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Sistemas Operativos

Luís Paulo Reis

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Sistemas Operativos
Sumário
• O que é um Sistema Operativo (SO)?
• Modelo em Camadas de um SO
• Abstracções Suportadas por um SO:
– Utilizador
– Processo
– Ficheiro / Directório
• Serviços de um SO
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Arquitectura de um Computador
• Um "computador" (hardware programável)
sem programas é inútil.
• Desenvolver programas directamente sobre
o Hardware (HW) é uma tarefa impossível
• Sistema Operativo é uma camada de
Software (SW) que realiza a interface entre
o Hardware e os programas

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Exemplo: Controlador de Floppy


• Ex: O controlador de Floppy PD765 suporta 16 comandos:
– Ler/escrever blocos;
– Movimentar o braço com a cabeça de leitura/escrita;
– Formatar os trilhos, etc.
• Para dar cada um destes comandos é preciso escrever os
parâmetros necessários nos registos do controlador
• O motor da floppy não deve estar continuamente em
funcionamento
• Muitas das acções decorrem assincronamente à execução do
CPU:
– esperar a sua terminação num ciclo;
– usar interrupções.
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Modelo em Camadas de um SO
• Estratégia típica na resolução de problemas complexos
(outro exemplo, são as redes de computadores)
• Vantagens deste modelo:
– Decomposição: um problema
“intratável” é decomposto em
problemas solúveis -- estratégia
de Júlio César: dividir para
conquista;
– Modularidade: é relativamente
fácil acrescentar funcionalidade
ou alterar a implementação,
desde que se preservem as
interfaces.
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SO como uma Máquina Virtual


• O SO fornece às aplicações uma máquina virtual:
– Mais fácil de usar que o HW;
– Independente do HW.
• Por exemplo, Linux funciona em computadores
com arquitecturas diferentes. Para os
programadores e utilizadores a arquitectura do
computador é essencialmente indiferente. Tanto faz
se o computador é um PC ou uma Workstation.

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O SO como um Gestor de Recursos
• Durante a sua execução, os programas fazem uso de
recursos (CPU, memória, disco, . . . )
• A maioria dos “computadores” executa várias
aplicações em simultâneo:
– O SO gere os recursos dum computador, facilitando a sua
partilha entre diferentes aplicações.
– As aplicações não podem aceder directamente aos recursos
(todo o acesso é mediado pelo SO):
• Evita-se que as aplicações interfiram na gestão dos recursos.

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Abstracções Oferecidas por um SO

• Algumas abstracções fundamentais suportadas


por um SO são:
– Utilizador (em especial em sistemas interactivos);
– Processo (programa em execução);
– Ficheiro (repositório de informação);
– Directório (ficheiro especial que contém outros
ficheiros).

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Utilizador
• Inclui entre outros os seguintes atributos:
– nome (username);
– identidade (userid );
– grupos (groupname e groupid ).
• Em sistemas multiutilizador, o conceito de utilizador
é central para protecção de recursos (p.ex. ficheiros)
• Cada utilizador/grupo tem diferentes permissões
• Utilizador especial: Administrador
• O utilizador pode estar associado não só a uma
pessoa como a uma função, p.ex. correio electrónico
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Processo
• Representa um programa em execução.
• Actualmente, quase todos os sistemas operativos são
multi-processo (Linux, Windows2000, WindowsMe):
– Um computador pode executar vários programas ao
“mesmo tempo”.
• Um processo está associado a um utilizador, o seu
dono: aquele que invoca o programa correspondente.
– A identidade do utilizador dono do processo determina os
recursos a que um processo pode aceder, bem como o tipo
de operações que pode realizar sobre esses recursos.

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Ficheiros / Directórios
• Representam uma fonte/poço de informação.
• Suportam três operações: Leitura, Escrita e Execução
• Tipicamente organizados duma forma hierárquica,
usando directórios:
– Ficheiros que contém outros ficheiros.
• Cada ficheiro/directório tem um utilizador que é o
seu dono:
– Utilizado no controlo de acessos.
• Abstraem não só ficheiros como também dispositivos
de E/S.
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Serviços de um SO
• Suportam as abstracções oferecidas pelo SO
• Gerem os recursos do sistema
• Por exemplo:
– Gestão de processos;
– Gestão de memória;
– Gestão de ficheiros e directórios;
– Gestão de dispositivos de entrada/saída;
– Comunicação através de rede;
– Detecção e notificação de eventos;
– Autenticação e controlo de acesso.
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Serviços de Gestão de Processos
• Criação e destruição de processos
• Suspensão e retoma (continuação) de processos
• Mecanismos para:
– Sincronização de processos;
– Comunicação entre processos.
• Alteração do dono dum processo
• Um processo é essencialmente um programa em
execução, assim estes serviços são de suporte à
execução de programas.

