Você está na página 1de 688

B O L E T I M

MUNICIPAL
CÂMARA M U N I C I PA L DE LISBOA

4.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1292

SUMÁRIO

RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

ASSEMBLEIA
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
MUNICIPAL - Deliberação n.º 464/AML/2018 - Proposta n.º 660/CM/2018
- Ponto 6 da parte deliberativa da Proposta n.º 660/2018
Deliberações [41.ª Reunião / 26.ª Sessão Extraordinária - - Autorização para a celebração do Contrato de concessão
Realizada em 2018/11/06 (2.º e último Extrato Parcial)]: da «Operação Renda Acessível na Vila Macieira» (Freguesia
de São Vicente), através de Concurso Público e afetação de patri-
- Deliberação n.º 461/AML/2018 - Voto n.º 041/01 (PEV) mónio imobiliário, tal como identificado no Caderno de Encargos,
- «Voto de Pesar pelo falecimento de Maria José Moura» - nos termos da proposta - Subscrita pelos Senhores Vereadores
Subscrito pelos Grupos Municipais do PEV e do CDS-PP Paula Marques, João Paulo Saraiva e Manuel Salgado
pág. 2352 (15) pág. 2352 (537)

- Deliberação n.º 463/AML/2018 - Proposta n.º 659/CM/2018 - Deliberação n.º 465/AML/2018 - Recomendação n.º 041/01
- Apreciação do Ponto 6 da parte deliberativa - Autorização - (1.ª e 5.ª CP), resultante do Parecer das 1.ª e 5.ª Comissões
para a celebração do Contrato de concessão da «Operação Renda Permanentes sobre as Propostas n.os 659/CM/2018 e 660/
Acessível Integrada» (Freguesias de Belém, Lumiar e Parque /CM/2018 - Subscrita pelas 1.ª e 5.ª Comissões Permanentes
das Nações), através de Concurso Público e afetação de patri- pág. 2352 (887)
mónio imobiliário, tal como identificado no Caderno de Encargos,
nos termos da proposta - Subscrita pelos Senhores Vereadores - Deliberação n.º 466/AML/2018 - Proposta n.º 663/CM/2018
Paula Marques, João Paulo Saraiva e Manuel Salgado - Aquisição pelo Município do prédio, sito na Rua da Palmeira,
pág. 2352 (17) 11 e Rua Eduardo Coelho, 14 e 14-A, ao Centro Hospitalar

ANO XXV
N.o 1292 22 QUINTA - FEIRA
NOVEMBRO 2018
SEDE: CAMPO GRANDE, 25, 1.o-B
1749-099 LISBOA
DIRETOR: ALBERTO LUÍS LAPLAINE GUIMARÃES
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

de Lisboa Central, E.P.E., por exercício do direito legal de preferência, bem como a prévia autorização para assunção
de compromisso e respetivo encargo futuro, nos termos da proposta - Subscrita pelo Senhor Vereador Manuel Salgado
pág. 2352 (887)

- Deliberação n.º 467/AML/2018 - Proposta n.º 684/CM/2018 - Penúltimo parágrafo da parte deliberativa - Autorização para
alteração à repartição de encargos e emissão de autorização prévia para assunção de novos valores para os compromissos
previstos, para os anos económicos de 2019 a 2024, no âmbito do Concurso Público, com publicidade no Jornal Oficial da União
Europeia, para «Aquisição de serviços de aluguer operacional de veículos ligeiros do tipo furgão, pelo período de 60 meses, por
lotes», nos termos da proposta - Subscrita pelo Senhor Vereador Duarte Cordeiro
pág. 2352 (933)

- Deliberação n.º 468/AML/2018 - Proposta n.º 685/CM/2018 - Autorização para a repartição de encargos e emissão de autorização
prévia para assunção de compromissos plurianuais, para os anos económicos de 2019, 2020, 2021 e 2022, no âmbito do Concurso
Público, com publicação no Jornal Oficial da União Europeia para «Aquisição de peças de desgaste e manutenção para as viaturas
pesadas da Frota Municipal», nos termos da proposta - Subscrita pelo Senhor Vereador Duarte Cordeiro
pág. 2352 (938)

- Deliberação n.º 469/AML/2018 - Proposta n.º 686/CM/2018 - Autorização prévia da despesa e consequente assunção
de compromisso para o ano de 2019, no âmbito do Procedimento de «Aquisição de assistência pós-venda a software SAP ao abrigo
dos lotes 52, 63 e 66 do “Acordo quadro para licenciamento de software e serviços conexos” (AQ-LS), celebrado pela Entidade
de Serviços Partilhados da Administração Pública, I.P. (ESPAP)», nos termos da proposta - Subscrita pelo Senhor Vereador João
Paulo Saraiva
pág. 2352 (940)

2352 (14)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO


ASSEMBLEIA
ASSEMBLEIAMUNICIPAL
MUNICIPAL
Deliberações

41.ª Reunião / 26.ª Sessão Extraordinária - Realizada em 2018/11/06 (2.º e último Extrato Parcial)

DELIBERAÇÃO Nº 461/AML/2018

sŽƚŽ ŶǑ ϬϰϭͬϬϭ ;WsͿ Ͳ ͞sŽƚŽ ĚĞ WĞƐĂƌ ƉĞůŽ ĨĂůĞĐŝŵĞŶƚŽ ĚĞ DĂƌŝĂ :ŽƐĠ DŽƵƌĂ͕͟ ƐƵďƐĐƌŝƚŽ
ƉĞůŽƐ'ƌƵƉŽƐDƵŶŝĐŝƉĂŝƐĚŽWsĞĚŽ^ͲWW͘

ƉƌŽǀĂĚŽƉŽƌƵŶĂŶŝŵŝĚĂĚĞ


sŽƚŽĚĞƉĞƐĂƌ

͞WĞůŽĨĂůĞĐŝŵĞŶƚŽĚĞDĂƌŝĂ:ŽƐĠDŽƵƌĂ͟

͞ďŝďůŝŽƚĞĐĂŝĚĞĂůĠĂƋƵĞůĂĞŵƋƵĞĂƐƉĞƐƐŽĂƐĐŽŶƐĞŐƵĞŵĞŶĐŽŶƚƌĂƌƌĞƐƉŽƐƚĂƐƉĂƌĂĂƐƐƵĂƐ
ŶĞĐĞƐƐŝĚĂĚĞƐ͟

&ĂůĞĐĞƵ ŶŽ ƉĂƐƐĂĚŽ ĚŝĂ ϮĚĞ EŽǀĞŵďƌŽDĂƌŝĂ :ŽƐĠ ^ĂďŝŶŽ ĚĞ DŽƵƌĂ͘ >ŝĐĞŶĐŝĂĚĂ Ğŵ
ŝġŶĐŝĂƐ,ŝƐƚſƌŝĐĂƐĞ&ŝůŽƐſĨŝĐĂƐĞƉſƐͲŐƌĂĚƵĂĚĂĐŽŵŽƵƌƐŽĚĞŝďůŝŽƚĞĐĄƌŝŽƌƋƵŝǀŝƐƚĂ͕ƉĞůĂ
hŶŝǀĞƌƐŝĚĂĚĞĚĞŽŝŵďƌĂ͕ĨŽŝƵŵĂĚĂƐĨƵŶĚĂĚŽƌĂƐĚĂƐƐŽĐŝĂĕĆŽWŽƌƚƵŐƵĞƐĂĚĞŝďůŝŽƚĞĐĄƌŝŽƐ͕
ƌƋƵŝǀŝƐƚĂƐ Ğ ŽĐƵŵĞŶƚĂůŝƐƚĂƐ ;Ϳ͕ ĚĂ ƋƵĂů ĞƌĂ ƐƐŽĐŝĂĚĂ ,ŽŶŽƌĄƌŝĂ͕ Ğ ŽŶĚĞ ƚŝŶŚĂ ũĄ ƐŝĚŽ
WƌĞƐŝĚĞŶƚĞĚĂŝƌĞĕĆŽĞĚĂDĞƐĂĚĂƐƐĞŵďůĞŝĂͲ'ĞƌĂů͘

dĞǀĞ Ƶŵ ƉĂƉĞů ĚĞƚĞƌŵŝŶĂŶƚĞ ŶĂ >ĞŝƚƵƌĂ WƷďůŝĐĂ ŶŽ WŽƌƚƵŐĂů ĚĞŵŽĐƌĄƚŝĐŽ͕ Ğŵ
ƉĂƌƚŝĐƵůĂƌ͕ĐŽŵĂŝŵƉůĂŶƚĂĕĆŽĚŽWƌŽŐƌĂŵĂĚĂZĞĚĞEĂĐŝŽŶĂůĚĞŝďůŝŽƚĞĐĂƐWƷďůŝĐĂƐ͕ĚĂƋƵĂů
ĨŽŝĂƉƌŝŶĐŝƉĂůŝŵƉƵůƐŝŽŶĂĚŽƌĂ͘

ĞĂĐŽƌĚŽĐŽŵŽƐĞŶƐŽƐĚŽ/EĚĞϭϵϴϭ͕ăĂůƚƵƌĂƵŵĞŵĐĂĚĂĐŝŶĐŽĚŽƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĞƐ
ĞƌĂ ĐŽŶƐŝĚĞƌĂĚŽ ŝůĞƚƌĂĚŽ͕ ĚĞƚĞŶĚŽ WŽƌƚƵŐĂů Ă ƚĂdžĂ ĚĞ ŝŶƐƵĐĞƐƐŽ ĞƐĐŽůĂƌ ŵĂŝƐ ĂůƚĂ ĚĞ ĞŶƚƌĞ
ƚŽĚŽƐ ŽƐ ƌĞƐƚĂŶƚĞƐ ƉĂşƐĞƐ ĚĂ ƵƌŽƉĂ͘ WŽƌ ĞƐƐĂ ƌĂnjĆŽ͕ Ă ^ĞĐƌĞƚĂƌŝĂ ĚĞ ƐƚĂĚŽ ĚĂ ƵůƚƵƌĂ͕
ĐƵůŵŝŶĂŶĚŽŽƐĞƐĨŽƌĕŽƐĚĂ͕ĚŽ/ŶƐƚŝƚƵƚŽWŽƌƚƵŐƵġƐĚŽ>ŝǀƌŽĞĚĞĂůŐƵŶƐŵƵŶŝĐşƉŝŽƐůĂŶĕŽƵ
ĂƐ ďĂƐĞƐ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝĂƐ ƉĂƌĂ Ă ĐƌŝĂĕĆŽ ĚĞ ƵŵĂ ZĞĚĞ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ >ĞŝƚƵƌĂ WƷďůŝĐĂ ;D͘ :͘ DŽƵƌĂ͕
ϭϵϴϳͿ͘

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (15)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

^ĞŐƵŶĚŽĂůĞŐŝƐůĂĕĆŽƐŽďƌĞ ĂŵĂƚĠƌŝĂ͕ŽƉƌŽŐƌĂŵĂĚĞƐƚĂZĞĚĞĂƐƐĞŶƚŽƵŶƵŵĞƐĨŽƌĕŽ
ƉĂƌƚŝůŚĂĚŽƉĞůĂĚŵŝŶŝƐƚƌĂĕĆŽĞŶƚƌĂůĞŽƐDƵŶŝĐşƉŝŽƐ͕ĂĨŝŵĚĞĚŽƚĂƌŽƐĐŽŶĐĞůŚŽƐĚŽWĂşƐĚĞ
ĞƋƵŝƉĂŵĞŶƚŽƐ ĐƵůƚƵƌĂŝƐ ĐĂƉĂnjĞƐ ĚĞ ƉƌĞƐƚĂƌ Ƶŵ ĞĨŝĐŝĞŶƚĞ ƐĞƌǀŝĕŽ ĚĞ ůĞŝƚƵƌĂ ƉƷďůŝĐĂ Ă ƚŽĚĂ Ă
ƉŽƉƵůĂĕĆŽ͕ ŝŶĚĞƉĞŶĚĞŶƚĞŵĞŶƚĞ ĚŽƐ ĨĂƚŽƌĞƐ ŝĚĂĚĞ͕ ƉƌŽĨŝƐƐĆŽ͕ ŶşǀĞů ĞĚƵĐĂƚŝǀŽ ĞͬŽƵ
ƐŽĐŝŽĞĐŽŶſŵŝĐŽ͕ ƉŽƌ ŵĞŝŽ ĚĂ ĐĞůĞďƌĂĕĆŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌĂƚŽƐͲƉƌŽŐƌĂŵĂ ĞŶƚƌĞ Ž ƐƚĂĚŽ͕ ĂƚƌĂǀĠƐ ĚŽ
/ŶƐƚŝƚƵƚŽWŽƌƚƵŐƵġƐĚŽ>ŝǀƌŽĞĚĂƐŝďůŝŽƚĞĐĂƐ;/W>ͿĞĂƐĂƵƚĂƌƋƵŝĂƐ͘

ůĂďŽƌŽƵ Ğ ĚŝƌŝŐŝƵ Ž WƌŽŐƌĂŵĂ ĚĂ ZĞĚĞ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ŝďůŝŽƚĞĐĂƐ WƷďůŝĐĂƐ ĂƚĠ ϮϬϬϲ͘
ƵƌĂŶƚĞ ĞƐƐĞ ƉĞƌşŽĚŽ͕ ĨŽŝ ƚĂŵďĠŵ ĐŽŽƌĚĞŶĂĚŽƌĂ Ğ ƌĞĚĂƚŽƌĂ ĚĞ Ƶŵ ŶŽǀŽ ZĞůĂƚſƌŝŽ ĚĞ Ƶŵ
'ƌƵƉŽ ĚĞ dƌĂďĂůŚŽ͕ ŶŽ ƋƵĂů ƐĞ ƌĞĨŽƌŵƵůĂǀĂŵ ĂƐ ůŝŶŚĂƐ ĞƐƚƌĂƚĠŐŝĐĂƐ ĚŽ ĚĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ ĚĂƐ
ŝďůŝŽƚĞĐĂƐWƷďůŝĐĂƐDƵŶŝĐŝƉĂŝƐĞŵWŽƌƚƵŐĂů͕ĚĞnjĂŶŽƐĂƉſƐŽĂƌƌĂŶƋƵĞĚĂZĞĚĞEĂĐŝŽŶĂů͘

ĞƐĞŵƉĞŶŚŽƵŽƐĐĂƌŐŽƐĚĞŝƌĞƚŽƌĂĚŽƐ^ĞƌǀŝĕŽƐĚĞŽĐƵŵĞŶƚĂĕĆŽ ĚĂhŶŝǀĞƌƐŝĚĂĚĞ
ĚĞ >ŝƐďŽĂ ĂƚĠ ϭϵϴϳ͕ ĚŽĐĞŶƚĞ ŶŽ ƵƌƐŽ ĚĞ ƐƉĞĐŝĂůŝnjĂĕĆŽ Ğŵ ŝġŶĐŝĂƐ ŽĐƵŵĞŶƚĂŝƐ ĚĂƐ
hŶŝǀĞƌƐŝĚĂĚĞƐĚĞ>ŝƐďŽĂĞĚĞŽŝŵďƌĂĞĞŵƵƌƐŽƐĚĞdĠĐŶŝĐŽƐWƌŽĨŝƐƐŝŽŶĂŝƐĚĂ͕ŝƌĞƚŽƌĂ
ĚŽ^ĞƌǀŝĕŽĚĞŝďůŝŽƚĞĐĂƐĚŽ/W>ͬDŝŶŝƐƚĠƌŝŽĚĂƵůƚƵƌĂ͘

WƌĞƐŝĚŝƵ Ğ ŽƵ ŝŶƚĞŐƌŽƵ Ă ĐŽŵŝƐƐĆŽŽƌŐĂŶŝnjĂĚŽƌĂ ĚĞ ĚŝǀĞƌƐĂƐĐŽŶĨĞƌġŶĐŝĂƐ ŶĂĐŝŽŶĂŝƐĞ


ŝŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂŝƐĚŽƐĞĐƚŽƌ͕ƐĞŶĚŽƐŽůŝĐŝƚĂĚĂƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂƌĚŝǀĞƌƐĂƐĐŽŵƵŶŝĐĂĕƁĞƐ͘ŽŶǀŝĚĂĚĂ
ƉĂƌĂŽŽŶƐĞůŚŽEĂĐŝŽŶĂůĚĂƵůƚƵƌĂͲ^ĞĐĕĆŽĚŽ>ŝǀƌŽĞĚĂƐŝďůŝŽƚĞĐĂƐ͕ŝŶĐŽƌƉŽƌŽƵĂŽŵŝƐƐĆŽ
ĚĞ ,ŽŶƌĂ ĚŽ WůĂŶŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ >ĞŝƚƵƌĂ͘ WĞƌƚĞŶĐĞƵ ĂŽƐ ŽŵŝƚĠƐ WĞƌŵĂŶĞŶƚĞƐ ĚĂ /&> WƵďůŝĐ
>ŝďƌĂƌŝĞƐĞ>ŝďƌĂƌLJƵŝůĚŝŶŐƐĂŶĚƋƵŝƉŵĞŶƚ͘&ĞnjƉĂƌƚĞĚĂŽŵŝƐƐĆŽĚĞ,ŽŶƌĂĚŽWůĂŶŽEĂĐŝŽŶĂů
ĚĞ >ĞŝƚƵƌĂ Ğ ĚŽƐ ĐŽŵŝƚĠƐ ƉĞƌŵĂŶĞŶƚĞƐ ĚĂ /&> Ͳ /ŶƚĞƌŶĂƚŝŽŶĂů &ĞĚĞƌĂƚŝŽŶ ŽĨ >ŝďƌĂƌLJ
ƐƐŽĐŝĂƚŝŽŶƐ ĂŶĚ /ŶƐƚŝƚƵƚŝŽŶƐ͕ ĚĞƐŝŐŶĂĚĂŵĞŶƚĞ ĚŽ ĚĞ ŝďůŝŽƚĞĐĂƐ WƷďůŝĐĂƐ Ğ ĚŽ ĚĞ ĚŝĨşĐŝŽƐ Ğ
ƋƵŝƉĂŵĞŶƚŽƐŝďůŝŽƚĞĐĄƌŝŽƐ͘

^ŝŵƵůƚĂŶĞĂŵĞŶƚĞ͕ ĨŽŝ ǀŝĐĞͲƉƌĞƐŝĚĞŶƚĞ ĚŽ ŽŶƐĞůŚŽ ^ƵƉĞƌŝŽƌ ĚĞ ŝďůŝŽƚĞĐĂƐ͕


ĐŽŽƌĚĞŶĂĚŽƌĂͲŐĞƌĂůĚŽWƌŽũĞƚŽĚŽ/ŶǀĞŶƚĄƌŝŽĚŽWĂƚƌŝŵſŶŝŽƵůƚƵƌĂůDſǀĞů͕ĚĞůĞŐĂĚĂŶĂĐŝŽŶĂů
ĚŽ WƌŽŐƌĂŵĂ 'ĞƌĂů ĚĞ /ŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ĚĂ hE^K͕ ƌĞƐƉŽŶƐĄǀĞů ƉĞůŽ EĂƚŝŽŶĂů &ŽĐĂů WŽŝŶƚ Ͳ
dĞůĞŵĂƚŝĐĨŽƌ>ŝďƌĂƌŝĞƐWƌŽŐƌĂŵĞŵĞŵďƌŽĚŽ/ŶĨŽƌŵĂƚŝŽŶ^ŽĐŝĞƚLJ&ŽƌƵŵ͕ĞŵƌƵdžĞůĂƐ͘

ŽůĂďŽƌŽƵ͕ƉŽƌĚŝǀĞƌƐĂƐǀĞnjĞƐ͕ĐŽŵĂƐ>yͲZĞĚĞĚĂƐŝďůŝŽƚĞĐĂƐDƵŶŝĐŝƉĂŝƐĚĞ>ŝƐďŽĂ͕
ƋƵĞ ƉĂƐƐĂƌĂŵ Ă ŝŶƚĞŐƌĂƌ Ă ZĞĚĞ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ŝďůŝŽƚĞĐĂƐ WƷďůŝĐĂƐ͕ ĂƚƌĂǀĠƐ ĚĞ Ƶŵ WƌŽƚŽĐŽůŽ
ĞŶƚƌĞĂ'>ĞĂD>͕ƌƵďƌŝĐĂĚŽĞŵϭϬͬϲͬϮϬϭϳ͘

EĂŽĐĂƐŝĆŽ͕ĞĂƋƵĂŶĚŽĚĂƌĞŝŶĂƵŐƵƌĂĕĆŽĚĂƌĞŶŽǀĂĚĂŝďůŝŽƚĞĐĂĚĂƐ'ĂůǀĞŝĂƐ͕ĂD>
ĚĞůŝďĞƌŽƵ ƌĞĂůŝnjĂƌ ƵŵĂ ŚŽŵĞŶĂŐĞŵ ă ďŝďůŝŽƚĞĐĄƌŝĂDĂƌŝĂ :ŽƐĠ DŽƵƌĂ͕ ĐŽŶĨŝƌŵĂŶĚŽ͕ ĂƐƐŝŵ͕Ă
ĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂůŝŵƉŽƌƚąŶĐŝĂĚŽƐĞƵĞŵƉĞŶŚĂŵĞŶƚŽƉƌŽĨŝƐƐŝŽŶĂů͕ŝŶƚĞŝƌĂĚĞĚŝĐĂĕĆŽĞƌĞĐŽŶŚĞĐŝĚĂ
ƉĞƌƐŝƐƚġŶĐŝĂŶĂĐƌŝĂĕĆŽĞĚŝƌĞĕĆŽ͕ĚĞƐĚĞϭϵϴϳ͕ĚŽŝŶŽǀĂĚŽƌWƌŽŐƌĂŵĂĚĞƉŽŝŽăƐŝďůŝŽƚĞĐĂƐ
DƵŶŝĐŝƉĂŝƐ͕ŶĂƐƵĂĞŶƚĆŽƋƵĂůŝĚĂĚĞĚĞWƌĞƐŝĚĞŶƚĞĚĂ͘

ƉſƐĚĞŝdžĂƌŽĂƚŝǀŽ͕ĐŽŶƚŝŶƵŽƵƉƌŽĨŝƐƐŝŽŶĂůŵĞŶƚĞĞŵƉĞŶŚĂĚĂ͕ŶŽŵĞĂĚĂŵĞŶƚĞŶĂǀŝĚĂ
ĂƐƐŽĐŝĂƚŝǀĂ͕ ŽŶĚĞ͕ ŶŽƐ ƷůƚŝŵŽƐ ĂŶŽƐ͕ ƐĞ ŽĐƵƉŽƵ ĚĂ ŽƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽ ĚŽƐ ŽŶŐƌĞƐƐŽƐ EĂĐŝŽŶĂŝƐ͕
ƚĞŶĚŽ ƚĂŵďĠŵ ĂĐŽŵƉĂŶŚĂĚŽ ĂƐ ĂƚŝǀŝĚĂĚĞƐ ĚŽƐ 'ƌƵƉŽƐ ĚĞ dƌĂďĂůŚŽ Ğ ĂƐ ƌĞůĂĕƁĞƐ
ŝŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂŝƐ͕ĄƌĞĂĚĞĐŽŽƉĞƌĂĕĆŽƋƵĞƐĞŵƉƌĞĨŽŝƵŵĂĚĂƐƐƵĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐƉƌĞŽĐƵƉĂĕƁĞƐ͘

2352 (16)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

&Žŝ ĐŽŶĚĞĐŽƌĂĚĂ ƉĞůŽ ƐƚĂĚŽ ƉŽƌƚƵŐƵġƐ ĐŽŵ Ă KƌĚĞŵ ĚŽ DĠƌŝƚŽ͕ ƚĞŶĚŽ ĂŝŶĚĂ
ƌĞĐĞďŝĚŽ͕Ğŵϭϵϵϴ͕ŽWƌĠŵŝŽ/ŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂůĚŽ>ŝǀƌŽ͕ĞŵŵĞƐƚĞƌĚĆŽ͕ƉŽƌƉƌŽƉŽƐƚĂĚĂ/&>͘

EĞƐƚĞƐĞŶƚŝĚŽ͕ĂƐƐĞŵďůĞŝĂDƵŶŝĐŝƉĂůĚĞ>ŝƐďŽĂĚĞůŝďĞƌĂ͕ŶĂƐĞƋƵġŶĐŝĂĚĂƉƌĞƐĞŶƚĞ
ƉƌŽƉŽƐƚĂĚŽƐĞůĞŝƚŽƐĚŽWĂƌƚŝĚŽĐŽůŽŐŝƐƚĂKƐsĞƌĚĞƐ͗

Ͳ 'ƵĂƌĚĂƌ Ƶŵ ŵŝŶƵƚŽ ĚĞ ƐŝůġŶĐŝŽ Ğŵ ŵĞŵſƌŝĂ ĚĞ DĂƌŝĂ :ŽƐĠ DŽƵƌĂ͕ ĞŶĚĞƌĞĕĂŶĚŽ ă
ƐƵĂĨĂŵşůŝĂĂƐŵĂŝƐƐĞŶƚŝĚĂƐĐŽŶĚŽůġŶĐŝĂƐ͘

DĂŝƐĚĞůŝďĞƌĂĂŝŶĚĂ͗

Ͳ WƌŽƉŽƌ ƋƵĞ Ž DƵŶŝĐşƉŝŽ ĚĞ >ŝƐďŽĂ ĂƚƌŝďƵĂ Ž ŶŽŵĞ ĚĞ DĂƌŝĂ :ŽƐĠ DŽƵƌĂ Ͳ
ďŝďůŝŽƚĞĐĄƌŝĂͲĂƵŵĂĚĂƐƐƵĂƐďŝďůŝŽƚĞĐĂƐŽƵĂƵĚŝƚſƌŝŽƐ͘

ͲŶǀŝĂƌŽƉƌĞƐĞŶƚĞǀŽƚŽĚĞƉĞƐĂƌăĨĂŵşůŝĂ͕ĂŽƐŐƌƵƉŽƐƉĂƌůĂŵĞŶƚĂƌĞƐĚĂƐƐĞŵďůĞŝĂ
ĚĂZĞƉƷďůŝĐĂ͕ĂŽ'ŽǀĞƌŶŽ͕ă'>͕ăƐƐŽĐŝĂĕĆŽWŽƌƚƵŐƵĞƐĂĚĞŝďůŝŽƚĞĐĄƌŝŽƐ͕ƌƋƵŝǀŝƐƚĂƐĞ
ŽĐƵŵĞŶƚĂůŝƐƚĂƐ͕ĂƚŽĚĂĂǀĞƌĞĂĕĆŽĚĂD>ĞďŝďůŝŽƚĞĐĂƐĚĂƌĞĚĞŵƵŶŝĐŝƉĂůĚĞ>ŝƐďŽĂ͘

K ŽĐƵŵĞŶƚŽ ĞŶĐŽŶƚƌĂͲƐĞ ĚŝƐƉŽŶşǀĞů ƉĂƌĂ ĐŽŶƐƵůƚĂ ŶŽ ƐŝƚĞ ĚĂ D> ;ŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĂŵͲ
ůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬĚŽĐƵŵĞŶƚŽƐͬϭϱϰϭϯϲϬϰϰϯ,ϴŶϲƌŬϴĂϭϲ^Wϯ͘ƉĚĨͿ

EŽƚĂ͗ĞůŝďĞƌĂĕĆŽŶ͘ǑϰϲϮͬD>ͬϮϬϭϴƌĞůĂƚŝǀĂăWƌŽƉŽƐƚĂŶǑ͘ϲϳϳͬDͬϮϬϭϴĨŽŝƉƵďůŝĐĂĚĂŶŽ
ϭǑ^ƵƉůĞŵĞŶƚŽĂŽŽůĞƚŝŵDƵŶŝĐŝƉĂůŶǑ͘ϭϮϵϬĚĞϬϴ͘ϭϭ͘ϮϬϭϴ͕ĚŝƐƉŽŶşǀĞůŶŽƐŝƚĞĚĂƐƐĞŵďůĞŝĂ
DƵŶŝĐŝƉĂůĚĞ>ŝƐďŽĂ;ŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĂŵͲ
ůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬĚŽĐƵŵĞŶƚŽƐͬϭϱϰϮϮϵϴϰϴϱϭƉy,ϴĨŶϱtƐϲϱ^&ϱ͘ƉĚĨͿĞĚĂąŵĂƌĂDƵŶŝĐŝƉĂůĚĞ>ŝƐďŽĂ
;ŚƚƚƉ͗ͬͬďŵͲƉĞƐƋƵŝƐĂ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬƉůƐͬK<h>ͬĂƉƉͺďŵ͘ĚŽǁŶůŽĂĚͺŵLJͺĨŝůĞ͍ƉͺĨŝůĞсϮϵϭϯηƐĞĂƌĐŚсͿ




DELIBERAÇÃO Nº 463/AML/2018

WƌŽƉŽƐƚĂŶ͘ǑϲϱϵͬDͬϮϬϭϴͲƉƌĞĐŝĂĕĆŽĚŽWŽŶƚŽϲĚĂƉĂƌƚĞĚĞůŝďĞƌĂƚŝǀĂʹƵƚŽƌŝnjĂĕĆŽƉĂƌĂ
ĂĐĞůĞďƌĂĕĆŽĚŽĐŽŶƚƌĂƚŽĚĞĐŽŶĐĞƐƐĆŽĚĂ͞KƉĞƌĂĕĆŽZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞů/ŶƚĞŐƌĂĚĂ͟;&ƌĞŐƵĞƐŝĂƐ
ĚĞ ĞůĠŵ͕ >ƵŵŝĂƌ Ğ WĂƌƋƵĞ ĚĂƐ EĂĕƁĞƐͿ͕ ĂƚƌĂǀĠƐ ĚĞ ĐŽŶĐƵƌƐŽ ƉƷďůŝĐŽ Ğ ĂĨĞƚĂĕĆŽ ĚĞ
ƉĂƚƌŝŵſŶŝŽ ŝŵŽďŝůŝĄƌŝŽ ƚĂů ĐŽŵŽ ŝĚĞŶƚŝĨŝĐĂĚŽ ŶŽ ĂĚĞƌŶŽ ĚĞ ŶĐĂƌŐŽƐ͕ ŶŽƐ ƚĞƌŵŽƐ ĚĂ
ƉƌŽƉŽƐƚĂ͘
^ƵďƐĐƌŝƚĂƉĞůŽƐ^ĞŶŚŽƌĞƐsĞƌĞĂĚŽƌĞƐWĂƵůĂDĂƌƋƵĞƐ͕:ŽĆŽWĂƵůŽ^ĂƌĂŝǀĂĞDĂŶƵĞů^ĂůŐĂĚŽ
sŽƚĂĕĆŽŶĂD>͗
ƉƌŽǀĂĚĂƉŽƌŵĂŝŽƌŝĂ ĐŽŵĂƐĞŐƵŝŶƚĞǀŽƚĂĕĆŽ͗ϴ&ĂǀŽƌ ;ϲW^Ğ Ϯ/ŶĚ͘ͿʹϱĐŽŶƚƌĂ ;ϰ^ͬWWĞ
ϭͿʹϯďƐƚĞŶĕƁĞƐ;ϭWWͬW^ĞϮWWͿ 

sŽƚĂĕĆŽŶĂD>͗
ƉƌŽǀĂĚŽƉŽƌDĂŝŽƌŝĂĐŽŵĂƐĞŐƵŝŶƚĞǀŽƚĂĕĆŽ͗&ĂǀŽƌ͗W^ͬWEͬϴ/EʹŽŶƚƌĂ͗^ͲWWͬͬ
WsͬWWDͬϭ/EͲďƐƚĞŶĕĆŽ͗W^ͬWWͬDWd



N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (17)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

WZKWK^dE͘ǑϲϱϵͬϮϬϭϴ

ƐƐƵŶƚŽ͗ĞůŝďĞƌĂĕĆŽĚĞ͗

ϭ͘ ĞĐŝƐĆŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌĂƚĂƌ ƚĞŶĚŽ Ğŵ ǀŝƐƚĂ Ă ĐĞůĞďƌĂĕĆŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌĂƚŽ ĚĞ ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ ƌĞůĂƚŝǀĂ ă
ͨKƉĞƌĂĕĆŽ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů /ŶƚĞŐƌĂĚĂ Ͳ ĞůĠŵ͕ >ƵŵŝĂƌ͕ WĂƌƋƵĞ ĚĂƐ EĂĕƁĞƐͩ ĐŽŵ
ĨŝŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽ͕ĐŽŶĐĞĕĆŽ͕ƉƌŽũĞƚŽ͕ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽͬƌĞĂďŝůŝƚĂĕĆŽ͕ĐŽŶƐĞƌǀĂĕĆŽĞĞdžƉůŽƌĂĕĆŽĚĞ
ďĞŶƐ ŝŵſǀĞŝƐ ĚŽ DƵŶŝĐşƉŝŽ ĚĞ >ŝƐďŽĂ͕ ŶŽ ąŵďŝƚŽ ĚŽ ͨWƌŽŐƌĂŵĂ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů͕ͩ
ĂƚƌĂǀĠƐĚĞĐŽŶĐƵƌƐŽƉƷďůŝĐŽ͕ĐŽŵƉƵďůŝĐŝĚĂĚĞŝŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂů͖
Ϯ͘ ƉƌŽǀĂĕĆŽĚĂƐƉĞĕĂƐĚŽƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ͕ŶŽŵĞĂĕĆŽĚŽũƷƌŝĚŽĐŽŶĐƵƌƐŽĞĚĞƉĞƌŝƚŽƐƉĂƌĂ
ĂƉŽŝŽĂŽũƷƌŝ͖
ϯ͘ ^ƵďŵŝƐƐĆŽ ă ƐƐĞŵďůĞŝĂ DƵŶŝĐŝƉĂů ĚĞ ƉĞĚŝĚŽ ĚĞ ĂƵƚŽƌŝnjĂĕĆŽ ƉĂƌĂ Ă ĐĞůĞďƌĂĕĆŽ ĚŽ
ĐŽŶƚƌĂƚŽĚĞĐŽŶĐĞƐƐĆŽĞĚĞĂĨĞƚĂĕĆŽĚĞƉĂƚƌŝŵſŶŝŽŝŵŽďŝůŝĄƌŝŽƚĂůĐŽŵŽŝĚĞŶƚŝĨŝĐĂĚŽŶŽ
ĂĚĞƌŶŽĚĞŶĐĂƌŐŽƐ͘

WĞůŽƵƌŽƐ͗,ĂďŝƚĂĕĆŽ͕hƌďĂŶŝƐŵŽĞ&ŝŶĂŶĕĂƐ
^ĞƌǀŝĕŽƐ͗D,>͕Dh͕D'WĞD&

ŽŶƐŝĚĞƌĂŶĚŽƐ͗

ϭ͘ K ͨWƌŽŐƌĂŵĂ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞůͩ ĚŽ DƵŶŝĐşƉŝŽ ĚĞ >ŝƐďŽĂ ĨŽŝ ĂƉƌŽǀĂĚŽ ĂƚƌĂǀĠƐ ĚĂ
ĞůŝďĞƌĂĕĆŽ ŶǑ ϭϲϴͬD>ͬϮϬϭϳ ;WƌŽƉŽƐƚĂ Ŷ͘Ǒ ϭϴϬͬDͬϮϬϭϳͿ͕ ĚĞ ϯϬ ĚĞ ŵĂŝŽ ĚĞ ϮϬϭϳ͕
ƉƵďůŝĐĂĚĂŶŽϯ͘Ǒ^ƵƉůĞŵĞŶƚŽĂŽŽůĞƚŝŵDƵŶŝĐŝƉĂůŶ͘ǑϭϮϭϳ͕ĚĞϭϲĚĞũƵŶŚŽĚĞϮϬϭϳ͕ĐŽŵ
Ž ŽďũĞƚŝǀŽ ĚĞ ĐŽůŽĐĂƌ ŶŽ ŵĞƌĐĂĚŽ ĚĞ ĂƌƌĞŶĚĂŵĞŶƚŽ ŚĂďŝƚĂĕĆŽ Ă ǀĂůŽƌĞƐ ĂĐĞƐƐşǀĞŝƐ͕
ĚĞƐƚŝŶĂĚŽƐ ăƐ ĨĂŵşůŝĂƐ ĚĞ ƌĞŶĚŝŵĞŶƚŽƐ ŝŶƚĞƌŵĠĚŝŽƐ͕ ĂƚƌĂŝŶĚŽ Ğ ĨŝdžĂŶĚŽ ƉŽƉƵůĂĕĆŽ ŶŽ
ŽŶĐĞůŚŽ͖

Ϯ͘  ŝŵƉůĞŵĞŶƚĂĕĆŽ ĚŽ ͨWƌŽŐƌĂŵĂ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞůͩ ĂƐƐĞŶƚĂ ŶƵŵ ŵŽĚĞůŽ ĚĞ ĐŽůĂďŽƌĂĕĆŽ
ĐŽŵŽƉĞƌĂĚŽƌĞƐƉƌŝǀĂĚŽƐ͕ƚĂŝƐĐŽŵŽĞŵƉƌĞƐĂƐ͕ĐŽŽƉĞƌĂƚŝǀĂƐ͕ŽƌŐĂŶŝƐŵŽƐĚĞŝŶǀĞƐƚŝŵĞŶƚŽ
ĐŽůĞƚŝǀŽ Ğ ƋƵĂůƋƵĞƌ ƚŝƉŽ ĚĞ ĞŶƚŝĚĂĚĞƐ ůĞŐĂůŵĞŶƚĞ ĂĚŵŝƐƐşǀĞŝƐ ƋƵĞ ŽƉĞƌĞŵ ŶĞƐƚĂ ĄƌĞĂ͕
ĚĞǀŝĚŽăŶĞĐĞƐƐŝĚĂĚĞĚĞũƵŶƚĂƌ͕ăĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞƚĠĐŶŝĐĂĞĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂĚŽDƵŶŝĐşƉŝŽĚĞ>ŝƐďŽĂ͕
ĂĚĞĞŶƚŝĚĂĚĞƐĚŽƐƐĞƚŽƌĞƐĚĂŚĂďŝƚĂĕĆŽ͕ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽĞŝŵŽďŝůŝĄƌŝŽ͖

ϯ͘ WĂƌĂĂƉƌŽƐƐĞĐƵĕĆŽĚĞƐƚĞƉƌŽŐƌĂŵĂĚĞƵŵĂĨŽƌŵĂƐƵƐƚĞŶƚĄǀĞů͕ƚŽƌŶĂͲƐĞŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽƋƵĞŽ
DƵŶŝĐşƉŝŽ ĂĨĞƚĞ ďĞŶƐ ŝŵſǀĞŝƐ ĚŽ ƐĞƵ ĚŽŵşŶŝŽ ƉƌŝǀĂĚŽ͕ ŶŽŵĞĂĚĂŵĞŶƚĞ͕ ƚĞƌƌĞŶŽƐ ƉĂƌĂ
ƌĞŐĞŶĞƌĂĕĆŽ Ğ ĐŽůŵĂƚĂĕĆŽ ƵƌďĂŶĂ͕ ďĞŵ ĐŽŵŽ ĂƐ ŝŶĨƌĂĞƐƚƌƵƚƵƌĂƐ ĚĞƐƐĞƐ ĞƐƉĂĕŽƐ͕ ĂƚƌĂǀĠƐ
ĚĞ Ƶŵ ƉůĂŶĞĂŵĞŶƚŽ ƵƌďĂŶşƐƚŝĐŽ ƋƵĞ ŐĂƌĂŶƚĂ ƐŽůƵĕƁĞƐ ĐŽĞƌĞŶƚĞƐĞ ŚĂƌŵŽŶŝŽƐĂƐ ĞŶƚƌĞ ĂƐ
ŽƉĞƌĂĕƁĞƐ ŝŵŽďŝůŝĄƌŝĂƐ Ğ ƚŽĚŽƐ ŽƐ ĚĞŵĂŝƐ ĂƐƉĞƚŽƐ ĨƵŶĐŝŽŶĂŝƐ͕ ĞĐŽŶſŵŝĐŽƐ͕ ĨŝŶĂŶĐĞŝƌŽƐ͕
ĚĞŵŽŐƌĄĨŝĐŽƐ͕ƐŽĐŝĂŝƐ͕ĐƵůƚƵƌĂŝƐĞĂŵďŝĞŶƚĂŝƐ͖

ϰ͘  ͨKƉĞƌĂĕĆŽ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů /ŶƚĞŐƌĂĚĂͩ Ġ ĐŽŵƉŽƐƚĂ ƉŽƌ ƚƌġƐ ĄƌĞĂƐ ĚĞ ŝŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽ ĚŽ
WƌŽŐƌĂŵĂ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů͕ ĞƐƚŝŵĂŶĚŽͲƐĞ Ă ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ ĚĞ Ϯϭϴ ŚĂďŝƚĂĕƁĞƐ ĚĞƐƚŝŶĂĚĂƐ Ă
ĂƌƌĞŶĚĂŵĞŶƚŽ ĂĐĞƐƐşǀĞů͕ ŶƵŵ ƚŽƚĂů ĚĞ ϯϳϮ ŚĂďŝƚĂĕƁĞƐ͕ ĐŽŶĨŽƌŵĞ ĐŽŶƐƚĂ͕ ĚĞ ĨŽƌŵĂ ŵĂŝƐ
ĚĞƚĂůŚĂĚĂ͕ŶŽŶĞdžŽ/ĞsĚŽĂĚĞƌŶŽĚĞŶĐĂƌŐŽƐ͗

ĂͿ ŶĂ ĄƌĞĂ ĚĞ ŝŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽ ĚĞ ĞůĠŵ ƉƌĞǀġͲƐĞ Ă ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ ĚĞ ϰϬ ŚĂďŝƚĂĕƁĞƐ͕ ƚŽĚĂƐ
ĚĞƐƚŝŶĂĚĂƐ Ă ĂƌƌĞŶĚĂŵĞŶƚŽ ĂĐĞƐƐşǀĞů͕ Ă ĐŽŶƐƚƌƵŝƌ ŶŽ ƚĞƌƌĞŶŽ ƐŝƚŽ ŶĂ ZƵĂ ůǀŝƐƐĞ
ĂĚĂŵŽƐƚŽ͖

2352 (18)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

ďͿ ŶĂ ĄƌĞĂ ĚĞ ŝŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽ ĚŽ >ƵŵŝĂƌ ƉƌĞǀġͲƐĞ Ă ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ ĚĞ ϲϮ ŚĂďŝƚĂĕƁĞƐ͕ ƚŽĚĂƐ
ĚĞƐƚŝŶĂĚĂƐĂĂƌƌĞŶĚĂŵĞŶƚŽĂĐĞƐƐşǀĞů͕ĂĐŽŶƐƚƌƵŝƌŶŽƚĞƌƌĞŶŽƐŝƚŽŶĂZƵĂWƌŽĨ͘KƌůĂŶĚŽ
ZŝďĞŝƌŽ͕ůŽƚĞ'Ϯ͖

ĐͿ ŶĂ ĄƌĞĂ ĚĞ ŝŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽ ĚŽ WĂƌƋƵĞ ĚĂƐ EĂĕƁĞƐ ƉƌĞǀġͲƐĞ Ă ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ ĚĞ ϮϳϬ
ŚĂďŝƚĂĕƁĞƐ͕ ĚĂƐ ƋƵĂŝƐ ϭϭϲ ƐĆŽ ĚĞƐƚŝŶĂĚĂƐ Ă ĂƌƌĞŶĚĂŵĞŶƚŽ ĂĐĞƐƐşǀĞů͕ Ă ĐŽŶƐƚƌƵŝƌ ŶŽƐ
ůŽƚĞƐ͕ĞĞŶŽdĞƌƌĞŶŽ>ŝǀƌĞƐŝƚŽŶĂZƵĂWĂĚƌĞ:ŽĂƋƵŝŵůǀĞƐŽƌƌĞŝĂ͘

ϱ͘  ĄƌĞĂ ĚĞ ŝŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽ ĚŽ WĂƌƋƵĞ ĚĂƐ EĂĕƁĞƐ ŝŶĐůƵŝ Ă ĄƌĞĂ ĚŽ WƌŽũĞƚŽ ĚĞ >ŽƚĞĂŵĞŶƚŽ
ĐŽƌƌĞƐƉŽŶĚĞŶƚĞĂŽWƌŽĐĞƐƐŽŶǑϯϵͬhZͬϮϬϭϳ͖

ϲ͘ Ɛ ƌĞŶĚĂƐ ĂĐĞƐƐşǀĞŝƐ ƉƌĞǀŝƐƚĂƐ ŶĞƐƚĂ ͨKƉĞƌĂĕĆŽ /ŶƚĞŐƌĂĚĂͩ ǀĂƌŝĂŵ ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ Ă
ƐĞŐƵŝŶƚĞƚŝƉŽůŽŐŝĂŚĂďŝƚĂĐŝŽŶĂůĚĞƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ͗

x ϲйĚĞdϬ͗ϮϬϬĂϯϬϬΦͬŵġƐ͖
x ϭϴйĚĞdϭ͗ϯϬϬĂϯϱϬΦͬŵġƐ͖
x ϲϴйĚĞdϮ͗ϰϬϬĂϱϬϬΦͬŵġƐ͖
x ϴйĚĞdϯĞdϰ͗ϱϬϬĂϲϬϬΦͬŵġƐ͖
ϳ͘ EŽƐ ƚĞƌŵŽƐ ĚĂ ĞůŝďĞƌĂĕĆŽ ƌĞĨĞƌŝĚĂ ŶŽ ƉŽŶƚŽ ϭ ĐŽŶĐůƵŝƵͲƐĞ ƐĞƌ Ă ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ ĚĞ ŽďƌĂ
ƉƷďůŝĐĂ Ă ĨŝŐƵƌĂ ũƵƌŝĚŝĐĂŵĞŶƚĞ ŵĂŝƐ ĂĚĞƋƵĂĚĂ͕ ƉĂƌĂ͕ ŶŽ ƉůĂŶŽ ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚĂů Ğ ŶŽ ƉůĂŶŽ
ƐƵďƐƚĂŶƚŝǀŽ͕ŐĂƌĂŶƚŝƌĂƉƌŽƐƐĞĐƵĕĆŽĚƵƌĂĚŽƵƌĂ͕ĞĐŽŶſŵŝĐĂĞ ĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂŵĞŶƚĞ ƐƵƐƚĞŶƚĂĚĂ
ĚĞƐƚĞ WƌŽŐƌĂŵĂ͕ ƉƌŽŵŽǀĞŶĚŽ͕ ĂŝŶĚĂ͕ Ă ƐĂůǀĂŐƵĂƌĚĂ ĚŽ ŝŶƚĞƌĞƐƐĞ ƉƷďůŝĐŽ Ğ ĚĂ ůŝǀƌĞ
ĐŽŶĐŽƌƌġŶĐŝĂ͖

ϴ͘ K ĂĚĞƌŶŽ ĚĞ ŶĐĂƌŐŽƐ ƉƌĞŵĞŝĂ Ă ĞĨŝĐŝġŶĐŝĂ ƉƌŽĚƵƚŝǀĂ Ğ Ă ^ƵƐƚĞŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞ ŵďŝĞŶƚĂů


ƵƌďĂŶĂ Ğ ĚŽƐ ĞĚŝĨşĐŝŽƐ ƉĂƌĂ ŽƐ ƉƌŽũĞƚŽƐ Ğ ŽďƌĂƐ ƋƵĞ ŽďƚĞŶŚĂŵ Ă ƌĞƐƉĞƚŝǀĂ ĐĞƌƚŝĨŝĐĂĕĆŽ͕
ƉƌŽŵŽǀĞŶĚŽ Ž ĐƵŵƉƌŝŵĞŶƚŽ ĚŽƐ ŽďũĞƚŝǀŽƐ ĚĞ >ŝƐďŽĂ ĂƉŝƚĂů sĞƌĚĞ ƵƌŽƉĞŝĂ ϮϬϮϬ͘ 
^ƵƐƚĞŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞ ŵďŝĞŶƚĂů ĚĂ KƉĞƌĂĕĆŽ ƚƌĂĚƵnjͲƐĞ ŶŽŵĞĂĚĂŵĞŶƚĞ ŶƵŵĂ ƌĞĚƵĕĆŽ ĚŽƐ
ŐĂƐƚŽƐ ĚĂƐ ĨĂŵşůŝĂƐ ĂƌƌĞŶĚĂƚĄƌŝĂƐ ĐŽŵ ĞŶĞƌŐŝĂ Ğ ƚŽƌŶĂŵ Ă ŐĞƐƚĆŽ ĚŽƐ ĞĚŝĨşĐŝŽƐ ŵĂŝƐ
ĞĨŝĐŝĞŶƚĞŶŽƐĞƵĐŝĐůŽĚĞǀŝĚĂ͘

ϵ͘ EŽ ąŵďŝƚŽ ĚĞƐƚĂ KƉĞƌĂĕĆŽ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů͕ ĂƚĞŶĚĞŶĚŽ ĂŽ ŽďũĞƚŝǀŽ ĚĞ ĞƐƚşŵƵůŽ ă
ĐŽŶĐŽƌƌġŶĐŝĂ ĐŽŶũƵŐĂĚŽ ĐŽŵ Ă ĞdžƉĞƌŝġŶĐŝĂ ĚŽ DƵŶŝĐşƉŝŽ Ğŵ ĐŽŶƚƌĂƚĂĕĆŽ ƉƷďůŝĐĂ͕
ŶŽŵĞĂĚĂŵĞŶƚĞ ƉĂƌĂ ĐŽŶĐĞƐƐƁĞƐ ĚĞ ŽďƌĂ ƉƷďůŝĐĂ͕ ĐŽŶƐŝĚĞƌĂͲƐĞ ƐĞƌ ŵĂŝƐ ĂĚĞƋƵĂĚŽ Ž
ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ ĚĞ ŽŶĐƵƌƐŽ WƷďůŝĐŽ͕ ĐŽŵ Ă ƉŽƐƐŝďŝůŝĚĂĚĞ ĚĞ ŝŶĐŽƌƉŽƌĂƌ ƵŵĂ ĨĂƐĞ ĚĞ
ŶĞŐŽĐŝĂĕĆŽ͕ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚĂĂůşŶĞĂĐͿĚŽŶ͘ǑϭĚŽĂƌƚŝŐŽϭϲǑ͕ĐŽŶũƵŐĂĚŽĐŽŵĂĂůşŶĞĂďͿĚŽ
ĂƌƚŝŐŽ ϭϵǑ Ğ ƌĞŐƵůĂĚŽ ŶŽƐ ĂƌƚŝŐŽƐ ϭϯϬ͘Ǒ Ğ ƐĞŐƵŝŶƚĞƐ͕ ƚŽĚŽƐ ĚŽ ſĚŝŐŽ ĚŽƐ ŽŶƚƌĂƚŽƐ
WƷďůŝĐŽƐ ;ĂƉƌŽǀĂĚŽ ƉĞůŽ ĞĐƌĞƚŽͲ>Ğŝ Ŷ͘Ǒ ϭϴͬϮϬϬϴ͕ ĚĞ Ϯϵ ĚĞ ũĂŶĞŝƌŽ͕ ĐŽŵ ĂƐ ĂůƚĞƌĂĕƁĞƐ
ŝŶƚƌŽĚƵnjŝĚĂƐ͕ ƉŽƌ ƷůƚŝŵŽ͕ ƉĞůŽ ĞĐƌĞƚŽͲ>Ğŝ Ŷ͘Ǒ ϯϯͬϮϬϭϴ͕ ĚĞ ϭϱ ĚĞ ŵĂŝŽͿ͕ ƐĞŶĚŽ ƋƵĞ ĞƐƚĞ
ĐŽŶĐƵƌƐŽĐĂƌĞĐĞĚĞƉƵďůŝĐŝĚĂĚĞŝŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂů͕ĚĞĂĐŽƌĚŽĐŽŵŽZĞŐƵůĂŵĞŶƚŽĞůĞŐĂĚŽh
ϮϬϭϳͬϮϯϲϲ ĚĂ ŽŵŝƐƐĆŽ ƵƌŽƉĞŝĂ͕ ĚĞ ϭϴ ĚĞ ĚĞnjĞŵďƌŽ ĚĞ ϮϬϭϳ ƋƵĞ͕ ĂƐƐŝŵ͕ ƉƌŽĐĞĚĞƵ ă
ĂƚƵĂůŝnjĂĕĆŽĚŽŵŽŶƚĂŶƚĞĚĞĨŝŶŝĚŽŶŽŶǑϮĚŽĂƌƚŝŐŽϰϳϰ͘ǑĚŽƌĞĨĞƌŝĚŽſĚŝŐŽ͖

ϭϬ͘ EŽƐƚĞƌŵŽƐĚŽĚŝƐƉŽƐƚŽĚĂĂůşŶĞĂĐͿĚŽŶ͘ǑϭĚŽĂƌƚŝŐŽϰϬ͘ǑĚŽW͕ĂƐƉĞĕĂƐĚĞĨŽƌŵĂĕĆŽ
ĚĞĐŽŶƚƌĂƚŽƐ͕ŶŽĐĂƐŽĚŽƐĐŽŶĐƵƌƐŽƐƉƷďůŝĐŽƐ͕ƐĆŽŽĂŶƷŶĐŝŽ͕ŽƉƌŽŐƌĂŵĂĚĞƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ
Ğ Ž ĐĂĚĞƌŶŽ ĚĞ ĞŶĐĂƌŐŽƐ͕ ƐĞŶĚŽ ƋƵĞ ĂƐ ƉĞĕĂƐ ĂŶƚĞƌŝŽƌŵĞŶƚĞ ƌĞĨĞƌŝĚĂƐ ĚĞǀĞƌĆŽ ƐĞƌ
ĂƉƌŽǀĂĚĂƐƉĞůŽſƌŐĆŽĐŽŵƉĞƚĞŶƚĞƉĂƌĂĂĚĞĐŝƐĆŽĚĞĐŽŶƚƌĂƚĂƌ͕ƚĂůĐŽŵŽĞdžŝŐŝĚŽŶŽŶ͘ǑϮ
ĚŽĂƌƚŝŐŽϰϬ͘ǑĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͖

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (19)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

ϭϭ͘ WĂƌĂ Ă ĞdžĞĐƵĕĆŽ ĚŽ ĐŽŶƚƌĂƚŽ Ğŵ ĐĂƵƐĂ͕ ĞƐƚŝŵĂͲƐĞ Ƶŵ ŝŶǀĞƐƚŝŵĞŶƚŽ ŵĄdžŝŵŽ ŝŶŝĐŝĂů͕ ƉŽƌ
ƉĂƌƚĞ ĚŽŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ͕ĚĞ ĐĞƌĐĂ ĚĞ ƋƵĂƌĞŶƚĂĞƵŵŵŝůŚƁĞƐ ĚĞ ĞƵƌŽƐ;ϰϭ͘ϬϬϬ͘ϬϬϬ͕ϬϬΦͿ͕
ĂĐƌĞƐĐŝĚŽĚĞ/săƚĂdžĂůĞŐĂůĂƉůŝĐĄǀĞů͖

ϭϮ͘ KǀĂůŽƌĚŽĐŽŶƚƌĂƚŽĚĞĐŽŶĐĞƐƐĆŽĠĞƐƚŝŵĂĚŽĞŵĚƵnjĞŶƚŽƐĞŽŶnjĞŵŝůŚƁĞƐĞƋƵĂƚƌŽĐĞŶƚŽƐ
ŵŝůĞƵƌŽƐ;Ϯϭϭ͘ϰϬϬ͘ϬϬϬΦͿ͘ƐƚĞǀĂůŽƌĐŽƌƌĞƐƉŽŶĚĞ͕ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚĂůĞŝ͕ĂŽǀĂůŽƌŵĂŝƐĞůĞǀĂĚŽ
ĚŽ ͞ƚŽƚĂů ĚŽ ǀŽůƵŵĞ ĚĞ ŶĞŐſĐŝŽƐ ĚŽ ĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ ŐĞƌĂĚŽ ĂŽ ůŽŶŐŽ ĚĂ ĚƵƌĂĕĆŽ ĚŽ
ĐŽŶƚƌĂƚŽ͕͟ŝƐƚŽĠ͕ĂƉĞŶĂƐĐŽŶƐŝĚĞƌĂĂƐƌĞĐĞŝƚĂƐĞďĞŶĞĨşĐŝŽƐ͕ŶĆŽƐĞŶĚŽĚĞĚƵnjŝĚŽƐŽƐŐĂƐƚŽƐ
ŝŶĞƌĞŶƚĞƐ ă ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ Ğ ĞdžƉůŽƌĂĕĆŽ ĚŽƐ ĞĚŝĨşĐŝŽƐ͕ ƚĞŶĚŽ ƐŝĚŽ ĞƐƚŝŵĂĚŽ Ă ƉƌĞĕŽƐ
ĐŽŶƐƚĂŶƚĞƐĞƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂŽƉƌĂnjŽŵĄdžŝŵŽĚĞĐŽŶĐĞƐƐĆŽ;ϳϱĂŶŽƐͿ͕ƉƌĂnjŽĞƐƚĞŝŶĞƌĞŶƚĞ
ăŶĆŽƚƌĂŶƐŵŝƐƐĆŽĞŵƉƌŽƉƌŝĞĚĂĚĞƉůĞŶĂĚĞƋƵĂůƋƵĞƌŝŵſǀĞůĂĨĞƚŽĂĞƐƚĂĐŽŶĐĞƐƐĆŽ͘

K ǀĂůŽƌ ĚŽ ŽŶƚƌĂƚŽ ĨŽŝ ĐĂůĐƵůĂĚŽ ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ ĂƐĂůşŶĞĂƐ ƐĞŐƵŝŶƚĞƐ ĚŽ Ŷ͘ǑϮĚŽ ĂƌƚŝŐŽ
ϰϭϬ͘ǑͲĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͗

ĂͿ K ǀĂůŽƌ ĚĞ ƋƵĂůƋƵĞƌ ƚŝƉŽ ĚĞ ŽƉĕĆŽ Ğ ĞǀĞŶƚƵĂŝƐ ƉƌŽƌƌŽŐĂĕƁĞƐ ĚĂ ĚƵƌĂĕĆŽ ĚĂ
ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ͖
ďͿ Ɛ ƌĞĐĞŝƚĂƐ ƉƌŽǀĞŶŝĞŶƚĞƐ ĚŽ ƉĂŐĂŵĞŶƚŽ ĚĞ ƚĂdžĂƐ ƉĞůŽƐ ƵƚŝůŝnjĂĚŽƌĞƐ ĚĂƐ ŽďƌĂƐ ŽƵ
ĚŽƐƐĞƌǀŝĕŽƐĚŝƐƚŝŶƚĂƐĚĂƐĐŽďƌĂĚĂƐĞŵŶŽŵĞĚĂĞŶƚŝĚĂĚĞĂĚũƵĚŝĐĂŶƚĞ͖
ĐͿ KƐ ƉĂŐĂŵĞŶƚŽƐ ŽƵ ƋƵĂůƋƵĞƌ ǀĂŶƚĂŐĞŵ ĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂ͕ ŝŶĚĞƉĞŶĚĞŶƚĞŵĞŶƚĞ ĚĂ ĨŽƌŵĂ͕
ƋƵĞĂĞŶƚŝĚĂĚĞĂĚũƵĚŝĐĂŶƚĞŽƵƋƵĂůƋƵĞƌŽƵƚƌĂĂƵƚŽƌŝĚĂĚĞƉƷďůŝĐĂƉƌŽƉŽƌĐŝŽŶĞĂŽ
ĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ͕ŝŶĐůƵŝŶĚŽĂĐŽŵƉĞŶƐĂĕĆŽƉĞůŽĐƵŵƉƌŝŵĞŶƚŽĚĞƵŵĂŽďƌŝŐĂĕĆŽĚĞ
ƐĞƌǀŝĕŽƉƷďůŝĐŽĞŽƐƐƵďƐşĚŝŽƐĂŽŝŶǀĞƐƚŝŵĞŶƚŽƉƷďůŝĐŽ͖
ĚͿ K ǀĂůŽƌ ĚĂƐ ƐƵďǀĞŶĕƁĞƐ ŽƵ ĚĞ ƋƵĂŝƐƋƵĞƌ ŽƵƚƌĂƐ ǀĂŶƚĂŐĞŶƐ ĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂƐ͕
ŝŶĚĞƉĞŶĚĞŶƚĞŵĞŶƚĞ ĚĂ ĨŽƌŵĂ͕ ƉƌŽǀĞŶŝĞŶƚĞƐ ĚĞ ƚĞƌĐĞŝƌŽƐ ƉĞůĂ ĞdžĞĐƵĕĆŽ ĚĂ
ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ͖
ĞͿ ƌĞĐĞŝƚĂĚĂǀĞŶĚĂĚĞĂƚŝǀŽƐƋƵĞĨĂĕĂŵƉĂƌƚĞĚŽĞƐƚĂďĞůĞĐŝŵĞŶƚŽĚĂĐŽŶĐĞƐƐĆŽ͖
ĨͿ KǀĂůŽƌĚĞƚŽĚŽƐŽƐĨŽƌŶĞĐŝŵĞŶƚŽƐĞƐĞƌǀŝĕŽƐƉŽƐƚŽƐăĚŝƐƉŽƐŝĕĆŽĚŽĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ
ƉĞůĂƐ ĞŶƚŝĚĂĚĞƐ ĂĚũƵĚŝĐĂŶƚĞƐ͕ ĚĞƐĚĞƋƵĞƐĞũĂŵ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽƐ ăĞdžĞĐƵĕĆŽĚĂƐ ŽďƌĂƐ
ŽƵăƉƌĞƐƚĂĕĆŽĚŽƐƐĞƌǀŝĕŽƐ͖
ŐͿ KƐƉƌĠŵŝŽƐŽƵƉĂŐĂŵĞŶƚŽƐĂĐĂŶĚŝĚĂƚŽƐŽƵƉƌŽƉŽŶĞŶƚĞƐ͖


ϭϯ͘ ĞĂĐŽƌĚŽĐŽŵŽŶ͘ǑϯĚŽĂƌƚŝŐŽϯϲ͘ǑĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͕ƋƵĂŶĚŽŽǀĂůŽƌĚŽ
ĐŽŶƚƌĂƚŽ ĨŽƌ ŝŐƵĂů ŽƵ ƐƵƉĞƌŝŽƌ Ă ĐŝŶĐŽ ŵŝůŚƁĞƐ ĚĞ ĞƵƌŽƐ ;ϱ͘ϬϬϬ͘ϬϬϬΦͿ͕ Ă ĚĞĐŝƐĆŽ ĚĞ
ĐŽŶƚƌĂƚĂƌĚĞǀĞƐĞƌĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽĂƵŵĂĂǀĂůŝĂĕĆŽĐƵƐƚŽͬďĞŶĞĨşĐŝŽ͕ĂƋƵĂůĠ
ĐŽŶƐƵďƐƚĂŶĐŝĂĚĂŶĂĞůŝďĞƌĂĕĆŽŶǑϭϲϴͬD>ͬϮϬϭϳ;WƌŽƉŽƐƚĂŶ͘ǑϭϴϬͬDͬϮϬϭϳͿ͕ĚĞϯϬĚĞ
ŵĂŝŽĚĞϮϬϭϳ͕ƉƵďůŝĐĂĚĂŶŽϯ͘Ǒ^ƵƉůĞŵĞŶƚŽĂŽŽůĞƚŝŵDƵŶŝĐŝƉĂůŶ͘ǑϭϮϭϳ͕ĚĞϭϲĚĞũƵŶŚŽ
ĚĞϮϬϭϳ͕ĂƋƵĂůĂƉƌŽǀĂŽͨWƌŽŐƌĂŵĂZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞů͕ͩĚĞǀĞŶĚŽ͕ĂƐƐŝŵĞƉĂƌĂĞƐƚĞĞĨĞŝƚŽ
ĂƚĞŶĚĞƌͲƐĞĂĞƐƐĂĞůŝďĞƌĂĕĆŽĞĂŽƐƵŵĄƌŝŽĚĂĂǀĂůŝĂĕĆŽĐƵƐƚŽͬďĞŶĞĨşĐŝŽŝŶĐůƵşĚŽŶŽŶĞdžŽ
/ăƉƌĞƐĞŶƚĞƉƌŽƉŽƐƚĂ͖

ϭϰ͘ EŽƐ ƚĞƌŵŽƐ ĚŽ ĚŝƐƉŽƐƚŽ ŶŽ ĂƌƚŝŐŽ ϲϳǑ ĚŽ ſĚŝŐŽ ĚŽƐ ŽŶƚƌĂƚŽƐ WƷďůŝĐŽƐ͕ Ġ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ
ƉƌŽĐĞĚĞƌ ă ĚĞƐŝŐŶĂĕĆŽ ĚŽ ũƷƌŝ ĚŽ ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ͕ ĐŽŵ Ă ĐŽŵƉŽƐŝĕĆŽ ĞdžƉƌĞƐƐĂ ŶĞƐƚĂ
ƉƌŽƉŽƐƚĂ͕ ŵĂƚĠƌŝĂ ƋƵĞ ƉĞƌƚĞŶĐĞ͕ ƚĂŵďĠŵ͕ ă ĞŶƚŝĚĂĚĞ ĐŽŵƉĞƚĞŶƚĞ ƉĂƌĂ ĚĞĐŝƐĆŽ ĚĞ
ĐŽŶƚƌĂƚĂƌ͖

ϭϱ͘ K ſĚŝŐŽ ĚŽƐ ŽŶƚƌĂƚŽƐ WƷďůŝĐŽƐ͕ ŶŽ ƐĞƵ ĂƌƚŝŐŽ ϲϴ͘Ǒ͕ ŶǑ ϲ͕ ĞƐƚĂďĞůĞĐĞ ƋƵĞ͕ ƋƵĂŶĚŽ Ž
ĐŽŶƐŝĚĞƌĂƌ ĐŽŶǀĞŶŝĞŶƚĞ͕ Ž ſƌŐĆŽ ĐŽŵƉĞƚĞŶƚĞ ƉĂƌĂ Ă ĚĞĐŝƐĆŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌĂƚĂƌ ƉŽĚĞ ĚĞƐŝŐŶĂƌ

2352 (20)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

ƉĞƌŝƚŽƐ ŽƵ ĐŽŶƐƵůƚŽƌĞƐ ƉĂƌĂ ĂƉŽŝĂƌĞŵ Ž ũƷƌŝ ĚŽ ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ ŶŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ĚĂƐ ƐƵĂƐ
ĨƵŶĕƁĞƐ͖

ϭϲ͘ &ĂĐĞ ă ĞƐƉĞĐŝĨŝĐŝĚĂĚĞ Ğ ĐŽŵƉůĞdžŝĚĂĚĞ ĚĞƐƚĂ ŽƉĞƌĂĕĆŽ͕ ŵŽƐƚƌĂͲƐĞ ĐŽŶǀĞŶŝĞŶƚĞ ŶŽŵĞĂƌ


ƉĞƌŝƚŽƐ Ğͬ ŽƵ ĐŽŶƐƵůƚŽƌĞƐ ŶŽƐ ĚŽŵşŶŝŽƐ ĚĂ ĞĐŽŶŽŵŝĂ͕ ĨŝŶĂŶĕĂƐ͕ ƵƌďĂŶŝƐŵŽ͕ ŚĂďŝƚĂĕĆŽ͕
ŝŵŽďŝůŝĄƌŝŽ͕ĂƌƋƵŝƚĞƚƵƌĂ͕ĞŶŐĞŶŚĂƌŝĂ͕ĚŝƌĞŝƚŽĞĂǀĂůŝĂĕĆŽŵƵůƚŝĐƌŝƚĠƌŝŽ͖

ϭϳ͘ ŝŶĚĂ ƋƵĞ͕ ŶŽƐ ƚĞƌŵŽƐ ĚŽ ĚŝƐƉŽƐƚŽ ŶŽ Ŷ͘Ǒ ϱ ĚŽ ĂƌƚŝŐŽ ϲϴǑ ĚŽ ſĚŝŐŽ ĚŽƐ ŽŶƚƌĂƚŽƐ
WƷďůŝĐŽƐ͕ĂĚĞƐŝŐŶĂĕĆŽĚĞƐĞĐƌĞƚĄƌŝŽƉĂƌĂĂƉŽŝŽĂŽũƷƌŝĐĂŝďĂĂĞƐƚĞĞĂƚĞŶĚĞŶĚŽ͕ƵŵĂǀĞnj
ŵĂŝƐăĞƐƉĞĐŝĨŝĐŝĚĂĚĞĞĞdžŝŐġŶĐŝĂĚĞƐƚĞĐŽŶĐƵƌƐŽ͕ĠĐŽŶǀĞŶŝĞŶƚĞĂŶŽŵĞĂĕĆŽ͕ĚĞƐĚĞũĄ͕ĚĞ
ƵŵdĠĐŶŝĐŽƋƵĞĚĞƐĞŵƉĞŶŚĞĞƐƚĂƐĨƵŶĕƁĞƐ͖

dĞŵŽƐĂŚŽŶƌĂĚĞƉƌŽƉŽƌƋƵĞĂąŵĂƌĂDƵŶŝĐŝƉĂůĚĞůŝďĞƌĞĂŽĂďƌŝŐŽĚĂƐĂůşŶĞĂƐĐĐĐͿĚŽŶ͘Ǒ
ϭĚŽĂƌƚŝŐŽϯϯǑ͕ĐŽŶũƵŐĂĚŽĐŽŵŽĚŝƐƉŽƐƚŽŶĂƐĂůşŶĞĂƐŝͿĞƉͿĚŽŶ͘ǑϭĚŽĂƌƚŝŐŽϮϱǑĚĂ>ĞŝŶǑ
ϳϱͬϮϬϭϯ͕ĚĞϭϮĚĞƐĞƚĞŵďƌŽ͕ŶĂƐƵĂƌĞĚĂĕĆŽĂƚƵĂů͗

ϭ͘ ƉƌŽǀĂƌ Ă ŵŝŶƵƚĂ ĚŽƐ ŶƷŶĐŝŽƐ Ă ƉƵďůŝĐĂƌ Ğŵ ŝĄƌŝŽ ĚĂ ZĞƉƷďůŝĐĂ Ğ ŶŽ :ŽƌŶĂů KĨŝĐŝĂů ĚĂ
hŶŝĆŽ ƵƌŽƉĞŝĂ ;ŶĞdžŽƐ //͕ /// Ğ /sͿ͕ Ž WƌŽŐƌĂŵĂ ĚĞ ŽŶĐƵƌƐŽ ;ŶĞdžŽ sͿ͕ Ž ĂĚĞƌŶŽ ĚĞ
ŶĐĂƌŐŽƐ;ŶĞdžŽs/ͿĞƌĞƐƉĞƚŝǀŽƐĂŶĞdžŽƐƌĞůĂƚŝǀŽƐĂŽŽŶƚƌĂƚŽĚĞĐŽŶĐĞƐƐĆŽĚĂͨKƉĞƌĂĕĆŽ
ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů /ŶƚĞŐƌĂĚĂ Ͳ ĞůĠŵ͕ >ƵŵŝĂƌ͕ WĂƌƋƵĞ ĚĂƐ EĂĕƁĞƐͩ ĐŽŵ ĨŝŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽ͕
ĐŽŶĐĞĕĆŽ͕ƉƌŽũĞƚŽ͕ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽͬƌĞĂďŝůŝƚĂĕĆŽ͕ĐŽŶƐĞƌǀĂĕĆŽĞĞdžƉůŽƌĂĕĆŽĚĞďĞŶƐŝŵſǀĞŝƐĚŽ
DƵŶŝĐşƉŝŽĚĞ>ŝƐďŽĂ͕ŶŽąŵďŝƚŽĚŽͨWƌŽŐƌĂŵĂZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞů͕ͩŶŽƐƚĞƌŵŽƐĞƉĂƌĂĞĨĞŝƚŽƐ
ĚŽĚŝƐƉŽƐƚŽŶŽŶǑϮĚŽĂƌƚŝŐŽϰϬǑĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͖

Ϯ͘ EŽŵĞĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐƋƵĞŝŶƚĞŐƌĂƌĆŽŽ:ƷƌŝĚŽĐŽŶĐƵƌƐŽ͕ŶŽƐƚĞƌŵŽƐŶǑϭĚŽĂƌƚŝŐŽϲϳǑĚŽ
ſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐĐŽŵĂƐĞŐƵŝŶƚĞĐŽŵƉŽƐŝĕĆŽ͗

ĂͿ WƌĞƐŝĚĞŶƚĞ͗DĂƌƚĂ^ŽƚƚŽDĂLJŽƌ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚĂĞŵŶŐĞŶŚĂƌŝĂŝǀŝů͕ŝƌĞƚŽƌĂDƵŶŝĐŝƉĂůĚĞ
,ĂďŝƚĂĕĆŽĞĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ>ŽĐĂů͖

ďͿ sŽŐĂŝƐĞĨĞƚŝǀŽƐ͗

ϭ͘ DĂƌŝĂĚĞ&ĄƚŝŵĂŶƚĞŝƌŝĕŽĚĂŽƐƚĂ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚĂĞŵŝƌĞŝƚŽ;D&Ϳ͖
Ϯ͘ ZŝĐĂƌĚŽ:ŽƌŐĞ'ŽŵĞƐDĂƚĞƵƐ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚŽĞŽƵƚŽƌĂĚŽĞŵŶŐĞŶŚĂƌŝĂĞ'ĞƐƚĆŽ͘

ĐͿ sŽŐĂŝƐƐƵƉůĞŶƚĞƐ͗

ϭ͘ :ŽĂŶĂ WĂƌĚĂů DŽŶƚĞŝƌŽ͕ >ŝĐĞŶĐŝĂĚĂ Ğŵ ƌƋƵŝƚĞƚƵƌĂ͕ ŚĞĨĞ ĚĂ ŝǀŝƐĆŽ ĚĞ
>ŽƚĞĂŵĞŶƚŽƐhƌďĂŶŽƐ;>hͬWͬDhͿ͖
Ϯ͘ ZĂĨĂĞůDĂƌƚŝŶƐZŝďĞŝƌŽ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚŽĞDĞƐƚƌĞĞŵŝƌĞŝƚŽ͖
ϯ͘ &ĞƌŶĂŶĚŽ EƵŶĞƐ͕ >ŝĐĞŶĐŝĂĚŽ Ğŵ 'ĞƐƚĆŽ͕ dĠĐŶŝĐŽ ^ƵƉĞƌŝŽƌ ĚĂ ŝǀŝƐĆŽ ĚĞ şǀŝĚĂ Ğ
DĞŝŽƐ&ŝŶĂŶĐĞŝƌŽƐ;D&ͬZ&ͬD&Ϳ͘


ĚͿ ^ĞĐƌĞƚĄƌŝĂ ĞĨĞƚŝǀĂ͗ ŶĂ ^ŽĨŝĂ ZŽĐŚĂ͕ >ŝĐĞŶĐŝĂĚĂ Ğŵ ŶŐĞŶŚĂƌŝĂ ĚŽ dĞƌƌŝƚſƌŝŽ͕ dĠĐŶŝĐĂ
^ƵƉĞƌŝŽƌĚĂŝƌĞĕĆŽDƵŶŝĐŝƉĂůĚĞ,ĂďŝƚĂĕĆŽĞĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ>ŽĐĂů;D,>Ϳ͖

ĞͿ ^ĞĐƌĞƚĄƌŝŽ ƐƵƉůĞŶƚĞ͗ ŶĂ DĂƌŐĂůŚŽ ŽƌƌĞŝĂ͕ >ŝĐĞŶĐŝĂĚĂ Ğŵ ƌƋƵŝƚĞƚƵƌĂ ĚĞ 'ĞƐƚĆŽ
hƌďĂŶşƐƚŝĐĂ͕ dĠĐŶŝĐĂ ^ƵƉĞƌŝŽƌ ĚĂ ŝƌĞĕĆŽ DƵŶŝĐŝƉĂů ĚĞ ,ĂďŝƚĂĕĆŽ Ğ ĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ
>ŽĐĂů;D,>Ϳ͖

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (21)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

KϭǑǀŽŐĂůĞĨĞƚŝǀŽƐƵďƐƚŝƚƵŝƌĄŽWƌĞƐŝĚĞŶƚĞŶĂƐƐƵĂƐĨĂůƚĂƐĞŝŵƉĞĚŝŵĞŶƚŽƐ͘

ϯ͘ ĞƐŝŐŶĂƌŽƐƉĞƌŝƚŽƐĞĐŽŶƐƵůƚŽƌĞƐƉĂƌĂĂƉŽŝĂƌĞŵŽ:ƷƌŝŶŽĞdžĞƌĐşĐŝŽĚĂƐƐƵĂƐĨƵŶĕƁĞƐ͕ŶŽƐ
ƚĞƌŵŽƐĚŽŶǑϲĚŽĂƌƚŝŐŽϲϴǑĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͗

ĂͿ ŽŵşŶŝŽƐĞĐŽŶſŵŝĐŽ͕ĨŝŶĂŶĐĞŝƌŽĞŝŵŽďŝůŝĄƌŝŽ͗

x sşƚŽƌZĞŝƐ͕WĞƌŝƚŽǀĂůŝĂĚŽƌĚĂ>ŝƐƚĂĚŽdƌŝďƵŶĂůĚĂZĞůĂĕĆŽĚĞ>ŝƐďŽĂ͕ŵĞŵďƌŽĚŽ
Z/^͕ ƉĞƌŝƚŽ ĚĂ ůŝƐƚĂ ĚĂ DsD͕ ŝƌĞƚŽƌ ĚĂ ƐĐŽůĂ ^ƵƉĞƌŝŽƌ ĚĞ ƚŝǀŝĚĂĚĞƐ
/ŵŽďŝůŝĄƌŝĂƐ͖
x &ƌĂŶĐŝƐĐŽ^ŝůǀĂWŝŶƚŽ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚŽĞŵŶŐĞŶŚĂƌŝĂŝǀŝů͕ŽƵƚŽƌĂĚŽĞŵ/ŶǀĞƐƚŝŐĂĕĆŽ
KƉĞƌĂĐŝŽŶĂů͖
x ^ƵƐĂŶĂ DŝƌĂŶĚĂ ĚĂ ^ŝůǀĂ͕ >ŝĐĞŶĐŝĂĚĂ Ğŵ 'ĞƐƚĆŽ͕ dĠĐŶŝĐĂ ^ƵƉĞƌŝŽƌ ĚĂ ŝǀŝƐĆŽ ĚĞ
şǀŝĚĂĞDĞŝŽƐ&ŝŶĂŶĐĞŝƌŽƐ;D&ͬZ&ͬD&Ϳ͘

ďͿ ŽŵşŶŝŽƐĚĂŚĂďŝƚĂĕĆŽ͕ƵƌďĂŶŝƐŵŽĞĂƌƋƵŝƚĞƚƵƌĂ͗

x ĚƵĂƌĚŽ:ŽƌŐĞ^ĂŶƚŝĂŐŽĂŵƉĞůŽ͕ƌƋƵŝƚĞƚŽ͕ŝƌĞƚŽƌĚŽĞƉĂƌƚĂŵĞŶƚŽĚĞWƌŽũĞƚŽƐ
ƐƚƌƵƚƵƌĂŶƚĞƐ;DhͬWͿ͖
x ^ĂƌĂ KůŝǀĞŝƌĂ ZŝďĞŝƌŽ͕ ƌƋƵŝƚĞƚĂ͕ dĠĐŶŝĐĂ ^ƵƉĞƌŝŽƌ ĚĂ ŝǀŝƐĆŽ ĚĞ WůĂŶĞĂŵĞŶƚŽ
dĞƌƌŝƚŽƌŝĂů;DhͬWͬWdͿ͘

ĐͿ ŽŵşŶŝŽũƵƌşĚŝĐŽ͗

ĂͿ >ŝĐşŶŝŽ>ŽƉĞƐDĂƌƚŝŶƐ͕ŽƵƚŽƌĂĚŽĞŵŝƌĞŝƚŽ͕WƌŽĨĞƐƐŽƌĚĂ&ĂĐƵůĚĂĚĞĚĞŝƌĞŝƚŽĚĂ
hŶŝǀĞƌƐŝĚĂĚĞ ĚĞ ŽŝŵďƌĂ͕ ŝƌĞƚŽƌ ĚŽ ĞŶƚƌŽ ĚĞ ƐƚƵĚŽƐ ĚĞ ŝƌĞŝƚŽ WƷďůŝĐŽ Ğ
ZĞŐƵůĂĕĆŽ͖
ďͿ /ƐĂďĞů ĂŵĂĐŚŽ͕ >ŝĐĞŶĐŝĂĚĂ Ğŵ ŝƌĞŝƚŽ͕ ŚĞĨĞ ĚĂ ŝǀŝƐĆŽ ĚĞ ŽŶƚƌĂƚĂĕĆŽ WƷďůŝĐĂ
;D&ͬͬWͿ͘
ĐͿ DĂĐĞĚŽsŝƚŽƌŝŶŽΘƐƐŽĐŝĂĚŽƐ͕^ŽĐŝĞĚĂĚĞĚĞĚǀŽŐĂĚŽƐ͕Z͘>͘;ĐŽŶƐƵůƚŽƌͿ͘

ĚͿ ŽŵşŶŝŽƐĚĂĞŶŐĞŶŚĂƌŝĂĞĂǀĂůŝĂĕĆŽŵƵůƚŝĐƌŝƚĠƌŝŽ͗:ŽƐĠůǀĂƌŽWĞƌĞŝƌĂŶƚƵŶĞƐ&ĞƌƌĞŝƌĂ͕
ŽƵƚŽƌĂĚŽĞŵŶŐĞŶŚĂƌŝĂŝǀŝů͕WƌŽĨĞƐƐŽƌƐƐŽĐŝĂĚŽĐŽŵŐƌĞŐĂĕĆŽ͕/ŶƐƚŝƚƵƚŽ^ƵƉĞƌŝŽƌ
dĠĐŶŝĐŽĚĂhŶŝǀĞƌƐŝĚĂĚĞĚĞ>ŝƐďŽĂ͘

ƚĠ ĂŽ ŝŶşĐŝŽ ĚĞ ĨƵŶĕƁĞƐ ŽƐ ŵĞŵďƌŽƐ ĚŽ ũƷƌŝ Ğ ƚŽĚŽƐ ŽƐ ĚĞŵĂŝƐ ŝŶƚĞƌǀĞŶŝĞŶƚĞƐ ŶŽ
ƉƌŽĐĞƐƐŽĚĞĂǀĂůŝĂĕĆŽĚĞƉƌŽƉŽƐƚĂƐ͕ĚĞƐŝŐŶĂĚĂŵĞŶƚĞƉĞƌŝƚŽƐŽƵĐŽŶƐƵůƚŽƌĞƐ͕ĚĞǀĞƌĆŽ
ƐƵďƐĐƌĞǀĞƌ ĚĞĐůĂƌĂĕĆŽ ĚĞ ŝŶĞdžŝƐƚġŶĐŝĂ ĚĞ ĐŽŶĨůŝƚŽƐ ĚĞ ŝŶƚĞƌĞƐƐĞƐ͕ ĐŽŶĨŽƌŵĞ ŵŽĚĞůŽ
ƉƌĞǀŝƐƚŽŶŽĂŶĞdžŽy///ĂŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͘

ϰ͘ ƵƚŽƌŝnjĂƌĂĚĞůĞŐĂĕĆŽĚĂƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐĐŽŵƉĞƚġŶĐŝĂƐŶŽũƷƌŝĚŽƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ͕ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚŽ
ŶǑϮĚŽĂƌƚŝŐŽϲϵǑĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͗

ĂͿ WƌĞƐƚĂƌĞƐĐůĂƌĞĐŝŵĞŶƚŽƐ͖
ďͿ WƌŽƌƌŽŐĂƌŽƉƌĂnjŽĨŝdžĂĚŽƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĂƐƉƌŽƉŽƐƚĂƐ͕ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚŽĚŝƐƉŽƐƚŽŶŽƐ
ĂƌƚŝŐŽƐϲϰǑ͕ϲϱǑ͕ĞŶƷŵĞƌŽϲĚŽϭϯϯǑ͕ƚŽĚŽƐĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͖
ĐͿ EŽƚŝĨŝĐĂƌ ŽƐ ŝŶƚĞƌĞƐƐĂĚŽƐ ĚĂ ƌĞƐƉŽƐƚĂ Ă ĞǀĞŶƚƵĂŝƐ ƉĞĚŝĚŽƐ ĚĞ ƌĞĂůŝnjĂĕĆŽ ĚĞ
ůĞǀĂŶƚĂŵĞŶƚŽƐ͕ ĞŶƐĂŝŽƐ͕ ĞƐƚƵĚŽƐ ŐĞŽůſŐŝĐŽƐ ŽƵ ŐĞŽƚĠĐŶŝĐŽƐ͕ ŽƵ ƋƵĂŝƐƋƵĞƌ ŽƵƚƌŽƐ
ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽƐ ƋƵĞ ŝŵƉůŝƋƵĞŵ ƵŵĂ ĂůƚĞƌĂĕĆŽ ƐŽďƌĞ ƚĞƌƌĞŶŽƐ ŽƵ ĞĚŝĨşĐŝŽƐ ĂĨĞƚŽƐ ă
ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ͖

2352 (22)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

ĚͿ ĞĐŝƐĆŽƐŽďƌĞĂĐůĂƐƐŝĨŝĐĂĕĆŽĚĞĚŽĐƵŵĞŶƚŽƐĚĂƉƌŽƉŽƐƚĂ͘

ϱ͘ ĞůĞŐĂƌŶĂŝƌĞƚŽƌĂDƵŶŝĐŝƉĂůĚĞ,ĂďŝƚĂĕĆŽĞĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ>ŽĐĂůĂƉƌĄƚŝĐĂĚĞƚŽĚŽƐŽƐ
ĂƚŽƐĂƉſƐĂĚĞĐŝƐĆŽĚĞĂĚũƵĚŝĐĂĕĆŽĞĂƚĠăŽƵƚŽƌŐĂĚŽŽŶƚƌĂƚŽĚĞŽŶĐĞƐƐĆŽ͕ĐŽĂĚũƵǀĂĚĂ
ƉĞůŽ'ƌƵƉŽĚĞdƌĂďĂůŚŽĚŽWƌŽŐƌĂŵĂZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞů͘

ϲ͘ ^ƵďŵĞƚĞƌăƐƐĞŵďůĞŝĂDƵŶŝĐŝƉĂů͗

ĂͿ  ĂƵƚŽƌŝnjĂĕĆŽ ƉĂƌĂ Ă ĐĞůĞďƌĂĕĆŽ ĚŽ ĐŽŶƚƌĂƚŽ ĚĞ ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ ĚĂ ͚KƉĞƌĂĕĆŽ ZĞŶĚĂ
ĐĞƐƐşǀĞů /ŶƚĞŐƌĂĚĂ ;&ƌĞŐƵĞƐŝĂƐ ĚĞ ĞůĠŵ͕ >ƵŵŝĂƌ Ğ WĂƌƋƵĞ ĚĂƐ EĂĕƁĞƐͿ͕ ĂƚƌĂǀĠƐ ĚĞ
ĐŽŶĐƵƌƐŽƉƷďůŝĐŽ͕ĐŽŵƉƵďůŝĐŝĚĂĚĞ ŝŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂů͕ĂĚŽƚĂĚŽĂŽĂďƌŝŐŽĚŽƐĂƌƚŝŐŽƐϭϲ͘Ǒ͕
Ŷ͘Ǒ ϭ͕ ĂůşŶĞĂ ĐͿ͕ ϭϵǑ͕ ĂůşŶĞĂ ďͿ Ğ ϭϯϬ͘Ǒ Ğ ƐĞŐƵŝŶƚĞƐ ĚŽ ſĚŝŐŽ ĚŽƐ ŽŶƚƌĂƚŽƐ WƷďůŝĐŽƐ
;WͿ ĐŽŵ ĨŝŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽ͕ ĐŽŶĐĞĕĆŽ͕ ƉƌŽũĞƚŽ͕ ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽͬƌĞĂďŝůŝƚĂĕĆŽ͕ ĐŽŶƐĞƌǀĂĕĆŽ Ğ
ĞdžƉůŽƌĂĕĆŽĚĞ ďĞŶƐŝŵſǀĞŝƐĚŽDƵŶŝĐşƉŝŽĚĞ>ŝƐďŽĂ͕ŶŽąŵďŝƚŽĚŽ͞WƌŽŐƌĂŵĂZĞŶĚĂ
ĐĞƐƐşǀĞů͕͟ ƐŝƚŽƐ Ğŵ ƚƌġƐ ĄƌĞĂƐ ĚĞ ŝŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽ ŶĂƐ &ƌĞŐƵĞƐŝĂƐ ĚĞ ĞůĠŵ͕ >ƵŵŝĂƌ Ğ
WĂƌƋƵĞ ĚĂƐ EĂĕƁĞƐ͕ >ŝƐďŽĂ Ğ ŝĚĞŶƚŝĨŝĐĂĚŽƐ ŶŽ ŶĞdžŽ / ĚŽ ĂĚĞƌŶŽ ĚĞ ŶĐĂƌŐŽƐ͕ ƉĂƌĂ
ĞĨĞŝƚŽƐĚŽĚŝƐƉŽƐƚŽŶŽĂƌƚŝŐŽϯϴǑĚŽŵĞƐŵŽĚŝƉůŽŵĂ͖
ďͿ  ĂĨĞƚĂĕĆŽ ĚĞ ƉĂƚƌŝŵſŶŝŽ ŝĚĞŶƚŝĨŝĐĂĚŽ ŶŽ ŶĞdžŽ / ĚŽ ĂĚĞƌŶŽ ĚĞ ŶĐĂƌŐŽƐ͕
ĂĐŽŵƉĂŶŚĂĚŽĚĂƌĞƐƉĞƚŝǀĂWůĂŶƚĂĚĞ>ŽĐĂůŝnjĂĕĆŽ͘

ϳ͘ ƉƌŽĚƵĕĆŽĚĞĞĨĞŝƚŽƐĚĂƉƌĞƐĞŶƚĞƉƌŽƉŽƐƚĂĨŝĐĂĚĞƉĞŶĚĞŶƚĞĚĂĂƉƌŽǀĂĕĆŽĚŽůŽƚĞĂŵĞŶƚŽ
ĐŽŶƐƚĂŶƚĞĚĂWƌŽƉŽƐƚĂϲϱϲͬϮϬϭϴ͘

ŶĞdžŽ/ʹ^ƵŵĄƌŝŽĚĂĂǀĂůŝĂĕĆŽĐƵƐƚŽͬďĞŶĞĨşĐŝŽĚŽͨWƌŽŐƌĂŵĂZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞůͩ

ŶĞdžŽ//ʹDŝŶƵƚĂĚĞĂŶƷŶĐŝŽĚĞƉƌĠͲŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽŶŽ:ŽƌŶĂůKĨŝĐŝĂůĚĂhŶŝĆŽƵƌŽƉĞŝĂ

ŶĞdžŽ///ʹDŝŶƵƚĂĚĞĂŶƷŶĐŝŽĞŵŝĄƌŝŽĚĂZĞƉƷďůŝĐĂ

ŶĞdžŽ/sʹDŝŶƵƚĂĚĞĂŶƷŶĐŝŽŶŽ:ŽƌŶĂůKĨŝĐŝĂůĚĂhŶŝĆŽƵƌŽƉĞŝĂ

ŶĞdžŽsʹWƌŽŐƌĂŵĂĚŽWƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ

ŶĞdžŽs/ʹĂĚĞƌŶŽĚĞŶĐĂƌŐŽƐ

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (23)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Operação Renda Acessível Integrada

Belém, Lumiar, Parque das Nações

Concurso Público n.° …

CADERNO DE ENCARGOS

Concessão com financiamento, conceção, projeto,


reabilitação/construção, conservação e exploração de bens
imóveis do Município de Lisboa, sitos em três áreas de
intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e Parque das
Nações, no âmbito do Programa Renda Acessível

3 outubro 2018

2352 (24)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Índice

CAPÍTULO I Disposições gerais ....................................................................... 4


Cláusula 1.ª Definições ................................................................................. 4
Cláusula 2.ª Natureza, objeto e onerosidade da concessão ................................. 9
Cláusula 3.ª Contrato .................................................................................. 10
CAPÍTULO II Estabelecimento da Concessão e forma organizatória do
Concessionário 11
Cláusula 4.ª Estabelecimento da concessão .................................................... 11
Cláusula 5.ª Posse dos Imóveis .................................................................... 13
Cláusula 6.ª Sede, forma e objeto social ........................................................ 13
Cláusula 7.ª Estrutura acionista e capital do Concessionário ............................. 14
Cláusula 8.ª Estatutos do Concessionário ....................................................... 14
Cláusula 9.ª Cessão da posição contratual pelo Concessionário ......................... 15
Cláusula 10.ª Subcontratação ...................................................................... 16
Cláusula 11.ª Cessão e subcontratação na fase de execução do Contrato ........... 17
Cláusula 12.ª Acesso ao estabelecimento da concessão e aos documentos do
Concessionário ........................................................................................... 18
CAPÍTULO III Disposições particulares ........................................................... 19
Cláusula 13.ª Prazo e termo da concessão ..................................................... 19
Cláusula 14.ª Prorrogação do prazo da concessão por obtenção de certificado de
sustentabilidade ambiental .......................................................................... 20
Cláusula 15.ª Prorrogação do prazo da concessão por antecipação do prazo de início
de exploração de edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível 21
Cláusula 16.ª Regime do risco ...................................................................... 22
Cláusula 17.ª Propriedade industrial e direitos de autor.................................... 23
Cláusula 18.ª Remuneração do Concessionário ............................................... 23
Cláusula 19.ª Receitas da Exploração de Habitações com Renda Acessível .......... 25
Cláusula 20.ª Financiamento ........................................................................ 26
CAPÍTULO IV Execução contratual ................................................................. 32
Cláusula 21.ª Poderes do Concedente............................................................ 32
Cláusula 22.ª Constituição e duração do direito de superfície ............................ 32
Cláusula 23.ª Imóveis para Transmissão em Propriedade Plena ao Concessionário 33
Cláusula 24.ª Cedência, oneração e alienação................................................. 33
Cláusula 25.ª Projeto na fase de execução do Contrato .................................... 33
Cláusula 26.ª Autorizações, aprovações e licenças........................................... 35
Cláusula 27.ª Edificação .............................................................................. 35
Cláusula 28.ª Conclusão das obras ................................................................ 36
Cláusula 29.ª Início da exploração dos edifícios .............................................. 37
Cláusula 30.ª Manutenção e conservação ....................................................... 38
Cláusula 31.ª Execução e liberação da caução ................................................ 39
Cláusula 32.ª Fundo de reserva para a conservação dos Imóveis ....................... 39
Cláusula 33.ª Obras de Alteração .................................................................. 41
Cláusula 34.ª Obrigações do Concessionário ................................................... 42
Cláusula 35.ª Risco, responsabilidade e seguros ............................................. 43
Cláusula 36.ª Responsabilidade pela culpa e pelo risco..................................... 44
Cláusula 37.ª Responsabilidade por prejuízos causados por entidades contratadas44
Cláusula 38.ª Arrendatários ......................................................................... 44
CAPÍTULO V Sanções contratuais e causa de extinção do Contrato..................... 45
Cláusula 39.ª Sanções de natureza pecuniária ................................................ 45
Cláusula 40.ª Rendas em garantia ................................................................ 46
Cláusula 41.ª Resolução sancionatória ........................................................... 47

3 outubro 2018 | 1

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (25)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 42.ª Cessão da posição contratual por incumprimento do Concessionário 48


Cláusula 43.ª Resolução não sancionatória ..................................................... 49
Cláusula 44.ª Outras disposições em caso de resolução ................................... 50
Cláusula 45.ª Resolução por iniciativa do Concessionário .................................. 50
Cláusula 46.ª Resgate ................................................................................. 50
Cláusula 47.ª Sequestro .............................................................................. 51
Cláusula 48.ª Caducidade ............................................................................ 52
Cláusula 49.ª Reversão ............................................................................... 52
CAPÍTULO VI Disposições Finais .................................................................... 53
Cláusula 50.ª Reposição do equilíbrio económico-financeiro do Contrato ............. 53
Cláusula 51.ª Modificação da concessão ......................................................... 54
Cláusula 52.ª Força maior............................................................................ 55
Cláusula 53.ª Arbitragem ............................................................................ 56
Cláusula 54.ª Não exoneração do cumprimento do Contrato ............................. 56
Cláusula 55.ª Legislação aplicável ................................................................. 56
Anexo I – Imóveis afetos à concessão ........................................................... 57
Anexo II - Termos de Referência para Projetos e Obras.................................... 57
Anexo III – Normas de Exploração, Manutenção e Conservação ........................ 58
Cláusula 1.ª Objeto .................................................................................... 58
Cláusula 2.ª Regime de Concessão................................................................ 58
Cláusula 3.ª Operações ............................................................................... 59
Cláusula 4.ª Serviços Acessórios ................................................................... 63
Cláusula 5.ª Subcontratação de Serviços a Terceiros ....................................... 64
Cláusula 6.ª Responsabilidades .................................................................... 65
Cláusula 7.ª Reparação de Estragos ou Avarias ............................................... 65
Cláusula 8.ª Garantia de Pagamento ............................................................. 65
Cláusula 9.ª Regulamentos específicos .......................................................... 65
Cláusula 10.ª Responsabilidade por avarias ou roturas fortuitas ........................ 66
Cláusula 11.ª Registo .................................................................................. 66
Cláusula 12.ª Das instalações....................................................................... 66
Cláusula 13.ª Obras .................................................................................... 66
Cláusula 14.ª Dos direitos............................................................................ 67
Cláusula 15.ª Dos deveres gerais .................................................................. 67
Anexo IV – Normas de Arrendamento ............................................................ 68
Cláusula 1.ª Definições ............................................................................... 68
Cláusula 2.ª Objeto .................................................................................... 68
Cláusula 3.ª Finalidade ................................................................................ 69
Cláusula 4.ª Forma ..................................................................................... 69
Cláusula 5.ª Prazo ...................................................................................... 70
Cláusula 6.ª Oposição à renovação deduzida pelo Concessionário ...................... 70
Cláusula 7.ª Oposição à renovação ou denúncia pelo Arrendatário ..................... 70
Cláusula 8.ª Renda e encargos ..................................................................... 71
Cláusula 9.ª Caução.................................................................................... 72
Cláusula 10.ª Atualização de rendas .............................................................. 72
Cláusula 11.ª Coeficiente de atualização das rendas ........................................ 72
Cláusula 12.ª Arredondamento ..................................................................... 73
Cláusula 13.ª Redução da renda ................................................................... 73
Cláusula 14.ª Mora do Arrendatário............................................................... 73
Cláusula 15.ª Cessação da mora ................................................................... 74
Cláusula 16.ª Encargos e despesas ............................................................... 74
Cláusula 17.ª Obrigações do Concessionário ................................................... 74
Cláusula 18.ª Outras obrigações do Concessionário ......................................... 75
Cláusula 19.ª Obrigações do Arrendatário ...................................................... 76
Cláusula 20.ª Indústrias domésticas .............................................................. 77
Cláusula 21.ª Limitações ao exercício do direito .............................................. 78
Cláusula 22.ª Uso efetivo do locado .............................................................. 78
Cláusula 23.ª Pessoas que podem residir no local arrendado............................. 78

3 outubro 2018 | 2

2352 (26)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 24.ª Transmissão - Comunicabilidade e transmissão em vida para o


cônjuge 78
Cláusula 25.ª Transmissão por morte ............................................................ 79
Cláusula 26.ª Comunicação .......................................................................... 79
Cláusula 27.ª Transmissão por divórcio ou morte ............................................ 80
Cláusula 28.ª Transmissão da posição contratual do Concessionário .................. 80
Cláusula 29.ª Obras .................................................................................... 80
Cláusula 30.ª Outras reparações ou despesas urgentes .................................... 81
Cláusula 31.ª Dever de manutenção e restituição do local arrendado ................. 81
Cláusula 32.ª Perda ou deterioração do local arrendado ................................... 82
Cláusula 33.ª Indemnização pelo atraso na restituição do local arrendado .......... 82
Cláusula 34.ª Indemnização de despesas e levantamento de benfeitorias ........... 82
Cláusula 35.ª Vício do local arrendado ........................................................... 82
Cláusula 36.ª Casos de irresponsabilidade do Concessionário ............................ 82
Cláusula 37.ª Cessação ............................................................................... 83
Cláusula 38.ª Efeitos da cessação ................................................................. 83
Cláusula 39.ª Revogação ............................................................................. 83
Cláusula 40.ª Resolução .............................................................................. 83
Cláusula 41.ª Falta de pagamento da renda ................................................... 84
Cláusula 42.ª Resolução de conflitos ............................................................. 85
Cláusula 43.ª Título para pagamento de rendas, encargos ou despesas .............. 86
Cláusula 44.ª Legislação subsidiária .............................................................. 86
Apêndice A – Minuta do contrato-promessa de arrendamento urbano para fim
habitacional 87
Cláusula 1.ª Objeto .................................................................................... 88
Cláusula 2.ª Fim do contrato ........................................................................ 88
Cláusula 3.ª Sinal ....................................................................................... 88
Cláusula 4.ª Finalidade do Imóvel ................................................................. 89
Cláusula 5.ª Prazo e renda........................................................................... 89
Cláusula 6.ª Outorga de Contrato de arrendamento......................................... 89
Cláusula 7.ª Outorga de Contrato de arrendamento......................................... 90
Cláusula 8.ª Prazo para celebração do Contrato prometido ............................... 90
Cláusula 9.ª Incumprimento ........................................................................ 90
Apêndice B – Minuta do Contrato de arrendamento urbano para fim habitacional . 92
Cláusula 1.ª Objeto .................................................................................... 93
Cláusula 2.ª Fim do Contrato ....................................................................... 93
Cláusula 3.ª Prazo ...................................................................................... 94
Cláusula 4.ª Renovação e denúncia ............................................................... 94
Cláusula 5.ª Renda ..................................................................................... 95
Cláusula 6.ª Mora ....................................................................................... 95
Cláusula 7.ª Comunicabilidade e transmissão ................................................. 96
Cláusula 8.ª Conservação ............................................................................ 96
Cláusula 9.ª Obras ..................................................................................... 96
Cláusula 10.ª Reparações ou outras despesas urgentes ................................... 97
Cláusula 11.ª Vício da Habitação arrendada.................................................... 97
Cláusula 12.ª Obrigações do Arrendatário ...................................................... 98
Cláusula 13.ª Comunicação de consumos de água e eletricidade ao Município de
Lisboa para monitorização de sustentabilidade ambiental ................................. 98
Cláusula 14.ª Resolução .............................................................................. 99
Cláusula 15.ª Cláusula penal .......................................................................100
Cláusula 16.ª Forma de comunicações e notificações ......................................101
Cláusula 17.ª Legislação aplicável e foro competente ......................................101
Anexo V – Quadro sinótico da Operação Integrada .........................................104


3 outubro 2018 | 3

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (27)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

CAPÍTULO I
Disposições gerais

Cláusula 1.ª
Definições
1. Para efeitos do presente Caderno Encargos, as expressões a seguir identificadas
terão o seguinte significado:
a) “Acionista(s)” – a(s) pessoa(s) singular(es) ou coletiva(s) que, em cada
momento, seja(m) o(s) titular(es) das ações representativas do capital
social do Concessionário;
b) “Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios” – o acordo a
celebrar entre o Concessionário e o adjudicatário ou os membros do
agrupamento adjudicatário do Concurso, na qualidade de seus Acionistas,
relativo à subscrição e realização do capital social do Concessionário e à
realização dos demais fundos próprios;
c) “Agregado Doméstico” – conjunto de uma ou mais pessoas que,
independentemente da existência ou não de laços de parentesco entre eles,
residam na mesma habitação ou tenham integrado uma candidatura para
atribuição de habitação no âmbito do Programa Renda Acessível; (fonte:

adaptado de INE – Instituto Nacional de Estatística);


d) “Área Bruta do Fogo” (Abfogo) – a superfície total do Fogo, medida pelo
perímetro exterior das paredes exteriores e eixos das paredes separadoras
dos Fogos, e inclui varandas privativas, locais acessórios e a quota-parte
que lhe corresponda nas circulações comuns do edifício (fonte: RGEU –
Regulamento Geral das Edificações Urbanas, Decreto-Lei n.º 38382, 7 de
agosto de 1951, com a sua redação atual);
e) “Área Bruta Privativa” (Abp) – a superfície total medida pelo perímetro
exterior e eixos das paredes ou outros elementos separadores do edifício, ou
da fração, incluindo varandas privativas, caves e sótãos privativos com
utilização idêntica à do edifício ou da fração (fonte: adaptado do CIMI –
Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, Decreto-Lei n.º 287/2003, 12
de novembro, com a sua redação atual);
f) “Área de Construção do Edifício” (Aedifício) – o somatório das áreas de todos
os pisos, acima e abaixo da cota de soleira, com exclusão das áreas em
sótão e em cave sem pé-direito regulamentar. A área de construção é, em

3 outubro 2018 | 4

2352 (28)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

cada piso, medida pelo perímetro exterior das paredes exteriores e inclui os
espaços de circulação cobertos (átrios, galerias, corredores, caixas de
escada e caixas de elevador) e os espaços exteriores cobertos (alpendres,
telheiros, varandas e terraços cobertos) (fonte: Decreto Regulamentar n.º
9/2009, 29 de maio, que estabelece os conceitos técnicos nos domínios do
ordenamento do território e do urbanismo);
g) “Área Útil” (Au) – a soma das áreas de todos os compartimentos da
habitação, incluindo vestíbulos, circulações interiores, instalações sanitárias,
arrumos, outros compartimentos de função similar e armários nas paredes,
e mede-se pelo perímetro interior das paredes que limitam o Fogo,
descontando encalços até 30 cm, paredes interiores, divisórias e condutas
(fonte: RGEU);
h) “Arrendatário” – pessoa singular ou coletiva a quem o Concessionário
disponibilize, a título oneroso, uma habitação ou outro espaço destinado a
fins complementares ou acessórios da Concessão, constituída ou não em
regime de propriedade horizontal, integrada nos Imóveis identificados no
Anexo I do presente Caderno de Encargos;
i) “Autorização de Utilização” – nos termos do RJUE (Regime Jurídico da
Urbanização e Edificação, Decreto-Lei n.º 555/99, 16 de dezembro, na
redação dada pela Lei n.º 79/2017, 18 de agosto);
j) “Código dos Contratos Públicos” (CCP) – Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de
janeiro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 111-B/2017, de 31 de
Agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 33/2018, de 15 de maio;
k) “Concedente” – o Município de Lisboa;
l) “Concessionário” – sociedade constituída com o objeto social exclusivo de
prossecução das atividades compreendidas no objeto do presente Caderno
de Encargos;
m) “Contrato” – o contrato de concessão de obras públicas que tem por objeto
o financiamento, conceção, projeto, construção e ou reabilitação,
conservação e exploração de bens Imóveis do Município de Lisboa, no
âmbito do “Programa Renda Acessível”, nos termos do presente Caderno de
Encargos e da proposta adjudicada;
n) “Contrato(s) de Financiamento” – o(s) contrato(s) e respetivos anexos
celebrado(s) entre o Concessionário e as Entidades Financiadoras, tendo por
objeto o financiamento das atividades integradas no objeto do Contrato;
o) “Edificação” ou “Obras de Edificação” – atividade ou o resultado da
construção, reconstrução, ampliação, alteração ou conservação de um
imóvel destinado a utilização humana, bem como de qualquer outra

3 outubro 2018 | 5

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (29)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

construção que se incorpore no solo com caráter de permanência (fonte:


RJUE);
p) “Equipamento Técnico” ou “Instalações Técnicas” – máquinas e instalações
técnicas incorporadas ou instaladas nos edifícios e nos espaços exteriores
que integram a concessão, sendo necessárias ao seu normal funcionamento
e à prossecução das finalidades respetivas;
q) “Entidade Financiadora” – entidade que garante o financiamento alheio de
atividades da Concessão mediante Contrato de Financiamento celebrado
com o Concessionário;
r) “Estatutos” – Os estatutos do Concessionário;
s) “Fogo” – espaço distinto e independente, constituído por um número de
divisões, o qual varia em função da tipologia habitacional, e seus anexos,
num edifício de caráter permanente que se destina a servir de habitação, e
cujas características cumpram o RGEU;
t) “Habitação” ou “Unidade Habitacional” – espaço distinto e independente,
constituído por uma divisão ou conjunto de divisões e seus anexos, num
edifício de caráter permanente que se destina a servir de habitação;
u) “Imóveis” – os bens imóveis afetos à concessão, identificados no Anexo I do
presente Caderno de Encargos;
v) “Lote” ou “Lote Urbanístico” – unidade cadastral resultante de uma
Operação de Loteamento destinada imediata ou subsequentemente à
Edificação (fonte: adaptado do RJUE);
w) “Normas de Arrendamento” – normas que disciplinam as regras aplicáveis
aos Arrendatários, constantes do Anexo IV do presente Caderno de
Encargos;
x) “Normas de Exploração, Manutenção e Conservação” – normas que contêm
as regras relativas à exploração, manutenção e conservação dos Imóveis
por parte do Concessionário, constante do Anexo III do presente Caderno de
Encargos;
y) “Obras de Alteração” – as obras de que resulte a modificação das
características físicas de uma Edificação existente, ou a sua fração,
designadamente a respetiva estrutura resistente, o número de Fogos ou
divisões interiores, ou a natureza e cor dos materiais de revestimento
exterior, sem aumento da área total de construção, da área de implantação
ou da altura da fachada (fonte: RJUE);
z) “Obras de Ampliação” – as obras de que resulte o aumento da área de
implantação, da área total de construção, da altura da fachada ou do volume
de uma Edificação existente (fonte: RJUE);

3 outubro 2018 | 6

2352 (30)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

aa) “Obras de Conservação” – as obras destinadas a manter uma Edificação nas


condições existentes à data da sua construção, reconstrução, ampliação ou
alteração, designadamente as obras de restauro, reparação ou limpeza
(fonte: RJUE);
bb) “Obras de Construção” – as obras de criação de novas edificações (fonte:
RJUE);
cc) “Obras de Demolição” – as obras de destruição, total ou parcial, de uma
Edificação existente (fonte: RJUE);
dd) “Obras de Reconstrução” – as obras de construção subsequentes à
demolição, total ou parcial, de uma Edificação existente, das quais resulte a
reconstituição da estrutura das fachadas (fonte: RJUE);
ee) “Obras de Urbanização” – as obras de criação e remodelação de
infraestruturas destinadas a servir diretamente os espaços urbanos ou as
edificações, designadamente arruamentos viários e pedonais, redes de
esgotos e de abastecimento de água, eletricidade, gás e telecomunicações, e
ainda espaços verdes e outros espaços de utilização coletiva (fonte: RJUE);
ff) “Operação de Reabilitação Urbana” – o conjunto articulado de intervenções
visando, de forma integrada, a reabilitação urbana de uma determinada
área (fonte: RJRU - Regime Jurídico da Reabilitação Urbana, Decreto-Lei n.º
307/2009, de 23 de outubro, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 88/2017,
de 27 de julho);
gg) “Operação Renda Acessível (ORA)” ou “Operação”– o conjunto de atividades
a desenvolver numa determinada área de intervenção do Programa Renda
Acessível nos termos do respetivo Contrato de concessão; nos casos em que
a Operação abranja mais do que uma área de intervenção passa a designar-
se por “Operação Renda Acessível Integrada (ORAI)” ou “Operação
Integrada”;
hh) “Operações de Loteamento” – as ações que tenham por objeto ou por efeito
a constituição de um ou mais Lotes destinados, imediata ou
subsequentemente, à edificação urbana e que resulte da divisão de um ou
vários prédios ou do seu reparcelamento (fonte: RJUE);
ii) “Operações Urbanísticas” – as operações materiais de urbanização, de
Edificação, utilização dos edifícios ou do solo, desde que, neste último caso,
para fins não exclusivamente agrícolas, pecuários, florestais, mineiros ou de
abastecimento público de água (fonte: RJUE);
jj) “Programa Renda Acessível” – Programa aprovado pelo Município de Lisboa,
através da Deliberação n.º 168/AM/2017 (Proposta n.º 180/CM/2017),
publicada no 3.º Suplemento ao Boletim Municipal n.º 1217, de 16 de junho

3 outubro 2018 | 7

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (31)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

de 2017, destinado a promover o acesso à Habitação em regime de


Exploração de Habitação com Renda Acessível, através da reabilitação de
edifícios da propriedade do Município de Lisboa e ou da construção de novas
edificações em terrenos do mesmo titular, executadas diretamente por
aquele ou em regime de Contrato de concessão, nos termos definidos no
presente Caderno de Encargos;
kk) “Reabilitação de Edifícios” – a forma de intervenção destinada a conferir
adequadas características de desempenho e de segurança funcional,
estrutural e construtiva a um ou a vários edifícios, às construções
funcionalmente adjacentes incorporadas no seu logradouro, bem como às
frações eventualmente integradas nesse edifício, ou a conceder-lhes novas
aptidões funcionais, determinadas em função das opções de reabilitação
urbana prosseguidas, com vista a permitir novos usos ou o mesmo uso com
padrões de desempenho mais elevados, podendo compreender uma ou mais
operações urbanísticas (fonte: RJRU);
ll) “Reabilitação Urbana” – a forma de intervenção integrada sobre o tecido
urbano existente, em que o património urbanístico e imobiliário é mantido,
no todo ou em parte substancial, e modernizado através da realização de
obras de remodelação ou beneficiação dos sistemas de infraestruturas
urbanas, dos equipamentos e dos espaços urbanos ou verdes de utilização
coletiva e de obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração,
conservação ou demolição dos edifícios (fonte: RJRU);
mm) “Superfície de Pavimento” – corresponde à área, abaixo ou acima da
cota de soleira, medida em m2, pelo perímetro exterior das paredes
exteriores, destinada aos diferentes usos previstos no plano: habitação,
comércio, serviços, turismo, indústria compatível, logística e equipamentos
privados, incluindo armazéns e arrecadações e excluindo varandas, áreas
em sótão e em cave sem pé direito regulamentar e espaços exteriores
cobertos de utilização coletiva (alpendres, telheiros e terraços cobertos)
(fonte: Regulamento do Plano Diretor Municipal de Lisboa);
nn) “Termos de Referência” – conjunto de orientações técnicas e legais para a
elaboração de projetos de construção, reconstrução, remodelação,
reabilitação e conservação dos Imóveis a construir e/ou a
reconstruir/reabilitar, constantes do Anexo II do presente Caderno de
Encargos;
oo) “Tipo de Exploração de Edifícios” – os edifícios que integram a Concessão
podem ser explorados de acordo com os seguintes tipos de exploração,
conforme indicado na proposta adjudicada:

3 outubro 2018 | 8

2352 (32)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

I) Exploração de Habitação com Renda Acessível (RA) - edifícios que só


podem ser explorados para habitação com renda acessível, sendo os
respetivos Arrendatários indicados pelo Concedente nos termos
previstos no Anexo IV– Normas de Arrendamento, sem prejuízo da livre
exploração dos respetivos espaços de comércio e serviços cabendo neste
caso ao Concessionário definir o preço das rendas e escolher os
Arrendatários;
II) Exploração com Renda Livre (RL): edifícios que podem ser total e
livremente explorados pelo Concessionário para as utilizações
legalmente admissíveis, cabendo a este definir o preço das rendas e
escolher os Arrendatários;
III) Transmissão em Propriedade Plena (TPP): edifícios que podem ser total
e livremente explorados e ou alienados pelo Concessionário para as
utilizações legalmente admissíveis.
pp) “Tipo de Habitação” – habitação identificada pela designação genérica ‘Tn’
em que ‘n’ representa o número de quartos (T0, …,T5) dessa Habitação, nos
termos definidos no RGEU;
qq) “Tipologia Habitacional” – conjunto de Tipos de Habitação.
2. Às expressões cujo significado não esteja definido no número anterior, aplicam-
se as definições constantes dos instrumentos de gestão territorial aplicáveis e,
subsidiariamente, dos diplomas legais aplicáveis.

