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MUNICIPAL
CÂMARA M U N I C I PA L DE LISBOA
SUMÁRIO
ASSEMBLEIA
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
MUNICIPAL - Deliberação n.º 464/AML/2018 - Proposta n.º 660/CM/2018
- Ponto 6 da parte deliberativa da Proposta n.º 660/2018
Deliberações [41.ª Reunião / 26.ª Sessão Extraordinária - - Autorização para a celebração do Contrato de concessão
Realizada em 2018/11/06 (2.º e último Extrato Parcial)]: da «Operação Renda Acessível na Vila Macieira» (Freguesia
de São Vicente), através de Concurso Público e afetação de patri-
- Deliberação n.º 461/AML/2018 - Voto n.º 041/01 (PEV) mónio imobiliário, tal como identificado no Caderno de Encargos,
- «Voto de Pesar pelo falecimento de Maria José Moura» - nos termos da proposta - Subscrita pelos Senhores Vereadores
Subscrito pelos Grupos Municipais do PEV e do CDS-PP Paula Marques, João Paulo Saraiva e Manuel Salgado
pág. 2352 (15) pág. 2352 (537)
- Deliberação n.º 463/AML/2018 - Proposta n.º 659/CM/2018 - Deliberação n.º 465/AML/2018 - Recomendação n.º 041/01
- Apreciação do Ponto 6 da parte deliberativa - Autorização - (1.ª e 5.ª CP), resultante do Parecer das 1.ª e 5.ª Comissões
para a celebração do Contrato de concessão da «Operação Renda Permanentes sobre as Propostas n.os 659/CM/2018 e 660/
Acessível Integrada» (Freguesias de Belém, Lumiar e Parque /CM/2018 - Subscrita pelas 1.ª e 5.ª Comissões Permanentes
das Nações), através de Concurso Público e afetação de patri- pág. 2352 (887)
mónio imobiliário, tal como identificado no Caderno de Encargos,
nos termos da proposta - Subscrita pelos Senhores Vereadores - Deliberação n.º 466/AML/2018 - Proposta n.º 663/CM/2018
Paula Marques, João Paulo Saraiva e Manuel Salgado - Aquisição pelo Município do prédio, sito na Rua da Palmeira,
pág. 2352 (17) 11 e Rua Eduardo Coelho, 14 e 14-A, ao Centro Hospitalar
ANO XXV
N.o 1292 22 QUINTA - FEIRA
NOVEMBRO 2018
SEDE: CAMPO GRANDE, 25, 1.o-B
1749-099 LISBOA
DIRETOR: ALBERTO LUÍS LAPLAINE GUIMARÃES
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de Lisboa Central, E.P.E., por exercício do direito legal de preferência, bem como a prévia autorização para assunção
de compromisso e respetivo encargo futuro, nos termos da proposta - Subscrita pelo Senhor Vereador Manuel Salgado
pág. 2352 (887)
- Deliberação n.º 467/AML/2018 - Proposta n.º 684/CM/2018 - Penúltimo parágrafo da parte deliberativa - Autorização para
alteração à repartição de encargos e emissão de autorização prévia para assunção de novos valores para os compromissos
previstos, para os anos económicos de 2019 a 2024, no âmbito do Concurso Público, com publicidade no Jornal Oficial da União
Europeia, para «Aquisição de serviços de aluguer operacional de veículos ligeiros do tipo furgão, pelo período de 60 meses, por
lotes», nos termos da proposta - Subscrita pelo Senhor Vereador Duarte Cordeiro
pág. 2352 (933)
- Deliberação n.º 468/AML/2018 - Proposta n.º 685/CM/2018 - Autorização para a repartição de encargos e emissão de autorização
prévia para assunção de compromissos plurianuais, para os anos económicos de 2019, 2020, 2021 e 2022, no âmbito do Concurso
Público, com publicação no Jornal Oficial da União Europeia para «Aquisição de peças de desgaste e manutenção para as viaturas
pesadas da Frota Municipal», nos termos da proposta - Subscrita pelo Senhor Vereador Duarte Cordeiro
pág. 2352 (938)
- Deliberação n.º 469/AML/2018 - Proposta n.º 686/CM/2018 - Autorização prévia da despesa e consequente assunção
de compromisso para o ano de 2019, no âmbito do Procedimento de «Aquisição de assistência pós-venda a software SAP ao abrigo
dos lotes 52, 63 e 66 do “Acordo quadro para licenciamento de software e serviços conexos” (AQ-LS), celebrado pela Entidade
de Serviços Partilhados da Administração Pública, I.P. (ESPAP)», nos termos da proposta - Subscrita pelo Senhor Vereador João
Paulo Saraiva
pág. 2352 (940)
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41.ª Reunião / 26.ª Sessão Extraordinária - Realizada em 2018/11/06 (2.º e último Extrato Parcial)
DELIBERAÇÃO Nº 461/AML/2018
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DELIBERAÇÃO Nº 463/AML/2018
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N.º 1292
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ĚĞǀŝĚŽăŶĞĐĞƐƐŝĚĂĚĞĚĞũƵŶƚĂƌ͕ăĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞƚĠĐŶŝĐĂĞĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂĚŽDƵŶŝĐşƉŝŽĚĞ>ŝƐďŽĂ͕
ĂĚĞĞŶƚŝĚĂĚĞƐĚŽƐƐĞƚŽƌĞƐĚĂŚĂďŝƚĂĕĆŽ͕ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽĞŝŵŽďŝůŝĄƌŝŽ͖
ϯ͘ WĂƌĂĂƉƌŽƐƐĞĐƵĕĆŽĚĞƐƚĞƉƌŽŐƌĂŵĂĚĞƵŵĂĨŽƌŵĂƐƵƐƚĞŶƚĄǀĞů͕ƚŽƌŶĂͲƐĞŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽƋƵĞŽ
DƵŶŝĐşƉŝŽ ĂĨĞƚĞ ďĞŶƐ ŝŵſǀĞŝƐ ĚŽ ƐĞƵ ĚŽŵşŶŝŽ ƉƌŝǀĂĚŽ͕ ŶŽŵĞĂĚĂŵĞŶƚĞ͕ ƚĞƌƌĞŶŽƐ ƉĂƌĂ
ƌĞŐĞŶĞƌĂĕĆŽ Ğ ĐŽůŵĂƚĂĕĆŽ ƵƌďĂŶĂ͕ ďĞŵ ĐŽŵŽ ĂƐ ŝŶĨƌĂĞƐƚƌƵƚƵƌĂƐ ĚĞƐƐĞƐ ĞƐƉĂĕŽƐ͕ ĂƚƌĂǀĠƐ
ĚĞ Ƶŵ ƉůĂŶĞĂŵĞŶƚŽ ƵƌďĂŶşƐƚŝĐŽ ƋƵĞ ŐĂƌĂŶƚĂ ƐŽůƵĕƁĞƐ ĐŽĞƌĞŶƚĞƐĞ ŚĂƌŵŽŶŝŽƐĂƐ ĞŶƚƌĞ ĂƐ
ŽƉĞƌĂĕƁĞƐ ŝŵŽďŝůŝĄƌŝĂƐ Ğ ƚŽĚŽƐ ŽƐ ĚĞŵĂŝƐ ĂƐƉĞƚŽƐ ĨƵŶĐŝŽŶĂŝƐ͕ ĞĐŽŶſŵŝĐŽƐ͕ ĨŝŶĂŶĐĞŝƌŽƐ͕
ĚĞŵŽŐƌĄĨŝĐŽƐ͕ƐŽĐŝĂŝƐ͕ĐƵůƚƵƌĂŝƐĞĂŵďŝĞŶƚĂŝƐ͖
ϰ͘ ͨKƉĞƌĂĕĆŽ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů /ŶƚĞŐƌĂĚĂͩ Ġ ĐŽŵƉŽƐƚĂ ƉŽƌ ƚƌġƐ ĄƌĞĂƐ ĚĞ ŝŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽ ĚŽ
WƌŽŐƌĂŵĂ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů͕ ĞƐƚŝŵĂŶĚŽͲƐĞ Ă ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ ĚĞ Ϯϭϴ ŚĂďŝƚĂĕƁĞƐ ĚĞƐƚŝŶĂĚĂƐ Ă
ĂƌƌĞŶĚĂŵĞŶƚŽ ĂĐĞƐƐşǀĞů͕ ŶƵŵ ƚŽƚĂů ĚĞ ϯϳϮ ŚĂďŝƚĂĕƁĞƐ͕ ĐŽŶĨŽƌŵĞ ĐŽŶƐƚĂ͕ ĚĞ ĨŽƌŵĂ ŵĂŝƐ
ĚĞƚĂůŚĂĚĂ͕ŶŽŶĞdžŽ/ĞsĚŽĂĚĞƌŶŽĚĞŶĐĂƌŐŽƐ͗
ĂͿ ŶĂ ĄƌĞĂ ĚĞ ŝŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽ ĚĞ ĞůĠŵ ƉƌĞǀġͲƐĞ Ă ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ ĚĞ ϰϬ ŚĂďŝƚĂĕƁĞƐ͕ ƚŽĚĂƐ
ĚĞƐƚŝŶĂĚĂƐ Ă ĂƌƌĞŶĚĂŵĞŶƚŽ ĂĐĞƐƐşǀĞů͕ Ă ĐŽŶƐƚƌƵŝƌ ŶŽ ƚĞƌƌĞŶŽ ƐŝƚŽ ŶĂ ZƵĂ ůǀŝƐƐĞ
ĂĚĂŵŽƐƚŽ͖
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MUNICIPAL
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ďͿ ŶĂ ĄƌĞĂ ĚĞ ŝŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽ ĚŽ >ƵŵŝĂƌ ƉƌĞǀġͲƐĞ Ă ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ ĚĞ ϲϮ ŚĂďŝƚĂĕƁĞƐ͕ ƚŽĚĂƐ
ĚĞƐƚŝŶĂĚĂƐĂĂƌƌĞŶĚĂŵĞŶƚŽĂĐĞƐƐşǀĞů͕ĂĐŽŶƐƚƌƵŝƌŶŽƚĞƌƌĞŶŽƐŝƚŽŶĂZƵĂWƌŽĨ͘KƌůĂŶĚŽ
ZŝďĞŝƌŽ͕ůŽƚĞ'Ϯ͖
ĐͿ ŶĂ ĄƌĞĂ ĚĞ ŝŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽ ĚŽ WĂƌƋƵĞ ĚĂƐ EĂĕƁĞƐ ƉƌĞǀġͲƐĞ Ă ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ ĚĞ ϮϳϬ
ŚĂďŝƚĂĕƁĞƐ͕ ĚĂƐ ƋƵĂŝƐ ϭϭϲ ƐĆŽ ĚĞƐƚŝŶĂĚĂƐ Ă ĂƌƌĞŶĚĂŵĞŶƚŽ ĂĐĞƐƐşǀĞů͕ Ă ĐŽŶƐƚƌƵŝƌ ŶŽƐ
ůŽƚĞƐ͕ĞĞŶŽdĞƌƌĞŶŽ>ŝǀƌĞƐŝƚŽŶĂZƵĂWĂĚƌĞ:ŽĂƋƵŝŵůǀĞƐŽƌƌĞŝĂ͘
ϱ͘ ĄƌĞĂ ĚĞ ŝŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽ ĚŽ WĂƌƋƵĞ ĚĂƐ EĂĕƁĞƐ ŝŶĐůƵŝ Ă ĄƌĞĂ ĚŽ WƌŽũĞƚŽ ĚĞ >ŽƚĞĂŵĞŶƚŽ
ĐŽƌƌĞƐƉŽŶĚĞŶƚĞĂŽWƌŽĐĞƐƐŽŶǑϯϵͬhZͬϮϬϭϳ͖
ϲ͘ Ɛ ƌĞŶĚĂƐ ĂĐĞƐƐşǀĞŝƐ ƉƌĞǀŝƐƚĂƐ ŶĞƐƚĂ ͨKƉĞƌĂĕĆŽ /ŶƚĞŐƌĂĚĂͩ ǀĂƌŝĂŵ ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ Ă
ƐĞŐƵŝŶƚĞƚŝƉŽůŽŐŝĂŚĂďŝƚĂĐŝŽŶĂůĚĞƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ͗
x ϲйĚĞdϬ͗ϮϬϬĂϯϬϬΦͬŵġƐ͖
x ϭϴйĚĞdϭ͗ϯϬϬĂϯϱϬΦͬŵġƐ͖
x ϲϴйĚĞdϮ͗ϰϬϬĂϱϬϬΦͬŵġƐ͖
x ϴйĚĞdϯĞdϰ͗ϱϬϬĂϲϬϬΦͬŵġƐ͖
ϳ͘ EŽƐ ƚĞƌŵŽƐ ĚĂ ĞůŝďĞƌĂĕĆŽ ƌĞĨĞƌŝĚĂ ŶŽ ƉŽŶƚŽ ϭ ĐŽŶĐůƵŝƵͲƐĞ ƐĞƌ Ă ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ ĚĞ ŽďƌĂ
ƉƷďůŝĐĂ Ă ĨŝŐƵƌĂ ũƵƌŝĚŝĐĂŵĞŶƚĞ ŵĂŝƐ ĂĚĞƋƵĂĚĂ͕ ƉĂƌĂ͕ ŶŽ ƉůĂŶŽ ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚĂů Ğ ŶŽ ƉůĂŶŽ
ƐƵďƐƚĂŶƚŝǀŽ͕ŐĂƌĂŶƚŝƌĂƉƌŽƐƐĞĐƵĕĆŽĚƵƌĂĚŽƵƌĂ͕ĞĐŽŶſŵŝĐĂĞ ĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂŵĞŶƚĞ ƐƵƐƚĞŶƚĂĚĂ
ĚĞƐƚĞ WƌŽŐƌĂŵĂ͕ ƉƌŽŵŽǀĞŶĚŽ͕ ĂŝŶĚĂ͕ Ă ƐĂůǀĂŐƵĂƌĚĂ ĚŽ ŝŶƚĞƌĞƐƐĞ ƉƷďůŝĐŽ Ğ ĚĂ ůŝǀƌĞ
ĐŽŶĐŽƌƌġŶĐŝĂ͖
ϵ͘ EŽ ąŵďŝƚŽ ĚĞƐƚĂ KƉĞƌĂĕĆŽ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů͕ ĂƚĞŶĚĞŶĚŽ ĂŽ ŽďũĞƚŝǀŽ ĚĞ ĞƐƚşŵƵůŽ ă
ĐŽŶĐŽƌƌġŶĐŝĂ ĐŽŶũƵŐĂĚŽ ĐŽŵ Ă ĞdžƉĞƌŝġŶĐŝĂ ĚŽ DƵŶŝĐşƉŝŽ Ğŵ ĐŽŶƚƌĂƚĂĕĆŽ ƉƷďůŝĐĂ͕
ŶŽŵĞĂĚĂŵĞŶƚĞ ƉĂƌĂ ĐŽŶĐĞƐƐƁĞƐ ĚĞ ŽďƌĂ ƉƷďůŝĐĂ͕ ĐŽŶƐŝĚĞƌĂͲƐĞ ƐĞƌ ŵĂŝƐ ĂĚĞƋƵĂĚŽ Ž
ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ ĚĞ ŽŶĐƵƌƐŽ WƷďůŝĐŽ͕ ĐŽŵ Ă ƉŽƐƐŝďŝůŝĚĂĚĞ ĚĞ ŝŶĐŽƌƉŽƌĂƌ ƵŵĂ ĨĂƐĞ ĚĞ
ŶĞŐŽĐŝĂĕĆŽ͕ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚĂĂůşŶĞĂĐͿĚŽŶ͘ǑϭĚŽĂƌƚŝŐŽϭϲǑ͕ĐŽŶũƵŐĂĚŽĐŽŵĂĂůşŶĞĂďͿĚŽ
ĂƌƚŝŐŽ ϭϵǑ Ğ ƌĞŐƵůĂĚŽ ŶŽƐ ĂƌƚŝŐŽƐ ϭϯϬ͘Ǒ Ğ ƐĞŐƵŝŶƚĞƐ͕ ƚŽĚŽƐ ĚŽ ſĚŝŐŽ ĚŽƐ ŽŶƚƌĂƚŽƐ
WƷďůŝĐŽƐ ;ĂƉƌŽǀĂĚŽ ƉĞůŽ ĞĐƌĞƚŽͲ>Ğŝ Ŷ͘Ǒ ϭϴͬϮϬϬϴ͕ ĚĞ Ϯϵ ĚĞ ũĂŶĞŝƌŽ͕ ĐŽŵ ĂƐ ĂůƚĞƌĂĕƁĞƐ
ŝŶƚƌŽĚƵnjŝĚĂƐ͕ ƉŽƌ ƷůƚŝŵŽ͕ ƉĞůŽ ĞĐƌĞƚŽͲ>Ğŝ Ŷ͘Ǒ ϯϯͬϮϬϭϴ͕ ĚĞ ϭϱ ĚĞ ŵĂŝŽͿ͕ ƐĞŶĚŽ ƋƵĞ ĞƐƚĞ
ĐŽŶĐƵƌƐŽĐĂƌĞĐĞĚĞƉƵďůŝĐŝĚĂĚĞŝŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂů͕ĚĞĂĐŽƌĚŽĐŽŵŽZĞŐƵůĂŵĞŶƚŽĞůĞŐĂĚŽh
ϮϬϭϳͬϮϯϲϲ ĚĂ ŽŵŝƐƐĆŽ ƵƌŽƉĞŝĂ͕ ĚĞ ϭϴ ĚĞ ĚĞnjĞŵďƌŽ ĚĞ ϮϬϭϳ ƋƵĞ͕ ĂƐƐŝŵ͕ ƉƌŽĐĞĚĞƵ ă
ĂƚƵĂůŝnjĂĕĆŽĚŽŵŽŶƚĂŶƚĞĚĞĨŝŶŝĚŽŶŽŶǑϮĚŽĂƌƚŝŐŽϰϳϰ͘ǑĚŽƌĞĨĞƌŝĚŽſĚŝŐŽ͖
ϭϬ͘ EŽƐƚĞƌŵŽƐĚŽĚŝƐƉŽƐƚŽĚĂĂůşŶĞĂĐͿĚŽŶ͘ǑϭĚŽĂƌƚŝŐŽϰϬ͘ǑĚŽW͕ĂƐƉĞĕĂƐĚĞĨŽƌŵĂĕĆŽ
ĚĞĐŽŶƚƌĂƚŽƐ͕ŶŽĐĂƐŽĚŽƐĐŽŶĐƵƌƐŽƐƉƷďůŝĐŽƐ͕ƐĆŽŽĂŶƷŶĐŝŽ͕ŽƉƌŽŐƌĂŵĂĚĞƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ
Ğ Ž ĐĂĚĞƌŶŽ ĚĞ ĞŶĐĂƌŐŽƐ͕ ƐĞŶĚŽ ƋƵĞ ĂƐ ƉĞĕĂƐ ĂŶƚĞƌŝŽƌŵĞŶƚĞ ƌĞĨĞƌŝĚĂƐ ĚĞǀĞƌĆŽ ƐĞƌ
ĂƉƌŽǀĂĚĂƐƉĞůŽſƌŐĆŽĐŽŵƉĞƚĞŶƚĞƉĂƌĂĂĚĞĐŝƐĆŽĚĞĐŽŶƚƌĂƚĂƌ͕ƚĂůĐŽŵŽĞdžŝŐŝĚŽŶŽŶ͘ǑϮ
ĚŽĂƌƚŝŐŽϰϬ͘ǑĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͖
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ϭϭ͘ WĂƌĂ Ă ĞdžĞĐƵĕĆŽ ĚŽ ĐŽŶƚƌĂƚŽ Ğŵ ĐĂƵƐĂ͕ ĞƐƚŝŵĂͲƐĞ Ƶŵ ŝŶǀĞƐƚŝŵĞŶƚŽ ŵĄdžŝŵŽ ŝŶŝĐŝĂů͕ ƉŽƌ
ƉĂƌƚĞ ĚŽŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ͕ĚĞ ĐĞƌĐĂ ĚĞ ƋƵĂƌĞŶƚĂĞƵŵŵŝůŚƁĞƐ ĚĞ ĞƵƌŽƐ;ϰϭ͘ϬϬϬ͘ϬϬϬ͕ϬϬΦͿ͕
ĂĐƌĞƐĐŝĚŽĚĞ/săƚĂdžĂůĞŐĂůĂƉůŝĐĄǀĞů͖
ϭϮ͘ KǀĂůŽƌĚŽĐŽŶƚƌĂƚŽĚĞĐŽŶĐĞƐƐĆŽĠĞƐƚŝŵĂĚŽĞŵĚƵnjĞŶƚŽƐĞŽŶnjĞŵŝůŚƁĞƐĞƋƵĂƚƌŽĐĞŶƚŽƐ
ŵŝůĞƵƌŽƐ;Ϯϭϭ͘ϰϬϬ͘ϬϬϬΦͿ͘ƐƚĞǀĂůŽƌĐŽƌƌĞƐƉŽŶĚĞ͕ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚĂůĞŝ͕ĂŽǀĂůŽƌŵĂŝƐĞůĞǀĂĚŽ
ĚŽ ͞ƚŽƚĂů ĚŽ ǀŽůƵŵĞ ĚĞ ŶĞŐſĐŝŽƐ ĚŽ ĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ ŐĞƌĂĚŽ ĂŽ ůŽŶŐŽ ĚĂ ĚƵƌĂĕĆŽ ĚŽ
ĐŽŶƚƌĂƚŽ͕͟ŝƐƚŽĠ͕ĂƉĞŶĂƐĐŽŶƐŝĚĞƌĂĂƐƌĞĐĞŝƚĂƐĞďĞŶĞĨşĐŝŽƐ͕ŶĆŽƐĞŶĚŽĚĞĚƵnjŝĚŽƐŽƐŐĂƐƚŽƐ
ŝŶĞƌĞŶƚĞƐ ă ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ Ğ ĞdžƉůŽƌĂĕĆŽ ĚŽƐ ĞĚŝĨşĐŝŽƐ͕ ƚĞŶĚŽ ƐŝĚŽ ĞƐƚŝŵĂĚŽ Ă ƉƌĞĕŽƐ
ĐŽŶƐƚĂŶƚĞƐĞƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂŽƉƌĂnjŽŵĄdžŝŵŽĚĞĐŽŶĐĞƐƐĆŽ;ϳϱĂŶŽƐͿ͕ƉƌĂnjŽĞƐƚĞŝŶĞƌĞŶƚĞ
ăŶĆŽƚƌĂŶƐŵŝƐƐĆŽĞŵƉƌŽƉƌŝĞĚĂĚĞƉůĞŶĂĚĞƋƵĂůƋƵĞƌŝŵſǀĞůĂĨĞƚŽĂĞƐƚĂĐŽŶĐĞƐƐĆŽ͘
K ǀĂůŽƌ ĚŽ ŽŶƚƌĂƚŽ ĨŽŝ ĐĂůĐƵůĂĚŽ ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ ĂƐĂůşŶĞĂƐ ƐĞŐƵŝŶƚĞƐ ĚŽ Ŷ͘ǑϮĚŽ ĂƌƚŝŐŽ
ϰϭϬ͘ǑͲĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͗
ĂͿ K ǀĂůŽƌ ĚĞ ƋƵĂůƋƵĞƌ ƚŝƉŽ ĚĞ ŽƉĕĆŽ Ğ ĞǀĞŶƚƵĂŝƐ ƉƌŽƌƌŽŐĂĕƁĞƐ ĚĂ ĚƵƌĂĕĆŽ ĚĂ
ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ͖
ďͿ Ɛ ƌĞĐĞŝƚĂƐ ƉƌŽǀĞŶŝĞŶƚĞƐ ĚŽ ƉĂŐĂŵĞŶƚŽ ĚĞ ƚĂdžĂƐ ƉĞůŽƐ ƵƚŝůŝnjĂĚŽƌĞƐ ĚĂƐ ŽďƌĂƐ ŽƵ
ĚŽƐƐĞƌǀŝĕŽƐĚŝƐƚŝŶƚĂƐĚĂƐĐŽďƌĂĚĂƐĞŵŶŽŵĞĚĂĞŶƚŝĚĂĚĞĂĚũƵĚŝĐĂŶƚĞ͖
ĐͿ KƐ ƉĂŐĂŵĞŶƚŽƐ ŽƵ ƋƵĂůƋƵĞƌ ǀĂŶƚĂŐĞŵ ĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂ͕ ŝŶĚĞƉĞŶĚĞŶƚĞŵĞŶƚĞ ĚĂ ĨŽƌŵĂ͕
ƋƵĞĂĞŶƚŝĚĂĚĞĂĚũƵĚŝĐĂŶƚĞŽƵƋƵĂůƋƵĞƌŽƵƚƌĂĂƵƚŽƌŝĚĂĚĞƉƷďůŝĐĂƉƌŽƉŽƌĐŝŽŶĞĂŽ
ĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ͕ŝŶĐůƵŝŶĚŽĂĐŽŵƉĞŶƐĂĕĆŽƉĞůŽĐƵŵƉƌŝŵĞŶƚŽĚĞƵŵĂŽďƌŝŐĂĕĆŽĚĞ
ƐĞƌǀŝĕŽƉƷďůŝĐŽĞŽƐƐƵďƐşĚŝŽƐĂŽŝŶǀĞƐƚŝŵĞŶƚŽƉƷďůŝĐŽ͖
ĚͿ K ǀĂůŽƌ ĚĂƐ ƐƵďǀĞŶĕƁĞƐ ŽƵ ĚĞ ƋƵĂŝƐƋƵĞƌ ŽƵƚƌĂƐ ǀĂŶƚĂŐĞŶƐ ĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂƐ͕
ŝŶĚĞƉĞŶĚĞŶƚĞŵĞŶƚĞ ĚĂ ĨŽƌŵĂ͕ ƉƌŽǀĞŶŝĞŶƚĞƐ ĚĞ ƚĞƌĐĞŝƌŽƐ ƉĞůĂ ĞdžĞĐƵĕĆŽ ĚĂ
ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ͖
ĞͿ ƌĞĐĞŝƚĂĚĂǀĞŶĚĂĚĞĂƚŝǀŽƐƋƵĞĨĂĕĂŵƉĂƌƚĞĚŽĞƐƚĂďĞůĞĐŝŵĞŶƚŽĚĂĐŽŶĐĞƐƐĆŽ͖
ĨͿ KǀĂůŽƌĚĞƚŽĚŽƐŽƐĨŽƌŶĞĐŝŵĞŶƚŽƐĞƐĞƌǀŝĕŽƐƉŽƐƚŽƐăĚŝƐƉŽƐŝĕĆŽĚŽĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ
ƉĞůĂƐ ĞŶƚŝĚĂĚĞƐ ĂĚũƵĚŝĐĂŶƚĞƐ͕ ĚĞƐĚĞƋƵĞƐĞũĂŵ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽƐ ăĞdžĞĐƵĕĆŽĚĂƐ ŽďƌĂƐ
ŽƵăƉƌĞƐƚĂĕĆŽĚŽƐƐĞƌǀŝĕŽƐ͖
ŐͿ KƐƉƌĠŵŝŽƐŽƵƉĂŐĂŵĞŶƚŽƐĂĐĂŶĚŝĚĂƚŽƐŽƵƉƌŽƉŽŶĞŶƚĞƐ͖
ϭϯ͘ ĞĂĐŽƌĚŽĐŽŵŽŶ͘ǑϯĚŽĂƌƚŝŐŽϯϲ͘ǑĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͕ƋƵĂŶĚŽŽǀĂůŽƌĚŽ
ĐŽŶƚƌĂƚŽ ĨŽƌ ŝŐƵĂů ŽƵ ƐƵƉĞƌŝŽƌ Ă ĐŝŶĐŽ ŵŝůŚƁĞƐ ĚĞ ĞƵƌŽƐ ;ϱ͘ϬϬϬ͘ϬϬϬΦͿ͕ Ă ĚĞĐŝƐĆŽ ĚĞ
ĐŽŶƚƌĂƚĂƌĚĞǀĞƐĞƌĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽĂƵŵĂĂǀĂůŝĂĕĆŽĐƵƐƚŽͬďĞŶĞĨşĐŝŽ͕ĂƋƵĂůĠ
ĐŽŶƐƵďƐƚĂŶĐŝĂĚĂŶĂĞůŝďĞƌĂĕĆŽŶǑϭϲϴͬD>ͬϮϬϭϳ;WƌŽƉŽƐƚĂŶ͘ǑϭϴϬͬDͬϮϬϭϳͿ͕ĚĞϯϬĚĞ
ŵĂŝŽĚĞϮϬϭϳ͕ƉƵďůŝĐĂĚĂŶŽϯ͘Ǒ^ƵƉůĞŵĞŶƚŽĂŽŽůĞƚŝŵDƵŶŝĐŝƉĂůŶ͘ǑϭϮϭϳ͕ĚĞϭϲĚĞũƵŶŚŽ
ĚĞϮϬϭϳ͕ĂƋƵĂůĂƉƌŽǀĂŽͨWƌŽŐƌĂŵĂZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞů͕ͩĚĞǀĞŶĚŽ͕ĂƐƐŝŵĞƉĂƌĂĞƐƚĞĞĨĞŝƚŽ
ĂƚĞŶĚĞƌͲƐĞĂĞƐƐĂĞůŝďĞƌĂĕĆŽĞĂŽƐƵŵĄƌŝŽĚĂĂǀĂůŝĂĕĆŽĐƵƐƚŽͬďĞŶĞĨşĐŝŽŝŶĐůƵşĚŽŶŽŶĞdžŽ
/ăƉƌĞƐĞŶƚĞƉƌŽƉŽƐƚĂ͖
ϭϰ͘ EŽƐ ƚĞƌŵŽƐ ĚŽ ĚŝƐƉŽƐƚŽ ŶŽ ĂƌƚŝŐŽ ϲϳǑ ĚŽ ſĚŝŐŽ ĚŽƐ ŽŶƚƌĂƚŽƐ WƷďůŝĐŽƐ͕ Ġ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ
ƉƌŽĐĞĚĞƌ ă ĚĞƐŝŐŶĂĕĆŽ ĚŽ ũƷƌŝ ĚŽ ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ͕ ĐŽŵ Ă ĐŽŵƉŽƐŝĕĆŽ ĞdžƉƌĞƐƐĂ ŶĞƐƚĂ
ƉƌŽƉŽƐƚĂ͕ ŵĂƚĠƌŝĂ ƋƵĞ ƉĞƌƚĞŶĐĞ͕ ƚĂŵďĠŵ͕ ă ĞŶƚŝĚĂĚĞ ĐŽŵƉĞƚĞŶƚĞ ƉĂƌĂ ĚĞĐŝƐĆŽ ĚĞ
ĐŽŶƚƌĂƚĂƌ͖
ϭϱ͘ K ſĚŝŐŽ ĚŽƐ ŽŶƚƌĂƚŽƐ WƷďůŝĐŽƐ͕ ŶŽ ƐĞƵ ĂƌƚŝŐŽ ϲϴ͘Ǒ͕ ŶǑ ϲ͕ ĞƐƚĂďĞůĞĐĞ ƋƵĞ͕ ƋƵĂŶĚŽ Ž
ĐŽŶƐŝĚĞƌĂƌ ĐŽŶǀĞŶŝĞŶƚĞ͕ Ž ſƌŐĆŽ ĐŽŵƉĞƚĞŶƚĞ ƉĂƌĂ Ă ĚĞĐŝƐĆŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌĂƚĂƌ ƉŽĚĞ ĚĞƐŝŐŶĂƌ
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ƉĞƌŝƚŽƐ ŽƵ ĐŽŶƐƵůƚŽƌĞƐ ƉĂƌĂ ĂƉŽŝĂƌĞŵ Ž ũƷƌŝ ĚŽ ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ ŶŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ĚĂƐ ƐƵĂƐ
ĨƵŶĕƁĞƐ͖
ϭϳ͘ ŝŶĚĂ ƋƵĞ͕ ŶŽƐ ƚĞƌŵŽƐ ĚŽ ĚŝƐƉŽƐƚŽ ŶŽ Ŷ͘Ǒ ϱ ĚŽ ĂƌƚŝŐŽ ϲϴǑ ĚŽ ſĚŝŐŽ ĚŽƐ ŽŶƚƌĂƚŽƐ
WƷďůŝĐŽƐ͕ĂĚĞƐŝŐŶĂĕĆŽĚĞƐĞĐƌĞƚĄƌŝŽƉĂƌĂĂƉŽŝŽĂŽũƷƌŝĐĂŝďĂĂĞƐƚĞĞĂƚĞŶĚĞŶĚŽ͕ƵŵĂǀĞnj
ŵĂŝƐăĞƐƉĞĐŝĨŝĐŝĚĂĚĞĞĞdžŝŐġŶĐŝĂĚĞƐƚĞĐŽŶĐƵƌƐŽ͕ĠĐŽŶǀĞŶŝĞŶƚĞĂŶŽŵĞĂĕĆŽ͕ĚĞƐĚĞũĄ͕ĚĞ
ƵŵdĠĐŶŝĐŽƋƵĞĚĞƐĞŵƉĞŶŚĞĞƐƚĂƐĨƵŶĕƁĞƐ͖
dĞŵŽƐĂŚŽŶƌĂĚĞƉƌŽƉŽƌƋƵĞĂąŵĂƌĂDƵŶŝĐŝƉĂůĚĞůŝďĞƌĞĂŽĂďƌŝŐŽĚĂƐĂůşŶĞĂƐĐĐĐͿĚŽŶ͘Ǒ
ϭĚŽĂƌƚŝŐŽϯϯǑ͕ĐŽŶũƵŐĂĚŽĐŽŵŽĚŝƐƉŽƐƚŽŶĂƐĂůşŶĞĂƐŝͿĞƉͿĚŽŶ͘ǑϭĚŽĂƌƚŝŐŽϮϱǑĚĂ>ĞŝŶǑ
ϳϱͬϮϬϭϯ͕ĚĞϭϮĚĞƐĞƚĞŵďƌŽ͕ŶĂƐƵĂƌĞĚĂĕĆŽĂƚƵĂů͗
ϭ͘ ƉƌŽǀĂƌ Ă ŵŝŶƵƚĂ ĚŽƐ ŶƷŶĐŝŽƐ Ă ƉƵďůŝĐĂƌ Ğŵ ŝĄƌŝŽ ĚĂ ZĞƉƷďůŝĐĂ Ğ ŶŽ :ŽƌŶĂů KĨŝĐŝĂů ĚĂ
hŶŝĆŽ ƵƌŽƉĞŝĂ ;ŶĞdžŽƐ //͕ /// Ğ /sͿ͕ Ž WƌŽŐƌĂŵĂ ĚĞ ŽŶĐƵƌƐŽ ;ŶĞdžŽ sͿ͕ Ž ĂĚĞƌŶŽ ĚĞ
ŶĐĂƌŐŽƐ;ŶĞdžŽs/ͿĞƌĞƐƉĞƚŝǀŽƐĂŶĞdžŽƐƌĞůĂƚŝǀŽƐĂŽŽŶƚƌĂƚŽĚĞĐŽŶĐĞƐƐĆŽĚĂͨKƉĞƌĂĕĆŽ
ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů /ŶƚĞŐƌĂĚĂ Ͳ ĞůĠŵ͕ >ƵŵŝĂƌ͕ WĂƌƋƵĞ ĚĂƐ EĂĕƁĞƐͩ ĐŽŵ ĨŝŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽ͕
ĐŽŶĐĞĕĆŽ͕ƉƌŽũĞƚŽ͕ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽͬƌĞĂďŝůŝƚĂĕĆŽ͕ĐŽŶƐĞƌǀĂĕĆŽĞĞdžƉůŽƌĂĕĆŽĚĞďĞŶƐŝŵſǀĞŝƐĚŽ
DƵŶŝĐşƉŝŽĚĞ>ŝƐďŽĂ͕ŶŽąŵďŝƚŽĚŽͨWƌŽŐƌĂŵĂZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞů͕ͩŶŽƐƚĞƌŵŽƐĞƉĂƌĂĞĨĞŝƚŽƐ
ĚŽĚŝƐƉŽƐƚŽŶŽŶǑϮĚŽĂƌƚŝŐŽϰϬǑĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͖
Ϯ͘ EŽŵĞĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐƋƵĞŝŶƚĞŐƌĂƌĆŽŽ:ƷƌŝĚŽĐŽŶĐƵƌƐŽ͕ŶŽƐƚĞƌŵŽƐŶǑϭĚŽĂƌƚŝŐŽϲϳǑĚŽ
ſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐĐŽŵĂƐĞŐƵŝŶƚĞĐŽŵƉŽƐŝĕĆŽ͗
ĂͿ WƌĞƐŝĚĞŶƚĞ͗DĂƌƚĂ^ŽƚƚŽDĂLJŽƌ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚĂĞŵŶŐĞŶŚĂƌŝĂŝǀŝů͕ŝƌĞƚŽƌĂDƵŶŝĐŝƉĂůĚĞ
,ĂďŝƚĂĕĆŽĞĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ>ŽĐĂů͖
ďͿ sŽŐĂŝƐĞĨĞƚŝǀŽƐ͗
ϭ͘ DĂƌŝĂĚĞ&ĄƚŝŵĂŶƚĞŝƌŝĕŽĚĂŽƐƚĂ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚĂĞŵŝƌĞŝƚŽ;D&Ϳ͖
Ϯ͘ ZŝĐĂƌĚŽ:ŽƌŐĞ'ŽŵĞƐDĂƚĞƵƐ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚŽĞŽƵƚŽƌĂĚŽĞŵŶŐĞŶŚĂƌŝĂĞ'ĞƐƚĆŽ͘
ĐͿ sŽŐĂŝƐƐƵƉůĞŶƚĞƐ͗
ϭ͘ :ŽĂŶĂ WĂƌĚĂů DŽŶƚĞŝƌŽ͕ >ŝĐĞŶĐŝĂĚĂ Ğŵ ƌƋƵŝƚĞƚƵƌĂ͕ ŚĞĨĞ ĚĂ ŝǀŝƐĆŽ ĚĞ
>ŽƚĞĂŵĞŶƚŽƐhƌďĂŶŽƐ;>hͬWͬDhͿ͖
Ϯ͘ ZĂĨĂĞůDĂƌƚŝŶƐZŝďĞŝƌŽ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚŽĞDĞƐƚƌĞĞŵŝƌĞŝƚŽ͖
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Índice
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CAPÍTULO I
Disposições gerais
Cláusula 1.ª
Definições
1. Para efeitos do presente Caderno Encargos, as expressões a seguir identificadas
terão o seguinte significado:
a) “Acionista(s)” – a(s) pessoa(s) singular(es) ou coletiva(s) que, em cada
momento, seja(m) o(s) titular(es) das ações representativas do capital
social do Concessionário;
b) “Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios” – o acordo a
celebrar entre o Concessionário e o adjudicatário ou os membros do
agrupamento adjudicatário do Concurso, na qualidade de seus Acionistas,
relativo à subscrição e realização do capital social do Concessionário e à
realização dos demais fundos próprios;
c) “Agregado Doméstico” – conjunto de uma ou mais pessoas que,
independentemente da existência ou não de laços de parentesco entre eles,
residam na mesma habitação ou tenham integrado uma candidatura para
atribuição de habitação no âmbito do Programa Renda Acessível; (fonte:
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cada piso, medida pelo perímetro exterior das paredes exteriores e inclui os
espaços de circulação cobertos (átrios, galerias, corredores, caixas de
escada e caixas de elevador) e os espaços exteriores cobertos (alpendres,
telheiros, varandas e terraços cobertos) (fonte: Decreto Regulamentar n.º
9/2009, 29 de maio, que estabelece os conceitos técnicos nos domínios do
ordenamento do território e do urbanismo);
g) “Área Útil” (Au) – a soma das áreas de todos os compartimentos da
habitação, incluindo vestíbulos, circulações interiores, instalações sanitárias,
arrumos, outros compartimentos de função similar e armários nas paredes,
e mede-se pelo perímetro interior das paredes que limitam o Fogo,
descontando encalços até 30 cm, paredes interiores, divisórias e condutas
(fonte: RGEU);
h) “Arrendatário” – pessoa singular ou coletiva a quem o Concessionário
disponibilize, a título oneroso, uma habitação ou outro espaço destinado a
fins complementares ou acessórios da Concessão, constituída ou não em
regime de propriedade horizontal, integrada nos Imóveis identificados no
Anexo I do presente Caderno de Encargos;
i) “Autorização de Utilização” – nos termos do RJUE (Regime Jurídico da
Urbanização e Edificação, Decreto-Lei n.º 555/99, 16 de dezembro, na
redação dada pela Lei n.º 79/2017, 18 de agosto);
j) “Código dos Contratos Públicos” (CCP) – Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de
janeiro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 111-B/2017, de 31 de
Agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 33/2018, de 15 de maio;
k) “Concedente” – o Município de Lisboa;
l) “Concessionário” – sociedade constituída com o objeto social exclusivo de
prossecução das atividades compreendidas no objeto do presente Caderno
de Encargos;
m) “Contrato” – o contrato de concessão de obras públicas que tem por objeto
o financiamento, conceção, projeto, construção e ou reabilitação,
conservação e exploração de bens Imóveis do Município de Lisboa, no
âmbito do “Programa Renda Acessível”, nos termos do presente Caderno de
Encargos e da proposta adjudicada;
n) “Contrato(s) de Financiamento” – o(s) contrato(s) e respetivos anexos
celebrado(s) entre o Concessionário e as Entidades Financiadoras, tendo por
objeto o financiamento das atividades integradas no objeto do Contrato;
o) “Edificação” ou “Obras de Edificação” – atividade ou o resultado da
construção, reconstrução, ampliação, alteração ou conservação de um
imóvel destinado a utilização humana, bem como de qualquer outra
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Cláusula 2.ª
Natureza, objeto e onerosidade da concessão
1. O Contrato tem por objeto o financiamento, conceção, projeto,
reabilitação/construção, conservação e exploração de bens imóveis do Município
de Lisboa, no âmbito do “Programa Renda Acessível”, sitos em três áreas de
intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e Parque das Nações, Concelho de
Lisboa, identificados no Anexo I e caracterizados no Anexo V do presente
Caderno de Encargos, adquirindo o Concessionário, em contrapartida, o direito
de proceder, durante o tempo fixado no Contrato, à respetiva exploração.
2. A concessão abrange a constituição do direito de superfície sobre Imóveis
construídos ou reabilitados pelo Concessionário, nos termos da proposta
adjudicada.
3. A concessão tem por objeto as seguintes atividades:
a) A conceção e elaboração de todos os projetos necessários à execução das
operações de urbanização e edificação previstas no presente Caderno de
Encargos;
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Cláusula 3.ª
Contrato
1. O Contrato é composto pelo clausulado contratual e respetivos anexos.
2. O Contrato a celebrar integra, ainda, os seguintes elementos:
a) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos
identificados pelos concorrentes desde que esses erros e omissões tenham
sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de
contratar;
b) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao Caderno de Encargos;
c) O presente Caderno de Encargos;
d) A proposta adjudicada;
e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo
adjudicatário.
3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a
respetiva prevalência é determinada pela ordem pela qual são indicados.
4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado
do Contrato e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos
ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do Código dos
Contratos Públicos (CCP) e aceites pelo Concessionário nos termos do artigo
101.º do mesmo diploma.
5. Em caso de divergência entre o Programa do Concurso e o Caderno de Encargos
ou seus anexos, prevalecerá sempre o Caderno de Encargos.
6. O Concedente pode excluir expressamente do Contrato os termos ou condições
constantes da proposta adjudicada que se reportem a aspetos da execução do
Contrato não regulados pelo Caderno de Encargos e que não sejam
considerados estritamente necessários a essa execução ou sejam considerados
desproporcionados.
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CAPÍTULO II
Estabelecimento da Concessão e forma organizatória do Concessionário
Cláusula 4.ª
Estabelecimento da concessão
1. O estabelecimento da concessão é composto pelos bens imóveis afetos àquela e
pelos direitos e obrigações destinados à realização do interesse público
subjacente à celebração do Contrato, considerando-se afetos à concessão todos
os bens imóveis identificados no Anexo I do presente Caderno de Encargos,
assim como os bens a criar, construir, reabilitar e a adquirir ou instalar pelo
Concessionário em cumprimento do mesmo, que sejam indispensáveis para o
adequado desenvolvimento das atividades concedidas.
2. São admissíveis os seguintes Tipos de exploração, de acordo com as definições
da alínea oo) da Cláusula 1.ª, para cada um dos bens imóveis identificados no
Anexo I do Caderno de Encargos, de acordo com o indicado na proposta
adjudicada e nos termos do presente Caderno de Encargos:
a) Exploração de Habitação com Renda Acessível (RA):
I) Área de intervenção Belém, Terreno do Restelo localizado na Rua Alvisse
Cadamosto, destacado da parcela com artigo matricial n.º 3289, com
registo predial n.º 1145/19950102;
II) Área de intervenção Lumiar, Rua Prof. Orlando Ribeiro, Lote G2, do
poente pela Rua Padre Joaquim Alves Correia, a norte e a nascente pelo
Largo Ramada Curto, a sul pelo Lote 5 do Loteamento com Alvará n.º
2/2005, na Freguesia do Parque das Nações.
b) Exploração com Renda Livre (RL) ou Transmissão em Propriedade Plena
(TPP):
I) Área de intervenção Parque das Nações, Lotes A e B do Projeto de
Loteamento de Iniciativa Municipal, correspondente ao Processo n.º
39/URB/2017.
3. Para efeitos dos números anteriores, consideram-se designadamente afetos à
concessão:
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Cláusula 5.ª
Posse dos Imóveis
1. Os bens imóveis a que se refere o n.º 1 da Cláusula 4.ª são transferidos ao
Concessionário através de auto de consignação, a realizar no prazo de 30 dias
seguidos a contar da data de produção de efeitos do Contrato, salvo a
ocorrência de circunstâncias que justifiquem a dilação daquele por igual
período.
2. Os Imóveis referidos no número anterior serão consignados livres de ónus ou
encargos e devolutos.
3. Da consignação será lavrado, em duplicado, um auto, no qual se fará uma
breve descrição do estado de conservação dos Imóveis e que deverá ser
assinado pelos representantes das partes aí presentes.
Cláusula 6.ª
Sede, forma e objeto social
1. O Concessionário deve manter, ao longo de todo o período de duração da
concessão, a sua sede em Portugal e a forma de sociedade anónima regulada
pela legislação portuguesa em vigor.
2. O Concessionário deve ter por objeto social exclusivo, ao longo de todo o
período de duração do Contrato, as atividades que se encontram integradas na
concessão.
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Cláusula 7.ª
Estrutura acionista e capital do Concessionário
1. A estrutura acionista do Concessionário será composta unicamente pelo
adjudicatário ou pelos membros do agrupamento adjudicatário, na proporção
que venha a ser a proposta para a respetiva participação.
2. O capital social do Concessionário é igual ao indicado na proposta adjudicada,
nunca devendo ser inferior a cinquenta mil euros (€50.000), e estar subscrito e
realizado na sua totalidade pelos Acionistas na data da sua constituição, nos
termos do Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios.
3. As ações representativas do capital social do Concessionário são
obrigatoriamente nominativas.
4. Sem prejuízo do estabelecido na Cláusula 8.ª do presente Caderno de Encargos,
serão nulas, e sem quaisquer efeitos, as transmissões de ações do
Concessionário efetuadas em violação do disposto no Contrato e nos Estatutos,
ficando o Concessionário obrigado a não reconhecer, para qualquer efeito, a
qualidade de Acionista a qualquer entidade que adquira ou possua ações
representativas em consequência dessas transmissões.
5. Consideram-se ações, para os efeitos previstos na presente cláusula, quaisquer
participações no capital social do Concessionário, tituladas ou não, incluindo
qualquer dos tipos descritos no Capítulo III do Título IV do Código das
Sociedades Comerciais.
Cláusula 8.ª
Estatutos do Concessionário
1. Qualquer alteração aos Estatutos do Concessionário depende da prévia
autorização escrita do Concedente.
2. O Concedente recusa a autorização referida no número anterior caso se
verifique qualquer das situações de impedimento constantes das alíneas a) a h)
e l) do n.º 1 do artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos.
3. O disposto no nº 1 da presente Cláusula é igualmente aplicável à transmissão
universal ou parcial da posição do Concessionário inicial, na sequência de
operações de reestruturação, incluindo OPA, transformação, cisão fusão,
aquisição, dissolução da sociedade ou de uma insolvência, para outro ou outros
operadores económicos, sem prejuízo de outras condições legalmente exigidas.
4. O disposto no n.º 1 da presente Cláusula é ainda aplicável às situações de
redução do capital social, celebração ou modificação de eventuais acordos
parassociais, bem como a alterações respeitantes à simples alienação das
participações que constituem o capital social do Concessionário.
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Cláusula 9.ª
Cessão da posição contratual pelo Concessionário
1. Sem prejuízo das limitações legalmente estabelecidas, o Concessionário pode
ceder a sua posição contratual no âmbito do Contrato de concessão, nos termos
do disposto nos artigos 316.º a 319.º do CCP.
2. O cessionário deve revestir a mesma forma societária imposta ao
Concessionário pelo presente Caderno de Encargos.
3. A cessão da posição contratual está sujeita a autorização do Concedente e
depende da apresentação, pelo Concessionário, dos documentos de habilitação
relativos ao potencial cessionário que foram exigidos ao cedente pelo Programa
do Concurso.
4. Os cessionários vinculam-se perante o Concessionário com as mesmas
obrigações que o Concessionário assume perante o Concedente, na medida do
aplicável.
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Cláusula 10.ª
Subcontratação
1. Sem prejuízo das limitações legalmente estabelecidas, o Concessionário pode
recorrer à subcontratação de terceiras entidades para a execução das atividades
integradas no objeto do presente Contrato, de acordo com o estabelecido nos
artigos 316.º a 321.º do CCP, com as especialidades previstas nos números
seguintes.
2. A mesma atividade pode ser subcontratada a distintas entidades,
nomeadamente a elaboração de projetos ou a execução de Obras de
Construção, desde que estas se encontrem devidamente habilitadas para a sua
execução nos termos da legislação aplicável.
3. A subcontratação está sujeita ao cumprimento das disposições legais aplicáveis
e à autorização do Concedente e depende da apresentação, pelo
Concessionário, dos documentos de habilitação relativos ao potencial
subcontratado nos mesmos termos em que tenham sido exigidos ao
subcontratante no Programa do Concurso.
4. O Concessionário comunica antecipadamente as minutas de todos os contratos
a celebrar com entidades a subcontratar e, nomeadamente aos que tenham por
objeto a execução de obras, podendo o Concedente recusar a subcontratação
quando haja fundado receio de que esta implique um aumento de risco de
incumprimento das obrigações emergentes do Contrato.
