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Textos Informativos
Textos Informativos
Lição 5/6
Lição 7/84
Lição 11/12
Duplo Particípio
Libertar
Libertado (forma
Liberto (forma
regular)
irregular)
Lição 13/14
Lição 17/18
Conjugação Pronominal
Por razoes que por vezes tem a vem com a evolução da língua, os pronomes
pessoais o, a, os, as passam a lo, la, los, las quando seguem formas
verbais terminadas em r, s ou z. Estas consoantes desaparecem.
O Requerimento (modelo)
Pede deferimento,
Local, Data,
Assinatura
Lição 23/24
Actos ilocutórios
É a relação que o falante estabelece com o seu interlocutor.
Aquele que fala ou escreve designa-se locutor.
Aquele que recebe a mensagem designa-se alocutório.
Há vários tipos de actos ilocutórios: Acertivos, directivos, compromissivos,
expressivos ou declarações acertivas. (ver pag. 328 e 329)
Frases interrogativas
Frases interrogativas
Totais
Parciais
Directas
(terminam com “?”)
Indirectas
(não terminam com ponto final)
Lição 39/40
A Carta
Alguns consideram as cartas como a escrita autobiográfica por excelência. A
importância da privacidade e, consequentemente, da curiosidade que pode
suscitar, a democratização da escrita, a tematizaçao literária da intimidade,
fazem da carta o lugar fundamental em que o sujeito e a escrita se reflectem.
A carta resulta de uma estratégia discursiva, por princípio, interactiva: trata-se
de um discurso eminentemente pessoal em que um locutor se dirige, por
escrito, a um alocutário ausente, estabelecendo uma comunicação diferida no
tempo e distanciada no espaço: daí as marcas contratuais que a carta
normalmente patenteia – data, local, formas de tratamento, vocativos,
saudações, formas de despedida, etc. Estas marcas contratuais estão
eventualmente ligadas a circunstância históricas e culturais. (ver pag 304).
Modelo:
Remetente
Morada, etc.
Cod postal
Exmo. Sr. Director
Empresa, morada
Código postal
Local, data
Exmo. Sr.,
O diário
O diário é um dos géneros da literatura autobiográfica mais cultivados, pois é
confidente tanto do homem público como do privado, tanto do escritor como
do jovem comum.
O Estatuto do diário é o da confidência – extroversão da vida íntima para um
amigo.
Como na confidência, a relação entre o eu e o diário define-se pela
contradição entre a vontade de falar e o segredo. O diário funciona de facto
muitas vezes com o interlocutor, como sucedâneo (substituto) de um
interlocutor real.
O diário nasce de uma situação de isolamento imposto ou voluntário –
escreve-se o diário na prisão, escreve-se o diário a bordo. Qualquer forma, o
impulso diarístico decorre de uma necessidade de comunicação do eu
consigo mesmo. Pode não ser apenas um caderno de confidência, pode
voltar-se para o exterior e albergar impressões de viagem, comentários de
leituras, reflexões politicas ou morais.
O diário é em si comparável com um capital, e a sua parecença com um livro
de contas como demonstra o titulo “conta corrente” como escolheu Virgílio
Ferreira para o seu diário, Nos diários, os autores fazem um balanço da sua
produção escrita das suas amizades, gravam a consciência do seu
envelhecimento e conservam a lembrança das imagens dos seus
sentimentos.
Lição 51/52
Autobiografia Biografia
Nota:
Quer a biografia, quer a autobiografia apresentam uma total
adequação comunicativa, pois ambos se ajustam à intenção com que foram
escritos. A autobiografia aproxima-se do diário e da carta, pois também é um
registo na primeira pessoa e, por isso, pessoal e subjectivo.
2º Período
Contos do Século XX
Poesia do Século XX
Contos do Século XX
Lição 57/58
O conto
Conto – Género narrativo em prosa, caracterizado por uma extensão
reduzida, poucas personagens e concentração espácio-temporal. A acção é
linear, circunscrevendo-se a um conflito, a um episódio ou a um
acontecimento insólito, por vezes aparentemente insignificante.
Origens do conto
Constituído tal como o romance ou a novela, um género do modo narrativo, o
conto é normalmente definido como uma narrativa curta. A extensão do conto
decorre em grande medida das suas origens sócio-culturais.
O conto enraíza-se em tradições culturais muito antigas que faziam do ritual
do relato um factor de sedução e aglutinação comunitária. São exemplo disso
as “1001 noites” e “Deamon” de Bocaccio, O conto estava, originalmente,
ligado a situações narrativas elementares. Nelas, o narrados na atmosfera
quase mágica, instaurada pela expressão ‘era uma vez’, suscitava num
auditório fisicamente presente o interesse por acções relatadas no único acto
de narração e que tinham, geralmente, para alem dessa função lúdica, uma
função moralizante.
Características do conto
O conto literário herdou muitas características destas narrativas primitivas.
Veja-se, por exemplo, a função moralizante dos contos literários de Sophia de
Mello Breyner Andersson.
As categorias da narrativa que de modo mais notório são atingidas pela
reduzida extensão do conto, são a acção, personagem e tempo.
Relativamente à primeira é de salientar que o conto tende à concentração
dos eventos, não consentindo a inserção de acções secundárias nem acções
descritivas.
