O Jubileu de Diamante

O Coro Sinfônico da Faculdade STBNB – assim denominado após a correção da

nomenclatura “coral” em meados da década de 90, e com a incorporação do novo nome oficial
da Instituição1, com a autorização de funcionamento dos cursos de Licenciatura em Música e
Bacharelado em Teologia pelo Ministério da Educação (MEC) no ano de 2017 – completou 60
anos de existência no ano de 2022, e encerra as celebrações de seu Jubileu de Diamante no III
Encontro do Sinfônico de Todos os Tempos, reunindo coristas, amigos e seguidores de diversas
épocas.
O coro recifense está ligado ao Departamento de Música do Seminário desde 1962, data
de sua criação. Por ser um coro acadêmico, passa por renovação periódica de membros, e é
integrado por uma seleção de professores, alunos e ex-alunos do STBNB, e também por pessoas
da comunidade que demonstram interesse pela música coral. Dentre os alunos participantes,
vários são oriundos de outras cidades do Brasil, e hoje conta com aproximadamente 50 pessoas.
Dentre seus objetivos estão o incentivo e a divulgação do canto coral, a apresentação de
repertório coral inovador e de qualidade, a evolução musical dos alunos e a divulgação da
Faculdade STBNB. Cumpre um programa que se destina a apresentar música erudita e popular2,
possui um grande trabalho de pesquisa de repertório, e incentiva a atividade de novos
compositores, alunos e professores da casa, trazendo em sua bagagem recitais de composição,
festivais de coros, atividades de extensão, turnês dentro e fora do Brasil, parcerias com
orquestras e instituições afins.
Até a década de 1990, constava como um dos mais bem-sucedidos e estáveis coros
brasileiros (segundo o jornal Diário de Pernambuco). Sob a batuta do maestro Fred Spann,
adquiriu grande popularidade nas décadas de 1970 e 80, através das “magníficas apresentações,
discos e fitas, de Norte a Sul do Brasil e no exterior”3, havendo fila de espera para inscrição,
seguidores fieis em todos os concertos, e movimento musical ativo na cidade4. Grande parte de
sua história está contida na biografia do maestro, e se confunde com sua atuação no Brasil.
Evidenciamos algumas obras executadas nas primeiras décadas e realizações históricas
que consideramos importantes: colaboração com as orquestras sinfônicas do Recife e da
Paraíba, apresentando oratórios de Handel e Mendelssohn, “Salmos de Chichester” de
Bernstein, a “Nona Sinfonia”de Beethoven, regida pelo maestro Eleazar de Carvalho, o “Te
Deum” de Dvorák, “Carmina Burana”, de Orff, a “Missa da Coroação” de Mozart, em parceria
com a Orquestra de Câmara de Pernambuco, em colaboração com o Conservatório
Pernambucano de Música. Em 2022, após um período de cerca de 15 anos, houve uma

1
O Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil permanece sendo a instituição Mantenedora da Faculdade
STBNB, de acordo com o Projeto Pedagógico do curso.
2
Até a primeira década de 2000, a direção do coro diferenciava as seções de seu repertório como eruditas, sacras,
folclóricas e populares.
3
OLIVEIRA, Zaqueu Moreira de. Ousadia e Desafios da Educação Teológica: 100 anos do STBNB (1902-2002).
Recife: STBNB Edições, 2002, p.74.
4
ANDRÉ, J.V. Ramos. Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil: álbum histórico. Recife: Raiz, 2015.
renovação da parceria com a Orquestra Sinfônica do Recife para a apresentação da “Missa
Nordestina”, celebrando os 60 anos do coro e os 90 anos de seu compositor, Clóvis Pereira.
Foram realizadas excursões pelo Nordeste e em diversos estados do país, cinco turnês
internacionais (América do Norte, Europa e Ásia), grande produção de discos, fitas e coletâneas
de partituras, participações em programas de televisão e rádio, além de uma atuação permanente
na agenda cultural da cidade do Recife.
Em seis décadas de existência, esteve sob a batuta dos maestros e maestrinas Olga
Ribeiro (1962, então “O Coral do Seminário”), Fred Spann (1963-1993, tornando-se “O Coral
Sinfônico”), Alcingstone Cunha (1994-2006, passando a ser chamado “Coro Sinfônico
STBNB”), Apolônio Ataíde Jr e Robson Ribeiro em regência compartilhada (2007-2009),
Robson Ribeiro (2009-2013), Gerônimo Brito (2014) e Hadassa Rossiter (2015-2022, passando
a ser chamado de “Coro Sinfônico da Faculdade STBNB”).
Um dos aspectos que não se pode negligenciar é a presença de excelentes pianistas
correpetidores, que otimizavam os ensaios e elevavam a qualidade das performances públicas.
Dentre eles, citamos Joan Warner, Gamaliel Perruci, Heloisa Maibrada, Ralph Manuel, Charla
Greenhaw, Laura Lúcia Paes, Dayse Gomes, Keila Guimarães, Luciana Brito, Jorge Arruda,
Lucas Silva, Emerson Sullywan e Daniel Sales.
O Coro Sinfônico apresentou programas contendo repertório não convencional para a
igreja protestante, com a valorização de compositores brasileiros, a partir da visão inovadora e
multiplicadora de seus maestros e da própria gestão do Departamento de Música. A criação do
curso de Composição fazia parte do grande projeto de utilizar a música como instrumento de
evangelização, ao trazer autonomia aos brasileiros vocacionados, que então possuiriam
ferramentas técnicas para prosseguir sem a dependência única das traduções de canções
estrangeiras.
Nossa história precisa ser conhecida, propagada e valorizada. Ela é muito mais do que
as palavras que cabem nestas linhas, ou noutras de quaisquer tamanhos - é uma história feita de
memórias, e cada um que as guarda, poderá contá-las ao seu modo, a partir de sua singular
experiência.