5. A contratação de terceiros ao abrigo da presente Cláusula não exime o
Concessionário da responsabilidade pelo exato e pontual cumprimento de
qualquer das suas obrigações perante o Concedente, salvo no caso de cessão
parcial da posição contratual devidamente autorizada, nos termos da Cláusula
9.ª do presente Caderno de Encargos.
6. No caso de celebração de contratos com terceiros, não são oponíveis ao
Concedente quaisquer pretensões, exceções ou meios de defesa que resultem
das relações contratuais estabelecidas pelo Concessionário com terceiras
entidades.
7. Os contratos a celebrar com terceiros não podem ter um prazo de duração ou
produzir efeitos para além da vigência do Contrato de concessão.
8. O Concessionário deve inserir nos contratos que celebre com terceiros para
execução de atividades incluídas no âmbito do objeto contratual as seguintes
cláusulas:
a) Reserva expressa ao Concedente da faculdade de se substituir ao
Concessionário, por cessão da posição contratual ou outro meio legalmente
admissível;
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Cláusula 11.ª
Cessão e subcontratação na fase de execução do Contrato
1. Os regimes da Cláusula 9.ª e da Cláusula 10.ª do presente Caderno de
Encargos são aplicáveis independentemente da fase ou do momento em que
ocorra a cessão da posição contratual ou da subcontratação, incluindo a
execução do Contrato.
2. Caso a cessão da posição contratual ou da subcontratação sejam propostas,
pelo Concessionário, apenas na fase de execução do Contrato, deve aquele
apresentar, para efeitos da autorização pelo Concedente, uma proposta
fundamentada e instruída com todos os documentos comprovativos da
verificação dos requisitos exigíveis para a autorização da cessão e da
subcontratação no âmbito da outorga do Contrato.
3. O Concedente pronuncia-se sobre a proposta de cessão ou de subcontratação
no prazo de 30 dias contínuos a contar da respetiva apresentação, desde que
regularmente instruída.
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Cláusula 12.ª
Acesso ao estabelecimento da concessão e aos documentos do
Concessionário
1. O Concessionário deve facultar ao Concedente, ou a qualquer entidade por este
designada, livre acesso a todo o estabelecimento da concessão, bem como aos
documentos relativos às instalações e atividades objeto da concessão, incluindo
os registos de gestão utilizados, estando ainda obrigado a prestar, sobre todos
esses elementos, os esclarecimentos que lhe sejam solicitados, sem prejuízo
das demais condições previstas nos Termos de Referência, constantes do Anexo
II deste Cadernos de Encargos.
2. O Concessionário deve disponibilizar, gratuitamente e em suporte informático
editável, ao Concedente todos os projetos, planos, plantas e outros elementos,
de qualquer natureza, que se revelem necessários ou úteis ao exercício dos
direitos ou ao desempenho de funções atribuídas pela lei, pelo Contrato e pelos
regulamentos aplicáveis ao Concedente, sem prejuízo das demais condições
previstas nos Termos de Referência, constantes do Anexo II deste Caderno de
Encargos.
3. O disposto nos números anteriores é aplicável aos elementos adquiridos ou
criados no desenvolvimento das atividades concedidas, independentemente da
sua origem, que estejam ou devam estar na posse do Concessionário.
4. O Concedente ou a entidade por este incumbida da fiscalização poderá ainda:
a) Solicitar a prestação de outras informações sobre as matérias inerentes ao
objeto do contratual;
b) Proceder a inspeções e auditorias à atividade e contabilidade do
Concessionário;
c) Requerer que sejam efetuados ensaios, auditorias ou inspeções para avaliar
as condições de funcionamento, segurança, salubridade e estado de
conservação dos Imóveis afetos à concessão, sendo os respetivos custos
suportado pelo Concedente quando estas operações não se insiram no
âmbito dos planos de manutenção e conservação preventiva ou em
situações de intervenção corretiva, casos em que os custos serão da
responsabilidade do Concessionário.
5. Sem prejuízo de outros deveres de informação, o Concessionário deverá
informar o Concedente em relação a qualquer evento que possa vir a prejudicar
ou impedir o cumprimento pontual e atempado de qualquer das suas obrigações
ou que possa alterar, de modo relevante, o exercício das atividades do objeto
contratual.
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CAPÍTULO III
Disposições particulares
Cláusula 13.ª
Prazo e termo da concessão
1. O Contrato produz efeitos a contar da data da sua outorga, caso não seja
sujeito ao procedimento de fiscalização prévia do visto do Tribunal de Contas.
2. Caso o Contrato seja submetido ao Tribunal de Contas para obtenção de visto, o
Contrato de concessão produz efeitos a contar da data da comunicação ao
Concessionário, pelo Concedente, da obtenção do visto ou da decisão do
Tribunal de Contas no sentido de que o Contrato não se encontra sujeito a
procedimento de fiscalização prévia nos termos da Lei de Organização e
Processo do Tribunal de Contas.
3. A concessão tem a duração de:
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a) setenta (70) anos se a proposta adjudicada indicar que nenhum Lote será
para Transmissão em Propriedade Plena para o Concessionário; ou
b) trinta (30) anos se a proposta adjudicada indicar que pelo menos um dos
Lotes será para Transmissão em Propriedade Plena para o Concessionário.
4. Sem prejuízo do estabelecido no número seguinte, o prazo da concessão pode
ser prorrogado nos termos e condições referidos na Cláusula 14.ª e na Cláusula
15.ª.
5. A prorrogação referida no número anterior, independentemente da causa que
lhe deu origem, não pode exceder, em qualquer caso, o prazo de cinco (5)
anos, sem prejuízo do n.º 3 da Cláusula 50.ª.
6. O gozo da prorrogação do prazo da concessão fica condicionado à não
ocorrência de quaisquer incumprimentos graves pelo Concessionário, que
tenham dado origem a sequestro ou a aplicação de multas.
Cláusula 14.ª
Prorrogação do prazo da concessão por obtenção de certificado de
sustentabilidade ambiental
1. O prazo da concessão pode ser prorrogado caso o Concessionário obtenha
certificados de sustentabilidade ambiental para os edifícios afetos a Exploração
de Habitação com Renda Acessível, melhor identificados no número 4 da
Cláusula 4.ª, emitidos por entidade certificadora competente.
2. O pedido de prorrogação de prazo a que se refere o número anterior,
devidamente instruído nos termos da presente Cláusula, deve ser entregue ao
Concedente no prazo máximo de um (1) ano a contar da Conclusão das Obras.
3. O certificado obtido para cada edifício nos termos dos números anteriores
confere o direito à prorrogação do prazo de concessão calculada nos termos da
fórmula seguinte:
ܥܪ
ܲ ݏݏ݁ܿ݊ܿܽ݀ ܽ݃ݎݎݎ݁݀ݖܽݎൌ ൈ ሺܲܥܣ ܲܲܣ ሻ൨
ܶܪ
ఢூ
em que:
x ݅ corresponde ao edifício pertencente ao conjunto ܫdos edifícios afetos a
Exploração de Habitação com Renda Acessível;
x ܥܪ corresponde ao número de Habitações do edifício ݅ com certificação
referente à construção, de acordo com um dos níveis constantes na tabela
abaixo indicada;
x ܶܪcorresponde ao número total de Habitações do conjunto ܫdos edifícios
afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;
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(*) LIDERA: versão 2.0 (Habitação); (**) BREEAM: International New Construction
2016 (Apartamentos); (***) LEED: v4 Building Design and Construction (Nova
Construção).
Cláusula 15.ª
Prorrogação do prazo da concessão por antecipação do prazo de início de
exploração de edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível
1. O prazo da concessão pode ser prorrogado caso o Concessionário antecipe o
termo do prazo de início de exploração de algum dos edifícios afetos a
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em que:
x ݅ corresponde ao edifício pertencente ao conjunto ܫdos edifícios afetos a
Exploração de Habitação com Renda Acessível;
x ܣܪ corresponde ao número de Habitações do edifício ݅ em relação ao qual o
termo do prazo contratual para início de exploração foi antecipado em pelo
menos um mês completo;
x ܶܪcorresponde ao número total de Habitações do conjunto ܫdos edifícios
afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;
x ܲܣ corresponde ao número de meses completos de antecipação do termo
do prazo contratual para início de exploração do edifício ݅ ;
x Para efeitos desta Cláusula, entende-se como mês completo, um período de
30 dias contados de forma contínua.
5. A atribuição do prazo de prorrogação referido nos números anteriores deve ser
requerida ao Concedente e aceite por este, caso se verifiquem os respetivos
pressupostos, dando assim origem ao respetivo aditamento ao Contrato e
registo, nomeadamente para efeitos da Cláusula 22.ª.
Cláusula 16.ª
Regime do risco
O Concessionário assume expressa, integral e exclusivamente, durante o prazo da
Concessão e da sua eventual prorrogação, a responsabilidade pelos riscos a ela
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Cláusula 17.ª
Propriedade industrial e direitos de autor
1. O Concessionário disponibiliza ao Concedente, gratuitamente, todos os projetos,
planos, plantas, documentos e outros materiais, de qualquer natureza, que se
revelem necessários ao desempenho das funções que a este incumbem nos
termos do Contrato de concessão, ou ao exercício dos direitos que lhe assistem
nos termos do mesmo, e que tenham sido especificamente adquiridos ou
criados no desenvolvimentos das atividades integradas na concessão, seja
diretamente pelo Concessionário, seja pelos terceiros que para o efeito
subcontratar.
2. Os direitos de propriedade intelectual sobre os estudos e projetos elaborados
especificamente para o desenvolvimento das atividades integradas na
concessão e, bem assim, os direitos sobre projetos, planos, plantas,
documentos e outros materiais referidos no número anterior serão transmitidos
gratuitamente e em regime de exclusividade ao Concedente no termo do prazo
da concessão, competindo ao Concessionário adotar todas as medidas para o
efeito necessárias.
3. O Concessionário é responsável por qualquer violação de direitos de terceiros,
relativos a direitos de propriedade intelectual e direitos de autor ou direitos
conexos, resultante da sua atuação.
4. É livre a utilização total ou parcial das imagens ilustrativas e ou dos esquemas
de organização funcional constantes do Anexo II do presente Caderno de
Encargos pelo Concessionário, devendo neste caso incluir a menção “Conceção
em colaboração com [projetista a informar pelo Concedente] do Município de
Lisboa” em todos os suportes de comunicação do projeto de arquitetura.
Cláusula 18.ª
Remuneração do Concessionário
1. Como contrapartida pelo cumprimento pontual e integral das obrigações objeto
do Contrato, o Concessionário tem direito às seguintes receitas:
a) Os benefícios económicos resultantes da constituição do direito de
superfície, nos termos previstos na proposta adjudicada, incluindo os
seguintes:
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Cláusula 19.ª
Receitas da Exploração de Habitações com Renda Acessível
1. Os valores das rendas mensais de todas e cada uma das Habitações, a vigorar
no primeiro ano de exploração, em edifícios afetos a Exploração de Habitação
com Renda Acessível, são propostos pelo Concessionário ao Concedente no
momento da submissão do Estudo Prévio, concretizando a proposta adjudicada,
atendendo à conjugação do referido no número 3 e seguintes da presente
Cláusula.
2. Os valores das rendas mensais referidos no número seguinte, a praticar a partir
do primeiro ano de exploração, são atualizados de acordo com o definido no
Anexo IV– Normas de Arrendamento.
3. Os valores das rendas mensais referidas no n.º 1 devem estar compreendidos
entre os seguintes valores mínimos e máximos para cada Tipo de Habitação,
aos quais acresce o valor de renda mensal de 50 €/mês por cada lugar de
estacionamento de uso privativo afeto à respetiva Habitação:
a) Tipo de Habitação T0: entre 200 €/mês e 300 €/mês;
b) Tipo de Habitação T1: entre 300 €/mês e 350 €/mês;
c) Tipo de Habitação T2: entre 400 €/mês e 500 €/mês;
d) Tipo de Habitação T3: entre 500 €/mês e 600 €/mês;
e) Tipo de Habitação T4: entre 500 €/mês e 600 €/mês;
f) Tipo de Habitação T5: entre 600 €/mês e 800 €/mês.
4. O número de Habitações com o valor mínimo de renda mensal, por Tipo de
Habitação, deve ser conforme indicado na proposta adjudicada, e distribuído de
forma proporcional pelos edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível.
5. Os valores das rendas mensais a que se refere o número 1 da presente Cláusula
devem ser definidos de modo a cumprir o valor médio da renda mensal indicado
na proposta adjudicada por Tipo de Habitação.
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Cláusula 20.ª
Financiamento
1. O Concessionário é responsável pela obtenção dos financiamentos necessários
ao desenvolvimento de todas as atividades que integram o objeto do Contrato,
de forma a garantir o exato e pontual cumprimento das suas obrigações.
2. Com vista à obtenção dos financiamentos a que se refere o n.º 1, o
Concessionário:
a) Pode contrair empréstimos, prestar garantias e celebrar Contratos de
Financiamento com Entidades Financiadoras, devendo a outorga destes
ocorrer o mais tardar até à data da consignação dos Imóveis a que se refere
a Cláusula 5.ª;
b) Deve celebrar um Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios
com os Acionistas, através do qual estes se obrigam perante si, entre outras
coisas, a realizar os montantes nas modalidades de fundos próprios
indicados na proposta adjudicada e a prestar garantias bancárias para
assegurar o cumprimento das obrigações por si assumidas naquele Acordo,
nos termos previstos no número 3 da presente cláusula.
3. O Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios a que se refere a
alínea b) do número 2 da presente Cláusula deve prever:
a) A confirmação pelos Acionistas de que têm conhecimento das obrigações
assumidas pelo Concessionário, designadamente as obrigações de
investimento, nos termos previstos no Contrato e no(s) Contrato(s) de
Financiamento;
b) A realização integral do capital social indicado na proposta adjudicada pelos
Acionistas na data da constituição do Concessionário, em conformidade com
o n.º 2 da Cláusula 7.ª;
c) O desembolso de fundos próprios dos Acionistas, num montante total igual
ou superior a quatro milhões e cem mil euros (4.100.000€), de acordo com
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16. Para este efeito, disporá o Concessionário de contas bancárias específicas para
controle da utilização dos fundos alheios e dos fundos próprios, bem como de
registos contabilísticos e de controle de execução física dos projetos e obras,
ambos permanentemente atualizados e organizados de forma adequada, de
modo a permitir a qualquer momento aferir da efetiva, específica e total
aplicação desses fundos às finalidades da Concessão.
17. Durante a execução do Plano de Investimento Inicial que consta do Caso-Base
da proposta adjudicada, o Concessionário obriga-se a fornecer mensalmente ao
Concedente a informação e documentos que permitam aferir o cumprimento do
disposto nos números 15 e 16 da presente Cláusula.
18. Em caso de incumprimento ou de dúvida sobre o conteúdo da informação
referida no número anterior, reserva-se o Concedente o direito de proceder às
auditorias que entenda necessárias, bem como a adoção de quaisquer outras
medidas que acautelem a boa execução do Contrato, incluindo a extinção de
eventuais hipotecas que tenha autorizado.
19. Independentemente do estabelecido nos números 17 e 18, a conformidade do
cumprimento do disposto nos números 15 e 16, todos da presente Cláusula,
deverá ser certificada trimestralmente pelo Revisor Oficial de Contas do
Concessionário, sendo que para este efeito o primeiro trimestre inicia-se na
data em que o Contrato começa a produzir os seus efeitos, conforme disposto
na Cláusula 13.ª; devendo a certificação referente a cada trimestre ser
comunicada ao Concedente até ao termo do trimestre seguinte.
20. Constitui causa de incumprimento do Contrato a inobservância do disposto nos
números 15, 16 e 19 da presente Cláusula, o qual, atenta a sua gravidade,
pode dar lugar à resolução sancionatória do Contrato.
21. A contratação de qualquer dívida ou responsabilidade de financiamento
adicional às previstas no(s) Contrato(s) de Financiamento está sujeita a
aprovação, prévia e por escrito, do Concedente.
22. O Concessionário obriga-se a realizar todas as entradas e saídas de dinheiro
através de contas bancárias, exclusivamente tituladas em seu nome e abertas
em instituições de crédito supervisionadas direta ou indiretamente pelo Banco
Central Europeu.
23. A entrada de fundos próprios dos acionistas, ou de fundos alheios de entidades
financiadoras, destinados a financiar o Concessionário, apenas pode ser
realizada por transferência bancária, ou cheque bancário, devendo sempre
permitir a identificação das partes intervenientes na transação.
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CAPÍTULO IV
Execução contratual
Cláusula 21.ª
Poderes do Concedente
1. Para a salvaguarda do interesse público inerente à boa execução do “Programa
Renda Acessível”, o Concedente dispõe na presente concessão dos poderes
descritos nos artigos 302.º e seguintes do Código dos Contratos Públicos,
cabendo-lhe designadamente, para além de outras faculdades que constem do
presente Caderno de Encargos e dos documentos a ele anexos:
a) Dirigir o modo de execução das prestações;
b) Fiscalizar o modo de execução do Contrato;
c) Modificar unilateralmente as cláusulas respeitantes ao conteúdo e ao modo
de execução das prestações previstas no Contrato por razões de interesse
público;
d) Aplicar as sanções previstas para a inexecução do Contrato;
e) Resolver unilateralmente o Contrato.
2. Ao abrigo do poder de direção, o Concedente assegura a boa execução do
Contrato, nomeadamente em matérias carentes de regulamentação ou
insuficientemente reguladas, podendo emitir novos regulamentos no âmbito do
“Programa Renda Acessível”, bem como ordens, diretivas ou instruções sobre o
sentido das escolhas necessárias nos domínios da execução técnica, financeira
ou jurídica das prestações contratuais.
3. As ordens, diretivas ou instruções devem ser emitidas por escrito, incluindo o
uso de qualquer meio eletrónico, e, quando as circunstâncias impuserem a
forma oral, devem ser reduzidas a escrito e notificadas ao cocontratante no
prazo de 5 dias seguidos, salvo justo impedimento.
4. O Concedente exerce os poderes de direção e de fiscalização com salvaguarda
da autonomia do Concessionário e sem diminuir a iniciativa e a correlativa
responsabilidade que lhe cabe, nos termos da lei e dos regulamentos aplicáveis
e do Contrato, em particular a responsabilidade e o grau de risco assumido na
fase da programação e de conceção.
Cláusula 22.ª
Constituição e duração do direito de superfície
1. O direito de superfície sobre os Imóveis identificados no Anexo I do Caderno de
Encargos constitui-se por escritura pública, ficando a respetiva vigência e
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Cláusula 23.ª
Imóveis para Transmissão em Propriedade Plena ao Concessionário
1. Caso a proposta adjudicada preveja a Transmissão em Propriedade Plena de
Imóveis ao Concessionário, esta só pode ocorrer após a Conclusão das Obras,
nos termos da Cláusula 28.ª, e a emissão da Autorização de Utilização ou de ato
com efeito equivalente para todas as Habitações afetas a Exploração de
Habitação com Renda Acessível.
2. O valor dos Imóveis para Transmissão em Propriedade Plena ao Concessionário
é de dez milhões seiscentos e dezoito mil e quinhentos euros (10.618.500€),
calculado a preços de mercado em Setembro de 2018.
Cláusula 24.ª
Cedência, oneração e alienação
1. Salvo nas situações e termos expressamente previstos no Caderno de Encargos,
é interdito ao Concessionário ceder, alienar ou por qualquer outro meio onerar,
no todo ou em parte, a Concessão ou realizar qualquer negócio jurídico que vise
os mesmos efeitos ou efeitos equivalentes, ainda que indiretamente.
2. Os negócios jurídicos referidos no número anterior são inoponíveis ao
Concedente.
Cláusula 25.ª
Projeto na fase de execução do Contrato
1. O Concessionário é responsável por todos os encargos relativos à concretização
das Operações Urbanísticas previstas no Caderno de Encargos e na proposta
adjudicatária, designadamente os relacionados com a elaboração de estudos e
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Cláusula 26.ª
Autorizações, aprovações e licenças
1. É da responsabilidade, risco e encargo do Concessionário a obtenção de todas
as autorizações, licenças e pareceres de entidades externas, legalmente
exigíveis relativamente à execução de todas as suas prestações contratuais,
incluindo os relacionados com o projeto, a construção e o funcionamento e
exploração dos Imóveis.
2. Quando se trate de aprovações a emitir pelo Concedente, nos termos do
presente Caderno de Encargos, este decidirá no prazo máximo de 4 semanas,
desde que os pedidos apresentados pelo Concessionário se encontrem
devidamente instruídos, designadamente com os pareceres de entidades
externas exigidos por lei e/ou por regulamento.
3. A recusa, pelo Concedente, de quaisquer pedidos de aprovação que lhe sejam
submetidos pelo Concessionário, no âmbito das prestações que constituem o
objeto contratual, deverá ser sempre baseada em critérios de razoabilidade e
expressa e especificadamente fundamentada, designadamente quando haja
violação do Caderno de Encargos e respetivos anexos, da proposta adjudicatária
ou de qualquer disposição legal ou regulamentar imperativa constante de
instrumentos de gestão territorial ou de outras disposições normativas ou
técnicas aplicáveis.
Cláusula 27.ª
Edificação
1. A execução das Operações Urbanísticas previstas no Contrato apenas poderá
iniciar-se quando o Concedente emitir a respetiva aprovação.
2. A execução de trabalhos preparatórios tais como a instalação de estaleiro,
montagem de andaimes, colocação de sinalização de segurança, limpeza de
terreno, modelação de terrenos, demolições e remoção de entulhos poderá ter
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Cláusula 28.ª
Conclusão das obras
1. As Obras de Urbanização, Construção e Reabilitação da totalidade dos Imóveis
abrangidos pela concessão devem ser concluídas dentro do prazo contratual, de
acordo com a proposta adjudicada, não podendo o mesmo em qualquer caso
ser superior a cento e vinte e nove (129) semanas contadas a partir da data de
produção de efeitos do Contrato, nos termos da Cláusula 13.ª.
2. A pedido do Concessionário ou por iniciativa do Concedente, o disposto no
número anterior não prejudica a faculdade de se estabelecer uma alteração à
execução faseada das obras se nisso tiver interesse o Concedente e segundo os
prazos determinados por este.
3. Concluída a execução das obras previstas no projeto de execução, o
Concessionário deve comunicar esse facto ao Concedente, no prazo máximo de
7 dias contínuos a contar da conclusão, para efeitos de este, a expensas do
Concessionário, realizar as operações necessárias à verificação da conformidade
dos Imóveis com as normas e regras técnicas aplicáveis, designadamente com
os projetos aprovados e o cumprimento das demais exigências legais ou
contratualmente fixadas, e a sua funcionalidade aos respetivos usos.
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Cláusula 29.ª
Início da exploração dos edifícios
1. O início da exploração de cada edifício ocorre na data de emissão da respetiva
Autorização de Utilização, ou de ato com efeito equivalente, a qual deve ser
emitida pelo Município de Lisboa no prazo previsto no art.º 64.º do RJUE.
2. O Concessionário deve requerer a emissão da respetiva Autorização de
Utilização ou de ato com efeito equivalente no prazo máximo de uma (1)
semana a contar da Conclusão das Obras de cada edifício a construir.
3. O início de exploração de cada um dos edifícios afetos a Exploração de
Habitação com Renda Acessível deve ocorrer até ao termo do prazo indicado na
proposta adjudicada a contar da data de produção de efeitos do Contrato.
4. O prazo referido no número anterior deve estar compreendido nos seguintes
intervalos, por área de intervenção:
a) Belém: maior ou igual que noventa e quatro (94) e menor ou igual que
cento e vinte (120) semanas;
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b) Lumiar: maior ou igual que noventa e quatro (94) e menor ou igual que
cento e vinte (120) semanas;
c) Parque das Nações – Lote C: maior ou igual que cento e sete (107) e menor
ou igual que cento e trinta e três (133) semanas;
d) Parque das Nações – Terreno Livre: maior ou igual que noventa e quatro
(94) e menor ou igual que cento e vinte (120) semanas.
Cláusula 30.ª
Manutenção e conservação
1. O Concessionário obriga-se, durante a vigência do Contrato de concessão e a
expensas suas, a manter o estabelecimento da concessão em bom estado de
conservação e perfeitas condições de utilização e de segurança, diligenciando
para que o mesmo satisfaça plena e permanentemente o fim a que se destina.
2. O Concessionário deve respeitar os padrões de qualidade e de segurança
fixados nos Termos de Referência constantes do Anexo II e nas Normas de
Exploração, Manutenção e Conservação constantes do Anexo III.
3. O Concessionário deve promover a revisão das Normas de Exploração,
Manutenção e Conservação sempre que tal se revele necessário ou o
Concedente fundamentadamente o solicite.
4. A revisão das Normas de Exploração, Manutenção e Conservação carece da
aprovação do Concedente.
5. A realização de obras de manutenção e conservação que não se encontrem
previstas nos Termos de Referência ou nas Normas de Exploração, Manutenção
e Conservação deverá ser submetida a aprovação do Concedente.
6. A omissão sem justificação atendível, reiterada ou grave, das medidas de
conservação, manutenção e reparação conferem ao Concedente a faculdade de
exercer a execução ou o sequestro das rendas mensais recebidas e/ou a
receber pelo Concessionário, pelo tempo e montantes necessários à realização
daquelas atividades e à satisfação do pagamento de sanções pecuniárias.
7. A faculdade prevista no n.º 6 da presente cláusula é exercida nos mesmos
termos que a lei faculta ao contraente público para executar a caução ou as
garantias constituídas em seu favor ou de proceder ao sequestro da concessão
e não prejudica o direito de aplicação de sanções de natureza pecuniária a que
houver lugar, bem como da resolução do Contrato.
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Cláusula 31.ª
Execução e liberação da caução
1. A caução prestada com a adjudicação da concessão poderá ser liberada desde
que não existam reclamações dos Arrendatários ou outras ocorrências que
possam indiciar o incumprimento do Contrato e nas seguintes proporções do
valor total inicial da caução:
a) Em 25% após o decurso de 2 anos a contar do início da exploração de todos
edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;
b) Em 25% após o decurso de 5 anos a contar do início da exploração de todos
edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;
c) Em 25% após o decurso de 10 anos a contar do início da exploração de
todos edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;
d) O remanescente no termo do prazo da Concessão, incluindo as respetivas
prorrogações, sem prejuízo das renovações dessa caução, pelo
Concessionário, a que haja lugar, resultantes das eventuais execuções dessa
caução pelo Concedente, no prazo de quinze (15) dias a contar da respetiva
execução.
2. A resolução do Contrato pelo Concedente não impede a execução da caução nos
termos da lei ou do Contrato.
Cláusula 32.ª
Fundo de reserva para a conservação dos Imóveis
1. O Concessionário obriga-se a constituir um Fundo de Reserva, como provisão
mínima para a conservação de todos os Imóveis que estejam sob sua
exploração e que, de acordo com a proposta adjudicada, não estejam previstos
para Transmissão em Propriedade Plena ao Concessionário. A constituição deste
Fundo não prejudica a responsabilidade do Concessionário em financiar todas as
atividades de conservação que sejam necessárias, ainda que o seu custo
ultrapasse esta provisão mínima.
2. O montante a provisionar anualmente no Fundo de Reserva deve ser depositado
pelo Concessionário em conta bancária unicamente dedicada a esta finalidade,
na modalidade de conta bloqueada, a qual apesar de criada e titulada pelo
Concessionário, só pode ser movimentada após aprovação escrita do
Concedente.
3. O montante (ܴܯ ) a que se refere o número anterior é calculado em cada ano
de exploração i de acordo com a fórmula seguinte:
ܰܪܥܥܫ
ܴܯ ൌ ሺܸܣܴܦ ܸܮܴܦ ሻ ൈ ሺͳ ݈ܲ݁ܽ݊݅ܿ݅݀ܣ݉݁݃ܽݐ݊݁ܿݎሻ ൈ
ܰܪܥܥܫ
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em que:
x ݅ corresponde ao ano de exploração em causa, contado a partir da data de
Conclusão das Obras nos termos da Cláusula 28.ª;
x ݅Ͳ corresponde ao ano de submissão a concurso da proposta adjudicada;
x ܴܯ corresponde ao montante (em euros) a depositar no ano ݅ pelo
Concessionário no Fundo de Reserva;
x ݈ܲ݁ܽ݊݅ܿ݅݀ܣ݉݁݃ܽݐ݊݁ܿݎcorresponde à percentagem indicada na proposta
adjudicada para majoração do montante anual a depositar no Fundo de
Reserva, que deve ser menor ou igual a 50%;
x ܸܣܴܦ e ܸܮܴܦ correspondem, respetivamente, ao montante base para
cálculo da componente relativa aos Edifícios afetos a Exploração de
Habitação com Renda Acessível, e da componente relativa aos Edifícios
afetos a Exploração com Renda Livre (neste último caso apenas se a
proposta adjudicada indicar para algum edifício este Tipo de Exploração),
indicado em euros para cada ano ݅ no quadro seguinte:
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Cláusula 33.ª
Obras de Alteração
1. As Obras de Alteração a executar nos Imóveis que não se encontrem previstas
nos Termos de Referência ou nas Normas de Exploração, Manutenção e
Conservação e que se venham a revelar necessárias, designadamente em
virtude de revisão e/ou atualização do modelo de exploração, carecem da
aprovação do Concedente.
2. O Concedente deve empregar toda a diligência no procedimento de aprovação a
que se refere o número anterior, comprometendo-se a decidir no prazo de 4
semanas a contar da apresentação do pedido pelo Concessionário, desde que o
mesmo se encontre instruído com todos os elementos necessários à sua
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Cláusula 34.ª
Obrigações do Concessionário
Na prossecução das atividades de exploração, o Concessionário deve,
nomeadamente:
a) Assegurar a boa exploração dos Imóveis, de acordo com as regras estabelecidas
e os objetivos visados, durante todo o período de duração da concessão, sem
interrupções que não estejam previstas no presente Caderno de Encargos ou
sejam expressamente autorizadas pelo Concedente;
b) Afetar à exploração dos Imóveis os meios humanos, técnicos e financeiros
adequados e organizados de forma a assegurar a boa execução do objeto
contratual;
c) Assegurar a gestão centralizada dos Imóveis, garantindo excelentes níveis de
implementação, direção e coordenação dos serviços e de administração das
partes de utilização comum e, bem assim, a fiscalização do cumprimento das
normas que regulam o funcionamento e a utilização dos edifícios e
apartamentos arrendados;
d) Manter os Imóveis em bom estado de conservação e em perfeitas condições de
exploração, realizando todos os trabalhos necessários para que essas condições
satisfaçam, cabal e permanentemente, o fim a que se destinam;
e) Requerer, custear e obter todas as licenças e autorizações necessárias ao
exercício das suas atividades, observando os requisitos indispensáveis à sua
obtenção;
f) Manter o conceito de exploração constantemente atualizado relativamente à
evolução técnica do processo de exploração, por forma a potenciar a exploração
dos Imóveis e propor e adotar as medidas tendentes ao seu melhoramento e
modernização;
g) Nos limites legalmente impostos, realizar ações de inspeção ao modo de fruição
dos apartamentos arrendados, designadamente para aferição da observância
pelos Arrendatários das normas legais, contratuais e regulamentares;
h) Prover pela manutenção dos Imóveis;
i) Realizar as atividades de conservação que sejam necessárias, nomeadamente
nas partes de utilização comum;
j) Incluir em todos os suportes de comunicação referentes à Concessão a menção
“Concessão do Programa Renda Acessível do Município de Lisboa”, de acordo
com as normas gráficas e de identidade a indicar pelo Concedente.
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Cláusula 35.ª
Risco, responsabilidade e seguros
1. Todos os riscos inerentes à exploração da concessão, bem como a
responsabilidade por atos próprios do Concessionário ou de terceiro são
integralmente assumidos por aquele.
2. O Concessionário deve assegurar a existência de apólices de seguro necessárias
para garantir uma efetiva e completa cobertura de riscos da concessão,
emitidas por seguradoras e nos termos aceites pelo Concedente.
3. Deve, nomeadamente, estar permanentemente garantida a vigência dos
seguintes seguros:
a) De responsabilidade civil, cobrindo os prejuízos causados a terceiros pela
existência, uso e funcionamento dos Imóveis;
b) Contra qualquer tipo de sinistro que cubra, pelo seu valor real, o valor de
reposição dos Imóveis, dos equipamentos, infraestruturas, instalações e
outros dispositivos intrinsecamente associados aos mesmos;
c) Riscos próprios do exercício da atividade, incluindo a responsabilidade civil
de exploração;
d) Riscos respeitantes à elaboração dos estudos e projetos e à construção;
e) Seguro contra acidentes de trabalhos e doenças profissionais relativamente
a todos os seus trabalhadores;
f) Seguros relativos aos meios de transporte postos à disposição do seu
pessoal e por estes utilizados, bem como de todo o pessoal nele
transportado.
4. O Concessionário deve manter válidas e atualizadas as apólices, nomeadamente
através do pagamento atempado dos respetivos prémios, pelo valor que lhe
seja debitado pelas seguradoras, devendo remeter ao Concedente cópia simples
de todas as apólices em vigor e sempre que sejam contratadas ou alteradas.
5. Nos contratos de seguro celebrados, a seguradora compromete-se a não efetuar
reduções de capital ou das garantias, bem como a não suspender ou cancelar as
apólices e/ou modificar franquias sem a manifestação de consentimento prévio
do Concedente, por escrito.
6. O Concedente deve ser indicado como cobeneficiário nos contratos de seguro
que digam respeito a Imóveis, incluindo, os equipamentos, infraestruturas,
instalações e outros dispositivos intrinsecamente associados aos mesmos.
7. Os encargos referentes a todos os seguros, bem como qualquer dedução
efetuada pela companhia seguradora a título de franquia em caso de sinistro
indemnizável, serão da conta do Concessionário.
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Cláusula 36.ª
Responsabilidade pela culpa e pelo risco
O Concessionário responde, nos termos da lei geral, por quaisquer prejuízos
causados a terceiros no exercício das atividades que constituem o objeto da
concessão, com culpa ou pelo risco.
Cláusula 37.ª
Responsabilidade por prejuízos causados por entidades contratadas
1. O Concessionário responde, ainda, nos termos gerais da relação comitente-
comissário pelos prejuízos causados por entidades por si contratadas para o
desenvolvimento de atividades compreendidas na concessão.
2. Constitui especial dever do Concessionário garantir e exigir a qualquer entidade
com a qual venha a contratar que promova as medidas necessárias para
salvaguarda da integridade dos utilizadores e dos bens afetos à concessão,
devendo ainda cumprir e zelar pelo cumprimento dos regulamentos de higiene e
segurança em vigor.
Cláusula 38.ª
Arrendatários
1. O Concessionário deve contratar com os Arrendatários o arrendamento das
Habitações, promovendo, organizando e fiscalizando o seu funcionamento e
utilização, ficando estes sujeitos às Normas de Arrendamento, constantes do
Anexo IV do presente Caderno de Encargos, às Normas de Exploração,
Manutenção e Conservação, na parte em que lhes seja aplicável, constantes do
Anexo III do presente Caderno de Encargos, bem como às disposições legais
aplicáveis.
2. O Concessionário deve adotar com os Arrendatários as normas contratuais que,
relativamente a cada caso, se revelam mais adequadas, desde que não
contrariem o presente Caderno de Encargos e seus Anexos, as minutas-tipo dos
contratos de arrendamento e a legislação aplicável.
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CAPÍTULO V
Sanções contratuais e causa de extinção do Contrato
Cláusula 39.ª
Sanções de natureza pecuniária
1. Em caso de incumprimento, mora ou cumprimento defeituoso das obrigações
contratuais que impendem sobre o Concessionário, o Concedente poderá
aplicar-lhe sanções de natureza pecuniária.
2. Em caso de mora no cumprimento, a sanção a aplicar corresponde a um
montante por cada dia de atraso, que pode variar até ao limite máximo de
0,5% (inclusive) do valor “total do investimento em ativo fixo” (a preços
constantes) indicado no “Plano de Investimento Inicial” do Caso-Base.
3. Nos restantes casos, de incumprimento ou cumprimento defeituoso, a sanção a
aplicar corresponde a um montante que pode variar até ao limite máximo de
1% (inclusive) do valor “total do investimento em ativo fixo” (a preços
constantes) indicado no “Plano de Investimento Inicial” do Caso-Base.
4. As sanções de natureza pecuniária não prejudicam o direito à indemnização
pelo dano excedente.
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Cláusula 40.ª
Rendas em garantia
1. Sem prejuízo da possibilidade dos direitos de step in e step out e das garantias
prestadas a favor das Entidades Financiadoras, a que se refere o n.º 7 da
Cláusula 20.ª, as rendas recebidas e a receber pelo Concessionário ao abrigo da
concessão constituem garantia do Concedente, para todos os efeitos legais e
contratuais, podendo o Concedente proceder à sua execução, nos mesmos
termos em que pode proceder à execução da caução e das outras garantias
constituídas em seu favor, sem necessidade de prévia decisão judicial ou
arbitral e para satisfação de quaisquer importâncias que se mostrem devidas
por força do não cumprimento, pelo Concessionário, das obrigações legais,
regulamentares ou contratuais, designadamente as seguintes:
a) Sanções pecuniárias aplicadas nos termos previstos no Contrato;
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Cláusula 41.ª
Resolução sancionatória
1. Além dos casos expressamente previstos neste Caderno de Encargos, o
Concedente pode resolver o Contrato em caso de violação reiterada ou grave,
pelo Concessionário, das obrigações contratuais que sobre si impendem,
nomeadamente nos seguintes casos:
a) Apresentação à insolvência pelo Concessionário ou declaração de insolvência
por Tribunal;
b) Prestação de falsas declarações ou recusa grave ou reiterada de prestação
de informação ou de colaboração com o Concedente ou a entidade por este
incumbida da fiscalização;
c) Desvio do objeto do Contrato;
d) Desobediência grave ou reiterada a determinações do Concedente
diretamente relacionadas com a execução do Contrato;
e) Atraso significativo na conclusão dos trabalhos de construção ou do início da
exploração dos Imóveis, considerando-se, para este efeito, como
significativo um atraso superior a 30% dos prazos previstos para cada uma
daquelas fases de execução do Contrato;
f) Iminência ou ameaça de execução de eventuais garantias reais que onerem
os bens Imóveis por parte das Entidades Financiadoras;
g) Cessação ou suspensão, total ou parcial, pelo Concessionário das atividades
previstas no Caderno de Encargos, nomeadamente construção, conservação,
manutenção ou exploração;
h) Ocorrência de deficiência grave na organização e desenvolvimento pelo
Concessionário das atividades objeto do Contrato, em termos que possam
comprometer a sua continuidade ou regularidade nas condições exigidas
pela lei e pelo Contrato;
i) Indisponibilidade de apartamentos correspondente a 10 % do total, por um
período superior a três meses;
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Cláusula 42.ª
Cessão da posição contratual por incumprimento do Concessionário
1. Em caso de incumprimento, pelo Concessionário, das suas obrigações, que
reúna os pressupostos para a resolução do Contrato, o Concedente pode
determinar que aquele ceda a sua posição contratual ao concorrente do
procedimento pré-contratual na sequência do qual foi celebrado o Contrato, que
venha a ser indicado pelo Concedente, pela ordem sequencial daquele
procedimento.
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Cláusula 43.ª
Resolução não sancionatória
1. O Concedente pode resolver o Contrato, independentemente de incumprimento
do Concessionário, nos seguintes casos:
a) Por imperativo de interesse público, devidamente fundamentado;
b) Em virtude de alteração anormal e imprevisível das circunstâncias.
2. A resolução do Contrato pelas causas referidas no número anterior confere ao
Concessionário o direito a compensação nos termos gerais.
3. O Concedente deve notificar o Concessionário com a antecedência mínima de
três meses sobre a data em que pretende exercer o direito previsto nesta
Cláusula ou, em caso de imprevisão que impossibilite tal antecedência, logo que
seja possível.
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Cláusula 44.ª
Outras disposições em caso de resolução
Caso, na fase anterior ao início efetivo da exploração, o Concedente tenha de
recorrer à resolução do Contrato de concessão, inclusive à resolução sancionatória,
este assumirá integralmente a prossecução da finalidade de interesse público
subjacente ao Contrato.
Cláusula 45.ª
Resolução por iniciativa do Concessionário
1. O Concessionário pode resolver o Contrato nos seguintes casos:
a) Incumprimento grave das prestações contratuais por parte do Concedente;
b) Incumprimento definitivo do Contrato por facto imputável ao Concedente.
2. No caso previsto na alínea a) do número anterior, apenas existe direito de
resolução quando esta não implique grave prejuízo para a realização do
interesse público subjacente à relação jurídica contratual ou, implicando tal
prejuízo, a manutenção do Contrato ponha manifestamente em causa a
viabilidade económico-financeira do Concessionário ou se prevê excessivamente
onerosa, devendo, neste último caso, ser devidamente ponderados os
interesses públicos e privados em presença.
3. O direito de resolução por iniciativa do Concessionário é exercido mediante
recurso à arbitragem.
Cláusula 46.ª
Resgate
1. O Concedente pode resgatar a concessão, por razões de interesse público, de
acordo e nos termos do artigo 422.º do Código dos Contratos Públicos, a
qualquer momento, sendo o resgate notificado ao Concessionário com pelo
menos três (3) meses de antecedência.
2. Com o resgate, o Concedente assume automaticamente os direitos e obrigações
do Concessionário diretamente relacionados com as atividades concedidas e
determina a reversão dos bens do Concedente afetos à concessão, bem como a
obrigação de o Concessionário entregar àquele os bens abrangidos, nos termos
do Contrato, por cláusula de transferência.
3. As obrigações assumidas pelo Concessionário após a notificação referida no n.º
1 da presente cláusula apenas vinculam o Concedente quando este haja
autorizado, prévia e expressamente, a sua assunção.
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Cláusula 47.ª
Sequestro
1. Em caso de incumprimento grave pelo Concessionário de obrigações
contratuais, ou estando o mesmo iminente, o Concedente pode, mediante
sequestro, tomar a seu cargo o desenvolvimento das atividades concedidas.
2. O sequestro pode ter lugar, designadamente, nas seguintes situações:
a) Quando ocorra ou esteja iminente a cessação ou suspensão, total ou parcial,
de atividades concedidas;
b) Quando se verifiquem perturbações ou deficiências graves na organização e
regular desenvolvimento das atividades concedidas ou no estado geral das
instalações e equipamentos que comprometam a continuidade ou a
regularidade daquelas atividades ou a integridade e segurança de pessoas e
bens.
3. Verificada a ocorrência de uma situação que pode determinar o sequestro da
concessão, o Concedente notifica o Concessionário para, em prazo razoável,
cumprir integralmente as suas obrigações e corrigir ou reparar as
consequências dos seus atos, exceto tratando-se de uma violação não sanável.
4. Nos casos em que esteja previsto, em acordo entre o Concedente e as
Entidades Financiadoras, o direito destas de intervir na concessão nas situações
de iminência de sequestro da concessão pelo Concedente, este apenas pode ter
lugar depois de o Concedente notificar a sua intenção às Entidades
Financiadoras.
5. Em caso de sequestro, o Concessionário suporta os encargos do
desenvolvimento das atividades concedidas, bem como quaisquer despesas
extraordinárias necessárias ao restabelecimento da normalidade da concessão.
6. O sequestro mantém-se pelo tempo julgado necessário pelo Concedente, com o
limite máximo de um ano, sendo o Concessionário notificado pelo Concedente
para retomar o desenvolvimento das atividades concedidas, na data que lhe for
fixada.
7. Se o Concessionário não puder ou se se opuser a retomar o desenvolvimento
das atividades concedidas ou se, tendo-o feito, continuarem a verificar-se os
factos que deram origem ao sequestro, o Concedente pode resolver o Contrato.
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Cláusula 48.ª
Caducidade
1. O Contrato de concessão caduca quando se verificar o fim do prazo da
concessão, extinguindo-se as relações contratuais existentes entre as partes,
sem prejuízo das disposições que, pela sua natureza, se destinem a perdurar
para além daquela data.
2. O Concedente não é responsável pelos efeitos da caducidade do Contrato de
concessão nas relações contratuais estabelecidas entre o Concessionário e
terceiros.
Cláusula 49.ª
Reversão
1. Com a extinção do Contrato, por qualquer causa, revertem gratuitamente para
o Concedente todos os bens que integram a concessão, bem como as obras e
benfeitorias executadas, obrigando-se o Concessionário a entregá-los em bom
estado de conservação e funcionamento, sem prejuízo do normal desgaste
resultante do seu prudente uso para efeitos de execução do Contrato.
2. Também são objeto de reversão os Imóveis destinados a Transmissão em
Propriedade Plena ao Concessionário, caso a reversão ocorra antes da conclusão
total da construção/reabilitação dos edifícios afetos a Exploração de Habitação
com Renda Acessível, no âmbito do “Programa Renda Acessível”, e da sua
completa funcionalidade para a efetiva implementação deste Programa.
3. Caso o Concessionário não dê cumprimento ao disposto no anterior n.º 1, o
Concedente promove a realização dos trabalhos e aquisições que sejam
necessários à reposição dos bens, correndo os respetivos custos pelo
Concessionário e podendo ser utilizada a caução e as rendas cativas para os
liquidar no caso de não ocorrer pagamento voluntário e atempado dos
montantes debitados pelo Concedente.
4. A reversão é feita livre de quaisquer ónus ou encargos, com exceção das
onerações expressamente autorizadas pelo Concedente.
5. As partes devem proceder a uma vistoria aos bens cuja propriedade reverte
para o Concedente, da qual é lavrado o respetivo auto.
6. Com a extinção, por qualquer causa, do Contrato, os direitos de propriedade
intelectual sobre os estudos e projetos elaborados para os fins objeto do
Contrato, bem como os projetos, planos ou plantas elaborados para o mesmo
efeito, serão transmitidos gratuitamente e em regime de exclusividade ao
Concedente.
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CAPÍTULO VI
Disposições Finais
Cláusula 50.ª
Reposição do equilíbrio económico-financeiro do Contrato
1. Apenas haverá lugar à reposição do equilíbrio económico-financeiro da
concessão nos termos previstos no Contrato, caso se verifique alguma das
seguintes situações e com o limite de o reequilíbrio não colocar o
Concessionário em situação mais favorável do que aquela em que se encontrava
nos termos da proposta adjudicada:
a) Modificações introduzidas pelo Concedente, tendo por fonte as causas
previstas na Cláusula 51.ª;
b) Verificação das ocorrências previstas na Cláusula 52.ª, quando não sejam
suscetíveis de serem cobertas por seguros ou outros instrumentos de
garantia ou salvaguarda;
c) Alteração dos pressupostos fiscais e/ou parafiscais da concessão, desde que
originados pelo Concedente.
2. Em qualquer caso dos anteriormente referidos, apenas haverá lugar ao
reequilíbrio financeiro do Contrato desde que as respetivas causas tenham
alterado os pressupostos financeiros da Concessão de modo a produzir uma
diminuição relativa de pelo menos 20% em relação à taxa interna de
rendibilidade dos capitais próprios (do Acionista), prevista no ‘caso base’
constante da proposta adjudicada, e se demonstre que essa redução da
rendibilidade não é recuperável até ao final da concessão.
3. O reequilíbrio financeiro a favor do Concessionário é efetuado através da
prorrogação do prazo da concessão pelo tempo estritamente necessário a
garantir aquele reequilíbrio, o qual, em regra, não deverá exceder 10 anos.
4. Caso o prazo máximo previsto no número anterior se revele insuficiente para
restabelecer o equilíbrio, cumulativamente à prorrogação do prazo, poderá
recorrer-se à afetação de outros Imóveis à concessão.
5. Caso o Concedente dê origem, por medidas por si adotadas, a benefícios que
aproveitem ao Concessionário, e que se traduza num aumento relativo de pelo
menos 20% em relação à taxa interna de rendibilidade dos capitais próprios (do
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Cláusula 51.ª
Modificação da concessão
1. A concessão pode ser objeto de modificação por decisão unilateral do
Concedente ou por recurso a decisão arbitral, nos termos e com os
fundamentos previstos nos artigos 311.º e 312.º do CCP.
2. Para além do permanente dever de atualização tecnológica que impende sobre
o Concessionário, independentemente de a origem desse dever ser endógena
ou exógena às condições de execução do Contrato, constituem,
designadamente, fundamentos da modificação:
a) A necessidade de serviços ou trabalhos complementares por circunstâncias
imprevistas desde que o custo não seja superior a 10% do valor “total do
investimento em ativo fixo” (a preços correntes) indicado no “Plano de
Investimento Inicial” do Caso-Base, e que, por razões económicas, técnicas,
funcionais ou de outra natureza, devam ser executados pelo Concessionário
ao abrigo do Contrato inicial, ou, por qualquer outra razão atendível, seja
inconveniente a sua adjudicação a outro operador ou, tal adjudicação,
provoque uma duplicação de custos para a concessão e, especialmente, para
o Concedente;
b) A necessidade de modificar a concessão decorrer da atualização do
“Programa Renda Acessível”, da introdução de novas regras de
funcionamento e exploração dos Imóveis ou da introdução de alterações às
Normas de Arrendamento;
c) A necessidade de reajustar as rendas;
d) A modificação decorrer por força da alteração dos instrumentos de
planeamento e gestão territorial, municipais, intermunicipais, regionais ou
nacionais;
e) A modificação decorrer da emissão de outros atos ou regulamentos
municipais ou de legislação geral, nacional ou europeia;
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Cláusula 52.ª
Força maior
1. Para efeitos da concessão, só são considerados casos de força maior as
circunstâncias que impossibilitem o cumprimento das obrigações emergentes do
Contrato, alheias à vontade da parte afetada, que ela não pudesse conhecer ou
prever e cujos efeitos não lhe fosse razoavelmente exigível contornar ou evitar.
2. Os requisitos do conceito de força maior previstos no número anterior são
cumulativos.
3. Constituem casos de força maior, se se verificarem os requisitos do n.º 1,
tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens, greves,
embargos ou bloqueios internacionais, atos de guerra ou terrorismo e motins.