A personagem não é uma personagem completa mas sim um elemento
estático. Muitas vezes o tempo da história relatado no conto é reduzido,
podendo abranger apenas um dia. Quando tal não acontece, o tempo é
tratado de forma económica – predominância do sumário elipse e das
técnicas narrativas.
O conto do séc. XX
È já longa a tradição do conto na literatura portuguesa. Se não considerarmos
os contos populares e tradicionais transmitidos oralmente sendo mais tarde
recolhidos por estudiosos como Teófilo Braga, o primeiro livro de contos
publicado em Portugal é “Contos e Histórias de proveito e exemplo” (1575) de
Gonçalo Fernandes Trancoso, obra muito influenciada pelo “Deamon”.
No princípio do sec. XIX a preocupação moralizante desaparece mas subiste
a tendência para a narrativa que se cinja à realidade desde quer ser histórica,
quer seja do domínio da experiência do autor. Alexandre Herculano recria as
breves histórias, conservadas da Idade Média em “Lendas e Narrativas”.
Quando Eça de Queirós tenta renovar a escolha dos assuntos, afastando-se
dos factos mais ou menos históricos a sua tendência para o fantástico em
contos como “A perfeição”, espanta muitos dos seus críticos. De qualquer
forma, no decorrer da segunda metade do sec. XIX, o conto vai-se definindo
como um relato de um episódio singular. Para além de Eça, autores como
Fialho de Almeida e Trindade Coelho contribuíram para o prestígio deste
género literário considerado até então secundário.
No sec. XX, assiste-se à confirmação da crescente importância do conto com
autores como Aquilino Ribeiro ou Raul Brandão. Neste século verifica-se
frequentemente a coexistência (existência em simultâneo) de um poeta e de
um contista num mesmo autor como acontece com Mário de Sá Carneiro,
José Régio, Miguel Torga, Manuel da Fonseca ou Sophia de Mello Breyner
Andersson. Assim dignificado pelo número imérito dos seus cultores, o conto
ocupa na literatura portuguesa um lugar proeminente (muito elevado) e cheio
de prestígio. André Crabbé Rocha considera mesmo que o conto de casa
‘bem’ com o temperamento português feito de pronta emoção e de impulsos
apaixonados.
Lição 65/66
Discurso Directo/Indirecto
Lição 73/74
Funções do Diálogo
1. Caracterização das personagens;
2. Informação sobre o contexto dos acontecimentos: antecedentes da
acção, relação entre personagens.
Poesia do Século XX
Lição 79/80
Poesia – Definir poesia não é tarefa fácil. O dicionário, por exemplo, define
poesia como arte de expressão literária sob a forma de verso onde são
combinadas harmoniosamente palavras, ritmos, imagens, de forma
intencional. Alguns poetas têm também tentado definir poesia: “A poesia não
se explica, a poesia implica”, “A poesia é a essência do mundo e os ritmos
em que se exprime constituem a forma do mundo”, “A poesia é decifração ao
cifrar os sinais dos tempos através dos múltiplos sentidos”, “Escrever poesia
é estar atento aos sinais mágicos da palavra”.
Lição 83/84
Miguel Torga cujo nome verdadeiro era Adolfo Correia de da Rocha, nasceu
em 1907 em S. Martinho de Anta, Trás-os-Montes, no seio de uma família de
camponeses. Terminada a escola primária e devido a problemas económicos,
o pai mandou-o para o Porto como moço de recados. Depois entro para o
Seminário, mas o seu espírito rebelde não suportou o regime opressor da
instituição. Aos 13 anos emigrou para o Brasil onde, durante 5 anos,
trabalhou numa fazenda. Mais tarde o tio paterno paga-lhe os estudos e
termina em 3 anos todo o liceu. Aos 21 anos iniciava o curso de medicina,
passando a exercer a actividade de otorrinolaringologista a partir de 1941 em
Coimbra.
Em 1928, entretanto, iniciava Miguel Torga a sua actividade literária, com o
livro de poesia “Ansiedade”. Em 1939 foi preso pela PIDE após a apreensão
do seu livro “4º dia da criação do Mundo”. Uns meses depois casou com uma
belga, professora de literatura.
Ao longo de 67 anos, Miguel Torga publicou uma obra singular, na qual conta
15 livros de poesia entre os quais se destacam “Libertação” (1944), “Nihil
Sibi” (1944), “Cântico do Homem” (1950), “Poemas Ibéricos” (1965), “Orfeu
rebelde” (1958), 17 volumes de prosa como “Bichos” (1940), “Contos da
montanha” (1941) e “Novos contos da montanha” (1944). Para além disso
escreveu 16 volumes do diário. Morreu em Coimbra a 17 de Janeiro de 1995.
Estrutura estrófica
Estrutura Rimática
Quanto à disposição
Rima cruzada
Abab
Rima emparelhada
Aabb
Rima interpolada
Abca
Quanto à qualidade
Rica
(rima com palavras de classe
gramatical diferentes)
Pobre
(rima com palavras da mesma
classe gramatical)
Quanto à sonoridade
Feminina
(rima com palavras graves)
Masculina
(rima com palavras agudas)
Lição 91792