Cláusula 2.ª
Natureza, objeto e onerosidade da concessão
1. O Contrato tem por objeto o financiamento, conceção, projeto,
reabilitação/construção, conservação e exploração de bens imóveis do Município
de Lisboa, no âmbito do “Programa Renda Acessível”, sitos em três áreas de
intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e Parque das Nações, Concelho de
Lisboa, identificados no Anexo I e caracterizados no Anexo V do presente
Caderno de Encargos, adquirindo o Concessionário, em contrapartida, o direito
de proceder, durante o tempo fixado no Contrato, à respetiva exploração.
2. A concessão abrange a constituição do direito de superfície sobre Imóveis
construídos ou reabilitados pelo Concessionário, nos termos da proposta
adjudicada.
3. A concessão tem por objeto as seguintes atividades:
a) A conceção e elaboração de todos os projetos necessários à execução das
operações de urbanização e edificação previstas no presente Caderno de
Encargos;

3 outubro 2018 | 9

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (33)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

b) A conservação, manutenção, gestão e exploração dos bens imóveis da


Concessão;
c) O financiamento integral de todas as operações;
d) O desenvolvimento de todas as atividades, ainda que complementares ou
acessórias, destinadas a assegurar a boa execução do objeto do Contrato.
4. O custo estimado das atividades a realizar pelo Concessionário é o indicado no
Caso-Base, nos termos da proposta adjudicada.

Cláusula 3.ª
Contrato
1. O Contrato é composto pelo clausulado contratual e respetivos anexos.
2. O Contrato a celebrar integra, ainda, os seguintes elementos:
a) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos
identificados pelos concorrentes desde que esses erros e omissões tenham
sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de
contratar;
b) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao Caderno de Encargos;
c) O presente Caderno de Encargos;
d) A proposta adjudicada;
e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo
adjudicatário.
3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a
respetiva prevalência é determinada pela ordem pela qual são indicados.
4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado
do Contrato e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos
ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do Código dos
Contratos Públicos (CCP) e aceites pelo Concessionário nos termos do artigo
101.º do mesmo diploma.
5. Em caso de divergência entre o Programa do Concurso e o Caderno de Encargos
ou seus anexos, prevalecerá sempre o Caderno de Encargos.
6. O Concedente pode excluir expressamente do Contrato os termos ou condições
constantes da proposta adjudicada que se reportem a aspetos da execução do
Contrato não regulados pelo Caderno de Encargos e que não sejam
considerados estritamente necessários a essa execução ou sejam considerados
desproporcionados.

3 outubro 2018 | 10

2352 (34)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

CAPÍTULO II
Estabelecimento da Concessão e forma organizatória do Concessionário

Cláusula 4.ª
Estabelecimento da concessão
1. O estabelecimento da concessão é composto pelos bens imóveis afetos àquela e
pelos direitos e obrigações destinados à realização do interesse público
subjacente à celebração do Contrato, considerando-se afetos à concessão todos
os bens imóveis identificados no Anexo I do presente Caderno de Encargos,
assim como os bens a criar, construir, reabilitar e a adquirir ou instalar pelo
Concessionário em cumprimento do mesmo, que sejam indispensáveis para o
adequado desenvolvimento das atividades concedidas.
2. São admissíveis os seguintes Tipos de exploração, de acordo com as definições
da alínea oo) da Cláusula 1.ª, para cada um dos bens imóveis identificados no
Anexo I do Caderno de Encargos, de acordo com o indicado na proposta
adjudicada e nos termos do presente Caderno de Encargos:
a) Exploração de Habitação com Renda Acessível (RA):
I) Área de intervenção Belém, Terreno do Restelo localizado na Rua Alvisse
Cadamosto, destacado da parcela com artigo matricial n.º 3289, com
registo predial n.º 1145/19950102;
II) Área de intervenção Lumiar, Rua Prof. Orlando Ribeiro, Lote G2, do

Loteamento com Alvará n.º 7/1994 (4.º Aditamento), tendo registo


predial com o n.º 2594 de 2008/07/29, correspondente a uma parcela
de terreno para construção;
III) Área de intervenção Parque das Nações, Lote C do Projeto de
Loteamento de Iniciativa Municipal, correspondente ao Processo n.º
39/URB/2017;
IV) Área de intervenção Parque das Nações, “Terreno Livre”, delimitado a

poente pela Rua Padre Joaquim Alves Correia, a norte e a nascente pelo
Largo Ramada Curto, a sul pelo Lote 5 do Loteamento com Alvará n.º
2/2005, na Freguesia do Parque das Nações.
b) Exploração com Renda Livre (RL) ou Transmissão em Propriedade Plena
(TPP):
I) Área de intervenção Parque das Nações, Lotes A e B do Projeto de
Loteamento de Iniciativa Municipal, correspondente ao Processo n.º
39/URB/2017.
3. Para efeitos dos números anteriores, consideram-se designadamente afetos à
concessão:

3 outubro 2018 | 11

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (35)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

a) Os terrenos e ou edifícios do Município transmitidos ao Concessionário em


regime de direito de superfície, por prazo igual ao período da concessão;
b) Os projetos e sequentes edifícios construídos/reabilitados pelo
Concessionário em regime de direito de superfície, bem como os respetivos
Equipamentos Técnicos necessários ao seu funcionamento e exploração.
4. Os Imóveis especificamente afetos à Exploração de Habitação com Renda
Acessível, identificados na proposta adjudicada, constituem o objeto essencial
da concessão, revertendo integralmente para o Concedente nos termos
previstos na Cláusula 49.ª, não podendo por isso ser alienados ou objeto de
qualquer outra oneração pelo Concessionário, sem prejuízo do disposto na
Cláusula 20.ª.
5. Os Imóveis que não sejam afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível, de acordo com o indicado na proposta adjudicada, integram o
estabelecimento a título acessório e instrumental como meio de financiamento
da concessão, podendo ser destinados aos seguintes Tipos de exploração:
a) Transmissão em Propriedade Plena;
b) Exploração com Renda Livre, revertendo integralmente para o Concedente
nos termos previstos na Cláusula 49.ª.
6. Os Equipamentos Técnicos instalados nos edifícios podem ser alienados quando
substituídos no âmbito dos respetivos planos de manutenção.
7. O Concessionário elaborará e manterá permanentemente atualizado e à
disposição do Concedente, ou de quem for por este indicado, um inventário dos
bens referidos nos números anteriores, bem como dos direitos que integram a
concessão, que mencionará, nomeadamente, os ónus e encargos que sobre eles
recaiam.
8. O Concessionário só pode alienar ou onerar bens próprios essenciais ou não
essenciais ao desenvolvimento das atividades concedidas mediante autorização
do Concedente e nos termos da Cláusula 20.ª do presente Caderno de
Encargos, mas salvaguardando sempre a existência de bens funcionalmente
aptos à prossecução daquelas atividades.
9. Sem prejuízo do disposto no número 4 da presente Cláusula e do n.º 13 da
Cláusula 20.ª, os Imóveis afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível só podem ser objeto de oneração em benefício das Entidades
Financiadoras nos termos dos respetivos Contratos de Financiamento e na
medida do estritamente necessário.
10. A oneração a que se refere o número anterior apenas é válida quando se revele
justificadamente inviável o recurso às rendas pagas a título de arrendamento

3 outubro 2018 | 12

2352 (36)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

dos Imóveis como instrumento único e total de garantia dos financiamentos


concedidos ao Concessionário.
11. O Concessionário pode tomar de aluguer, por locação financeira ou por figuras
contratuais afins, bens e equipamentos a afetar à concessão desde que seja
reservado ao Concedente o direito de, mediante contrapartida, aceder ao uso
desses bens e suceder na respetiva posição contratual em caso de sequestro,
resgate ou resolução da concessão, não devendo, em qualquer caso, o prazo de
vigência do respetivo contrato exceder ao prazo de vigência do Contrato de
concessão a que diga respeito.
12. Não fazendo parte do estabelecimento da concessão, constituem ainda
obrigações do Concessionário, a expensas suas, a elaboração do projeto e a
execução das Obras de Urbanização indicadas no Anexo I do presente Caderno
de Encargos.

Cláusula 5.ª
Posse dos Imóveis
1. Os bens imóveis a que se refere o n.º 1 da Cláusula 4.ª são transferidos ao
Concessionário através de auto de consignação, a realizar no prazo de 30 dias
seguidos a contar da data de produção de efeitos do Contrato, salvo a
ocorrência de circunstâncias que justifiquem a dilação daquele por igual
período.
2. Os Imóveis referidos no número anterior serão consignados livres de ónus ou
encargos e devolutos.
3. Da consignação será lavrado, em duplicado, um auto, no qual se fará uma
breve descrição do estado de conservação dos Imóveis e que deverá ser
assinado pelos representantes das partes aí presentes.

Cláusula 6.ª
Sede, forma e objeto social
1. O Concessionário deve manter, ao longo de todo o período de duração da
concessão, a sua sede em Portugal e a forma de sociedade anónima regulada
pela legislação portuguesa em vigor.
2. O Concessionário deve ter por objeto social exclusivo, ao longo de todo o
período de duração do Contrato, as atividades que se encontram integradas na
concessão.

3 outubro 2018 | 13

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (37)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 7.ª
Estrutura acionista e capital do Concessionário
1. A estrutura acionista do Concessionário será composta unicamente pelo
adjudicatário ou pelos membros do agrupamento adjudicatário, na proporção
que venha a ser a proposta para a respetiva participação.
2. O capital social do Concessionário é igual ao indicado na proposta adjudicada,
nunca devendo ser inferior a cinquenta mil euros (€50.000), e estar subscrito e
realizado na sua totalidade pelos Acionistas na data da sua constituição, nos
termos do Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios.
3. As ações representativas do capital social do Concessionário são
obrigatoriamente nominativas.
4. Sem prejuízo do estabelecido na Cláusula 8.ª do presente Caderno de Encargos,
serão nulas, e sem quaisquer efeitos, as transmissões de ações do
Concessionário efetuadas em violação do disposto no Contrato e nos Estatutos,
ficando o Concessionário obrigado a não reconhecer, para qualquer efeito, a
qualidade de Acionista a qualquer entidade que adquira ou possua ações
representativas em consequência dessas transmissões.
5. Consideram-se ações, para os efeitos previstos na presente cláusula, quaisquer
participações no capital social do Concessionário, tituladas ou não, incluindo
qualquer dos tipos descritos no Capítulo III do Título IV do Código das
Sociedades Comerciais.

Cláusula 8.ª
Estatutos do Concessionário
1. Qualquer alteração aos Estatutos do Concessionário depende da prévia
autorização escrita do Concedente.
2. O Concedente recusa a autorização referida no número anterior caso se
verifique qualquer das situações de impedimento constantes das alíneas a) a h)
e l) do n.º 1 do artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos.
3. O disposto no nº 1 da presente Cláusula é igualmente aplicável à transmissão
universal ou parcial da posição do Concessionário inicial, na sequência de
operações de reestruturação, incluindo OPA, transformação, cisão fusão,
aquisição, dissolução da sociedade ou de uma insolvência, para outro ou outros
operadores económicos, sem prejuízo de outras condições legalmente exigidas.
4. O disposto no n.º 1 da presente Cláusula é ainda aplicável às situações de
redução do capital social, celebração ou modificação de eventuais acordos
parassociais, bem como a alterações respeitantes à simples alienação das
participações que constituem o capital social do Concessionário.

3 outubro 2018 | 14

2352 (38)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5. Excetuam-se do disposto nos números anteriores, as alterações estatutárias


relativas à composição e funcionamento dos órgãos sociais, desde que não
impliquem qualquer alteração na estrutura societária do Concessionário.
6. Para efeitos de autorização pelo Concedente, o Concessionário envia àquele
cópia autenticada de todos os documentos objeto do pedido de autorização.
7. O Concedente recusa a autorização por incumprimento dos requisitos referidos
nos números anteriores, mas poderá igualmente recusá-la quando haja fundado
receio de que as alterações societárias ou a simples alienação de participações
sociais envolvam um aumento de risco de incumprimento das obrigações
emergentes do Contrato.
8. O Concedente recusa ainda a autorização referida nos números anteriores caso
se verifiquem as situações de impedimento constantes das alíneas a) a h) e l)
do n.º 1 do artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos.
9. A autorização a que se refere os números anteriores é decidida pelo Concedente
no prazo de 45 dias úteis, podendo este prazo ser prorrogado por prazo idêntico
quando a complexidade do processo o justifique; aquele prazo poderá
igualmente ser suspenso pelo Concedente, designadamente quando seja
necessário solicitar esclarecimentos ao Concessionário ou quando se torne
necessário requerer documentos ou pareceres externos nos termos legais.

Cláusula 9.ª
Cessão da posição contratual pelo Concessionário
1. Sem prejuízo das limitações legalmente estabelecidas, o Concessionário pode
ceder a sua posição contratual no âmbito do Contrato de concessão, nos termos
do disposto nos artigos 316.º a 319.º do CCP.
2. O cessionário deve revestir a mesma forma societária imposta ao
Concessionário pelo presente Caderno de Encargos.
3. A cessão da posição contratual está sujeita a autorização do Concedente e
depende da apresentação, pelo Concessionário, dos documentos de habilitação
relativos ao potencial cessionário que foram exigidos ao cedente pelo Programa
do Concurso.
4. Os cessionários vinculam-se perante o Concessionário com as mesmas
obrigações que o Concessionário assume perante o Concedente, na medida do
aplicável.

3 outubro 2018 | 15

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (39)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 10.ª
Subcontratação
1. Sem prejuízo das limitações legalmente estabelecidas, o Concessionário pode
recorrer à subcontratação de terceiras entidades para a execução das atividades
integradas no objeto do presente Contrato, de acordo com o estabelecido nos
artigos 316.º a 321.º do CCP, com as especialidades previstas nos números
seguintes.
2. A mesma atividade pode ser subcontratada a distintas entidades,
nomeadamente a elaboração de projetos ou a execução de Obras de
Construção, desde que estas se encontrem devidamente habilitadas para a sua
execução nos termos da legislação aplicável.
3. A subcontratação está sujeita ao cumprimento das disposições legais aplicáveis
e à autorização do Concedente e depende da apresentação, pelo
Concessionário, dos documentos de habilitação relativos ao potencial
subcontratado nos mesmos termos em que tenham sido exigidos ao
subcontratante no Programa do Concurso.
4. O Concessionário comunica antecipadamente as minutas de todos os contratos
a celebrar com entidades a subcontratar e, nomeadamente aos que tenham por
objeto a execução de obras, podendo o Concedente recusar a subcontratação
quando haja fundado receio de que esta implique um aumento de risco de
incumprimento das obrigações emergentes do Contrato.
5. A contratação de terceiros ao abrigo da presente Cláusula não exime o
Concessionário da responsabilidade pelo exato e pontual cumprimento de
qualquer das suas obrigações perante o Concedente, salvo no caso de cessão
parcial da posição contratual devidamente autorizada, nos termos da Cláusula
9.ª do presente Caderno de Encargos.
6. No caso de celebração de contratos com terceiros, não são oponíveis ao
Concedente quaisquer pretensões, exceções ou meios de defesa que resultem
das relações contratuais estabelecidas pelo Concessionário com terceiras
entidades.
7. Os contratos a celebrar com terceiros não podem ter um prazo de duração ou
produzir efeitos para além da vigência do Contrato de concessão.
8. O Concessionário deve inserir nos contratos que celebre com terceiros para
execução de atividades incluídas no âmbito do objeto contratual as seguintes
cláusulas:
a) Reserva expressa ao Concedente da faculdade de se substituir ao
Concessionário, por cessão da posição contratual ou outro meio legalmente
admissível;

3 outubro 2018 | 16

2352 (40)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

b) Possibilidade de acesso pelo Concedente ou por quem este designar aos


espaços de intervenção dos terceiros.
9. Os terceiros vinculam-se perante o Concessionário com as mesmas obrigações
que o Concessionário assume perante o Concedente, na medida do aplicável.
10. O Concessionário fica dispensado da observância dos procedimentos pré-
contratuais do CCP e das Diretivas da União Europeia caso, na respetiva
proposta, tenha indicado os empreiteiros, fornecedores de bens móveis e
prestadores de serviços a que pretenda subcontratar a execução de obras, a
aquisição de bens móveis e a aquisição de serviços, independentemente da
natureza destes.
11. O Concessionário fica igualmente dispensado da observância dos procedimentos
pré-contratuais do CCP e das Diretivas da União Europeia quando tenha
cumprido o previsto no número anterior e pretenda alterar, durante a execução
do Contrato, os subcontratados indicados na proposta, desde que o Concedente
autorize.
12. Caso não se verifique o previsto nos dois números anteriores, o Concessionário
deverá observar os procedimentos pré-contratuais previstos no CCP e nas
Diretivas da União Europeia, quando o preço dos contratos a celebrar atinja os
limiares financeiros previstos nestas Diretivas.

Cláusula 11.ª
Cessão e subcontratação na fase de execução do Contrato
1. Os regimes da Cláusula 9.ª e da Cláusula 10.ª do presente Caderno de
Encargos são aplicáveis independentemente da fase ou do momento em que
ocorra a cessão da posição contratual ou da subcontratação, incluindo a
execução do Contrato.
2. Caso a cessão da posição contratual ou da subcontratação sejam propostas,
pelo Concessionário, apenas na fase de execução do Contrato, deve aquele
apresentar, para efeitos da autorização pelo Concedente, uma proposta
fundamentada e instruída com todos os documentos comprovativos da
verificação dos requisitos exigíveis para a autorização da cessão e da
subcontratação no âmbito da outorga do Contrato.
3. O Concedente pronuncia-se sobre a proposta de cessão ou de subcontratação
no prazo de 30 dias contínuos a contar da respetiva apresentação, desde que
regularmente instruída.

3 outubro 2018 | 17

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (41)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 12.ª
Acesso ao estabelecimento da concessão e aos documentos do
Concessionário
1. O Concessionário deve facultar ao Concedente, ou a qualquer entidade por este
designada, livre acesso a todo o estabelecimento da concessão, bem como aos
documentos relativos às instalações e atividades objeto da concessão, incluindo
os registos de gestão utilizados, estando ainda obrigado a prestar, sobre todos
esses elementos, os esclarecimentos que lhe sejam solicitados, sem prejuízo
das demais condições previstas nos Termos de Referência, constantes do Anexo
II deste Cadernos de Encargos.
2. O Concessionário deve disponibilizar, gratuitamente e em suporte informático
editável, ao Concedente todos os projetos, planos, plantas e outros elementos,
de qualquer natureza, que se revelem necessários ou úteis ao exercício dos
direitos ou ao desempenho de funções atribuídas pela lei, pelo Contrato e pelos
regulamentos aplicáveis ao Concedente, sem prejuízo das demais condições
previstas nos Termos de Referência, constantes do Anexo II deste Caderno de
Encargos.
3. O disposto nos números anteriores é aplicável aos elementos adquiridos ou
criados no desenvolvimento das atividades concedidas, independentemente da
sua origem, que estejam ou devam estar na posse do Concessionário.
4. O Concedente ou a entidade por este incumbida da fiscalização poderá ainda:
a) Solicitar a prestação de outras informações sobre as matérias inerentes ao
objeto do contratual;
b) Proceder a inspeções e auditorias à atividade e contabilidade do
Concessionário;
c) Requerer que sejam efetuados ensaios, auditorias ou inspeções para avaliar
as condições de funcionamento, segurança, salubridade e estado de
conservação dos Imóveis afetos à concessão, sendo os respetivos custos
suportado pelo Concedente quando estas operações não se insiram no
âmbito dos planos de manutenção e conservação preventiva ou em
situações de intervenção corretiva, casos em que os custos serão da
responsabilidade do Concessionário.
5. Sem prejuízo de outros deveres de informação, o Concessionário deverá
informar o Concedente em relação a qualquer evento que possa vir a prejudicar
ou impedir o cumprimento pontual e atempado de qualquer das suas obrigações
ou que possa alterar, de modo relevante, o exercício das atividades do objeto
contratual.

3 outubro 2018 | 18

2352 (42)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

6. O Concedente obriga-se a guardar sigilo sobre todas as informações a que


aceder por força do Contrato quando o Concessionário lho solicite expressa e
especificadamente e a lei o permita.
7. O Concessionário deve dispor de um sistema de informação quer permita aferir
o cumprimento do Contrato nos termos previstos no Anexo III – Normas de
Exploração, Manutenção e Conservação.
8. A disponibilização, pelo Concessionário, de informação ao Concedente envolve o
fornecimento de dados informáticos contendo informação fidedigna sobre os
registos contabilísticos do Concessionário, demonstrações financeiras e
relatórios de gestão, bem como de dados sobre a exploração dos Imóveis afetos
à concessão, designadamente sobre rendas cobradas, rendas em dívida,
consumos dos edifícios, reclamações dos Arrendatários e resoluções obtidas e
não obtidas relativamente aos assuntos reclamados, obras de manutenção e
conservação, contratos com entidades subcontratadas e demais aspetos
relacionados com a gestão e exploração dos Imóveis.
9. O sistema de informação e a estrutura da contabilidade analítica, bem como
qualquer alteração a estes, devem ser submetidos ao Concedente para
aprovação até quatro (4) semanas antes da data prevista para o início da sua
utilização.
10. A informação contabilística deve ser disponibilizada periodicamente, nos prazos
contratualmente previstos, através de envio de ficheiros informáticos
interoperáveis com o sistema de informação do Concedente (p.ex., de tipo
“Standard Audit File for Tax Purposes” – SAFT ou outros formatos indicados pelo
Concedente).

CAPÍTULO III
Disposições particulares

Cláusula 13.ª
Prazo e termo da concessão
1. O Contrato produz efeitos a contar da data da sua outorga, caso não seja
sujeito ao procedimento de fiscalização prévia do visto do Tribunal de Contas.
2. Caso o Contrato seja submetido ao Tribunal de Contas para obtenção de visto, o
Contrato de concessão produz efeitos a contar da data da comunicação ao
Concessionário, pelo Concedente, da obtenção do visto ou da decisão do
Tribunal de Contas no sentido de que o Contrato não se encontra sujeito a
procedimento de fiscalização prévia nos termos da Lei de Organização e
Processo do Tribunal de Contas.
3. A concessão tem a duração de:

3 outubro 2018 | 19

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (43)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

a) setenta (70) anos se a proposta adjudicada indicar que nenhum Lote será
para Transmissão em Propriedade Plena para o Concessionário; ou
b) trinta (30) anos se a proposta adjudicada indicar que pelo menos um dos
Lotes será para Transmissão em Propriedade Plena para o Concessionário.
4. Sem prejuízo do estabelecido no número seguinte, o prazo da concessão pode
ser prorrogado nos termos e condições referidos na Cláusula 14.ª e na Cláusula
15.ª.
5. A prorrogação referida no número anterior, independentemente da causa que
lhe deu origem, não pode exceder, em qualquer caso, o prazo de cinco (5)
anos, sem prejuízo do n.º 3 da Cláusula 50.ª.
6. O gozo da prorrogação do prazo da concessão fica condicionado à não
ocorrência de quaisquer incumprimentos graves pelo Concessionário, que
tenham dado origem a sequestro ou a aplicação de multas.

Cláusula 14.ª
Prorrogação do prazo da concessão por obtenção de certificado de
sustentabilidade ambiental
1. O prazo da concessão pode ser prorrogado caso o Concessionário obtenha
certificados de sustentabilidade ambiental para os edifícios afetos a Exploração
de Habitação com Renda Acessível, melhor identificados no número 4 da
Cláusula 4.ª, emitidos por entidade certificadora competente.
2. O pedido de prorrogação de prazo a que se refere o número anterior,
devidamente instruído nos termos da presente Cláusula, deve ser entregue ao
Concedente no prazo máximo de um (1) ano a contar da Conclusão das Obras.
3. O certificado obtido para cada edifício nos termos dos números anteriores
confere o direito à prorrogação do prazo de concessão calculada nos termos da
fórmula seguinte:
‫ܥܪ‬௜
ܲ‫ ݋ ݏݏ݁ܿ݊݋ܿܽ݀݋ ­ܽ݃݋ݎݎ݋ݎ݌݁݀݋ݖܽݎ‬ൌ  ෍ ൤ ൈ ሺܲ‫ܥܣ‬௜ ൅ ܲ‫ܲܣ‬௜ ሻ൨
‫ܶܪ‬
௜ఢூ

em que:
x ݅ corresponde ao edifício pertencente ao conjunto ‫ ܫ‬dos edifícios afetos a
Exploração de Habitação com Renda Acessível;
x ‫ܥܪ‬௜ corresponde ao número de Habitações do edifício ݅ com certificação
referente à construção, de acordo com um dos níveis constantes na tabela
abaixo indicada;
x ‫ ܶܪ‬corresponde ao número total de Habitações do conjunto ‫ ܫ‬dos edifícios
afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;

3 outubro 2018 | 20

2352 (44)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

x ܲ‫ܲܣ‬௜ corresponde ao prazo adicional de seis (6) meses devido à certificação


do projeto de execução do edifício ݅ , entregue ao Concedente até ao início
da respetiva obra, com um dos níveis constantes na tabela abaixo indicada;
x ܲ‫ܥܣ‬௜ corresponde ao prazo adicional (em meses) devido à certificação da
construção do edifício ݅ , de acordo com o nível atribuído no respetivo
sistema de certificação, conforme tabela seguinte:

LIDERA* BREEAM** LEED***

Nível de ܲ‫ܥܣ‬௜ Nível de ܲ‫ܥܣ‬௜ Nível de ܲ‫ܥܣ‬௜


certificação (meses) certificação (meses) certificação (meses)
Classe B 6 Aprovado 6 Certificado 6
Classe A 24 Bom 19 Prata 15
Classe A+ 39 Muito Bom 28 Ouro 23
Classe A++ 54 Excelente 41 Platina 40
Excecional 54

(*) LIDERA: versão 2.0 (Habitação); (**) BREEAM: International New Construction
2016 (Apartamentos); (***) LEED: v4 Building Design and Construction (Nova
Construção).

x Para efeitos desta Cláusula, entende-se como mês completo, um período de


30 dias contados de forma contínua.
4. O Concessionário pode propor a utilização de versões mais atualizadas dos
sistemas de certificação ambiental referidos na tabela anterior, recaindo sobre o
Concessionário o ónus de demonstrar a sua equivalência relativamente aos
níveis de certificação indicados na tabela referida no número anterior, cabendo
ao Concedente decidir se aceita.
5. A atribuição do prazo de prorrogação referido nos números anteriores deve ser
requerida ao Concedente e aceite por este, caso se verifiquem os respetivos
pressupostos, dando assim origem ao respetivo aditamento ao Contrato e
registo, nomeadamente para efeitos da Cláusula 22.ª.

Cláusula 15.ª
Prorrogação do prazo da concessão por antecipação do prazo de início de
exploração de edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível
1. O prazo da concessão pode ser prorrogado caso o Concessionário antecipe o
termo do prazo de início de exploração de algum dos edifícios afetos a

3 outubro 2018 | 21

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (45)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Exploração de Habitação com Renda Acessível relativamente ao indicado na


proposta adjudicada.
2. A prorrogação do prazo de concessão depende da verificação de todas as
condições de aceitação exigidas para o início da exploração de cada edifício, nos
termos da Cláusula 29.ª.
3. Para efeitos de atribuição da prorrogação do prazo da concessão, os prazos de
início de exploração indicados na proposta adjudicada não podem ser alvo de
quaisquer acréscimos, seja a que título for, mesmo que tenham tido origem em
causas imputáveis ao Concedente ou a qualquer outra entidade.
4. A antecipação em relação ao termo do prazo contratual para início de
exploração de cada edifício afeto a Exploração de Habitação com Renda
Acessível confere o direito à prorrogação do prazo da concessão calculada nos
termos da fórmula seguinte:
‫ܣܪ‬௜
ܲ‫ ݋ ݏݏ݁ܿ݊݋ܿܽ݀݋ ­ܽ݃݋ݎݎ݋ݎ݌݁݀݋ݖܽݎ‬ൌ  ෍ ൬ ൈ ܲ‫ܣ‬௜ ൰
‫ܶܪ‬
௜ఢூ

em que:
x ݅ corresponde ao edifício pertencente ao conjunto ‫ ܫ‬dos edifícios afetos a
Exploração de Habitação com Renda Acessível;
x ‫ܣܪ‬௜ corresponde ao número de Habitações do edifício ݅ em relação ao qual o
termo do prazo contratual para início de exploração foi antecipado em pelo
menos um mês completo;
x ‫ ܶܪ‬corresponde ao número total de Habitações do conjunto ‫ ܫ‬dos edifícios
afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;
x ܲ‫ܣ‬௜ corresponde ao número de meses completos de antecipação do termo
do prazo contratual para início de exploração do edifício ݅ ;
x Para efeitos desta Cláusula, entende-se como mês completo, um período de
30 dias contados de forma contínua.
5. A atribuição do prazo de prorrogação referido nos números anteriores deve ser
requerida ao Concedente e aceite por este, caso se verifiquem os respetivos
pressupostos, dando assim origem ao respetivo aditamento ao Contrato e
registo, nomeadamente para efeitos da Cláusula 22.ª.

Cláusula 16.ª
Regime do risco
O Concessionário assume expressa, integral e exclusivamente, durante o prazo da
Concessão e da sua eventual prorrogação, a responsabilidade pelos riscos a ela

3 outubro 2018 | 22

2352 (46)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

inerentes, designadamente os de natureza financeira a que se vinculou na proposta


adjudicada.

Cláusula 17.ª
Propriedade industrial e direitos de autor
1. O Concessionário disponibiliza ao Concedente, gratuitamente, todos os projetos,
planos, plantas, documentos e outros materiais, de qualquer natureza, que se
revelem necessários ao desempenho das funções que a este incumbem nos
termos do Contrato de concessão, ou ao exercício dos direitos que lhe assistem
nos termos do mesmo, e que tenham sido especificamente adquiridos ou
criados no desenvolvimentos das atividades integradas na concessão, seja
diretamente pelo Concessionário, seja pelos terceiros que para o efeito
subcontratar.
2. Os direitos de propriedade intelectual sobre os estudos e projetos elaborados
especificamente para o desenvolvimento das atividades integradas na
concessão e, bem assim, os direitos sobre projetos, planos, plantas,
documentos e outros materiais referidos no número anterior serão transmitidos
gratuitamente e em regime de exclusividade ao Concedente no termo do prazo
da concessão, competindo ao Concessionário adotar todas as medidas para o
efeito necessárias.
3. O Concessionário é responsável por qualquer violação de direitos de terceiros,
relativos a direitos de propriedade intelectual e direitos de autor ou direitos
conexos, resultante da sua atuação.
4. É livre a utilização total ou parcial das imagens ilustrativas e ou dos esquemas
de organização funcional constantes do Anexo II do presente Caderno de
Encargos pelo Concessionário, devendo neste caso incluir a menção “Conceção
em colaboração com [projetista a informar pelo Concedente] do Município de
Lisboa” em todos os suportes de comunicação do projeto de arquitetura.

Cláusula 18.ª
Remuneração do Concessionário
1. Como contrapartida pelo cumprimento pontual e integral das obrigações objeto
do Contrato, o Concessionário tem direito às seguintes receitas:
a) Os benefícios económicos resultantes da constituição do direito de
superfície, nos termos previstos na proposta adjudicada, incluindo os
seguintes:

3 outubro 2018 | 23

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (47)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

I) Nos edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível: as


receitas provenientes dos contratos de arrendamento de Unidades
Habitacionais afetas a Exploração de Habitação com Renda Acessível,
celebrados ao abrigo do “Programa Renda Acessível”, nos termos
constantes das Normas de Arrendamento;
II) Nos edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível:
outras receitas provenientes do arrendamento a preço livre dos espaços
de comércio e serviços destes edifícios;
III) Nos edifícios afetos a Exploração com Renda Livre, referidos na alínea b)
do n.º 5 da Cláusula 4.ª: as receitas provenientes da sua exploração a
preços livres;
IV) Da constituição de outros direitos sobre os Imóveis referidos nas alíneas
anteriores, nos termos da Cláusula 20.ª do presente Caderno de
Encargos;
V) Outras receitas provenientes da prestação de serviços acessórios, nos
termos da Cláusula 4.ª do Anexo III do presente Caderno de Encargos;
VI) As receitas resultantes da alienação ou locação dos Equipamentos
Técnicos instalados nos edifícios, quando devam ser substituídos por
força da legislação aplicável, do cumprimento de regras técnicas ou dos
respetivos planos de manutenção.
b) Os benefícios económicos resultantes da Transmissão em Propriedade Plena
dos Imóveis referidos na alínea a) do n.º 5 da Cláusula 4.ª, nos termos
previstos na proposta adjudicada, incluindo os seguintes:
I) O preço recebido pela exploração e ou alienação desses Imóveis a preço
livre;
II) Da constituição de outros direitos sobre esses Imóveis, nos termos da
Cláusula 20.ª do presente Caderno de Encargos.
2. As minutas-tipo dos contratos promessa de arrendamento e dos contratos de
arrendamento habitacional fazem parte integrante das Normas de
Arrendamento (Apêndice A e Apêndice B do Anexo IV).
3. Sem prejuízo do disposto no presente Caderno de Encargos e nas Normas de
Arrendamento sobre os poderes do Município de Lisboa, é legítimo ao
Concessionário, nos termos previstos naquelas Normas, recorrer a centros de
arbitragem legalmente constituídos ou a entidades com funções equivalentes
em matéria de resolução de litígios de arrendamento, para promover a
resolução dos respetivos contratos, em caso de incumprimento, pelos
Arrendatários, dos prazos de pagamento das rendas, bem como dos deveres e

3 outubro 2018 | 24

2352 (48)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

obrigações a que se encontrem vinculados, por força do contrato de


arrendamento e das Normas de Arrendamento.
4. O exercício, pelo Concessionário, da faculdade referida no número anterior
depende ainda de interpelação para cumprimento no prazo estabelecido, nos
termos previstos nas Normas de Arrendamento.
5. Os rendimentos da exploração de frações destinadas a equipamentos de
utilização coletiva são receita do Concedente, ainda que integrados em edifícios
afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível.

Cláusula 19.ª
Receitas da Exploração de Habitações com Renda Acessível
1. Os valores das rendas mensais de todas e cada uma das Habitações, a vigorar
no primeiro ano de exploração, em edifícios afetos a Exploração de Habitação
com Renda Acessível, são propostos pelo Concessionário ao Concedente no
momento da submissão do Estudo Prévio, concretizando a proposta adjudicada,
atendendo à conjugação do referido no número 3 e seguintes da presente
Cláusula.
2. Os valores das rendas mensais referidos no número seguinte, a praticar a partir
do primeiro ano de exploração, são atualizados de acordo com o definido no
Anexo IV– Normas de Arrendamento.
3. Os valores das rendas mensais referidas no n.º 1 devem estar compreendidos
entre os seguintes valores mínimos e máximos para cada Tipo de Habitação,
aos quais acresce o valor de renda mensal de 50 €/mês por cada lugar de
estacionamento de uso privativo afeto à respetiva Habitação:
a) Tipo de Habitação T0: entre 200 €/mês e 300 €/mês;
b) Tipo de Habitação T1: entre 300 €/mês e 350 €/mês;
c) Tipo de Habitação T2: entre 400 €/mês e 500 €/mês;
d) Tipo de Habitação T3: entre 500 €/mês e 600 €/mês;
e) Tipo de Habitação T4: entre 500 €/mês e 600 €/mês;
f) Tipo de Habitação T5: entre 600 €/mês e 800 €/mês.
4. O número de Habitações com o valor mínimo de renda mensal, por Tipo de
Habitação, deve ser conforme indicado na proposta adjudicada, e distribuído de
forma proporcional pelos edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível.
5. Os valores das rendas mensais a que se refere o número 1 da presente Cláusula
devem ser definidos de modo a cumprir o valor médio da renda mensal indicado
na proposta adjudicada por Tipo de Habitação.

3 outubro 2018 | 25

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (49)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

6. Caso se verifique um aumento do número de Habitações em relação às que


constam da proposta adjudicada, a renda mensal a aplicar é o valor da mediana
das rendas mensais em vigor para o respetivo Tipo de Habitação.
7. Caso se verifique uma diminuição do número de Habitações em relação às que
constam da proposta adjudicada, a renda mensal a suprimir é a que estiver em
vigor para a respetiva Habitação ou, na sua falta, considera-se o valor da
mediana das rendas mensais em vigor para o respetivo Tipo de Habitação.

Cláusula 20.ª
Financiamento
1. O Concessionário é responsável pela obtenção dos financiamentos necessários
ao desenvolvimento de todas as atividades que integram o objeto do Contrato,
de forma a garantir o exato e pontual cumprimento das suas obrigações.
2. Com vista à obtenção dos financiamentos a que se refere o n.º 1, o
Concessionário:
a) Pode contrair empréstimos, prestar garantias e celebrar Contratos de
Financiamento com Entidades Financiadoras, devendo a outorga destes
ocorrer o mais tardar até à data da consignação dos Imóveis a que se refere
a Cláusula 5.ª;
b) Deve celebrar um Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios
com os Acionistas, através do qual estes se obrigam perante si, entre outras
coisas, a realizar os montantes nas modalidades de fundos próprios
indicados na proposta adjudicada e a prestar garantias bancárias para
assegurar o cumprimento das obrigações por si assumidas naquele Acordo,
nos termos previstos no número 3 da presente cláusula.
3. O Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios a que se refere a
alínea b) do número 2 da presente Cláusula deve prever:
a) A confirmação pelos Acionistas de que têm conhecimento das obrigações
assumidas pelo Concessionário, designadamente as obrigações de
investimento, nos termos previstos no Contrato e no(s) Contrato(s) de
Financiamento;
b) A realização integral do capital social indicado na proposta adjudicada pelos
Acionistas na data da constituição do Concessionário, em conformidade com
o n.º 2 da Cláusula 7.ª;
c) O desembolso de fundos próprios dos Acionistas, num montante total igual
ou superior a quatro milhões e cem mil euros (4.100.000€), de acordo com

3 outubro 2018 | 26

2352 (50)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

os montantes parciais e modalidades indicados na proposta adjudicada, em


função da satisfação das necessidades de financiamento do Caso-Base;
d) Que os montantes de fundos próprios indicados na alínea anterior que não
sejam realizados pelos Acionistas até à data de assinatura do Contrato são
assegurados através de prestação de garantia(s) bancária(s) ao
Concessionário, nos termos da minuta do Programa de Procedimento;
e) Que os fundos próprios serão realizados antecipadamente pelos Acionistas
caso se verifique um incumprimento das obrigações do Concessionário ao
abrigo do Contrato ou dos Contratos de Financiamento e na medida do
necessário para sanar esse incumprimento;
f) Que os Acionistas reconhecem que o Conselho de Administração do
Concessionário está desde logo habilitado a proceder, em devido tempo e
sem dependência de quaisquer novas deliberações da respetiva Assembleia
Geral, à chamada dos fundos próprios, obrigando-se os Acionistas a realizar
as contribuições num prazo não superior a 10 dias úteis após essa chamada;
g) Que, não obstante o acima disposto, os Acionistas assumem o compromisso
de praticar todos os atos e formalidades que, nos termos do disposto na lei,
nos Estatutos e no Contrato, se mostrem necessários ao cumprimento
integral e atempado das suas obrigações, nomeadamente, a fazer aprovar
as deliberações que sejam necessárias para permitir a solicitação, pelo
Concessionário e pelo Concedente, e a realização, pelos Acionistas, de
prestações acessórias e/ou de suprimentos;
h) A obrigação de notificação ou interpelação, em prazo expedito, pelo
Concessionário, em caso de não cumprimento por qualquer Acionista da sua
obrigação, bem como o vencimento de juros sobre o montante em dívida e,
ainda, a possibilidade de o Concedente proceder à notificação ou
interpelação para o cumprimento caso o Conselho de Administração do
Concessionário não venha a proceder, quando deveria, à mesma;
i) As garantias e a respetiva emissão e estabelecer que a todo o tempo será
garantida a coerência e correspondência entre o valor das garantias e o das
obrigações de fundos;
j) Que, quando o Concessionário apresente desequilíbrios de exploração ou de
tesouraria que coloquem em causa o cumprimento pontual do Contrato, ou
se verifique qualquer facto que deveria originar a realização de qualquer
contribuição pelos Acionistas ao abrigo do Acordo de Subscrição e Realização
de Fundos Próprios, e o Concessionário não solicite a realização de tal
contribuição aos Acionistas, pode o Concedente proceder a essa solicitação
diretamente aos Acionistas, reconhecendo estes essa legitimidade e

3 outubro 2018 | 27

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (51)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

obrigando-se a realizar aqueles fundos no prazo que lhe venha a ser


indicado;
k) A concessão de poderes ao Conselho de Administração do Concessionário
para que este possa praticar todos os atos necessários para o efeito da
solicitação e da realização previstas na alínea anterior;
l) Que, até que todas as quantias a pagar pelo Concessionário, nos termos ou
em conexão com o Contrato, hajam sido integral e irrevogavelmente pagas,
nenhum Acionista pode (i) sub-rogar-se em quaisquer direitos, (ii) reclamar
qualquer direito ou votar na qualidade de credor do Concessionário em
concorrência com o Concedente ou uma Entidade Financiadora, ou (iii)
receber ou reclamar qualquer pagamento, distribuição ou garantia de/ou por
conta do Concessionário contra o disposto no Acordo de Subscrição e
Realização de Fundos Próprios, no Contrato, ou exercer quaisquer direitos
de compensação contra o Concessionário;
m) Que, em caso de transmissão de ações do Concessionário, nos termos
autorizados em conformidade com o Contrato, o adquirente assume, na
íntegra e automaticamente, as obrigações que resultem do Acordo de
Subscrição e Realização de Fundos Próprios e adere às obrigações que para
o transmitente resultem desse mesmo acordo, sob pena de este continuar
obrigado pelas disposições do mesmo;
n) Que o Acordo de Subscrição e de Realização de Fundos Próprios produz os
seus efeitos até que se encontrem integralmente extintas todas as
obrigações emergentes do Contrato;
o) Que as datas de eventuais reembolsos de prestações acessórias e
suprimentos e de eventuais pagamentos de juros ou dividendos aos
Acionistas não podem ser anteriores ao início de exploração de todos os
edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível e desde que
se comunique antecipadamente e demonstre ao Concedente que estes
reembolsos e pagamentos não põem em causa a boa execução do Contrato,
designadamente o cumprimento das obrigações contratuais com a Entidade
Financiadora, e os pagamentos devidos ou programados a subcontratados,
aos trabalhadores, ao Estado e a terceiros;
p) Que é regido e interpretado segundo a lei portuguesa e os litígios dele
emergentes que resultem entre as Partes devem, salvo disposição legal em
sentido contrário, ser dirimidos pelos tribunais portugueses ou por tribunais
arbitrais constituídos de acordo com a lei portuguesa;

3 outubro 2018 | 28

2352 (52)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

q) Que todas as alterações ao(s) Contrato(s) de Financiamento ou ao Acordo


de Subscrição e Realização de Fundos Próprios ficam sujeitas a aprovação,
prévia e por escrito, do Concedente.
4. O Concessionário obriga-se a exercer atempadamente os direitos para si
emergentes do Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios, bem
como a manter o Concedente informado sobre as realizações dos fundos nele
estabelecidas, ou, não sendo estes integralmente realizados, quais os
montantes em falta, e eventuais situações de mora, cumprimento defeituoso ou
incumprimento definitivo das obrigações dele emergentes, comunicando-lhe
qualquer dessas situações até ao dia útil imediatamente a seguir à data prevista
de vencimento da obrigação em causa, podendo o Concedente acionar, sem
necessidade de prévia decisão judicial ou arbitral, em caso de incumprimento
das obrigações por estes assumidas no referido acordo, as garantias prestadas
pelos Acionistas.
5. O Concedente não avalizará qualquer tipo de financiamento que o
Concessionário venha a contrair, sendo que as eventuais garantias que venham
a ser prestadas em contrapartida de financiamentos que lhe forem concedidos
apenas podem ter por objeto as rendas recebidas ou a receber pelo
Concessionário, ao abrigo dos contratos de arrendamento dos Imóveis afetos à
concessão.
6. O Concessionário não pode opor ao Concedente quaisquer exceções ou meios
de defesa que resultem das relações contratuais por si estabelecidas com as
Entidades Financiadoras, a menos que o Concedente nelas acorde direta e
expressamente.
7. Poderão ser estabelecidos direitos de step in e step out a favor das Entidades
Financiadoras se o Concedente der o seu consentimento expresso para o efeito,
nomeadamente através da celebração de acordo direto entre o Concedente e as
Entidades Financiadoras.
8. Para financiamento das atividades que integram o objeto da Concessão ou como
meio de financiamento para a amortização dos capitais investidos, o
Concessionário poderá proceder à alienação dos Imóveis afetos a Transmissão
em Propriedade Plena pelo Concedente ou à constituição de outros direitos reais
sobre os mesmos.
9. Os Imóveis a que se refere o número anterior integram a concessão para
efeitos de resolução, sequestro ou resgate, não podendo ser alienados ou
onerados até à Conclusão das Obras, nos termos da Cláusula 28.ª, e à emissão
da Autorização de Utilização ou de ato com efeito equivalente para todas as

3 outubro 2018 | 29

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (53)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Habitações afetas a Exploração de Habitação com Renda Acessível, sem prejuízo


do disposto no número seguinte.
10. O Concedente poderá autorizar o arrendamento dos Imóveis destinados a
Transmissão em Propriedade Plena, conforme constar da proposta adjudicada,
caso a Conclusão das Obras, nos termos da Cláusula 28.ª, e a emissão da
Autorização de Utilização ou de ato com efeito equivalente para todas as
Habitações afetas a Exploração de Habitação com Renda Acessível não tenha
sido completamente concluída no prazo contratual, e que seja por causa
fundamentadamente não imputável ao Concessionário, nomeadamente devido a
trabalhos de natureza arqueológica.
11. Quando se revele justificadamente inviável o recurso às rendas pagas a título
de arrendamento dos Imóveis afetos à Concessão como instrumento único e
total de garantia dos financiamentos concedidos ao Concessionário, para
assegurar as condições adequadas de financiamento da Concessão, o
Concedente poderá ainda autorizar, pela ordem seguinte e na medida do
aplicável, a constituição de garantias a favor das Entidades Financiadoras sobre
os Imóveis destinados a:
a) Transmissão em Propriedade Plena, a que se refere a alínea a) do n.º 5 da
Cláusula 4.ª;
b) Exploração com Renda Livre, a que se refere a alínea b) do n.º 5 da
Cláusula 4.ª.
12. Quando se revele justificadamente inviável o recurso às rendas e garantias
referidas no número anterior como instrumento único e total de garantia dos
financiamentos concedidos ao Concessionário, o Concedente poderá ainda
autorizar a constituição de garantias reais ou obrigacionais sobre os Imóveis
afetos à Exploração de Habitação com Renda Acessível e demais direitos de
exploração previstos no presente Caderno de Encargos, a favor das Entidades
Financiadoras, não podendo o Concessionário em qualquer caso proceder à sua
alienação.
13. Os efeitos da oneração de bens imóveis referidos nos números 11 e 12 da
presente Cláusula, ainda que efetuada em benefício de Entidades Financiadoras,
não podem perdurar para além do prazo de vigência do Contrato.
14. Todas as condições previstas nos números anteriores são objeto de registo na
Conservatória de Registo Predial competente.
15. O Concessionário obriga-se a aplicar à Concessão os fundos próprios e alheios,
satisfazendo as necessidades de financiamento do Plano de Investimento Inicial
que consta do Caso-Base da proposta adjudicada.

3 outubro 2018 | 30

2352 (54)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

16. Para este efeito, disporá o Concessionário de contas bancárias específicas para
controle da utilização dos fundos alheios e dos fundos próprios, bem como de
registos contabilísticos e de controle de execução física dos projetos e obras,
ambos permanentemente atualizados e organizados de forma adequada, de
modo a permitir a qualquer momento aferir da efetiva, específica e total
aplicação desses fundos às finalidades da Concessão.
17. Durante a execução do Plano de Investimento Inicial que consta do Caso-Base
da proposta adjudicada, o Concessionário obriga-se a fornecer mensalmente ao
Concedente a informação e documentos que permitam aferir o cumprimento do
disposto nos números 15 e 16 da presente Cláusula.
18. Em caso de incumprimento ou de dúvida sobre o conteúdo da informação
referida no número anterior, reserva-se o Concedente o direito de proceder às
auditorias que entenda necessárias, bem como a adoção de quaisquer outras
medidas que acautelem a boa execução do Contrato, incluindo a extinção de
eventuais hipotecas que tenha autorizado.
19. Independentemente do estabelecido nos números 17 e 18, a conformidade do
cumprimento do disposto nos números 15 e 16, todos da presente Cláusula,
deverá ser certificada trimestralmente pelo Revisor Oficial de Contas do
Concessionário, sendo que para este efeito o primeiro trimestre inicia-se na
data em que o Contrato começa a produzir os seus efeitos, conforme disposto
na Cláusula 13.ª; devendo a certificação referente a cada trimestre ser
comunicada ao Concedente até ao termo do trimestre seguinte.
20. Constitui causa de incumprimento do Contrato a inobservância do disposto nos
números 15, 16 e 19 da presente Cláusula, o qual, atenta a sua gravidade,
pode dar lugar à resolução sancionatória do Contrato.
21. A contratação de qualquer dívida ou responsabilidade de financiamento
adicional às previstas no(s) Contrato(s) de Financiamento está sujeita a
aprovação, prévia e por escrito, do Concedente.
22. O Concessionário obriga-se a realizar todas as entradas e saídas de dinheiro
através de contas bancárias, exclusivamente tituladas em seu nome e abertas
em instituições de crédito supervisionadas direta ou indiretamente pelo Banco
Central Europeu.
23. A entrada de fundos próprios dos acionistas, ou de fundos alheios de entidades
financiadoras, destinados a financiar o Concessionário, apenas pode ser
realizada por transferência bancária, ou cheque bancário, devendo sempre
permitir a identificação das partes intervenientes na transação.

3 outubro 2018 | 31

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (55)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

CAPÍTULO IV
Execução contratual

Cláusula 21.ª
Poderes do Concedente
1. Para a salvaguarda do interesse público inerente à boa execução do “Programa
Renda Acessível”, o Concedente dispõe na presente concessão dos poderes
descritos nos artigos 302.º e seguintes do Código dos Contratos Públicos,
cabendo-lhe designadamente, para além de outras faculdades que constem do
presente Caderno de Encargos e dos documentos a ele anexos:
a) Dirigir o modo de execução das prestações;
b) Fiscalizar o modo de execução do Contrato;
c) Modificar unilateralmente as cláusulas respeitantes ao conteúdo e ao modo
de execução das prestações previstas no Contrato por razões de interesse
público;
d) Aplicar as sanções previstas para a inexecução do Contrato;
e) Resolver unilateralmente o Contrato.
2. Ao abrigo do poder de direção, o Concedente assegura a boa execução do
Contrato, nomeadamente em matérias carentes de regulamentação ou
insuficientemente reguladas, podendo emitir novos regulamentos no âmbito do
“Programa Renda Acessível”, bem como ordens, diretivas ou instruções sobre o
sentido das escolhas necessárias nos domínios da execução técnica, financeira
ou jurídica das prestações contratuais.
3. As ordens, diretivas ou instruções devem ser emitidas por escrito, incluindo o
uso de qualquer meio eletrónico, e, quando as circunstâncias impuserem a
forma oral, devem ser reduzidas a escrito e notificadas ao cocontratante no
prazo de 5 dias seguidos, salvo justo impedimento.
4. O Concedente exerce os poderes de direção e de fiscalização com salvaguarda
da autonomia do Concessionário e sem diminuir a iniciativa e a correlativa
responsabilidade que lhe cabe, nos termos da lei e dos regulamentos aplicáveis
e do Contrato, em particular a responsabilidade e o grau de risco assumido na
fase da programação e de conceção.

Cláusula 22.ª
Constituição e duração do direito de superfície
1. O direito de superfície sobre os Imóveis identificados no Anexo I do Caderno de
Encargos constitui-se por escritura pública, ficando a respetiva vigência e

3 outubro 2018 | 32

2352 (56)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

duração sujeitas às vicissitudes do Contrato de Concessão, designadamente em


caso de sequestro, resgate, modificação, resolução e reversão.
2. O direito de superfície é válido pelo prazo contratual da Concessão, cessando
com a extinção desta, sem prejuízo, da cessação anterior, relativamente aos
Imóveis para Transmissão em Propriedade Plena ao Concessionário, nos termos
da Cláusula 23.ª.
3. O direito de superfície tem por finalidade o financiamento, conceção, projeto,
reabilitação/construção, conservação e exploração dos bens imóveis do
Município de Lisboa objeto do presente Caderno de Encargos.

Cláusula 23.ª
Imóveis para Transmissão em Propriedade Plena ao Concessionário
1. Caso a proposta adjudicada preveja a Transmissão em Propriedade Plena de
Imóveis ao Concessionário, esta só pode ocorrer após a Conclusão das Obras,
nos termos da Cláusula 28.ª, e a emissão da Autorização de Utilização ou de ato
com efeito equivalente para todas as Habitações afetas a Exploração de
Habitação com Renda Acessível.
2. O valor dos Imóveis para Transmissão em Propriedade Plena ao Concessionário
é de dez milhões seiscentos e dezoito mil e quinhentos euros (10.618.500€),
calculado a preços de mercado em Setembro de 2018.

Cláusula 24.ª
Cedência, oneração e alienação
1. Salvo nas situações e termos expressamente previstos no Caderno de Encargos,
é interdito ao Concessionário ceder, alienar ou por qualquer outro meio onerar,
no todo ou em parte, a Concessão ou realizar qualquer negócio jurídico que vise
os mesmos efeitos ou efeitos equivalentes, ainda que indiretamente.
2. Os negócios jurídicos referidos no número anterior são inoponíveis ao
Concedente.

Cláusula 25.ª
Projeto na fase de execução do Contrato
1. O Concessionário é responsável por todos os encargos relativos à concretização
das Operações Urbanísticas previstas no Caderno de Encargos e na proposta
adjudicatária, designadamente os relacionados com a elaboração de estudos e

3 outubro 2018 | 33

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (57)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

projetos ou com o cumprimento de eventuais condições impostas pelas


entidades competentes que devam pronunciar-se sobre tais operações.
2. Os projetos devem ser elaborados e organizados de acordo com as orientações
expressas nos Termos de Referência constantes do Anexo II do presente
Caderno de Encargos.
3. Todos os estudos e projetos necessários à apreciação e execução das Operações
Urbanísticas objeto do Contrato devem ser apresentados ao Grupo de Trabalho
ou à Unidade Orgânica ou a quem seja atribuída a função de acompanhar a
execução do Contrato no âmbito do “Programa Renda Acessível”, sito em
endereço a indicar pelo Concedente.
4. As Operações Urbanísticas promovidas pelo Concessionário, abrangidas pela
alínea e) do n.º 1 do artigo 7.º do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação,
estão isentas de controle prévio, mas encontram-se sujeitas a, no âmbito do
presente Contrato, a apreciação e aprovação do Concedente.
5. Os projetos aprovados não podem ser modificados ou alterados sem a
aprovação do Concedente e sem que as modificações ou alterações tenham sido
submetidas à apreciação e aprovação deste.
6. Os loteamentos que regulam o aproveitamento urbanístico dos Imóveis afetos à
da Concessão poderão ser alterados pelo Concedente, a pedido e a expensas do
Concessionário, quanto aos parâmetros urbanísticos e utilizações previstas, na
parte afeta a Exploração com Renda Livre e ou para Transmissão em
Propriedade Plena, a que se refere o número 5 da Cláusula 4.ª.
7. O exercício da faculdade prevista no número anterior fica, desde já, sujeita aos
seguintes requisitos e limites:
a) Aceitação prévia pelo Concedente;
b) O projeto de alterações proposto pelo Concessionário tem de evidenciar a
melhoria da qualidade urbanística, e ou da sustentabilidade ambiental
urbana e ou das edificações, e ou das condições de viabilidade económica e
financeira da Concessão, não podendo em qualquer caso piorar nenhuma
delas;
c) Não pode implicar qualquer atraso no início da exploração dos edifícios
afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível face ao indicado na
proposta adjudicada;
d) A Superfície de Pavimento Total do loteamento não pode aumentar;
e) A Superfície de Pavimento afeta a Exploração de Habitação com Renda
Acessível não pode diminuir;
f) As áreas de terreno e a superfície de pavimento afetas a equipamentos de
utilização coletiva não podem diminuir;

3 outubro 2018 | 34

2352 (58)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

g) As alterações propostas têm de observar o disposto nos instrumentos de


gestão territorial aplicáveis e obter as autorizações e pareceres que, em
razão da matéria, sejam objeto de consulta a entidades terceiras nos termos
da lei.
8. O Concessionário deve manter um arquivo técnico de toda a documentação
técnica ligada aos projetos e à construção e deve proceder à realização de
cópias de segurança dos registos informáticos, as quais devem ser guardadas
em outro local que não as instalações por ele ocupadas.

Cláusula 26.ª
Autorizações, aprovações e licenças
1. É da responsabilidade, risco e encargo do Concessionário a obtenção de todas
as autorizações, licenças e pareceres de entidades externas, legalmente
exigíveis relativamente à execução de todas as suas prestações contratuais,
incluindo os relacionados com o projeto, a construção e o funcionamento e
exploração dos Imóveis.
2. Quando se trate de aprovações a emitir pelo Concedente, nos termos do
presente Caderno de Encargos, este decidirá no prazo máximo de 4 semanas,
desde que os pedidos apresentados pelo Concessionário se encontrem
devidamente instruídos, designadamente com os pareceres de entidades
externas exigidos por lei e/ou por regulamento.
3. A recusa, pelo Concedente, de quaisquer pedidos de aprovação que lhe sejam
submetidos pelo Concessionário, no âmbito das prestações que constituem o
objeto contratual, deverá ser sempre baseada em critérios de razoabilidade e
expressa e especificadamente fundamentada, designadamente quando haja
violação do Caderno de Encargos e respetivos anexos, da proposta adjudicatária
ou de qualquer disposição legal ou regulamentar imperativa constante de
instrumentos de gestão territorial ou de outras disposições normativas ou
técnicas aplicáveis.

Cláusula 27.ª
Edificação
1. A execução das Operações Urbanísticas previstas no Contrato apenas poderá
iniciar-se quando o Concedente emitir a respetiva aprovação.
2. A execução de trabalhos preparatórios tais como a instalação de estaleiro,
montagem de andaimes, colocação de sinalização de segurança, limpeza de
terreno, modelação de terrenos, demolições e remoção de entulhos poderá ter

3 outubro 2018 | 35

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (59)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

início antes da aprovação dos projetos de execução das Obras de Edificação e


Reabilitação, sem prejuízo das prévias autorizações exigíveis em cada caso.
3. A execução das obras é da exclusiva responsabilidade do Concessionário, que as
deverá realizar de forma a adaptar os Imóveis aos fins de utilização a que se
destinam, de acordo com os projetos e prazos previamente aprovados pelo
Concedente.
4. A execução das obras previstas nas Operações Urbanísticas deve seguir a
tramitação, sequencialidade e prazos estabelecidos no Anexo II do presente
Caderno de Encargos.
5. A execução das obras inclui a realização dos respetivos trabalhos e a aquisição
e instalação dos equipamentos e materiais, em conformidade com o disposto no
Anexo II do presente Caderno de Encargos.
6. As obras serão executadas com emprego de materiais de boa qualidade e que
sejam tecnicamente os mais aconselháveis ou convenientes segundo as regras
da arte, com as disposições legais e regulamentares em vigor e de acordo com
os projetos aprovados.
7. O atraso no início ou na conclusão das obras imputável ao Concessionário
confere ao Concedente o direito de aplicar sanções pecuniárias, sem prejuízo do
direito do Concedente de resolver o Contrato.

Cláusula 28.ª
Conclusão das obras
1. As Obras de Urbanização, Construção e Reabilitação da totalidade dos Imóveis
abrangidos pela concessão devem ser concluídas dentro do prazo contratual, de
acordo com a proposta adjudicada, não podendo o mesmo em qualquer caso
ser superior a cento e vinte e nove (129) semanas contadas a partir da data de
produção de efeitos do Contrato, nos termos da Cláusula 13.ª.
2. A pedido do Concessionário ou por iniciativa do Concedente, o disposto no
número anterior não prejudica a faculdade de se estabelecer uma alteração à
execução faseada das obras se nisso tiver interesse o Concedente e segundo os
prazos determinados por este.
3. Concluída a execução das obras previstas no projeto de execução, o
Concessionário deve comunicar esse facto ao Concedente, no prazo máximo de
7 dias contínuos a contar da conclusão, para efeitos de este, a expensas do
Concessionário, realizar as operações necessárias à verificação da conformidade
dos Imóveis com as normas e regras técnicas aplicáveis, designadamente com
os projetos aprovados e o cumprimento das demais exigências legais ou
contratualmente fixadas, e a sua funcionalidade aos respetivos usos.

3 outubro 2018 | 36

2352 (60)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

4. Terminadas as operações realizadas nos termos do número anterior, é lavrado


um auto no qual o Concedente atestará a conclusão das obras e a sua
conformidade com o projeto e o Contrato.
5. Constatando-se que as obras não se encontram concluídas e/ou não estão
executadas em conformidade com o projeto e demais disposições aplicáveis, o
Concedente regista essa conclusão no auto, especificando as razões que a
fundamentam.
6. O Concessionário pode deduzir reclamações relativamente a qualquer facto ou
circunstância consignada no auto mencionado no número anterior, exarando-as
nele ou apresentando-as por escrito nos 15 dias subsequentes, contados de
forma contínua.
7. O Concedente pronuncia-se sobre a reclamação no prazo de 15 dias contados
de forma contínua, a menos que necessite de prazo adicional, caso em que o
deverá comunicar ao Concessionário até ao final daquele prazo.
8. Concluídos os trabalhos de retificação e ou correção de deficiências ou de obras
não concluídas, o Concessionário deve comunicar esse facto ao Concedente no
prazo previsto no n.º 3 da presente Cláusula, repetindo-se o procedimento
referido nos números anteriores.
9. Uma vez sanados os incumprimentos a que se referem os números anteriores, é
lavrado um auto no qual o Concedente atestará a conclusão das obras e a sua
conformidade com o projeto e o Contrato.

Cláusula 29.ª
Início da exploração dos edifícios
1. O início da exploração de cada edifício ocorre na data de emissão da respetiva
Autorização de Utilização, ou de ato com efeito equivalente, a qual deve ser
emitida pelo Município de Lisboa no prazo previsto no art.º 64.º do RJUE.
2. O Concessionário deve requerer a emissão da respetiva Autorização de
Utilização ou de ato com efeito equivalente no prazo máximo de uma (1)
semana a contar da Conclusão das Obras de cada edifício a construir.
3. O início de exploração de cada um dos edifícios afetos a Exploração de
Habitação com Renda Acessível deve ocorrer até ao termo do prazo indicado na
proposta adjudicada a contar da data de produção de efeitos do Contrato.
4. O prazo referido no número anterior deve estar compreendido nos seguintes
intervalos, por área de intervenção:
a) Belém: maior ou igual que noventa e quatro (94) e menor ou igual que
cento e vinte (120) semanas;

3 outubro 2018 | 37

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (61)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

b) Lumiar: maior ou igual que noventa e quatro (94) e menor ou igual que
cento e vinte (120) semanas;
c) Parque das Nações – Lote C: maior ou igual que cento e sete (107) e menor
ou igual que cento e trinta e três (133) semanas;
d) Parque das Nações – Terreno Livre: maior ou igual que noventa e quatro
(94) e menor ou igual que cento e vinte (120) semanas.

Cláusula 30.ª
Manutenção e conservação
1. O Concessionário obriga-se, durante a vigência do Contrato de concessão e a
expensas suas, a manter o estabelecimento da concessão em bom estado de
conservação e perfeitas condições de utilização e de segurança, diligenciando
para que o mesmo satisfaça plena e permanentemente o fim a que se destina.
2. O Concessionário deve respeitar os padrões de qualidade e de segurança
fixados nos Termos de Referência constantes do Anexo II e nas Normas de
Exploração, Manutenção e Conservação constantes do Anexo III.
3. O Concessionário deve promover a revisão das Normas de Exploração,
Manutenção e Conservação sempre que tal se revele necessário ou o
Concedente fundamentadamente o solicite.
4. A revisão das Normas de Exploração, Manutenção e Conservação carece da
aprovação do Concedente.
5. A realização de obras de manutenção e conservação que não se encontrem
previstas nos Termos de Referência ou nas Normas de Exploração, Manutenção
e Conservação deverá ser submetida a aprovação do Concedente.
6. A omissão sem justificação atendível, reiterada ou grave, das medidas de
conservação, manutenção e reparação conferem ao Concedente a faculdade de
exercer a execução ou o sequestro das rendas mensais recebidas e/ou a
receber pelo Concessionário, pelo tempo e montantes necessários à realização
daquelas atividades e à satisfação do pagamento de sanções pecuniárias.
7. A faculdade prevista no n.º 6 da presente cláusula é exercida nos mesmos
termos que a lei faculta ao contraente público para executar a caução ou as
garantias constituídas em seu favor ou de proceder ao sequestro da concessão
e não prejudica o direito de aplicação de sanções de natureza pecuniária a que
houver lugar, bem como da resolução do Contrato.

3 outubro 2018 | 38

2352 (62)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 31.ª
Execução e liberação da caução
1. A caução prestada com a adjudicação da concessão poderá ser liberada desde
que não existam reclamações dos Arrendatários ou outras ocorrências que
possam indiciar o incumprimento do Contrato e nas seguintes proporções do
valor total inicial da caução:
a) Em 25% após o decurso de 2 anos a contar do início da exploração de todos
edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;
b) Em 25% após o decurso de 5 anos a contar do início da exploração de todos
edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;
c) Em 25% após o decurso de 10 anos a contar do início da exploração de
todos edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;
d) O remanescente no termo do prazo da Concessão, incluindo as respetivas
prorrogações, sem prejuízo das renovações dessa caução, pelo
Concessionário, a que haja lugar, resultantes das eventuais execuções dessa
caução pelo Concedente, no prazo de quinze (15) dias a contar da respetiva
execução.
2. A resolução do Contrato pelo Concedente não impede a execução da caução nos
termos da lei ou do Contrato.

Cláusula 32.ª
Fundo de reserva para a conservação dos Imóveis
1. O Concessionário obriga-se a constituir um Fundo de Reserva, como provisão
mínima para a conservação de todos os Imóveis que estejam sob sua
exploração e que, de acordo com a proposta adjudicada, não estejam previstos
para Transmissão em Propriedade Plena ao Concessionário. A constituição deste
Fundo não prejudica a responsabilidade do Concessionário em financiar todas as
atividades de conservação que sejam necessárias, ainda que o seu custo
ultrapasse esta provisão mínima.
2. O montante a provisionar anualmente no Fundo de Reserva deve ser depositado
pelo Concessionário em conta bancária unicamente dedicada a esta finalidade,
na modalidade de conta bloqueada, a qual apesar de criada e titulada pelo
Concessionário, só pode ser movimentada após aprovação escrita do
Concedente.
3. O montante (‫ܴܯ‬௜ ) a que se refere o número anterior é calculado em cada ano
de exploração i de acordo com a fórmula seguinte:
‫ܰܪܥܥܫ‬௜
‫ܴܯ‬௜ ൌ ሺܸ‫ܣܴܦ‬௜ ൅  ܸ‫ܮܴܦ‬௜ ሻ ൈ ሺͳ ൅ ܲ݁‫݈ܽ݊݋݅ܿ݅݀ܣ݉݁݃ܽݐ݊݁ܿݎ‬ሻ ൈ
‫ܰܪܥܥܫ‬௜଴

3 outubro 2018 | 39

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (63)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

em que:
x ݅ corresponde ao ano de exploração em causa, contado a partir da data de
Conclusão das Obras nos termos da Cláusula 28.ª;
x ݅Ͳ corresponde ao ano de submissão a concurso da proposta adjudicada;
x ‫ܴܯ‬௜ corresponde ao montante (em euros) a depositar no ano ݅ pelo
Concessionário no Fundo de Reserva;
x ܲ݁‫݈ܽ݊݋݅ܿ݅݀ܣ݉݁݃ܽݐ݊݁ܿݎ‬corresponde à percentagem indicada na proposta
adjudicada para majoração do montante anual a depositar no Fundo de
Reserva, que deve ser menor ou igual a 50%;
x ܸ‫ܣܴܦ‬௜ e ܸ‫ܮܴܦ‬௜ correspondem, respetivamente, ao montante base para
cálculo da componente relativa aos Edifícios afetos a Exploração de
Habitação com Renda Acessível, e da componente relativa aos Edifícios
afetos a Exploração com Renda Livre (neste último caso apenas se a
proposta adjudicada indicar para algum edifício este Tipo de Exploração),
indicado em euros para cada ano ݅ no quadro seguinte:

ŶŽŝ sZŝ sZ>ŝ ŶŽŝ sZŝ sZ>ŝ ŶŽŝ sZŝ sZ>ŝ

ϭ ϳϭϰϯϰ ϮϳϴϲϮ Ϯϲ ϲϵϱϳϰϵ Ϯϳϭϯϳϭ ϱϭ ϯϰϳϵϲϯ ϭϯϱϳϮϬ


Ϯ ϳϭϰϯϰ ϮϳϴϲϮ Ϯϳ ϲϵϱϳϰϵ Ϯϳϭϯϳϭ ϱϮ ϯϰϳϵϲϯ ϭϯϱϳϮϬ
ϯ ϳϭϰϯϰ ϮϳϴϲϮ Ϯϴ ϲϵϱϳϰϵ Ϯϳϭϯϳϭ ϱϯ ϯϰϳϵϲϯ ϭϯϱϳϮϬ
ϰ ϳϭϰϯϰ ϮϳϴϲϮ Ϯϵ ϲϵϱϳϰϵ Ϯϳϭϯϳϭ ϱϰ ϯϰϳϵϲϯ ϭϯϱϳϮϬ
ϱ ϳϭϰϯϰ ϮϳϴϲϮ ϯϬ ϲϵϱϳϰϵ Ϯϳϭϯϳϭ ϱϱ ϯϰϳϵϲϯ ϭϯϱϳϮϬ
ϲ ϳϭϰϯϰ ϮϳϴϲϮ ϯϭ ϲϵϱϳϰϵ Ϯϳϭϯϳϭ ϱϲ ϯϰϳϵϲϯ ϭϯϱϳϮϬ
ϳ ϳϭϰϯϰ ϮϳϴϲϮ ϯϮ ϲϵϱϳϰϵ Ϯϳϭϯϳϭ ϱϳ ϱϬϵϵϱ ϭϵϴϵϬ
ϴ ϳϭϰϯϰ ϮϳϴϲϮ ϯϯ ϭϰϰϬϲϬ ϱϲϭϵϬ ϱϴ ϱϬϵϵϱ ϭϵϴϵϬ
ϵ ϮϭϮϭϳϬ ϴϮϳϱϱ ϯϰ ϭϰϰϬϲϬ ϱϲϭϵϬ ϱϵ ϱϬϵϵϱ ϭϵϴϵϬ
ϭϬ ϮϭϮϭϳϬ ϴϮϳϱϱ ϯϱ ϭϰϰϬϲϬ ϱϲϭϵϬ ϲϬ ϱϬϵϵϱ ϭϵϴϵϬ
ϭϭ ϮϭϮϭϳϬ ϴϮϳϱϱ ϯϲ ϭϰϰϬϲϬ ϱϲϭϵϬ ϲϭ ϱϬϵϵϱ ϭϵϴϵϬ
ϭϮ ϮϭϮϭϳϬ ϴϮϳϱϱ ϯϳ ϭϰϰϬϲϬ ϱϲϭϵϬ ϲϮ ϱϬϵϵϱ ϭϵϴϵϬ
ϭϯ ϮϭϮϭϳϬ ϴϮϳϱϱ ϯϴ ϭϰϰϬϲϬ ϱϲϭϵϬ ϲϯ ϱϬϵϵϱ ϭϵϴϵϬ
ϭϰ ϮϭϮϭϳϬ ϴϮϳϱϱ ϯϵ ϭϰϰϬϲϬ ϱϲϭϵϬ ϲϰ ϱϬϵϵϱ ϭϵϴϵϬ
ϭϱ ϮϭϮϭϳϬ ϴϮϳϱϱ ϰϬ ϭϰϰϬϲϬ ϱϲϭϵϬ ϲϱ ϯϮϮϴϬ ϭϮϱϵϬ
ϭϲ ϮϭϮϭϳϬ ϴϮϳϱϱ ϰϭ ϮϱϵϭϬϵ ϭϬϭϬϲϯ ϲϲ ϯϮϮϴϬ ϭϮϱϵϬ
ϭϳ ϰϯϬϭϬϯ ϭϲϳϳϱϴ ϰϮ ϮϱϵϭϬϵ ϭϬϭϬϲϯ ϲϳ ϯϮϮϴϬ ϭϮϱϵϬ
ϭϴ ϰϯϬϭϬϯ ϭϲϳϳϱϴ ϰϯ ϮϱϵϭϬϵ ϭϬϭϬϲϯ ϲϴ ϯϮϮϴϬ ϭϮϱϵϬ
ϭϵ ϰϯϬϭϬϯ ϭϲϳϳϱϴ ϰϰ ϮϱϵϭϬϵ ϭϬϭϬϲϯ ϲϵ ϯϮϮϴϬ ϭϮϱϵϬ
ϮϬ ϰϯϬϭϬϯ ϭϲϳϳϱϴ ϰϱ ϮϱϵϭϬϵ ϭϬϭϬϲϯ ϳϬ ϯϮϮϴϬ ϭϮϱϵϬ
Ϯϭ ϰϯϬϭϬϯ ϭϲϳϳϱϴ ϰϲ ϮϱϵϭϬϵ ϭϬϭϬϲϯ ϳϭ ϯϮϮϴϬ ϭϮϱϵϬ
ϮϮ ϰϯϬϭϬϯ ϭϲϳϳϱϴ ϰϳ ϮϱϵϭϬϵ ϭϬϭϬϲϯ ϳϮ ϯϮϮϴϬ ϭϮϱϵϬ
Ϯϯ ϰϯϬϭϬϯ ϭϲϳϳϱϴ ϰϴ ϮϱϵϭϬϵ ϭϬϭϬϲϯ ϳϯ Ϭ Ϭ

3 outubro 2018 | 40

2352 (64)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Ϯϰ ϰϯϬϭϬϯ ϭϲϳϳϱϴ ϰϵ ϯϰϳϵϲϯ ϭϯϱϳϮϬ ϳϰ Ϭ Ϭ


Ϯϱ ϲϵϱϳϰϵ Ϯϳϭϯϳϭ ϱϬ ϯϰϳϵϲϯ ϭϯϱϳϮϬ ϳϱ Ϭ Ϭ
Montantes em euros

x ‫ܰܪܥܥܫ‬௜ corresponde ao Índice de Custos de Construção de Habitação Nova


(Total) publicado mensalmente pelo INE para o último mês com valor
disponível à data do mês em que é devido o depósito no ano ݅ ;
x ‫ܰܪܥܥܫ‬௜଴ corresponde ao Índice de Custos de Construção de Habitação Nova
(Total) publicado pelo INE para o mês e ano de submissão da proposta
adjudicada.

4. O Concessionário obriga-se a depositar anualmente no Fundo de Reserva o


montante anual calculado de acordo com o disposto no número anterior, até ao
termo do último mês de cada ano de exploração, a contar da data de Conclusão
das Obras, nos termos da Cláusula 28.ª, obrigando-se, no mesmo prazo, a
enviar para o Concedente comprovativo dos depósitos realizados.
5. O Fundo de Reserva só pode ser utilizado com prévia autorização do
Concedente, uma vez apreciados os documentos que fundamentam as
necessidades e adequação das atividades de conservação e orçamento, ambos
propostos pelo Concessionário, conforme indicado no Anexo III – Normas de
Exploração, Manutenção e Conservação.
6. O saldo e os juros do Fundo de Reserva integram o estabelecimento da
Concessão, só podendo ser utilizados nos termos e para os fins referidos na
presente Cláusula, revertendo sempre para o Concedente em qualquer caso de
extinção do Contrato.

Cláusula 33.ª
Obras de Alteração
1. As Obras de Alteração a executar nos Imóveis que não se encontrem previstas
nos Termos de Referência ou nas Normas de Exploração, Manutenção e
Conservação e que se venham a revelar necessárias, designadamente em
virtude de revisão e/ou atualização do modelo de exploração, carecem da
aprovação do Concedente.
2. O Concedente deve empregar toda a diligência no procedimento de aprovação a
que se refere o número anterior, comprometendo-se a decidir no prazo de 4
semanas a contar da apresentação do pedido pelo Concessionário, desde que o
mesmo se encontre instruído com todos os elementos necessários à sua

3 outubro 2018 | 41

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (65)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

apreciação, designadamente com os pareceres de entidades externas exigidos


por lei e/ou por regulamento.

Cláusula 34.ª
Obrigações do Concessionário
Na prossecução das atividades de exploração, o Concessionário deve,
nomeadamente:
a) Assegurar a boa exploração dos Imóveis, de acordo com as regras estabelecidas
e os objetivos visados, durante todo o período de duração da concessão, sem
interrupções que não estejam previstas no presente Caderno de Encargos ou
sejam expressamente autorizadas pelo Concedente;
b) Afetar à exploração dos Imóveis os meios humanos, técnicos e financeiros
adequados e organizados de forma a assegurar a boa execução do objeto
contratual;
c) Assegurar a gestão centralizada dos Imóveis, garantindo excelentes níveis de
implementação, direção e coordenação dos serviços e de administração das
partes de utilização comum e, bem assim, a fiscalização do cumprimento das
normas que regulam o funcionamento e a utilização dos edifícios e
apartamentos arrendados;
d) Manter os Imóveis em bom estado de conservação e em perfeitas condições de
exploração, realizando todos os trabalhos necessários para que essas condições
satisfaçam, cabal e permanentemente, o fim a que se destinam;
e) Requerer, custear e obter todas as licenças e autorizações necessárias ao
exercício das suas atividades, observando os requisitos indispensáveis à sua
obtenção;
f) Manter o conceito de exploração constantemente atualizado relativamente à
evolução técnica do processo de exploração, por forma a potenciar a exploração
dos Imóveis e propor e adotar as medidas tendentes ao seu melhoramento e
modernização;
g) Nos limites legalmente impostos, realizar ações de inspeção ao modo de fruição
dos apartamentos arrendados, designadamente para aferição da observância
pelos Arrendatários das normas legais, contratuais e regulamentares;
h) Prover pela manutenção dos Imóveis;
i) Realizar as atividades de conservação que sejam necessárias, nomeadamente
nas partes de utilização comum;
j) Incluir em todos os suportes de comunicação referentes à Concessão a menção
“Concessão do Programa Renda Acessível do Município de Lisboa”, de acordo
com as normas gráficas e de identidade a indicar pelo Concedente.

3 outubro 2018 | 42

2352 (66)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 35.ª
Risco, responsabilidade e seguros
1. Todos os riscos inerentes à exploração da concessão, bem como a
responsabilidade por atos próprios do Concessionário ou de terceiro são
integralmente assumidos por aquele.
2. O Concessionário deve assegurar a existência de apólices de seguro necessárias
para garantir uma efetiva e completa cobertura de riscos da concessão,
emitidas por seguradoras e nos termos aceites pelo Concedente.
3. Deve, nomeadamente, estar permanentemente garantida a vigência dos
seguintes seguros:
a) De responsabilidade civil, cobrindo os prejuízos causados a terceiros pela
existência, uso e funcionamento dos Imóveis;
b) Contra qualquer tipo de sinistro que cubra, pelo seu valor real, o valor de
reposição dos Imóveis, dos equipamentos, infraestruturas, instalações e
outros dispositivos intrinsecamente associados aos mesmos;
c) Riscos próprios do exercício da atividade, incluindo a responsabilidade civil
de exploração;
d) Riscos respeitantes à elaboração dos estudos e projetos e à construção;
e) Seguro contra acidentes de trabalhos e doenças profissionais relativamente
a todos os seus trabalhadores;
f) Seguros relativos aos meios de transporte postos à disposição do seu
pessoal e por estes utilizados, bem como de todo o pessoal nele
transportado.
4. O Concessionário deve manter válidas e atualizadas as apólices, nomeadamente
através do pagamento atempado dos respetivos prémios, pelo valor que lhe
seja debitado pelas seguradoras, devendo remeter ao Concedente cópia simples
de todas as apólices em vigor e sempre que sejam contratadas ou alteradas.
5. Nos contratos de seguro celebrados, a seguradora compromete-se a não efetuar
reduções de capital ou das garantias, bem como a não suspender ou cancelar as
apólices e/ou modificar franquias sem a manifestação de consentimento prévio
do Concedente, por escrito.
6. O Concedente deve ser indicado como cobeneficiário nos contratos de seguro
que digam respeito a Imóveis, incluindo, os equipamentos, infraestruturas,
instalações e outros dispositivos intrinsecamente associados aos mesmos.
7. Os encargos referentes a todos os seguros, bem como qualquer dedução
efetuada pela companhia seguradora a título de franquia em caso de sinistro
indemnizável, serão da conta do Concessionário.

3 outubro 2018 | 43

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (67)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

8. Caso o Concessionário não cumpra pontualmente os encargos devidos pelo


seguro, o Concedente poderá substituir-se-lhe no pagamento das quantias em
dívida, podendo, para o efeito, recorrer à caução prestada, ou à execução ou ao
sequestro das rendas nos termos previstos no presente Caderno de Encargos.

Cláusula 36.ª
Responsabilidade pela culpa e pelo risco
O Concessionário responde, nos termos da lei geral, por quaisquer prejuízos
causados a terceiros no exercício das atividades que constituem o objeto da
concessão, com culpa ou pelo risco.

Cláusula 37.ª
Responsabilidade por prejuízos causados por entidades contratadas
1. O Concessionário responde, ainda, nos termos gerais da relação comitente-
comissário pelos prejuízos causados por entidades por si contratadas para o
desenvolvimento de atividades compreendidas na concessão.
2. Constitui especial dever do Concessionário garantir e exigir a qualquer entidade
com a qual venha a contratar que promova as medidas necessárias para
salvaguarda da integridade dos utilizadores e dos bens afetos à concessão,
devendo ainda cumprir e zelar pelo cumprimento dos regulamentos de higiene e
segurança em vigor.

Cláusula 38.ª
Arrendatários
1. O Concessionário deve contratar com os Arrendatários o arrendamento das
Habitações, promovendo, organizando e fiscalizando o seu funcionamento e
utilização, ficando estes sujeitos às Normas de Arrendamento, constantes do
Anexo IV do presente Caderno de Encargos, às Normas de Exploração,
Manutenção e Conservação, na parte em que lhes seja aplicável, constantes do
Anexo III do presente Caderno de Encargos, bem como às disposições legais
aplicáveis.
2. O Concessionário deve adotar com os Arrendatários as normas contratuais que,
relativamente a cada caso, se revelam mais adequadas, desde que não
contrariem o presente Caderno de Encargos e seus Anexos, as minutas-tipo dos
contratos de arrendamento e a legislação aplicável.

3 outubro 2018 | 44

2352 (68)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. As Normas de Arrendamento devem constar em anexo a cada contrato


celebrado com os Arrendatários pelo Concessionário, por forma a garantir a sua
aplicabilidade nessas relações contratuais.
4. Caso se justifique, o Concedente poderá vir a exigir ao Concessionário que
coloque à disposição dos Arrendatários dos Imóveis plataforma eletrónica
adequada ao registo de reclamações, visada pelo Concedente, a qual deverá ser
objeto de aperfeiçoamentos e atualizações funcionais, na medida em que se
revele necessário para a melhoria e boa gestão dos processos, podendo o
Concedente ordenar essa atualização.
5. O Concessionário deve reportar ao Concedente informação estatística sobre as
reclamações e sugestões que tiver recebido dos Arrendatários, em cada ano
civil, a incluir no respetivo relatório de gestão, bem como sobre a sua resolução
ou pendência, devendo manter em arquivo o registo das comunicações e
diligências efetuadas sobre cada reclamação e respetiva resolução, arquivo este
que poderá ser consultado pelo Concedente.
6. Para os efeitos dos números anteriores é aplicável o regime previsto nos n.ºs 8
e 10 da Cláusula 12.ª do presente Caderno de Encargos.
7. O Concessionário deve adotar as medidas necessárias ao permanente
cumprimento da legislação sobre proteção de dados pessoais.

CAPÍTULO V
Sanções contratuais e causa de extinção do Contrato

Cláusula 39.ª
Sanções de natureza pecuniária
1. Em caso de incumprimento, mora ou cumprimento defeituoso das obrigações
contratuais que impendem sobre o Concessionário, o Concedente poderá
aplicar-lhe sanções de natureza pecuniária.
2. Em caso de mora no cumprimento, a sanção a aplicar corresponde a um
montante por cada dia de atraso, que pode variar até ao limite máximo de
0,5% (inclusive) do valor “total do investimento em ativo fixo” (a preços
constantes) indicado no “Plano de Investimento Inicial” do Caso-Base.
3. Nos restantes casos, de incumprimento ou cumprimento defeituoso, a sanção a
aplicar corresponde a um montante que pode variar até ao limite máximo de
1% (inclusive) do valor “total do investimento em ativo fixo” (a preços
constantes) indicado no “Plano de Investimento Inicial” do Caso-Base.
4. As sanções de natureza pecuniária não prejudicam o direito à indemnização
pelo dano excedente.

3 outubro 2018 | 45

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (69)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5. As sanções devem ser proporcionais em relação ao tipo, gravidade e reiteração


do incumprimento, mora ou cumprimento defeituoso, bem como aos prejuízos
em causa, devendo ser reduzida sempre que se mostre desajustada em relação
aos prejuízos reais sofridos e revogada quando se verifique que as atividades do
Contrato foram bem executados e/ou os atrasos no cumprimento foram
totalmente recuperados.
6. O valor acumulado das sanções de natureza pecuniária não excederá 20% do
valor correspondente ao somatório das rendas previstas para o período de
vigência do Contrato, nos termos da proposta adjudicada, e sem prejuízo da
faculdade de resolução do Contrato pelo Concedente.
7. Nos casos em que seja atingido o limite previsto no número anterior e o
Concedente decida não resolver o Contrato por daí resultar grave dano para o
interesse público, o aludido limite pode ser elevado para 30%.
8. As sanções pecuniárias são exigíveis nos termos fixados na notificação a dirigir
ao Concessionário e a sua aplicação deve ser precedida de audiência escrita
desta, o qual se deve pronunciar, querendo, no prazo de 10 dias úteis a contar
da notificação.
9. Caso o Concessionário não proceda ao pagamento das sanções pecuniárias que
lhe forem aplicadas, no prazo que para tanto vier a ser fixado, pode ser
acionada a caução.
10. Antes de o Concedente decidir a aplicação de sanções pecuniárias previstas
nesta Cláusula deve notificar o Concessionário para este adotar as medidas
corretivas adequadas, concedendo-lhe um prazo razoável para o efeito.

Cláusula 40.ª
Rendas em garantia
1. Sem prejuízo da possibilidade dos direitos de step in e step out e das garantias
prestadas a favor das Entidades Financiadoras, a que se refere o n.º 7 da
Cláusula 20.ª, as rendas recebidas e a receber pelo Concessionário ao abrigo da
concessão constituem garantia do Concedente, para todos os efeitos legais e
contratuais, podendo o Concedente proceder à sua execução, nos mesmos
termos em que pode proceder à execução da caução e das outras garantias
constituídas em seu favor, sem necessidade de prévia decisão judicial ou
arbitral e para satisfação de quaisquer importâncias que se mostrem devidas
por força do não cumprimento, pelo Concessionário, das obrigações legais,
regulamentares ou contratuais, designadamente as seguintes:
a) Sanções pecuniárias aplicadas nos termos previstos no Contrato;

3 outubro 2018 | 46

2352 (70)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

b) Prejuízos incorridos pelo contraente público, por força do incumprimento do


Contrato;
c) Despesas com medidas de conservação, manutenção e reparação dos
Imóveis afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível.
2. Relativamente às rendas a receber, para efeitos de proceder à respetiva
utilização, passam aquelas a ser depositadas em conta própria titulada pelo
Município de Lisboa, sendo os Arrendatários notificados para cumprimento do
dever de pagamento das respetivas rendas a favor do Município.

Cláusula 41.ª
Resolução sancionatória
1. Além dos casos expressamente previstos neste Caderno de Encargos, o
Concedente pode resolver o Contrato em caso de violação reiterada ou grave,
pelo Concessionário, das obrigações contratuais que sobre si impendem,
nomeadamente nos seguintes casos:
a) Apresentação à insolvência pelo Concessionário ou declaração de insolvência
por Tribunal;
b) Prestação de falsas declarações ou recusa grave ou reiterada de prestação
de informação ou de colaboração com o Concedente ou a entidade por este
incumbida da fiscalização;
c) Desvio do objeto do Contrato;
d) Desobediência grave ou reiterada a determinações do Concedente
diretamente relacionadas com a execução do Contrato;
e) Atraso significativo na conclusão dos trabalhos de construção ou do início da
exploração dos Imóveis, considerando-se, para este efeito, como
significativo um atraso superior a 30% dos prazos previstos para cada uma
daquelas fases de execução do Contrato;
f) Iminência ou ameaça de execução de eventuais garantias reais que onerem
os bens Imóveis por parte das Entidades Financiadoras;
g) Cessação ou suspensão, total ou parcial, pelo Concessionário das atividades
previstas no Caderno de Encargos, nomeadamente construção, conservação,
manutenção ou exploração;
h) Ocorrência de deficiência grave na organização e desenvolvimento pelo
Concessionário das atividades objeto do Contrato, em termos que possam
comprometer a sua continuidade ou regularidade nas condições exigidas
pela lei e pelo Contrato;
i) Indisponibilidade de apartamentos correspondente a 10 % do total, por um
período superior a três meses;

3 outubro 2018 | 47

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (71)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

j) Incapacidade do Concessionário no alcance dos objetivos essenciais


subjacentes ao Contrato;
k) Recusa ou impossibilidade do Concessionário em retomar a concessão na
sequência de sequestro;
l) Repetição, após a retoma da concessão, das situações que motivaram o
sequestro;
m) Obstrução ao sequestro;
n) Sequestro da concessão pelo prazo máximo permitido pela lei ou pelo
Contrato;
o) Falta de prestação ou de reposição da caução nos termos e prazos previstos.
2. Sendo a causa de resolução sanável, o Concedente não pode resolver o contrato
sem que antes conceda ao Concessionário um prazo razoável e adequado para
sanar a falta.
3. Findo o prazo concedido pelo Concedente sem que tenha sido sanada a falta,
aquele comunica ao Concessionário a decisão sobre a resolução do Contrato,
que produz efeitos imediatos.
4. A resolução sancionatória determina a perda da caução a favor do Concedente,
sem prejuízo da indemnização a que haja lugar por danos excedentes
devidamente comprovados e de outras consequências estabelecidas no Caderno
de Encargos.
5. Nos casos em que esteja previsto, em acordo entre o Concedente e as
Entidades Financiadoras, o direito destas de intervir na concessão nas situações
de iminência de resolução da concessão pelo Concedente, esta apenas pode ter
lugar depois de o Concedente notificar a sua intenção às Entidades
Financiadoras.
6. Sem prejuízo da observância do procedimento previsto nos n.ºs 1 e 2 do artigo
325.º do CCP, a notificação ao Concessionário da decisão de resolução produz
efeitos imediatos, independentemente de qualquer outra formalidade.

Cláusula 42.ª
Cessão da posição contratual por incumprimento do Concessionário
1. Em caso de incumprimento, pelo Concessionário, das suas obrigações, que
reúna os pressupostos para a resolução do Contrato, o Concedente pode
determinar que aquele ceda a sua posição contratual ao concorrente do
procedimento pré-contratual na sequência do qual foi celebrado o Contrato, que
venha a ser indicado pelo Concedente, pela ordem sequencial daquele
procedimento.

3 outubro 2018 | 48

2352 (72)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2. Para o efeito previsto na parte final do número anterior, o Concedente interpela,


gradual e sequencialmente, os concorrentes que participaram no procedimento
pré-contratual original, de acordo com a respetiva classificação final, a fim de
concluir um novo contrato para a adjudicação da conclusão dos trabalhos.
3. A execução do Contrato ocorre nas mesmas condições já propostas pelo
cedente no procedimento pré-contratual original.
4. A cessão da posição contratual opera por mero efeito de ato do Concedente,
sendo eficaz a partir da data por este indicada.
5. Os direitos e obrigações do Concessionário, desde que constituídos em data
anterior à da notificação do ato referido no número anterior, transmitem-se
automaticamente para o cessionário na data de produção de efeitos daquele
ato, sem que este a tal se possa opor.
6. As obrigações assumidas pelo Concessionário depois da notificação referida no
n.º 4 da presente cláusula apenas vinculam a entidade cessionária quando este
assim o declare, após a cessão.
7. A caução e as garantias prestadas pelo Concessionário inicial são objeto de
redução na proporção do valor das prestações efetivamente executadas e são
liberadas seis meses após a data da cessão, ou, no caso de existirem
obrigações de garantia, após o final dos respetivos prazos, mediante
comunicação dirigida pelo Concedente aos respetivos depositários ou emitentes.
8. A posição contratual do Concessionário nos subcontratos por si celebrados
transmite-se automaticamente para a entidade cessionária, salvo em caso de
recusa por parte desta.

Cláusula 43.ª
Resolução não sancionatória
1. O Concedente pode resolver o Contrato, independentemente de incumprimento
do Concessionário, nos seguintes casos:
a) Por imperativo de interesse público, devidamente fundamentado;
b) Em virtude de alteração anormal e imprevisível das circunstâncias.
2. A resolução do Contrato pelas causas referidas no número anterior confere ao
Concessionário o direito a compensação nos termos gerais.
3. O Concedente deve notificar o Concessionário com a antecedência mínima de
três meses sobre a data em que pretende exercer o direito previsto nesta
Cláusula ou, em caso de imprevisão que impossibilite tal antecedência, logo que
seja possível.

3 outubro 2018 | 49

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (73)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 44.ª
Outras disposições em caso de resolução
Caso, na fase anterior ao início efetivo da exploração, o Concedente tenha de
recorrer à resolução do Contrato de concessão, inclusive à resolução sancionatória,
este assumirá integralmente a prossecução da finalidade de interesse público
subjacente ao Contrato.

Cláusula 45.ª
Resolução por iniciativa do Concessionário
1. O Concessionário pode resolver o Contrato nos seguintes casos:
a) Incumprimento grave das prestações contratuais por parte do Concedente;
b) Incumprimento definitivo do Contrato por facto imputável ao Concedente.
2. No caso previsto na alínea a) do número anterior, apenas existe direito de
resolução quando esta não implique grave prejuízo para a realização do
interesse público subjacente à relação jurídica contratual ou, implicando tal
prejuízo, a manutenção do Contrato ponha manifestamente em causa a
viabilidade económico-financeira do Concessionário ou se prevê excessivamente
onerosa, devendo, neste último caso, ser devidamente ponderados os
interesses públicos e privados em presença.
3. O direito de resolução por iniciativa do Concessionário é exercido mediante
recurso à arbitragem.

Cláusula 46.ª
Resgate
1. O Concedente pode resgatar a concessão, por razões de interesse público, de
acordo e nos termos do artigo 422.º do Código dos Contratos Públicos, a
qualquer momento, sendo o resgate notificado ao Concessionário com pelo
menos três (3) meses de antecedência.
2. Com o resgate, o Concedente assume automaticamente os direitos e obrigações
do Concessionário diretamente relacionados com as atividades concedidas e
determina a reversão dos bens do Concedente afetos à concessão, bem como a
obrigação de o Concessionário entregar àquele os bens abrangidos, nos termos
do Contrato, por cláusula de transferência.
3. As obrigações assumidas pelo Concessionário após a notificação referida no n.º
1 da presente cláusula apenas vinculam o Concedente quando este haja
autorizado, prévia e expressamente, a sua assunção.

3 outubro 2018 | 50

2352 (74)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 47.ª
Sequestro
1. Em caso de incumprimento grave pelo Concessionário de obrigações
contratuais, ou estando o mesmo iminente, o Concedente pode, mediante
sequestro, tomar a seu cargo o desenvolvimento das atividades concedidas.
2. O sequestro pode ter lugar, designadamente, nas seguintes situações:
a) Quando ocorra ou esteja iminente a cessação ou suspensão, total ou parcial,
de atividades concedidas;
b) Quando se verifiquem perturbações ou deficiências graves na organização e
regular desenvolvimento das atividades concedidas ou no estado geral das
instalações e equipamentos que comprometam a continuidade ou a
regularidade daquelas atividades ou a integridade e segurança de pessoas e
bens.
3. Verificada a ocorrência de uma situação que pode determinar o sequestro da
concessão, o Concedente notifica o Concessionário para, em prazo razoável,
cumprir integralmente as suas obrigações e corrigir ou reparar as
consequências dos seus atos, exceto tratando-se de uma violação não sanável.
4. Nos casos em que esteja previsto, em acordo entre o Concedente e as
Entidades Financiadoras, o direito destas de intervir na concessão nas situações
de iminência de sequestro da concessão pelo Concedente, este apenas pode ter
lugar depois de o Concedente notificar a sua intenção às Entidades
Financiadoras.
5. Em caso de sequestro, o Concessionário suporta os encargos do
desenvolvimento das atividades concedidas, bem como quaisquer despesas
extraordinárias necessárias ao restabelecimento da normalidade da concessão.
6. O sequestro mantém-se pelo tempo julgado necessário pelo Concedente, com o
limite máximo de um ano, sendo o Concessionário notificado pelo Concedente
para retomar o desenvolvimento das atividades concedidas, na data que lhe for
fixada.
7. Se o Concessionário não puder ou se se opuser a retomar o desenvolvimento
das atividades concedidas ou se, tendo-o feito, continuarem a verificar-se os
factos que deram origem ao sequestro, o Concedente pode resolver o Contrato.

3 outubro 2018 | 51

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (75)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 48.ª
Caducidade
1. O Contrato de concessão caduca quando se verificar o fim do prazo da
concessão, extinguindo-se as relações contratuais existentes entre as partes,
sem prejuízo das disposições que, pela sua natureza, se destinem a perdurar
para além daquela data.
2. O Concedente não é responsável pelos efeitos da caducidade do Contrato de
concessão nas relações contratuais estabelecidas entre o Concessionário e
terceiros.

Cláusula 49.ª
Reversão
1. Com a extinção do Contrato, por qualquer causa, revertem gratuitamente para
o Concedente todos os bens que integram a concessão, bem como as obras e
benfeitorias executadas, obrigando-se o Concessionário a entregá-los em bom
estado de conservação e funcionamento, sem prejuízo do normal desgaste
resultante do seu prudente uso para efeitos de execução do Contrato.
2. Também são objeto de reversão os Imóveis destinados a Transmissão em
Propriedade Plena ao Concessionário, caso a reversão ocorra antes da conclusão
total da construção/reabilitação dos edifícios afetos a Exploração de Habitação
com Renda Acessível, no âmbito do “Programa Renda Acessível”, e da sua
completa funcionalidade para a efetiva implementação deste Programa.
3. Caso o Concessionário não dê cumprimento ao disposto no anterior n.º 1, o
Concedente promove a realização dos trabalhos e aquisições que sejam
necessários à reposição dos bens, correndo os respetivos custos pelo
Concessionário e podendo ser utilizada a caução e as rendas cativas para os
liquidar no caso de não ocorrer pagamento voluntário e atempado dos
montantes debitados pelo Concedente.
4. A reversão é feita livre de quaisquer ónus ou encargos, com exceção das
onerações expressamente autorizadas pelo Concedente.
5. As partes devem proceder a uma vistoria aos bens cuja propriedade reverte
para o Concedente, da qual é lavrado o respetivo auto.
6. Com a extinção, por qualquer causa, do Contrato, os direitos de propriedade
intelectual sobre os estudos e projetos elaborados para os fins objeto do
Contrato, bem como os projetos, planos ou plantas elaborados para o mesmo
efeito, serão transmitidos gratuitamente e em regime de exclusividade ao
Concedente.

3 outubro 2018 | 52

2352 (76)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

7. Com a extinção prematura, por qualquer causa, do Contrato, o Concedente


assumirá automaticamente todos os direitos e obrigações do Concessionário
que resultem dos contratos por este celebrados anteriormente à decisão de
extinção, com exceção dos Contratos de Financiamento e de locação financeira.

CAPÍTULO VI
Disposições Finais

Cláusula 50.ª
Reposição do equilíbrio económico-financeiro do Contrato
1. Apenas haverá lugar à reposição do equilíbrio económico-financeiro da
concessão nos termos previstos no Contrato, caso se verifique alguma das
seguintes situações e com o limite de o reequilíbrio não colocar o
Concessionário em situação mais favorável do que aquela em que se encontrava
nos termos da proposta adjudicada:
a) Modificações introduzidas pelo Concedente, tendo por fonte as causas
previstas na Cláusula 51.ª;
b) Verificação das ocorrências previstas na Cláusula 52.ª, quando não sejam
suscetíveis de serem cobertas por seguros ou outros instrumentos de
garantia ou salvaguarda;
c) Alteração dos pressupostos fiscais e/ou parafiscais da concessão, desde que
originados pelo Concedente.
2. Em qualquer caso dos anteriormente referidos, apenas haverá lugar ao
reequilíbrio financeiro do Contrato desde que as respetivas causas tenham
alterado os pressupostos financeiros da Concessão de modo a produzir uma
diminuição relativa de pelo menos 20% em relação à taxa interna de
rendibilidade dos capitais próprios (do Acionista), prevista no ‘caso base’
constante da proposta adjudicada, e se demonstre que essa redução da
rendibilidade não é recuperável até ao final da concessão.
3. O reequilíbrio financeiro a favor do Concessionário é efetuado através da
prorrogação do prazo da concessão pelo tempo estritamente necessário a
garantir aquele reequilíbrio, o qual, em regra, não deverá exceder 10 anos.
4. Caso o prazo máximo previsto no número anterior se revele insuficiente para
restabelecer o equilíbrio, cumulativamente à prorrogação do prazo, poderá
recorrer-se à afetação de outros Imóveis à concessão.
5. Caso o Concedente dê origem, por medidas por si adotadas, a benefícios que
aproveitem ao Concessionário, e que se traduza num aumento relativo de pelo
menos 20% em relação à taxa interna de rendibilidade dos capitais próprios (do

3 outubro 2018 | 53

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (77)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Acionista), prevista no ‘caso base’, constante da proposta adjudicada, esse


benefício reverte a favor do Concedente.
6. Quando os benefícios resultem de medidas adotadas por outras entidades e que
se traduza num aumento relativo de pelo menos 20% em relação à taxa interna
de rendibilidade dos capitais próprios (do Acionista), prevista no ‘Caso-Base’,
constante da proposta adjudicada, a reversão da daqueles benefícios far-se-á
em partes iguais entre o Concessionário e o Concedente.

Cláusula 51.ª
Modificação da concessão
1. A concessão pode ser objeto de modificação por decisão unilateral do
Concedente ou por recurso a decisão arbitral, nos termos e com os
fundamentos previstos nos artigos 311.º e 312.º do CCP.
2. Para além do permanente dever de atualização tecnológica que impende sobre
o Concessionário, independentemente de a origem desse dever ser endógena
ou exógena às condições de execução do Contrato, constituem,
designadamente, fundamentos da modificação:
a) A necessidade de serviços ou trabalhos complementares por circunstâncias
imprevistas desde que o custo não seja superior a 10% do valor “total do
investimento em ativo fixo” (a preços correntes) indicado no “Plano de
Investimento Inicial” do Caso-Base, e que, por razões económicas, técnicas,
funcionais ou de outra natureza, devam ser executados pelo Concessionário
ao abrigo do Contrato inicial, ou, por qualquer outra razão atendível, seja
inconveniente a sua adjudicação a outro operador ou, tal adjudicação,
provoque uma duplicação de custos para a concessão e, especialmente, para
o Concedente;
b) A necessidade de modificar a concessão decorrer da atualização do
“Programa Renda Acessível”, da introdução de novas regras de
funcionamento e exploração dos Imóveis ou da introdução de alterações às
Normas de Arrendamento;
c) A necessidade de reajustar as rendas;
d) A modificação decorrer por força da alteração dos instrumentos de
planeamento e gestão territorial, municipais, intermunicipais, regionais ou
nacionais;
e) A modificação decorrer da emissão de outros atos ou regulamentos
municipais ou de legislação geral, nacional ou europeia;

3 outubro 2018 | 54

2352 (78)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

f) A necessidade de modificação decorrer de circunstâncias que,


independentemente da sua origem e natureza, não poderiam ser
razoavelmente previstas no momento da outorga do Contrato.
3. A modificação da concessão pode ainda ocorrer por força das demais
circunstâncias previstas no presente Caderno de Encargos, em especial as
referidas na Cláusula 9.ª, Cláusula 10.ª e Cláusula 11.ª do presente Caderno de
Encargos.

Cláusula 52.ª
Força maior
1. Para efeitos da concessão, só são considerados casos de força maior as
circunstâncias que impossibilitem o cumprimento das obrigações emergentes do
Contrato, alheias à vontade da parte afetada, que ela não pudesse conhecer ou
prever e cujos efeitos não lhe fosse razoavelmente exigível contornar ou evitar.
2. Os requisitos do conceito de força maior previstos no número anterior são
cumulativos.
3. Constituem casos de força maior, se se verificarem os requisitos do n.º 1,
tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens, greves,
embargos ou bloqueios internacionais, atos de guerra ou terrorismo e motins.
4. Não constituem força maior, designadamente:
a) Circunstâncias que não constituam força maior para os subcontratados do
Concessionário, na parte em que intervenham;
b) Greves ou conflitos laborais nas sociedades do Concessionário ou nos grupos
de sociedades em que este se integre, bem como em sociedades ou grupos
de sociedades dos seus subcontratados;
c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza
sancionatória ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo
Concessionário de deveres, ónus ou encargos que sobre ele recaiam;
d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo Concessionário de
normas contratuais, regulamentares ou legais;
e) Incêndios ou inundações com origem nos Imóveis afetos à Concessão, cuja
causa, propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência do
Concessionário, ao incumprimento de normas de segurança ou do Programa
de Manutenção e Conservação;
f) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do Concessionário não
devidas a sabotagem;
g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros;

3 outubro 2018 | 55

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (79)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

h) A ocorrência de circunstâncias que possam consubstanciar casos de força


maior deve ser imediatamente comunicada à outra Parte.
5. A força maior impede a aplicação de penalidades contratuais e determina a
prorrogação dos prazos de cumprimento das obrigações contratuais afetadas
apenas pelo período de tempo comprovadamente correspondente ao
impedimento resultante da força maior.

Cláusula 53.ª
Arbitragem
1. No caso de litígio ou divergência quanto à execução, interpretação, aplicação ou
integração do presente Contrato, as partes devem diligenciar, por todos os
meios de diálogo e modo de composição de interesses, de forma a obter uma
solução concertada para a questão.
2. Caso tenha decorrido o prazo de 60 dias seguidos sobre a data de início da
tentativa de resolução amigável prevista no número anterior sem que as Partes
tenham chegado a um consenso ou conciliação, as Partes aceitam atribuir a
competência para a resolução daqueles litígios ou divergências ao Centro de
Arbitragem Administrativa (CAAD), criado pelo Despacho n.º 5097/2009, do
Secretário de Estado da Justiça, publicado no Diário da República, 2.ª série, de
12 de fevereiro de 2009.

Cláusula 54.ª
Não exoneração do cumprimento do Contrato
A submissão de qualquer questão a arbitragem não exonera o Concessionário do
pontual cumprimento do Contrato e das determinações do Concedente, ainda que
posteriores à constituição do tribunal, nem permite qualquer interrupção da
execução do Contrato, até que uma decisão final seja obtida relativamente à
matéria em causa.

Cláusula 55.ª
Legislação aplicável
1. Em tudo o que for omisso no presente Caderno de Encargos, observar-se-á o
disposto no Código dos Contratos Públicos, no Código do Procedimento
Administrativo e demais legislação aplicável.
2. A concessão fica ainda sujeita aos regulamentos já emitidos pelo Município de
Lisboa e em vigor, bem como aos regulamentos que este venha a emitir.

3 outubro 2018 | 56

2352 (80)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Anexo I – Imóveis afetos à concessão


O presente Anexo, a que se refere a Cláusula 2.ª do Caderno de Encargos, é
consubstanciado em três documentos disponibilizados na plataforma acinGov em
formato PDF, sendo organizados de acordo com a respetiva área de intervenção e
identificados com as seguintes menções:

x Anexo I.1 – Área de intervenção de Belém;


x Anexo I.2 – Área de intervenção do Lumiar;
x Anexo I.3 – Área de intervenção do Parque das Nações.

Anexo II - Termos de Referência para Projetos e Obras


Os três documentos que consubstanciam o presente anexo são disponibilizados na
plataforma acinGov em formato PDF, sendo organizados de acordo com a respetiva
área de intervenção e identificados com as seguintes menções:

x Anexo II.1 – Área de intervenção de Belém;


x Anexo II.2 – Área de intervenção do Lumiar;
x Anexo II.3 – Área de intervenção do Parque das Nações.

3 outubro 2018 | 57

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (81)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Anexo III– Normas de Exploração, Manutenção e Conservação

Capítulo I

(Disposições gerais)

Cláusula 1.ª
Objeto
As presentes Normas de Exploração, Manutenção e Conservação, doravante
Normas, têm por objeto a definição e regulamentação da organização,
funcionamento, disciplina, limpeza e segurança interior, no âmbito do “Programa
Renda Acessível”, dos Imóveis objeto da concessão, sitos em três áreas de
intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e Parque das Nações, Concelho de
Lisboa, e identificados no Anexo I do presente Caderno de Encargos, que devem
vigorar em toda a área concessionada definida no Contrato de Concessão.

Cláusula 2.ª
Regime de Concessão
1. Ao Concessionário é conferido o direito de exploração exclusiva do objeto da
concessão, de acordo com o estabelecido no Contrato de Concessão e em
conformidade com as presentes Normas de Manutenção e Conservação.
2. A exploração comercial da atividade de arrendamento dos Edifícios afetos a
Exploração de Habitação com Renda acessível só pode ser efetuada pelo
Concessionário.
3. O Concessionário desenvolverá, de forma autónoma e independente, as
atividades relativas à prestação dos seus serviços dentro dos limites fixados no
Contrato de Concessão e demais legislação aplicável, operando o
estabelecimento da concessão de forma regular e contínua, com a maior
segurança, eficiência e economia, de forma a garantir um serviço de qualidade.

3 outubro 2018 | 58

2352 (82)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 3.ª
Operações
1. O Concessionário executa todas as operações inerentes à Concessão e que
sejam necessárias para assegurar a boa gestão, exploração, manutenção e
conservação dos Imóveis objeto do Contrato de Concessão, bem como as que
forem adequadas para garantir a qualidade dos serviços prestados, segurança,
conforto e satisfação dos Arrendatários.
2. As operações relativas à gestão administrativa e financeira dos imóveis
objeto da Concessão devem incluir:
a) A gestão e controle de todos os serviços, fornecimentos e atos necessários
ao cumprimento do Contrato de Concessão e presentes Normas, prestados
diretamente ou subcontratados a terceiros, incluindo: cobrar rendas e emitir
os respetivos recibos; fornecimento de água, energia elétrica,
telecomunicações, limpeza e segurança nas partes comuns e áreas técnicas
dos Imóveis; contabilidade; gestão da relação com Arrendatários; gestão
das cauções prestadas pelos Arrendatários; atividades de manutenção e
conservação dos edifícios e equipamentos;
b) Organização e utilização de um sistema de informação que registe
informaticamente os dados necessários à avaliação do cumprimento das
suas obrigações contratuais com o Concedente, os quais deverão ser
comunicados conforme obrigações de reporte e estar disponíveis para
consulta, pesquisa e análise pelo Concedente, sempre que o mesmo o
solicite, incluindo:
i) A informação de suporte dos Relatórios de Gestão, nomeadamente
contabilidade analítica com centros de apuramento por edifício;
ii) Base de dados de contratos e de registos da gestão da relação com os
Arrendatários, incluindo pagamentos, cauções, registo de realização de
obras de manutenção e conservação na Habitação, reclamações e
sugestões e respetivas respostas aos Arrendatários;
iii) Contratos com prestadores de serviços;
iv) Planeamento e registo de atividades de manutenção e conservação dos
edifícios e equipamentos (conforme previsto nas presentes Normas,
planos dos equipamentos e demais elementos contratuais da
concessão);
v) Recolha, armazenamento e tratamento de dados que permitam aferir o
cumprimento dos indicadores de desempenho.