4. Não constituem força maior, designadamente:
a) Circunstâncias que não constituam força maior para os subcontratados do
Concessionário, na parte em que intervenham;
b) Greves ou conflitos laborais nas sociedades do Concessionário ou nos grupos
de sociedades em que este se integre, bem como em sociedades ou grupos
de sociedades dos seus subcontratados;
c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza
sancionatória ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo
Concessionário de deveres, ónus ou encargos que sobre ele recaiam;
d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo Concessionário de
normas contratuais, regulamentares ou legais;
e) Incêndios ou inundações com origem nos Imóveis afetos à Concessão, cuja
causa, propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência do
Concessionário, ao incumprimento de normas de segurança ou do Programa
de Manutenção e Conservação;
f) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do Concessionário não
devidas a sabotagem;
g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros;
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Cláusula 53.ª
Arbitragem
1. No caso de litígio ou divergência quanto à execução, interpretação, aplicação ou
integração do presente Contrato, as partes devem diligenciar, por todos os
meios de diálogo e modo de composição de interesses, de forma a obter uma
solução concertada para a questão.
2. Caso tenha decorrido o prazo de 60 dias seguidos sobre a data de início da
tentativa de resolução amigável prevista no número anterior sem que as Partes
tenham chegado a um consenso ou conciliação, as Partes aceitam atribuir a
competência para a resolução daqueles litígios ou divergências ao Centro de
Arbitragem Administrativa (CAAD), criado pelo Despacho n.º 5097/2009, do
Secretário de Estado da Justiça, publicado no Diário da República, 2.ª série, de
12 de fevereiro de 2009.
Cláusula 54.ª
Não exoneração do cumprimento do Contrato
A submissão de qualquer questão a arbitragem não exonera o Concessionário do
pontual cumprimento do Contrato e das determinações do Concedente, ainda que
posteriores à constituição do tribunal, nem permite qualquer interrupção da
execução do Contrato, até que uma decisão final seja obtida relativamente à
matéria em causa.
Cláusula 55.ª
Legislação aplicável
1. Em tudo o que for omisso no presente Caderno de Encargos, observar-se-á o
disposto no Código dos Contratos Públicos, no Código do Procedimento
Administrativo e demais legislação aplicável.
2. A concessão fica ainda sujeita aos regulamentos já emitidos pelo Município de
Lisboa e em vigor, bem como aos regulamentos que este venha a emitir.
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Capítulo I
(Disposições gerais)
Cláusula 1.ª
Objeto
As presentes Normas de Exploração, Manutenção e Conservação, doravante
Normas, têm por objeto a definição e regulamentação da organização,
funcionamento, disciplina, limpeza e segurança interior, no âmbito do “Programa
Renda Acessível”, dos Imóveis objeto da concessão, sitos em três áreas de
intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e Parque das Nações, Concelho de
Lisboa, e identificados no Anexo I do presente Caderno de Encargos, que devem
vigorar em toda a área concessionada definida no Contrato de Concessão.
Cláusula 2.ª
Regime de Concessão
1. Ao Concessionário é conferido o direito de exploração exclusiva do objeto da
concessão, de acordo com o estabelecido no Contrato de Concessão e em
conformidade com as presentes Normas de Manutenção e Conservação.
2. A exploração comercial da atividade de arrendamento dos Edifícios afetos a
Exploração de Habitação com Renda acessível só pode ser efetuada pelo
Concessionário.
3. O Concessionário desenvolverá, de forma autónoma e independente, as
atividades relativas à prestação dos seus serviços dentro dos limites fixados no
Contrato de Concessão e demais legislação aplicável, operando o
estabelecimento da concessão de forma regular e contínua, com a maior
segurança, eficiência e economia, de forma a garantir um serviço de qualidade.
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Cláusula 3.ª
Operações
1. O Concessionário executa todas as operações inerentes à Concessão e que
sejam necessárias para assegurar a boa gestão, exploração, manutenção e
conservação dos Imóveis objeto do Contrato de Concessão, bem como as que
forem adequadas para garantir a qualidade dos serviços prestados, segurança,
conforto e satisfação dos Arrendatários.
2. As operações relativas à gestão administrativa e financeira dos imóveis
objeto da Concessão devem incluir:
a) A gestão e controle de todos os serviços, fornecimentos e atos necessários
ao cumprimento do Contrato de Concessão e presentes Normas, prestados
diretamente ou subcontratados a terceiros, incluindo: cobrar rendas e emitir
os respetivos recibos; fornecimento de água, energia elétrica,
telecomunicações, limpeza e segurança nas partes comuns e áreas técnicas
dos Imóveis; contabilidade; gestão da relação com Arrendatários; gestão
das cauções prestadas pelos Arrendatários; atividades de manutenção e
conservação dos edifícios e equipamentos;
b) Organização e utilização de um sistema de informação que registe
informaticamente os dados necessários à avaliação do cumprimento das
suas obrigações contratuais com o Concedente, os quais deverão ser
comunicados conforme obrigações de reporte e estar disponíveis para
consulta, pesquisa e análise pelo Concedente, sempre que o mesmo o
solicite, incluindo:
i) A informação de suporte dos Relatórios de Gestão, nomeadamente
contabilidade analítica com centros de apuramento por edifício;
ii) Base de dados de contratos e de registos da gestão da relação com os
Arrendatários, incluindo pagamentos, cauções, registo de realização de
obras de manutenção e conservação na Habitação, reclamações e
sugestões e respetivas respostas aos Arrendatários;
iii) Contratos com prestadores de serviços;
iv) Planeamento e registo de atividades de manutenção e conservação dos
edifícios e equipamentos (conforme previsto nas presentes Normas,
planos dos equipamentos e demais elementos contratuais da
concessão);
v) Recolha, armazenamento e tratamento de dados que permitam aferir o
cumprimento dos indicadores de desempenho.
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em garagens;
b) Atividades de manutenção preventiva de acordo com as especificações dos
equipamentos, instalações técnicas e materiais de construção que estejam
incorporados nos Imóveis e que sejam necessários ao seu bom
funcionamento, conforto e segurança;
c) Elaboração de relatórios técnicos periódicos sobre o estado de conservação
dos Imóveis, respetivos equipamentos, instalações técnicas e materiais de
construção, identificando, descrevendo e quantificando quantidades de
trabalhos e preços para as intervenções que forem necessárias realizar, de
modo manter o Imóvel em bom estado de conservação, em condições de
segurança e conforto adequadas à sua utilização, bem como para
cumprimento das normas e legislação aplicável. A elaboração destes
relatórios deve ser efetuada no primeiro trimestre de cada período de 8 anos
de exploração, bem como no primeiro trimestre do antepenúltimo ano do
prazo da concessão, devendo ser submetidos à aprovação do Concedente,
que se pronuncia no prazo de 30 dias seguidos, e cuja aprovação é condição
para a utilização do Fundo de Reserva a que se refere a Cláusula 32.ª. Os
relatórios periódicos incidem sobre a totalidade dos Imóveis afetos à
concessão;
d) Registo das anomalias que sejam detetadas nos Imóveis incluindo na
sequência de reclamações, descrevendo as intervenções realizadas e
respetivos custos;
e) Atividades de manutenção corretiva para resolução de anomalias nos
imóveis, seus Equipamentos, Instalações Técnicas e materiais, precedidas
por relatórios técnicos;
f) Realização de Obras de Conservação gerais e periódicas, de oito (8) em oito
(8) anos de exploração, sendo realizadas as intervenções que forem
necessárias, incluindo a substituição parcial ou total de: equipamentos,
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Cláusula 4.ª
Serviços Acessórios
1. O Concessionário poderá, ainda, mediante autorização do Concedente, exercer
atividades e prestar serviços não compreendidos nas cláusulas anteriores, que
estejam conexos com o objeto da concessão, desde que se considerem
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Cláusula 5.ª
Subcontratação de Serviços a Terceiros
Caso o Concessionário não se encontre em condições de prestar os serviços
referidos nas cláusulas anteriores, pode subcontratar a sua prestação por outras
entidades devidamente licenciadas, devendo, para o efeito, remeter previamente ao
Concedente cópia eletrónica dos contratos celebrados.
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Cláusula 6.ª
Responsabilidades
1. O Concessionário não assume qualquer responsabilidade por perdas, danos,
acidentes ou avarias causados pela inobservância das disposições das presentes
Normas pelos Arrendatários ou por falta de precauções destes.
2. O Concessionário reconhecerá a sua responsabilidade por factos que lhe sejam
imputáveis nas situações referidas no número anterior, desde que se verifique
inobservância, por parte do Concessionário, das leis e regulamentos aplicáveis,
das disposições do Contrato de concessão, das Normas de Arrendamento e das
presentes Normas.
3. O Concessionário não pode recusar-se a prestar a sua atividade aos
Arrendatários das Habitações, exceto por razões ligadas à segurança.
4. A recusa deve ser comunicada imediatamente, por escrito, ao Concedente.
5. O Concessionário poderá, por motivo de força maior, interromper a prestação
de serviços, sem que por isso possa ser responsabilizada.
Cláusula 7.ª
Reparação de Estragos ou Avarias
A reparação de avarias ou estragos nos edifícios afetos à Concessão que sejam
provocados pelos Arrendatários ou utilizadores é da responsabilidade do
Concessionário, sem prejuízo do direito de regresso que lhe assista.
Cláusula 8.ª
Garantia de Pagamento
No caso de existirem rendas vencidas e não pagas, o Concessionário poderá tomar
as medidas adequadas à proteção dos seus créditos, conforme o previsto nas
Normas de Arrendamento e no Caderno de Encargos .
Cláusula 9.ª
Regulamentos específicos
Sempre que tal se justifique, o Concessionário publicará, mediante a aprovação
prévia do Concedente, regulamentos específicos que se venham a justificar ao
longo do período da concessão.
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Cláusula 10.ª
Responsabilidade por avarias ou roturas fortuitas
O Concessionário é responsável pelos danos ou prejuízos resultantes de avarias ou
roturas fortuitas que decorram de factos que lhe sejam imputáveis.
Capítulo II
Do funcionamento dos Imóveis
Cláusula 11.ª
Registo
O Concessionário organizará e manterá atualizado um processo individual para cada
unidade locável (Habitação ou espaço comercial), dele constando toda a
documentação relevante, concretamente, o contrato de arrendamento e cópias dos
recibos de quitação das rendas, intervenções realizadas, reclamações e respostas.
Cláusula 12.ª
Das instalações
1. O funcionamento dos Imóveis objeto da concessão está subordinado ao
cumprimento das condições de higiene, salubridade e segurança previstas na
legislação em vigor ou que sejam impostas pelas autoridades sanitárias e
fiscalizadoras competentes.
2. Sempre que, se verifique uma alteração dos Arrendatários das unidades
locáveis, será efetuada previamente uma vistoria pelo Concessionário.
3. Se, em consequência de vistoria, for imposta a realização de obras de
beneficiação das unidades locáveis e/ou a reparação de Equipamentos, esses
espaços só poderão ser novamente arrendados após a realização das
necessárias reparações pelo Concessionário.
Cláusula 13.ª
Obras
1. Nas unidades locáveis (Habitações e espaços comerciais) ou espaços comuns
dos Imóveis não poderão ser feitas quaisquer modificações, benfeitorias ou
mesmo obras de simples conservação, sem autorização escrita do
Concessionário.
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Capítulo III
Dos direitos e deveres
Cláusula 14.ª
Dos direitos
Os Arrendatários das Habitações gozam dos seguintes direitos:
a) Fruir as Habitações que lhes forem atribuídas, nos termos previstos nas Normas
de Arrendamento;
b) Beneficiar da utilização dos equipamentos complementares de apoio em
conformidade com as condições e critérios estabelecidos;
c) Beneficiar da utilização de todos os espaços e serviços de utilização comum;
d) Serem informados quanto às decisões do Concessionário e Concedente que
possam interferir com a fruição das Habitações e respetivos espaços e serviços
comuns;
e) Apresentar sugestões e reclamações, verbais ou por escrito.
Cláusula 15.ª
Dos deveres gerais
Constituem deveres gerais dos Arrendatários:
a) Conhecer as disposições regulamentares sobre a organização e funcionamento
dos Imóveis, respeitando-as, cumprindo-as e fazendo-as cumprir pelos seus
utilizadores;
b) Responder pelos danos e prejuízos provocados nos Imóveis, nas Habitações,
lojas, equipamentos ou a terceiros, por sua culpa ou negligência;
c) Utilizar os Imóveis e/ou as unidades locáveis apenas para os devidos fins;
d) Manter as unidades locáveis e restantes espaços, equipamentos, móveis ou
utensílios disponibilizados em bom estado de conservação, higienização e
limpeza;
e) Permitir o acesso às unidades locáveis e espaços de utilização privativa ao
Concessionário.
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Cláusula 1.ª
Definições
a) “Programa Renda Acessível” – Programa aprovado pelo Município de Lisboa
destinado a promover o acesso à Habitação em regime de Renda Acessível,
através da Reabilitação de Edifícios da propriedade do Município e/ou da
construção de novas edificações em terrenos do mesmo titular, executadas e
exploradas em regime de Contrato de concessão, nos termos definidos no
Caderno de Encargos;
b) “Contrato” – o contrato de arrendamento celebrado no âmbito do Programa de
Renda Acessível, que tem por objeto o arrendamento de unidades de
alojamento ou Unidades Habitacionais em Imóveis objeto da concessão,
identificados no Anexo I do Caderno de Encargos, ou os próprios edifícios,
constituídos ou não em regime de propriedade horizontal, ou espaço destinado
a fins complementares ou acessórios da concessão;
c) “Concedente” – o Município de Lisboa, na qualidade de proprietário dos bens
Imóveis afetos à concessão;
d) “Concessionário” – sociedade constituída com o objeto social exclusivo de
prossecução das atividades compreendidas no Programa da Renda Acessível;
e) “Imóvel” – o bem imóvel afeto à concessão;
f) “Arrendatários” – todas as pessoas singulares ou coletivas a quem o
Concessionário disponibilize, a título oneroso, uma Unidade Habitacional em
Imóveis objeto da concessão, ou os próprios edifícios, constituídos ou não em
regime de propriedade horizontal, ou espaço destinado a fins complementares
ou acessórios da concessão.
Cláusula 2.ª
Objeto
As presentes normas disciplinam as regras aplicáveis ao Concessionário e aos
Arrendatários no âmbito do Programa Renda Acessível promovido pelo Município de
Lisboa.
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Cláusula 3.ª
Finalidade
1. O arrendado destina-se exclusivamente à habitação permanente do
Arrendatário e respetivo Agregado Doméstico, sendo o promitente Arrendatário
indicado pelo Concedente.
2. Não é permitido ao Arrendatário proporcionar a outrem o gozo total ou parcial
do locado por meio de sublocação, hospedagem, comodato ou qualquer outro
tipo de cessão onerosa ou gratuita da sua posição jurídica, sob pena de
resolução do Contrato pelo Concessionário.
Cláusula 4.ª
Forma
1. A atribuição de Habitação formaliza-se mediante a celebração de Contrato de
arrendamento, por escrito.
2. As minutas-tipo dos Contratos de arrendamento são aprovadas pelo Município
de Lisboa fazendo parte integrante das presentes Normas.
3. Os Arrendatários, no momento em que formulem a sua candidatura ao
“Programa Renda Acessível”, vinculam-se, em caso de celebração de Contrato
de arrendamento, a cumprir as condições estabelecidas naquele Programa, nas
Normas de Arrendamento e nas Normas de Exploração, Conservação e
Manutenção, sem prejuízo das obrigações pré-contratuais que resultem da
formalização da candidatura.
4. Para os efeitos a que se refere o número anterior, a adesão dos candidatos
manifesta-se no momento da respetiva inscrição, por via eletrónica,
confirmando que leram e aceitam as condições do Programa, disponível on line
em URL (uniforme resource locator) a disponibilizar pelo Concedente.
5. O Concedente, aquando do processo de seleção das candidaturas dos
interessados, verifica a capacidade destes para efeitos de pagamento das
rendas, tendo por base, entre outros possíveis elementos, as respetivas
declarações oficiais de rendimento.
6. As Normas referidas devem ser anexas a cada Contrato celebrado com os
Arrendatários pelo Concessionário, por forma a garantir a sua aplicabilidade
nessas relações contratuais.
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Cláusula 5.ª
Prazo
1. O prazo do Contrato é de 5 anos, renovável automaticamente por períodos
sucessivos de um ano, sem prejuízo do disposto no número seguinte.
2. Qualquer das partes pode opor-se à renovação, nos termos das cláusulas
seguintes.
Cláusula 6.ª
Oposição à renovação deduzida pelo Concessionário
1. O Concessionário pode impedir a renovação automática do Contrato, com
fundamento no incumprimento do mesmo ou das presentes Normas pelo
Arrendatário, mediante comunicação a este com a antecedência mínima
seguinte:
a) 240 dias, se o prazo de duração inicial do Contrato ou da sua renovação for
igual ou superior a seis anos;
b) 120 dias, se o prazo de duração inicial do Contrato ou da sua renovação for
igual ou superior a um ano e inferior a seis anos.
2. A antecedência a que se refere o número anterior reporta-se ao termo do prazo
de duração inicial do Contrato ou da sua renovação.
Cláusula 7.ª
Oposição à renovação ou denúncia pelo Arrendatário
1. O Arrendatário pode impedir a renovação automática do Contrato mediante
comunicação ao Concessionário com a antecedência mínima seguinte:
a) 120 dias, se o prazo de duração inicial do Contrato ou da sua renovação for
igual ou superior a seis anos;
b) 90 dias, se o prazo de duração inicial do Contrato ou da sua renovação for
igual ou superior a um ano e inferior a seis anos.
2. A antecedência a que se refere o número anterior reporta-se ao termo do prazo
de duração inicial do Contrato ou da sua renovação.
3. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, decorrido um terço do prazo de
duração inicial do Contrato ou da sua renovação, o Arrendatário pode denunciá-
lo a todo o tempo, mediante comunicação ao Concessionário com a
antecedência mínima de 120 dias do termo do contrato.
4. Quando o Concessionário impedir a renovação automática do Contrato, nos
termos da Cláusula 6.ª, o Arrendatário pode denunciá-lo a todo o tempo,
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Cláusula 8.ª
Renda e encargos
1. A renda corresponde a uma prestação pecuniária periódica.
2. A primeira renda vencer-se-á no momento da celebração do Contrato e cada
uma das restantes no 1.º dia útil do mês a que diga respeito.
3. O pagamento da renda é efetuado em conta bancária indicada pelo
Concessionário, sem prejuízo do disposto nos n.ºs 6 e 7 da Cláusula 30.ª e na
Cláusula 40.ª do Caderno de Encargos.
4. Sem prejuízo do regime de atualização das rendas, nas Unidades Habitacionais
afetas pelo Contrato de Concessão a Exploração de Habitação com Renda
Acessível apenas podem ser praticadas as rendas acessíveis estabelecidas
naquele Contrato.
5. Excecionalmente e apenas quando o Município de Lisboa demore mais de quatro
semanas a indicar os promitentes-Arrendatários poderá o Concessionário
proceder, por si e diretamente, ao arrendamento das Habitações afetas a
Exploração com Renda Acessível, pelo preço convencionado no Contrato de
Concessão atualizado segundo o Índice de Preços no Consumidor, sem
habitação.
6. O prazo referido no número anterior, relativamente aos primeiros
arrendamentos logo após a conclusão das obras, conta-se a partir da data em
que o Concessionário tenha dado conhecimento ao Município de Lisboa da
integral disponibilidade das Unidades Habitacionais e, relativamente aos
arrendamentos subsequentes, a partir da data em que lhe tiver dado
conhecimento de que a Unidade ou Unidades Habitacionais se encontram
integralmente devolutas e em condições de serem atribuídas.
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Cláusula 9.ª
Caução
1. Como garantia de cumprimento das obrigações, os Arrendatários prestam
caução correspondente ao montante de duas rendas, nos seguintes termos:
a) A primeira será prestada aquando da outorga do contrato de promessa de
arrendamento;
b) A segunda será prestada no ato da celebração do Contrato de
arrendamento.
2. Não existindo celebração de contrato de promessa de arrendamento o montante
correspondente às duas rendas será entregue no ato da celebração do Contrato
de Arrendamento.
3. Verificando-se o cumprimento de todas as obrigações do Arrendatário, a caução
será devolvida no final do Contrato.
Cláusula 10.ª
Atualização de rendas
O montante da renda é objeto de atualização nos seguintes termos:
a) A renda pode ser atualizada anualmente, de acordo com o coeficiente de
atualização previsto na Cláusula 11.ª;
b) A primeira atualização pode ser exigida um ano após o início da vigência do
Contrato e as seguintes, sucessivamente, um ano após a atualização anterior;
c) O Concessionário comunica ao Arrendatário, por escrito e com a antecedência
mínima de 30 dias seguidos, o coeficiente de atualização e a nova renda dele
resultante;
d) A não atualização prejudica a recuperação dos aumentos não feitos, podendo,
todavia, os coeficientes ser aplicados em anos posteriores, desde que não
tenham passado mais de três anos sobre a data em que teria sido inicialmente
possível a sua aplicação.
Cláusula 11.ª
Coeficiente de atualização das rendas
1. O coeficiente de atualização anual de renda dos diversos tipos de arrendamento
é o resultante da totalidade da variação do Índice de Preços no Consumidor,
sem habitação, correspondente aos últimos 12 meses e para os quais existam
valores disponíveis à data de 31 de agosto, apurado pelo Instituto Nacional de
Estatística.
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Cláusula 12.ª
Arredondamento
1. A renda resultante da atualização referida na Cláusula anterior é arredondada
para a unidade de cêntimo imediatamente superior.
2. O mesmo arredondamento aplica-se nos demais casos de determinação da
renda com recurso a fórmulas aritméticas.
Cláusula 13.ª
Redução da renda
1. Se, por motivo não atinente à sua pessoa ou à dos seus familiares, o
Arrendatário sofrer privação ou diminuição do gozo da coisa locada, haverá
lugar a uma redução da renda proporcional ao tempo da privação ou diminuição
e à extensão desta.
2. Na situação prevista no número anterior, se a privação ou diminuição não for
imputável ao Arrendatário, nem aos seus familiares, a redução só terá lugar no
caso de uma ou outra exceder um sexto da duração do Contrato.
3. Consideram-se familiares os parentes, afins ou serviçais que vivam
habitualmente em comunhão de mesa e habitação com o Concessionário ou os
Arrendatários.
Cláusula 14.ª
Mora do Arrendatário
1. Constituindo-se o Arrendatário em mora, o Concessionário tem o direito de
exigir, além das rendas em atraso, uma indemnização igual a 50% do que for
devido, salvo se o Contrato for resolvido com base na falta de pagamento.
2. Cessa o direito à indemnização ou à resolução do Contrato, se o Arrendatário
fizer cessar a mora no prazo de oito dias a contar do seu começo.
3. Enquanto não forem cumpridas as obrigações a que se refere o n.º 1, o
Concessionário tem o direito de recusar o recebimento das rendas seguintes, as
quais são consideradas em dívida para todos os efeitos.
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Cláusula 15.ª
Cessação da mora
1. O Arrendatário pode pôr fim à mora oferecendo ao Concessionário o pagamento
das rendas em atraso, bem como a indemnização fixada no n.º 1 da cláusula
anterior.
2. Perante a recusa do Concessionário em receber as correspondentes
importâncias, pode o Arrendatário recorrer à consignação em depósito.
Cláusula 16.ª
Encargos e despesas
1. Quando haja lugar a encargos e despesas aplica-se o disposto nos números
seguintes.
2. Os encargos e despesas correntes respeitantes ao fornecimento de bens ou
serviços relativos ao local arrendado correm por conta do Arrendatário.
3. No arrendamento de Habitações ou outros espaços, os encargos e despesas
referentes à administração, conservação e fruição de partes comuns do edifício,
bem como o pagamento de serviços de interesse comum, correm por conta do
Concessionário.
4. Os encargos e despesas devem ser contratados em nome de quem for
responsável pelo seu pagamento.
Cláusula 17.ª
Obrigações do Concessionário
1. O Concessionário deve contratar com os Arrendatários o arrendamento das
Habitações, promovendo, organizando e fiscalizando o seu funcionamento e
utilização, ficando estes sujeitos às presentes Normas, bem como às disposições
legais aplicáveis.
2. São obrigações do Concessionário:
a) Entregar ao Arrendatário o espaço objeto do Contrato de arrendamento;
b) Assegurar-lhe o gozo desta para os fins a que se destina;
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Cláusula 18.ª
Outras obrigações do Concessionário
1. Caso se justifique, o Concedente poderá vir a exigir ao Concessionário que
coloque à disposição dos Arrendatários dos Imóveis plataforma eletrónica
adequada ao registo de reclamações, visada pelo Concedente, a qual deverá ser
objeto de aperfeiçoamentos e atualizações funcionais, na medida em que se
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Cláusula 19.ª
Obrigações do Arrendatário
1. São obrigações do Arrendatário:
a) Pagar a renda atempadamente;
b) Facultar ao Concessionário, ao Concedente ou a quem estes indiquem, o
acesso à Habitação para efeitos de vistoria;
c) Utilizar o local arrendado exclusivamente à habitação, sendo nomeadamente
proibido realizar nele práticas ilícitas, imorais ou desonestas;
d) Utilizar o local arrendado exclusivamente para si, encontrando-se impedido
de facultar a outrem o gozo total ou parcial por meio de cessão onerosa ou
gratuita da sua posição jurídica, sublocação ou comodato;
e) Usar prudentemente o local arrendado e respetivas partes comuns;
f) Colaborar pronta e diligentemente na realização de reparações urgentes,
bem como em quaisquer obras ordenadas pela autoridade pública,
nomeadamente através do acesso ao local arrendado;
g) Comunicar ao Concessionário, dentro de dez dias úteis, a cedência do gozo
do local arrendado por algum dos referidos títulos, quando permitida ou
autorizada;
h) Avisar imediatamente o Concessionário, sempre que tenha conhecimento de
vícios no local arrendado, ou saiba que a ameaça algum perigo ou que
terceiros se arrogam direitos em relação a ela, desde que o facto seja
ignorado pelo Concessionário;
i) Restituir o local arrendado findo o Contrato no mesmo estado de
conservação em que a recebeu, ressalvado o desgaste decorrente de uma
utilização cuidadosa do mesmo;
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Cláusula 20.ª
Indústrias domésticas
1. Na Habitação não são permitidas atividades de indústrias domésticas com
auxiliares assalariados, nem a domiciliação de pessoas coletivas, ainda que
detidas, participadas ou geridas pelos Arrendatários.
2. Exceciona-se do número anterior apenas o exercício de atividade profissional de
membros da família, desde que compatíveis com o uso habitacional e não
estejam sujeitas a licenciamento.
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Cláusula 21.ª
Limitações ao exercício do direito
Os Arrendatários estão sujeitos às limitações impostas aos proprietários de coisas
imóveis, tanto nas relações de vizinhança como nas relações entre Arrendatários de
partes de uma mesma coisa.
Cláusula 22.ª
Uso efetivo do locado
O Arrendatário deve usar efetivamente o local arrendado para o fim contratado,
constituindo esta, para todos os efeitos legais, a sua Habitação permanente e o seu
domicílio fiscal, sem prejuízo das ausências meramente temporárias, mas nunca
superiores a dois anos, pelos seguintes motivos:
a) Em caso de força maior ou de doença;
b) Cumprimento de deveres militares ou profissionais do próprio, do cônjuge ou de
quem viva com o Arrendatário em união de facto;
c) Quando a utilização for mantida por quem, tendo direito a usar o local
arrendado, o fizesse há mais de um ano.
d) Prestação de apoios continuados a pessoas com deficiência com grau de
incapacidade superior a 60%, incluindo a familiares.
Cláusula 23.ª
Pessoas que podem residir no local arrendado
1. Nos arrendamentos para Habitação podem residir no local arrendado, além do
Arrendatário todos os que vivam com ele em economia comum.
2. Para efeito do número anterior, considera-se como vivendo com o Arrendatário
em economia comum a pessoa que com ele viva em união de facto, os seus
parentes ou afins na linha reta ou até ao 3.º grau da linha colateral, ainda que
paguem alguma retribuição, e bem assim as pessoas relativamente às quais,
por força da lei ou de negócio jurídico que não respeite diretamente à
Habitação, haja obrigação de convivência ou de alimentos.
Cláusula 24.ª
Transmissão - Comunicabilidade e transmissão em vida para o cônjuge
1. Incidindo o arrendamento sobre casa de morada de família, o seu destino é, em
caso de divórcio ou de separação judicial de pessoas e bens, decidido por
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Cláusula 25.ª
Transmissão por morte
1. O arrendamento para Habitação não caduca por morte do Arrendatário quando
lhe sobreviva:
a) Cônjuge com residência no locado;
b) Pessoa que com ele vivesse em união de facto há mais de um ano;
c) Pessoa que com ele vivesse em economia comum há mais de um ano.
2. Havendo várias pessoas com direito à transmissão, a posição do Arrendatário
transmite-se, em igualdade de circunstâncias, sucessivamente para o cônjuge
sobrevivo ou pessoa que com o falecido vivesse em união de facto, para o
parente ou afim mais próximo ou, de entre estes, para o mais velho ou para a
mais velha de entre as restantes pessoas que com ele residissem em economia
comum.
3. O direito à transmissão previsto nos números anteriores não se verifica se, à
data da morte do Arrendatário, o titular desse direito tiver outra casa, própria
ou arrendada, no concelho de Lisboa.
4. A morte do Arrendatário nos seis meses anteriores à data da cessação do
Contrato dá ao transmissário o direito de permanecer no local por período não
inferior a seis meses a contar do decesso.
5. A transmissão da posição do Arrendatário a que se refere a presente Cláusula
só se verifica se o transmissário reunir as condições de elegibilidade exigidas
pelo “Programa Renda Acessível”.
Cláusula 26.ª
Comunicação
1. Por morte do Arrendatário, a transmissão do arrendamento, ou a sua
concentração no cônjuge sobrevivo, deve ser comunicada ao Concessionário,
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Cláusula 27.ª
Transmissão por divórcio ou morte
Sem prejuízo do disposto no n.º 5 da Cláusula 25.ª das presentes Normas, havendo
lugar à transmissão do arrendamento por divórcio ou morte, nos termos do
disposto no regime geral do arrendamento urbano, é celebrado um aditamento ao
Contrato onde conste esse facto e a identificação do transmissário.
Cláusula 28.ª
Transmissão da posição contratual do Concessionário
1. No caso de transmissão da posição contratual do Concessionário, o adquirente
do direito com base no qual foi celebrado o Contrato, sucede nos direitos e
obrigações do Concessionário, sem prejuízo das regras do registo.
2. O disposto no número anterior é aplicável quando a posição contratual do
Concessionário se transmita para o Município de Lisboa por qualquer dos factos
previstos no Caderno de Encargos.
Cláusula 29.ª
Obras
1. Para além das obras que são da sua responsabilidade nos termos da Cláusula
19.ª das presentes Normas, o Arrendatário apenas pode executar quaisquer
outras quando o Contrato o faculte ou quando seja autorizado, por escrito, pelo
Concessionário.
2. Caso o Arrendatário, para executar as obras a que se refere o número anterior,
incluindo as que realize para seu conforto ou comodidade, cause deteriorações
no prédio arrendado, devem estas ser reparadas por aquele antes da restituição
do prédio.
3. Excetuam-se do disposto nos números anteriores, as reparações ou despesas
urgentes, caso em que o Arrendatário pode efetuar a compensação do crédito
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Cláusula 30.ª
Outras reparações ou despesas urgentes
1. Se o Concessionário estiver em mora quanto à obrigação de fazer reparações ou
outras despesas, e umas ou outras, pela sua urgência, se não compadecerem
com as delongas do procedimento judicial, tem o Arrendatário a possibilidade de
fazê-las extrajudicialmente, com direito ao seu reembolso.
2. Quando a urgência não consinta qualquer dilação, o Arrendatário pode fazer as
reparações ou despesas, também com direito a reembolso, independentemente
de mora do Concessionário, contanto que o avise ao mesmo tempo.
Cláusula 31.ª
Dever de manutenção e restituição do local arrendado
1. O Arrendatário é obrigado a manter e restituir o local arrendado no estado em
que a recebeu, ressalvadas as deteriorações inerentes a uma prudente
utilização, em conformidade com os fins do Contrato.
2. Presume-se que o local arrendado foi entregue ao Arrendatário em bom estado
de manutenção, quando não exista documento onde as partes tenham descrito
o estado dela ao tempo da entrega.
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Cláusula 32.ª
Perda ou deterioração do local arrendado
O Arrendatário responde pela perda ou deteriorações do local arrendado, salvo se
resultarem de causa que lhe não seja imputável nem a terceiro a quem tenha
permitido a utilização dela.
Cláusula 33.ª
Indemnização pelo atraso na restituição do local arrendado
Se o local arrendado não for restituído, por qualquer causa, logo que finde o
Contrato, o Arrendatário é obrigado, a título de indemnização, a pagar até ao
momento da restituição a renda que as partes tenham estipulado elevada ao dobro,
exceto se houver fundamento para consignar em depósito a renda devida.
Cláusula 34.ª
Indemnização de despesas e levantamento de benfeitorias
Exceto nos casos de reparações ou outras despesas urgentes ou autorizadas pelo
Concessionário, o Arrendatário é equiparado ao possuidor de má-fé quanto a
benfeitorias que haja feito no local arrendado.
Cláusula 35.ª
Vício do local arrendado
Quando o local arrendado apresentar vício que lhe não permita realizar cabalmente
o fim a que é destinada, ou carecer de qualidades necessárias a esse fim ou
asseguradas pelo Concessionário, considera-se o Contrato não cumprido por este:
a) Se o defeito datar, pelo menos, do momento da entrega e o Concessionário,
não provar que o desconhecia sem culpa;
b) Se o defeito surgir posteriormente à entrega, por culpa do Concessionário.
Cláusula 36.ª
Casos de irresponsabilidade do Concessionário
O disposto na cláusula anterior não é aplicável:
a) Se o Arrendatário conhecia o defeito quando celebrou o Contrato ou recebeu o
local arrendado;
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Cláusula 37.ª
Cessação
O arrendamento cessa por acordo das partes, resolução, caducidade, denúncia ou
outras causas previstas na lei.
Cláusula 38.ª
Efeitos da cessação
1. A cessação do Contrato torna imediatamente exigível, salvo se outro for o
momento legalmente fixado ou acordado pelas partes, a desocupação do local e
a sua entrega, com as reparações que incumbam ao Arrendatário.
2. O Arrendatário deve mostrar o local a quem o pretender tomar de
arrendamento durante os três meses anteriores à desocupação, em horário
acordado com o senhorio.
3. Na falta de acordo, o horário é, nos dias úteis, das 17 horas e 30 minutos às 19
horas e 30 minutos e, aos sábados e domingos, das 15 às 19 horas.
Cláusula 39.ª
Revogação
1. As partes podem, a todo o tempo, revogar o Contrato, mediante acordo a tanto
dirigido.
2. O acordo referido no número anterior é celebrado por escrito, quando não seja
imediatamente executado ou quando contenha cláusulas compensatórias ou
outras cláusulas acessórias.
Cláusula 40.ª
Resolução
1. Qualquer das partes pode resolver o Contrato, nos termos gerais de direito, com
base em incumprimento pela outra parte.
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2. É fundamento de resolução:
a) O incumprimento que, pela sua gravidade ou consequências, torne inexigível
à outra parte a manutenção do arrendamento, designadamente quanto à
resolução pelo Concessionário;
b) A violação de regras de higiene, de sossego, de boa vizinhança ou de
normas constantes do regulamento do condomínio;
c) A utilização do prédio contrária à lei, aos bons costumes ou à ordem pública;
d) O uso do prédio para fim diverso daquele a que se destina, ainda que a
alteração do uso não implique maior desgaste ou desvalorização para o
prédio;
e) O não uso do locado conforme previsto na Cláusula 22.ª;
f) A cessão, total ou parcial, temporária ou permanente e onerosa ou gratuita,
do gozo da Habitação e de outros espaços que lhe estejam afetos.
3. É inexigível ao Concessionário a manutenção do arrendamento em caso de
mora igual ou superior a três meses no pagamento da renda, encargos ou
despesas que corram por conta do Arrendatário ou de oposição por este à
realização de obra ordenada por autoridade pública.
4. É ainda inexigível ao Concessionário a manutenção do arrendamento no caso de
o Arrendatário se constituir em mora superior a oito dias, no pagamento da
renda, por mais de quatro vezes, seguidas ou interpoladas, num período de 12
meses, com referência a cada Contrato.
5. É fundamento de resolução pelo Arrendatário, designadamente, a não realização
pelo Concessionário de obras que a este caibam, quando tal omissão
comprometa a habitabilidade do locado e, em geral, a aptidão deste para o uso
previsto no Contrato e caso o Concessionário não o faculte ao Arrendatário.
6. Quando ocorra a situação prevista no número anterior, deve o Concessionário
facultar ao Arrendatário o gozo de outra Habitação do mesmo tipo e pela
mesma renda, que esteja disponível em edifício afeto à concessão, caso em que
não haverá lugar à resolução do Contrato, mas tão só à respetiva modificação.
Cláusula 41.ª
Falta de pagamento da renda
1. O direito à resolução do Contrato por falta de pagamento da renda, quando for
exercido judicialmente, caduca logo que o Arrendatário, até ao termo do prazo
para a contestação da ação declarativa, pague, deposite ou consigne em
depósito as somas e a indemnização devidas.
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Cláusula 42.ª
Resolução de conflitos
1. Para a resolução de conflitos decorrentes das relações jurídicas estabelecidas
entre as partes, poderá ser criado um Centro de Arbitragem de Conflitos de
Arrendamento do Município de Lisboa.
2. O recurso ao Centro de Arbitragem referido no número anterior será obrigatório
para ambas as partes.
3. Até à sua entrada em funcionamento, a resolução destes litígios processa-se
nos termos previstos no Código Civil e no Regime do Arrendamento Urbano.
4. O exercício, pelo Concessionário, da faculdade referida no número anterior
depende de interpelação para cumprimento no prazo estabelecido.
5. O disposto nos números anteriores não prejudica o exercício, em situações
excecionais, dos poderes de autotutela executiva que a lei confira ao Município
de Lisboa, ordenando aos Arrendatários beneficiários do “Programa Renda
Acessível” que cessem a adoção de comportamentos abusivos ou, em geral, que
lesem o interesse público que fundamenta aquele Programa e justifica a
especial afetação de Imóveis à prossecução do seu fim, podendo impor
coercivamente a sua decisão, nos termos do Código do Procedimento
Administrativo e demais legislação aplicável, em caso de incumprimento
injustificado por aqueles.
6. O poder de autotutela executiva poderá, designadamente, ser exercido quando
esteja em causa a salvaguarda da saúde pública, da segurança e outras
situações de perigo iminente.
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Cláusula 43.ª
Título para pagamento de rendas, encargos ou despesas
O Contrato de arrendamento, quando acompanhado do comprovativo de
comunicação ao Arrendatário do montante em dívida, é título executivo para a
execução para pagamento de quantia certa correspondente às rendas, aos
encargos ou às despesas que corram por conta do Arrendatário.
Cláusula 44.ª
Legislação subsidiária
Em tudo o que não estiver expressamente previsto nas presentes Normas será
disciplinado pelas disposições legais, especiais e gerais, aplicáveis.
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Considerandos
É celebrado entre:
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Cláusula 1.ª
Objeto
1. O Promitente Senhorio é CONCESSIONÁRIO e legítimo possuidor da Habitação
designada pela letra ...., correspondente ao ... andar ..... (direito/esquerdo), do
prédio sito na Rua .........................., n.º ...., freguesia de …………..., concelho
de Lisboa, descrito na Conservatória do Registo Predial de Lisboa sob o número
....... e inscrito na matriz predial da respetiva freguesia com o artigo ....., com a
licença de habitação número …...., emitida em ……... pela Câmara Municipal de
Lisboa. (ou isento de licença de habitação/utilização), com o certificado
energético n.º-----.
2. A Habitação é composta por ___________ (enunciar n.º de quartos), sendo do
tipo ____ (T0, T1, T2, T3, T4, T5), tendo uma Área Bruta Privativa de ______
metros quadrados, incluindo ainda __________ (lugar de garagem e ou
arrecadação e ou logradouro de uso exclusivo, e respetivas identificações).
Cláusula 2.ª
Fim do contrato
Pelo presente contrato, o Promitente Senhorio promete dar, e o Promitente
Arrendatário promete tomar, de arrendamento a Habitação identificada na cláusula
anterior.
Cláusula 3.ª
Sinal
a) Com a celebração do presente contrato promessa de arrendamento o
Promitente Arrendatário dá, a título de sinal, ao Promitente Senhorio o valor de
€_______(extenso), correspondente a um mês de renda para a Habitação
identificada na Cláusula 1.ª.
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Cláusula 4.ª
Finalidade do Imóvel
a) A Habitação prometida arrendar destina-se exclusivamente a habitação do
Promitente Arrendatário e seu Agregado Doméstico, não podendo ser utilizado
para outros fins, nem sendo permitida a utilização por hóspedes.
b) O Promitente Arrendatário não pode sublocar ou ceder por qualquer outra forma
os direitos do arrendamento prometido, incluindo alojamento local.
Cláusula 5.ª
Prazo e renda
1. O Contrato de arrendamento será celebrado pelo prazo de 5 anos, renovável
automática e sucessivamente no seu termo por períodos de um ano.
2. A renda mensal é fixada em _______________ € (________________ euros),
atualizável anualmente, resultante da totalidade da variacࡤão do Índice de Precࡤos
no Consumidor, sem habitacࡤão, correspondente aos últimos 12 meses e para os
quais existam valores disponíveis à data de 31 de agosto, apurado pelo Instituto
Nacional de Estatística, nos termos legais.
Cláusula 6.ª
Outorga de Contrato de arrendamento
1. A outorga do Contrato de arrendamento será efetuada em prazo acordar entre
Concedente e Concessionário.
2. O Município de Lisboa comunicará ao promitente Arrendatário e ao promitente
senhorio, por via eletrónica e com a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis,
o dia, a hora e o local da respetiva outorga.
3. Com a celebração do Contrato de arrendamento, serão entregues as chaves da
Habitação, bem como toda a documentação necessária à correta utilização da
fração e dos respetivos equipamentos.
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Cláusula 7.ª
Outorga de Contrato de arrendamento
O Promitente Arrendatário, no caso de residir em Habitação arrendada,
compromete-se a fazer cessar o respetivo contrato até à celebração definitiva do
Contrato de arrendamento prometido.
Cláusula 8.ª
Prazo para celebração do Contrato prometido
O prazo para a celebração do Contrato, referido na cláusula sexta, poderá ser
prorrogado pelo máximo de 10 dias úteis:
a) Pelo promitente senhorio, no caso de não estarem concluídas as obras na
Habitação;
b) Pelo promitente Arrendatário por motivo de força maior devidamente
comprovado.
Cláusula 9.ª
Incumprimento
a) A não comparência sem motivo de força maior ou a desistência do promitente
Arrendatário na celebração do Contrato de arrendamento implica a perda do
valor pago a título de sinal.
b) O sucessivo incumprimento do prazo por parte do promitente senhorio confere
ao promitente Arrendatário o direito de exigir restituição do sinal, pago em
dobro, podendo neste caso o promitente Arrendatário desistir do Contrato
prometido, sem prejuízo de outras penalizações previstas no Contrato de
concessão celebrado entre o promitente senhorio e a Câmara Municipal de
Lisboa.
c) No caso de incumprimento definitivo, o promitente senhorio restitui ao
promitente Arrendatário o sinal prestado em dobro, sem prejuízo de outras
penalizações previstas no Contrato de concessão celebrado entre o promitente
senhorio e a Câmara Municipal de Lisboa.
ASSINATURAS:
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________________________
(O promitente Arrendatário)
________________________
(O promitente senhorio)
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
Considerandos
Foi submetida ao concurso por sorteio n.º ------ realizado em --/--/---- promovido
pela Câmara Municipal de Lisboa nos termos das Normas de Acesso ao Programa
Renda Acessível aprovadas pela Deliberação n.º----- publicada em B.M. n.º de
___/___/_______.
É celebrado entre:
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Cláusula 1.ª
Objeto
1. O Senhorio é CONCESSIONÁRIO e legítimo possuidor da Habitação designada
pela letra ...., correspondente ao ... andar ..... (direito/esquerdo), do prédio sito
na Rua .........................., n.º ...., freguesia de …………..., concelho de Lisboa,
descrito na Conservatória do Registo Predial de Lisboa sob o número ....... e
inscrito na matriz predial da respetiva freguesia com o artigo ....., com a licença
de habitação número …...., emitida em ……... pela Câmara Municipal de Lisboa.
(ou isento de licença de habitação/utilização), com o certificado energético n.º--
---.
2. A habitação é composta por ___________ (enunciar nº de quartos), sendo do
tipo ____ (T0, T1, T2, T3, T4, T5), tendo uma Área Bruta Privativa de ______
metros quadrados, incluindo ainda __________ (lugar de garagem e ou
arrecadação e ou logradouro de uso exclusivo, e respetivas identificações).
Cláusula 2.ª
Fim do Contrato
a) Pelo presente Contrato, o Primeiro Outorgante arrenda e o Segundo
Outorgante toma de arrendamento a Habitação melhor identificada na
Cláusula 1.ª, que se destina exclusivamente a habitação própria e permanente
do Segundo Outorgante e do seu Agregado Doméstico, não lhe podendo ser
dado outro fim ou uso, sob pena de resolução contratual.
b) É proibida a hospedagem, a sublocação, total ou parcial, ou a cedência a
qualquer título dos direitos deste arrendamento, incluindo o alojamento local.
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Cláusula 3.ª
Prazo
1. O arrendamento é feito pelo prazo de 5 anos, tendo o seu início no dia
……………, considerando-se automática e sucessivamente renovado no seu termo
por períodos de um ano, caso qualquer uma das partes não se oponha à sua
renovação, nos termos dos artigos 1097.º e 1098.º do Código Civil.
2. O Senhorio pode impedir a renovação automática do presente Contrato de
arrendamento, com a antecedência mínima de 120 dias, contados de seguida,
em relação ao termo do prazo contratual ou dos períodos de renovação,
mediante comunicação escrita remetida por carta registada com aviso de
receção endereçada ao Arrendatário.
3. A comunicação a que se refere o número anterior, na falta de indicação em
contrário por parte do Arrendatário, deve ser remetida para o local arrendado
e dirigida ao respetivo Arrendatário e, tratando-se de cônjuges, a ambos.
4. O Arrendatário pode impedir a renovação automática do presente Contrato
mediante comunicação ao Senhorio com uma antecedência não inferior a 90
dias, contados de seguida, em relação ao termo do prazo contratual ou dos
períodos de renovação, através de comunicação escrita remetida por carta
registada com aviso de receção endereçada ao Senhorio.
Cláusula 4.ª
Renovação e denúncia
1. Decorrido um terço do prazo inicial do Contrato ou da sua renovação, o
Arrendatário pode denunciá-lo a todo o tempo, mediante comunicação ao
Senhorio, com uma antecedência não inferior a 120 dias, contados de seguida,
do termo pretendido do Contrato, produzindo essa denúncia efeitos no final de
um mês do calendário gregoriano, a contar da comunicação, nos termos do n.º
5 do artigo 1098.º do Código Civil.
2. A inobservância da antecedência prevista nos números anteriores não obsta à
cessação do Contrato, mas obriga ao pagamento das rendas correspondentes
ao período de pré-aviso em falta.
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22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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Cláusula 5.ª
Renda
1. O valor da renda mensal é de €...….,00 (……………………………. euros).
2. A renda é atualizável anualmente de acordo com o coeficiente de atualização
para os arrendamentos habitacionais publicado em Diário da República,
devendo o Senhorio comunicá-la por escrito ao Arrendatário, com a
antecedência mínima de 30 dias, contados de seguida, indicando
expressamente o montante da nova renda e o coeficiente utilizado no seu
cálculo.
3. A primeira renda vence-se no momento da celebração do Contrato, e as
restantes no 1º dia útil do mês a que diga respeito, sendo o pagamento feito
apenas através de transferência bancária para a conta no Banco
........................... com o NIB:…………………………….. / IBAN:
.................................... até ao dia 8 de cada mês.
4. Com o pagamento da primeira renda, o Arrendatário efetua o pagamento do
valor de uma renda, a título de caução, para garantia do bom e pontual
cumprimento das obrigações assumidas pelo presente Contrato.
5. No final do Contrato, verificando-se o pagamento integral das rendas, bem
como o bom estado de conservação da Habitação completamente desocupada, o
Senhorio devolve ao Arrendatário o valor da referida caução.
6. Findo o Contrato, se a Habitação não for entregue pelo Arrendatário em bom
estado de conservação, a caução reverte a favor do Senhorio, sem prejuízo do
direito de vir a ser indemnizado por todos os danos causados pela conduta do
Arrendatário, caso o valor dos danos ultrapasse o da caução.
Cláusula 6.ª
Mora
1. Existe mora do Arrendatário quando por causa que lhe seja imputável não tenha
efetuado o pagamento da renda no prazo previsto no n.º 3 da cláusula anterior.
2. Constituindo-se o Arrendatário em mora, o Senhorio tem o direito de exigir,
além das rendas em atraso, uma indemnização igual a 50% do que for devido,
salvo se o Contrato for resolvido com base na falta de pagamento.
3. Cessa o direito à indemnização ou à resolução do Contrato, se o Arrendatário
fizer cessar a mora no prazo de oito dias seguidos a contar do seu começo.
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Cláusula 7.ª
Comunicabilidade e transmissão
1. A comunicabilidade e a transmissão em vida e por morte do presente
arrendamento regem-se pelo regime previsto nos artigos 1105.º a 1107.º do
Código Civil.
2. Qualquer das situações previstas no n.º 1 deve ser comunicada ao Senhorio
por escrito, com cópia dos documentos que a comprove, no prazo de três meses
a contar do facto que lhe deu origem.
Cláusula 8.ª
Conservação
1. O Arrendatário deve manter a Habitação em perfeito estado de asseio,
conservação e segurança.
2. Presume-se que a Habitação foi entregue ao Arrendatário em bom estado de
conservação, quando não exista documento onde as partes tenham descrito o
seu estado ao tempo da entrega.
3. É lícito ao Arrendatário realizar pequenas deteriorações na Habitação
arrendada quando elas se tornem necessárias para assegurar o seu conforto ou
comodidade.
4. As deteriorações referidas no número anterior devem, no entanto, ser
reparadas pelo Arrendatário que é obrigado a restituir a Habitação no estado
em que a recebeu, ressalvadas as deteriorações inerentes a uma prudente
utilização, em conformidade com os fins do Contrato.
Cláusula 9.ª
Obras
1. Só poderão ser efetuadas obras ou benfeitorias no local arrendado, com prévia
autorização escrita do senhorio, com exceção das reparações urgentes e das
descritas nas Normas de Arrendamento.