Estes são os nossos testemunhos para futuras gerações. A história continua...

Me. Hadassa Rossiter

Sinfonista, Maestrina e Entusiasta
 Programa
Prof.ª Esp. Lenilda Silva
Abertura Coordenadora Interina do
Departamento de Música
O Jubileu de Diamante
L. Wayne Hilliard & Michael W. Smith
Canto Congregacional “Eu Sou” Arr. Paul Ferrin
Port. Fred Spann
Libna Villarinho e Ítalo Silvestre
Palavra da Comissão Presidente e Vice-Presidente da
Comissão do Encontro
Judy Ward
Canto Congregacional “Ele é o Senhor” Arr. David Danner
Port. Fred Spann
Oração
PRIMEIRA PARTE
Jesus, Sempre te Amo W.R. Featherstone & R.E. Kingsmore
F. Mendelssohn
Eis que o Guarda de Israel do Oratório “Elias”
Martinho Lutero
Castelo Forte Arr. Bradley Knight
Pela Graça e o Primor F.S. Pierpoint & John Rutter
Isaías 11.1-6
Um Menino os Guiará Ralph Manuel
Aos nossos Compositores
I João 4.7-8
Canto Congregacional “Deus é Amor” Ralph Manuel
SEGUNDA PARTE
Cantarei ao Senhor Robson Ribeiro
Pai Nosso Roselena Oliveira
Spiritual
Estou Firmado no Senhor Arr. Moses Hogan
Alleluia Paul Basler
F.E. Weatherly & Stephen Adams
A Cidade Santa Arr. Mark Hayes
Aos nossos Mestres
Palavra Final Hadassa Rossiter
Isaías 55.12-13
Bênção “Com Alegria Ireis” Hank Beebe
Adapt. Fred Spann e Elvan Freitas

Maestros Pianistas
Dr. Alcingstone Cunha
Me. Charla Greenhaw
Dr. Ralph Manuel
Me. Laura Lúcia Paes
Me. Hadassa Rossiter
Esp. Emerson Sullywan
Me. Robson Ribeiro
 Coro do Encontro
SOPRANOS Amanda Mota/ Ângela Barbosa/ Carmem Bezerra/ Cleacy Ribeiro/
Cristiane Pascoal/ Edna Barbosa/ Eleni Nalon/ Flávia Carvalho/ Francisca
Frota/ Iranildes Cerqueira/ Jade Duarte/ Josie Emanuelle/ Juliana Nogueira/
Larissa Gueiros/ Lenilda Silva/ Libna Villarinho/ Lizandra Gonçalves/
Luciana Teófilo/ Luziana Menezes/ Luzinete Nogueira/ Katarina
Rodrigues/ Mariana Nogueira/ Mariléa Gomes/ Misslenn van der Linden/
Morganna Leão/ Nilzeth Galvão/ Prescila Santos/ Raquel Feitosa/ Rejane
Albuquerque/ Ruby Jean Boddy/ Valdiene Pereira/ Waldirene Nascimento

CONTRALTOS Abi Souza/ Ametista Raposo/ Andreia Rodrigues/ Bianca Stephany/

Carmem Rejane/ Ceça Mendonça/ Fernanda Ferreira/ Gedália Dória/
Jaciara Dias/ Janda Costa/ Keyla Lopes/ Laís Cavalcanti/ Leila Xavier/
Marcia Malafaia/ Maria Julia Monteiro/ Marselle Mendes/ Nathália Suellen/
Netinha Teixeira/ Suely Silveira/ Verônica Mendonça

