Você está na página 1de 8

PQ.704.409.

59
ED.: 01 REV.: 0
PROCEDIMENTO DE TOPOGRAFIA DATA: 27.05.98
FOLHA 1 DE 8

FOLHA REVISÃO FOLHA REVISÃO FOLHA REVISÃO


O A B C D E F O A B C D E F O A B C D E F
001 0 035 069
002 0 036 070
003 0 037 071
004 0 038 072
005 0 039 073
006 0 040 074
007 0 041 075
008 0 042 076
009 043 077
010 044 078
011 045 079
012 046 080
013 047 081
014 048 082
015 049 083
016 050 084
017 051 085
018 052 086
019 053 087
020 054 088
021 055 089
022 056 090
023 057 091
024 058 092
025 059 093
026 060 094
027 061 095
028 062 096
029 063 097
030 064 098
031 065 099
032 066 100
033 067 101
034 068 102
Rev. 0: Emissão Original.

Rev. A:

Rev. B:.

Rev. C:

Rev. D:

Rev. E:

EMISSÃO: CONTROLE: APROVAÇÃO: VIGÊNCIA:


PQ.704.409.59
ED.: 01 REV.: 0
PROCEDIMENTO DE TOPOGRAFIA DATA: 27.05.98
FOLHA 2 DE 8

1. OBJETIVO

Este procedimento visa padronizar os serviços de topografia, nos trabalhos de relocação


da faixa de servidão, locação/levantamento da diretriz da vala e obras especiais, apoio
topográfico na construção e montagem, cadastramento das benfeitorias existentes e as
que vierem a ser construídas na execução da obra do GASODUTO DE REINJEÇÃO DE
GÁS.

2. DOCUMENTOS APLICÁVEIS

Todos os Memoriais Descritivos e Especificações Técnicas em referência no contrato.

3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

3.1 Todas as locações topográficas partirão de marcos, fornecidos pelo projeto.

3.2 Antes do inicio dos serviços de construção e montagem será efetuada a relocação da
faixa com base nos projetos liberados pela Petrobrás.

4. IDENTIFICAÇÃO DAS INTERFERÊNCIAS EXISTENTES

Fazer consulta aos proprietários, concessionárias e comunidades da existência de cabos


telefônicos, cabos elétricos, adutoras e outros serviço enterrados, em caso afirmativo
sinalizá-los.

5. LOCAÇÃO DOS PONTOS DE INFLEXÃO (PI)

A locação da diretriz da vala será feita com Teodolito equipado com distanciômetro e o
estaqueamento efetuado de 20 em 20 metros com nova progressiva (numeração de
estacas) com distância mínima de 3,00m do eixo do Gasoduto Urucu / Coari.

6. AMARRAÇÃO (AM) PI

6.1 Todos os PI's de vala serão amarrados fora da faixa de tráfego e montagem do tubo e
terão ângulo e distância em relação à poligonal da vala.

6.2 As amarrações (AM) dos PI's serão constituídas de piquetes e testemunhas de madeira
identificando o valor do PI.

6.3 Todas as anotações estarão em cadernetas devidamente arquivadas no Setor de Projeto


da Obra.

6.4 Os marcos que estiverem dentro da faixa e interferirem com a montagem serão relocados
topograficamente, e reimplantados após o término da recomposição da faixa.
PQ.704.409.59
ED.: 01 REV.: 0
PROCEDIMENTO DE TOPOGRAFIA DATA: 27.05.98
FOLHA 3 DE 8

7. LEVANTAMENTO DOS DETALHES DA PISTA

7.1 Nas linhas de alta tensão serão identificados os proprietários, a tensão, extremidades
adjacentes, nº das torres adjacentes, posições em relação a faixa, ângulo de cruzamento
e km da faixa.

7.2 Nos rios e canais que cruzam a pista serão identificados o nome e o sentido do fluxo.

7.3 Nas rodovias serão identificados os nomes, o ângulo de cruzamento, posição em relação
à faixa e o Km da faixa, identificar também o Km da rodovia e o proprietário.