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Cláusula 10.ª
Reparações ou outras despesas urgentes
1. O Arrendatário comunica ao Senhorio a necessidade e intenção de efetuar
uma reparação urgente, assim como a intenção de exercer o direito de
compensação pelas despesas com a realização da obra com a obrigação de
pagamento da renda.
2. Para efeitos do presente Contrato entende-se por reparação urgente aquela que
se destina a suprimir ou mitigar risco eminente para a segurança ou saúde dos
residentes, prevenir o agravamento de danos na Habitação ou sua propagação a
outras partes do edifício e devem ser realizadas por técnico com competência e
habilitação adequada para o efeito.
3. O Arrendatário que pretenda exercer o direito à compensação previsto no
número anterior deve juntar os comprovativos das despesas até à data do
vencimento da renda seguinte.
Cláusula 11.ª
Vício da Habitação arrendada
Quando a Habitação arrendada apresentar vício que lhe não permita realizar
cabalmente o fim a que é destinada, ou carecer de qualidades necessárias a esse
fim ou asseguradas pelo Senhorio, considera-se o Contrato não cumprido:
a) Se o defeito datar, pelo menos, do momento da entrega e o Senhorio não
provar que o desconhecia sem culpa;
b) Se o defeito surgir posteriormente à entrega, por culpa do Senhorio.
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Cláusula 12.ª
Obrigações do Arrendatário
São obrigações do Arrendatário, sem prejuízo de outras que resultem da lei:
a) Pagar a renda pontualmente;
b) Residir em permanência na Habitação objeto do presente Contrato, passando a
ser aqui o seu domicílio fiscal;
c) Pagar todas as despesas conexas com a utilização da Habitação, nomeadamente
com contratos, fornecimento e ligação de contadores e quadros de fornecimento
de água, eletricidade, gás e telecomunicações, bem como os encargos
respeitantes a taxas ou licenças com tais serviços, relativas ao período do
Contrato;
d) Apenas utilizar a Habitação para o fim a que se destina;
e) Garantir o bom uso das partes comuns do Imóvel;
f) Facultar ao Senhorio o exame da Habitação;
g) Tolerar as reparações urgentes, bem como quaisquer obras ordenadas pela
autoridade pública;
h) Não proporcionar a outrem o gozo total ou parcial da Habitação por meio de
cessão, sublocação ou comodato;
i) Informar o senhorio sempre que tenha conhecimento de vícios na Habitação ou
saiba que a ameaça algum perigo ou que terceiros se arrogam direitos em
relação a ela;
j) Informar o senhorio sempre que tiver conhecimento de alguma situação de
insegurança para outros moradores;
k) Restituir a Habitação arrendada no estado em que a recebeu, designadamente
limpa, com todas as portas, chaves, vidros, instalações, canalizações,
acessórios e dispositivos de utilização sem quaisquer deteriorações, salvo as
inerentes a uma prudente utilização em conformidade com os fins do Contrato,
indemnizando o senhorio de todos os prejuízos que se verifiquem;
l) Responder pela perda ou deteriorações da Habitação, salvo se resultarem de
causa que lhe não seja imputável nem a terceiro a quem tenha permitido a sua
utilização.
Cláusula 13.ª
Comunicação de consumos de água e eletricidade ao Município de Lisboa
para monitorização de sustentabilidade ambiental
1. Ao abrigo do presente contrato, o Senhorio procederá à recolha de dados sobre
os consumos de água e de eletricidade do Arrendatário relativos à habitação
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22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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Cláusula 14.ª
Resolução
1. Qualquer das partes pode resolver o Contrato, nos termos gerais de direito, com
base em incumprimento pela outra parte.
2. É fundamento de resolução o incumprimento que, pela sua gravidade ou
consequências, torne inexigível à outra parte a manutenção do arrendamento,
designadamente, quanto à resolução pelo Senhorio:
a) A violação grave de regras de higiene, de segurança, de ruído, de boa
vizinhança;
b) A utilização da Habitação contrária à lei, aos bons costumes ou à ordem
pública;
c) O uso da Habitação para fim diverso daquele a que se destina;
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22 NOVEMBRO 2018
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d) O não uso do Habitação por mais de um ano, salvo nos casos previstos no
n.º 2 do artigo 1072.º do Código Civil;
e) A cessão, total ou parcial, temporária ou permanente e onerosa ou gratuita,
nos termos do artigo 1083.º do Código Civil.
3. É inexigível ao Senhorio a manutenção do arrendamento em caso de mora
igual ou superior a três meses no pagamento da renda, encargos ou despesas
que corram por conta do Arrendatário ou a oposição por este à realização de
obra.
4. É ainda inexigível ao Senhorio a manutenção do arrendamento no caso de o
Arrendatário se constituir em mora superior a oito dias, no pagamento da
renda, por mais de quatro vezes, seguidas ou interpoladas, num período de 12
meses.
5. No final do Contrato ou suas eventuais renovações, o Arrendatário devolverá o
local arrendado ao Senhorio, em bom estado de conservação, completamente
desocupado de pessoas e bens, com exceção dos equipamentos existentes no
local à data do presente Contrato que aí deverão permanecer igualmente em
bom estado de funcionamento.
Cláusula 15.ª
Cláusula penal
1. Se a Habitação arrendada não for restituída logo que finde o Contrato, o
Arrendatário é obrigado, a título de indemnização, a pagar até ao momento da
sua restituição, a renda fixada elevada ao dobro, exceto se houver fundamento
para consignar em depósito a renda devida.
2. O Senhorio tem ainda direito a exigir uma indemnização por danos causados
pelo Arrendatário, bem como pelas despesas judiciais e extrajudiciais
decorrentes desse incumprimento.
3. Caso sejam deixados alguns bens na Habitação arrendada, as partes acordam
desde já que os mesmos poderão ser removidos pelo Senhorio, a expensas do
Arrendatário, sem que este possa pedir qualquer indemnização pelos mesmos,
podendo ser-lhes dado o uso que o Senhorio entender.
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Cláusula 16.ª
Forma de comunicações e notificações
a) Para efeito das comunicações e notificações no âmbito do presente Contrato, as
partes convencionam como domicílio do Senhorio o do seu representante, e do
Arrendatário o do local arrendado.
b) A comunicação de novo domicílio à outra parte é efetuada por carta registada
com aviso de receção, ou em caso de acordo, por correio eletrónico.
c) As sugestões, reclamações ou outros pedidos devem ser endereçados ao
Senhorio por escrito, através da plataforma informática criada para o efeito,
enquanto entidade Concedente.
Cláusula 17.ª
Legislação aplicável e foro competente
1. Tudo o que não estiver expressamente regulado neste Contrato rege-se pelas
disposições aplicáveis aos contratos de arrendamento para fins habitacionais em
regime de renda livre, nos termos do Novo Regime do Arrendamento Urbano, e
pelo Regime Geral da Locação Civil.
2. Sem prejuízo da possibilidade de recurso pelo Senhorio ao Balcão Nacional do
Arrendamento para efeitos de procedimento especial de despejo, as partes
acordam entre si que para dirimir quaisquer litígios emergentes do presente
Contrato, designadamente relativos à sua interpretação, execução,
incumprimento, invalidade ou resolução recorrem ao Centro de Arbitragem de
Conflitos de Arrendamento do Município de Lisboa, ou, até à sua constituição,
ao Foro da Comarca de Lisboa, com renúncia expressa a qualquer outro.
O SENHORIO O ARRENDATÁRIO
_________________ _________________
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Assinatura do Arrendatário:__________________________________________
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3 outubro 2018
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Índice
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(Indicada na Caderneta
Predial)
1 Rua Alvisse Cadamosto Belém XXXXXX U-.....
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1. Âmbito
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3.1.1 Ordenamento
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LEGENDA
Limite do terreno com classe de uso Espaoo de Uso
Especial de Equipamentos a Consolidar (12.156,70m2)
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3.1.2 Condicionantes
2. Centro Radioelectrico
3. Aeroporto de Lisboa
5. Entidades a consultar:
a) Autoridade Nacional de Aviação Civil;
b) CML- Câmara Municipal de Lisboa (para efeitos da ARU);
c) ICP-ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações.
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Aeroporto de Lisboa
Èrea de Reabilitaomo Urbana de Lisboa
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Especial de Equipamentos a Consolidar (12.156,70m2)
Figura 4 - Projeto urbano para a área de intervenção de Belém, apresentando a implantação do edifício,
constituído pelo Corpo A e Corpo B.
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Area exterior afeta ao equipamento/creche (450 mð)
Figura 5 - Projeto urbano para a área de intervenção de Belém, apresentando a implantação e perfis do
edifício.
3. Relativamente ao Corpo A:
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4. Relativamente ao Corpo B:
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Figura 7 - Planta de piso tipo (pisos 1 a 4) do edifício da área de intervenção de Belém.
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Figura 8 - Quadro de áreas dos esquemas de organização funcional do edifício da área de intervenção de
Belém.
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3. A Área Útil para este espaço deve ter no mínimo 30 m2, podendo ter painéis
amovíveis ou portas que permitam a sua compartimentação para utilizações
parciais ou total, incluindo ainda uma pequena área de copa e uma instalação
sanitária equipada com lavatório e bacia de retrete.
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5.2. Habitações
Tipos de
T0 T1 T2 T3 T4 T5
Habitação
Sala 1 10 1 10 1 12 1 16 1 18 1 18
Cozinha/
1 6 1 6 1 6 1 6 1 6 1 6
Kitchenette
Suplemento de
1 6 1 6 1 6 1 8 1 8 1 8
área obrigatório
Quarto duplo 1 9 2 9 2 9 3 9
Total de Área
35 52 72 95 111 125
Bruta (min.) (2)
Percentagem de
Tipos de 0% 22% 50% 15% 13% 0%
Habitação
Notas:
(1) Nas Habitações do tipo T3, T4 e T5 a área mínima para instalações sanitárias é subdividida em dois
espaços com acesso independente.
(2) Caso o Concessionário pretenda usufruir de benefícios fiscais aplicáveis a habitação a custos
controlados deverá acautelar o cumprimento das respetivas normas legais, nomeadamente quanto à
dimensão mínima e máxima das habitações (Cf. com Portaria nº 500/97 de 21 de julho e demais
legislação aplicável).
2352 (152)
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5.2.2.1 Sala
5.2.2.2 Cozinha
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5.2.2.3 Quartos
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5.3. Creche
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7. Características construtivas
7.1. Acabamentos
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3. Os tubos de queda para drenagem das águas pluviais da cobertura deverão ser
em zinco ou ferro galvanizado e localizar-se à vista sobre as fachadas, sendo os
pontos de admissão devidamente protegidos contra entupimentos.
10. A passagem de tubagens de esgotos não deve ser feita pelos tetos de
Habitações confinantes.
12. Sempre que seja técnica e economicamente viável, devem ser instaladas
soluções de Estação de Tratamento de Águas Residuais Domésticas e ou Fluviais
que permitam a reutilização de água para rega, descargas em bacias de retrete
e reservatórios do serviço de combate a incêndios, na medida do aplicável.
2. A iluminação dos vestíbulos de acesso aos Fogos e dos blocos de escada deverá
ser distribuída por um número de circuitos adequado à altura do edifício, de
modo a facilitar a sua exploração.
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T0 T1 T2 T3 T4 T5
1. Iluminação 1 1 2 2 2 2
2. Tomadas de
cozinha
2.1. Máquinas 2 2 2 2 2 2
2.3. Placas e
1 1 1 1 1 1
forno
3. Tomadas
1 1 2 3 4 5
assoalhadas
4. Tomadas outras
1 1 1 2 2 2
máquinas
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Hall 1 1 1
Quarto n.a. 3 3
Instalação sanitária 1 1 1
(*) Placa vitrocerâmica, forno elétrico, máquina de lavar louça, máquina de lavar roupa
e termoacumulador
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2. As áreas comuns devem ser servidas por serviço de acesso à internet via WIFI,
gratuito para Arrendatários, com nível de serviço de banda larga, incluindo no
hall de entrada, espaços multiusos e zonas de refúgio de incêndios (se
existirem).
2352 (164)
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vigilante com treino adequado para operar com o SADI e meios de primeira
intervenção em caso de incêndio.
8. Sustentabilidade ambiental
ϮŚƚƚƉƐ͗ͬͬƉŽƌƚĂů͘ĐŽƌ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞƵƌŽƉĞϮϬϮϬͬWƌŽĨŝůĞƐͬWĂŐĞƐͬǁĞůĐŽŵĞ͘ĂƐƉdž
ϯŚƚƚƉ͗ͬͬĞƵƌͲůĞdž͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬ>Ğdžhƌŝ^Ğƌǀͬ>Ğdžhƌŝ^Ğƌǀ͘ĚŽ͍ƵƌŝсKD͗ϮϬϭϭ͗ϬϭϭϮ͗&/E͗ĞŶ͗W&
ϰŚƚƚƉ͗ͬͬĞĐ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞŶǀŝƌŽŶŵĞŶƚͬĂĐƚŝŽŶͲƉƌŽŐƌĂŵŵĞͬƉĚĨͬŝĂͺĂŶŶĞdžĞƐͬŶŶĞdžйϮϬϯйϮϬͲ
йϮϬdĂƌŐĞƚƐйϮϬƐĞƚйϮϬďLJйϮϬhйϮϬĞŶǀŝƌŽŶŵĞŶƚйϮϬƉŽůŝĐLJ͘ƉĚĨ
ϱŚƚƚƉƐ͗ͬͬĐůŝŵĂƚĞͲĂĚĂƉƚ͘ĞĞĂ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞƵͲĂĚĂƉƚĂƚŝŽŶͲƉŽůŝĐLJͬĐŽǀĞŶĂŶƚͲŽĨͲŵĂLJŽƌƐͬĐŝƚLJͲƉƌŽĨŝůĞͬůŝƐďŽŶ
ϲŚƚƚƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŽǀĞŶĂŶƚŽĨŵĂLJŽƌƐ͘ĞƵͬĞŶͬ
ϳŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬĨŝůĞĂĚŵŝŶͬs/sZͬhƌďĂŶŝƐŵŽͬƵƌďĂŶŝƐŵŽͬĞŵĂĐͬDͺϮϬϭϳ͘ƉĚĨ
ϴŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬǀŝǀĞƌͬƵƌďĂŶŝƐŵŽͬƉůĂŶĞĂŵĞŶƚŽͲƵƌďĂŶŽͬƉůĂŶŽͲĚŝƌĞƚŽƌͲŵƵŶŝĐŝƉĂůͬƉĚŵͲĞŵͲǀŝŐŽƌ
ϵŚƚƚƉƐ͗ͬͬĚƌĞ͘ƉƚͬĂƉƉůŝĐĂƚŝŽŶͬĨŝůĞͬĂͬϱϯϴϱϱϵ
N.º 1292
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9.5.2 Arquitetura
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v. Altura da fachada,
vii. Número total de Fogos por edifício e subtotal por tipologia (T0, …, T5) e
por Tipo de Exploração (RA, RL, TPP; conforme definições constantes na
alínea oo) da Cláusula 1.ª do Caderno de Encargos),
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5. Imagens a 3 dimensões:
a) Vestíbulo de entrada: 1 imagem por edifício (exceto no caso de repetições
expressamente indicadas);
b) Planta humanizada: 1 imagem por Tipo de Habitação (T0, T1, T2, T3, T4 e
T5), conforme aplicável, com resolução que permita evidenciar os materiais
e acabamentos previstos.
6. Dimensionamento aproximado e características principais dos elementos
fundamentais da obra;
7. Definição geral dos processos de construção e da natureza dos
materiais e equipamentos mais significativos;
8. Análise prospetiva do desempenho térmico e energético e da qualidade
do ar interior nos edifícios no seu conjunto e dos diferentes sistemas ativos em
particular;
9. Análise prospetiva de desempenho acústico relativa, nomeadamente, à
propagação sonora, aérea e estrutural, entre espaços e para o exterior;
10. Mapa de acabamentos interiores e exteriores para cada edifício,
atendendo à estrutura e gama de materiais indicados no Mapa de Acabamentos
de Referência previsto neste caderno de encargos, indicando
fundamentadamente eventuais propostas de alteração;
11. Mapa de acabamentos das obras de urbanização, incluindo material
vegetal e mobiliário urbano proposto;
12. Termos de responsabilidade subscritos pelos autores dos projetos e
coordenador do projeto quanto ao cumprimento das disposições legais e
regulamentares aplicáveis.
9.5.3 Especialidades
Nesta fase serão exigíveis os seguintes conteúdos que devem fazer parte da
Memória Descritiva de modo apresentar de forma adequada as soluções técnicas a
adotar para os projetos:
b) Demolição;
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d) Instalação de gás;
f) Rede de Rega;
g) Águas pluviais;
h) Arranjos exteriores;
i) Iluminação pública;
k) Infraestruturas de telecomunicações;
l) Comportamento térmico;
o) Condicionamento acústico;
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a) Arquitetura;
b) Especialidades;
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e) Cronograma de atividades;
f) Maqueta do projeto;
9.6.1 Arquitetura
a) Áreas de implantação;
d) Demolições de construções.
a) Área de intervenção;
V) Altura da fachada,
2352 (176)
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6. Áreas exteriores privadas de uso público (espaços de uso público por cima de
áreas em cave);
10. Alçados à escala 1:100 com a indicação das cores e dos materiais dos
elementos que constituem as fachadas e a cobertura, bem como as construções
adjacentes;
N.º 1292
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15. Termos de responsabilidade para cada uma das operações, subscritos pelos
autores dos projetos e coordenador do projeto quanto ao cumprimento das
disposições legais e regulamentares aplicáveis;
17. Os elementos desenhados deverão ser organizados em ficheiros ‘DWF’ (um para
cada operação urbanística) com as caraterísticas:
a) No máximo 50MB;
2352 (178)
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19. O quadro sinóptico da operação deverá ser entregue em formato editável ‘excel’
e não editável em ‘pdf’;
9.6.2 Especialidades
N.º 1292
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2352 (180)
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QUINTA-FEIRA 2352 (181)
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I) No máximo 50MB;
unidade / um metro”;
2352 (182)
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a) Arquitetura;
b) Especialidades;
c) Caderno de encargos para execução da obra;
2352 (184)
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9.7.1 Arquitetura
g) Mapa de vãos à escala 1:20, com indicação da tipologia de cada vão, das
respetivas dimensões e quantidades, do modo de funcionamento, da
natureza e das características dos materiais e ferragens e de outras
informações necessárias ao fabrico e montagem de caixilharias, portas,
envidraçados e outros elementos;
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (185)
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9.7.2 Especialidades
2352 (186)
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (187)
B O L E T I M
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2352 (188)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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MUNICIPAL
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (189)
B O L E T I M
MUNICIPAL
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2352 (190)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
N.º 1292
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PAVIMENTOS
wicanders" ou equivalente)
betonilha de regularização
betonilha c/ endurecedor
penteada e esquartelada
flutuante estratificado
mosaico hidraúlico c/
betonilha afagada c/
betonilha afagada c/
betonilha afagada a
marmorite epoxi
mosaico de grés
esquartelada
'coating')
cerâmico
poeiras
vinílico
linóleo
(5) (2) (2) (1) (1) (2) (1) (2)
22 NOVEMBRO 2018
ESPAÇOS COMUNS
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
ÁTRIOS DE ENTRADA
O
QUINTA-FEIRA
PRINCIPAL z z z z z z
L
SECUNDÁRIO z z z z z z
E
SERVIÇO z z z z
T
ESPAÇOS DE USO COMUM
I
SALA MULTI-USOS z z z R9 R9 z R9 R9 z
M
ACESSOS VERTICAIS
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos) FR z z z z
ESCADAS E PATINS (cave) FR z R9 z z z
INTERIORES
ELEVADORES z R9 z z z
ACESSOS HORIZONTAIS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal) z z z R9 z z z
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS z z z R9 z z z
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos) z z z R9 z z z
CIRCULAÇÕES (cave) z z z z z
CAVES
RAMPAS z
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO z
ARRECADAÇÕES z
CASA DOS LIXOS z
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS z z R10
ÁREAS TÉCNICAS z
1
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
2
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
2352 (191)
3
Com aditivo antifúngico
4
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
5
Com reforço do focinho dos degraus
N.º 1292 QUINTA-FEIRA 2352 (192)
22 NOVEMBRO 2018
INTERIORES
5
4
3
2
1
CAVES
RAMPAS
SERVIÇO
PRINCIPAL
ELEVADORES
SECUNDÁRIO
ESPAÇOS COMUNS
ARRECADAÇÕES
ÁREAS TÉCNICAS
CASA DOS LIXOS
ACESSOS VERTICAIS
ÁTRIOS DE ENTRADA
SALA MULTI-USOS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO
z
z
a tinta refletora amarela
(15cm)
PAREDES
plástica ou envernizado
z
z
pintado c/ tinta plástica
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
(3)
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
plástica
z
cerâmico
z
pastilha / mosáico porcelânico
mosaico hidraúlico
c/ impermeabilzante
paineis de aglomerado de
z
z
z
z
z
z
madeira folheada
z
z
z
z
z
z
z
z
z
chapa inox
paineis de madeira
z
z
z
z
z
z
z
z
(tipo "EURONIT" ou
equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento (tipo
"VIROC" ou equivalente)
OSB
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MUNICIPAL
M I T E L O B
N.º 1292
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revestidas a contraplacado ou
betão à vista pintado c/ tinta
continuação do pavimento
linóleo s/ junta na
mosaico de grês
betão à vista
vidro duplo
de esmalte
acetinado
plástica
plástica
plástica
lavável
ESPAÇOS COMUNS
22 NOVEMBRO 2018
ÁTRIOS DE ENTRADA
PRINCIPAL z z z z AF HF z AF z z z
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MUNICIPAL
B
z z z z z z z z
O
SECUNDÁRIO AF HF AF
QUINTA-FEIRA
L
SERVIÇO z AF HF z AF z z
E
ESPAÇOS DE USO COMUM
T
SALA MULTI-USOS z z z z z AF HF z AF z z z
I
ACESSOS VERTICAIS
M
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos) z z z z z AF HF z AF z
ESCADAS E PATINS (cave) z z z z z AF HF z AF z
INTERIORES
ELEVADORES z z z z
ACESSOS HORIZONTAIS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal) z z z z AF HF z AF z
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS z z z z AF HF z AF z z
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos) z z z z AF HF z AF z z
CIRCULAÇÕES (cave) z z z z
CAVES
RAMPAS z
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO z
ARRECADAÇÕES z AF z
CASA DOS LIXOS z AF z z
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS z z z z AF z z
ÁREAS TÉCNICAS z z z z
1
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
2
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
2352 (193)
3
Com aditivo antifúngico
4
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
5
Com reforço do focinho dos degraus
2352 (194)
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
PAVIMENTOS
wicanders" ou equivalente)
betonilha de regularização
betonilha c/ endurecedor
penteada e esquartelada
flutuante estratificado
mosaico hidraúlico c/
betonilha afagada c/
betonilha afagada c/
betonilha afagada a
marmorite epoxi
mosaico de grés
esquartelada
'coating')
cerâmico
poeiras
vinílico
linóleo
(5) (2) (2) (1) (1) (2) (1) (2)
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
22 NOVEMBRO 2018
CIRCULAÇÕES z z R9 R9 z R9 R9 z z
O
SALA z z R9 R9 z R9 R9 z z
L
QUINTA-FEIRA
INTERIORES
E
QUARTOS z z R9 R9 z R9 R9 z z
T
I
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS z z R10/B R10/B R10/B z R10/B R10/B z
M
ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.) z
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS z
ÁREAS TÉCNICAS z
1
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
2
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
3
Com aditivo antifúngico
4
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
5
Com reforço do focinho dos degraus
N.º 1292
2352 (195)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
INTERIORES
1
Com reforço do focinho dos degraus
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
Com aditivo antifúngico
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
PAREDES
betão à vista c/ faixa pintada
a tinta refletora amarela
(15cm)
AF
"Seral" ou equivalente)
z
z
z
AF
z
z
z
plástica
cerâmico
mosaico hidraúlico
c/ impermeabilzante
HF
camada c/ barramento,
z
z
z
paineis de aglomerado de
madeira folheada
chapa inox
z
paineis de madeira
estratificada (tipo "PARKLEX"
ou equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento (tipo
"VIROC" ou equivalente)
OSB
z
z
z
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA 2352 (196)
INTERIORES
1
Com reforço do focinho dos degraus
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
Com aditivo antifúngico
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
RODAPÉS
alumínio pintado c/ tinta
z
z
z
plástica
mosaico de grês
z
z
z
z
z
mosaico hidraúlico c/
z
z
z
z
z
impermeabilizante
z
z
plástica
linóleo s/ junta na
z
z
z
z
z
continuação do pavimento
vinílico s/ junta na
z
z
z
z
z
continuação do pavimento
AF
"Seral" ou equivalente)
z
z
z
HF
z
z
lavável
betão à vista
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
plástica
PORTAS
z
z
z
z
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
2352 (197)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
INTERIORES
ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS
CAVES
ACESSOS HORIZONTAIS
ACESSOS VERTICAIS
ÁTRIOS DE ENTRADA
ESPAÇOS COMUNS
ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.)
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES
ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
CASA DOS LIXOS
ARRECADAÇÕES
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO
RAMPAS
CIRCULAÇÕES (cave)
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos)
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal)
ELEVADORES
ESCADAS E PATINS (cave)
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos)
LAVANDARIA (CO-LIVING)
SALA MULTI-USOS
SERVIÇO
SECUNDÁRIO
PRINCIPAL
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
APARELHAGENS E EQUIPAMENTOS
espelho 6mm espessura c/
z
acabamento incolor
equivalente)
lavatório sobremóvel (tipo
"Smile" da Sanitana ou
z
equivalente)
Armário suspenso para
lavatório (tipo "Cool" da
z
Sanitana ou equivalente)
bacia de retrete compacta
(tipo "SANLIFE" da Sanindusa
z
ou equivalente)
Sanindusa ou equivalente)
misturadora monocomando de
banheira (tipo "SINGLE" da
z
Sanindusa ou equivalente)
misturadora monocomando de
base de duche (tipo "SINGLE"
z
da Sanindusa ou equivalente)
rampa e chuveiro de mão
(tipo série "DUO" da
z
Sanindusa ou equivalente)
lava loiça em aço inoxidável
com 1 cuba e escorredor (tipo
z
A++
A++
A++
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
equivalente)
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA 2352 (198)
EXTERIORES
COBERTURA
GRELHAS DE VENTILAÇÃO
VÃOS
VARANDAS
GALERIAS DE ACESSO
ENTRADA DE SERVIÇO
ENTRADA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
PAVIMENTOS
calçada portuguesa
c/ padrão conforme projeto
z
z
z
z
z
z
c/ impermeabilizante
z
z
z
betonilha afagada c/
endurecedor e
z
z
z
z
pintura anti-poeiras
marmorite epoxi
z
z
z
seixo rolado
z
PAREDES
cerâmico
z
z
z
z
c/ impermeabilizante
z
z
z
z
z
z
z
z
z
equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento
(tipo "VIROC" ou equivalente)
reboco térmico pintado
(tipo "DIATONITE" ou
z
z
z
z
z
equivalente)
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
2352 (199)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
EXTERIORES
COBERTURA
GRELHAS DE VENTILAÇÃO
VÃOS
VARANDAS
GALERIAS DE ACESSO
ENTRADA DE SERVIÇO
ENTRADA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
* - Elementos de composição de fachada aplicados pelo exterior das varandas e galerias de acesso exteriores.
'SCREEN' *
tijolo de vidro
z
placas alveolares de
z
policarbanato
cobogó
z
grades metálicas
z
cabos de aço
z
TECTOS
reboco pintado
z
equivalente)
betão à vista
z
z
fungos
paineis de madeira
estratificada
(tipo "PARKLEX" ou
equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
z
equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento
(tipo "VIROC" ou equivalente)
VÃOS
aço inox
z
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2352 (200)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
Assim, a menos que ocorra uma solução realmente inviável, não se deve ir além
de avaliar se a solução proposta é a mais adequada face aos condicionamentos
conhecidos pelo que, em vez de questionar a conceção geral se propõe, apenas,
uma reflexão sobre ela.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (201)
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2.3.2 – Fazer uma análise crítica das Medições, conferindo eventuais omissões e
verificar os artigos mais significativos dentro dos parâmetros habituais.
2.3.3 – Indicar os artigos não previstos, mas passíveis de ocorrer, com vista a
contemplar situações imprevisíveis.
2.3.4 – Confirmar que não existe duplicação de artigos, face a outras
especialidades.
2.3.5 - Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.3.6 – Verificar que os critérios de medição são adequados e completos.
2.3.7 – Verificar a compatibilidade das Medições e seus critérios com todos os
trabalhos e métodos construtivos previstos.
2.4 – Verificação do Orçamento
2.4.1 – Verificar a numeração e o rigor dos diversos artigos do Orçamento e a sua
compatibilidade com os mesmos artigos das Medições.
2.5 - Verificação do Caderno de Encargos
2.5.1 – Verificar a coerência do Caderno de Encargos com o tipo de obra,
Legislação, Normas e Especificações, etc.
2.5.2 – Verificação da existência e suficiência das Cláusulas Técnicas Especiais
para todos os trabalhos previstos.
2.5.3 - Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.5.4 – Verificar a adequação das cláusulas técnicas à obra em causa, tendo em
consideração os materiais e os processos construtivos adotados.
Este é o Nível de maior exigência, com ele se pretendendo, para além do aspeto
formal e de organização do processo, a verificação de que não há erros
significativos, nomeadamente de conceção, cálculo e dimensionamento, definição
de formas e pormenorização e definição de materiais e processos construtivos.
2352 (202)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
3.1 – Analisar, no que diz respeito aos cálculos, os projetos das diversas
especialidades com vista à deteção de erros, através de amostragem e ou
verificações expeditas de peças consideradas fundamentais.
3.2 - Verificar a existência de critérios de medição concretos e precisos.
3.3 – Verificar a abrangência das cláusulas técnicas relativamente a todo o tipo de
materiais e atividades, necessárias à execução da obra.
3.4 – Promover a realização de reuniões periódicas com todos os elementos da
Equipe Projetista nas diversas especialidades.
3.5 – Elaborar as atas dessas reuniões onde devem constar as principais decisões
tomadas e as razões que a elas conduziram.
3.6 – Propor a aprovação da conceção geral da obra com o acordo de todos os
projetistas das diversas especialidades.
3.7 – Aprovar todas as decisões de modo a conseguir uma compatibilização
perfeita entre as especialidades.
3.8 – Propor a aprovação da versão final do Projeto Geral e de cada um dos
projetos de especialidade.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (203)
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
3 outubro 2018
2352 (204)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
Índice
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (205)
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2352 (206)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (207)
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2352 (208)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2. Planta de Síntese
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (209)
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2352 (210)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (211)
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
1. Âmbito
2352 (212)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (213)
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MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
1. O Lote G2, com uma área de lote e de implantação de 1.465,0 m2, está
delimitado a Nordeste e Noroeste pela Rua Duarte Vidal, a Sudeste e
Sudoeste pela Rua Professor Orlando Ribeiro.
2. Os parâmetros urbanísticos definidos para o Lote G2 são os indicados nos
elementos que constituem o Loteamento com Alvará nº 07/1994 (4º
aditamento).
3. O Loteamento em vigor observa os instrumentos de gestão territoriais
aplicáveis, pelo que o enquadramento indicado nos subcapítulos seguintes
releva essencialmente para enquadramento geral.
4. Não estão previstas obras de urbanização na área de intervenção do Lumiar.
3.2.1 Ordenamento
1 Nos termos do Plano Diretor Municipal de Lisboa (PDML), com a redação atual,
e de acordo com a ‘Planta de Qualificação do Espaço Urbano — Uso do Solo’, o
Lote G2 está qualificado como Espaço Central e Residencial – Traçado Urbano C
Consolidado.
3.2.2 Condicionantes
2352 (214)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (215)
B O L E T I M
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2352 (216)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
Figura 1 – Imagem do tipo 1, com tijolo de vidro, das fachadas do edifício da área de intervenção do
Lumiar.
Figura 2 - Imagem do tipo 2, com perfis de vidro em ‘U’, das fachadas do edifício da área de intervenção
do Lumiar.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (217)
B O L E T I M
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2352 (218)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
N.º 1292
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
22 NOVEMBRO 2018
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
O
QUINTA-FEIRA
L
E
T
I
M
2352 (219)
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
Figura 4 – Esquema de organização funcional de referência para os pisos 0 (piso térreo), 1 e 10.
2352 (220)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
Figura 5 – Quadro de áreas dos esquemas de organização funcional do edifício da área de intervenção do
Lumiar.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (221)
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2352 (222)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
3. A Área Útil para este espaço deve ter no mínimo 50 m2, podendo ter painéis
amovíveis ou portas que permitam a sua compartimentação para utilizações
parciais ou total, incluindo ainda uma pequena área de copa e uma instalação
sanitária equipada com lavatório e bacia de retrete.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (223)
B O L E T I M
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
na altura máxima de cada piso ou na configuração dos dois últimos pisos (em
dúplex se necessário).
2. Os núcleos de acesso vertical dividem-se em elevadores e caixas de escada.
3. Durabilidade e fácil manutenção do espaço, resultante da correta seleção e
aplicação dos materiais.
4. Identificação de pisos (conjugada com sistema de iluminação de emergência) e
Unidades Habitacionais, ambas com fácil leitura e devidamente integrada no
layout de cada vestíbulo/hall, incluindo para pessoas cegas.
5. O tipo de elevadores proposto não deve requerer a instalação de casas de
máquinas salientes na cobertura dos edifícios.
6. Utilização preferencial de soluções de iluminação e ventilação natural.
ϭ
ŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬŵƵŶŝĐŝƉŝŽͬĐĂŵĂƌĂͲŵƵŶŝĐŝƉĂůͬƌĞŐƵůĂŵĞŶƚŽƐ͍Ğ/сĚĂŵͺĨƌŽŶƚĞŶĚͺƉƵƐŚΘĚŽĐ/сϭϭϱϭϲ
2352 (224)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (225)
B O L E T I M
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
5.2. Habitações
Tipos de
T0 T1 T2 T3 T4 T5
Habitação
Sala 1 10 1 10 1 12 1 16 1 18 1 18
Cozinha/
1 6 1 6 1 6 1 6 1 6 1 6
Kitchenette
Suplemento de
1 6 1 6 1 6 1 8 1 8 1 8
área obrigatório
Quarto duplo 1 9 2 9 2 9 3 9
1 1 1
Instalações
1 3,5 2 3,5 1 3,5 ou 4,5 ou 4,5 ou 6
Sanitárias (1)
2 2 2
Total de Área
25,5 36 47 54 62,5 64
Útil (min.)
Total de Área
35 52 72 95 111 125
Bruta (min.) (2)
Percentagem de
Tipos de 13% 35% 52% 0% 0% 0%
Habitação
Notas:
(1) Nas Habitações do tipo T3, T4 e T5 a área mínima para instalações sanitárias é subdividida em dois
espaços com acesso independente.
(2) Caso o Concessionário pretenda usufruir de benefícios fiscais aplicáveis a habitação a custos
controlados deverá acautelar o cumprimento das respetivas normas legais, nomeadamente quanto à
dimensão mínima e máxima das habitações (Cf. com Portaria nº 500/97 de 21 de julho e demais
legislação aplicável).
2352 (226)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (227)
B O L E T I M
MUNICIPAL
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5.2.2.1 Sala
5.2.2.2 Cozinha
2352 (228)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
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2. A cozinha deve ser localizada junto à fachada voltada para o pátio interior,
com relação com as galerias de distribuição, sempre que possível.
3. A disposição de todos os armários e equipamentos deve respeitar as boas
práticas de funcionamento das cozinhas (alinhamento sequencial de espaços
para: frigorífico, zona de lavagens e preparação, zona de preparação de
refeições), para além do estipulado nos regulamentos aplicáveis e em vigor.
4. A área de cozinha deverá contemplar os seguintes módulos de armários:
módulo de lava louça, módulos para instalação de placa
vitrocerâmica/indução e forno elétrico, máquina de lavar louça, máquina de
lavar roupa (ou máquina de lavar e secar), frigorífico, módulos superiores
para instalação de exaustor, módulo despenseiro, módulo inferior de
gavetas e módulo para instalação de termoacumulador para aquecimento de
água.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (229)
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5.2.2.3 Quartos
2352 (230)
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (231)
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10. Sempre que haja recurso a ventilação com extração mecânica deve ser
acautelado o conforto acústico da utilização deste espaço, devendo os
equipamentos ser colocados por forma a não serem audíveis.
2352 (232)
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7. Características construtivas
7.1. Acabamentos
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2352 (234)
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3. Os tubos de queda para drenagem das águas pluviais da cobertura deverão ser
em zinco ou ferro galvanizado e localizar-se à vista sobre as fachadas, sendo os
pontos de admissão devidamente protegidos contra entupimentos.
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QUINTA-FEIRA 2352 (235)
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10. A passagem de tubagens de esgotos não deve ser feita pelos tetos de
Habitações confinantes.
12. Sempre que seja técnica e economicamente viável, devem ser instaladas
soluções de Estação de Tratamento de Águas Residuais Domésticas e ou Fluviais
que permitam a reutilização de água para rega, descargas em bacias de retrete
e reservatórios do serviço de combate a incêndios, na medida do aplicável.
2. A iluminação dos vestíbulos de acesso aos Fogos e dos blocos de escada deverá
ser distribuída por um número de circuitos adequado à altura do edifício, de
modo a facilitar a sua exploração.
2352 (236)
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T0 T1 T2 T3 T4 T5
1. Iluminação 1 1 2 2 2 2
2. Tomadas de
cozinha
2.1. Máquinas 2 2 2 2 2 2
2.3. Placas e
1 1 1 1 1 1
forno
3. Tomadas
1 1 2 3 4 5
assoalhadas
4. Tomadas outras
1 1 1 2 2 2
máquinas
Hall 1 1 1
Quarto n.a.
Instalação sanitária 1 1 1
(*) Placa vitrocerâmica, forno elétrico, máquina de lavar louça, máquina de lavar roupa
e termoacumulador
N.º 1292
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QUINTA-FEIRA 2352 (237)
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2. As áreas comuns devem ser servidas por serviço de acesso à internet via WIFI,
gratuito para Arrendatários, com nível de serviço de banda larga, incluindo no
hall de entrada, espaços multiusos e zonas de refúgio de incêndios (se
existirem).
2352 (238)
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8. Sustentabilidade ambiental
ϮŚƚƚƉƐ͗ͬͬƉŽƌƚĂů͘ĐŽƌ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞƵƌŽƉĞϮϬϮϬͬWƌŽĨŝůĞƐͬWĂŐĞƐͬǁĞůĐŽŵĞ͘ĂƐƉdž
ϯŚƚƚƉ͗ͬͬĞƵƌͲůĞdž͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬ>Ğdžhƌŝ^Ğƌǀͬ>Ğdžhƌŝ^Ğƌǀ͘ĚŽ͍ƵƌŝсKD͗ϮϬϭϭ͗ϬϭϭϮ͗&/E͗ĞŶ͗W&
ϰŚƚƚƉ͗ͬͬĞĐ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞŶǀŝƌŽŶŵĞŶƚͬĂĐƚŝŽŶͲƉƌŽŐƌĂŵŵĞͬƉĚĨͬŝĂͺĂŶŶĞdžĞƐͬŶŶĞdžйϮϬϯйϮϬͲ
йϮϬdĂƌŐĞƚƐйϮϬƐĞƚйϮϬďLJйϮϬhйϮϬĞŶǀŝƌŽŶŵĞŶƚйϮϬƉŽůŝĐLJ͘ƉĚĨ
N.º 1292
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QUINTA-FEIRA 2352 (239)
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ϱŚƚƚƉƐ͗ͬͬĐůŝŵĂƚĞͲĂĚĂƉƚ͘ĞĞĂ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞƵͲĂĚĂƉƚĂƚŝŽŶͲƉŽůŝĐLJͬĐŽǀĞŶĂŶƚͲŽĨͲŵĂLJŽƌƐͬĐŝƚLJͲƉƌŽĨŝůĞͬůŝƐďŽŶ
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2352 (240)
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (241)
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2352 (242)
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QUINTA-FEIRA 2352 (243)
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d) Obras de urbanização;
e) Estimativa atualizada do custo das obras;
f) Calendarização de projetos e obras;
g) Quadro com os valores das rendas mensais de todas as Habitações com
Renda Acessível;
h) Composição da equipa projetista;
i) Consultas a entidades externas;
j) Parecer do Revisor de Projeto.
2352 (244)
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9.5.2 Arquitetura
v. Altura da fachada,
vii. Número total de Fogos por edifício e subtotal por tipologia (T0, …, T5) e
por Tipo de Exploração (RA, RL, TPP; conforme definições constantes na
alínea oo) da Cláusula 1.ª do Caderno de Encargos),
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9.5.3 Especialidades
2352 (246)
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Nesta fase serão exigíveis os seguintes conteúdos que devem fazer parte da
Memória Descritiva de modo apresentar de forma adequada as soluções técnicas a
adotar para os projetos:
b) Demolição;
d) Instalação de gás;
f) Rede de Rega;
g) Águas pluviais;
h) Arranjos exteriores;
i) Iluminação pública;
k) Infraestruturas de telecomunicações;
l) Comportamento térmico;
o) Condicionamento acústico;
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2352 (248)
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a) Arquitetura;
b) Especialidades;
e) Cronograma de atividades;
f) Maqueta do projeto;
9.6.1 Arquitetura
a) Áreas de implantação;
d) Demolições de construções.
a) Área de intervenção;
2352 (250)
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V) Altura da fachada,
6. Áreas exteriores privadas de uso público (espaços de uso público por cima de
áreas em cave);
10. Alçados à escala 1:100 com a indicação das cores e dos materiais dos
elementos que constituem as fachadas e a cobertura, bem como as construções
adjacentes;
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15. Termos de responsabilidade para cada uma das operações, subscritos pelos
autores dos projetos e coordenador do projeto quanto ao cumprimento das
disposições legais e regulamentares aplicáveis;
17. Os elementos desenhados deverão ser organizados em ficheiros ‘DWF’ (um para
cada operação urbanística) com as caraterísticas:
a) No máximo 50MB;
2352 (252)
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19. O quadro sinóptico da operação deverá ser entregue em formato editável ‘excel’
e não editável em ‘pdf’;
9.6.2 Especialidades
N.º 1292
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2352 (254)
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N.º 1292
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QUINTA-FEIRA 2352 (255)
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I) No máximo 50MB;
2352 (256)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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unidade / um metro”;
N.º 1292
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QUINTA-FEIRA 2352 (257)
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2352 (258)
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a) Arquitetura;
b) Especialidades;
c) Caderno de encargos para execução da obra;
d) Quantidades de trabalhos e orçamento da obra;
e) Cronograma de atividades;
f) Parecer do Revisor de Projeto.
9.7.1 Arquitetura
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (259)
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g) Mapa de vãos à escala 1:20, com indicação da tipologia de cada vão, das
respetivas dimensões e quantidades, do modo de funcionamento, da
natureza e das características dos materiais e ferragens e de outras
informações necessárias ao fabrico e montagem de caixilharias, portas,
envidraçados e outros elementos;
9.7.2 Especialidades
2352 (260)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (261)
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2352 (262)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (263)
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2352 (264)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (265)
2352 (266)
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
PAVIMENTOS
wicanders" ou equivalente)
betonilha de regularização
betonilha c/ endurecedor
penteada e esquartelada
flutuante estratificado
mosaico hidraúlico c/
betonilha afagada c/
betonilha afagada c/
betonilha afagada a
marmorite epoxi
mosaico de grés
esquartelada
'coating')
cerâmico
poeiras
vinílico
linóleo
(5) (2) (2) (1) (1) (2) (1) (2)
ESPAÇOS COMUNS
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
22 NOVEMBRO 2018
ÁTRIOS DE ENTRADA
O
PRINCIPAL z z z z z z
L
QUINTA-FEIRA
SECUNDÁRIO z z z z z z
E
SERVIÇO z z z z
T
ESPAÇOS DE USO COMUM
I
SALA MULTI-USOS z z z R9 R9 z R9 R9 z
M
ACESSOS VERTICAIS
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos) FR z z z z
ESCADAS E PATINS (cave) FR z R9 z z z
INTERIORES
ELEVADORES z R9 z z z
ACESSOS HORIZONTAIS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal) z z z R9 z z z
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS z z z R9 z z z
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos) z z z R9 z z z
CIRCULAÇÕES (cave) z z z z z
CAVES
RAMPAS z
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO z
ARRECADAÇÕES z
CASA DOS LIXOS z
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS z z R10
ÁREAS TÉCNICAS z
1
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
2
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
N.º 1292
3
Com aditivo antifúngico
4
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
5
Com reforço do focinho dos degraus
2352 (267) QUINTA-FEIRA N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
INTERIORES
5
4
3
2
1
CAVES
RAMPAS
SERVIÇO
PRINCIPAL
ELEVADORES
SECUNDÁRIO
ESPAÇOS COMUNS
ARRECADAÇÕES
ÁREAS TÉCNICAS
CASA DOS LIXOS
ACESSOS VERTICAIS
ÁTRIOS DE ENTRADA
SALA MULTI-USOS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO
z
z
a tinta refletora amarela
(15cm)
PAREDES
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
pintado c/ tinta plástica
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
(3)
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
plástica
mosaico hidraúlico
c/ impermeabilzante
paineis de aglomerado de
z
z
z
z
z
z
madeira folheada
z
z
z
z
z
z
z
z
z
chapa inox
paineis de madeira
z
z
z
z
z
z
z
z
(tipo "EURONIT" ou
equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento (tipo
"VIROC" ou equivalente)
OSB
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MUNICIPAL
M I T E L O B
2352 (268)
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
revestidas a contraplacado ou
betão à vista pintado c/ tinta
continuação do pavimento
linóleo s/ junta na
mosaico de grês
betão à vista
vidro duplo
de esmalte
acetinado
plástica
plástica
plástica
lavável
ESPAÇOS COMUNS
ÁTRIOS DE ENTRADA
PRINCIPAL z z z z AF HF z AF z z z
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
22 NOVEMBRO 2018
SECUNDÁRIO z z z z AF HF z AF z z z
O
SERVIÇO z AF HF z AF z z
L
QUINTA-FEIRA
E
SALA MULTI-USOS z z z z z AF HF z AF z z z
T
I
ACESSOS VERTICAIS
M
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos) z z z z z AF HF z AF z
ESCADAS E PATINS (cave) z z z z z AF HF z AF z
INTERIORES
ELEVADORES z z z z
ACESSOS HORIZONTAIS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal) z z z z AF HF z AF z
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS z z z z AF HF z AF z z
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos) z z z z AF HF z AF z z
CIRCULAÇÕES (cave) z z z z
CAVES
RAMPAS z
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO z
ARRECADAÇÕES z AF z
CASA DOS LIXOS z AF z z
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS z z z z AF z z
ÁREAS TÉCNICAS z z z z
1
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
2
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
3
Com aditivo antifúngico
N.º 1292
4
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
5
Com reforço do focinho dos degraus
N.º 1292
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
PAVIMENTOS
wicanders" ou equivalente)
betonilha de regularização
betonilha c/ endurecedor
penteada e esquartelada
flutuante estratificado
mosaico hidraúlico c/
betonilha afagada c/
betonilha afagada c/
betonilha afagada a
marmorite epoxi
mosaico de grés
esquartelada
'coating')
cerâmico
poeiras
vinílico
linóleo
(5) (2) (2) (1) (1) (2) (1) (2)
22 NOVEMBRO 2018
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
CIRCULAÇÕES z z R9 R9 z R9 R9 z z
O
QUINTA-FEIRA
SALA z z R9 R9 z R9 R9 z z
L
INTERIORES
E
QUARTOS z z R9 R9 z R9 R9 z z
T
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS z z R10/B R10/B R10/B z R10/B R10/B z
I
M
ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.) z
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS z
ÁREAS TÉCNICAS z
1
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
2
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
3
Com aditivo antifúngico
4
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
5
Com reforço do focinho dos degraus
2352 (269)
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA 2352 (270)
INTERIORES
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
PAREDES
betão à vista c/ faixa pintada
a tinta refletora amarela
(15cm)
AF
"Seral" ou equivalente)
z
z
z
AF
z
z
z
plástica
cerâmico
mosaico hidraúlico
c/ impermeabilzante
HF
camada c/ barramento,
z
z
z
paineis de aglomerado de
madeira folheada
chapa inox
z
paineis de madeira
estratificada (tipo "PARKLEX"
ou equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento (tipo
"VIROC" ou equivalente)
OSB
z
z
z
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
2352 (271)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
INTERIORES
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
RODAPÉS
alumínio pintado c/ tinta
z
z
z
plástica
mosaico de grês
z
z
z
z
z
mosaico hidraúlico c/
z
z
z
z
z
impermeabilizante
z
z
plástica
linóleo s/ junta na
z
z
z
z
z
continuação do pavimento
vinílico s/ junta na
z
z
z
z
z
continuação do pavimento
AF
"Seral" ou equivalente)
z
z
z
HF
z
z
lavável
betão à vista
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
plástica
PORTAS
z
z
z
z
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA 2352 (272)
INTERIORES
ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS
CAVES
ACESSOS HORIZONTAIS
ACESSOS VERTICAIS
ÁTRIOS DE ENTRADA
ESPAÇOS COMUNS
ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.)
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES
ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
CASA DOS LIXOS
ARRECADAÇÕES
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO
RAMPAS
CIRCULAÇÕES (cave)
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos)
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal)
ELEVADORES
ESCADAS E PATINS (cave)
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos)
LAVANDARIA (CO-LIVING)
SALA MULTI-USOS
SERVIÇO
SECUNDÁRIO
PRINCIPAL
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
APARELHAGENS E EQUIPAMENTOS
espelho 6mm espessura c/
z
acabamento incolor
equivalente)
lavatório sobremóvel (tipo
"Smile" da Sanitana ou
z
equivalente)
Armário suspenso para
lavatório (tipo "Cool" da
z
Sanitana ou equivalente)
bacia de retrete compacta
(tipo "SANLIFE" da Sanindusa
z
ou equivalente)
Sanindusa ou equivalente)
misturadora monocomando de
banheira (tipo "SINGLE" da
z
Sanindusa ou equivalente)
misturadora monocomando de
base de duche (tipo "SINGLE"
z
da Sanindusa ou equivalente)
rampa e chuveiro de mão
(tipo série "DUO" da
z
Sanindusa ou equivalente)
lava loiça em aço inoxidável
com 1 cuba e escorredor (tipo
z
A++
A++
A++
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
equivalente)
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
2352 (273)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
EXTERIORES
GRELHAS DE VENTILAÇÃO
VÃOS
VARANDAS
GALERIAS DE ACESSO
ENTRADA DE SERVIÇO
ENTRADA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
PAVIMENTOS
calçada portuguesa
c/ padrão conforme projeto
z
z
z
z
z
z
c/ impermeabilizante
z
z
z
betonilha afagada c/
endurecedor e
z
z
z
z
pintura anti-poeiras
marmorite epoxi
z
z
z
z
seixo rolado
z
PAREDES
cerâmico
z
z
z
z
c/ impermeabilizante
z
z
z
z
z
z
z
z
z
equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento
(tipo "VIROC" ou equivalente)
reboco térmico pintado
(tipo "DIATONITE" ou
z
z
z
z
equivalente)
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA 2352 (274)
EXTERIORES
GRELHAS DE VENTILAÇÃO
VÃOS
VARANDAS
GALERIAS DE ACESSO
ENTRADA DE SERVIÇO
ENTRADA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
* - Elementos de composição de fachada aplicados pelo exterior das varandas e galerias de acesso exteriores.