3 outubro 2018 | 59

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (83)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. As operações relativas à segurança, manutenção e conservação dos


Imóveis devem incluir:
a) Limpeza dos espaços comuns sempre que seja necessário para assegurar o
conforto, segurança e higiene dos Imóveis. A periodicidade mínima será de:
I) Duas (2) vezes por semana nos espaços de circulação acessíveis aos
Arrendatários,
II) Diariamente no hall de entrada do edifício, elevadores e compartimentos

destinados a deposição de resíduos sólidos urbanos;


III) Trimestralmente nos espaços comuns não acessíveis aos Arrendatários e

em garagens;
b) Atividades de manutenção preventiva de acordo com as especificações dos
equipamentos, instalações técnicas e materiais de construção que estejam
incorporados nos Imóveis e que sejam necessários ao seu bom
funcionamento, conforto e segurança;
c) Elaboração de relatórios técnicos periódicos sobre o estado de conservação
dos Imóveis, respetivos equipamentos, instalações técnicas e materiais de
construção, identificando, descrevendo e quantificando quantidades de
trabalhos e preços para as intervenções que forem necessárias realizar, de
modo manter o Imóvel em bom estado de conservação, em condições de
segurança e conforto adequadas à sua utilização, bem como para
cumprimento das normas e legislação aplicável. A elaboração destes
relatórios deve ser efetuada no primeiro trimestre de cada período de 8 anos
de exploração, bem como no primeiro trimestre do antepenúltimo ano do
prazo da concessão, devendo ser submetidos à aprovação do Concedente,
que se pronuncia no prazo de 30 dias seguidos, e cuja aprovação é condição
para a utilização do Fundo de Reserva a que se refere a Cláusula 32.ª. Os
relatórios periódicos incidem sobre a totalidade dos Imóveis afetos à
concessão;
d) Registo das anomalias que sejam detetadas nos Imóveis incluindo na
sequência de reclamações, descrevendo as intervenções realizadas e
respetivos custos;
e) Atividades de manutenção corretiva para resolução de anomalias nos
imóveis, seus Equipamentos, Instalações Técnicas e materiais, precedidas
por relatórios técnicos;
f) Realização de Obras de Conservação gerais e periódicas, de oito (8) em oito
(8) anos de exploração, sendo realizadas as intervenções que forem
necessárias, incluindo a substituição parcial ou total de: equipamentos,

3 outubro 2018 | 60

2352 (84)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

instalações técnicas ou materiais incorporados nos Imóveis, de acordo com


os respetivos tempo de vida útil de referência, seu estado de conservação,
conforto e segurança, conforme identificado e descrito no relatório técnico
que sempre precede e fundamenta a realização destas obras e a que se
refere a alínea c) do presente número e cláusula;
g) Realização de Obras de Conservação gerais nos últimos três anos do prazo
de concessão, precedidas do relatório técnico de vistoria sobre o estado de
conservação dos Imóveis a que se refere a alínea c) do presente número e
cláusula, incluindo a identificação, descrição e reparações que forem
necessárias, substituição parcial ou total de: equipamentos, instalações
técnicas ou materiais de construção de acordo com o que se verificar ser
necessário atendendo ao respetivo tempo de vida útil previsto e ao estado
de conservação, conforto e segurança em que se encontrem; exceto se
tiverem sido realizado as Obras de Conservação geral referidas na alínea
anterior a menos de cinco (5) anos do fim do prazo de concessão, sendo
apenas realizadas obras de manutenção corretiva para reparação de
anomalias identificadas em relatório técnico aprovado pelo Concedente;
h) Cumprir as medidas de segurança contra incêndios que forem aplicáveis;
i) Zelar pela segurança e vigilância das instalações e equipamentos com os
meios que forem adequados.
4. As operações relativas à gestão da relação com os Arrendatários devem
incluir:
a) Gerir e fiscalizar o cumprimento dos contratos de arrendamento, incluindo a
cobrança de rendas e emissão dos respetivos recibos, garantindo, por todos
os meios ao seu alcance, a cobrança das dívidas de Arrendatários,
realizando as diligências judiciais e extrajudiciais necessárias, bem como o
depósito e gestão das cauções; utilização dos espaços arrendados em
conformidade com o previsto nos respetivos contratos;
b) Cumprir as suas obrigações nos contratos de arrendamento, na qualidade de
senhorio;
c) Criar condições adequadas de relacionamento com os Arrendatários,
nomeadamente para que estes possam comunicar anomalias, necessidade
de reparações urgentes, sinistros, riscos, sugestões e reclamações;
d) Proceder anualmente à recolha de informação sobre a satisfação dos
Arrendatários com os Imóveis e serviços prestados no âmbitos dos contratos
de arrendamento, bem como na sequência de intervenções significativas nos
Imóveis, de modo a permitir a identificação de oportunidades de melhoria;

3 outubro 2018 | 61

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (85)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

e) Exercer as suas funções de forma cuidada e expedita, dentro de prazos


razoáveis e com as maiores vantagens para os Arrendatários;
f) Tratar com igualdade e imparcialidade os Arrendatários;
g) Manter os Arrendatários informados acerca da atividade que desenvolve no
âmbito da administração dos Imóveis, sempre que estas possam ter
relevância para as condições de utilização dos espaços arrendados.
5. As atividades de controle de gestão e reporte ao Concedente devem incluir:
a) Produção dos seguintes tipos de documentos de reporte:
i) Comunicações ad hoc pelos canais pré-definidos para situações
urgentes;
ii) Relatório único de gestão;
iii) Ficheiro com a base de dados de contratos de arrendamento;
iv) Ficheiro com a base de dados de contratos;
v) Ficheiro com a base de dados de respostas a inquéritos de satisfação;
vi) Ficheiro de informação contabilística;
vii) Relatórios técnicos sobre estado de conservação dos Imóveis e
necessidades de intervenção;
viii) Plano e relatório das atividades de manutenção e conservação.
b) Recolha, armazenamento e tratamento informático dos dados indicados no
quadro seguinte, organizados em documentos fornecidos no prazo ou com a
periodicidade aí indicada e em suporte informático interoperável com o
sistema de informação utilizado pelo Concedente.

Prazo Documento com


Informação a prestar
24h periodicidade Anual
Reporte de sinistros, ou de riscos eminentes,
relativos à integridade e segurança de pessoas e
Telefone e Rel. Gestão
Imóveis objeto da concessão (incêndios, explosões,
email
inundações, danos graves nos edifícios, danos
pessoais, risco de saúde pública,...)
Análise estatística das reclamações recebidas, sua Rel. Gestão; e
avaliação e resposta / resolução, tempo de resolução Submeter dados na
e respetivo grau de satisfação do Arrendatário plataforma
Rel. Gestão; e
submeter ficheiro de
Inquérito de satisfação dos Arrendatários
respostas e
tratamento estatístico
Despesas de funcionamento mensais: água, Rel. Gestão; e
eletricidade, gás e respetivos consumos; Submeter dados na

3 outubro 2018 | 62

2352 (86)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

manutenção, limpeza, tratamento estatístico com plataforma


evoluções desde o início da exploração de cada
Imóvel
Base de dados de contratos de arrendamento ativos Rel. Gestão
(titulares, contactos, valor das rendas, rendas em (análise estatística da
atraso, ocorrências, datas de início e fim, ...) base de dados)
Rel. Gestão; e
Atualização do Caso Base (plano de negócio) submeter ficheiro
Excel na plataforma
Avaliação do estado de conservação dos edifícios,
respetivas Instalações Técnicas e Equipamentos, com
indicação do executado no ano de reporte e planeado Relatório e plano de
para os 5 anos seguintes, em termos de manutenção manutenção e
preventiva e corretiva, bem como de Obras de conservação
Conservação, reparação/substituição de
Equipamentos e Instalações Técnicas
Rel. Gestão; e
Demonstrações financeiras exigíveis nos termos das
submeter ficheiro
normas contabilísticas aplicáveis.
Excel na plataforma
Parecer e certificação legal das contas da sociedade
por Revisor Oficial de Contas (a cargo do Rel. Gestão
Concessionário)
Relatórios e planos de auditoria (interna e externa)
às contas, estado de conservação do edifício,
Rel. Gestão
respetivas Instalações Técnicas e Equipamentos, e
nível de serviço e satisfação dos Arrendatários
Reporte de qualquer tipo de ocorrências ou riscos,
passados ou futuros, que possam afetar de forma
relevante o cumprimento do Contrato de concessão, Rel. Gestão
a segurança e conforto dos Arrendatários, a
integridade do património municipal
Relatório de Monitorização dos indicadores de
Rel. Gestão
desempenho

Cláusula 4.ª
Serviços Acessórios
1. O Concessionário poderá, ainda, mediante autorização do Concedente, exercer
atividades e prestar serviços não compreendidos nas cláusulas anteriores, que
estejam conexos com o objeto da concessão, desde que se considerem

3 outubro 2018 | 63

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (87)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

relevantes para a melhor qualidade global dos serviços públicos, o equilíbrio


económico da exploração, ou a maximização do uso dos meios concessionados.
2. Os serviços acessórios são de adesão livre para os Arrendatários e devem ter
condições mais vantajosas para estes do que as oferecidas no mercado,
nomeadamente em termos de preço e ou conveniência para o utilizador final.
3. Os serviços acessórios podem compreender nomeadamente os seguintes:
a) Fornecimento de energia elétrica;
b) Serviços de telecomunicações;
c) Abastecimento de água;
d) Limpeza das Habitações;
e) Lavandaria;
f) Serviços de mobilidade e transportes;
g) Acesso a espaços partilhados para atividades profissionais;
h) Acesso a espaços de utilização múltipla para atividades de interesse para os
Arrendatários.
4. O fornecimento dos serviços referidos no número 2 deve ser faturado pelo
Concessionário aos Arrendatários que tenham contratado esses serviços,
descriminando o preço de cada serviço e respetivos consumos, conforme
aplicável, assegurando a sua inteligibilidade e transparência.
5. Os serviços acessórios que visem essencialmente o equilíbrio económico da
exploração, ou a maximização do aproveitamento do estabelecimento da
Concessão, podem compreender nomeadamente a afetação do espaço de
lugares de estacionamento em estrutura edificada, que não tenham interesse
para os respetivos Arrendatários, a atividades económicas compatíveis com a
utilização residencial, desde que não comprometam a qualidade dos serviços
prestados aos Arrendatários, a sua tranquilidade, segurança e integridade do
estabelecimento da Concessão.

Cláusula 5.ª
Subcontratação de Serviços a Terceiros
Caso o Concessionário não se encontre em condições de prestar os serviços
referidos nas cláusulas anteriores, pode subcontratar a sua prestação por outras
entidades devidamente licenciadas, devendo, para o efeito, remeter previamente ao
Concedente cópia eletrónica dos contratos celebrados.

3 outubro 2018 | 64

2352 (88)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 6.ª
Responsabilidades
1. O Concessionário não assume qualquer responsabilidade por perdas, danos,
acidentes ou avarias causados pela inobservância das disposições das presentes
Normas pelos Arrendatários ou por falta de precauções destes.
2. O Concessionário reconhecerá a sua responsabilidade por factos que lhe sejam
imputáveis nas situações referidas no número anterior, desde que se verifique
inobservância, por parte do Concessionário, das leis e regulamentos aplicáveis,
das disposições do Contrato de concessão, das Normas de Arrendamento e das
presentes Normas.
3. O Concessionário não pode recusar-se a prestar a sua atividade aos
Arrendatários das Habitações, exceto por razões ligadas à segurança.
4. A recusa deve ser comunicada imediatamente, por escrito, ao Concedente.
5. O Concessionário poderá, por motivo de força maior, interromper a prestação
de serviços, sem que por isso possa ser responsabilizada.

Cláusula 7.ª
Reparação de Estragos ou Avarias
A reparação de avarias ou estragos nos edifícios afetos à Concessão que sejam
provocados pelos Arrendatários ou utilizadores é da responsabilidade do
Concessionário, sem prejuízo do direito de regresso que lhe assista.

Cláusula 8.ª
Garantia de Pagamento
No caso de existirem rendas vencidas e não pagas, o Concessionário poderá tomar
as medidas adequadas à proteção dos seus créditos, conforme o previsto nas
Normas de Arrendamento e no Caderno de Encargos .

Cláusula 9.ª
Regulamentos específicos
Sempre que tal se justifique, o Concessionário publicará, mediante a aprovação
prévia do Concedente, regulamentos específicos que se venham a justificar ao
longo do período da concessão.

3 outubro 2018 | 65

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (89)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 10.ª
Responsabilidade por avarias ou roturas fortuitas
O Concessionário é responsável pelos danos ou prejuízos resultantes de avarias ou
roturas fortuitas que decorram de factos que lhe sejam imputáveis.

Capítulo II
Do funcionamento dos Imóveis

Cláusula 11.ª
Registo
O Concessionário organizará e manterá atualizado um processo individual para cada
unidade locável (Habitação ou espaço comercial), dele constando toda a
documentação relevante, concretamente, o contrato de arrendamento e cópias dos
recibos de quitação das rendas, intervenções realizadas, reclamações e respostas.

Cláusula 12.ª
Das instalações
1. O funcionamento dos Imóveis objeto da concessão está subordinado ao
cumprimento das condições de higiene, salubridade e segurança previstas na
legislação em vigor ou que sejam impostas pelas autoridades sanitárias e
fiscalizadoras competentes.
2. Sempre que, se verifique uma alteração dos Arrendatários das unidades
locáveis, será efetuada previamente uma vistoria pelo Concessionário.
3. Se, em consequência de vistoria, for imposta a realização de obras de
beneficiação das unidades locáveis e/ou a reparação de Equipamentos, esses
espaços só poderão ser novamente arrendados após a realização das
necessárias reparações pelo Concessionário.

Cláusula 13.ª
Obras
1. Nas unidades locáveis (Habitações e espaços comerciais) ou espaços comuns
dos Imóveis não poderão ser feitas quaisquer modificações, benfeitorias ou
mesmo obras de simples conservação, sem autorização escrita do
Concessionário.

3 outubro 2018 | 66

2352 (90)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2. As obras e benfeitorias, efetuadas nos termos do número anterior, ficarão sendo


propriedade do Concessionário, sem direito a qualquer indemnização, sem
prejuízo de reverterem para o Concedente no final da concessão.

Capítulo III
Dos direitos e deveres

Cláusula 14.ª
Dos direitos
Os Arrendatários das Habitações gozam dos seguintes direitos:
a) Fruir as Habitações que lhes forem atribuídas, nos termos previstos nas Normas
de Arrendamento;
b) Beneficiar da utilização dos equipamentos complementares de apoio em
conformidade com as condições e critérios estabelecidos;
c) Beneficiar da utilização de todos os espaços e serviços de utilização comum;
d) Serem informados quanto às decisões do Concessionário e Concedente que
possam interferir com a fruição das Habitações e respetivos espaços e serviços
comuns;
e) Apresentar sugestões e reclamações, verbais ou por escrito.

Cláusula 15.ª
Dos deveres gerais
Constituem deveres gerais dos Arrendatários:
a) Conhecer as disposições regulamentares sobre a organização e funcionamento
dos Imóveis, respeitando-as, cumprindo-as e fazendo-as cumprir pelos seus
utilizadores;
b) Responder pelos danos e prejuízos provocados nos Imóveis, nas Habitações,
lojas, equipamentos ou a terceiros, por sua culpa ou negligência;
c) Utilizar os Imóveis e/ou as unidades locáveis apenas para os devidos fins;
d) Manter as unidades locáveis e restantes espaços, equipamentos, móveis ou
utensílios disponibilizados em bom estado de conservação, higienização e
limpeza;
e) Permitir o acesso às unidades locáveis e espaços de utilização privativa ao
Concessionário.

3 outubro 2018 | 67

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (91)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Anexo IV– Normas de Arrendamento

Cláusula 1.ª
Definições
a) “Programa Renda Acessível” – Programa aprovado pelo Município de Lisboa
destinado a promover o acesso à Habitação em regime de Renda Acessível,
através da Reabilitação de Edifícios da propriedade do Município e/ou da
construção de novas edificações em terrenos do mesmo titular, executadas e
exploradas em regime de Contrato de concessão, nos termos definidos no
Caderno de Encargos;
b) “Contrato” – o contrato de arrendamento celebrado no âmbito do Programa de
Renda Acessível, que tem por objeto o arrendamento de unidades de
alojamento ou Unidades Habitacionais em Imóveis objeto da concessão,
identificados no Anexo I do Caderno de Encargos, ou os próprios edifícios,
constituídos ou não em regime de propriedade horizontal, ou espaço destinado
a fins complementares ou acessórios da concessão;
c) “Concedente” – o Município de Lisboa, na qualidade de proprietário dos bens
Imóveis afetos à concessão;
d) “Concessionário” – sociedade constituída com o objeto social exclusivo de
prossecução das atividades compreendidas no Programa da Renda Acessível;
e) “Imóvel” – o bem imóvel afeto à concessão;
f) “Arrendatários” – todas as pessoas singulares ou coletivas a quem o
Concessionário disponibilize, a título oneroso, uma Unidade Habitacional em
Imóveis objeto da concessão, ou os próprios edifícios, constituídos ou não em
regime de propriedade horizontal, ou espaço destinado a fins complementares
ou acessórios da concessão.

Cláusula 2.ª
Objeto
As presentes normas disciplinam as regras aplicáveis ao Concessionário e aos
Arrendatários no âmbito do Programa Renda Acessível promovido pelo Município de
Lisboa.

3 outubro 2018 | 68

2352 (92)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 3.ª
Finalidade
1. O arrendado destina-se exclusivamente à habitação permanente do
Arrendatário e respetivo Agregado Doméstico, sendo o promitente Arrendatário
indicado pelo Concedente.
2. Não é permitido ao Arrendatário proporcionar a outrem o gozo total ou parcial
do locado por meio de sublocação, hospedagem, comodato ou qualquer outro
tipo de cessão onerosa ou gratuita da sua posição jurídica, sob pena de
resolução do Contrato pelo Concessionário.

Cláusula 4.ª
Forma
1. A atribuição de Habitação formaliza-se mediante a celebração de Contrato de
arrendamento, por escrito.
2. As minutas-tipo dos Contratos de arrendamento são aprovadas pelo Município
de Lisboa fazendo parte integrante das presentes Normas.
3. Os Arrendatários, no momento em que formulem a sua candidatura ao
“Programa Renda Acessível”, vinculam-se, em caso de celebração de Contrato
de arrendamento, a cumprir as condições estabelecidas naquele Programa, nas
Normas de Arrendamento e nas Normas de Exploração, Conservação e
Manutenção, sem prejuízo das obrigações pré-contratuais que resultem da
formalização da candidatura.
4. Para os efeitos a que se refere o número anterior, a adesão dos candidatos
manifesta-se no momento da respetiva inscrição, por via eletrónica,
confirmando que leram e aceitam as condições do Programa, disponível on line
em URL (uniforme resource locator) a disponibilizar pelo Concedente.
5. O Concedente, aquando do processo de seleção das candidaturas dos
interessados, verifica a capacidade destes para efeitos de pagamento das
rendas, tendo por base, entre outros possíveis elementos, as respetivas
declarações oficiais de rendimento.
6. As Normas referidas devem ser anexas a cada Contrato celebrado com os
Arrendatários pelo Concessionário, por forma a garantir a sua aplicabilidade
nessas relações contratuais.

3 outubro 2018 | 69

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (93)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 5.ª
Prazo
1. O prazo do Contrato é de 5 anos, renovável automaticamente por períodos
sucessivos de um ano, sem prejuízo do disposto no número seguinte.
2. Qualquer das partes pode opor-se à renovação, nos termos das cláusulas
seguintes.

Cláusula 6.ª
Oposição à renovação deduzida pelo Concessionário
1. O Concessionário pode impedir a renovação automática do Contrato, com
fundamento no incumprimento do mesmo ou das presentes Normas pelo
Arrendatário, mediante comunicação a este com a antecedência mínima
seguinte:
a) 240 dias, se o prazo de duração inicial do Contrato ou da sua renovação for
igual ou superior a seis anos;
b) 120 dias, se o prazo de duração inicial do Contrato ou da sua renovação for
igual ou superior a um ano e inferior a seis anos.
2. A antecedência a que se refere o número anterior reporta-se ao termo do prazo
de duração inicial do Contrato ou da sua renovação.

Cláusula 7.ª
Oposição à renovação ou denúncia pelo Arrendatário
1. O Arrendatário pode impedir a renovação automática do Contrato mediante
comunicação ao Concessionário com a antecedência mínima seguinte:
a) 120 dias, se o prazo de duração inicial do Contrato ou da sua renovação for
igual ou superior a seis anos;
b) 90 dias, se o prazo de duração inicial do Contrato ou da sua renovação for
igual ou superior a um ano e inferior a seis anos.
2. A antecedência a que se refere o número anterior reporta-se ao termo do prazo
de duração inicial do Contrato ou da sua renovação.
3. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, decorrido um terço do prazo de
duração inicial do Contrato ou da sua renovação, o Arrendatário pode denunciá-
lo a todo o tempo, mediante comunicação ao Concessionário com a
antecedência mínima de 120 dias do termo do contrato.
4. Quando o Concessionário impedir a renovação automática do Contrato, nos
termos da Cláusula 6.ª, o Arrendatário pode denunciá-lo a todo o tempo,

3 outubro 2018 | 70

2352 (94)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

mediante comunicação ao Concessionário com uma antecedência não inferior a


30 dias do termo pretendido do Contrato.
5. A denúncia do contrato, nos termos dos n.ºs 3 e 4, produz efeitos no final de
um mês de calendário, a contar da comunicação.
6. A inobservância da antecedência prevista nos números anteriores não obsta à
cessação do Contrato, mas obriga ao pagamento das rendas correspondentes
ao período de pré-aviso em falta.

Cláusula 8.ª
Renda e encargos
1. A renda corresponde a uma prestação pecuniária periódica.
2. A primeira renda vencer-se-á no momento da celebração do Contrato e cada
uma das restantes no 1.º dia útil do mês a que diga respeito.
3. O pagamento da renda é efetuado em conta bancária indicada pelo
Concessionário, sem prejuízo do disposto nos n.ºs 6 e 7 da Cláusula 30.ª e na
Cláusula 40.ª do Caderno de Encargos.
4. Sem prejuízo do regime de atualização das rendas, nas Unidades Habitacionais
afetas pelo Contrato de Concessão a Exploração de Habitação com Renda
Acessível apenas podem ser praticadas as rendas acessíveis estabelecidas
naquele Contrato.
5. Excecionalmente e apenas quando o Município de Lisboa demore mais de quatro
semanas a indicar os promitentes-Arrendatários poderá o Concessionário
proceder, por si e diretamente, ao arrendamento das Habitações afetas a
Exploração com Renda Acessível, pelo preço convencionado no Contrato de
Concessão atualizado segundo o Índice de Preços no Consumidor, sem
habitação.
6. O prazo referido no número anterior, relativamente aos primeiros
arrendamentos logo após a conclusão das obras, conta-se a partir da data em
que o Concessionário tenha dado conhecimento ao Município de Lisboa da
integral disponibilidade das Unidades Habitacionais e, relativamente aos
arrendamentos subsequentes, a partir da data em que lhe tiver dado
conhecimento de que a Unidade ou Unidades Habitacionais se encontram
integralmente devolutas e em condições de serem atribuídas.

3 outubro 2018 | 71

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (95)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 9.ª
Caução
1. Como garantia de cumprimento das obrigações, os Arrendatários prestam
caução correspondente ao montante de duas rendas, nos seguintes termos:
a) A primeira será prestada aquando da outorga do contrato de promessa de
arrendamento;
b) A segunda será prestada no ato da celebração do Contrato de
arrendamento.
2. Não existindo celebração de contrato de promessa de arrendamento o montante
correspondente às duas rendas será entregue no ato da celebração do Contrato
de Arrendamento.
3. Verificando-se o cumprimento de todas as obrigações do Arrendatário, a caução
será devolvida no final do Contrato.

Cláusula 10.ª
Atualização de rendas
O montante da renda é objeto de atualização nos seguintes termos:
a) A renda pode ser atualizada anualmente, de acordo com o coeficiente de
atualização previsto na Cláusula 11.ª;
b) A primeira atualização pode ser exigida um ano após o início da vigência do
Contrato e as seguintes, sucessivamente, um ano após a atualização anterior;
c) O Concessionário comunica ao Arrendatário, por escrito e com a antecedência
mínima de 30 dias seguidos, o coeficiente de atualização e a nova renda dele
resultante;
d) A não atualização prejudica a recuperação dos aumentos não feitos, podendo,
todavia, os coeficientes ser aplicados em anos posteriores, desde que não
tenham passado mais de três anos sobre a data em que teria sido inicialmente
possível a sua aplicação.

Cláusula 11.ª
Coeficiente de atualização das rendas
1. O coeficiente de atualização anual de renda dos diversos tipos de arrendamento
é o resultante da totalidade da variação do Índice de Preços no Consumidor,
sem habitação, correspondente aos últimos 12 meses e para os quais existam
valores disponíveis à data de 31 de agosto, apurado pelo Instituto Nacional de
Estatística.

3 outubro 2018 | 72

2352 (96)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2. O Instituto Nacional de Estatística apura anualmente o coeficiente referido no


número anterior e publica-o no Diário da República até 30 de outubro de cada
ano.

Cláusula 12.ª
Arredondamento
1. A renda resultante da atualização referida na Cláusula anterior é arredondada
para a unidade de cêntimo imediatamente superior.
2. O mesmo arredondamento aplica-se nos demais casos de determinação da
renda com recurso a fórmulas aritméticas.

Cláusula 13.ª
Redução da renda
1. Se, por motivo não atinente à sua pessoa ou à dos seus familiares, o
Arrendatário sofrer privação ou diminuição do gozo da coisa locada, haverá
lugar a uma redução da renda proporcional ao tempo da privação ou diminuição
e à extensão desta.
2. Na situação prevista no número anterior, se a privação ou diminuição não for
imputável ao Arrendatário, nem aos seus familiares, a redução só terá lugar no
caso de uma ou outra exceder um sexto da duração do Contrato.
3. Consideram-se familiares os parentes, afins ou serviçais que vivam
habitualmente em comunhão de mesa e habitação com o Concessionário ou os
Arrendatários.

Cláusula 14.ª
Mora do Arrendatário
1. Constituindo-se o Arrendatário em mora, o Concessionário tem o direito de
exigir, além das rendas em atraso, uma indemnização igual a 50% do que for
devido, salvo se o Contrato for resolvido com base na falta de pagamento.
2. Cessa o direito à indemnização ou à resolução do Contrato, se o Arrendatário
fizer cessar a mora no prazo de oito dias a contar do seu começo.
3. Enquanto não forem cumpridas as obrigações a que se refere o n.º 1, o
Concessionário tem o direito de recusar o recebimento das rendas seguintes, as
quais são consideradas em dívida para todos os efeitos.

3 outubro 2018 | 73

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (97)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

4. A receção de novas rendas não priva o Concessionário do direito à resolução do


Contrato ou à indemnização referida, com base nas prestações em mora.

Cláusula 15.ª
Cessação da mora
1. O Arrendatário pode pôr fim à mora oferecendo ao Concessionário o pagamento
das rendas em atraso, bem como a indemnização fixada no n.º 1 da cláusula
anterior.
2. Perante a recusa do Concessionário em receber as correspondentes
importâncias, pode o Arrendatário recorrer à consignação em depósito.

Cláusula 16.ª
Encargos e despesas
1. Quando haja lugar a encargos e despesas aplica-se o disposto nos números
seguintes.
2. Os encargos e despesas correntes respeitantes ao fornecimento de bens ou
serviços relativos ao local arrendado correm por conta do Arrendatário.
3. No arrendamento de Habitações ou outros espaços, os encargos e despesas
referentes à administração, conservação e fruição de partes comuns do edifício,
bem como o pagamento de serviços de interesse comum, correm por conta do
Concessionário.
4. Os encargos e despesas devem ser contratados em nome de quem for
responsável pelo seu pagamento.

Cláusula 17.ª
Obrigações do Concessionário
1. O Concessionário deve contratar com os Arrendatários o arrendamento das
Habitações, promovendo, organizando e fiscalizando o seu funcionamento e
utilização, ficando estes sujeitos às presentes Normas, bem como às disposições
legais aplicáveis.
2. São obrigações do Concessionário:
a) Entregar ao Arrendatário o espaço objeto do Contrato de arrendamento;
b) Assegurar-lhe o gozo desta para os fins a que se destina;

3 outubro 2018 | 74

2352 (98)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

c) Executar todas as obras de manutenção, reparação e conservação dos


Imóveis, requeridas pelas leis vigentes ou pelo fim do Contrato, e em
conformidade com as Normas de Exploração, Manutenção e Conservação;
d) Manter os Imóveis em bom estado de conservação e em perfeitas condições
de exploração, realizando todos os trabalhos necessários para que essas
condições satisfaçam, cabal e permanentemente, o fim a que se destinam;
e) Assegurar a gestão centralizada dos Imóveis, garantindo excelentes níveis
de implementação, direção e coordenação dos serviços e de administração
das partes de utilização comum e, bem assim, a fiscalização do cumprimento
das normas que regulam o funcionamento e a utilização dos espaços
arrendados;
f) Nos limites legalmente impostos, realizar ações de inspeção ao modo de
fruição dos Imóveis arrendados, designadamente para aferição da
observância pelos Arrendatários das normas legais, contratuais e
regulamentares;
g) Prover pela manutenção dos Imóveis;
h) Deve estar permanentemente garantida a vigência dos seguros,
nomeadamente:
i. Contra qualquer tipo de sinistro que cubra, pelo seu valor real o valor
dos Imóveis, dos equipamentos, infraestruturas, instalações e outros
dispositivos intrinsecamente associados aos mesmos;
ii. Seguro de responsabilidade civil, cobrindo os prejuízos causados a
terceiros pela existência, uso e funcionamento dos Imóveis;
iii. Os encargos referentes a todos os seguros, bem como qualquer dedução
efetuada pela companhia seguradora a título de franquia em caso de
sinistro indemnizável, serão da conta do Concessionário;
iv. O Concessionário deve manter válidas e atualizadas as apólices,
devendo remeter cópia simples das mesmas ao Concedente, sempre que
as contrate ou altere.

Cláusula 18.ª
Outras obrigações do Concessionário
1. Caso se justifique, o Concedente poderá vir a exigir ao Concessionário que
coloque à disposição dos Arrendatários dos Imóveis plataforma eletrónica
adequada ao registo de reclamações, visada pelo Concedente, a qual deverá ser
objeto de aperfeiçoamentos e atualizações funcionais, na medida em que se

3 outubro 2018 | 75

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (99)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

revele necessário para a melhoria e boa gestão dos processos, podendo o


Concedente ordenar essa atualização.
2. O Concessionário deve reportar ao Concedente informação estatística sobre as
reclamações e sugestões que tiver recebido dos Arrendatários, em cada ano
civil, a incluir no respetivo relatório de gestão, bem como sobre a sua resolução
ou pendência, devendo manter em arquivo o registo das comunicações e
diligências efetuadas sobre cada reclamação e respetiva resolução, arquivo este
que poderá ser consultado pelo Concedente.
3. A demais obrigações constantes no clausulado do Caderno de Encargos.

Cláusula 19.ª
Obrigações do Arrendatário
1. São obrigações do Arrendatário:
a) Pagar a renda atempadamente;
b) Facultar ao Concessionário, ao Concedente ou a quem estes indiquem, o
acesso à Habitação para efeitos de vistoria;
c) Utilizar o local arrendado exclusivamente à habitação, sendo nomeadamente
proibido realizar nele práticas ilícitas, imorais ou desonestas;
d) Utilizar o local arrendado exclusivamente para si, encontrando-se impedido
de facultar a outrem o gozo total ou parcial por meio de cessão onerosa ou
gratuita da sua posição jurídica, sublocação ou comodato;
e) Usar prudentemente o local arrendado e respetivas partes comuns;
f) Colaborar pronta e diligentemente na realização de reparações urgentes,
bem como em quaisquer obras ordenadas pela autoridade pública,
nomeadamente através do acesso ao local arrendado;
g) Comunicar ao Concessionário, dentro de dez dias úteis, a cedência do gozo
do local arrendado por algum dos referidos títulos, quando permitida ou
autorizada;
h) Avisar imediatamente o Concessionário, sempre que tenha conhecimento de
vícios no local arrendado, ou saiba que a ameaça algum perigo ou que
terceiros se arrogam direitos em relação a ela, desde que o facto seja
ignorado pelo Concessionário;
i) Restituir o local arrendado findo o Contrato no mesmo estado de
conservação em que a recebeu, ressalvado o desgaste decorrente de uma
utilização cuidadosa do mesmo;

3 outubro 2018 | 76

2352 (100)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

j) Promover a instalação e ligação dos contadores de água, gás e energia


elétrica, cujas despesas, bem como as dos respetivos consumos correrão por
sua conta, nos locais do edifício destinados a esta finalidade;
k) Conservar a instalação elétrica e todas as canalizações e seus acessórios,
suportando as reparações que se tornem necessárias por efeito de incúria ou
indevida utilização.
l) Garantir o bom uso das áreas de circulação comuns, de forma a que se
mantenham limpas e em bom estado de conservação;
m) Abster-se de provocar a emissão de fumos, vapor, cheiros ou ruídos, ou a
produção de trepidações ou outros factos semelhantes que incomodem ou
prejudiquem a vizinhança.
2. Considera-se ainda obrigação do Arrendatário, a realização de Obras de
Conservação ou simples reparação, designadamente as seguintes:
a) Manutenção ou substituição do revestimento dos pavimentos;
b) Reparação ou substituição de rodapés, portas interiores e estores;
c) Reparação ou substituição de vidros, torneiras, fechos, fechaduras,
interruptores, autoclismos e armários de cozinha;
d) Pintura de paredes e tetos interiores.
3. Em caso algum o disposto no número anterior é suscetível de permitir ao
Arrendatário alterar a organização do Imóvel e os respetivos compartimentos.
4. Em caso de infração ao disposto no presente número, é o Arrendatário
notificado para repor o local arrendado no seu estado anterior, sob pena da sua
responsabilidade pelas despesas que para aquele fim tiverem de ser feitas,
utilizando-se, para este efeito, o montante das cauções prestadas por aquele,
que deverá ser imediatamente reposto pelo mesmo, na totalidade ou na parte
proporcional em que tenha sido reduzido.

Cláusula 20.ª
Indústrias domésticas
1. Na Habitação não são permitidas atividades de indústrias domésticas com
auxiliares assalariados, nem a domiciliação de pessoas coletivas, ainda que
detidas, participadas ou geridas pelos Arrendatários.
2. Exceciona-se do número anterior apenas o exercício de atividade profissional de
membros da família, desde que compatíveis com o uso habitacional e não
estejam sujeitas a licenciamento.

3 outubro 2018 | 77

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (101)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 21.ª
Limitações ao exercício do direito
Os Arrendatários estão sujeitos às limitações impostas aos proprietários de coisas
imóveis, tanto nas relações de vizinhança como nas relações entre Arrendatários de
partes de uma mesma coisa.

Cláusula 22.ª
Uso efetivo do locado
O Arrendatário deve usar efetivamente o local arrendado para o fim contratado,
constituindo esta, para todos os efeitos legais, a sua Habitação permanente e o seu
domicílio fiscal, sem prejuízo das ausências meramente temporárias, mas nunca
superiores a dois anos, pelos seguintes motivos:
a) Em caso de força maior ou de doença;
b) Cumprimento de deveres militares ou profissionais do próprio, do cônjuge ou de
quem viva com o Arrendatário em união de facto;
c) Quando a utilização for mantida por quem, tendo direito a usar o local
arrendado, o fizesse há mais de um ano.
d) Prestação de apoios continuados a pessoas com deficiência com grau de
incapacidade superior a 60%, incluindo a familiares.

Cláusula 23.ª
Pessoas que podem residir no local arrendado
1. Nos arrendamentos para Habitação podem residir no local arrendado, além do
Arrendatário todos os que vivam com ele em economia comum.
2. Para efeito do número anterior, considera-se como vivendo com o Arrendatário
em economia comum a pessoa que com ele viva em união de facto, os seus
parentes ou afins na linha reta ou até ao 3.º grau da linha colateral, ainda que
paguem alguma retribuição, e bem assim as pessoas relativamente às quais,
por força da lei ou de negócio jurídico que não respeite diretamente à
Habitação, haja obrigação de convivência ou de alimentos.

Cláusula 24.ª
Transmissão - Comunicabilidade e transmissão em vida para o cônjuge
1. Incidindo o arrendamento sobre casa de morada de família, o seu destino é, em
caso de divórcio ou de separação judicial de pessoas e bens, decidido por

3 outubro 2018 | 78

2352 (102)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

acordo dos cônjuges, podendo estes optar pela concentração a favor de um


deles.
2. Na falta de acordo, cabe ao Tribunal decidir, tendo em conta a necessidade de
cada um, os interesses dos filhos e outros fatores relevantes.
3. A concentração acordada e homologada pelo juiz ou pelo conservador do registo
civil ou a decisão judicial a ela relativa são notificadas oficiosamente ao
Concessionário.

Cláusula 25.ª
Transmissão por morte
1. O arrendamento para Habitação não caduca por morte do Arrendatário quando
lhe sobreviva:
a) Cônjuge com residência no locado;
b) Pessoa que com ele vivesse em união de facto há mais de um ano;
c) Pessoa que com ele vivesse em economia comum há mais de um ano.
2. Havendo várias pessoas com direito à transmissão, a posição do Arrendatário
transmite-se, em igualdade de circunstâncias, sucessivamente para o cônjuge
sobrevivo ou pessoa que com o falecido vivesse em união de facto, para o
parente ou afim mais próximo ou, de entre estes, para o mais velho ou para a
mais velha de entre as restantes pessoas que com ele residissem em economia
comum.
3. O direito à transmissão previsto nos números anteriores não se verifica se, à
data da morte do Arrendatário, o titular desse direito tiver outra casa, própria
ou arrendada, no concelho de Lisboa.
4. A morte do Arrendatário nos seis meses anteriores à data da cessação do
Contrato dá ao transmissário o direito de permanecer no local por período não
inferior a seis meses a contar do decesso.
5. A transmissão da posição do Arrendatário a que se refere a presente Cláusula
só se verifica se o transmissário reunir as condições de elegibilidade exigidas
pelo “Programa Renda Acessível”.

Cláusula 26.ª
Comunicação
1. Por morte do Arrendatário, a transmissão do arrendamento, ou a sua
concentração no cônjuge sobrevivo, deve ser comunicada ao Concessionário,

3 outubro 2018 | 79

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (103)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

com cópia dos documentos comprovativos e no prazo de três meses a contar da


ocorrência.
2. Deve igualmente ser comunicado aquele facto ao Serviço da Câmara Municipal
de Lisboa que tenha a seu cargo a gestão do “Programa Renda Acessível”, para
efeitos de verificação das condições de elegibilidade do transmissário.

Cláusula 27.ª
Transmissão por divórcio ou morte
Sem prejuízo do disposto no n.º 5 da Cláusula 25.ª das presentes Normas, havendo
lugar à transmissão do arrendamento por divórcio ou morte, nos termos do
disposto no regime geral do arrendamento urbano, é celebrado um aditamento ao
Contrato onde conste esse facto e a identificação do transmissário.

Cláusula 28.ª
Transmissão da posição contratual do Concessionário
1. No caso de transmissão da posição contratual do Concessionário, o adquirente
do direito com base no qual foi celebrado o Contrato, sucede nos direitos e
obrigações do Concessionário, sem prejuízo das regras do registo.
2. O disposto no número anterior é aplicável quando a posição contratual do
Concessionário se transmita para o Município de Lisboa por qualquer dos factos
previstos no Caderno de Encargos.

Cláusula 29.ª
Obras
1. Para além das obras que são da sua responsabilidade nos termos da Cláusula
19.ª das presentes Normas, o Arrendatário apenas pode executar quaisquer
outras quando o Contrato o faculte ou quando seja autorizado, por escrito, pelo
Concessionário.
2. Caso o Arrendatário, para executar as obras a que se refere o número anterior,
incluindo as que realize para seu conforto ou comodidade, cause deteriorações
no prédio arrendado, devem estas ser reparadas por aquele antes da restituição
do prédio.
3. Excetuam-se do disposto nos números anteriores, as reparações ou despesas
urgentes, caso em que o Arrendatário pode efetuar a compensação do crédito

3 outubro 2018 | 80

2352 (104)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

pelas despesas com a realização da obra com a obrigação de pagamento da


renda.
4. O Arrendatário que pretenda exercer o direito à compensação previsto no
número anterior comunica essa intenção aquando do aviso da execução da obra
e junta os comprovativos das despesas até à data do vencimento da renda
seguinte.
5. Sem prejuízo do previsto no n.º 2 da presente Cláusula, o Arrendatário tem
direito, no final do Contrato, a compensação pelas obras licitamente feitas, que
tenham sido previamente orçamentadas e autorizadas pelo Concessionário, nos
termos aplicáveis às benfeitorias realizadas por possuidor de boa-fé, nos termos
do regime previsto no Código Civil.

Cláusula 30.ª
Outras reparações ou despesas urgentes
1. Se o Concessionário estiver em mora quanto à obrigação de fazer reparações ou
outras despesas, e umas ou outras, pela sua urgência, se não compadecerem
com as delongas do procedimento judicial, tem o Arrendatário a possibilidade de
fazê-las extrajudicialmente, com direito ao seu reembolso.
2. Quando a urgência não consinta qualquer dilação, o Arrendatário pode fazer as
reparações ou despesas, também com direito a reembolso, independentemente
de mora do Concessionário, contanto que o avise ao mesmo tempo.

Cláusula 31.ª
Dever de manutenção e restituição do local arrendado
1. O Arrendatário é obrigado a manter e restituir o local arrendado no estado em
que a recebeu, ressalvadas as deteriorações inerentes a uma prudente
utilização, em conformidade com os fins do Contrato.
2. Presume-se que o local arrendado foi entregue ao Arrendatário em bom estado
de manutenção, quando não exista documento onde as partes tenham descrito
o estado dela ao tempo da entrega.

3 outubro 2018 | 81

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (105)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 32.ª
Perda ou deterioração do local arrendado
O Arrendatário responde pela perda ou deteriorações do local arrendado, salvo se
resultarem de causa que lhe não seja imputável nem a terceiro a quem tenha
permitido a utilização dela.

Cláusula 33.ª
Indemnização pelo atraso na restituição do local arrendado
Se o local arrendado não for restituído, por qualquer causa, logo que finde o
Contrato, o Arrendatário é obrigado, a título de indemnização, a pagar até ao
momento da restituição a renda que as partes tenham estipulado elevada ao dobro,
exceto se houver fundamento para consignar em depósito a renda devida.

Cláusula 34.ª
Indemnização de despesas e levantamento de benfeitorias
Exceto nos casos de reparações ou outras despesas urgentes ou autorizadas pelo
Concessionário, o Arrendatário é equiparado ao possuidor de má-fé quanto a
benfeitorias que haja feito no local arrendado.

Cláusula 35.ª
Vício do local arrendado
Quando o local arrendado apresentar vício que lhe não permita realizar cabalmente
o fim a que é destinada, ou carecer de qualidades necessárias a esse fim ou
asseguradas pelo Concessionário, considera-se o Contrato não cumprido por este:
a) Se o defeito datar, pelo menos, do momento da entrega e o Concessionário,
não provar que o desconhecia sem culpa;
b) Se o defeito surgir posteriormente à entrega, por culpa do Concessionário.

Cláusula 36.ª
Casos de irresponsabilidade do Concessionário
O disposto na cláusula anterior não é aplicável:
a) Se o Arrendatário conhecia o defeito quando celebrou o Contrato ou recebeu o
local arrendado;

3 outubro 2018 | 82

2352 (106)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

b) Se o defeito já existia ao tempo da celebração do Contrato e era facilmente


reconhecível, a não ser que o Concessionário tenha assegurado a sua
inexistência ou usado de dolo para o ocultar;
c) Se o defeito for da responsabilidade do Arrendatário;
d) Se este não avisou do defeito o Concessionário, como lhe cumpria.

Cláusula 37.ª
Cessação
O arrendamento cessa por acordo das partes, resolução, caducidade, denúncia ou
outras causas previstas na lei.

Cláusula 38.ª
Efeitos da cessação
1. A cessação do Contrato torna imediatamente exigível, salvo se outro for o
momento legalmente fixado ou acordado pelas partes, a desocupação do local e
a sua entrega, com as reparações que incumbam ao Arrendatário.
2. O Arrendatário deve mostrar o local a quem o pretender tomar de
arrendamento durante os três meses anteriores à desocupação, em horário
acordado com o senhorio.
3. Na falta de acordo, o horário é, nos dias úteis, das 17 horas e 30 minutos às 19
horas e 30 minutos e, aos sábados e domingos, das 15 às 19 horas.

Cláusula 39.ª
Revogação
1. As partes podem, a todo o tempo, revogar o Contrato, mediante acordo a tanto
dirigido.
2. O acordo referido no número anterior é celebrado por escrito, quando não seja
imediatamente executado ou quando contenha cláusulas compensatórias ou
outras cláusulas acessórias.

Cláusula 40.ª
Resolução
1. Qualquer das partes pode resolver o Contrato, nos termos gerais de direito, com
base em incumprimento pela outra parte.

3 outubro 2018 | 83

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (107)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2. É fundamento de resolução:
a) O incumprimento que, pela sua gravidade ou consequências, torne inexigível
à outra parte a manutenção do arrendamento, designadamente quanto à
resolução pelo Concessionário;
b) A violação de regras de higiene, de sossego, de boa vizinhança ou de
normas constantes do regulamento do condomínio;
c) A utilização do prédio contrária à lei, aos bons costumes ou à ordem pública;
d) O uso do prédio para fim diverso daquele a que se destina, ainda que a
alteração do uso não implique maior desgaste ou desvalorização para o
prédio;
e) O não uso do locado conforme previsto na Cláusula 22.ª;
f) A cessão, total ou parcial, temporária ou permanente e onerosa ou gratuita,
do gozo da Habitação e de outros espaços que lhe estejam afetos.
3. É inexigível ao Concessionário a manutenção do arrendamento em caso de
mora igual ou superior a três meses no pagamento da renda, encargos ou
despesas que corram por conta do Arrendatário ou de oposição por este à
realização de obra ordenada por autoridade pública.
4. É ainda inexigível ao Concessionário a manutenção do arrendamento no caso de
o Arrendatário se constituir em mora superior a oito dias, no pagamento da
renda, por mais de quatro vezes, seguidas ou interpoladas, num período de 12
meses, com referência a cada Contrato.
5. É fundamento de resolução pelo Arrendatário, designadamente, a não realização
pelo Concessionário de obras que a este caibam, quando tal omissão
comprometa a habitabilidade do locado e, em geral, a aptidão deste para o uso
previsto no Contrato e caso o Concessionário não o faculte ao Arrendatário.
6. Quando ocorra a situação prevista no número anterior, deve o Concessionário
facultar ao Arrendatário o gozo de outra Habitação do mesmo tipo e pela
mesma renda, que esteja disponível em edifício afeto à concessão, caso em que
não haverá lugar à resolução do Contrato, mas tão só à respetiva modificação.

Cláusula 41.ª
Falta de pagamento da renda
1. O direito à resolução do Contrato por falta de pagamento da renda, quando for
exercido judicialmente, caduca logo que o Arrendatário, até ao termo do prazo
para a contestação da ação declarativa, pague, deposite ou consigne em
depósito as somas e a indemnização devidas.

3 outubro 2018 | 84

2352 (108)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2. O Arrendatário só pode fazer uso da faculdade referida no número anterior uma


única vez, com referência a cada Contrato.
3. O regime previsto nos números anteriores aplica-se ainda à falta de pagamento
de encargos e despesas que corram por conta do Arrendatário.
4. Ao direito à resolução do Contrato por falta de pagamento da renda, quando for
exercido extrajudicialmente, é aplicável, com as necessárias adaptações, o
disposto nos n.ºs 3 e 4 do artigo 1084.º do Código Civil.

Cláusula 42.ª
Resolução de conflitos
1. Para a resolução de conflitos decorrentes das relações jurídicas estabelecidas
entre as partes, poderá ser criado um Centro de Arbitragem de Conflitos de
Arrendamento do Município de Lisboa.
2. O recurso ao Centro de Arbitragem referido no número anterior será obrigatório
para ambas as partes.
3. Até à sua entrada em funcionamento, a resolução destes litígios processa-se
nos termos previstos no Código Civil e no Regime do Arrendamento Urbano.
4. O exercício, pelo Concessionário, da faculdade referida no número anterior
depende de interpelação para cumprimento no prazo estabelecido.
5. O disposto nos números anteriores não prejudica o exercício, em situações
excecionais, dos poderes de autotutela executiva que a lei confira ao Município
de Lisboa, ordenando aos Arrendatários beneficiários do “Programa Renda
Acessível” que cessem a adoção de comportamentos abusivos ou, em geral, que
lesem o interesse público que fundamenta aquele Programa e justifica a
especial afetação de Imóveis à prossecução do seu fim, podendo impor
coercivamente a sua decisão, nos termos do Código do Procedimento
Administrativo e demais legislação aplicável, em caso de incumprimento
injustificado por aqueles.
6. O poder de autotutela executiva poderá, designadamente, ser exercido quando
esteja em causa a salvaguarda da saúde pública, da segurança e outras
situações de perigo iminente.

3 outubro 2018 | 85

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (109)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 43.ª
Título para pagamento de rendas, encargos ou despesas
O Contrato de arrendamento, quando acompanhado do comprovativo de
comunicação ao Arrendatário do montante em dívida, é título executivo para a
execução para pagamento de quantia certa correspondente às rendas, aos
encargos ou às despesas que corram por conta do Arrendatário.

Cláusula 44.ª
Legislação subsidiária
Em tudo o que não estiver expressamente previsto nas presentes Normas será
disciplinado pelas disposições legais, especiais e gerais, aplicáveis.

3 outubro 2018 | 86

2352 (110)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Apêndice A – Minuta do contrato-promessa de arrendamento urbano para


fim habitacional

Considerandos

O Programa Renda Acessível do Município de Lisboa, aprovado nos termos da


Deliberação n.º 180/CM/2017, publicada no Boletim Municipal n.º ----- , tem por
objeto a promoção do acesso das famílias a Habitação a preços acessíveis,
mediante concurso por sorteio.

A Habitação objeto do presente contrato está inserida no Empreendimento da


Operação Renda Acessível [inserir designação da área de intervenção da Operação
em causa], [inserir Freguesia], Concelho de Lisboa e foi construída ao abrigo do
Contrato de concessão estabelecido entre o Município de Lisboa (Concedente) e ----
------- (Concessionário), publicado no Boletim Municipal n.º de ------.

Foi submetida ao concurso por sorteio n.º --------- realizado em --/--/----


promovido pela Câmara Municipal de Lisboa nos termos das Normas de Acesso ao
Programa Renda Acessível aprovadas pela Deliberação n.º----- publicada em B.M.
n.º de ___/___/____.

É celebrado entre:

………………………………..…., CONCESSIONÁRIO do ....................... (identificação do


empreendimento), com o NIPC ………………, com sede em …………………………… e aqui
representado por …………………………………………………….., com poderes para o ato,
portador do C.C. nº ……………. e com o NIF …………………………., com domicílio
profissional em ……………………, na qualidade de PRIMEIRO OUTORGANTE, adiante
designado como Promitente Senhorio; --------

…………………………………………………………………, portador do C.C. n.º -----------------, com


o NIF ---------------------, casado com
……………………………………………………………………………………………………………, no regime
de…………………………………………………………………., com domicílio em
…………………………………………………….., na qualidade de SEGUNDO OUTORGANTE,

3 outubro 2018 | 87

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (111)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

adiante designado por Promitente Arrendatário; ------------------------------------


----------------------

O presente contrato promessa de arrendamento que se rege pelos termos e


condições constantes das cláusulas seguintes e pelas Normas de Arrendamento
aprovadas no âmbito da Operação de Renda Acessível, em que se insere esta
Habitação:

Cláusula 1.ª
Objeto
1. O Promitente Senhorio é CONCESSIONÁRIO e legítimo possuidor da Habitação
designada pela letra ...., correspondente ao ... andar ..... (direito/esquerdo), do
prédio sito na Rua .........................., n.º ...., freguesia de …………..., concelho
de Lisboa, descrito na Conservatória do Registo Predial de Lisboa sob o número
....... e inscrito na matriz predial da respetiva freguesia com o artigo ....., com a
licença de habitação número …...., emitida em ……... pela Câmara Municipal de
Lisboa. (ou isento de licença de habitação/utilização), com o certificado
energético n.º-----.
2. A Habitação é composta por ___________ (enunciar n.º de quartos), sendo do
tipo ____ (T0, T1, T2, T3, T4, T5), tendo uma Área Bruta Privativa de ______
metros quadrados, incluindo ainda __________ (lugar de garagem e ou
arrecadação e ou logradouro de uso exclusivo, e respetivas identificações).

Cláusula 2.ª
Fim do contrato
Pelo presente contrato, o Promitente Senhorio promete dar, e o Promitente
Arrendatário promete tomar, de arrendamento a Habitação identificada na cláusula
anterior.

Cláusula 3.ª
Sinal
a) Com a celebração do presente contrato promessa de arrendamento o
Promitente Arrendatário dá, a título de sinal, ao Promitente Senhorio o valor de
€_______(extenso), correspondente a um mês de renda para a Habitação
identificada na Cláusula 1.ª.

3 outubro 2018 | 88

2352 (112)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

b) O sinal previsto no número anterior, converte-se em caução no âmbito da


celebração do contrato prometido.

Cláusula 4.ª
Finalidade do Imóvel
a) A Habitação prometida arrendar destina-se exclusivamente a habitação do
Promitente Arrendatário e seu Agregado Doméstico, não podendo ser utilizado
para outros fins, nem sendo permitida a utilização por hóspedes.
b) O Promitente Arrendatário não pode sublocar ou ceder por qualquer outra forma
os direitos do arrendamento prometido, incluindo alojamento local.

Cláusula 5.ª
Prazo e renda
1. O Contrato de arrendamento será celebrado pelo prazo de 5 anos, renovável
automática e sucessivamente no seu termo por períodos de um ano.
2. A renda mensal é fixada em _______________ € (________________ euros),
atualizável anualmente, resultante da totalidade da variacࡤão do Índice de Precࡤos
no Consumidor, sem habitacࡤão, correspondente aos últimos 12 meses e para os
quais existam valores disponíveis à data de 31 de agosto, apurado pelo Instituto
Nacional de Estatística, nos termos legais.

Cláusula 6.ª
Outorga de Contrato de arrendamento
1. A outorga do Contrato de arrendamento será efetuada em prazo acordar entre
Concedente e Concessionário.
2. O Município de Lisboa comunicará ao promitente Arrendatário e ao promitente
senhorio, por via eletrónica e com a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis,
o dia, a hora e o local da respetiva outorga.
3. Com a celebração do Contrato de arrendamento, serão entregues as chaves da
Habitação, bem como toda a documentação necessária à correta utilização da
fração e dos respetivos equipamentos.

3 outubro 2018 | 89

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (113)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 7.ª
Outorga de Contrato de arrendamento
O Promitente Arrendatário, no caso de residir em Habitação arrendada,
compromete-se a fazer cessar o respetivo contrato até à celebração definitiva do
Contrato de arrendamento prometido.

Cláusula 8.ª
Prazo para celebração do Contrato prometido
O prazo para a celebração do Contrato, referido na cláusula sexta, poderá ser
prorrogado pelo máximo de 10 dias úteis:
a) Pelo promitente senhorio, no caso de não estarem concluídas as obras na
Habitação;
b) Pelo promitente Arrendatário por motivo de força maior devidamente
comprovado.

Cláusula 9.ª
Incumprimento
a) A não comparência sem motivo de força maior ou a desistência do promitente
Arrendatário na celebração do Contrato de arrendamento implica a perda do
valor pago a título de sinal.
b) O sucessivo incumprimento do prazo por parte do promitente senhorio confere
ao promitente Arrendatário o direito de exigir restituição do sinal, pago em
dobro, podendo neste caso o promitente Arrendatário desistir do Contrato
prometido, sem prejuízo de outras penalizações previstas no Contrato de
concessão celebrado entre o promitente senhorio e a Câmara Municipal de
Lisboa.
c) No caso de incumprimento definitivo, o promitente senhorio restitui ao
promitente Arrendatário o sinal prestado em dobro, sem prejuízo de outras
penalizações previstas no Contrato de concessão celebrado entre o promitente
senhorio e a Câmara Municipal de Lisboa.

FEITO EM DUPLICADO, EM ----/-----/-------

ASSINATURAS:

3 outubro 2018 | 90

2352 (114)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

________________________

(O promitente Arrendatário)

________________________

(O promitente senhorio)

3 outubro 2018 | 91

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (115)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Apêndice B – Minuta do Contrato de arrendamento urbano para fim


habitacional

Considerandos

O Programa Renda Acessível do Município de Lisboa, aprovado nos termos da


Deliberação n.º 180/CM/2017, publicada no Boletim Municipal n.º ----- , tem por
objeto a promoção do acesso das famílias a Habitação a preços acessíveis,
mediante concurso por sorteio.

A Habitação objeto do presente Contrato está inserida no Empreendimento


Operação Renda Acessível [inserir designação da área de intervenção da Operação
em causa], [inserir Freguesia], Concelho de Lisboa e foi construída ao abrigo do
Contrato de concessão estabelecido entre o Município de Lisboa (Concedente) e ----
------- (Concessionário), publicado no Boletim Municipal n.º de ------

Foi submetida ao concurso por sorteio n.º ------ realizado em --/--/---- promovido
pela Câmara Municipal de Lisboa nos termos das Normas de Acesso ao Programa
Renda Acessível aprovadas pela Deliberação n.º----- publicada em B.M. n.º de
___/___/_______.

É celebrado entre:

………………………………..…., CONCESSIONÁRIO do ....................... (identificação do


empreendimento), com o NIPC ………………, com sede em …………………………… e aqui
representado por …………………………………………………….., com poderes para o ato,
portador do C.C. n.º ……………. e com o NIF …………………………., com domicílio
profissional em ……………………, na qualidade de PRIMEIRO OUTORGANTE, adiante
designado como Senhorio; --------

…………………………………………………………………, portador do C.C. n.º -----------------, com


o NIF ........................, casado com
……………………………………………………………………………………………………………, no regime
de…………………………………………………………………., com domicílio em

3 outubro 2018 | 92

2352 (116)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

…………………………………………………….., na qualidade de SEGUNDO OUTORGANTE,


adiante designado por Arrendatário;

É celebrado o presente Contrato de arrendamento urbano para fins


habitacionais, com prazo certo, nos termos do disposto no artigo 1095.º do
Código Civil e ao abrigo da Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro na sua
redação atual, que se rege pelas cláusulas seguintes e pelas Normas de
Arrendamento aprovadas no âmbito da Operação de Renda Acessível, em que se
insere esta Habitação:

Cláusula 1.ª
Objeto
1. O Senhorio é CONCESSIONÁRIO e legítimo possuidor da Habitação designada
pela letra ...., correspondente ao ... andar ..... (direito/esquerdo), do prédio sito
na Rua .........................., n.º ...., freguesia de …………..., concelho de Lisboa,
descrito na Conservatória do Registo Predial de Lisboa sob o número ....... e
inscrito na matriz predial da respetiva freguesia com o artigo ....., com a licença
de habitação número …...., emitida em ……... pela Câmara Municipal de Lisboa.
(ou isento de licença de habitação/utilização), com o certificado energético n.º--
---.
2. A habitação é composta por ___________ (enunciar nº de quartos), sendo do
tipo ____ (T0, T1, T2, T3, T4, T5), tendo uma Área Bruta Privativa de ______
metros quadrados, incluindo ainda __________ (lugar de garagem e ou
arrecadação e ou logradouro de uso exclusivo, e respetivas identificações).

Cláusula 2.ª
Fim do Contrato
a) Pelo presente Contrato, o Primeiro Outorgante arrenda e o Segundo
Outorgante toma de arrendamento a Habitação melhor identificada na
Cláusula 1.ª, que se destina exclusivamente a habitação própria e permanente
do Segundo Outorgante e do seu Agregado Doméstico, não lhe podendo ser
dado outro fim ou uso, sob pena de resolução contratual.
b) É proibida a hospedagem, a sublocação, total ou parcial, ou a cedência a
qualquer título dos direitos deste arrendamento, incluindo o alojamento local.

3 outubro 2018 | 93

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (117)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

c) A Habitação é arrendada no estado em que se encontra, em bom estado de


conservação e sem/com móveis/equipamentos.

Cláusula 3.ª
Prazo
1. O arrendamento é feito pelo prazo de 5 anos, tendo o seu início no dia
……………, considerando-se automática e sucessivamente renovado no seu termo
por períodos de um ano, caso qualquer uma das partes não se oponha à sua
renovação, nos termos dos artigos 1097.º e 1098.º do Código Civil.
2. O Senhorio pode impedir a renovação automática do presente Contrato de
arrendamento, com a antecedência mínima de 120 dias, contados de seguida,
em relação ao termo do prazo contratual ou dos períodos de renovação,
mediante comunicação escrita remetida por carta registada com aviso de
receção endereçada ao Arrendatário.
3. A comunicação a que se refere o número anterior, na falta de indicação em
contrário por parte do Arrendatário, deve ser remetida para o local arrendado
e dirigida ao respetivo Arrendatário e, tratando-se de cônjuges, a ambos.
4. O Arrendatário pode impedir a renovação automática do presente Contrato
mediante comunicação ao Senhorio com uma antecedência não inferior a 90
dias, contados de seguida, em relação ao termo do prazo contratual ou dos
períodos de renovação, através de comunicação escrita remetida por carta
registada com aviso de receção endereçada ao Senhorio.

Cláusula 4.ª
Renovação e denúncia
1. Decorrido um terço do prazo inicial do Contrato ou da sua renovação, o
Arrendatário pode denunciá-lo a todo o tempo, mediante comunicação ao
Senhorio, com uma antecedência não inferior a 120 dias, contados de seguida,
do termo pretendido do Contrato, produzindo essa denúncia efeitos no final de
um mês do calendário gregoriano, a contar da comunicação, nos termos do n.º
5 do artigo 1098.º do Código Civil.
2. A inobservância da antecedência prevista nos números anteriores não obsta à
cessação do Contrato, mas obriga ao pagamento das rendas correspondentes
ao período de pré-aviso em falta.

3 outubro 2018 | 94

2352 (118)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 5.ª
Renda
1. O valor da renda mensal é de €...….,00 (……………………………. euros).
2. A renda é atualizável anualmente de acordo com o coeficiente de atualização
para os arrendamentos habitacionais publicado em Diário da República,
devendo o Senhorio comunicá-la por escrito ao Arrendatário, com a
antecedência mínima de 30 dias, contados de seguida, indicando
expressamente o montante da nova renda e o coeficiente utilizado no seu
cálculo.
3. A primeira renda vence-se no momento da celebração do Contrato, e as
restantes no 1º dia útil do mês a que diga respeito, sendo o pagamento feito
apenas através de transferência bancária para a conta no Banco
........................... com o NIB:…………………………….. / IBAN:
.................................... até ao dia 8 de cada mês.
4. Com o pagamento da primeira renda, o Arrendatário efetua o pagamento do
valor de uma renda, a título de caução, para garantia do bom e pontual
cumprimento das obrigações assumidas pelo presente Contrato.
5. No final do Contrato, verificando-se o pagamento integral das rendas, bem
como o bom estado de conservação da Habitação completamente desocupada, o
Senhorio devolve ao Arrendatário o valor da referida caução.
6. Findo o Contrato, se a Habitação não for entregue pelo Arrendatário em bom
estado de conservação, a caução reverte a favor do Senhorio, sem prejuízo do
direito de vir a ser indemnizado por todos os danos causados pela conduta do
Arrendatário, caso o valor dos danos ultrapasse o da caução.

Cláusula 6.ª
Mora
1. Existe mora do Arrendatário quando por causa que lhe seja imputável não tenha
efetuado o pagamento da renda no prazo previsto no n.º 3 da cláusula anterior.
2. Constituindo-se o Arrendatário em mora, o Senhorio tem o direito de exigir,
além das rendas em atraso, uma indemnização igual a 50% do que for devido,
salvo se o Contrato for resolvido com base na falta de pagamento.
3. Cessa o direito à indemnização ou à resolução do Contrato, se o Arrendatário
fizer cessar a mora no prazo de oito dias seguidos a contar do seu começo.

3 outubro 2018 | 95

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (119)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

4. Enquanto não forem cumpridas as obrigações a que o n.º 2 se refere, o


Senhorio tem o direito de recusar o recebimento das rendas seguintes, as
quais são considerados em dívida para todos os efeitos.
5. A receção de novas rendas não priva o Senhorio do direito à resolução do
Contrato ou à indemnização referida, com base nas prestações em mora.

Cláusula 7.ª
Comunicabilidade e transmissão
1. A comunicabilidade e a transmissão em vida e por morte do presente
arrendamento regem-se pelo regime previsto nos artigos 1105.º a 1107.º do
Código Civil.
2. Qualquer das situações previstas no n.º 1 deve ser comunicada ao Senhorio
por escrito, com cópia dos documentos que a comprove, no prazo de três meses
a contar do facto que lhe deu origem.

Cláusula 8.ª
Conservação
1. O Arrendatário deve manter a Habitação em perfeito estado de asseio,
conservação e segurança.
2. Presume-se que a Habitação foi entregue ao Arrendatário em bom estado de
conservação, quando não exista documento onde as partes tenham descrito o
seu estado ao tempo da entrega.
3. É lícito ao Arrendatário realizar pequenas deteriorações na Habitação
arrendada quando elas se tornem necessárias para assegurar o seu conforto ou
comodidade.
4. As deteriorações referidas no número anterior devem, no entanto, ser
reparadas pelo Arrendatário que é obrigado a restituir a Habitação no estado
em que a recebeu, ressalvadas as deteriorações inerentes a uma prudente
utilização, em conformidade com os fins do Contrato.

Cláusula 9.ª
Obras
1. Só poderão ser efetuadas obras ou benfeitorias no local arrendado, com prévia
autorização escrita do senhorio, com exceção das reparações urgentes e das
descritas nas Normas de Arrendamento.

3 outubro 2018 | 96

2352 (120)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2. O Arrendatário tem direito, no final do Contrato, a compensação pelas obras


licitamente feitas, nos termos aplicáveis às benfeitorias realizadas por possuidor
de boa fé.
3. No caso de violação do disposto no n.º 1, o Arrendatário pode ser notificado
para repor, em prazo certo, a Habitação no seu estado anterior, podendo o
Senhorio resolver o Contrato, sem prejuízo da responsabilidade do
Arrendatário pelas despesas que, para aquele fim, tiverem de ser efetuadas.
4. Com exceção dos casos previstos no artigo 1036.º do Código Civil, o
Arrendatário é equiparado ao possuidor de má-fé quanto a benfeitorias que
haja feito na coisa arrendada.

Cláusula 10.ª
Reparações ou outras despesas urgentes
1. O Arrendatário comunica ao Senhorio a necessidade e intenção de efetuar
uma reparação urgente, assim como a intenção de exercer o direito de
compensação pelas despesas com a realização da obra com a obrigação de
pagamento da renda.
2. Para efeitos do presente Contrato entende-se por reparação urgente aquela que
se destina a suprimir ou mitigar risco eminente para a segurança ou saúde dos
residentes, prevenir o agravamento de danos na Habitação ou sua propagação a
outras partes do edifício e devem ser realizadas por técnico com competência e
habilitação adequada para o efeito.
3. O Arrendatário que pretenda exercer o direito à compensação previsto no
número anterior deve juntar os comprovativos das despesas até à data do
vencimento da renda seguinte.

Cláusula 11.ª
Vício da Habitação arrendada
Quando a Habitação arrendada apresentar vício que lhe não permita realizar
cabalmente o fim a que é destinada, ou carecer de qualidades necessárias a esse
fim ou asseguradas pelo Senhorio, considera-se o Contrato não cumprido:
a) Se o defeito datar, pelo menos, do momento da entrega e o Senhorio não
provar que o desconhecia sem culpa;
b) Se o defeito surgir posteriormente à entrega, por culpa do Senhorio.

3 outubro 2018 | 97

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (121)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 12.ª
Obrigações do Arrendatário
São obrigações do Arrendatário, sem prejuízo de outras que resultem da lei:
a) Pagar a renda pontualmente;
b) Residir em permanência na Habitação objeto do presente Contrato, passando a
ser aqui o seu domicílio fiscal;
c) Pagar todas as despesas conexas com a utilização da Habitação, nomeadamente
com contratos, fornecimento e ligação de contadores e quadros de fornecimento
de água, eletricidade, gás e telecomunicações, bem como os encargos
respeitantes a taxas ou licenças com tais serviços, relativas ao período do
Contrato;
d) Apenas utilizar a Habitação para o fim a que se destina;
e) Garantir o bom uso das partes comuns do Imóvel;
f) Facultar ao Senhorio o exame da Habitação;
g) Tolerar as reparações urgentes, bem como quaisquer obras ordenadas pela
autoridade pública;
h) Não proporcionar a outrem o gozo total ou parcial da Habitação por meio de
cessão, sublocação ou comodato;
i) Informar o senhorio sempre que tenha conhecimento de vícios na Habitação ou
saiba que a ameaça algum perigo ou que terceiros se arrogam direitos em
relação a ela;
j) Informar o senhorio sempre que tiver conhecimento de alguma situação de
insegurança para outros moradores;
k) Restituir a Habitação arrendada no estado em que a recebeu, designadamente
limpa, com todas as portas, chaves, vidros, instalações, canalizações,
acessórios e dispositivos de utilização sem quaisquer deteriorações, salvo as
inerentes a uma prudente utilização em conformidade com os fins do Contrato,
indemnizando o senhorio de todos os prejuízos que se verifiquem;
l) Responder pela perda ou deteriorações da Habitação, salvo se resultarem de
causa que lhe não seja imputável nem a terceiro a quem tenha permitido a sua
utilização.

Cláusula 13.ª
Comunicação de consumos de água e eletricidade ao Município de Lisboa
para monitorização de sustentabilidade ambiental
1. Ao abrigo do presente contrato, o Senhorio procederá à recolha de dados sobre
os consumos de água e de eletricidade do Arrendatário relativos à habitação

3 outubro 2018 | 98

2352 (122)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

melhor identificada na Cláusula 1.ª. Os dados sobre os consumos poderão ser


recolhidos em tempo real ou sob a forma de informação estatística pelo
Senhorio.
2. Para efeitos de monitorização e reporte ao Município de Lisboa sobre
sustentabilidade ambiental, ao abrigo do contrato de concessão entre o
Senhorio (Concessionário) e o Município de Lisboa (Concedente), o
Arrendatário reconhece e aceita que o Senhorio poderá proceder à
comunicação de dados em tempo real e informação estatística sobre os
consumos de água e de eletricidade relativos à habitação ao Município de
Lisboa, desde que autorizado pelo Arrendatário nos termos da declaração
anexa ao presente contrato.
3. Nos casos em que os dados sobre os consumos de água e de eletricidade sejam
comunicados em tempo real ao Município de Lisboa, o Senhorio obriga-se a
comunicar os dados de forma agregada por edifício, e nunca individualizada por
habitação, procedendo previamente à anonimização da origem dos dados em
relação a cada habitação.
4. Nos casos em que seja fornecida informação estatística sobre os consumos de
água e de eletricidade ao Município de Lisboa, essa informação não será
acessível em tempo real e será sempre disponibilizada pelo Senhorio de forma
agregada ao dia, mês e ano, ao Município de Lisboa.
5. Salvo o disposto acima e nos casos previstos na lei, a informação sobre os
consumos de água e de eletricidade do Arrendatário não será, em qualquer
circunstância, fornecida pelo Senhorio a entidades terceiras.

Cláusula 14.ª
Resolução
1. Qualquer das partes pode resolver o Contrato, nos termos gerais de direito, com
base em incumprimento pela outra parte.
2. É fundamento de resolução o incumprimento que, pela sua gravidade ou
consequências, torne inexigível à outra parte a manutenção do arrendamento,
designadamente, quanto à resolução pelo Senhorio:
a) A violação grave de regras de higiene, de segurança, de ruído, de boa
vizinhança;
b) A utilização da Habitação contrária à lei, aos bons costumes ou à ordem
pública;
c) O uso da Habitação para fim diverso daquele a que se destina;

3 outubro 2018 | 99

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (123)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

d) O não uso do Habitação por mais de um ano, salvo nos casos previstos no
n.º 2 do artigo 1072.º do Código Civil;
e) A cessão, total ou parcial, temporária ou permanente e onerosa ou gratuita,
nos termos do artigo 1083.º do Código Civil.
3. É inexigível ao Senhorio a manutenção do arrendamento em caso de mora
igual ou superior a três meses no pagamento da renda, encargos ou despesas
que corram por conta do Arrendatário ou a oposição por este à realização de
obra.
4. É ainda inexigível ao Senhorio a manutenção do arrendamento no caso de o
Arrendatário se constituir em mora superior a oito dias, no pagamento da
renda, por mais de quatro vezes, seguidas ou interpoladas, num período de 12
meses.
5. No final do Contrato ou suas eventuais renovações, o Arrendatário devolverá o
local arrendado ao Senhorio, em bom estado de conservação, completamente
desocupado de pessoas e bens, com exceção dos equipamentos existentes no
local à data do presente Contrato que aí deverão permanecer igualmente em
bom estado de funcionamento.

Cláusula 15.ª
Cláusula penal
1. Se a Habitação arrendada não for restituída logo que finde o Contrato, o
Arrendatário é obrigado, a título de indemnização, a pagar até ao momento da
sua restituição, a renda fixada elevada ao dobro, exceto se houver fundamento
para consignar em depósito a renda devida.
2. O Senhorio tem ainda direito a exigir uma indemnização por danos causados
pelo Arrendatário, bem como pelas despesas judiciais e extrajudiciais
decorrentes desse incumprimento.
3. Caso sejam deixados alguns bens na Habitação arrendada, as partes acordam
desde já que os mesmos poderão ser removidos pelo Senhorio, a expensas do
Arrendatário, sem que este possa pedir qualquer indemnização pelos mesmos,
podendo ser-lhes dado o uso que o Senhorio entender.

3 outubro 2018 | 100

2352 (124)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Cláusula 16.ª
Forma de comunicações e notificações
a) Para efeito das comunicações e notificações no âmbito do presente Contrato, as
partes convencionam como domicílio do Senhorio o do seu representante, e do
Arrendatário o do local arrendado.
b) A comunicação de novo domicílio à outra parte é efetuada por carta registada
com aviso de receção, ou em caso de acordo, por correio eletrónico.
c) As sugestões, reclamações ou outros pedidos devem ser endereçados ao
Senhorio por escrito, através da plataforma informática criada para o efeito,
enquanto entidade Concedente.

Cláusula 17.ª
Legislação aplicável e foro competente
1. Tudo o que não estiver expressamente regulado neste Contrato rege-se pelas
disposições aplicáveis aos contratos de arrendamento para fins habitacionais em
regime de renda livre, nos termos do Novo Regime do Arrendamento Urbano, e
pelo Regime Geral da Locação Civil.
2. Sem prejuízo da possibilidade de recurso pelo Senhorio ao Balcão Nacional do
Arrendamento para efeitos de procedimento especial de despejo, as partes
acordam entre si que para dirimir quaisquer litígios emergentes do presente
Contrato, designadamente relativos à sua interpretação, execução,
incumprimento, invalidade ou resolução recorrem ao Centro de Arbitragem de
Conflitos de Arrendamento do Município de Lisboa, ou, até à sua constituição,
ao Foro da Comarca de Lisboa, com renúncia expressa a qualquer outro.

Lisboa, …………………………., feito em 3 exemplares de ....... folhas cada, todas


devidamente rubricadas e a última assinada, ficando cada outorgante na posse de
um exemplar, e uma cópia na posse no Município de Lisboa.

O imposto de Selo devido pela celebração do presente Contrato constitui encargo


do Senhorio, nos termos do artigo 3.º, n.º 3, alínea b) do Código do Imposto de
Selo.

O SENHORIO O ARRENDATÁRIO

_________________ _________________

3 outubro 2018 | 101

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (125)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Minuta de declaração de consentimento para comunicação de dados de


consumos de água e de eletricidade ao Município de Lisboa para
monitorização de sustentabilidade ambiental

1. Nos termos e para efeitos do disposto na Cláusula [13.ª] do contrato de


arrendamento de [inserir data] celebrado entre
…………………………………………………………….………………………………………., portador do
C.C. n.º ……………………………………, com o NIF …………………………………, com domicílio
em ……………………………………………………………………………………………………………………….,
na qualidade de Arrendatário, e
……………………………………………………………………………., CONCESSIONÁRIO do
....................... (identificação do empreendimento), com o NIPC
…………………………………, com sede em …………………………………..……………………………,
na qualidade de Senhorio, o Arrendatário autoriza o Senhorio a proceder à
comunicação ao Município de Lisboa de dados em tempo real e informação
estatística sobre os consumos de água e de eletricidade relativos à habitação
melhor identificada na Cláusula 1.ª do Contrato de Arrendamento, e às
subsequentes operações de tratamento de dados pelo Município de Lisboa, ao
abrigo da legislação aplicável em matéria de proteção de dados pessoais.
2. A comunicação de dados sobre os consumos de água e de eletricidade realiza-se
para efeitos de monitorização de sustentabilidade ambiental e atribuição de
eventuais benefícios ou prémios que possam vir a ser criados para os
Arrendatários com níveis de consumo mais sustentáveis, ao abrigo do contrato
de concessão entre o Senhorio (Concessionário) e o Município de Lisboa
(Concedente).
3. Para os devidos efeitos, o Arrendatário declara ter sido informado e aceita o
seguinte:

a) Nos casos em que os dados sobre os consumos de água e de eletricidade


sejam comunicados em tempo real ao Município de Lisboa, estes apenas
serão comunicados pelo Senhorio de forma agregada por edifício, e nunca
individualizada por habitação, procedendo previamente o Senhorio à
anonimização da origem dos dados em relação a cada habitação; e

b) Nos casos em que seja fornecida informação estatística sobre os consumos


de água e de eletricidade ao Município de Lisboa, essa informação não será
acessível em tempo real e será sempre disponibilizada pelo Senhorio de
forma agregada ao dia, mês e ano, ao Município de Lisboa.

3 outubro 2018 | 102

2352 (126)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

4. Salvo o disposto acima e nos casos previstos na lei, a informação sobre os


consumos de água e de eletricidade do Arrendatário não será, em qualquer
circunstância, fornecida pelo Senhorio a entidades terceiras.
5. O Arrendatário declara ainda ter sido informado que a informação sobre os
consumos de água e de eletricidade, que sejam comunicados ao Município de
Lisboa, nos termos acima referidos, apenas será conservada pelo Município de
Lisboa pelo período necessário à prossecução das finalidades acima e dentro dos
prazos legalmente estabelecidos, sendo garantido ao Arrendatário, de forma
livre, sem restrições e gratuitamente, o exercício dos direitos de acesso,
retificação, limitação do tratamento, portabilidade dos dados, oposição e
apagamento (“direito a ser esquecido”), nos termos previstos na legislação
aplicável em matéria de proteção de dados pessoais. Caso o Arrendatário
entenda ter existido uma infração aos seus direitos, poderá apresentar
reclamação à Comissão Nacional de Proteção de Dados.
6. Para o esclarecimento de quaisquer questões sobre a presente matéria, o
Arrendatário poderá contactar o Senhorio e/ou o Município de Lisboa, utilizando,
para o efeito, os dados de contacto habituais.

____________________________, ______ de __________________ de 20____

Assinatura do Arrendatário:__________________________________________

(Assinatura conforme o Documento de Identificação)

3 outubro 2018 | 103

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (127)
2352 (128)

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Anexo V – Quadro sinótico da Operação Integrada

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
22 NOVEMBRO 2018

O
L
QUINTA-FEIRA

E
T
I
M
N.º 1292

3 outubro 2018 | 104


B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Operação Renda Acessível Integrada

Belém, Lumiar, Parque das Nações


Concurso Público n.° …

Anexos ao Caderno de Encargos:

Anexo I.1 – Imóveis afetos à concessão

Anexo II.1 – Termos de referência para projetos e obras

Área de intervenção de Belém

Concessão com financiamento, conceção, projeto,


reabilitação/construção, conservação e exploração de bens imóveis
do Município de Lisboa, sitos em três áreas de intervenção nas
Freguesias de Belém, Lumiar e Parque das Nações, no âmbito do
Programa Renda Acessível

3 outubro 2018

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (129)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Índice

Anexo I .1 – Imóveis afetos à concessão na área de intervenção de Belém ........... 3


Apêndice A – Planta de Localização da área de intervenção ................................. 4
Apêndice B – Destaque de parcela ................................................................... 5
Anexo II .1 - Termos de Referência para Projetos e Obras da área de intervenção
de Belém ............................................................................................. 6
1. Âmbito 7
2. Operações Urbanísticas a desenvolver pelo Concessionário ................... 7
3. Enquadramento normativo e legal .......................................................... 8 
3.1. Plano Diretor Municipal ............................................................................ 8
3.1.1 Ordenamento.........................................................................................8
3.1.2 Condicionantes ......................................................................................9
3.2. Outras normas aplicáveis ........................................................................12
4. Caracterização espacial e material urbana............................................ 13 
4.1. Imagem do edifício.................................................................................13
4.2. Projeto urbano, áreas e parâmetros urbanísticos ........................................15
5. Caracterização espacial e material dos edifícios ................................... 17
5.1. Organização funcional e áreas .................................................................18
5.1.1 Espaços Comuns .................................................................................. 21
5.1.2 Átrios de entrada ................................................................................. 21
5.1.3 Espaços de utilização múltipla ................................................................ 22
5.1.4 Acessos Verticais .................................................................................. 23
5.1.5 Acessos Horizontais .............................................................................. 23
5.1.6 Áreas técnicas ..................................................................................... 24
5.1.7 Estacionamento em estrutura edificada ................................................... 24
5.2. Habitações ............................................................................................26
5.2.1 Tipos, quantidades e dimensões de referência.......................................... 26
5.2.2 Organização Funcional das Habitações .................................................... 27
5.2.2.1 Sala ...................................................................................... 28
5.2.2.2 Cozinha ................................................................................. 28
5.2.2.3 Quartos ................................................................................. 30
5.2.2.4 Instalações Sanitárias .............................................................. 30
5.3. Creche 31
6. Eficiência na produção e exploração de edifícios de habitação ............. 32
7. Características construtivas.................................................................. 33
7.1. Acabamentos.........................................................................................33
7.2. Rede de Abastecimento de Gás ................................................................34
7.3. Rede de Abastecimento de Águas .............................................................34
7.4. Rede de Drenagem de Águas Residuais e Pluviais ......................................35
7.5. Instalações Elétricas ...............................................................................35
7.6. Infraestruturas de Telecomunicações e acesso à internet ............................38
7.7. Ventilação e exaustão de cozinhas e instalações sanitárias ..........................38
7.8. Segurança contra risco de incêndios e intrusão ..........................................38
8. Sustentabilidade ambiental .................................................................. 39
9. Instruções para a elaboração de projetos de obras .............................. 40
9.1. Norma técnica aplicável, fases e prazos ....................................................40
9.2. Suporte e forma de apresentação de projeto .............................................41

2352 (130)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

9.3. Representantes das partes ......................................................................42


9.4. Acompanhamento da elaboração dos projetos ...........................................42
9.5. Estudo prévio ........................................................................................43
9.5.1 Levantamentos e estudos técnicos.......................................................... 44
9.5.2 Arquitetura .......................................................................................... 44
9.5.3 Especialidades ..................................................................................... 46
9.5.4 Consultas a entidades externas .............................................................. 47
9.5.5 Obras de urbanização ........................................................................... 47
9.5.6 Estimativas atualizadas do custo da obra ................................................ 48
9.5.7 Cronograma de Atividades ..................................................................... 48
9.5.8 Quadro com os valores das rendas mensais ............................................. 48
9.5.9 Constituição equipa projetista ................................................................ 48
9.5.10 Parecer do Revisor de projeto .............................................................. 49
9.5.11 Aprovação pelo Concedente ................................................................. 49
9.6. Projetos Base ........................................................................................49
9.6.1 Arquitetura .......................................................................................... 50
9.6.2 Especialidades ..................................................................................... 53
9.6.3 Consultas a entidades externas .............................................................. 57
9.6.4 Estimativas atualizadas do custo da obra ................................................ 57
9.6.5 Cronograma de Atividades ..................................................................... 57
9.6.6 Maqueta do projeto .............................................................................. 57
9.6.7 Parecer do Revisor de Projeto ................................................................ 58
9.6.8 Aprovação pelo Concedente ................................................................... 58
9.7. Projetos de execução ..............................................................................58
9.7.1 Arquitetura .......................................................................................... 59
9.7.2 Especialidades ..................................................................................... 60
9.7.3 Caderno de encargos para a execução da obra ......................................... 60
9.7.4 Quantidades de trabalhos e orçamento da obra ........................................ 60
9.7.5 Cronograma de Atividades ..................................................................... 61
9.7.6 Parecer do Revisor de Projeto ................................................................ 61
9.7.7 Aprovação pelo Concedente ................................................................... 61
9.7.8 Elementos complementares ao projeto .................................................... 61
10. Execução da obra ................................................................................ 62
10.1. Acompanhamento da execução da obra ..................................................62
10.1.1 Representantes das partes................................................................... 62
10.1.2 Fiscalização, controle de gestão e de execução da obra ........................... 62
10.1.3 Reuniões de acompanhamento ............................................................. 63
10.1.4 Assistência técnica em obra pelos projetistas ......................................... 63
10.1.5 Conclusão da obra .............................................................................. 64
10.1.6 Manual de utilização dos edifícios ......................................................... 64
Apêndice A – Mapa de acabamentos ...............................................................66
Apêndice B – Instruções para a Verificação da Qualidade de Projetos ..................76


N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (131)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Anexo I.1 – Imóveis afetos à concessão na área de


intervenção de Belém

Apêndice A– Planta de Localização da área de intervenção

Planta de Localizaomo *

1~PHUR 
5HTXHUHQWH &0/
0RUDGD 58$$/9,66(&$'$02672
)UDFomR
)UHJXHVLD%(/e0
(VFDOD
'DWDGH(PLVVmR

2
255 4
444
3
355A
A
4
444A
A

4
444B
B
1
100 2
233 3 4422
355
4
422A
A
4
422B
B
3
355
2
211 2 4
400
266A
A 3
333C
C 4
400A
A
4400B
B
3
333
1
199 3
333B
B
2
266
2
299 3
311A
A 3
311
3 3
333
1 311 3
333A
A 3
388
177
3
388A
A
3
388B
B
2
244
1
100 2
299
1 2
27
155 7 3
366
3
366A
A
3
366B
B 3
377
a s 2
277
Di
3
344
3
355
ão
3
344A
A
Jo
1
111 a 3
344B
B
Ru 2
255 4
4AA
3
3
333
4 322
4 3
322A
A
6
6 3
322BB 3
311
2
2
2
2AA
2
233 3
300
2
299A
A
330
0AA
Rua A 2
29
lv i s s e Ca d 3
300B
B
9
2
211 a mo sto 2
288
2
288A
A 2
277B
B
2
288BB
2
277A
A
2
266 2
277
2
266A
A
1
177 2
255B
B
2
266B
B
2
255A
A
2
244
1
155
ra 224
4AA 2
255
nt
1
133 Si 2
244B
B
de
o 2
22 2
233B
dr
2 B
1
111
Pe 2
222A
A 2
233A
A
a 2222B
Ru
B 2
233
2
200
unes
2
200A
A
alo N

2
200B
B 2
211
1
199
on ç
Ru a G
s
Silve

1
188
o de

1 1
122A
A
177
1
166
D io g

1
166A
A
1 1
122
166B
B
1
100A
A
Ru a

1
144 1
155
1
100
1
144A
A
1
144B
B
1
133
1
122

1
111
1
100
8
8

9
9
8
8
6
6
88A
A
8
8BB
7
7
6
6
6
6AA
6
6BB
4
4 5
5
4
4AA
4
4BB

3
3 4
4AA

3URMHFomR+D\IRUG*DXVV'DWXP(OLSVyLGH,QWHUQDFLRQDO

9DOLGDGHGHXPPrVDSDUWLUGDGDWDGHHPLVVmR KWWSZZZFPOLVERDSWVHUYLFRVIRUPXODULRV
&kPDUD0XQLFLSDOGH/LVERD&DPSR*UDQGH/,6%2$7HO$WHQG0XQLFLSHPXQLFLSH#FPOLVERDSW

2352 (132)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Apêndice B – Destaque de parcela

As peças escritas e desenhadas que consubstanciam o presente apêndice são


disponibilizadas na plataforma AcinGov em ficheiro(s) eletrónico(s), em formatos
PDF e DWF (quando aplicável), prevalecendo sobre as imagens seguintes, as quais
são aqui apresentadas por conveniência de consulta e leitura.

Endereço Freguesia Descrição predial / ficha Artigo


matricial

(Indicada na Caderneta
Predial)
1 Rua Alvisse Cadamosto Belém XXXXXX U-.....

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (133)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Anexo II.1 - Termos de Referência para Projetos e Obras da


área de intervenção de Belém

1. Âmbito

1. Através da execução do Programa Renda Acessível, nomeadamente no âmbito


da Operação Integrada Belém, Lumiar e Parque das Nações, o Município de
Lisboa pretende:
a. Colocação no mercado de arrendamento de Habitações de qualidade e com
rendas acessíveis para famílias de rendimentos intermédios;
b. Construção de áreas urbanas residenciais atrativas, com sustentabilidade
ambiental, dotadas dos necessários equipamentos de utilização coletiva de
proximidade, com espaços públicos de qualidade e seguros, bem servidas
de transportes públicos e dotadas de infraestruturas para modos suaves
ativos.
2. O presente documento estabelece o programa preliminar e as normas técnicas a
observar na Operação de Renda Acessível a realizar na área de intervenção de
Belém, delimitada no Anexo I – Imóveis afetos à concessão, do concelho de
Lisboa, em imóveis de propriedade municipal.
3. As imagens e esquemas de organização funcional, constantes do presente
Anexo do Caderno de Encargos são elementos inspiracionais para o projeto a
desenvolver durante a execução do Contrato, constituindo um referencial de
imagem e qualidade para a elaboração do projeto, a que o Concessionário deve
atender.
4. Em tudo o que for omisso no presente documento, aplicam-se as respetivas
normas e legislação.

2. Operações Urbanísticas a desenvolver pelo Concessionário

A operação urbanística a realizar na área de intervenção de Belém é a de


Edificação na parcela identificada no Anexo I ao Caderno de Encargos,
correspondendo ao projeto e execução das obras de construção de um edifício.

2352 (134)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. Enquadramento normativo e legal

3.1. Plano Diretor Municipal

3.1.1 Ordenamento

uso de
equipa
mento

LEGENDA
Limite do terreno com classe de uso Espaoo de Uso
Especial de Equipamentos a Consolidar (12.156,70m2)

Limite de terreno afeto a Equipamento Escolar

Area de intervenomo de Belpm (2.386,00 mð)

Figura 1 - Planta de Ordenamento do PDML e área de intervenção de Belém.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (135)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

1. A área de intervenção de Belém insere-se num terreno, atualmente expectante,


classificado no PDML como Espaço de Uso Especial de Equipamentos a
Consolidar (cf. Art. 65.º do Regulamento do PDML). Este terreno, retirada a
área dos arruamentos existentes, tem uma área de 12.156,70m2, dos quais
2.386m2 são ocupados pela área de intervenção de Belém, ou seja, 19,6% da
área total daquele terreno e classe de espaço.

2. Esta classe de uso para além de equipamentos de utilização coletiva e serviços


públicos, pode incluir outros usos, desde que estes não ocupem mais de 20% da
área total afeta à classe de espaço em causa.

3. O projeto a desenvolver deve ter em conta o sistema de vistas indicado no


PDML (cf. Art. 17.º do Regulamento do PDML).

3.1.2 Condicionantes

1. Nos termos do artigo 7º do Regulamento do PDML e conforme assinalado nas


respetivas Plantas de Servidões Administrativas e Restrições de Utilidade
Pública (Figura 2), a área de intervenção está abrangida pelas condicionantes
indicadas nos números seguintes, sendo necessária a consulta às respetivas
entidades competentes para a elaboração de projeto.

2. Centro Radioelectrico

Nome: Estação Emissora de Alfragide - Zona de Libertação Secundária

Condicionante: Centros Radioeléctricos Nacionais - Estação Emissora de


Alfragide.

3. Aeroporto de Lisboa

Nome: Plano Horizontal Exterior Condicionante: Sujeito a parecer da Autoridade


Nacional de Aviação Civil, se cota máxima absoluta de construção for igual ou
superior a 245m.

4. Área de Reabilitação Urbana (ARU)

Nome: Área de Reabilitação Urbana de Lisboa

Condicionante: Aviso nº8391/2015 do Dec.Lei 2ªsérie nº148 de 31 Julho de


2015.

5. Entidades a consultar:
a) Autoridade Nacional de Aviação Civil;
b) CML- Câmara Municipal de Lisboa (para efeitos da ARU);
c) ICP-ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações.

2352 (136)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Planta de Condicionantes do PDM e ARU *

1~PHUR 
5HTXHUHQWH &0/
0RUDGD 58$$/9,66(&$'$02672
)UDFomR
)UHJXHVLD%(/e0
(VFDOD
'DWDGH(PLVVmR

2
255 3
355A
A Resultados da Intersecomo
Geogrifica
2
233 3
35
&HQWUR5DGLRHOHFWULFR
5
Dias

3
355
1RPH(VWDomR(PLVVRUDGH$OIUDJLGH
oão

2
211 2
266A
A 3
333C
C =RQDGH/LEHUWDomR6HFXQGiULD
&RQGLFLRQDQWH&HQWURV
Ru a J

3
33
5DGLRHOpFWULFRV1DFLRQDLV(VWDomR
1 3
199 3
2 333B
B
266
2
299 3
311A
A 3
311 (PLVVRUDGH$OIUDJLGH
3 3
333
1 311 3
333A
A 3
388
177

3
38
3
38
8BB
8A
A
$HURSRUWRGH/LVERD
1RPH3ODQR+RUL]RQWDO([WHULRU
2
244
1
100 2
299 2
277 3
366
3
366A
A &RQGLFLRQDQWH6XMHLWRDSDUHFHUGD
2
277
3
366B
B
$XWRULGDGH1DFLRQDOGH$YLDomR
&LYLOVHFRWDPi[LPDDEVROXWDGH
3
344
3
344A
A

2
255
3
344B
B FRQVWUXomRIRULJXDORXVXSHULRUD
P
4
4AA
3
322
4
4 3
322A
A
6
6 3
322BB
2
2
2
233
2
2AA 3
300 ÈUHDGH5HDELOLWDomR8UEDQD $58 
1RPHÈUHDGH5HDELOLWDomR8UEDQDGH
330
0AA
Rua A
l v i ss e Cad 3
300B
B
2
211 a mo sto 2
288
/LVERD
2
288A
A &RQGLFLRQDQWH$YLVRQžGR
2
288B
'HF/HLVpULHQžGH-XOKRGH
B

2
266

nt
ra 2
266A
A 
1
177 Si 2
266B
de
B
o
dr 2
244
Pe
1
155
224
4AA
a
1
133 Ru 2
244B
B
(QWLGDGHVDFRQVXOWDU
2
222 $XWRULGDGH1DFLRQDOGH$YLDomR&LYLO
&0/&kPDUD0XQLFLSDOGH/LVERD
1
111 2
222A
A
2222B
B
2
200 ,&3$1$&20$XWRULGDGH1DFLRQDOGH
2
200A
A
2
200BB
&RPXQLFDo}HV
s
Silve

1
188
o de

1
166
D io g

1
166A
A
1166B
B
Ru a

1
144

1
144A
A
1
144B
B
1
122

1
100

9
9
8
8

88A
A
8
8BB
7
7
6
6
6
6AA
6
6BB
4
4 5
5
4
4AA
44B
B

3
3

3URMHFomR+D\IRUG*DXVV'DWXP(OLSVyLGH,QWHUQDFLRQDO
Estaomo Emissora de Alfragide
Aeroporto de Lisboa
Èrea de Reabilitaomo Urbana de Lisboa

9DOLGDGHGHXPPrVDSDUWLUGDGDWDGHHPLVVmR KWWSZZZFPOLVERDSWVHUYLFRVIRUPXODULRV
&kPDUD0XQLFLSDOGH/LVERD&DPSR*UDQGH/,6%2$7HO$WHQG0XQLFLSHPXQLFLSH#FPOLVERDSW

Figura 2 – Planta de Condicionantes do PDM e ARU referente à área de intervenção de Belém.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (137)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3.2. Outras normas aplicáveis

1. Os projetos e obras têm de obedecer às disposições legais e regulamentares


aplicáveis, designadamente as resultantes de instrumentos de gestão territorial
e legislação, que se encontrem em vigor até à data de submissão do projeto
base para controle urbanístico prévio pelas entidades que se devam pronunciar
em razão da matéria e para aprovação pelo Concedente, ao abrigo do previsto
da alínea e) do n.º 1 e n.º 2 do artigo 7.º do RJUE, na redação dada pela Lei nº
79/217, de 18 de Agosto.
2. Aplicam-se ainda os regulamentos e normas técnicas utilizadas pelo Município
de Lisboa:
a) ‘Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação de Lisboa, disponível
em URL: http://www.cm-lisboa.pt/viver/urbanismo/regulamentos/rmuel
b) ‘Regulamento de Resíduos Sólidos da Cidade de Lisboa’, disponível em URL:
http://www.cm-lisboa.pt/municipio/camara-
municipal/regulamentos?eID=dam_frontend_push&docID=11516
c) ‘Regulamento de Construção de Parques de Estacionamento do Município de
Lisboa, conforme deliberação 41/AM/2004, disponível em URL:
http://atendimentovirtual.cm-
lisboa.pt/Documents/Regulamentos_aprovadosOff/Reg11_088.html
d) ‘Regulamento de ocupação de via pública com estaleiros e obras’ disponível
em URL: http://www.cm-
lisboa.pt/viver/urbanismo/regulamentos/regulamento-de-ocupacao-de-via-
publica-com-estaleiros-de-obras
e) ‘Lisboa o desenho da Rua - Manual de Espaço Público’, disponível em URL:
http://www.cm-lisboa.pt/viver/urbanismo/espaco-publico

2352 (138)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

4. Caracterização espacial e material urbana

4.1. Imagem do edifício

1. A operação urbanística integra-se num contexto de tecido urbano


consolidado, num dos Bairros do Restelo desenvolvidos pela EPUL – Empresa
Pública de Urbanização de Lisboa.

2. Do ponto de vista arquitetónico o edifício deve atender e interpretar o seu


enquadramento nas características morfológicas e tipológicas dominantes no
Bairro e arruamentos onde se insere, e contribuir para a respetiva
valorização arquitetónica e urbanística.

3. As fachadas do novo edifício devem assumir-se enquanto elementos da


paisagem urbana, não sendo apenas o resultado de uma modulação interior,
replicável, sem identidade, sem capacidade de valorizar e marcar o lugar.

4. Valorizam-se fachadas vibrantes, com capacidade de transformação tanto na


sua composição, como na usufruição dos espaços interiores, reforçando a
interação entre o espaço público exterior e cada Unidade de Habitação, e
contribuindo para o relacionamento dos futuros residentes com o edifício no
seu todo, e não apenas com a sua habitação de forma isolada.

5. A adaptabilidade das fachadas poderá, ao mesmo tempo, permitir o controlo


dos ganhos e perdas solares, funcionando como sistemas solares passivos
fundamentais na redução do consumo energético dos espaços interiores.

6. Nas fachadas são desejáveis novos espaços de estadia valorizadores da


função residencial, com recurso a varandas, terraços, jardins suspensos ou
verticais.

7. As varandas e os espaços exteriores privados devem possibilitar a existência


de uma zona de estendal para roupa, fornecimento e montagem do
respetivo equipamento.

8. Devidamente integrada na imagem dos edifícios, privilegia-se a existência


de elementos naturais - plantas ornamentais, hortas verticais e outros.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (139)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Figura 3 – Imagens das fachadas do edifício da área de intervenção de Belém.

2352 (140)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

4.2. Projeto urbano, áreas e parâmetros urbanísticos

Corp
o A
Habita
omo 5
+1p
isos

1 piso
Corpo
Crech
B
e 1 pi
so

uso de
equipa
mento

LEGENDA
Limite do terreno com classe de uso Espaoo de Uso
Especial de Equipamentos a Consolidar (12.156,70m2)

Limite de terreno afeto a Equipamento Escolar

Area de intervenomo de Belpm (2.386,00 mð)

Figura 4 - Projeto urbano para a área de intervenção de Belém, apresentando a implantação do edifício,
constituído pelo Corpo A e Corpo B.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (141)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

114.30 115.00

111.30
HAB.
110.00

HAB.

A'
HAB. 105.00

HAB.

100.00
HAB.

14.66 39.37
94.50 95.00
HAB. 94.00

90.30 CRECHE EST.

90.00

Corpo EST.

A
12.50

Habita 85.00

om
12.50

o 5+ PERFIL AA'
1p isos

6.75

Corpo
Crech
B 114.30 115.00

B e 1 pi
so
111.30
HABITAd­O
110.00

HABITAd­O

HABITAd­O 105.00

HABITAd­O

100.00
HABITAd­O

B'
A

HABITAd­O 95.00

CRECHE 91.50 ESTACION.


90.
90.00

PERFIL BB'

F02 F03 F04


MU

L IS B O A

E02 E03 E04


I
ON

DE
BR
E

E AD
CID

E
D02 D03 D04
S

M L
P R E LE A

LEGENDA
Area de intervenomo de Belpm (2.386,00 mð) IMPLANTAd­O E PARAMETROS URBANISTICOS 0 2.5 7.5 15
N

Area de intervenomo implantaomo do ediftcio (1.362,00 mð) 1:500

Setembro 2018
Area exterior afeta ao equipamento/creche (450 mð)

Figura 5 - Projeto urbano para a área de intervenção de Belém, apresentando a implantação e perfis do
edifício.

1. O programa da intervenção neste terreno de 2.386m2 consiste num edifício


habitacional destinado a arrendamento acessível (corpo A) e a uma creche
(corpo B), conforme indicado no Projeto Urbano (Figura 4 e Figura 5).

2. O projeto urbano define os aspectos volumétricos e de implantação no terreno,


permitindo evidenciar o cumprimento das normas aplicáveis do PDML.

3. Relativamente ao Corpo A:

a) Apresenta uma composição volumétrica que se organiza em 3 níveis: uma


parte com 1 piso, no qual a cobertura corresponde a um terraço de
utilização exclusiva para os residentes, uma segunda parte com 5 pisos, e
por fim, uma terceira parte, desenvolvida em piso recuado em relação ao
plano da fachada da Rua Alvisse Cadamosto, perfazendo um máximo de 6
pisos acima da cota de soleira;

a) Preconiza-se um alinhamento de fachada paralelo ao troço da Rua Alvisse


Cadamosto, com o qual se confronta, tornejando para a Rua Pedro de
Sintra;

2352 (142)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

b) Do ponto de vista funcional, o acesso pedonal é efetuado a partir da Rua


Alvisse Cadamosto, sendo o acesso automóvel às garagens do edifício
efetuado pela Rua Diogo de Silves.

4. Relativamente ao Corpo B:

a) Consiste em apenas um piso acima do solo na fachada voltada para a


Rua Diogo de Silves, apresentando-se semienterrado a tardoz (na frente
da Rua Pedro de Sintra).

b) Tem acesso pedonal autónomo pela Rua Pedro de Sintra;

c) A cobertura corresponde a um terraço para usufruto dos residentes do


Edifício, destinado a atividades multiusos, prolongando-se para o Corpo
A, sendo apenas acessível por este.

5. Caracterização espacial e material dos edifícios

1. Os termos de referência constantes no presente ponto aplicam-se apenas


aos edifícios com os seguintes tipos de Exploração, conforme indicado para
cada imóvel na proposta adjudicada: Exploração de Habitação com Renda
Acessível.
2. A solução arquitetónica para cada edifício deverá atender à qualidade da
relação entre as áreas privativas destinadas aos vários usos e as áreas
comuns interiores e exteriores, reforçando assim a identidade unitária do
edifício e a capacidade de criar um ambiente de prolongamento do espaço
residencial privado, para as zonas comuns.
3. É especialmente valorizado o controle das soluções ao nível da otimização
das áreas habitáveis, da modulação e repetição, da redução do custo e da
complexidade construtiva, da promoção da durabilidade, conforto,
flexibilidade de todas as opções técnicas e estéticas, facilidade e baixo custo
de manutenção e conservação.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (143)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5.1. Organização funcional e áreas

1. O edifício a construir, estando organizado em dois corpos, deve atender aos


esquemas de organização funcional de referencia constantes das imagens
seguintes.

Figura 6 - Esquemas de organização funcional de referência para edifício da área de intervenção de


Belém.

2352 (144)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
N.º 1292

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
22 NOVEMBRO 2018

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
O
QUINTA-FEIRA

L
E
T
I
M
Figura 7 - Planta de piso tipo (pisos 1 a 4) do edifício da área de intervenção de Belém.
2352 (145)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Figura 8 - Quadro de áreas dos esquemas de organização funcional do edifício da área de intervenção de
Belém.

2352 (146)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Figura 9 – Subtotais das áreas indicadas na Figura 8.

5.1.1 Espaços Comuns

1. Os espaços comuns do edifício deverão ser um elemento qualificador da sua


imagem e vivência dos seus residentes.
2. Em cada edifício o rácio entre a Área Bruta Privativa e a Área Bruta de
Construção (incluindo os espaços não habitacionais) acima da cota de
soleira, deverá ser igual ou superior a 80%.
3. Em cada edifício o rácio entre a Área Bruta Privativa e a Superfície de
Pavimento total, deve ser igual ou superior a 90%.

5.1.2 Átrios de entrada

1. O vestíbulo de entrada deve ser concebido como zona nobre do edifício,


sendo a sua “área de receção”, funcionando como a transição entre espaço
público e a casa.
2. A configuração com a amplitude necessária para assegurar o conforto e a
segurança dos residentes, devendo evitar-se áreas de recantos.
3. A área de receção deve ser dotada de condições para a permanência de
rececionista / pessoal de segurança do edifício, nomeadamente com pontos
de ligação a telecomunicações, vídeo porteiro, energia elétrica e
videovigilância (esta última se aplicável).
4. Relação franca com o exterior, privilegiando-se a iluminação natural.
5. Uso de materiais capazes de aliar, nobreza, durabilidade e fácil manutenção
e substituição.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (147)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

6. Desenho valorizador da imagem do edifício, ao mesmo tempo que


enquadrando todos os aspetos técnicos necessários: alçapões de acesso a
equipamentos e condutas, grelhas de ventilação de condutas, caixas de
entrada de gás, etc.
7. Valorização da integração de elementos de arte contemporânea (esculturas,
pinturas, texturas, painéis de azulejos, sistemas de iluminação, mobiliário,
etc.) nos vários elementos arquitetónicos constituintes (vãos de acesso,
revestimentos, armários fixos, tetos).
8. Deverão existir recetáculos postais para todas as Habitações, espaços de
comércio e um recetáculo adicional para sala multiusos.
9. Sempre que possível e desde que seja garantida a correta integração na
composição das fachadas dos edifícios, a localização dos recetáculos postais
deverá permitir o acesso pelo exterior (distribuição de correspondência) e
pelo interior (recolha de correspondência).
10. Sempre que tecnicamente viável e vantajoso, com acesso pelo átrio de
entrada, deverá ser previsto um compartimento técnico, destinado à
instalação de todos os contadores.

Figura 10 – Átrio de entrada do edifício da área de intervenção de Belém.

5.1.3 Espaços de utilização múltipla

1. Deve previsto um espaço de utilização múltipla, ou seja, que comporte diversos


tipos de utilizações, nomeadamente para reuniões de residentes, espaços

2352 (148)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

partilhados para trabalho (‘co-working’), sala de exercício de interiores, sala


para festas, devendo por isso ser equipada com pontos de ligação à rede
elétrica e sistemas de iluminação adequados.

2. O espaço de utilização múltipla deve estar preferencialmente localizado de


forma a permitir a ligação direta ao terraço adjacente.

3. A Área Útil para este espaço deve ter no mínimo 30 m2, podendo ter painéis
amovíveis ou portas que permitam a sua compartimentação para utilizações
parciais ou total, incluindo ainda uma pequena área de copa e uma instalação
sanitária equipada com lavatório e bacia de retrete.

5.1.4 Acessos Verticais

1. Os núcleos de acesso vertical dividem-se em elevadores e caixas de escada.


2. Durabilidade e fácil manutenção do espaço, resultante da correta seleção e
aplicação dos materiais.
3. Identificação de pisos (conjugada com sistema de iluminação de emergência) e
Unidades Habitacionais, ambas com fácil leitura e devidamente integrada no
layout de cada vestíbulo/hall, incluindo para pessoas cegas.
4. O tipo de elevadores proposto não deve requerer a instalação de casas de
máquinas salientes na cobertura dos edifícios.
5. Utilização preferencial de soluções de iluminação e ventilação natural.

5.1.5 Acessos Horizontais

1. Os acessos horizontais devem ser concretizados através de galerias exteriores


cobertas.
2. Nos primeiros 5 cinco pisos acima do solo as galerias apresentam-se viradas a
norte, enquanto que no piso 6 (piso recuado) as galerias desenvolvem-se do
lado sul.
3. As galerias exteriores deverão ter a dimensão adequada para cumulativamente
poderem funcionar como espaços de estadia e de circulação.
4. As galerias exteriores não são contabilizadas no valor de Superfície Total de
Pavimento, conforme definido no Plano Diretor Municipal de Lisboa.
5. Identificação de pisos (conjugada com sistema de iluminação de emergência) e
Unidades Habitacionais, ambas com fácil leitura e devidamente integrados no
layout de cada vestíbulo/hall, incluindo para pessoas cegas.
6. Localização acessível das colunas montantes das várias redes do edifício; se
possível deverá ser previsto um compartimento técnico por piso, destinado a
esse fim.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (149)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

7. Amplitude necessária ao conforto e segurança dos residentes, sem que isso


resulte num desaproveitamento de área.
8. Utilização preferencial de soluções de iluminação e ventilação natural.

5.1.6 Áreas técnicas

1. Deverão ser previstos compartimentos destinados ao armazenamento de


contentores para depósito de resíduos sólidos urbanos nos termos do
Regulamento de Resíduos Sólidos da Cidade de Lisboa – Deliberação CML
n.º 92/AM/20041. Estes compartimentos deverão ser dotados de um ponto
de abastecimento de água e um ponto de escoamento de água no
pavimento, permitindo uma fácil limpeza.
2. Deverá ser prevista reserva de espaço para instalação de posto de
transformação para fornecimento de energia elétrica conforme resulte de
consulta à EDP a efetuar pelo Concessionário antes da entrega do projeto
base, já em fase de execução do Contrato de concessão.
3. Compartimentos ou áreas de reserva para instalação de sistemas de ar
condicionado das áreas comerciais, devidamente ventilados e devidamente
integrados na arquitetura do respetivo edifício.
4. Os vãos de acesso aos compartimentos técnicos, quer liguem a zonas
comuns dos edifícios, quer a áreas exteriores, devem para além de cumprir
a legislação aplicável em vigor, inserir-se na lógica compositiva dos edifícios
ou apresentar-se ocultos.
5. Compartimento para arrumação e armazenamento de material de limpeza e
manutenção do edifício a localizar preferencialmente abaixo do solo. Estes
compartimentos deverão ser dotados de um ponto de abastecimento de
água e uma pia para lavagens e ainda ponto de escoamento de água no
pavimento.
6. Compartimentos ao nível dos vários pisos, acomodando as prumadas
verticais de todas as redes de abastecimento, devidamente isoladas, e
cumprindo os requisitos das legislações aplicáveis e em vigor.

5.1.7 Estacionamento em estrutura edificada

1. O projeto deve cumprir o Regulamento de Construção de Parques de


Estacionamento do Município de Lisboa, conforme deliberação 41/AM/2004.

ϭŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬŵƵŶŝĐŝƉŝŽͬĐĂŵĂƌĂͲŵƵŶŝĐŝƉĂůͬƌĞŐƵůĂŵĞŶƚŽƐ͍Ğ/сĚĂŵͺĨƌŽŶƚĞŶĚͺƉƵƐŚΘĚŽĐ/сϭϭϱϭϲ

2352 (150)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2. Os parques de estacionamento em estrutura edificada integrados em


edifícios destinados a arrendamento acessível, ou a arrendamento a preço
livre, devem adotar as características e cumprir as normas aplicáveis para a
sua eventual utilização como parque de estacionamento de acesso público.
3. Deve ser atendido ao disposto no artigo 75.º do Regulamento do Plano
Diretor Municipal de Lisboa.
4. A área de estacionamento deverá prever a reserva para parqueamento de
motociclos e bicicletas, com dimensionamento a definir em Projeto Base.
5. Devem ser previstos lugares de estacionamento para carregamento de
energia em veículos elétricos, cujo número será definido em sede de Projeto
Base, atendendo à dimensão da operação e à existência ou não de pontos
de abastecimento público cuja área de influência cubra a área de
intervenção.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (151)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5.2. Habitações

5.2.1 Tipos, quantidades e dimensões de referência

1. O projeto deve prever 40 Habitações destinadas a arrendamento acessível.


2. A percentagem de cada Tipo de Habitação, número de compartimentos e
valores mínimos de referência das áreas são os indicados no quadro seguinte,
sendo que em qualquer caso devem ser cumpridos os mínimos indicados no
RGEU:

Tipos de
T0 T1 T2 T3 T4 T5
Habitação

Área Área Área Área Área Área


Tipos de Útil Útil Útil Útil Útil Útil
Nº Nº Nº Nº Nº Nº
compartimentos
(m2) (m2) (m2) (m2) (m2) (m2)

Sala 1 10 1 10 1 12 1 16 1 18 1 18

Cozinha/
1 6 1 6 1 6 1 6 1 6 1 6
Kitchenette
Suplemento de
1 6 1 6 1 6 1 8 1 8 1 8
área obrigatório

Quarto Casal 1 10,5 1 10,5 1 10,5 1 10,5 1 10,5

Quarto duplo 1 9 2 9 2 9 3 9

Quarto simples 1 6,5 1 6,5


1 1 1
Instalações
1 3,5 2 3,5 1 3,5 ou 4,5 ou 4,5 ou 6
Sanitárias (1)
2 2 2
Total de Área
25,5 36 47 54 62,5 64
Útil (min.)