TENORES André Martins/ Armindo Ferreira/ Benjamim Souza/ Cláudio Cerqueira/

Daniel Tavares/ Demas Júnior/ Edson Santos/ Elias Oliveira/ Elimarcos
Cordeiro/ Ewerton Xavier/ Flávio Quirino/ Herbert Tibúrcio/ Iérik Antônio/
Ítalo Silvestre/ Jaedson Araújo/ José Alves/ Lukka Gonçalves/ Marcos Lins/
Nildo Pereira/ Oscar Barros/ Paulo Santos/ Ricardo Aguiar/ Ricardo Dias/
Samuel Nascimento/ Samuel Rodrigues/ Wellington Araújo/ Wesley Jones
BAIXOS Arthur Lima/ Arthur Tenório/ Arthur Victor/ Dário Lima/ Dom Jerônimo/
Douglas Araújo/ Bruno Nascimento/ Francisco Bonato/ George Brandão/
Hugo Correia/ Johnata dos Santos/ Jorge Arruda/ Levi Nogueira/ Lucas
Garcês/ Lucas Menezes/ Nelsinho Oliveira/ Nelson Gonçalves/ Noé
Quirino/ Orlando Teixeira/ Paulo Felipe/ Rafael Machado/ Tharcísio Luan/
Thiago Israel/ Thyago Wendell/ Wagner Rolim

Músicos Convidados
FLAUTAS Mozart Ramos/ Dayanna Batista/ Julianne Maciel
CLARINETES Cláudia Pinto/ Gueber Pessoa Santos/ Isabel Santos/ Jailson Souza
FAGOTE Jamesson Batista
TROMPETES Augusto França/ Elder Passinho Jr/ Josias Adolfo
TROMPA Ludwig van Beethoven Silva
TROMBONES Mizael França/ Zilmar Medeiros
PERCUSSÃO Marcelo Marinheiro/ Milka Dayanne
 Score
Eu Sou
L. Wayne Hilliard Michael W. Smith
Port. Fred Spann Arr. Paul Ferrin

Maestoso
 Mulheres

Soprano                 
 
 Eu Sou a ra - iz de Da - vi, a es -

7
  
                       
S
       
tre - la da ma - nhã; Le - ão
 
da tri - bo de Ju - dá; Eu Sou. Eu

12

S         
Sou. pri -

Homens

B
                         

 Eu Sou o al - fa e o ô - me - ga o co - me - ço e o fim;

  
17

S                       

mei - ro e úl - ti - mo; Eu Sou. Eu Sou a Ver - da - de, fi -

                
B           

22
 
  
   
S                  
 
el Pa - la - vra de Deus Sou o Cor - dei - ro; Eu

         
    

        
B


III Encontro do Sinfônico de Todos os Tempos - Jubileu de Diamante

Musicografia 2023 © Hadassa Rossiter Gonzaga Luna
hadassa.gonzaga@gmail.com
 2 Eu Sou

27
   a -  
Eu Sou a res - sur - rei - ção,

 
S                           
Sou. Eu Sou. (res - sur - rei - ção) a que - le que

B
                     
  
Eu Sou a res - sur - rei - ção

      A -
32
             
S            
 A - mém!
 
vi - ve, pois vi - vo e - ter - na - men - te, A -

                   
      
B   
vi - ve, pois vi - vo e - ter - na - men - te,

36 Eu Sou Eu

 
mém! o Rei dos reis, Se - nhor dos

 
céus;
S              
      

 
mém!
 
(Rei, Se - nhor dos céus) Eu Sou o San - to, San - to

           
B    
 
Eu Sou o Rei dos reis, Se - nhor dos céus; San - to,

40 
         
S            
3
Deus. Po - de - ro - so, que e - ra, que é, e sem - pre se - rá. Eu
                 
B
   
3
San - to Deus. Po - de - ro - so, que e - ra,


45
    
S                    

Sou. Eu Sou. Eu Sou o que sou. Eu Sou. Eu

            

B
           

Eu Sou. Eu Sou. Sou o que sou.
 Eu Sou 3

    
       
51

    
   
S 
        
         
        
Sou a res - sur - rei - ção, a - que - le que vi - ve, pois vi - vo e - ter - na -

             
    
      
B    

     
 
56 Contraltos
  
                    
  
S

 
o  Rei dos reis, Se -
men - te, a - mém! A - mém!