'SCREEN' *
tijolo de vidro
z
placas alveolares de
z
policarbanato
cobogó
z
grades metálicas
z
cabos de aço
z
TECTOS
reboco pintado
z
equivalente)
betão à vista
z
z
fungos
paineis de madeira
estratificada
(tipo "PARKLEX" ou
equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
z
equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento
(tipo "VIROC" ou equivalente)
VÃOS
aço inox
z
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (275)
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
Assim, a menos que ocorra uma solução realmente inviável, não se deve ir além
de avaliar se a solução proposta é a mais adequada face aos condicionamentos
conhecidos pelo que, em vez de questionar a conceção geral se propõe, apenas,
uma reflexão sobre ela.
2352 (276)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2.3.2 – Fazer uma análise crítica das Medições, conferindo eventuais omissões e
verificar os artigos mais significativos dentro dos parâmetros habituais.
2.3.3 – Indicar os artigos não previstos, mas passíveis de ocorrer, com vista a
contemplar situações imprevisíveis.
2.3.4 – Confirmar que não existe duplicação de artigos, face a outras
especialidades.
2.3.5 - Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.3.6 – Verificar que os critérios de medição são adequados e completos.
2.3.7 – Verificar a compatibilidade das Medições e seus critérios com todos os
trabalhos e métodos construtivos previstos.
2.4 – Verificação do Orçamento
2.4.1 – Verificar a numeração e o rigor dos diversos artigos do Orçamento e a sua
compatibilidade com os mesmos artigos das Medições.
2.5 - Verificação do Caderno de Encargos
2.5.1 – Verificar a coerência do Caderno de Encargos com o tipo de obra,
Legislação, Normas e Especificações, etc.
2.5.2 – Verificação da existência e suficiência das Cláusulas Técnicas Especiais
para todos os trabalhos previstos.
2.5.3 - Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.5.4 – Verificar a adequação das cláusulas técnicas à obra em causa, tendo em
consideração os materiais e os processos construtivos adotados.
Este é o Nível de maior exigência, com ele se pretendendo, para além do aspeto
formal e de organização do processo, a verificação de que não há erros
significativos, nomeadamente de conceção, cálculo e dimensionamento, definição
de formas e pormenorização e definição de materiais e processos construtivos.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (277)
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3.1 – Analisar, no que diz respeito aos cálculos, os projetos das diversas
especialidades com vista à deteção de erros, através de amostragem e ou
verificações expeditas de peças consideradas fundamentais.
3.2 - Verificar a existência de critérios de medição concretos e precisos.
3.3 – Verificar a abrangência das cláusulas técnicas relativamente a todo o tipo de
materiais e atividades, necessárias à execução da obra.
3.4 – Promover a realização de reuniões periódicas com todos os elementos da
Equipe Projetista nas diversas especialidades.
3.5 – Elaborar as atas dessas reuniões onde devem constar as principais decisões
tomadas e as razões que a elas conduziram.
3.6 – Propor a aprovação da conceção geral da obra com o acordo de todos os
projetistas das diversas especialidades.
3.7 – Aprovar todas as decisões de modo a conseguir uma compatibilização
perfeita entre as especialidades.
3.8 – Propor a aprovação da versão final do Projeto Geral e de cada um dos
projetos de especialidade.
2352 (278)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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3 outubro 2018
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22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (279)
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Índice
2352 (280)
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (281)
B O L E T I M
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
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2352 (282)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (283)
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2352 (284)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
N.º 1292
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As peças escritas e desenhadas que consubstanciam o presente apêndice são disponibilizadas na plataforma AcinGov em ficheiro(s)
eletrónico(s), em formatos PDF e DWF (quando aplicável), prevalecendo sobre as imagens seguintes, as quais são aqui apresentadas
por conveniência de consulta e leitura.
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
O
QUINTA-FEIRA
L
E
T
I
M
2352 (285)
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2. Planta de Síntese
2352 (286)
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3. Planta de Perfis
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (287)
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4. Planta de cedências
2352 (288)
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (289)
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1. Âmbito
2352 (290)
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (291)
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3.2.1 Ordenamento
2352 (292)
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5. Nos termos do número 6 do artigo 42.º do PDML, nos casos como o do Terreno
Livre, tratando-se de um edifício em banda, deve ser considerada uma altura
máxima da fachada correspondente ao nivelamento das alturas das fachadas
existentes na envolvente.
Figura 1 - Extrato da Planta de Ordenamento do PDML e área de intervenção do Parque das Nações.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (293)
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3. Gasoduto
Condicionante: Gasoduto
6. Servidões Militares
7. Aeroporto de Lisboa
9. Entidades a consultar:
2352 (294)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (295)
B O L E T I M
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Figura 2 - Extrato da Planta de Condicionantes do PDML e área de intervenção do Parque das Nações
2352 (296)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (297)
B O L E T I M
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2352 (298)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
Figura 3 – Imagem das fachadas e enquadramento urbanístico dos edifícios da área de intervenção do
Parque das Nações.
Figura 4 - Imagem das fachadas e texturas dos edifícios da área de intervenção do Parque das Nações
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (299)
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
1
Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa: o Desenho da Rua - Manual de Apoio a
Projeto e Obra de Espaço Público (versão de trabalho), Disponível on line em:
ŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬĨŝůĞĂĚŵŝŶͬs/sZͬhƌďĂŶŝƐŵŽͬƵƌďĂŶŝƐŵŽͬĞƐƉĂĐŽͬ>ŝƐďŽĂͺͲ
ͺKͺĞƐĞŶŚŽͺĚĂͺZƵĂͺ>ŽǁZĞƐ͘ƉĚĨ
2352 (300)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
13. Nas áreas ajardinadas sobre coberturas de uso privativo, quando existam,
deve equilibrar-se a existência de cobertos vegetais com superfícies
revestidas com materiais inertes.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (301)
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5.1.1.1 Lote C
2352 (302)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (303)
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2352 (304)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
Figura 7 - Quadro de áreas correspondentes aos esquemas de organização funcional do Lote C da área
de intervenção do Parque das Nações.
Figura 8 – Subtotais das áreas indicadas na Error! Reference source not found..
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (305)
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2352 (306)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (307)
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2352 (308)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
10. Sempre que tecnicamente viável e vantajoso, com acesso pelo átrio de
entrada, deverá ser previsto um compartimento técnico, destinado à
instalação de todos os contadores.
Figura 13 – Átrio de entrada dos edifícios da área de intervenção do Parque das Nações.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (309)
B O L E T I M
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
4. A Área Útil para este espaço deve ter no mínimo 50 m2, podendo ter painéis
amovíveis ou portas que permitam a sua compartimentação para utilizações
parciais ou total, incluindo ainda uma pequena área de copa e uma instalação
sanitária equipada com lavatório e bacia de retrete.
2352 (310)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
ϮŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬŵƵŶŝĐŝƉŝŽͬĐĂŵĂƌĂͲŵƵŶŝĐŝƉĂůͬƌĞŐƵůĂŵĞŶƚŽƐ͍Ğ/сĚĂŵͺĨƌŽŶƚĞŶĚͺƉƵƐŚΘĚŽĐ/сϭϭϱϭϲ
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (311)
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2352 (312)
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5.2. Habitações
Tipos de
T0 T1 T2 T3 T4 T5
Habitação
Sala 1 10 1 10 1 12 1 16 1 18 1 18
Cozinha/
1 6 1 6 1 6 1 6 1 6 1 6
Kitchenette
Suplemento de
1 6 1 6 1 6 1 8 1 8 1 8
área obrigatório
Quarto duplo 1 9 2 9 2 9 3 9
1 1 1
Instalações
1 3,5 2 3,5 1 3,5 ou 4,5 ou 4,5 ou 6
Sanitárias (1)
2 2 2
Total de Área Útil
25,5 36 47 54 62,5 64
(min.)
Total de Área
35 52 72 95 111 125
Bruta (min.) (2)
Percentagem de
Tipos de
Habitação 6% 10% 74% 10% 0% 0%
Lote C
Percentagem de
Tipos de
Habitação 0% 0% 100% 0% 0% 0%
Terreno Livre
Notas:
(1) Nas Habitações do tipo T3, T4 e T5 a área mínima para instalações sanitárias é subdividida em dois
espaços com acesso independente.
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Tipos de
T0 T1 T2 T3 T4 T5
Habitação
(2) Caso o Concessionário pretenda usufruir de benefícios fiscais aplicáveis a habitação a custos
controlados deverá acautelar o cumprimento das respetivas normas legais, nomeadamente quanto à
dimensão mínima e máxima das habitações (Cf. com Portaria nº 500/97 de 21 de julho e demais
legislação aplicável).
2352 (314)
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5.2.2.1 Sala
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Figura 14 – Imagem de sala e cozinha dos edifícios da área de intervenção do Parque das Nações.
5.2.2.2 Cozinha
2352 (316)
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5.2.2.3 Quartos
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5.4. Creche
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7. Características construtivas
7.1. Acabamentos
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3. Os tubos de queda para drenagem das águas pluviais da cobertura deverão ser
em zinco ou ferro galvanizado e localizar-se à vista sobre as fachadas, sendo os
pontos de admissão devidamente protegidos contra entupimentos.
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10. A passagem de tubagens de esgotos não deve ser feita pelos tetos de
Habitações confinantes.
12. Sempre que seja técnica e economicamente viável, devem ser instaladas
soluções de Estação de Tratamento de Águas Residuais Domésticas e ou Fluviais
que permitam a reutilização de água para rega, descargas em bacias de retrete
e reservatórios do serviço de combate a incêndios, na medida do aplicável.
2. A iluminação dos vestíbulos de acesso aos Fogos e dos blocos de escada deverá
ser distribuída por um número de circuitos adequado à altura do edifício, de
modo a facilitar a sua exploração.
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T0 T1 T2 T3 T4 T5
1. Iluminação 1 1 2 2 2 2
2. Tomadas de
cozinha
2.1. Máquinas 2 2 2 2 2 2
2.3. Placas e
1 1 1 1 1 1
forno
3. Tomadas
1 1 2 3 4 5
assoalhadas
4. Tomadas outras
1 1 1 2 2 2
máquinas
Hall 1 1 1
2352 (324)
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Quarto n.a. 3 3
Instalação sanitária 1 1 1
(*) Placa vitrocerâmica, forno elétrico, máquina de lavar louça, máquina de lavar roupa
e termoacumulador
2. As áreas comuns devem ser servidas por serviço de acesso à internet via WIFI,
gratuito para Arrendatários, com nível de serviço de banda larga, incluindo no
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8. Sustentabilidade ambiental
ϯŚƚƚƉƐ͗ͬͬƉŽƌƚĂů͘ĐŽƌ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞƵƌŽƉĞϮϬϮϬͬWƌŽĨŝůĞƐͬWĂŐĞƐͬǁĞůĐŽŵĞ͘ĂƐƉdž
ϰŚƚƚƉ͗ͬͬĞƵƌͲůĞdž͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬ>Ğdžhƌŝ^Ğƌǀͬ>Ğdžhƌŝ^Ğƌǀ͘ĚŽ͍ƵƌŝсKD͗ϮϬϭϭ͗ϬϭϭϮ͗&/E͗ĞŶ͗W&
ϱŚƚƚƉ͗ͬͬĞĐ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞŶǀŝƌŽŶŵĞŶƚͬĂĐƚŝŽŶͲƉƌŽŐƌĂŵŵĞͬƉĚĨͬŝĂͺĂŶŶĞdžĞƐͬŶŶĞdžйϮϬϯйϮϬͲ
йϮϬdĂƌŐĞƚƐйϮϬƐĞƚйϮϬďLJйϮϬhйϮϬĞŶǀŝƌŽŶŵĞŶƚйϮϬƉŽůŝĐLJ͘ƉĚĨ
ϲŚƚƚƉƐ͗ͬͬĐůŝŵĂƚĞͲĂĚĂƉƚ͘ĞĞĂ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞƵͲĂĚĂƉƚĂƚŝŽŶͲƉŽůŝĐLJͬĐŽǀĞŶĂŶƚͲŽĨͲŵĂLJŽƌƐͬĐŝƚLJͲƉƌŽĨŝůĞͬůŝƐďŽŶ
ϳŚƚƚƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŽǀĞŶĂŶƚŽĨŵĂLJŽƌƐ͘ĞƵͬĞŶͬ
ϴŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬĨŝůĞĂĚŵŝŶͬs/sZͬhƌďĂŶŝƐŵŽͬƵƌďĂŶŝƐŵŽͬĞŵĂĐͬDͺϮϬϭϳ͘ƉĚĨ
ϵŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬǀŝǀĞƌͬƵƌďĂŶŝƐŵŽͬƉůĂŶĞĂŵĞŶƚŽͲƵƌďĂŶŽͬƉůĂŶŽͲĚŝƌĞƚŽƌͲŵƵŶŝĐŝƉĂůͬƉĚŵͲĞŵͲǀŝŐŽƌ
ϭϬŚƚƚƉƐ͗ͬͬĚƌĞ͘ƉƚͬĂƉƉůŝĐĂƚŝŽŶͬĨŝůĞͬĂͬϱϯϴϱϱϵ
N.º 1292
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9.5.2 Arquitetura
2352 (332)
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v. Altura da fachada,
vii. Número total de Fogos por edifício e subtotal por tipologia (T0, …, T5) e
por Tipo de Exploração (RA, RL, TPP; conforme definições constantes na
alínea oo) da Cláusula 1.ª do Caderno de Encargos),
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9.5.3 Especialidades
Nesta fase serão exigíveis os seguintes conteúdos que devem fazer parte da
Memória Descritiva de modo apresentar de forma adequada as soluções técnicas a
adotar para os projetos:
b) Demolição;
d) Instalação de gás;
f) Rede de Rega;
g) Águas pluviais;
2352 (334)
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h) Arranjos exteriores;
i) Iluminação pública;
k) Infraestruturas de telecomunicações;
l) Comportamento térmico;
o) Condicionamento acústico;
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a) Arquitetura;
b) Especialidades;
e) Cronograma de atividades;
f) Maqueta do projeto;
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9.6.1 Arquitetura
a) Áreas de implantação;
d) Demolições de construções.
a) Área de intervenção;
V) Altura da fachada,
2352 (338)
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6. Áreas exteriores privadas de uso público (espaços de uso público por cima de
áreas em cave);
10. Alçados à escala 1:100 com a indicação das cores e dos materiais dos
elementos que constituem as fachadas e a cobertura, bem como as construções
adjacentes;
15. Termos de responsabilidade para cada uma das operações, subscritos pelos
autores dos projetos e coordenador do projeto quanto ao cumprimento das
disposições legais e regulamentares aplicáveis;
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17. Os elementos desenhados deverão ser organizados em ficheiros ‘DWF’ (um para
cada operação urbanística) com as caraterísticas:
a) No máximo 50MB;
19. O quadro sinóptico da operação deverá ser entregue em formato editável ‘excel’
e não editável em ‘pdf’;
2352 (340)
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9.6.2 Especialidades
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2352 (342)
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QUINTA-FEIRA 2352 (343)
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I) No máximo 50MB;
unidade / um metro”;
2352 (344)
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a) Arquitetura;
b) Especialidades;
c) Caderno de encargos para execução da obra;
d) Quantidades de trabalhos e orçamento da obra;
e) Cronograma de atividades;
f) Parecer do Revisor de Projeto.
2352 (346)
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9.7.1 Arquitetura
g) Mapa de vãos à escala 1:20, com indicação da tipologia de cada vão, das
respetivas dimensões e quantidades, do modo de funcionamento, da
natureza e das características dos materiais e ferragens e de outras
informações necessárias ao fabrico e montagem de caixilharias, portas,
envidraçados e outros elementos;
N.º 1292
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9.7.2 Especialidades
2352 (348)
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N.º 1292
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2352 (350)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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N.º 1292
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QUINTA-FEIRA 2352 (351)
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2352 (352)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
N.º 1292
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
PAVIMENTOS
wicanders" ou equivalente)
betonilha de regularização
betonilha c/ endurecedor
penteada e esquartelada
flutuante estratificado
mosaico hidraúlico c/
betonilha afagada c/
betonilha afagada c/
betonilha afagada a
marmorite epoxi
mosaico de grés
esquartelada
'coating')
cerâmico
poeiras
vinílico
linóleo
(5) (2) (2) (1) (1) (2) (1) (2)
22 NOVEMBRO 2018
ESPAÇOS COMUNS
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
ÁTRIOS DE ENTRADA
O
QUINTA-FEIRA
PRINCIPAL z z z z z z
L
SECUNDÁRIO z z z z z z
E
SERVIÇO z z z z
T
ESPAÇOS DE USO COMUM
I
SALA MULTI-USOS z z z R9 R9 z R9 R9 z
M
ACESSOS VERTICAIS
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos) FR z z z z
ESCADAS E PATINS (cave) FR z R9 z z z
INTERIORES
ELEVADORES z R9 z z z
ACESSOS HORIZONTAIS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal) z z z R9 z z z
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS z z z R9 z z z
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos) z z z R9 z z z
CIRCULAÇÕES (cave) z z z z z
CAVES
RAMPAS z
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO z
ARRECADAÇÕES z
CASA DOS LIXOS z
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS z z R10
ÁREAS TÉCNICAS z
1
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
2
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
2352 (353)
3
Com aditivo antifúngico
4
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
5
Com reforço do focinho dos degraus
N.º 1292 QUINTA-FEIRA 2352 (354)
22 NOVEMBRO 2018
INTERIORES
5
4
3
2
1
CAVES
RAMPAS
SERVIÇO
PRINCIPAL
ELEVADORES
SECUNDÁRIO
ESPAÇOS COMUNS
ARRECADAÇÕES
ÁREAS TÉCNICAS
CASA DOS LIXOS
ACESSOS VERTICAIS
ÁTRIOS DE ENTRADA
SALA MULTI-USOS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO
z
z
a tinta refletora amarela
(15cm)
PAREDES
plástica ou envernizado
z
z
pintado c/ tinta plástica
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
(3)
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
plástica
z
cerâmico
z
pastilha / mosáico porcelânico
mosaico hidraúlico
c/ impermeabilzante
paineis de aglomerado de
z
z
z
z
z
z
madeira folheada
z
z
z
z
z
z
z
z
z
chapa inox
paineis de madeira
z
z
z
z
z
z
z
z
(tipo "EURONIT" ou
equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento (tipo
"VIROC" ou equivalente)
OSB
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MUNICIPAL
M I T E L O B
N.º 1292
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
revestidas a contraplacado ou
betão à vista pintado c/ tinta
continuação do pavimento
linóleo s/ junta na
mosaico de grês
betão à vista
vidro duplo
de esmalte
acetinado
plástica
plástica
plástica
lavável
ESPAÇOS COMUNS
22 NOVEMBRO 2018
ÁTRIOS DE ENTRADA
PRINCIPAL z z z z AF HF z AF z z z
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
z z z z z z z z
O
SECUNDÁRIO AF HF AF
QUINTA-FEIRA
L
SERVIÇO z AF HF z AF z z
E
ESPAÇOS DE USO COMUM
T
SALA MULTI-USOS z z z z z AF HF z AF z z z
I
ACESSOS VERTICAIS
M
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos) z z z z z AF HF z AF z
ESCADAS E PATINS (cave) z z z z z AF HF z AF z
INTERIORES
ELEVADORES z z z z
ACESSOS HORIZONTAIS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal) z z z z AF HF z AF z
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS z z z z AF HF z AF z z
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos) z z z z AF HF z AF z z
CIRCULAÇÕES (cave) z z z z
CAVES
RAMPAS z
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO z
ARRECADAÇÕES z AF z
CASA DOS LIXOS z AF z z
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS z z z z AF z z
ÁREAS TÉCNICAS z z z z
1
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
2
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
2352 (355)
3
Com aditivo antifúngico
4
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
5
Com reforço do focinho dos degraus
2352 (356)
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
PAVIMENTOS
wicanders" ou equivalente)
betonilha de regularização
betonilha c/ endurecedor
penteada e esquartelada
flutuante estratificado
mosaico hidraúlico c/
betonilha afagada c/
betonilha afagada c/
betonilha afagada a
marmorite epoxi
mosaico de grés
esquartelada
'coating')
cerâmico
poeiras
vinílico
linóleo
(5) (2) (2) (1) (1) (2) (1) (2)
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
22 NOVEMBRO 2018
CIRCULAÇÕES z z R9 R9 z R9 R9 z z
O
SALA z z R9 R9 z R9 R9 z z
L
QUINTA-FEIRA
INTERIORES
E
QUARTOS z z R9 R9 z R9 R9 z z
T
z z z z
I
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS R10/B R10/B R10/B R10/B R10/B
M
ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.) z
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS z
ÁREAS TÉCNICAS z
1
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
2
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
3
Com aditivo antifúngico
4
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
5
Com reforço do focinho dos degraus
N.º 1292
2352 (357)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
INTERIORES
1
Com reforço do focinho dos degraus
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
Com aditivo antifúngico
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
PAREDES
betão à vista c/ faixa pintada
a tinta refletora amarela
(15cm)
AF
"Seral" ou equivalente)
z
z
z
AF
z
z
z
plástica
cerâmico
mosaico hidraúlico
c/ impermeabilzante
HF
camada c/ barramento,
z
z
z
paineis de aglomerado de
madeira folheada
chapa inox
z
paineis de madeira
estratificada (tipo "PARKLEX"
ou equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento (tipo
"VIROC" ou equivalente)
OSB
z
z
z
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA 2352 (358)
INTERIORES
1
Com reforço do focinho dos degraus
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
Com aditivo antifúngico
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
RODAPÉS
alumínio pintado c/ tinta
z
z
z
plástica
mosaico de grês
z
z
z
z
z
mosaico hidraúlico c/
z
z
z
z
z
impermeabilizante
z
z
plástica
linóleo s/ junta na
z
z
z
z
z
continuação do pavimento
vinílico s/ junta na
z
z
z
z
z
continuação do pavimento
AF
"Seral" ou equivalente)
z
z
z
HF
z
z
lavável
betão à vista
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
plástica
PORTAS
z
z
z
z
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
2352 (359)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
INTERIORES
ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS
CAVES
ACESSOS HORIZONTAIS
ACESSOS VERTICAIS
ÁTRIOS DE ENTRADA
ESPAÇOS COMUNS
ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.)
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES
ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
CASA DOS LIXOS
ARRECADAÇÕES
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO
RAMPAS
CIRCULAÇÕES (cave)
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos)
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal)
ELEVADORES
ESCADAS E PATINS (cave)
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos)
LAVANDARIA (CO-LIVING)
SALA MULTI-USOS
SERVIÇO
SECUNDÁRIO
PRINCIPAL
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
APARELHAGENS E EQUIPAMENTOS
espelho 6mm espessura c/
z
acabamento incolor
equivalente)
lavatório sobremóvel (tipo
"Smile" da Sanitana ou
z
equivalente)
Armário suspenso para
lavatório (tipo "Cool" da
z
Sanitana ou equivalente)
bacia de retrete compacta
(tipo "SANLIFE" da Sanindusa
z
ou equivalente)
Sanindusa ou equivalente)
misturadora monocomando de
banheira (tipo "SINGLE" da
z
Sanindusa ou equivalente)
misturadora monocomando de
base de duche (tipo "SINGLE"
z
da Sanindusa ou equivalente)
rampa e chuveiro de mão
(tipo série "DUO" da
z
Sanindusa ou equivalente)
lava loiça em aço inoxidável
com 1 cuba e escorredor (tipo
z
A++
A++
A++
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
equivalente)
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA 2352 (360)
EXTERIORES
COBERTURA
GRELHAS DE VENTILAÇÃO
VÃOS
VARANDAS
GALERIAS DE ACESSO
ENTRADA DE SERVIÇO
ENTRADA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
PAVIMENTOS
calçada portuguesa
c/ padrão conforme projeto
z
z
z
z
z
z
c/ impermeabilizante
z
z
z
betonilha afagada c/
endurecedor e
z
z
z
z
pintura anti-poeiras
marmorite epoxi
z
z
z
z
seixo rolado
z
PAREDES
cerâmico
z
z
z
z
c/ impermeabilizante
z
z
z
z
z
z
z
z
z
equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento
(tipo "VIROC" ou equivalente)
reboco térmico pintado
(tipo "DIATONITE" ou
z
z
z
z
equivalente)
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
2352 (361)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
EXTERIORES
COBERTURA
GRELHAS DE VENTILAÇÃO
VÃOS
VARANDAS
GALERIAS DE ACESSO
ENTRADA DE SERVIÇO
ENTRADA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
* - Elementos de composição de fachada aplicados pelo exterior das varandas e galerias de acesso exteriores.
'SCREEN' *
tijolo de vidro
z
placas alveolares de
z
policarbanato
cobogó
z
grades metálicas
z
cabos de aço
z
TECTOS
reboco pintado
z
equivalente)
betão à vista
z
z
fungos
paineis de madeira
estratificada
(tipo "PARKLEX" ou
equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
z
equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento
(tipo "VIROC" ou equivalente)
VÃOS
aço inox
z
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2352 (362)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
Assim, a menos que ocorra uma solução realmente inviável, não se deve ir além
de avaliar se a solução proposta é a mais adequada face aos condicionamentos
conhecidos pelo que, em vez de questionar a conceção geral se propõe, apenas,
uma reflexão sobre ela.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (363)
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
2.3.2 – Fazer uma análise crítica das Medições, conferindo eventuais omissões e
verificar os artigos mais significativos dentro dos parâmetros habituais.
2.3.3 – Indicar os artigos não previstos, mas passíveis de ocorrer, com vista a
contemplar situações imprevisíveis.
2.3.4 – Confirmar que não existe duplicação de artigos, face a outras
especialidades.
2.3.5 - Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.3.6 – Verificar que os critérios de medição são adequados e completos.
2.3.7 – Verificar a compatibilidade das Medições e seus critérios com todos os
trabalhos e métodos construtivos previstos.
2.4 – Verificação do Orçamento
2.4.1 – Verificar a numeração e o rigor dos diversos artigos do Orçamento e a sua
compatibilidade com os mesmos artigos das Medições.
2.5 - Verificação do Caderno de Encargos
2.5.1 – Verificar a coerência do Caderno de Encargos com o tipo de obra,
Legislação, Normas e Especificações, etc.
2.5.2 – Verificação da existência e suficiência das Cláusulas Técnicas Especiais
para todos os trabalhos previstos.
2.5.3 - Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.5.4 – Verificar a adequação das cláusulas técnicas à obra em causa, tendo em
consideração os materiais e os processos construtivos adotados.
Este é o Nível de maior exigência, com ele se pretendendo, para além do aspeto
formal e de organização do processo, a verificação de que não há erros
significativos, nomeadamente de conceção, cálculo e dimensionamento, definição
de formas e pormenorização e definição de materiais e processos construtivos.
2352 (364)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
3.1 – Analisar, no que diz respeito aos cálculos, os projetos das diversas
especialidades com vista à deteção de erros, através de amostragem e ou
verificações expeditas de peças consideradas fundamentais.
3.2 - Verificar a existência de critérios de medição concretos e precisos.
3.3 – Verificar a abrangência das cláusulas técnicas relativamente a todo o tipo de
materiais e atividades, necessárias à execução da obra.
3.4 – Promover a realização de reuniões periódicas com todos os elementos da
Equipe Projetista nas diversas especialidades.
3.5 – Elaborar as atas dessas reuniões onde devem constar as principais decisões
tomadas e as razões que a elas conduziram.
3.6 – Propor a aprovação da conceção geral da obra com o acordo de todos os
projetistas das diversas especialidades.
3.7 – Aprovar todas as decisões de modo a conseguir uma compatibilização
perfeita entre as especialidades.
3.8 – Propor a aprovação da versão final do Projeto Geral e de cada um dos
projetos de especialidade.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (365)
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
2352 (366)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (367)
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
2352 (368)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (369)
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
2352 (370)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (371)
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
2352 (372)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (373)
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
2352 (374)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (375)
B O L E T I M
MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
Ru
Lote 9
a
M
an
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Lote 8
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Lote 11 3DYLOKDR0XQLFLSDO2ULHQWH
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Lote 10
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Ferreira
Pr
4077
ta
2352 (376)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
2352 (377)
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA N.º 1292
APÊNDICE D DO ANEXO II DO CADERNO DE ENCARGOS - MAPA DE ACABAMENTOS DE REFERÊNCIA - PROGRAMA RENDA ACESSÍVEL - OPERAÇÃO INTEGRADA BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
INTERIORES
1
Com reforço do focinho dos degraus
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
Com aditivo antifúngico
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
CAVES
ACESSOS HORIZONTAIS
ACESSOS VERTICAIS
ÁTRIOS DE ENTRADA
ESPAÇOS COMUNS
ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.)
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES
ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
CASA DOS LIXOS
ARRECADAÇÕES
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO
RAMPAS
CIRCULAÇÕES (cave)
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos)
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal)
ELEVADORES
ESCADAS E PATINS (cave)
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos)
SALA MULTI-USOS
SERVIÇO
SECUNDÁRIO
PRINCIPAL
PAVIMENTOS
betonilha afagada a
helicópetro c/ endurecedor e
z
esquartelada
betonilha c/ endurecedor
(5)
z
penteada e esquartelada
betonilha afagada c/
FR
FR
endurecedor e pintura anti-
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
poeiras
betonilha afagada c/
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
acabamento em verniz
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
pigmento colorido (tipo
'coating')
betonilha de regularização
z
z
z
R10/B
R10/A
Azulejo / ladrilho / mosaico
R10
(2)
R9
R9
R9
R9
cerâmico
R10/B
R10/A
pastilha / mosáico porcelânico
R10/B
R10/A
(2)
R9
R9
R9
R9
R9
R9
R9
R9
R9
mosaico de grés
mosaico hidraúlico c/
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
impermeabilizante
(1)
flutuante estratificado
z
z
z
z
R10/A
R9
R9
R9
R9
linóleo
R10/B
R10/A
R9
R9
R9
R9
vinílico
marmorite epoxi
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
pedra (não porosa)
z
z
z
z
z
z
z
z
cortiça (tipo "hydrocork
z
z
wicanders" ou equivalente)
PAREDES
betão à vista c/ faixa pintada a
z
z
tinta refletora amarela (15cm)
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
plástica ou envernizado
z
pintado c/ tinta plástica
(3)
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
"Seral" ou equivalente)
z
z
z
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
reboco pintado c/ tinta plástica
z
z
z
cerâmico
mosaico hidraúlico
c/ impermeabilzante
z
z
z
z
z
colorido
gesso cartonado, dupla
(4)
HF
HF
HF
HF
HF
HF
HF
HF
HF
HF
HF
camada c/ barramento,
z
z
z
paineis de aglomerado de
z
z
z
z
z
madeira folheada
chapa inox
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
paineis de madeira
estratificada (tipo "PARKLEX"
z
z
z
z
z
z
z
ou equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
z
z
z
z
z
z
z
equivalente)
paineis compósitos de madeira
e cimento (tipo "VIROC" ou
equivalente)
OSB
z
z
z
RODAPÉS
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
plástica
mosaico de grês
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
mosaico hidraúlico c/
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
impermeabilizante
z
z
z
z
z
z
plástica
do pavimento
do pavimento
z
z
z
z
z
z
TECTOS
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
"Seral" ou equivalente)
z
z
z
HF
HF
HF
HF
HF
HF
HF
HF
HF
HF
z
z
lavável
betão à vista
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
z
z
z
z
z
plástica
PORTAS
acetinado
estrutura em favo cartonado
revestidas a contraplacado ou
z
z
z
z
z
z
z
z
duplo
z
z
z
z
z
z
esmalte
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA 2352 (378)
CAVES
ACESSOS HORIZONTAIS
ACESSOS VERTICAIS
ÁTRIOS DE ENTRADA
ESPAÇOS COMUNS
ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.)
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES
ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
CASA DOS LIXOS
ARRECADAÇÕES
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO
RAMPAS
CIRCULAÇÕES (cave)
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos)
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal)
ELEVADORES
ESCADAS E PATINS (cave)
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos)
LAVANDARIA (CO-LIVING)
SALA MULTI-USOS
SERVIÇO
SECUNDÁRIO
PRINCIPAL
APARELHAGENS E EQUIPAMENTOS
espelho 6mm espessura c/
z
acabamento incolor
equivalente)
lavatório sobremóvel (tipo
"Smile" da Sanitana ou
z
equivalente)
Armário suspenso para
lavatório (tipo "Cool" da
z
Sanitana ou equivalente)
bacia de retrete compacta
(tipo "SANLIFE" da Sanindusa
z
ou equivalente)
Sanindusa ou equivalente)
misturadora monocomando de
banheira (tipo "SINGLE" da
z
Sanindusa ou equivalente)
misturadora monocomando de
base de duche (tipo "SINGLE"
z
da Sanindusa ou equivalente)
rampa e chuveiro de mão (tipo
série "DUO" da Sanindusa ou
z
equivalente)
lava loiça em aço inoxidável
com 1 cuba e escorredor (tipo
z
A++
A++
A++
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
equivalente)
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
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M I T E L O B
2352 (379)
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA N.º 1292
APÊNDICE D DO ANEXO II DO CADERNO DE ENCARGOS - MAPA DE ACABAMENTOS DE REFERÊNCIA - PROGRAMA RENDA ACESSÍVEL - OPERAÇÃO INTEGRADA BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
EXTERIORES
COBERTURA
GRELHAS DE VENTILAÇÃO
VÃOS
ÁTRIO EXTERIOR
FACHADAS
EDIFÍCIO - EXTERIOR
PORTÃO GARAGEM
PORTA SERVIÇO
PORTA ENTRADA SECUNDÁRIA
PORTA ENTRADA PRINCIPAL
CAIXILHARIA
VARANDAS
ENTRADA DE SERVIÇO
ENTRADA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA
PAVIMENTOS
calçada portuguesa
c/ padrão conforme projeto
z
z
z
mosaico hidraúlico polido
z
z
z
c/ impermeabilizante
z
z
z
betonilha afagada c/
endurecedor e
z
z
z
pintura anti-poeiras
marmorite epoxi
z
z
z
lajeta pré-fabricada em betão
z
seixo rolado
PAREDES
cerâmico
z
z
betão à vista descofrado
z
z
z
z
c/ impermeabilizante
z
z
z
z
ou na cor natural galvanizada
Paineis de chapa ondulada,
perfilada ou canelada,
z
z
z
z
perfurada e lacada ou na cor
natural galvanizada
paineis de madeira
estratificada
(tipo "PARKLEX" ou
equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
z
z
z
z
equivalente)
paineis compósitos de madeira
e cimento
(tipo "VIROC" ou equivalente)
reboco térmico pintado
(tipo "DIATONITE" ou
z
z
z
z
equivalente)
'SCREEN' *
tijolo de vidro
z
placas alveolares de
z
policarbanato
cobogó
z
grades metálicas
z
cabos de aço
z
TECTOS
reboco pintado
z
equivalente)
betão à vista
z
z
fungos
paineis de madeira
estratificada
(tipo "PARKLEX" ou
equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
z
equivalente)
paineis compósitos de madeira
e cimento
(tipo "VIROC" ou equivalente)
VÃOS
aço inox
z
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M I T E L O B
B O L E T I M
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
3 de outubro de 2018
2352 (380)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
ÍNDICE
Artigo 5.º Operadores económicos abrangidos pelo Acordo sobre Contratos Públicos
da Organização Mundial do Comércio ................................................................6
Artigo 6.º Visitas, levantamentos, estudos, medições e ensaios aos imóveis ..........6
Artigo 14.º Relatório preliminar e final da fase de avaliação das propostas........... 14
Artigo 21.º Garantia bancária referente aos fundos próprios .............................. 21
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (381)
B O L E T I M
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
2352 (382)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Artigo 1.º
Identificação geral do procedimento
5. O órgão que tomou a decisão de contratar foi a Câmara Municipal de Lisboa, por
Deliberação exarada na Proposta n.º … , datada de …, e por deliberação da
Assembleia Municipal, exarada na Proposta n.º …, datada de …, nos termos e
para os efeitos do disposto na alínea p) do n.º 1 do artigo 25.º do Regime
Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de
setembro.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (383)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Artigo 2.º
Esclarecimentos e retificações sobre as peças do procedimento
Artigo 3.º
Prorrogação do prazo de apresentação de propostas
2352 (384)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Artigo 4.º
Concorrentes e agrupamentos
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (385)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Artigo 5.º
Operadores económicos abrangidos pelo Acordo sobre Contratos Públicos
da Organização Mundial do Comércio
Artigo 6.º
Visitas, levantamentos, estudos, medições e ensaios aos imóveis
2352 (386)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Artigo 7.º
Documentos que constituem a proposta
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (387)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
2352 (388)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (389)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Artigo 8.º
Modo de apresentação e submissão das propostas
Artigo 9.º
Propostas variantes
Artigo 10.º
Prazo para apresentação das propostas
2352 (390)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
6. O interessado que não tenha sido incluído na lista pode reclamar desse facto, no
prazo de três dias, contados da data da publicitação da lista, devendo para o
efeito apresentar comprovativo da tempestiva apresentação da sua proposta na
referida plataforma.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (391)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Artigo 11.º
Esclarecimentos e suprimento das propostas
3. O Júri pode solicitar aos concorrentes que, no prazo máximo de cinco dias,
procedam ao suprimento das irregularidades das suas propostas causadas por
preterição de formalidades não essenciais e que careçam de suprimento,
incluindo a apresentação de documentos que se limitem a comprovar factos ou
qualidades anteriores à data de apresentação da proposta, e desde que tal
suprimento não afete a concorrência e a igualdade de tratamento.
Artigo 12.º
Exclusão de propostas
2352 (392)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Artigo 13.º
Critério de adjudicação
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (393)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Artigo 14.º
Relatório preliminar e final da fase de avaliação das propostas
Artigo 15.º
Negociação das propostas
2352 (394)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
8. O formato referido no número anterior pode ser alterado pelo Júri, a qualquer
momento, desde que informe previamente os diversos concorrentes
selecionados.
9. No final de cada sessão de negociações é lavrada ata, a qual deve: conter, pelo
menos, a referência ao local, data e horas de início e de encerramento da
sessão, o nome dos presentes e um resumo das posições formuladas e
conclusões alcançadas; e ser assinada pelos membros presentes do Júri e pelos
representantes presentes do(s) concorrente(s), devendo fazer-se menção de
recusa de algum destes em assiná-la.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (395)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
10. Quando o Júri der por terminada a fase de negociação, notifica de imediato os
concorrentes para, em prazo por ele fixado para o efeito, apresentarem as
versões finais integrais das propostas que resultaram da negociação (BAFO:
“Best And Final Offer”).
12. Após a análise das versões finais das propostas (BAFO) e a aplicação do critério
de adjudicação, o Júri elabora fundamentadamente um segundo Relatório
Preliminar, propondo a ordenação das mesmas e a exclusão daquelas:
13. Nos casos de exclusão previstos no número anterior ou ainda no caso de não
serem apresentadas versões finais das propostas, as respetivas versões iniciais
mantêm-se para efeitos de adjudicação.
16. Quando do Relatório Final resulte uma nova exclusão ou uma alteração da
ordenação das propostas, relativamente ao relatório antecedente, o Júri procede
a nova audiência prévia, nos termos previstos nos números 12 a 15.
2352 (396)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Artigo 16.º
Notificação da decisão de adjudicação
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (397)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Artigo 17.º
Documentos de habilitação
2352 (398)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Artigo 18.º
Caução
2. A caução é prestada por qualquer dos meios admitidos no artigo 90.º do Código
dos Contratos Públicos e quando o for através de garantia bancária, seguro-
caução, depósito em títulos emitidos ou garantidos pelo Estado ou depósito em
dinheiro deve seguir as minutas respetivas constantes no Anexo X deste
Programa.
Artigo 19.º
Minuta do contrato
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (399)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Artigo 20.º
Outorga do contrato
1. Para efeitos da outorga do Contrato, o adjudicatário deve, até cinco (5) dias
úteis antes da data designada para esse efeito:
e) Comprovar que a soma dos fundos próprios com os fundos alheios, a que
se referem as alíneas anteriores, é superior ou igual ao Total do
Investimento inicial em ativo fixo (a preços correntes) indicado no Plano de
Investimento Inicial do Caso-Base.
2352 (400)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
3. A outorga do contrato deve ter lugar no prazo de 30 dias úteis contados da data
da aceitação da minuta pelo adjudicatário ou da decisão sobre eventual
reclamação, nos termos do estipulado no n.º 1 do artigo 104.° do CCP, mas
nunca antes da receção, pelo Concedente, de todos os documentos referidos no
número 1 do presente Artigo e no Artigo 16.º.
4. É comunicado ao adjudicatário:
5. A adjudicação caduca se, por facto que lhe seja imputável e conforme aplicável,
o adjudicatário não comparecer no dia, hora e local fixados para a outorga
presencial do contrato ou não o remeter assinado eletronicamente no prazo
fixado para o efeito, perdendo o adjudicatário, a favor da entidade adjudicante,
a caução prestada.
Artigo 21.º
Garantia bancária referente aos fundos próprios
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (401)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Artigo 22.º
Garantias referentes aos fundos alheios
2352 (402)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
7. Os montantes das garantias ou dos depósitos a que se refere o n.º 4 podem ser
reduzidos em função do desembolso pela respetiva Entidade Financiadora dos
fundos alheios que visam garantir.
Artigo 23.º
Causas de caducidade da adjudicação
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (403)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Artigo 24.º
Impugnações administrativas
Artigo 25.º
Legislação aplicável
2352 (404)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Caso o concorrente seja constituído apenas por uma entidade, deve preencher um
DEUCP de acordo com as instruções descritas nos pontos 1) a 21) do presente
Anexo. Caso o concorrente seja constituído por um agrupamento de entidades,
deve preencher um DEUCP por cada uma das entidades que o compõem de acordo
com as instruções descritas nos pontos 1) a 21) do presente Anexo.
3) Após clicar no botão “Browse”, é aberta uma janela na qual deve navegar no
explorador de ficheiros até à pasta local para onde descarregou o ficheiro
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (405)
B O L E T I M
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
2352 (406)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (407)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
1
Em caso de dúvidas, recomenda-se a consulta do Guia da Comissão Europeia
disponível em
www.pofc.qren.pt/ResourcesUser/2013/Publicacoes/Guia_Definicao_PME.pdf
2352 (408)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (409)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
12) Não preencher o último campo da Secção A, uma vez que o presente
procedimento não é por lotes.
2352 (410)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (411)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
16) Após carregar no botão “Seguinte”, é direcionado para a Parte III (Motivos de
exclusão) do DEUCP. Esta Parte III é constituída por várias Secções: Secção A
(Motivos relacionados com condenações penais); Secção B (Motivos
relacionados com o pagamento de impostos ou de contribuições para a
segurança social); Secção C (Motivos relacionados com a insolvência, conflitos
de interesses ou uma falta grave em matéria profissional); e Secção D (Motivos
de exclusão puramente nacionais).
2352 (412)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (413)
B O L E T I M
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
2352 (414)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (415)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
20) Após carregar no botão “Visão geral”, é direcionado para uma nova página
contendo o DEUCP completo, na qual deve confirmar se preencheu todos os
campos corretamente. Caso pretenda editar algum dos campos, clicar
sucessivamente no botão “Anterior” até à página correspondente.
2352 (416)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
22) Seguir as instruções descritas nos pontos 1) a 21) do presente Anexo tendo em
conta as seguintes adaptações:
x As informações requeridas devem ser preenchidas relativamente ao
Empreiteiro subcontratado (ao invés da entidade concorrente);
x Os pontos 14) e 15) relativos, respetivamente, às Secções C e D da Parte II
do DEUCP, não precisam de ser preenchidos, pelo que pode ser selecionada
a resposta “Não”;
x O DEUCP deve ser assinado pelo(s) representante(s) legal(is) do Empreiteiro
subcontratado. Mas deve ser também assinado pelo(s) representante(s)
legal(is) do concorrente, de acordo com o disposto no ponto 21).
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (417)
B O L E T I M
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
[a que se referem a alínea b1) do n.º 1 do Artigo 7.º e o n.º 2 do Artigo 13.º]
Este ficheiro, após preenchido, deve ser apresentado no formato PDF e no formato
XLS (Microsoft Excel) ou outro compatível e assinado pelo(s) representante(s)
legal(is) do concorrente.
2352 (418)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Total: 100%
2
Adicionar linhas se necessário.
3
Em alternativa, juntar documento atualizado com eficácia legal equivalente
(exemplo: Certidão do Registo Comercial).
4
Em caso de concorrente constituído por uma única entidade, a percentagem de
participação social dessa entidade na sociedade concessionária (a constituir) é
100%.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (419)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
5
O Capital Social deve, sob pena de exclusão da proposta, ser superior ou igual a
cinquenta mil euros (50.000€).
6
O Total de Fundos Próprios deve ser igual ao somatório de todas as modalidades
indicadas no quadro. O Total de Fundos Próprios deve ainda, sob pena de
exclusão da proposta, ser superior ou igual a quatro milhões e cem mil
euros (4.100.000€).
2352 (420)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Notas:
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (421)
B O L E T I M
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
1.ª Opção: não necessita para nenhum dos imóveis afetos à concessão;
ou
2.ª Opção: necessita apenas para os lotes A e B da Área de
Intervenção do Parque das Nações (afetos a Exploração com Renda
Livre ou a Transmissão em Propriedade Plena nos termos da proposta
adjudicada); ou
3.ª Opção: necessita para os lotes A e B da Área de Intervenção do
Parque das Nações e ainda para os imóveis das seguintes áreas de
intervenção, afetos obrigatoriamente a Exploração de Habitação com
Renda Acessível [indicar todos os imóveis para hipoteca de direito de
superfície]:
Belém (40 habitações);
Lumiar (62 habitações);
Parque das Nações – Lote C (81 habitações);
Parque das Nações – “Terreno Livre” (35 habitações).
2352 (422)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
1) Nos termos e para os efeitos previstos na alínea b3) do n.º 1 do Artigo 7.º do
Programa do Procedimento, a proposta deve incluir uma ou mais Declarações de
Compromisso de Financiamento de Fundos Alheios do(s) seguinte(s) tipo(s):
x Tipo A – Compromisso do Concorrente
x Tipo B – Compromisso Indicativo de Entidade Financiadora
x Tipo C – Compromisso Firme de Entidade Financiadora
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (423)
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
O Apêndice B apresenta uma minuta exemplificativa que pode ser seguida pela
Entidade Financiadora para efeitos de emissão de uma Declaração de
2352 (424)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (425)
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
O Apêndice C apresenta uma minuta exemplificativa que pode ser seguida pela
Entidade Financiadora para efeitos de emissão de uma Declaração de
Compromisso de Financiamento de Fundos Alheios do Tipo C (Compromisso
Firme de Entidade Financiadora) nos termos anteriormente exigidos.
2352 (426)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Exmos. Senhores,
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (427)
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Atentamente,
[Local], [Data]
2352 (428)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Exmos. Senhores,
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (429)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
A aprovação preliminar permanecerá válida pelo prazo de … [indicar prazo que não
pode ser inferior ao termo do prazo de apresentação das propostas do concurso
público], podendo ser revogada caso:
(a) Não se verifique qualquer uma das condições acima indicadas e a(s) …
[designação da(s) Entidade(s) Financiadora(s)] não renuncie(m) a essa condição;
(b) Se verifique uma alteração substancial nas atuais condições de mercado ou nos
pressupostos do Caso-Base; e
Atentamente,
2352 (430)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
[Local], [Data]
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (431)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Exmos. Senhores,
2352 (432)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (433)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Atentamente,
[Local], [Data]
2352 (434)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Este ficheiro, após preenchido, deve ser apresentado no formato PDF e no formato
XLS (Microsoft Excel) ou outro compatível e assinado pelo(s) representante(s)
legal(is) do concorrente.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (435)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
x Código da atividade;
x Designação da atividade;
x Duração da atividade (em semanas);
x Relações de sequencialidade (incluindo o tipo de relação e eventuais lags);
x Datas previstas de início e de conclusão da atividade;
2352 (436)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (437)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
2352 (438)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
1. Metodologia de avaliação
B3) Prazo de Início de Exploração dos Edifícios do Parque das Nações - Lote
C: 1,9%
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (439)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
1.2. Cada um dos fatores e subfatores elementares tem associada uma escala de
pontuação parcial.
1.3. Cada escala de pontuação parcial tem associada uma expressão matemática ou
um conjunto ordenado de níveis de referência que permite a atribuição de
pontuações parciais a cada proposta segundo o fator ou subfator elementar em
questão.
1.5. As pontuações parciais de cada proposta são atribuídas pelo Júri através da
aplicação da expressão matemática ou através de um juízo de comparação
do(s) atributo(s) da proposta com o conjunto ordenado de níveis de referência.