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Serviços de Gestão de Memória


Principal
• Programas em execução exigem memória:
– Para o Código;
– Para os Dados.
• O SO tem que gerir a memória:
– Alocação e libertação de memória;
– Mapeamento de ficheiros na memória principal;
– Outras funções usadas internamente pelo SO:
• Partilha da memória física entre diferentes processos e o próprio
SO.

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Serviços de Gestão de Ficheiros e
Directórios
• Criação e destruição de ficheiros/directórios
• Leitura do conteúdo de ficheiros (listagem dos
ficheiros/directórios num directório)
• Alteração do conteúdo de ficheiros/directórios
• Alteração do nome de ficheiros/directórios
• Alteração de atributos (e.g. dono, permissões) de
ficheiros/directórios
• Visualização de atributos de ficheiros/directórios

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Serviços de Comunicação em Rede


• Suportam a comunicação entre processos em
diferentes computadores:
– Estabelecimento e terminação de canais de comunicação;
– Configuração e inspecção do estado do canal de
comunicação;
– Transmissão e recepção de mensagens.
• De facto, estes mesmos serviços podem ser usados
na comunicação entre processos no mesmo
computador (sem placa de rede)
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Serviços de Detecção/Notificação
de Eventos
• Usados para comunicação:
– Entre Processos;
– Entre o SO e um processo.
• Tipo de eventos detectados pelo SO:
– Expiração de temporização;
– Erros internos na execução de processos.

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Serviços “Internos”
• Tipicamente, não são directamente acessíveis às
aplicações
• Entrada/Saída (permitem aceder a dispositivos de
E/S):
– Portas série;
– Placas gráficas;
– Discos;
– Placas de rede.
• Gestão de discos incluindo:
– Alocação e libertação de blocos;
– Escalonamento dos pedidos. Slide Nº 18

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Serviços de Autenticação e
Controlo de Acesso
• Autenticação: Validar a identidade de um utilizador:
– É essencial para proteger o acesso a recursos.
• Controlo de acesso: Limitar o acesso a recursos
apenas às entidades autorizadas a faze-lo :
– Pressupõe autenticação;
– É um serviço transversal: abrange todos os outros serviços.

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Sistemas Operativos Windows


• Diversos Sistemas Operativos da Microsoft
para Computadores Pessoais:
– Windows 95 / 98 / ME
– Windows NT Workstation/ Windows 2000
– Windows XP
• Características:
– estruturas diferentes
– ambientes de trabalho praticamente idênticos

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Fase 1: A Evolução dos SOs da Microsoft
MS--DOS - Sistema Operativo
MS Windows - Programa que fornece um
Ambiente de Trabalho (gráfico
gráfico)

1981 PC-DOS 1985 Windows 1.0

Windows for Workgroups

MS-DOS 6.2 1990 Windows 3.0 Windows 3.2


1995

Utilizador + Aplicações Utilizador + Aplicações

Shell Windows Programa de Aplicação

Núcleo MS-DOS Sistema Operativo

Hardware Hardware
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Windows 3.xx
Classificação: Software de Aplicação e não Sistema Operativo

Os ícones simbolizam ficheiros


(dados/aplicação) e directorias
facilitando o
manuseamento de aplicações

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Sistemas Operativos Windows
1990 Windows NT 1995 Windows 95
(New Technology)

Vocacionado para trabalhar em É um S.O. (não um ambiente)


redes ou estações de trabalho vocacionado para trabalhar em
de “grande” capacidade computadores pessoais

Utilizador + Aplicações Utilizador + Aplicações

Windows Windows
NT 95

Hardware Hardware

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Windows XP
1990 Windows NT
1995 Windows 95
...

Servidor
1997 Windows NT 4.0
1998 Windows 98
Cliente

Windows CE

1999 Windows 2000


(Servidor / Cliente) Windows ME

2002 Windows XP
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