Total de Área
35 52 72 95 111 125
Bruta (min.) (2)

Percentagem de
Tipos de 0% 22% 50% 15% 13% 0%
Habitação

Notas:

(1) Nas Habitações do tipo T3, T4 e T5 a área mínima para instalações sanitárias é subdividida em dois
espaços com acesso independente.

(2) Caso o Concessionário pretenda usufruir de benefícios fiscais aplicáveis a habitação a custos
controlados deverá acautelar o cumprimento das respetivas normas legais, nomeadamente quanto à
dimensão mínima e máxima das habitações (Cf. com Portaria nº 500/97 de 21 de julho e demais
legislação aplicável).

2352 (152)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5.2.2 Organização Funcional das Habitações

1. As Unidades Habitacionais localizadas no piso térreo deverão ser concebidas


para uma fácil adaptação à utilização por pessoas com mobilidade reduzida,
devendo desde logo acautelar acessos de nível e aparelhagem das
Instalações Técnicas (elétrica, telecomunicações, etc.) à cota acessível para
pessoas que se desloquem em cadeira de rodas (Decreto-Lei 163/2006 de 8
de agosto).
2. Relação da zona social de cada Unidade de Habitação com áreas de espaços
exteriores.
3. As Unidades Habitacionais deverão ser funcionais, podendo incluir diferentes
possibilidades de apropriação, permitindo que as necessidades dos membros
dos Agregados Domésticos possam ser acompanhadas com um leque de
opções adequadas ao estilo de vida contemporâneo e aos diversos ciclos de
utilização ao longo do dia e da semana.
4. Relação de proximidade entre a sala e cozinha, devendo os dois espaços
funcionar no prolongamento um do outro, com a possibilidade de
união/separação.
5. Orientação solar favorável ao conforto interior.
6. Sempre que possível promover a ventilação transversal das Habitações.
7. Redução de áreas privativas de distribuição, assegurando o aproveitamento
da Área Útil dos principais compartimentos (sala, cozinha e quartos); o
rácio, por Unidade Habitacional, entre o ‘somatório da área útil de
distribuição’ e a ‘área útil total’ deverá ser inferior a 25%.
8. Nas tipologias T0, T1 e T2, devem adotar soluções de organização funcional
que não incluam áreas de uso exclusivo de circulação interior, exceto
quando sejam do tipo duplex.
9. Localização da área privada da casa (quartos) na envolvente da zona
comum (sala e cozinha), permitindo por um lado a sua transformação (ex.
suprimir um quarto e aumentar a área da sala, ou vice-versa), e por outro
lado a adoção de um layout que possibilite a usufruição da casa como um
espaço amplo (ex. permitir através do uso de painéis que a determinada
hora do dia ou dia da semana, os quartos e sala funcionem como um único
espaço, com continuidade).
10. Modulação e concentração das Instalações Sanitárias e Cozinhas.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (153)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

11. Relação entre Fogos facilitando a sua eventual unificação, possibilitando no


futuro que duas Habitações de menor tipologia se integrem numa tipologia
maior e vice-versa.
12. Os edifícios destinados a arrendamento acessível, e pelo menos estes,
devem utilizar soluções de organização funcional de acordo com as
referências constantes do presente Caderno de Encargos, nomeadamente
em relação ao indicado nas plantas tipo constantes do presente anexo, sem
prejuízo das necessárias adaptações e alterações que por critérios de
natureza técnica possam ser propostas pelo Concessionário, podendo este
apresentar outras soluções de organização funcional desde que demonstre
serem mais adequadas e aceites pelo Concedente.

5.2.2.1 Sala

1. Relação com a envolvente, através de uma colocação de vãos, qualificadora


do espaço interior nas componentes espaciais, térmica e acústica.
2. Relação de proximidade entre a sala e cozinha, devendo os dois espaços
funcionar no prolongamento um do outro, com a possibilidade de
união/separação.
3. Relação com a área de quartos por forma a ser assegurada a privacidade
desses espaços, admitindo-se, no entanto, que possa ser privilegiada
também a adaptabilidade dessa relação numa perspetiva de continuidade
espacial, permitindo que em determinadas horas do dia possa existir uma
relação franca entre a sala e os quartos, possibilitando uma monitorização.

5.2.2.2 Cozinha

1. Relação com a envolvente, através de uma colocação de vãos, qualificadora


do espaço interior nas componentes espaciais, térmica e acústica.
2. A cozinha deve ser localizada junto à fachada voltada para o pátio interior,
com relação com as galerias de distribuição, sempre que possível.
3. A disposição de todos os armários e equipamentos deve respeitar as boas
práticas de funcionamento das cozinhas (alinhamento sequencial de espaços
para: frigorífico, zona de lavagens e preparação, zona de preparação de
refeições), para além do estipulado nos regulamentos aplicáveis e em vigor.
4. A área de cozinha deverá contemplar os seguintes módulos de armários:
módulo de lava louça, módulos para instalação de placa

2352 (154)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

vitrocerâmica/indução e forno elétrico, máquina de lavar louça, máquina de


lavar roupa (ou máquina de lavar e secar), frigorífico, módulos superiores
para instalação de exaustor, módulo despenseiro, módulo inferior de
gavetas e módulo para instalação de termoacumulador para aquecimento de
água.
5. A área de cozinha deverá contemplar o fornecimento e instalação dos
seguintes equipamentos: placa vitrocerâmica/indução, exaustor e
termoacumulador com capacidade adequada ao Tipo de Habitação.
6. Deverão ser contemplados todos os aspetos relacionados com a correta
ventilação do espaço.
7. Em conjunto com o espaço de sala, a cozinha será também uma das áreas
da casa a privilegiar, devendo ser encarada como um prolongamento da
zona de estar, e não apenas como uma área técnica.
8. As áreas de condutas, sempre que possível e adequado, deverão ser
concentradas numa corete facilmente acessível.
9. As áreas de cozinha deverão constituir um módulo, com a capacidade de
reprodução em todas as tipologias, otimizando os custos de projeto e de
construção.

Figura 11 – Cozinha do edifício da área de intervenção de Belém.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (155)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5.2.2.3 Quartos

1. Relação com a envolvente, através da colocação de vãos, qualificadora do


espaço interior nas componentes espacial, térmica e acústica.
2. Funcionalidade, sendo uma possível ocupação do espaço, flexível e
potenciadora da sua vivência – por exemplo ligação à área de sala,
permitindo uma continuidade espacial da Habitação, bem como o seu
isolamento.
3. Os quartos deverão prever uma área de armário roupeiro, que sempre que
possível deverá ser acessível da área de corredor/ vestíbulo, aumentando a
área de parede livre no interior do quarto.
4. Os roupeiros, quando localizados no interior dos quartos deverão ter portas
de correr, maximizando a Área Útil do compartimento.
5. Os roupeiros não devem ser montados junto a paredes confinantes com
zonas húmidas, por exemplo zonas de duche.

5.2.2.4 Instalações Sanitárias

1. Todas as instalações sanitárias devem conter os seguintes equipamentos


mínimos:
a) Lavatório;
b) Base de duche e respetivos resguardos, assegurando que o
dimensionamento permite a sua eventual substituição por banheira, em
pelo menos uma das instalações sanitárias;
c) Bacia de retrete equipada com chuveiro higiénico que permita as
funcionalidades de bidé.
2. Posicionar-se em cada Habitação por forma a possibilitarem um fácil acesso
a partir da zona privada (quartos) e da zona social (sala e cozinha);
3. Espelho de dimensão adequada embutido na parede confinante com o
lavatório;
4. Conforto na disposição de todos os equipamentos.
5. Deverão ser contemplados todos os aspetos relacionados com a correta
ventilação do espaço.
6. Admite-se a subdivisão da instalação sanitária em zona de lavabo, com
acesso com a área comum da casa, e em zona de banhos e retrete (artigo
86.º do RGEU).
7. Sempre que possível, proporcionar existência de ventilação e iluminação
natural.

2352 (156)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

8. Deverá concentrar-se a localização das Instalações Sanitárias, com o


objetivo de se otimizar a área reservada a condutas.
9. As condutas deverão localizar-se em coretes acessíveis.
10. Sempre que haja recurso a ventilação com extração mecânica deve ser
acautelado o conforto acústico da utilização deste espaço, devendo os
equipamentos ser colocados por forma a não serem audíveis.

Figura 12 – Materiais de acabamento e imagem de referência de instalações sanitárias.

5.3. Creche

1. A área destinada a creche deverá localizar-se no Corpo B, no embasamento do


edifício ao nível do piso -1, considerando a cota de soleira do edifício na Rua
Alvisse Cadamosto, sem compartimentação interior, e com acesso direto e de
nível, pela Rua Diogo de Silves.
2. A área exterior da creche deverá desenvolver-se de nível a partir da Rua Diogo
de Silves.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (157)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. Os acabamentos interiores da área reservada para a creche serão em salpisco


ao nível dos paramentos e de uma betonilha de regularização ao nível dos
pavimentos, sem prejuízo dos pontos de ligação a todas as redes de
infraestruturas.
4. A construção dos espaços exteriores da creche deve incluir a vedação que os
divide do espaço público, pré instalação da rede água (incluindo para rega),
drenagem de águas pluviais, bem como uma preparação adequada do solo
para receber terra vegetal (incluída).

6. Eficiência na produção e exploração de edifícios de


habitação

5. A conceção e construção dos edifícios deverão assegurar: durabilidade,


facilidade de manutenção, qualidade espacial e de imagem, qualidade
ambiental interior e envolvente, baixo custo construtivo total no ciclo de
vida do imóvel, incluindo os custos de manutenção e conservação.
6. A conceção, projeto e construção dos edifícios devem promover a utilização
de sistemas construtivos eficientes em termos de tempo, custo e ambiente.
7. Neste sentido, no caso do edifícios para Exploração de Habitação com Renda
Acessível e para Exploração com Renda Livre, sempre que seja técnica e
economicamente mais vantajoso, devem ser utilizadas soluções que
permitam a modularidade, pré-fabricação in situ e ou em ambiente fabril,
bem como especial atenção nas fases de projeto e planeamento da obra
com recurso a sistemas de informação (tipo BIM – Building Information
Model) que permitam simular antecipadamente a execução da obra,
minimizando riscos e perturbações ao cumprimento de prazos e requisitos
de qualidade.
8. Em complemento da modularidade, a associação das tipologias, deverá ser
feita por forma a serem criadas prumadas verticais, concentrando e
reduzindo a área necessária para a instalação das redes e condutas.
9. Privilegiar soluções de acabamentos que permitam uma fácil renovação para
a recolocação dos Fogos no mercado de arrendamento durante todo o ciclo
de vida dos edifícios - fácil renovação de pavimentos, cozinhas (mobiliário
fixo e equipamentos), instalações sanitárias portas e armários.

2352 (158)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

10. Os ganhos de eficiência produtiva que se traduzam na redução de prazo


total para projeto e obras, bem como em qualidade ambiental certificada em
relação aos edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível,
podem dar origem a prémios traduzidos em prorrogação do prazo de
Concessão, respetivamente nos termos da Cláusula 15.ª e da Cláusula 14.ª
do presente Caderno de Encargos.

7. Características construtivas

7.1. Acabamentos

1. Os edifícios a construir devem utilizar as gamas de materiais indicadas no


“Mapa de acabamentos” do presente anexo.
2. Em sede de execução do Contrato de concessão, na fase de estudo prévio, o
Concessionário pode propor fundamentadamente a alteração de materiais
indicados no mapa de acabamentos de referência, sendo essa alteração
dependente de aprovação pelo Concedente. Caso o Concedente não aprove
a proposta do Concessionário este deverá utilizar as soluções de referência
previstas no Caderno de Encargos.
3. Apenas são admissíveis propostas de alteração em relação aos materiais que
constam do mapa de acabamentos de referência e que fundamentadamente
acrescentem valor à qualidade da obra e à sustentabilidade do edifício no
seu ciclo de vida, nomeadamente em relação a:
a) Melhorar características técnicas dos materiais relativamente aos
parâmetros mais pertinentes atendendo à finalidade do mesmo, sem
prejudicar a qualidade estética;
b) Aumentar a eficiência produtiva da construção ou da exploração do
imóvel, sem degradar a qualidade construtiva e estética do mesmo;
c) Melhorar a qualidade estética do edifício sem perda de qualidade
construtiva, conforto ou eficiência produtiva na construção e
manutenção;
d) Melhorar o conforto térmico, acústico ou a segurança do edifício sem
comprometer e eficiência produtiva e a qualidade estética.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (159)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

7.2. Rede de Abastecimento de Gás

1. Instalação de ponto de abastecimento de gás a cada edifício, sem a


subsequente instalação de rede predial para abastecimento a cada Unidade
Habitacional.

2. Instalação de abastecimento de gás a cada espaço comercial e creche apenas


até à caixa de entrada, incluindo a instalação da mesma.

7.3. Rede de Abastecimento de Águas

1. As tubagens deverão ser em multicamada com alma de alumínio tipo ‘Mepla’ da


Geberit, ou equivalente.

2. Os contadores deverão ficar instalados em bateria no piso térreo.

3. Devem ser fornecidos e instalados ‘contadores inteligentes’ relativos a cada


Habitação que permitam recolher dados sobre consumo de água pelos
respetivos utilizadores, bem como o fornecimento de estatísticas de consumo ao
Concedente, devendo ser interoperáveis com o sistema de informação a
disponibilizar pelo Município de Lisboa para o efeito, devendo incluir pelo menos
as funcionalidades dos contadores do tipo ‘waterbeep®’ da EPAL, ou
equivalente.

4. A recolha e envio de informação estatística ao Concedente a que se refere o


número anterior deve acautelar o cumprimento das normas legais sobre
proteção de dados pessoais e garantir que:

a) O fornecimento de informação estatística sobre consumo dos


Arrendatários em cada Habitação não pode ser acessível em tempo real e
deve ser sempre disponibilizada de forma agregada ao dia, mês e ano.

b) O acesso a informação de consumo em tempo real apenas pode ser


agregada por edifício, e nunca individualizada por Habitação,
anonimizando desta forma a origem dos dados.

c) A informação recolhida pelos equipamentos não pode ser fornecida pelo


Concessionário a entidades terceiras.

2352 (160)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

7.4. Rede de Drenagem de Águas Residuais e Pluviais

1. As tubagens interiores embutidas deverão ser em PVC revestidas a manta de


isolamento acústico quando não se localizem à vista.

2. As tubagens interiores à vista deverão ser em ferro galvanizado tratado.

3. Os tubos de queda para drenagem das águas pluviais da cobertura deverão ser
em zinco ou ferro galvanizado e localizar-se à vista sobre as fachadas, sendo os
pontos de admissão devidamente protegidos contra entupimentos.

4. Tubos de queda com quebras interiores em ferro fundido e revestidos com


atenuação acústica tipo "Armaflex", ou equivalente.

5. A implementação de tubos de queda exteriores deve respeitar a correta


integração na composição das fachadas, não sendo admissível a introdução de
elementos de algeroz.

6. Os tubos de queda a introduzir, devem estabelecer ligação com as caleiras


existentes nas coberturas.

7. Prever soluções técnicas para drenagem do escoamento de água (pluvial)


provenientes das fachadas.

8. As varandas devem ser dotadas de drenagem através de caleiras e tubos de


queda.

9. Os equipamentos sanitários deverão ser de descarga à parede.

10. A passagem de tubagens de esgotos não deve ser feita pelos tetos de
Habitações confinantes.

11. Estação elevatória de esgotos na ultima cave.

12. Sempre que seja técnica e economicamente viável, devem ser instaladas
soluções de Estação de Tratamento de Águas Residuais Domésticas e ou Fluviais
que permitam a reutilização de água para rega, descargas em bacias de retrete
e reservatórios do serviço de combate a incêndios, na medida do aplicável.

7.5. Instalações Elétricas

1. A iluminação dos vestíbulos de entrada deverá ter circuito independente.

2. A iluminação dos vestíbulos de acesso aos Fogos e dos blocos de escada deverá
ser distribuída por um número de circuitos adequado à altura do edifício, de
modo a facilitar a sua exploração.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (161)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. Os comandos de iluminação para os patamares de distribuição dos pisos e


caixas de escadas devem ser detetores de movimento.

4. A iluminação dos acessos a eventuais arrecadações ou outras zonas comuns,


deverá ser comandada por detetores de movimento.

5. Os sistemas de iluminação devem ser de baixo consumo, utilizando tecnologia


LED com potência, uniformidade e temperatura cromática adequada ao conforto
e tipo de utilização de cada espaço.

6. No interior dos Fogos, a iluminação deverá atender ao seguinte:

a) Fornecimento e instalação de armaduras de iluminação em instalações


sanitárias, cozinhas, arrumos e varandas, cumprindo os requisitos técnicos
aplicáveis.

b) As caixas de aplique dos pontos de luz em paredes deverão ser tamponadas.

c) Os sistemas de iluminação devem ser de baixo consumo, utilizando


tecnologia LED com potência, uniformidade e temperatura cromática
adequada ao conforto e tipo de utilização de cada espaço.

7. Para cada tipologia deverão ser projetados os seguintes circuitos mínimos


(conforme aplicável):

Circuitos elétricos mínimos por Tipo de Habitação

T0 T1 T2 T3 T4 T5

1. Iluminação 1 1 2 2 2 2

2. Tomadas de
cozinha

2.1. Máquinas 2 2 2 2 2 2

2.2. Usos gerais 1 1 1 1 1 1

2.3. Placas e
1 1 1 1 1 1
forno

3. Tomadas
1 1 2 3 4 5
assoalhadas

4. Tomadas outras
1 1 1 2 2 2
máquinas

8. Para cada Tipo de Habitação deverão ser projetados os seguintes números


mínimos de tomadas (conforme aplicável):

2352 (162)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Número mínimo de tomadas de eletricidade por Tipo de Habitação

Tipo de compartimento T0 T1 •T2

Hall 1 1 1

Salas (uma por parede) •4 •4 •4

Cozinha usos gerais •3 •3 •4

Cozinha eletrodomésticos (*) •5 •5 •5

Quarto n.a. •3 •3

Instalação sanitária 1 1 1

(*) Placa vitrocerâmica, forno elétrico, máquina de lavar louça, máquina de lavar roupa
e termoacumulador

9. As tomadas nas salas, deverão estar dispostas por forma a terem um


afastamento não superior a 3 metros.
10. Devem ser fornecidos e instalados ‘contadores inteligentes’ que permitam
recolher dados sobre consumo de eletricidade a fornecer aos respetivos
utilizadores domésticos, bem como o fornecimento de estatísticas de consumo
ao Concedente, devendo ser interoperáveis com o sistema de informação a
disponibilizar pelo Município de Lisboa para o efeito.
11. A recolha e envio de informação estatística ao Concedente a que se refere o
número anterior deve acautelar o cumprimento das normas legais sobre
proteção de dados pessoais e garantir que:
a) O fornecimento de informação estatística sobre consumo dos Arrendatários
em cada Habitação não pode ser acessível em tempo real e deve ser sempre
disponibilizada de forma agregada ao dia, mês e ano.
b) O acesso a informação de consumo em tempo real apenas pode ser
agregada por edifício, e nunca individualizada por Habitação, anonimizando
desta forma a origem dos dados.
c) A informação recolhida pelos equipamentos não pode ser fornecida pelo
Concessionário a entidades terceiras.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (163)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

7.6. Infraestruturas de Telecomunicações e acesso à internet

1. A rede de infraestruturas de telecomunicações deve cumprir de legislação em


vigor ITED 2.

2. As áreas comuns devem ser servidas por serviço de acesso à internet via WIFI,
gratuito para Arrendatários, com nível de serviço de banda larga, incluindo no
hall de entrada, espaços multiusos e zonas de refúgio de incêndios (se
existirem).

7.7. Ventilação e exaustão de cozinhas e instalações sanitárias

1. Em caso de ventilação natural deverão ser previstas condutas individuais para


admissão e extração de ar para cada cozinha e instalação sanitária.

2. A extração das cozinhas deverá ser feita de forma a acautelar a exaustão de


fumos e cheiros de cada Habitação e a não interferência noutras, devendo ainda
ser minimizada a produção de ruído.

3. Quando necessário o recurso a ventilação com extração mecânica em


instalações sanitárias, deve ser acautelado o conforto acústico da utilização
deste espaço, devendo os equipamentos ser colocados por forma a não serem
audíveis.

7.8. Segurança contra risco de incêndios e intrusão

1. Aplicar o disposto no Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio em Edifícios


(RJ-SCIE).
2. Aplicar o Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (RT-
SCIE).
3. Adicionalmente, deve ser previsto o seguinte:

a) Instalação de dispositivos de controle de acesso aos edifícios destinados a


arrendamento acessível, incluindo de videovigilância eletrónica, de forma a
assegurar que apenas os residentes e visitantes autorizados tenham acesso
ao interior dos edifícios.
b) Os edifícios que, por força do Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndio
em Edifícios, tenham de ser equipados com Sistema Automático de Deteção
de Incêndios (SADI), devem prever a permanência continua (24h/dia) de

2352 (164)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

vigilante com treino adequado para operar com o SADI e meios de primeira
intervenção em caso de incêndio.

8. Sustentabilidade ambiental

1. A conceção, projeto, construção e exploração dos edifícios e dos espaços


públicos objeto do Contrato devem contribuir para a prossecução de
objetivos de desenvolvimento sustentável definidos pela União Europeia,
República Portuguesa e Município de Lisboa, nomeadamente os expressos
nos seguintes documentos:

a) Estratégia Europa 20202;

b) Roteiro para avançar para uma economia competitiva de baixo carbono


em 20503;

c) Diretiva Europeia 2008/98/EC;

d) COM (2005) 446 final4;

e) Covenant of Mayors/Pacto dos Autarcas (2009);

f) Mayor’s Adapt (2014)5;

g) Pacto dos Autarcas para o Clima e Energia (2016)6;

h) EMAAC – Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas


(2017)7;

i) Plano Diretor Municipal de Lisboa (2012) 8;

j) Decreto-Lei nº163/2006 - Normas Técnicas de Acessibilidade aos


edifícios habitacionais9;

ϮŚƚƚƉƐ͗ͬͬƉŽƌƚĂů͘ĐŽƌ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞƵƌŽƉĞϮϬϮϬͬWƌŽĨŝůĞƐͬWĂŐĞƐͬǁĞůĐŽŵĞ͘ĂƐƉdž

ϯŚƚƚƉ͗ͬͬĞƵƌͲůĞdž͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬ>Ğdžhƌŝ^Ğƌǀͬ>Ğdžhƌŝ^Ğƌǀ͘ĚŽ͍ƵƌŝсKD͗ϮϬϭϭ͗ϬϭϭϮ͗&/E͗ĞŶ͗W&

ϰŚƚƚƉ͗ͬͬĞĐ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞŶǀŝƌŽŶŵĞŶƚͬĂĐƚŝŽŶͲƉƌŽŐƌĂŵŵĞͬƉĚĨͬŝĂͺĂŶŶĞdžĞƐͬŶŶĞdžйϮϬϯйϮϬͲ

йϮϬdĂƌŐĞƚƐйϮϬƐĞƚйϮϬďLJйϮϬhйϮϬĞŶǀŝƌŽŶŵĞŶƚйϮϬƉŽůŝĐLJ͘ƉĚĨ
ϱŚƚƚƉƐ͗ͬͬĐůŝŵĂƚĞͲĂĚĂƉƚ͘ĞĞĂ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞƵͲĂĚĂƉƚĂƚŝŽŶͲƉŽůŝĐLJͬĐŽǀĞŶĂŶƚͲŽĨͲŵĂLJŽƌƐͬĐŝƚLJͲƉƌŽĨŝůĞͬůŝƐďŽŶ

ϲŚƚƚƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŽǀĞŶĂŶƚŽĨŵĂLJŽƌƐ͘ĞƵͬĞŶͬ

ϳŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬĨŝůĞĂĚŵŝŶͬs/sZͬhƌďĂŶŝƐŵŽͬƵƌďĂŶŝƐŵŽͬĞŵĂĐͬDͺϮϬϭϳ͘ƉĚĨ 

ϴŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬǀŝǀĞƌͬƵƌďĂŶŝƐŵŽͬƉůĂŶĞĂŵĞŶƚŽͲƵƌďĂŶŽͬƉůĂŶŽͲĚŝƌĞƚŽƌͲŵƵŶŝĐŝƉĂůͬƉĚŵͲĞŵͲǀŝŐŽƌ

ϵŚƚƚƉƐ͗ͬͬĚƌĞ͘ƉƚͬĂƉƉůŝĐĂƚŝŽŶͬĨŝůĞͬĂͬϱϯϴϱϱϵ

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (165)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

k) Lisboa Capital Verde Europeia 2020.

2. A prossecução dos objetivos acima referidos deve consubstanciar-se no


cumprimento dos requisitos mínimos que constam da legislação nacional e
municipal aplicável às edificações e obras de urbanização.
3. Nos termos da Cláusula 14.ª do Caderno de Encargos, o Concessionário que
apresentar, durante a execução do Contrato, certificados de sustentabilidade
ambiental poderá obter a prorrogação do prazo da concessão.

9. Instruções para a elaboração de projetos de obras

9.1. Norma técnica aplicável, fases e prazos

1. Em tudo o omisso no presente Caderno de Encargos relativamente à


apresentação de projetos aplica-se o disposto nas ‘Instruções para a Elaboração
de Projetos de Obras’ com a redação da Portaria n.º 701-H/2008, de 29/7, com
as necessárias adaptações, incluindo-se ainda as respetivas definições.
2. Para efeitos da aplicação do diploma acima referido, considera-se que as
disposições do presente Caderno de Encargos se equiparam aos conteúdos
próprios de Programa Preliminar e Programa Base.
3. A elaboração dos projetos compreende as seguintes fases e prazos:

a) Estudo Prévio: a submeter à aprovação do Concedente no prazo máximo de


quatro (4) semanas, a contar da data de produção de efeitos do Contrato de
Concessão;
b) Projeto Base: a submeter à aprovação do Concedente no prazo máximo de
seis (6) semanas, a contar da data de comunicação de aprovação do Estudo
Prévio pelo Concedente;
c) Projeto de execução: a submeter à aprovação do Concedente no prazo
máximo de dez (10) semanas, a contar da data de comunicação de
aprovação do Projeto Base pelo Concedente.

2352 (166)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

9.2. Suporte e forma de apresentação de projeto

1. Os elementos desenhados deverão ser organizados em ficheiros, um para


obras de urbanização e um por cada edifício, com formato tipo ‘DWF’ e tipo
‘PDF’ com as seguintes caraterísticas, na medida do aplicável a cada formato de
ficheiro:

a) Um ficheiro referente às peças desenhas de obras de urbanização, com


dimensão máxima de 50MB;
b) Um ficheiro para as plantas, cortes alçados, com dimensão máxima de
50MB;
c) A primeira página deverá ser uma folha de índice, identificando todas as
páginas que compõem o ficheiro;
d) O formato ‘DWF’ deve conter desenhos com layers ativos;
e) O nome de cada ficheiro deverá referir-se à designação ‘obras de
urbanização’ ou identificação do edifício em causa, conforme aplicável;
f) Todas as folhas contidas no ficheiro ‘DWF’ deverão ser criadas com o
formato/dimensão igual ao de impressão (por exemplo, um desenho que
seria impresso em A1 deverá passar a ‘DWF’ com o mesmo formato);
g) A unidade de medida deverá ser sempre o metro;
h) Escala gráfica e numérica;
i) Os desenhos deverão ser apresentados com a relação "uma unidade/um
metro”;
j) O mínimo exigível em termos de unidades medíveis num desenho em ‘DWF’
é o milímetro;
k) Deverá o autor configurar a impressão para que a componente vetorial do
ficheiro tenha pontos de polegada (DPI) suficientes para garantir esta
precisão;
l) Todas as folhas criadas a partir de aplicações ‘CAD’ deverão permitir a
identificação e controle da visibilidade dos layers;
m) Os layers, independentemente dos nomes, terão que permitir separar os
seguintes elementos do desenho: paredes, portas e janelas, tramas ou
grisés, elementos decorativos ou mobiliário, arranjos exteriores, legenda e
esquadria, cotas, texto relativo a áreas, texto relativo à identificação dos
espaços, quadros e mapas, imagens (como ortofotos) - qualquer uma destas
categorias tem que estar contida num layer isolado.

2. O quadro sinóptico da operação deverá ser entregue em formato editável


‘Excel’ (incluindo fórmulas de cálculo) e não editável ’PDF’.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (167)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. Todos os documentos de texto devem ser apresentados em ficheiros


eletrónicos com formato ‘pdf’.
4. As imagens a 3 dimensões devem ser apresentadas em ficheiros eletrónicos
com formato ‘jpg’.
5. As estimativas/orçamentos do custo das obras a realizar devem ser
apresentados de acordo com a estrutura do Plano de Investimento Inicial
constante do Case Base, em ficheiro formato tipo ‘Excel’ ou compatível
(incluindo as fórmulas de cálculo), e outro em formato ‘PDF’.
6. O Caderno de Encargos Técnico (Condições Técnicas Especiais) e o Mapa de
Quantidades de Trabalho deverão ser inseridos pelo Concessionário no Sistema
de Informação que vier a ser indicado pelo Concedente.
7. Cronograma de Atividades deverá ser apresentado um cronograma das
atividades a realizar (diagrama de Gantt), com indicação de caminho crítico,
elaborado de acordo com a proposta adjudicada, e em ficheiros com formato
compatível com software ‘Microsoft Project’ e em formato ‘pdf’.

9.3. Representantes das partes

1. Para o acompanhamento da elaboração dos projetos na fase de execução do


Contrato, será nomeado um representante do Concessionário e do Concedente.
2. O representante do Concessionário não deverá ser o coordenador de projeto,
nem pertencer à equipa projetista.

3. O representante do Concedente deverá assegurar a articulação entre os


serviços municipais que em razão de matéria se devam pronunciar sobre o
cumprimento das normas legais e urbanísticas aplicáveis no âmbito da tutela
urbanística.

9.4. Acompanhamento da elaboração dos projetos

1. A elaboração dos projetos deverá ser acompanhada pelo Concedente através de


reuniões semanais, ou com a periodicidade que se acordar ser adequada, entre
os representante do Concedente e do Concessionário, os quais poderão ser
coadjuvados por outros técnicos.
2. Das reuniões de acompanhamento serão elaboradas atas pelo representante do
Concessionário, nas quais consta a ordem de trabalhos, as conclusões dos
assuntos tratados e eventuais orientações definidas pelo representante do

2352 (168)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Concedente. As atas são consideradas tacitamente aceites pelas partes se não


forem objeto de pedido de alteração até à reunião subsequente (inclusive),
cabendo a ambas as partes manter o arquivo atualizado das mesmas.
3. O Concessionário pode promover as reuniões que entenda necessárias com as
entidades externas ao Município de Lisboa que se devam pronunciar sobre os
projetos, mantendo o represente do Concedente antecipadamente informado
sobre a realização das mesmas e, em qualquer caso, informado
subsequentemente das matérias tratadas e respetivas conclusões.
4. A elaboração dos projetos deve ser acompanhada desde o seu início pelo
Revisor de Projeto contratado pelo Concessionário para a revisão do projeto (cf.
com Portaria n.º 701-H/2008 de 29 de Julho).
5. O Revisor de Projeto deverá ser composto por uma equipa multidisciplinar com
a composição adequada à complexidade do projeto, representada por um
Coordenador. Esta composição será comunicada pelo Concessionário ao
Concedente antes do início da elaboração dos projetos.

9.5. Estudo prévio

1. O Estudo Prévio deve ser concluído e apresentado no prazo que consta da


proposta adjudicada, sem ultrapassar o prazo máximo definido neste Caderno
de Encargos, contado a partir da data de produção de efeitos do Contrato de
Concessão.
2. O Estudo Prévio é composto pelos seguintes conteúdos, organizados por
operação urbanística (se existir mais de uma), traduzidos em peças escritas e
desenhadas, conforme indicado nas secções seguintes:

a) Levantamentos e estudos técnicos;


b) Arquitetura;
c) Especialidades;
d) Obras de urbanização;
e) Estimativa atualizada do custo das obras;
f) Calendarização de projetos e obras;
g) Quadro com os valores das rendas mensais de todas as Habitações com
Renda Acessível;
h) Composição da equipa projetista;
i) Consultas a entidades externas;
j) Parecer do Revisor de Projeto.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (169)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. No âmbito do Estudo Prévio o Concessionário pode apresentar propostas ao


nível de conceção, projeto, materiais e acabamentos ou processos construtivos
que fundamentadamente acrescentem valor aos termos de referência e níveis
de qualidade previstos no Caderno de Encargos:

a) Melhoria da eficiência produtiva, com impacto na redução do prazo para


iniciar a sua exploração para utilização habitacional;
b) Melhoria da sustentabilidade ambiental urbana e dos edifícios;
c) Melhoria da qualidade dos materiais e acabamentos atendendo à respetiva
finalidade;
d) Melhoria da imagem urbana e coerência do conjunto das edificações e
respetivas obras de urbanização;
e) Melhoria da espacialidade, organização funcional e perceção sensorial dos
espaços interiores e de transição;
f) Conformidade com normas técnicas e legais que impliquem alterações, na
medida do necessário.

4. As propostas de alteração referidas no número anterior estão sujeitas a


aprovação do Concedente. Caso não sejam aprovadas, o Concessionário deve
conformar-se com as características técnicas previstas neste Caderno de
Encargos.
5. As alterações para melhoria do projeto ou as referidas no número anterior que
venham a ser aprovadas pelo Concedente não podem prejudicar nenhum dos
aspetos referidos nas alíneas do número 3 nem degradar nenhum dos atributos
da proposta adjudicada.

9.5.1 Levantamentos e estudos técnicos

1. Levantamento topográfico à escala 1:200, devidamente georreferenciado;


2. Estudo Geotécnico;
3. Outros que se mostrem necessários e adequados à natureza e complexidade do
projeto e da obra.

9.5.2 Arquitetura

1. Memória descritiva contendo, para cada operação urbanística:

a) Delimitação da área de intervenção;

b) Descrição do estado de conservação dos edifícios existentes (se aplicável);

2352 (170)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

c) Justificação das opções técnicas e da integração urbana e paisagística da


operação;

d) Justificação da imagem urbana proposta;

e) Programa de utilização das edificações;

f) Descrição do conceito de organização funcional dos edifícios, das Unidades


Habitacionais, e da relação com as zonas comuns interiores e exteriores;

g) Descrição das opções construtivas adotadas e dos materiais de acabamento


considerados para cada edifício, atendendo ao Mapa de Acabamentos de
Referência previsto no presente Caderno de Encargos;

h) Quadro sinóptico identificando para cada operação urbanística:

i. Superfície total do terreno objeto da operação,

ii. Área total de implantação,

iii. Superfície de pavimento total,

iv. Número de pisos,

v. Altura da fachada,

vi. Superfície de pavimento a afetar às utilizações previstas,

vii. Número total de Fogos por edifício e subtotal por tipologia (T0, …, T5) e
por Tipo de Exploração (RA, RL, TPP; conforme definições constantes na
alínea oo) da Cláusula 1.ª do Caderno de Encargos),

viii. Área Bruta Privativa de cada Fogo e a correspondente afetação de área


de varandas e espaços exteriores privativos de uso exclusivo, bem como
de área comum (por permilagem),

ix. Áreas exteriores de uso privativo,

x. Áreas exteriores privadas de uso público, incluindo espaços de uso


público por cima de áreas em cave,

xi. Áreas exteriores permeáveis.

2. Planta de obras de urbanização à escala 1:500 elaborada sobre base de


levantamento topográfico atualizado;
3. Seleção de pelo menos 4 imagens virtuais que permitam ilustrar as fachadas
de todos os edifícios, a relação entre si e com a envolvente;
4. Plantas, cortes e alçados à escala 1:200 dos edifícios que permitam
compreender cada edifício na sua totalidade;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (171)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5. Imagens a 3 dimensões:
a) Vestíbulo de entrada: 1 imagem por edifício (exceto no caso de repetições
expressamente indicadas);
b) Planta humanizada: 1 imagem por Tipo de Habitação (T0, T1, T2, T3, T4 e
T5), conforme aplicável, com resolução que permita evidenciar os materiais
e acabamentos previstos.
6. Dimensionamento aproximado e características principais dos elementos
fundamentais da obra;
7. Definição geral dos processos de construção e da natureza dos
materiais e equipamentos mais significativos;
8. Análise prospetiva do desempenho térmico e energético e da qualidade
do ar interior nos edifícios no seu conjunto e dos diferentes sistemas ativos em
particular;
9. Análise prospetiva de desempenho acústico relativa, nomeadamente, à
propagação sonora, aérea e estrutural, entre espaços e para o exterior;
10. Mapa de acabamentos interiores e exteriores para cada edifício,
atendendo à estrutura e gama de materiais indicados no Mapa de Acabamentos
de Referência previsto neste caderno de encargos, indicando
fundamentadamente eventuais propostas de alteração;
11. Mapa de acabamentos das obras de urbanização, incluindo material
vegetal e mobiliário urbano proposto;
12. Termos de responsabilidade subscritos pelos autores dos projetos e
coordenador do projeto quanto ao cumprimento das disposições legais e
regulamentares aplicáveis.

9.5.3 Especialidades

A proposta de arquitetura a apresentar nos termos expostos no ponto anterior,


deverá ser devidamente fundamentada nas opções técnicas a adotar no âmbito dos
projetos de especialidades nas componentes de estabilidade e todas as redes de
infraestruturas.

Nesta fase serão exigíveis os seguintes conteúdos que devem fazer parte da
Memória Descritiva de modo apresentar de forma adequada as soluções técnicas a
adotar para os projetos:

a) Estabilidade, escavação e contenção periférica;

b) Demolição;

c) Alimentação e distribuição de energia elétrica;

2352 (172)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

d) Instalação de gás;

e) Redes prediais de água e esgotos;

f) Rede de Rega;

g) Águas pluviais;

h) Arranjos exteriores;

i) Iluminação pública;

j) Gestão de resíduos sólidos urbanos;

k) Infraestruturas de telecomunicações;

l) Comportamento térmico;

m) Instalações eletromecânicas, incluindo as de transporte de pessoas e ou


mercadorias;

n) Segurança contra incêndios em edifícios;

o) Condicionamento acústico;

p) Estimativas atualizadas do custo da obra, apresentado de acordo com a


estrutura do Plano de Investimento Inicial constante do Case Base, em
ficheiro formato tipo ‘Excel’ ou compatível (incluindo as fórmulas de cálculo),
e outro em formato ‘PDF’.

9.5.4 Consultas a entidades externas

1. O Concessionário promove a consulta a entidades que devam emitir parecer


em razão de matéria e junta as respetivas respostas ao Estudo Prévio.
2. Caso ainda não tenha obtido resposta das entidades consultadas deve juntar
aos elementos do Estudo Prévio os comprovativos das consultas realizadas,
remetendo ao Concedente as respostas dessas entidades logo que delas
tenha conhecimento.

9.5.5 Obras de urbanização

1. O Estudo Prévio deve incluir uma Memória Descritiva das obras de


urbanização a executar pelo Concessionário, indicando soluções técnicas
adequadas para os projetos de especialidades seguintes:
a) Rede viária, estacionamento e sinalização rodoviária;
b) Rede elétrica e iluminação pública;
c) Rede de abastecimento de água;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (173)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

d) Rede de drenagem efluentes domésticos;


e) Rede de drenagem efluentes pluviais;
f) Rede de abastecimento de gás;
g) Rede de telecomunicações (ITUR);
h) Deposição e recolha de resíduos sólidos;
i) Espaços verdes e de utilização coletiva, incluindo rede de rega e
mobiliário urbano.

9.5.6 Estimativas atualizadas do custo da obra

Deverá ser apresentada estimativa atualizada do custo da obra, apresentado de


acordo com a estrutura do Plano de Investimento Inicial constante do Caso Base.

9.5.7 Cronograma de Atividades

Deverá ser apresentado um cronograma das atividades a realizar, elaborado de


acordo com a proposta adjudicada, indicando eventuais otimizações de tempo que
possam dar origem a uma antecipação do início de exploração dos edifícios.

9.5.8 Quadro com os valores das rendas mensais

1. Deverá ser apresentado um quadro com os valores das rendas mensais de


todas as Habitações afetas a Exploração com Renda Acessível, por edifício,
devendo ainda ser calculadas a média e mediana das rendas por Tipo de
Habitação. As Habitações com renda mínima devem ser assinaladas.
2. As rendas propostas neste quadro são sujeitas à aprovação do Concedente
que verificará a sua conformidade com a proposta adjudicada e o
cumprimento da Cláusula 19.ª do Caderno de Encargos.

9.5.9 Constituição equipa projetista

1. Deverá ser apresentada a constituição da equipa projetista, conforme


constante na proposta adjudicada, garantindo que todos têm a habilitação
necessária e adequada aos projetos pelos quais sejam responsáveis, nos
termos da Lei n.º 40/2015, de 1 de junho.
2. Para este efeito deverão ser apresentadas as respetivas declarações das
ordens profissionais de todos os técnicos da equipa projetista.

2352 (174)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

9.5.10 Parecer do Revisor de projeto

O Concedente junta ao Estudo Prévio o parecer do Revisor de Projeto, relativo ao


acompanhamento e validação da qualidade de todas as fases do projeto,
correspondendo ao nível de verificação 3, na medida do aplicável a esta fase e de
acordo com Apêndice E – Instruções para a Verificação da Qualidade de Projetos.

9.5.11 Aprovação pelo Concedente

1. Após entrega do Estudo Prévio o Concedente deverá responder sobre o


pedido da sua aprovação no prazo indicado no n.º 2 da Cláusula 26.ª do
Caderno de Encargos.
2. O Estudo Prévio é aprovado por Despacho do Vereador com o Pelouro do
Urbanismo, sob proposta conjunta da coordenação do Grupo de Trabalho do
Programa Renda Acessível e do Diretor do Departamento de Projetos
Estruturantes da Direção Municipal de Urbanismo, salvo outra disposição
superveniente que venha a ser determinada por Despacho do Vereador com
o mesmo Pelouro.

9.6. Projetos Base

1. Após aprovação do Estudo Prévio pelo Concedente, o Concessionário deve


elaborar os sequentes projetos para as operações urbanísticas, na fase
correspondente a Projeto Base, elaborados de acordo com o definido na Portaria
n.º 113/2015, de 22 de abril (elementos instrutórios dos procedimentos
previstos no Regime Jurídico da Urbanização e Edificação), a submeter no prazo
indicado na proposta adjudicada.
2. O Concessionário deve submeter os projetos à apreciação das entidades
concessionárias de serviços públicos, bem como para aprovação final pelo
Concedente.
3. Os Projetos Base são compostos pelos seguintes conteúdos, organizados por
operação urbanística (se existir mais de uma), traduzidos em peças escritas e
desenhadas conforme indicado nas secções seguintes:

a) Arquitetura;

b) Especialidades;

c) Consultas a entidades externas;

d) Estimativas atualizadas do custo da obra;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (175)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

e) Cronograma de atividades;

f) Maqueta do projeto;

g) Parecer do Revisor de Projeto.

9.6.1 Arquitetura

Para cada operação urbanística deverão ser entregues os seguintes elementos:

1. Planta de implantação, desenhada sobre o levantamento topográfico, indicando


o limite de cada operação urbanística e identificando para cada uma delas:

a) Áreas de implantação;

b) Áreas impermeabilizadas e os respetivos materiais;

c) No caso de serem propostas alterações na via pública (passeio adjacente


à área de intervenção), planta dessas alterações;

d) Demolições de construções.

2. Memória descritiva contendo, para cada operação urbanística:

a) Área de intervenção;

b) Justificação das opções técnicas e da integração urbana e paisagística da


operação;

c) Justificação da imagem urbana proposta;

d) Programa de utilização das edificações;

e) Descrição do conceito de organização funcional dos edifícios, das


Unidades Habitacionais, e da relação com as zonas comuns interiores e
exteriores;

f) Descrição das opções construtivas adotadas e dos materiais de


acabamento considerados para cada edifício;

g) Quadro sinóptico identificando para cada operação urbanística:

I) Superfície total do terreno objeto da operação,

II) Área total de implantação,

III) Superfície de pavimento total,

IV) Número de pisos,

V) Altura da fachada,

2352 (176)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

VI) Superfície de pavimento a afetar às utilizações previstas,

VII) Número total de Fogos e subtotal por tipologia (descriminando

os afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível dos


restantes),

3. Área Bruta Privativa de cada Fogo e a correspondente afetação de área de


varandas e espaços exteriores privativos de uso exclusivo, bem como de área
comum (por permilagem);

4. Áreas de cedência a integrar no domínio público municipal,

5. Áreas exteriores de uso privativo;

6. Áreas exteriores privadas de uso público (espaços de uso público por cima de
áreas em cave);

7. Áreas exteriores permeáveis.

8. Planta à escala 1:500 com a caracterização dos espaços exteriores e os


diferentes usos de cada operação indicando soluções construtivas e materiais a
adotar;

9. Plantas à escala 1:100, contendo as dimensões e áreas e utilizações de todos os


compartimentos que fazem parte da organização funcional das Habitações, lojas
e creche, bem como a representação do mobiliário fixo e equipamento sanitário
a instalar;

10. Alçados à escala 1:100 com a indicação das cores e dos materiais dos
elementos que constituem as fachadas e a cobertura, bem como as construções
adjacentes;

11. Cortes longitudinais e transversais à escala 1:100 abrangendo o terreno, com


indicação do perfil existente e o proposto, bem como das cotas dos diversos
pisos e da cota de soleira;

12. Pormenores de construção, à escala adequada, esclarecendo a solução


construtiva adotada para as paredes exteriores do edifício e sua articulação com
a cobertura, vãos de iluminação/ventilação e de acesso, bem como com o
pavimento exterior envolvente;

13. Mapa de acabamentos interiores e exteriores;

14. Plano de acessibilidades, acompanhado dos termos de responsabilidade do seu


autor que ateste a conformidade com o Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de
Agosto;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (177)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

15. Termos de responsabilidade para cada uma das operações, subscritos pelos
autores dos projetos e coordenador do projeto quanto ao cumprimento das
disposições legais e regulamentares aplicáveis;

16. Comprovativo da contratação de seguro de responsabilidade civil dos técnicos,


nos termos da Lei n.º 31/2009, de 3 de julho;

17. Os elementos desenhados deverão ser organizados em ficheiros ‘DWF’ (um para
cada operação urbanística) com as caraterísticas:

a) No máximo 50MB;

b) A primeira página deverá ser uma folha de índice, identificando todas as


páginas que compõem o ficheiro;

c) O formato ‘DWF’ deve conter desenhos com layers ativos;

d) O nome do ficheiro deverá referir-se à designação do projeto;

e) Todas as folhas contidas no ficheiro ‘DWF’ deverão ser criadas com o


formato/dimensão igual ao de impressão - por exemplo, um desenho que
seria impresso em A1 deverá passar a ‘DWF’ com o mesmo formato;

f) A unidade de medida deverá ser sempre o metro;

g) Os desenhos deverão ser apresentados com a relação "uma unidade /


um metro”;

h) O mínimo exigível em termos de unidades medíveis num desenho em


‘DWF’ é o milímetro;

i) Deverá o autor configurar a impressão para que a componente vetorial


do ficheiro tenha pontos de polegada (DPI) suficientes para garantir esta
precisão;

j) Todas as folhas criadas a partir de aplicações CAD deverão permitir a


identificação e controle da visibilidade dos layers;

k) Os layers, independentemente dos nomes, terão que permitir separar os


seguintes elementos do desenho: paredes, portas e janelas, tramas ou
grisés, elementos decorativos ou mobiliário, arranjos exteriores, legenda
e esquadria, cotas, texto relativo a áreas, texto relativo à identificação
dos espaços, quadros e mapas, imagens (como ortofotos) - qualquer
uma destas categorias tem que estar contida num layer isolado.

18. Os elementos escritos deverão ser apresentados em formato ‘pdf’,


correspondendo cada documento a um ficheiro distinto;

2352 (178)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

19. O quadro sinóptico da operação deverá ser entregue em formato editável ‘excel’
e não editável em ‘pdf’;

20. Os elementos a entregar em suporte informático devem ser impressos em papel


e entregues 3 coleções completas devidamente organizadas.

9.6.2 Especialidades

1. Após a emissão de parecer sobre a realização das operações urbanísticas pelas


entidades competentes em razão de matéria, o Concessionário deve apresentar
os elementos de projetos de especialidades juntamente com os projetos de
arquitetura.
2. Para cada operação urbanística deverão ser entregues os seguintes elementos:

a) Termos de responsabilidade subscritos pelo coordenador do projeto


quanto ao cumprimento das disposições legais e regulamentares
aplicáveis;

b) Comprovativo da contratação de seguro de responsabilidade civil dos


técnicos, nos termos da Lei n.º 31/2009, de 3 de julho;

c) Pareceres, autorizações ou aprovações das entidades externas cuja


consulta seja obrigatória nos termos da lei;

d) Os projetos de especialidades deverão incluir as seguintes peças:

I) Memória descritiva e justificativa relativa a cada especialidade;

II) Plantas alçados e cortes na escala 1:100, ou superior, e

esquemas, perspetivas, etc. que facultem as seguintes


informações: traçado de redes, sistemas, respetivas
representações nas plantas, cortes e alçados do projeto geral,
dimensionamento das condutas elétricas, das canalizações
(tubagens, condutas e outros elementos de passagem das
águas, esgotos, gases e outros fluidos) e dos restantes sistemas
a instalar no edifício, indicação das interdependências mais
importantes com a estrutura e com os elementos de
construção (passagens com a sinalização das aberturas ou
cavidades, canalizações ou condutas elétricas embebidas ou à
vista, existência de tetos suspensos ou outros elementos para
cobertura das instalações e equipamentos necessidades de
revestimentos especiais etc.), discriminação das características,

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (179)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

localização e dimensionamento de aparelhagem, elementos


acessórios e equipamentos das instalações;

III) Pormenores de execução das instalações e equipamentos que

definam as informações necessárias para a sua execução e


montagem e as implicações mais importantes com a estrutura e
com os elementos de construção.

e) Projeto de estabilidade que inclua o projeto de escavação e contenção


periférica, constituído ainda por:

I) Memória descritiva evidenciando: soluções propostas para a


movimentação de terras, meios de escavação e proteções
contra deslizamentos ou ruína de edifícios adjacentes, sistemas
de bombagem etc.; critérios adotados na escolha e tipo de
fundações e da estrutura e sua justificação, estudo relativo a
fundações especiais de estrutura e os correspondentes meios de
execução e condicionantes, cálculos justificativos da análise
estrutural e do dimensionamento dos elementos
correspondentes, incluindo fundações e muros de contenção ou
de suporte de terras, avaliando a necessidade e propondo em
conformidade as medidas de reforço da resistência sísmica a
implementar no edifício sujeito a obras de reabilitação.

II) Sondagens estruturais do edifício a reabilitar;

III) Sondagens geotécnicas;

IV) Plantas, alçados e cortes definidores da estrutura do edifício em

que sejam definidos: a posição cotada dos elementos


estruturais introduzidos relativamente ao sistema estrutural
adotado; a forma e as secções em tosco dos elementos
estruturais introduzidos e respetivas cotas de nível das faces
superiores e inferiores (sapatas, vigas paredes e lajes e, quando
conveniente as espessuras dos revestimentos, em
compatibilização com as restantes especialidades).

V) Pormenores de todos os elementos da estrutura que evidenciem

a sua forma e constituição e permitam a sua execução sem


dúvidas ou ambiguidades nas escalas 1:50, 1:20, 1:10 ou
superior.

f) Projeto de demolição, se aplicável, constituído por:

2352 (180)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

I) Memória descritiva evidenciando a data/época de construção do


edifício e sistema construtivo;

II) Fotografias atualizadas a cores, abrangendo os prédios


confinantes;

III) Peças desenhadas da solução proposta.

g) Restantes projetos de especialidades:

I) Projeto de alimentação e distribuição de energia elétrica;

II) Projeto de instalação de gás;

III) Projeto de redes prediais de água e esgotos;

IV) Projeto de águas pluviais;

V) Projeto de arranjos exteriores;

VI) Projeto de iluminação pública;

VII) Projeto de rede de rega;

VIII) Projeto de gestão de resíduos sólidos urbanos;

IX) Projeto de infraestruturas de telecomunicações;

X) Projeto de instalações eletromecânicas, incluindo as de


transporte de pessoas e ou mercadorias;

XI) Projeto de segurança contra incêndios em edifícios;

XII)Plano de ocupação de via pública.

h) Estudo de comportamento térmico e demais elementos previstos na


Portaria n.º 349-C/2013, de 2 de dezembro;

i) Projeto de condicionamento acústico;

j) Pré-certificado da Certificação Energética dos Edifícios (SCE), emitido por


perito qualificado;

k) Calendarização da execução da obra, incluindo prazos para o início e


para o termo da execução dos trabalhos (medido em semanas);

l) Estimativa do custo total da obra;

m) Apólice de seguro que cubra a responsabilidade pela reparação dos


danos emergentes de acidentes de trabalho, nos termos previstos na Lei
n.º 100/97, de 13 de setembro;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (181)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

n) Apólice de seguro de construção, quando for legalmente exigível;

o) Termo de responsabilidade assinado pelo diretor de fiscalização de obra e


pelo diretor de obra;

p) Número do alvará ou de registo emitido pelo IMPIC, que confira


habilitações adequadas à natureza e valor da obra;

q) Livro de obra, com menção de termo de abertura;

r) Plano de segurança e saúde;

s) Ficha de elementos estatísticos previstos na Portaria n.º 235/2013, de 24


de julho;

t) Para cada operação urbanística, cada projeto de especialidade deverá ser


organizado num único ficheiro ‘DWF’ com as seguintes caraterísticas:

I) No máximo 50MB;

II) A primeira página deverá ser uma folha de índice, identificando

todas as páginas que compõem o ficheiro;

III) O formato ‘DWF’ deve conter desenhos com layers ativos;

IV) O nome do ficheiro deverá referir-se à designação do projeto;

V) Todas as folhas contidas no ficheiro ‘DWF’ deverão ser criadas

com o formato/dimensão igual ao de impressão - por exemplo,


um desenho que seria impresso em A1 deverá passar a ‘DWF’
com o mesmo formato;

VI) A Unidade deverá ser sempre o metro;

VII) Os desenhos deverão ser apresentados com a relação "uma

unidade / um metro”;

VIII) O mínimo exigível em termos de unidades medíveis num

desenho em ‘DWF’ é o milímetro;

IX) Deverá o autor configurar a impressão para que a componente

vetorial do ficheiro tenha pontos de polegada (DPI) suficientes


para garantir esta precisão;

X) Todas as folhas criadas a partir de aplicações CAD deverão

permitir a identificação e controle da visibilidade dos layers;

XI) Os layers, independentemente dos nomes, terão que permitir

separar os seguintes elementos do desenho: paredes, portas e

2352 (182)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

janelas, tramas ou grisés, elementos decorativos ou mobiliário,


arranjos exteriores, legenda e esquadria, cotas, texto relativo a
áreas, texto relativo à identificação dos espaços, quadros e
mapas, imagens (como ortofotos) - qualquer uma destas
categorias tem que estar contida num layer isolado.

u) Os elementos escritos deverão ser apresentados em formato ‘PDF’,


correspondendo cada documento a um ficheiro distinto;

v) Comprovativo de viabilidade de abastecimento de eletricidade pela EDP,


e requisitos estabelecidos, incluindo necessidade de instalação de Posto
de Transformação.

9.6.3 Consultas a entidades externas

1. O Concessionário deve considerar no projeto as pronúncias resultantes da


consulta a entidades externas que se tenham consultado na fase de Estudo
Prévio.
2. O Concessionário deve ainda promover a consulta e pedidos de parecer ou
autorizações às entidades concessionárias de serviços de abastecimento,
nomeadamente de eletricidade, água, gás e telecomunicações, cuja consulta
seja obrigatória nos termos da lei, juntando as respetivas aprovações.

9.6.4 Estimativas atualizadas do custo da obra

Deverá ser apresentada nova estimativa atualizada do custo da obra, apresentado


de acordo com a estrutura do Plano de Investimento Inicial constante do Caso
Base.

9.6.5 Cronograma de Atividades

Deverá ser apresentado um cronograma das atividades a realizar, elaborado de


acordo com a proposta adjudicada, indicando eventuais otimizações de tempo que
possam dar origem a uma antecipação do início de exploração dos edifícios.

9.6.6 Maqueta do projeto

1. O Projeto Base inclui a entrega de Maqueta do projeto à escala 1:100, para


efeitos de apresentação, abrangendo a totalidade da área de intervenção
sujeita a Obras de Urbanização e Edificação e seu enquadramento com a
envolvente.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (183)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2. A maqueta deve representar a imagem urbana proposta, com informação


que permita identificar a orientação, bem como um piso tipo de cada edifício
afeto a Exploração de Habitação com Renda Acessível.

9.6.7 Parecer do Revisor de Projeto

O Revisor de Projeto deve emitir parecer relativo ao acompanhamento e validação


da qualidade de todas as fases do projeto, correspondendo ao nível de verificação
3, na medida do aplicável a esta fase e de acordo com Apêndice E – Instruções
para a Verificação da Qualidade de Projetos.

9.6.8 Aprovação pelo Concedente

1. Após entrega do Projeto Base o Concedente deverá responder sobre o


pedido da sua aprovação no prazo indicado no n.º 2 da Cláusula 26.ª do
Caderno de Encargos.
2. O Projeto Base é aprovado por Despacho do Vereador com o Pelouro do
Urbanismo, sob proposta conjunta da coordenação do Grupo de Trabalho do
Programa Renda Acessível e do Diretor do Departamento de Projetos
Estruturantes da Direção Municipal de Urbanismo, salvo outra disposição
superveniente que venha a ser determinada por Despacho do Vereador com
o mesmo Pelouro.

9.7. Projetos de execução

1. Após aprovação do Projeto Base pelo Concedente, o Concessionário deve


elaborar os Projetos de Execução, elaborados de acordo com o definido nas
‘Instruções para a Elaboração de Projetos de Obras’ com a redação da Portaria
n.º 701-H/2008, de 29/7, com as necessárias adaptações, a submeter no prazo
indicado na proposta adjudicada.
2. Os Projetos de Execução são compostos pelos seguintes conteúdos, organizados
por operação urbanística (se existir mais de uma), traduzidos em peças escritas
e desenhadas de forma a constituir um conjunto coerente de fácil e inequívoca
interpretação por parte das entidades intervenientes na execução da obra e
deverá obedecer ao disposto na legislação aplicável e conforme indicado nas
secções seguintes:

a) Arquitetura;
b) Especialidades;
c) Caderno de encargos para execução da obra;

2352 (184)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

d) Quantidades de trabalhos e orçamento da obra;


e) Cronograma de atividades;
f) Parecer do Revisor de Projeto.

9.7.1 Arquitetura

Para cada operação urbanística deverão ser entregues os seguintes elementos:

a) Memória descritiva e justificativa;

b) Índice das peças desenhadas;

c) Planta da localização dos edifícios, incluindo as vias públicas que o servem,


na escala mínima de 1:200;

d) Plantas de cada piso na escala 1:50 em que sejam indicados: a


compartimentação e respetivas dimensões, a distribuição e a tipologia do
mobiliário fixo, os revestimentos dos pavimentos, das paredes e tetos, e
quando for caso disso, a estereotomia respetiva, a localização e o
dimensionamento dos diversos elementos de construção, a indicação,
devidamente referenciada, das linhas de corte, dos pormenores e de outros
elementos que sejam objeto de outras peças desenhadas, outras
representações com interesse para a definição do edifício e execução da
obra.

e) Cortes e alçados gerais do edifício que evidenciem a configuração das


paredes exteriores e cobertura, o dimensionamento dos elementos nelas
inseridos, a natureza e a localização dos materiais utilizados nos
revestimentos, os locais destinados à passagem de canalizações e condutas,
articulações mais importantes entre diferentes elementos da construção,
tipos de remates e outras informações necessárias ao perfeito
esclarecimento e definição do projeto;

f) Desenhos de pormenorização a escalas apropriadas que indiquem os aspetos


construtivos de maior interesse para a execução da obra, incidindo nos
espaços de acessos verticais, átrio de entrada e de acesso à Habitação;

g) Mapa de vãos à escala 1:20, com indicação da tipologia de cada vão, das
respetivas dimensões e quantidades, do modo de funcionamento, da
natureza e das características dos materiais e ferragens e de outras
informações necessárias ao fabrico e montagem de caixilharias, portas,
envidraçados e outros elementos;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (185)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

h) Mapa de instalações sanitárias e de cozinhas/kitchenettes à escala 1:20,


com indicação revestimentos e respetivas estereotomias de materiais,
equipamentos fixos, iluminação e todos os aspetos que se mostrem
relevantes para o entendimento da solução adotada;

i) Mapa de armários fixos à escala 1:20 (roupeiros, armários de contadores),


com indicação da tipologia de cada armário, das respetivas dimensões e
quantidades, do modo de funcionamento, da natureza e das características
dos materiais e ferragens e de outras informações necessárias ao fabrico e
montagem;

j) Pormenores de execução dos diferentes elementos do projeto que permitam


a compreensão clara e a definição precisa do dimensionamento e da
natureza das interligações dos diferentes materiais ou partes constituintes.

9.7.2 Especialidades

1. Projetos de especialidades, correspondendo ao desenvolvimento pormenorizado


dos elementos apresentados na fase de projeto base, de modo a permitir a sua
adequada interpretação para execução da obra e verificação de compatibilidade
entre si e com o projeto de arquitetura;
2. Plano de Gestão de Resíduos (Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de Junho);
3. Plano de Segurança e Saúde em fase de projeto, nos termos do Decreto-Lei n.º
273/2003, de 29 de outubro.

9.7.3 Caderno de encargos para a execução da obra

O Caderno de encargos para a execução da obra deve contemplar as cláusulas


técnicas gerais e especiais e particulares do presente Caderno de Encargos relativas
aos materiais, produtos e equipamentos a utilizar e aos inerentes processos de
recuperação, de construção e de montagem.

9.7.4 Quantidades de trabalhos e orçamento da obra

Deverá ser apresentado mapa de quantidades de trabalho e orçamento do custo da


obra, apresentado de acordo com a macro-estrutura do Plano de Investimento
Inicial constante do Caso Base, devendo incluir:

a) Medições dando indicação da quantidade e qualidade dos trabalhos


necessários para a execução da obra elaboradas por conjuntos afins
tendo em conta as diferentes especialidades e ou fornecimentos devendo
ser adotadas as normas portuguesas em vigor ou as especificações do

2352 (186)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), incluindo medições


detalhadas;
b) Orçamentos baseados nas quantidades e qualidades dos fornecimentos e
trabalhos a realizar utilizando a metodologia adotada para as medições e
indicando respetivos preços unitários, quantidades e subtotais por artigos
e capítulos.

9.7.5 Cronograma de Atividades

Deverá ser apresentado um cronograma das atividades a realizar, elaborado de


acordo com a proposta adjudicada, indicando eventuais otimizações de tempo que
possam dar origem a uma antecipação do início de exploração dos edifícios.

9.7.6 Parecer do Revisor de Projeto

O Revisor de Projeto deve emitir parecer relativo ao acompanhamento e validação


da qualidade de todas as fases do projeto, correspondendo ao nível de verificação
3, na medida do aplicável a esta fase e de acordo com Apêndice E – Instruções
para a Verificação da Qualidade de Projetos.

9.7.7 Aprovação pelo Concedente

1. Após entrega do Projeto de Execução, o Concedente deverá responder sobre


o pedido da sua aprovação no prazo indicado no n.º 2 da Cláusula 26.ª do
Caderno de Encargos.
2. O Projeto de Execução é aprovado por Despacho do Vereador com o Pelouro
do Urbanismo, sob proposta conjunta da coordenação do Grupo de Trabalho
do Programa Renda Acessível e do Diretor do Departamento de Projetos
Estruturantes da Direção Municipal de Urbanismo, salvo outra disposição
superveniente que venha a ser determinada por Despacho do Vereador com
o mesmo Pelouro..

9.7.8 Elementos complementares ao projeto

Para além dos elementos de projeto descritos anteriormente, será necessária a


entrega pelo Concessionário os seguintes elementos, a fornecer no prazo de quatro
(4) semanas após solicitação pelo Concedente em suporte de papel (3 coleções) e
eletrónico (ficheiros: formato ‘DWG’ e ‘dwf’, no caso de peças desenhadas; e
formato ‘pdf’ no caso de peças escritas):

a) Telas finais e fichas técnicas de habitação;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (187)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

b) Documentos de apoio ao processo de seleção de Arrendatários: plantas


gerais dos pisos à escala 1/100, sem cotas e plantas humanizadas da
Tipologia Habitacional (T0, …, T5) à escala 1:50, incluindo sinalização da sua
localização em planta esquemática do piso e identificando a Área privativa
da Habitação e a Área Útil dos compartimentos.

10. Execução da obra

A execução da obra deverá respeitar os projetos aprovados pelo Concedente e


entidades competentes.

10.1. Acompanhamento da execução da obra

10.1.1 Representantes das partes

1. Para o acompanhamento da execução da obra será nomeado por cada uma


das partes, Concedente e Concessionário, um representante.
2. De preferência, deverão manter-se os representantes que acompanharam a
execução dos projetos, sem prejuízo de serem coadjuvados por técnicos das
respetivas equipas.

10.1.2 Fiscalização, controle de gestão e de execução da obra

1. O acompanhamento e controle da boa execução da obra, em conformidade com


o projeto e normas aplicáveis, cabe à fiscalização.
2. A fiscalização deverá ser constituída por uma equipa multidisciplinar de
dimensão e composição adequada à obra, sendo contratada e custeada pelo
Concessionário, dirigida pelo Diretor Técnico de Fiscalização, sendo indicada na
fase apresentação de projetos de execução de especialidades.
3. A equipa de fiscalização deverá ter em permanência no local de cada obra no
período laboral normal e sempre que aí decorram atividades produtivas e
fornecimentos uma equipa cuja composição será a adequada à dimensão,
complexidade da obra e das atividades em curso.
4. A fiscalização responde perante o Concessionário em primeira linha e, em última
instância e sempre, perante o Concedente a quem tem a obrigação de reportar
mensalmente informação sobre o nível de cumprimento da programação da
execução da obra, identificando e quantificando desvios e suas implicações,

2352 (188)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

bem como sobre todas as informações pertinentes relativas à boa execução da


obra, qualidade dos materiais e equipamentos incorporados na mesma e
cumprimento do projeto aprovado pelo Concedente.

5. A fiscalização prestará apoio do ponto de vista técnico à prevenção e resolução


de qualquer situação de conflito com as entidades intervenientes nos trabalhos
relativas aos respetivos projetos ou execução da obra, dando assistência e
informando preventivamente o Concedente de qualquer circunstância que possa
representar ou vir a representar uma perturbação à normal execução da obra
ou questões de segurança.

10.1.3 Reuniões de acompanhamento

1. Durante a fase de execução da obra serão realizadas reuniões semanais a


agendar pelo Concedente em dia e horário fixos, nas quais deverão estar
sempre presentes os representantes das partes nomeados para o efeito, o
Diretor de Obra, o Diretor de Fiscalização e o Coordenador de Projeto.
2. Das reuniões deverão ser elaboradas atas contendo as decisões adotadas,
cabendo a sua redação e arquivo ao Diretor de Fiscalização, sendo lidas e
assinadas por todos os intervenientes no final de cada reunião e remetidas
cópias aos mesmos.

10.1.4 Assistência técnica em obra pelos projetistas

Durante a fase de execução da obra a equipa projetista ficará obrigada a:

a) Acompanhamento regular dos trabalhos realizados pelo empreiteiro,


pugnado pela sua conformidade com o projeto, esclarecendo dúvidas de
interpretação do mesmo e participando na resolução e pormenorização de
aspetos construtivos ao nível da sua conceção e projeto;

b) Participação em reuniões periódicas a realizar na obra, e sempre que


solicitado, devendo fazer-se acompanhar pelos técnicos adequados da
equipa projetista em função dos assuntos a tratar;

c) Elaborar todas as recomendações julgadas convenientes com a finalidade de


preservar a qualidade de execução e segurança da obra, devendo comunicar
essas recomendações ao Concessionário e Concedente;

d) Executar e providenciar para que sejam realizados em tempo útil todos os


desenhos das alterações introduzidas no projeto durante a obra;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (189)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

e) Apoiar do ponto de vista técnico a resolução de qualquer situação de conflito


com o empreiteiro ou demais entidades intervenientes nos trabalhos
relativas aos respetivos projetos ou obra.

10.1.5 Conclusão da obra

1. Após a conclusão dos trabalhos de cada operação urbanística, e após a


realização de vistorias pelas várias concessionárias de serviços públicos, para
efeitos de certificação e ligação às redes de infraestruturas, e após a obtenção
dos certificados acústicos e energéticos definitivos, o Concessionário deve
comunicar a conclusão da obra ao Concedente no prazo de sete (7) dias
seguidos para que este proceda à vistoria para a elaboração do auto que
declare se a obra está, no todo ou em parte, em condições de ser considerada
concluída.
2. Quaisquer ensaios ou perícias que sejam necessários para efeitos da alínea
anterior correm a expensas do Concessionário.
3. A vistoria, auto e eventuais defeitos na obra são regulados nos termos dos
artigos 394.º a 396.º do CCP, com as necessárias adaptações.
4. Quando o auto declare que a obra está concluída nos termos contratuais, o
Concessionário deve proceder ao pedido de Autorização de Utilização nos
termos do RJUE.

10.1.6 Manual de utilização dos edifícios

1. Com a conclusão da obra deverá ser entregue pelo Concessionário ao


Concedente a compilação de todos os materiais, soluções construtivas e
equipamentos adotados na construção e incorporados nos edifícios destinados a
arrendamento acessível, bem como um manual de utilização do mesmo,
referindo:

a) Materiais de acabamento utilizados, respetivas condições de limpeza,


manutenção e substituição, bem como tempo de vida útil de referência;

b) Equipamentos utilizados e condições de uso, plano de manutenção e tempo


de vida útil de referência;

c) Descrição geral de todas as redes de infraestruturas, bem como as


condições e plano de manutenção e reparação, tempo de vida útil de
referência, indicando ainda a localização de todas as áreas técnicas
existentes, suas funções e locais/formas de acesso;

d) Medidas de auto proteção e plano de segurança interno no âmbito e para


efeitos do Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio em Edifícios.

2352 (190)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
N.º 1292

Apêndice A– Mapa de acabamentos

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

PAVIMENTOS

betonilha afagada c/ pintura à

pastilha / mosáico porcelânico


helicópetro c/ endurecedor e

endurecedor e pintura anti-

Azulejo / ladrilho / mosaico

wicanders" ou equivalente)
betonilha de regularização
betonilha c/ endurecedor
penteada e esquartelada

base de resinas epoxi c/

cortiça (tipo "hydrocork


pigmento colorido (tipo
acabamento em verniz

flutuante estratificado
mosaico hidraúlico c/
betonilha afagada c/

betonilha afagada c/
betonilha afagada a

pedra (não porosa)


impermeabilizante

marmorite epoxi
mosaico de grés
esquartelada

'coating')

cerâmico
poeiras

vinílico
linóleo
(5) (2) (2) (1) (1) (2) (1) (2)
22 NOVEMBRO 2018

ESPAÇOS COMUNS

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
ÁTRIOS DE ENTRADA

O
QUINTA-FEIRA

PRINCIPAL z z z z z z

L
SECUNDÁRIO z z z z z z

E
SERVIÇO z z z z

T
ESPAÇOS DE USO COMUM

I
SALA MULTI-USOS z z z R9 R9 z R9 R9 z

M
ACESSOS VERTICAIS
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos) FR z z z z
ESCADAS E PATINS (cave) FR z R9 z z z
INTERIORES

ELEVADORES z R9 z z z
ACESSOS HORIZONTAIS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal) z z z R9 z z z
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS z z z R9 z z z
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos) z z z R9 z z z
CIRCULAÇÕES (cave) z z z z z
CAVES
RAMPAS z
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO z
ARRECADAÇÕES z
CASA DOS LIXOS z
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS z z R10
ÁREAS TÉCNICAS z

1
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
2
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
2352 (191)

3
Com aditivo antifúngico
4
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
5
Com reforço do focinho dos degraus
N.º 1292 QUINTA-FEIRA 2352 (192)
22 NOVEMBRO 2018

INTERIORES

5
4
3
2
1
CAVES
RAMPAS
SERVIÇO
PRINCIPAL

ELEVADORES
SECUNDÁRIO
ESPAÇOS COMUNS

ARRECADAÇÕES

ÁREAS TÉCNICAS
CASA DOS LIXOS
ACESSOS VERTICAIS
ÁTRIOS DE ENTRADA

SALA MULTI-USOS

Com aditivo antifúngico


CIRCULAÇÕES (cave)
ACESSOS HORIZONTAIS
ESPAÇOS DE USO COMUM

ESCADAS E PATINS (cave)

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO

Com reforço do focinho dos degraus


CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos)
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos)

Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada


Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal)
betão à vista c/ faixa pintada

z
z
a tinta refletora amarela
(15cm)
PAREDES

betão à vista pintado c/ tinta

Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)


z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z

plástica ou envernizado

bloco de cimento à vista

z
z
pintado c/ tinta plástica

estuque projetado (tipo


"Seral" ou equivalente)

AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
(3)

pintado c/ tinta plástica

reboco pintado c/ tinta

AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF

plástica

salpico, emboço e reboco


sarrafado c/ argamassa de
cimento e areia fina

Azulejo / ladrilho / mosaico

z
cerâmico

z
pastilha / mosáico porcelânico

mosaico hidraúlico
c/ impermeabilzante

coating - pintura à base de


z
z
z
z
z
z
z
z
z
z

resinas epoxi c/ pigmento


colorido
gesso cartonado, dupla
camada c/ barramento,
HF
HF
HF
HF
HF
HF
HF
HF
HF
(4)

pintado c/ tinta lavável

paineis de aglomerado de
z
z
z
z
z
z

madeira folheada
z
z
z
z
z
z
z
z
z

chapa inox

Paineis de chapa ondulada,


z
z
z
z
z
z
z

perfilada ou canelada, lacada


CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

ou na cor natural galvanizada


z
z
z
z
z
z
z
z
z
z

pedra (polida e/ou bujardada)

paineis de madeira
z
z
z
z
z
z
z
z

estratificada (tipo "PARKLEX"


ou equivalente)
paineis de cimento reforçado
z
z
z
z
z
z
z
z

(tipo "EURONIT" ou
equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento (tipo
"VIROC" ou equivalente)

OSB

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
N.º 1292

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

RODAPÉS TECTOS PORTAS

MDF hidrófugo pintado c/ tinta

revestidas a contraplacado ou
betão à vista pintado c/ tinta

estrutura em favo cartonado


falso em gesso cartonado c/

corta fogo em chapa de aço


galvanizado pintado c/ tinta
barramento pintado c/ tinta
ladrilho / mosaico cerâmico

esmalte sintético acetinado

virdo duplo e corte térmico

pintado c/ tinta de esmalte


madeira maciça pintada c/
tinta de esmalte sintéctico
continuação do pavimento

continuação do pavimento

alumínio termolacado com

chapa de aço galvanizado

corta fogo com folhas em


alumínio pintado c/ tinta

pintado c/ tinta plástica


estuque projetado (tipo

MDF pintado c/ tinta de


"Seral" ou equivalente)
mosaico hidraúlico c/

pedra (não porosa)


vinílico s/ junta na
impermeabilizante

linóleo s/ junta na
mosaico de grês

betão à vista

vidro duplo

de esmalte
acetinado
plástica

plástica

plástica
lavável
ESPAÇOS COMUNS
22 NOVEMBRO 2018

ÁTRIOS DE ENTRADA
PRINCIPAL z z z z AF HF z AF z z z

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
z z z z z z z z

O
SECUNDÁRIO AF HF AF
QUINTA-FEIRA

L
SERVIÇO z AF HF z AF z z

E
ESPAÇOS DE USO COMUM

T
SALA MULTI-USOS z z z z z AF HF z AF z z z

I
ACESSOS VERTICAIS

M
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos) z z z z z AF HF z AF z
ESCADAS E PATINS (cave) z z z z z AF HF z AF z
INTERIORES

ELEVADORES z z z z
ACESSOS HORIZONTAIS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal) z z z z AF HF z AF z
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS z z z z AF HF z AF z z
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos) z z z z AF HF z AF z z
CIRCULAÇÕES (cave) z z z z
CAVES
RAMPAS z
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO z
ARRECADAÇÕES z AF z
CASA DOS LIXOS z AF z z
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS z z z z AF z z
ÁREAS TÉCNICAS z z z z

1
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
2
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
2352 (193)

3
Com aditivo antifúngico
4
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
5
Com reforço do focinho dos degraus
2352 (194)

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

PAVIMENTOS

betonilha afagada c/ pintura à

pastilha / mosáico porcelânico


helicópetro c/ endurecedor e

endurecedor e pintura anti-

Azulejo / ladrilho / mosaico

wicanders" ou equivalente)
betonilha de regularização
betonilha c/ endurecedor
penteada e esquartelada

base de resinas epoxi c/

cortiça (tipo "hydrocork


pigmento colorido (tipo
acabamento em verniz

flutuante estratificado
mosaico hidraúlico c/
betonilha afagada c/

betonilha afagada c/
betonilha afagada a

pedra (não porosa)


impermeabilizante

marmorite epoxi
mosaico de grés
esquartelada

'coating')

cerâmico
poeiras

vinílico
linóleo
(5) (2) (2) (1) (1) (2) (1) (2)

INTERIOR DAS UNIDADES HABITACIONAIS

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
22 NOVEMBRO 2018

CIRCULAÇÕES z z R9 R9 z R9 R9 z z

O
SALA z z R9 R9 z R9 R9 z z

L
QUINTA-FEIRA

INTERIORES

COZINHA z z R10/A R10/A R10/A z z R10/A R10/A z

E
QUARTOS z z R9 R9 z R9 R9 z z

T
I
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS z z R10/B R10/B R10/B z R10/B R10/B z

M
ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.) z
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS z
ÁREAS TÉCNICAS z

1
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
2
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
3
Com aditivo antifúngico
4
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
5
Com reforço do focinho dos degraus
N.º 1292
2352 (195)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292

INTERIORES

1
Com reforço do focinho dos degraus
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
Com aditivo antifúngico
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32

ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS

INTERIOR DAS UNIDADES HABITACIONAIS


ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.)

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
PAREDES
betão à vista c/ faixa pintada
a tinta refletora amarela
(15cm)

betão à vista pintado c/ tinta


plástica ou envernizado

bloco de cimento à vista


pintado c/ tinta plástica

estuque projetado (tipo


(3)
AF

AF

"Seral" ou equivalente)
z

z
z

pintado c/ tinta plástica

reboco pintado c/ tinta


AF

AF
z

z
z

plástica

salpico, emboço e reboco


sarrafado c/ argamassa de
z
z

cimento e areia fina

Azulejo / ladrilho / mosaico


z

cerâmico

pastilha / mosáico porcelânico


z

mosaico hidraúlico
c/ impermeabilzante

coating - pintura à base de


resinas epoxi c/ pigmento
colorido
gesso cartonado, dupla
(4)
HF

HF

camada c/ barramento,
z

z
z

pintado c/ tinta lavável

paineis de aglomerado de
madeira folheada

chapa inox
z

Paineis de chapa ondulada,


perfilada ou canelada, lacada
ou na cor natural galvanizada

pedra (polida e/ou bujardada)

paineis de madeira
estratificada (tipo "PARKLEX"
ou equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento (tipo
"VIROC" ou equivalente)

OSB
z

z
z

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA 2352 (196)

INTERIORES

1
Com reforço do focinho dos degraus
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
Com aditivo antifúngico
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32

ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS

INTERIOR DAS UNIDADES HABITACIONAIS


ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.)

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
RODAPÉS
alumínio pintado c/ tinta
z

z
z
plástica

ladrilho / mosaico cerâmico

mosaico de grês
z
z
z
z
z

mosaico hidraúlico c/
z
z
z
z
z

impermeabilizante

MDF hidrófugo pintado c/ tinta


z

z
z

plástica

linóleo s/ junta na
z
z
z
z
z

continuação do pavimento

vinílico s/ junta na
z
z
z
z
z

continuação do pavimento

pedra (não porosa)


TECTOS

estuque projetado (tipo


AF

AF

"Seral" ou equivalente)
z

z
z

pintado c/ tinta plástica


falso em gesso cartonado c/
HF

HF

barramento pintado c/ tinta


z

z
z

lavável

betão à vista
z
z

z
z

z
z

betão à vista pintado c/ tinta


z

z
z

z
z

plástica
PORTAS

madeira maciça pintada c/


tinta de esmalte sintéctico
acetinado
estrutura em favo cartonado
revestidas a contraplacado ou
z

z
z

z
z

MDF pintado c/ tinta de


esmalte sintético acetinado

alumínio termolacado com


virdo duplo e corte térmico

chapa de aço galvanizado


pintado c/ tinta de esmalte

corta fogo com folhas em


vidro duplo

corta fogo em chapa de aço


galvanizado pintado c/ tinta
de esmalte

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
2352 (197)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292

INTERIORES
ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS

INTERIOR DAS UNIDADES HABITACIONAIS

CAVES

ACESSOS HORIZONTAIS

ACESSOS VERTICAIS

ESPAÇOS DE USO COMUM

ÁTRIOS DE ENTRADA
ESPAÇOS COMUNS
ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.)

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES

ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
CASA DOS LIXOS
ARRECADAÇÕES
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO
RAMPAS

CIRCULAÇÕES (cave)
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos)
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal)

ELEVADORES
ESCADAS E PATINS (cave)
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos)

LAVANDARIA (CO-LIVING)
SALA MULTI-USOS

SERVIÇO
SECUNDÁRIO
PRINCIPAL

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
APARELHAGENS E EQUIPAMENTOS
espelho 6mm espessura c/
z

acabamento incolor

misturadora de lavatório (tipo


"ÍCONE" da Sanindusa ou
z

equivalente)
lavatório sobremóvel (tipo
"Smile" da Sanitana ou
z

equivalente)
Armário suspenso para
lavatório (tipo "Cool" da
z

Sanitana ou equivalente)
bacia de retrete compacta
(tipo "SANLIFE" da Sanindusa
z

ou equivalente)

bidé (tipo "SANLIFE" da


z

Sanindusa ou equivalente)

misturadora monocomando de
banheira (tipo "SINGLE" da
z

Sanindusa ou equivalente)
misturadora monocomando de
base de duche (tipo "SINGLE"
z

da Sanindusa ou equivalente)
rampa e chuveiro de mão
(tipo série "DUO" da
z

Sanindusa ou equivalente)
lava loiça em aço inoxidável
com 1 cuba e escorredor (tipo
z

": BXX 110-45/ BXX 210-45"


da FRANKE ou equivalente)
misturadora para lava-loiça,
bica giratória, chuveiro
z

extraível (tipo "NEW ÍCONE"


da Sanindusa ou equivalente)

máquina lavar roupa classe


z
z

A++

máquina lavar loiça classe


z

A++

frigorífico combinado classe


z

A++

armaduras de iluminação (tipo


"QUADRO" da Efapel ou
z

z
z

z
z
z
z
z

z
z
z
z

z
z
z

z
z

z
z
z
z

equivalente)

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA 2352 (198)

EXTERIORES

COBERTURA
GRELHAS DE VENTILAÇÃO

VÃOS

ESPAÇO EXTERIOR PRIVATIVO

ESPAÇO EXTERIOR COMUM


FACHADAS
EDIFÍCIO - EXTERIOR
PORTÃO GARAGEM
PORTA SERVIÇO
PORTA ENTRADA SECUNDÁRIA
PORTA ENTRADA PRINCIPAL
CAIXILHARIA

VARANDAS

GALERIAS DE ACESSO
ENTRADA DE SERVIÇO
ENTRADA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
PAVIMENTOS
calçada portuguesa
c/ padrão conforme projeto

mosaico de grês despolido


z

z
z
z

mosaico hidraúlico polido


z

z
z
z

c/ impermeabilizante

pedra (não porosa)


z

z
z
z

betonilha afagada c/
endurecedor e
z

z
z
z

pintura anti-poeiras

marmorite epoxi
z
z
z

lajeta pré-fabricada em betão


z

seixo rolado
z

PAREDES

cerâmico
z
z

betão à vista descofrado


z
z

z
z

c/ impermeabilizante

Paineis de chapa ondulada,


perfilada ou canelada, lacada
z
z

z
z
z

ou na cor natural galvanizada


Paineis de chapa ondulada,
perfilada ou canelada,
z
z

z
z
z

perfurada e lacada ou na cor


natural galvanizada
paineis de madeira
estratificada
(tipo "PARKLEX" ou
equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
z
z

z
z
z

equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento
(tipo "VIROC" ou equivalente)
reboco térmico pintado
(tipo "DIATONITE" ou
z
z

z
z
z

equivalente)

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
2352 (199)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292

EXTERIORES

COBERTURA
GRELHAS DE VENTILAÇÃO

VÃOS

ESPAÇO EXTERIOR PRIVATIVO

ESPAÇO EXTERIOR COMUM


FACHADAS
EDIFÍCIO - EXTERIOR
PORTÃO GARAGEM
PORTA SERVIÇO
PORTA ENTRADA SECUNDÁRIA
PORTA ENTRADA PRINCIPAL
CAIXILHARIA

VARANDAS

GALERIAS DE ACESSO
ENTRADA DE SERVIÇO
ENTRADA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
* - Elementos de composição de fachada aplicados pelo exterior das varandas e galerias de acesso exteriores.

'SCREEN' *
tijolo de vidro
z

perfil de vidro com secção em


z

placas alveolares de
z

policarbanato

cobogó
z

grades metálicas
z

cabos de aço
z

TECTOS
reboco pintado
z

reboco térmico pintado


(tipo "DIATONITE" ou
z

equivalente)

betão à vista
z
z

betão à vista com pintura a


tinta plástica e aditivo anti-
z

fungos
paineis de madeira
estratificada
(tipo "PARKLEX" ou
equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
z

equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento
(tipo "VIROC" ou equivalente)
VÃOS

alumínio termolacado com


z
z
z

virdo duplo e corte térmico

chapa de aço galvanizado


z
z
z

pintado c/ tinta de esmalte

corta fogo em chapa de aço


galvanizado
pintado c/ tinta de esmalte

aço inox
z

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Apêndice B – Instruções para a Verificação da Qualidade de Projetos

As presentes orientações técnicas para o Revisor de Projeto são as que constam do


documento “Instruções Para a Verificação da Qualidade de Projectos” (2003), APPC
– Associação Portuguesa de Projetistas e Consultores, conforme abaixo transcritas,
na parte aplicável.

Nível 1 - Avaliação da Conformidade Mínima

O Nível 1 corresponde ao Nível de verificação com menos exigência, com ele se


pretendendo mais a verificação de que o processo se encontra completo, tendo
em conta o tipo de obra em estudo, do que propriamente a verificação da
conformidade do teor dos vários documentos elaborados.

1.1 – Verificação global


1.1.1– Verificar a instrução do projeto e a existência de todos os elementos e
número de exemplares necessários à sua aprovação pelas entidades competentes.
1.1.2 – Proceder a uma verificação genérica tendente a detetar erros ou omissões
grosseiros.
1.1.3 – Verificar o cumprimento material do programa definido pelo Dono de
Obra.
1.2 – Verificação das Peças Desenhadas
1.2.1– Confrontar as peças desenhadas com o respetivo índice.
1.2.2– Verificar a coerência e organização das peças desenhadas.
1.2.3 - Verificar a suficiência e a adequação das peças desenhadas ao caderno de
encargos do projeto.
1.2.4 - Confrontar as peças desenhadas com as peças escritas para verificação da
coerência entre ambas.
1.3 - Verificação das Peças Escritas do Projeto
1.3.1 – Verificar a coerência entre as diversas peças escritas nomeadamente no
que diz respeito às especificações técnicas.
1.3.2 - Verificar a coerência da organização das peças escritas.
1.3.3 - Verificar a suficiência e a adequação das peças escritas ao caderno de
encargos do projeto.
1.3.4 –Confrontar as peças escritas com o respetivo índice.
1.4 – Verificação das Medições
1.4.1 – Verificar a existência de medições e a sua coerência com o tipo de obra
em causa.
1.5 – Verificação do Caderno de Encargos

2352 (200)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

1.5.1 – Verificar a existência de caderno de encargos e a sua coerência com o tipo


de obra em causa.

Nível 2 - Verificação da Qualidade do Projeto

Considera-se que a Verificação da Qualidade na fase em que o Projeto de


Execução já está concluído deve evitar pôr em causa de forma radical a conceção
global do projeto, uma vez que o mesmo se desenvolve a partir de fases
anteriores que terão tido aprovação de entidades oficiais.

Assim, a menos que ocorra uma solução realmente inviável, não se deve ir além
de avaliar se a solução proposta é a mais adequada face aos condicionamentos
conhecidos pelo que, em vez de questionar a conceção geral se propõe, apenas,
uma reflexão sobre ela.

No Nível 2 incluem-se todas as atividades do Nível 1 e ainda:

2.1 – Verificação das Peças Desenhadas


2.1.1 – Avaliar a suficiência do nível de pormenorização.
2.1.2 - Verificar a coerência da organização das peças desenhadas.
2.1.3 – Confirmar a localização e implantação da obra.
2.1.4 – Confirmar a indicação dos materiais constituintes da obra.
2.1.5 – Avaliar a exequibilidade do Projeto face às condicionantes e ao
faseamento construtivos.
2.1.6 – Detetar eventuais erros nas peças desenhadas.
2.1.7 – Refletir sobre a conceção geral da obra.
2.1.8 – Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.2 - Verificação das Peças Escritas do Projeto
2.2.1 – Conferir, na Memória Descritiva, se estão definidos todos os materiais a
utilizar na obra e todos os condicionamentos.
2.2.2 – Detetar eventuais erros nas peças escritas.
2.2.3 – Avaliar o cumprimento das disposições regulamentares.
2.2.4 – Verificação da necessidade de alguns cálculos complementares nas peças
mais significativas.
2.2.5 - Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.2.6 – Verificação da informação sobre os Serviços Afetados pela obra.
2.3 – Verificação das Medições
2.3.1 – Verificar a adequação e a suficiência do articulado ao projeto.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (201)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2.3.2 – Fazer uma análise crítica das Medições, conferindo eventuais omissões e
verificar os artigos mais significativos dentro dos parâmetros habituais.
2.3.3 – Indicar os artigos não previstos, mas passíveis de ocorrer, com vista a
contemplar situações imprevisíveis.
2.3.4 – Confirmar que não existe duplicação de artigos, face a outras
especialidades.
2.3.5 - Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.3.6 – Verificar que os critérios de medição são adequados e completos.
2.3.7 – Verificar a compatibilidade das Medições e seus critérios com todos os
trabalhos e métodos construtivos previstos.
2.4 – Verificação do Orçamento
2.4.1 – Verificar a numeração e o rigor dos diversos artigos do Orçamento e a sua
compatibilidade com os mesmos artigos das Medições.
2.5 - Verificação do Caderno de Encargos
2.5.1 – Verificar a coerência do Caderno de Encargos com o tipo de obra,
Legislação, Normas e Especificações, etc.
2.5.2 – Verificação da existência e suficiência das Cláusulas Técnicas Especiais
para todos os trabalhos previstos.
2.5.3 - Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.5.4 – Verificar a adequação das cláusulas técnicas à obra em causa, tendo em
consideração os materiais e os processos construtivos adotados.

Nível 3 - Acompanhamento e Validação da Qualidade de Todas as Fases


do Projeto

Este é o Nível de maior exigência, com ele se pretendendo, para além do aspeto
formal e de organização do processo, a verificação de que não há erros
significativos, nomeadamente de conceção, cálculo e dimensionamento, definição
de formas e pormenorização e definição de materiais e processos construtivos.

Nesse sentido, é desejável que o Verificador faça o acompanhamento e validação


dos projetos de todas as especialidades, desde o início das atividades,
participando nas opções que se vão tomando ao longo das suas diferentes etapas,
em diálogo permanente com os diversos elementos da Equipa Projetista e do
Dono de Obra.

2352 (202)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

No Nível 3 devem estar sempre envolvidas todas as atividades definidas nos


Níveis 1 e 2 e ainda:

3.1 – Analisar, no que diz respeito aos cálculos, os projetos das diversas
especialidades com vista à deteção de erros, através de amostragem e ou
verificações expeditas de peças consideradas fundamentais.
3.2 - Verificar a existência de critérios de medição concretos e precisos.
3.3 – Verificar a abrangência das cláusulas técnicas relativamente a todo o tipo de
materiais e atividades, necessárias à execução da obra.
3.4 – Promover a realização de reuniões periódicas com todos os elementos da
Equipe Projetista nas diversas especialidades.
3.5 – Elaborar as atas dessas reuniões onde devem constar as principais decisões
tomadas e as razões que a elas conduziram.
3.6 – Propor a aprovação da conceção geral da obra com o acordo de todos os
projetistas das diversas especialidades.
3.7 – Aprovar todas as decisões de modo a conseguir uma compatibilização
perfeita entre as especialidades.
3.8 – Propor a aprovação da versão final do Projeto Geral e de cada um dos
projetos de especialidade.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (203)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Operação Renda Acessível Integrada

Belém, Lumiar, Parque das Nações


Concurso Público n.° …

Anexos ao Caderno de Encargos:

Anexo I.2 – Imóveis afetos à concessão

Anexo II.2 – Termos de referência para projetos e obras

Área de intervenção do Lumiar

Concessão com financiamento, conceção, projeto,


reabilitação/construção, conservação e exploração de bens imóveis
do Município de Lisboa, sitos em três áreas de intervenção nas
Freguesias de Belém, Lumiar e Parque das Nações, no âmbito do
Programa Renda Acessível

3 outubro 2018

2352 (204)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Índice

Anexo I .2 – Imóveis afetos à concessão na área de intervenção do Lumiar .......... 3


Apêndice A – Planta de Localização da área de intervenção ................................ 4
Apêndice B - Loteamento com alvará nº 7/1994 (4º aditamento) ........................ 5
Anexo II .2 - Termos de Referência para Projetos e Obras da área de intervenção
de Lumiar 9
1. Âmbito9
2. Operações Urbanísticas a desenvolver pelo Concessionário ................. 10
3. Enquadramento normativo e legal ........................................................ 11
3.1. Alvará de Loteamento e obras de urbanização.......................................... 11
3.2. Plano Diretor Municipal ......................................................................... 11
3.2.1 Ordenamento .................................................................................... 11
3.2.2 Condicionantes .................................................................................. 11
3.3. Outras normas aplicáveis ...................................................................... 12
4. Caracterização espacial e material urbana............................................ 13
4.1. Imagem dos edifícios............................................................................ 13
5. Caracterização espacial e material dos edifícios ................................... 15
5.1. Organização funcional e áreas do Lote G2................................................ 15
5.1.1 Espaços Comuns ................................................................................ 18
5.1.2 Átrios de entrada ............................................................................... 19
5.1.3 Espaços de utilização múltipla .............................................................. 20
5.1.4 Acessos Verticais................................................................................ 20
5.1.5 Acessos Horizontais ............................................................................ 21
5.1.6 Áreas técnicas ................................................................................... 21
5.1.7 Estacionamento em estrutura edificada ................................................. 22
5.2. Habitações .......................................................................................... 23
5.2.1 Tipos, quantidades e dimensões de referência ........................................ 23
5.2.2 Organização Funcional das Habitações................................................... 24
5.2.2.1 Sala 25
5.2.2.2 Cozinha ....................................................................................... 25
5.2.2.3 Quartos ....................................................................................... 27
5.2.2.4 Instalações Sanitárias .................................................................... 27
5.3. Espaços Comerciais .............................................................................. 29
6. Eficiência na produção e exploração de edifícios de habitação ............. 29
7. Características construtivas.................................................................. 30
7.1. Acabamentos ...................................................................................... 30
7.2. Rede de Abastecimento de Gás .............................................................. 31
7.3. Rede de Abastecimento de Águas ........................................................... 31
7.4. Rede de Drenagem de Águas Residuais e Pluviais ..................................... 32
7.5. Instalações Elétricas............................................................................. 33
7.6. Infraestruturas de Telecomunicações e acesso à internet ........................... 35
7.7. Ventilação e exaustão de cozinhas e instalações sanitárias......................... 35
7.8. Segurança contra risco de incêndios e intrusão......................................... 36
8. Sustentabilidade ambiental .................................................................. 36
9. Instruções para a elaboração de projetos de obras .............................. 37
9.1. Norma técnica aplicável, fases e prazos................................................... 37
9.2. Suporte e forma de apresentação de projeto............................................ 38

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (205)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

9.3. Representantes das partes .................................................................... 39


9.4. Acompanhamento da elaboração dos projetos .......................................... 40
9.5. Estudo prévio ...................................................................................... 40
9.5.1 Levantamentos e estudos técnicos ........................................................ 41
9.5.2 Arquitetura........................................................................................ 42
9.5.3 Especialidades ................................................................................... 43
9.5.4 Consultas a entidades externas ............................................................ 44
9.5.5 Obras de urbanização ......................................................................... 45
9.5.6 Estimativas atualizadas do custo da obra ............................................... 45
9.5.7 Cronograma de Atividades ................................................................... 45
9.5.8 Quadro com os valores das rendas mensais ........................................... 45
9.5.9 Constituição equipa projetista .............................................................. 46
9.5.10 Parecer do Revisor de projeto............................................................. 46
9.5.11 Aprovação pelo Concedente ............................................................... 46
9.6. Projetos Base ...................................................................................... 46
9.6.1 Arquitetura........................................................................................ 47
9.6.2 Especialidades ................................................................................... 50
9.6.3 Consultas a entidades externas ............................................................ 54
9.6.4 Estimativas atualizadas do custo da obra ............................................... 54
9.6.5 Cronograma de Atividades ................................................................... 55
9.6.6 Maqueta do projeto ............................................................................ 55
9.6.7 Parecer do Revisor de Projeto .............................................................. 55
9.6.8 Aprovação pelo Concedente ................................................................. 55
9.7. Projetos de execução............................................................................ 55
9.7.1 Arquitetura........................................................................................ 56
9.7.2 Especialidades ................................................................................... 57
9.7.3 Caderno de encargos para a execução da obra ....................................... 57
9.7.4 Quantidades de trabalhos e orçamento da obra ...................................... 58
9.7.5 Cronograma de Atividades ................................................................... 58
9.7.6 Parecer do Revisor de Projeto .............................................................. 58
9.7.7 Aprovação pelo Concedente ................................................................. 58
9.7.8 Elementos complementares ao projeto .................................................. 59
10. Execução da obra................................................................................ 60
10.1. Acompanhamento da execução da obra ................................................. 60
10.1.1 Representantes das partes................................................................. 60
10.1.2 Fiscalização, controle de gestão e de execução da obra .......................... 60
10.1.3 Reuniões de acompanhamento ........................................................... 61
10.1.4 Assistência técnica em obra pelos projetistas........................................ 61
10.1.5 Conclusão da obra ............................................................................ 61
10.1.6 Manual de utilização dos edifícios........................................................ 62
Apêndice A – Mapa de acabamentos.............................................................. 63
Apêndice B – Instruções para a Verificação da Qualidade de Projetos ................. 73


2352 (206)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Anexo I.2 – Imóveis afetos à concessão na área de


intervenção do Lumiar

Apêndice A– Planta de Localização da área de intervenção

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (207)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Apêndice B - Loteamento com alvará nº 7/1994 (4º aditamento)

As peças escritas e desenhadas que consubstanciam o presente apêndice são


disponibilizadas na plataforma AcinGov em ficheiro(s) eletrónico(s), em formatos
PDF e DWF (quando aplicável), prevalecendo sobre as imagens seguintes, as quais
são aqui apresentadas por conveniência de consulta e leitura.

1. Quadro Sinótico do Loteamento

O lote G2 a que corresponde a área de intervenção do Lumiar, integra-se na Zona


C do Loteamento com Alvará nº 7/1994 (4º aditamento), cujo quadro sinótico se
reproduz seguidamente (sendo abreviadamente apenas designado por Lote G2).

2352 (208)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2. Planta de Síntese

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (209)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. Texto do 4º aditamento ao alvará

2352 (210)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (211)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Anexo II.2 - Termos de Referência para Projetos e Obras da


área de intervenção de Lumiar

1. Âmbito

1. Através da execução do Programa Renda Acessível, nomeadamente no âmbito


da Operação Integrada Belém, Lumiar e Parque das Nações, o Município de
Lisboa pretende:
a. Colocação no mercado de arrendamento de Habitações de qualidade e com
rendas acessíveis para famílias de rendimentos intermédios;
b. Construção de áreas urbanas residenciais atrativas, com sustentabilidade
ambiental, dotadas dos necessários equipamentos de utilização coletiva de
proximidade, com espaços públicos de qualidade e seguros, bem servidas
de transportes públicos e dotadas de infraestruturas para modos suaves
ativos.
2. O presente documento estabelece o programa preliminar e as normas técnicas a
observar na Operação de Renda Acessível a realizar na área de intervenção do
Lumiar, delimitada no Anexo I – Imóveis afetos à concessão, do concelho de
Lisboa, em imóveis de propriedade municipal.
3. As imagens e esquemas de organização funcional, constantes do presente
Anexo do Caderno de Encargos são elementos inspiracionais para o projeto a
desenvolver durante a execução do Contrato, constituindo um referencial de
imagem e qualidade para a elaboração do projeto, a que o Concessionário deve
atender.
4. Em tudo o que for omisso no presente documento, aplicam-se as respetivas
normas e legislação.

2352 (212)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2. Operações Urbanísticas a desenvolver pelo Concessionário

A operação urbanística a realizar na área de intervenção do Lumiar é a de


Edificação do Lote G2, correspondendo ao projeto e execução das obras de
construção de um edifício.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (213)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. Enquadramento normativo e legal

3.1. Alvará de Loteamento e obras de urbanização

1. O Lote G2, com uma área de lote e de implantação de 1.465,0 m2, está
delimitado a Nordeste e Noroeste pela Rua Duarte Vidal, a Sudeste e
Sudoeste pela Rua Professor Orlando Ribeiro.
2. Os parâmetros urbanísticos definidos para o Lote G2 são os indicados nos
elementos que constituem o Loteamento com Alvará nº 07/1994 (4º
aditamento).
3. O Loteamento em vigor observa os instrumentos de gestão territoriais
aplicáveis, pelo que o enquadramento indicado nos subcapítulos seguintes
releva essencialmente para enquadramento geral.
4. Não estão previstas obras de urbanização na área de intervenção do Lumiar.

3.2. Plano Diretor Municipal

3.2.1 Ordenamento

1 Nos termos do Plano Diretor Municipal de Lisboa (PDML), com a redação atual,
e de acordo com a ‘Planta de Qualificação do Espaço Urbano — Uso do Solo’, o
Lote G2 está qualificado como Espaço Central e Residencial – Traçado Urbano C
Consolidado.

2 A área de intervenção do Lumiar não se situa em área de Valor Arqueológico


nos termos do artigo 33º do PDML. Salienta-se contudo que
independentemente da zona da cidade em que se inserem, as operações
urbanísticas obedecem ao disposto na legislação em matéria de salvaguarda do
património arqueológico nos termos do nº 2 do artigo 33º do PDML.

3.2.2 Condicionantes

Nos termos do artigo 7º do PDML e conforme assinalado nas respetivas Plantas de


Servidões Administrativas e Restrições de Utilidade Pública, a área de intervenção
está abrangida por servidão aeronáutica, Plano Horizontal Interior, devendo ser

2352 (214)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

consultada a Autoridade Nacional de Aviação Civil, se a cota máxima absoluta de


construção for igual ou superior a 145m. Esta restrição imposta sobre a altura
máxima dos edifícios não se aplica no presente caso, uma vez que o limite definido
não é atingido pela edificação prevista no Lote G2.

3.3. Outras normas aplicáveis

1. Os projetos e obras têm de obedecer às disposições legais e regulamentares


aplicáveis, designadamente as resultantes de instrumentos de gestão territorial
e legislação, que se encontrem em vigor até à data de submissão do projeto
base para controle urbanístico prévio pelas entidades que se devam pronunciar
em razão da matéria e para aprovação pelo Concedente, ao abrigo do previsto
da alínea e) do n.º 1 e n.º 2 do artigo 7.º do RJUE, na redação dada pela Lei nº
79/217, de 18 de Agosto.
2. Aplicam-se ainda os regulamentos e normas técnicas utilizadas pelo Município
de Lisboa:
a) ‘Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação de Lisboa, disponível
em URL: http://www.cm-lisboa.pt/viver/urbanismo/regulamentos/rmuel
b) ‘Regulamento de Resíduos Sólidos da Cidade de Lisboa’, disponível em URL:
http://www.cm-lisboa.pt/municipio/camara-
municipal/regulamentos?eID=dam_frontend_push&docID=11516
c) ‘Regulamento de Construção de Parques de Estacionamento do Município de
Lisboa, conforme deliberação 41/AM/2004, disponível em URL:
http://atendimentovirtual.cm-
lisboa.pt/Documents/Regulamentos_aprovadosOff/Reg11_088.html
d) ‘Regulamento de ocupação de via pública com estaleiros e obras’ disponível
em URL: http://www.cm-
lisboa.pt/viver/urbanismo/regulamentos/regulamento-de-ocupacao-de-via-
publica-com-estaleiros-de-obras
e) ‘Lisboa o desenho da Rua - Manual de Espaço Público’, disponível em URL:
http://www.cm-lisboa.pt/viver/urbanismo/espaco-publico

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (215)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

4. Caracterização espacial e material urbana

4.1. Imagem dos edifícios

1. A operação urbanística integra-se num tecido urbano consolidado, no Bairro


do Paço do Lumiar, na Rua Professor Orlando Ribeiro, e consiste numa obra
de construção para utilização habitacional e comercial.

2. Do ponto de vista arquitetónico o edifício deve atender e interpretar o seu


enquadramento nas características morfológicas e tipológicas dominantes no
Bairro e arruamentos onde se insere, e contribuir para a respetiva
valorização arquitetónica e urbanística.

3. As fachadas do novo edifício devem assumir-se enquanto elementos da


paisagem urbana, não sendo apenas o resultado de uma modulação interior,
replicável, sem identidade, sem capacidade de valorizar e marcar o lugar.

4. Valorizam-se fachadas vibrantes, com capacidade de transformação tanto na


sua composição, como na usufruição dos espaços interiores, reforçando a
interação entre o espaço público exterior e cada Unidade de Habitação, e
contribuindo para o relacionamento dos futuros residentes com o edifício no
seu todo, e não apenas com a sua habitação de forma isolada.

5. A adaptabilidade das fachadas poderá, ao mesmo tempo, permitir o controlo


dos ganhos e perdas solares, funcionando como sistemas solares passivos
fundamentais na redução do consumo energético dos espaços interiores.

6. Nas fachadas são desejáveis novos espaços de estadia valorizadores da


função residencial, com recurso a varandas, terraços, jardins suspensos ou
verticais.

7. As varandas e os espaços exteriores privados devem possibilitar a existência


de uma zona de estendal para roupa, fornecimento e montagem do
respetivo equipamento.

8. Devidamente integrada na imagem dos edifícios, privilegia-se a existência


de elementos naturais - plantas ornamentais, hortas verticais e outros.

2352 (216)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Figura 1 – Imagem do tipo 1, com tijolo de vidro, das fachadas do edifício da área de intervenção do
Lumiar.

Figura 2 - Imagem do tipo 2, com perfis de vidro em ‘U’, das fachadas do edifício da área de intervenção
do Lumiar.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (217)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5. Caracterização espacial e material dos edifícios

1. Os termos de referencia constantes no presente ponto aplicam-se apenas


aos edifícios com os seguintes tipos de Exploração, conforme indicado para
cada imóvel na proposta adjudicada: Exploração de Habitação com Renda
Acessível.
2. A solução arquitetónica para cada edifício deverá atender à qualidade da
relação entre as áreas privativas destinadas aos vários usos e as áreas
comuns interiores e exteriores, reforçando assim a identidade unitária do
edifício e a capacidade de criar um ambiente de prolongamento do espaço
residencial privado, para as zonas comuns.
3. É especialmente valorizado o controle das soluções ao nível da otimização
das áreas habitáveis, da modulação e repetição, da redução do custo e da
complexidade construtiva, da promoção da durabilidade, conforto,
flexibilidade de todas as opções técnicas e estéticas, facilidade e baixo custo
de manutenção e conservação.

5.1. Organização funcional e áreas do Lote G2

1. O Lote G2 organiza-se num edifício de onze pisos, em que o primeiro


constitui um embazamento, destinado a comércio, zonas técnicas e áreas de
circulação para o estacionamento coberto. Os restantes pisos destinam-se a
habitação.
2. A Figura 1 apresenta a organização funcional de referência para os pisos 2 a
9 do edifício a construir.
3. A Figura 4 apresenta a a organização funcional de referência para os pisos 0
(térreo), 1 e 10 o edifício a construir.

2352 (218)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
N.º 1292

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
22 NOVEMBRO 2018

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
O
QUINTA-FEIRA

L
E
T
I
M
2352 (219)

Figura 3 – Planta tipo do edifício do Lote G2, correspondendo aos pisos 2 a 9.


B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Figura 4 – Esquema de organização funcional de referência para os pisos 0 (piso térreo), 1 e 10.

2352 (220)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Figura 5 – Quadro de áreas dos esquemas de organização funcional do edifício da área de intervenção do
Lumiar.

Figura 6 – Subtotais das áreas indicadas na Figura 5.

5.1.1 Espaços Comuns

1. Os espaços comuns do edifício deverão ser um elemento qualificador da sua


imagem e vivência dos seus residentes.
2. Em cada edifício o rácio entre a Área Bruta Privativa e a Área Bruta de
Construção (incluindo os espaços não habitacionais) acima da cota de
soleira, deverá ser igual ou superior a 80%.
3. Em cada edifício o rácio entre a Área Bruta Privativa e a Superfície de
Pavimento total, deve ser igual ou superior a 95%.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (221)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5.1.2 Átrios de entrada

1. O vestíbulo de entrada deve ser concebido como zona nobre do edifício,


sendo a sua “área de receção”, funcionando como a transição entre espaço
público e a casa.
2. A configuração com a amplitude necessária para assegurar o conforto e a
segurança dos residentes, devendo evitar-se áreas de recantos.
3. A área de receção deve ser dotada de condições para a permanência de
rececionista / pessoal de segurança do edifício, nomeadamente com pontos
de ligação a telecomunicações, vídeo porteiro, energia elétrica e
videovigilância (esta última se aplicável).
4. Relação franca com o exterior, privilegiando-se a iluminação natural.
5. Uso de materiais capazes de aliar, nobreza, durabilidade e fácil manutenção
e substituição.
6. Desenho valorizador da imagem do edifício, ao mesmo tempo que
enquadrando todos os aspetos técnicos necessários: alçapões de acesso a
equipamentos e condutas, grelhas de ventilação de condutas, caixas de
entrada de gás, etc.
7. Valorização da integração de elementos de arte contemporânea (esculturas,
pinturas, texturas, painéis de azulejos, sistemas de iluminação, mobiliário,
etc.) nos vários elementos arquitetónicos constituintes (vãos de acesso,
revestimentos, armários fixos, tetos).
8. Deverão existir recetáculos postais para todas as Habitações, espaços de
comércio e um recetáculo adicional para sala multiusos.
9. Sempre que possível e desde que seja garantida a correta integração na
composição das fachadas dos edifícios, a localização dos recetáculos postais
deverá permitir o acesso pelo exterior (distribuição de correspondência) e
pelo interior (recolha de correspondência).
10. Sempre que tecnicamente viável e vantajoso, com acesso pelo átrio de
entrada, deverá ser previsto um compartimento técnico, destinado à
instalação de todos os contadores.

2352 (222)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Figura 7 – Imagem do átrio do edifício da área de intervenção do Lumiar.

5.1.3 Espaços de utilização múltipla

1. Deve ser previsto um espaço de utilização múltipla, ou seja, que comporte


diversos tipos de utilizações, nomeadamente para reuniões de residentes,
espaços partilhados para trabalho (‘co-working’), sala de exercício de interiores,
sala para festas, devendo por isso ser equipada com pontos de ligação à rede
elétrica e sistemas de iluminação adequados.

2. O espaço de utilização múltipla deste estar preferencialmente localizado no piso


1, prever ligação direta ao terraço adjacente, sendo o de maior dimensão, caso
exista mais do que um.

3. A Área Útil para este espaço deve ter no mínimo 50 m2, podendo ter painéis
amovíveis ou portas que permitam a sua compartimentação para utilizações
parciais ou total, incluindo ainda uma pequena área de copa e uma instalação
sanitária equipada com lavatório e bacia de retrete.

5.1.4 Acessos Verticais

1. O projeto deverá procurar enquadrar-se na 2ª Categoria de Risco de Incêndio,


conforme definida no Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndios em
Edifícios (Decreto-lei nº 220/2008, de 12 de novembro), tendo por isso reflexos

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (223)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

na altura máxima de cada piso ou na configuração dos dois últimos pisos (em
dúplex se necessário).
2. Os núcleos de acesso vertical dividem-se em elevadores e caixas de escada.
3. Durabilidade e fácil manutenção do espaço, resultante da correta seleção e
aplicação dos materiais.
4. Identificação de pisos (conjugada com sistema de iluminação de emergência) e
Unidades Habitacionais, ambas com fácil leitura e devidamente integrada no
layout de cada vestíbulo/hall, incluindo para pessoas cegas.
5. O tipo de elevadores proposto não deve requerer a instalação de casas de
máquinas salientes na cobertura dos edifícios.
6. Utilização preferencial de soluções de iluminação e ventilação natural.