2352 (440)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
PPA(p) = 100
PPA(p) = 0
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (441)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
2352 (442)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (443)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
2352 (444)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (445)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
PPC2(p) = 10 × NT1(p)
2352 (446)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (447)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
2352 (448)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
PPC5(p) = 40 × NT4(p)
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (449)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
a) Análise técnica ao valor médio das rendas mensais RmmT0(p) proposto para o
tipo de habitação T0 dos Edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível no primeiro ano de exploração;
b) Atribuição da pontuação parcial PPD1(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
Se 200 €/mês RmmT0(p) 250 €/mês, então:
2352 (450)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
a) Análise técnica ao valor médio das rendas mensais RmmT1(p) proposto para o
tipo de habitação T1 dos Edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível no primeiro ano de exploração;
b) Atribuição da pontuação parcial PPD2(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
Se 300 €/mês RmmT1(p) 325 €/mês, então:
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (451)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
a) Análise técnica ao valor médio das rendas mensais RmmT2(p) proposto para o
tipo de habitação T2 dos Edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível no primeiro ano de exploração;
b) Atribuição da pontuação parcial PPD3(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
Se 400 €/mês RmmT2(p) 450 €/mês, então:
2352 (452)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
a) Análise técnica ao valor médio das rendas mensais RmmT3(p) proposto para o
tipo de habitação T3 dos Edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível no primeiro ano de exploração;
b) Atribuição da pontuação parcial PPD4(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
Se 500 €/mês RmmT3(p) 550 €/mês, então:
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (453)
B O L E T I M
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
a) Análise técnica ao valor médio das rendas mensais RmmT4(p) proposto para o
tipo de habitação T4 dos Edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível no primeiro ano de exploração;
b) Atribuição da pontuação parcial PPD5(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
Se 500 €/mês RmmT4(p) 550 €/mês, então:
2352 (454)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (455)
B O L E T I M
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
ிሺሻିସଵ
݁ି ଵଵ െͳ
ܲܲிଵ ሺሻ ൌ ͳͲͲ ൈ ଷଽ
݁ ିଵଵ െͳ
PPF1(p) = 100
2352 (456)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (457)
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
2352 (458)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
PPF3(p) = 100
PPF3(p) = 40
PPF3(p) = 20
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (459)
B O L E T I M
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Em que:
2352 (460)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Minutas de Caução
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (461)
B O L E T I M
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
… de … de …
… (assinatura)
2352 (462)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (463)
B O L E T I M
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
… de … de …
… (assinatura)
2352 (464)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Este depósito fica, sem reservas, à ordem do Município de Lisboa, a quem deve ser
remetido o respetivo conhecimento.
… de … de …
… (assinatura)
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (465)
B O L E T I M
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Este depósito fica, sem reservas, à ordem da Município de Lisboa, a quem deve ser
remetido o respetivo conhecimento.
… de … de …
… (assinatura)
2352 (466)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Entre:
[Acionista 1], sociedade com sede em [ł], com o capital social de € [valor]
([extenso]), matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o número
único de pessoa coletiva e de matrícula [ł], representada por [ł], na qualidade de
[ł] com poderes para este ato (“Acionista 1”);
[Acionista 2], sociedade com sede em [ł], com o capital social de € [valor]
([extenso]), matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o número
único de pessoa coletiva e de matrícula [Ɣ], representada por [Ɣ], na qualidade de
[Ɣ] com poderes para este ato (“Acionista 2”);
Considerando:
(C) [Em [Ɣ] de [Ɣ] de 20[Ɣ], o [concorrente [Ɣ] / agrupamento constituído por [Ɣ]]
constituiu a Sociedade Concessionária que celebrará o Contrato de Concessão
com o Concedente;]
7
Incluir se aplicável.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (467)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Cláusula 1.ª
Definições e Interpretação
8
Incluir se aplicável.
9
Incluir se aplicável.
2352 (468)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
10
Incluir se aplicável.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (469)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Cláusula 2.ª
Objeto
Cláusula 3.ª
Declarações e Garantias
Cláusula 4.ª
Subscrição das Ações Iniciais
a) [Acionista 1]:
2352 (470)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
b) [Acionista 2]:
Cláusula 5.ª
Realização dos Fundos Próprios
1. Para além da subscrição das Ações Iniciais por cada um dos Acionistas nos
termos da Cláusula 4.ª, cada um dos Acionistas obriga-se, perante o
Concessionário e na proporção da respetiva Participação, a contribuir para os
Fundos Próprios do Concessionário sempre que essas contribuições sejam
exigidas pelo Conselho de Administração do Concessionário da seguinte forma:
[Nota: Os estatutos do Concessionário devem conter disposições que
permitam ao Conselho de Administração exigir a realização dos Fundos
Próprios aos Acionistas.]
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (471)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
4. Os Acionistas comprometem-se:
Cláusula 6.ª
Condições das Prestações Acessórias e dos Suprimentos
Cláusula 7.ª
[Obrigações de Financiamento de Contingência]
2352 (472)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Cláusula 8.ª
Juros de Mora
2. Os juros de mora referidos no número anterior devem ser pagos pelo Acionista
incumpridor em simultâneo com o pagamento da Dívida Subordinada que esse
Acionista deva efetuar ao Concessionário.
Cláusula 9.ª
Reembolso e Distribuições
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (473)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
4. Cada um dos Acionistas reconhece e aceita ainda que, até que todas as
quantias a pagar pelo Concessionário, nos termos ou em conexão com o
Contrato de Concessão, hajam sido integral e irrevogavelmente pagas, nenhum
Acionista pode (i) sub-rogar-se em quaisquer direitos, (ii) reclamar qualquer
direito ou votar na qualidade de credor do Concessionário em concorrência com
o Concedente ou uma Entidade Financiadora, ou (iii) receber ou reclamar
qualquer pagamento, distribuição ou garantia de/ou por conta do
Concessionário contra o disposto no presente Acordo[, no Contrato de
Financiamento] ou no Contrato de Concessão, ou exercer quaisquer direitos de
compensação contra o Concessionário.
Cláusula 10.ª
Transmissão de Ações
2352 (474)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Cláusula 11.ª
Garantias
4. Caso um Acionista (i) não cumpra com as suas obrigações definidas no número
anterior ou (ii) não cumpra a sua obrigação de manter válida e em vigor a
Garantia dos Fundos Próprios até ao pagamento integral das Obrigações de
Subscrição nos termos do disposto na Cláusula 5.ª do presente Acordo, deve
pagar imediatamente ao Concessionário o montante total garantido pela
garantia correspondente, salvo se outros Acionistas entregarem uma Garantia
de Fundos Próprios que cubra o montante que deveria ter sido garantido pelo
Acionista incumpridor, a qual deve ser emitida por um Banco Elegível.
Cláusula 12.ª
Obrigações de Informação
Cláusula 13.ª
Duração
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (475)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
O presente Acordo vigora desde a presente data até à Data da Cessação, salvo no
que respeita às obrigações que ainda não tenham sido integralmente cumpridas
nessa data e ao dever de indemnizar que resulte de incumprimento de qualquer
uma das obrigações estabelecidas neste Acordo, se o incumprimento tiver ocorrido
antes da Data da Cessação.
Cláusula 14.ª
Alterações
1. Este Acordo não pode ser alterado ou modificado sem o acordo prévio do
Concedente [e da Entidade Financiadora], devendo as referidas alterações ou
modificações ser efetuadas por documento escrito e assinado por um
representante legalmente autorizado de cada uma das Partes.
Cláusula 15.ª
Notificações
a) [Acionista 1]
A/C: [Ɣ]
Morada: [Ɣ]
Fax: [Ɣ]
b) [Acionista 2]
A/C: [Ɣ]
Morada: [Ɣ]
Fax: [Ɣ]
c) Concessionário
A/C: [Ɣ]
Morada: [Ɣ]
2352 (476)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Fax: [Ɣ]
d) [Entidade Financiadora]
A/C: [Ɣ]
Morada: [Ɣ]
Fax: [Ɣ]
Cláusula 16.ª
Lei aplicável e Arbitragem
3. Quando não for possível uma solução amigável e negociada nos termos do
número anterior no prazo de 30 (trinta) dias, o conflito ou divergência entre as
Partes (ou seus respetivos representantes), que em qualquer momento resulte
ou esteja relacionado com este Acordo, mesmo que outro acordo preveja o
contrário, será enviado para decisão de um árbitro a ser acordado entre as
Partes. No caso de não ser possível o acordo quanto ao árbitro, o conflito ou
divergência será enviado e em termos definitivos resolvido pelos árbitros
designados ao abrigo das Regras de Arbitragem da Câmara Internacional de
Comércio.
Cláusula 17.ª
Disposições Finais
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (477)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
Feito em Lisboa, aos [dia] de [mês] de 20[Ɣ] em [Ɣ] exemplares um para cada uma
das Partes.
[ACIONISTA 1]
___________________________________________________________
Nome:
Cargo:
[ACIONISTA 2]
___________________________________________________________
Nome:
Cargo:
[CONCESSIONÁRIO]
___________________________________________________________
Nome:
Cargo:
[ENTIDADE FINANCIADORA]
___________________________________________________________
Nome:
Cargo:
2352 (478)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
[Banco], sociedade com sede em [Ɣ], com o capital social de € [valor] ([extenso]),
matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o número único de pessoa
coletiva e de matrícula [Ɣ], representado por [Ɣ], na qualidade de [Ɣ] com poderes
para este ato, adiante designado por “Garante”, a pedido da [Acionista],
doravante designada por “Ordenante”, e tendo pleno conhecimento de que:
(3) No caso de o termo do prazo indicado em (2) supra ocorrer em dia em que os
bancos não estejam abertos ao comércio na cidade de Lisboa, o pagamento
solicitado pelo Beneficiário deve estar disponível até às 12 (doze) horas do
primeiro dia útil imediatamente seguinte;
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (479)
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
(5) O Garante procederá ao pagamento das quantias que lhe forem solicitadas pelo
Beneficiário independentemente de autorização ou concordância da Ordenante,
cuja solicitação lhe está, em todo o caso, vedada, ou à prévia notificação deste;
(6) O Garante não poderá opor ao Beneficiário qualquer meio de defesa ou exceção
que a Ordenante pudesse invocar perante o Beneficiário, e não poderá operar
qualquer compensação com créditos que eventualmente detenha sobre o
Beneficiário;
(7) Se o Garante for, por lei, obrigado a deduzir quaisquer quantias sobre os
montantes pagos ao Beneficiário, obriga-se a entregar-lhe, a cada solicitação,
um montante líquido igual ao valor reclamado, considerando-se nesse caso que
o montante garantido é reduzido apenas no valor do pagamento líquido
efetuado ao Beneficiário;
(8) Os pedidos que, ao abrigo desta garantia, forem pelo Beneficiário dirigidos ao
Garante deverão respeitar os termos constantes do Apêndice A e ser-lhe-ão
remetidos por [fax/correio eletrónico] para [Ɣ], que lhe pertence, devendo o
original ser entregue em mão, logo que possível, nas instalações do Garante
em [Ɣ]. O pedido de pagamento de quaisquer quantias ao abrigo desta
Garantia deverá ser acompanhado de fotocópia simples da procuração ou
documento que confere ou exibe os poderes do respetivo signatário. O prazo
de que o Garante dispõe para realizar o pagamento conta-se, para todos os
efeitos, a partir da hora da receção do [fax/correio eletrónico] acima referido;
(9) Os pagamentos a efetuar pelo Garante nos termos desta garantia serão
processados através de transferência bancária para a conta constante do
pedido remetido pelo Beneficiário, com data-valor não posterior ao prazo
indicado em (2) supra;
(13) A presente garantia só poderá ser alterada com o acordo expresso e escrito
do Beneficiário[, da(s) Entidade(s) Financiadora(s)] e do Concedente;
2352 (480)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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PROGRAMA DO PROCEDIMENTO
(i) É-lhe permitido e legal a emissão desta garantia nos termos nela exarados; e
(ii) A emissão desta garantia não viola qualquer lei, regulamento ou instrução que
de algum modo limite o montante de garantia que pode ser concedido pelo
Garante a um único cliente.
_________________________
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
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CASO-BASE
(Modelo de Projeções Económico-Financeiras)
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1. A proposta deve apresentar um modelo de projeções económico-financeiras substancialmente compatível com a estrutura e a
informação constantes no presente ficheiro. Este deve ser apresentado em suporte informático compatível com o formato XLS
(Microsoft® Excel) o qual deve ser completo (incluindo as respetivas fórmulas) e manipulável (editável e que permita a
realização de análises de sensibilidade), bem como em outro ficheiro com o mesmo conteúdo em formato PDF.
a) As projeções económico-financeiras devem respeitar nomeadamente:
a1) Todas as peças do procedimento, nomeadamente o Caderno de Encargos e o Programa do Procedimento;
a2) Os restantes documentos da proposta do Concorrente, nomeadamente os atributos da proposta. Em caso de
divergência entre o Caso-Base e os atributos da proposta, prevalecem estes últimos, nos termos do n.º 2 do artigo 7.º
e da alínea f) do n.º 2 do Artigo 16.º do Programa do Procedimento;
a3) Os restantes documentos que vão integrar os termos definitivos do Contrato.
b) As projeções devem ser feitas em Euros, a preços constantes e a preços correntes, em períodos anuais com início a 1 de
janeiro e fim a 31 de dezembro.
c) Os valores a preços constantes devem referir-se a 1 de Janeiro de 2019.
d) As projeções devem ter como data de início da Concessão (para efeitos de referência temporal): 1 de Janeiro de 2019.
e) As projeções devem estender-se até ao termo do prazo da Concessão (30 ou 70 anos) em conformidade com a Cláusula
13.ª do Caderno de Encargos e com o indicado na proposta do Concorrente para o Tipo de Exploração a afetar aos
Edifícios.
2. O modelo deve incluir ainda todos os pressupostos, dados e informações relevantes que tenham sido utilizados para a
elaboração das projeções económico-financeiras englobando, nomeadamente, os seguintes aspetos:
a) Pressupostos macroeconómicos:
a1) Evolução previsional dos índices de preços e de outros indexantes utilizados nas projeções;
a2) O coeficiente de atualização das rendas deve corresponder à estimativa da variação média anual dos últimos 12
meses do Índice de Preços no Consumidor sem habitação, apurado em agosto de cada ano pelo INE;
a3) Evolução das taxas de juro de curto, médio e longo prazo, reais e nominais, ativas e passivas;
b) Pressupostos fiscais e parafiscais:
b1) Impostos sobre rendimentos;
b2) Impostos municipais;
b3) Imposto de Selo;
b4) Imposto sobre o Valor Acrescentado (Os Concorrentes que pretendam projetar e construir edifícios que cumpram os
requisitos aplicáveis à habitação a custos controlados estabelecidos na Portaria n.º 500/97, de 21 de julho, poderão
requerer a certificação a emitir pelo IHRU para aplicação do regime de IVA à taxa reduzida nos termos previstos no
Código do IVA. Quaisquer informações sobre esta matéria devem ser solicitadas diretamente ao IHRU - Instituto da
Habitação e da Reabilitação Urbana (https://www.portaldahabitacao.pt/pt/ihru/) e à Autoridade Tributária);
d2) TIR nominal acionista depois de impostos, tal como resulta das projeções económico-financeiras base. Esta
corresponde à taxa interna de rendibilidade acionista, em termos nominais anuais, para todo o prazo da Concessão,
calculada com base nos montantes entregues pelos Acionistas ao Concessionário a título de capital social, prestações
acessórias, prestações suplementares, suprimentos ou dívida subordinada acionista, quando aplicáveis, e nos
montantes pagos pelo Concessionário aos Acionistas sob a forma de reembolsos, dividendos, juros, comissões ou
outras formas de retribuição acionista.
3. O modelo de projeções deve ainda atender às notas constantes nas folhas (sheets ) do presente ficheiro.
4. Os pressupostos assumidos pelos Concorrentes são da sua exclusiva responsabilidade. A não ocorrência dos pressupostos
assumidos durante a execução do Contrato de Concessão não confere direito a qualquer reequilíbrio financeiro a favor do
Concessionário, nos termos do disposto na Cláusula 50.ª do Caderno de Encargos.
5. O modelo deve descrever a forma de utilização do modelo de projeções económico-financeiras, incluindo a utilização de
quaisquer macros que contenha ou de outros programas criados pelo próprio Concorrente.
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II.1 Estaleiro de Obra
II.2 Estudos geotécnicos e hidrogeológicos
II.3 Acompanhamento arqueológico
II.4 Certificação de Sustentabilidade Ambiental
II.5 Outras Certificações
II.6 Outros (especificar)
&$3Ë78/2,,,±029,0(172'(7(55$6'(02/,d®(6('(60217(6
III.1 Movimento de terras
III.2 Demolições
III.3 Outros (especificar)
&$3Ë78/2,9±5()25d2(6758785$/&2162/,'$d®(6(05($%,/,7$d2'((',)Ë&,26
&$3Ë78/29±(6758785$
V.1 Betão Armado
V.2 Estrutura Metálica
V.3 Estrutura de Madeira
V.4 Impremeabilização de elementos estruturais
V.5 Outros (especificar)
CAPÍTULO VI - ARQUITECTURA
VI.1 PARTES EXTERIORES
VI.1.1 Coberturas
VI.1.2 Fachadas e Empenas
VI.1.3 Logradouros de uso comum e privativo
VI.1.4 Outros (especificar)
VI.2 PARTES COMUNS INTERIORES
VI.2.1 Caixa de Escada / Circulações
VI.2.2 Espaços multiusos
VI.2.3 Outros (especificar)
VI.3 HABITAÇÕES
VI.3.1 Pavimentos, Paredes e Tectos
VI.3.2 Carpintarias (portas, armários de cozinha, roupeiros...)
VI.3.3 Equipamento instalações sanitárias
VI.3.4 Equipamento cozinha (eletrodomésticos fixos e aquecimento de água)
VI.3.5 Caixilharias
VI.3.6 Outras serralharias
VI.3.7 Outros (especificar)
VI.4 LOJAS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE UTILIZAÇÃO COLETIVA
VI.4.1 Pavimentos, Paredes e Tectos
VI.4.2 Carpintarias
VI.4.3 Equipamento
VI.4.4 Caixilharias
VI.4.5 Outras serralharias
VI.4.6 Outros (especificar)
&$3Ë78/29,,,±$32,26'(&216758d2&,9,/(75$%$/+26),1$,6
(c)
SUB-TOTAL CUSTO DE CONSTRUÇÃO EDIFICAÇÃO ABAIXO DO SOLO
Superficie de pavimento total abaixo do solo (Sp abaixo do solo)
2
Custo de construção por m de Sp abaixo do solo
(d)
TOTAL CUSTO GLOBAL DA EDIFICAÇÃO
Superficie de pavimento total acima e abaixo do solo (Sp)
2
Custo global da edificação por m de Sp
&$3Ë78/2,;±2%5$6'(85%$1,=$d2
IX.1 Rede viária, estacionamento e sinalização rodoviária
IX.2 Rede elétrica e iluminação pública
IX.3 Rede de abastecimento de água
IX.4 Rede de drenagem de efluentes domésticos
IX.5 Rede de drenagem de efluentes pluviais
IX.6 Rede de abastecimento de gás
IX.7 Rede de telecomunicações (ITUR)
IX.8 Deposição e recolha de resíduos sólidos
IX.9 Espaços verdes e de utilização coletiva e rede de rega
IX.10 Mobiliário urbano
(e)
SUB-TOTAL CUSTO DE OBRAS DE URBANIZAÇÃO
2
Área de intervenção de obras de urbanização (m )
2
Custo de construção de obras de urbanização por m
Notas:
(a)
Os edifícios que cumpram os requisitos aplicáveis à habitação a custos controlados estabelecidos na Portaria n.º 500/97, de 21 de julho, poderão beneficiar do regime de IVA à taxa reduzida nos termos previstos
no Código do IVA. Quaisquer informações sobre esta matéria devem ser solicitadas ao IHRU - Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (https://www.portaldahabitacao.pt/pt/ihru/) e à Autoridade Tributária.
(b) Corresponde ao somatório dos custos dos Capítulos II a VIII (inclusive) referentes à edificação acima do solo.
(c) Corresponde ao somatório dos custos dos Capítulos II a VIII (inclusive) referentes à edificação abaixo do solo.
(d) Corresponde ao somatório dos custos dos Capítulos I a VIII (inclusive) referentes à edificação acima e abaixo do solo.
(e) Corresponde ao somatório dos custos do Capítulo IX.
(f) (outras notas a especificar pelo concorrente )
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Euros
Notas:
(a) Os montantes a indicar neste quadro devem ser coerentes com os indicados na folha (sheet ) relativa à "Estrutura do Investimento Inicial", nos
termos das notas (c), (d) e (e).
(b) Os Concorrentes que pretendam projetar e construir edifícios que cumpram os requisitos aplicáveis à habitação a custos controlados
estabelecidos na Portaria n.º 500/97, de 21 de julho, poderão requerer a certificação a emitir pelo IHRU para aplicação do regime de IVA à taxa
reduzida nos termos previstos no Código do IVA. Quaisquer informações sobre esta matéria devem ser solicitadas diretamente ao IHRU -
Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (https://www.portaldahabitacao.pt/pt/ihru/) e à Autoridade Tributária
(c) Os montantes desta rubrica devem ser coerentes com os valores indicados no "Total Custo Global da Edificação" (somatório dos Capítulos I a
VIII) relativos aos Edifícios Renda Acessível da folha (sheet ) relativa à "Estrutura do Investimento Inicial".
(d) Os montantes desta rubrica devem ser coerentes com os valores indicados no "Total Custo Global da Edificação" (somatório dos Capítulos I a
VIII) relativos aos Restantes Edifícios da folha (sheet ) relativa à "Estrutura do Investimento Inicial".
(e) Os montantes desta rubrica devem ser coerentes com os valores indicados no "Sub-Total Custo de Obras de Urbanização" (Capítulo IX) da
folha (sheet ) relativa à "Estrutura do Investimento Inicial".
(f) (outras notas a especificar pelo concorrente )
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22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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Euros
Notas:
(a) Os montantes a indicar neste quadro devem ser coerentes com o estabelecido para o Fundo de Reserva para a Conservação dos Imóveis, nos termos do
disposto na Cláusula 32.ª do Caderno de Encargos.
(b) O valor mínimo a indicar em cada ano i de exploração, a preços constantes, corresponde ao produto de VDRA i x (1 + Percentagem Adicional) , em que
VDRA i é o valor que consta do quadro apresentado no n.º 3 da Cláusula 32.º do Caderno de Encargos e "Percentagem Adicional " é a percentagem indicada
nos atributos da proposta do concorrente para o fator E ("Adicional ao Fundo de Reserva para a Conservação dos Imóveis"). Em caso de divergência
prevalece o indicado nos atributos da proposta do concorrente.
(c) Preencher apenas se a proposta do concorrente tiver indicado Lote(s) com edifícios afetos a Exploração com Renda Livre. O valor mínimo a indicar em
cada ano i de exploração, a preços constantes, corresponde ao produto de VDRL i x (1 + Percentagem Adicional) , em que VDRL i é o valor que consta do
quadro apresentado no n.º 3 da Cláusula 32.º do Caderno de Encargos e "Percentagem Adicional " é a percentagem indicada nos atributos da proposta do
concorrente para o fator E ("Adicional ao Fundo de Reserva para a Conservação dos Imóveis"). Em caso de divergência prevalece o indicado nos atributos
da proposta do concorrente.
(d) (outras notas a especificar pelo concorrente )
N.º 1292
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Notas:
(a) 1RVHGLItFRVDIHWRVDH[SORUDomRGHKDELWDomRFRPUHQGDDFHVVtYHORFRQFRUUHQWHSRGHSUHYHUXPDUHFHLWDGH¼PrVOXJDUGHHVWDFLRQDPHQWRGHXVRSULYDWLYRDIHWRjVKDELWDo}HVQRVWHUPRV
previstos no n.º 3 da Cláusula 19.ª do Caderno de Encargos.
(b) As rendas mensais médias indicadas devem ser coerentes com o indicado nos atributos da proposta do concorrente relativos ao Fator D ("Rendas mensais médias por tipologia em edifícios
afetos a exploração de habitação com renda acessível").
(c) (outras notas a especificar pelo concorrente )
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Euros
Notas:
(a) 1RVHGLItFRVDIHWRVDH[SORUDomRGHKDELWDomRFRPUHQGDDFHVVtYHORFRQFRUUHQWHSRGHSUHYHUXPDUHFHLWDGH¼PrVOXJDUGH
estacionamento de uso privativo afeto às habitações, nos termos previstos no n.º 3 da Cláusula 19.ª do Caderno de Encargos.
N.º 1292
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6. GASTOS DE MANUTENÇÃO E EXPLORAÇÃO (valores sem IVA) Total Ano i Ano i+1 «
Euros
Notas:
(a) (notas a especificar pelo concorrente )
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Modalidade
Montante
Finalidade
Período de disponibilidade
Reembolso/maturidade
Carência de capital/juros
Juros: taxa, periodicidade, capitalização, outros
Sobretaxa de juro de mora
Comissões (especificar)
Cobertura de risco
Reembolso voluntário
Reembolso obrigatório
Garantias
Covenants financeiros (LTV, LTC, RACSD, Rácio de Endividamento, outros)
Fundos próprios
Declarações e garantias
Obrigações gerais
Situações de não cumprimento
Distribuições
Condições precedentes
Cessão e transferência dos financiamentos pelo Banco
Seguros
Despesas
Lei aplicávei e jurisdição
Diversos
Validade
Notas:
(a) Neste quadro devem ser indicados os pressupostos e condições relevantes para o modelo de projeções económico-financeiras, nomeadamente os aqui referidos na
medida do aplicável. As informações indicadas devem ser coerentes com as Declarações de Compromisso de Fundos Alheios e respetivas Fichas Técnicas
constantes da proposta (conforme Anexo IV do Programa do Procedimento).
(b) (outras notas a especificar pelo concorrente )
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Notas:
(a) Os Concorrentes que pretendam projetar e construir edifícios que cumpram os requisitos aplicáveis à habitação
a custos controlados estabelecidos na Portaria n.º 500/97, de 21 de julho, poderão requerer a certificação a
emitir pelo IHRU para aplicação do regime de IVA à taxa reduzida nos termos previstos no Código do IVA.
Quaisquer informações sobre esta matéria devem ser solicitadas diretamente ao IHRU - Instituto da Habitação
e da Reabilitação Urbana (https://www.portaldahabitacao.pt/pt/ihru/) e à Autoridade Tributária.
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Notas:
(a) (notas a especificar pelo concorrente )
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Desembolsos:
Capital social
Prestações acessórias
Suprimentos
Reembolsos:
Capital social
Prestações acessórias
Suprimentos
Recebimentos:
Dividendos
Juros
Outros (especificar)
Cash flow acionista
Notas:
(a) Os montantes a indicar neste quadro devem ser coerentes com o indicado na proposta do Concorrente, em
especial a respetiva Declaração de Compromisso de Financiamento da Execução do Contrato, e de acordo
com o disposto na Cláusula 20.ª do Caderno de Encargos.
(b) (notas a especificar pelo concorrente )
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ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis (especificar)
Ativos fixos intangíveis (especificar)
Participações financeiras (especificar)
Outros (especificar)
Ativo corrente
Clientes
Estado e outros entes públicos
Caixa e depósitos bancários
Outros (especificar)
Total do ativo
CAPITAL PRÓPRIO
Capital subscrito
Outros instrumentos de capital próprio
Reservas legais
Outras reservas (especificar)
Resultados transitados
Resultados líquido do exercício
Total do capital próprio
PASSIVO
Passivo não corrente
Financiamento obtidos (especificar)
Outros (especificar)
Passivo corrente
Fornecedores
Estado e outros entes públicos
Financiamentos obtidos
Outros (especificar)
Total do passivo
Notas:
(a) (notas a especificar pelo concorrente )
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QUINTA-FEIRA 2352 (497)
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Notas:
(a) (notas a especificar pelo concorrente )
2352 (498)
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Índice de conteúdos
Sumário 3
Fundamentação da necessidade 3
Objetivos 5
Beneficiários 8
Modelo jurídico 9
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Sumário
Fundamentação da necessidade
A dimensão e complexidade destas falhas de mercado e da sua génese está a afastar muitas
famílias do Direito à Habitação adequada e a preços acessíveis. Por outro lado, as
consequências destas falhas de mercado criam obstáculos para a prossecução dos objetivos
de desenvolvimento social e económico do concelho de Lisboa, melhor definidos nos
documentos de orientação estratégica, de planeamento e programação do Município.
Tabela 1 – Exemplos de disparidade entre rendimentos (médios e medianos) das famílias em Portugal e
os preços médios de rendas contratadas em Lisboa. Cálculos EMPRA.
Um Dois Dois
Rendimento Indicador adulto e 1 Dois adultos e adultos e
Um
disponível das / criança adultos 1 criança 2 crianças
adulto
famílias em 2015 parâmetro (menor 14 (menor 14 (< 14
anos) anos) anos)
Tipo
Preços médios das T0-T1 T2 T0-T1 T2 T2
Habitação
rendas contratadas
(1T 2015 - 2T 2016) Lisboa 537 684 537 684 684
Grau de
Média -265 -413 -61 -107 -80
inacessibilidade ao
preço
(renda acessível – Mediana -327 -443 -152 -191 -157
renda de mercado)
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Renda média contratada de apartamentos, novos e usados, por concelho, no período 1º trimestre de
2012 ao 2º trimestre de 2016 (Fonte de dados: Ci-SIR, 2016)
A procura estimada para Lisboa em 2016 era cerca de 30.500 famílias, das quais
mais de 20.000 querem arrendar casa (56%) ou arrendar com opção de compra
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Do lado da oferta para arrendamento, desde 2012 que o número de fogos para
arrendamento tem vindo a diminuir, atingindo em 2015 apenas cerca de 5 mil fogos
usados e cerca de 450 novos para arrendamento habitacional.
Em síntese, face à procura potencial atual, são necessárias cerca de 16 mil casas
para arrendar, de qualidade, de tipologia adequada, com preços acessíveis aos diversos
níveis de rendimento da população, bem localizadas e integradas em bairros com habitat de
qualidade (espaços verdes generosos e equipamentos adequados, bom serviço de
transportes, espaços públicos de qualidade, limpos e seguros).
Objetivos
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Neste sentido, foram estudadas e tipificadas as situações mais relevantes para segmentar as
necessidades da procura habitacional das famílias de rendimento intermédio, a quem este
Programa se dirige.
a) Peso relativo dos tipos de habitação (T0, T1, T2, T3 e T4) em cada
Operação de Renda Acessível, ou seja, a tipologia habitacional de cada
projeto deve variar para atendar ao tipo de famílias que procura
determinados tipos de bairros e localizações (p.ex. as famílias com crianças
acargo tendem a preferir localizações distintas das famílias sem crianças),
bem como para atendar à composição global da procura.
x T0: ±10%;
x T1: ±20%;
x T2: ±40%;
x T3: ±25%;
x T4: ± 5%.
b) Gamas de preços de renda diversificada para cada tipo de habitação, ou
seja, devem existir preços distintos para o mesmo tipo de apartamento,
mesmo que sejam iguais entre si, pois não é adequado disponibilizar preços
que podem ser excessivos para uns ou demasiado baixos para outros,
atendendo às diferenças relevantes que existem entre famílias de
rendimento intermédio; Deve existir uma gama de preços de renda para
cada tipo de habitação, sendo que a gama de preços não varia como os
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15
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14
5
8
3
4 6
2
11
c) Localizações distintas, pois a habitação deve sempre que possível ser mais
perto dos locais que fazem parte das rotinas que marcam o dia-a-dia das
famílias e que são naturalmente muito diversificadas em função de: local de
trabalho / estudo, necessidade de utilização regular de determinados tipos de
equipamentos coletivos (creches, escolas, centros de saúde, centros de dia,
etc.), proximidade entre pessoas com relações cuidadoras (familiares e
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Beneficiários
2352 (506)
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São admitidas ‘candidaturas solidárias’, isto é candidaturas de duas famílias que tenham
entre si relações de parentesco, ou de tutela, e desempenhem funções cuidadoras entre si, e
pretendam residir no mesmo empreendimento de modo a assegurar a prossecução dessas
funções cuidadoras, mantendo-se cada uma delas em alojamentos autónomos,
nomeadamente nas seguintes situações:
a) Duas famílias, uma composta por avós e outra por filhos e ou netos que
comprovadamente desempenhem funções cuidadoras entre si;
b) Duas famílias que comprovadamente partilhem entre si a tutela da educação de
menores a cargo (por exemplo na sequência de divórcio);
c) Duas famílias em que um dos seus membros tenha a guarda ou tutela legal de um
membro do família, atestada por sentença judicial ou declaração da entidade pública
competente em razão de matéria.
Modelo jurídico
O modelo jurídico proposto para regular a relação contratual entre o Município de Lisboa e
operadores privados é o da Concessão de Obra Pública.
1
Fonte: CEDIPRE: Centro de Estudos de Direito Público e da Regulação, Faculdade de Direito da
Universidade de Coimbra (Professor Doutor Licínio Martins).
N.º 1292
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QUINTA-FEIRA 2352 (507)
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2
Fonte: CEDIPRE: Centro de Estudos de Direito Público e da Regulação, Faculdade de Direito da
Universidade de Coimbra (Professor Doutor Licínio Martins).
2352 (508)
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Um cenário que merece atenção passa pela eventual conjugação, no mesmo contrato,
do modelo de concessão com o modelo do direito de superfície: assim, por exemplo,
pode prever-se que alguns imóveis de uma determinada intervenção se enquadram num
regime de concessão e outras num regime de direito de superfície. Estaremos aqui diante de
um “contrato misto”, que envolve elementos de concessão de obra pública e elementos de
constituição de um direito de superfície.
3
Valor calculado pela fórmula de cálculo do valor patrimonial tributário, Código do Imposto Municipal
sobre Imóveis. As avaliações imobiliárias a efetuar antes antes de cada concessão para determinar o
valor presumível de transação (ou de mercado) poderá ser diferente dos valores indicados, pois foram
apurados por um método expedito.
N.º 1292
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O investimento municipal assim considerado, permite concluir que o preço médio que o
Município de Lisboa paga por cada fogo reabilitado /construído para arrendamento
acessível é cerca de 24 mil euros.
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2352 (512)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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QUINTA-FEIRA 2352 (513)
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Sequência e atividades-chave do Município e dos parceiros privados (concessionários) são representadas esquematicamente seguinte.
Figura 3 – Sequência das atividades-chave do Município de Lisboa e dos Concessionários em cada Operação de Renda Acessível.
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
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E
T
I
M
N.º 1292
N.º 1292
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C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
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QUINTA-FEIRA
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2352 (515)
2352 (516)
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
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O
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N.º 1292
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O êxito do Programa Renda Acessível depende de fatores críticos, alguns deles no âmbito
das atribuições do Município, outros resultam da evolução do mercado e da atuação de
entidades reguladoras nacionais e europeias:
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Vantagens: Vantagens:
2352 (518)
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Desvantagens: Desvantagens:
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QUINTA-FEIRA 2352 (519)
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Referências bibliográficas
Gfk / Câmara Municipal de Lisboa (2016) Estudo de opinião - Procura potencial de habitação
no concelho de Lisboa – Março de 2016.
Dallinger, Ursula (2011), “The Endangered Middle Class? A comparative analysis of the role
public redistribution plays”, Luxembourg Income Study (LIS) Working Papers, nº 565.
Investment Property Forum (2015), Mind the viability gap: Achieving more large-scale,
build-to-rent housing
Urban Land Institute (2016), Emerging Trends in Real Estate – Europe 2015 e 2016
2352 (520)
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Ficha técnica
Marta Sotto Mayor, Engenheira Civil, Diretora Municipal da DMHDL: concepção geral
do Programa e coordenação das intervenções e meios alocados pela DMHDL
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QUINTA-FEIRA 2352 (521)
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Ligia Tavares, Arquiteta, Técnica Superior: projeto para a área de intervenção das
Furnas (São Domingos de Benfica)
Luísa Nobre, Chefe de Divisão: planeamento territorial nas áreas de intervenção com
reabilitação urbana, modelos jurídicos
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Teresa Gomes, Jurista, Chefe de Divisão: grupo de trabalho sobre o modelo jurídico
geral, procedimentos pré-contratuais e regularização de situações cadastrais nas
áreas de intervenção
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Gebalis
INVEST Lisboa
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2. OBJETO DO CONTRATO
Designação do contrato: Concessão, com financiamento, conceção, projeto,
construção/reabilitação, conservação e exploração de bens imóveis do Município de Lisboa,
sitos em três áreas de intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e Parque das Nações, no
âmbito do Programa Renda Acessível – Procº nº …/CPI/DA/CCM/……
Descrição sucinta do objeto do contrato: Concessão, com financiamento, conceção, projeto,
construção/reabilitação, conservação e exploração de bens imóveis do Município de Lisboa,
sitos em três áreas de intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e Parque das Nações, no
âmbito do Programa Renda Acessível
Tipo de contrato: Concessão de Obras Públicas
Preço base do procedimento: Não
Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos)
Objeto principal
Vocabulário principal: 71000000
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Objetos complementares
Vocabulário principal: 70330000
Vocabulário principal: 45259000
3. INDICAÇÕES ADICIONAIS
Referência interna: …/CPI/DA/CCM/……
O concurso envolve aquisição conjunta (com várias entidades)? Não
Contratação por lotes: Não
O contrato é adjudicado por uma central de compras: Não
O concurso destina-se à celebração de um acordo quadro: Não
É utilizado um leilão eletrónico: Não
É adotada uma fase de negociação: Sim
7. DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO
7.1 – Habilitação para o exercício da atividade profissional
Sim
Tipo
Documentos de habilitação
Descrição:
Indicados no artigo 17º do Programa de Procedimento
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11 - CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃO
Melhor relação qualidade-preço: Sim
Critérios relativo à qualidade
B) Prazo de Início de Exploração dos Edifícios afetos a Habitação com Renda Acessível:
B1) Prazo de Início de Exploração dos Edifícios de Belém: 0,9%
B2) Prazo de Início de Exploração dos Edifícios do Lumiar: 1,4%
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B3) Prazo de Início de Exploração dos Edifícios do Parque das Nações - Lote C:
1,9%
B4) Prazo de Início de Exploração dos Edifícios do Parque das Nações - Terreno
Livre: 0,8%
C) Número de Fogos com Renda Mensal Mínima em Edifícios afetos a Habitação com
Renda Acessível:
C1) Número de Fogos T0 com o valor mínimo de Renda Mensal: 0,4%
C2) Número de Fogos T1 com o valor mínimo de Renda Mensal: 1,3%
C3) Número de Fogos T2 com o valor mínimo de Renda Mensal: 4,7%
C4) Número de Fogos T3 com o valor mínimo de Renda Mensal: 0,4%