7.4 Quando estiver previsto travessia de pequenos filetes ou canais pelo Duto, solicitar
informações do proprietário se o mesmo não tem planos para alargamento do filete ou
canal.

7.5 Identificar os dutos existentes.

8. FECHAMENTO DA POLIGONAL/AMARRAÇÃO

8.1 A locação e a amarração serão feitas por um sistema descritivo de coordenadas


topográficas com origem UTM nos vértices fornecidos e existentes ao longo da faixa.

8.2 O fechamento da poligonal será executado nos marcos existentes ao longo da faixa.

9. TOLERÂNCIAS

9.1 Levantamentos Topográficos Expeditos

Fechamento linear

 O erro relativo máximo admissível para o fechamento linear de poligonais deve ser
de 1/1000.

Fechamento Angular

 O erro máximo admissível para o fechamento angular de poligonal ou triangulação


deve ser de 1'  N (1 minuto vezes a raiz quadrada de N) sendo "N" o número de
vértices de poligonal.

Fechamento Altimétrico

 O erro máximo admissível para nivelamento trigonométrico, utilizando-se o


processo de leitura de mira a ré e a vante, deve ser de 15 cm/Km. Em regiões
acidentadas onde o nivelamento trigonométrico perde a precisão, deve-se adotar o
nivelamento geométrico em que o erro máximo admissível deve ser de 30 mm  L
(30 milímetros vezes a raiz quadrada de L) sendo "L" o número de quilômetros da
poligonal.
PQ.704.409.59
ED.: 01 REV.: 0
PROCEDIMENTO DE TOPOGRAFIA DATA: 27.05.98
FOLHA 4 DE 8

9.2 Levantamentos Topográficos em Áreas ou Faixas destinados à Implantação do


Projeto Definitivo

Fechamento Linear de Áreas

 erro relativo máximo admissível para o fechamento linear da Poligonal Principal


(PP) das áreas deve ser de 1/5000.

Fechamento Linear de Faixas

 erro relativo máximo admissível para o fechamento linear de poligonais das faixas
deve ser de 1/10000.

Fechamento Angular

 erro máximo admissível para o fechamento angular de poligonais deve ser de 30"
 N (trinta segundos vezes a raiz quadrada de N), sendo "N" o número de vértices
da poligonal.

Fechamento Altimétrico

 O erro máximo admissível para o nivelamento geométrico de poligonais deve ser


de 10 mm  L (dez milímetros vezes a raiz quadrada de L) sendo "L" o número de
quilômetros da poligonal.

9.3 Verificação do Erro de Fechamento

Todas as operações devem ter o erro de fechamento verificado. Caso o erro admissível
seja ultrapassado, devem ser realizadas todas as operações necessárias para adequá-lo
ao disposto nos subitens 9.1 e 9.2.

Nota : O contra-nivelamento do eixo da vala deve ser geométrico com lances de até
100 m em terrenos favoráveis.

10. MARCAÇÃO DA FAIXA

10.1 A marcação da lateral da faixa será feita com estacas de bambu ou similar a cada 50m
aproximadamente, pintadas de branco na extremidade superior.

10.2 Quando houver necessidade de abertura de pista ou alargamento da mesma em função


das exigências do projeto, a pista será demarcada.

10.3 Os piquetes e testemunhas, eventualmente perdidos, serão recolocados


topograficamente, conforme dados constantes nas plantas de cadastros liberadas pela
Petrobrás.

10.4 As testemunhas serão colocadas nas laterais da faixa de domínio, em locais de fácil
visibilidade e com pouca possibilidade de serem afetadas pela terraplenagem,
obedecendo a mesma numeração do eixo de projeto .Caso seja removidas deverá ser
imediatamente relocada topograficamente.

10.5 Os pontos de inflexão da diretriz serão locados e amarrados entre si.


PQ.704.409.59
ED.: 01 REV.: 0
PROCEDIMENTO DE TOPOGRAFIA DATA: 27.05.98
FOLHA 5 DE 8

10.6 Os pontos de amarração dos pontos de inflexão serão colocados de preferência do lado
direito da pista, e também do lado esquerdo quando este oferecer melhor posição de
retorno ao eixo de projeto.