5.1.5 Acessos Horizontais

1. Identificação de pisos (conjugada com sistema de iluminação de emergência) e


Unidades Habitacionais, ambas com fácil leitura e devidamente integrados no
layout de cada vestíbulo/hall, incluindo para pessoas cegas.
2. Localização acessível das colunas montantes das várias redes do edifício; se
possível deverá ser previsto um compartimento técnico por piso, destinado a
esse fim.
3. Amplitude necessária ao conforto e segurança dos residentes, sem que isso
resulte num desaproveitamento de área.
4. Utilização preferencial de soluções de iluminação e ventilação natural.

5.1.6 Áreas técnicas

1. Deverão ser previstos compartimentos destinados ao armazenamento de


contentores para depósito de resíduos sólidos urbanos nos termos do
Regulamento de Resíduos Sólidos da Cidade de Lisboa – Deliberação CML
n.º 92/AM/2004 1. Estes compartimentos deverão ser dotados de um ponto
de abastecimento de água e um ponto de escoamento de água no
pavimento, permitindo uma fácil limpeza.
2. Deverá ser prevista reserva de espaço para instalação de posto de
transformação para fornecimento de energia elétrica conforme resulte de
consulta à EDP a efetuar pelo Concessionário antes da entrega do projeto
base, já em fase de execução do Contrato de concessão.

ϭ
ŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬŵƵŶŝĐŝƉŝŽͬĐĂŵĂƌĂͲŵƵŶŝĐŝƉĂůͬƌĞŐƵůĂŵĞŶƚŽƐ͍Ğ/сĚĂŵͺĨƌŽŶƚĞŶĚͺƉƵƐŚΘĚŽĐ/сϭϭϱϭϲ

2352 (224)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. Compartimentos ou áreas de reserva para instalação de sistemas de ar


condicionado das áreas comerciais, devidamente ventilados e devidamente
integrados na arquitetura do respetivo edifício.
4. Os vãos de acesso aos compartimentos técnicos, quer liguem a zonas
comuns dos edifícios, quer a áreas exteriores, devem para além de cumprir
a legislação aplicável em vigor, inserir-se na lógica compositiva dos edifícios
ou apresentar-se ocultos.
5. Compartimento para arrumação e armazenamento de material de limpeza e
manutenção do edifício a localizar preferencialmente abaixo do solo. Estes
compartimentos deverão ser dotados de um ponto de abastecimento de
água e uma pia para lavagens e ainda ponto de escoamento de água no
pavimento.
6. Compartimentos ao nível dos vários pisos, acomodando as prumadas
verticais de todas as redes de abastecimento, devidamente isoladas, e
cumprindo os requisitos das legislações aplicáveis e em vigor.

5.1.7 Estacionamento em estrutura edificada

1. O projeto deve cumprir o Regulamento de Construção de Parques de


Estacionamento do Município de Lisboa, conforme deliberação 41/AM/2004.
2. Os parques de estacionamento em estrutura edificada integrados em
edifícios destinados a arrendamento acessível, ou a arrendamento a preço
livre, devem adotar as características e cumprir as normas aplicáveis para a
sua eventual utilização como parque de estacionamento de acesso público.
3. Deve ser atendido ao disposto no artigo 75.º do Regulamento do Plano
Diretor Municipal de Lisboa.
4. A área de estacionamento deverá prever a reserva para parqueamento de
motociclos e bicicletas, com dimensionamento a definir em Projeto Base.
5. Devem ser previstos lugares de estacionamento para carregamento de
energia em veículos elétricos, cujo número será definido em sede de Projeto
Base, atendendo à dimensão da operação e à existência ou não de pontos
de abastecimento público cuja área de influência cubra a área de
intervenção.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (225)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5.2. Habitações

5.2.1 Tipos, quantidades e dimensões de referência

1. O projeto deve prever 62 Habitações destinadas a arrendamento acessível.


2. A percentagem de cada Tipo de Habitação, número de compartimentos e
valores mínimos de referência das áreas são os indicados no quadro seguinte,
sendo que em qualquer caso devem ser cumpridos os mínimos indicados no
RGEU:

Tipos de
T0 T1 T2 T3 T4 T5
Habitação

Área Área Área Área Área Área


Tipos de Útil Útil Útil Útil Útil Útil
Nº Nº Nº Nº Nº Nº
compartimentos
(m2) (m2) (m2) (m2) (m2) (m2)

Sala 1 10 1 10 1 12 1 16 1 18 1 18

Cozinha/
1 6 1 6 1 6 1 6 1 6 1 6
Kitchenette
Suplemento de
1 6 1 6 1 6 1 8 1 8 1 8
área obrigatório

Quarto Casal 1 10,5 1 10,5 1 10,5 1 10,5 1 10,5

Quarto duplo 1 9 2 9 2 9 3 9

Quarto simples 1 6,5 1 6,5

1 1 1
Instalações
1 3,5 2 3,5 1 3,5 ou 4,5 ou 4,5 ou 6
Sanitárias (1)
2 2 2
Total de Área
25,5 36 47 54 62,5 64
Útil (min.)

Total de Área
35 52 72 95 111 125
Bruta (min.) (2)

Percentagem de
Tipos de 13% 35% 52% 0% 0% 0%
Habitação

Notas:

(1) Nas Habitações do tipo T3, T4 e T5 a área mínima para instalações sanitárias é subdividida em dois
espaços com acesso independente.

(2) Caso o Concessionário pretenda usufruir de benefícios fiscais aplicáveis a habitação a custos
controlados deverá acautelar o cumprimento das respetivas normas legais, nomeadamente quanto à
dimensão mínima e máxima das habitações (Cf. com Portaria nº 500/97 de 21 de julho e demais
legislação aplicável).

2352 (226)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5.2.2 Organização Funcional das Habitações

1. Relação da zona social de cada Unidade de Habitação com áreas de espaços


exteriores.
2. As Unidades Habitacionais deverão ser funcionais, podendo incluir diferentes
possibilidades de apropriação, permitindo que as necessidades dos membros
dos Agregados Domésticos possam ser acompanhadas com um leque de
opções adequadas ao estilo de vida contemporâneo e aos diversos ciclos de
utilização ao longo do dia e da semana.
3. Relação de proximidade entre a sala e cozinha, devendo os dois espaços
funcionar no prolongamento um do outro, com a possibilidade de
união/separação.
4. Orientação solar favorável ao conforto interior.
5. Sempre que possível promover a ventilação transversal das Habitações.
6. Redução de áreas privativas de distribuição, assegurando o aproveitamento
da Área Útil dos principais compartimentos (sala, cozinha e quartos); o
rácio, por Unidade Habitacional, entre o ‘somatório da área útil de
distribuição’ e a ‘área útil total’ deverá ser inferior a 25%.
7. Nas tipologias T0, T1 e T2, devem adotar soluções de organização funcional
que não incluam áreas de uso exclusivo de circulação interior, exceto
quando sejam do tipo duplex.
8. Localização da área privada da casa (quartos) na envolvente da zona
comum (sala e cozinha), permitindo por um lado a sua transformação (ex.
suprimir um quarto e aumentar a área da sala, ou vice-versa), e por outro
lado a adoção de um layout que possibilite a usufruição da casa como um
espaço amplo (ex. permitir através do uso de painéis que a determinada
hora do dia ou dia da semana, os quartos e sala funcionem como um único
espaço, com continuidade).
9. Modulação e concentração das Instalações Sanitárias e Cozinhas.
10. Relação entre Fogos facilitando a sua eventual unificação, possibilitando no
futuro que duas Habitações de menor tipologia se integrem numa tipologia
maior e vice-versa.
11. Os edifícios destinados a arrendamento acessível, e pelo menos estes,
devem utilizar soluções de organização funcional de acordo com as
referências constantes do presente Caderno de Encargos, nomeadamente
em relação ao indicado nas plantas tipo constantes do presente anexo, sem
prejuízo das necessárias adaptações e alterações que por critérios de
natureza técnica possam ser propostas pelo Concessionário, podendo este

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (227)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

apresentar outras soluções de organização funcional desde que demonstre


serem mais adequadas e aceites pelo Concedente.

5.2.2.1 Sala

1. Relação com a envolvente, através de uma colocação de vãos, qualificadora


do espaço interior nas componentes espaciais, térmica e acústica.
2. Relação de proximidade entre a sala e cozinha, devendo os dois espaços
funcionar no prolongamento um do outro, com a possibilidade de
união/separação.
3. Relação com a área de quartos por forma a ser assegurada a privacidade
desses espaços, admitindo-se, no entanto, que possa ser privilegiada
também a adaptabilidade dessa relação numa perspetiva de continuidade
espacial, permitindo que em determinadas horas do dia possa existir uma
relação franca entre a sala e os quartos, possibilitando uma monitorização.

Figura 8 – Imagem de sala do edifício da área de intervenção.

5.2.2.2 Cozinha

1. Relação com a envolvente, através de uma colocação de vãos, qualificadora


do espaço interior nas componentes espaciais, térmica e acústica.

2352 (228)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2. A cozinha deve ser localizada junto à fachada voltada para o pátio interior,
com relação com as galerias de distribuição, sempre que possível.
3. A disposição de todos os armários e equipamentos deve respeitar as boas
práticas de funcionamento das cozinhas (alinhamento sequencial de espaços
para: frigorífico, zona de lavagens e preparação, zona de preparação de
refeições), para além do estipulado nos regulamentos aplicáveis e em vigor.
4. A área de cozinha deverá contemplar os seguintes módulos de armários:
módulo de lava louça, módulos para instalação de placa
vitrocerâmica/indução e forno elétrico, máquina de lavar louça, máquina de
lavar roupa (ou máquina de lavar e secar), frigorífico, módulos superiores
para instalação de exaustor, módulo despenseiro, módulo inferior de
gavetas e módulo para instalação de termoacumulador para aquecimento de
água.

Figura 9 – Imagem de cozinha do edifício da área de intervenção do Lumiar.

5. A área de cozinha deverá contemplar o fornecimento e instalação dos


seguintes equipamentos: placa vitrocerâmica/indução, exaustor e
termoacumulador com capacidade adequada ao Tipo de Habitação.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (229)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

6. Deverão ser contemplados todos os aspetos relacionados com a correta


ventilação do espaço.
7. Em conjunto com o espaço de sala, a cozinha será também uma das áreas
da casa a privilegiar, devendo ser encarada como um prolongamento da
zona de estar, e não apenas como uma área técnica.
8. As áreas de condutas, sempre que possível e adequado, deverão ser
concentradas numa corete facilmente acessível.
9. As áreas de cozinha deverão constituir um módulo, com a capacidade de
reprodução em todas as tipologias, otimizando os custos de projeto e de
construção.

5.2.2.3 Quartos

1. Relação com a envolvente, através da colocação de vãos, qualificadora do


espaço interior nas componentes espacial, térmica e acústica.
2. Funcionalidade, sendo uma possível ocupação do espaço, flexível e
potenciadora da sua vivência – por exemplo ligação à área de sala,
permitindo uma continuidade espacial da Habitação, bem como o seu
isolamento.
3. Os quartos deverão prever uma área de armário roupeiro, que sempre que
possível deverá ser acessível da área de corredor/ vestíbulo, aumentando a
área de parede livre no interior do quarto.
4. Os roupeiros, quando localizados no interior dos quartos deverão ter portas
de correr, maximizando a Área Útil do compartimento.
5. Os roupeiros não devem ser montados junto a paredes confinantes com
zonas húmidas, por exemplo zonas de duche.

5.2.2.4 Instalações Sanitárias

1. Todas as instalações sanitárias devem conter os seguintes equipamentos


mínimos:
a) Lavatório;
b) Base de duche e respetivos resguardos, assegurando que o
dimensionamento permite a sua eventual substituição por banheira, em
pelo menos uma das instalações sanitárias;
c) Bacia de retrete equipada com chuveiro higiénico que permita as
funcionalidades de bidé.

2352 (230)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2. Posicionar-se em cada Habitação por forma a possibilitarem um fácil acesso


a partir da zona privada (quartos) e da zona social (sala e cozinha);
3. Espelho de dimensão adequada embutido na parede confinante com o
lavatório;
4. Conforto na disposição de todos os equipamentos.
5. Deverão ser contemplados todos os aspetos relacionados com a correta
ventilação do espaço.
6. Admite-se a subdivisão da instalação sanitária em zona de lavabo, com
acesso com a área comum da casa, e em zona de banhos e retrete (artigo
86.º do RGEU).
7. Sempre que possível, proporcionar existência de ventilação e iluminação
natural.

Figura 10 – Instalações sanitárias.

8. Deverá concentrar-se a localização das Instalações Sanitárias, com o


objetivo de se otimizar a área reservada a condutas.
9. As condutas deverão localizar-se em coretes acessíveis.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (231)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

10. Sempre que haja recurso a ventilação com extração mecânica deve ser
acautelado o conforto acústico da utilização deste espaço, devendo os
equipamentos ser colocados por forma a não serem audíveis.

5.3. Espaços Comerciais

1. As lojas serão localizadas no piso térreo de acordo com o respetivo projeto de


loteamento.
2. A construção das lojas é concluída em tosco (sem acabamentos interiores), pelo
que deverá apenas ser contemplada a aplicação de salpisco ao nível dos
paramentos e de uma betonilha de regularização ao nível dos pavimentos.
3. Deverá ser introduzida pelo menos uma área de instalação sanitária, pronta a
utilizar em cada loja (equipada com lavatório e bacia de retrete).
4. Deverá ser prevista área para futura instalação de ar condicionado em cada
loja, assegurando que colocação e ventilação destes equipamentos não
prejudique a composição das fachadas.
5. Deverá ser prevista a área para eventual sistemas de proteção das montras de
cada loja, bem como para a identificação de cada espaço comercial, devendo
estes aspetos integrar a composição das fachadas.
6. As lojas devem contemplar a exaustão de fumos.
7. A dimensão das lojas deverá seguir o critério de adequação comercial para a
zona em causa, de forma a maximizar a sua utilidade económica.
8. Promover a relação com os espaços de jardim no interior do conjunto urbano,
privilegiando-se a criação de acessos através dessa área, sempre que aplicável.

6. Eficiência na produção e exploração de edifícios de


habitação

1. A conceção e construção dos edifícios deverão assegurar: durabilidade,


facilidade de manutenção, qualidade espacial e de imagem, qualidade
ambiental interior e envolvente, baixo custo construtivo total no ciclo de
vida do imóvel, incluindo os custos de manutenção e conservação.
2. A conceção, projeto e construção dos edifícios devem promover a utilização
de sistemas construtivos eficientes em termos de tempo, custo e ambiente.

2352 (232)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. Neste sentido, no caso do edifícios para Exploração de Habitação com Renda


Acessível e para Exploração com Renda Livre, sempre que seja técnica e
economicamente mais vantajoso, devem ser utilizadas soluções que
permitam a modularidade, pré-fabricação in situ e ou em ambiente fabril,
bem como especial atenção nas fases de projeto e planeamento da obra
com recurso a sistemas de informação (tipo BIM – Building Information
Model) que permitam simular antecipadamente a execução da obra,
minimizando riscos e perturbações ao cumprimento de prazos e requisitos
de qualidade.
4. Em complemento da modularidade, a associação das tipologias, deverá ser
feita por forma a serem criadas prumadas verticais, concentrando e
reduzindo a área necessária para a instalação das redes e condutas.
5. Privilegiar soluções de acabamentos que permitam uma fácil renovação para
a recolocação dos Fogos no mercado de arrendamento durante todo o ciclo
de vida dos edifícios - fácil renovação de pavimentos, cozinhas (mobiliário
fixo e equipamentos), instalações sanitárias portas e armários.
6. Os ganhos de eficiência produtiva que se traduzam na redução de prazo
total para projeto e obras, bem como em qualidade ambiental certificada em
relação aos edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível,
podem dar origem a prémios traduzidos em prorrogação do prazo de
Concessão, respetivamente nos termos da Cláusula 15.ª e da Cláusula 14.ª
do presente Caderno de Encargos.

7. Características construtivas

7.1. Acabamentos

1. Os edifícios a construir devem utilizar as gamas de materiais indicadas no


“Mapa de acabamentos” do presente anexo.
2. Em sede de execução do Contrato de concessão, na fase de estudo prévio, o
Concessionário pode propor fundamentadamente a alteração de materiais
indicados no mapa de acabamentos de referência, sendo essa alteração
dependente de aprovação pelo Concedente. Caso o Concedente não aprove
a proposta do Concessionário este deverá utilizar as soluções de referência
previstas no Caderno de Encargos.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (233)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. Apenas são admissíveis propostas de alteração em relação aos materiais que


constam do mapa de acabamentos de referência e que fundamentadamente
acrescentem valor à qualidade da obra e à sustentabilidade do edifício no
seu ciclo de vida, nomeadamente em relação a:
a) Melhorar características técnicas dos materiais relativamente aos
parâmetros mais pertinentes atendendo à finalidade do mesmo, sem
prejudicar a qualidade estética;
b) Aumentar a eficiência produtiva da construção ou da exploração do
imóvel, sem degradar a qualidade construtiva e estética do mesmo;
c) Melhorar a qualidade estética do edifício sem perda de qualidade
construtiva, conforto ou eficiência produtiva na construção e
manutenção;
d) Melhorar o conforto térmico, acústico ou a segurança do edifício sem
comprometer e eficiência produtiva e a qualidade estética.

7.2. Rede de Abastecimento de Gás

1. Instalação de ponto de abastecimento de gás a cada edifício, sem a


subsequente instalação de rede predial para abastecimento a cada Unidade
Habitacional.

2. Instalação de abastecimento de gás a cada espaço comercial e creche apenas


até à caixa de entrada, incluindo a instalação da mesma.

7.3. Rede de Abastecimento de Águas

1. As tubagens deverão ser em multicamada com alma de alumínio tipo ‘Mepla’ da


Geberit, ou equivalente.

2. Os contadores deverão ficar instalados em bateria no piso térreo.

3. Devem ser fornecidos e instalados ‘contadores inteligentes’ relativos a cada


Habitação que permitam recolher dados sobre consumo de água pelos
respetivos utilizadores, bem como o fornecimento de estatísticas de consumo ao
Concedente, devendo ser interoperáveis com o sistema de informação a
disponibilizar pelo Município de Lisboa para o efeito, devendo incluir pelo menos
as funcionalidades dos contadores do tipo ‘waterbeep®’ da EPAL, ou
equivalente.

2352 (234)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

4. A recolha e envio de informação estatística ao Concedente a que se refere o


número anterior deve acautelar o cumprimento das normas legais sobre
proteção de dados pessoais e garantir que:

a) O fornecimento de informação estatística sobre consumo dos


Arrendatários em cada Habitação não pode ser acessível em tempo real e
deve ser sempre disponibilizada de forma agregada ao dia, mês e ano.

b) O acesso a informação de consumo em tempo real apenas pode ser


agregada por edifício, e nunca individualizada por Habitação,
anonimizando desta forma a origem dos dados.

c) A informação recolhida pelos equipamentos não pode ser fornecida pelo


Concessionário a entidades terceiras.

7.4. Rede de Drenagem de Águas Residuais e Pluviais

1. As tubagens interiores embutidas deverão ser em PVC revestidas a manta de


isolamento acústico quando não se localizem à vista.

2. As tubagens interiores à vista deverão ser em ferro galvanizado tratado.

3. Os tubos de queda para drenagem das águas pluviais da cobertura deverão ser
em zinco ou ferro galvanizado e localizar-se à vista sobre as fachadas, sendo os
pontos de admissão devidamente protegidos contra entupimentos.

4. Tubos de queda com quebras interiores em ferro fundido e revestidos com


atenuação acústica tipo "Armaflex", ou equivalente.

5. A implementação de tubos de queda exteriores deve respeitar a correta


integração na composição das fachadas, não sendo admissível a introdução de
elementos de algeroz.

6. Os tubos de queda a introduzir, devem estabelecer ligação com as caleiras


existentes nas coberturas.

7. Prever soluções técnicas para drenagem do escoamento de água (pluvial)


provenientes das fachadas.

8. As varandas devem ser dotadas de drenagem através de caleiras e tubos de


queda.

9. Os equipamentos sanitários deverão ser de descarga à parede.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (235)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

10. A passagem de tubagens de esgotos não deve ser feita pelos tetos de
Habitações confinantes.

11. Estação elevatória de esgotos na ultima cave.

12. Sempre que seja técnica e economicamente viável, devem ser instaladas
soluções de Estação de Tratamento de Águas Residuais Domésticas e ou Fluviais
que permitam a reutilização de água para rega, descargas em bacias de retrete
e reservatórios do serviço de combate a incêndios, na medida do aplicável.

7.5. Instalações Elétricas

1. A iluminação dos vestíbulos de entrada deverá ter circuito independente.

2. A iluminação dos vestíbulos de acesso aos Fogos e dos blocos de escada deverá
ser distribuída por um número de circuitos adequado à altura do edifício, de
modo a facilitar a sua exploração.

3. Os comandos de iluminação para os patamares de distribuição dos pisos e


caixas de escadas devem ser detetores de movimento.

4. A iluminação dos acessos a eventuais arrecadações ou outras zonas comuns,


deverá ser comandada por detetores de movimento.

5. Os sistemas de iluminação devem ser de baixo consumo, utilizando tecnologia


LED com potência, uniformidade e temperatura cromática adequada ao conforto
e tipo de utilização de cada espaço.

6. No interior dos Fogos, a iluminação deverá atender ao seguinte:

a) Fornecimento e instalação de armaduras de iluminação em instalações


sanitárias, cozinhas, arrumos e varandas, cumprindo os requisitos técnicos
aplicáveis.

b) As caixas de aplique dos pontos de luz em paredes deverão ser tamponadas.

c) Os sistemas de iluminação devem ser de baixo consumo, utilizando


tecnologia LED com potência, uniformidade e temperatura cromática
adequada ao conforto e tipo de utilização de cada espaço.

7. Para cada tipologia deverão ser projetados os seguintes circuitos mínimos


(conforme aplicável):

Circuitos elétricos mínimos por Tipo de Habitação

2352 (236)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

T0 T1 T2 T3 T4 T5

1. Iluminação 1 1 2 2 2 2

2. Tomadas de
cozinha

2.1. Máquinas 2 2 2 2 2 2

2.2. Usos gerais 1 1 1 1 1 1

2.3. Placas e
1 1 1 1 1 1
forno

3. Tomadas
1 1 2 3 4 5
assoalhadas

4. Tomadas outras
1 1 1 2 2 2
máquinas

8. Para cada Tipo de Habitação deverão ser projetados os seguintes números


mínimos de tomadas (conforme aplicável):

Número mínimo de tomadas de eletricidade por Tipo de Habitação

Tipo de compartimento T0 T1 •7

Hall 1 1 1

Salas (uma por parede) • • •

Cozinha usos gerais • • •

Cozinha eletrodomésticos (*) • • •

Quarto n.a. • •

Instalação sanitária 1 1 1

(*) Placa vitrocerâmica, forno elétrico, máquina de lavar louça, máquina de lavar roupa
e termoacumulador

9. As tomadas nas salas, deverão estar dispostas por forma a terem um


afastamento não superior a 3 metros.
10. Devem ser fornecidos e instalados ‘contadores inteligentes’ que permitam
recolher dados sobre consumo de eletricidade a fornecer aos respetivos
utilizadores domésticos, bem como o fornecimento de estatísticas de consumo

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (237)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

ao Concedente, devendo ser interoperáveis com o sistema de informação a


disponibilizar pelo Município de Lisboa para o efeito.
11. A recolha e envio de informação estatística ao Concedente a que se refere o
número anterior deve acautelar o cumprimento das normas legais sobre
proteção de dados pessoais e garantir que:
a) O fornecimento de informação estatística sobre consumo dos Arrendatários
em cada Habitação não pode ser acessível em tempo real e deve ser sempre
disponibilizada de forma agregada ao dia, mês e ano.
b) O acesso a informação de consumo em tempo real apenas pode ser
agregada por edifício, e nunca individualizada por Habitação, anonimizando
desta forma a origem dos dados.
c) A informação recolhida pelos equipamentos não pode ser fornecida pelo
Concessionário a entidades terceiras.

7.6. Infraestruturas de Telecomunicações e acesso à internet

1. A rede de infraestruturas de telecomunicações deve cumprir de legislação em


vigor ITED 2.

2. As áreas comuns devem ser servidas por serviço de acesso à internet via WIFI,
gratuito para Arrendatários, com nível de serviço de banda larga, incluindo no
hall de entrada, espaços multiusos e zonas de refúgio de incêndios (se
existirem).

7.7. Ventilação e exaustão de cozinhas e instalações sanitárias

1. Em caso de ventilação natural deverão ser previstas condutas individuais para


admissão e extração de ar para cada cozinha e instalação sanitária.

2. A extração das cozinhas deverá ser feita de forma a acautelar a exaustão de


fumos e cheiros de cada Habitação e a não interferência noutras, devendo ainda
ser minimizada a produção de ruído.

3. Quando necessário o recurso a ventilação com extração mecânica em


instalações sanitárias, deve ser acautelado o conforto acústico da utilização
deste espaço, devendo os equipamentos ser colocados por forma a não serem
audíveis.

2352 (238)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

7.8. Segurança contra risco de incêndios e intrusão

1. Aplicar o disposto no Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio em Edifícios


(RJ-SCIE).
2. Aplicar o Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (RT-
SCIE).
3. Adicionalmente, deve ser previsto o seguinte:

a) Instalação de dispositivos de controle de acesso aos edifícios destinados a


arrendamento acessível, incluindo de videovigilância eletrónica, de forma a
assegurar que apenas os residentes e visitantes autorizados tenham acesso
ao interior dos edifícios.
b) Os edifícios que, por força do Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndio
em Edifícios, tenham de ser equipados com Sistema Automático de Deteção
de Incêndios (SADI), devem prever a permanência continua (24h/dia) de
vigilante com treino adequado para operar com o SADI e meios de primeira
intervenção em caso de incêndio.

8. Sustentabilidade ambiental

1. A conceção, projeto, construção e exploração dos edifícios e dos espaços


públicos objeto do Contrato devem contribuir para a prossecução de
objetivos de desenvolvimento sustentável definidos pela União Europeia,
República Portuguesa e Município de Lisboa, nomeadamente os expressos
nos seguintes documentos:

a) Estratégia Europa 2020 2;

b) Roteiro para avançar para uma economia competitiva de baixo carbono


em 2050 3;

c) Diretiva Europeia 2008/98/EC;

d) COM (2005) 446 final 4;

e) Covenant of Mayors/Pacto dos Autarcas (2009);

ϮŚƚƚƉƐ͗ͬͬƉŽƌƚĂů͘ĐŽƌ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞƵƌŽƉĞϮϬϮϬͬWƌŽĨŝůĞƐͬWĂŐĞƐͬǁĞůĐŽŵĞ͘ĂƐƉdž

ϯŚƚƚƉ͗ͬͬĞƵƌͲůĞdž͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬ>Ğdžhƌŝ^Ğƌǀͬ>Ğdžhƌŝ^Ğƌǀ͘ĚŽ͍ƵƌŝсKD͗ϮϬϭϭ͗ϬϭϭϮ͗&/E͗ĞŶ͗W&

ϰŚƚƚƉ͗ͬͬĞĐ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞŶǀŝƌŽŶŵĞŶƚͬĂĐƚŝŽŶͲƉƌŽŐƌĂŵŵĞͬƉĚĨͬŝĂͺĂŶŶĞdžĞƐͬŶŶĞdžйϮϬϯйϮϬͲ

йϮϬdĂƌŐĞƚƐйϮϬƐĞƚйϮϬďLJйϮϬhйϮϬĞŶǀŝƌŽŶŵĞŶƚйϮϬƉŽůŝĐLJ͘ƉĚĨ

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (239)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

f) Mayor’s Adapt (2014) 5;

g) Pacto dos Autarcas para o Clima e Energia (2016) 6;

h) EMAAC – Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas


(2017) 7;

i) Plano Diretor Municipal de Lisboa (2012) 8;

j) Decreto-Lei nº163/2006 - Normas Técnicas de Acessibilidade aos


edifícios habitacionais 9;

k) Lisboa Capital Verde Europeia 2020.

2. A prossecução dos objetivos acima referidos deve consubstanciar-se no


cumprimento dos requisitos mínimos que constam da legislação nacional e
municipal aplicável às edificações e obras de urbanização.
3. Nos termos da Cláusula 14.ª do Caderno de Encargos, o Concessionário que
apresentar, durante a execução do Contrato, certificados de sustentabilidade
ambiental poderá obter a prorrogação do prazo da concessão.

9. Instruções para a elaboração de projetos de obras

9.1. Norma técnica aplicável, fases e prazos

1. Em tudo o omisso no presente Caderno de Encargos relativamente à


apresentação de projetos aplica-se o disposto nas ‘Instruções para a Elaboração
de Projetos de Obras’ com a redação da Portaria n.º 701-H/2008, de 29/7, com
as necessárias adaptações, incluindo-se ainda as respetivas definições.
2. Para efeitos da aplicação do diploma acima referido, considera-se que as
disposições do presente Caderno de Encargos se equiparam aos conteúdos
próprios de Programa Preliminar e Programa Base.
3. A elaboração dos projetos compreende as seguintes fases e prazos:

ϱŚƚƚƉƐ͗ͬͬĐůŝŵĂƚĞͲĂĚĂƉƚ͘ĞĞĂ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞƵͲĂĚĂƉƚĂƚŝŽŶͲƉŽůŝĐLJͬĐŽǀĞŶĂŶƚͲŽĨͲŵĂLJŽƌƐͬĐŝƚLJͲƉƌŽĨŝůĞͬůŝƐďŽŶ

ϲŚƚƚƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŽǀĞŶĂŶƚŽĨŵĂLJŽƌƐ͘ĞƵͬĞŶͬ

ϳŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬĨŝůĞĂĚŵŝŶͬs/sZͬhƌďĂŶŝƐŵŽͬƵƌďĂŶŝƐŵŽͬĞŵĂĐͬDͺϮϬϭϳ͘ƉĚĨ

ϴŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬǀŝǀĞƌͬƵƌďĂŶŝƐŵŽͬƉůĂŶĞĂŵĞŶƚŽͲƵƌďĂŶŽͬƉůĂŶŽͲĚŝƌĞƚŽƌͲŵƵŶŝĐŝƉĂůͬƉĚŵͲĞŵͲǀŝŐŽƌ

ϵŚƚƚƉƐ͗ͬͬĚƌĞ͘ƉƚͬĂƉƉůŝĐĂƚŝŽŶͬĨŝůĞͬĂͬϱϯϴϱϱϵ

2352 (240)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

a) Estudo Prévio: a submeter à aprovação do Concedente no prazo máximo de


quatro (4) semanas, a contar da data de produção de efeitos do Contrato de
Concessão;
b) Projeto Base: a submeter à aprovação do Concedente no prazo máximo de
seis (6) semanas, a contar da data de comunicação de aprovação do Estudo
Prévio pelo Concedente;
c) Projeto de execução: a submeter à aprovação do Concedente no prazo
máximo de dez (10) semanas, a contar da data de comunicação de
aprovação do Projeto Base pelo Concedente.

9.2. Suporte e forma de apresentação de projeto

1. Os elementos desenhados deverão ser organizados em ficheiros, um para


obras de urbanização e um por cada edifício, com formato tipo ‘DWF’ e tipo
‘PDF’ com as seguintes caraterísticas, na medida do aplicável a cada formato de
ficheiro:

a) Um ficheiro referente às peças desenhas de obras de urbanização, com


dimensão máxima de 50MB;
b) Um ficheiro para as plantas, cortes alçados, com dimensão máxima de
50MB;
c) A primeira página deverá ser uma folha de índice, identificando todas as
páginas que compõem o ficheiro;
d) O formato ‘DWF’ deve conter desenhos com layers ativos;
e) O nome de cada ficheiro deverá referir-se à designação ‘obras de
urbanização’ ou identificação do edifício em causa, conforme aplicável;
f) Todas as folhas contidas no ficheiro ‘DWF’ deverão ser criadas com o
formato/dimensão igual ao de impressão (por exemplo, um desenho que
seria impresso em A1 deverá passar a ‘DWF’ com o mesmo formato);
g) A unidade de medida deverá ser sempre o metro;
h) Escala gráfica e numérica;
i) Os desenhos deverão ser apresentados com a relação "uma unidade/um
metro”;
j) O mínimo exigível em termos de unidades medíveis num desenho em ‘DWF’
é o milímetro;
k) Deverá o autor configurar a impressão para que a componente vetorial do
ficheiro tenha pontos de polegada (DPI) suficientes para garantir esta
precisão;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (241)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

l) Todas as folhas criadas a partir de aplicações ‘CAD’ deverão permitir a


identificação e controle da visibilidade dos layers;
m) Os layers, independentemente dos nomes, terão que permitir separar os
seguintes elementos do desenho: paredes, portas e janelas, tramas ou
grisés, elementos decorativos ou mobiliário, arranjos exteriores, legenda e
esquadria, cotas, texto relativo a áreas, texto relativo à identificação dos
espaços, quadros e mapas, imagens (como ortofotos) - qualquer uma destas
categorias tem que estar contida num layer isolado.

2. O quadro sinóptico da operação deverá ser entregue em formato editável


‘Excel’ (incluindo fórmulas de cálculo) e não editável ’PDF’.
3. Todos os documentos de texto devem ser apresentados em ficheiros
eletrónicos com formato ‘pdf’.
4. As imagens a 3 dimensões devem ser apresentadas em ficheiros eletrónicos
com formato ‘jpg’.
5. As estimativas/orçamentos do custo das obras a realizar devem ser
apresentados de acordo com a estrutura do Plano de Investimento Inicial
constante do Case Base, em ficheiro formato tipo ‘Excel’ ou compatível
(incluindo as fórmulas de cálculo), e outro em formato ‘PDF’.
6. O Caderno de Encargos Técnico (Condições Técnicas Especiais) e o Mapa de
Quantidades de Trabalho deverão ser inseridos pelo Concessionário no Sistema
de Informação que vier a ser indicado pelo Concedente.
7. Cronograma de Atividades deverá ser apresentado um cronograma das
atividades a realizar (diagrama de Gantt), com indicação de caminho crítico,
elaborado de acordo com a proposta adjudicada, e em ficheiros com formato
compatível com software ‘Microsoft Project’ e em formato ‘pdf’.

9.3. Representantes das partes

1. Para o acompanhamento da elaboração dos projetos na fase de execução do


Contrato, será nomeado um representante do Concessionário e do Concedente.
2. O representante do Concessionário não deverá ser o coordenador de projeto,
nem pertencer à equipa projetista.

3. O representante do Concedente deverá assegurar a articulação entre os


serviços municipais que em razão de matéria se devam pronunciar sobre o
cumprimento das normas legais e urbanísticas aplicáveis no âmbito da tutela
urbanística.

2352 (242)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

9.4. Acompanhamento da elaboração dos projetos

1. A elaboração dos projetos deverá ser acompanhada pelo Concedente através de


reuniões semanais, ou com a periodicidade que se acordar ser adequada, entre
os representante do Concedente e do Concessionário, os quais poderão ser
coadjuvados por outros técnicos.
2. Das reuniões de acompanhamento serão elaboradas atas pelo representante do
Concessionário, nas quais consta a ordem de trabalhos, as conclusões dos
assuntos tratados e eventuais orientações definidas pelo representante do
Concedente. As atas são consideradas tacitamente aceites pelas partes se não
forem objeto de pedido de alteração até à reunião subsequente (inclusive),
cabendo a ambas as partes manter o arquivo atualizado das mesmas.
3. O Concessionário pode promover as reuniões que entenda necessárias com as
entidades externas ao Município de Lisboa que se devam pronunciar sobre os
projetos, mantendo o represente do Concedente antecipadamente informado
sobre a realização das mesmas e, em qualquer caso, informado
subsequentemente das matérias tratadas e respetivas conclusões.
4. A elaboração dos projetos deve ser acompanhada desde o seu início pelo
Revisor de Projeto contratado pelo Concessionário para a revisão do projeto (cf.
com Portaria n.º 701-H/2008 de 29 de Julho).
5. O Revisor de Projeto deverá ser composto por uma equipa multidisciplinar com
a composição adequada à complexidade do projeto, representada por um
Coordenador. Esta composição será comunicada pelo Concessionário ao
Concedente antes do início da elaboração dos projetos.

9.5. Estudo prévio

1. O Estudo Prévio deve ser concluído e apresentado no prazo que consta da


proposta adjudicada, sem ultrapassar o prazo máximo definido neste Caderno
de Encargos, contado a partir da data de produção de efeitos do Contrato de
Concessão.
2. O Estudo Prévio é composto pelos seguintes conteúdos, organizados por
operação urbanística (se existir mais de uma), traduzidos em peças escritas e
desenhadas, conforme indicado nas secções seguintes:

a) Levantamentos e estudos técnicos;


b) Arquitetura;
c) Especialidades;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (243)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

d) Obras de urbanização;
e) Estimativa atualizada do custo das obras;
f) Calendarização de projetos e obras;
g) Quadro com os valores das rendas mensais de todas as Habitações com
Renda Acessível;
h) Composição da equipa projetista;
i) Consultas a entidades externas;
j) Parecer do Revisor de Projeto.

3. No âmbito do Estudo Prévio o Concessionário pode apresentar propostas ao


nível de conceção, projeto, materiais e acabamentos ou processos construtivos
que fundamentadamente acrescentem valor aos termos de referência e níveis
de qualidade previstos no Caderno de Encargos:

a) Melhoria da eficiência produtiva, com impacto na redução do prazo para


iniciar a sua exploração para utilização habitacional;
b) Melhoria da sustentabilidade ambiental urbana e dos edifícios;
c) Melhoria da qualidade dos materiais e acabamentos atendendo à respetiva
finalidade;
d) Melhoria da imagem urbana e coerência do conjunto das edificações e
respetivas obras de urbanização;
e) Melhoria da espacialidade, organização funcional e perceção sensorial dos
espaços interiores e de transição;
f) Conformidade com normas técnicas e legais que impliquem alterações, na
medida do necessário.

4. As propostas de alteração referidas no número anterior estão sujeitas a


aprovação do Concedente. Caso não sejam aprovadas, o Concessionário deve
conformar-se com as características técnicas previstas neste Caderno de
Encargos.
5. As alterações para melhoria do projeto ou as referidas no número anterior que
venham a ser aprovadas pelo Concedente não podem prejudicar nenhum dos
aspetos referidos nas alíneas do número 3 nem degradar nenhum dos atributos
da proposta adjudicada.

9.5.1 Levantamentos e estudos técnicos

1. Levantamento topográfico à escala 1:200, devidamente georreferenciado;


2. Estudo Geotécnico;

2352 (244)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. Outros que se mostrem necessários e adequados à natureza e complexidade do


projeto e da obra.

9.5.2 Arquitetura

1. Memória descritiva contendo, para cada operação urbanística:

a) Delimitação da área de intervenção;

b) Descrição do estado de conservação dos edifícios existentes (se aplicável);

c) Justificação das opções técnicas e da integração urbana e paisagística da


operação;

d) Justificação da imagem urbana proposta;

e) Programa de utilização das edificações;

f) Descrição do conceito de organização funcional dos edifícios, das Unidades


Habitacionais, e da relação com as zonas comuns interiores e exteriores;

g) Descrição das opções construtivas adotadas e dos materiais de acabamento


considerados para cada edifício, atendendo ao Mapa de Acabamentos de
Referência previsto no presente Caderno de Encargos;

h) Quadro sinóptico identificando para cada operação urbanística:

i. Superfície total do terreno objeto da operação,

ii. Área total de implantação,

iii. Superfície de pavimento total,

iv. Número de pisos,

v. Altura da fachada,

vi. Superfície de pavimento a afetar às utilizações previstas,

vii. Número total de Fogos por edifício e subtotal por tipologia (T0, …, T5) e
por Tipo de Exploração (RA, RL, TPP; conforme definições constantes na
alínea oo) da Cláusula 1.ª do Caderno de Encargos),

viii. Área Bruta Privativa de cada Fogo e a correspondente afetação de área


de varandas e espaços exteriores privativos de uso exclusivo, bem como
de área comum (por permilagem),

ix. Áreas exteriores de uso privativo,

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (245)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

x. Áreas exteriores privadas de uso público, incluindo espaços de uso


público por cima de áreas em cave,

xi. Áreas exteriores permeáveis.

2. Planta de obras de urbanização à escala 1:500 elaborada sobre base de


levantamento topográfico atualizado;
3. Seleção de pelo menos 4 imagens virtuais que permitam ilustrar as fachadas
de todos os edifícios, a relação entre si e com a envolvente;
4. Plantas, cortes e alçados à escala 1:200 dos edifícios que permitam
compreender cada edifício na sua totalidade;
5. Imagens a 3 dimensões:
a) Vestíbulo de entrada: 1 imagem por edifício (exceto no caso de repetições
expressamente indicadas);
b) Planta humanizada: 1 imagem por Tipo de Habitação (T0, T1, T2, T3, T4 e
T5), conforme aplicável, com resolução que permita evidenciar os materiais
e acabamentos previstos.
6. Dimensionamento aproximado e características principais dos elementos
fundamentais da obra;
7. Definição geral dos processos de construção e da natureza dos
materiais e equipamentos mais significativos;
8. Análise prospetiva do desempenho térmico e energético e da qualidade
do ar interior nos edifícios no seu conjunto e dos diferentes sistemas ativos em
particular;
9. Análise prospetiva de desempenho acústico relativa, nomeadamente, à
propagação sonora, aérea e estrutural, entre espaços e para o exterior;
10. Mapa de acabamentos interiores e exteriores para cada edifício,
atendendo à estrutura e gama de materiais indicados no Mapa de Acabamentos
de Referência previsto neste caderno de encargos, indicando
fundamentadamente eventuais propostas de alteração;
11. Mapa de acabamentos das obras de urbanização, incluindo material
vegetal e mobiliário urbano proposto;
12. Termos de responsabilidade subscritos pelos autores dos projetos e
coordenador do projeto quanto ao cumprimento das disposições legais e
regulamentares aplicáveis.

9.5.3 Especialidades

A proposta de arquitetura a apresentar nos termos expostos no ponto anterior,


deverá ser devidamente fundamentada nas opções técnicas a adotar no âmbito dos

2352 (246)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

projetos de especialidades nas componentes de estabilidade e todas as redes de


infraestruturas.

Nesta fase serão exigíveis os seguintes conteúdos que devem fazer parte da
Memória Descritiva de modo apresentar de forma adequada as soluções técnicas a
adotar para os projetos:

a) Estabilidade, escavação e contenção periférica;

b) Demolição;

c) Alimentação e distribuição de energia elétrica;

d) Instalação de gás;

e) Redes prediais de água e esgotos;

f) Rede de Rega;

g) Águas pluviais;

h) Arranjos exteriores;

i) Iluminação pública;

j) Gestão de resíduos sólidos urbanos;

k) Infraestruturas de telecomunicações;

l) Comportamento térmico;

m) Instalações eletromecânicas, incluindo as de transporte de pessoas e ou


mercadorias;

n) Segurança contra incêndios em edifícios;

o) Condicionamento acústico;

p) Estimativas atualizadas do custo da obra, apresentado de acordo com a


estrutura do Plano de Investimento Inicial constante do Case Base, em
ficheiro formato tipo ‘Excel’ ou compatível (incluindo as fórmulas de cálculo),
e outro em formato ‘PDF’.

9.5.4 Consultas a entidades externas

1. O Concessionário promove a consulta a entidades que devam emitir parecer


em razão de matéria e junta as respetivas respostas ao Estudo Prévio.
2. Caso ainda não tenha obtido resposta das entidades consultadas deve juntar
aos elementos do Estudo Prévio os comprovativos das consultas realizadas,

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (247)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

remetendo ao Concedente as respostas dessas entidades logo que delas


tenha conhecimento.

9.5.5 Obras de urbanização

1. O Estudo Prévio deve incluir uma Memória Descritiva das obras de


urbanização a executar pelo Concessionário, indicando soluções técnicas
adequadas para os projetos de especialidades seguintes:
a) Rede viária, estacionamento e sinalização rodoviária;
b) Rede elétrica e iluminação pública;
c) Rede de abastecimento de água;
d) Rede de drenagem efluentes domésticos;
e) Rede de drenagem efluentes pluviais;
f) Rede de abastecimento de gás;
g) Rede de telecomunicações (ITUR);
h) Deposição e recolha de resíduos sólidos;
i) Espaços verdes e de utilização coletiva, incluindo rede de rega e
mobiliário urbano.

9.5.6 Estimativas atualizadas do custo da obra

Deverá ser apresentada estimativa atualizada do custo da obra, apresentado de


acordo com a estrutura do Plano de Investimento Inicial constante do Caso Base.

9.5.7 Cronograma de Atividades

Deverá ser apresentado um cronograma das atividades a realizar, elaborado de


acordo com a proposta adjudicada, indicando eventuais otimizações de tempo que
possam dar origem a uma antecipação do início de exploração dos edifícios.

9.5.8 Quadro com os valores das rendas mensais

1. Deverá ser apresentado um quadro com os valores das rendas mensais de


todas as Habitações afetas a Exploração com Renda Acessível, por edifício,
devendo ainda ser calculadas a média e mediana das rendas por Tipo de
Habitação. As Habitações com renda mínima devem ser assinaladas.
2. As rendas propostas neste quadro são sujeitas à aprovação do Concedente
que verificará a sua conformidade com a proposta adjudicada e o
cumprimento da Cláusula 19.ª do Caderno de Encargos.

2352 (248)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

9.5.9 Constituição equipa projetista

1. Deverá ser apresentada a constituição da equipa projetista, conforme


constante na proposta adjudicada, garantindo que todos têm a habilitação
necessária e adequada aos projetos pelos quais sejam responsáveis, nos
termos da Lei n.º 40/2015, de 1 de junho.
2. Para este efeito deverão ser apresentadas as respetivas declarações das
ordens profissionais de todos os técnicos da equipa projetista.

9.5.10 Parecer do Revisor de projeto

O Concedente junta ao Estudo Prévio o parecer do Revisor de Projeto, relativo ao


acompanhamento e validação da qualidade de todas as fases do projeto,
correspondendo ao nível de verificação 3, na medida do aplicável a esta fase e de
acordo com Apêndice E – Instruções para a Verificação da Qualidade de Projetos.

9.5.11 Aprovação pelo Concedente

1. Após entrega do Estudo Prévio o Concedente deverá responder sobre o


pedido da sua aprovação no prazo indicado no n.º 2 da Cláusula 26.ª do
Caderno de Encargos.
2. O Estudo Prévio é aprovado por Despacho do Vereador com o Pelouro do
Urbanismo, sob proposta conjunta da coordenação do Grupo de Trabalho do
Programa Renda Acessível e do Diretor do Departamento de Projetos
Estruturantes da Direção Municipal de Urbanismo, salvo outra disposição
superveniente que venha a ser determinada por Despacho do Vereador com
o mesmo Pelouro.

9.6. Projetos Base

1. Após aprovação do Estudo Prévio pelo Concedente, o Concessionário deve


elaborar os sequentes projetos para as operações urbanísticas, na fase
correspondente a Projeto Base, elaborados de acordo com o definido na Portaria
n.º 113/2015, de 22 de abril (elementos instrutórios dos procedimentos
previstos no Regime Jurídico da Urbanização e Edificação), a submeter no prazo
indicado na proposta adjudicada.
2. O Concessionário deve submeter os projetos à apreciação das entidades
concessionárias de serviços públicos, bem como para aprovação final pelo
Concedente.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (249)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. Os Projetos Base são compostos pelos seguintes conteúdos, organizados por


operação urbanística (se existir mais de uma), traduzidos em peças escritas e
desenhadas conforme indicado nas secções seguintes:

a) Arquitetura;

b) Especialidades;

c) Consultas a entidades externas;

d) Estimativas atualizadas do custo da obra;

e) Cronograma de atividades;

f) Maqueta do projeto;

g) Parecer do Revisor de Projeto.

9.6.1 Arquitetura

Para cada operação urbanística deverão ser entregues os seguintes elementos:

1. Planta de implantação, desenhada sobre o levantamento topográfico, indicando


o limite de cada operação urbanística e identificando para cada uma delas:

a) Áreas de implantação;

b) Áreas impermeabilizadas e os respetivos materiais;

c) No caso de serem propostas alterações na via pública (passeio adjacente


à área de intervenção), planta dessas alterações;

d) Demolições de construções.

2. Memória descritiva contendo, para cada operação urbanística:

a) Área de intervenção;

b) Justificação das opções técnicas e da integração urbana e paisagística da


operação;

c) Justificação da imagem urbana proposta;

d) Programa de utilização das edificações;

e) Descrição do conceito de organização funcional dos edifícios, das


Unidades Habitacionais, e da relação com as zonas comuns interiores e
exteriores;

f) Descrição das opções construtivas adotadas e dos materiais de


acabamento considerados para cada edifício;

2352 (250)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

g) Quadro sinóptico identificando para cada operação urbanística:

I) Superfície total do terreno objeto da operação,

II) Área total de implantação,

III) Superfície de pavimento total,

IV) Número de pisos,

V) Altura da fachada,

VI) Superfície de pavimento a afetar às utilizações previstas,

VII) Número total de Fogos e subtotal por tipologia (descriminando

os afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível dos


restantes),

3. Área Bruta Privativa de cada Fogo e a correspondente afetação de área de


varandas e espaços exteriores privativos de uso exclusivo, bem como de área
comum (por permilagem);

4. Áreas de cedência a integrar no domínio público municipal,

5. Áreas exteriores de uso privativo;

6. Áreas exteriores privadas de uso público (espaços de uso público por cima de
áreas em cave);

7. Áreas exteriores permeáveis.

8. Planta à escala 1:500 com a caracterização dos espaços exteriores e os


diferentes usos de cada operação indicando soluções construtivas e materiais a
adotar;

9. Plantas à escala 1:100, contendo as dimensões e áreas e utilizações de todos os


compartimentos que fazem parte da organização funcional das Habitações, lojas
e creche, bem como a representação do mobiliário fixo e equipamento sanitário
a instalar;

10. Alçados à escala 1:100 com a indicação das cores e dos materiais dos
elementos que constituem as fachadas e a cobertura, bem como as construções
adjacentes;

11. Cortes longitudinais e transversais à escala 1:100 abrangendo o terreno, com


indicação do perfil existente e o proposto, bem como das cotas dos diversos
pisos e da cota de soleira;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (251)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

12. Pormenores de construção, à escala adequada, esclarecendo a solução


construtiva adotada para as paredes exteriores do edifício e sua articulação com
a cobertura, vãos de iluminação/ventilação e de acesso, bem como com o
pavimento exterior envolvente;

13. Mapa de acabamentos interiores e exteriores;

14. Plano de acessibilidades, acompanhado dos termos de responsabilidade do seu


autor que ateste a conformidade com o Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de
Agosto;

15. Termos de responsabilidade para cada uma das operações, subscritos pelos
autores dos projetos e coordenador do projeto quanto ao cumprimento das
disposições legais e regulamentares aplicáveis;

16. Comprovativo da contratação de seguro de responsabilidade civil dos técnicos,


nos termos da Lei n.º 31/2009, de 3 de julho;

17. Os elementos desenhados deverão ser organizados em ficheiros ‘DWF’ (um para
cada operação urbanística) com as caraterísticas:

a) No máximo 50MB;

b) A primeira página deverá ser uma folha de índice, identificando todas as


páginas que compõem o ficheiro;

c) O formato ‘DWF’ deve conter desenhos com layers ativos;

d) O nome do ficheiro deverá referir-se à designação do projeto;

e) Todas as folhas contidas no ficheiro ‘DWF’ deverão ser criadas com o


formato/dimensão igual ao de impressão - por exemplo, um desenho que
seria impresso em A1 deverá passar a ‘DWF’ com o mesmo formato;

f) A unidade de medida deverá ser sempre o metro;

g) Os desenhos deverão ser apresentados com a relação "uma unidade /


um metro”;

h) O mínimo exigível em termos de unidades medíveis num desenho em


‘DWF’ é o milímetro;

i) Deverá o autor configurar a impressão para que a componente vetorial


do ficheiro tenha pontos de polegada (DPI) suficientes para garantir esta
precisão;

2352 (252)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

j) Todas as folhas criadas a partir de aplicações CAD deverão permitir a


identificação e controle da visibilidade dos layers;

k) Os layers, independentemente dos nomes, terão que permitir separar os


seguintes elementos do desenho: paredes, portas e janelas, tramas ou
grisés, elementos decorativos ou mobiliário, arranjos exteriores, legenda
e esquadria, cotas, texto relativo a áreas, texto relativo à identificação
dos espaços, quadros e mapas, imagens (como ortofotos) - qualquer
uma destas categorias tem que estar contida num layer isolado.

18. Os elementos escritos deverão ser apresentados em formato ‘pdf’,


correspondendo cada documento a um ficheiro distinto;

19. O quadro sinóptico da operação deverá ser entregue em formato editável ‘excel’
e não editável em ‘pdf’;

20. Os elementos a entregar em suporte informático devem ser impressos em papel


e entregues 3 coleções completas devidamente organizadas.

9.6.2 Especialidades

1. Após a emissão de parecer sobre a realização das operações urbanísticas pelas


entidades competentes em razão de matéria, o Concessionário deve apresentar
os elementos de projetos de especialidades juntamente com os projetos de
arquitetura.
2. Para cada operação urbanística deverão ser entregues os seguintes elementos:

a) Termos de responsabilidade subscritos pelo coordenador do projeto


quanto ao cumprimento das disposições legais e regulamentares
aplicáveis;

b) Comprovativo da contratação de seguro de responsabilidade civil dos


técnicos, nos termos da Lei n.º 31/2009, de 3 de julho;

c) Pareceres, autorizações ou aprovações das entidades externas cuja


consulta seja obrigatória nos termos da lei;

d) Os projetos de especialidades deverão incluir as seguintes peças:

I) Memória descritiva e justificativa relativa a cada especialidade;

II) Plantas alçados e cortes na escala 1:100, ou superior, e

esquemas, perspetivas, etc. que facultem as seguintes


informações: traçado de redes, sistemas, respetivas
representações nas plantas, cortes e alçados do projeto geral,

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (253)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

dimensionamento das condutas elétricas, das canalizações


(tubagens, condutas e outros elementos de passagem das
águas, esgotos, gases e outros fluidos) e dos restantes sistemas
a instalar no edifício, indicação das interdependências mais
importantes com a estrutura e com os elementos de
construção (passagens com a sinalização das aberturas ou
cavidades, canalizações ou condutas elétricas embebidas ou à
vista, existência de tetos suspensos ou outros elementos para
cobertura das instalações e equipamentos necessidades de
revestimentos especiais etc.), discriminação das características,
localização e dimensionamento de aparelhagem, elementos
acessórios e equipamentos das instalações;

III) Pormenores de execução das instalações e equipamentos que

definam as informações necessárias para a sua execução e


montagem e as implicações mais importantes com a estrutura e
com os elementos de construção.

e) Projeto de estabilidade que inclua o projeto de escavação e contenção


periférica, constituído ainda por:

I) Memória descritiva evidenciando: soluções propostas para a


movimentação de terras, meios de escavação e proteções
contra deslizamentos ou ruína de edifícios adjacentes, sistemas
de bombagem etc.; critérios adotados na escolha e tipo de
fundações e da estrutura e sua justificação, estudo relativo a
fundações especiais de estrutura e os correspondentes meios de
execução e condicionantes, cálculos justificativos da análise
estrutural e do dimensionamento dos elementos
correspondentes, incluindo fundações e muros de contenção ou
de suporte de terras, avaliando a necessidade e propondo em
conformidade as medidas de reforço da resistência sísmica a
implementar no edifício sujeito a obras de reabilitação.

II) Sondagens estruturais do edifício a reabilitar;

III) Sondagens geotécnicas;

IV) Plantas, alçados e cortes definidores da estrutura do edifício em

que sejam definidos: a posição cotada dos elementos


estruturais introduzidos relativamente ao sistema estrutural

2352 (254)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

adotado; a forma e as secções em tosco dos elementos


estruturais introduzidos e respetivas cotas de nível das faces
superiores e inferiores (sapatas, vigas paredes e lajes e, quando
conveniente as espessuras dos revestimentos, em
compatibilização com as restantes especialidades).

V) Pormenores de todos os elementos da estrutura que evidenciem

a sua forma e constituição e permitam a sua execução sem


dúvidas ou ambiguidades nas escalas 1:50, 1:20, 1:10 ou
superior.

f) Projeto de demolição, se aplicável, constituído por:

I) Memória descritiva evidenciando a data/época de construção do


edifício e sistema construtivo;

II) Fotografias atualizadas a cores, abrangendo os prédios


confinantes;

III) Peças desenhadas da solução proposta.

g) Restantes projetos de especialidades:

I) Projeto de alimentação e distribuição de energia elétrica;

II) Projeto de instalação de gás;

III) Projeto de redes prediais de água e esgotos;

IV) Projeto de águas pluviais;

V) Projeto de arranjos exteriores;

VI) Projeto de iluminação pública;

VII)Projeto de rede de rega;

VIII) Projeto de gestão de resíduos sólidos urbanos;

IX) Projeto de infraestruturas de telecomunicações;

X) Projeto de instalações eletromecânicas, incluindo as de


transporte de pessoas e ou mercadorias;

XI) Projeto de segurança contra incêndios em edifícios;

XII)Plano de ocupação de via pública.

h) Estudo de comportamento térmico e demais elementos previstos na


Portaria n.º 349-C/2013, de 2 de dezembro;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (255)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

i) Projeto de condicionamento acústico;

j) Pré-certificado da Certificação Energética dos Edifícios (SCE), emitido por


perito qualificado;

k) Calendarização da execução da obra, incluindo prazos para o início e


para o termo da execução dos trabalhos (medido em semanas);

l) Estimativa do custo total da obra;

m) Apólice de seguro que cubra a responsabilidade pela reparação dos


danos emergentes de acidentes de trabalho, nos termos previstos na Lei
n.º 100/97, de 13 de setembro;

n) Apólice de seguro de construção, quando for legalmente exigível;

o) Termo de responsabilidade assinado pelo diretor de fiscalização de obra e


pelo diretor de obra;

p) Número do alvará ou de registo emitido pelo IMPIC, que confira


habilitações adequadas à natureza e valor da obra;

q) Livro de obra, com menção de termo de abertura;

r) Plano de segurança e saúde;

s) Ficha de elementos estatísticos previstos na Portaria n.º 235/2013, de 24


de julho;

t) Para cada operação urbanística, cada projeto de especialidade deverá ser


organizado num único ficheiro ‘DWF’ com as seguintes caraterísticas:

I) No máximo 50MB;

II) A primeira página deverá ser uma folha de índice, identificando

todas as páginas que compõem o ficheiro;

III) O formato ‘DWF’ deve conter desenhos com layers ativos;

IV) O nome do ficheiro deverá referir-se à designação do projeto;

V) Todas as folhas contidas no ficheiro ‘DWF’ deverão ser criadas

com o formato/dimensão igual ao de impressão - por exemplo,


um desenho que seria impresso em A1 deverá passar a ‘DWF’
com o mesmo formato;

VI) A Unidade deverá ser sempre o metro;

2352 (256)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

VII)Os desenhos deverão ser apresentados com a relação "uma

unidade / um metro”;

VIII) O mínimo exigível em termos de unidades medíveis num

desenho em ‘DWF’ é o milímetro;

IX) Deverá o autor configurar a impressão para que a componente

vetorial do ficheiro tenha pontos de polegada (DPI) suficientes


para garantir esta precisão;

X) Todas as folhas criadas a partir de aplicações CAD deverão

permitir a identificação e controle da visibilidade dos layers;

XI) Os layers, independentemente dos nomes, terão que permitir

separar os seguintes elementos do desenho: paredes, portas e


janelas, tramas ou grisés, elementos decorativos ou mobiliário,
arranjos exteriores, legenda e esquadria, cotas, texto relativo a
áreas, texto relativo à identificação dos espaços, quadros e
mapas, imagens (como ortofotos) - qualquer uma destas
categorias tem que estar contida num layer isolado.

u) Os elementos escritos deverão ser apresentados em formato ‘PDF’,


correspondendo cada documento a um ficheiro distinto;

v) Comprovativo de viabilidade de abastecimento de eletricidade pela EDP,


e requisitos estabelecidos, incluindo necessidade de instalação de Posto
de Transformação.

9.6.3 Consultas a entidades externas

1. O Concessionário deve considerar no projeto as pronúncias resultantes da


consulta a entidades externas que se tenham consultado na fase de Estudo
Prévio.
2. O Concessionário deve ainda promover a consulta e pedidos de parecer ou
autorizações às entidades concessionárias de serviços de abastecimento,
nomeadamente de eletricidade, água, gás e telecomunicações, cuja consulta
seja obrigatória nos termos da lei, juntando as respetivas aprovações.

9.6.4 Estimativas atualizadas do custo da obra

Deverá ser apresentada nova estimativa atualizada do custo da obra, apresentado


de acordo com a estrutura do Plano de Investimento Inicial constante do Caso
Base.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (257)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

9.6.5 Cronograma de Atividades

Deverá ser apresentado um cronograma das atividades a realizar, elaborado de


acordo com a proposta adjudicada, indicando eventuais otimizações de tempo que
possam dar origem a uma antecipação do início de exploração dos edifícios.

9.6.6 Maqueta do projeto

1. O Projeto Base inclui a entrega de Maqueta do projeto à escala 1:100, para


efeitos de apresentação, abrangendo a totalidade da área de intervenção
sujeita a Obras de Urbanização e Edificação e seu enquadramento com a
envolvente.
2. A maqueta deve representar a imagem urbana proposta, com informação
que permita identificar a orientação, bem como um piso tipo de cada edifício
afeto a Exploração de Habitação com Renda Acessível.

9.6.7 Parecer do Revisor de Projeto

O Revisor de Projeto deve emitir parecer relativo ao acompanhamento e validação


da qualidade de todas as fases do projeto, correspondendo ao nível de verificação
3, na medida do aplicável a esta fase e de acordo com Apêndice E – Instruções
para a Verificação da Qualidade de Projetos.

9.6.8 Aprovação pelo Concedente

1. Após entrega do Projeto Base o Concedente deverá responder sobre o


pedido da sua aprovação no prazo indicado no n.º 2 da Cláusula 26.ª do
Caderno de Encargos.
2. O Projeto Base é aprovado por Despacho do Vereador com o Pelouro do
Urbanismo, sob proposta conjunta da coordenação do Grupo de Trabalho do
Programa Renda Acessível e do Diretor do Departamento de Projetos
Estruturantes da Direção Municipal de Urbanismo, salvo outra disposição
superveniente que venha a ser determinada por Despacho do Vereador com
o mesmo Pelouro.

9.7. Projetos de execução

1. Após aprovação do Projeto Base pelo Concedente, o Concessionário deve


elaborar os Projetos de Execução, elaborados de acordo com o definido nas
‘Instruções para a Elaboração de Projetos de Obras’ com a redação da Portaria

2352 (258)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

n.º 701-H/2008, de 29/7, com as necessárias adaptações, a submeter no prazo


indicado na proposta adjudicada.
2. Os Projetos de Execução são compostos pelos seguintes conteúdos, organizados
por operação urbanística (se existir mais de uma), traduzidos em peças escritas
e desenhadas de forma a constituir um conjunto coerente de fácil e inequívoca
interpretação por parte das entidades intervenientes na execução da obra e
deverá obedecer ao disposto na legislação aplicável e conforme indicado nas
secções seguintes:

a) Arquitetura;
b) Especialidades;
c) Caderno de encargos para execução da obra;
d) Quantidades de trabalhos e orçamento da obra;
e) Cronograma de atividades;
f) Parecer do Revisor de Projeto.

9.7.1 Arquitetura

Para cada operação urbanística deverão ser entregues os seguintes elementos:

a) Memória descritiva e justificativa;

b) Índice das peças desenhadas;

c) Planta da localização dos edifícios, incluindo as vias públicas que o servem,


na escala mínima de 1:200;

d) Plantas de cada piso na escala 1:50 em que sejam indicados: a


compartimentação e respetivas dimensões, a distribuição e a tipologia do
mobiliário fixo, os revestimentos dos pavimentos, das paredes e tetos, e
quando for caso disso, a estereotomia respetiva, a localização e o
dimensionamento dos diversos elementos de construção, a indicação,
devidamente referenciada, das linhas de corte, dos pormenores e de outros
elementos que sejam objeto de outras peças desenhadas, outras
representações com interesse para a definição do edifício e execução da
obra.

e) Cortes e alçados gerais do edifício que evidenciem a configuração das


paredes exteriores e cobertura, o dimensionamento dos elementos nelas
inseridos, a natureza e a localização dos materiais utilizados nos
revestimentos, os locais destinados à passagem de canalizações e condutas,
articulações mais importantes entre diferentes elementos da construção,

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (259)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

tipos de remates e outras informações necessárias ao perfeito


esclarecimento e definição do projeto;

f) Desenhos de pormenorização a escalas apropriadas que indiquem os aspetos


construtivos de maior interesse para a execução da obra, incidindo nos
espaços de acessos verticais, átrio de entrada e de acesso à Habitação;

g) Mapa de vãos à escala 1:20, com indicação da tipologia de cada vão, das
respetivas dimensões e quantidades, do modo de funcionamento, da
natureza e das características dos materiais e ferragens e de outras
informações necessárias ao fabrico e montagem de caixilharias, portas,
envidraçados e outros elementos;

h) Mapa de instalações sanitárias e de cozinhas/kitchenettes à escala 1:20,


com indicação revestimentos e respetivas estereotomias de materiais,
equipamentos fixos, iluminação e todos os aspetos que se mostrem
relevantes para o entendimento da solução adotada;

i) Mapa de armários fixos à escala 1:20 (roupeiros, armários de contadores),


com indicação da tipologia de cada armário, das respetivas dimensões e
quantidades, do modo de funcionamento, da natureza e das características
dos materiais e ferragens e de outras informações necessárias ao fabrico e
montagem;

j) Pormenores de execução dos diferentes elementos do projeto que permitam


a compreensão clara e a definição precisa do dimensionamento e da
natureza das interligações dos diferentes materiais ou partes constituintes.

9.7.2 Especialidades

1. Projetos de especialidades, correspondendo ao desenvolvimento pormenorizado


dos elementos apresentados na fase de projeto base, de modo a permitir a sua
adequada interpretação para execução da obra e verificação de compatibilidade
entre si e com o projeto de arquitetura;
2. Plano de Gestão de Resíduos (Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de Junho);
3. Plano de Segurança e Saúde em fase de projeto, nos termos do Decreto-Lei n.º
273/2003, de 29 de outubro.

9.7.3 Caderno de encargos para a execução da obra

O Caderno de encargos para a execução da obra deve contemplar as cláusulas


técnicas gerais e especiais e particulares do presente Caderno de Encargos relativas

2352 (260)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

aos materiais, produtos e equipamentos a utilizar e aos inerentes processos de


recuperação, de construção e de montagem.

9.7.4 Quantidades de trabalhos e orçamento da obra

Deverá ser apresentado mapa de quantidades de trabalho e orçamento do custo da


obra, apresentado de acordo com a macro-estrutura do Plano de Investimento
Inicial constante do Caso Base, devendo incluir:

a) Medições dando indicação da quantidade e qualidade dos trabalhos


necessários para a execução da obra elaboradas por conjuntos afins
tendo em conta as diferentes especialidades e ou fornecimentos devendo
ser adotadas as normas portuguesas em vigor ou as especificações do
Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), incluindo medições
detalhadas;
b) Orçamentos baseados nas quantidades e qualidades dos fornecimentos e
trabalhos a realizar utilizando a metodologia adotada para as medições e
indicando respetivos preços unitários, quantidades e subtotais por artigos
e capítulos.

9.7.5 Cronograma de Atividades

Deverá ser apresentado um cronograma das atividades a realizar, elaborado de


acordo com a proposta adjudicada, indicando eventuais otimizações de tempo que
possam dar origem a uma antecipação do início de exploração dos edifícios.

9.7.6 Parecer do Revisor de Projeto

O Revisor de Projeto deve emitir parecer relativo ao acompanhamento e validação


da qualidade de todas as fases do projeto, correspondendo ao nível de verificação
3, na medida do aplicável a esta fase e de acordo com Apêndice E – Instruções
para a Verificação da Qualidade de Projetos.

9.7.7 Aprovação pelo Concedente

1. Após entrega do Projeto de Execução, o Concedente deverá responder sobre


o pedido da sua aprovação no prazo indicado no n.º 2 da Cláusula 26.ª do
Caderno de Encargos.
2. O Projeto de Execução é aprovado por Despacho do Vereador com o Pelouro
do Urbanismo, sob proposta conjunta da coordenação do Grupo de Trabalho
do Programa Renda Acessível e do Diretor do Departamento de Projetos
Estruturantes da Direção Municipal de Urbanismo, salvo outra disposição

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (261)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

superveniente que venha a ser determinada por Despacho do Vereador com


o mesmo Pelouro..

9.7.8 Elementos complementares ao projeto

Para além dos elementos de projeto descritos anteriormente, será necessária a


entrega pelo Concessionário os seguintes elementos, a fornecer no prazo de quatro
(4) semanas após solicitação pelo Concedente em suporte de papel (3 coleções) e
eletrónico (ficheiros: formato ‘DWG’ e ‘dwf’, no caso de peças desenhadas; e
formato ‘pdf’ no caso de peças escritas):

a) Telas finais e fichas técnicas de habitação;


b) Documentos de apoio ao processo de seleção de Arrendatários: plantas
gerais dos pisos à escala 1/100, sem cotas e plantas humanizadas da
Tipologia Habitacional (T0, …, T5) à escala 1:50, incluindo sinalização da sua
localização em planta esquemática do piso e identificando a Área privativa
da Habitação e a Área Útil dos compartimentos.

2352 (262)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

10. Execução da obra

A execução da obra deverá respeitar os projetos aprovados pelo Concedente e


entidades competentes.

10.1. Acompanhamento da execução da obra

10.1.1 Representantes das partes

1. Para o acompanhamento da execução da obra será nomeado por cada uma


das partes, Concedente e Concessionário, um representante.
2. De preferência, deverão manter-se os representantes que acompanharam a
execução dos projetos, sem prejuízo de serem coadjuvados por técnicos das
respetivas equipas.

10.1.2 Fiscalização, controle de gestão e de execução da obra

1. O acompanhamento e controle da boa execução da obra, em conformidade com


o projeto e normas aplicáveis, cabe à fiscalização.
2. A fiscalização deverá ser constituída por uma equipa multidisciplinar de
dimensão e composição adequada à obra, sendo contratada e custeada pelo
Concessionário, dirigida pelo Diretor Técnico de Fiscalização, sendo indicada na
fase apresentação de projetos de execução de especialidades.
3. A equipa de fiscalização deverá ter em permanência no local de cada obra no
período laboral normal e sempre que aí decorram atividades produtivas e
fornecimentos uma equipa cuja composição será a adequada à dimensão,
complexidade da obra e das atividades em curso.
4. A fiscalização responde perante o Concessionário em primeira linha e, em última
instância e sempre, perante o Concedente a quem tem a obrigação de reportar
mensalmente informação sobre o nível de cumprimento da programação da
execução da obra, identificando e quantificando desvios e suas implicações,
bem como sobre todas as informações pertinentes relativas à boa execução da
obra, qualidade dos materiais e equipamentos incorporados na mesma e
cumprimento do projeto aprovado pelo Concedente.

5. A fiscalização prestará apoio do ponto de vista técnico à prevenção e resolução


de qualquer situação de conflito com as entidades intervenientes nos trabalhos

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (263)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

relativas aos respetivos projetos ou execução da obra, dando assistência e


informando preventivamente o Concedente de qualquer circunstância que possa
representar ou vir a representar uma perturbação à normal execução da obra
ou questões de segurança.

10.1.3 Reuniões de acompanhamento

1. Durante a fase de execução da obra serão realizadas reuniões semanais a


agendar pelo Concedente em dia e horário fixos, nas quais deverão estar
sempre presentes os representantes das partes nomeados para o efeito, o
Diretor de Obra, o Diretor de Fiscalização e o Coordenador de Projeto.
2. Das reuniões deverão ser elaboradas atas contendo as decisões adotadas,
cabendo a sua redação e arquivo ao Diretor de Fiscalização, sendo lidas e
assinadas por todos os intervenientes no final de cada reunião e remetidas
cópias aos mesmos.

10.1.4 Assistência técnica em obra pelos projetistas

Durante a fase de execução da obra a equipa projetista ficará obrigada a:

a) Acompanhamento regular dos trabalhos realizados pelo empreiteiro,


pugnado pela sua conformidade com o projeto, esclarecendo dúvidas de
interpretação do mesmo e participando na resolução e pormenorização de
aspetos construtivos ao nível da sua conceção e projeto;

b) Participação em reuniões periódicas a realizar na obra, e sempre que


solicitado, devendo fazer-se acompanhar pelos técnicos adequados da
equipa projetista em função dos assuntos a tratar;

c) Elaborar todas as recomendações julgadas convenientes com a finalidade de


preservar a qualidade de execução e segurança da obra, devendo comunicar
essas recomendações ao Concessionário e Concedente;

d) Executar e providenciar para que sejam realizados em tempo útil todos os


desenhos das alterações introduzidas no projeto durante a obra;

e) Apoiar do ponto de vista técnico a resolução de qualquer situação de conflito


com o empreiteiro ou demais entidades intervenientes nos trabalhos
relativas aos respetivos projetos ou obra.

10.1.5 Conclusão da obra

1. Após a conclusão dos trabalhos de cada operação urbanística, e após a


realização de vistorias pelas várias concessionárias de serviços públicos, para

2352 (264)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

efeitos de certificação e ligação às redes de infraestruturas, e após a obtenção


dos certificados acústicos e energéticos definitivos, o Concessionário deve
comunicar a conclusão da obra ao Concedente no prazo de sete (7) dias
seguidos para que este proceda à vistoria para a elaboração do auto que
declare se a obra está, no todo ou em parte, em condições de ser considerada
concluída.
2. Quaisquer ensaios ou perícias que sejam necessários para efeitos da alínea
anterior correm a expensas do Concessionário.
3. A vistoria, auto e eventuais defeitos na obra são regulados nos termos dos
artigos 394.º a 396.º do CCP, com as necessárias adaptações.
4. Quando o auto declare que a obra está concluída nos termos contratuais, o
Concessionário deve proceder ao pedido de Autorização de Utilização nos
termos do RJUE.

10.1.6 Manual de utilização dos edifícios

1. Com a conclusão da obra deverá ser entregue pelo Concessionário ao


Concedente a compilação de todos os materiais, soluções construtivas e
equipamentos adotados na construção e incorporados nos edifícios destinados a
arrendamento acessível, bem como um manual de utilização do mesmo,
referindo:

a) Materiais de acabamento utilizados, respetivas condições de limpeza,


manutenção e substituição, bem como tempo de vida útil de referência;

b) Equipamentos utilizados e condições de uso, plano de manutenção e tempo


de vida útil de referência;

c) Descrição geral de todas as redes de infraestruturas, bem como as


condições e plano de manutenção e reparação, tempo de vida útil de
referência, indicando ainda a localização de todas as áreas técnicas
existentes, suas funções e locais/formas de acesso;

d) Medidas de auto proteção e plano de segurança interno no âmbito e para


efeitos do Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio em Edifícios.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (265)
2352 (266)

Apêndice A– Mapa de acabamentos

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

PAVIMENTOS

betonilha afagada c/ pintura à

pastilha / mosáico porcelânico


helicópetro c/ endurecedor e

endurecedor e pintura anti-

Azulejo / ladrilho / mosaico

wicanders" ou equivalente)
betonilha de regularização
betonilha c/ endurecedor
penteada e esquartelada

base de resinas epoxi c/

cortiça (tipo "hydrocork


pigmento colorido (tipo
acabamento em verniz

flutuante estratificado
mosaico hidraúlico c/
betonilha afagada c/

betonilha afagada c/
betonilha afagada a

pedra (não porosa)


impermeabilizante

marmorite epoxi
mosaico de grés
esquartelada

'coating')

cerâmico
poeiras

vinílico
linóleo
(5) (2) (2) (1) (1) (2) (1) (2)

ESPAÇOS COMUNS

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
22 NOVEMBRO 2018

ÁTRIOS DE ENTRADA

O
PRINCIPAL z z z z z z

L
QUINTA-FEIRA

SECUNDÁRIO z z z z z z

E
SERVIÇO z z z z

T
ESPAÇOS DE USO COMUM

I
SALA MULTI-USOS z z z R9 R9 z R9 R9 z

M
ACESSOS VERTICAIS
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos) FR z z z z
ESCADAS E PATINS (cave) FR z R9 z z z
INTERIORES

ELEVADORES z R9 z z z
ACESSOS HORIZONTAIS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal) z z z R9 z z z
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS z z z R9 z z z
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos) z z z R9 z z z
CIRCULAÇÕES (cave) z z z z z
CAVES
RAMPAS z
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO z
ARRECADAÇÕES z
CASA DOS LIXOS z
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS z z R10
ÁREAS TÉCNICAS z

1
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
2
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
N.º 1292

3
Com aditivo antifúngico
4
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
5
Com reforço do focinho dos degraus
2352 (267) QUINTA-FEIRA N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018

INTERIORES

5
4
3
2
1
CAVES
RAMPAS
SERVIÇO
PRINCIPAL

ELEVADORES
SECUNDÁRIO
ESPAÇOS COMUNS

ARRECADAÇÕES

ÁREAS TÉCNICAS
CASA DOS LIXOS
ACESSOS VERTICAIS
ÁTRIOS DE ENTRADA

SALA MULTI-USOS

Com aditivo antifúngico


CIRCULAÇÕES (cave)
ACESSOS HORIZONTAIS
ESPAÇOS DE USO COMUM

ESCADAS E PATINS (cave)

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO

Com reforço do focinho dos degraus


CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos)
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos)

Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada


Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal)
betão à vista c/ faixa pintada

z
z
a tinta refletora amarela
(15cm)
PAREDES

betão à vista pintado c/ tinta

z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z

Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)


plástica ou envernizado

bloco de cimento à vista

z
z
pintado c/ tinta plástica

estuque projetado (tipo


"Seral" ou equivalente)

AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
(3)

pintado c/ tinta plástica

reboco pintado c/ tinta

AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF

plástica

salpico, emboço e reboco


sarrafado c/ argamassa de
cimento e areia fina

Azulejo / ladrilho / mosaico


z
cerâmico
z

pastilha / mosáico porcelânico

mosaico hidraúlico
c/ impermeabilzante

coating - pintura à base de


z
z
z
z
z
z
z
z
z
z

resinas epoxi c/ pigmento


colorido
gesso cartonado, dupla
camada c/ barramento,
HF
HF
HF
HF
HF
HF
HF
HF
HF
(4)

pintado c/ tinta lavável

paineis de aglomerado de
z
z
z
z
z
z

madeira folheada
z
z
z
z
z
z
z
z
z

chapa inox

Paineis de chapa ondulada,


z
z
z
z
z
z
z

perfilada ou canelada, lacada


CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

ou na cor natural galvanizada


z
z
z
z
z
z
z
z
z
z

pedra (polida e/ou bujardada)

paineis de madeira
z
z
z
z
z
z
z
z

estratificada (tipo "PARKLEX"


ou equivalente)
paineis de cimento reforçado
z
z
z
z
z
z
z
z

(tipo "EURONIT" ou
equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento (tipo
"VIROC" ou equivalente)

OSB

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
2352 (268)

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

RODAPÉS TECTOS PORTAS

MDF hidrófugo pintado c/ tinta

revestidas a contraplacado ou
betão à vista pintado c/ tinta

estrutura em favo cartonado


falso em gesso cartonado c/

corta fogo em chapa de aço


galvanizado pintado c/ tinta
barramento pintado c/ tinta
ladrilho / mosaico cerâmico

esmalte sintético acetinado

virdo duplo e corte térmico

pintado c/ tinta de esmalte


madeira maciça pintada c/
tinta de esmalte sintéctico
continuação do pavimento

continuação do pavimento

alumínio termolacado com

chapa de aço galvanizado

corta fogo com folhas em


alumínio pintado c/ tinta

pintado c/ tinta plástica


estuque projetado (tipo

MDF pintado c/ tinta de


"Seral" ou equivalente)
mosaico hidraúlico c/

pedra (não porosa)


vinílico s/ junta na
impermeabilizante

linóleo s/ junta na
mosaico de grês

betão à vista

vidro duplo

de esmalte
acetinado
plástica

plástica

plástica
lavável
ESPAÇOS COMUNS
ÁTRIOS DE ENTRADA
PRINCIPAL z z z z AF HF z AF z z z

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
22 NOVEMBRO 2018

SECUNDÁRIO z z z z AF HF z AF z z z

O
SERVIÇO z AF HF z AF z z

L
QUINTA-FEIRA

ESPAÇOS DE USO COMUM

E
SALA MULTI-USOS z z z z z AF HF z AF z z z

T
I
ACESSOS VERTICAIS

M
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos) z z z z z AF HF z AF z
ESCADAS E PATINS (cave) z z z z z AF HF z AF z
INTERIORES

ELEVADORES z z z z
ACESSOS HORIZONTAIS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal) z z z z AF HF z AF z
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS z z z z AF HF z AF z z
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos) z z z z AF HF z AF z z
CIRCULAÇÕES (cave) z z z z
CAVES
RAMPAS z
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO z
ARRECADAÇÕES z AF z
CASA DOS LIXOS z AF z z
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS z z z z AF z z
ÁREAS TÉCNICAS z z z z

1
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
2
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
3
Com aditivo antifúngico
N.º 1292

4
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
5
Com reforço do focinho dos degraus
N.º 1292

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

PAVIMENTOS

betonilha afagada c/ pintura à

pastilha / mosáico porcelânico


helicópetro c/ endurecedor e

endurecedor e pintura anti-

Azulejo / ladrilho / mosaico

wicanders" ou equivalente)
betonilha de regularização
betonilha c/ endurecedor
penteada e esquartelada

base de resinas epoxi c/

cortiça (tipo "hydrocork


pigmento colorido (tipo
acabamento em verniz

flutuante estratificado
mosaico hidraúlico c/
betonilha afagada c/

betonilha afagada c/
betonilha afagada a

pedra (não porosa)


impermeabilizante

marmorite epoxi
mosaico de grés
esquartelada

'coating')

cerâmico
poeiras

vinílico
linóleo
(5) (2) (2) (1) (1) (2) (1) (2)
22 NOVEMBRO 2018

INTERIOR DAS UNIDADES HABITACIONAIS

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
CIRCULAÇÕES z z R9 R9 z R9 R9 z z

O
QUINTA-FEIRA

SALA z z R9 R9 z R9 R9 z z

L
INTERIORES

COZINHA z z R10/A R10/A R10/A z z R10/A R10/A z

E
QUARTOS z z R9 R9 z R9 R9 z z

T
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS z z R10/B R10/B R10/B z R10/B R10/B z

I
M
ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.) z
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS z
ÁREAS TÉCNICAS z

1
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
2
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
3
Com aditivo antifúngico
4
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
5
Com reforço do focinho dos degraus
2352 (269)
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA 2352 (270)

INTERIORES

ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS


Com reforço do focinho dos degraus
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
Com aditivo antifúngico
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32

INTERIOR DAS UNIDADES HABITACIONAIS


ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.)

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
PAREDES
betão à vista c/ faixa pintada
a tinta refletora amarela
(15cm)

betão à vista pintado c/ tinta


plástica ou envernizado

bloco de cimento à vista


pintado c/ tinta plástica

estuque projetado (tipo


(3)
AF

AF

"Seral" ou equivalente)
z

z
z

pintado c/ tinta plástica

reboco pintado c/ tinta


AF

AF
z

z
z

plástica

salpico, emboço e reboco


sarrafado c/ argamassa de
z
z

cimento e areia fina

Azulejo / ladrilho / mosaico


z

cerâmico

pastilha / mosáico porcelânico


z

mosaico hidraúlico
c/ impermeabilzante

coating - pintura à base de


resinas epoxi c/ pigmento
colorido
gesso cartonado, dupla
(4)
HF

HF

camada c/ barramento,
z

z
z

pintado c/ tinta lavável

paineis de aglomerado de
madeira folheada

chapa inox
z

Paineis de chapa ondulada,


perfilada ou canelada, lacada
ou na cor natural galvanizada

pedra (polida e/ou bujardada)

paineis de madeira
estratificada (tipo "PARKLEX"
ou equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento (tipo
"VIROC" ou equivalente)

OSB
z

z
z

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
2352 (271)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292

INTERIORES

ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS


Com reforço do focinho dos degraus
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
Com aditivo antifúngico
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32

INTERIOR DAS UNIDADES HABITACIONAIS


ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.)

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
RODAPÉS
alumínio pintado c/ tinta
z

z
z
plástica

ladrilho / mosaico cerâmico

mosaico de grês
z
z
z
z
z

mosaico hidraúlico c/
z
z
z
z
z

impermeabilizante

MDF hidrófugo pintado c/ tinta


z

z
z

plástica

linóleo s/ junta na
z
z
z
z
z

continuação do pavimento

vinílico s/ junta na
z
z
z
z
z

continuação do pavimento

pedra (não porosa)


TECTOS

estuque projetado (tipo


AF

AF

"Seral" ou equivalente)
z

z
z

pintado c/ tinta plástica


falso em gesso cartonado c/
HF

HF

barramento pintado c/ tinta


z

z
z

lavável

betão à vista
z
z

z
z

z
z

betão à vista pintado c/ tinta


z

z
z

z
z

plástica
PORTAS

madeira maciça pintada c/


tinta de esmalte sintéctico
acetinado
estrutura em favo cartonado
revestidas a contraplacado ou
z

z
z

z
z

MDF pintado c/ tinta de


esmalte sintético acetinado

alumínio termolacado com


virdo duplo e corte térmico

chapa de aço galvanizado


pintado c/ tinta de esmalte

corta fogo com folhas em


vidro duplo

corta fogo em chapa de aço


galvanizado pintado c/ tinta
de esmalte

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA 2352 (272)

INTERIORES
ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS

INTERIOR DAS UNIDADES HABITACIONAIS

CAVES

ACESSOS HORIZONTAIS

ACESSOS VERTICAIS

ESPAÇOS DE USO COMUM

ÁTRIOS DE ENTRADA
ESPAÇOS COMUNS
ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.)

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES

ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
CASA DOS LIXOS
ARRECADAÇÕES
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO
RAMPAS

CIRCULAÇÕES (cave)
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos)
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal)

ELEVADORES
ESCADAS E PATINS (cave)
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos)

LAVANDARIA (CO-LIVING)
SALA MULTI-USOS

SERVIÇO
SECUNDÁRIO
PRINCIPAL

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
APARELHAGENS E EQUIPAMENTOS
espelho 6mm espessura c/
z

acabamento incolor

misturadora de lavatório (tipo


"ÍCONE" da Sanindusa ou
z

equivalente)
lavatório sobremóvel (tipo
"Smile" da Sanitana ou
z

equivalente)
Armário suspenso para
lavatório (tipo "Cool" da
z

Sanitana ou equivalente)
bacia de retrete compacta
(tipo "SANLIFE" da Sanindusa
z

ou equivalente)

bidé (tipo "SANLIFE" da


z

Sanindusa ou equivalente)

misturadora monocomando de
banheira (tipo "SINGLE" da
z

Sanindusa ou equivalente)
misturadora monocomando de
base de duche (tipo "SINGLE"
z

da Sanindusa ou equivalente)
rampa e chuveiro de mão
(tipo série "DUO" da
z

Sanindusa ou equivalente)
lava loiça em aço inoxidável
com 1 cuba e escorredor (tipo
z

": BXX 110-45/ BXX 210-45"


da FRANKE ou equivalente)
misturadora para lava-loiça,
bica giratória, chuveiro
z

extraível (tipo "NEW ÍCONE"


da Sanindusa ou equivalente)

máquina lavar roupa classe


z
z

A++

máquina lavar loiça classe


z

A++

frigorífico combinado classe


z

A++

armaduras de iluminação (tipo


"QUADRO" da Efapel ou
z

z
z

z
z
z
z
z

z
z
z
z

z
z
z

z
z

z
z
z
z

equivalente)

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
2352 (273)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292

EXTERIORES

GRELHAS DE VENTILAÇÃO

VÃOS

ESPAÇO EXTERIOR PRIVATIVO


COBERTURA

ESPAÇO EXTERIOR COMUM


FACHADAS
EDIFÍCIO - EXTERIOR
PORTÃO GARAGEM
PORTA SERVIÇO
PORTA ENTRADA SECUNDÁRIA
PORTA ENTRADA PRINCIPAL
CAIXILHARIA

VARANDAS

GALERIAS DE ACESSO
ENTRADA DE SERVIÇO
ENTRADA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
PAVIMENTOS
calçada portuguesa
c/ padrão conforme projeto

mosaico de grês despolido


z

z
z
z

mosaico hidraúlico polido


z

z
z
z

c/ impermeabilizante

pedra (não porosa)


z

z
z
z

betonilha afagada c/
endurecedor e
z

z
z
z

pintura anti-poeiras

marmorite epoxi
z

z
z
z

lajeta pré-fabricada em betão


z

seixo rolado
z

PAREDES

cerâmico
z

betão à vista descofrado


z

z
z
z

c/ impermeabilizante

Paineis de chapa ondulada,


perfilada ou canelada, lacada
z

z
z
z

ou na cor natural galvanizada


Paineis de chapa ondulada,
perfilada ou canelada,
z

z
z
z

perfurada e lacada ou na cor


natural galvanizada
paineis de madeira
estratificada
(tipo "PARKLEX" ou
equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
z

z
z
z

equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento
(tipo "VIROC" ou equivalente)
reboco térmico pintado
(tipo "DIATONITE" ou
z

z
z
z

equivalente)

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA 2352 (274)

EXTERIORES

GRELHAS DE VENTILAÇÃO

VÃOS

ESPAÇO EXTERIOR PRIVATIVO


COBERTURA

ESPAÇO EXTERIOR COMUM


FACHADAS
EDIFÍCIO - EXTERIOR
PORTÃO GARAGEM
PORTA SERVIÇO
PORTA ENTRADA SECUNDÁRIA
PORTA ENTRADA PRINCIPAL
CAIXILHARIA

VARANDAS

GALERIAS DE ACESSO
ENTRADA DE SERVIÇO
ENTRADA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
* - Elementos de composição de fachada aplicados pelo exterior das varandas e galerias de acesso exteriores.

'SCREEN' *
tijolo de vidro
z

perfil de vidro com secção em


z

placas alveolares de
z

policarbanato

cobogó
z

grades metálicas
z

cabos de aço
z

TECTOS

reboco pintado
z

reboco térmico pintado


(tipo "DIATONITE" ou
z

equivalente)

betão à vista
z
z

betão à vista com pintura a


tinta plástica e aditivo anti-
z

fungos
paineis de madeira
estratificada
(tipo "PARKLEX" ou
equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
z

equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento
(tipo "VIROC" ou equivalente)
VÃOS

alumínio termolacado com


z
z
z

virdo duplo e corte térmico

chapa de aço galvanizado


z
z
z

pintado c/ tinta de esmalte

corta fogo em chapa de aço


galvanizado
pintado c/ tinta de esmalte

aço inox
z

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Apêndice B – Instruções para a Verificação da Qualidade de Projetos

As presentes orientações técnicas para o Revisor de Projeto são as que constam do


documento “Instruções Para a Verificação da Qualidade de Projectos” (2003), APPC
– Associação Portuguesa de Projetistas e Consultores, conforme abaixo transcritas,
na parte aplicável.

Nível 1 - Avaliação da Conformidade Mínima

O Nível 1 corresponde ao Nível de verificação com menos exigência, com ele se


pretendendo mais a verificação de que o processo se encontra completo, tendo
em conta o tipo de obra em estudo, do que propriamente a verificação da
conformidade do teor dos vários documentos elaborados.

1.1 – Verificação global


1.1.1– Verificar a instrução do projeto e a existência de todos os elementos e
número de exemplares necessários à sua aprovação pelas entidades competentes.
1.1.2 – Proceder a uma verificação genérica tendente a detetar erros ou omissões
grosseiros.
1.1.3 – Verificar o cumprimento material do programa definido pelo Dono de
Obra.
1.2 – Verificação das Peças Desenhadas
1.2.1– Confrontar as peças desenhadas com o respetivo índice.
1.2.2– Verificar a coerência e organização das peças desenhadas.
1.2.3 - Verificar a suficiência e a adequação das peças desenhadas ao caderno de
encargos do projeto.
1.2.4 - Confrontar as peças desenhadas com as peças escritas para verificação da
coerência entre ambas.
1.3 - Verificação das Peças Escritas do Projeto
1.3.1 – Verificar a coerência entre as diversas peças escritas nomeadamente no
que diz respeito às especificações técnicas.
1.3.2 - Verificar a coerência da organização das peças escritas.
1.3.3 - Verificar a suficiência e a adequação das peças escritas ao caderno de
encargos do projeto.
1.3.4 –Confrontar as peças escritas com o respetivo índice.
1.4 – Verificação das Medições
1.4.1 – Verificar a existência de medições e a sua coerência com o tipo de obra
em causa.
1.5 – Verificação do Caderno de Encargos

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (275)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

1.5.1 – Verificar a existência de caderno de encargos e a sua coerência com o tipo


de obra em causa.

Nível 2 - Verificação da Qualidade do Projeto

Considera-se que a Verificação da Qualidade na fase em que o Projeto de


Execução já está concluído deve evitar pôr em causa de forma radical a conceção
global do projeto, uma vez que o mesmo se desenvolve a partir de fases
anteriores que terão tido aprovação de entidades oficiais.

Assim, a menos que ocorra uma solução realmente inviável, não se deve ir além
de avaliar se a solução proposta é a mais adequada face aos condicionamentos
conhecidos pelo que, em vez de questionar a conceção geral se propõe, apenas,
uma reflexão sobre ela.

No Nível 2 incluem-se todas as atividades do Nível 1 e ainda:

2.1 – Verificação das Peças Desenhadas


2.1.1 – Avaliar a suficiência do nível de pormenorização.
2.1.2 - Verificar a coerência da organização das peças desenhadas.
2.1.3 – Confirmar a localização e implantação da obra.
2.1.4 – Confirmar a indicação dos materiais constituintes da obra.
2.1.5 – Avaliar a exequibilidade do Projeto face às condicionantes e ao
faseamento construtivos.
2.1.6 – Detetar eventuais erros nas peças desenhadas.
2.1.7 – Refletir sobre a conceção geral da obra.
2.1.8 – Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.2 - Verificação das Peças Escritas do Projeto
2.2.1 – Conferir, na Memória Descritiva, se estão definidos todos os materiais a
utilizar na obra e todos os condicionamentos.
2.2.2 – Detetar eventuais erros nas peças escritas.
2.2.3 – Avaliar o cumprimento das disposições regulamentares.
2.2.4 – Verificação da necessidade de alguns cálculos complementares nas peças
mais significativas.
2.2.5 - Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.2.6 – Verificação da informação sobre os Serviços Afetados pela obra.
2.3 – Verificação das Medições
2.3.1 – Verificar a adequação e a suficiência do articulado ao projeto.

2352 (276)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2.3.2 – Fazer uma análise crítica das Medições, conferindo eventuais omissões e
verificar os artigos mais significativos dentro dos parâmetros habituais.
2.3.3 – Indicar os artigos não previstos, mas passíveis de ocorrer, com vista a
contemplar situações imprevisíveis.
2.3.4 – Confirmar que não existe duplicação de artigos, face a outras
especialidades.
2.3.5 - Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.3.6 – Verificar que os critérios de medição são adequados e completos.
2.3.7 – Verificar a compatibilidade das Medições e seus critérios com todos os
trabalhos e métodos construtivos previstos.
2.4 – Verificação do Orçamento
2.4.1 – Verificar a numeração e o rigor dos diversos artigos do Orçamento e a sua
compatibilidade com os mesmos artigos das Medições.
2.5 - Verificação do Caderno de Encargos
2.5.1 – Verificar a coerência do Caderno de Encargos com o tipo de obra,
Legislação, Normas e Especificações, etc.
2.5.2 – Verificação da existência e suficiência das Cláusulas Técnicas Especiais
para todos os trabalhos previstos.
2.5.3 - Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.5.4 – Verificar a adequação das cláusulas técnicas à obra em causa, tendo em
consideração os materiais e os processos construtivos adotados.

Nível 3 - Acompanhamento e Validação da Qualidade de Todas as Fases


do Projeto

Este é o Nível de maior exigência, com ele se pretendendo, para além do aspeto
formal e de organização do processo, a verificação de que não há erros
significativos, nomeadamente de conceção, cálculo e dimensionamento, definição
de formas e pormenorização e definição de materiais e processos construtivos.

Nesse sentido, é desejável que o Verificador faça o acompanhamento e validação


dos projetos de todas as especialidades, desde o início das atividades,
participando nas opções que se vão tomando ao longo das suas diferentes etapas,
em diálogo permanente com os diversos elementos da Equipa Projetista e do
Dono de Obra.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (277)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

No Nível 3 devem estar sempre envolvidas todas as atividades definidas nos


Níveis 1 e 2 e ainda:

3.1 – Analisar, no que diz respeito aos cálculos, os projetos das diversas
especialidades com vista à deteção de erros, através de amostragem e ou
verificações expeditas de peças consideradas fundamentais.
3.2 - Verificar a existência de critérios de medição concretos e precisos.
3.3 – Verificar a abrangência das cláusulas técnicas relativamente a todo o tipo de
materiais e atividades, necessárias à execução da obra.
3.4 – Promover a realização de reuniões periódicas com todos os elementos da
Equipe Projetista nas diversas especialidades.
3.5 – Elaborar as atas dessas reuniões onde devem constar as principais decisões
tomadas e as razões que a elas conduziram.
3.6 – Propor a aprovação da conceção geral da obra com o acordo de todos os
projetistas das diversas especialidades.
3.7 – Aprovar todas as decisões de modo a conseguir uma compatibilização
perfeita entre as especialidades.
3.8 – Propor a aprovação da versão final do Projeto Geral e de cada um dos
projetos de especialidade.

2352 (278)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Operação Renda Acessível Integrada

Belém, Lumiar, Parque das Nações


Concurso Público n.° …

Anexos ao Caderno de Encargos:

Anexo I.3 – Imóveis afetos à concessão

Anexo II.3 – Termos de referência para projetos e obras

Área de intervenção do Parque das Nações

Concessão com financiamento, conceção, projeto,


reabilitação/construção, conservação e exploração de bens imóveis
do Município de Lisboa, sitos em três áreas de intervenção nas
Freguesias de Belém, Lumiar e Parque das Nações, no âmbito do
Programa Renda Acessível

3 outubro 2018

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (279)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Índice

Anexo I .3 – Imóveis afetos à concessão na área de intervenção do Parque das


Nações ............................................................................................. 3
Apêndice A – Planta de Localização da área de intervenção ................................. 4
Apêndice B - Loteamento com Processo nº 39/URB/2017 ................................... 6
Apêndice C - Planta de proveniências do “Terreno Livre” ...................................10
Anexo II .3 - Termos de Referência para Projetos e Obras da área de intervenção
do Parque das Nações ...................................................................................11
1. Âmbito 11
2. Operações Urbanísticas a desenvolver pelo Concessionário ................. 12
3. Enquadramento normativo e legal ........................................................ 13 
3.1. Alvará de Loteamento com Processo nº 39/URB/2017 ................................13
3.2. Plano Diretor Municipal ...........................................................................13
3.2.1 Ordenamento....................................................................................... 13
3.2.2 Condicionantes e Área de Reabilitação Urbana (ARU) ................................ 15
3.3. Outras normas aplicáveis ........................................................................18
4. Caracterização espacial e material urbana............................................ 19 
4.1. Imagem dos edifícios ..............................................................................19
4.2. Espaços exteriores de utilização coletiva ...................................................21
5. Caracterização espacial e material dos edifícios ................................... 22 
5.1. Organização funcional e áreas dos edifícios destinados a arrendamento
acessível ............................................................................................23
5.1.1 Plantas e esquemas de referencia........................................................... 23
5.1.1.1 Lote C............................................................................................ 23
5.1.1.2 Terreno Livre .................................................................................. 27
5.1.2 Espaços Comuns .................................................................................. 29
5.1.3 Átrios de entrada ................................................................................. 29
5.1.4 Espaços de utilização múltipla ................................................................ 30
5.1.5 Acessos Verticais .................................................................................. 31
5.1.6 Acessos Horizontais .............................................................................. 31
5.1.7 Áreas técnicas ..................................................................................... 31
5.1.8 Estacionamento em estrutura edificada ................................................... 32
5.2. Habitações ............................................................................................34
5.2.1 Tipos, quantidades e dimensões de referência.......................................... 34
5.2.2 Organização Funcional das Habitações .................................................... 35
5.2.2.1 Sala 36
5.2.2.2 Cozinha ......................................................................................... 37
5.2.2.3 Quartos ......................................................................................... 38
5.2.2.4 Instalações Sanitárias ...................................................................... 38
5.3. Espaços Comerciais ................................................................................40
5.4. Creche 40
6. Eficiência na produção e exploração de edifícios de habitação ............. 41
7. Características construtivas.................................................................. 42
7.1. Acabamentos .........................................................................................42
7.2. Rede de Abastecimento de Gás ................................................................42
7.3. Rede de Abastecimento de Águas .............................................................43
7.4. Rede de Drenagem de Águas Residuais e Pluviais ......................................43
7.5. Instalações Elétricas ...............................................................................44

2352 (280)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

7.6. Infraestruturas de Telecomunicações e acesso à internet ............................46


7.7. Ventilação e exaustão de cozinhas e instalações sanitárias ..........................47
7.8. Segurança contra risco de incêndios e intrusão ..........................................47
8. Sustentabilidade ambiental .................................................................. 48
9. Instruções para a elaboração de projetos de obras .............................. 49
9.1. Norma técnica aplicável, fases e prazos ....................................................49
9.2. Suporte e forma de apresentação de projeto .............................................49
9.3. Representantes das partes ......................................................................51
9.4. Acompanhamento da elaboração dos projetos ...........................................51
9.5. Estudo prévio ........................................................................................52
9.5.1 Levantamentos e estudos técnicos.......................................................... 53
9.5.2 Arquitetura .......................................................................................... 53
9.5.3 Especialidades ..................................................................................... 55
9.5.4 Consultas a entidades externas .............................................................. 56
9.5.5 Obras de urbanização ........................................................................... 56
9.5.6 Estimativas atualizadas do custo da obra ................................................ 57
9.5.7 Cronograma de Atividades ..................................................................... 57
9.5.8 Quadro com os valores das rendas mensais ............................................. 57
9.5.9 Constituição equipa projetista ................................................................ 57
9.5.10 Parecer do Revisor de projeto .............................................................. 57
9.5.11 Aprovação pelo Concedente ................................................................. 58
9.6. Projetos Base ........................................................................................58
9.6.1 Arquitetura .......................................................................................... 59
9.6.2 Especialidades ..................................................................................... 62
9.6.3 Consultas a entidades externas .............................................................. 66
9.6.4 Estimativas atualizadas do custo da obra ................................................ 66
9.6.5 Cronograma de Atividades ..................................................................... 66
9.6.6 Maqueta do projeto .............................................................................. 66
9.6.7 Parecer do Revisor de Projeto ................................................................ 67
9.6.8 Aprovação pelo Concedente ................................................................... 67
9.7. Projetos de execução ..............................................................................67
9.7.1 Arquitetura .......................................................................................... 68
9.7.2 Especialidades ..................................................................................... 69
9.7.3 Caderno de encargos para a execução da obra ......................................... 69
9.7.4 Quantidades de trabalhos e orçamento da obra ........................................ 69
9.7.5 Cronograma de Atividades ..................................................................... 70
9.7.6 Parecer do Revisor de Projeto ................................................................ 70
9.7.7 Aprovação pelo Concedente ................................................................... 70
9.7.8 Elementos complementares ao projeto .................................................... 70
10. Execução da obra ................................................................................ 71
10.1. Acompanhamento da execução da obra ..................................................71
10.1.1 Representantes das partes................................................................... 71
10.1.2 Fiscalização, controle de gestão e de execução da obra ........................... 71
10.1.3 Reuniões de acompanhamento ............................................................. 72
10.1.4 Assistência técnica em obra pelos projetistas ......................................... 72
10.1.5 Conclusão da obra .............................................................................. 72
10.1.6 Manual de utilização dos edifícios ......................................................... 73
Apêndice A – Mapa de acabamentos ...............................................................74
Apêndice B – Instruções para a Verificação da Qualidade de Projetos ..................84


N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (281)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Anexo I.3 – Imóveis afetos à concessão na área de


intervenção do Parque das Nações

2352 (282)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Apêndice A– Planta de Localização da área de intervenção

A área de intervenção do Parque das Nações é delimitada na figura seguinte (Planta


de Localização), sendo composta por dois terrenos descontínuos devidamente
identificados:

a) Área de intervenção do Loteamento com Processo nº 39/URB/2017;


b) “Terreno Livre”, delimitado a poente pela Rua Padre Joaquim Alves Correia,
a norte e a nascente pelo Largo Ramada Curto, a sul pelo Lote 5 do
Loteamento com Alvará nº 2/2005, na Freguesia do Parque das Nações.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (283)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2352 (284)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
N.º 1292

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Apêndice B- Loteamento com Processo nº 39/URB/2017

As peças escritas e desenhadas que consubstanciam o presente apêndice são disponibilizadas na plataforma AcinGov em ficheiro(s)
eletrónico(s), em formatos PDF e DWF (quando aplicável), prevalecendo sobre as imagens seguintes, as quais são aqui apresentadas
por conveniência de consulta e leitura.

1. Quadro Sinótico do Loteamento


22 NOVEMBRO 2018

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
O
QUINTA-FEIRA

L
E
T
I
M
2352 (285)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2. Planta de Síntese

2352 (286)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. Planta de Perfis

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (287)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

4. Planta de cedências

2352 (288)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Apêndice C - Planta de proveniências do “Terreno Livre”

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (289)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Anexo II.3 - Termos de Referência para Projetos e Obras da


área de intervenção do Parque das Nações

1. Âmbito

1. Através da execução do Programa Renda Acessível, nomeadamente no âmbito


da Operação Integrada Belém, Lumiar e Parque das Nações, o Município de
Lisboa pretende:
a. Colocação no mercado de arrendamento de Habitações de qualidade e com
rendas acessíveis para famílias de rendimentos intermédios;
b. Construção de áreas urbanas residenciais atrativas, com sustentabilidade
ambiental, dotadas dos necessários equipamentos de utilização coletiva de
proximidade, com espaços públicos de qualidade e seguros, bem servidas
de transportes públicos e dotadas de infraestruturas para modos suaves
ativos.
2. O presente documento estabelece o programa preliminar e as normas técnicas a
observar na Operação de Renda Acessível a realizar na área de intervenção do
Parque das Nações, delimitada no Anexo I – Imóveis afetos à concessão, do
concelho de Lisboa, em imóveis de propriedade municipal.
3. As imagens e esquemas de organização funcional, constantes do presente
Anexo do Caderno de Encargos são elementos inspiracionais para o projeto a
desenvolver durante a execução do Contrato, constituindo um referencial de
imagem e qualidade para a elaboração do projeto, a que o Concessionário deve
atender.
4. Em tudo o que for omisso no presente documento, aplicam-se as respetivas
normas e legislação.

2352 (290)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2. Operações Urbanísticas a desenvolver pelo Concessionário

As operações urbanísticas a realizar na área de intervenção do Parque das Nações


são:

a) Operação Urbanística de Urbanização, correspondendo ao projeto e


execução das obras de urbanização previstas referentes ao Loteamento com
Processo nº 39/URB/2017, nos termos do presente Caderno de Encargos;
b) Operações Urbanísticas de Edificação dos Lotes previstos no
Loteamento com Processo nº 39/URB/2017, nos termos do presente
Caderno de Encargos , correspondendo ao projeto e execução das obras de
construção de todos os edifícios;
c) Operação Urbanística de Edificação no Terreno Livre, correspondendo
ao projeto e execução das obras de construção de um edifício e respetivas
ligações às infraestruturas e obras de urbanização.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (291)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. Enquadramento normativo e legal

3.1. Alvará de Loteamento com Processo nº 39/URB/2017

1. Os parâmetros urbanísticos definidos são os indicados nos elementos que


constituem o Loteamento Processo nº 39/URB/2017.
2. O Loteamento em vigor observa os instrumentos de gestão territoriais
aplicáveis, pelo que o enquadramento indicado nos subcapítulos seguintes
releva essencialmente para enquadramento geral e para regulação da
edificação a construir no Terreno Livre.
3. Estão previstas obras de urbanização conforme indicadas no Loteamento
Processo nº 39/URB/2017 e nos termos do presente Caderno de Encargos.

3.2. Plano Diretor Municipal

3.2.1 Ordenamento

1. De acordo com a planta de ordenamento do Plano Diretor Municipal de Lisboa


(PDML), a área de intervenção está qualificada como:

x Espaço Central e Residencial – Traçado Urbano C Consolidado;

x Espaço Central e Residencial – Traçado Urbano D Consolidado;

x Espaço de Atividades Económicas a Consolidar;

x Espaço Verde de Recreio e Produção Consolidado.

2. Sem prejuízo do número anterior, os lotes A, B e C, e ainda o Terreno Livre, são


classificados como Espaço Central e Residencial – Traçado Urbano C
Consolidado.

3. A operação urbanística de edificação no Terreno Livre rege-se pelos parâmetros


urbanísticos definidos no artigo 42º do PDML.

4. De acordo com os números 1 e 2 do artigo 42º do PDML, as obras de


construção têm que se enquadrar nas características morfológicas e tipológicas
dominantes no arruamento em que o edifício se localiza, contribuir para a
respetiva valorização arquitetónica e urbanística e manter o alinhamento do
plano marginal do edificado.

2352 (292)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5. Nos termos do número 6 do artigo 42.º do PDML, nos casos como o do Terreno
Livre, tratando-se de um edifício em banda, deve ser considerada uma altura
máxima da fachada correspondente ao nivelamento das alturas das fachadas
existentes na envolvente.

Figura 1 - Extrato da Planta de Ordenamento do PDML e área de intervenção do Parque das Nações.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (293)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3.2.2 Condicionantes e Área de Reabilitação Urbana (ARU)

1. Nos termos do artigo 7º do Regulamento do PDML e conforme assinalado nas


respetivas Plantas de Servidões Administrativas e Restrições de Utilidade
Pública (Figura 2), a área de intervenção está abrangida pelas condicionantes
indicadas nos números seguintes, sendo necessária a consulta às respetivas
entidades competentes para a elaboração de projeto.
2. Aquedutos

Nome: Aqueduto do Tejo

Condicionante: Sistemas de Infraestruturas de Abastecimento de Água

3. Gasoduto

Nome: Gasoduto (Aço DN 400)

Condicionante: Gasoduto

4. Faixa de Servidão do Gasoduto

Nome: Faixa de Servidão (5 metros)

Condicionante: Faixa de Servidão do Gasoduto

5. Faixa de Servidão do Gasoduto

Nome: Faixa de Servidão (5 metros)

Condicionante: Faixa de Servidão do Gasoduto

6. Servidões Militares

Nome: Base Aérea nº 6 do Montijo e Depósito Geral da Força Aérea em Alverca

Condicionante: Servidão Militar Aeronautica

7. Aeroporto de Lisboa

Nome: Plano Horizontal Exterior Condicionante: Sujeito a parecer da Autoridade


Nacional de Aviação Civil, se cota máxima absoluta de construção for igual ou
superior a 145m.

8. Área de Reabilitação Urbana (ARU)

Nome: Área de Reabilitação Urbana de Lisboa

Condicionante: Aviso nº8391/2015 do Decreto-Lei 2ªsérie nº148 de 31 Julho de


2015

9. Entidades a consultar:

2352 (294)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

a) EPAL Empresa Publica das Águas Livres;


b) Galp Energia;
c) Ministério da Defesa Nacional;
d) Autoridade Nacional de Aviação Civil;
e) CML- Câmara Municipal de Lisboa (para efeitos da ARU).

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (295)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Figura 2 - Extrato da Planta de Condicionantes do PDML e área de intervenção do Parque das Nações

2352 (296)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3.3. Outras normas aplicáveis

1. Os projetos e obras têm de obedecer às disposições legais e regulamentares


aplicáveis, designadamente as resultantes de instrumentos de gestão territorial
e legislação, que se encontrem em vigor até à data de submissão do projeto
base para controle urbanístico prévio pelas entidades que se devam pronunciar
em razão da matéria e para aprovação pelo Concedente, ao abrigo do previsto
da alínea e) do n.º 1 e n.º 2 do artigo 7.º do RJUE, na redação dada pela Lei nº
79/217, de 18 de Agosto.
2. Aplicam-se ainda os regulamentos e normas técnicas utilizadas pelo Município
de Lisboa:
a) ‘Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação de Lisboa, disponível
em URL: http://www.cm-lisboa.pt/viver/urbanismo/regulamentos/rmuel
b) ‘Regulamento de Resíduos Sólidos da Cidade de Lisboa’, disponível em URL:
http://www.cm-lisboa.pt/municipio/camara-
municipal/regulamentos?eID=dam_frontend_push&docID=11516
c) ‘Regulamento de Construção de Parques de Estacionamento do Município de
Lisboa, conforme deliberação 41/AM/2004, disponível em URL:
http://atendimentovirtual.cm-
lisboa.pt/Documents/Regulamentos_aprovadosOff/Reg11_088.html
d) ‘Regulamento de ocupação de via pública com estaleiros e obras’ disponível
em URL: http://www.cm-
lisboa.pt/viver/urbanismo/regulamentos/regulamento-de-ocupacao-de-via-
publica-com-estaleiros-de-obras
e) ‘Lisboa o desenho da Rua - Manual de Espaço Público’, disponível em URL:
http://www.cm-lisboa.pt/viver/urbanismo/espaco-publico

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (297)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

4. Caracterização espacial e material urbana

4.1. Imagem dos edifícios

1. As operações urbanísticas de construção dos edifícios dos lotes A, B, C e do


Terreno Livre integram-se num tecido urbano consolidado, estruturado pelas
Ruas Conselheiro Lopo Vaz, Rua Padre Joaquim Alves Correia e Rua Padre
Abel Varzim.

2. Do ponto de vista arquitetónico os edifícios devem atender e interpretar o


seu enquadramento nas características morfológicas e tipológicas
dominantes no Bairro e arruamentos onde se insere, e contribuir para a
respetiva valorização arquitetónica e urbanística.

3. As fachadas dos novos edifícios devem assumir-se enquanto elementos da


paisagem urbana, não sendo apenas o resultado de uma modulação interior,
replicável, sem identidade, sem capacidade de valorizar e marcar o lugar.

