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História dos Povos Indígenas

no Espírito Santo
Os Tupiniquim
Copyright © 2019, Klítia Loureiro.
Copyright © 2019, Editora Milfontes.
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Prof. Dr. Valdei Lopes de Araújo (UFOP)
Profª. Drª Verónica Tozzi (Univerdidad de Buenos Aires)
Klítia Loureiro

História dos Povos Indígenas


no Espírito Santo
Os Tupiniquim
Volume 2

Julio Bentivoglio
(Organizador)

Editora Milfontes
Vitória, 2019
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra poderá ser
reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios
(eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação digital) sem a
permissão prévia da editora.

Revisão
De responsabilidade exclusiva dos organizadores

Capa
Imagem da capa:
Cocar Indígena
Autor: não citado, logo, tenho declarado que não existe intenção de violação
de propriedade intelectual
Bruno César Nascimento - Aspectos

Projeto Gráfico e Editoração


Sávio Medeiros Liittig

Impressão e Acabamento
GM Gráfica e Editora

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


L892h LOUREIRO, Klítia. História dos Povos Indígenas no Espírito Santo: Os
Tupiniquim/ Klítia Loureiro/ Coleção História dos Povos Indígenas
do Espírito Santo, volume 2/ Julio Bentivoglio (Organizador).
Ilustrações de Alice Gotardelo Delage.
Vitória: Editora Milfontes, 2019.
174 p.: 29 cm.: il.

Inclui bibliografia.
ISBN: 978-85-94353-83-2

1. História dos Índios 2. Espírito Santo 3. Antropologia


4. Tupiniquim I. Loureiro, Klítia II. Bentivoglio, Julio III. Título

CDD 981.0072
Aos índios Tupiniquim eternos guerreiros.
A Thiago, meu filho...
A Kalna Mareto Teao, sempre amiga.
Ao meu irmão Robson, meu exemplo...
“Nada do que aqui estava ou aqui chegou
preservou a sua pureza original”.
(Darcy Ribeiro)
Terras litigiadas pelos Guarani e Tupiniquim em Aracruz-ES.
Lista de siglas e abreviações

AC – Antes de Cristo
AD – Antes do Descobrimento
AGU – Advocacia Geral da União
Arcel – Aracruz Celulose
Arflor – Aracruz Florestal
Cepal – Comissão Econômica para América Latina e Caribe
Cimi – Centro Missionário Indígena
CTI – Centro de Trabalho Indigenista
CSU – Companhia Siderúrgica de UBU
Cofavi – Companhia de Ferro e Aço
CPI – Comissão de Inquérito Parlamentar
CTI – Centro de Trabalho Indigenista
DGPI – Diretoria Geral de Patrimônio Indígena
Funai – Fundação Nacional do Índio
GPIs – Grandes Projetos de Investimentos
GT – Grupo Técnico
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
MTRST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
PUC – Pontifícia Universidade Católica
Sesai – Secretaria Especial de Saúde Indígena
Setraps – Secretaria de Trabalho e Promoção Social
Siasi – Sistema de Informação da Saúde Indígena
SPI – Serviço de Proteção ao Índio
SPILTN – Serviço de Proteção aos Índios e Localização dos
Trabalhadores Nacional
TAC – Termo de Ajustamento de Conduta
TIs – Terras Indígenas
Ufes – Universidade Federal do Espírito Santo
Sumário
Apresentação.............................................................................. 17
Introdução.................................................................................. 19
Parte I
Da pré-história de um povo ao século XIX
Quem éramos nós...................................................................................32
Índios Tupiniquim: os senhores da terra...............................................39
As alianças..............................................................................................42
Mudanças de hábitos..............................................................................44
Os aldeamentos jesuíticos.......................................................................47
Aldeia de Reritiba ou Iriritiba...............................................................49
O progresso como ideal civilizatório: a marca registrada do capitalismo.58
A aldeia dos Reis Magos.........................................................................60
A expulsão dos jesuítas...........................................................................66

Parte II
Das primeiras décadas do século XX ao século XXI
O serviço de proteção ao índio (SPI) no Espírito Santo........................73
Um modo de ser Tupiniquim.................................................................74
Novos donatários: a moderna invasão das terras Tupiniquim...........79
Índios Tupiniquim ou caboclos; quem somos nós?...............................92
A moderna luta pela terra indígena......................................................101
Demarcação já........................................................................................104
Terras indígenas......................................................................................107
Nossa terra, nossa liberdade: a primeira fase da luta pela terra (1979-
1983)........................................................................................................112
A segunda fase da luta pela terra (1993-1998).....................................126
A terceira fase da luta pela terra (2005-2015)......................................129
A cultura tupiniquim no século XXI.....................................................138
Localização e população Tupiniquim...................................................139
Educação escolar indígena: a força de um povo...................................140
Por que não falamos mais o tupi?..........................................................142
Lendas, mitos e contos: expressão da espiritualidade...........................148
A culinária e dieta indígena...................................................................153
Como superar a invisibilidade institucionalizada? Breves considerações
finais........................................................................................................159
Referências................................................................................. 163
Figura 1: Mapa Mundi com o Mundus Novus,1515-1519.
Fonte: Atlas Português/ Atlas Miller.
Apresentação

Os leitores e as leitoras têm em mãos o segundo volume


da coleção História dos povos indígenas do Espírito Santo que
idealizei e coordeno desde 2017, quando do lançamento de
seu primeiro volume a respeito dos índios Puri. O sucesso
imediato, fez com que a primeira impressão se esgotasse
rapidamente e uma segunda reimpressão foi necessária para
atender a enorme acolhida. Ela sairá agora, junto com este
novo exemplar dedicado aos índios Tupiniquim, naquele
ambicioso projeto editorial.
Neste livro, escrito pela pesquisadora Klítia Loureiro,
uma das maiores especialistas a respeito deste tema em terras
capixabas, os leitores encontrarão uma das melhores sínteses
já produzidas sobre os índios Tupiniquim no Brasil. Graduada
em Ciências Econômicas pela Universidade de Vila Velha,
com Especialização em História Social do Brasil e também em
História Política pela Universidade Federal do Espírito Santo,
Klítia concluiu seu mestrado em História Social das Relações
Políticas na UFES em 2006. Pesquisadora dos conflitos em
torno das terras indígenas, a autora deste volume possui
diversos artigos publicados em revistas especializadas tanto
nacionais como internacionais e publicou o livro História dos
índios do Espírito Santo em 2009.
Resultado de pesquisa sistemática, este volume representa
um exaustivo e minucioso estudo sobre os Tupiniquim,
analisando aspectos fundamentais de sua história e de sua
cultura com destaque para a luta travada em defesa de suas terras

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História dos Povos Indígenas no Espírito Santo

em solo capixaba. Alvo de constantes ameaças e de inúmeras


tentativas de desestruturação, a força de suas comunidades ao
longo do tempo desde o período colonial até o presente, ilustra
de forma emblemática uma imagem dramática e concreta das
lidas enfrentadas pelos povos indígenas no Brasil para resistir
à ameaça de sua desintegração diante das políticas, investidas e
ações dos homens brancos.
Devo lembrar que já se encontram em preparação mais
dois volumes para serem lançados em breve nesta coleção: os
Guarani e os Krenak, reunindo textos pontuais e inéditos de
importantes estudiosos capixabas sobre eles.
Uma boa leitura a todos e a todas!
Vitória, outubro de 2019.

Julio Bentivoglio
Organizador da coleção
História dos Povos Indígenas do Espírito Santo

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