10.7 Os marcos de referência serão colocados ao longo do eixo, a uma distância que permita
segurança, do lado esquerdo ou direito, conforme melhor posição no terreno, a uma
melhor distância que convier, observando um limite mínimo na margem direita da pista.

11. LOCAÇÃO DO EIXO DA VALA

11.1 Com auxílio do pipe detector , será localizado o duto existente e com um afastamento de
3 metros será cravada uma estaca de madeira (provisória). Após a definição da posição
correta do duto, será materializado o PI e procedido sua amarração fora da faixa de
trabalho (mata).

Partindo dos marcos de concreto de coordenadas conhecidas, cravados ao longo do


trecho, será feito uma poligonal passando por cima dos PI´s materializados, indo fechar
em outros dois marcos.

Após a conclusão da poligonal sobre a diretriz, os dados serão enviados ao escritório


onde serão calculados topograficamente. Estando a poligonal fechada dentro dos
parâmetros exigidos pelo Cliente, será calculado o estaqueamento do eixo.

11.2 O cálculo do estaqueamento será repassado para as equipes de topografia para que
seja procedido o estaqueamento do eixo da vala no campo.

12. MARCAÇÃO PARA O DESFILE DE TUBOS

12.1 Para o desfile de tubos na pista serão colocados piquetes à aproximadamente 0,50
m da lateral da vala, identificando o km/tubo.

12.2 Através da marcação da vala, serão identificados os quilômetros desenvolvidos com


placas cravadas na lateral da pista.

13 APOIO AO ABAIXAMENTO

13.1 Marcação através de estacas dos locais onde for necessário maior escavação de vala
solicitados pelo projeto devido ao grau de curvamento (limite elástico do tubo).

13.2 Conferência da cobertura dos tubos na fase de abaixamento, utilizando nível óptico e mira
através do RN mais próximo em travessias de rios, córregos e brejos.

13.3 Marcação dos locais onde serão construídos os diques de proteção de vala, conforme
projeto, com placas indicando o tipo de dique a ser realizado. As placas serão instaladas
em lugar seguro na lateral da pista.

14. ACOMPANHAMENTO DAS OBRAS ESPECIAIS


PQ.704.409.59
ED.: 01 REV.: 0
PROCEDIMENTO DE TOPOGRAFIA DATA: 27.05.98
FOLHA 6 DE 8

14.1 Travessias de Rios

14.1.1 Serão posicionadas estacas altas e bem cravadas em ambas as margens do rio para
orientar a escavação.

14.1.2 Serão feitos levantamentos batimétricos, periódicos, para verificação da escavação, até
se conseguir a profundidade de projeto.

14.1.3 Após o lançamento da tubulação, fazer a conferência através de batimetria, localizando o


eixo superior do tubo e checando com o projeto.

Essa verificação será feita com o nível e a mira, utilizando o RN mais próximo do local.

14.2 Cruzamento

Os cruzamentos de asfalto e ferrovias terão o acompanhamento da topografia para o


alinhamento da tubulação em função do eixo da vala e marcação de cotas sobre o tubo
conforme solicitado no projeto. As cotas terão origem do RN mais próximo do local.

14.3 Tie-in

Quando for necessário colocar curva não prevista ou outra dificuldade qualquer, será
solicitado o apoio da topografia.

15. SINALIZAÇÃO E PROTEÇÃO DE DUTOS ENTERRADOS

Será locado por topografia a sinalização aérea, quando necessário.

16. RECOMPOSIÇÃO DE PISTA

16.1 Serão locados por topografia todas as benfeitorias anteriormente existentes e que foram
danificadas durante os serviços.