4. Valorizam-se fachadas vibrantes, com capacidade de transformação tanto na


sua composição, como na usufruição dos espaços interiores, reforçando a
interação entre o espaço público exterior e cada Unidade de Habitação, e
contribuindo para o relacionamento dos futuros residentes com o edifício no
seu todo, e não apenas com a sua habitação de forma isolada.

5. A adaptabilidade das fachadas poderá, ao mesmo tempo, permitir o controlo


dos ganhos e perdas solares, funcionando como sistemas solares passivos
fundamentais na redução do consumo energético dos espaços interiores.

6. Nas fachadas são desejáveis novos espaços de estadia valorizadores da


função residencial, com recurso a varandas, terraços, jardins suspensos ou
verticais.

7. As varandas e os espaços exteriores privados devem possibilitar a existência


de uma zona de estendal para roupa, fornecimento e montagem do
respetivo equipamento.

8. Devidamente integrada na imagem dos edifícios, privilegia-se a existência


de elementos naturais - plantas ornamentais, hortas verticais e outros.

2352 (298)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Figura 3 – Imagem das fachadas e enquadramento urbanístico dos edifícios da área de intervenção do
Parque das Nações.

Figura 4 - Imagem das fachadas e texturas dos edifícios da área de intervenção do Parque das Nações

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (299)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

4.2. Espaços exteriores de utilização coletiva

1. Os espaços exteriores de utilização coletiva deverão articular-se


harmoniosamente com a imagem e vivência pretendida para os edifícios e
apresentar as caraterísticas descritas nos números seguintes.
2. Facilidade na apropriação do espaço por parte de quem o usufrui.
3. Facilidade e baixo custo de manutenção.
4. Conforto e segurança na acessibilidade.
5. Possibilitar a privacidade das Habitações que comunicam com o espaço
público.
6. Prever pavimentos com materiais de revestimento resistentes a sobrecargas
elevadas (no caso de ser necessária a acessibilidade a viaturas de
bombeiros).
7. Qualidade ambiental - a composição dos espaços deverá constituir um
complemento dos sistemas solares passivos das fachadas, contribuindo para
o controlo da incidência solar nas várias envolventes exteriores dos edifícios.
8. Espaços exteriores de uso privativo, com exceção dos logradouros privativos
(se existirem), deverão estabelecer relação visual de continuidade com o
espaço público.
9. Deverá ser prevista zona de parqueamento para bicicletas, com
dimensionamento adequado, nos espaços de utilização coletiva.
10. Provisão de lugares de estacionamento público de acordo com as normas
técnicas referidas no número seguinte.
11. Deverão ser cumpridos princípios e normas técnicas que constam da
publicação “Lisboa o Desenho da Rua - Manual de Apoio a Projeto e Obra de
Espaço Público”1, editado pela Câmara Municipal de Lisboa.
12. Fornecimento e instalação de equipamentos ligeiros para prática autónoma
de treino de tipo ‘calistenia’, e ou equipamentos para jogos informais, como
elemento de promoção da saúde, valorização e apropriação do espaço
público.

1
Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa: o Desenho da Rua - Manual de Apoio a
Projeto e Obra de Espaço Público (versão de trabalho), Disponível on line em:
ŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬĨŝůĞĂĚŵŝŶͬs/sZͬhƌďĂŶŝƐŵŽͬƵƌďĂŶŝƐŵŽͬĞƐƉĂĐŽͬ>ŝƐďŽĂͺͲ
ͺKͺĞƐĞŶŚŽͺĚĂͺZƵĂͺ>ŽǁZĞƐ͘ƉĚĨ

2352 (300)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

13. Nas áreas ajardinadas sobre coberturas de uso privativo, quando existam,
deve equilibrar-se a existência de cobertos vegetais com superfícies
revestidas com materiais inertes.

5. Caracterização espacial e material dos edifícios

1. Os termos de referencia constantes no presente ponto aplicam-se apenas


aos edifícios com os seguintes tipos de Exploração, conforme indicado para
cada imóvel na proposta adjudicada:
a) Exploração de Habitação com Renda Acessível;
b) Exploração com Renda Livre.
2. A solução arquitetónica para cada edifício deverá atender à qualidade da
relação entre as áreas privativas destinadas aos vários usos e as áreas
comuns interiores e exteriores, reforçando assim a identidade unitária do
edifício e a capacidade de criar um ambiente de prolongamento do espaço
residencial privado, para as zonas comuns.
3. É especialmente valorizado o controle das soluções ao nível da otimização
das áreas habitáveis, da modulação e repetição, da redução do custo e da
complexidade construtiva, da promoção da durabilidade, conforto,
flexibilidade de todas as opções técnicas e estéticas, facilidade e baixo custo
de manutenção e conservação.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (301)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5.1. Organização funcional e áreas dos edifícios destinados a


arrendamento acessível

5.1.1 Plantas e esquemas de referencia

5.1.1.1 Lote C

1. O Lote C organiza-se num edifício de nove pisos, em que o primeiro acima


do solo se destina a comércio, equipamento de uso coletivo (creche), zonas
técnicas e áreas de circulação para o estacionamento coberto. Os restantes
pisos destinam-se a habitação.
2. A Figura 5 apresenta a organização funcional de referência para os pisos 1 a
6 do edifício a construir.
3. A Figura 6 apresenta a organização funcional de referência para os pisos 0
(térreo), 7 e 8 do edifício a construir.

2352 (302)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Figura 5 - Planta tipo do edifício do Lote C, correspondendo aos pisos 1 a 6.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (303)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Figura 6 - Esquema de organização funcional de referência para os pisos 0 (piso térreo), 7 e 8.

2352 (304)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Figura 7 - Quadro de áreas correspondentes aos esquemas de organização funcional do Lote C da área
de intervenção do Parque das Nações.

Figura 8 – Subtotais das áreas indicadas na Error! Reference source not found..

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (305)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5.1.1.2 Terreno Livre

1. O edifício a construir no Terreno Livre, organiza-se em oito pisos, em que o


primeiro acima do solo se destina a comércio, espaço comum multiusos,
zonas técnicas e áreas de circulação para o estacionamento coberto. Os
restantes pisos destinam-se a habitação.
2. A Figura 9 apresenta a organização funcional de referência para os pisos 1 a
7 do edifício a construir.
3. A Figura 10 apresenta a organização funcional de referência para o piso 0
(térreo), do edifício a construir.

Figura 9 - Planta tipo do edifício do Terreno Livre, correspondendo aos pisos 1 a 7.

2352 (306)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Figura 10 - Esquema de organização funcional de referência para o pisos 0.

Figura 11 – Quadro de áreas correspondentes aos esquemas de organização funcional do edifício a


construir no Terreno Livre da área de intervenção do Parque das Nações.

Figura 12 – Subtotais das áreas indicadas na Figura 11.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (307)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5.1.2 Espaços Comuns

1. Os espaços comuns do edifício deverão ser um elemento qualificador da sua


imagem e vivência dos seus residentes.
2. Em cada edifício o rácio entre a Área Bruta Privativa e a Área Bruta de
Construção (incluindo os espaços não habitacionais) acima da cota de
soleira, deverá ser igual ou superior a 80%.
3. Em cada edifício o rácio entre a Área Bruta Privativa e a Superfície de
Pavimento total, deve ser igual ou superior a 95%.

5.1.3 Átrios de entrada

1. O vestíbulo de entrada deve ser concebido como zona nobre do edifício,


sendo a sua “área de receção”, funcionando como a transição entre espaço
público e a casa.
2. A configuração com a amplitude necessária para assegurar o conforto e a
segurança dos residentes, devendo evitar-se áreas de recantos.
3. A área de receção deve ser dotada de condições para a permanência de
rececionista / pessoal de segurança do edifício, nomeadamente com pontos
de ligação a telecomunicações, vídeo porteiro, energia elétrica e
videovigilância (esta última se aplicável).
4. Relação franca com o exterior, privilegiando-se a iluminação natural.
5. Uso de materiais capazes de aliar, nobreza, durabilidade e fácil manutenção
e substituição.
6. Desenho valorizador da imagem do edifício, ao mesmo tempo que
enquadrando todos os aspetos técnicos necessários: alçapões de acesso a
equipamentos e condutas, grelhas de ventilação de condutas, caixas de
entrada de gás, etc.
7. Valorização da integração de elementos de arte contemporânea (esculturas,
pinturas, texturas, painéis de azulejos, sistemas de iluminação, mobiliário,
etc.) nos vários elementos arquitetónicos constituintes (vãos de acesso,
revestimentos, armários fixos, tetos).
8. Deverão existir recetáculos postais para todas as Habitações, espaços de
comércio e um recetáculo adicional para sala multiusos.
9. Sempre que possível e desde que seja garantida a correta integração na
composição das fachadas dos edifícios, a localização dos recetáculos postais
deverá permitir o acesso pelo exterior (distribuição de correspondência) e
pelo interior (recolha de correspondência).

2352 (308)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

10. Sempre que tecnicamente viável e vantajoso, com acesso pelo átrio de
entrada, deverá ser previsto um compartimento técnico, destinado à
instalação de todos os contadores.

Figura 13 – Átrio de entrada dos edifícios da área de intervenção do Parque das Nações.

5.1.4 Espaços de utilização múltipla

1. Deve previsto um espaço de utilização múltipla, ou seja, que comporte diversos


tipos de utilizações, nomeadamente para reuniões de residentes, espaços
partilhados para trabalho (‘co-working’), sala de exercício de interiores, sala
para festas, devendo por isso ser equipada com pontos de ligação à rede
elétrica e sistemas de iluminação adequados.

2. O espaço de utilização múltipla do edifício do Lote C deste estar


preferencialmente localizado no piso 7 e prever ligação direta ao terraço
adjacente, sendo o de maior dimensão, caso exista mais do que um.

3. O espaço de utilização múltipla do edifício do Terreno Livre deste estar


preferencialmente localizado no piso 0.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (309)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

4. A Área Útil para este espaço deve ter no mínimo 50 m2, podendo ter painéis
amovíveis ou portas que permitam a sua compartimentação para utilizações
parciais ou total, incluindo ainda uma pequena área de copa e uma instalação
sanitária equipada com lavatório e bacia de retrete.

5.1.5 Acessos Verticais

1. O projeto deverá procurar enquadrar-se na 2ª Categoria de Risco de Incêndio,


conforme definida no Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndios em
Edifícios (Decreto-lei nº 220/2008, de 12 de novembro), tendo por isso reflexos
na altura máxima de cada piso ou na configuração dos dois últimos pisos (em
dúplex se necessário).
2. Os núcleos de acesso vertical dividem-se em elevadores e caixas de escada.
3. Durabilidade e fácil manutenção do espaço, resultante da correta seleção e
aplicação dos materiais.
4. Identificação de pisos (conjugada com sistema de iluminação de emergência) e
Unidades Habitacionais, ambas com fácil leitura e devidamente integrada no
layout de cada vestíbulo/hall, incluindo para pessoas cegas.
5. O tipo de elevadores proposto não deve requerer a instalação de casas de
máquinas salientes na cobertura dos edifícios.
6. Utilização preferencial de soluções de iluminação e ventilação natural.

5.1.6 Acessos Horizontais

1. Identificação de pisos (conjugada com sistema de iluminação de emergência) e


Unidades Habitacionais, ambas com fácil leitura e devidamente integrados no
layout de cada vestíbulo/hall, incluindo para pessoas cegas.
2. Localização acessível das colunas montantes das várias redes do edifício; se
possível deverá ser previsto um compartimento técnico por piso, destinado a
esse fim.
3. Amplitude necessária ao conforto e segurança dos residentes, sem que isso
resulte num desaproveitamento de área.
4. Utilização preferencial de soluções de iluminação e ventilação natural.

5.1.7 Áreas técnicas

1. Deverão ser previstos compartimentos destinados ao armazenamento de


contentores para depósito de resíduos sólidos urbanos nos termos do
Regulamento de Resíduos Sólidos da Cidade de Lisboa – Deliberação CML

2352 (310)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

n.º 92/AM/20042. Estes compartimentos deverão ser dotados de um ponto


de abastecimento de água e um ponto de escoamento de água no
pavimento, permitindo uma fácil limpeza.
2. Deverá ser prevista reserva de espaço para instalação de posto de
transformação para fornecimento de energia elétrica conforme resulte de
consulta à EDP a efetuar pelo Concessionário antes da entrega do projeto
base, já em fase de execução do Contrato de concessão.
3. Compartimentos ou áreas de reserva para instalação de sistemas de ar
condicionado das áreas comerciais, devidamente ventilados e devidamente
integrados na arquitetura do respetivo edifício.
4. Os vãos de acesso aos compartimentos técnicos, quer liguem a zonas
comuns dos edifícios, quer a áreas exteriores, devem para além de cumprir
a legislação aplicável em vigor, inserir-se na lógica compositiva dos edifícios
ou apresentar-se ocultos.
5. Compartimento para arrumação e armazenamento de material de limpeza e
manutenção do edifício a localizar preferencialmente abaixo do solo. Estes
compartimentos deverão ser dotados de um ponto de abastecimento de
água e uma pia para lavagens e ainda ponto de escoamento de água no
pavimento.
6. Compartimentos ao nível dos vários pisos, acomodando as prumadas
verticais de todas as redes de abastecimento, devidamente isoladas, e
cumprindo os requisitos das legislações aplicáveis e em vigor.

5.1.8 Estacionamento em estrutura edificada

1. O projeto deve cumprir o Regulamento de Construção de Parques de


Estacionamento do Município de Lisboa, conforme deliberação 41/AM/2004.
2. Os parques de estacionamento em estrutura edificada integrados em
edifícios destinados a arrendamento acessível, ou a arrendamento a preço
livre, devem adotar as características e cumprir as normas aplicáveis para a
sua eventual utilização como parque de estacionamento de acesso público.
3. Deve ser atendido ao disposto no artigo 75.º do Regulamento do Plano
Diretor Municipal de Lisboa.
4. A área de estacionamento deverá prever a reserva para parqueamento de
motociclos e bicicletas, com dimensionamento a definir em Projeto Base.

ϮŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬŵƵŶŝĐŝƉŝŽͬĐĂŵĂƌĂͲŵƵŶŝĐŝƉĂůͬƌĞŐƵůĂŵĞŶƚŽƐ͍Ğ/сĚĂŵͺĨƌŽŶƚĞŶĚͺƉƵƐŚΘĚŽĐ/сϭϭϱϭϲ

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (311)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5. Devem ser previstos lugares de estacionamento para carregamento de


energia em veículos elétricos, cujo número será definido em sede de Projeto
Base, atendendo à dimensão da operação e à existência ou não de pontos
de abastecimento público cuja área de influência cubra a área de
intervenção.

2352 (312)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5.2. Habitações

5.2.1 Tipos, quantidades e dimensões de referência

1. O projeto deve prever um total 116 Habitações destinadas a arrendamento


acessível na área de intervenção do Parque das Nações, das quais 81
Habitações localizadas no Lote C e 35 no edifício do Terreno Livre.
2. A percentagem de cada Tipo de Habitação, número de compartimentos e
valores mínimos de referência das áreas são os indicados no quadro seguinte,
sendo que em qualquer caso devem ser cumpridos os mínimos indicados no
RGEU:

Tipos de
T0 T1 T2 T3 T4 T5
Habitação

Área Área Área Área Área Área


Tipos de Útil Útil Útil Útil Útil Útil
Nº Nº Nº Nº Nº Nº
compartimentos
(m2) (m2) (m2) (m2) (m2) (m2)

Sala 1 10 1 10 1 12 1 16 1 18 1 18

Cozinha/
1 6 1 6 1 6 1 6 1 6 1 6
Kitchenette
Suplemento de
1 6 1 6 1 6 1 8 1 8 1 8
área obrigatório

Quarto Casal 1 10,5 1 10,5 1 10,5 1 10,5 1 10,5

Quarto duplo 1 9 2 9 2 9 3 9

Quarto simples 1 6,5 1 6,5

1 1 1
Instalações
1 3,5 2 3,5 1 3,5 ou 4,5 ou 4,5 ou 6
Sanitárias (1)
2 2 2
Total de Área Útil
25,5 36 47 54 62,5 64
(min.)

Total de Área
35 52 72 95 111 125
Bruta (min.) (2)

Percentagem de
Tipos de
Habitação 6% 10% 74% 10% 0% 0%
Lote C
Percentagem de
Tipos de
Habitação 0% 0% 100% 0% 0% 0%
Terreno Livre

Notas:

(1) Nas Habitações do tipo T3, T4 e T5 a área mínima para instalações sanitárias é subdividida em dois
espaços com acesso independente.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (313)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Tipos de
T0 T1 T2 T3 T4 T5
Habitação

Área Área Área Área Área Área


Tipos de Útil Útil Útil Útil Útil Útil
Nº Nº Nº Nº Nº Nº
compartimentos
(m2) (m2) (m2) (m2) (m2) (m2)

(2) Caso o Concessionário pretenda usufruir de benefícios fiscais aplicáveis a habitação a custos
controlados deverá acautelar o cumprimento das respetivas normas legais, nomeadamente quanto à
dimensão mínima e máxima das habitações (Cf. com Portaria nº 500/97 de 21 de julho e demais
legislação aplicável).

5.2.2 Organização Funcional das Habitações

1. Deverá ser prevista a existência de Unidades Habitacionais ao nível do piso


térreo com ligação direta ao pátio interior.
2. As Unidades Habitacionais localizadas no piso térreo deverão ser concebidas
para uma fácil adaptação à utilização por pessoas com mobilidade reduzida,
devendo desde logo acautelar acessos de nível e aparelhagem das
Instalações Técnicas (elétrica, telecomunicações, etc.) à cota acessível para
pessoas que se desloquem em cadeira de rodas (Decreto-Lei 163/2006 de 8
de agosto).
3. Relação da zona social de cada Unidade de Habitação com áreas de espaços
exteriores.
4. As Unidades Habitacionais deverão ser funcionais, podendo incluir diferentes
possibilidades de apropriação, permitindo que as necessidades dos membros
dos Agregados Domésticos possam ser acompanhadas com um leque de
opções adequadas ao estilo de vida contemporâneo e aos diversos ciclos de
utilização ao longo do dia e da semana.
5. Relação de proximidade entre a sala e cozinha, devendo os dois espaços
funcionar no prolongamento um do outro, com a possibilidade de
união/separação.
6. Orientação solar favorável ao conforto interior.
7. Sempre que possível promover a ventilação transversal das Habitações.
8. Redução de áreas privativas de distribuição, assegurando o aproveitamento
da Área Útil dos principais compartimentos (sala, cozinha e quartos); o
rácio, por Unidade Habitacional, entre o ‘somatório da área útil de
distribuição’ e a ‘área útil total’ deverá ser inferior a 25%.
9. Nas tipologias T0, T1 e T2, devem adotar soluções de organização funcional
que não incluam áreas de uso exclusivo de circulação interior, exceto
quando sejam do tipo duplex.

2352 (314)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

10. Localização da área privada da casa (quartos) na envolvente da zona


comum (sala e cozinha), permitindo por um lado a sua transformação (ex.
suprimir um quarto e aumentar a área da sala, ou vice-versa), e por outro
lado a adoção de um layout que possibilite a usufruição da casa como um
espaço amplo (ex. permitir através do uso de painéis que a determinada
hora do dia ou dia da semana, os quartos e sala funcionem como um único
espaço, com continuidade).
11. Modulação e concentração das Instalações Sanitárias e Cozinhas.
12. Relação entre Fogos facilitando a sua eventual unificação, possibilitando no
futuro que duas Habitações de menor tipologia se integrem numa tipologia
maior e vice-versa.
13. Os edifícios destinados a arrendamento acessível, e pelo menos estes,
devem utilizar soluções de organização funcional de acordo com as
referências constantes do presente Caderno de Encargos, nomeadamente
em relação ao indicado nas plantas tipo constantes do presente anexo, sem
prejuízo das necessárias adaptações e alterações que por critérios de
natureza técnica possam ser propostas pelo Concessionário, podendo este
apresentar outras soluções de organização funcional desde que demonstre
serem mais adequadas e aceites pelo Concedente.

5.2.2.1 Sala

1. Relação com a envolvente, através de uma colocação de vãos, qualificadora


do espaço interior nas componentes espaciais, térmica e acústica.
2. Relação de proximidade entre a sala e cozinha, devendo os dois espaços
funcionar no prolongamento um do outro, com a possibilidade de
união/separação.
3. Relação com a área de quartos por forma a ser assegurada a privacidade
desses espaços, admitindo-se, no entanto, que possa ser privilegiada
também a adaptabilidade dessa relação numa perspetiva de continuidade
espacial, permitindo que em determinadas horas do dia possa existir uma
relação franca entre a sala e os quartos, possibilitando uma monitorização.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (315)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Figura 14 – Imagem de sala e cozinha dos edifícios da área de intervenção do Parque das Nações.

5.2.2.2 Cozinha

1. Relação com a envolvente, através de uma colocação de vãos, qualificadora


do espaço interior nas componentes espaciais, térmica e acústica.
2. A cozinha deve ser localizada junto à fachada voltada para o pátio interior,
com relação com as galerias de distribuição, sempre que possível.
3. A disposição de todos os armários e equipamentos deve respeitar as boas
práticas de funcionamento das cozinhas (alinhamento sequencial de espaços
para: frigorífico, zona de lavagens e preparação, zona de preparação de
refeições), para além do estipulado nos regulamentos aplicáveis e em vigor.
4. A área de cozinha deverá contemplar os seguintes módulos de armários:
módulo de lava louça, módulos para instalação de placa
vitrocerâmica/indução e forno elétrico, máquina de lavar louça, máquina de
lavar roupa (ou máquina de lavar e secar), frigorífico, módulos superiores
para instalação de exaustor, módulo despenseiro, módulo inferior de
gavetas e módulo para instalação de termoacumulador para aquecimento de
água.
5. A área de cozinha deverá contemplar o fornecimento e instalação dos
seguintes equipamentos: placa vitrocerâmica/indução, exaustor e
termoacumulador com capacidade adequada ao Tipo de Habitação.

2352 (316)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

6. Deverão ser contemplados todos os aspetos relacionados com a correta


ventilação do espaço.
7. Em conjunto com o espaço de sala, a cozinha será também uma das áreas
da casa a privilegiar, devendo ser encarada como um prolongamento da
zona de estar, e não apenas como uma área técnica.
8. As áreas de condutas, sempre que possível e adequado, deverão ser
concentradas numa corete facilmente acessível.
9. As áreas de cozinha deverão constituir um módulo, com a capacidade de
reprodução em todas as tipologias, otimizando os custos de projeto e de
construção.

5.2.2.3 Quartos

1. Relação com a envolvente, através da colocação de vãos, qualificadora do


espaço interior nas componentes espacial, térmica e acústica.
2. Funcionalidade, sendo uma possível ocupação do espaço, flexível e
potenciadora da sua vivência – por exemplo ligação à área de sala,
permitindo uma continuidade espacial da Habitação, bem como o seu
isolamento.
3. Os quartos deverão prever uma área de armário roupeiro, que sempre que
possível deverá ser acessível da área de corredor/ vestíbulo, aumentando a
área de parede livre no interior do quarto.
4. Os roupeiros, quando localizados no interior dos quartos deverão ter portas
de correr, maximizando a Área Útil do compartimento.
5. Os roupeiros não devem ser montados junto a paredes confinantes com
zonas húmidas, por exemplo zonas de duche.

5.2.2.4 Instalações Sanitárias

1. Todas as instalações sanitárias devem conter os seguintes equipamentos


mínimos:
a) Lavatório;
b) Base de duche e respetivos resguardos, assegurando que o
dimensionamento permite a sua eventual substituição por banheira, em
pelo menos uma das instalações sanitárias;
c) Bacia de retrete equipada com chuveiro higiénico que permita as
funcionalidades de bidé.
2. Posicionar-se em cada Habitação por forma a possibilitarem um fácil acesso
a partir da zona privada (quartos) e da zona social (sala e cozinha);

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (317)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. Espelho de dimensão adequada embutido na parede confinante com o


lavatório;
4. Conforto na disposição de todos os equipamentos.
5. Deverão ser contemplados todos os aspetos relacionados com a correta
ventilação do espaço.
6. Admite-se a subdivisão da instalação sanitária em zona de lavabo, com
acesso com a área comum da casa, e em zona de banhos e retrete (artigo
86.º do RGEU).
7. Sempre que possível, proporcionar existência de ventilação e iluminação
natural.
8. Deverá concentrar-se a localização das Instalações Sanitárias, com o
objetivo de se otimizar a área reservada a condutas.
9. As condutas deverão localizar-se em coretes acessíveis.
10. Sempre que haja recurso a ventilação com extração mecânica deve ser
acautelado o conforto acústico da utilização deste espaço, devendo os
equipamentos ser colocados por forma a não serem audíveis.

Figura 15 – Instalações sanitárias.

2352 (318)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5.3. Espaços Comerciais

1. As lojas serão localizadas no piso térreo dos edifícios.


2. A construção das lojas é concluída em tosco (sem acabamentos interiores), pelo
que deverá apenas ser contemplada a aplicação de salpisco ao nível dos
paramentos e de uma betonilha de regularização ao nível dos pavimentos.
3. Deverá ser introduzida pelo menos uma área de instalação sanitária, pronta a
utilizar em cada loja (equipada com lavatório e bacia de retrete).
4. Deverá ser prevista área para futura instalação de ar condicionado em cada
loja, assegurando que colocação e ventilação destes equipamentos não
prejudique a composição das fachadas.
5. Deverá ser prevista a área para eventual sistemas de proteção das montras de
cada loja, bem como para a identificação de cada espaço comercial, devendo
estes aspetos integrar a composição das fachadas.
6. As lojas devem contemplar a exaustão de fumos.
7. A dimensão das lojas deverá seguir o critério de adequação comercial para a
zona em causa, de forma a maximizar a sua utilidade económica.
8. Promover a relação com os espaços de jardim no interior do conjunto urbano,
privilegiando-se a criação de acessos através dessa área, sempre que aplicável.

5.4. Creche

1. A área destinada a creche devera localizar-se no embasamento do edifício do


Lote C, ao nível do piso térreo, sem compartimentação interior, e com acesso
direto pela Rua Padre Abel Varzim e pela praça a criar, adjacente à Rua Padre
Joaquim Alves Correia.
2. A área exterior da creche devera desenvolver-se no interior da praça a criar,
em continuidade visual com o espaço publico ai previsto, embora com uma
separação física (vedação), que se pretende transparente.
3. Os acabamentos interiores da área reservada para a creche serão em salpisco
ao nível dos paramentos e de uma betonilha de regularização ao nível dos
pavimentos, sem prejuízo dos pontos de ligação a todas as redes de
infraestruturas.
4. A construção dos espaços exteriores da creche, com área não inferior a 420m2,
deve incluir a vedação que os divide do espaço público, pré instalação da rede
agua (incluindo para rega), drenagem de aguas pluviais, bem como uma
preparação adequada do solo para receber terra vegetal (incluída).

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (319)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

6. Eficiência na produção e exploração de edifícios de


habitação

5. A conceção e construção dos edifícios deverão assegurar: durabilidade,


facilidade de manutenção, qualidade espacial e de imagem, qualidade
ambiental interior e envolvente, baixo custo construtivo total no ciclo de
vida do imóvel, incluindo os custos de manutenção e conservação.
6. A conceção, projeto e construção dos edifícios devem promover a utilização
de sistemas construtivos eficientes em termos de tempo, custo e ambiente.
7. Neste sentido, no caso do edifícios para Exploração de Habitação com Renda
Acessível e para Exploração com Renda Livre, sempre que seja técnica e
economicamente mais vantajoso, devem ser utilizadas soluções que
permitam a modularidade, pré-fabricação in situ e ou em ambiente fabril,
bem como especial atenção nas fases de projeto e planeamento da obra
com recurso a sistemas de informação (tipo BIM – Building Information
Model) que permitam simular antecipadamente a execução da obra,
minimizando riscos e perturbações ao cumprimento de prazos e requisitos
de qualidade.
8. Em complemento da modularidade, a associação das tipologias, deverá ser
feita por forma a serem criadas prumadas verticais, concentrando e
reduzindo a área necessária para a instalação das redes e condutas.
9. Privilegiar soluções de acabamentos que permitam uma fácil renovação para
a recolocação dos Fogos no mercado de arrendamento durante todo o ciclo
de vida dos edifícios - fácil renovação de pavimentos, cozinhas (mobiliário
fixo e equipamentos), instalações sanitárias portas e armários.
10. Os ganhos de eficiência produtiva que se traduzam na redução de prazo
total para projeto e obras, bem como em qualidade ambiental certificada em
relação aos edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível,
podem dar origem a prémios traduzidos em prorrogação do prazo de
Concessão, respetivamente nos termos da Cláusula 15.ª e da Cláusula 14.ª
do presente Caderno de Encargos.

2352 (320)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

7. Características construtivas

7.1. Acabamentos

1. Os edifícios a construir devem utilizar as gamas de materiais indicadas no


“Mapa de acabamentos” do presente anexo.
2. Em sede de execução do Contrato de concessão, na fase de estudo prévio, o
Concessionário pode propor fundamentadamente a alteração de materiais
indicados no mapa de acabamentos de referência, sendo essa alteração
dependente de aprovação pelo Concedente. Caso o Concedente não aprove
a proposta do Concessionário este deverá utilizar as soluções de referência
previstas no Caderno de Encargos.
3. Apenas são admissíveis propostas de alteração em relação aos materiais que
constam do mapa de acabamentos de referência e que fundamentadamente
acrescentem valor à qualidade da obra e à sustentabilidade do edifício no
seu ciclo de vida, nomeadamente em relação a:
a) Melhorar características técnicas dos materiais relativamente aos
parâmetros mais pertinentes atendendo à finalidade do mesmo, sem
prejudicar a qualidade estética;
b) Aumentar a eficiência produtiva da construção ou da exploração do
imóvel, sem degradar a qualidade construtiva e estética do mesmo;
c) Melhorar a qualidade estética do edifício sem perda de qualidade
construtiva, conforto ou eficiência produtiva na construção e
manutenção;
d) Melhorar o conforto térmico, acústico ou a segurança do edifício sem
comprometer e eficiência produtiva e a qualidade estética.

7.2. Rede de Abastecimento de Gás

1. Instalação de ponto de abastecimento de gás a cada edifício, sem a


subsequente instalação de rede predial para abastecimento a cada Unidade
Habitacional.

2. Instalação de abastecimento de gás a cada espaço comercial e creche apenas


até à caixa de entrada, incluindo a instalação da mesma.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (321)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

7.3. Rede de Abastecimento de Águas

1. As tubagens deverão ser em multicamada com alma de alumínio tipo ‘Mepla’ da


Geberit, ou equivalente.

2. Os contadores deverão ficar instalados em bateria no piso térreo.

3. Devem ser fornecidos e instalados ‘contadores inteligentes’ relativos a cada


Habitação que permitam recolher dados sobre consumo de água pelos
respetivos utilizadores, bem como o fornecimento de estatísticas de consumo ao
Concedente, devendo ser interoperáveis com o sistema de informação a
disponibilizar pelo Município de Lisboa para o efeito, devendo incluir pelo menos
as funcionalidades dos contadores do tipo ‘waterbeep®’ da EPAL, ou
equivalente.

4. A recolha e envio de informação estatística ao Concedente a que se refere o


número anterior deve acautelar o cumprimento das normas legais sobre
proteção de dados pessoais e garantir que:

a) O fornecimento de informação estatística sobre consumo dos


Arrendatários em cada Habitação não pode ser acessível em tempo real e
deve ser sempre disponibilizada de forma agregada ao dia, mês e ano.

b) O acesso a informação de consumo em tempo real apenas pode ser


agregada por edifício, e nunca individualizada por Habitação,
anonimizando desta forma a origem dos dados.

c) A informação recolhida pelos equipamentos não pode ser fornecida pelo


Concessionário a entidades terceiras.

7.4. Rede de Drenagem de Águas Residuais e Pluviais

1. As tubagens interiores embutidas deverão ser em PVC revestidas a manta de


isolamento acústico quando não se localizem à vista.

2. As tubagens interiores à vista deverão ser em ferro galvanizado tratado.

3. Os tubos de queda para drenagem das águas pluviais da cobertura deverão ser
em zinco ou ferro galvanizado e localizar-se à vista sobre as fachadas, sendo os
pontos de admissão devidamente protegidos contra entupimentos.

4. Tubos de queda com quebras interiores em ferro fundido e revestidos com


atenuação acústica tipo "Armaflex", ou equivalente.

2352 (322)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5. A implementação de tubos de queda exteriores deve respeitar a correta


integração na composição das fachadas, não sendo admissível a introdução de
elementos de algeroz.

6. Os tubos de queda a introduzir, devem estabelecer ligação com as caleiras


existentes nas coberturas.

7. Prever soluções técnicas para drenagem do escoamento de água (pluvial)


provenientes das fachadas.

8. As varandas devem ser dotadas de drenagem através de caleiras e tubos de


queda.

9. Os equipamentos sanitários deverão ser de descarga à parede.

10. A passagem de tubagens de esgotos não deve ser feita pelos tetos de
Habitações confinantes.

11. Estação elevatória de esgotos na ultima cave.

12. Sempre que seja técnica e economicamente viável, devem ser instaladas
soluções de Estação de Tratamento de Águas Residuais Domésticas e ou Fluviais
que permitam a reutilização de água para rega, descargas em bacias de retrete
e reservatórios do serviço de combate a incêndios, na medida do aplicável.

7.5. Instalações Elétricas

1. A iluminação dos vestíbulos de entrada deverá ter circuito independente.

2. A iluminação dos vestíbulos de acesso aos Fogos e dos blocos de escada deverá
ser distribuída por um número de circuitos adequado à altura do edifício, de
modo a facilitar a sua exploração.

3. Os comandos de iluminação para os patamares de distribuição dos pisos e


caixas de escadas devem ser detetores de movimento.

4. A iluminação dos acessos a eventuais arrecadações ou outras zonas comuns,


deverá ser comandada por detetores de movimento.

5. Os sistemas de iluminação devem ser de baixo consumo, utilizando tecnologia


LED com potência, uniformidade e temperatura cromática adequada ao conforto
e tipo de utilização de cada espaço.

6. No interior dos Fogos, a iluminação deverá atender ao seguinte:

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (323)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

a) Fornecimento e instalação de armaduras de iluminação em instalações


sanitárias, cozinhas, arrumos e varandas, cumprindo os requisitos técnicos
aplicáveis.

b) As caixas de aplique dos pontos de luz em paredes deverão ser tamponadas.

c) Os sistemas de iluminação devem ser de baixo consumo, utilizando


tecnologia LED com potência, uniformidade e temperatura cromática
adequada ao conforto e tipo de utilização de cada espaço.

7. Para cada tipologia deverão ser projetados os seguintes circuitos mínimos


(conforme aplicável):

Circuitos elétricos mínimos por Tipo de Habitação

T0 T1 T2 T3 T4 T5

1. Iluminação 1 1 2 2 2 2

2. Tomadas de
cozinha

2.1. Máquinas 2 2 2 2 2 2

2.2. Usos gerais 1 1 1 1 1 1

2.3. Placas e
1 1 1 1 1 1
forno

3. Tomadas
1 1 2 3 4 5
assoalhadas

4. Tomadas outras
1 1 1 2 2 2
máquinas

8. Para cada Tipo de Habitação deverão ser projetados os seguintes números


mínimos de tomadas (conforme aplicável):

Número mínimo de tomadas de eletricidade por Tipo de Habitação

Tipo de compartimento T0 T1 •T2

Hall 1 1 1

Salas (uma por parede) •4 •4 •4

Cozinha usos gerais •3 •3 •4

2352 (324)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Número mínimo de tomadas de eletricidade por Tipo de Habitação

Tipo de compartimento T0 T1 •T2

Cozinha eletrodomésticos (*) •5 •5 •5

Quarto n.a. •3 •3

Instalação sanitária 1 1 1

(*) Placa vitrocerâmica, forno elétrico, máquina de lavar louça, máquina de lavar roupa
e termoacumulador

9. As tomadas nas salas, deverão estar dispostas por forma a terem um


afastamento não superior a 3 metros.
10. Devem ser fornecidos e instalados ‘contadores inteligentes’ que permitam
recolher dados sobre consumo de eletricidade a fornecer aos respetivos
utilizadores domésticos, bem como o fornecimento de estatísticas de consumo
ao Concedente, devendo ser interoperáveis com o sistema de informação a
disponibilizar pelo Município de Lisboa para o efeito.
11. A recolha e envio de informação estatística ao Concedente a que se refere o
número anterior deve acautelar o cumprimento das normas legais sobre
proteção de dados pessoais e garantir que:
a) O fornecimento de informação estatística sobre consumo dos Arrendatários
em cada Habitação não pode ser acessível em tempo real e deve ser sempre
disponibilizada de forma agregada ao dia, mês e ano.
b) O acesso a informação de consumo em tempo real apenas pode ser
agregada por edifício, e nunca individualizada por Habitação, anonimizando
desta forma a origem dos dados.
c) A informação recolhida pelos equipamentos não pode ser fornecida pelo
Concessionário a entidades terceiras.

7.6. Infraestruturas de Telecomunicações e acesso à internet

1. A rede de infraestruturas de telecomunicações deve cumprir de legislação em


vigor ITED 2.

2. As áreas comuns devem ser servidas por serviço de acesso à internet via WIFI,
gratuito para Arrendatários, com nível de serviço de banda larga, incluindo no

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (325)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

hall de entrada, espaços multiusos e zonas de refúgio de incêndios (se


existirem).

7.7. Ventilação e exaustão de cozinhas e instalações sanitárias

1. Em caso de ventilação natural deverão ser previstas condutas individuais para


admissão e extração de ar para cada cozinha e instalação sanitária.

2. A extração das cozinhas deverá ser feita de forma a acautelar a exaustão de


fumos e cheiros de cada Habitação e a não interferência noutras, devendo ainda
ser minimizada a produção de ruído.

3. Quando necessário o recurso a ventilação com extração mecânica em


instalações sanitárias, deve ser acautelado o conforto acústico da utilização
deste espaço, devendo os equipamentos ser colocados por forma a não serem
audíveis.

7.8. Segurança contra risco de incêndios e intrusão

1. Aplicar o disposto no Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio em Edifícios


(RJ-SCIE).
2. Aplicar o Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (RT-
SCIE).
3. Adicionalmente, deve ser previsto o seguinte:

a) Instalação de dispositivos de controle de acesso aos edifícios destinados a


arrendamento acessível, incluindo de videovigilância eletrónica, de forma a
assegurar que apenas os residentes e visitantes autorizados tenham acesso
ao interior dos edifícios.
b) Os edifícios que, por força do Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndio
em Edifícios, tenham de ser equipados com Sistema Automático de Deteção
de Incêndios (SADI), devem prever a permanência continua (24h/dia) de
vigilante com treino adequado para operar com o SADI e meios de primeira
intervenção em caso de incêndio.

2352 (326)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

8. Sustentabilidade ambiental

1. A conceção, projeto, construção e exploração dos edifícios e dos espaços


públicos objeto do Contrato devem contribuir para a prossecução de
objetivos de desenvolvimento sustentável definidos pela União Europeia,
República Portuguesa e Município de Lisboa, nomeadamente os expressos
nos seguintes documentos:

a) Estratégia Europa 20203;

b) Roteiro para avançar para uma economia competitiva de baixo carbono


em 20504;

c) Diretiva Europeia 2008/98/EC;

d) COM (2005) 446 final5;

e) Covenant of Mayors/Pacto dos Autarcas (2009);

f) Mayor’s Adapt (2014)6;

g) Pacto dos Autarcas para o Clima e Energia (2016)7;

h) EMAAC – Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas


(2017)8;

i) Plano Diretor Municipal de Lisboa (2012) 9;

j) Decreto-Lei nº163/2006 - Normas Técnicas de Acessibilidade aos


edifícios habitacionais10;

k) Lisboa Capital Verde Europeia 2020.

ϯŚƚƚƉƐ͗ͬͬƉŽƌƚĂů͘ĐŽƌ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞƵƌŽƉĞϮϬϮϬͬWƌŽĨŝůĞƐͬWĂŐĞƐͬǁĞůĐŽŵĞ͘ĂƐƉdž

ϰŚƚƚƉ͗ͬͬĞƵƌͲůĞdž͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬ>Ğdžhƌŝ^Ğƌǀͬ>Ğdžhƌŝ^Ğƌǀ͘ĚŽ͍ƵƌŝсKD͗ϮϬϭϭ͗ϬϭϭϮ͗&/E͗ĞŶ͗W&

ϱŚƚƚƉ͗ͬͬĞĐ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞŶǀŝƌŽŶŵĞŶƚͬĂĐƚŝŽŶͲƉƌŽŐƌĂŵŵĞͬƉĚĨͬŝĂͺĂŶŶĞdžĞƐͬŶŶĞdžйϮϬϯйϮϬͲ

йϮϬdĂƌŐĞƚƐйϮϬƐĞƚйϮϬďLJйϮϬhйϮϬĞŶǀŝƌŽŶŵĞŶƚйϮϬƉŽůŝĐLJ͘ƉĚĨ
ϲŚƚƚƉƐ͗ͬͬĐůŝŵĂƚĞͲĂĚĂƉƚ͘ĞĞĂ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞƵͲĂĚĂƉƚĂƚŝŽŶͲƉŽůŝĐLJͬĐŽǀĞŶĂŶƚͲŽĨͲŵĂLJŽƌƐͬĐŝƚLJͲƉƌŽĨŝůĞͬůŝƐďŽŶ

ϳŚƚƚƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŽǀĞŶĂŶƚŽĨŵĂLJŽƌƐ͘ĞƵͬĞŶͬ

ϴŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬĨŝůĞĂĚŵŝŶͬs/sZͬhƌďĂŶŝƐŵŽͬƵƌďĂŶŝƐŵŽͬĞŵĂĐͬDͺϮϬϭϳ͘ƉĚĨ 

ϵŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬǀŝǀĞƌͬƵƌďĂŶŝƐŵŽͬƉůĂŶĞĂŵĞŶƚŽͲƵƌďĂŶŽͬƉůĂŶŽͲĚŝƌĞƚŽƌͲŵƵŶŝĐŝƉĂůͬƉĚŵͲĞŵͲǀŝŐŽƌ

ϭϬŚƚƚƉƐ͗ͬͬĚƌĞ͘ƉƚͬĂƉƉůŝĐĂƚŝŽŶͬĨŝůĞͬĂͬϱϯϴϱϱϵ

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (327)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2. A prossecução dos objetivos acima referidos deve consubstanciar-se no


cumprimento dos requisitos mínimos que constam da legislação nacional e
municipal aplicável às edificações e obras de urbanização.
3. Nos termos da Cláusula 14.ª do Caderno de Encargos, o Concessionário que
apresentar, durante a execução do Contrato, certificados de sustentabilidade
ambiental poderá obter a prorrogação do prazo da concessão.

9. Instruções para a elaboração de projetos de obras

9.1. Norma técnica aplicável, fases e prazos

1. Em tudo o omisso no presente Caderno de Encargos relativamente à


apresentação de projetos aplica-se o disposto nas ‘Instruções para a Elaboração
de Projetos de Obras’ com a redação da Portaria n.º 701-H/2008, de 29/7, com
as necessárias adaptações, incluindo-se ainda as respetivas definições.
2. Para efeitos da aplicação do diploma acima referido, considera-se que as
disposições do presente Caderno de Encargos se equiparam aos conteúdos
próprios de Programa Preliminar e Programa Base.
3. A elaboração dos projetos compreende as seguintes fases e prazos:

a) Estudo Prévio: a submeter à aprovação do Concedente no prazo máximo de


quatro (4) semanas, a contar da data de produção de efeitos do Contrato de
Concessão;
b) Projeto Base: a submeter à aprovação do Concedente no prazo máximo de
seis (6) semanas, a contar da data de comunicação de aprovação do Estudo
Prévio pelo Concedente;
c) Projeto de execução: a submeter à aprovação do Concedente no prazo
máximo de dez (10) semanas, a contar da data de comunicação de
aprovação do Projeto Base pelo Concedente.

9.2. Suporte e forma de apresentação de projeto

1. Os elementos desenhados deverão ser organizados em ficheiros, um para


obras de urbanização e um por cada edifício, com formato tipo ‘DWF’ e tipo
‘PDF’ com as seguintes caraterísticas, na medida do aplicável a cada formato de
ficheiro:

2352 (328)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

a) Um ficheiro referente às peças desenhas de obras de urbanização, com


dimensão máxima de 50MB;
b) Um ficheiro para as plantas, cortes alçados, com dimensão máxima de
50MB;
c) A primeira página deverá ser uma folha de índice, identificando todas as
páginas que compõem o ficheiro;
d) O formato ‘DWF’ deve conter desenhos com layers ativos;
e) O nome de cada ficheiro deverá referir-se à designação ‘obras de
urbanização’ ou identificação do edifício em causa, conforme aplicável;
f) Todas as folhas contidas no ficheiro ‘DWF’ deverão ser criadas com o
formato/dimensão igual ao de impressão (por exemplo, um desenho que
seria impresso em A1 deverá passar a ‘DWF’ com o mesmo formato);
g) A unidade de medida deverá ser sempre o metro;
h) Escala gráfica e numérica;
i) Os desenhos deverão ser apresentados com a relação "uma unidade/um
metro”;
j) O mínimo exigível em termos de unidades medíveis num desenho em ‘DWF’
é o milímetro;
k) Deverá o autor configurar a impressão para que a componente vetorial do
ficheiro tenha pontos de polegada (DPI) suficientes para garantir esta
precisão;
l) Todas as folhas criadas a partir de aplicações ‘CAD’ deverão permitir a
identificação e controle da visibilidade dos layers;
m) Os layers, independentemente dos nomes, terão que permitir separar os
seguintes elementos do desenho: paredes, portas e janelas, tramas ou
grisés, elementos decorativos ou mobiliário, arranjos exteriores, legenda e
esquadria, cotas, texto relativo a áreas, texto relativo à identificação dos
espaços, quadros e mapas, imagens (como ortofotos) - qualquer uma destas
categorias tem que estar contida num layer isolado.

2. O quadro sinóptico da operação deverá ser entregue em formato editável


‘Excel’ (incluindo fórmulas de cálculo) e não editável ’PDF’.
3. Todos os documentos de texto devem ser apresentados em ficheiros
eletrónicos com formato ‘pdf’.
4. As imagens a 3 dimensões devem ser apresentadas em ficheiros eletrónicos
com formato ‘jpg’.
5. As estimativas/orçamentos do custo das obras a realizar devem ser
apresentados de acordo com a estrutura do Plano de Investimento Inicial

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (329)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

constante do Case Base, em ficheiro formato tipo ‘Excel’ ou compatível


(incluindo as fórmulas de cálculo), e outro em formato ‘PDF’.
6. O Caderno de Encargos Técnico (Condições Técnicas Especiais) e o Mapa de
Quantidades de Trabalho deverão ser inseridos pelo Concessionário no Sistema
de Informação que vier a ser indicado pelo Concedente.
7. Cronograma de Atividades deverá ser apresentado um cronograma das
atividades a realizar (diagrama de Gantt), com indicação de caminho crítico,
elaborado de acordo com a proposta adjudicada, e em ficheiros com formato
compatível com software ‘Microsoft Project’ e em formato ‘pdf’.

9.3. Representantes das partes

1. Para o acompanhamento da elaboração dos projetos na fase de execução do


Contrato, será nomeado um representante do Concessionário e do Concedente.
2. O representante do Concessionário não deverá ser o coordenador de projeto,
nem pertencer à equipa projetista.

3. O representante do Concedente deverá assegurar a articulação entre os


serviços municipais que em razão de matéria se devam pronunciar sobre o
cumprimento das normas legais e urbanísticas aplicáveis no âmbito da tutela
urbanística.

9.4. Acompanhamento da elaboração dos projetos

1. A elaboração dos projetos deverá ser acompanhada pelo Concedente através de


reuniões semanais, ou com a periodicidade que se acordar ser adequada, entre
os representante do Concedente e do Concessionário, os quais poderão ser
coadjuvados por outros técnicos.
2. Das reuniões de acompanhamento serão elaboradas atas pelo representante do
Concessionário, nas quais consta a ordem de trabalhos, as conclusões dos
assuntos tratados e eventuais orientações definidas pelo representante do
Concedente. As atas são consideradas tacitamente aceites pelas partes se não
forem objeto de pedido de alteração até à reunião subsequente (inclusive),
cabendo a ambas as partes manter o arquivo atualizado das mesmas.
3. O Concessionário pode promover as reuniões que entenda necessárias com as
entidades externas ao Município de Lisboa que se devam pronunciar sobre os
projetos, mantendo o represente do Concedente antecipadamente informado

2352 (330)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

sobre a realização das mesmas e, em qualquer caso, informado


subsequentemente das matérias tratadas e respetivas conclusões.
4. A elaboração dos projetos deve ser acompanhada desde o seu início pelo
Revisor de Projeto contratado pelo Concessionário para a revisão do projeto (cf.
com Portaria n.º 701-H/2008 de 29 de Julho).
5. O Revisor de Projeto deverá ser composto por uma equipa multidisciplinar com
a composição adequada à complexidade do projeto, representada por um
Coordenador. Esta composição será comunicada pelo Concessionário ao
Concedente antes do início da elaboração dos projetos.

9.5. Estudo prévio

1. O Estudo Prévio deve ser concluído e apresentado no prazo que consta da


proposta adjudicada, sem ultrapassar o prazo máximo definido neste Caderno
de Encargos, contado a partir da data de produção de efeitos do Contrato de
Concessão.
2. O Estudo Prévio é composto pelos seguintes conteúdos, organizados por
operação urbanística (se existir mais de uma), traduzidos em peças escritas e
desenhadas, conforme indicado nas secções seguintes:

a) Levantamentos e estudos técnicos;


b) Arquitetura;
c) Especialidades;
d) Obras de urbanização;
e) Estimativa atualizada do custo das obras;
f) Calendarização de projetos e obras;
g) Quadro com os valores das rendas mensais de todas as Habitações com
Renda Acessível;
h) Composição da equipa projetista;
i) Consultas a entidades externas;
j) Parecer do Revisor de Projeto.

3. No âmbito do Estudo Prévio o Concessionário pode apresentar propostas ao


nível de conceção, projeto, materiais e acabamentos ou processos construtivos
que fundamentadamente acrescentem valor aos termos de referência e níveis
de qualidade previstos no Caderno de Encargos:

a) Melhoria da eficiência produtiva, com impacto na redução do prazo para


iniciar a sua exploração para utilização habitacional;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (331)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

b) Melhoria da sustentabilidade ambiental urbana e dos edifícios;


c) Melhoria da qualidade dos materiais e acabamentos atendendo à respetiva
finalidade;
d) Melhoria da imagem urbana e coerência do conjunto das edificações e
respetivas obras de urbanização;
e) Melhoria da espacialidade, organização funcional e perceção sensorial dos
espaços interiores e de transição;
f) Conformidade com normas técnicas e legais que impliquem alterações, na
medida do necessário.

4. As propostas de alteração referidas no número anterior estão sujeitas a


aprovação do Concedente. Caso não sejam aprovadas, o Concessionário deve
conformar-se com as características técnicas previstas neste Caderno de
Encargos.
5. As alterações para melhoria do projeto ou as referidas no número anterior que
venham a ser aprovadas pelo Concedente não podem prejudicar nenhum dos
aspetos referidos nas alíneas do número 3 nem degradar nenhum dos atributos
da proposta adjudicada.

9.5.1 Levantamentos e estudos técnicos

1. Levantamento topográfico à escala 1:200, devidamente georreferenciado;


2. Estudo Geotécnico;
3. Outros que se mostrem necessários e adequados à natureza e complexidade do
projeto e da obra.

9.5.2 Arquitetura

1. Memória descritiva contendo, para cada operação urbanística:

a) Delimitação da área de intervenção;

b) Descrição do estado de conservação dos edifícios existentes (se aplicável);

c) Justificação das opções técnicas e da integração urbana e paisagística da


operação;

d) Justificação da imagem urbana proposta;

e) Programa de utilização das edificações;

f) Descrição do conceito de organização funcional dos edifícios, das Unidades


Habitacionais, e da relação com as zonas comuns interiores e exteriores;

2352 (332)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

g) Descrição das opções construtivas adotadas e dos materiais de acabamento


considerados para cada edifício, atendendo ao Mapa de Acabamentos de
Referência previsto no presente Caderno de Encargos;

h) Quadro sinóptico identificando para cada operação urbanística:

i. Superfície total do terreno objeto da operação,

ii. Área total de implantação,

iii. Superfície de pavimento total,

iv. Número de pisos,

v. Altura da fachada,

vi. Superfície de pavimento a afetar às utilizações previstas,

vii. Número total de Fogos por edifício e subtotal por tipologia (T0, …, T5) e
por Tipo de Exploração (RA, RL, TPP; conforme definições constantes na
alínea oo) da Cláusula 1.ª do Caderno de Encargos),

viii. Área Bruta Privativa de cada Fogo e a correspondente afetação de área


de varandas e espaços exteriores privativos de uso exclusivo, bem como
de área comum (por permilagem),

ix. Áreas exteriores de uso privativo,

x. Áreas exteriores privadas de uso público, incluindo espaços de uso


público por cima de áreas em cave,

xi. Áreas exteriores permeáveis.

2. Planta de obras de urbanização à escala 1:500 elaborada sobre base de


levantamento topográfico atualizado;
3. Seleção de pelo menos 4 imagens virtuais que permitam ilustrar as fachadas
de todos os edifícios, a relação entre si e com a envolvente;
4. Plantas, cortes e alçados à escala 1:200 dos edifícios que permitam
compreender cada edifício na sua totalidade;
5. Imagens a 3 dimensões:
a) Vestíbulo de entrada: 1 imagem por edifício (exceto no caso de repetições
expressamente indicadas);
b) Planta humanizada: 1 imagem por Tipo de Habitação (T0, T1, T2, T3, T4 e
T5), conforme aplicável, com resolução que permita evidenciar os materiais
e acabamentos previstos.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (333)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

6. Dimensionamento aproximado e características principais dos elementos


fundamentais da obra;
7. Definição geral dos processos de construção e da natureza dos
materiais e equipamentos mais significativos;
8. Análise prospetiva do desempenho térmico e energético e da qualidade
do ar interior nos edifícios no seu conjunto e dos diferentes sistemas ativos em
particular;
9. Análise prospetiva de desempenho acústico relativa, nomeadamente, à
propagação sonora, aérea e estrutural, entre espaços e para o exterior;
10. Mapa de acabamentos interiores e exteriores para cada edifício,
atendendo à estrutura e gama de materiais indicados no Mapa de Acabamentos
de Referência previsto neste caderno de encargos, indicando
fundamentadamente eventuais propostas de alteração;
11. Mapa de acabamentos das obras de urbanização, incluindo material
vegetal e mobiliário urbano proposto;
12. Termos de responsabilidade subscritos pelos autores dos projetos e
coordenador do projeto quanto ao cumprimento das disposições legais e
regulamentares aplicáveis.

9.5.3 Especialidades

A proposta de arquitetura a apresentar nos termos expostos no ponto anterior,


deverá ser devidamente fundamentada nas opções técnicas a adotar no âmbito dos
projetos de especialidades nas componentes de estabilidade e todas as redes de
infraestruturas.

Nesta fase serão exigíveis os seguintes conteúdos que devem fazer parte da
Memória Descritiva de modo apresentar de forma adequada as soluções técnicas a
adotar para os projetos:

a) Estabilidade, escavação e contenção periférica;

b) Demolição;

c) Alimentação e distribuição de energia elétrica;

d) Instalação de gás;

e) Redes prediais de água e esgotos;

f) Rede de Rega;

g) Águas pluviais;

2352 (334)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

h) Arranjos exteriores;

i) Iluminação pública;

j) Gestão de resíduos sólidos urbanos;

k) Infraestruturas de telecomunicações;

l) Comportamento térmico;

m) Instalações eletromecânicas, incluindo as de transporte de pessoas e ou


mercadorias;

n) Segurança contra incêndios em edifícios;

o) Condicionamento acústico;

p) Estimativas atualizadas do custo da obra, apresentado de acordo com a


estrutura do Plano de Investimento Inicial constante do Case Base, em
ficheiro formato tipo ‘Excel’ ou compatível (incluindo as fórmulas de cálculo),
e outro em formato ‘PDF’.

9.5.4 Consultas a entidades externas

1. O Concessionário promove a consulta a entidades que devam emitir parecer


em razão de matéria e junta as respetivas respostas ao Estudo Prévio.
2. Caso ainda não tenha obtido resposta das entidades consultadas deve juntar
aos elementos do Estudo Prévio os comprovativos das consultas realizadas,
remetendo ao Concedente as respostas dessas entidades logo que delas
tenha conhecimento.

9.5.5 Obras de urbanização

1. O Estudo Prévio deve incluir uma Memória Descritiva das obras de


urbanização a executar pelo Concessionário, indicando soluções técnicas
adequadas para os projetos de especialidades seguintes:
a) Rede viária, estacionamento e sinalização rodoviária;
b) Rede elétrica e iluminação pública;
c) Rede de abastecimento de água;
d) Rede de drenagem efluentes domésticos;
e) Rede de drenagem efluentes pluviais;
f) Rede de abastecimento de gás;
g) Rede de telecomunicações (ITUR);
h) Deposição e recolha de resíduos sólidos;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (335)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

i) Espaços verdes e de utilização coletiva, incluindo rede de rega e


mobiliário urbano.

9.5.6 Estimativas atualizadas do custo da obra

Deverá ser apresentada estimativa atualizada do custo da obra, apresentado de


acordo com a estrutura do Plano de Investimento Inicial constante do Caso Base.

9.5.7 Cronograma de Atividades

Deverá ser apresentado um cronograma das atividades a realizar, elaborado de


acordo com a proposta adjudicada, indicando eventuais otimizações de tempo que
possam dar origem a uma antecipação do início de exploração dos edifícios.

9.5.8 Quadro com os valores das rendas mensais

1. Deverá ser apresentado um quadro com os valores das rendas mensais de


todas as Habitações afetas a Exploração com Renda Acessível, por edifício,
devendo ainda ser calculadas a média e mediana das rendas por Tipo de
Habitação. As Habitações com renda mínima devem ser assinaladas.
2. As rendas propostas neste quadro são sujeitas à aprovação do Concedente
que verificará a sua conformidade com a proposta adjudicada e o
cumprimento da Cláusula 19.ª do Caderno de Encargos.

9.5.9 Constituição equipa projetista

1. Deverá ser apresentada a constituição da equipa projetista, conforme


constante na proposta adjudicada, garantindo que todos têm a habilitação
necessária e adequada aos projetos pelos quais sejam responsáveis, nos
termos da Lei n.º 40/2015, de 1 de junho.
2. Para este efeito deverão ser apresentadas as respetivas declarações das
ordens profissionais de todos os técnicos da equipa projetista.

9.5.10 Parecer do Revisor de projeto

O Concedente junta ao Estudo Prévio o parecer do Revisor de Projeto, relativo ao


acompanhamento e validação da qualidade de todas as fases do projeto,
correspondendo ao nível de verificação 3, na medida do aplicável a esta fase e de
acordo com Apêndice E – Instruções para a Verificação da Qualidade de Projetos.

2352 (336)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

9.5.11 Aprovação pelo Concedente

1. Após entrega do Estudo Prévio o Concedente deverá responder sobre o


pedido da sua aprovação no prazo indicado no n.º 2 da Cláusula 26.ª do
Caderno de Encargos.
2. O Estudo Prévio é aprovado por Despacho do Vereador com o Pelouro do
Urbanismo, sob proposta conjunta da coordenação do Grupo de Trabalho do
Programa Renda Acessível e do Diretor do Departamento de Projetos
Estruturantes da Direção Municipal de Urbanismo, salvo outra disposição
superveniente que venha a ser determinada por Despacho do Vereador com
o mesmo Pelouro.

9.6. Projetos Base

1. Após aprovação do Estudo Prévio pelo Concedente, o Concessionário deve


elaborar os sequentes projetos para as operações urbanísticas, na fase
correspondente a Projeto Base, elaborados de acordo com o definido na Portaria
n.º 113/2015, de 22 de abril (elementos instrutórios dos procedimentos
previstos no Regime Jurídico da Urbanização e Edificação), a submeter no prazo
indicado na proposta adjudicada.
2. O Concessionário deve submeter os projetos à apreciação das entidades
concessionárias de serviços públicos, bem como para aprovação final pelo
Concedente.
3. Os Projetos Base são compostos pelos seguintes conteúdos, organizados por
operação urbanística (se existir mais de uma), traduzidos em peças escritas e
desenhadas conforme indicado nas secções seguintes:

a) Arquitetura;

b) Especialidades;

c) Consultas a entidades externas;

d) Estimativas atualizadas do custo da obra;

e) Cronograma de atividades;

f) Maqueta do projeto;

g) Parecer do Revisor de Projeto.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (337)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

9.6.1 Arquitetura

Para cada operação urbanística deverão ser entregues os seguintes elementos:

1. Planta de implantação, desenhada sobre o levantamento topográfico, indicando


o limite de cada operação urbanística e identificando para cada uma delas:

a) Áreas de implantação;

b) Áreas impermeabilizadas e os respetivos materiais;

c) No caso de serem propostas alterações na via pública (passeio adjacente


à área de intervenção), planta dessas alterações;

d) Demolições de construções.

2. Memória descritiva contendo, para cada operação urbanística:

a) Área de intervenção;

b) Justificação das opções técnicas e da integração urbana e paisagística da


operação;

c) Justificação da imagem urbana proposta;

d) Programa de utilização das edificações;

e) Descrição do conceito de organização funcional dos edifícios, das


Unidades Habitacionais, e da relação com as zonas comuns interiores e
exteriores;

f) Descrição das opções construtivas adotadas e dos materiais de


acabamento considerados para cada edifício;

g) Quadro sinóptico identificando para cada operação urbanística:

I) Superfície total do terreno objeto da operação,

II) Área total de implantação,

III) Superfície de pavimento total,

IV) Número de pisos,

V) Altura da fachada,

VI) Superfície de pavimento a afetar às utilizações previstas,

VII) Número total de Fogos e subtotal por tipologia (descriminando

os afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível dos


restantes),

2352 (338)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. Área Bruta Privativa de cada Fogo e a correspondente afetação de área de


varandas e espaços exteriores privativos de uso exclusivo, bem como de área
comum (por permilagem);

4. Áreas de cedência a integrar no domínio público municipal,

5. Áreas exteriores de uso privativo;

6. Áreas exteriores privadas de uso público (espaços de uso público por cima de
áreas em cave);

7. Áreas exteriores permeáveis.

8. Planta à escala 1:500 com a caracterização dos espaços exteriores e os


diferentes usos de cada operação indicando soluções construtivas e materiais a
adotar;

9. Plantas à escala 1:100, contendo as dimensões e áreas e utilizações de todos os


compartimentos que fazem parte da organização funcional das Habitações, lojas
e creche, bem como a representação do mobiliário fixo e equipamento sanitário
a instalar;

10. Alçados à escala 1:100 com a indicação das cores e dos materiais dos
elementos que constituem as fachadas e a cobertura, bem como as construções
adjacentes;

11. Cortes longitudinais e transversais à escala 1:100 abrangendo o terreno, com


indicação do perfil existente e o proposto, bem como das cotas dos diversos
pisos e da cota de soleira;

12. Pormenores de construção, à escala adequada, esclarecendo a solução


construtiva adotada para as paredes exteriores do edifício e sua articulação com
a cobertura, vãos de iluminação/ventilação e de acesso, bem como com o
pavimento exterior envolvente;

13. Mapa de acabamentos interiores e exteriores;

14. Plano de acessibilidades, acompanhado dos termos de responsabilidade do seu


autor que ateste a conformidade com o Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de
Agosto;

15. Termos de responsabilidade para cada uma das operações, subscritos pelos
autores dos projetos e coordenador do projeto quanto ao cumprimento das
disposições legais e regulamentares aplicáveis;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (339)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

16. Comprovativo da contratação de seguro de responsabilidade civil dos técnicos,


nos termos da Lei n.º 31/2009, de 3 de julho;

17. Os elementos desenhados deverão ser organizados em ficheiros ‘DWF’ (um para
cada operação urbanística) com as caraterísticas:

a) No máximo 50MB;

b) A primeira página deverá ser uma folha de índice, identificando todas as


páginas que compõem o ficheiro;

c) O formato ‘DWF’ deve conter desenhos com layers ativos;

d) O nome do ficheiro deverá referir-se à designação do projeto;

e) Todas as folhas contidas no ficheiro ‘DWF’ deverão ser criadas com o


formato/dimensão igual ao de impressão - por exemplo, um desenho que
seria impresso em A1 deverá passar a ‘DWF’ com o mesmo formato;

f) A unidade de medida deverá ser sempre o metro;

g) Os desenhos deverão ser apresentados com a relação "uma unidade /


um metro”;

h) O mínimo exigível em termos de unidades medíveis num desenho em


‘DWF’ é o milímetro;

i) Deverá o autor configurar a impressão para que a componente vetorial


do ficheiro tenha pontos de polegada (DPI) suficientes para garantir esta
precisão;

j) Todas as folhas criadas a partir de aplicações CAD deverão permitir a


identificação e controle da visibilidade dos layers;

k) Os layers, independentemente dos nomes, terão que permitir separar os


seguintes elementos do desenho: paredes, portas e janelas, tramas ou
grisés, elementos decorativos ou mobiliário, arranjos exteriores, legenda
e esquadria, cotas, texto relativo a áreas, texto relativo à identificação
dos espaços, quadros e mapas, imagens (como ortofotos) - qualquer
uma destas categorias tem que estar contida num layer isolado.

18. Os elementos escritos deverão ser apresentados em formato ‘pdf’,


correspondendo cada documento a um ficheiro distinto;

19. O quadro sinóptico da operação deverá ser entregue em formato editável ‘excel’
e não editável em ‘pdf’;

2352 (340)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

20. Os elementos a entregar em suporte informático devem ser impressos em papel


e entregues 3 coleções completas devidamente organizadas.

9.6.2 Especialidades

1. Após a emissão de parecer sobre a realização das operações urbanísticas pelas


entidades competentes em razão de matéria, o Concessionário deve apresentar
os elementos de projetos de especialidades juntamente com os projetos de
arquitetura.
2. Para cada operação urbanística deverão ser entregues os seguintes elementos:

a) Termos de responsabilidade subscritos pelo coordenador do projeto


quanto ao cumprimento das disposições legais e regulamentares
aplicáveis;

b) Comprovativo da contratação de seguro de responsabilidade civil dos


técnicos, nos termos da Lei n.º 31/2009, de 3 de julho;

c) Pareceres, autorizações ou aprovações das entidades externas cuja


consulta seja obrigatória nos termos da lei;

d) Os projetos de especialidades deverão incluir as seguintes peças:

I) Memória descritiva e justificativa relativa a cada especialidade;

II) Plantas alçados e cortes na escala 1:100, ou superior, e

esquemas, perspetivas, etc. que facultem as seguintes


informações: traçado de redes, sistemas, respetivas
representações nas plantas, cortes e alçados do projeto geral,
dimensionamento das condutas elétricas, das canalizações
(tubagens, condutas e outros elementos de passagem das
águas, esgotos, gases e outros fluidos) e dos restantes sistemas
a instalar no edifício, indicação das interdependências mais
importantes com a estrutura e com os elementos de
construção (passagens com a sinalização das aberturas ou
cavidades, canalizações ou condutas elétricas embebidas ou à
vista, existência de tetos suspensos ou outros elementos para
cobertura das instalações e equipamentos necessidades de
revestimentos especiais etc.), discriminação das características,
localização e dimensionamento de aparelhagem, elementos
acessórios e equipamentos das instalações;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (341)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

III) Pormenores de execução das instalações e equipamentos que

definam as informações necessárias para a sua execução e


montagem e as implicações mais importantes com a estrutura e
com os elementos de construção.

e) Projeto de estabilidade que inclua o projeto de escavação e contenção


periférica, constituído ainda por:

I) Memória descritiva evidenciando: soluções propostas para a


movimentação de terras, meios de escavação e proteções
contra deslizamentos ou ruína de edifícios adjacentes, sistemas
de bombagem etc.; critérios adotados na escolha e tipo de
fundações e da estrutura e sua justificação, estudo relativo a
fundações especiais de estrutura e os correspondentes meios de
execução e condicionantes, cálculos justificativos da análise
estrutural e do dimensionamento dos elementos
correspondentes, incluindo fundações e muros de contenção ou
de suporte de terras, avaliando a necessidade e propondo em
conformidade as medidas de reforço da resistência sísmica a
implementar no edifício sujeito a obras de reabilitação.

II) Sondagens estruturais do edifício a reabilitar;

III) Sondagens geotécnicas;

IV) Plantas, alçados e cortes definidores da estrutura do edifício em

que sejam definidos: a posição cotada dos elementos


estruturais introduzidos relativamente ao sistema estrutural
adotado; a forma e as secções em tosco dos elementos
estruturais introduzidos e respetivas cotas de nível das faces
superiores e inferiores (sapatas, vigas paredes e lajes e, quando
conveniente as espessuras dos revestimentos, em
compatibilização com as restantes especialidades).

V) Pormenores de todos os elementos da estrutura que evidenciem

a sua forma e constituição e permitam a sua execução sem


dúvidas ou ambiguidades nas escalas 1:50, 1:20, 1:10 ou
superior.

f) Projeto de demolição, se aplicável, constituído por:

I) Memória descritiva evidenciando a data/época de construção do


edifício e sistema construtivo;

2352 (342)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

II) Fotografias atualizadas a cores, abrangendo os prédios


confinantes;

III) Peças desenhadas da solução proposta.

g) Restantes projetos de especialidades:

I) Projeto de alimentação e distribuição de energia elétrica;

II) Projeto de instalação de gás;

III) Projeto de redes prediais de água e esgotos;

IV) Projeto de águas pluviais;

V) Projeto de arranjos exteriores;

VI) Projeto de iluminação pública;

VII) Projeto de rede de rega;

VIII) Projeto de gestão de resíduos sólidos urbanos;

IX) Projeto de infraestruturas de telecomunicações;

X) Projeto de instalações eletromecânicas, incluindo as de


transporte de pessoas e ou mercadorias;

XI) Projeto de segurança contra incêndios em edifícios;

XII)Plano de ocupação de via pública.

h) Estudo de comportamento térmico e demais elementos previstos na


Portaria n.º 349-C/2013, de 2 de dezembro;

i) Projeto de condicionamento acústico;

j) Pré-certificado da Certificação Energética dos Edifícios (SCE), emitido por


perito qualificado;

k) Calendarização da execução da obra, incluindo prazos para o início e


para o termo da execução dos trabalhos (medido em semanas);

l) Estimativa do custo total da obra;

m) Apólice de seguro que cubra a responsabilidade pela reparação dos


danos emergentes de acidentes de trabalho, nos termos previstos na Lei
n.º 100/97, de 13 de setembro;

n) Apólice de seguro de construção, quando for legalmente exigível;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (343)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

o) Termo de responsabilidade assinado pelo diretor de fiscalização de obra e


pelo diretor de obra;

p) Número do alvará ou de registo emitido pelo IMPIC, que confira


habilitações adequadas à natureza e valor da obra;

q) Livro de obra, com menção de termo de abertura;

r) Plano de segurança e saúde;

s) Ficha de elementos estatísticos previstos na Portaria n.º 235/2013, de 24


de julho;

t) Para cada operação urbanística, cada projeto de especialidade deverá ser


organizado num único ficheiro ‘DWF’ com as seguintes caraterísticas:

I) No máximo 50MB;

II) A primeira página deverá ser uma folha de índice, identificando

todas as páginas que compõem o ficheiro;

III) O formato ‘DWF’ deve conter desenhos com layers ativos;

IV) O nome do ficheiro deverá referir-se à designação do projeto;

V) Todas as folhas contidas no ficheiro ‘DWF’ deverão ser criadas

com o formato/dimensão igual ao de impressão - por exemplo,


um desenho que seria impresso em A1 deverá passar a ‘DWF’
com o mesmo formato;

VI) A Unidade deverá ser sempre o metro;

VII) Os desenhos deverão ser apresentados com a relação "uma

unidade / um metro”;

VIII) O mínimo exigível em termos de unidades medíveis num

desenho em ‘DWF’ é o milímetro;

IX) Deverá o autor configurar a impressão para que a componente

vetorial do ficheiro tenha pontos de polegada (DPI) suficientes


para garantir esta precisão;

X) Todas as folhas criadas a partir de aplicações CAD deverão

permitir a identificação e controle da visibilidade dos layers;

XI) Os layers, independentemente dos nomes, terão que permitir

separar os seguintes elementos do desenho: paredes, portas e


janelas, tramas ou grisés, elementos decorativos ou mobiliário,

2352 (344)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

arranjos exteriores, legenda e esquadria, cotas, texto relativo a


áreas, texto relativo à identificação dos espaços, quadros e
mapas, imagens (como ortofotos) - qualquer uma destas
categorias tem que estar contida num layer isolado.

u) Os elementos escritos deverão ser apresentados em formato ‘PDF’,


correspondendo cada documento a um ficheiro distinto;

v) Comprovativo de viabilidade de abastecimento de eletricidade pela EDP,


e requisitos estabelecidos, incluindo necessidade de instalação de Posto
de Transformação.

9.6.3 Consultas a entidades externas

1. O Concessionário deve considerar no projeto as pronúncias resultantes da


consulta a entidades externas que se tenham consultado na fase de Estudo
Prévio.
2. O Concessionário deve ainda promover a consulta e pedidos de parecer ou
autorizações às entidades concessionárias de serviços de abastecimento,
nomeadamente de eletricidade, água, gás e telecomunicações, cuja consulta
seja obrigatória nos termos da lei, juntando as respetivas aprovações.

9.6.4 Estimativas atualizadas do custo da obra

Deverá ser apresentada nova estimativa atualizada do custo da obra, apresentado


de acordo com a estrutura do Plano de Investimento Inicial constante do Caso
Base.

9.6.5 Cronograma de Atividades

Deverá ser apresentado um cronograma das atividades a realizar, elaborado de


acordo com a proposta adjudicada, indicando eventuais otimizações de tempo que
possam dar origem a uma antecipação do início de exploração dos edifícios.

9.6.6 Maqueta do projeto

1. O Projeto Base inclui a entrega de Maqueta do projeto à escala 1:100, para


efeitos de apresentação, abrangendo a totalidade da área de intervenção
sujeita a Obras de Urbanização e Edificação e seu enquadramento com a
envolvente.
2. A maqueta deve representar a imagem urbana proposta, com informação
que permita identificar a orientação, bem como um piso tipo de cada edifício
afeto a Exploração de Habitação com Renda Acessível.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (345)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

9.6.7 Parecer do Revisor de Projeto

O Revisor de Projeto deve emitir parecer relativo ao acompanhamento e validação


da qualidade de todas as fases do projeto, correspondendo ao nível de verificação
3, na medida do aplicável a esta fase e de acordo com Apêndice E – Instruções
para a Verificação da Qualidade de Projetos.

9.6.8 Aprovação pelo Concedente

1. Após entrega do Projeto Base o Concedente deverá responder sobre o


pedido da sua aprovação no prazo indicado no n.º 2 da Cláusula 26.ª do
Caderno de Encargos.
2. O Projeto Base é aprovado por Despacho do Vereador com o Pelouro do
Urbanismo, sob proposta conjunta da coordenação do Grupo de Trabalho do
Programa Renda Acessível e do Diretor do Departamento de Projetos
Estruturantes da Direção Municipal de Urbanismo, salvo outra disposição
superveniente que venha a ser determinada por Despacho do Vereador com
o mesmo Pelouro.

9.7. Projetos de execução

1. Após aprovação do Projeto Base pelo Concedente, o Concessionário deve


elaborar os Projetos de Execução, elaborados de acordo com o definido nas
‘Instruções para a Elaboração de Projetos de Obras’ com a redação da Portaria
n.º 701-H/2008, de 29/7, com as necessárias adaptações, a submeter no prazo
indicado na proposta adjudicada.
2. Os Projetos de Execução são compostos pelos seguintes conteúdos, organizados
por operação urbanística (se existir mais de uma), traduzidos em peças escritas
e desenhadas de forma a constituir um conjunto coerente de fácil e inequívoca
interpretação por parte das entidades intervenientes na execução da obra e
deverá obedecer ao disposto na legislação aplicável e conforme indicado nas
secções seguintes:

a) Arquitetura;
b) Especialidades;
c) Caderno de encargos para execução da obra;
d) Quantidades de trabalhos e orçamento da obra;
e) Cronograma de atividades;
f) Parecer do Revisor de Projeto.

2352 (346)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

9.7.1 Arquitetura

Para cada operação urbanística deverão ser entregues os seguintes elementos:

a) Memória descritiva e justificativa;

b) Índice das peças desenhadas;

c) Planta da localização dos edifícios, incluindo as vias públicas que o servem,


na escala mínima de 1:200;

d) Plantas de cada piso na escala 1:50 em que sejam indicados: a


compartimentação e respetivas dimensões, a distribuição e a tipologia do
mobiliário fixo, os revestimentos dos pavimentos, das paredes e tetos, e
quando for caso disso, a estereotomia respetiva, a localização e o
dimensionamento dos diversos elementos de construção, a indicação,
devidamente referenciada, das linhas de corte, dos pormenores e de outros
elementos que sejam objeto de outras peças desenhadas, outras
representações com interesse para a definição do edifício e execução da
obra.

e) Cortes e alçados gerais do edifício que evidenciem a configuração das


paredes exteriores e cobertura, o dimensionamento dos elementos nelas
inseridos, a natureza e a localização dos materiais utilizados nos
revestimentos, os locais destinados à passagem de canalizações e condutas,
articulações mais importantes entre diferentes elementos da construção,
tipos de remates e outras informações necessárias ao perfeito
esclarecimento e definição do projeto;

f) Desenhos de pormenorização a escalas apropriadas que indiquem os aspetos


construtivos de maior interesse para a execução da obra, incidindo nos
espaços de acessos verticais, átrio de entrada e de acesso à Habitação;

g) Mapa de vãos à escala 1:20, com indicação da tipologia de cada vão, das
respetivas dimensões e quantidades, do modo de funcionamento, da
natureza e das características dos materiais e ferragens e de outras
informações necessárias ao fabrico e montagem de caixilharias, portas,
envidraçados e outros elementos;

h) Mapa de instalações sanitárias e de cozinhas/kitchenettes à escala 1:20,


com indicação revestimentos e respetivas estereotomias de materiais,
equipamentos fixos, iluminação e todos os aspetos que se mostrem
relevantes para o entendimento da solução adotada;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (347)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

i) Mapa de armários fixos à escala 1:20 (roupeiros, armários de contadores),


com indicação da tipologia de cada armário, das respetivas dimensões e
quantidades, do modo de funcionamento, da natureza e das características
dos materiais e ferragens e de outras informações necessárias ao fabrico e
montagem;

j) Pormenores de execução dos diferentes elementos do projeto que permitam


a compreensão clara e a definição precisa do dimensionamento e da
natureza das interligações dos diferentes materiais ou partes constituintes.

9.7.2 Especialidades

1. Projetos de especialidades, correspondendo ao desenvolvimento pormenorizado


dos elementos apresentados na fase de projeto base, de modo a permitir a sua
adequada interpretação para execução da obra e verificação de compatibilidade
entre si e com o projeto de arquitetura;
2. Plano de Gestão de Resíduos (Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de Junho);
3. Plano de Segurança e Saúde em fase de projeto, nos termos do Decreto-Lei n.º
273/2003, de 29 de outubro.

9.7.3 Caderno de encargos para a execução da obra

O Caderno de encargos para a execução da obra deve contemplar as cláusulas


técnicas gerais e especiais e particulares do presente Caderno de Encargos relativas
aos materiais, produtos e equipamentos a utilizar e aos inerentes processos de
recuperação, de construção e de montagem.

9.7.4 Quantidades de trabalhos e orçamento da obra

Deverá ser apresentado mapa de quantidades de trabalho e orçamento do custo da


obra, apresentado de acordo com a macro-estrutura do Plano de Investimento
Inicial constante do Caso Base, devendo incluir:

a) Medições dando indicação da quantidade e qualidade dos trabalhos


necessários para a execução da obra elaboradas por conjuntos afins
tendo em conta as diferentes especialidades e ou fornecimentos devendo
ser adotadas as normas portuguesas em vigor ou as especificações do
Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), incluindo medições
detalhadas;
b) Orçamentos baseados nas quantidades e qualidades dos fornecimentos e
trabalhos a realizar utilizando a metodologia adotada para as medições e

2352 (348)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

indicando respetivos preços unitários, quantidades e subtotais por artigos


e capítulos.

9.7.5 Cronograma de Atividades

Deverá ser apresentado um cronograma das atividades a realizar, elaborado de


acordo com a proposta adjudicada, indicando eventuais otimizações de tempo que
possam dar origem a uma antecipação do início de exploração dos edifícios.

9.7.6 Parecer do Revisor de Projeto

O Revisor de Projeto deve emitir parecer relativo ao acompanhamento e validação


da qualidade de todas as fases do projeto, correspondendo ao nível de verificação
3, na medida do aplicável a esta fase e de acordo com Apêndice E – Instruções
para a Verificação da Qualidade de Projetos.

9.7.7 Aprovação pelo Concedente

1. Após entrega do Projeto de Execução, o Concedente deverá responder sobre


o pedido da sua aprovação no prazo indicado no n.º 2 da Cláusula 26.ª do
Caderno de Encargos.
2. O Projeto de Execução é aprovado por Despacho do Vereador com o Pelouro
do Urbanismo, sob proposta conjunta da coordenação do Grupo de Trabalho
do Programa Renda Acessível e do Diretor do Departamento de Projetos
Estruturantes da Direção Municipal de Urbanismo, salvo outra disposição
superveniente que venha a ser determinada por Despacho do Vereador com
o mesmo Pelouro..

9.7.8 Elementos complementares ao projeto

Para além dos elementos de projeto descritos anteriormente, será necessária a


entrega pelo Concessionário os seguintes elementos, a fornecer no prazo de quatro
(4) semanas após solicitação pelo Concedente em suporte de papel (3 coleções) e
eletrónico (ficheiros: formato ‘DWG’ e ‘dwf’, no caso de peças desenhadas; e
formato ‘pdf’ no caso de peças escritas):

a) Telas finais e fichas técnicas de habitação;


b) Documentos de apoio ao processo de seleção de Arrendatários: plantas
gerais dos pisos à escala 1/100, sem cotas e plantas humanizadas da
Tipologia Habitacional (T0, …, T5) à escala 1:50, incluindo sinalização da sua
localização em planta esquemática do piso e identificando a Área privativa
da Habitação e a Área Útil dos compartimentos.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (349)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

10. Execução da obra

A execução da obra deverá respeitar os projetos aprovados pelo Concedente e


entidades competentes.

10.1. Acompanhamento da execução da obra

10.1.1 Representantes das partes

1. Para o acompanhamento da execução da obra será nomeado por cada uma


das partes, Concedente e Concessionário, um representante.
2. De preferência, deverão manter-se os representantes que acompanharam a
execução dos projetos, sem prejuízo de serem coadjuvados por técnicos das
respetivas equipas.

10.1.2 Fiscalização, controle de gestão e de execução da obra

1. O acompanhamento e controle da boa execução da obra, em conformidade com


o projeto e normas aplicáveis, cabe à fiscalização.
2. A fiscalização deverá ser constituída por uma equipa multidisciplinar de
dimensão e composição adequada à obra, sendo contratada e custeada pelo
Concessionário, dirigida pelo Diretor Técnico de Fiscalização, sendo indicada na
fase apresentação de projetos de execução de especialidades.
3. A equipa de fiscalização deverá ter em permanência no local de cada obra no
período laboral normal e sempre que aí decorram atividades produtivas e
fornecimentos uma equipa cuja composição será a adequada à dimensão,
complexidade da obra e das atividades em curso.
4. A fiscalização responde perante o Concessionário em primeira linha e, em última
instância e sempre, perante o Concedente a quem tem a obrigação de reportar
mensalmente informação sobre o nível de cumprimento da programação da
execução da obra, identificando e quantificando desvios e suas implicações,
bem como sobre todas as informações pertinentes relativas à boa execução da
obra, qualidade dos materiais e equipamentos incorporados na mesma e
cumprimento do projeto aprovado pelo Concedente.

5. A fiscalização prestará apoio do ponto de vista técnico à prevenção e resolução


de qualquer situação de conflito com as entidades intervenientes nos trabalhos

2352 (350)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

relativas aos respetivos projetos ou execução da obra, dando assistência e


informando preventivamente o Concedente de qualquer circunstância que possa
representar ou vir a representar uma perturbação à normal execução da obra
ou questões de segurança.

10.1.3 Reuniões de acompanhamento

1. Durante a fase de execução da obra serão realizadas reuniões semanais a


agendar pelo Concedente em dia e horário fixos, nas quais deverão estar
sempre presentes os representantes das partes nomeados para o efeito, o
Diretor de Obra, o Diretor de Fiscalização e o Coordenador de Projeto.
2. Das reuniões deverão ser elaboradas atas contendo as decisões adotadas,
cabendo a sua redação e arquivo ao Diretor de Fiscalização, sendo lidas e
assinadas por todos os intervenientes no final de cada reunião e remetidas
cópias aos mesmos.

10.1.4 Assistência técnica em obra pelos projetistas

Durante a fase de execução da obra a equipa projetista ficará obrigada a:

a) Acompanhamento regular dos trabalhos realizados pelo empreiteiro,


pugnado pela sua conformidade com o projeto, esclarecendo dúvidas de
interpretação do mesmo e participando na resolução e pormenorização de
aspetos construtivos ao nível da sua conceção e projeto;

b) Participação em reuniões periódicas a realizar na obra, e sempre que


solicitado, devendo fazer-se acompanhar pelos técnicos adequados da
equipa projetista em função dos assuntos a tratar;

c) Elaborar todas as recomendações julgadas convenientes com a finalidade de


preservar a qualidade de execução e segurança da obra, devendo comunicar
essas recomendações ao Concessionário e Concedente;

d) Executar e providenciar para que sejam realizados em tempo útil todos os


desenhos das alterações introduzidas no projeto durante a obra;

e) Apoiar do ponto de vista técnico a resolução de qualquer situação de conflito


com o empreiteiro ou demais entidades intervenientes nos trabalhos
relativas aos respetivos projetos ou obra.

10.1.5 Conclusão da obra

1. Após a conclusão dos trabalhos de cada operação urbanística, e após a


realização de vistorias pelas várias concessionárias de serviços públicos, para

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (351)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

efeitos de certificação e ligação às redes de infraestruturas, e após a obtenção


dos certificados acústicos e energéticos definitivos, o Concessionário deve
comunicar a conclusão da obra ao Concedente no prazo de sete (7) dias
seguidos para que este proceda à vistoria para a elaboração do auto que
declare se a obra está, no todo ou em parte, em condições de ser considerada
concluída.
2. Quaisquer ensaios ou perícias que sejam necessários para efeitos da alínea
anterior correm a expensas do Concessionário.
3. A vistoria, auto e eventuais defeitos na obra são regulados nos termos dos
artigos 394.º a 396.º do CCP, com as necessárias adaptações.
4. Quando o auto declare que a obra está concluída nos termos contratuais, o
Concessionário deve proceder ao pedido de Autorização de Utilização nos
termos do RJUE.

10.1.6 Manual de utilização dos edifícios

1. Com a conclusão da obra deverá ser entregue pelo Concessionário ao


Concedente a compilação de todos os materiais, soluções construtivas e
equipamentos adotados na construção e incorporados nos edifícios destinados a
arrendamento acessível, bem como um manual de utilização do mesmo,
referindo:

a) Materiais de acabamento utilizados, respetivas condições de limpeza,


manutenção e substituição, bem como tempo de vida útil de referência;

b) Equipamentos utilizados e condições de uso, plano de manutenção e tempo


de vida útil de referência;

c) Descrição geral de todas as redes de infraestruturas, bem como as


condições e plano de manutenção e reparação, tempo de vida útil de
referência, indicando ainda a localização de todas as áreas técnicas
existentes, suas funções e locais/formas de acesso;

d) Medidas de auto proteção e plano de segurança interno no âmbito e para


efeitos do Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio em Edifícios.

2352 (352)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
N.º 1292

Apêndice A– Mapa de acabamentos

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

PAVIMENTOS

betonilha afagada c/ pintura à

pastilha / mosáico porcelânico


helicópetro c/ endurecedor e

endurecedor e pintura anti-

Azulejo / ladrilho / mosaico

wicanders" ou equivalente)
betonilha de regularização
betonilha c/ endurecedor
penteada e esquartelada

base de resinas epoxi c/

cortiça (tipo "hydrocork


pigmento colorido (tipo
acabamento em verniz

flutuante estratificado
mosaico hidraúlico c/
betonilha afagada c/

betonilha afagada c/
betonilha afagada a

pedra (não porosa)


impermeabilizante

marmorite epoxi
mosaico de grés
esquartelada

'coating')

cerâmico
poeiras

vinílico
linóleo
(5) (2) (2) (1) (1) (2) (1) (2)
22 NOVEMBRO 2018

ESPAÇOS COMUNS

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
ÁTRIOS DE ENTRADA

O
QUINTA-FEIRA

PRINCIPAL z z z z z z

L
SECUNDÁRIO z z z z z z

E
SERVIÇO z z z z

T
ESPAÇOS DE USO COMUM

I
SALA MULTI-USOS z z z R9 R9 z R9 R9 z

M
ACESSOS VERTICAIS
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos) FR z z z z
ESCADAS E PATINS (cave) FR z R9 z z z
INTERIORES

ELEVADORES z R9 z z z
ACESSOS HORIZONTAIS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal) z z z R9 z z z
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS z z z R9 z z z
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos) z z z R9 z z z
CIRCULAÇÕES (cave) z z z z z
CAVES
RAMPAS z
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO z
ARRECADAÇÕES z
CASA DOS LIXOS z
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS z z R10
ÁREAS TÉCNICAS z

1
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
2
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
2352 (353)

3
Com aditivo antifúngico
4
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
5
Com reforço do focinho dos degraus
N.º 1292 QUINTA-FEIRA 2352 (354)
22 NOVEMBRO 2018

INTERIORES

5
4
3
2
1
CAVES
RAMPAS
SERVIÇO
PRINCIPAL

ELEVADORES
SECUNDÁRIO
ESPAÇOS COMUNS

ARRECADAÇÕES

ÁREAS TÉCNICAS
CASA DOS LIXOS
ACESSOS VERTICAIS
ÁTRIOS DE ENTRADA

SALA MULTI-USOS

Com aditivo antifúngico


CIRCULAÇÕES (cave)
ACESSOS HORIZONTAIS
ESPAÇOS DE USO COMUM

ESCADAS E PATINS (cave)

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO

Com reforço do focinho dos degraus


CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos)
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos)

Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada


Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal)
betão à vista c/ faixa pintada

z
z
a tinta refletora amarela
(15cm)
PAREDES

betão à vista pintado c/ tinta

Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)


z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z

plástica ou envernizado

bloco de cimento à vista

z
z
pintado c/ tinta plástica

estuque projetado (tipo


"Seral" ou equivalente)

AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
(3)

pintado c/ tinta plástica

reboco pintado c/ tinta

AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF
AF

plástica

salpico, emboço e reboco


sarrafado c/ argamassa de
cimento e areia fina

Azulejo / ladrilho / mosaico

z
cerâmico

z
pastilha / mosáico porcelânico

mosaico hidraúlico
c/ impermeabilzante

coating - pintura à base de


z
z
z
z
z
z
z
z
z
z

resinas epoxi c/ pigmento


colorido
gesso cartonado, dupla
camada c/ barramento,
HF
HF
HF
HF
HF
HF
HF
HF
HF
(4)

pintado c/ tinta lavável

paineis de aglomerado de
z
z
z
z
z
z

madeira folheada
z
z
z
z
z
z
z
z
z

chapa inox

Paineis de chapa ondulada,


z
z
z
z
z
z
z

perfilada ou canelada, lacada


CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

ou na cor natural galvanizada


z
z
z
z
z
z
z
z
z
z

pedra (polida e/ou bujardada)

paineis de madeira
z
z
z
z
z
z
z
z

estratificada (tipo "PARKLEX"


ou equivalente)
paineis de cimento reforçado
z
z
z
z
z
z
z
z

(tipo "EURONIT" ou
equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento (tipo
"VIROC" ou equivalente)

OSB

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
N.º 1292

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

RODAPÉS TECTOS PORTAS

MDF hidrófugo pintado c/ tinta

revestidas a contraplacado ou
betão à vista pintado c/ tinta

estrutura em favo cartonado


falso em gesso cartonado c/

corta fogo em chapa de aço


galvanizado pintado c/ tinta
barramento pintado c/ tinta
ladrilho / mosaico cerâmico

esmalte sintético acetinado

virdo duplo e corte térmico

pintado c/ tinta de esmalte


madeira maciça pintada c/
tinta de esmalte sintéctico
continuação do pavimento

continuação do pavimento

alumínio termolacado com

chapa de aço galvanizado

corta fogo com folhas em


alumínio pintado c/ tinta

pintado c/ tinta plástica


estuque projetado (tipo

MDF pintado c/ tinta de


"Seral" ou equivalente)
mosaico hidraúlico c/

pedra (não porosa)


vinílico s/ junta na
impermeabilizante

linóleo s/ junta na
mosaico de grês

betão à vista

vidro duplo

de esmalte
acetinado
plástica

plástica

plástica
lavável
ESPAÇOS COMUNS
22 NOVEMBRO 2018

ÁTRIOS DE ENTRADA
PRINCIPAL z z z z AF HF z AF z z z

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
z z z z z z z z

O
SECUNDÁRIO AF HF AF
QUINTA-FEIRA

L
SERVIÇO z AF HF z AF z z

E
ESPAÇOS DE USO COMUM

T
SALA MULTI-USOS z z z z z AF HF z AF z z z

I
ACESSOS VERTICAIS

M
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos) z z z z z AF HF z AF z
ESCADAS E PATINS (cave) z z z z z AF HF z AF z
INTERIORES

ELEVADORES z z z z
ACESSOS HORIZONTAIS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal) z z z z AF HF z AF z
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS z z z z AF HF z AF z z
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos) z z z z AF HF z AF z z
CIRCULAÇÕES (cave) z z z z
CAVES
RAMPAS z
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO z
ARRECADAÇÕES z AF z
CASA DOS LIXOS z AF z z
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS z z z z AF z z
ÁREAS TÉCNICAS z z z z

1
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
2
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
2352 (355)

3
Com aditivo antifúngico
4
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
5
Com reforço do focinho dos degraus
2352 (356)

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

PAVIMENTOS

betonilha afagada c/ pintura à

pastilha / mosáico porcelânico


helicópetro c/ endurecedor e

endurecedor e pintura anti-

Azulejo / ladrilho / mosaico

wicanders" ou equivalente)
betonilha de regularização
betonilha c/ endurecedor
penteada e esquartelada

base de resinas epoxi c/

cortiça (tipo "hydrocork


pigmento colorido (tipo
acabamento em verniz

flutuante estratificado
mosaico hidraúlico c/
betonilha afagada c/

betonilha afagada c/
betonilha afagada a

pedra (não porosa)


impermeabilizante

marmorite epoxi
mosaico de grés
esquartelada

'coating')

cerâmico
poeiras

vinílico
linóleo
(5) (2) (2) (1) (1) (2) (1) (2)

INTERIOR DAS UNIDADES HABITACIONAIS

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
22 NOVEMBRO 2018

CIRCULAÇÕES z z R9 R9 z R9 R9 z z

O
SALA z z R9 R9 z R9 R9 z z

L
QUINTA-FEIRA

INTERIORES

COZINHA z z R10/A R10/A R10/A z z R10/A R10/A z

E
QUARTOS z z R9 R9 z R9 R9 z z

T
z z z z

I
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS R10/B R10/B R10/B R10/B R10/B

M
ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.) z
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS z
ÁREAS TÉCNICAS z

1
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32
2
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
3
Com aditivo antifúngico
4
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
5
Com reforço do focinho dos degraus
N.º 1292
2352 (357)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292

INTERIORES

1
Com reforço do focinho dos degraus
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
Com aditivo antifúngico
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32

ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS

INTERIOR DAS UNIDADES HABITACIONAIS


ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.)

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
PAREDES
betão à vista c/ faixa pintada
a tinta refletora amarela
(15cm)

betão à vista pintado c/ tinta


plástica ou envernizado

bloco de cimento à vista


pintado c/ tinta plástica

estuque projetado (tipo


(3)
AF

AF

"Seral" ou equivalente)
z

z
z

pintado c/ tinta plástica

reboco pintado c/ tinta


AF

AF
z

z
z

plástica

salpico, emboço e reboco


sarrafado c/ argamassa de
z
z

cimento e areia fina

Azulejo / ladrilho / mosaico


z

cerâmico

pastilha / mosáico porcelânico


z

mosaico hidraúlico
c/ impermeabilzante

coating - pintura à base de


resinas epoxi c/ pigmento
colorido
gesso cartonado, dupla
(4)
HF

HF

camada c/ barramento,
z

z
z

pintado c/ tinta lavável

paineis de aglomerado de
madeira folheada

chapa inox
z

Paineis de chapa ondulada,


perfilada ou canelada, lacada
ou na cor natural galvanizada

pedra (polida e/ou bujardada)

paineis de madeira
estratificada (tipo "PARKLEX"
ou equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento (tipo
"VIROC" ou equivalente)

OSB
z

z
z

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA 2352 (358)

INTERIORES

1
Com reforço do focinho dos degraus
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
Com aditivo antifúngico
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32

ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS

INTERIOR DAS UNIDADES HABITACIONAIS


ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.)

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
RODAPÉS
alumínio pintado c/ tinta
z

z
z
plástica

ladrilho / mosaico cerâmico

mosaico de grês
z
z
z
z
z

mosaico hidraúlico c/
z
z
z
z
z

impermeabilizante

MDF hidrófugo pintado c/ tinta


z

z
z

plástica

linóleo s/ junta na
z
z
z
z
z

continuação do pavimento

vinílico s/ junta na
z
z
z
z
z

continuação do pavimento

pedra (não porosa)


TECTOS

estuque projetado (tipo


AF

AF

"Seral" ou equivalente)
z

z
z

pintado c/ tinta plástica


falso em gesso cartonado c/
HF

HF

barramento pintado c/ tinta


z

z
z

lavável

betão à vista
z
z

z
z

z
z

betão à vista pintado c/ tinta


z

z
z

z
z

plástica
PORTAS

madeira maciça pintada c/


tinta de esmalte sintéctico
acetinado
estrutura em favo cartonado
revestidas a contraplacado ou
z

z
z

z
z

MDF pintado c/ tinta de


esmalte sintético acetinado

alumínio termolacado com


virdo duplo e corte térmico

chapa de aço galvanizado


pintado c/ tinta de esmalte

corta fogo com folhas em


vidro duplo

corta fogo em chapa de aço


galvanizado pintado c/ tinta
de esmalte

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
2352 (359)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292

INTERIORES
ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS

INTERIOR DAS UNIDADES HABITACIONAIS

CAVES

ACESSOS HORIZONTAIS

ACESSOS VERTICAIS

ESPAÇOS DE USO COMUM

ÁTRIOS DE ENTRADA
ESPAÇOS COMUNS
ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.)

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES

ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
CASA DOS LIXOS
ARRECADAÇÕES
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO
RAMPAS

CIRCULAÇÕES (cave)
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos)
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal)

ELEVADORES
ESCADAS E PATINS (cave)
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos)

LAVANDARIA (CO-LIVING)
SALA MULTI-USOS

SERVIÇO
SECUNDÁRIO
PRINCIPAL

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
APARELHAGENS E EQUIPAMENTOS
espelho 6mm espessura c/
z

acabamento incolor

misturadora de lavatório (tipo


"ÍCONE" da Sanindusa ou
z

equivalente)
lavatório sobremóvel (tipo
"Smile" da Sanitana ou
z

equivalente)
Armário suspenso para
lavatório (tipo "Cool" da
z

Sanitana ou equivalente)
bacia de retrete compacta
(tipo "SANLIFE" da Sanindusa
z

ou equivalente)

bidé (tipo "SANLIFE" da


z

Sanindusa ou equivalente)

misturadora monocomando de
banheira (tipo "SINGLE" da
z

Sanindusa ou equivalente)
misturadora monocomando de
base de duche (tipo "SINGLE"
z

da Sanindusa ou equivalente)
rampa e chuveiro de mão
(tipo série "DUO" da
z

Sanindusa ou equivalente)
lava loiça em aço inoxidável
com 1 cuba e escorredor (tipo
z

": BXX 110-45/ BXX 210-45"


da FRANKE ou equivalente)
misturadora para lava-loiça,
bica giratória, chuveiro
z

extraível (tipo "NEW ÍCONE"


da Sanindusa ou equivalente)

máquina lavar roupa classe


z
z

A++

máquina lavar loiça classe


z

A++

frigorífico combinado classe


z

A++

armaduras de iluminação (tipo


"QUADRO" da Efapel ou
z

z
z
z

z
z
z
z
z

z
z
z
z

z
z
z

z
z

z
z
z
z

equivalente)

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA 2352 (360)

EXTERIORES

COBERTURA
GRELHAS DE VENTILAÇÃO

VÃOS

ESPAÇO EXTERIOR PRIVATIVO

ESPAÇO EXTERIOR COMUM


FACHADAS
EDIFÍCIO - EXTERIOR
PORTÃO GARAGEM
PORTA SERVIÇO
PORTA ENTRADA SECUNDÁRIA
PORTA ENTRADA PRINCIPAL
CAIXILHARIA

VARANDAS

GALERIAS DE ACESSO
ENTRADA DE SERVIÇO
ENTRADA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
PAVIMENTOS
calçada portuguesa
c/ padrão conforme projeto

mosaico de grês despolido


z

z
z
z

mosaico hidraúlico polido


z

z
z
z

c/ impermeabilizante

pedra (não porosa)


z

z
z
z

betonilha afagada c/
endurecedor e
z

z
z
z

pintura anti-poeiras

marmorite epoxi
z

z
z
z

lajeta pré-fabricada em betão


z

seixo rolado
z

PAREDES

cerâmico
z

betão à vista descofrado


z

z
z
z

c/ impermeabilizante

Paineis de chapa ondulada,


perfilada ou canelada, lacada
z

z
z
z

ou na cor natural galvanizada


Paineis de chapa ondulada,
perfilada ou canelada,
z

z
z
z

perfurada e lacada ou na cor


natural galvanizada
paineis de madeira
estratificada
(tipo "PARKLEX" ou
equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
z

z
z
z

equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento
(tipo "VIROC" ou equivalente)
reboco térmico pintado
(tipo "DIATONITE" ou
z

z
z
z

equivalente)

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
2352 (361)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292

EXTERIORES

COBERTURA
GRELHAS DE VENTILAÇÃO

VÃOS

ESPAÇO EXTERIOR PRIVATIVO

ESPAÇO EXTERIOR COMUM


FACHADAS
EDIFÍCIO - EXTERIOR
PORTÃO GARAGEM
PORTA SERVIÇO
PORTA ENTRADA SECUNDÁRIA
PORTA ENTRADA PRINCIPAL
CAIXILHARIA

VARANDAS

GALERIAS DE ACESSO
ENTRADA DE SERVIÇO
ENTRADA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
* - Elementos de composição de fachada aplicados pelo exterior das varandas e galerias de acesso exteriores.

'SCREEN' *
tijolo de vidro
z

perfil de vidro com secção em


z

placas alveolares de
z

policarbanato

cobogó
z

grades metálicas
z

cabos de aço
z

TECTOS
reboco pintado
z

reboco térmico pintado


(tipo "DIATONITE" ou
z

equivalente)

betão à vista
z
z

betão à vista com pintura a


tinta plástica e aditivo anti-
z

fungos
paineis de madeira
estratificada
(tipo "PARKLEX" ou
equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
z

equivalente)
paineis compósitos de
madeira e cimento
(tipo "VIROC" ou equivalente)
VÃOS

alumínio termolacado com


z
z
z

virdo duplo e corte térmico

chapa de aço galvanizado


z
z
z

pintado c/ tinta de esmalte

corta fogo em chapa de aço


galvanizado
pintado c/ tinta de esmalte

aço inox
z

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Apêndice B – Instruções para a Verificação da Qualidade de Projetos

As presentes orientações técnicas para o Revisor de Projeto são as que constam do


documento “Instruções Para a Verificação da Qualidade de Projectos” (2003), APPC
– Associação Portuguesa de Projetistas e Consultores, conforme abaixo transcritas,
na parte aplicável.

Nível 1 - Avaliação da Conformidade Mínima

O Nível 1 corresponde ao Nível de verificação com menos exigência, com ele se


pretendendo mais a verificação de que o processo se encontra completo, tendo
em conta o tipo de obra em estudo, do que propriamente a verificação da
conformidade do teor dos vários documentos elaborados.

1.1 – Verificação global


1.1.1– Verificar a instrução do projeto e a existência de todos os elementos e
número de exemplares necessários à sua aprovação pelas entidades competentes.
1.1.2 – Proceder a uma verificação genérica tendente a detetar erros ou omissões
grosseiros.
1.1.3 – Verificar o cumprimento material do programa definido pelo Dono de
Obra.
1.2 – Verificação das Peças Desenhadas
1.2.1– Confrontar as peças desenhadas com o respetivo índice.
1.2.2– Verificar a coerência e organização das peças desenhadas.
1.2.3 - Verificar a suficiência e a adequação das peças desenhadas ao caderno de
encargos do projeto.
1.2.4 - Confrontar as peças desenhadas com as peças escritas para verificação da
coerência entre ambas.
1.3 - Verificação das Peças Escritas do Projeto
1.3.1 – Verificar a coerência entre as diversas peças escritas nomeadamente no
que diz respeito às especificações técnicas.
1.3.2 - Verificar a coerência da organização das peças escritas.
1.3.3 - Verificar a suficiência e a adequação das peças escritas ao caderno de
encargos do projeto.
1.3.4 –Confrontar as peças escritas com o respetivo índice.
1.4 – Verificação das Medições
1.4.1 – Verificar a existência de medições e a sua coerência com o tipo de obra
em causa.
1.5 – Verificação do Caderno de Encargos

2352 (362)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

1.5.1 – Verificar a existência de caderno de encargos e a sua coerência com o tipo


de obra em causa.

Nível 2 - Verificação da Qualidade do Projeto

Considera-se que a Verificação da Qualidade na fase em que o Projeto de


Execução já está concluído deve evitar pôr em causa de forma radical a conceção
global do projeto, uma vez que o mesmo se desenvolve a partir de fases
anteriores que terão tido aprovação de entidades oficiais.

Assim, a menos que ocorra uma solução realmente inviável, não se deve ir além
de avaliar se a solução proposta é a mais adequada face aos condicionamentos
conhecidos pelo que, em vez de questionar a conceção geral se propõe, apenas,
uma reflexão sobre ela.

No Nível 2 incluem-se todas as atividades do Nível 1 e ainda:

2.1 – Verificação das Peças Desenhadas


2.1.1 – Avaliar a suficiência do nível de pormenorização.
2.1.2 - Verificar a coerência da organização das peças desenhadas.
2.1.3 – Confirmar a localização e implantação da obra.
2.1.4 – Confirmar a indicação dos materiais constituintes da obra.
2.1.5 – Avaliar a exequibilidade do Projeto face às condicionantes e ao
faseamento construtivos.
2.1.6 – Detetar eventuais erros nas peças desenhadas.
2.1.7 – Refletir sobre a conceção geral da obra.
2.1.8 – Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.2 - Verificação das Peças Escritas do Projeto
2.2.1 – Conferir, na Memória Descritiva, se estão definidos todos os materiais a
utilizar na obra e todos os condicionamentos.
2.2.2 – Detetar eventuais erros nas peças escritas.
2.2.3 – Avaliar o cumprimento das disposições regulamentares.
2.2.4 – Verificação da necessidade de alguns cálculos complementares nas peças
mais significativas.
2.2.5 - Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.2.6 – Verificação da informação sobre os Serviços Afetados pela obra.
2.3 – Verificação das Medições
2.3.1 – Verificar a adequação e a suficiência do articulado ao projeto.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (363)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2.3.2 – Fazer uma análise crítica das Medições, conferindo eventuais omissões e
verificar os artigos mais significativos dentro dos parâmetros habituais.
2.3.3 – Indicar os artigos não previstos, mas passíveis de ocorrer, com vista a
contemplar situações imprevisíveis.
2.3.4 – Confirmar que não existe duplicação de artigos, face a outras
especialidades.
2.3.5 - Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.3.6 – Verificar que os critérios de medição são adequados e completos.
2.3.7 – Verificar a compatibilidade das Medições e seus critérios com todos os
trabalhos e métodos construtivos previstos.
2.4 – Verificação do Orçamento
2.4.1 – Verificar a numeração e o rigor dos diversos artigos do Orçamento e a sua
compatibilidade com os mesmos artigos das Medições.
2.5 - Verificação do Caderno de Encargos
2.5.1 – Verificar a coerência do Caderno de Encargos com o tipo de obra,
Legislação, Normas e Especificações, etc.
2.5.2 – Verificação da existência e suficiência das Cláusulas Técnicas Especiais
para todos os trabalhos previstos.
2.5.3 - Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.5.4 – Verificar a adequação das cláusulas técnicas à obra em causa, tendo em
consideração os materiais e os processos construtivos adotados.

Nível 3 - Acompanhamento e Validação da Qualidade de Todas as Fases


do Projeto

Este é o Nível de maior exigência, com ele se pretendendo, para além do aspeto
formal e de organização do processo, a verificação de que não há erros
significativos, nomeadamente de conceção, cálculo e dimensionamento, definição
de formas e pormenorização e definição de materiais e processos construtivos.

Nesse sentido, é desejável que o Verificador faça o acompanhamento e validação


dos projetos de todas as especialidades, desde o início das atividades,
participando nas opções que se vão tomando ao longo das suas diferentes etapas,
em diálogo permanente com os diversos elementos da Equipa Projetista e do
Dono de Obra.

2352 (364)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

No Nível 3 devem estar sempre envolvidas todas as atividades definidas nos


Níveis 1 e 2 e ainda:

3.1 – Analisar, no que diz respeito aos cálculos, os projetos das diversas
especialidades com vista à deteção de erros, através de amostragem e ou
verificações expeditas de peças consideradas fundamentais.
3.2 - Verificar a existência de critérios de medição concretos e precisos.
3.3 – Verificar a abrangência das cláusulas técnicas relativamente a todo o tipo de
materiais e atividades, necessárias à execução da obra.
3.4 – Promover a realização de reuniões periódicas com todos os elementos da
Equipe Projetista nas diversas especialidades.
3.5 – Elaborar as atas dessas reuniões onde devem constar as principais decisões
tomadas e as razões que a elas conduziram.
3.6 – Propor a aprovação da conceção geral da obra com o acordo de todos os
projetistas das diversas especialidades.
3.7 – Aprovar todas as decisões de modo a conseguir uma compatibilização
perfeita entre as especialidades.
3.8 – Propor a aprovação da versão final do Projeto Geral e de cada um dos
projetos de especialidade.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (365)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

2352 (366)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (367)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

2352 (368)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (369)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

2352 (370)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (371)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

2352 (372)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (373)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

2352 (374)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (375)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Ru
Lote 9

a
M
an
ue
Lote 8

l M
Lote 11 3DYLOKDR0XQLFLSDO2ULHQWH

en
Lote 10

de
s
Polidesportivo

Parque Infantil na Rua Manuel MendesPolidesportivo Municipal da Quinta das Laranjeiras

Lote 4

Piscina Municipal do Oriente


Lote 6

Lote 5

im
rz
Va
el
Ab
Lote 7
e

La
dr
Pa

rg
a

o
Ru

Ra
m
ad
a
Cu
rto
17
19
A 23
21
Ru
a
Pa

25
dr

z
24 Va 27
B
e

po
Jo

Lo
a

29
qu

ro
26 ei
im

lh
se 31
on
Al

C
ve

do
s

a
Co

Ru 33
rre
ia

40B

40C 40A

40

38D
38C
38B
38A
38 3UHVLGHQFLD
38F
38E

TOMBO Proveniência EscrituraDescrição Predial Registado Motivo de aquisição Áreas


5361
Ru

Maria Vitória Viana Passos


A 3248 26-08-1960 Freguesia Santa Sim «abrangida pela urbanização do local» 440,00 m2
a

Ferreira
Pr

Maria dos Olivais


oj
ec

4077
ta

Sociedade Construções «permite a execução do plano de


B
da

9512 20-11-2003 Freguesia Santa Sim 62,70 m2


Viana Ruas, Lda urbanização local»
Maria dos Olivais
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA SOLOS
E VALORIZAÇÃO PATRIMONIAL
Divisão de Operações Patrimoniais
Planta de Proveniências
Desenho 022/AG/DPSVP/05.13
Limite EE Padre Joaquim Alves Correia
Compromissos
Condições Especiais
Prédios em Compropriedade
Direitos de Superfície 1:1.000
±
Direitos de Superfície em Profundidade
anexo

Local:Rua Padre Joaquim Alves Correia Prédios Municipais 2013.05.14

2352 (376)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
2352 (377)
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA N.º 1292

APÊNDICE D DO ANEXO II DO CADERNO DE ENCARGOS - MAPA DE ACABAMENTOS DE REFERÊNCIA - PROGRAMA RENDA ACESSÍVEL - OPERAÇÃO INTEGRADA BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
INTERIORES

1
Com reforço do focinho dos degraus
Gesso cartonado hidrófugo, dupla camada
Com aditivo antifúngico
Resistência ao escorregamento: DIN 51130 (calçado) / DIN 51097 (pé descalço)
Classificação do nível de uso (EN 685): 23/32

ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS

INTERIOR DAS UNIDADES HABITACIONAIS

CAVES

ACESSOS HORIZONTAIS

ACESSOS VERTICAIS

ESPAÇOS DE USO COMUM

ÁTRIOS DE ENTRADA
ESPAÇOS COMUNS
ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.)

