexão de derivação,
de ancoragem e indicados a estaca e o cota do terreno e cota da geratriz inferior
número do desenho respectivo de externa da tubulação principal.
formas e armação.
3.6 Ponto Inicial e Final de cada folha
Para curvas de grande raio, feitas
aproveitando as deflexões permitidas Os pontos inicial e final de cada folha de
pelas bolsas, devem ser locados, em desenho devem ser identificados em
planta, os seguintes pontos: planta, pela estaca, devendo ser
PC (ponto de início da curva): indicar a mencionados os números dos desenhos
estaca; que dão seqüência ao projeto, a
montante e a jusante. Em perfil, devem
PI (ponto de interseção): indicar a
ser identificados pelas estacas e pelas
estaca;
cotas do terreno e da geratriz inferior
PT (ponto final da curva): indicar a interna da tubulação. Para maior clareza,
estaca. não devem ser colocadas deflexões
No ponto do centro da curva, indicar, em nesses pontos.
quadro, o seguinte:
- ângulo central em grau e minuto; 3.7 Tabelas de Curvas
- número de tubos a ser usado (N); Devem ser registradas, na tabela de
- comprimento de arco (L) em metro; curvas dos desenhos planialtimétricos,
todas as deflexões para as quais se
- raio (R) em metro, com duas casas
usam curvas pré-fabricadas, ou quando
decimais;
houver curvas combinadas (DV + DH) no
- comprimento do segmento de mesmo ponto, em tubulações de união
tangente (T) em metro, com duas soldada ou tipo ponta e bolsa.
casas decimais.
No caso de juntas de ponta e bolsa,
devem ser projetadas curvas pré-
3.4 Pontos de Deflexão Vertical
fabricadas (conexões) quando a
Devem ser identificados em perfil, com deflexão real for maior que a permitida
número seqüencial, estaca, cotas do em uma bolsa. Nesses casos, deve ser
terreno, cotas da geratriz inferior interna discriminada na planta a conexão usada.
da tubulação e deflexão em grau e Para tubulações de união soldada,
minuto. Em planta, deve ser anotado devem ser registradas as deflexões que
somente o registro da estaca com a requeiram curvas de mais de dois gomos
indicação DV, sem mencionar o valor da (DR=22º30’), registrando na coluna DR a
deflexão. deflexão real.
No caso de conexões com junta de Devem ser indicados o número
ponta e bolsa, deve ser locado o bloco seqüencial, a estaca da curva, suas
de ancoragem e indicados a estaca e o deflexões horizontal (DH), vertical (DV) e
número do desenho de formas e real (DR).
armação.

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3.8 Abrigos de Válvulas mudança de declividade ou de


espessura da tubulação.
Abrigos de válvulas de descarga, de
admissão de ar, de seccionamento de 3.9.5 Diâmetro e material
fluxo, de interligação, bem como abrigos
de ventosas, para pitometria, de Devem ser apresentadas as indicações
medidores, para válvulas especiais e de de diâmetro e material nos campos
inspeção devem ser indicados e próprios.
identificados, em planta e perfil, pela
estaca da linha de centro da válvula ou 3.10 Remanejamento de Interferências
do abrigo, informando o número do A posição atual e a projetada, de todas
desenho de referência. as tubulações e estruturas cujo
Nesses desenhos deve constar a remanejamento seja necessário à
respectiva planta de localização, com construção da linha, devem ser
indicação detalhada dos pontos de indicadas em planta e perfil. A critério da
despejo, quando for o caso. SABESP, deverá ser elaborado projeto
detalhado dos remanejamentos
3.9 Particularidades referentes ao necessários.
Perfil da Tubulação Deve ser observado o espaçamento
adequado entre as tubulações,
3.9.1 Estacas para locação da considerando-se eventuais recalques,
tubulação para se evitarem contaminações
As estacas para locação da tubulação (conexões cruzadas).
devem ser indicadas no começo e no fim
de cada folha, nos pontos de deflexão 3.11 Perfil Reduzido e Linha
vertical e horizontal, nos pontos de Piezométrica
mudança de espessura da tubulação ou Deve ser apresentado um perfil da linha,
do diâmetro e nos pontos de derivação em escala reduzida, mostrando as cotas
ou interligação. e estacas dos abrigos, dos pontos de
mudança de diâmetro, de material e de
3.9.2 Cotas da geratriz inferior interna declividade, as estacas inteiras, as cotas
e cotas do terreno dos níveis dos reservatórios, as estacas
As cotas da geratriz inferior interna e do das tubulações a que se liga a linha, a
terreno devem ser indicadas no começo montante e a jusante, e a linha
e no final de cada folha, nos pontos de piezométrica da tubulação, para as
deflexão vertical e nos pontos onde vazões de projeto nas várias etapas.
houver abrigos, derivação ou Em se tratando de linhas de recalque e
interligação. de linhas de sucção, devem ser
mostradas, também, as linhas
3.9.3 Declividades piezométricas com as envoltórias
As declividades dos condutos forçados máxima e mínima durante os
devem ser calculadas entre os pontos movimentos transitórios hidráulicos.
extremos do trecho de mesma
declividade e indicadas em metros por 3.12 Informações Complementares
1.000 metros.
Devem ser apresentadas, em cada
3.9.4 Comprimentos trecho, as seguintes informações:
- tipo de pavimentação existente;
Devem ser registrados os comprimentos
reais da tubulação, em metros, com - características do subsolo;
duas casas decimais, calculados entre - tipo de escoramento projetado.
cada dois pontos onde houver a

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4 RESUMO DO PROJETO - capacidade e tipo de tratamento;


Deve ser apresentado um Resumo do - descrição das unidades;
Projeto, consistindo de uma descrição - área ocupada;
objetiva e resumida de todo o sistema
- custo previsto para o
abrangido pelo contrato, compreendendo
empreendimento.
texto e desenhos e ressaltando as
seguintes informações básicas: 5 DISPOSIÇÕES FINAIS
- horizonte de projeto (previsão de Aplicam-se a esta norma os dispositivos
início de operação e vida útil constantes na NTS018,
operacional); "CONSIDERAÇÕES GERAIS", naquilo
- população atendida e área em que não houver conflito com o
beneficiada; conteúdo estabelecido por esta NTS021.
- etapas de implantação das obras;

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Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria Técnica e Meio Ambiente - T
Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - TD
Departamento de Serviços Tecnológicos e Acervo - TDS
Divisão de Normalização Técnica - TDSN

Rua Dr. Carlos Alberto do Espírito Santo, 105 - CEP 05429-100


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- Palavras Chave:
- conduto forçado; adutora; água; projeto

- 07 páginas

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