Eu Sou

                   
  
         
B
 
Tenores

60    
Todos

                   
S      
nhor dos céus;

Eu Sou o San - to, San - to Deus. Po - de ro - so, que e - ra, que

                
Todos
   
   
B    

65
            
S 
          
3
é, e sem - pre se - rá. Eu Sou. Eu Sou. Eu

              
         
B 
3

 
 
rit.
69
           
S 
           
Sou o que Sou. Eu Sou. Eu Sou.

         
       
     
B  
 Score
Ele é o Senhor
Port. Fred Spann Judy Ward
Arr. David Danner
 = 96
   
           
Soprano
       
1ª estrofe: Homens Se tens lu - tas, pro - ble - mas, e tris - te é o an -
2ª estrofe: Mulheres dou o seu fi - lho pra dar sal - va -
3ª estrofe: Todos go - zo, pra - zer, sua pre - sen - ça sen -

8

S                      

dar; se o far - do é pe - sa - do de car - re - gar, há al - guém que -
es
ção a um mun - do per - di - do, pre - ci - san - do per - dão; se a - cei - tas o

               
tir! Que a - le - gri - a sua do - ce voz ou - vir! Sa - tis - fei - to es -

B
        


14
  
    
                    
S
   
pe - ra e pron - to es - tá, pois Je - sus Cris - to quer a - ju - dar.
Cris - to no teu co - ra - ção, vi - da e - ter - na se - rá o ga - lar - dão! É o Se -

              
tou ao seu pla - no se - guir, a sua san - ta von - ta - de sen - tir.
       
B         
 

21
  es -  
con -
             
S                 
  sol; 
-
nhor Deus do tem - po, es pa - ço, do é o Se - nhor da bo - nan - ça, con

           -          -    
- - - - -
 
    
B

es con

III Encontro do Sinfônico de Todos os Tempos - Jubileu de Diamante

Musicografia 2023 © Hadassa Rossiter Gonzaga Luna
hadassa.gonzaga@gmail.com
 2 Ele é o Senhor

   
27

       
e
      
         
S
      
  

- -   
for - to na dor; o Se - nhor Deus do ven - to, mon - ta - nhas mar; Cri - a -

            
- - - - - -
            
B     

33
   
        
S
                
-
dor, Deus
-
da mú - si - ca,
-
a - mi
-
- go
-
das cri - an - ças,
- -
 to - - dos
em quer

B
                     
  

38

1, 2.  3.

    
S                 
e - le rei - nar. Deus man - nar! É o Se - nhor, e
   
                
- - - - Ó que

B


46
 
S         
 
sem - pre se - rá!
 
        
B
  
 Score
Deus é Amor
I João 4.7-8 Ralph Manuel

Livremente  = 76
 

Soprano           
Mulheres
 
Deus éa - mor Deus éa - mor pois o a-

Sopranos
14   Deus éa - mor Deus éa -
    
S          
Contraltos  
mor vem de Deus. Deus éa - mor Deus éa - mor
   
    
Tenores
 
B      

21 mor
 pois o a - mor vem de Deus.  
S     
    
   
      

pois o a - mor vem de Deus.  A - me - mo - nos uns aos

              
 
B
   

30
 A - me - mo - nos uns aos

S          
    
      
A - ma aos ou - tros, oa -
ou - tros, pois o a - mor vem de Deus.

A - me - mo - nos uns aos ou - tros, o a

                    
B
  
A - ma aos ou - tros,o a

35 
     

    
S
  
mor vem de Deus. Deus éa - mor Deus éa - mor

   
B
             

III Encontro do Sinfônico de Todos os Tempos - Jubileu de Diamante

Musicografia 2023 © Hadassa Rossiter Gonzaga Luna
hadassa.gonzaga@gmail.com
 2 Deus é Amor


mor... Deus é a - mor!

      
41
     
S    
pois o a - mor vem de Deus, Deus é a - mor!
mor... Deus é a - mor!

               


B 
pois o a mor vem de Deus, Deus é a - mor!

 A - me - mo - nos uns aos

      
49
          
S                
  
 A - me - mo - nos uns aos ou - tros, pois o a - mor vem de Deus
A - ma aos

      
A - me - mo - nos uns aos

                 

  
B

A - ma aos

54 rit.

S         
    
     
ou - tros, o a - mor vem de Deus. Deus éa - mor Deus éa -
ou - tros, o a - mor vem de Deus

                   
B  
ou - tros,o a

60
  pois o a - mor
  Deus é a - mor! 
     
S
     

     

mor pois o a - mor Deus éa - mor!
pois o a - mor vem de Deus Deus éa - mor!
     
              
B   
pois o a - mor