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES

ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
CASA DOS LIXOS
ARRECADAÇÕES
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO
RAMPAS

CIRCULAÇÕES (cave)
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos)
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal)

ELEVADORES
ESCADAS E PATINS (cave)
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos)

SALA MULTI-USOS

SERVIÇO
SECUNDÁRIO
PRINCIPAL

PAVIMENTOS
betonilha afagada a
helicópetro c/ endurecedor e

z
esquartelada

betonilha c/ endurecedor

(5)
z
penteada e esquartelada

betonilha afagada c/

FR
FR
endurecedor e pintura anti-

z
z
z
z

z
z
z
z

z
z
z
poeiras

betonilha afagada c/

z
z
z
z
z

z
z
z
z

z
z
z
acabamento em verniz

betonilha afagada c/ pintura à


base de resinas epoxi c/

z
z
z
z
z

z
z
z
z

z
z

z
z
z
pigmento colorido (tipo
'coating')

betonilha de regularização

z
z
z

R10/B

R10/A
Azulejo / ladrilho / mosaico

R10

(2)
R9

R9
R9

R9
cerâmico

R10/B

R10/A
pastilha / mosáico porcelânico

R10/B

R10/A

(2)
R9

R9
R9

R9
R9
R9

R9
R9

R9
mosaico de grés

mosaico hidraúlico c/

z
z

z
z

z
z
z

z
z
z
impermeabilizante

(1)
flutuante estratificado

z
z
z
z

(1) (2) (1) (2)


R10/B

R10/A
R9

R9
R9

R9
linóleo

R10/B

R10/A
R9

R9
R9

R9
vinílico

marmorite epoxi

z
z
z
z
z

z
z

z
z

z
z
z

z
z
pedra (não porosa)

z
z
z

z
z
z

z
z
cortiça (tipo "hydrocork

z
z
wicanders" ou equivalente)

PAREDES
betão à vista c/ faixa pintada a

z
z
tinta refletora amarela (15cm)

betão à vista pintado c/ tinta

z
z
z
z
z

z
z
z

z
z
plástica ou envernizado

bloco de cimento à vista

z
pintado c/ tinta plástica

estuque projetado (tipo

(3)
AF

AF

AF
AF
AF
AF

AF
AF
AF
AF

AF
AF

AF

AF
AF
AF
"Seral" ou equivalente)
z

z
z

pintado c/ tinta plástica


AF

AF

AF
AF
AF
AF

AF
AF
AF
AF

AF
AF

AF
AF
AF
reboco pintado c/ tinta plástica
z

z
z

salpico, emboço e reboco


sarrafado c/ argamassa de
z
z

cimento e areia fina

Azulejo / ladrilho / mosaico


z

cerâmico

pastilha / mosáico porcelânico


z

mosaico hidraúlico
c/ impermeabilzante

coating - pintura à base de


resinas epoxi c/ pigmento
z
z
z
z

z
z

z
z
z
colorido
gesso cartonado, dupla

(4)
HF

HF

HF
HF
HF

HF
HF

HF

HF
HF
HF
camada c/ barramento,
z

z
z

pintado c/ tinta lavável

paineis de aglomerado de
z
z
z

z
z

madeira folheada

chapa inox
z

z
z
z

z
z
z

z
z
z

Paineis de chapa ondulada,


perfilada ou canelada, lacada
z
z
z

z
z
z

ou na cor natural galvanizada

pedra (polida e/ou bujardada)


z
z
z

z
z
z

z
z
z

paineis de madeira
estratificada (tipo "PARKLEX"
z
z
z

z
z

z
z

ou equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
z
z
z

z
z

z
z

equivalente)
paineis compósitos de madeira
e cimento (tipo "VIROC" ou
equivalente)

OSB
z

z
z

RODAPÉS

alumínio pintado c/ tinta


z

z
z

z
z
z

z
z

z
z
z

plástica

ladrilho / mosaico cerâmico


z

mosaico de grês
z
z
z
z
z

z
z
z
z

z
z

mosaico hidraúlico c/
z
z
z
z
z

z
z
z

z
z

z
z

impermeabilizante

MDF hidrófugo pintado c/ tinta


z

z
z

z
z

z
z

plástica

linóleo s/ junta na continuação


z
z
z
z
z

do pavimento

vinílico s/ junta na continuação


z
z
z
z
z

do pavimento

pedra (não porosa)


z
z

z
z

z
z

z
z

TECTOS

estuque projetado (tipo


AF

AF

AF
AF
AF

AF
AF

AF

AF
AF
AF

"Seral" ou equivalente)
z

z
z

pintado c/ tinta plástica


falso em gesso cartonado c/
HF

HF

HF
HF
HF

HF
HF

HF

HF
HF
HF

barramento pintado c/ tinta


z

z
z

lavável

betão à vista
z
z

z
z
z
z
z
z

z
z
z
z

z
z

z
z
z
z
z

z
z

betão à vista pintado c/ tinta


AF
AF
AF

AF
AF
AF

AF
AF

AF

AF
AF
AF
z

z
z

z
z

plástica
PORTAS

madeira maciça pintada c/


tinta de esmalte sintéctico
z

acetinado
estrutura em favo cartonado
revestidas a contraplacado ou
z
z

z
z

z
z

MDF pintado c/ tinta de


esmalte sintético acetinado

alumínio termolacado com


z

z
z

virdo duplo e corte térmico

chapa de aço galvanizado


z
z
z
z

pintado c/ tinta de esmalte

corta fogo com folhas em vidro


z
z
z
z

duplo

corta fogo em chapa de aço


galvanizado pintado c/ tinta de
z
z

z
z

z
z

z
z

esmalte

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA 2352 (378)

INTEGRADA BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES


APÊNDICE D DO ANEXO II DO CADERNO DE ENCARGOS - MAPA DE ACABAMENTOS DE REFERÊNCIA - PROGRAMA RENDA ACESSÍVEL - OPERAÇÃO
INTERIORES
ESPAÇOS COMERCIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS

INTERIOR DAS UNIDADES HABITACIONAIS

CAVES

ACESSOS HORIZONTAIS

ACESSOS VERTICAIS

ESPAÇOS DE USO COMUM

ÁTRIOS DE ENTRADA
ESPAÇOS COMUNS
ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DOS USOS NÃO HABITACIONAIS
USOS NÃO HABITACIONAIS (lojas, serviços, creche, etc.)

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
QUARTOS
COZINHA
SALA
CIRCULAÇÕES

ÁREAS TÉCNICAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
CASA DOS LIXOS
ARRECADAÇÕES
ESTACIONAMENTO PRIVATIVO
RAMPAS

CIRCULAÇÕES (cave)
CIRCULAÇÕES (acesso aos fogos)
ÁTRIOS DE ENTRADA DOS FOGOS
ÁTRIO DOS ELEVADORES (exceto átrio de entrada principal)

ELEVADORES
ESCADAS E PATINS (cave)
ESCADAS E PATINS (acesso aos fogos)

LAVANDARIA (CO-LIVING)
SALA MULTI-USOS

SERVIÇO
SECUNDÁRIO
PRINCIPAL

APARELHAGENS E EQUIPAMENTOS
espelho 6mm espessura c/
z

acabamento incolor

misturadora de lavatório (tipo


"ÍCONE" da Sanindusa ou
z

equivalente)
lavatório sobremóvel (tipo
"Smile" da Sanitana ou
z

equivalente)
Armário suspenso para
lavatório (tipo "Cool" da
z

Sanitana ou equivalente)
bacia de retrete compacta
(tipo "SANLIFE" da Sanindusa
z

ou equivalente)

bidé (tipo "SANLIFE" da


z

Sanindusa ou equivalente)

misturadora monocomando de
banheira (tipo "SINGLE" da
z

Sanindusa ou equivalente)
misturadora monocomando de
base de duche (tipo "SINGLE"
z

da Sanindusa ou equivalente)
rampa e chuveiro de mão (tipo
série "DUO" da Sanindusa ou
z

equivalente)
lava loiça em aço inoxidável
com 1 cuba e escorredor (tipo
z

": BXX 110-45/ BXX 210-45"


da FRANKE ou equivalente)
misturadora para lava-loiça,
bica giratória, chuveiro
z

extraível (tipo "NEW ÍCONE"


da Sanindusa ou equivalente)

máquina lavar roupa classe


z
z

A++

máquina lavar loiça classe


z

A++

frigorífico combinado classe


z

A++

armaduras de iluminação (tipo


"QUADRO" da Efapel ou
z

z
z

z
z
z
z
z

z
z
z
z

z
z
z

z
z

z
z
z
z
z

equivalente)

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
2352 (379)
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA N.º 1292

* - Elementos de composição de fachada aplicados pelo exterior das varandas

APÊNDICE D DO ANEXO II DO CADERNO DE ENCARGOS - MAPA DE ACABAMENTOS DE REFERÊNCIA - PROGRAMA RENDA ACESSÍVEL - OPERAÇÃO INTEGRADA BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES
EXTERIORES

COBERTURA
GRELHAS DE VENTILAÇÃO

VÃOS

ÁTRIO EXTERIOR
FACHADAS
EDIFÍCIO - EXTERIOR
PORTÃO GARAGEM
PORTA SERVIÇO
PORTA ENTRADA SECUNDÁRIA
PORTA ENTRADA PRINCIPAL
CAIXILHARIA

VARANDAS
ENTRADA DE SERVIÇO
ENTRADA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA

PAVIMENTOS
calçada portuguesa
c/ padrão conforme projeto

mosaico de grês despolido

z
z
z
mosaico hidraúlico polido

z
z
z
c/ impermeabilizante

pedra (não porosa)

z
z
z
betonilha afagada c/
endurecedor e

z
z
z
pintura anti-poeiras

marmorite epoxi

z
z
z
lajeta pré-fabricada em betão

z
seixo rolado

PAREDES
cerâmico

z
z
betão à vista descofrado

z
z
z
z
c/ impermeabilizante

Paineis de chapa ondulada,


perfilada ou canelada, lacada

z
z
z
z
ou na cor natural galvanizada
Paineis de chapa ondulada,
perfilada ou canelada,

z
z
z
z
perfurada e lacada ou na cor
natural galvanizada
paineis de madeira
estratificada
(tipo "PARKLEX" ou
equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
z
z
z
z

equivalente)
paineis compósitos de madeira
e cimento
(tipo "VIROC" ou equivalente)
reboco térmico pintado
(tipo "DIATONITE" ou
z
z
z
z

equivalente)

'SCREEN' *
tijolo de vidro
z

perfil de vidro com secção em


z

placas alveolares de
z

policarbanato

cobogó
z

grades metálicas
z

cabos de aço
z

TECTOS

reboco pintado
z

reboco térmico pintado


(tipo "DIATONITE" ou
z

equivalente)

betão à vista
z
z

betão à vista com pintura a


tinta plástica e aditivo anti-
z

fungos
paineis de madeira
estratificada
(tipo "PARKLEX" ou
equivalente)
paineis de cimento reforçado
(tipo "EURONIT" ou
z

equivalente)
paineis compósitos de madeira
e cimento
(tipo "VIROC" ou equivalente)
VÃOS

alumínio termolacado com


z
z
z

virdo duplo e corte térmico

chapa de aço galvanizado


z
z
z

pintado c/ tinta de esmalte

corta fogo em chapa de aço


galvanizado
pintado c/ tinta de esmalte

aço inox
z

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
M I T E L O B
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Operação Renda Acessível Integrada

Belém, Lumiar, Parque das Nações

Concurso Público n.° …

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

Concessão com financiamento, conceção, projeto,


reabilitação/construção, conservação e exploração de bens
imóveis do Município de Lisboa, sitos em três áreas de
intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e Parque das
Nações, no âmbito do Programa Renda Acessível

3 de outubro de 2018

2352 (380)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

ÍNDICE

Artigo 1.º Identificação geral do procedimento ...................................................3

Artigo 2.º Esclarecimentos e retificações sobre as peças do procedimento .............4

Artigo 3.º Prorrogação do prazo de apresentação de propostas ............................4

Artigo 4.º Concorrentes e agrupamentos ...........................................................5

Artigo 5.º Operadores económicos abrangidos pelo Acordo sobre Contratos Públicos
da Organização Mundial do Comércio ................................................................6

Artigo 6.º Visitas, levantamentos, estudos, medições e ensaios aos imóveis ..........6

Artigo 7.º Documentos que constituem a proposta..............................................7

Artigo 8.º Modo de apresentação e submissão das propostas ............................. 10

Artigo 9.º Propostas variantes ........................................................................ 10

Artigo 10.º Prazo para apresentação das propostas .......................................... 10

Artigo 11.º Esclarecimentos e suprimento das propostas ................................... 12

Artigo 12.º Exclusão de propostas .................................................................. 12

Artigo 13.º Critério de adjudicação ................................................................. 13

Artigo 14.º Relatório preliminar e final da fase de avaliação das propostas........... 14

Artigo 15.º Negociação das propostas ............................................................. 14

Artigo 16.º Notificação da decisão de adjudicação ............................................. 17

Artigo 17.º Documentos de habilitação ............................................................ 18

Artigo 18.º Caução ....................................................................................... 19

Artigo 19.º Minuta do contrato ....................................................................... 19

Artigo 20.º Outorga do contrato ..................................................................... 20

Artigo 21.º Garantia bancária referente aos fundos próprios .............................. 21

Artigo 22.º Garantias referentes aos fundos alheios .......................................... 22

Artigo 23.º Causas de caducidade da adjudicação ............................................. 23

Artigo 24.º Impugnações administrativas ........................................................ 24

Artigo 25.º Legislação aplicável ...................................................................... 24

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (381)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Instruções para o Preenchimento do DEUCP ......................................... 25

Formulário Atributos Operação Renda Acessível Integrada (ORAI) ......... 38

Declaração de Compromisso de Financiamento da Execução do Contrato39

Declarações de Compromisso de Financiamento de Fundos Alheios ....... 43

Caso-Base Operação Renda Acessível Integrada (ORAI) ........................ 55

Instruções para a elaboração do Cronograma de Atividades ................. 56

Declaração de Compromisso de Entidade Subcontratada ..................... 57

Declaração de Identificação de Representante Comum ...................... 58

Modelo de Avaliação de Propostas ..................................................... 59

Minutas de Caução ........................................................................... 81

Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios ........................ 87

2352 (382)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Artigo 1.º
Identificação geral do procedimento

1. O presente procedimento é designado por “Concurso público para a concessão


com financiamento, conceção, projeto, reabilitação/construção, conservação e
exploração de bens imóveis do Município de Lisboa, sitos em três áreas de
intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e Parque das Nações, no âmbito
do Programa Renda Acessível”.

2. O procedimento foi precedido por um anúncio de pré-informação publicado no


Jornal Oficial da União Europeia, com a referência …, com as informações
disponíveis à data da sua publicação.

3. O presente procedimento de concurso público, com publicidade internacional,


adotado ao abrigo dos artigos 16.º, n.º 1, alínea c), e 130.º e seguintes do
Código dos Contratos Públicos (CCP), tem por objeto a formação de um contrato
de concessão com financiamento, conceção, projeto, reabilitação/construção,
conservação e exploração de bens imóveis do Município de Lisboa, no âmbito do
Programa Renda Acessível, sitos em três áreas de intervenção nas Freguesias
de Belém, Lumiar e Parque das Nações, Concelho de Lisboa (ou abreviadamente
“Operação Renda Acessível Integrada - Belém, Lumiar, Parque das Nações”) e
identificados no Anexo I do Caderno de Encargos.

4. A entidade adjudicante é o Município de Lisboa.

5. O órgão que tomou a decisão de contratar foi a Câmara Municipal de Lisboa, por
Deliberação exarada na Proposta n.º … , datada de …, e por deliberação da
Assembleia Municipal, exarada na Proposta n.º …, datada de …, nos termos e
para os efeitos do disposto na alínea p) do n.º 1 do artigo 25.º do Regime
Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de
setembro.

6. Este procedimento é tramitado eletronicamente, através da plataforma


eletrónica acinGov com endereço em https://www.acingov.pt não sendo
admissível qualquer tipo de intervenção por outro meio que não pela plataforma
eletrónica.

7. As peças do procedimento encontram-se disponíveis para descarregamento


gratuito na plataforma eletrónica.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (383)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

8. As dúvidas surgidas na utilização da plataforma eletrónica devem ser


esclarecidas junto do respetivo Serviço de Apoio e Suporte ao Cliente, através
dos contactos disponibilizados para o efeito na respetiva plataforma eletrónica.

Artigo 2.º
Esclarecimentos e retificações sobre as peças do procedimento

1. Os pedidos de esclarecimento necessários à boa compreensão e interpretação


das peças patenteadas devem ser apresentados ao Júri do procedimento, via
plataforma eletrónica, até ao termo do primeiro terço do prazo para a
apresentação das propostas.

2. Os esclarecimentos a que se refere o número anterior serão prestados pelo Júri,


através da plataforma eletrónica, até ao termo do segundo terço do prazo para
a apresentação das propostas.

3. Os interessados devem apresentar, no mesmo prazo e pela mesma via referidos


no n.º 1, uma lista na qual identifiquem, expressa e inequivocamente, os erros
e as omissões das peças do procedimento por si detetados.

4. O órgão competente para a decisão de contratar pronuncia-se no prazo fixado


no n.º 2 sobre os erros e as omissões identificados pelos interessados,
considerando-se rejeitados os que, até ao final daquele prazo, não sejam por
ele expressamente aceites. O órgão competente para a decisão de contratar
identifica os termos do suprimento dos erros e das omissões considerados
aceites.

5. Independentemente do disposto nos números anteriores, o órgão competente


para a decisão de contratar pode, oficiosamente, proceder à retificação de erros
ou omissões das peças do procedimento, no mesmo prazo referido no n.º 2. O
Júri pode, oficiosamente, prestar esclarecimentos, no mesmo prazo referido no
n.º 2.

6. Os esclarecimentos e retificações serão juntos às peças do procedimento,


prevalecendo sobre as restantes peças em caso de divergência.

Artigo 3.º
Prorrogação do prazo de apresentação de propostas

1. Quando as retificações ou os esclarecimentos previstos no artigo anterior sejam


comunicados para além do prazo estabelecido para o efeito, o prazo fixado para

2352 (384)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

a apresentação das propostas é prorrogado, no mínimo, por período igual ao do


atraso verificado.

2. Quando as retificações ou a aceitação de erros ou de omissões das peças do


procedimento referidas no artigo anterior, independentemente do momento da
sua comunicação, implicarem alterações de aspetos fundamentais das peças do
procedimento, o prazo fixado para a apresentação das propostas deve ser
prorrogado, no mínimo, por período equivalente ao tempo decorrido desde o
início daquele prazo até à comunicação das retificações ou à publicitação da
decisão de aceitação de erros ou de omissões.

3. A pedido fundamentado de qualquer interessado pode ser prorrogado o prazo


fixado para a apresentação das propostas, por período adequado, o qual
aproveita a todos os interessados.

4. As decisões de prorrogação nos termos do disposto nos números anteriores


podem ser tomadas pelo Júri, sendo juntas às peças do procedimento,
notificadas a todos os interessados via plataforma eletrónica e publicitadas, por
aviso, no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia.

Artigo 4.º
Concorrentes e agrupamentos

1. Podem ser concorrentes ao presente procedimento pessoas singulares, pessoas


coletivas ou ainda agrupamentos de quaisquer delas sem que entre elas exista
qualquer modalidade jurídica de associação e desde que não se enquadrem nas
situações expressamente previstas no artigo 55.º do Código dos Contratos
Públicos, caso em que serão excluídos do concurso.

2. Os membros do agrupamento concorrente não podem ser concorrentes,


autonomamente, neste concurso nem integrar outro agrupamento concorrente,
sob pena de exclusão das respetivas propostas.

3. Os membros que integram o agrupamento concorrente podem designar um


representante comum para praticar todos os atos no âmbito do procedimento,
incluindo a assinatura eletrónica da proposta e a emissão e receção de
notificações e comunicações, devendo para o efeito submeter, na plataforma
eletrónica utilizada para a condução do procedimento, os respetivos
instrumentos de mandato emitidos por cada um dos membros. Não sendo
designado um representante comum, a proposta deve ser assinada

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (385)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

eletronicamente pelos representantes legais de todos os membros do


agrupamento.

4. Os membros do agrupamento concorrente são solidariamente responsáveis


perante a entidade adjudicante pela manutenção da sua proposta.

5. Os concorrentes, em caso de adjudicação da sua proposta, devem constituir,


antes da celebração do contrato, uma nova sociedade comercial (distinta da que
concorreu) nos termos previstos no Caderno de Encargos.

Artigo 5.º
Operadores económicos abrangidos pelo Acordo sobre Contratos Públicos
da Organização Mundial do Comércio

Nos domínios abrangidos pelos Anexos 1, 2, 4 e 5 e Notas Gerais do Apêndice 1 da


União Europeia ao Acordo sobre Contratos Públicos da Organização Mundial do
Comércio e pelos outros acordos internacionais a que a União Europeia se encontra
vinculada, os operadores económicos dos Estados signatários desses acordos
gozam, no âmbito do presente procedimento, de um tratamento idêntico ao
concedido pelas entidades adjudicantes desses Estados aos operadores económicos
da União Europeia.

Artigo 6.º
Visitas, levantamentos, estudos, medições e ensaios aos imóveis

1. Até ao termo do prazo fixado para a apresentação das propostas, os


interessados podem visitar os imóveis afetos à concessão e proceder aos
reconhecimentos, avaliações, medições, estudos (incluindo geológicos e
geotécnicos), ensaios e levantamentos (incluindo topográficos e arquitetónicos)
que entendam necessários para a elaboração das suas propostas.

2. A realização de ensaios, estudos geológicos ou geotécnicos, ou quaisquer outros


procedimentos que impliquem uma alteração física sobre terrenos ou edifícios
afetos à concessão carecem de autorização prévia da entidade adjudicante.

3. Os pedidos de autorização a que se refere o número anterior devem ser


solicitados, através da plataforma eletrónica, com uma antecedência mínima de
5 (cinco) dias úteis em relação à data pretendida para a sua realização,
indicando o(s) local(is) e a(s) data(s) desejada(s) bem como eventuais datas

2352 (386)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

alternativas, os procedimentos a efetuar e a identificação das pessoas que


credencia em sua representação para o efeito.

4. Os interessados têm o ónus de se inteirarem do estado em que se encontram os


imóveis afetos à concessão e de todas as condicionantes inerentes à execução
do contrato. Os interessados não podem, em caso algum, invocar o
desconhecimento quanto a quaisquer elementos dos imóveis (e respetiva
envolvente) ou quanto à inexatidão das informações a que se refere o n.º 7, ou
imputar qualquer responsabilidade a esse título à entidade adjudicante ou a
qualquer outra entidade, como fundamento para incumprimento das suas
obrigações legais de natureza procedimental ou contratual.

5. As visitas e procedimentos referidos no n.º 1 são realizados por exclusiva conta


e risco dos interessados, competindo-lhes obter todas as autorizações ou
licenças que para o efeito se revelem necessárias e suportar todos os custos,
indemnizações ou outros encargos daí resultantes.

6. As visitas e procedimentos referidos no n.º 1 não têm, em caso algum, efeito


sobre a contagem dos prazos previstos no Programa de Procedimento ou no
Código dos Contratos Públicos, nomeadamente sobre os prazos previstos para a
apresentação de pedidos de esclarecimentos ou para a apresentação das
propostas.

7. Sem prejuízo das informações complementares constantes do Caderno de


Encargos relativas aos estudos geológicos e geotécnicos ou aos levantamentos
topográficos ou arquitetónicos, é da responsabilidade dos interessados ou
concorrentes confirmar a exatidão dos respetivos conteúdos e proceder à
realização de todas as ações complementares que entendam por necessárias e
adequadas para se inteirar cabalmente do estado dos imóveis afetos à
concessão.

Artigo 7.º
Documentos que constituem a proposta

1. A proposta deve ser constituída pelos seguintes documentos:

a) Documento Europeu Único de Contratação Pública (DEUCP) elaborado com


base no ficheiro eletrónico “espd-request.xml” disponibilizado na
plataforma eletrónica e tendo em consideração as instruções constantes do
Anexo I ao presente Programa. Caso o concorrente seja um agrupamento

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (387)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

deve apresentar um DEUCP por cada um dos membros que o compõem.


Caso o concorrente recorra a empreiteiros subcontratados para efeitos de
habilitação, nos termos do n.º 3 do Artigo 17.º, deve apresentar ainda um
DEUCP relativo a esse(s) empreiteiro(s) subcontratado(s) de acordo com
as instruções constantes do Anexo I ao presente Programa;

b) Os seguintes documentos relativos aos atributos da proposta:

b1) Documento preenchido com os atributos requeridos no ficheiro


eletrónico “1.1.PP_Anexo_II-Formulario_Atributos_ORAI.xls” patente na
plataforma eletrónica. Este ficheiro deve ser apresentado no formato
PDF e no formato XLS (Microsoft Excel) ou outro compatível com este;

b2) Declaração de Compromisso de Financiamento da Execução do


Contrato emitida pelo concorrente em conformidade com a minuta
constante do Anexo III ao presente Programa;

b3) Uma ou mais Declarações de Compromisso de Financiamento de


Fundos Alheios, acompanhadas de Ficha Técnica emitidas pelo
Concorrente ou por Entidade Financiadora em conformidade com o
estabelecido no Anexo IV ao presente Programa, caso o montante total
de Fundos Próprios indicado na alínea anterior não seja suficiente para
financiar o Total do Investimento inicial em ativo fixo (a preços
correntes) indicado no Plano de Investimento Inicial do Caso-Base a
que se refere a alínea c) do presente número. Nestas Declarações de
Compromisso de Financiamento de Fundos Alheios deve constar o
montante do empréstimo, a necessidade ou não de hipotecas para cada
um dos Imóveis afetos à Concessão e o grau de compromisso assumido
pela Entidade Financiadora;

c) Caso-Base elaborado com base nas instruções e a estrutura de dados


constantes no ficheiro eletrónico ”1.2.PP_Anexo_V-Caso-Base_ORAI.xls”
disponibilizado na plataforma eletrónica. Este ficheiro deve ser apresentado
no formato PDF e no formato XLS (Microsoft Excel) ou outro compatível
com este;

d) Cronograma de Atividades elaborado em conformidade com as instruções


constantes do Anexo VI ao presente Programa;

e) Declarações de Compromisso das Entidades Subcontratadas elaboradas em


conformidade com a minuta do Anexo VII ao presente Programa. Deve ser

2352 (388)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

apresentada uma declaração por cada uma das entidades que o


concorrente propõe subcontratar, nos termos das Cláusulas 10.ª e 11.ª
(relativas à subcontratação) do Caderno de Encargos, nomeadamente
empreiteiros, projetistas, revisores de projeto, empresas de coordenação
ou de fiscalização de obras e quaisquer outros fornecedores de bens
móveis ou prestadores de serviços aos quais o concessionário pretenda
recorrer para garantir a execução do contrato;

f) Instrumentos de mandato da entidade concorrente ou, em caso de


agrupamento, das entidades que o compõem, que se revelem necessários
para evidenciar que quem pratica atos no âmbito do procedimento tem os
poderes necessários para o efeito, nomeadamente no caso previsto no n.º
2 do Artigo 8.º;

g) Declaração de identificação do representante comum do agrupamento, no


caso de o agrupamento concorrente pretender designar um representante
comum nos termos do n.º 3 do Artigo 4.º. Esta Declaração deve ser
elaborada de acordo com o modelo constante do Anexo VIII ao presente
Programa e assinada pelo(s) representante(s) legal(is) que obrigue(m)
cada uma das entidades que constituem o agrupamento.

2. Os concorrentes devem garantir que as informações constantes nos diversos


documentos que constituem a sua proposta são intrinsecamente coerentes
entre si. Em caso de divergência: os documentos relativos aos atributos da
proposta (referidos na alínea b) do n.º 1 da presente Cláusula) prevalecem
sobre os restantes documentos; os atributos relativos à alínea b3) do n.º 1
prevalecem sobre os das alíneas b1) e b2); os atributos relativos à alínea b2)
do n.º 1 prevalecem sobre os da alínea b1); as versões dos documentos
apresentadas em formato PDF prevalecem sobre as dos restantes formatos.

3. Os documentos que constituem a proposta devem ser redigidos em língua


portuguesa, exceto se, pela sua natureza ou origem, estiverem redigidos em
língua estrangeira, casos em que devem ser acompanhados de tradução
devidamente legalizada, designadamente de acordo com a apostilha da
Convenção de Haia, de 5 de outubro de 1961.

4. Os documentos que constituem as propostas, referidos no n.º 1, devem ser


assinados pelo concorrente ou por representante que tenha poderes para o
obrigar.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (389)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Artigo 8.º
Modo de apresentação e submissão das propostas

1. As propostas, assim como todos os documentos submetidos na plataforma


eletrónica, devem ser assinados com recurso a certificados qualificados de
assinatura eletrónica dos concorrentes ou dos seus representantes legais, nos
termos do disposto no artigo 54.º da Lei n.º 96/2015, de 17 de agosto.

2. Caso o certificado de assinatura eletrónica não permita relacionar o assinante


com a sua função e poder de assinatura, o concorrente deve submeter na
plataforma eletrónica um documento eletrónico oficial que ateste o poder de
representação e a assinatura do assinante, tais como a respetiva certidão
permanente do registo comercial ou uma procuração que ateste os poderes
mencionados. A entrega do código de acesso à certidão permanente equivale,
para todos os efeitos, à entrega de uma certidão do registo comercial.

3. A plataforma eletrónica disponibiliza um documento informativo intitulado


“Manual de Criação de Proposta” (acessível através do menu “Ajuda” ->
“Manuais e documentação de apoio” -> “Elaboração de Proposta” ou através de
link direto em
https://www.acingov.pt/acingovprod/2/index.php/definicoes/manuais_c/downlo
adFile/Manual_Criacao_de_Proposta.pdf). Os interessados ou concorrentes não
podem, em caso algum, imputar qualquer responsabilidade à entidade
adjudicante ou qualquer outra entidade caso a informação constante desse
Manual seja incompleta ou incorreta, nomeadamente como fundamento para o
incumprimento das suas obrigações legais de natureza procedimental ou
contratual.

Artigo 9.º
Propostas variantes

Não são admitidas propostas variantes.

Artigo 10.º
Prazo para apresentação das propostas

1. O prazo para apresentação das propostas é de 60 dias, contados de forma


contínua, a partir da data de envio do anúncio para publicação no Diário da

2352 (390)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

República e no Jornal Oficial da União Europeia, terminando na data e hora


fixadas na plataforma eletrónica.

2. Até ao termo do prazo fixado para a apresentação das propostas, os


interessados que já as tenham apresentado podem retirá-las, bastando
comunicarem tal facto à entidade adjudicante.

3. Os interessados que tenham retirado a sua proposta, nos termos anteriores,


podem apresentar nova proposta, desde que a mesma seja apresentada no
prazo indicado no n.º 1.

4. A receção das propostas é registada com referência à data e hora da respetiva


submissão na plataforma eletrónica, sendo entregue aos concorrentes um
recibo eletrónico comprovativo do sucesso do envio completo das suas
propostas.

5. No dia útil imediato ao termo do prazo fixado para a apresentação das


propostas, o Júri procede à publicitação da lista dos concorrentes na plataforma
eletrónica.

6. O interessado que não tenha sido incluído na lista pode reclamar desse facto, no
prazo de três dias, contados da data da publicitação da lista, devendo para o
efeito apresentar comprovativo da tempestiva apresentação da sua proposta na
referida plataforma.

7. Caso a reclamação prevista no número anterior seja deferida, mas não se


encontre a proposta do reclamante, o Júri fixa-lhe um prazo para a apresentar,
sendo aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto no n.º 5.

8. No dia útil imediato ao termo do prazo referido no n.º 6 ou, se aplicável, do


prazo referido no n.º 7, todas as propostas apresentadas são disponibilizadas
para consulta, na plataforma eletrónica, aos concorrentes incluídos na lista.

9. Os concorrentes são obrigados a manter as respetivas propostas pelo prazo de


365 dias, contados de forma contínua, a partir do termo do prazo fixado para a
apresentação das mesmas.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (391)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Artigo 11.º
Esclarecimentos e suprimento das propostas

1. O Júri pode pedir aos concorrentes quaisquer esclarecimentos sobre as


propostas que considere necessários para efeitos de análise ou avaliação das
mesmas.

2. Os esclarecimentos prestados pelos concorrentes fazem parte integrante das


respetivas propostas, desde que não contrariem os elementos constantes nos
documentos que as constituem, não alterem ou completem os respetivos
atributos, nem visem suprir omissões que determinariam a sua exclusão, nos
termos do disposto na alínea a) do número 2 do artigo 70.º do Código dos
Contratos Públicos.

3. O Júri pode solicitar aos concorrentes que, no prazo máximo de cinco dias,
procedam ao suprimento das irregularidades das suas propostas causadas por
preterição de formalidades não essenciais e que careçam de suprimento,
incluindo a apresentação de documentos que se limitem a comprovar factos ou
qualidades anteriores à data de apresentação da proposta, e desde que tal
suprimento não afete a concorrência e a igualdade de tratamento.

4. O Júri pode proceder à retificação oficiosa de erros de escrita ou de cálculo


contidos nas propostas, desde que seja evidente para qualquer destinatário a
existência do erro e os termos em que o mesmo deve ser corrigido.

5. Os pedidos do Júri formulados nos termos dos números 1 e 3, bem como as


respetivas respostas, são disponibilizados na plataforma eletrónica.

Artigo 12.º
Exclusão de propostas

1. As propostas são analisadas em todos os seus atributos e termos ou condições


sendo excluídas:

a) qualquer proposta cuja análise revele alguma das causas de exclusão


expressamente previstas no presente Programa;

b) qualquer proposta cuja análise revele alguma das causas de exclusão


previstas no n.º 2 do artigo 146.º do Código dos Contratos Públicos;

2352 (392)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

c) qualquer proposta considerada inexequível, nomeadamente devido aos


respetivos atributos, termos ou condições, ou pressupostos indicados no
Caso-Base.

Artigo 13.º
Critério de adjudicação

1. As propostas são avaliadas segundo o critério da proposta economicamente


mais vantajosa para a entidade adjudicante, na modalidade da melhor relação
qualidade-preço, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 74.º do Código dos
Contratos Públicos, de acordo com o “Modelo de Avaliação de Propostas”
constante do Anexo IX ao presente Programa.

2. O ficheiro eletrónico “1.1.PP_Anexo_II-Formulario_Atributos_ORAI.xls” patente


na plataforma eletrónica, para além dos atributos da proposta, contém ainda
um simulador de avaliação que permite estimar a pontuação global da proposta
em conformidade com o modelo de avaliação de propostas constante do Anexo
IX ao presente Programa. Este simulador de avaliação é meramente indicativo e
não vinculativo e não possui, em caso algum, qualquer valor legal, nem vincula,
a qualquer título, o Júri ou a entidade adjudicante aos resultados que dele são
extraídos, sendo os interessados e concorrentes inteiramente responsáveis pela
sua utilização. O Júri e a entidade adjudicante apenas se encontram vinculados
ao modelo de avaliação de propostas constante do Anexo IX ao presente
Programa.

3. Se, após a aplicação do critério de adjudicação, resultar o empate na


classificação entre duas ou mais propostas será aplicado sucessivamente como
critério de desempate, até se verificar o respetivo desempate, a maior
pontuação parcial obtida pelas propostas empatadas nos seguintes fatores e
subfatores de avaliação: A; F1; F3; F2; D3; C3; B3; B2; B1; B4; C2; D2; D1;
C1; D4; C4; D5; C5.

4. Se, ainda assim, após a aplicação dos critérios de desempate estabelecidos no


número anterior, persistirem duas ou mais propostas classificadas nos primeiros
lugares, a adjudicação será atribuída àquela que for selecionada na sequência
de sorteio presencial, nos termos e na data, hora e local a notificar aos
concorrentes, após a audiência prévia a que se refere o Artigo seguinte, através
da plataforma eletrónica. Do sorteio realizado será lavrada uma ata, que será
assinada pelos elementos do júri presentes e pelos representantes dos

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (393)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

concorrentes presentes, sendo que a não comparência de todos ou alguns dos


concorrentes não constitui fundamento de não realização ou adiamento do
sorteio.

Artigo 14.º
Relatório preliminar e final da fase de avaliação das propostas

1. Finda a análise das propostas e a aplicação do critério de adjudicação, o Júri do


Procedimento elabora o Relatório Preliminar, enviando-o a todos os
concorrentes para que, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, se pronunciem, por
escrito, ao abrigo do direito de audiência prévia.

2. Cumprida a audiência prévia, o Júri elabora um Relatório Final fundamentado,


no qual pondera, caso existam, as observações dos concorrentes efetuadas ao
abrigo do direito de audiência prévia, mantendo ou modificando o teor e as
conclusões do relatório antecedente, podendo ainda propor a exclusão de
qualquer proposta se verificar, nesta fase, a ocorrência de qualquer dos motivos
previstos no Artigo 12.º do presente Programa.

3. Quando do Relatório Final resulte a exclusão de uma nova proposta ou uma


alteração da ordenação das propostas, relativamente ao relatório antecedente,
o Júri procede a nova audiência prévia, nos termos previstos nos números
anteriores.

4. O Relatório Final, juntamente com os demais documentos que compõem o


processo de concurso, é enviado ao órgão competente para a decisão de
contratar.

5. Cabe ao órgão competente para a decisão de contratar decidir sobre a


aprovação das propostas contidas no Relatório Final.

Artigo 15.º
Negociação das propostas

1. Finda a fase a que se refere o artigo anterior, o órgão competente para a


decisão de contratar pode decidir adotar uma fase de negociação, restringida
aos concorrentes cujas propostas foram ordenadas nos dois primeiros lugares,
que será conduzida pelo Júri do procedimento.

2. À negociação e à apresentação das versões finais integrais das propostas é


aplicável o disposto no n.º 1 do artigo 118.º e nos artigos 119.º a 121.º do

2352 (394)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Código dos Contratos Públicos, sem prejuízo do disposto na Secção VI do


Capítulo II do Título III da Parte I do mesmo diploma legal.

3. Podem ser objeto de negociação quaisquer aspetos da execução do contrato


submetidos à concorrência pelo caderno de encargos.

4. A negociação poderá decorrer parcialmente por via eletrónica, nomeadamente


por videoconferência, via plataforma eletrónica ou via correio eletrónico, entre
outros.

5. As propostas, atas das sessões de negociação e quaisquer outras informações


ou comunicações, escritas ou orais, prestadas pelos concorrentes mantêm-se
sigilosas durante a fase de negociação, nos termos legais aplicáveis, pelo que as
mesmas não serão publicadas na plataforma eletrónica, sendo disponibilizado o
acesso aos referidos elementos escritos, em sede de audiência prévia, no
âmbito do novo Relatório elaborado.

6. O júri notifica os concorrentes, com uma antecedência mínima de 3 (três) dias,


da data, da hora e do local da primeira sessão de negociações, agendando as
restantes sessões nos termos que tiver por convenientes.

7. Na notificação referida no número anterior, o Júri indica ainda o formato


adotado para as negociações, nomeadamente e conforme aplicável: o número
previsto de sessões de negociação; os locais, datas, horas e durações previstas
para a sua realização; a informação preparatória a enviar pelos concorrentes
antes das sessões de negociação; o número máximo e o tipo de representantes
do concorrente que devem estar presentes em cada sessão; a agenda das
sessões; se as sessões decorrem por via presencial ou via eletrónica; se as
sessões decorrem em separado ou em conjunto com os diversos concorrentes;
entre outros.

8. O formato referido no número anterior pode ser alterado pelo Júri, a qualquer
momento, desde que informe previamente os diversos concorrentes
selecionados.

9. No final de cada sessão de negociações é lavrada ata, a qual deve: conter, pelo
menos, a referência ao local, data e horas de início e de encerramento da
sessão, o nome dos presentes e um resumo das posições formuladas e
conclusões alcançadas; e ser assinada pelos membros presentes do Júri e pelos
representantes presentes do(s) concorrente(s), devendo fazer-se menção de
recusa de algum destes em assiná-la.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (395)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

10. Quando o Júri der por terminada a fase de negociação, notifica de imediato os
concorrentes para, em prazo por ele fixado para o efeito, apresentarem as
versões finais integrais das propostas que resultaram da negociação (BAFO:
“Best And Final Offer”).

11. Os atributos relativos aos aspetos da execução do contrato que a entidade


adjudicante tenha indicado não estar disposta a negociar não podem ser
alterados na BAFO em relação aos que constam na respetiva versão inicial.

12. Após a análise das versões finais das propostas (BAFO) e a aplicação do critério
de adjudicação, o Júri elabora fundamentadamente um segundo Relatório
Preliminar, propondo a ordenação das mesmas e a exclusão daquelas:

a) que se encontrem nas situações previstas no Artigo 12.º;

b) que contenham atributos que violem o disposto no número anterior da


presente Cláusula; ou

c) cuja pontuação global seja inferior à das respetivas versões iniciais.

13. Nos casos de exclusão previstos no número anterior ou ainda no caso de não
serem apresentadas versões finais das propostas, as respetivas versões iniciais
mantêm-se para efeitos de adjudicação.

14. O Júri concede um prazo de 5 (cinco) dias úteis para os concorrentes


selecionados para a fase de negociação se pronunciarem, em sede de audiência
prévia, sobre o Relatório Preliminar.

15. Cumprida a audiência prévia, o Júri elabora um Relatório Final fundamentado,


no qual pondera, caso existam, as observações dos concorrentes efetuadas ao
abrigo do direito de audiência prévia, mantendo ou modificando o teor e as
conclusões do relatório antecedente.

16. Quando do Relatório Final resulte uma nova exclusão ou uma alteração da
ordenação das propostas, relativamente ao relatório antecedente, o Júri procede
a nova audiência prévia, nos termos previstos nos números 12 a 15.

17. O Relatório Final, juntamente com os demais documentos que compõem o


processo de concurso, é enviado ao órgão competente para a decisão de
contratar, cabendo a este decidir sobre a aprovação das propostas contidas no
Relatório Final.

2352 (396)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Artigo 16.º
Notificação da decisão de adjudicação

1. A decisão de adjudicação é notificada em simultâneo a todos os concorrentes,


acompanhada do Relatório Final.

2. Juntamente com a notificação referida no número anterior, o adjudicatário é


ainda notificado para, sob pena de caducidade da adjudicação:

a) Apresentar, no prazo de 10 dias úteis, os documentos de habilitação


exigidos nos termos do disposto no Artigo 17.º deste Programa;

b) Prestar caução, no prazo de 10 dias úteis, nos termos do disposto nos


artigos 88.º a 91.º do Código dos Contratos Públicos e no Artigo 18.º deste
Programa, no valor de oitocentos e vinte mil euros (820.000€);

c) Apresentar, no prazo fixado na notificação, os compromissos ou a


confirmação dos compromissos da(s) Entidade(s) Financiadora(s) relativos
ao financiamento alheio, bem como os assumidos por outras entidades, em
termos substancialmente compatíveis com os indicados na proposta
adjudicada;

d) Se pronunciar, no prazo de 5 dias úteis, sobre a minuta do contrato,


incluindo os respetivos anexos e eventuais ajustamentos, em conformidade
com o disposto no Artigo 19.º do presente Programa;

e) Apresentar, no prazo fixado na notificação, se for caso disso, a versão


definitiva do Caso-Base e ou do Cronograma de Atividades, nomeadamente
nos seguintes casos:

e1) quando o Júri tenha retificado oficiosamente o Caso-Base e ou o


Cronograma de Atividades, nos termos do Artigo 11.º deste Programa;

e2) quando o concorrente tenha prestado esclarecimentos sobre os


mesmos, nos termos do Artigo 11.º deste Programa;

e3) quando o concorrente tenha suprimido irregularidades aos mesmos,


nos termos do Artigo 11.º deste Programa;

e4) quando a entidade adjudicante tenha proposto ajustamentos aceites


pelo adjudicatário nos termos do artigo 99.º do CCP; ou

e5) quando a entidade adjudicante queira excluir expressamente do


contrato alguns dos termos ou condições do Caso-Base e ou do
Cronograma de Atividades, nos termos do n.º 4 do artigo 96.º do CCP;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (397)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

f) Apresentar, no prazo fixado na notificação, código de acesso à certidão


permanente de registo comercial, com o último pacto social/estatutos
atualizados, da sociedade anónima (concessionário), em conformidade com
a proposta adjudicada e o Caderno de Encargos.

Artigo 17.º
Documentos de habilitação

1. O adjudicatário deve apresentar os seguintes documentos de habilitação, sob


pena de caducidade da adjudicação:

a) Declaração emitida conforme modelo constante do Anexo II do Código dos


Contratos Públicos;

b) Documentos comprovativos de que não se encontra nas situações previstas


nas alíneas b), d), e) e h) do n.º 1 do artigo 55.º do Código dos Contratos
Públicos;

c) Documentos comprovativos da titularidade de alvarás ou certificados de


empreiteiro de obras públicas, emitidos pelo Instituto dos Mercados
Públicos, do Imobiliário e da Construção e do Imobiliário, I.P. (IMPIC),
contendo as habilitações adequadas e necessárias à execução da obra a
realizar, de acordo com a proposta adjudicada.

2. Quando o adjudicatário for um agrupamento, os documentos previstos nas


alíneas a) e b) do n.º 1 devem ser apresentados por cada um dos seus
membros.

3. Para efeitos de comprovação das habilitações referidas na alínea c) do n.º 1, o


adjudicatário pode socorrer-se dos alvarás ou certificados de empreiteiros de
obras públicas de subcontratados, desde que acompanhados de declaração
através da qual estes empreiteiros se comprometem, incondicionalmente, a
executar os trabalhos correspondentes às habilitações deles contantes.

4. Os documentos de habilitação devem ser apresentados em língua portuguesa


ou, se pela sua natureza ou origem, estiverem redigidos em língua estrangeira,
devem ser acompanhados de tradução devidamente legalizada, designadamente
de acordo com a apostilha da Convenção de Haia, de 5 de outubro de 1961.

5. Quando os documentos de habilitação exigidos se encontrem disponíveis na


Internet, o adjudicatário pode, em substituição da apresentação da sua
reprodução, indicar à entidade adjudicante o endereço do sítio onde aqueles

2352 (398)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

documentos podem ser consultados, bem como a informação necessária a essa


consulta, desde que os referidos sítio e documentos dele constantes estejam
redigidos em língua portuguesa.

6. Ainda que tal não conste expressamente no presente Programa do


Procedimento, pode ser sempre solicitado ao adjudicatário, fixando-lhe prazo
para o efeito, a apresentação de quaisquer documentos comprovativos da
titularidade das habilitações legalmente exigidas para a execução das
prestações objeto do contrato bem como dos originais de quaisquer documentos
cuja reprodução tenha sido apresentada.

7. Todos os documentos de habilitação devem ser apresentados na plataforma


eletrónica.

8. A entidade adjudicante notifica, em simultâneo, todos os concorrentes da


apresentação dos documentos de habilitação pelo adjudicatário, indicando o dia
em que ocorreu essa apresentação e disponibiliza-os para consulta na
plataforma eletrónica.

Artigo 18.º
Caução

1. O adjudicatário deve prestar a caução exigida na alínea b) do n.º 2 do Artigo


16.º do presente Programa e comprovar essa situação via plataforma eletrónica
no dia imediatamente subsequente.

2. A caução é prestada por qualquer dos meios admitidos no artigo 90.º do Código
dos Contratos Públicos e quando o for através de garantia bancária, seguro-
caução, depósito em títulos emitidos ou garantidos pelo Estado ou depósito em
dinheiro deve seguir as minutas respetivas constantes no Anexo X deste
Programa.

3. As despesas com a prestação da caução são integralmente da responsabilidade


do adjudicatário.

Artigo 19.º
Minuta do contrato

1. A minuta do contrato considera-se tacitamente aceite se o adjudicatário nada


disser dentro do prazo referido na alínea d) do n.º 2 do Artigo 16.º deste
Programa.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (399)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2. Em caso de reclamação da minuta por parte do adjudicatário, nos termos do


disposto no n.º 1 do artigo 102.º do CCP, este é notificado da respetiva decisão
no prazo de 10 dias úteis a contar da receção da reclamação, equivalendo o
silêncio à sua rejeição.

Artigo 20.º
Outorga do contrato

1. Para efeitos da outorga do Contrato, o adjudicatário deve, até cinco (5) dias
úteis antes da data designada para esse efeito:

a) Apresentar documento emitido por instituição bancária que comprove a


realização integral do capital social da sociedade anónima no momento da
sua constituição em conformidade com a proposta adjudicada e o Caderno
de Encargos (salvo se essa confirmação se encontrar mencionada no
documento de constituição e contrato de sociedade);

b) Apresentar Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios, em


conformidade com o n.º 3 da Cláusula 20.ª (relativa ao financiamento) do
Caderno de Encargos e a proposta adjudicada. Para este efeito, pode ser
seguida a minuta exemplificativa constante no Anexo XI do presente
Programa;

c) Prestar a garantia bancária referente aos fundos próprios e apresentar o


respetivo comprovativo, nos termos do disposto no Artigo 21.º do presente
Programa;

d) Apresentar garantias de compromisso firme de financiamento de fundos


alheios, nos termos do disposto no Artigo 22.º do presente Programa;

e) Comprovar que a soma dos fundos próprios com os fundos alheios, a que
se referem as alíneas anteriores, é superior ou igual ao Total do
Investimento inicial em ativo fixo (a preços correntes) indicado no Plano de
Investimento Inicial do Caso-Base.

2. A pedido devidamente fundamentado do adjudicatário e por razões que não lhe


sejam imputáveis, poderá o prazo referido no número anterior ser prorrogado e
por uma única vez, desde que o pedido seja apresentado até ao limite dos cinco
(5) dias úteis mencionados no mesmo número, sob pena de caducidade da
adjudicação.

2352 (400)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. A outorga do contrato deve ter lugar no prazo de 30 dias úteis contados da data
da aceitação da minuta pelo adjudicatário ou da decisão sobre eventual
reclamação, nos termos do estipulado no n.º 1 do artigo 104.° do CCP, mas
nunca antes da receção, pelo Concedente, de todos os documentos referidos no
número 1 do presente Artigo e no Artigo 16.º.

4. É comunicado ao adjudicatário:

a) No caso de assinatura presencial do contrato, a data, a hora e o local em


que ocorrerá a respetiva outorga, com a antecedência mínima de 5 dias;

b) No caso de assinatura por meios eletrónicos, o prazo para a outorga e


remessa do contrato, não podendo em caso algum esse prazo ser inferior a
3 dias.

5. A adjudicação caduca se, por facto que lhe seja imputável e conforme aplicável,
o adjudicatário não comparecer no dia, hora e local fixados para a outorga
presencial do contrato ou não o remeter assinado eletronicamente no prazo
fixado para o efeito, perdendo o adjudicatário, a favor da entidade adjudicante,
a caução prestada.

6. Correm por conta do adjudicatário todas as despesas inerentes à celebração do


contrato, à obtenção de visto pelo Tribunal de Contas, nos termos da respetiva
lei, e às demais despesas que sejam legalmente exigíveis.

Artigo 21.º
Garantia bancária referente aos fundos próprios

1. O(s) acionista(s) do Concessionário deve(m) prestar ao Concessionário garantia


bancária referente aos fundos próprios que não sejam por si realizados até à
data de celebração do Contrato de Concessão, em conformidade com a
Declaração a que se refere a alínea b2) do n.º 1 do Artigo 7.º do presente
Programa e com a minuta de garantia bancária constante no Apêndice A do
Anexo XI do presente Programa.

2. Esta garantia deve ser autónoma, irrevogável, incondicional e à primeira


solicitação, deve ser emitida por uma instituição de crédito supervisionada
direta ou indiretamente pelo Banco Central Europeu ou em qualquer outro caso
sujeita à aprovação da entidade adjudicante e deve prever ainda a possibilidade
de ser executada pelo Concessionário, o Concedente e as Entidades

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (401)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Financiadoras. O montante dessa garantia pode ser reduzido em função da


realização dos fundos próprios que visam garantir.

Artigo 22.º
Garantias referentes aos fundos alheios

1. Para efeitos da outorga do Contrato, conforme disposto na alínea d) do n.º 1 do


Artigo 20.º, o adjudicatário deve apresentar garantias de compromisso firme de
financiamento de fundos alheios pela(s) Entidade(s) Financiadora(s), em termos
substancialmente compatíveis com os indicados na proposta adjudicada.

2. Caso a Entidade Financiadora corresponda a uma instituição de crédito


supervisionada direta ou indiretamente pelo Banco Central Europeu ou pelo
Banco Central de qualquer País, deve ser entregue documento de compromisso
firme emitido pela Entidade Financiadora e respetiva minuta do Contrato de
Financiamento.

3. Se os documentos referidos no número anterior não forem apresentados, e


desde que essa causa não seja imputável ao adjudicatário, a entidade
adjudicante pode autorizar que os mesmos sejam apresentados durante a
execução do contrato desde que o adjudicatário cumpra, cumulativamente, as
seguintes condições:

a) Entregue Contrato de Financiamento com outra Entidade Financiadora e ou


Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios, nos montantes de
financiamento alheio que não tenham sido garantidos e nas condições que
a entidade adjudicante vier a definir; e

b) Preste garantia bancária ou depósito em dinheiro ao Concessionário pelo


pontual cumprimento do Contrato ou Acordo referido na alínea anterior.

4. Caso a Entidade Financiadora seja de tipo distinto do indicado no número 2 do


presente Artigo, deve ser entregue documento de compromisso firme emitido
por essa Entidade Financiadora e respetiva minuta do Contrato de
Financiamento, devendo cumulativamente ser prestada garantia bancária ou
depósito em dinheiro ao Concessionário pelos montantes de financiamento
alheio que ainda não tenham sido desembolsados pela respetiva Entidade
Financiadora.

5. As garantias bancárias a que se referem os números anteriores devem ser


autónomas, irrevogáveis, incondicionais, à primeira solicitação e emitidas por

2352 (402)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

uma instituição de crédito supervisionada direta ou indiretamente pelo Banco


Central Europeu ou em qualquer outro caso sujeita à aprovação da entidade
adjudicante, devendo prever ainda a possibilidade de ser executada pelo
Concessionário e o Concedente e seguir o modelo constante do Apêndice A do
Anexo XI do presente Programa com as devidas adaptações. Os depósitos em
dinheiro a que se referem os números anteriores devem ser realizados numa
conta de depósito à ordem do Concessionário.

6. Os montantes das garantias ou depósitos a que se refere o n.º 3 podem ser


liberados no prazo de trinta (30) dias após a apresentação em conformidade
dos documentos a que se refere o n.º 2.

7. Os montantes das garantias ou dos depósitos a que se refere o n.º 4 podem ser
reduzidos em função do desembolso pela respetiva Entidade Financiadora dos
fundos alheios que visam garantir.

Artigo 23.º
Causas de caducidade da adjudicação

1. Sem prejuízo do disposto nos números seguintes e de outras situações previstas


nas peças do procedimento, no Código dos Contratos Públicos ou em outra
legislação aplicável, a adjudicação caduca nos seguintes casos:

a) Não apresentação dos documentos de habilitação no prazo e nos termos


exigidos para o efeito;

b) Não prestação da caução, por facto imputável ao adjudicatário, no prazo e


nos termos exigidos para o efeito;

c) Não confirmação dos compromissos no prazo e nos termos exigidos para o


efeito;

d) Não confirmação da constituição da sociedade anónima no prazo e nos


termos exigidos para o efeito;

e) Não apresentação do Acordo de Subscrição e Realização de Fundos


Próprios no prazo e nos termos exigidos para o efeito;

f) Não prestação da garantia bancária, pelo(s) Acionista(s) do Concessionário,


no prazo e nos termos exigidos para o efeito;

g) Não apresentação das garantias de compromisso firme de financiamento


de fundos alheios, no prazo e nos termos exigidos para o efeito;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (403)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

h) Não outorga do contrato, por facto imputável ao adjudicatário, no prazo e


nos termos exigidos para o efeito;

i) Falsificação de documentos apresentados ou prestação culposa de falsas


declarações;

j) A ocorrência superveniente de circunstâncias que inviabilizem a celebração


do contrato, designadamente por impossibilidade natural ou jurídica,
extinção da entidade adjudicante ou do adjudicatário ou por insolvência
deste nos termos do artigo 87.º-A do CCP.

2. Quando as situações anteriores se verifiquem por facto não imputável ao


adjudicatário, deve ser-lhe concedido, em função das razões invocadas, um
prazo adicional para a apresentação dos documentos em falta ou a supressão
das irregularidades detetadas, sob pena de caducidade da adjudicação.

3. A caducidade da adjudicação deve ser fundamentada e notificada ao


adjudicatário, fixando-lhe um prazo, não superior a cinco (5) dias úteis, para
que se pronuncie, por escrito, ao abrigo do direito de audiência prévia.

Artigo 24.º
Impugnações administrativas

As impugnações administrativas das decisões relativas ao presente procedimento,


nomeadamente sobre as peças do procedimento ou decisões administrativas,
devem ser apresentadas através da plataforma eletrónica.

Artigo 25.º
Legislação aplicável

Em tudo o omisso no presente Programa do Procedimento, observar-se-á o


disposto no Código dos Contratos Públicos e restante legislação aplicável.

2352 (404)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Instruções para o Preenchimento do DEUCP

[a que se refere a alínea a) do n.º 1 do Artigo 7.º]

Caso o concorrente seja constituído apenas por uma entidade, deve preencher um
DEUCP de acordo com as instruções descritas nos pontos 1) a 21) do presente
Anexo. Caso o concorrente seja constituído por um agrupamento de entidades,
deve preencher um DEUCP por cada uma das entidades que o compõem de acordo
com as instruções descritas nos pontos 1) a 21) do presente Anexo.

Caso o concorrente queira recorrer às habilitações detidas por um empreiteiro que


pretenda subcontratar, deve ainda preencher um DEUCP relativo a esse empreiteiro
de acordo com as instruções descritas no ponto 22) do presente Anexo.

INSTRUÇÕES A SEGUIR POR CADA ENTIDADE CONCORRENTE:

1) Aceder ao seguinte endereço https://ec.europa.eu/tools/espd/filter?lang=pt

2) Selecionar sucessivamente as opções “Sou um operador económico” e


“Importar um DCEUP”.

3) Após clicar no botão “Browse”, é aberta uma janela na qual deve navegar no
explorador de ficheiros até à pasta local para onde descarregou o ficheiro

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (405)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

eletrónico “espd-request.xml” disponibilizado na plataforma eletrónica, com


informação pré-preenchida pela entidade adjudicante sobre o procedimento.

4) Após carregar o ficheiro eletrónico, selecionar o país onde está localizada a


entidade concorrente.

5) Após carregar no botão “Seguinte”, é direcionado para a Parte I (Informações


relativas ao procedimento de contratação e à autoridade ou entidade
contratante) do DEUCP, que vem já pré-preenchida pela entidade adjudicante,
pelo que o concorrente não tem de a preencher.

2352 (406)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

6) A Parte II (Informações sobre o operador económico) do DEUCP é constituída


por três Secções. Na Secção A (Informações sobre o operador económico) deve
preencher a informação requerida relativa à entidade concorrente. No campo
relativo ao “Número de IVA, se aplicável” ou no campo seguinte deve preencher
o respetivo número de contribuinte ou de identificação de pessoa coletiva.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (407)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

7) Selecionar “Sim” no campo seguinte se a entidade concorrente


cumulativamente: empregar menos de 50 pessoas (trabalhadores efetivos) e; o
respetivo volume de negócios (receitas sem IVA e outros impostos indiretos)
anual não exceder 50 milhões de euros ou o respetivo balanço (ativos) total
anual não exceder os 43 milhões de euros1. Caso contrário, selecionar “Não”.

8) Selecionar “Não” no campo seguinte relativo a contratos reservados, uma vez


que não é aplicável no presente procedimento.

9) No campo seguinte, selecionar “Sim” se a entidade concorrente for um


empreiteiro. Caso contrário, selecionar “Não”. Caso a entidade concorrente seja

1
Em caso de dúvidas, recomenda-se a consulta do Guia da Comissão Europeia
disponível em
www.pofc.qren.pt/ResourcesUser/2013/Publicacoes/Guia_Definicao_PME.pdf

2352 (408)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

um empreiteiro, deve preencher ainda os campos das alíneas seguintes. No


campo da alínea a) indicar o número do alvará de empreiteiro de obras
públicas. No campo da alínea b) indicar o endereço de internet
“http://www.impic.pt/impic/pt-pt/consultar/empresas-titulares-de-alvara-de-
empreiteiro-de-obras-publicas” do IMPIC onde se pode consultar o respetivo
alvará. Não é necessário preencher o campo da alínea c) desde que as classes e
respetivas categorias de obras e subcategorias de trabalhos possam ser
consultadas no endereço de internet referido na alínea anterior. Na alínea d)
selecionar “Sim” caso o alvará apresentado seja suficiente para habilitar o
concorrente no âmbito do presente procedimento e “Não” caso contrário.

10) No campo seguinte, selecionar “Sim” caso os certificados relativos ao


pagamento das contribuições para a segurança social e dos impostos possam
ser consultados via eletrónica e “Não” caso contrário. Em caso afirmativo,
indicar no campo seguinte os respetivos endereços de internet e códigos que
permitam essa consulta pela entidade adjudicante.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (409)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

11) No campo seguinte selecionar “Sim” caso a entidade participe no presente


procedimento integrada num agrupamento concorrente e “Não” caso contrário.
No caso de ter selecionado “Sim”, deve preencher ainda os campos das alíneas
seguintes. No campo da alínea a) indicar o papel da entidade concorrente e/ou
as atividades pelas quais é responsável. No campo da alínea b) indicar a
designação social das restantes entidades que compõem o agrupamento. No
campo da alínea c) indicar, caso exista, a designação atribuída ao agrupamento
concorrente.

12) Não preencher o último campo da Secção A, uma vez que o presente
procedimento não é por lotes.

13) Na Secção B (Informações sobre os representantes do operador económico) da


Parte II do DEUCP preencher a informação requerida relativa ao(s)
representante(s) da entidade concorrente. Se for necessário adicionar mais
representantes, clicar no botão “+” localizado no canto superior direito.

2352 (410)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

14) Na Secção C (Informações sobre o recurso às capacidades de outras entidades)


da Parte II do DEUCP deve selecionar “Não” caso a entidade concorrente ou, no
caso de agrupamento concorrente, uma das entidades que o compõem possuir
alvará de empreiteiro de obras públicas que seja suficiente para habilitar o
concorrente no âmbito do presente procedimento. Caso o concorrente queira
aproveitar as habilitações de empreiteiros subcontratados para efeitos de
demonstrar as habilitações exigidas no âmbito do presente procedimento, deve
selecionar “Sim” e posteriormente apresentar um DEUCP autónomo relativo a
essa entidade subcontratada de acordo com o disposto no número 22) do
presente Anexo.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (411)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

15) A Secção D (Informações sobre os subcontratantes a cujas capacidades o


operador económico não irá recorrer) da Parte II do DEUCP não é obrigatória
ser preenchida, independentemente de o concorrente pretender ou não
subcontratar partes das atividades objeto do contrato.

16) Após carregar no botão “Seguinte”, é direcionado para a Parte III (Motivos de
exclusão) do DEUCP. Esta Parte III é constituída por várias Secções: Secção A
(Motivos relacionados com condenações penais); Secção B (Motivos
relacionados com o pagamento de impostos ou de contribuições para a
segurança social); Secção C (Motivos relacionados com a insolvência, conflitos
de interesses ou uma falta grave em matéria profissional); e Secção D (Motivos
de exclusão puramente nacionais).

2352 (412)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Para cada um dos motivos de exclusão apresentados nesta Parte III:

x selecionar “Não” caso a entidade não se encontre na respetiva situação de


exclusão;
x selecionar “Sim” caso a entidade se encontre na respetiva situação de
exclusão.

Caso as informações que permitem validar a resposta selecionada


anteriormente estiverem acessíveis a partir de uma base de dados que possa
ser consultada gratuitamente por via eletrónica, selecionar “Sim” e preencher o
respetivo endereço de internet (URL) onde essas informações podem ser
consultadas juntamente bem como o respetivo Código de consulta.

17) Após carregar no botão “Seguinte”, é direcionado para a Secção A


(Adequação/Habilitação) da Parte IV (Critérios de seleção) do DEUCP. Caso a
entidade concorrente, em conformidade com o ponto 9) do presente Anexo,
possuir o alvará de empreiteiro de obras públicas necessário para habilitar o

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (413)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

concorrente no âmbito do presente procedimento, deve selecionar “Sim”. Caso


contrário, selecionar “Não”.

18) Após carregar no botão “Seguinte”, é direcionado para a Parte V (Redução do


número de candidatos qualificados) do DEUCP. Esta Parte V não é aplicável no
âmbito do presente procedimento, pelo que não deve ser preenchida pela
entidade concorrente.

2352 (414)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

19) Na Parte VI (Declarações finais) do DEUCP, preencher a Data e Local.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (415)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

20) Após carregar no botão “Visão geral”, é direcionado para uma nova página
contendo o DEUCP completo, na qual deve confirmar se preencheu todos os
campos corretamente. Caso pretenda editar algum dos campos, clicar
sucessivamente no botão “Anterior” até à página correspondente.

21) Após confirmar que preencheu corretamente o DEUCP, clicar no botão


“Descarregar em” e selecionar uma das três opções: “Formato XML”; “Formato
PDF”; “Ambos os formatos”.

2352 (416)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

O ficheiro em formato PDF deve ser assinado pelo(s) representante(s)


legal(is) do concorrente.

INSTRUÇÕES A SEGUIR APENAS PARA O DEUCP DO EMPREITEIRO


SUBCONTRATADO AO QUAL O CONCORRENTE RECORRA PARA EFEITOS DE
HABILITAÇÃO:

22) Seguir as instruções descritas nos pontos 1) a 21) do presente Anexo tendo em
conta as seguintes adaptações:
x As informações requeridas devem ser preenchidas relativamente ao
Empreiteiro subcontratado (ao invés da entidade concorrente);
x Os pontos 14) e 15) relativos, respetivamente, às Secções C e D da Parte II
do DEUCP, não precisam de ser preenchidos, pelo que pode ser selecionada
a resposta “Não”;
x O DEUCP deve ser assinado pelo(s) representante(s) legal(is) do Empreiteiro
subcontratado. Mas deve ser também assinado pelo(s) representante(s)
legal(is) do concorrente, de acordo com o disposto no ponto 21).

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (417)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Formulário Atributos Operação Renda Acessível Integrada (ORAI)

[a que se referem a alínea b1) do n.º 1 do Artigo 7.º e o n.º 2 do Artigo 13.º]

Este anexo encontra-se patente na plataforma eletrónica em ficheiro eletrónico em


formato XLS com a designação “1.1.PP_Anexo_II-Formulario_Atributos_ORAI.xls”.

Este ficheiro, após preenchido, deve ser apresentado no formato PDF e no formato
XLS (Microsoft Excel) ou outro compatível e assinado pelo(s) representante(s)
legal(is) do concorrente.

2352 (418)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Declaração de Compromisso de Financiamento da Execução do Contrato

[a que se refere a alínea b2) do n.º 1 do Artigo 7.º]

… [nome(s), número(s) de documento de identificação e morada(s)], na qualidade


de representante(s) legal(is), com poderes para o presente ato, de … [designação
social, número de identificação fiscal e sede ou, no caso de agrupamento
concorrente, designações sociais, números de identificação fiscal e sedes], tendo
tomado inteiro e perfeito conhecimento das peças do procedimento de concurso
público n.º … relativo à “Concessão com financiamento, conceção, projeto,
reabilitação/construção, conservação e exploração de bens imóveis do Município de
Lisboa, sitos em três áreas de intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e
Parque das Nações, no âmbito do Programa Renda Acessível”, declara(m), sob
compromisso de honra, que a(s) entidade(s) sua(s) representada(s), em caso de
adjudicação da sua proposta, se compromete(m):

1. A constituir a sociedade anónima (Concessionário), prevista nos termos das


Cláusulas 6.ª e 7.ª do Caderno de Encargos, com uma estrutura acionista
composta exclusivamente pela(s) entidade(s) sua(s) representada(s) e de
acordo com a(s) seguinte(s) participação(ões) social(is):

Código de acesso à Certidão


Designação social da entidade (Acionista)2 %4
Permanente do Registo Comercial3

Total: 100%

2. A obter os financiamentos necessários ao desenvolvimento de todas as


atividades que integram o objeto do Contrato de Concessão, de forma a garantir
o exato e pontual cumprimento das obrigações do Concessionário;

2
Adicionar linhas se necessário.
3
Em alternativa, juntar documento atualizado com eficácia legal equivalente
(exemplo: Certidão do Registo Comercial).
4
Em caso de concorrente constituído por uma única entidade, a percentagem de
participação social dessa entidade na sociedade concessionária (a constituir) é
100%.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (419)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. A subscrever e realizar os montantes de fundos próprios em dinheiro nas


modalidades abaixo indicadas, nos termos e para os efeitos previstos na
Cláusula 20.ª (relativa ao financiamento) do Caderno de Encargos e sem
prejuízo de outras necessidades de financiamento que possam vir a ser
necessárias de acordo com o disposto no número anterior:

Fundos Próprios (Modalidades): Montante (€)

Capital Social (• 50.000€)5 …€

Total das Prestações Acessórias


…€
(sujeitas ao regime de prestações suplementares)

Total dos Suprimentos …€

Total de Fundos Próprios (• 4.100.000€)6 …€

4. A assegurar a inclusão nos estatutos do Concessionário de disposições que


permitam ao Conselho de Administração do Concessionário exigir a realização
dos fundos próprios acima indicados ao(s) Acionista(s);

5. A celebrar com o Concessionário um “Acordo de Subscrição e Realização de


Fundos Próprios”, em conformidade com o n.º 3 da Cláusula 20.ª (relativa ao
financiamento) do Caderno de Encargos e os termos da presente Declaração;

6. A prestar ao Concessionário garantia(s) bancária(s) autónoma(s),


irrevogável(is), incondicional(is) e à primeira solicitação, referente(s) aos
fundos próprios que não sejam por si realizados até à data de celebração do
Contrato de Concessão, substancialmente compatível(is) com os termos da
presente Declaração, do Artigo 21.º do Programa do Procedimento e da minuta
de garantia bancária que consta do Apêndice A do Anexo XI do Programa do
Procedimento;

7. A assegurar os montantes de financiamento alheio indicados na(s)


Declaração(ões) de Compromisso de Financiamento de Fundos Alheios e

5
O Capital Social deve, sob pena de exclusão da proposta, ser superior ou igual a
cinquenta mil euros (50.000€).
6
O Total de Fundos Próprios deve ser igual ao somatório de todas as modalidades
indicadas no quadro. O Total de Fundos Próprios deve ainda, sob pena de
exclusão da proposta, ser superior ou igual a quatro milhões e cem mil
euros (4.100.000€).

2352 (420)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

respetiva(s) Ficha(s) Técnica(s), em anexo à proposta, cujas informações são


resumidamente sistematizadas no quadro seguinte:

Tipo de Tipo de Entidade Fundos


Entidade(s) Financiadora(s)*
Compromisso** Financiadora*** Alheios

[indicar Entidade Financiadora 1] [A ou B ou C] [I ou II ou III] …€

[indicar Entidade Financiadora 2] [A ou B ou C] [I ou II ou III] …€

[indicar Entidade Financiadora 3] [A ou B ou C] [I ou II ou III] …€

[indicar Entidade Financiadora 4] [A ou B ou C] [I ou II ou III] …€

Total de Fundos Alheios …€

Notas:

* Indicar o nome da Entidade Financiadora, caso a Declaração de Compromisso de


Financiamento de Fundos Alheios seja do Tipo B (Compromisso Indicativo de
Entidade Financiadora) ou do Tipo C (Compromisso Firme de Entidade
Financiadora), nos termos definidos no Anexo IV do Programa do Procedimento;
caso a Declaração seja do tipo A (Compromisso do Concorrente) desse Anexo IV,
poderá não ser indicado o nome da Entidade Financiadora.
** Indicar o Tipo de Declaração de Compromisso de Financiamento de Fundos
Alheios, conforme disposto no Anexo IV do Programa do Procedimento:
A – Compromisso do Concorrente;
B – Compromisso Indicativo de Entidade Financiadora;
C – Compromisso Firme de Entidade Financiadora.
*** Indicar o Tipo de Entidade Financiadora:
I – Se a Entidade Financiadora corresponder a uma instituição de crédito
supervisionada direta ou indiretamente pelo Banco Central Europeu ou pelo
Banco Central de qualquer País;
II – Se a Entidade Financiadora corresponder a uma entidade que possua
atual e comprovadamente um nível de notação superior a
“especulativo”/“não-investimento” (ex.: • Baa3 pela Moody’s; • BBB– pela
S&P; • BBB– pela Fitch; • BBB low pela DBRS) atribuído por uma Agência de
Notação de Risco supervisionada pela Autoridade Europeia dos Valores
Mobiliários e dos Mercados (ESMA);
III – Outro tipo de Entidade Financiadora.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (421)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

8. A assegurar que, em relação à necessidade de garantias hipotecárias sobre o


direito de superfície dos imóveis afetos à concessão, o financiamento do
Concessionário por fundos alheios [selecionar apenas uma opção]:

1.ª Opção: não necessita para nenhum dos imóveis afetos à concessão;
ou
2.ª Opção: necessita apenas para os lotes A e B da Área de
Intervenção do Parque das Nações (afetos a Exploração com Renda
Livre ou a Transmissão em Propriedade Plena nos termos da proposta
adjudicada); ou
3.ª Opção: necessita para os lotes A e B da Área de Intervenção do
Parque das Nações e ainda para os imóveis das seguintes áreas de
intervenção, afetos obrigatoriamente a Exploração de Habitação com
Renda Acessível [indicar todos os imóveis para hipoteca de direito de
superfície]:
Belém (40 habitações);
Lumiar (62 habitações);
Parque das Nações – Lote C (81 habitações);
Parque das Nações – “Terreno Livre” (35 habitações).

9. A garantir e comprovar, nos termos do disposto na alínea e) do n.º 1 do Artigo


20.º do Programa do Procedimento, que a soma do Total de Fundos Próprios
com o Total de Fundos Alheios é superior ou igual ao Total do Investimento
inicial em ativo fixo (a preços correntes) indicado no Plano de Investimento
Inicial do Caso-Base;

10. A praticar todos os atos e aprovar todas as deliberações necessárias ao pontual


e integral cumprimento das obrigações que para si resultam da presente
Declaração;

11. A executar o Contrato de Concessão em conformidade com o conteúdo do


respetivo Caderno de Encargos, relativamente ao qual declara(m) aceitar, sem
reservas, todas as suas cláusulas.

[Assinatura do(s) representante(s) legal(is) do concorrente]

2352 (422)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Declarações de Compromisso de Financiamento de Fundos Alheios

[a que se refere a alínea b3) do n.º 1 do Artigo 7.º]

1) Nos termos e para os efeitos previstos na alínea b3) do n.º 1 do Artigo 7.º do
Programa do Procedimento, a proposta deve incluir uma ou mais Declarações de
Compromisso de Financiamento de Fundos Alheios do(s) seguinte(s) tipo(s):
x Tipo A – Compromisso do Concorrente
x Tipo B – Compromisso Indicativo de Entidade Financiadora
x Tipo C – Compromisso Firme de Entidade Financiadora

2) Caso o Concorrente apresente uma Declaração de Compromisso de


Financiamento de Fundos Alheios do Tipo A (Compromisso do Concorrente),
esta deve ser emitida pelo Concorrente nos exatos termos da minuta constante
do Apêndice A deste Anexo. Esta Declaração deve ser acompanhada de Ficha
Técnica, a qual é preliminar e indicativa, elaborada pelo Concorrente, contendo
as condições do financiamento alheio.

3) Caso o Concorrente apresente uma Declaração de Compromisso de


Financiamento de Fundos Alheios do Tipo B (Compromisso Indicativo de
Entidade Financiadora), esta deve respeitar o seguinte:
a) Ser emitida e assinada por uma Entidade Financiadora;
b) Identificar o Concurso Público e o Concorrente;
c) Referir o montante total do financiamento concedido ao Concessionário;
d) Declarar que a Entidade Financiadora se compromete a conceder o
financiamento, de acordo com uma das seguintes modalidades de
garantias hipotecárias sobre o direito de superfície de imóveis afetos
à Concessão [selecionar apenas uma opção]:

1.ª Opção: não necessita para nenhum dos imóveis afetos à


concessão; ou

2.ª Opção: necessita apenas para os lotes A e B da Área de


Intervenção do Parque das Nações (afetos a Exploração com
Renda Livre ou a Transmissão em Propriedade Plena nos termos da
proposta adjudicada); ou

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (423)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3.ª Opção: necessita para os lotes A e B da Área de Intervenção


do Parque das Nações e ainda para os imóveis das seguintes
áreas de intervenção [indicar o(s) imóvel(is) relativamente ao(s)
qual(is) necessita de hipoteca de direito de superfície]:
Belém (40 habitações com renda acessível);
Lumiar (62 habitações com renda acessível);
Parque das Nações – Lote C (81 habitações com renda
acessível);
Parque das Nações – “Terreno Livre” (35 habitações com
renda acessível).
e) Incluir uma Ficha Técnica em anexo, com os termos preliminares e
indicativos do financiamento alheio, que não sejam substancialmente
incompatíveis com o Caderno de Encargos e com os restantes documentos
da proposta do concorrente;
f) Declarar quais as condições a que se encontra sujeita a aprovação final do
financiamento;
g) Indicar o prazo de validade dos compromissos assumidos na Declaração
(que não pode ser inferior ao termo do prazo de apresentação das propostas
do concurso público);
h) Declarar que os compromissos assumidos pela Entidade Financiadora se
mantêm válidos desde que, durante o prazo de validade referido na alínea
anterior:
x Não se verifique qualquer uma das condições a que se encontra sujeita a
aprovação final do financiamento e a Entidade Financiadora não renuncie
a essa condição;
x Não se verifique qualquer alteração substancial nas atuais condições de
mercado ou nos pressupostos do Caso-Base;
x A Entidade Financiadora não tome conhecimento de que o Concorrente
prestou informações falsas ou incorretas ou omitiu fatos à Entidade
Financiadora considerados relevantes para a decisão de financiamento;
i) Declarar que a Declaração está sujeita à lei portuguesa e os Tribunais da
Comarca de Lisboa têm jurisdição exclusiva relativamente a qualquer
disputa que possa surgir relacionada com a mesma.

O Apêndice B apresenta uma minuta exemplificativa que pode ser seguida pela
Entidade Financiadora para efeitos de emissão de uma Declaração de

2352 (424)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Compromisso de Financiamento de Fundos Alheios do Tipo B (Compromisso


Indicativo de Entidade Financiadora) nos termos anteriormente exigidos.

4) Caso o Concorrente apresente uma Declaração de Compromisso de


Financiamento de Fundos Alheios do Tipo C (Compromisso Firme de
Entidade Financiadora), esta deve respeitar o seguinte:
a) Ser emitida e assinada por uma Entidade Financiadora;
b) Identificar o Concurso Público e o Concorrente;
c) Referir o montante total do financiamento concedido ao Concessionário;
d) Declarar que a Entidade Financiadora se compromete a conceder o
financiamento, de acordo com uma das seguintes modalidades de
garantias hipotecárias sobre o direito de superfície de imóveis afetos
à Concessão [selecionar apenas uma opção]:

1.ª Opção: não necessita para nenhum dos imóveis afetos à


concessão; ou

2.ª Opção: necessita apenas para os lotes A e B da Área de


Intervenção do Parque das Nações (afetos a Exploração com
Renda Livre ou a Transmissão em Propriedade Plena nos termos da
proposta adjudicada); ou
3.ª Opção: necessita para os lotes A e B da Área de Intervenção
do Parque das Nações e ainda para os imóveis das seguintes
áreas de intervenção [indicar o(s) imóvel(is) relativamente ao(s)
qual(is) necessita de hipoteca de direito de superfície]:
Belém (40 habitações com renda acessível);
Lumiar (62 habitações com renda acessível);
Parque das Nações – Lote C (81 habitações com renda
acessível);
Parque das Nações – “Terreno Livre” (35 habitações com
renda acessível).
e) Incluir uma Ficha Técnica em anexo, com as condições finais do
financiamento alheio, que não sejam substancialmente incompatíveis com o
Caderno de Encargos e com os restantes documentos da proposta do
concorrente;
f) Declarar que, caso o concorrente venha a ser selecionado como
adjudicatário, os compromissos de financiamento assumidos na Declaração

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (425)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

tornar-se-ão firmes e o financiamento será disponibilizado em termos


compatíveis com a proposta do concorrente, sem prejuízo de pequenos
ajustes ou alterações não substanciais a tais termos que possam ser
acordados entre as partes até à assinatura do respetivo Contrato de
Financiamento e que não tenham a oposição do Concedente e da eventual
sujeição do financiamento ao visto prévio do Tribunal de Contas sobre o
Contrato de Concessão;
g) Declarar que a Entidade Financiadora realizou as análises e obteve as
autorizações necessárias à emissão da Declaração e à concessão do
financiamento nos termos nela previstos;
h) Indicar o prazo de validade dos compromissos assumidos na Declaração
(que não pode ser inferior ao termo do prazo de apresentação das propostas
do concurso público);
i) Declarar que os compromissos assumidos pela Entidade Financiadora se
mantêm válidos desde que, durante o prazo de validade referido na alínea
anterior, não se verifique:
x Qualquer alteração superveniente materialmente relevante na
capacidade do concorrente de cumprir as obrigações emergentes da sua
proposta;
x Qualquer alteração substancial nas atuais condições de mercado ou nos
pressupostos do Caso-Base;
j) Declarar que a Declaração está sujeita à lei portuguesa e os Tribunais da
Comarca de Lisboa têm jurisdição exclusiva relativamente a qualquer
disputa que possa surgir relacionada com a mesma.

O Apêndice C apresenta uma minuta exemplificativa que pode ser seguida pela
Entidade Financiadora para efeitos de emissão de uma Declaração de
Compromisso de Financiamento de Fundos Alheios do Tipo C (Compromisso
Firme de Entidade Financiadora) nos termos anteriormente exigidos.

NOTA: A qualidade do compromisso de financiamento de fundos alheios é um dos


fatores sujeitos a avaliação e resulta da conjugação entre o tipo de Entidade
Financiadora e o grau de compromisso assumida por esta, nos termos do disposto
no Anexo IX relativo ao Modelo de Avaliação de Propostas.

2352 (426)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Apêndice A – Compromisso do Concorrente

Exmos. Senhores,

… [nome(s), número(s) de documento de identificação e morada(s)], na qualidade


de representante(s) legal(is), com poderes para o presente ato, de … [designação
social, número de identificação fiscal e sede ou, no caso de agrupamento
concorrente, designações sociais, números de identificação fiscal e sedes], tendo
tomado inteiro e perfeito conhecimento das peças do procedimento de concurso
público n.º … relativo à “Concessão com financiamento, conceção, projeto,
reabilitação/construção, conservação e exploração de bens imóveis do Município de
Lisboa, sitos em três áreas de intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e
Parque das Nações, no âmbito do Programa Renda Acessível”, declara(m), sob
compromisso de honra, que a(s) entidade(s) sua(s) representada(s), em caso de
adjudicação da sua proposta, se compromete(m):

a) A assegurar a obtenção de financiamento alheio ao Concessionário por uma


ou mais Entidades Financiadoras num montante total não inferior a … euros
[em algarismos e por extenso] cujos termos preliminares e indicativos
constam da Ficha Técnica em anexo;
b) A assegurar que o financiamento referido na alínea anterior, necessitará de
uma das seguintes modalidades de garantias hipotecárias sobre o
direito de superfície de imóveis afetos à Concessão [selecionar apenas
uma opção]:

1.ª Opção: não necessita para nenhum dos imóveis afetos à


concessão; ou

2.ª Opção: necessita apenas para os lotes A e B da Área de


Intervenção do Parque das Nações (afetos a Exploração com
Renda Livre ou a Transmissão em Propriedade Plena nos termos da
proposta adjudicada); ou
3.ª Opção: necessita para os lotes A e B da Área de Intervenção
do Parque das Nações e ainda para os imóveis das seguintes
áreas de intervenção [indicar o(s) imóvel(is) relativamente ao(s)
qual(is) necessita de hipoteca de direito de superfície]:
Belém (40 habitações com renda acessível);

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (427)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Lumiar (62 habitações com renda acessível);


Parque das Nações – Lote C (81 habitações com renda
acessível);
Parque das Nações – “Terreno Livre” (35 habitações com
renda acessível).
c) A apresentar, no prazo e de acordo com o disposto na alínea c) do n.º 2 do
Artigo 16.º do Programa do Procedimento, os compromissos ou a
confirmação dos compromissos da(s) Entidade(s) Financiadora(s) relativos
ao financiamento alheio, em termos substancialmente compatíveis com os
indicados na proposta;
d) A apresentar, no prazo e de acordo com o disposto na alínea d) do n.º 1 do
Artigo 20.º do Programa do Procedimento, garantias de compromisso firme
desse financiamento de fundos alheios, nos termos do disposto no Artigo
22.º do Programa do Procedimento.

Sem mais assunto, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos.

Atentamente,

Em anexo: Ficha Técnica

[Local], [Data]

[Assinatura do(s) representante(s) legal(is) do concorrente]

2352 (428)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Apêndice B – Compromisso Indicativo de Entidade Financiadora

Exmos. Senhores,

Reportamo-nos ao concurso público n.º … lançado pelo Município de Lisboa


(Concedente) relativo à “Concessão com financiamento, conceção, projeto,
reabilitação/construção, conservação e exploração de bens imóveis do Município de
Lisboa, sitos em três áreas de intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e
Parque das Nações, no âmbito do Programa Renda Acessível” e à proposta que o
concorrente … [designação social, número de identificação fiscal e sede ou, no caso
de agrupamento concorrente, designações sociais, números de identificação fiscal e
sedes] vai apresentar no âmbito desse concurso.

Pela presente, confirmamos a aprovação preliminar pela(s) … [designação da(s)


Entidade(s) Financiadora(s)] de um financiamento num montante total de … euros
[em algarismos e por extenso] à sociedade anónima (Concessionário) a constituir
pelo concorrente adjudicatário, cujos termos preliminares e indicativos constam da
Ficha Técnica em anexo.

Confirmamos também que o financiamento supra referido será concedido de acordo


com uma das seguintes modalidades de garantias hipotecárias sobre o direito de
superfície de imóveis afetos à Concessão [escolher apenas uma opção]:

1.ª Opção: não necessita para nenhum dos imóveis afetos à


concessão; ou

2.ª Opção: necessita apenas para os lotes A e B da Área de


Intervenção do Parque das Nações (afetos a Exploração com
Renda Livre ou a Transmissão em Propriedade Plena nos termos da
proposta adjudicada); ou
3.ª Opção: necessita para os lotes A e B da Área de Intervenção
do Parque das Nações e ainda para os imóveis das seguintes
áreas de intervenção [indicar o(s) imóvel(is) relativamente ao(s)
qual(is) necessita de hipoteca de direito de superfície]:
Belém (40 habitações com renda acessível);
Lumiar (62 habitações com renda acessível);
Parque das Nações – Lote C (81 habitações com renda
acessível);

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (429)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Parque das Nações – “Terreno Livre” (35 habitações com


renda acessível).

A aprovação final do financiamento pela(s) … [designação da(s) Entidade(s)


Financiadora(s)] encontra-se sujeita à verificação das seguintes condições:

(a) [indicar condição 1];

(b) [indicar condição 2]; e

(c) [indicar condição 3].

Estas condições basearam-se na informação e documentação fornecidas à(s) …


[designação da(s) Entidade(s) Financiadora(s)] pelo concorrente, que se presumem
verdadeiras e exatas em todos os aspetos materialmente relevantes.

A aprovação preliminar permanecerá válida pelo prazo de … [indicar prazo que não
pode ser inferior ao termo do prazo de apresentação das propostas do concurso
público], podendo ser revogada caso:

(a) Não se verifique qualquer uma das condições acima indicadas e a(s) …
[designação da(s) Entidade(s) Financiadora(s)] não renuncie(m) a essa condição;

(b) Se verifique uma alteração substancial nas atuais condições de mercado ou nos
pressupostos do Caso-Base; e

(c) A(s) … [designação da(s) Entidade(s) Financiadora(s)] tome(m) conhecimento


que a informação que lhe(s) foi prestada pelo concorrente e que foi considerada
relevante para a sua decisão é falsa, incorreta ou omitiu factos relevantes.

O prazo acima referido será prorrogável automaticamente por idêntico período,


salvo se a(s) … [designação da(s) Entidade(s) Financiadora(s)] comunicar(em) por
escrito ao Concedente a sua oposição com uma antecedência mínima de 5 (cinco)
dias úteis relativamente à data da prorrogação.

A presente carta está sujeita à lei portuguesa e os Tribunais da Comarca de Lisboa


têm jurisdição exclusiva relativamente a qualquer disputa que possa surgir
relacionada com a mesma.

Sem mais assunto, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos.

Atentamente,

2352 (430)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Em anexo: Ficha Técnica

[Local], [Data]

[Assinatura(s) da(s) Entidade(s) Financiadora(s)]

[Assinatura do(s) representante(s) legal(ais) do concorrente]

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (431)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Apêndice C – Compromisso Firme de Entidade Financiadora

Exmos. Senhores,

Reportamo-nos ao concurso público n.º … lançado pelo Município de Lisboa


(Concedente) relativo à “Concessão com financiamento, conceção, projeto,
reabilitação/construção, conservação e exploração de bens imóveis do Município de
Lisboa, sitos em três áreas de intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e
Parque das Nações, no âmbito do Programa Renda Acessível” e à proposta que o
concorrente … [designação social, número de identificação fiscal e sede ou, no caso
de agrupamento concorrente, designações sociais, números de identificação fiscal e
sedes] vai apresentar no âmbito desse concurso.

Pela presente, confirmamos o compromisso da(s) … [designação da(s) Entidade(s)


Financiadora(s)] em conceder um financiamento num montante total de … euros
[em algarismos e por extenso] à sociedade anónima (Concessionário) a constituir
pelo concorrente adjudicatário, nos termos constantes da respetiva proposta e da
Ficha Técnica em anexo.

Confirmamos também que o financiamento supra referido será concedido de acordo


com uma das seguintes modalidades de garantias hipotecárias sobre o direito de
superfície de imóveis afetos à Concessão [escolher apenas uma opção]:

1.ª Opção: não necessita para nenhum dos imóveis afetos à


concessão; ou

2.ª Opção: necessita apenas para os lotes A e B da Área de


Intervenção do Parque das Nações (afetos a Exploração com
Renda Livre ou a Transmissão em Propriedade Plena nos termos da
proposta adjudicada); ou
3.ª Opção: necessita para os lotes A e B da Área de Intervenção
do Parque das Nações e ainda para os imóveis das seguintes
áreas de intervenção [indicar o(s) imóvel(is) relativamente ao(s)
qual(is) necessita de hipoteca de direito de superfície]:
Belém (40 habitações com renda acessível);
Lumiar (62 habitações com renda acessível);
Parque das Nações – Lote C (81 habitações com renda
acessível);

2352 (432)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Parque das Nações – “Terreno Livre” (35 habitações com


renda acessível).

A(s)… [designação da(s) Entidade(s) Financiadora(s)] confirma(m) ainda que:

(a) Caso o concorrente seja selecionado como adjudicatário, os compromissos de


financiamento assumidos nesta Declaração tornar-se-ão firmes e o financiamento
será disponibilizado nos termos da Ficha Técnica em anexo e da proposta
apresentada pelo Concorrente, sem prejuízo de pequenos ajustes ou alterações não
substanciais a tais termos que possam ser acordados entre as partes até à
assinatura do respetivo Contrato de Financiamento e que não tenham a oposição do
Concedente e da eventual sujeição do financiamento ao visto prévio do Tribunal de
Contas sobre o Contrato de Concessão; e

(b) Realizou(aram) as análises e obtiveram as autorizações necessárias à emissão


desta Declaração de compromisso e à concessão do financiamento nos termos nela
previstos.

Os compromissos assumidos na presente carta permanecerão válidos pelo prazo de


… [indicar prazo que não pode ser inferior ao termo do prazo de apresentação das
propostas do concurso público], desde que, durante este prazo, não se verifique:

(a) Qualquer alteração superveniente materialmente relevante na capacidade do


concorrente de cumprir as obrigações emergentes da sua proposta; e

(b) Qualquer alteração substancial nas atuais condições de mercado ou nos


pressupostos do Caso-Base.

O prazo acima referido será prorrogável automaticamente por idêntico período,


salvo se a(s) … [designação da(s) Entidade(s) Financiadora(s)] comunicar(em) por
escrito ao Concedente a sua oposição com uma antecedência mínima de 5 (cinco)
dias úteis relativamente à data da prorrogação.

A presente carta está sujeita à lei portuguesa e os Tribunais da Comarca de Lisboa


têm jurisdição exclusiva relativamente a qualquer disputa que possa surgir
relacionada com a mesma.

Sem mais assunto, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (433)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Atentamente,

Em anexo: Ficha Técnica

[Local], [Data]

[Assinatura(s) da(s) Entidade(s) Financiadora(s)]

[Assinatura do(s) representante(s) legal(ais) do concorrente]

2352 (434)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Caso-Base Operação Renda Acessível Integrada (ORAI)

[a que se refere a alínea c) do n.º 1 do Artigo 7.º]

Este anexo encontra-se patente na plataforma eletrónica em ficheiro eletrónico em


formato XLS com a designação ”1.2.PP_Anexo_V-Caso-Base_ORAI.xls”.

Este ficheiro, após preenchido, deve ser apresentado no formato PDF e no formato
XLS (Microsoft Excel) ou outro compatível e assinado pelo(s) representante(s)
legal(is) do concorrente.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (435)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Instruções para a elaboração do Cronograma de Atividades

[a que se refere a alínea d) do n.º 1 do Artigo 7.º]

O concorrente deve apresentar um cronograma de atividades (diagrama de Gantt)


que fundamente os prazos propostos para o início da exploração dos edifícios afetos
a exploração de habitação com renda acessível em conformidade com os atributos
da sua proposta apresentados no documento a que se refere a alínea b1) do n.º 1
do Artigo 7.º do Programa do Procedimento.

O cronograma de atividades deve ter como unidade temporal a semana.

As atividades a desenvolver nas fases de projeto e de construção devem ser


calendarizadas e sequenciadas de forma a evidenciar a sua adequação e
exequibilidade, incluindo nomeadamente:

a) A data estimada de início de produção de efeitos do Contrato;

b) A data de Conclusão das Obras de Urbanização e de Edificação para cada


Edifício (compatível com um prazo igual ou inferior a 129 semanas, de acordo
com o disposto no n.º 1 da Cláusula 28.ª do Caderno de Encargos);

c) A data de início de exploração de cada um dos Edifícios afetos a Exploração de


Habitação com Renda Acessível, em coerência com o prazo proposto no
documento a que se refere a alínea b1) do n.º 1 do Artigo 7.º do Programa do
Procedimento;

d) Para cada atividade (sumária e elementar):

x Código da atividade;
x Designação da atividade;
x Duração da atividade (em semanas);
x Relações de sequencialidade (incluindo o tipo de relação e eventuais lags);
x Datas previstas de início e de conclusão da atividade;

e) Indicação do caminho crítico.

2352 (436)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Declaração de Compromisso de Entidade Subcontratada

[a que se refere a alínea e) do n.º 1 do Artigo 7.º]

… [nome(s), número(s) de documento de identificação e morada(s)], na qualidade


de representante(s) legal(is), com poderes para o presente ato, de … [designação
social, número de identificação fiscal e sede da entidade subcontratada], tendo
tomado inteiro e perfeito conhecimento das peças do procedimento de concurso
público n.º … relativo à “Concessão com financiamento, conceção, projeto,
reabilitação/construção, conservação e exploração de bens imóveis do Município de
Lisboa, sitos em três áreas de intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e
Parque das Nações, no âmbito do Programa Renda Acessível”, declara(m), sob
compromisso de honra, que, em caso de adjudicação da proposta apresentada pela
… [designação social do concorrente ou, no caso de agrupamento concorrente,
designações sociais das entidades que o compõem], a entidade sua representada
se compromete, incondicionalmente, na qualidade de entidade subcontratada da
sociedade anónima (concessionário) a executar a(s) atividade(s) de … [identificar
todas as atividades pelas quais a entidade subcontratada é responsável] integradas
no objeto do Contrato de concessão em conformidade com o Caderno de Encargos
(relativamente ao qual, declara aceitar, sem reservas, todas as suas cláusulas), a
proposta adjudicada e demais documentos aplicáveis.

[Assinatura do(s) representante(s) legal(ais) da entidade subcontratada] conforme


certidão permanente que se junta

[Assinatura do(s) representante(s) legal(ais) do concorrente]

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (437)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Declaração de Identificação de Representante Comum

[a que se refere a alínea g) do n.º 1 do Artigo 7.º]

… [nome(s), número(s) de documento de identificação e morada(s)], na qualidade


de representante(s) legal(is), com poderes para o presente ato, de … [designação
social, número de identificação fiscal e sede da entidade membro do agrupamento],
fazendo parte do agrupamento constituído por … [designações sociais, números de
identificação fiscal e sedes das entidades que constituem o agrupamento
concorrente], tendo tomado inteiro e perfeito conhecimento das peças do
procedimento de concurso público n.º … relativo à “Concessão com financiamento,
conceção, projeto, reabilitação/construção, conservação e exploração de bens
imóveis do Município de Lisboa, sitos em três áreas de intervenção nas Freguesias
de Belém, Lumiar e Parque das Nações, no âmbito do Programa Renda Acessível”,
declara(m), sob compromisso de honra, que o seu representante comum é …
[nome, número de documento de identificação e morada do representante comum
do agrupamento concorrente], a quem confere(m), com faculdade de delegação, a
competência para a prática de todos os atos considerados necessários ou
adequados no âmbito do supra referido procedimento, incluindo os poderes para
assinar propostas e os respetivos documentos, para intervir e apresentar
reclamações ou recursos e ainda para a emissão ou receção de quaisquer
notificações ou comunicações.

[Assinatura(s) do(s) representante(s) legal(ais) da entidade membro do


agrupamento concorrente]

2352 (438)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Modelo de Avaliação de Propostas

[a que se refere o n.º 1 do Artigo 13.º]

1. Metodologia de avaliação

1.1. As propostas são avaliadas tendo em conta os fatores e subfatores de avaliação


que se apresentam de seguida e os respetivos coeficientes de ponderação
associados aos fatores e subfactores elementares:

A) Percentagem da Superfície de Pavimento Total (SPT) da Operação a


Transmitir em Propriedade Plena ao Concessionário: 24%

B) Prazo de Início de Exploração dos Edifícios afetos a Habitação com Renda


Acessível

B1) Prazo de Início de Exploração dos Edifícios de Belém: 0,9%

B2) Prazo de Início de Exploração dos Edifícios do Lumiar: 1,4%

B3) Prazo de Início de Exploração dos Edifícios do Parque das Nações - Lote
C: 1,9%

B4) Prazo de Início de Exploração dos Edifícios do Parque das Nações -


Terreno Livre: 0,8%

C) Número de Fogos com Renda Mensal Mínima em Edifícios afetos a Habitação


com Renda Acessível

C1) Número de Fogos T0 com o valor mínimo de Renda Mensal: 0,4%

C2) Número de Fogos T1 com o valor mínimo de Renda Mensal: 1,3%

C3) Número de Fogos T2 com o valor mínimo de Renda Mensal: 4,7%

C4) Número de Fogos T3 com o valor mínimo de Renda Mensal: 0,4%

C5) Número de Fogos T4 com o valor mínimo de Renda Mensal: 0,2%

D) Rendas Mensais Médias por Tipologia em Edifícios afetos a Exploração de


Habitação com Renda Acessível

D1) Renda Mensal Média dos Fogos T0: 0,5%

D2) Renda Mensal Média dos Fogos T1: 0,7%

D3) Renda Mensal Média dos Fogos T2: 5,1%

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (439)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

D4) Renda Mensal Média dos Fogos T3: 0,5%

D5) Renda Mensal Média dos Fogos T4: 0,2%

E) Adicional ao Fundo de Reserva para Conservação dos Imóveis: 2%


F) Grau de Risco Financeiro assumido pelo Concorrente e Entidades
Financiadoras na Execução do Contrato

F1) Fundos Próprios: 24%

F2) Fundos Alheios: 10%

F3) Hipotecas para Garantia de Financiamento Alheio: 21%

1.2. Cada um dos fatores e subfatores elementares tem associada uma escala de
pontuação parcial.

1.3. Cada escala de pontuação parcial tem associada uma expressão matemática ou
um conjunto ordenado de níveis de referência que permite a atribuição de
pontuações parciais a cada proposta segundo o fator ou subfator elementar em
questão.

1.4. A expressão matemática e o conjunto ordenado de níveis de referência são


definidos em função dos diferentes atributos suscetíveis de serem propostos
para o(s) aspeto(s) da execução do contrato submetido(s) à concorrência pelo
caderno de encargos respeitante(s) ao fator ou subfator elementar em questão.

1.5. As pontuações parciais de cada proposta são atribuídas pelo Júri através da
aplicação da expressão matemática ou através de um juízo de comparação
do(s) atributo(s) da proposta com o conjunto ordenado de níveis de referência.

1.6. As pontuações parciais de cada proposta são primeiro determinadas por


aplicação do disposto no número anterior e posteriormente arredondadas
simetricamente às centésimas da unidade (ou seja: se a milésima for inferior a
5, a centésima mantém-se inalterada; se a milésima for igual ou superior a 5, a
centésima é alterada para a centésima de unidade superior).

1.7. A pontuação global de cada proposta corresponde ao resultado da soma das


respetivas pontuações parciais segundo cada fator ou subfator elementar
multiplicadas pelos respetivos coeficientes de ponderação.

1.8. Após a aplicação da metodologia estabelecida anteriormente, as propostas são


ordenadas por ordem decrescente de acordo com a sua pontuação global,
sendo a proposta economicamente mais vantajosa para a entidade adjudicante
aquela que obtenha a maior pontuação global.

2352 (440)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2. Avaliação parcial das propostas segundo o fator elementar A

A pontuação parcial PPA(p) de cada proposta p segundo o fator elementar A


(“Percentagem da Superfície de Pavimento Total (SPT) da Operação a Transmitir
em Propriedade Plena ao Concessionário”) será atribuída através do seguinte
processo de avaliação:

a) Análise técnica ao Tipo de Exploração TEPNAB(p) que o concorrente propõe afetar


aos Edifícios dos Lotes A e B do Parque das Nações, em que: TPPPNAB(p) = 1 se
os Lotes A e B são transmitidos em propriedade plena ao Concessionário; e
TPPPNAB(p) = 0, caso contrário;
b) Determinação da percentagem PSPT(p) da superfície de pavimento total da
Operação a transmitir em propriedade plena ao Concessionário através da
seguinte fórmula:

PSPT(p) = ((8.336,16+2.747)/29.042) × TPPPNAB(p)

c) Atribuição da pontuação parcial PPA(p) através da aplicação da seguinte


expressão matemática:
ƒ Se PSPT(p) = 0, então:

PPA(p) = 100

ƒ Se PSPT(p) = ((8.336,16+2.747)/29.042), então:

PPA(p) = 0

3. Avaliação parcial das propostas segundo o subfator elementar B1

A pontuação parcial PPB1(p) de cada proposta p segundo o subfator elementar B1


(“Prazo de Início de Exploração dos Edifícios de Belém”) será atribuída através do
seguinte processo de avaliação:

a) Análise técnica ao prazo PzBe(p) em semanas proposto para o início da


exploração dos Edifícios de Belém;
b) Atribuição da pontuação parcial PPB1(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
ƒ Se 94 semanas ” PzBe(p) ” 100,5 semanas, então:

PPB1(p) = 823,077 – 7,69231 × PzBe(p)

ƒ Se 100,5 semanas < PzBe(p) ” 120 semanas, então:

PPB1(p) = 307,692 – 2,5641 × PzBe(p)

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (441)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

A expressão matemática PPB1(p) tem a seguinte representação gráfica:

4. Avaliação parcial das propostas segundo o subfator elementar B2

A pontuação parcial PPB2(p) de cada proposta p segundo o subfator elementar B2


(“Prazo de Início de Exploração dos Edifícios do Lumiar”) será atribuída através do
seguinte processo de avaliação:

a) Análise técnica ao prazo PzLu(p) em semanas proposto para o início da


exploração dos Edifícios do Lumiar;
b) Atribuição da pontuação parcial PPB2(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
ƒ Se 94 semanas ” PzLu (p) ” 100,5 semanas, então:

PPB2(p) = 823,077 – 7,69231 × PzLu(p)

ƒ Se 100,5 semanas < PzLu(p) ” 120 semanas, então:

PPB2(p) = 307,692 – 2,5641 × PzLu(p)

A expressão matemática PPB2(p) tem a seguinte representação gráfica:

2352 (442)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

5. Avaliação parcial das propostas segundo o subfator elementar B3

A pontuação parcial PPB3(p) de cada proposta p segundo o subfator elementar B3


(“Prazo de Início de Exploração dos Edifícios do Parque das Nações – Lote C”) será
atribuída através do seguinte processo de avaliação:

a) Análise técnica ao prazo PzPNLC(p) em semanas proposto para o início da


exploração dos Edifícios do Parque das Nações – Lote C;
b) Atribuição da pontuação parcial PPB3(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
ƒ Se 107 semanas ” PzPNLC (p) ” 113,5 semanas, então:

PPB3(p) = 923,077 – 7,69231 × PzPNLC(p)

ƒ Se 113,5 semanas < PzPNLC(p) ” 133 semanas, então:

PPB3(p) = 341,026 – 2,5641 × PzPNLC(p)

A expressão matemática PPB3(p) tem a seguinte representação gráfica:

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (443)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

6. Avaliação parcial das propostas segundo o subfator elementar B4

A pontuação parcial PPB4(p) de cada proposta p segundo o subfator elementar B4


(“Prazo de Início de Exploração dos Edifícios do Parque das Nações – Terreno
Livre”) será atribuída através do seguinte processo de avaliação:

a) Análise técnica ao prazo PzPNTL(p) em semanas proposto para o início da


exploração dos Edifícios do Parque das Nações – Terreno Livre;
b) Atribuição da pontuação parcial PPB4(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
ƒ Se 94 semanas ” PzPNTL (p) ” 100,5 semanas, então:

PPB4(p) = 823,077 – 7,69231 × PzPNTL(p)

ƒ Se 100,5 semanas < PzPNTL(p) ” 120 semanas, então:

PPB4(p) = 307,692 – 2,5641 × PzPNTL(p)

A expressão matemática PPB4(p) tem a seguinte representação gráfica:

2352 (444)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

7. Avaliação parcial das propostas segundo o subfator elementar C1

A pontuação parcial PPC1(p) de cada proposta p segundo o subfator elementar C1


(“Número de Fogos T0 com o valor mínimo de Renda Mensal”) será atribuída
através do seguinte processo de avaliação:

a) Análise técnica ao número NT0(p) de fogos, do tipo de habitação T0 dos Edifícios


afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível, proposto com a
respetiva renda acessível mensal igual ao seu valor mínimo (200 €/mês) no
primeiro ano de exploração;
b) Atribuição da pontuação parcial PPC1(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
ƒ Se NT0(p) ” 3 fogos, então:

PPC1(p) = 14,2857 × NT0(p)

ƒ Se 4 fogos ” NT0(p) ” 14 fogos, então:

PPC1(p) = 100/3 + 4,7619 × NT0(p)

A expressão matemática PPC1(p) tem a seguinte representação gráfica:

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (445)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

8. Avaliação parcial das propostas segundo o subfator elementar C2

A pontuação parcial PPC2(p) de cada proposta p segundo o subfator elementar C2


(“Número de Fogos T1 com o valor mínimo de Renda Mensal”) será atribuída
através do seguinte processo de avaliação:

a) Análise técnica ao número NT1(p) de fogos, do tipo de habitação T1 dos Edifícios


afetos a Exploração de Habitação com Renda acessível, proposto com a
respetiva renda acessível mensal igual ao seu valor mínimo (300 €/mês) no
primeiro ano de exploração;
b) Atribuição da pontuação parcial PPC2(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
ƒ Se NT1(p) ” 5 fogos, então:

PPC2(p) = 10 × NT1(p)

ƒ Se 5 fogos < NT1(p) ” 39 fogos, então:

PPC2(p) = 725/17 + (25/17) × NT1(p)

A expressão matemática PPC2(p) tem a seguinte representação gráfica:

2352 (446)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

9. Avaliação parcial das propostas segundo o subfator elementar C3

A pontuação parcial PPC3(p) de cada proposta p segundo o subfator elementar C3


(“Número de Fogos T2 com o valor mínimo de Renda Mensal”) será atribuída
através do seguinte processo de avaliação:

a) Análise técnica ao número NT2(p) de fogos, do tipo de habitação T2 dos Edifícios


afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível, proposto com a
respetiva renda acessível mensal igual ao seu valor mínimo (400 €/mês) no
primeiro ano de exploração;
b) Atribuição da pontuação parcial PPC3(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
ƒ Se NT2(p) ” 36 fogos, então:

PPC3(p) = 1,369863 × NT2(p)

ƒ Se 37 fogos ” NT2(p) ” 146 fogos, então:

PPC3(p) = 100/3 + 0,456621 × NT2(p)

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (447)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

A expressão matemática PPC3(p) tem a seguinte representação gráfica:

10. Avaliação parcial das propostas segundo o subfator elementar C4

A pontuação parcial PPC4(p) de cada proposta p segundo o subfator elementar C4


(“Número de Fogos T3 com o valor mínimo de Renda Mensal”) será atribuída
através do seguinte processo de avaliação:

a) Análise técnica ao número NT3(p) de fogos, do tipo de habitação T3 dos Edifícios


afetos a Exploração de Habitação com Renda acessível, proposto com a
respetiva renda acessível mensal igual ao seu valor mínimo (500 €/mês) no
primeiro ano de exploração;
b) Atribuição da pontuação parcial PPC4(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
ƒ Se NT3(p) ” 3 fogos, então:

PPC4(p) = 14,2857 × NT3(p)

ƒ Se 4 fogos ” NT3(p) ” 14 fogos, então:

PPC4(p) = 100/3 + 4,7619 × NT3(p)

2352 (448)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

A expressão matemática PPC4(p) tem a seguinte representação gráfica:

11. Avaliação parcial das propostas segundo o subfator elementar C5

A pontuação parcial PPC5(p) de cada proposta p segundo o subfator elementar C5


(“Número de Fogos T4 com o valor mínimo de Renda Mensal”) será atribuída
através do seguinte processo de avaliação:

a) Análise técnica ao número NT4(p) de fogos, do tipo de habitação T4 dos Edifícios


afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível, proposto com a
respetiva renda acessível mensal igual ao seu valor mínimo (500 €/mês) no
primeiro ano de exploração;
b) Atribuição da pontuação parcial PPC5(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
ƒ Se NT4(p) ” 1 fogo, então:

PPC5(p) = 40 × NT4(p)

ƒ Se 2 fogos ” NT3(p) ” 5 fogos, então:

PPC5(p) = 100/3 + (40/3) × NT4(p)

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (449)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

A expressão matemática PPC5(p) tem a seguinte representação gráfica:

12. Avaliação parcial das propostas segundo o subfator elementar D1

A pontuação parcial PPD1(p) de cada proposta p segundo o subfator elementar D1


(“Renda Mensal Média dos Fogos T0”) será atribuída através do seguinte processo
de avaliação:

a) Análise técnica ao valor médio das rendas mensais RmmT0(p) proposto para o
tipo de habitação T0 dos Edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível no primeiro ano de exploração;
b) Atribuição da pontuação parcial PPD1(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
ƒ Se 200 €/mês ” RmmT0(p) ” 250 €/mês, então:

PPD1(p) = 360 – 1,3 × RmmT0(p)

ƒ Se 250 €/mês < RmmT0(p) ” 300 €/mês, então:

PPD1(p) = 210 – 0,7 × RmmT0(p)

2352 (450)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

A expressão matemática PPD1(p) tem a seguinte representação gráfica:

13. Avaliação parcial das propostas segundo o subfator elementar D2

A pontuação parcial PPD2(p) de cada proposta p segundo o subfator elementar D2


(“Renda Mensal Média dos Fogos T1”) será atribuída através do seguinte processo
de avaliação:

a) Análise técnica ao valor médio das rendas mensais RmmT1(p) proposto para o
tipo de habitação T1 dos Edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível no primeiro ano de exploração;
b) Atribuição da pontuação parcial PPD2(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
ƒ Se 300 €/mês ” RmmT1(p) ” 325 €/mês, então:

PPD2(p) = 760 – (11/5) × RmmT1(p)

ƒ Se 325 €/mês < RmmT1(p) ” 350 €/mês, então:

PPD2(p) = 630 – (9/5) × RmmT1(p)

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (451)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

A expressão matemática PPD2(p) tem a seguinte representação gráfica:

14. Avaliação parcial das propostas segundo o subfator elementar D3

A pontuação parcial PPD3(p) de cada proposta p segundo o subfator elementar D3


(“Renda Mensal Média dos Fogos T2”) será atribuída através do seguinte processo
de avaliação:

a) Análise técnica ao valor médio das rendas mensais RmmT2(p) proposto para o
tipo de habitação T2 dos Edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível no primeiro ano de exploração;
b) Atribuição da pontuação parcial PPD3(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
ƒ Se 400 €/mês ” RmmT2(p) ” 450 €/mês, então:

PPD3(p) = 628 – (33/25) × RmmT2(p)

ƒ Se 450 €/mês < RmmT2(p) ” 500 €/mês, então:

PPD3(p) = 340 – (17/25) × RmmT2(p)

2352 (452)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

A expressão matemática PPD3(p) tem a seguinte representação gráfica:

15. Avaliação parcial das propostas segundo o subfator elementar D4

A pontuação parcial PPD4(p) de cada proposta p segundo o subfator elementar D4


(“Renda Mensal Média dos Fogos T3”) será atribuída através do seguinte processo
de avaliação:

a) Análise técnica ao valor médio das rendas mensais RmmT3(p) proposto para o
tipo de habitação T3 dos Edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível no primeiro ano de exploração;
b) Atribuição da pontuação parcial PPD4(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
ƒ Se 500 €/mês ” RmmT3(p) ” 550 €/mês, então:

PPD4(p) = 720 – (31/25) × RmmT3(p)

ƒ Se 550 €/mês < RmmT3(p) ” 600 €/mês, então:

PPD4(p) = 456 – (19/25) × RmmT3(p)

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (453)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

A expressão matemática PPD4(p) tem a seguinte representação gráfica:

16. Avaliação parcial das propostas segundo o subfator elementar D5

A pontuação parcial PPD5(p) de cada proposta p segundo o subfator elementar D5


(“Renda Mensal Média dos Fogos T4”) será atribuída através do seguinte processo
de avaliação:

a) Análise técnica ao valor médio das rendas mensais RmmT4(p) proposto para o
tipo de habitação T4 dos Edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível no primeiro ano de exploração;
b) Atribuição da pontuação parcial PPD5(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
ƒ Se 500 €/mês ” RmmT4(p) ” 550 €/mês, então:

PPD5(p) = 720 – (31/25) × RmmT4(p)

ƒ Se 550 €/mês < RmmT4(p) ” 600 €/mês, então:

PPD5(p) = 456 – (19/25) × RmmT4(p)

2352 (454)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

A expressão matemática PPD5(p) tem a seguinte representação gráfica:

17. Avaliação parcial das propostas segundo o fator elementar E

A pontuação parcial PPE(p) de cada proposta p segundo o fator elementar E


(“Adicional ao Fundo de Reserva para Conservação dos Imóveis”) será atribuída
através do seguinte processo de avaliação:

a) Análise técnica à percentagem adicional PA(p) proposta para majoração do


montante anual a depositar no Fundo de Reserva para Conservação dos
Imóveis;
b) Atribuição da pontuação parcial PPE(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
ƒ Se PA(p) ” 50%, então:

PPE(p) = 200 × PA(p)

A expressão matemática PPE(p) tem a seguinte representação gráfica:

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (455)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

18. Avaliação parcial das propostas segundo o subfator elementar F1

A pontuação parcial PPF1(p) de cada proposta p segundo o subfator elementar F1


(“Fundos Próprios”) será atribuída através do seguinte processo de avaliação:

a) Análise técnica ao montante total de fundos próprios FP(p) proposto, em euros,


a subscrever e realizar em dinheiro pelo(s) Acionista(s) do Concessionário, nos
termos e para os efeitos previstos na Declaração de Compromisso de
Financiamento da Execução do Contrato a que se refere a alínea b2) do n.º 1 do
Artigo 7.º do Programa do Procedimento;
b) Atribuição da pontuação parcial PPF1(p) através da aplicação da seguinte
expressão matemática:
ƒ Se 4.100.000 € ” FP(p) ” 41.000.000 €, então:

ி௉ሺ௣ሻିସଵ଴଴଴଴଴
݁ି ଵଵ଴଴଴଴଴଴ െͳ
ܲܲிଵ ሺ‫݌‬ሻ ൌ ͳͲͲ ൈ ଷ଺ଽ଴଴଴଴଴
݁ ିଵଵ଴଴଴଴଴଴ െͳ

Em que: ݁ corresponde ao número de Euler.