C5) Número de Fogos T4 com o valor mínimo de Renda Mensal: 0,2%
D) Rendas Mensais Médias por Tipologia em Edifícios afetos a Exploração de Habitação
com Renda Acessível:
D1) Renda Mensal Média dos Fogos T0: 0,5%
D2) Renda Mensal Média dos Fogos T1: 0,7%
D3) Renda Mensal Média dos Fogos T2: 5,1%
D4) Renda Mensal Média dos Fogos T3: 0,5%
D5) Renda Mensal Média dos Fogos T4: 0,2%
E) Adicional ao Fundo de Reserva para Conservação dos Imóveis: 2%
F) Grau de Risco Financeiro assumido pelo Concorrente e Entidades Financiadoras na
Execução do Contrato:
F1) Fundos Próprios: 24%
F2) Fundos Alheios: 10%
F3) Hipotecas para Garantia de Financiamento Alheio: 21%
12 - PRESTAÇÃO DE CAUÇÃO:
Sim 2 %
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16 - OUTRAS INFORMAÇÕES
Serão usados critérios ambientais: Não
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DELIBERAÇÃO Nº 464/AML/2018
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Ϯ͘ ŝŵƉůĞŵĞŶƚĂĕĆŽ ĚŽ ͨWƌŽŐƌĂŵĂ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞůͩ ĂƐƐĞŶƚĂ ŶƵŵ ŵŽĚĞůŽ ĚĞ ĐŽůĂďŽƌĂĕĆŽ
ĐŽŵŽƉĞƌĂĚŽƌĞƐƉƌŝǀĂĚŽƐ͕ƚĂŝƐĐŽŵŽĞŵƉƌĞƐĂƐ͕ĐŽŽƉĞƌĂƚŝǀĂƐ͕ŽƌŐĂŶŝƐŵŽƐĚĞŝŶǀĞƐƚŝŵĞŶƚŽ
ĐŽůĞƚŝǀŽ Ğ ƋƵĂůƋƵĞƌ ƚŝƉŽ ĚĞ ĞŶƚŝĚĂĚĞƐ ůĞŐĂůŵĞŶƚĞ ĂĚŵŝƐƐşǀĞŝƐ ƋƵĞ ŽƉĞƌĞŵ ŶĞƐƚĂ ĄƌĞĂ͕
ĚĞǀŝĚŽăŶĞĐĞƐƐŝĚĂĚĞĚĞũƵŶƚĂƌ͕ăĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞƚĠĐŶŝĐĂĞĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂĚŽDƵŶŝĐşƉŝŽĚĞ>ŝƐďŽĂ͕
ĂĚĞĞŶƚŝĚĂĚĞƐĚŽƐƐĞƚŽƌĞƐĚĂŚĂďŝƚĂĕĆŽ͕ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽĞŝŵŽďŝůŝĄƌŝŽ͖
ϯ͘ WĂƌĂĂƉƌŽƐƐĞĐƵĕĆŽĚĞƐƚĞƉƌŽŐƌĂŵĂĚĞƵŵĂĨŽƌŵĂƐƵƐƚĞŶƚĄǀĞů͕ƚŽƌŶĂͲƐĞŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽƋƵĞŽ
DƵŶŝĐşƉŝŽ ĂĨĞƚĞ ďĞŶƐ ŝŵſǀĞŝƐ ĚŽ ƐĞƵ ĚŽŵşŶŝŽ ƉƌŝǀĂĚŽ͕ ŶŽŵĞĂĚĂŵĞŶƚĞ͕ ƚĞƌƌĞŶŽƐ ƉĂƌĂ
ƌĞŐĞŶĞƌĂĕĆŽ Ğ ĐŽůŵĂƚĂĕĆŽ ƵƌďĂŶĂ͕ ďĞŵ ĐŽŵŽ ĂƐ ŝŶĨƌĂĞƐƚƌƵƚƵƌĂƐ ĚĞƐƐĞƐ ĞƐƉĂĕŽƐ͕ ĂƚƌĂǀĠƐ
ĚĞ Ƶŵ ƉůĂŶĞĂŵĞŶƚŽ ƵƌďĂŶşƐƚŝĐŽ ƋƵĞ ŐĂƌĂŶƚĂ ƐŽůƵĕƁĞƐ ĐŽĞƌĞŶƚĞƐĞ ŚĂƌŵŽŶŝŽƐĂƐ ĞŶƚƌĞ ĂƐ
ŽƉĞƌĂĕƁĞƐ ŝŵŽďŝůŝĄƌŝĂƐ Ğ ƚŽĚŽƐ ŽƐ ĚĞŵĂŝƐ ĂƐƉĞƚŽƐ ĨƵŶĐŝŽŶĂŝƐ͕ ĞĐŽŶſŵŝĐŽƐ͕ ĨŝŶĂŶĐĞŝƌŽƐ͕
ĚĞŵŽŐƌĄĨŝĐŽƐ͕ƐŽĐŝĂŝƐ͕ĐƵůƚƵƌĂŝƐĞĂŵďŝĞŶƚĂŝƐ͖
ϰ͘ EŽ ąŵďŝƚŽ ĚĂ ͨKƉĞƌĂĕĆŽ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů sŝůĂ DĂĐŝĞŝƌĂ͕ͩ Ă ąŵĂƌĂ DƵŶŝĐŝƉĂů ĚĞ >ŝƐďŽĂ
ƉƌŽŵŽǀĞƵƵŵĂŽƉĞƌĂĕĆŽĚĞůŽƚĞĂŵĞŶƚŽŶĂĄƌĞĂĚĞŝŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽĚŽWZŶŽsĂůĞĚĞ^ĂŶƚŽ
ŶƚſŶŝŽ͕ũƵŶƚŽĚĂĂůĕĂĚĂĚŽƐĂƌďĂĚŝŶŚŽƐ͕ĞŶĂĐŽŶƚŝŶƵŝĚĂĚĞĚĂZƵĂ'ĞŶĞƌĂů:ƵƐƚŝŶŝĂŶŽ
WĂĚƌĞů͕&ƌĞŐƵĞƐŝĂĚĞ^ĆŽsŝĐĞŶƚĞ͕ĂƋƵĞĐŽƌƌĞƐƉŽŶĚĞŽůŽƚĞĂŵĞŶƚŽĚĞŝŶŝĐŝĂƚŝǀĂŵƵŶŝĐŝƉĂů
ĐŽŵŽůǀĂƌĄŶ͘ǑϮϬϭϴͬϬϱ͕ƐĞŶĚŽĂďƌĂŶŐŝĚŽƐƉĞůĂƌĞĂĚĞZĞĂďŝůŝƚĂĕĆŽhƌďĂŶĂĚĞ>ŝƐďŽĂ͖
ϱ͘ ƐƚŝŵĂͲƐĞ Ă ĐƌŝĂĕĆŽ ĚĞ ϰϵ ĨŽŐŽƐ ĚĞƐƚŝŶĂĚŽƐ Ă ĂƌƌĞŶĚĂŵĞŶƚŽ ĂĐĞƐƐşǀĞů͕ ŶƵŵ ƚŽƚĂů ĚĞ ϳϭ
ĨŽŐŽƐ͕ĚŝƐƚƌŝďƵşĚŽƐĞŵϮůŽƚĞƐ͕ĐŽŶĨŽƌŵĞĐŽŶƐƚĂ͕ĚĞĨŽƌŵĂŵĂŝƐĚĞƚĂůŚĂĚĂ͕ŶŽŶĞdžŽ/ĂŽ
ĂĚĞƌŶŽĚĞŶĐĂƌŐŽƐ͖
ϳ͘ EŽƐ ƚĞƌŵŽƐ ĚĂ ĞůŝďĞƌĂĕĆŽ ƌĞĨĞƌŝĚĂ ŶŽ ƉŽŶƚŽ ϭ ĐŽŶĐůƵŝƵͲƐĞ ƐĞƌ Ă ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ ĚĞ ŽďƌĂ
ƉƷďůŝĐĂ Ă ĨŝŐƵƌĂ ũƵƌŝĚŝĐĂŵĞŶƚĞ ŵĂŝƐ ĂĚĞƋƵĂĚĂ͕ ƉĂƌĂ͕ ŶŽ ƉůĂŶŽ ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚĂů Ğ ŶŽ ƉůĂŶŽ
ƐƵďƐƚĂŶƚŝǀŽ͕ŐĂƌĂŶƚŝƌĂƉƌŽƐƐĞĐƵĕĆŽĚƵƌĂĚŽƵƌĂ͕ĞĐŽŶſŵŝĐĂĞ ĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂŵĞŶƚĞ ƐƵƐƚĞŶƚĂĚĂ
ĚĞƐƚĞ WƌŽŐƌĂŵĂ͕ ƉƌŽŵŽǀĞŶĚŽ͕ ĂŝŶĚĂ͕ Ă ƐĂůǀĂŐƵĂƌĚĂ ĚŽ ŝŶƚĞƌĞƐƐĞ ƉƷďůŝĐŽ Ğ ĚĂ ůŝǀƌĞ
ĐŽŶĐŽƌƌġŶĐŝĂ͖
ϴ͘ EŽ ąŵďŝƚŽ ĚĞƐƚĂ KƉĞƌĂĕĆŽ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů͕ ĂƚĞŶĚĞŶĚŽ ĂŽ ŽďũĞƚŝǀŽ ĚĞ ĞƐƚşŵƵůŽ ă
ĐŽŶĐŽƌƌġŶĐŝĂ ĐŽŶũƵŐĂĚŽ ĐŽŵ Ă ĞdžƉĞƌŝġŶĐŝĂ ĚŽ DƵŶŝĐşƉŝŽ Ğŵ ĐŽŶƚƌĂƚĂĕĆŽ ƉƷďůŝĐĂ͕
ŶŽŵĞĂĚĂŵĞŶƚĞ ƉĂƌĂ ĐŽŶĐĞƐƐƁĞƐ ĚĞ ŽďƌĂ ƉƷďůŝĐĂ͕ ĐŽŶƐŝĚĞƌĂͲƐĞ ƐĞƌ ŵĂŝƐ ĂĚĞƋƵĂĚŽ Ž
ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ ĚĞ ŽŶĐƵƌƐŽ WƷďůŝĐŽ͕ ĐŽŵ Ă ƉŽƐƐŝďŝůŝĚĂĚĞ ĚĞ ŝŶĐŽƌƉŽƌĂƌ ƵŵĂ ĨĂƐĞ ĚĞ
ŶĞŐŽĐŝĂĕĆŽ͕ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚĂĂůşŶĞĂĐͿĚŽŶ͘ǑϭĚŽĂƌƚŝŐŽϭϲǑ͕ĐŽŶũƵŐĂĚŽĐŽŵĂĂůşŶĞĂďͿĚŽ
ĂƌƚŝŐŽ ϭϵǑ Ğ ƌĞŐƵůĂĚŽ ŶŽƐ ĂƌƚŝŐŽƐ ϭϯϬ͘Ǒ Ğ ƐĞŐƵŝŶƚĞƐ͕ ƚŽĚŽƐ ĚŽ ſĚŝŐŽ ĚŽƐ ŽŶƚƌĂƚŽƐ
WƷďůŝĐŽƐ ;ĂƉƌŽǀĂĚŽ ƉĞůŽ ĞĐƌĞƚŽͲ>Ğŝ Ŷ͘Ǒ ϭϴͬϮϬϬϴ͕ ĚĞ Ϯϵ ĚĞ ũĂŶĞŝƌŽ͕ ĐŽŵ ĂƐ ĂůƚĞƌĂĕƁĞƐ
ŝŶƚƌŽĚƵnjŝĚĂƐ͕ ƉŽƌ ƷůƚŝŵŽ͕ ƉĞůŽ ĞĐƌĞƚŽͲ>Ğŝ Ŷ͘Ǒ ϯϯͬϮϬϭϴ͕ ĚĞ ϭϱ ĚĞ ŵĂŝŽͿ͕ ƐĞŶĚŽ ƋƵĞ ĞƐƚĞ
ĐŽŶĐƵƌƐŽĐĂƌĞĐĞĚĞƉƵďůŝĐŝĚĂĚĞŝŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂů͕ĚĞĂĐŽƌĚŽĐŽŵŽZĞŐƵůĂŵĞŶƚŽĞůĞŐĂĚŽh
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ĂƚƵĂůŝnjĂĕĆŽĚŽŵŽŶƚĂŶƚĞĚĞĨŝŶŝĚŽŶŽŶǑϮĚŽĂƌƚŝŐŽϰϳϰ͘ǑĚŽƌĞĨĞƌŝĚŽſĚŝŐŽ͖
ϵ͘ EŽƐƚĞƌŵŽƐĚŽĚŝƐƉŽƐƚŽĚĂĂůşŶĞĂĐͿĚŽŶ͘ǑϭĚŽĂƌƚŝŐŽϰϬ͘ǑĚŽW͕ĂƐƉĞĕĂƐĚĞĨŽƌŵĂĕĆŽ
ĚĞĐŽŶƚƌĂƚŽƐ͕ŶŽĐĂƐŽĚŽƐĐŽŶĐƵƌƐŽƐƉƷďůŝĐŽƐ͕ƐĆŽŽĂŶƷŶĐŝŽ͕ŽƉƌŽŐƌĂŵĂĚĞƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ
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Ğ Ž ĐĂĚĞƌŶŽ ĚĞ ĞŶĐĂƌŐŽƐ͕ ƐĞŶĚŽ ƋƵĞ ĂƐ ƉĞĕĂƐ ĂŶƚĞƌŝŽƌŵĞŶƚĞ ƌĞĨĞƌŝĚĂƐ ĚĞǀĞƌĆŽ ƐĞƌ
ĂƉƌŽǀĂĚĂƐƉĞůŽſƌŐĆŽĐŽŵƉĞƚĞŶƚĞƉĂƌĂĂĚĞĐŝƐĆŽĚĞĐŽŶƚƌĂƚĂƌ͕ƚĂůĐŽŵŽĞdžŝŐŝĚŽŶŽŶ͘ǑϮ
ĚŽĂƌƚŝŐŽϰϬ͘ǑĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͖
ϭϬ͘ WĂƌĂ Ă ĞdžĞĐƵĕĆŽ ĚŽ ĐŽŶƚƌĂƚŽ Ğŵ ĐĂƵƐĂ͕ ĞƐƚŝŵĂͲƐĞ Ƶŵ ŝŶǀĞƐƚŝŵĞŶƚŽ ŵĄdžŝŵŽ ŝŶŝĐŝĂů͕ ƉŽƌ
ƉĂƌƚĞĚŽŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ͕ĚĞĐĞƌĐĂĚĞŶŽǀĞŵŝůŚƁĞƐĚĞĞƵƌŽƐ;ϵ͘ϬϬϬ͘ϬϬϬΦͿ͕ĂĐƌĞƐĐŝĚŽĚĞ/s
ăƚĂdžĂůĞŐĂůĂƉůŝĐĄǀĞů͖
ϭϭ͘ KǀĂůŽƌĚŽĐŽŶƚƌĂƚŽĚĞĐŽŶĐĞƐƐĆŽĠĞƐƚŝŵĂĚŽĞŵƋƵĂƌĞŶƚĂĞƚƌġƐŵŝůŚƁĞƐĞƋƵĂƚƌŽĐĞŶƚŽƐĞ
ƐĞƚĞŶƚĂŵŝůĞƵƌŽƐ;ϰϯ͘ϰϳϬ͘ϬϬϬΦͿ͘ƐƚĞǀĂůŽƌĐŽƌƌĞƐƉŽŶĚĞ͕ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚĂůĞŝ͕ĂŽǀĂůŽƌŵĂŝƐ
ĞůĞǀĂĚŽĚŽ͞ƚŽƚĂůĚŽǀŽůƵŵĞĚĞ ŶĞŐſĐŝŽƐĚŽĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽŐĞƌĂĚŽĂŽůŽŶŐŽĚĂĚƵƌĂĕĆŽ
ĚŽ ĐŽŶƚƌĂƚŽ͕͟ ŝƐƚŽ Ġ͕ ĂƉĞŶĂƐ ĐŽŶƐŝĚĞƌĂ ĂƐ ƌĞĐĞŝƚĂƐ Ğ ďĞŶĞĨşĐŝŽƐ͕ ŶĆŽ ƐĞŶĚŽ ĚĞĚƵnjŝĚŽƐ ŽƐ
ŐĂƐƚŽƐ ŝŶĞƌĞŶƚĞƐ ă ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ Ğ ĞdžƉůŽƌĂĕĆŽ ĚŽƐ ĞĚŝĨşĐŝŽƐ͕ ƚĞŶĚŽ ƐŝĚŽ ĞƐƚŝŵĂĚŽ Ă ƉƌĞĕŽƐ
ĐŽŶƐƚĂŶƚĞƐĞƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂŽƉƌĂnjŽŵĄdžŝŵŽĚĞĐŽŶĐĞƐƐĆŽ;ϳϱĂŶŽƐͿ͕ƉƌĂnjŽĞƐƚĞŝŶĞƌĞŶƚĞ
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K ǀĂůŽƌ ĚŽ ŽŶƚƌĂƚŽ ĨŽŝ ĐĂůĐƵůĂĚŽ ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ ĂƐĂůşŶĞĂƐ ƐĞŐƵŝŶƚĞƐ ĚŽ Ŷ͘ǑϮĚŽ ĂƌƚŝŐŽ
ϰϭϬ͘ǑͲĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͗
Ă͘ K ǀĂůŽƌ ĚĞ ƋƵĂůƋƵĞƌ ƚŝƉŽ ĚĞ ŽƉĕĆŽ Ğ ĞǀĞŶƚƵĂŝƐ ƉƌŽƌƌŽŐĂĕƁĞƐ ĚĂ ĚƵƌĂĕĆŽ ĚĂ
ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ͖
ď͘ Ɛ ƌĞĐĞŝƚĂƐ ƉƌŽǀĞŶŝĞŶƚĞƐ ĚŽ ƉĂŐĂŵĞŶƚŽ ĚĞ ƚĂdžĂƐ ƉĞůŽƐ ƵƚŝůŝnjĂĚŽƌĞƐ ĚĂƐ ŽďƌĂƐ
ŽƵĚŽƐƐĞƌǀŝĕŽƐĚŝƐƚŝŶƚĂƐĚĂƐĐŽďƌĂĚĂƐĞŵŶŽŵĞĚĂĞŶƚŝĚĂĚĞĂĚũƵĚŝĐĂŶƚĞ͖
Đ͘ KƐ ƉĂŐĂŵĞŶƚŽƐ ŽƵ ƋƵĂůƋƵĞƌ ǀĂŶƚĂŐĞŵ ĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂ͕ ŝŶĚĞƉĞŶĚĞŶƚĞŵĞŶƚĞ ĚĂ
ĨŽƌŵĂ͕ ƋƵĞ Ă ĞŶƚŝĚĂĚĞ ĂĚũƵĚŝĐĂŶƚĞ ŽƵ ƋƵĂůƋƵĞƌ ŽƵƚƌĂ ĂƵƚŽƌŝĚĂĚĞ ƉƷďůŝĐĂ
ƉƌŽƉŽƌĐŝŽŶĞĂŽĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ͕ŝŶĐůƵŝŶĚŽĂĐŽŵƉĞŶƐĂĕĆŽƉĞůŽĐƵŵƉƌŝŵĞŶƚŽĚĞ
ƵŵĂŽďƌŝŐĂĕĆŽĚĞƐĞƌǀŝĕŽƉƷďůŝĐŽĞŽƐƐƵďƐşĚŝŽƐĂŽŝŶǀĞƐƚŝŵĞŶƚŽƉƷďůŝĐŽ͖
Ě͘ K ǀĂůŽƌ ĚĂƐ ƐƵďǀĞŶĕƁĞƐ ŽƵ ĚĞ ƋƵĂŝƐƋƵĞƌ ŽƵƚƌĂƐ ǀĂŶƚĂŐĞŶƐ ĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂƐ͕
ŝŶĚĞƉĞŶĚĞŶƚĞŵĞŶƚĞ ĚĂ ĨŽƌŵĂ͕ ƉƌŽǀĞŶŝĞŶƚĞƐ ĚĞ ƚĞƌĐĞŝƌŽƐ ƉĞůĂ ĞdžĞĐƵĕĆŽ ĚĂ
ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ͖
Ğ͘ ƌĞĐĞŝƚĂ ĚĂ ǀĞŶĚĂ ĚĞ ĂƚŝǀŽƐ ƋƵĞ ĨĂĕĂŵ ƉĂƌƚĞ ĚŽ ĞƐƚĂďĞůĞĐŝŵĞŶƚŽ ĚĂ
ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ͖
Ĩ͘ K ǀĂůŽƌ ĚĞ ƚŽĚŽƐ ŽƐ ĨŽƌŶĞĐŝŵĞŶƚŽƐ Ğ ƐĞƌǀŝĕŽƐ ƉŽƐƚŽƐ ă ĚŝƐƉŽƐŝĕĆŽ ĚŽ
ĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ ƉĞůĂƐ ĞŶƚŝĚĂĚĞƐ ĂĚũƵĚŝĐĂŶƚĞƐ͕ ĚĞƐĚĞ ƋƵĞ ƐĞũĂŵ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽƐ ă
ĞdžĞĐƵĕĆŽĚĂƐŽďƌĂƐŽƵăƉƌĞƐƚĂĕĆŽĚŽƐƐĞƌǀŝĕŽƐ͖
Ő͘ KƐƉƌĠŵŝŽƐŽƵƉĂŐĂŵĞŶƚŽƐĂĐĂŶĚŝĚĂƚŽƐŽƵƉƌŽƉŽŶĞŶƚĞƐ͖
ϭϮ͘ ĞĂĐŽƌĚŽĐŽŵŽŶ͘ǑϯĚŽĂƌƚŝŐŽϯϲ͘ǑĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͕ƋƵĂŶĚŽŽǀĂůŽƌĚŽ
ĐŽŶƚƌĂƚŽ ĨŽƌ ŝŐƵĂů ŽƵ ƐƵƉĞƌŝŽƌ Ă ĐŝŶĐŽ ŵŝůŚƁĞƐ ĚĞ ĞƵƌŽƐ ;ϱ͘ϬϬϬ͘ϬϬϬΦͿ͕ Ă ĚĞĐŝƐĆŽ ĚĞ
ĐŽŶƚƌĂƚĂƌĚĞǀĞƐĞƌĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽĂƵŵĂĂǀĂůŝĂĕĆŽĐƵƐƚŽͬďĞŶĞĨşĐŝŽ͕ĂƋƵĂůĠ
ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂ ŶŽ ͨWƌŽŐƌĂŵĂ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů͕ͩ ĂƉƌŽǀĂĚŽ ƉĞůĂ ĚĞůŝďĞƌĂĕĆŽ ƌĞĨĞƌŝĚĂ ŶŽ
ĐŽŶƐŝĚĞƌĂŶĚŽŶǑϭ͕ĚĞǀĞŶĚŽƉĂƌĂĞƐƚĞĞĨĞŝƚŽĂƚĞŶĚĞƌͲƐĞăĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĕƎúЎŶƐƚĂŶƚĞĞ
ĂŽƐƵŵĄƌŝŽĚĂĂǀĂůŝĂĕĆŽĐƵƐƚŽͬďĞŶĞĨşĐŝŽŝŶĐůƵşĚŽŶŽŶĞdžŽ/ăƉƌĞƐĞŶƚĞƉƌŽƉŽƐƚĂ͖
ϭϯ͘ EŽƐ ƚĞƌŵŽƐ ĚŽ ĚŝƐƉŽƐƚŽ ŶŽ ĂƌƚŝŐŽ ϲϳǑ ĚŽ ſĚŝŐŽ ĚŽƐ ŽŶƚƌĂƚŽƐ WƷďůŝĐŽƐ͕ Ġ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ
ƉƌŽĐĞĚĞƌ ă ĚĞƐŝŐŶĂĕĆŽ ĚŽ ũƷƌŝ ĚŽ ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ͕ ĐŽŵ Ă ĐŽŵƉŽƐŝĕĆŽ ĞdžƉƌĞƐƐĂ ŶĞƐƚĂ
ƉƌŽƉŽƐƚĂ͕ ŵĂƚĠƌŝĂ ƋƵĞ ƉĞƌƚĞŶĐĞ͕ ƚĂŵďĠŵ͕ ă ĞŶƚŝĚĂĚĞ ĐŽŵƉĞƚĞŶƚĞ ƉĂƌĂ ĚĞĐŝƐĆŽ ĚĞ
ĐŽŶƚƌĂƚĂƌ͖
ϭϰ͘ K ſĚŝŐŽ ĚŽƐ ŽŶƚƌĂƚŽƐ WƷďůŝĐŽƐ͕ ŶŽ ƐĞƵ ĂƌƚŝŐŽ ϲϴ͘Ǒ͕ ŶǑ ϲ͕ ĞƐƚĂďĞůĞĐĞ ƋƵĞ͕ ƋƵĂŶĚŽ Ž
ĐŽŶƐŝĚĞƌĂƌ ĐŽŶǀĞŶŝĞŶƚĞ͕ Ž ſƌŐĆŽ ĐŽŵƉĞƚĞŶƚĞ ƉĂƌĂ Ă ĚĞĐŝƐĆŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌĂƚĂƌ ƉŽĚĞ ĚĞƐŝŐŶĂƌ
N.º 1292
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ƉĞƌŝƚŽƐ ŽƵ ĐŽŶƐƵůƚŽƌĞƐ ƉĂƌĂ ĂƉŽŝĂƌĞŵ Ž ũƷƌŝ ĚŽ ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ ŶŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ĚĂƐ ƐƵĂƐ
ĨƵŶĕƁĞƐ͖
ϭϲ͘ ŝŶĚĂ ƋƵĞ͕ ŶŽƐ ƚĞƌŵŽƐ ĚŽ ĚŝƐƉŽƐƚŽ ŶŽ Ŷ͘Ǒ ϱ ĚŽ ĂƌƚŝŐŽ ϲϴǑ ĚŽ ſĚŝŐŽ ĚŽƐ ŽŶƚƌĂƚŽƐ
WƷďůŝĐŽƐ͕ĂĚĞƐŝŐŶĂĕĆŽĚĞƐĞĐƌĞƚĄƌŝŽƉĂƌĂĂƉŽŝŽĂŽũƷƌŝĐĂŝďĂĂĞƐƚĞĞĂƚĞŶĚĞŶĚŽ͕ƵŵĂǀĞnj
ŵĂŝƐăĞƐƉĞĐŝĨŝĐŝĚĂĚĞĞĞdžŝŐġŶĐŝĂĚĞƐƚĞĐŽŶĐƵƌƐŽ͕ĠĐŽŶǀĞŶŝĞŶƚĞĂŶŽŵĞĂĕĆŽ͕ĚĞƐĚĞũĄ͕ĚĞ
ƵŵdĠĐŶŝĐŽƋƵĞĚĞƐĞŵƉĞŶŚĞĞƐƚĂƐĨƵŶĕƁĞƐ͖
dĞŵŽƐĂŚŽŶƌĂĚĞƉƌŽƉŽƌƋƵĞĂąŵĂƌĂDƵŶŝĐŝƉĂůĚĞůŝďĞƌĞĂŽĂďƌŝŐŽĚĂƐĂůşŶĞĂƐĐĐĐͿĚŽŶ͘Ǒ
ϭĚŽĂƌƚŝŐŽϯϯǑĐŽŶũƵŐĂĚŽĐŽŵŽĚŝƐƉŽƐƚŽŶĂƐĂůşŶĞĂƐŝͿĞƉͿĚŽŶ͘ǑϭĚŽĂƌƚŝŐŽϮϱǑĚĂ>ĞŝŶǑ
ϳϱͬϮϬϭϯ͕ĚĞϭϮĚĞƐĞƚĞŵďƌŽ͕ŶĂƐƵĂƌĞĚĂĕĆŽĂƚƵĂů͗
ϭ͘ ƉƌŽǀĂƌ Ă ŵŝŶƵƚĂ ĚŽƐ ŶƷŶĐŝŽƐ Ă ƉƵďůŝĐĂƌ Ğŵ ŝĄƌŝŽ ĚĂ ZĞƉƷďůŝĐĂ Ğ ŶŽ :ŽƌŶĂů KĨŝĐŝĂů ĚĂ
hŶŝĆŽ ƵƌŽƉĞŝĂ ;ŶĞdžŽƐ //͕ /// Ğ /sͿ͕ Ž WƌŽŐƌĂŵĂ ĚĞ ŽŶĐƵƌƐŽ ;ŶĞdžŽ sͿ͕ Ž ĂĚĞƌŶŽ ĚĞ
ŶĐĂƌŐŽƐ;ŶĞdžŽs/ͿĞƌĞƐƉĞƚŝǀŽƐĂŶĞdžŽƐƌĞůĂƚŝǀŽƐĂŽŽŶƚƌĂƚŽĚĞĐŽŶĐĞƐƐĆŽĚĂͨKƉĞƌĂĕĆŽ
ZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞůsŝůĂDĂĐŝĞŝƌĂ;&ƌĞŐƵĞƐŝĂĚĞ^ĆŽsŝĐĞŶƚĞͿͩĐŽŵĨŝŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽ͕ĐŽŶĐĞĕĆŽ͕
ƉƌŽũĞƚŽ͕ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽͬƌĞĂďŝůŝƚĂĕĆŽ͕ĐŽŶƐĞƌǀĂĕĆŽĞĞdžƉůŽƌĂĕĆŽĚĞďĞŶƐŝŵſǀĞŝƐĚŽDƵŶŝĐşƉŝŽ
ĚĞ >ŝƐďŽĂ͕ ŶŽ ąŵďŝƚŽ ĚŽ ͨWƌŽŐƌĂŵĂ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů͕ͩ ŶŽƐ ƚĞƌŵŽƐ Ğ ƉĂƌĂ ĞĨĞŝƚŽƐ ĚŽ
ĚŝƐƉŽƐƚŽŶŽŶǑϮĚŽĂƌƚŝŐŽϰϬǑĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͖
Ϯ͘ EŽŵĞĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐƋƵĞŝŶƚĞŐƌĂƌĆŽŽ:ƷƌŝĚŽĐŽŶĐƵƌƐŽ͕ŶŽƐƚĞƌŵŽƐŶǑϭĚŽĂƌƚŝŐŽϲϳǑĚŽ
ſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐĐŽŵĂƐĞŐƵŝŶƚĞĐŽŵƉŽƐŝĕĆŽ͗
ĂͿ WƌĞƐŝĚĞŶƚĞ͗ /ƐĂďĞů ĂŵĂĐŚŽ͕ >ŝĐĞŶĐŝĂĚĂ Ğŵ ŝƌĞŝƚŽ͕ ŚĞĨĞ ĚĂ ŝǀŝƐĆŽ ĚĞ ŽŶƚƌĂƚĂĕĆŽ
WƷďůŝĐĂ;>ͬ'^ͬDWKͿ͘
ďͿ sŽŐĂŝƐĞĨĞƚŝǀŽƐ͗
ϭ͘ :ŽĂŶĂ WĂƌĚĂů DŽŶƚĞŝƌŽ͕ >ŝĐĞŶĐŝĂĚĂ Ğŵ ƌƋƵŝƚĞƚƵƌĂ͕ ŚĞĨĞ ĚĂ ŝǀŝƐĆŽ ĚĞ
>ŽƚĞĂŵĞŶƚŽƐhƌďĂŶŽƐ;>hͬWͬDhͿ͖
Ϯ͘ ZŝĐĂƌĚŽ:ŽƌŐĞ'ŽŵĞƐDĂƚĞƵƐ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚŽĞŽƵƚŽƌĂĚŽĞŵŶŐĞŶŚĂƌŝĂĞ'ĞƐƚĆŽ͘
ĐͿ sŽŐĂŝƐƐƵƉůĞŶƚĞƐ͗
ϭ͘ DĂƌŝĂĚĂŽŶĐĞŝĕĆŽŝĂƐ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚĂĞŵ'ĞƐƚĆŽĞ ĚŵŝŶŝƐƚƌĂĕĆŽWƷďůŝĐĂ͕dĠĐŶŝĐĂ
^ƵƉĞƌŝŽƌĚĂŝƌĞĕĆŽDƵŶŝĐŝƉĂůĚĞhƌďĂŶŝƐŵŽ;DhͿ͖
Ϯ͘ ZĂĨĂĞůDĂƌƚŝŶƐZŝďĞŝƌŽ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚŽĞDĞƐƚƌĞĞŵŝƌĞŝƚŽ͖
ϯ͘ &ĞƌŶĂŶĚŽ EƵŶĞƐ͕ >ŝĐĞŶĐŝĂĚŽ Ğŵ 'ĞƐƚĆŽ͕ dĠĐŶŝĐŽ ^ƵƉĞƌŝŽƌ ĚĂ ŝǀŝƐĆŽ ĚĞ şǀŝĚĂ Ğ
DĞŝŽƐ&ŝŶĂŶĐĞŝƌŽƐ;D&ͬZ&ͬD&Ϳ͘
ĚͿ ^ĞĐƌĞƚĄƌŝĂĞĨĞƚŝǀĂ͗ŶĂƌŝƐƚŝŶĂDĂƌŐĂůŚŽŽƌƌĞŝĂ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚĂĞŵƌƋƵŝƚĞƚƵƌĂĚĞ'ĞƐƚĆŽ
hƌďĂŶşƐƚŝĐĂ͕ dĠĐŶŝĐĂ ^ƵƉĞƌŝŽƌ ĚĂ ŝƌĞĕĆŽ DƵŶŝĐŝƉĂů ĚĞ ,ĂďŝƚĂĕĆŽ Ğ ĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ
>ŽĐĂů;D,>Ϳ͖
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ĞͿ ^ĞĐƌĞƚĄƌŝŽƐƵƉůĞŶƚĞ͗ŶĂ^ŽĨŝĂZŽĐŚĂ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚĂĞŵŶŐĞŶŚĂƌŝĂĚŽdĞƌƌŝƚſƌŝŽ͕dĠĐŶŝĐĂ
^ƵƉĞƌŝŽƌĚĂŝƌĞĕĆŽDƵŶŝĐŝƉĂůĚĞ,ĂďŝƚĂĕĆŽĞĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ>ŽĐĂů;D,>Ϳ͘
KϭǑǀŽŐĂůĞĨĞƚŝǀŽƐƵďƐƚŝƚƵŝƌĄŽWƌĞƐŝĚĞŶƚĞŶĂƐƐƵĂƐĨĂůƚĂƐĞŝŵƉĞĚŝŵĞŶƚŽƐ͘
ϯ͘ ĞƐŝŐŶĂƌŽƐƉĞƌŝƚŽƐĞĐŽŶƐƵůƚŽƌĞƐƉĂƌĂĂƉŽŝĂƌĞŵŽ:ƷƌŝŶŽĞdžĞƌĐşĐŝŽĚĂƐƐƵĂƐĨƵŶĕƁĞƐ͕ŶŽƐ
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Caderno de Encargos
3 de outubro de 2018
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Índice
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CAPÍTULO I
Disposições gerais
Cláusula 1.ª
Definições
1. Para efeitos do presente Caderno Encargos, as expressões a seguir identificadas
terão o seguinte significado:
a) “Acionista(s)” – a(s) pessoa(s) singular(es) ou coletiva(s) que, em cada
momento, seja(m) o(s) titular(es) das ações representativas do capital
social do Concessionário;
b) “Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios” – o acordo a
celebrar entre o Concessionário e o adjudicatário ou os membros do
agrupamento adjudicatário do Concurso, na qualidade de seus Acionistas,
relativo à subscrição e realização do capital social do Concessionário e à
realização dos demais fundos próprios;
c) “Agregado Doméstico” – conjunto de uma ou mais pessoas que,
independentemente da existência ou não de laços de parentesco entre eles,
residam na mesma habitação ou tenham integrado uma candidatura para
atribuição de habitação no âmbito do Programa Renda Acessível; (fonte:
adaptado de INE – Instituto Nacional de Estatística);
d) “Área Bruta do Fogo” (Abfogo) – a superfície total do Fogo, medida pelo
perímetro exterior das paredes exteriores e eixos das paredes separadoras
dos Fogos, e inclui varandas privativas, locais acessórios e a quota-parte
que lhe corresponda nas circulações comuns do edifício (fonte: RGEU –
Regulamento Geral das Edificações Urbanas, Decreto-Lei n.º 38382, 7 de
agosto de 1951, com a sua redação atual);
e) “Área Bruta Privativa” (Abp) – a superfície total medida pelo perímetro
exterior e eixos das paredes ou outros elementos separadores do edifício, ou
da fração, incluindo varandas privativas, caves e sótãos privativos com
utilização idêntica à do edifício ou da fração (fonte: adaptado do CIMI –
Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, Decreto-Lei n.º 287/2003, 12
de novembro, com a sua redação atual);
f) “Área de Construção do Edifício” (Aedifício) – o somatório das áreas de todos
os pisos, acima e abaixo da cota de soleira, com exclusão das áreas em
sótão e em cave sem pé-direito regulamentar. A área de construção é, em
cada piso, medida pelo perímetro exterior das paredes exteriores e inclui os
espaços de circulação cobertos (átrios, galerias, corredores, caixas de
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Cláusula 2.ª
Natureza, objeto e onerosidade da concessão
1. O Contrato tem por objeto o financiamento, conceção, projeto,
reabilitação/construção, conservação e exploração de bens imóveis do Município
de Lisboa, no âmbito do “Programa Renda Acessível”, sitos na Vila Macieira,
Calçada dos Barbadinhos, Freguesia de São Vicente, Concelho de Lisboa, e
identificados no Anexo I do presente Caderno de Encargos, adquirindo o
Concessionário, em contrapartida, o direito de proceder, durante o tempo fixado
no Contrato, à respetiva exploração.
2. A concessão abrange a constituição do direito de superfície sobre Imóveis
construídos ou reabilitados pelo Concessionário, nos termos da proposta
adjudicada.
3. A concessão tem por objeto as seguintes atividades:
a) A conceção e elaboração de todos os projetos necessários à Reabilitação
Urbana da antiga área da Vila Macieira (vila operária), incluindo as
respetivas operações de urbanização e Edificação e, conforme os casos, a
demolição e construção de edifícios;
b) A conservação, manutenção, gestão e exploração dos bens imóveis da
Concessão;
c) O financiamento integral de todas as operações;
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Cláusula 3.ª
Contrato
1. O Contrato é composto pelo clausulado contratual e respetivos anexos.
2. O Contrato a celebrar integra, ainda, os seguintes elementos:
a) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos
identificados pelos concorrentes desde que esses erros e omissões tenham
sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de
contratar;
b) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao Caderno de Encargos;
c) O presente Caderno de Encargos;
d) A proposta adjudicada;
e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo
adjudicatário.
3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a
respetiva prevalência é determinada pela ordem pela qual são indicados.
4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado
do Contrato e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos
ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do Código dos
Contratos Públicos (CCP) e aceites pelo Concessionário nos termos do artigo
101.º do mesmo diploma.
5. Em caso de divergência entre o Programa do Concurso e o Caderno de Encargos
ou seus anexos, prevalecerá sempre o Caderno de Encargos.
6. O Concedente pode excluir expressamente do Contrato os termos ou condições
constantes da proposta adjudicada que se reportem a aspetos da execução do
Contrato não regulados pelo Caderno de Encargos e que não sejam
considerados estritamente necessários a essa execução ou sejam considerados
desproporcionados.
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CAPÍTULO II
Estabelecimento da Concessão e forma organizatória do Concessionário
Cláusula 4.ª
Estabelecimento da concessão
1. O estabelecimento da concessão é composto pelos bens imóveis afetos àquela e
pelos direitos e obrigações destinados à realização do interesse público
subjacente à celebração do Contrato, considerando-se afetos à concessão todos
os bens imóveis identificados no Anexo I do presente Caderno de Encargos,
assim como os bens a criar, construir, reabilitar e a adquirir ou instalar pelo
Concessionário em cumprimento do mesmo, que sejam indispensáveis para o
adequado desenvolvimento das atividades concedidas.
2. São admissíveis os seguintes Tipos de exploração, de acordo com as definições
da alínea oo) da Cláusula 1.ª, para cada um dos bens imóveis identificados no
Anexo I do Caderno de Encargos, de acordo com o indicado na proposta
adjudicada e nos termos do presente Caderno de Encargos:
a) Para os edifícios a construir no Lote B8 do loteamento com o alvará n.º
2018/05: Exploração de Habitação com Renda Acessível (RA);
b) Para os edifícios a construir no Lote A do loteamento com o alvará n.º
2018/05:
I) Exploração com Renda Livre (RL); ou
II) Transmissão em Propriedade Plena (TPP).
3. Para efeitos dos números anteriores, consideram-se designadamente afetos à
concessão:
a) Os terrenos e ou edifícios do Município transmitidos ao Concessionário em
regime de direito de superfície, por prazo igual ao período da concessão;
b) Os projetos e sequentes edifícios construídos/reabilitados pelo
Concessionário em regime de direito de superfície, bem como os respetivos
Equipamentos Técnicos necessários ao seu funcionamento e exploração.
4. Os Imóveis especificamente afetos à Exploração de Habitação com Renda
Acessível, identificados na proposta adjudicada, constituem o objeto essencial
da concessão, revertendo integralmente para o Concedente nos termos
previstos na Cláusula 49.ª, não podendo por isso ser alienados ou objeto de
qualquer outra oneração pelo Concessionário, sem prejuízo do disposto na
Cláusula 20.ª.
5. Os Imóveis que não sejam afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível, de acordo com o indicado na proposta adjudicada, integram o
estabelecimento a título acessório e instrumental como meio de financiamento
da concessão, podendo ser destinados aos seguintes Tipos de exploração:
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Cláusula 5.ª
Posse dos Imóveis
1. Os bens imóveis a que se refere o n.º 1 da Cláusula 4.ª são transferidos ao
Concessionário através de auto de consignação, a realizar no prazo de 30 dias
seguidos a contar da data de produção de efeitos do Contrato, salvo a
ocorrência de circunstâncias que justifiquem a dilação daquele por igual
período.
2. Os Imóveis referidos no número anterior serão consignados livres de ónus ou
encargos e devolutos.
3. Da consignação será lavrado, em duplicado, um auto, no qual se fará uma
breve descrição do estado de conservação dos Imóveis e que deverá ser
assinado pelos representantes das partes aí presentes.
Cláusula 6.ª
Sede, forma e objeto social
1. O Concessionário deve manter, ao longo de todo o período de duração da
concessão, a sua sede em Portugal e a forma de sociedade anónima regulada
pela legislação portuguesa em vigor.
2. O Concessionário deve ter por objeto social exclusivo, ao longo de todo o
período de duração do Contrato, as atividades que se encontram integradas na
concessão.
Cláusula 7.ª
Estrutura acionista e capital do Concessionário
1. A estrutura acionista do Concessionário será composta unicamente pelo
adjudicatário ou pelos membros do agrupamento adjudicatário, na proporção
que venha a ser a proposta para a respetiva participação.
2. O capital social do Concessionário é igual ao indicado na proposta adjudicada,
nunca devendo ser inferior a cinquenta mil euros (€50.000), e estar subscrito e
realizado na sua totalidade pelos Acionistas na data da sua constituição, nos
termos do Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios.
3. As ações representativas do capital social do Concessionário são
obrigatoriamente nominativas.
4. Sem prejuízo do estabelecido na Cláusula 8.ª do presente Caderno de Encargos,
serão nulas, e sem quaisquer efeitos, as transmissões de ações do
Concessionário efetuadas em violação do disposto no Contrato e nos Estatutos,
ficando o Concessionário obrigado a não reconhecer, para qualquer efeito, a
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Cláusula 8.ª
Estatutos do Concessionário
1. Qualquer alteração aos Estatutos do Concessionário depende da prévia
autorização escrita do Concedente.
2. O Concedente recusa a autorização referida no número anterior caso se
verifique qualquer das situações de impedimento constantes das alíneas a) a h)
e l) do n.º 1 do artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos.
3. O disposto no nº 1 da presente Cláusula é igualmente aplicável à transmissão
universal ou parcial da posição do Concessionário inicial, na sequência de
operações de reestruturação, incluindo OPA, transformação, cisão fusão,
aquisição, dissolução da sociedade ou de uma insolvência, para outro ou outros
operadores económicos, sem prejuízo de outras condições legalmente exigidas.
4. O disposto no n.º 1 da presente Cláusula é ainda aplicável às situações de
redução do capital social, celebração ou modificação de eventuais acordos
parassociais, bem como a alterações respeitantes à simples alienação das
participações que constituem o capital social do Concessionário.
5. Excetuam-se do disposto nos números anteriores, as alterações estatutárias
relativas à composição e funcionamento dos órgãos sociais, desde que não
impliquem qualquer alteração na estrutura societária do Concessionário.
6. Para efeitos de autorização pelo Concedente, o Concessionário envia àquele
cópia autenticada de todos os documentos objeto do pedido de autorização.
7. O Concedente recusa a autorização por incumprimento dos requisitos referidos
nos números anteriores, mas poderá igualmente recusá-la quando haja fundado
receio de que as alterações societárias ou a simples alienação de participações
sociais envolvam um aumento de risco de incumprimento das obrigações
emergentes do Contrato.
8. O Concedente recusa ainda a autorização referida nos números anteriores caso
se verifiquem as situações de impedimento constantes das alíneas a) a h) e l)
do n.º 1 do artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos.
9. A autorização a que se refere os números anteriores é decidida pelo Concedente
no prazo de 45 dias úteis, podendo este prazo ser prorrogado por prazo idêntico
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Cláusula 9.ª
Cessão da posição contratual pelo Concessionário
1. Sem prejuízo das limitações legalmente estabelecidas, o Concessionário pode
ceder a sua posição contratual no âmbito do Contrato de concessão, nos termos
do disposto nos artigos 316.º a 319.º do CCP.
2. O cessionário deve revestir a mesma forma societária imposta ao
Concessionário pelo presente Caderno de Encargos.
3. A cessão da posição contratual está sujeita a autorização do Concedente e
depende da apresentação, pelo Concessionário, dos documentos de habilitação
relativos ao potencial cessionário que foram exigidos ao cedente pelo Programa
do Concurso.
4. Os cessionários vinculam-se perante o Concessionário com as mesmas
obrigações que o Concessionário assume perante o Concedente, na medida do
aplicável.
Cláusula 10.ª
Subcontratação
1. Sem prejuízo das limitações legalmente estabelecidas, o Concessionário pode
recorrer à subcontratação de terceiras entidades para a execução das atividades
integradas no objeto do presente Contrato, de acordo com o estabelecido nos
artigos 316.º a 321.º do CCP, com as especialidades previstas nos números
seguintes.
2. A mesma atividade pode ser subcontratada a distintas entidades,
nomeadamente a elaboração de projetos ou a execução de Obras de
Construção, desde que estas se encontrem devidamente habilitadas para a sua
execução nos termos da legislação aplicável.
3. A subcontratação está sujeita ao cumprimento das disposições legais aplicáveis
e à autorização do Concedente e depende da apresentação, pelo
Concessionário, dos documentos de habilitação relativos ao potencial
subcontratado nos mesmos termos em que tenham sido exigidos ao
subcontratante no Programa do Concurso.
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12. Caso não se verifique o previsto nos dois números anteriores, o Concessionário
deverá observar os procedimentos pré-contratuais previstos no CCP e nas
Diretivas da União Europeia, quando o preço dos contratos a celebrar atinja os
limiares financeiros previstos nestas Diretivas.
Cláusula 11.ª
Cessão e subcontratação na fase de execução do Contrato
1. Os regimes da Cláusula 9.ª e da Cláusula 10.ª do presente Caderno de
Encargos são aplicáveis independentemente da fase ou do momento em que
ocorra a cessão da posição contratual ou da subcontratação, incluindo a
execução do Contrato.
2. Caso a cessão da posição contratual ou da subcontratação sejam propostas,
pelo Concessionário, apenas na fase de execução do Contrato, deve aquele
apresentar, para efeitos da autorização pelo Concedente, uma proposta
fundamentada e instruída com todos os documentos comprovativos da
verificação dos requisitos exigíveis para a autorização da cessão e da
subcontratação no âmbito da outorga do Contrato.
3. O Concedente pronuncia-se sobre a proposta de cessão ou de subcontratação
no prazo de 30 dias contínuos a contar da respetiva apresentação, desde que
regularmente instruída.
Cláusula 12.ª
Acesso ao estabelecimento da concessão e aos documentos do
Concessionário
1. O Concessionário deve facultar ao Concedente, ou a qualquer entidade por este
designada, livre acesso a todo o estabelecimento da concessão, bem como aos
documentos relativos às instalações e atividades objeto da concessão, incluindo
os registos de gestão utilizados, estando ainda obrigado a prestar, sobre todos
esses elementos, os esclarecimentos que lhe sejam solicitados, sem prejuízo
das demais condições previstas nos Termos de Referência, constantes do Anexo
II deste Cadernos de Encargos.
2. O Concessionário deve disponibilizar, gratuitamente e em suporte informático
editável, ao Concedente todos os projetos, planos, plantas e outros elementos,
de qualquer natureza, que se revelem necessários ou úteis ao exercício dos
direitos ou ao desempenho de funções atribuídas pela lei, pelo Contrato e pelos
regulamentos aplicáveis ao Concedente, sem prejuízo das demais condições
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CAPÍTULO III
Disposições particulares
Cláusula 13.ª
Prazo e termo da concessão
1. O Contrato produz efeitos a contar da data da sua outorga, caso não seja
sujeito ao procedimento de fiscalização prévia do visto do Tribunal de Contas.
2. Caso o Contrato seja submetido ao Tribunal de Contas para obtenção de visto, o
Contrato de concessão produz efeitos a contar da data da comunicação ao
Concessionário, pelo Concedente, da obtenção do visto ou da decisão do
Tribunal de Contas no sentido de que o Contrato não se encontra sujeito a
procedimento de fiscalização prévia nos termos da Lei de Organização e
Processo do Tribunal de Contas.
3. A concessão tem a duração de:
a) setenta (70) anos se a proposta adjudicada indicar que nenhum Lote será
para Transmissão em Propriedade Plena para o Concessionário; ou
b) trinta (30) anos se a proposta adjudicada indicar que pelo menos um dos
Lotes será para Transmissão em Propriedade Plena para o Concessionário.
4. Sem prejuízo do estabelecido no número seguinte, o prazo da concessão pode
ser prorrogado nos termos e condições referidos na Cláusula 14.ª e na Cláusula
15.ª.
5. A prorrogação referida no número anterior, independentemente da causa que
lhe deu origem, não pode exceder, em qualquer caso, o prazo de cinco (5)
anos, sem prejuízo do n.º 3 da Cláusula 50.ª.
6. O gozo da prorrogação do prazo da concessão fica condicionado à não
ocorrência de quaisquer incumprimentos graves pelo Concessionário, que
tenham dado origem a sequestro ou a aplicação de multas.
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Cláusula 14.ª
Prorrogação do prazo da concessão por obtenção de certificado de
sustentabilidade ambiental
1. O prazo da concessão pode ser prorrogado caso o Concessionário obtenha
certificados de sustentabilidade ambiental para os edifícios afetos a Exploração
de Habitação com Renda Acessível, melhor identificados no número 4 da
Cláusula 4.ª, emitidos por entidade certificadora competente.
2. O pedido de prorrogação de prazo a que se refere o número anterior,
devidamente instruído nos termos da presente Cláusula, deve ser entregue ao
Concedente no prazo máximo de um (1) ano a contar da Conclusão das Obras.
3. O certificado obtido para cada edifício nos termos dos números anteriores
confere o direito à prorrogação do prazo de concessão calculada nos termos da
fórmula seguinte:
ܥܪ
ܲ ݏݏ݁ܿ݊ܿܽ݀ ܽ݃ݎݎݎ݁݀ݖܽݎൌ ൈ ሺܲܥܣ ܲܲܣ ሻ൨
ܶܪ
ఢூ
em que:
x ݅ corresponde ao edifício pertencente ao conjunto ܫdos edifícios afetos a
Exploração de Habitação com Renda Acessível;
x ܥܪ corresponde ao número de Habitações do edifício ݅ com certificação
referente à construção, de acordo com um dos níveis constantes na tabela
abaixo indicada;
x ܶܪcorresponde ao número total de Habitações do conjunto ܫdos edifícios
afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;
x ܲܲܣ corresponde ao prazo adicional de seis (6) meses devido à certificação
do projeto de execução do edifício ݅ , entregue ao Concedente até ao início
da respetiva obra, com um dos níveis constantes na tabela abaixo indicada;
x ܲܥܣ corresponde ao prazo adicional (em meses) devido à certificação da
construção do edifício ݅ , de acordo com o nível atribuído no respetivo
sistema de certificação, conforme tabela seguinte:
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(*) LIDERA: versão 2.0 (Habitação); (**) BREEAM: International New Construction
2016 (Apartamentos); (***) LEED: v4 Building Design and Construction (Nova
Construção).
Cláusula 15.ª
Prorrogação do prazo da concessão por antecipação do prazo de início de
exploração de edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível
1. O prazo da concessão pode ser prorrogado caso o Concessionário antecipe o
termo do prazo de início de exploração de algum dos edifícios afetos a
Exploração de Habitação com Renda Acessível relativamente ao indicado na
proposta adjudicada.
2. A prorrogação do prazo de concessão depende da verificação de todas as
condições de aceitação exigidas para o início da exploração de cada edifício, nos
termos da Cláusula 29.ª.
3. Para efeitos de atribuição da prorrogação do prazo da concessão, os prazos de
início de exploração indicados na proposta adjudicada não podem ser alvo de
quaisquer acréscimos, seja a que título for, mesmo que tenham tido origem em
causas imputáveis ao Concedente ou a qualquer outra entidade.
4. A antecipação em relação ao termo do prazo contratual para início de
exploração de cada edifício afeto a Exploração de Habitação com Renda
Acessível confere o direito à prorrogação do prazo da concessão calculada nos
termos da fórmula seguinte:
ܣܪ
ܲ ݏݏ݁ܿ݊ܿܽ݀ ܽ݃ݎݎݎ݁݀ݖܽݎൌ ൬ ൈ ܲܣ ൰
ܶܪ
ఢூ
em que:
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Cláusula 16.ª
Regime do risco
O Concessionário assume expressa, integral e exclusivamente, durante o prazo da
Concessão e da sua eventual prorrogação, a responsabilidade pelos riscos a ela
inerentes, designadamente os de natureza financeira a que se vinculou na proposta
adjudicada.
Cláusula 17.ª
Propriedade industrial e direitos de autor
1. O Concessionário disponibiliza ao Concedente, gratuitamente, todos os projetos,
planos, plantas, documentos e outros materiais, de qualquer natureza, que se
revelem necessários ao desempenho das funções que a este incumbem nos
termos do Contrato de concessão, ou ao exercício dos direitos que lhe assistem
nos termos do mesmo, e que tenham sido especificamente adquiridos ou
criados no desenvolvimentos das atividades integradas na concessão, seja
diretamente pelo Concessionário, seja pelos terceiros que para o efeito
subcontratar.
2. Os direitos de propriedade intelectual sobre os estudos e projetos elaborados
especificamente para o desenvolvimento das atividades integradas na
concessão e, bem assim, os direitos sobre projetos, planos, plantas,
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Cláusula 18.ª
Remuneração do Concessionário
1. Como contrapartida pelo cumprimento pontual e integral das obrigações objeto
do Contrato, o Concessionário tem direito às seguintes receitas:
a) Os benefícios económicos resultantes da constituição do direito de
superfície, nos termos previstos na proposta adjudicada, incluindo os
seguintes:
I) Nos edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível: as
receitas provenientes dos contratos de arrendamento de Unidades
Habitacionais afetas a Exploração de Habitação com Renda Acessível,
celebrados ao abrigo do “Programa Renda Acessível”, nos termos
constantes das Normas de Arrendamento;
II) Nos edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível:
outras receitas provenientes do arrendamento a preço livre dos espaços
de comércio e serviços destes edifícios;
III) Nos edifícios afetos a Exploração com Renda Livre, referidos na alínea b)
do n.º 5 da Cláusula 4.ª: as receitas provenientes da sua exploração a
preços livres;
IV) Da constituição de outros direitos sobre os Imóveis referidos nas alíneas
anteriores, nos termos da Cláusula 20.ª do presente Caderno de
Encargos;
V) Outras receitas provenientes da prestação de serviços acessórios, nos
termos da Cláusula 4.ª do Anexo III do presente Caderno de Encargos;
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Cláusula 19.ª
Receitas da Exploração de Habitações com Renda Acessível
1. Os valores das rendas mensais de todas e cada uma das Habitações, a vigorar
no primeiro ano de exploração, em edifícios afetos a Exploração de Habitação
com Renda Acessível, são propostos pelo Concessionário ao Concedente no
momento da submissão do Estudo Prévio, concretizando a proposta adjudicada,
atendendo à conjugação do referido no número 3 e seguintes da presente
Cláusula.
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Cláusula 20.ª
Financiamento
1. O Concessionário é responsável pela obtenção dos financiamentos necessários
ao desenvolvimento de todas as atividades que integram o objeto do Contrato,
de forma a garantir o exato e pontual cumprimento das suas obrigações.
2. Com vista à obtenção dos financiamentos a que se refere o n.º 1, o
Concessionário:
a) Pode contrair empréstimos, prestar garantias e celebrar Contratos de
Financiamento com Entidades Financiadoras, devendo a outorga destes
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ocorrer o mais tardar até à data da consignação dos Imóveis a que se refere
a Cláusula 5.ª;
b) Deve celebrar um Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios
com os Acionistas, através do qual estes se obrigam perante si, entre outras
coisas, a realizar os montantes nas modalidades de fundos próprios
indicados na proposta adjudicada e a prestar garantias bancárias para
assegurar o cumprimento das obrigações por si assumidas naquele Acordo,
nos termos previstos no número 3 da presente cláusula.
3. O Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios a que se refere a
alínea b) do número 2 da presente Cláusula deve prever:
a) A confirmação pelos Acionistas de que têm conhecimento das obrigações
assumidas pelo Concessionário, designadamente as obrigações de
investimento, nos termos previstos no Contrato e no(s) Contrato(s) de
Financiamento;
b) A realização integral do capital social indicado na proposta adjudicada pelos
Acionistas na data da constituição do Concessionário, em conformidade com
o n.º 2 da Cláusula 7.ª;
c) O desembolso de fundos próprios dos Acionistas, num montante total igual
ou superior a novecentos mil euros (900.000€), de acordo com os
montantes parciais e modalidades indicados na proposta adjudicada, em
função da satisfação das necessidades de financiamento do Caso-Base;
d) Que os montantes de fundos próprios indicados na alínea anterior que não
sejam realizados pelos Acionistas até à data de assinatura do Contrato são
assegurados através de prestação de garantia(s) bancária(s) ao
Concessionário, nos termos da minuta do Programa de Procedimento;
e) Que os fundos próprios serão realizados antecipadamente pelos Acionistas
caso se verifique um incumprimento das obrigações do Concessionário ao
abrigo do Contrato ou dos Contratos de Financiamento e na medida do
necessário para sanar esse incumprimento;
f) Que os Acionistas reconhecem que o Conselho de Administração do
Concessionário está desde logo habilitado a proceder, em devido tempo e
sem dependência de quaisquer novas deliberações da respetiva Assembleia
Geral, à chamada dos fundos próprios, obrigando-se os Acionistas a realizar
as contribuições num prazo não superior a 10 dias úteis após essa chamada;
g) Que, não obstante o acima disposto, os Acionistas assumem o compromisso
de praticar todos os atos e formalidades que, nos termos do disposto na lei,
nos Estatutos e no Contrato, se mostrem necessários ao cumprimento
integral e atempado das suas obrigações, nomeadamente, a fazer aprovar
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CAPÍTULO IV
Execução contratual
Cláusula 21.ª
Poderes do Concedente
1. Para a salvaguarda do interesse público inerente à boa execução do “Programa
Renda Acessível”, o Concedente dispõe na presente concessão dos poderes
descritos nos artigos 302.º e seguintes do Código dos Contratos Públicos,
cabendo-lhe designadamente, para além de outras faculdades que constem do
presente Caderno de Encargos e dos documentos a ele anexos:
a) Dirigir o modo de execução das prestações;
b) Fiscalizar o modo de execução do Contrato;
c) Modificar unilateralmente as cláusulas respeitantes ao conteúdo e ao modo
de execução das prestações previstas no Contrato por razões de interesse
público;
d) Aplicar as sanções previstas para a inexecução do Contrato;
e) Resolver unilateralmente o Contrato.
2. Ao abrigo do poder de direção, o Concedente assegura a boa execução do
Contrato, nomeadamente em matérias carentes de regulamentação ou
insuficientemente reguladas, podendo emitir novos regulamentos no âmbito do
“Programa Renda Acessível”, bem como ordens, diretivas ou instruções sobre o
sentido das escolhas necessárias nos domínios da execução técnica, financeira
ou jurídica das prestações contratuais.
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Cláusula 22.ª
Constituição e duração do direito de superfície
1. O direito de superfície sobre os Imóveis identificados no Anexo I do Caderno de
Encargos constitui-se por escritura pública, ficando a respetiva vigência e
duração sujeitas às vicissitudes do Contrato de Concessão, designadamente em
caso de sequestro, resgate, modificação, resolução e reversão.
2. O direito de superfície é válido pelo prazo contratual da Concessão, cessando
com a extinção desta, sem prejuízo, da cessação anterior, relativamente aos
Imóveis para Transmissão em Propriedade Plena ao Concessionário, nos termos
da Cláusula 23.ª.
3. O direito de superfície tem por finalidade o financiamento, conceção, projeto,
reabilitação/construção, conservação e exploração dos bens imóveis do
Município de Lisboa objeto do presente Caderno de Encargos.
Cláusula 23.ª
Imóveis para Transmissão em Propriedade Plena ao Concessionário
1. Caso a proposta adjudicada preveja a Transmissão em Propriedade Plena de
Imóveis ao Concessionário, esta só pode ocorrer após a Conclusão das Obras,
nos termos da Cláusula 28.ª, e a emissão da Autorização de Utilização ou de ato
com efeito equivalente para todas as Habitações afetas a Exploração de
Habitação com Renda Acessível.
2. O valor dos Imóveis para Transmissão em Propriedade Plena ao Concessionário
é de um milhão cento e quarenta e oito mil cento e cinquenta e cinco euros
(1.148.155€), calculado a preços de mercado em Agosto de 2018.
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Cláusula 24.ª
Cedência, oneração e alienação
1. Salvo nas situações e termos expressamente previstos no Caderno de Encargos,
é interdito ao Concessionário ceder, alienar ou por qualquer outro meio onerar,
no todo ou em parte, a Concessão ou realizar qualquer negócio jurídico que vise
os mesmos efeitos ou efeitos equivalentes, ainda que indiretamente.
2. Os negócios jurídicos referidos no número anterior são inoponíveis ao
Concedente.
Cláusula 25.ª
Projeto na fase de execução do Contrato
1. O Concessionário é responsável por todos os encargos relativos à concretização
das Operações Urbanísticas previstas no Caderno de Encargos e na proposta
adjudicatária, designadamente os relacionados com a elaboração de estudos e
projetos ou com o cumprimento de eventuais condições impostas pelas
entidades competentes que devam pronunciar-se sobre tais operações.
2. Os projetos devem ser elaborados e organizados de acordo com as orientações
expressas nos Termos de Referência constantes do Anexo II do presente
Caderno de Encargos.