16.2 Será desenvolvido projeto específico de drenagem nos locais críticos para orientação da
recomposição.

16.3 Toda drenagem nova a ser implantada na obra será também cadastrada pela topografia.

17. S.E.S.M.T.

Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho

17.1 EPI´s - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Os EPI´s básicos a serem fornecidos e utilizados pelos empregados, inclusive


supervisores, devem ser :

 Capacete;
 Óculos contra impacto com proteção lateral;
 Luva de raspa cano médio para trabalho gerais;
PQ.704.409.59
ED.: 01 REV.: 0
PROCEDIMENTO DE TOPOGRAFIA DATA: 27.05.98
FOLHA 7 DE 8

 Botina do tipo coturno ;


 Protetor auricular tipo plug.

17.2 SEGURANÇA BÁSICA

17.2.1 Cabe ao encarregado da fase verificar os equipamentos de segurança e o uso


constante dos EPI´s por seus subordinados diariamente. Caso este constate, por
exemplo, que não há carga no extintor de incêndio ( obrigatório no interior do container
ou skid ) ou que algum trabalhador encontra-se sem um dos EPI´s básicos, este deve
providenciar o mais rapidamente possível a substituição do equipamento ou o EPI
faltante, sob pena de ser responsabilizado pelas conseqüências advindas destas
faltas.

17.2.2 Cabe ao encarregado da fase a orientação básica para os funcionários inexperientes


sobre o uso de equipamentos e ferramentas da fase a fim de que haja uma adaptação
inicial por parte destes, podendo com isto evitar-se acidentes por desconhecimento do
trabalhador novato, complementando no campo as informações do treinamento inicial de
segurança, que é dado a todos os empregados.

Este deve também verificar constantemente se os equipamentos, ferramentas, materiais


e instalações estão sendo mantidos em condições de operação e uso seguros e
saudáveis.

17.2.3 Cabe ao encarregado as providências necessários junto ao apoio logístico , no sentido


de garantir o borrifamento prévio dos locais onde serão executados os trabalhos e dos
locais de alojamentos, a fim de serem minimizados os riscos de ocorrência de malária.

17.2.4 Todos os trabalhadores devem usar e cuidar devidamente dos seus EPI´s e da
segurança sua e de seus colegas, comunicando a seu superior ou ao SESMT sempre
que deparar-se com uma condição que constatar como sendo insegura.

17.2.5 Não transitar pela faixa do Poliduto/Gasoduto sem estar devidamente acompanhado e ,
caso deparar-se com qualquer tipo de ave ou animal, não importuná-los jamais.

17.2.6 Não acender fogueiras para queimar trapos, lixo, etc., e não jogar “tocos” de cigarro na
mata em hipótese alguma.

17.2.7 Ao transitar em lanchas ou embarcações pequenas, nunca deixar de usar o colete


salva-vidas.

17.2.8 Não banha-se em rios ou igarapés ao final do dia quando o sol está se pondo e no
decorrer da noite, devido à grande incidência de mosquitos transmissores de
doenças. Procurar também não transitar fora do perímetro dos alojamentos nestas
horas, pelo mesmo motivo.

17.2.9 Não beber água que não tenha sido tratada.

17.2.10 Ao deparar-se com alguma árvore que apresente uma condição insegura por estar
prestes a cair, não procurar derrubá-la sem a ajuda de pessoas especializadas. Se
PQ.704.409.59
ED.: 01 REV.: 0
PROCEDIMENTO DE TOPOGRAFIA DATA: 27.05.98
FOLHA 8 DE 8

o perigo de queda for eminente, solicitar ajuda do pessoal da fase para as devidas
providências.

17.2.11 Não entrar na vala quando esta apresentar sinais de que poderá desmoronar ( fissuras
ou deslizamentos ) . Comunicar o fato e aguardar as providências .

17.2.12 Verificar sempre se há comunicação via rádio no local em que está trabalhando. Caso
não haja, solicitar ao encarregado ou responsável.

17.2.13 Em caso de acidente consigo ou algum colega, procurar ajuda imediatamente e, se


for o caso, comunicar-se por rádio para solicitar ajuda.

Você também pode gostar