3. Todos os estudos e projetos necessários à apreciação e execução das Operações
Urbanísticas objeto do Contrato devem ser apresentados ao Grupo de Trabalho
ou à Unidade Orgânica ou a quem seja atribuída a função de acompanhar a
execução do Contrato no âmbito do “Programa Renda Acessível”, sito em
endereço a indicar pelo Concedente.
4. As Operações Urbanísticas promovidas pelo Concessionário, abrangidas pela
alínea e) do n.º 1 do artigo 7.º do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação,
estão isentas de controle prévio, mas encontram-se sujeitas a, no âmbito do
presente Contrato, a apreciação e aprovação do Concedente.
5. Os projetos aprovados não podem ser modificados ou alterados sem a
aprovação do Concedente e sem que as modificações ou alterações tenham sido
submetidas à apreciação e aprovação deste.
6. Os loteamentos que regulam o aproveitamento urbanístico dos Imóveis afetos à
da Concessão poderão ser alterados pelo Concedente, a pedido e a expensas do
Concessionário, quanto aos parâmetros urbanísticos e utilizações previstas, na
parte afeta a Exploração com Renda Livre e ou para Transmissão em
Propriedade Plena, a que se refere o número 5 da Cláusula 4.ª.
7. O exercício da faculdade prevista no número anterior fica, desde já, sujeita aos
seguintes requisitos e limites:
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Cláusula 26.ª
Autorizações, aprovações e licenças
1. É da responsabilidade, risco e encargo do Concessionário a obtenção de todas
as autorizações, licenças e pareceres de entidades externas, legalmente
exigíveis relativamente à execução de todas as suas prestações contratuais,
incluindo os relacionados com o projeto, a construção e o funcionamento e
exploração dos Imóveis.
2. Quando se trate de aprovações a emitir pelo Concedente, nos termos do
presente Caderno de Encargos, este decidirá no prazo máximo de 4 semanas,
desde que os pedidos apresentados pelo Concessionário se encontrem
devidamente instruídos, designadamente com os pareceres de entidades
externas exigidos por lei e/ou por regulamento.
3. A recusa, pelo Concedente, de quaisquer pedidos de aprovação que lhe sejam
submetidos pelo Concessionário, no âmbito das prestações que constituem o
objeto contratual, deverá ser sempre baseada em critérios de razoabilidade e
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Cláusula 27.ª
Edificação
1. A execução das Operações Urbanísticas previstas no Contrato apenas poderá
iniciar-se quando o Concedente emitir a respetiva aprovação.
2. A execução de trabalhos preparatórios tais como a instalação de estaleiro,
montagem de andaimes, colocação de sinalização de segurança, limpeza de
terreno, modelação de terrenos, demolições e remoção de entulhos poderá ter
início antes da aprovação dos projetos de execução das Obras de Edificação e
Reabilitação, sem prejuízo das prévias autorizações exigíveis em cada caso.
3. A execução das obras é da exclusiva responsabilidade do Concessionário, que as
deverá realizar de forma a adaptar os Imóveis aos fins de utilização a que se
destinam, de acordo com os projetos e prazos previamente aprovados pelo
Concedente.
4. A execução das obras previstas nas Operações Urbanísticas deve seguir a
tramitação, sequencialidade e prazos estabelecidos no Anexo II do presente
Caderno de Encargos.
5. A execução das obras inclui a realização dos respetivos trabalhos e a aquisição
e instalação dos equipamentos e materiais, em conformidade com o disposto no
Anexo II do presente Caderno de Encargos.
6. As obras serão executadas com emprego de materiais de boa qualidade e que
sejam tecnicamente os mais aconselháveis ou convenientes segundo as regras
da arte, com as disposições legais e regulamentares em vigor e de acordo com
os projetos aprovados.
7. O atraso no início ou na conclusão das obras imputável ao Concessionário
confere ao Concedente o direito de aplicar sanções pecuniárias, sem prejuízo do
direito do Concedente de resolver o Contrato.
Cláusula 28.ª
Conclusão das obras
1. As Obras de Urbanização, Construção e Reabilitação da totalidade dos Imóveis
abrangidos pela concessão devem ser concluídas dentro do prazo contratual, de
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Cláusula 29.ª
Início da exploração dos edifícios
1. O início da exploração de cada edifício ocorre na data de emissão da respetiva
Autorização de Utilização, ou de ato com efeito equivalente, a qual deve ser
emitida pelo Município de Lisboa no prazo previsto no art.º 64º do RJUE.
2. O Concessionário deve requerer a emissão da respetiva Autorização de
Utilização ou de ato com efeito equivalente no prazo máximo de uma (1)
semana a contar da Conclusão das Obras de cada edifício a construir no Lote B8
do Loteamento com o Alvará n.º 2018/05.
3. O início de exploração de cada um dos edifícios afetos a Exploração de
Habitação com Renda Acessível, incluídos no Lote B8 do Loteamento com Alvará
n.º 2018/05, deve ocorrer até ao termo do prazo indicado na proposta
adjudicada a contar da data de produção de efeitos do Contrato.
4. O prazo referido no número anterior deve estar compreendido entre setenta e
duas (72) e cento e dezasseis (116) semanas.
Cláusula 30.ª
Manutenção e conservação
1. O Concessionário obriga-se, durante a vigência do Contrato de concessão e a
expensas suas, a manter o estabelecimento da concessão em bom estado de
conservação e perfeitas condições de utilização e de segurança, diligenciando
para que o mesmo satisfaça plena e permanentemente o fim a que se destina.
2. O Concessionário deve respeitar os padrões de qualidade e de segurança
fixados nos Termos de Referência constantes do Anexo II e nas Normas de
Exploração, Manutenção e Conservação constantes do Anexo III.
3. O Concessionário deve promover a revisão das Normas de Exploração,
Manutenção e Conservação sempre que tal se revele necessário ou o
Concedente fundamentadamente o solicite.
4. A revisão das Normas de Exploração, Manutenção e Conservação carece da
aprovação do Concedente.
5. A realização de obras de manutenção e conservação que não se encontrem
previstas nos Termos de Referência ou nas Normas de Exploração, Manutenção
e Conservação deverá ser submetida a aprovação do Concedente.
6. A omissão sem justificação atendível, reiterada ou grave, das medidas de
conservação, manutenção e reparação conferem ao Concedente a faculdade de
exercer a execução ou o sequestro das rendas mensais recebidas e/ou a
receber pelo Concessionário, pelo tempo e montantes necessários à realização
daquelas atividades e à satisfação do pagamento de sanções pecuniárias.
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Cláusula 31.ª
Execução e liberação da caução
1. A caução prestada com a adjudicação da concessão poderá ser liberada desde
que não existam reclamações dos Arrendatários ou outras ocorrências que
possam indiciar o incumprimento do Contrato e nas seguintes proporções do
valor total inicial da caução:
a) Em 25% após o decurso de 2 anos a contar do início da exploração de todos
edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;
b) Em 25% após o decurso de 5 anos a contar do início da exploração de todos
edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;
c) Em 25% após o decurso de 10 anos a contar do início da exploração de
todos edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;
d) O remanescente no termo do prazo da Concessão, incluindo as respetivas
prorrogações, sem prejuízo das renovações dessa caução, pelo
Concessionário, a que haja lugar, resultantes das eventuais execuções dessa
caução pelo Concedente, no prazo de quinze (15) dias a contar da respetiva
execução.
2. A resolução do Contrato pelo Concedente não impede a execução da caução nos
termos da lei ou do Contrato.
Cláusula 32.ª
Fundo de reserva para a conservação dos Imóveis
3. O Concessionário obriga-se a constituir um Fundo de Reserva, como provisão
mínima para a conservação de todos os Imóveis que estejam sob sua
exploração e que, de acordo com a proposta adjudicada, não estejam previstos
para Transmissão em Propriedade Plena ao Concessionário. A constituição deste
Fundo não prejudica a responsabilidade do Concessionário em financiar todas as
atividades de conservação que sejam necessárias, ainda que o seu custo
ultrapasse esta provisão mínima.
4. O montante a provisionar anualmente no Fundo de Reserva deve ser depositado
pelo Concessionário em conta bancária unicamente dedicada a esta finalidade,
na modalidade de conta bloqueada, a qual apesar de criada e titulada pelo
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em que:
x ݅ corresponde ao ano de exploração em causa, contado a partir da data de
Conclusão das Obras nos termos da Cláusula 28.ª;
x ݅Ͳ corresponde ao ano de submissão a concurso da proposta adjudicada;
x ܴܯ corresponde ao montante (em euros) a depositar no ano ݅ pelo
Concessionário no Fundo de Reserva;
x ݈ܲ݁ܽ݊݅ܿ݅݀ܣ݉݁݃ܽݐ݊݁ܿݎcorresponde à percentagem indicada na proposta
adjudicada para majoração do montante anual a depositar no Fundo de
Reserva, que deve ser menor ou igual a 50%;
x ܸܣܴܦ e ܸܮܴܦ correspondem, respetivamente, ao montante base para
cálculo da componente relativa aos Edifícios afetos a Exploração de
Habitação com Renda Acessível, e da componente relativa aos Edifícios
afetos a Exploração com Renda Livre (neste último caso apenas se a
proposta adjudicada indicar que o Lote A tem este Tipo de Exploração),
indicado em euros para cada ano ݅ no quadro seguinte:
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Cláusula 33.ª
Obras de Alteração
1. As Obras de Alteração a executar nos Imóveis que não se encontrem previstas
nos Termos de Referência ou nas Normas de Exploração, Manutenção e
Conservação e que se venham a revelar necessárias, designadamente em
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Cláusula 34.ª
Obrigações do Concessionário
Na prossecução das atividades de exploração, o Concessionário deve,
nomeadamente:
a) Assegurar a boa exploração dos Imóveis, de acordo com as regras estabelecidas
e os objetivos visados, durante todo o período de duração da concessão, sem
interrupções que não estejam previstas no presente Caderno de Encargos ou
sejam expressamente autorizadas pelo Concedente;
b) Afetar à exploração dos Imóveis os meios humanos, técnicos e financeiros
adequados e organizados de forma a assegurar a boa execução do objeto
contratual;
c) Assegurar a gestão centralizada dos Imóveis, garantindo excelentes níveis de
implementação, direção e coordenação dos serviços e de administração das
partes de utilização comum e, bem assim, a fiscalização do cumprimento das
normas que regulam o funcionamento e a utilização dos edifícios e
apartamentos arrendados;
d) Manter os Imóveis em bom estado de conservação e em perfeitas condições de
exploração, realizando todos os trabalhos necessários para que essas condições
satisfaçam, cabal e permanentemente, o fim a que se destinam;
e) Requerer, custear e obter todas as licenças e autorizações necessárias ao
exercício das suas atividades, observando os requisitos indispensáveis à sua
obtenção;
f) Manter o conceito de exploração constantemente atualizado relativamente à
evolução técnica do processo de exploração, por forma a potenciar a exploração
dos Imóveis e propor e adotar as medidas tendentes ao seu melhoramento e
modernização;
g) Nos limites legalmente impostos, realizar ações de inspeção ao modo de fruição
dos apartamentos arrendados, designadamente para aferição da observância
pelos Arrendatários das normas legais, contratuais e regulamentares;
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Cláusula 35.ª
Risco, responsabilidade e seguros
1. Todos os riscos inerentes à exploração da concessão, bem como a
responsabilidade por atos próprios do Concessionário ou de terceiro são
integralmente assumidos por aquele.
2. O Concessionário deve assegurar a existência de apólices de seguro necessárias
para garantir uma efetiva e completa cobertura de riscos da concessão,
emitidas por seguradoras e nos termos aceites pelo Concedente.
3. Deve, nomeadamente, estar permanentemente garantida a vigência dos
seguintes seguros:
a) De responsabilidade civil, cobrindo os prejuízos causados a terceiros pela
existência, uso e funcionamento dos Imóveis;
b) Contra qualquer tipo de sinistro que cubra, pelo seu valor real, o valor de
reposição dos Imóveis, dos equipamentos, infraestruturas, instalações e
outros dispositivos intrinsecamente associados aos mesmos;
c) Riscos próprios do exercício da atividade, incluindo a responsabilidade civil
de exploração;
d) Riscos respeitantes à elaboração dos estudos e projetos e à construção;
e) Seguro contra acidentes de trabalhos e doenças profissionais relativamente
a todos os seus trabalhadores;
f) Seguros relativos aos meios de transporte postos à disposição do seu
pessoal e por estes utilizados, bem como de todo o pessoal nele
transportado.
4. O Concessionário deve manter válidas e atualizadas as apólices, nomeadamente
através do pagamento atempado dos respetivos prémios, pelo valor que lhe
seja debitado pelas seguradoras, devendo remeter ao Concedente cópia simples
de todas as apólices em vigor e sempre que sejam contratadas ou alteradas.
5. Nos contratos de seguro celebrados, a seguradora compromete-se a não efetuar
reduções de capital ou das garantias, bem como a não suspender ou cancelar as
apólices e/ou modificar franquias sem a manifestação de consentimento prévio
do Concedente, por escrito.
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Cláusula 36.ª
Responsabilidade pela culpa e pelo risco
O Concessionário responde, nos termos da lei geral, por quaisquer prejuízos
causados a terceiros no exercício das atividades que constituem o objeto da
concessão, com culpa ou pelo risco.
Cláusula 37.ª
Responsabilidade por prejuízos causados por entidades contratadas
1. O Concessionário responde, ainda, nos termos gerais da relação comitente-
comissário pelos prejuízos causados por entidades por si contratadas para o
desenvolvimento de atividades compreendidas na concessão.
2. Constitui especial dever do Concessionário garantir e exigir a qualquer entidade
com a qual venha a contratar que promova as medidas necessárias para
salvaguarda da integridade dos utilizadores e dos bens afetos à concessão,
devendo ainda cumprir e zelar pelo cumprimento dos regulamentos de higiene e
segurança em vigor.
Cláusula 38.ª
Arrendatários
1. O Concessionário deve contratar com os Arrendatários o arrendamento das
Habitações, promovendo, organizando e fiscalizando o seu funcionamento e
utilização, ficando estes sujeitos às Normas de Arrendamento, constantes do
Anexo IV do presente Caderno de Encargos, às Normas de Exploração,
Manutenção e Conservação, na parte em que lhes seja aplicável, constantes do
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CAPÍTULO V
Sanções contratuais e causa de extinção do Contrato
Cláusula 39.ª
Sanções de natureza pecuniária
1. Em caso de incumprimento, mora ou cumprimento defeituoso das obrigações
contratuais que impendem sobre o Concessionário, o Concedente poderá
aplicar-lhe sanções de natureza pecuniária.
2. Em caso de mora no cumprimento, a sanção a aplicar corresponde a um
montante por cada dia de atraso, que pode variar até ao limite máximo de
0,5% (inclusive) do valor “total do investimento em ativo fixo” (a preços
constantes) indicado no “Plano de Investimento Inicial” do Caso-Base.
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Cláusula 40.ª
Rendas em garantia
1. Sem prejuízo da possibilidade dos direitos de step in e step out e das garantias
prestadas a favor das Entidades Financiadoras, a que se refere o n.º 7 da
Cláusula 20.ª, as rendas recebidas e a receber pelo Concessionário ao abrigo da
concessão constituem garantia do Concedente, para todos os efeitos legais e
contratuais, podendo o Concedente proceder à sua execução, nos mesmos
termos em que pode proceder à execução da caução e das outras garantias
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Cláusula 41.ª
Resolução sancionatória
1. Além dos casos expressamente previstos neste Caderno de Encargos, o
Concedente pode resolver o Contrato em caso de violação reiterada ou grave,
pelo Concessionário, das obrigações contratuais que sobre si impendem,
nomeadamente nos seguintes casos:
a) Apresentação à insolvência pelo Concessionário ou declaração de insolvência
por Tribunal;
b) Prestação de falsas declarações ou recusa grave ou reiterada de prestação
de informação ou de colaboração com o Concedente ou a entidade por este
incumbida da fiscalização;
c) Desvio do objeto do Contrato;
d) Desobediência grave ou reiterada a determinações do Concedente
diretamente relacionadas com a execução do Contrato;
e) Atraso significativo na conclusão dos trabalhos de construção ou do início da
exploração dos Imóveis, considerando-se, para este efeito, como
significativo um atraso superior a 30% dos prazos previstos para cada uma
daquelas fases de execução do Contrato;
f) Iminência ou ameaça de execução de eventuais garantias reais que onerem
os bens Imóveis por parte das Entidades Financiadoras;
g) Cessação ou suspensão, total ou parcial, pelo Concessionário das atividades
previstas no Caderno de Encargos, nomeadamente construção, conservação,
manutenção ou exploração;
N.º 1292
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Cláusula 42.ª
Cessão da posição contratual por incumprimento do Concessionário
1. Em caso de incumprimento, pelo Concessionário, das suas obrigações, que
reúna os pressupostos para a resolução do Contrato, o Concedente pode
determinar que aquele ceda a sua posição contratual ao concorrente do
procedimento pré-contratual na sequência do qual foi celebrado o Contrato, que
venha a ser indicado pelo Concedente, pela ordem sequencial daquele
procedimento.
2. Para o efeito previsto na parte final do número anterior, o Concedente interpela,
gradual e sequencialmente, os concorrentes que participaram no procedimento
pré-contratual original, de acordo com a respetiva classificação final, a fim de
concluir um novo contrato para a adjudicação da conclusão dos trabalhos.
3. A execução do Contrato ocorre nas mesmas condições já propostas pelo
cedente no procedimento pré-contratual original.
4. A cessão da posição contratual opera por mero efeito de ato do Concedente,
sendo eficaz a partir da data por este indicada.
5. Os direitos e obrigações do Concessionário, desde que constituídos em data
anterior à da notificação do ato referido no número anterior, transmitem-se
automaticamente para o cessionário na data de produção de efeitos daquele
ato, sem que este a tal se possa opor.
6. As obrigações assumidas pelo Concessionário depois da notificação referida no
n.º 4 da presente cláusula apenas vinculam a entidade cessionária quando este
assim o declare, após a cessão.
7. A caução e as garantias prestadas pelo Concessionário inicial são objeto de
redução na proporção do valor das prestações efetivamente executadas e são
liberadas seis meses após a data da cessão, ou, no caso de existirem
obrigações de garantia, após o final dos respetivos prazos, mediante
comunicação dirigida pelo Concedente aos respetivos depositários ou emitentes.
8. A posição contratual do Concessionário nos subcontratos por si celebrados
transmite-se automaticamente para a entidade cessionária, salvo em caso de
recusa por parte desta.
Cláusula 43.ª
Resolução não sancionatória
1. O Concedente pode resolver o Contrato, independentemente de incumprimento
do Concessionário, nos seguintes casos:
a) Por imperativo de interesse público, devidamente fundamentado;
b) Em virtude de alteração anormal e imprevisível das circunstâncias.
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Cláusula 44.ª
Outras disposições em caso de resolução
Caso, na fase anterior ao início efetivo da exploração, o Concedente tenha de
recorrer à resolução do Contrato de concessão, inclusive à resolução sancionatória,
este assumirá integralmente a prossecução da finalidade de interesse público
subjacente ao Contrato.
Cláusula 45.ª
Resolução por iniciativa do Concessionário
1. O Concessionário pode resolver o Contrato nos seguintes casos:
a) Incumprimento grave das prestações contratuais por parte do Concedente;
b) Incumprimento definitivo do Contrato por facto imputável ao Concedente.
2. No caso previsto na alínea a) do número anterior, apenas existe direito de
resolução quando esta não implique grave prejuízo para a realização do
interesse público subjacente à relação jurídica contratual ou, implicando tal
prejuízo, a manutenção do Contrato ponha manifestamente em causa a
viabilidade económico-financeira do Concessionário ou se prevê excessivamente
onerosa, devendo, neste último caso, ser devidamente ponderados os
interesses públicos e privados em presença.
3. O direito de resolução por iniciativa do Concessionário é exercido mediante
recurso à arbitragem.
Cláusula 46.ª
Resgate
1. O Concedente pode resgatar a concessão, por razões de interesse público, de
acordo e nos termos do artigo 422.º do Código dos Contratos Públicos, a
qualquer momento, sendo o resgate notificado ao Concessionário com pelo
menos três (3) meses de antecedência.
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Cláusula 47.ª
Sequestro
1. Em caso de incumprimento grave pelo Concessionário de obrigações
contratuais, ou estando o mesmo iminente, o Concedente pode, mediante
sequestro, tomar a seu cargo o desenvolvimento das atividades concedidas.
2. O sequestro pode ter lugar, designadamente, nas seguintes situações:
a) Quando ocorra ou esteja iminente a cessação ou suspensão, total ou parcial,
de atividades concedidas;
b) Quando se verifiquem perturbações ou deficiências graves na organização e
regular desenvolvimento das atividades concedidas ou no estado geral das
instalações e equipamentos que comprometam a continuidade ou a
regularidade daquelas atividades ou a integridade e segurança de pessoas e
bens.
3. Verificada a ocorrência de uma situação que pode determinar o sequestro da
concessão, o Concedente notifica o Concessionário para, em prazo razoável,
cumprir integralmente as suas obrigações e corrigir ou reparar as
consequências dos seus atos, exceto tratando-se de uma violação não sanável.
4. Nos casos em que esteja previsto, em acordo entre o Concedente e as
Entidades Financiadoras, o direito destas de intervir na concessão nas situações
de iminência de sequestro da concessão pelo Concedente, este apenas pode ter
lugar depois de o Concedente notificar a sua intenção às Entidades
Financiadoras.
5. Em caso de sequestro, o Concessionário suporta os encargos do
desenvolvimento das atividades concedidas, bem como quaisquer despesas
extraordinárias necessárias ao restabelecimento da normalidade da concessão.
6. O sequestro mantém-se pelo tempo julgado necessário pelo Concedente, com o
limite máximo de um ano, sendo o Concessionário notificado pelo Concedente
para retomar o desenvolvimento das atividades concedidas, na data que lhe for
fixada.
N.º 1292
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Cláusula 48.ª
Caducidade
1. O Contrato de concessão caduca quando se verificar o fim do prazo da
concessão, extinguindo-se as relações contratuais existentes entre as partes,
sem prejuízo das disposições que, pela sua natureza, se destinem a perdurar
para além daquela data.
2. O Concedente não é responsável pelos efeitos da caducidade do Contrato de
concessão nas relações contratuais estabelecidas entre o Concessionário e
terceiros.
Cláusula 49.ª
Reversão
1. Com a extinção do Contrato, por qualquer causa, revertem gratuitamente para
o Concedente todos os bens que integram a concessão, bem como as obras e
benfeitorias executadas, obrigando-se o Concessionário a entregá-los em bom
estado de conservação e funcionamento, sem prejuízo do normal desgaste
resultante do seu prudente uso para efeitos de execução do Contrato.
2. Também são objeto de reversão os Imóveis destinados a Transmissão em
Propriedade Plena ao Concessionário, caso a reversão ocorra antes da conclusão
total da construção/reabilitação dos edifícios afetos a Exploração de Habitação
com Renda Acessível, no âmbito do “Programa Renda Acessível”, e da sua
completa funcionalidade para a efetiva implementação deste Programa.
3. Caso o Concessionário não dê cumprimento ao disposto no anterior n.º 1, o
Concedente promove a realização dos trabalhos e aquisições que sejam
necessários à reposição dos bens, correndo os respetivos custos pelo
Concessionário e podendo ser utilizada a caução e as rendas cativas para os
liquidar no caso de não ocorrer pagamento voluntário e atempado dos
montantes debitados pelo Concedente.
4. A reversão é feita livre de quaisquer ónus ou encargos, com exceção das
onerações expressamente autorizadas pelo Concedente.
5. As partes devem proceder a uma vistoria aos bens cuja propriedade reverte
para o Concedente, da qual é lavrado o respetivo auto.
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CAPÍTULO VI
Disposições Finais
Cláusula 50.ª
Reposição do equilíbrio económico-financeiro do Contrato
1. Apenas haverá lugar à reposição do equilíbrio económico-financeiro da
concessão nos termos previstos no Contrato, caso se verifique alguma das
seguintes situações e com o limite de o reequilíbrio não colocar o
Concessionário em situação mais favorável do que aquela em que se encontrava
nos termos da proposta adjudicada:
a) Modificações introduzidas pelo Concedente, tendo por fonte as causas
previstas na Cláusula 51.ª;
b) Verificação das ocorrências previstas na Cláusula 52.ª, quando não sejam
suscetíveis de serem cobertas por seguros ou outros instrumentos de
garantia ou salvaguarda;
c) Alteração dos pressupostos fiscais e/ou parafiscais da concessão, desde que
originados pelo Concedente.
2. Em qualquer caso dos anteriormente referidos, apenas haverá lugar ao
reequilíbrio financeiro do Contrato desde que as respetivas causas tenham
alterado os pressupostos financeiros da Concessão de modo a produzir uma
diminuição relativa de pelo menos 20% em relação à taxa interna de
rendibilidade dos capitais próprios (do Acionista), prevista no ‘caso base’
constante da proposta adjudicada, e se demonstre que essa redução da
rendibilidade não é recuperável até ao final da concessão.
3. O reequilíbrio financeiro a favor do Concessionário é efetuado através da
prorrogação do prazo da concessão pelo tempo estritamente necessário a
garantir aquele reequilíbrio, o qual, em regra, não deverá exceder 10 anos.
N.º 1292
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Cláusula 51.ª
Modificação da concessão
1. A concessão pode ser objeto de modificação por decisão unilateral do
Concedente ou por recurso a decisão arbitral, nos termos e com os
fundamentos previstos nos artigos 311.º e 312.º do CCP.
2. Para além do permanente dever de atualização tecnológica que impende sobre
o Concessionário, independentemente de a origem desse dever ser endógena
ou exógena às condições de execução do Contrato, constituem,
designadamente, fundamentos da modificação:
a) A necessidade de serviços ou trabalhos complementares por circunstâncias
imprevistas desde que o custo não seja superior a 10% do valor “total do
investimento em ativo fixo” (a preços correntes) indicado no “Plano de
Investimento Inicial” do Caso-Base, e que, por razões económicas, técnicas,
funcionais ou de outra natureza, devam ser executados pelo Concessionário
ao abrigo do Contrato inicial, ou, por qualquer outra razão atendível, seja
inconveniente a sua adjudicação a outro operador ou, tal adjudicação,
provoque uma duplicação de custos para a concessão e, especialmente, para
o Concedente;
b) A necessidade de modificar a concessão decorrer da atualização do
“Programa Renda Acessível”, da introdução de novas regras de
funcionamento e exploração dos Imóveis ou da introdução de alterações às
Normas de Arrendamento;
c) A necessidade de reajustar as rendas;
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Cláusula 52.ª
Força maior
1. Para efeitos da concessão, só são considerados casos de força maior as
circunstâncias que impossibilitem o cumprimento das obrigações emergentes do
Contrato, alheias à vontade da parte afetada, que ela não pudesse conhecer ou
prever e cujos efeitos não lhe fosse razoavelmente exigível contornar ou evitar.
2. Os requisitos do conceito de força maior previstos no número anterior são
cumulativos.
3. Constituem casos de força maior, se se verificarem os requisitos do n.º 1,
tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens, greves,
embargos ou bloqueios internacionais, atos de guerra ou terrorismo e motins.
4. Não constituem força maior, designadamente:
a) Circunstâncias que não constituam força maior para os subcontratados do
Concessionário, na parte em que intervenham;
b) Greves ou conflitos laborais nas sociedades do Concessionário ou nos grupos
de sociedades em que este se integre, bem como em sociedades ou grupos
de sociedades dos seus subcontratados;
c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza
sancionatória ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo
Concessionário de deveres, ónus ou encargos que sobre ele recaiam;
d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo Concessionário de
normas contratuais, regulamentares ou legais;
e) Incêndios ou inundações com origem nos Imóveis afetos à Concessão, cuja
causa, propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência do
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QUINTA-FEIRA 2352 (599)
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Cláusula 53.ª
Arbitragem
1. No caso de litígio ou divergência quanto à execução, interpretação, aplicação ou
integração do presente Contrato, as partes devem diligenciar, por todos os
meios de diálogo e modo de composição de interesses, de forma a obter uma
solução concertada para a questão.
2. Caso tenha decorrido o prazo de 60 dias seguidos sobre a data de início da
tentativa de resolução amigável prevista no número anterior sem que as Partes
tenham chegado a um consenso ou conciliação, as Partes aceitam atribuir a
competência para a resolução daqueles litígios ou divergências ao Centro de
Arbitragem Administrativa (CAAD), criado pelo Despacho n.º 5097/2009, do
Secretário de Estado da Justiça, publicado no Diário da República, 2.ª série, de
12 de fevereiro de 2009.
Cláusula 54.ª
Não exoneração do cumprimento do Contrato
A submissão de qualquer questão a arbitragem não exonera o Concessionário do
pontual cumprimento do Contrato e das determinações do Concedente, ainda que
posteriores à constituição do tribunal, nem permite qualquer interrupção da
execução do Contrato, até que uma decisão final seja obtida relativamente à
matéria em causa.
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Cláusula 55.ª
Legislação aplicável
1. Em tudo o que for omisso no presente Caderno de Encargos, observar-se-á o
disposto no Código dos Contratos Públicos, no Código do Procedimento
Administrativo e demais legislação aplicável.
2. A concessão fica ainda sujeita aos regulamentos já emitidos pelo Município de
Lisboa e em vigor, bem como aos regulamentos que este venha a emitir.
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2352 (602)
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Planta de Localizaomo *
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30 11
2
2 2
7
28 187
1
22
1
14 7
20 11
3URMHFomR+D\IRUG*DXVV'DWXP(OLSVyLGH,QWHUQDFLRQDO
9DOLGDGHGHXPPrVDSDUWLUGDGDWDGHHPLVVmR KWWSZZZFPOLVERDSWVHUYLFRVIRUPXODULRV
&kPDUD0XQLFLSDOGH/LVERD&DPSR*UDQGH/,6%2$7HO$WHQG0XQLFLSHPXQLFLSH#FPOLVERDSW
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA 2352 (603)
2352 (604)
Apêndice B – Loteamento com alvará n.º 2018/05 (Loteamento L06 do Vale de Santo António)
As peças escritas e desenhadas que consubstanciam o presente apêndice são disponibilizadas na plataforma AcinGov em ficheiro(s)
eletrónico(s), em formato DWF (quando aplicável), prevalecendo sobre as imagens seguintes, as quais são aqui apresentadas por
conveniência de consulta e leitura.
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MUNICIPAL
B
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2. Planta de Síntese
N.º 1292
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I
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA
4. Perfis
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (607)
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A. INTRODUÇÃO
O presente processo refere-se à Operação de Loteamento L06 localizada na
Freguesia de São Vicente e abrangida pela área de intervenção do Plano de
Urbanização do Vale de Santo António (PUVSA).
PUVSA
L06
2352 (608)
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B. ESTRUTURA URBANA
A Operação do Loteamento L06 enquadra-se na intervenção urbana definida no
Plano de Urbanização do Vale de Santo António (PUVSA), com os termos de
referência:
x “Assegurar uma efectiva integração da área a estudar na sua envolvente, tendo uma
especial atenção às características paisagísticas dos vales que constituem,
simultaneamente, os seus grandes eixos compositivos e as barreiras que separam e
dividem a cidade;
x Contribuir para uma identidade urbana própria da área, através da valorização das
suas especificidades formais e dos grandes equipamentos existentes (Convento de
Santos-o-Novo) ou previstos (Biblioteca Central e Arquivo Municipal de Lisboa) cuja
importância programática, simbólica e presença arquitectónica lhe conferem um
enorme potencial de afirmação urbana;
x Dotar a área de uma urbanidade afirmada pela sua morfologia, por forma a potenciar
a criação de uma nova centralidade caracterizada pela sua complexidade funcional e
potencial simbólico;
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22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (609)
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2352 (610)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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C. PROPOSTA
A proposta de Operação de Loteamento L06, nos termos do PUVSA, integra os
usos: habitação, comércio, distribuídos em dois Lotes.
4 – Rede Viária
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22 NOVEMBRO 2018
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(esquema alçado Rua General Justiniano Padrel - possível imagem urbana do edifício 2 do Lote A)
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (613)
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O PUVSA define a área de Espaço Central e Residencial B8, como “remate” entre a
malha urbana da área consolidada e as novas edificações desenvolvidas ao longo
do Parque Urbano proposto para o vale.
Propõe-se que o Lote B8 seja constituído por um único edifício organizado em dois
“corpos”, com as principais características:
2352 (614)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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Ao longo do novo troço proposto para a Rua General Justiniano Padrel, está definida
no PUVSA uma Área Verde de Enquadramento. Nesta área são propostas:
2352 (616)
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5 – Rede Viária
D. CONCLUSÃO
O Projeto de Loteamento L06, abrangendo a Vila Macieira, foi elaborado no
cumprimento do Plano de Urbanização do Vale de António (PUVSA), com os
principais objetivos:
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1. Âmbito
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3.2.1 Zonamento
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3.2.2 Condicionantes
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8. Para além dos aspetos referidos, as fachadas dos novos edifícios devem
assumir-se enquanto elementos da paisagem urbana e não sejam apenas o
resultado de uma modulação interior, replicável, sem identidade, sem
capacidade de valorizar e marcar o lugar.
9. Valorizam-se fachadas vibrantes para os novos edifícios, com capacidade de
transformação tanto na sua composição, como na usufruição dos espaços
interiores, reforçando a interação entre o espaço público exterior e cada
Unidade de Habitação, e contribuindo para o relacionamento dos futuros
residentes com o edifício no seu todo, e não apenas com a sua habitação de
forma isolada.
10. A adaptabilidade das fachadas poderá, ao mesmo tempo, permitir o controlo
dos ganhos e perdas solares, funcionando como sistemas solares passivos
fundamentais na redução do consumo energético dos espaços interiores.
11. Nas fachadas são desejáveis novos espaços de estadia valorizadores da
função residencial, com recurso a varandas, terraços, jardins suspensos ou
verticais.
12. As varandas e os espaços exteriores privados devem possibilitar a existência
de uma zona de estendal para roupa, fornecimento e montagem do
respetivo equipamento.
13. Devidamente integrada na imagem dos edifícios, privilegia-se a existência
de elementos naturais - plantas ornamentais, hortas verticais e outros.
N.º 1292
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Figura 2 - Fachadas relação entre Lote A e Lote B8, e respetiva relação com a Rua General Justiniano
Padrel.
2352 (628)
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1
Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa: o Desenho da Rua - Manual de Apoio a
Projeto e Obra de Espaço Público (versão de trabalho), Disponível on line em:
ŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬĨŝůĞĂĚŵŝŶͬs/sZͬhƌďĂŶŝƐŵŽͬƵƌďĂŶŝƐŵŽͬĞƐƉĂĐŽͬ>ŝƐďŽĂͺͲ
ͺKͺĞƐĞŶŚŽͺĚĂͺZƵĂͺ>ŽǁZĞƐ͘ƉĚĨ
2352 (630)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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Figura 4 - Espaço exterior de utilização coletiva existente entre o Lote A e o Lote B8.
N.º 1292
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QUINTA-FEIRA 2352 (631)
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QUINTA-FEIRA 2352 (637)
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3. A Área Útil para este espaço deve ter no mínimo 40 m2, podendo ter painéis
amovíveis ou portas que permitam a sua compartimentação para utilizações
parciais ou total, incluindo ainda uma pequena área de copa e uma instalação
sanitária equipada com lavatório e bacia de retrete.
2352 (638)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
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1. Os acessos horizontais acima do piso térreo devem ser feitos através de galerias
exteriores, devendo constituir elementos organizadores do pátio comum, e
estabelecer a ligação entre os edifícios, através de elementos em “ponte” – a
construção destes elementos deverá atender a uma linguagem “industrial”
interpretando a tipologia das vilas operárias do início do século XX, construídas
através de tecnologias modernas à data.
2. As galerias exteriores deverão ter a dimensão adequada para cumulativamente
poderem funcionar como espaços de estadia e de circulação.
3. As galerias exteriores não são contabilizadas no valor de Superfície Total de
Pavimento, conforme definido no Plano Diretor Municipal de Lisboa.
4. Identificação de pisos (conjugada com sistema de iluminação de emergência) e
Unidades Habitacionais, ambas com fácil leitura e devidamente integrados no
layout de cada vestíbulo/hall, incluindo para pessoas cegas.
5. Localização acessível das colunas montantes das várias redes do edifício; se
possível deverá ser previsto um compartimento técnico por piso, destinado a
esse fim.
6. Amplitude necessária ao conforto e segurança dos residentes, sem que isso
resulte num desaproveitamento de área.
7. Utilização preferencial de soluções de iluminação e ventilação natural.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (639)
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ϮŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬŵƵŶŝĐŝƉŝŽͬĐĂŵĂƌĂͲŵƵŶŝĐŝƉĂůͬƌĞŐƵůĂŵĞŶƚŽƐ͍Ğ/сĚĂŵͺĨƌŽŶƚĞŶĚͺƉƵƐŚΘĚŽĐ/сϭϭϱϭϲ
2352 (640)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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QUINTA-FEIRA 2352 (641)
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5.2. Habitações
Tipos de
T0 T1 T2 T3 T4 T5
Habitação
Sala 1 10 1 10 1 12 1 16 1 18 1 18
Cozinha/
1 6 1 6 1 6 1 6 1 6 1 6
Kitchenette
Suplemento de
1 6 1 6 1 6 1 8 1 8 1 8
área obrigatório
Quarto duplo 1 9 2 9 2 9 3 9
Total de Área
35 52 72 95 111 125
Bruta (min.) (2)
Percentagem de
Tipos de 10% 53% 14% 17% 4% 2%
Habitação
Notas:
(1) Nas Habitações do tipo T3, T4 e T5 a área mínima para instalações sanitárias é subdividida em dois
espaços com acesso independente.
(2) Caso o Concessionário pretenda usufruir de benefícios fiscais aplicáveis a habitação a custos
controlados deverá acautelar o cumprimento das respetivas normas legais, nomeadamente quanto à
dimensão mínima e máxima das habitações (Cf. com Portaria nº 500/97 de 21 de julho e demais
legislação aplicável).
2352 (642)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (643)
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5.2.2.1 Sala
2352 (644)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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5.2.2.2 Cozinha
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (645)
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Figura 12 – Cozinha.
2352 (646)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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5.2.2.3 Quartos
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (647)
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2352 (648)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (649)
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7. Características construtivas
7.1. Acabamentos
2352 (650)
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N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (651)
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3. Os tubos de queda para drenagem das águas pluviais da cobertura deverão ser
em zinco ou ferro galvanizado e localizar-se à vista sobre as fachadas, sendo os
pontos de admissão devidamente protegidos contra entupimentos.
10. A passagem de tubagens de esgotos não deve ser feita pelos tetos de
Habitações confinantes.
2352 (652)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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12. Sempre que seja técnica e economicamente viável, devem ser instaladas
soluções de Estação de Tratamento de Águas Residuais Domésticas e ou Fluviais
que permitam a reutilização de água para rega, descargas em bacias de retrete
e reservatórios do serviço de combate a incêndios, na medida do aplicável.
2. A iluminação dos vestíbulos de acesso aos Fogos e dos blocos de escada deverá
ser distribuída por um número de circuitos adequado à altura do edifício, de
modo a facilitar a sua exploração.
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (653)
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T0 T1 T2 T3 T4 T5
1. Iluminação 1 1 2 2 2 2
2. Tomadas de
cozinha
2.1. Máquinas 2 2 2 2 2 2
2.3. Placas e
1 1 1 1 1 1
forno
3. Tomadas
1 1 2 3 4 5
assoalhadas
4. Tomadas outras
1 1 1 2 2 2
máquinas
Hall 1 1 1
Quarto n.a. 3 3
Instalação sanitária 1 1 1
(*) Placa vitrocerâmica, forno elétrico, máquina de lavar louça, máquina de lavar roupa
e termoacumulador
2352 (654)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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2. As áreas comuns devem ser servidas por serviço de acesso à internet via WIFI,
gratuito para Arrendatários, com nível de serviço de banda larga, incluindo no
hall de entrada, espaços multiusos e zonas de refúgio de incêndios (se
existirem).
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (655)
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deste espaço, devendo os equipamentos ser colocados por forma a não serem
audíveis.
8. Sustentabilidade ambiental
ϯŚƚƚƉƐ͗ͬͬƉŽƌƚĂů͘ĐŽƌ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞƵƌŽƉĞϮϬϮϬͬWƌŽĨŝůĞƐͬWĂŐĞƐͬǁĞůĐŽŵĞ͘ĂƐƉdž
ϰŚƚƚƉ͗ͬͬĞƵƌͲůĞdž͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬ>Ğdžhƌŝ^Ğƌǀͬ>Ğdžhƌŝ^Ğƌǀ͘ĚŽ͍ƵƌŝсKD͗ϮϬϭϭ͗ϬϭϭϮ͗&/E͗ĞŶ͗W&
2352 (656)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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ϱŚƚƚƉ͗ͬͬĞĐ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞŶǀŝƌŽŶŵĞŶƚͬĂĐƚŝŽŶͲƉƌŽŐƌĂŵŵĞͬƉĚĨͬŝĂͺĂŶŶĞdžĞƐͬŶŶĞdžйϮϬϯйϮϬͲ
йϮϬdĂƌŐĞƚƐйϮϬƐĞƚйϮϬďLJйϮϬhйϮϬĞŶǀŝƌŽŶŵĞŶƚйϮϬƉŽůŝĐLJ͘ƉĚĨ
ϲŚƚƚƉƐ͗ͬͬĐůŝŵĂƚĞͲĂĚĂƉƚ͘ĞĞĂ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞƵͲĂĚĂƉƚĂƚŝŽŶͲƉŽůŝĐLJͬĐŽǀĞŶĂŶƚͲŽĨͲŵĂLJŽƌƐͬĐŝƚLJͲƉƌŽĨŝůĞͬůŝƐďŽŶ
ϳŚƚƚƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŽǀĞŶĂŶƚŽĨŵĂLJŽƌƐ͘ĞƵͬĞŶͬ
ϴŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬĨŝůĞĂĚŵŝŶͬs/sZͬhƌďĂŶŝƐŵŽͬƵƌďĂŶŝƐŵŽͬĞŵĂĐͬDͺϮϬϭϳ͘ƉĚĨ
ϵŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬǀŝǀĞƌͬƵƌďĂŶŝƐŵŽͬƉůĂŶĞĂŵĞŶƚŽͲƵƌďĂŶŽͬƉůĂŶŽͲĚŝƌĞƚŽƌͲŵƵŶŝĐŝƉĂůͬƉĚŵͲĞŵͲǀŝŐŽƌ
ϭϬŚƚƚƉƐ͗ͬͬĚƌĞ͘ƉƚͬĂƉƉůŝĐĂƚŝŽŶͬĨŝůĞͬĂͬϱϯϴϱϱϵ
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (657)
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2352 (658)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
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2352 (660)
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9.5.2 Arquitetura
2352 (662)
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v. Altura da fachada,
vii. Número total de Fogos por edifício e subtotal por tipologia (T0, …, T5) e
por Tipo de Exploração (RA, RL, TPP; conforme definições constantes na
alínea oo) da Cláusula 1.ª do Caderno de Encargos),
N.º 1292
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QUINTA-FEIRA 2352 (663)
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9.5.3 Especialidades
Nesta fase serão exigíveis os seguintes conteúdos que devem fazer parte da
Memória Descritiva de modo apresentar de forma adequada as soluções técnicas a
adotar para os projetos:
b) Demolição;
d) Instalação de gás;
f) Rede de Rega;
g) Águas pluviais;
h) Arranjos exteriores;
i) Iluminação pública;
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k) Infraestruturas de telecomunicações;
l) Comportamento térmico;
o) Condicionamento acústico;
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a) Arquitetura;
b) Especialidades;
e) Cronograma de atividades;
f) Maqueta do projeto;
9.6.1 Arquitetura
a) Áreas de implantação;
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d) Demolições de construções.
a) Área de intervenção;
V) Altura da fachada,
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6. Áreas exteriores privadas de uso público (espaços de uso público por cima de
áreas em cave);
10. Alçados à escala 1:100 com a indicação das cores e dos materiais dos
elementos que constituem as fachadas e a cobertura, bem como as construções
adjacentes;
15. Termos de responsabilidade para cada uma das operações, subscritos pelos
autores dos projetos e coordenador do projeto quanto ao cumprimento das
disposições legais e regulamentares aplicáveis;
17. Os elementos desenhados deverão ser organizados em ficheiros ‘DWF’ (um para
cada Operação Urbanística) com as caraterísticas:
a) No máximo 50MB;
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19. O quadro sinóptico da Operação deverá ser entregue em formato editável ‘excel’
e não editável em ‘pdf’;
9.6.2 Especialidades
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I) No máximo 50MB;
unidade / um metro”;
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a) Arquitetura;
b) Especialidades;
c) Caderno de encargos para execução da obra;
d) Quantidades de trabalhos e orçamento da obra;
e) Cronograma de atividades;
f) Parecer do Revisor de Projeto.
9.7.1 Arquitetura
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g) Mapa de vãos à escala 1:20, com indicação da tipologia de cada vão, das
respetivas dimensões e quantidades, do modo de funcionamento, da
natureza e das características dos materiais e ferragens e de outras
informações necessárias ao fabrico e montagem de caixilharias, portas,
envidraçados e outros elementos;
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9.7.2 Especialidades
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O
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E
T
I
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CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA
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Assim, a menos que ocorra uma solução realmente inviável, não se deve ir além
de avaliar se a solução proposta é a mais adequada face aos condicionamentos
conhecidos pelo que, em vez de questionar a conceção geral se propõe, apenas,
uma reflexão sobre ela.
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Este é o Nível de maior exigência, com ele se pretendendo, para além do aspeto
formal e de organização do processo, a verificação de que não há erros
significativos, nomeadamente de conceção, cálculo e dimensionamento, definição
de formas e pormenorização e definição de materiais e processos construtivos.
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3.1 – Analisar, no que diz respeito aos cálculos, os projetos das diversas
especialidades com vista à deteção de erros, através de amostragem e ou
verificações expeditas de peças consideradas fundamentais.
3.2 - Verificar a existência de critérios de medição concretos e precisos.
3.3 – Verificar a abrangência das cláusulas técnicas relativamente a todo o tipo de
materiais e atividades, necessárias à execução da obra.
3.4 – Promover a realização de reuniões periódicas com todos os elementos da
Equipe Projetista nas diversas especialidades.
3.5 – Elaborar as atas dessas reuniões onde devem constar as principais decisões
tomadas e as razões que a elas conduziram.
3.6 – Propor a aprovação da conceção geral da obra com o acordo de todos os
projetistas das diversas especialidades.
3.7 – Aprovar todas as decisões de modo a conseguir uma compatibilização
perfeita entre as especialidades.
3.8 – Propor a aprovação da versão final do Projeto Geral e de cada um dos
projetos de especialidade.
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Capítulo I
(Disposições gerais)
Cláusula 1.ª
Objeto
As presentes Normas de Exploração, Manutenção e Conservação, doravante
Normas, têm por objeto a definição e regulamentação da organização,
funcionamento, disciplina, limpeza e segurança interior, no âmbito do “Programa
Renda Acessível”, dos Imóveis objeto da concessão, sitos na Vila Macieira, Calçada
dos Barbadinhos, Freguesia de São Vicente, Lisboa, que devem vigorar em toda a
área concessionada definida no Contrato de Concessão.
Cláusula 2.ª
Regime de Concessão
1. Ao Concessionário é conferido o direito de exploração exclusiva do objeto da
concessão, de acordo com o estabelecido no Contrato de Concessão e em
conformidade com as presentes Normas de Manutenção e Conservação.
2. A exploração comercial da atividade de arrendamento dos Edifícios afetos a
Exploração de Habitação com Renda acessível só pode ser efetuada pelo
Concessionário.
3. O Concessionário desenvolverá, de forma autónoma e independente, as
atividades relativas à prestação dos seus serviços dentro dos limites fixados no
Contrato de Concessão e demais legislação aplicável, operando o
estabelecimento da concessão de forma regular e contínua, com a maior
segurança, eficiência e economia, de forma a garantir um serviço de qualidade.
Cláusula 3.ª
Operações
1. O Concessionário executa todas as operações inerentes à Concessão e que
sejam necessárias para assegurar a boa gestão, exploração, manutenção e
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2352 (696)
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I) Duas (2) vezes por semana nos espaços de circulação acessíveis aos
Arrendatários,
II) Diariamente no hall de entrada do edifício, elevadores e compartimentos
em garagens;
b) Atividades de manutenção preventiva de acordo com as especificações dos
equipamentos, instalações técnicas e materiais de construção que estejam
incorporados nos Imóveis e que sejam necessários ao seu bom
funcionamento, conforto e segurança;
c) Elaboração de relatórios técnicos periódicos sobre o estado de conservação
dos Imóveis, respetivos equipamentos, instalações técnicas e materiais de
construção, identificando, descrevendo e quantificando quantidades de
trabalhos e preços para as intervenções que forem necessárias realizar, de
modo manter o Imóvel em bom estado de conservação, em condições de
segurança e conforto adequadas à sua utilização, bem como para
cumprimento das normas e legislação aplicável. A elaboração destes
relatórios deve ser efetuada no primeiro trimestre de cada período de 8 anos
de exploração, bem como no primeiro trimestre do antepenúltimo ano do
prazo da concessão, devendo ser submetidos à aprovação do Concedente,
que se pronuncia no prazo de 30 dias seguidos, e cuja aprovação é condição
para a utilização do Fundo de Reserva a que se refere a Cláusula 32.ª. Os
relatórios periódicos incidem sobre a totalidade dos Imóveis afetos à
concessão;
d) Registo das anomalias que sejam detetadas nos Imóveis incluindo na
sequência de reclamações, descrevendo as intervenções realizadas e
respetivos custos;
e) Atividades de manutenção corretiva para resolução de anomalias nos
Imóveis, seus Equipamentos, Instalações Técnicas e materiais, precedidas
por relatórios técnicos;
f) Realização de Obras de Conservação gerais e periódicas, de oito (8) em oito
(8) anos de exploração, sendo realizadas as intervenções que forem
necessárias, incluindo a substituição parcial ou total de: equipamentos,
instalações técnicas ou materiais incorporados nos Imóveis, de acordo com
os respetivos tempo de vida útil de referência, seu estado de conservação,
conforto e segurança, conforme identificado e descrito no relatório técnico
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Cláusula 4.ª
Serviços Acessórios
1. O Concessionário poderá, ainda, mediante autorização do Concedente, exercer
atividades e prestar serviços não compreendidos nas cláusulas anteriores, que
estejam conexos com o objeto da concessão, desde que se considerem
relevantes para a melhor qualidade global dos serviços públicos, o equilíbrio
económico da exploração, ou a maximização do uso dos meios concessionados.
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