ƒ Se FP(p) > 41.000.000 €, então:

PPF1(p) = 100

A expressão matemática PPF1(p) tem a seguinte representação gráfica:

19.Avaliação parcial das propostas segundo o subfator elementar F2

A pontuação parcial PPF2(p) de cada proposta p segundo o subfator elementar F2


(“Fundos Alheios”) será atribuída através do seguinte processo de avaliação:

2352 (456)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

a) Análise técnica ao montante de empréstimo MEi(p), em euros, a conceder pela


Entidade Financiadora i para financiamento do Concessionário, referido em cada
Declaração i de Compromisso de Financiamento de Fundos Alheios apresentada
pelo concorrente na sua proposta, nos termos e para os efeitos previstos na
alínea b3) do n.º 1 do Artigo 7.º do Programa do Procedimento;
b) Determinação do montante total de fundos alheios FA(p) através da seguinte
fórmula:

‫ܣܨ‬ሺ‫݌‬ሻ ൌ ෍ ‫ܧܯ‬௜ ሺ‫݌‬ሻ


c) Comparação dos atributos de cada Declaração i de Compromisso de


Financiamento de Fundos Alheios apresentada pelo concorrente na sua proposta
com o seguinte conjunto ordenado de níveis de referência e respetiva escala de
pontuação:

NÍVEIS DE REFERÊNCIA Pontuação

NÍVEL DE COMPROMISSO FIRME:

Uma Declaração i será considerada equivalente a este nível de


referência se cumulativamente:
ƒ respeitar substancialmente os termos definidos para a emissão
da Declaração de Compromisso de Fundos Alheios do Tipo C
(Compromisso Firme de Entidade Financiadora) a que se refere
o Anexo IV do Programa do Procedimento;
ƒ for emitida e assinada por uma ou mais Entidades
Financiadoras que correspondam a instituições de crédito
supervisionadas direta ou indiretamente pelo Banco Central 100

Europeu ou pelo Banco Central de qualquer País ou que


correspondam a entidades que possuam atual e
comprovadamente um nível de notação superior a
“especulativo”/“não-investimento” (ex.: • Baa3 pela Moody’s;
• BBB– pela S&P; • BBB– pela Fitch; • BBB low pela DBRS)
atribuído por uma Agência de Notação de Risco supervisionada
pela Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos
Mercados (ESMA);
ƒ e os respetivos termos e condições de financiamento de fundos
alheios não forem substancialmente incompatíveis com o

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (457)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

NÍVEIS DE REFERÊNCIA Pontuação


Caderno de Encargos e os restantes documentos da proposta
(nomeadamente o Caso-Base).

NÍVEL DE COMPROMISSO INDICATIVO:

Uma Declaração i será considerada equivalente a este nível de


referência se cumulativamente:
ƒ respeitar substancialmente os termos definidos para a emissão
da Declaração de Compromisso de Fundos Alheios do Tipo B
(Compromisso Indicativo de Entidade Financiadora) a que se
refere o Anexo IV do Programa do Procedimento;
ƒ for emitida e assinada por uma ou mais Entidades
Financiadoras que correspondam a instituições de crédito
supervisionadas direta ou indiretamente pelo Banco Central
Europeu ou pelo Banco Central de qualquer País ou que 20
correspondam a entidades que possuam atual e
comprovadamente um nível de notação superior a
“especulativo”/“não-investimento” (ex.: • Baa3 pela Moody’s;
• BBB– pela S&P; • BBB– pela Fitch; • BBB low pela DBRS)
atribuído por uma Agência de Notação de Risco supervisionada
pela Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos
Mercados (ESMA);
ƒ e os respetivos termos e condições de financiamento de fundos
alheios não forem substancialmente incompatíveis com o
Caderno de Encargos e os restantes documentos da proposta
(nomeadamente o Caso-Base).

NÍVEL DE COMPROMISSO DE HONRA:


0
Uma Declaração i será considerada equivalente a este nível de
referência nas restantes situações.

d) Atribuição da pontuação PCi(p) a cada Declaração i de Compromisso de


Financiamento de Fundos Alheios apresentada pelo concorrente na sua
proposta, através de um juízo de comparação dos atributos nela constantes com
o conjunto ordenado de níveis de referência e a escala de pontuação
apresentados na tabela anterior;

2352 (458)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

e) Atribuição da pontuação parcial PPF2(p) através da aplicação da seguinte


expressão matemática:

݉À݊݅݉‫݋‬ሼ݉ž‫݋݉݅ݔ‬ሼͲǢ ͶͳͲͲͲͲͲͲȂ ‫ܲܨ‬ሺ‫݌‬ሻሽǢ ‫ܣܨ‬ሺ‫݌‬ሻሽ ܲ‫ܥ‬௜ ሺ‫݌‬ሻ ൈ ‫ܧܯ‬௜ ሺ‫݌‬ሻ


ܲܲிଶ ሺ‫݌‬ሻ ൌ ൈ෍
͵͸ͻͲͲͲͲͲ ‫ܣܨ‬ሺ‫݌‬ሻ

em que: FP(p) corresponde ao montante total de fundos próprios referido na


alínea a) do n.º 18 deste Anexo.

20.Avaliação parcial das propostas segundo o subfator elementar F3

A pontuação parcial PPF3(p) de cada proposta p segundo o subfator elementar F3


(“Hipotecas para Garantia de Financiamento Alheio”) será atribuída através do
seguinte processo de avaliação:

a) Análise técnica à necessidade do Concessionário em recorrer a hipotecas H(p)


sobre o direito de superfície de algum dos Imóveis afetos à Concessão para
garantir o financiamento por fundos alheios, nos termos e para os efeitos
previstos na(s) Declaração(ões) de Compromisso de Financiamento de Fundos
Alheios a que se refere a alínea b3) do n.º 1 do Artigo 7.º do Programa do
Procedimento;
b) Análise técnica ao Tipo de Exploração TEPNAB(p) que o concorrente propõe afetar
aos Edifícios do Parque das Nações – Lotes A e B;
c) Atribuição da pontuação parcial PPF3(p) através da aplicação da seguinte regra:
ƒ Se H(p) = 1.ª Opção - “não necessita para nenhum dos imóveis afetos à
concessão”, então:

PPF3(p) = 100

ƒ Se H(p) = 2.ª Opção - “necessita apenas para os lotes A e B da Área de


Intervenção do Parque das Nações” e:
o Se TEPNAB(p) = “Transmissão em Propriedade Plena”, então:

PPF3(p) = 40

o Se TEPNAB(p) = “Exploração com Renda Livre”, então:

PPF3(p) = 20

ƒ Se H(p) = 3.ª Opção - “necessita para os lotes A e B da Área de Intervenção


do Parque das Nações e ainda para os imóveis das seguintes áreas de
intervenção”, então:

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (459)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

ͶͲ ൈ ‫ͳܪ‬ሺ‫݌‬ሻ ൅ ͸ʹ ൈ ‫ʹܪ‬ሺ‫݌‬ሻ ൅ ͺͳ ൈ ‫͵ܪ‬ሺ‫݌‬ሻ ൅ ͵ͷ ൈ ‫ܪ‬Ͷሺ‫݌‬ሻ


ܲܲிଷ ሺ‫݌‬ሻ ൌ ʹͲ ൈ ቆͳ െ ቇ
ʹͳͺ

Em que:

x H1(p) = 1 caso necessite de hipoteca sobre o direito de superfície do


Imóvel de Belém; H1(p) = 0, caso contrário;
x H2(p) = 1 caso necessite de hipoteca sobre o direito de superfície do
Imóvel do Lumiar; H2(p) = 0, caso contrário;
x H3(p) = 1 caso necessite de hipoteca sobre o direito de superfície do
Imóvel do Parque das Nações – Lote C; H3(p) = 0, caso contrário;
x H4(p) = 1 caso necessite de hipoteca sobre o direito de superfície do
Imóvel do Parque das Nações – Terreno Livre; H4(p) = 0, caso contrário.

2352 (460)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Minutas de Caução

[a que se refere o n.º 2 do Artigo 18.º]

Minuta de Caução na modalidade de Garantia Bancária

O Banco … com sede em …, pessoa coletiva n.º …, matriculado na Conservatória de


Registo Comercial de …, com o capital social de € … (… euros), presta a favor do
Município de Lisboa, garantia bancária autónoma, à primeira solicitação, no valor de
€ … (… euros), destinada a garantir a celebração do contrato e o exato e pontual
cumprimento das obrigações legais e contratuais que a … assume como
adjudicatária e parte do contrato que com ela o Município de Lisboa vai outorgar e
que tem por objeto a concessão com financiamento, conceção, projeto,
reabilitação/construção, conservação e exploração de bens imóveis do Município de
Lisboa, sitos em três áreas de intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e
Parque das Nações, no âmbito do Programa Renda Acessível, e identificados na
planta de localização constante do Anexo I do Caderno de Encargos.

O Banco obriga-se a pagar até àquela quantia, à primeira solicitação e sem


quaisquer reservas, todas e quaisquer importâncias que lhe venham a ser
solicitadas pelo Município de Lisboa sem que esta tenha que justificar o pedido e
sem que o primeiro possa invocar em seu benefício quaisquer meios de defesa
relacionados com a adjudicação ou com o contrato atrás identificados, ou com o
cumprimento das obrigações que a … assumirá com a celebração do respetivo
contrato.

O Banco deve pagar qualquer importância solicitada no dia seguinte ao do pedido,


findo o qual, sem que o pagamento seja realizado, contar-se-ão juros moratórios à
taxa mais elevada praticada pelo Banco para as operações ativas, sem prejuízo de
execução imediata da dívida assumida por este.

A presente garantia constitui uma garantia a solicitação permanente, mantendo-se


em vigor nos estritos termos aqui previstos, independentemente da falta de
pagamento de quaisquer quantias ou da liquidação de quaisquer prémios ou
despesas que sejam devidos ao Banco pela …, da sua liquidação ou dissolução, da
nomeação de um administrador de insolvência ou liquidatário judicial para toda ou

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (461)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

qualquer parte do seu património, ou da emissão de decisão a declarar a sua


insolvência.

A presente garantia bancária autónoma não pode em qualquer circunstância ser


revogada ou denunciada, mantendo-se em vigor até à sua extinção, nos termos
previstos na legislação aplicável.

… de … de …

… (assinatura)

Observação: qualquer rasura deve ser ressalvada e as assinaturas devem ser


reconhecidas na qualidade em exercício.

2352 (462)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Minuta de Caução na modalidade de Seguro-Caução

A Companhia de Seguros …, com sede em …, pessoa coletiva n.º …, matriculada na


Conservatória de Registo Comercial de …, com o capital social de € … (… euros),
presta a favor da Município de Lisboa, seguro caução autónomo, à primeira
solicitação, no valor de € … (… euros), destinado a garantir a celebração do
contrato e o exato e pontual cumprimento das obrigações legais e contratuais que a
… assume como adjudicatária e parte do contrato que com ela o Município de
Lisboa vai outorgar e que tem por objeto a concessão com financiamento,
conceção, projeto, reabilitação/construção, conservação e exploração de bens
imóveis do Município de Lisboa, sitos em três áreas de intervenção nas Freguesias
de Belém, Lumiar e Parque das Nações, no âmbito do Programa Renda Acessível, e
identificados na planta de localização constante do Anexo I do Caderno de
Encargos.

A Companhia de Seguros obriga-se a pagar até àquela quantia, à primeira


solicitação e sem quaisquer reservas, todas e quaisquer importâncias que lhe
venham a ser solicitadas pela Câmara Municipal de Lisboa sem que esta tenha que
justificar o pedido e sem que o primeiro possa invocar em seu benefício quaisquer
meios de defesa relacionados com a adjudicação ou com o contrato atrás
identificados, ou com o cumprimento das obrigações que a … assumirá com a
celebração do respetivo contrato.

A Companhia de Seguros deve pagar qualquer importância solicitada no dia


seguinte ao do pedido, findo o qual, sem que o pagamento seja realizado, contar-
se-ão juros moratórios à taxa mais elevada praticada pela Companhia de Seguros
para as operações ativas, sem prejuízo de execução imediata da dívida assumida
por esta.

O presente seguro caução constitui uma garantia a solicitação permanente,


mantendo-se em vigor nos estritos termos aqui previstos, independentemente da
falta de pagamento de quaisquer quantias ou da liquidação de quaisquer prémios
ou despesas que sejam devidos à Companhia de Seguros pela …, da sua liquidação
ou dissolução, da nomeação de um administrador de insolvência ou liquidatário
judicial para toda ou qualquer parte do seu património, ou da emissão de decisão a
declarar a sua insolvência.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (463)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

O presente seguro caução autónomo não pode em qualquer circunstância ser


revogado ou denunciado, mantendo-se em vigor até à sua extinção, nos termos
previstos na legislação aplicável.

… de … de …

… (assinatura)

Observação: qualquer rasura deve ser ressalvada e as assinaturas devem ser


reconhecidas na qualidade em exercício.

2352 (464)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Minuta de Caução na modalidade de Depósito em Dinheiro

EUROS.: ............. ............ ............ , ........€

… (identificação completa do adjudicatário), com sede em …, deposita na … (sede,


filial, agência ou delegação) do … (designação social da instituição de crédito) a
quantia de … (também por extenso) em dinheiro, como caução destinada a garantir
a celebração do contrato e o exato e pontual cumprimento de todas as obrigações
legais e contratuais exigida pela sua qualidade de adjudicatário do contrato que
tem por objeto a concessão com financiamento, conceção, projeto,
reabilitação/construção, conservação e exploração de bens imóveis do Município de
Lisboa, sitos em três áreas de intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e
Parque das Nações, no âmbito do Programa Renda Acessível, e identificados na
planta de localização constante do Anexo I do Caderno de Encargos.

Este depósito fica, sem reservas, à ordem do Município de Lisboa, a quem deve ser
remetido o respetivo conhecimento.

… de … de …

… (assinatura)

Observação: qualquer rasura deve ser ressalvada e as assinaturas devem ser


reconhecidas na qualidade em exercício.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (465)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Minuta de Caução na modalidade de Depósito em Títulos Emitidos ou


Garantidos pelo Estado

… (identificação completa do adjudicatário), com sede em …, deposita na … (sede,


filial, agência ou delegação) do … (designação social da instituição de crédito) a
quantia de … (também por extenso) em títulos emitidos ou garantidos pelo Estado,
avaliados em EUROS.: ............. ............ ............ , ........€, nos termos do nº 4 do
artigo 90.º do CCP, como caução destinada a garantir a celebração do contrato e o
exato e pontual cumprimento de todas as obrigações legais e contratuais exigida
pela sua qualidade de adjudicatário do contrato que tem por objeto a concessão
com financiamento, conceção, projeto, reabilitação/construção, conservação e
exploração de bens imóveis do Município de Lisboa, sitos em três áreas de
intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e Parque das Nações, no âmbito do
Programa Renda Acessível, e identificados na planta de localização constante do
Anexo I do Caderno de Encargos.

Este depósito fica, sem reservas, à ordem da Município de Lisboa, a quem deve ser
remetido o respetivo conhecimento.

… de … de …

… (assinatura)

Observação: qualquer rasura deve ser ressalvada e as assinaturas devem ser


reconhecidas na qualidade em exercício.

2352 (466)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios

[a que se refere a alínea b) do n.º 1 do Artigo 20.º]

Entre:

[Acionista 1], sociedade com sede em [ł], com o capital social de € [valor]
([extenso]), matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o número
único de pessoa coletiva e de matrícula [ł], representada por [ł], na qualidade de
[ł] com poderes para este ato (“Acionista 1”);

[Acionista 2], sociedade com sede em [ł], com o capital social de € [valor]
([extenso]), matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o número
único de pessoa coletiva e de matrícula [Ɣ], representada por [Ɣ], na qualidade de
[Ɣ] com poderes para este ato (“Acionista 2”);

[Concessionário], sociedade anónima com sede em [Ɣ], com o capital social de €


[valor] ([extenso]), matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o
número único de pessoa coletiva e de matrícula [Ɣ], representada por [Ɣ], na
qualidade de [Ɣ] com poderes para este ato (“Concessionário” ou “Sociedade
Concessionária”); e

[[Entidade Financiadora], sociedade com sede em [Ɣ], com o capital social de €


[valor] ([extenso]), matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o
número único de pessoa coletiva e de matrícula [Ɣ], representado por [Ɣ], na
qualidade de [Ɣ] com poderes para este ato (“Entidade Financiadora”).]7

Considerando:

(A) Que o Município de Lisboa (“Concedente”) lançou um concurso público para a


celebração de um contrato de concessão tendo por objeto o financiamento,
conceção, projeto, reabilitação/construção, conservação e exploração de bens
imóveis do Município de Lisboa, sitos em três áreas de intervenção nas
Freguesias de Belém, Lumiar e Parque das Nações, no âmbito do Programa
Renda Acessível (“Contrato de Concessão”);

(B) Que o Concedente adjudicou a proposta apresentada pelo [concorrente [Ɣ] /


agrupamento constituído por [Ɣ]] em conformidade com as normas e
procedimentos aplicáveis;

(C) [Em [Ɣ] de [Ɣ] de 20[Ɣ], o [concorrente [Ɣ] / agrupamento constituído por [Ɣ]]
constituiu a Sociedade Concessionária que celebrará o Contrato de Concessão
com o Concedente;]

(D) O [concorrente [Ɣ] / agrupamento constituído por [Ɣ]], na sua qualidade de


acionista(s) do Concessionário, pretendem acordar os termos e condições da
realização dos fundos próprios do Concessionário que serão necessários ao
cumprimento das suas obrigações ao abrigo do Contrato de Concessão.

7
Incluir se aplicável.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (467)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

É celebrado e reciprocamente aceite o presente Acordo de Subscrição e Realização


de Fundos Próprios (“Acordo”), que se regerá pelas cláusulas seguintes:

Cláusula 1.ª
Definições e Interpretação

1. Neste Acordo, incluindo os respetivos considerandos e apêndices, as seguintes


palavras e expressões terão o seguinte significado, salvo quando do contexto
resulte outro significado:

a) “Acionistas” designam os Acionistas Iniciais e quaisquer futuros


adquirentes das Ações detidas por qualquer Acionista, que aceitem vincular-
se aos termos e condições do presente Acordo através de um Acordo de
Adesão (o termo “Acionista” designa cada um dos Acionistas);

b) “Acionistas Iniciais” designam os Acionistas que detenham Ações na


Sociedade Concessionária na data de celebração do presente Acordo;

c) “Ações” designa, conjuntamente, todas as Ações emitidas pelo


Concessionário em cada momento, incluindo as Ações Iniciais,
representativas do capital social do Concessionário;

d) “Ações Iniciais” designa [Ɣ] Ações nominativas, com o valor nominal de


EUR. [Ɣ] cada, representativas da totalidade do capital social da Sociedade
Concessionária na data de celebração do presente Acordo;

e) “Acordo de Adesão” designa o acordo a ser celebrado por qualquer Novo


Acionista do Concessionário com vista a vincular-se aos termos e condições
constantes deste Acordo;

f) [“Acordo Parassocial” designa o acordo parassocial celebrado entre os


Acionistas em [Ɣ] de [Ɣ] de 20[Ɣ];]

g) “Banco Elegível” designa uma instituição de crédito supervisionada direta


ou indiretamente pelo Banco Central Europeu;

h) [“Entidade Financiadora” designa [Ɣ];]8

i) “Caso Base” tem o significado que lhe é atribuído no Contrato de


Concessão;

j) “Concedente” designa o Município de Lisboa;

k) “Concessão” designa a concessão referida no Considerando (A);

l) “Contrato de Concessão” designa o contrato de concessão a celebrar entre


o Concessionário e o Concedente relativo à Concessão;

m) [“Contrato de Financiamento” designa [Ɣ];]9

8
Incluir se aplicável.
9
Incluir se aplicável.

2352 (468)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

n) “Data da Cessação” designa o termo da Concessão ou a data em que a


Concessão cesse por determinação da Concedente ou por qualquer outra
causa;

o) [“Data de Início de Exploração” designa a data em que o Concedente


ateste, por escrito, o início de exploração de todos os edifícios afetos a
Exploração de Habitação com Renda Acessível nos termos do Contrato de
Concessão;]

p) “Dívida Subordinada” designa o direito do Acionista resultante da


realização dos Suprimentos e das Prestações Acessórias;

q) “Estatutos” designa os estatutos do Concessionário;

r) [“Financiamento de Contingência” designa as contribuições a realizar


pelos Acionistas sob a forma de entradas de capital, Prestações Acessórias
ou Suprimentos (gratuitos ou onerosos), efetuados nos termos e para os
efeitos da Cláusula 7.ª;]10

s) “Fundos Próprios” designa, relativamente ao Concessionário, a soma do


capital social do Concessionário e da Dívida Subordinada [(excluindo o
Financiamento de Contingência)];

t) “Garantia dos Fundos Próprios” designa uma garantia bancária à


primeira solicitação destinada a garantir o cumprimento das Obrigações de
Subscrição pelo Acionista, conforme minuta que consta do Apêndice A;

u) “Novo Acionista” designa qualquer entidade que, a qualquer título,


pretenda adquirir ou adquira Ações;

v) “Obrigações de Subscrição” designa as obrigações de realização de


Fundos Próprios dos Acionistas nos termos da Cláusula 5.ª;

w) “Parte” designa cada uma das partes no presente Acordo (conjuntamente


“Partes”);

x) “Participação” designa relativamente a cada Acionista o conjunto de Ações


representativas do capital social do Concessionário por ele detidas;

y) “Prestações Acessórias” designa as prestações de natureza pecuniária e


gratuita efetuadas pelos Acionistas, nas condições previstas nos números 1
e 2 da Cláusula 6.ª;

z) “Proposta” designa a proposta adjudicada ao [concorrente [Ɣ] /


agrupamento constituído por [Ɣ]]; e

aa) “Suprimentos” designa as prestações de natureza pecuniária efetuadas


pelos Acionistas, nas condições previstas nos números 3 e 4 da Cláusula 6.ª.

2. Em caso de divergência entre este Acordo e o Contrato de Concessão, as


disposições do Contrato de Concessão prevalecem sobre as disposições do
presente Acordo.

10
Incluir se aplicável.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (469)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

3. Os termos em letra maiúscula e definidos no Contrato de Concessão terão o


mesmo significado no presente Acordo, salvo estipulação em contrário no
presente Acordo.

4. As referências às cláusulas, considerandos e apêndices deverão ser entendidas


(salvo indicação em contrário) como referência para as cláusulas, considerandos
e apêndices do presente Acordo.

5. As palavras usadas no singular também incluem o plural e vice-versa.

6. As epígrafes usadas ao longo do presente Acordo foram incluídas por razões de


mera conveniência, não devendo ser consideradas na sua interpretação e
integração.

7. O Apêndice A faz parte integrante do presente Acordo.

Cláusula 2.ª
Objeto

O presente Acordo estabelece os termos e condições respeitantes à subscrição e


realização dos Fundos Próprios do Concessionário[, bem como do Financiamento de
Contingência,] pelos Acionistas.

Cláusula 3.ª
Declarações e Garantias

Os Acionistas declaram reciprocamente que:

a) Têm conhecimento das obrigações assumidas pelo Concessionário nos termos


previstos no Contrato de Concessão [e no Contrato de Financiamento];

b) Dispõem dos meios financeiros necessários ao cumprimento do presente


Acordo;

c) A celebração do presente Acordo e a assinatura ou entrega de todos os


documentos exigidos foram devidamente aprovados pelas Partes; e

d) As obrigações assumidas nos termos deste Acordo são válidas, legais e


vinculativas.

Cláusula 4.ª
Subscrição das Ações Iniciais

1. As Ações Iniciais foram integralmente subscritas e realizadas pelos Acionistas


Iniciais da seguinte forma, em conformidade com as respetivas participações
sociais indicadas na Proposta:

a) [Acionista 1]:

Número de Ações: [Ɣ];

2352 (470)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Percentagem do capital: [Ɣ]%;

b) [Acionista 2]:

Número de Ações: [Ɣ];

Percentagem do capital: [Ɣ]%.

2. Os Acionistas Iniciais reiteram a sua firme intenção de manter as posições


relativas no capital social do Concessionário, sem prejuízo das obrigações a este
propósito previstas no Contrato de Concessão.

Cláusula 5.ª
Realização dos Fundos Próprios

1. Para além da subscrição das Ações Iniciais por cada um dos Acionistas nos
termos da Cláusula 4.ª, cada um dos Acionistas obriga-se, perante o
Concessionário e na proporção da respetiva Participação, a contribuir para os
Fundos Próprios do Concessionário sempre que essas contribuições sejam
exigidas pelo Conselho de Administração do Concessionário da seguinte forma:
[Nota: Os estatutos do Concessionário devem conter disposições que
permitam ao Conselho de Administração exigir a realização dos Fundos
Próprios aos Acionistas.]

a) As contribuições a realizar são realizadas de acordo com as modalidades e


respetivos montantes globais previstos na Proposta; e

b) As contribuições serão realizadas de acordo com o calendário previsto, salvo


(i) quando o Concessionário apresente desequilíbrios de exploração ou de
tesouraria que coloquem em causa o cumprimento pontual do Contrato de
Concessão ou (ii) nas situações indicadas no número 2, caso em que a
realização dessas contribuições poderá ser antecipada.

2. As Obrigações de Subscrição vencem-se e devem ser pagas imediatamente


caso:

a) O Concedente notifique o Concessionário da verificação do incumprimento


de qualquer obrigação do Concessionário ao abrigo do Contrato de
Concessão. Neste caso, as Obrigações de Subscrição são devidas pro-rata
até ao montante necessário para garantir que o Concessionário cumpre as
suas obrigações ao abrigo do Contrato de Concessão;

b) A Entidade Financiadora notifique o Concessionário da verificação do


incumprimento de qualquer obrigação do Concessionário ao abrigo do
Contrato de Financiamento. Neste caso, as Obrigações de Subscrição serão
devidas pro-rata até ao montante necessário para garantir que o
Concessionário cumpre as suas obrigações ao abrigo do Contrato de
Financiamento.

3. As Obrigações de Subscrição devem ser cumpridas na primeira das seguintes


datas:

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (471)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

a) No prazo máximo de 10 dias úteis contados a partir da data em que seja


recebida pelos Acionistas a comunicação para o efeito enviada pelo Conselho
de Administração; ou

b) No prazo de 10 dias úteis contados a partir da data de notificação [da


Entidade Financiadora ou] do Concedente; ou

c) No prazo que seja aprovado pelo Conselho de Administração [ou pela


Assembleia Geral do Concessionário]; ou

d) Nos casos previstos no número 2, imediatamente após a verificação das


circunstâncias nela previstas.

4. Os Acionistas comprometem-se:

a) A praticar todos os atos e formalidades que, nos termos do disposto na lei,


no Contrato de Concessão e/ou no Estatutos, se mostrem necessários para o
cumprimento integral e atempado das obrigações previstas neste Acordo;

b) A votar e tomar, individual e conjuntamente, as medidas necessárias para


que o Concessionário delibere e exija aos Acionistas os Fundos Próprios
previstos neste Acordo; e

c) A aceitar e cumprir, relativamente aos casos previstos neste Acordo, as


deliberações que sejam tomadas pelo Conselho de Administração e/ou pela
Assembleia Geral em conformidade com o presente Acordo.

Cláusula 6.ª
Condições das Prestações Acessórias e dos Suprimentos

1. As Prestações Acessórias a realizar pelos Acionistas são pecuniárias e gratuitas.

2. As Prestações Acessórias apenas podem ser reembolsadas por deliberação da


Assembleia Geral e quando a situação líquida do Concessionário não seja e não
fique inferior à soma do capital e das reservas legais após o reembolso de todas
elas, sem prejuízo do disposto na Cláusula 9.ª e no Contrato de Concessão.

3. Os Suprimentos são de carácter [gratuito / oneroso] e ficam sujeitos às


condições previstas na proposta do concorrente[, não podendo a taxa de juro
anual aplicável ser superior à constante do Caso Base].

4. Os Suprimentos apenas podem ser reembolsados nas condições previstas no


presente Acordo, no Contrato de Concessão [e no Contrato de Financiamento].

Cláusula 7.ª
[Obrigações de Financiamento de Contingência]

1. Caso, em qualquer momento, haja necessidade de dotar o Concessionário de


meios financeiros adicionais para fazer face a necessidades adicionais de fundos
não previstas no Caso Base, cada um dos Acionistas obriga-se a, na proporção
da respetiva Participação e após notificação do Concessionário para o efeito
enviada no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis contados após o conhecimento

2352 (472)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

do Concessionário, contribuir com Dívida Subordinada adicional para o


Concessionário no prazo não superior a 15 (quinze) dias úteis ou, na ausência
da notificação referida anteriormente, no prazo não superior a 15 (quinze) dias
úteis contados após notificação do Concessionário[, da Entidade Financiadora]
ou do Concedente.

2. As obrigações de Financiamento de Contingência dos Acionistas estão limitadas


ao montante máximo global de €[Ɣ]. Os Acionistas comprometem-se a financiar
este montante [na proporção da respetiva Participação], no prazo não superior
a 15 (quinze) dias úteis após notificação do Conselho de Administração do
Concessionário para esse efeito enviada no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis
contados após o conhecimento do Concessionário ou, na ausência da notificação
referida anteriormente, no prazo de 15 (quinze) dias úteis após notificação do
Concedente [ou da Entidade Financiadora].

3. As obrigações previstas nesta Cláusula são exigíveis desde que as notificações


aos Acionistas pelo Concessionário[, pela Entidade Financiadora] ou pelo
Concedente sejam feitas até à Data de Início de Exploração.

4. Em caso de incumprimento por qualquer Acionista das suas obrigações de


Financiamento de Contingência, os outros Acionistas obrigam-se a efetuar, no
prazo de (1) um mês contado a partir das notificações referidas no número 1, e
proporcionalmente à respetiva Participação (pro rata) (sem incluir o Acionista
incumpridor), as contribuições do Acionista incumpridor.

Cláusula 8.ª
Juros de Mora

1. Caso qualquer um dos Acionistas não efetue as contribuições a título de Dívida


Subordinada [e do Financiamento de Contingência] a que se obrigou nos termos
do presente Acordo, nos prazos fixados no n.º 3 da Cláusula 5.ª e nos números
1 e 2 da Cláusula 7.ª, fica obrigado a pagar juros de mora correspondentes ao
período de tempo que decorra desde a data fixada nas notificações referidas no
n.º 3 da Cláusula 5.ª e nos números 1 e 2 da Cláusula 7.ª (que sejam
aplicáveis) até à data de pagamento efetivo da totalidade dos montantes
devidos, à taxa [Ɣ]%, salvo se (e na medida em que) as garantias bancárias
referidas na Cláusula 11.ª tenham sido utilizadas para satisfazer as obrigações
que não tenham sido cumpridas.

2. Os juros de mora referidos no número anterior devem ser pagos pelo Acionista
incumpridor em simultâneo com o pagamento da Dívida Subordinada que esse
Acionista deva efetuar ao Concessionário.

Cláusula 9.ª
Reembolso e Distribuições

1. A Dívida Subordinada realizada pelos Acionistas é reembolsada pelo


Concessionário de acordo com o calendário constante do Contrato de
Concessão, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (473)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

2. O Concessionário apenas pode proceder ao reembolso de qualquer Dívida


Subordinada (incluindo os juros devidos sobre os Suprimentos), bem como
qualquer pagamento de dividendos ou outras distribuições, quando se
verifiquem as seguintes condições cumulativas:

a) O Concedente ter atestado, por escrito, a Data de Início de Exploração;

b) As contas bancárias relativas aos fundos de reserva para a conservação dos


imóveis previstos na Cláusula 32.ª do Caderno de Encargos se encontrem
devidamente provisionadas nos termos nela previstos;

c) Não se verifique qualquer incumprimento das obrigações do Concessionário


ao abrigo do Contrato de Concessão [e/ou do Contrato de Financiamento]; e

d) O Concessionário comunique antecipadamente e demonstre ao Concedente


que estes reembolsos e pagamentos não põem em causa a boa execução do
Contrato, designadamente (i) o cumprimento das obrigações contratuais
para com a Entidade Financiadora e (ii) os pagamentos devidos ou
programados a subcontratados, aos trabalhadores, ao Estado e a terceiros.

3. Cada um dos Acionistas reconhece e aceita que o seu direito ao reembolso da


Dívida Subordinada (incluindo os juros devidos sobre os Suprimentos), bem
como o seu direito à distribuição de dividendos pelo Concessionário, fica
subordinado às condições decorrentes deste Acordo, dos Estatutos, [do Acordo
Parassocial,] do Contrato de Concessão [e do Contrato de Financiamento].

4. Cada um dos Acionistas reconhece e aceita ainda que, até que todas as
quantias a pagar pelo Concessionário, nos termos ou em conexão com o
Contrato de Concessão, hajam sido integral e irrevogavelmente pagas, nenhum
Acionista pode (i) sub-rogar-se em quaisquer direitos, (ii) reclamar qualquer
direito ou votar na qualidade de credor do Concessionário em concorrência com
o Concedente ou uma Entidade Financiadora, ou (iii) receber ou reclamar
qualquer pagamento, distribuição ou garantia de/ou por conta do
Concessionário contra o disposto no presente Acordo[, no Contrato de
Financiamento] ou no Contrato de Concessão, ou exercer quaisquer direitos de
compensação contra o Concessionário.

Cláusula 10.ª
Transmissão de Ações

1. Sem prejuízo das limitações à transmissão constantes do disposto no Contrato


de Concessão, nos Estatutos, [no Acordo Parassocial] [e no Contrato de
Financiamento], qualquer Acionista, que pretenda transmitir uma parte ou a
totalidade das suas Ações a um Novo Acionista, obriga-se perante as demais
Partes, a título de obrigação de resultado, a fazer com que as suas obrigações
que, à data da transmissão, ainda devam ser por si cumpridas, bem como as
demais obrigações que para si decorram do presente Acordo, sejam prévia e
integralmente assumidas pelo Novo Acionista na proporção da percentagem
correspondente às Ações adquiridas, mediante:

a) Adesão expressa e sem reservas a este Acordo por meio de um Acordo de


Adesão; e

2352 (474)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

b) Entrega ao Concessionário de uma Garantia de Fundos Próprios que garanta


as Obrigações de Subscrição assumidas,

sob pena de o Acionista transmitente continuar vinculado às obrigações


previstas neste Acordo.

2. Sem prejuízo do disposto nos Estatutos e no Contrato de Concessão, a


transmissão de Ações entre Acionistas implica o aumento no valor dos Fundos
Próprios [e Fundos de Contingência] devido pelo Acionista adquirente, na exata
proporção da percentagem correspondente às Ações adquiridas.

Cláusula 11.ª
Garantias

1. Cada um dos Acionistas entrega ao Concessionário, na presente data, uma


Garantia de Fundos Próprios emitida por um Banco Elegível.

2. Imediatamente após o cumprimento de qualquer das obrigações dos Acionistas,


o Concessionário obriga-se a solicitar aos bancos emitentes das garantias a
redução dos montantes garantidos no valor correspondente ao das obrigações
cumpridas.

3. Caso qualquer um dos bancos emitentes das Garantias de Fundos Próprios


previstas nesta Cláusula deixe de ser um Banco Elegível ou as referidas
garantias deixem de poder ser executadas, total ou parcialmente, o Acionista
que tenha apresentado essas garantias deve, no prazo de 30 (trinta) dias
contados a partir da data em que teve conhecimento desse facto, substituir a
garantia por uma nova garantia, validamente emitida por um Banco Elegível,
em montante igual aos montantes garantidos pela garantia substituída.

4. Caso um Acionista (i) não cumpra com as suas obrigações definidas no número
anterior ou (ii) não cumpra a sua obrigação de manter válida e em vigor a
Garantia dos Fundos Próprios até ao pagamento integral das Obrigações de
Subscrição nos termos do disposto na Cláusula 5.ª do presente Acordo, deve
pagar imediatamente ao Concessionário o montante total garantido pela
garantia correspondente, salvo se outros Acionistas entregarem uma Garantia
de Fundos Próprios que cubra o montante que deveria ter sido garantido pelo
Acionista incumpridor, a qual deve ser emitida por um Banco Elegível.

Cláusula 12.ª
Obrigações de Informação

O Concessionário comunicará ao Concedente [e à Entidade Financiadora] o


cumprimento e o incumprimento deste Acordo, indicando-lhe, nomeadamente, se
as entradas de fundos nele contempladas foram realizadas ou, não o sendo, qual o
montante em falta e a parte faltosa.

Cláusula 13.ª
Duração

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (475)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

O presente Acordo vigora desde a presente data até à Data da Cessação, salvo no
que respeita às obrigações que ainda não tenham sido integralmente cumpridas
nessa data e ao dever de indemnizar que resulte de incumprimento de qualquer
uma das obrigações estabelecidas neste Acordo, se o incumprimento tiver ocorrido
antes da Data da Cessação.

Cláusula 14.ª
Alterações

1. Este Acordo não pode ser alterado ou modificado sem o acordo prévio do
Concedente [e da Entidade Financiadora], devendo as referidas alterações ou
modificações ser efetuadas por documento escrito e assinado por um
representante legalmente autorizado de cada uma das Partes.

2. Os Estatutos [e o Acordo Parassocial] do Concessionário não podem igualmente


ser alterados ou modificados sem o acordo prévio do Concedente [e da Entidade
Financiadora].

3. [O Concessionário e os Acionistas comprometem-se a não alterar o Contrato de


Financiamento sem o acordo prévio do Concedente.]

Cláusula 15.ª
Notificações

1. Todas as notificações e comunicações a qualquer Parte que sejam exigidas ou


permitidas ao abrigo deste Acordo devem ser efetuadas por escrito e enviadas
para os seguintes endereços, números de fax ou endereços de correio
eletrónico:

a) [Acionista 1]

A/C: [Ɣ]

Morada: [Ɣ]

Fax: [Ɣ]

Correio eletrónico: [Ɣ]

b) [Acionista 2]

A/C: [Ɣ]

Morada: [Ɣ]

Fax: [Ɣ]

Correio eletrónico: [Ɣ]

c) Concessionário

A/C: [Ɣ]

Morada: [Ɣ]

2352 (476)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Fax: [Ɣ]

Correio eletrónico: [Ɣ]

d) [Entidade Financiadora]

A/C: [Ɣ]

Morada: [Ɣ]

Fax: [Ɣ]

Correio eletrónico: [Ɣ]

2. Qualquer notificação ou comunicação produz efeitos, se efetuada por correio, na


data de entrega, salvo se entregue depois das 16h, caso em que produzirá
efeitos às 10h do dia útil seguinte e, se efetuada por fax ou correio eletrónico,
na data de envio.

3. Cada Parte deve notificar prontamente as outras Partes de qualquer modificação


nos seus contactos.

Cláusula 16.ª
Lei aplicável e Arbitragem

1. Este Acordo está sujeito e deve em todos os aspetos ser interpretado em


conformidade com a lei portuguesa.

2. Em caso de disputa ou litígio relacionado com este Acordo, as Partes devem


tentar obter uma solução justa e adequada por acordo amigável.

3. Quando não for possível uma solução amigável e negociada nos termos do
número anterior no prazo de 30 (trinta) dias, o conflito ou divergência entre as
Partes (ou seus respetivos representantes), que em qualquer momento resulte
ou esteja relacionado com este Acordo, mesmo que outro acordo preveja o
contrário, será enviado para decisão de um árbitro a ser acordado entre as
Partes. No caso de não ser possível o acordo quanto ao árbitro, o conflito ou
divergência será enviado e em termos definitivos resolvido pelos árbitros
designados ao abrigo das Regras de Arbitragem da Câmara Internacional de
Comércio.

Cláusula 17.ª
Disposições Finais

1. Cada uma das disposições do presente Acordo é autónoma e independente das


demais e a nulidade ou anulação parcial de qualquer disposição deste Acordo
não determina a invalidade do Acordo.

2. O presente Acordo pode ser celebrado e assinado em tantos exemplares


quantas as Partes, sendo considerada cada um deles como original, e
constituindo conjuntamente um e o mesmo contrato.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (477)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Feito em Lisboa, aos [dia] de [mês] de 20[Ɣ] em [Ɣ] exemplares um para cada uma
das Partes.

[ACIONISTA 1]

___________________________________________________________

Nome:

Cargo:

[ACIONISTA 2]

___________________________________________________________

Nome:

Cargo:

[CONCESSIONÁRIO]

___________________________________________________________

Nome:

Cargo:

[ENTIDADE FINANCIADORA]

___________________________________________________________

Nome:

Cargo:

2352 (478)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

Apêndice A – Garantia dos Fundos Próprios

[Banco], sociedade com sede em [Ɣ], com o capital social de € [valor] ([extenso]),
matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o número único de pessoa
coletiva e de matrícula [Ɣ], representado por [Ɣ], na qualidade de [Ɣ] com poderes
para este ato, adiante designado por “Garante”, a pedido da [Acionista],
doravante designada por “Ordenante”, e tendo pleno conhecimento de que:

(A) A Ordenante outorgou um Acordo de Subscrição e Realização de Fundos


Próprios em [Ɣ] de [Ɣ] de 20[Ɣ], adiante designado por Acordo de Subscrição,
relativo à subscrição e realização de fundos próprios do Concessionário, adiante
designada por “Beneficiário”, que será concessionário ao abrigo de um
contrato de concessão [Ɣ] (“Contrato de Concessão”) a celebrar com o
Município de Lisboa (“Concedente”);

(B) Nos termos do Acordo de Subscrição, a Ordenante obrigou-se, nos montantes,


datas e valores aí previstos, os quais são do inteiro conhecimento do Garante,
a cumprir integralmente certas obrigações de subscrição de fundos próprios –
[capital social, prestações acessórias e suprimentos] – adiante designadas por
“Obrigações de Subscrição”;

(C) O Acordo de Subscrição exige que, para garantia do cumprimento das


Obrigações de Subscrição, a Ordenante entregue ao Beneficiário uma ou mais
garantias bancárias;

pela presente garante, em favor do Beneficiário, o pontual cumprimento, pelo


Ordenante, das respetivas Obrigações de Subscrição, nos seguintes termos e
condições:

(1) O Garante, na qualidade de principal pagador, assegura a satisfação pontual,


por parte da Ordenante ao Beneficiário, das respetivas Obrigações de
Subscrição, até ao montante global máximo de € [Ɣ] (extenso);

(2) A presente garantia bancária é autónoma, irrevogável, incondicional e à


primeira solicitação, obrigando-se o Garante a pagar ao Beneficiário, por uma
ou mais vezes, no prazo máximo de [5 (cinco)] dias a contar de solicitação que
lhe seja por este dirigida, qualquer quantia por ele indicado, até à concorrência
do valor garantido;

(3) No caso de o termo do prazo indicado em (2) supra ocorrer em dia em que os
bancos não estejam abertos ao comércio na cidade de Lisboa, o pagamento
solicitado pelo Beneficiário deve estar disponível até às 12 (doze) horas do
primeiro dia útil imediatamente seguinte;

(4) O Garante aceita, definitiva, irrevogável e incondicionalmente, que não tem o


direito de apreciar, em nenhuma circunstância, a legalidade ou a justeza dos
pedidos que lhe forem endereçados pelo Beneficiário, renunciando,
expressamente e sem reservas, ao benefício da prévia excussão dos bens da
Ordenante e ao direito de contestar a validade dos pedidos efetuados e dos
pagamentos que realizar ao abrigo desta garantia;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (479)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

(5) O Garante procederá ao pagamento das quantias que lhe forem solicitadas pelo
Beneficiário independentemente de autorização ou concordância da Ordenante,
cuja solicitação lhe está, em todo o caso, vedada, ou à prévia notificação deste;

(6) O Garante não poderá opor ao Beneficiário qualquer meio de defesa ou exceção
que a Ordenante pudesse invocar perante o Beneficiário, e não poderá operar
qualquer compensação com créditos que eventualmente detenha sobre o
Beneficiário;

(7) Se o Garante for, por lei, obrigado a deduzir quaisquer quantias sobre os
montantes pagos ao Beneficiário, obriga-se a entregar-lhe, a cada solicitação,
um montante líquido igual ao valor reclamado, considerando-se nesse caso que
o montante garantido é reduzido apenas no valor do pagamento líquido
efetuado ao Beneficiário;

(8) Os pedidos que, ao abrigo desta garantia, forem pelo Beneficiário dirigidos ao
Garante deverão respeitar os termos constantes do Apêndice A e ser-lhe-ão
remetidos por [fax/correio eletrónico] para [Ɣ], que lhe pertence, devendo o
original ser entregue em mão, logo que possível, nas instalações do Garante
em [Ɣ]. O pedido de pagamento de quaisquer quantias ao abrigo desta
Garantia deverá ser acompanhado de fotocópia simples da procuração ou
documento que confere ou exibe os poderes do respetivo signatário. O prazo
de que o Garante dispõe para realizar o pagamento conta-se, para todos os
efeitos, a partir da hora da receção do [fax/correio eletrónico] acima referido;

(9) Os pagamentos a efetuar pelo Garante nos termos desta garantia serão
processados através de transferência bancária para a conta constante do
pedido remetido pelo Beneficiário, com data-valor não posterior ao prazo
indicado em (2) supra;

(10) As obrigações do Garante e os direitos do Beneficiário não serão afetados


por qualquer ato ou facto jurídico que ocorra nas relações jurídicas que, entre
qualquer um dos Ordenante, Beneficiário, Garante ou qualquer terceiro, se
estabeleçam no futuro ou existam no momento de emissão desta garantia;

(11) Se alguma das disposições da presente garantia forem julgadas nulas ou


ilegais, manter-se-ão em vigor as restantes, com as adaptações que se
revelarem necessárias;

(12) A presente garantia constitui uma garantia a solicitação permanente e


manter-se-á em vigor mesmo após a liquidação, dissolução, falência ou
insolvência do Ordenante;

(13) A presente garantia só poderá ser alterada com o acordo expresso e escrito
do Beneficiário[, da(s) Entidade(s) Financiadora(s)] e do Concedente;

(14) A presente garantia permanecerá plenamente válida e em vigor até estarem


integralmente cumpridas todas as Obrigações de Subscrição cujo cumprimento
esta garantia visa assegurar, não podendo ser atendida qualquer reclamação
que ao Garante seja endereçada posteriormente;

(15) Quando expirar o prazo da presente garantia ou se encontrar pago o


montante total garantido, o original deste documento deverá ser devolvido pelo
Beneficiário ao Garante;

2352 (480)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL INTEGRADA | BELÉM, LUMIAR, PARQUE DAS NAÇÕES

(16) É reconhecido, de forma irrevogável e incondicional, ao Concedente [e à(s)


Entidade(s) Financiadora(s)], o direito de acionar, nos termos aqui previstos, a
presente garantia, ocupando estes, exclusivamente para esse efeito, a posição
jurídica do Beneficiário e dispondo, nesse caso, de todos os direitos e garantias
que neste documento são consagrados a favor do Beneficiário, com exceção do
direito de receber os montantes correspondentes às Obrigações de Subscrição
cujo cumprimento esta garantia visa assegurar, que, em qualquer
circunstância, serão sempre pagos pelo Garante ao Beneficiário;

(17) O direito de acionamento desta garantia pelo Concedente [e pela(s)


Entidade(s) Financiadora(s)] pode ser exercido em qualquer momento, durante
o período da sua validade e nos termos e condições aqui descritos;

(18) O termo “Entidade(s) Financiadora(s)”, quando iniciado por maiúsculas neste


documento, independentemente da sua utilização na forma plural e/ou singular
e salvo quando do contexto resulte claramente o contrário, terá o significado
que lhes é atribuído no Acordo de Subscrição;

(19) A presente garantia está sujeita à lei portuguesa e o foro da Comarca de


Lisboa é exclusivamente competente para dirimir qualquer litígio que com ela
se relacione;

O Garante declara ainda que:

(i) É-lhe permitido e legal a emissão desta garantia nos termos nela exarados; e

(ii) A emissão desta garantia não viola qualquer lei, regulamento ou instrução que
de algum modo limite o montante de garantia que pode ser concedido pelo
Garante a um único cliente.

[Local e data de emissão]

_________________________

(Nome completo do(s) signatário(s) e qualidade em que assina(m).

Reconhecimento das assinaturas nessa qualidade)

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (481)
dZ/hdK^WZKWK^d ^/Dh>KZ
2352 (482)

EKd^/DWKZdEd^͗ EKd/DWKZdEd͗
KĐŽŶĐŽƌƌĞŶƚĞĚĞǀĞƉƌĞĞŶĐŚĞƌƚŽĚĂƐĞĂƉĞŶĂƐĂƐĐĠůƵůĂƐĂƐƐŝŶĂůĂĚĂƐĂĐŝŶnjĞŶƚŽ͘ KƐĐĄůĐƵůŽƐĚĞƐƚĞ^ŝŵƵůĂĚŽƌƐĆŽ
KĐŽŶĐŽƌƌĞŶƚĞĚĞǀĞŐĂƌĂŶƚŝƌƋƵĞĂŽƉĕĆŽĚĞĄůĐƵůŽƵƚŽŵĄƚŝĐŽĚĂƐĨſƌŵƵůĂƐĚŽdžĐĞůĞƐƚĄĂƚŝǀĂ͘ /ŶĚŝĐĂƚŝǀŽƐĞEĆŽsŝŶĐƵůĂƚŝǀŽƐ
KĐŽŶĐŽƌƌĞŶƚĞĚĞǀĞǀĂůŝĚĂƌƋƵĞŽƉƌĞƐĞŶƚĞĚŽĐƵŵĞŶƚŽŶĆŽĐŽŶƚĠŵƋƵĂůƋƵĞƌŵĞŶƐĂŐĞŵĚĞdEK;ĂƐƐŝŶĂůĂĚĂĂǀĞƌŵĞůŚŽͿ͘ dEK ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚŽŶ͘ǑϮĚŽƌƚŝŐŽϭϯ͘Ǒ
KĂƐŽͲĂƐĞĚĞǀĞĂƉƌĞƐĞŶƚĂƌǀĂůŽƌĞƐĐŽĞƌĞŶƚĞƐĐŽŵŽƐĂƚƌŝďƵƚŽƐĚĂƉƌŽƉŽƐƚĂ͕ŶŽŵĞĂĚĂŵĞŶƚĞŽƐĐŽŶƐƚĂŶƚĞƐŶŽƉƌĞƐĞŶƚĞĚŽĐƵŵĞŶƚŽ͘ ĚŽWƌŽŐƌĂŵĂĚŽWƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ

KƉĞƌĂĕĆŽZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞů/ŶƚĞŐƌĂĚĂͲ>D͕>hD/Z͕WZYh^EO^
WŽŶƚƵĂĕĆŽ ŽĞĨŝĐŝĞŶƚĞ WŽŶƚƵĂĕĆŽ
&ĂƚŽƌĞƐĞĂƐƉĞƚŽƐĚĂĞdžĞĐƵĕĆŽĚŽĐŽŶƚƌĂƚŽƐƵďŵĞƚŝĚŽƐăĐŽŶĐŽƌƌġŶĐŝĂ /ŶĚŝĐĂĚŽƌĞƐ ƚƌŝďƵƚŽƐ WĂƌąŵĞƚƌŽƐďĂƐĞ
ƉĂƌĐŝĂů ƉŽŶĚĞƌĂĕĆŽ ŐůŽďĂů

/ŶĚŝĐĂƌŽdŝƉŽĚĞdžƉůŽƌĂĕĆŽƋƵĞŽĐŽŶĐŽƌƌĞŶƚĞƉƌŽƉƁĞĂĨĞƚĂƌĂŽƐĚŝĨşĐŝŽƐĚŽƐ>ŽƚĞƐĞĚĂƌĞĂĚĞ/ŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽĚŽWĂƌƋƵĞĚĂƐEĂĕƁĞƐ͕ ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚŽĚŝƐƉŽƐƚŽŶĂƐůĄƵƐƵůĂƐϭ͘ǐĞϰ͘ǐĚŽĂĚĞƌŶŽĚĞŶĐĂƌŐŽƐ ͘

ƌĞĂĚĞ/ŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽĚĞ>D dĞ;ƉͿс ,ĂďŝƚĂĕĆŽĐŽŵZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞů


ƌĞĂĚĞ/ŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽĚŽ>hD/Z d>Ƶ;ƉͿс ,ĂďŝƚĂĕĆŽĐŽŵZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞů
ƌĞĂĚĞ/ŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽĚŽWZYh^EO^Ͳ>ŽƚĞ dWE>;ƉͿс ,ĂďŝƚĂĕĆŽĐŽŵZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞů
ƌĞĂĚĞ/ŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽĚŽWZYh^EO^ͲdĞƌƌĞŶŽ>ŝǀƌĞ dWEd>;ƉͿс ,ĂďŝƚĂĕĆŽĐŽŵZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞů
ƌĞĂĚĞ/ŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽĚŽWZYh^EO^Ͳ>ŽƚĞƐĞ dWE;ƉͿс dEK͗&ĂůƚĂƐĞůĞĐŝŽŶĂƌdŝƉŽĚĞdžƉůŽƌĂĕĆŽ

WƌĂnjŽĚĂŽŶĐĞƐƐĆŽ ϯϬĂŶŽƐ
EŽƐƚĞƌŵŽƐĚŽĚŝƐƉŽƐƚŽŶĂůĄƵƐƵůĂϭϯ͘ǐĚŽĂĚĞƌŶŽĚĞŶĐĂƌŐŽƐ ͕ĐĂƐŽŽŽŶĐŽƌƌĞŶƚĞƉƌŽƉŽŶŚĂƋƵĞŽƐ>ŽƚĞƐĞĚĂƌĞĂĚĞ/ŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽĚŽWĂƌƋƵĞĚĂƐEĂĕƁĞƐƐĞũĂŵƚƌĂŶƐŵŝƚŝĚŽƐĞŵƉƌŽƉƌŝĞĚĂĚĞƉůĞŶĂĂŽŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ͕
ĞŶƚĆŽŽƉƌĂnjŽĚĂĐŽŶĐĞƐƐĆŽĠĚĞϯϬĂŶŽƐ͘^ĞŶĆŽ͕ŽƉƌĂnjŽĚĂĐŽŶĐĞƐƐĆŽĠĚĞϳϬĂŶŽƐ͘

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
22 NOVEMBRO 2018

O
L
QUINTA-FEIRA

 WZEd'D^hWZ&1/Ws/DEdKdKd>;^WdͿKWZKdZE^D/d/ZDWZKWZ/W>EKKE^^/KEZ/K Ͳ Ϯϰй Ͳ

E
WĞƌĐĞŶƚĂŐĞŵĚĂ^WdĚĂKƉĞƌĂĕĆŽĂƚƌĂŶƐŵŝƚŝƌĞŵƉƌŽƉƌŝĞĚĂĚĞƉůĞŶĂ W^Wd;ƉͿс Ͳ ^WdĚŽƐ>ŽƚĞƐĞсϭϭ͘Ϭϴϯ͕ϭϲŵϮ

T
I
M
 WZK/E1/KyW>KZKK^/&1/K^&dK^,/dKKDZE^^1s>
/ŶĚŝĐĂƌƉƌĂnjŽ;ĞŵƐĞŵĂŶĂƐͿƉĂƌĂŽŝŶşĐŝŽĚĞĞdžƉůŽƌĂĕĆŽĚŽƐĚŝĨşĐŝŽƐĂĨĞƚŽƐĂ,ĂďŝƚĂĕĆŽĐŽŵZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞů; ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚŽĚŝƐƉŽƐƚŽŶĂůĄƵƐƵůĂϮϵ͘ǐĚŽĂĚĞƌŶŽĚĞŶĐĂƌŐŽƐ Ϳ͘/ŶŝĐŝĂͲƐĞŶĂĚĂƚĂĚĞƉƌŽĚƵĕĆŽĚĞĞĨĞŝƚŽƐĚŽ
ŽŶƚƌĂƚŽĚĞŽŶĐĞƐƐĆŽĞƚĞƌŵŝŶĂŶĂĚĂƚĂĚĞĞŵŝƐƐĆŽĚĂƵƚŽƌŝnjĂĕĆŽĚĞhƚŝůŝnjĂĕĆŽŽƵĚĞĂƚŽĐŽŵĞĨĞŝƚŽĞƋƵŝǀĂůĞŶƚĞ͘
ϭ WƌĂnjŽĚĞŝŶşĐŝŽĚĞĞdžƉůŽƌĂĕĆŽĚŽƐĚŝĨşĐŝŽƐĚĞĞůĠŵ WnjĞ;ƉͿс dEK͗&ĂůƚĂƉƌĞĞŶĐŚĞƌWƌĂnjŽ Ͳ Ϭ͕ϵй Ͳ
Ϯ WƌĂnjŽĚĞŝŶşĐŝŽĚĞĞdžƉůŽƌĂĕĆŽĚŽƐĚŝĨşĐŝŽƐĚŽ>ƵŵŝĂƌ Wnj>Ƶ;ƉͿс dEK͗&ĂůƚĂƉƌĞĞŶĐŚĞƌWƌĂnjŽ Ͳ ϭ͕ϰй Ͳ
ϯ WƌĂnjŽĚĞŝŶşĐŝŽĚĞĞdžƉůŽƌĂĕĆŽĚŽƐĚŝĨşĐŝŽƐĚŽWĂƌƋƵĞĚĂƐEĂĕƁĞƐͲ>ŽƚĞ WnjWE>;ƉͿс dEK͗&ĂůƚĂƉƌĞĞŶĐŚĞƌWƌĂnjŽ Ͳ ϭ͕ϵй Ͳ
ϰ WƌĂnjŽĚĞŝŶşĐŝŽĚĞĞdžƉůŽƌĂĕĆŽĚŽƐĚŝĨşĐŝŽƐĚŽWĂƌƋƵĞĚĂƐEĂĕƁĞƐͲdĞƌƌĞŶŽ>ŝǀƌĞ WnjWEd>;ƉͿс dEK͗&ĂůƚĂƉƌĞĞŶĐŚĞƌWƌĂnjŽ Ͳ Ϭ͕ϴй Ͳ

 EjDZK&K'K^KDZEDE^>D1E/DD/&1/K^&dK^,/dKKDZE^^1s>
/ŶĚŝĐĂƌŽŶƷŵĞƌŽĚĞĨŽŐŽƐĐŽŵŽǀĂůŽƌŵşŶŝŵŽĚĞƌĞŶĚĂŵĞŶƐĂů͕ŶŽƉƌŝŵĞŝƌŽĂŶŽĚĞĞdžƉůŽƌĂĕĆŽ͕ƉŽƌƚŝƉŽĚĞŚĂďŝƚĂĕĆŽ;dϬ͕dϭ͕dϮ͕dϯĞdϰͿĚŽƐĚŝĨşĐŝŽƐĂĨĞƚŽƐĂdžƉůŽƌĂĕĆŽĚĞ,ĂďŝƚĂĕĆŽĐŽŵZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞů; ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚŽ
ĚŝƐƉŽƐƚŽŶĂĐůĄƵƐƵůĂϭϵ͘ǐĚŽĂĚĞƌŶŽĚĞŶĐĂƌŐŽƐ Ϳ͘ KƐǀĂůŽƌĞƐĂĚŵŝƐƐşǀĞŝƐĚĞƉĞŶĚĞŵĚŽǀĂůŽƌŵĠĚŝŽĚĂƐƌĞŶĚĂƐŵĞŶƐĂŝƐ͕ŝŶĚŝĐĂĚŽƐŶŽĨĂƚŽƌ͕ƉĂƌĂŽƌĞƐƉĞƚŝǀŽƚŝƉŽĚĞŚĂďŝƚĂĕĆŽ͘

ϭ EƷŵĞƌŽĚĞ&ŽŐŽƐdϬĐŽŵŽǀĂůŽƌŵşŶŝŵŽĚĞZĞŶĚĂDĞŶƐĂů EdϬ;ƉͿс dEK͗&ĂůƚĂƉƌĞĞŶĐŚĞƌE͘ǑĚĞ&ŽŐŽƐ Ͳ Ϭ͕ϰй Ͳ


Ϯ EƷŵĞƌŽĚĞ&ŽŐŽƐdϭĐŽŵŽǀĂůŽƌŵşŶŝŵŽĚĞZĞŶĚĂDĞŶƐĂů Edϭ;ƉͿс dEK͗&ĂůƚĂƉƌĞĞŶĐŚĞƌE͘ǑĚĞ&ŽŐŽƐ Ͳ ϭ͕ϯй Ͳ
N.º 1292
N.º 1292

ϯ EƷŵĞƌŽĚĞ&ŽŐŽƐdϮĐŽŵŽǀĂůŽƌŵşŶŝŵŽĚĞZĞŶĚĂDĞŶƐĂů EdϮ;ƉͿс dEK͗&ĂůƚĂƉƌĞĞŶĐŚĞƌE͘ǑĚĞ&ŽŐŽƐ Ͳ ϰ͕ϳй Ͳ


ϰ EƷŵĞƌŽĚĞ&ŽŐŽƐdϯĐŽŵŽǀĂůŽƌŵşŶŝŵŽĚĞZĞŶĚĂDĞŶƐĂů Edϯ;ƉͿс dEK͗&ĂůƚĂƉƌĞĞŶĐŚĞƌE͘ǑĚĞ&ŽŐŽƐ Ͳ Ϭ͕ϰй Ͳ
ϱ EƷŵĞƌŽĚĞ&ŽŐŽƐdϰĐŽŵŽǀĂůŽƌŵşŶŝŵŽĚĞZĞŶĚĂDĞŶƐĂů Edϰ;ƉͿс dEK͗&ĂůƚĂƉƌĞĞŶĐŚĞƌE͘ǑĚĞ&ŽŐŽƐ Ͳ Ϭ͕Ϯй Ͳ

 ZE^DE^/^D/^WKZd/WK>K'/D/&1/K^&dK^yW>KZK,/dKKDZE^^1s>
/ŶĚŝĐĂƌŽǀĂůŽƌŵĠĚŝŽĚĂƐƌĞŶĚĂƐŵĞŶƐĂŝƐ͕ŶŽƉƌŝŵĞŝƌŽĂŶŽĚĞĞdžƉůŽƌĂĕĆŽ͕ƉŽƌƚŝƉŽĚĞŚĂďŝƚĂĕĆŽ;dϬ͕dϭ͕dϮ͕dϯĞdϰͿĚŽƐĚŝĨşĐŝŽƐĂĨĞƚŽƐĂdžƉůŽƌĂĕĆŽĚĞ,ĂďŝƚĂĕĆŽĐŽŵZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞů ;ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚŽĚŝƐƉŽƐƚŽŶĂ ĐůĄƵƐƵůĂ
ϭϵ͘ǐĚŽĂĚĞƌŶŽĚĞŶĐĂƌŐŽƐͿ ͘ KƐǀĂůŽƌĞƐĂĚŵŝƐƐşǀĞŝƐĚĞƉĞŶĚĞŵĚŽŶƷŵĞƌŽĚĞĨŽŐŽƐĐŽŵŽǀĂůŽƌŵşŶŝŵŽĚĞƌĞŶĚĂŵĞŶƐĂů͕ŝŶĚŝĐĂĚŽƐŶŽĨĂƚŽƌ͕ƉĂƌĂŽƌĞƐƉĞƚŝǀŽƚŝƉŽĚĞŚĂďŝƚĂĕĆŽ͘

ϭ ZĞŶĚĂŵĞŶƐĂůŵĠĚŝĂĚŽƐ&ŽŐŽƐdϬ ZŵŵdϬ;ƉͿс dEK͗&ĂůƚĂƉƌĞĞŶĐŚĞƌZĞŶĚĂŵĞŶƐĂůŵĠĚŝĂ Ͳ Ϭ͕ϱй Ͳ


Ϯ ZĞŶĚĂŵĞŶƐĂůŵĠĚŝĂĚŽƐ&ŽŐŽƐdϭ Zŵŵdϭ;ƉͿс dEK͗&ĂůƚĂƉƌĞĞŶĐŚĞƌZĞŶĚĂŵĞŶƐĂůŵĠĚŝĂ Ͳ Ϭ͕ϳй Ͳ
ϯ ZĞŶĚĂŵĞŶƐĂůŵĠĚŝĂĚŽƐ&ŽŐŽƐdϮ ZŵŵdϮ;ƉͿс dEK͗&ĂůƚĂƉƌĞĞŶĐŚĞƌZĞŶĚĂŵĞŶƐĂůŵĠĚŝĂ Ͳ ϱ͕ϭй Ͳ
ϰ ZĞŶĚĂŵĞŶƐĂůŵĠĚŝĂĚŽƐ&ŽŐŽƐdϯ Zŵŵdϯ;ƉͿс dEK͗&ĂůƚĂƉƌĞĞŶĐŚĞƌZĞŶĚĂŵĞŶƐĂůŵĠĚŝĂ Ͳ Ϭ͕ϱй Ͳ
ϱ ZĞŶĚĂŵĞŶƐĂůŵĠĚŝĂĚŽƐ&ŽŐŽƐdϰ Zŵŵdϰ;ƉͿс dEK͗&ĂůƚĂƉƌĞĞŶĐŚĞƌZĞŶĚĂŵĞŶƐĂůŵĠĚŝĂ Ͳ Ϭ͕Ϯй Ͳ

 //KE>K&hEKZ^ZsWZKE^ZsKK^/DMs/^ Ͳ Ϯй Ͳ

/ŶĚŝĐĂƌĂƉĞƌĐĞŶƚĂŐĞŵĂĚŝĐŝŽŶĂůƉĂƌĂŵĂũŽƌĂĕĆŽĚŽŵŽŶƚĂŶƚĞĂŶƵĂůĂĚĞƉŽƐŝƚĂƌŶŽ&ƵŶĚŽĚĞZĞƐĞƌǀĂƉĂƌĂŽŶƐĞƌǀĂĕĆŽĚŽƐ/ŵſǀĞŝƐ ͕ ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚŽĚŝƐƉŽƐƚŽŶĂůĄƵƐƵůĂϯϮ͘ǐĚŽĂĚĞƌŶŽĚĞŶĐĂƌŐŽƐ ͘

WĞƌĐĞŶƚĂŐĞŵĚŝĐŝŽŶĂů W;ƉͿс dEK͗&ĂůƚĂƉƌĞĞŶĐŚĞƌWĞƌĐĞŶƚĂŐĞŵĚŝĐŝŽŶĂů


22 NOVEMBRO 2018

& 'ZhZ/^K&/EE/ZK^^hD/KW>KKEKZZEdEd/^&/EE/KZ^EyhKKKEdZdK

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
&ϭ &hEK^WZMWZ/K^ Ͳ Ϯϰй Ͳ

O
QUINTA-FEIRA

/ŶĚŝĐĂƌŽƐŵŽŶƚĂŶƚĞƐĚĞĨƵŶĚŽƐƉƌſƉƌŝŽƐĂƐƵďƐĐƌĞǀĞƌĞĂƌĞĂůŝnjĂƌĞŵĚŝŶŚĞŝƌŽ͕ŶĂƐŵŽĚĂůŝĚĂĚĞƐĂďĂŝdžŽŝŶĚŝĐĂĚĂƐ͕ƉĞůŽ;ƐͿĐŝŽŶŝƐƚĂ;ƐͿĚŽŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ͕ĞŵĐŽŶĨŽƌŵŝĚĂĚĞĐŽŵĂĞĐůĂƌĂĕĆŽĚĞŽŵƉƌŽŵŝƐƐŽĚĞ

L
&ŝŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽĚĂdžĞĐƵĕĆŽĚŽŽŶƚƌĂƚŽĂƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂƉĞůŽĐŽŶĐŽƌƌĞŶƚĞŶĂƐƵĂƉƌŽƉŽƐƚĂ͕ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĞƉĂƌĂŽƐĞĨĞŝƚŽƐƉƌĞǀŝƐƚŽƐŶĂĂůşŶĞĂďϮͿĚŽŶ͘ǑϭĚŽƌƚŝŐŽϳ͘ǑĚŽWƌŽŐƌĂŵĂĚŽWƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ͘ŵĐĂƐŽĚĞĚŝǀĞƌŐġŶĐŝĂ͕Ă

E
ŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽĐŽŶƐƚĂŶƚĞŶĂĞĐůĂƌĂĕĆŽƉƌĞǀĂůĞĐĞƐŽďƌĞŽŝŶĚŝĐĂĚŽŶŽƉƌĞƐĞŶƚĞĚŽĐƵŵĞŶƚŽ;ĚĞĂĐŽƌĚŽĐŽŵŽĚŝƐƉŽƐƚŽŶŽŶ͘ǑϮĚŽĂƌƚŝŐŽϳ͘ǑĚŽWƌŽŐƌĂŵĂĚŽWƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽͿ͘

T
ĂƉŝƚĂů^ŽĐŝĂů ^;ƉͿс dEK͗&ĂůƚĂƉƌĞĞŶĐŚĞƌĂƉŝƚĂů^ŽĐŝĂů

I
dŽƚĂůĚĂƐWƌĞƐƚĂĕƁĞƐĐĞƐƐſƌŝĂƐ W;ƉͿс

M
dŽƚĂůĚŽƐ^ƵƉƌŝŵĞŶƚŽƐ ^;ƉͿс
dŽƚĂůĚĞ&ƵŶĚŽƐWƌſƉƌŝŽƐ &W;ƉͿс ϬΦ dEK͗dŽƚĂůĚĞ&ƵŶĚŽƐWƌſƉƌŝŽƐĚĞǀĞƐĞƌшϰ͘ϭϬϬ͘ϬϬϬΦ

&Ϯ &hEK^>,/K^ Ϭ͕ϬϬ ϭϬй Ϭ͕ϬϬ


/ŶĚŝĐĂƌƉĂƌĂĐĂĚĂŶƚŝĚĂĚĞ&ŝŶĂŶĐŝĂĚŽƌĂ;&ͿŝĚĞŶƚŝĨŝĐĂĚĂŶĂ;ƐͿĞĐůĂƌĂĕĆŽ;ƁĞƐͿĚĞŽŵƉƌŽŵŝƐƐŽĚĞ&ŝŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽĚĞ&ƵŶĚŽƐůŚĞŝŽƐĂƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂ;ƐͿ͕ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĞƉĂƌĂŽƐĞĨĞŝƚŽƐƉƌĞǀŝƐƚŽƐŶĂĂůşŶĞĂďϯͿĚŽŶ͘ǑϭĚŽƌƚŝŐŽ
ϳ͘ǑĚŽWƌŽŐƌĂŵĂĚŽWƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ;WWͿ͗ϭͿŽŵŽŶƚĂŶƚĞĚŽĞŵƉƌĠƐƚŝŵŽĂĐŽŶĐĞĚĞƌƉĞůĂŶƚŝĚĂĚĞ&ŝŶĂŶĐŝĂĚŽƌĂĂŽŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ͖ϮͿŽƚŝƉŽĚĞĐŽŵƉƌŽŵŝƐƐŽĂƐƐƵŵŝĚŽ͖ϯͿŽƚŝƉŽĚĞŶƚŝĚĂĚĞ&ŝŶĂŶĐŝĂĚŽƌĂ;ƐĞĐŽŶŚĞĐŝĚĂͿ͘ŵ
ĐĂƐŽĚĞĚŝǀĞƌŐġŶĐŝĂ͕ĂŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽĐŽŶƐƚĂŶƚĞŶĂ;ƐͿĞĐůĂƌĂĕĆŽ;ƁĞƐͿƉƌĞǀĂůĞĐĞƐŽďƌĞŽŝŶĚŝĐĂĚŽŶŽƉƌĞƐĞŶƚĞĚŽĐƵŵĞŶƚŽ;ĚĞĂĐŽƌĚŽĐŽŵŽĚŝƐƉŽƐƚŽŶŽŶ͘ǑϮĚŽĂƌƚŝŐŽϳ͘ǑĚŽWWͿ͘
DŽŶƚĂŶƚĞĚŽŵƉƌĠƐƚŝŵŽĚĂŶƚŝĚĂĚĞ&ŝŶĂŶĐŝĂĚŽƌĂϭ;&ϭͿ Dϭ;ƉͿс
dŝƉŽĚĞŽŵƉƌŽŵŝƐƐŽ;ĐŽŶĨŽƌŵĞĚĞĨŝŶŝĕƁĞƐĚŽŶĞdžŽ/sĚŽWWͿ dϭ;ƉͿс
dŝƉŽĚĞŶƚŝĚĂĚĞ&ŝŶĂŶĐŝĂĚŽƌĂΎĚĂ&ϭ d&ϭ;ƉͿс

DŽŶƚĂŶƚĞĚŽŵƉƌĠƐƚŝŵŽĚĂŶƚŝĚĂĚĞ&ŝŶĂŶĐŝĂĚŽƌĂϮ;&ϮͿ DϮ;ƉͿс
dŝƉŽĚĞŽŵƉƌŽŵŝƐƐŽ;ĐŽŶĨŽƌŵĞĚĞĨŝŶŝĕƁĞƐĚŽŶĞdžŽ/sĚŽWWͿ dϮ;ƉͿс
dŝƉŽĚĞŶƚŝĚĂĚĞ&ŝŶĂŶĐŝĂĚŽƌĂΎĚĂ&Ϯ d&Ϯ;ƉͿс
2352 (483)
2352 (484)

DŽŶƚĂŶƚĞĚŽŵƉƌĠƐƚŝŵŽĚĂŶƚŝĚĂĚĞ&ŝŶĂŶĐŝĂĚŽƌĂϯ;&ϯͿ Dϯ;ƉͿс
dŝƉŽĚĞŽŵƉƌŽŵŝƐƐŽ;ĐŽŶĨŽƌŵĞĚĞĨŝŶŝĕƁĞƐĚŽŶĞdžŽ/sĚŽWWͿ dϯ;ƉͿс
dŝƉŽĚĞŶƚŝĚĂĚĞ&ŝŶĂŶĐŝĂĚŽƌĂΎĚĂ&ϯ d&ϯ;ƉͿс

DŽŶƚĂŶƚĞĚŽŵƉƌĠƐƚŝŵŽĚĂŶƚŝĚĂĚĞ&ŝŶĂŶĐŝĂĚŽƌĂϰ;&ϰͿ Dϰ;ƉͿс
dŝƉŽĚĞŽŵƉƌŽŵŝƐƐŽ;ĐŽŶĨŽƌŵĞĚĞĨŝŶŝĕƁĞƐĚŽŶĞdžŽ/sĚŽWWͿ dϰ;ƉͿс
dŝƉŽĚĞŶƚŝĚĂĚĞ&ŝŶĂŶĐŝĂĚŽƌĂΎĚĂ&ϰ d&ϰ;ƉͿс

dŽƚĂůĚĞ&ƵŶĚŽƐůŚĞŝŽƐ &;ƉͿс ϬΦ

ΎdŝƉŽĚĞŶƚŝĚĂĚĞ&ŝŶĂŶĐŝĂĚŽƌĂ͗
dŝƉŽ/ʹ^ĞĂŶƚŝĚĂĚĞ&ŝŶĂŶĐŝĂĚŽƌĂĐŽƌƌĞƐƉŽŶĚĞƌĂƵŵĂŝŶƐƚŝƚƵŝĕĆŽĚĞĐƌĠĚŝƚŽƐƵƉĞƌǀŝƐŝŽŶĂĚĂĚŝƌĞƚĂŽƵŝŶĚŝƌĞƚĂŵĞŶƚĞƉĞůŽĂŶĐŽĞŶƚƌĂůƵƌŽƉĞƵŽƵƉĞůŽĂŶĐŽĞŶƚƌĂůĚĞƋƵĂůƋƵĞƌWĂşƐ͖
dŝƉŽ//ʹ^ĞĂŶƚŝĚĂĚĞ&ŝŶĂŶĐŝĂĚŽƌĂĐŽƌƌĞƐƉŽŶĚĞƌĂƵŵĂĞŶƚŝĚĂĚĞƋƵĞƉŽƐƐƵĂĂƚƵĂůĞĐŽŵƉƌŽǀĂĚĂŵĞŶƚĞƵŵŶşǀĞůĚĞŶŽƚĂĕĆŽƐƵƉĞƌŝŽƌĂ͞ĞƐƉĞĐƵůĂƚŝǀŽͬ͟͞ŶĆŽͲŝŶǀĞƐƚŝŵĞŶƚŽ͟;Ğdž͗͘шĂĂϯƉĞůĂDŽŽĚLJ͛Ɛ͖шʹƉĞůĂ^ΘW͖ш
ʹƉĞůĂ&ŝƚĐŚ͖шůŽǁƉĞůĂZ^ͿĂƚƌŝďƵşĚŽƉŽƌƵŵĂŐġŶĐŝĂĚĞEŽƚĂĕĆŽĚĞZŝƐĐŽƐƵƉĞƌǀŝƐŝŽŶĂĚĂƉĞůĂƵƚŽƌŝĚĂĚĞƵƌŽƉĞŝĂĚŽƐsĂůŽƌĞƐDŽďŝůŝĄƌŝŽƐĞĚŽƐDĞƌĐĂĚŽƐ;^DͿ͖
dŝƉŽ///ʹKƵƚƌŽƚŝƉŽĚĞŶƚŝĚĂĚĞ&ŝŶĂŶĐŝĂĚŽƌĂ͘

dŽƚĂůĚĞ&ƵŶĚŽƐWƌſƉƌŝŽƐĞ&ƵŶĚŽƐůŚĞŝŽƐ;ĐŽŶĨŽƌŵĞĂĐŝŵĂŝŶĚŝĐĂĚŽͿ &W;ƉͿн&;ƉͿс ϬΦ


dŽƚĂůĚŽ/ŶǀĞƐƚŝŵĞŶƚŽĞŵĂƚŝǀŽĨŝdžŽ;ĂƉƌĞĕŽƐĐŽƌƌĞŶƚĞƐͿĐŽŶĨŽƌŵĞŝŶĚŝĐĂĚŽŶŽWůĂŶŽ dEK͗&ĂůƚĂƉƌĞĞŶĐŚĞƌdŽƚĂůĚŽ/ŶǀĞƐƚŝŵĞŶƚŽ/ŶŝĐŝĂů
/Ŷǀ;ƉͿс
ĚĞ/ŶǀĞƐƚŝŵĞŶƚŽ/ŶŝĐŝĂůĚŽĂƐŽͲĂƐĞ ;ĂƉƌĞĕŽƐĐŽƌƌĞŶƚĞƐͿŝŶĚŝĐĂĚŽŶŽĂƐŽͲĂƐĞ

&ϯ ,/WKd^WZ'ZEd/&/EE/DEdK>,/K Ͳ Ϯϭй Ͳ


/ŶĚŝĐĂƌƐĞŽŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽǀĂŝŶĞĐĞƐƐŝƚĂƌĚĞŚŝƉŽƚĞĐĂƐƐŽďƌĞŽĚŝƌĞŝƚŽĚĞƐƵƉĞƌĨşĐŝĞĚĞĂůŐƵŵĚŽƐ>ŽƚĞƐĐŽŵŽŐĂƌĂŶƚŝĂĚĞĨŝŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽĂůŚĞŝŽ͕ĞŵĐŽŶĨŽƌŵŝĚĂĚĞĐŽŵĂ;ƐͿĞĐůĂƌĂĕĆŽ;ƁĞƐͿĚĞŽŵƉƌŽŵŝƐƐŽĚĞ&ŝŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽ
ĚĞ&ƵŶĚŽƐůŚĞŝŽƐĂƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂ;ƐͿƉĞůŽĐŽŶĐŽƌƌĞŶƚĞŶĂƐƵĂƉƌŽƉŽƐƚĂĞŶŽƐƚĞƌŵŽƐĞƉĂƌĂŽƐĞĨĞŝƚŽƐƉƌĞǀŝƐƚŽƐŶĂĂůşŶĞĂďϯͿĚŽŶ͘ǑϭĚŽĂƌƚŝŐŽϳ͘ǑĚŽWƌŽŐƌĂŵĂĚŽWƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ͘ŵĐĂƐŽĚĞĚŝǀĞƌŐġŶĐŝĂ͕ĂŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ
ĐŽŶƐƚĂŶƚĞŶĞƐƐĂ;ƐͿĞĐůĂƌĂĕĆŽ;ƁĞƐͿƉƌĞǀĂůĞĐĞƐŽďƌĞŽŝŶĚŝĐĂĚŽŶŽƉƌĞƐĞŶƚĞĚŽĐƵŵĞŶƚŽ;ĚĞĂĐŽƌĚŽĐŽŵŽĚŝƐƉŽƐƚŽŶŽŶ͘ǑϮĚŽĂƌƚŝŐŽϳ͘ǑĚŽWƌŽŐƌĂŵĂĚŽWƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽͿ

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
22 NOVEMBRO 2018

,ŝƉŽƚĞĐĂƐƐŽďƌĞŽŝƌĞŝƚŽĚĞ^ƵƉĞƌĨşĐŝĞĚĞƋƵĞ/ŵſǀĞŝƐ͍ ,;ƉͿс dEK͗&ĂůƚĂƐĞůĞĐŝŽŶĂƌƐĞŶĞĐĞƐƐŝƚĂĚĞ,ŝƉŽƚĞĐĂƐ

O
^ŽďƌĞŽŝƌĞŝƚŽĚĞ^ƵƉĞƌĨşĐŝĞĚŽ/ŵſǀĞůĚĞĞůĠŵ͍ ,ϭ;ƉͿс EĆŽ

L
QUINTA-FEIRA

^ŽďƌĞŽŝƌĞŝƚŽĚĞ^ƵƉĞƌĨşĐŝĞĚŽ/ŵſǀĞůĚŽ>ƵŵŝĂƌ͍ ,Ϯ;ƉͿс EĆŽ

E
^ŽďƌĞŽŝƌĞŝƚŽĚĞ^ƵƉĞƌĨşĐŝĞĚŽ/ŵſǀĞůĚŽWĂƌƋƵĞĚĂƐEĂĕƁĞƐͲ>ŽƚĞ͍ ,ϯ;ƉͿс EĆŽ

T
^ŽďƌĞŽŝƌĞŝƚŽĚĞ^ƵƉĞƌĨşĐŝĞĚŽ/ŵſǀĞůĚŽWĂƌƋƵĞĚĂƐEĂĕƁĞƐͲdĞƌƌĞŶŽ>ŝǀƌĞ͍ ,ϰ;ƉͿс EĆŽ

I
M
WKEdhK'>K> Ͳ

΀ƐƐŝŶĂƚƵƌĂĚŽ;ƐͿƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂŶƚĞ;ƐͿůĞŐĂů;ŝƐͿĚŽĐŽŶĐŽƌƌĞŶƚĞ ΁
N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CASO-BASE
(Modelo de Projeções Económico-Financeiras)
2SHUDomR5HQGD$FHVVtYHO>«@
&RQFXUVR3~EOLFRQƒ>«@

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (485)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

INSTRUÇÕES PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO CASO-BASE

1. A proposta deve apresentar um modelo de projeções económico-financeiras substancialmente compatível com a estrutura e a
informação constantes no presente ficheiro. Este deve ser apresentado em suporte informático compatível com o formato XLS
(Microsoft® Excel) o qual deve ser completo (incluindo as respetivas fórmulas) e manipulável (editável e que permita a
realização de análises de sensibilidade), bem como em outro ficheiro com o mesmo conteúdo em formato PDF.
a) As projeções económico-financeiras devem respeitar nomeadamente:
a1) Todas as peças do procedimento, nomeadamente o Caderno de Encargos e o Programa do Procedimento;
a2) Os restantes documentos da proposta do Concorrente, nomeadamente os atributos da proposta. Em caso de
divergência entre o Caso-Base e os atributos da proposta, prevalecem estes últimos, nos termos do n.º 2 do artigo 7.º
e da alínea f) do n.º 2 do Artigo 16.º do Programa do Procedimento;
a3) Os restantes documentos que vão integrar os termos definitivos do Contrato.
b) As projeções devem ser feitas em Euros, a preços constantes e a preços correntes, em períodos anuais com início a 1 de
janeiro e fim a 31 de dezembro.
c) Os valores a preços constantes devem referir-se a 1 de Janeiro de 2019.
d) As projeções devem ter como data de início da Concessão (para efeitos de referência temporal): 1 de Janeiro de 2019.
e) As projeções devem estender-se até ao termo do prazo da Concessão (30 ou 70 anos) em conformidade com a Cláusula
13.ª do Caderno de Encargos e com o indicado na proposta do Concorrente para o Tipo de Exploração a afetar aos
Edifícios.
2. O modelo deve incluir ainda todos os pressupostos, dados e informações relevantes que tenham sido utilizados para a
elaboração das projeções económico-financeiras englobando, nomeadamente, os seguintes aspetos:
a) Pressupostos macroeconómicos:
a1) Evolução previsional dos índices de preços e de outros indexantes utilizados nas projeções;
a2) O coeficiente de atualização das rendas deve corresponder à estimativa da variação média anual dos últimos 12
meses do Índice de Preços no Consumidor sem habitação, apurado em agosto de cada ano pelo INE;
a3) Evolução das taxas de juro de curto, médio e longo prazo, reais e nominais, ativas e passivas;
b) Pressupostos fiscais e parafiscais:
b1) Impostos sobre rendimentos;
b2) Impostos municipais;
b3) Imposto de Selo;
b4) Imposto sobre o Valor Acrescentado (Os Concorrentes que pretendam projetar e construir edifícios que cumpram os
requisitos aplicáveis à habitação a custos controlados estabelecidos na Portaria n.º 500/97, de 21 de julho, poderão
requerer a certificação a emitir pelo IHRU para aplicação do regime de IVA à taxa reduzida nos termos previstos no
Código do IVA. Quaisquer informações sobre esta matéria devem ser solicitadas diretamente ao IHRU - Instituto da
Habitação e da Reabilitação Urbana (https://www.portaldahabitacao.pt/pt/ihru/) e à Autoridade Tributária);

b5) Taxas de amortização/depreciação consideradas para efeitos fiscais;


c) Pressupostos financeiros:
c1) Pressupostos e condições subjacentes à utilização de cada fonte de financiamento alheio (sheet "Pressupostos e
Condições de Financiamento Alheio");
c2) Pressupostos subjacentes à priorização dos fluxos de caixa;
c3) Explicitação das restrições impostas à distribuição de fundos dos acionistas;
d) Metodologia de cálculo dos indicadores de rendibilidade:
d1) Taxa Interna de Rendibilidade (TIR) real do projeto (não alavancada), tal como resulta das projeções económico-
financeiras base. Esta corresponde à taxa interna de rendibilidade do Projeto, em termos anuais reais, para todo o
prazo da Concessão, calculada com base nos montantes recebidos pelo futuro Concessionário a título de Receitas
Operacionais (rendas e vendas), aos quais deverão ser deduzidos os montantes pagos pelo Concessionário a título de
Custos Operacionais, Investimento e Impostos (excluindo IRC/IRS).

d2) TIR nominal acionista depois de impostos, tal como resulta das projeções económico-financeiras base. Esta
corresponde à taxa interna de rendibilidade acionista, em termos nominais anuais, para todo o prazo da Concessão,
calculada com base nos montantes entregues pelos Acionistas ao Concessionário a título de capital social, prestações
acessórias, prestações suplementares, suprimentos ou dívida subordinada acionista, quando aplicáveis, e nos
montantes pagos pelo Concessionário aos Acionistas sob a forma de reembolsos, dividendos, juros, comissões ou
outras formas de retribuição acionista.
3. O modelo de projeções deve ainda atender às notas constantes nas folhas (sheets ) do presente ficheiro.
4. Os pressupostos assumidos pelos Concorrentes são da sua exclusiva responsabilidade. A não ocorrência dos pressupostos
assumidos durante a execução do Contrato de Concessão não confere direito a qualquer reequilíbrio financeiro a favor do
Concessionário, nos termos do disposto na Cláusula 50.ª do Caderno de Encargos.
5. O modelo deve descrever a forma de utilização do modelo de projeções económico-financeiras, incluindo a utilização de
quaisquer macros que contenha ou de outros programas criados pelo próprio Concorrente.

6. Este ficheiro deve ser assinado pelo(s) representante(s) legal(is) do concorrente.

2352 (486)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Total Edifícios Sub-Total Sub-Total


Edifício 1 Edifício 2
1. ESTRUTURA DO INVESTIMENTO INICIAL (valores sem IVA(a)) e Obras de Edifícios Renda « Restantes Edifício 1 Edifício 2 ...
(RA) (RA)
Urbanização Acessível (RA) Edifícios
&$3Ë78/2,±(678'26352-(726(*(67­2
I.1 Levantamentos e sondagens
I.2 Conceção, estudos e projeto
I.3 Revisão de projeto
I.4 Licenças, permissões e alvarás
I.5 Certificação de Sustentabilidade Ambiental
I.6 Outras certificações
I.7 Gestão, coordenação e fiscalização de obra
I.8 Outros (especificar)

&$3Ë78/2,,±75$%$/+26&203/(0(17$5(6((67$/(,52
II.1 Estaleiro de Obra
II.2 Estudos geotécnicos e hidrogeológicos
II.3 Acompanhamento arqueológico
II.4 Certificação de Sustentabilidade Ambiental
II.5 Outras Certificações
II.6 Outros (especificar)

&$3Ë78/2,,,±029,0(172'(7(55$6'(02/,d®(6('(60217(6
III.1 Movimento de terras
III.2 Demolições
III.3 Outros (especificar)

&$3Ë78/2,9±5()25d2(6758785$/&2162/,'$d®(6(05($%,/,7$d­2'((',)Ë&,26

&$3Ë78/29±(6758785$
V.1 Betão Armado
V.2 Estrutura Metálica
V.3 Estrutura de Madeira
V.4 Impremeabilização de elementos estruturais
V.5 Outros (especificar)

CAPÍTULO VI - ARQUITECTURA
VI.1 PARTES EXTERIORES
VI.1.1 Coberturas
VI.1.2 Fachadas e Empenas
VI.1.3 Logradouros de uso comum e privativo
VI.1.4 Outros (especificar)
VI.2 PARTES COMUNS INTERIORES
VI.2.1 Caixa de Escada / Circulações
VI.2.2 Espaços multiusos
VI.2.3 Outros (especificar)
VI.3 HABITAÇÕES
VI.3.1 Pavimentos, Paredes e Tectos
VI.3.2 Carpintarias (portas, armários de cozinha, roupeiros...)
VI.3.3 Equipamento instalações sanitárias
VI.3.4 Equipamento cozinha (eletrodomésticos fixos e aquecimento de água)
VI.3.5 Caixilharias
VI.3.6 Outras serralharias
VI.3.7 Outros (especificar)
VI.4 LOJAS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE UTILIZAÇÃO COLETIVA
VI.4.1 Pavimentos, Paredes e Tectos
VI.4.2 Carpintarias
VI.4.3 Equipamento
VI.4.4 Caixilharias
VI.4.5 Outras serralharias
VI.4.6 Outros (especificar)

CAPÍTULO VII - INSTALAÇÕES TÉCNICAS


VII.1 INSTALAÇÃO DE REDE DE ÁGUAS
VII.2 INSTALAÇÃO DE REDE DE ESGOTOS
VII.3 INSTALAÇÃO DE GÁS (Apenas ramal de ligação)
VII.4 INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS E DE TELECOMUNICAÇÕES
VII.5 INSTALAÇÕES DE VENTILAÇÃO
VII.6 AVAC (AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO)
VII.7 INSTALAÇÕES DE ENERGIA SOLAR
VII.7.1. Aquecimento de águas
VII.7.2. Produção de energia elétrica
VII.8 ELEVADORES
VII.9 SEGURANÇA CONTRA RISCO DE INCÊNDIO
VII.10 SEGURANÇA CONTRA INTRUSÃO
VII.11 RECOLHA E DEPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

&$3Ë78/29,,,±$32,26'(&216758d­2&,9,/(75$%$/+26),1$,6

SUB-TOTAL CUSTO DE CONSTRUÇÃO EDIFICAÇÃO ACIMA DO SOLO (b)


Superfície de pavimento total acima do solo (Sp acima do solo)
2
Custo de construção por m de Sp acima do solo

(c)
SUB-TOTAL CUSTO DE CONSTRUÇÃO EDIFICAÇÃO ABAIXO DO SOLO
Superficie de pavimento total abaixo do solo (Sp abaixo do solo)
2
Custo de construção por m de Sp abaixo do solo

(d)
TOTAL CUSTO GLOBAL DA EDIFICAÇÃO
Superficie de pavimento total acima e abaixo do solo (Sp)
2
Custo global da edificação por m de Sp

&$3Ë78/2,;±2%5$6'(85%$1,=$d­2
IX.1 Rede viária, estacionamento e sinalização rodoviária
IX.2 Rede elétrica e iluminação pública
IX.3 Rede de abastecimento de água
IX.4 Rede de drenagem de efluentes domésticos
IX.5 Rede de drenagem de efluentes pluviais
IX.6 Rede de abastecimento de gás
IX.7 Rede de telecomunicações (ITUR)
IX.8 Deposição e recolha de resíduos sólidos
IX.9 Espaços verdes e de utilização coletiva e rede de rega
IX.10 Mobiliário urbano

(e)
SUB-TOTAL CUSTO DE OBRAS DE URBANIZAÇÃO
2
Área de intervenção de obras de urbanização (m )
2
Custo de construção de obras de urbanização por m

Notas:
(a)
Os edifícios que cumpram os requisitos aplicáveis à habitação a custos controlados estabelecidos na Portaria n.º 500/97, de 21 de julho, poderão beneficiar do regime de IVA à taxa reduzida nos termos previstos
no Código do IVA. Quaisquer informações sobre esta matéria devem ser solicitadas ao IHRU - Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (https://www.portaldahabitacao.pt/pt/ihru/) e à Autoridade Tributária.
(b) Corresponde ao somatório dos custos dos Capítulos II a VIII (inclusive) referentes à edificação acima do solo.
(c) Corresponde ao somatório dos custos dos Capítulos II a VIII (inclusive) referentes à edificação abaixo do solo.
(d) Corresponde ao somatório dos custos dos Capítulos I a VIII (inclusive) referentes à edificação acima e abaixo do solo.
(e) Corresponde ao somatório dos custos do Capítulo IX.
(f) (outras notas a especificar pelo concorrente )

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (487)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

2. PLANO DE INVESTIMENTO INICIAL (valores sem IVA) (a) (b)


Total Ano i Ano i+1 «

(1) Investimento inicial nas fases de conceção e construção

Euros

Investimento inicial (a preços constantes):


Edifícios afetos a exploração de habitação com renda acessível (c)
(especificar por edifício)
Edifícios afetos a exploração com renda livre (d)
(especificar por edifício)
Edifícios a transmitir em propriedade plena ao concessionário (d)
(especificar por edifício)
Obras de urbanização (e)
Total do Investimento em ativo fixo (preços constantes)

Índice(s) de Preços (especificar)

Investimento inicial (a preços correntes):


Edifícios afetos a exploração de habitação com renda acessível (c)
(especificar por edifício)
Edifícios afetos a exploração com renda livre (d)
(especificar por edifício)
Edifícios a transmitir em propriedade plena ao concessionário (d)
(especificar por edifício)
Obras de urbanização (e)
Total do Investimento em ativo fixo (preços correntes)

Notas:
(a) Os montantes a indicar neste quadro devem ser coerentes com os indicados na folha (sheet ) relativa à "Estrutura do Investimento Inicial", nos
termos das notas (c), (d) e (e).
(b) Os Concorrentes que pretendam projetar e construir edifícios que cumpram os requisitos aplicáveis à habitação a custos controlados
estabelecidos na Portaria n.º 500/97, de 21 de julho, poderão requerer a certificação a emitir pelo IHRU para aplicação do regime de IVA à taxa
reduzida nos termos previstos no Código do IVA. Quaisquer informações sobre esta matéria devem ser solicitadas diretamente ao IHRU -
Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (https://www.portaldahabitacao.pt/pt/ihru/) e à Autoridade Tributária

(c) Os montantes desta rubrica devem ser coerentes com os valores indicados no "Total Custo Global da Edificação" (somatório dos Capítulos I a
VIII) relativos aos Edifícios Renda Acessível da folha (sheet ) relativa à "Estrutura do Investimento Inicial".
(d) Os montantes desta rubrica devem ser coerentes com os valores indicados no "Total Custo Global da Edificação" (somatório dos Capítulos I a
VIII) relativos aos Restantes Edifícios da folha (sheet ) relativa à "Estrutura do Investimento Inicial".
(e) Os montantes desta rubrica devem ser coerentes com os valores indicados no "Sub-Total Custo de Obras de Urbanização" (Capítulo IX) da
folha (sheet ) relativa à "Estrutura do Investimento Inicial".
(f) (outras notas a especificar pelo concorrente )

2352 (488)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

3. PLANO DE INVESTIMENTOS EM CONSERVAÇÃO DE IMÓVEIS (valores sem IVA) (a)


Total Ano i Ano i+1 «
(INVESTIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO E BENFEITORIAS)

Euros

Investimentos em conservação de imóveis (a preços constantes):


Edifícios afetos a exploração de habitação com renda acessível (b)
(c)
Edifícios afetos a exploração com renda livre
Edifícios a transmitir em propriedade plena ao concessionário
Total do Investimento em ativo fixo (preços constantes)

Índice(s) de Preços (especificar)

Investimentos em conservação de imóveis (a preços correntes):


Edifícios afetos a exploração de habitação com renda acessível
Edifícios para exploração a preço livre
Edifícios a transmitir em propriedade plena ao concessionário
Total do Investimento em ativo fixo (preços correntes)

Notas:
(a) Os montantes a indicar neste quadro devem ser coerentes com o estabelecido para o Fundo de Reserva para a Conservação dos Imóveis, nos termos do
disposto na Cláusula 32.ª do Caderno de Encargos.
(b) O valor mínimo a indicar em cada ano i de exploração, a preços constantes, corresponde ao produto de VDRA i x (1 + Percentagem Adicional) , em que
VDRA i é o valor que consta do quadro apresentado no n.º 3 da Cláusula 32.º do Caderno de Encargos e "Percentagem Adicional " é a percentagem indicada
nos atributos da proposta do concorrente para o fator E ("Adicional ao Fundo de Reserva para a Conservação dos Imóveis"). Em caso de divergência
prevalece o indicado nos atributos da proposta do concorrente.
(c) Preencher apenas se a proposta do concorrente tiver indicado Lote(s) com edifícios afetos a Exploração com Renda Livre. O valor mínimo a indicar em
cada ano i de exploração, a preços constantes, corresponde ao produto de VDRL i x (1 + Percentagem Adicional) , em que VDRL i é o valor que consta do
quadro apresentado no n.º 3 da Cláusula 32.º do Caderno de Encargos e "Percentagem Adicional " é a percentagem indicada nos atributos da proposta do
concorrente para o fator E ("Adicional ao Fundo de Reserva para a Conservação dos Imóveis"). Em caso de divergência prevalece o indicado nos atributos
da proposta do concorrente.
(d) (outras notas a especificar pelo concorrente )

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (489)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

4. PRESSUPOSTOS OPERACIONAIS (valores sem IVA)

Euros (a preços no primeiro ano de exploração)

Edifícios afetos a exploração de habitação com renda acessível


Habitações com renda acessível Unidades Renda mensal média (b)
T0
T1
T2
T3
T4
T5
Lugares de estacionamento privativos (a)
Espaços comerciais e de serviços com renda livre Unidades Área bruta privativa média Renda mensal média/m2
(especificar)
«
Edifícios afetos a exploração com renda livre
Habitações com renda livre Unidades Área bruta privativa média Renda mensal média/m2
T0
T1
T2
T3
T4
T5
Espaços comerciais e de serviços com renda livre Unidades Área bruta privativa média Renda mensal média/m2
(especificar)
«
Edifícios a transmitir em propriedade plena ao concessionário
Habitações com renda livre e/ou preço de venda livre Unidades Área bruta privativa média Renda mensal média/m2 Preço venda médio/m2
T0
T1
T2
T3
T4
T5
Espaços comerciais e de serviços com renda livre e/ou preço de venda livre Unidades Área bruta privativa média Renda mensal média/m2 Preço venda médio/m2
(especificar)
«

Notas:
(a) 1RVHGLItFRVDIHWRVDH[SORUDomRGHKDELWDomRFRPUHQGDDFHVVtYHORFRQFRUUHQWHSRGHSUHYHUXPDUHFHLWDGH¼PrVOXJDUGHHVWDFLRQDPHQWRGHXVRSULYDWLYRDIHWRjVKDELWDo}HVQRVWHUPRV
previstos no n.º 3 da Cláusula 19.ª do Caderno de Encargos.
(b) As rendas mensais médias indicadas devem ser coerentes com o indicado nos atributos da proposta do concorrente relativos ao Fator D ("Rendas mensais médias por tipologia em edifícios
afetos a exploração de habitação com renda acessível").
(c) (outras notas a especificar pelo concorrente )

2352 (490)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

5. RENDIMENTOS OPERACIONAIS (valores sem IVA) Total Ano i Ano i+1 «

Euros

Rendimento efetivo bruto (preços constantes):


Rendas efetivas brutas
Edifícios afetos a exploração de habitação com renda acessível
Habitações com renda acessível
Espaços comerciais e de serviços com renda livre
Lugares de estacionamento privativos (a)
Edifícios afetos a exploração com renda livre
Habitações com renda livre
Espaços comerciais e de serviços com renda livre
Edifícios a transmitir em propriedade plena ao concessionário
Habitações com renda livre
Espaços comerciais e de serviços com renda livre
Alienação de imóveis
Outros rendimentos (especificar)
TOTAL DE RENDIMENTOS OPERACIONAIS (preços constantes)

Índice(s) de Preços (especificar)

Rendimento efetivo bruto (preços correntes):


Rendas efetivas brutas
Edifícios afetos a exploração de habitação com renda acessível
Habitações com renda acessível
Espaços comerciais e de serviços com renda livre
Lugares de estacionamento privativos (a)
Edifícios afetos a exploração com renda livre
Habitações com renda livre
Espaços comerciais e de serviços com renda livre
Edifícios a transmitir em propriedade plena ao concessionário
Habitações com renda livre
Espaços comerciais e de serviços com renda livre
Alienação de imóveis
Outros rendimentos (especificar)
TOTAL DE RENDIMENTOS OPERACIONAIS (preços correntes)

Notas:
(a) 1RVHGLItFRVDIHWRVDH[SORUDomRGHKDELWDomRFRPUHQGDDFHVVtYHORFRQFRUUHQWHSRGHSUHYHUXPDUHFHLWDGH¼PrVOXJDUGH
estacionamento de uso privativo afeto às habitações, nos termos previstos no n.º 3 da Cláusula 19.ª do Caderno de Encargos.

(b) (outras notas a especificar pelo concorrente )

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (491)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

6. GASTOS DE MANUTENÇÃO E EXPLORAÇÃO (valores sem IVA) Total Ano i Ano i+1 «

Euros

Gastos de Manutenção e Exploração (preços constantes)


Edifícios afetos a exploração de habitação com renda acessível
Gastos de Manutenção
Gastos com o Pessoal
Fornecimentos e serviços externos
Seguros
Consumos (água e eletricidade áreas comuns)
Limpeza
Segurança
Outros Gastos (especificar)
Edifícios afetos a exploração com renda livre
Gastos de Manutenção
Gastos com o Pessoal
Fornecimentos e serviços externos
Seguros
Consumos (água e eletricidade áreas comuns)
Limpeza
Segurança
Outros Gastos (especificar)
Edifícios a transmitir em propriedade plena ao concessionário
Gastos de Manutenção
Gastos com o Pessoal
Fornecimentos e serviços externos
Seguros
Consumos (água e eletricidade áreas comuns)
Limpeza
Segurança
Outros Gastos (especificar)
Total dos Gastos de Manutenção e Exploração (preços constantes)

Índice(s) de Preços (especificar)

Gastos de Manutenção e Exploração (preços constantes)


Edifícios afetos a exploração de habitação com renda acessível
Gastos de Manutenção
Gastos com o Pessoal
Fornecimentos e serviços externos
Seguros
Consumos (água e eletricidade áreas comuns)
Limpeza
Segurança
Outros Gastos (especificar)
Edifícios afetos a exploração com renda livre
Gastos de Manutenção
Gastos com o Pessoal
Fornecimentos e serviços externos
Seguros
Consumos (água e eletricidade áreas comuns)
Limpeza
Segurança
Outros Gastos (especificar)
Edifícios a transmitir em propriedade plena ao concessionário
Gastos de Manutenção
Gastos com o Pessoal
Fornecimentos e serviços externos
Seguros
Consumos (água e eletricidade áreas comuns)
Limpeza
Segurança
Outros Gastos (especificar)
Total dos Gastos de Manutenção e Exploração (preços correntes)

Notas:
(a) (notas a especificar pelo concorrente )

2352 (492)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Entidade Financiadora 1 Entidade Financiadora 2


7. PRESSUPOSTOS E CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO ALHEIO (a) «
(especificar) (especificar)

Modalidade
Montante
Finalidade
Período de disponibilidade
Reembolso/maturidade
Carência de capital/juros
Juros: taxa, periodicidade, capitalização, outros
Sobretaxa de juro de mora
Comissões (especificar)
Cobertura de risco
Reembolso voluntário
Reembolso obrigatório
Garantias
Covenants financeiros (LTV, LTC, RACSD, Rácio de Endividamento, outros)
Fundos próprios
Declarações e garantias
Obrigações gerais
Situações de não cumprimento
Distribuições
Condições precedentes
Cessão e transferência dos financiamentos pelo Banco
Seguros
Despesas
Lei aplicávei e jurisdição
Diversos
Validade

Notas:
(a) Neste quadro devem ser indicados os pressupostos e condições relevantes para o modelo de projeções económico-financeiras, nomeadamente os aqui referidos na
medida do aplicável. As informações indicadas devem ser coerentes com as Declarações de Compromisso de Fundos Alheios e respetivas Fichas Técnicas
constantes da proposta (conforme Anexo IV do Programa do Procedimento).
(b) (outras notas a especificar pelo concorrente )

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (493)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

8. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA Ano i Ano i+1 «

Euros (a preços correntes de cada ano)

Fluxos de caixa das atividades operacionais


Recebimentos operacionais
Pagamentos de manutenção e exploração
Fluxos do IVA (a)
Impostos pagos sobre o rendimento
Outros (especificar)
Fluxos de caixa das atividades operacionais

Fluxos de caixa das atividades de investimento


Ativos fixos tangíveis
Ativos fixos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros (especificar)
Fluxos de caixa das atividades de investimento

Fluxos de caixa das atividades de financiamento


Custos financeiros da Caução
Aumentos de Fundos Próprios (especificar)
Entradas de Empréstimos (especificar)
Entradas de outras fontes de financiamento (especificar)
Juros e Comissões pagas (especificar)
Reembolsos de Fundos Próprios (especificar)
Reembolsos de Empréstimos (especificar)
Reembolsos de outras fontes de financiamento (especificar)
Dividendos Pagos
Variação do Fundo de Reserva de Conservação de Imóveis
Rendimentos do Fundo de Reserva de Conservação de Imóveis
Variação de outros Fundos de Reserva
Rendimentos de outros Fundos de Reserva
Proveitos Financeiros
Outros (especificar)
Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Variação de caixa e seus equivalentes


Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no final do período

Notas:
(a) Os Concorrentes que pretendam projetar e construir edifícios que cumpram os requisitos aplicáveis à habitação
a custos controlados estabelecidos na Portaria n.º 500/97, de 21 de julho, poderão requerer a certificação a
emitir pelo IHRU para aplicação do regime de IVA à taxa reduzida nos termos previstos no Código do IVA.
Quaisquer informações sobre esta matéria devem ser solicitadas diretamente ao IHRU - Instituto da Habitação
e da Reabilitação Urbana (https://www.portaldahabitacao.pt/pt/ihru/) e à Autoridade Tributária.

(b) (notas a especificar pelo concorrente )

2352 (494)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

9. TIR REAL DO PROJETO Ano i Ano i+1 «

Euros (a preços constantes)

Recebimentos das atividades operacionais


Pagamentos de manutenção e exploração
Fluxos das atividades de investimento
Impostos (excluindo IRC/ IRS)
Cash flow de projeto

TIR real do projeto

Notas:
(a) (notas a especificar pelo concorrente )

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (495)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

10. TIR NOMINAL ACIONISTA (a) Ano i Ano i+1 «

Euros (a preços correntes de cada ano)

Desembolsos:
Capital social
Prestações acessórias
Suprimentos
Reembolsos:
Capital social
Prestações acessórias
Suprimentos
Recebimentos:
Dividendos
Juros
Outros (especificar)
Cash flow acionista

TIR nominal acionista

Notas:
(a) Os montantes a indicar neste quadro devem ser coerentes com o indicado na proposta do Concorrente, em
especial a respetiva Declaração de Compromisso de Financiamento da Execução do Contrato, e de acordo
com o disposto na Cláusula 20.ª do Caderno de Encargos.
(b) (notas a especificar pelo concorrente )

2352 (496)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

11. BALANÇO PREVISIONAL Ano i Ano i+1 «

Euros (a preços correntes de cada ano)

ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis (especificar)
Ativos fixos intangíveis (especificar)
Participações financeiras (especificar)
Outros (especificar)
Ativo corrente
Clientes
Estado e outros entes públicos
Caixa e depósitos bancários
Outros (especificar)
Total do ativo

CAPITAL PRÓPRIO
Capital subscrito
Outros instrumentos de capital próprio
Reservas legais
Outras reservas (especificar)
Resultados transitados
Resultados líquido do exercício
Total do capital próprio

PASSIVO
Passivo não corrente
Financiamento obtidos (especificar)
Outros (especificar)
Passivo corrente
Fornecedores
Estado e outros entes públicos
Financiamentos obtidos
Outros (especificar)
Total do passivo

Total do capital próprio e do passivo

Notas:
(a) (notas a especificar pelo concorrente )

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (497)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

12. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Ano i Ano i+1 «

Euros (a preços correntes de cada ano)

Rendas efetivas brutas


Edifícios afetos a exploração de habitação com renda acessível
Edifícios afetos a exploração com renda livre
Edifícios a transmitir em propriedade plena ao concessionário
Outros rendimentos (especificar)
Gastos de manutenção
Gastos com o pessoal
Fornecimentos e serviços externos (especificar)
Outros gastos (especificar)
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
Gastos de depreciação e amortização
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados
Resultados antes de impostos
Impostos sobre o rendimento do período
Resultado líquido do exercício

Notas:
(a) (notas a especificar pelo concorrente )

2352 (498)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Anexo I à Proposta de Deliberação

Sumário da avaliação de custo / benefício

Programa Renda Acessível

Programa Renda Acessível aprovado através da Deliberação nº


168/AML/2017 (Proposta n.º 180/CM/2017), de 30 de maio de 2017,
publicada no 3.º Suplemento ao Boletim Municipal n.º 1217, de 16 de
junho de 2017.

2018

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (499)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Sumário da avaliação custo / benefício das


Operações do Programa Renda Acessível

Índice de conteúdos

Sumário 3

Fundamentação da necessidade 3

Objetivos 5

Rendas acessíveis, tipologia habitacional e localizações adequadas 6

Beneficiários 8

Modelo jurídico 9

Dimensão do programa e investimento municipal 11

Quem faz o quê? 12

Modelo de negócio para as famílias 17

Modelo de negócio para concessionários 18

Fatores críticos de sucesso 20

Rendibilidade, vantagens, riscos e formas de mitigação destes 21

Referências bibliográficas 23

Ficha técnica 24

2352 (500)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Sumário

Fundamentação da necessidade

O Programa Renda Acessível e as suas cacterísticas resultam do diagnóstico da existência de


falhas relevantes no mercado residencial no concelho de Lisboa.

A dimensão e complexidade destas falhas de mercado e da sua génese está a afastar muitas
famílias do Direito à Habitação adequada e a preços acessíveis. Por outro lado, as
consequências destas falhas de mercado criam obstáculos para a prossecução dos objetivos
de desenvolvimento social e económico do concelho de Lisboa, melhor definidos nos
documentos de orientação estratégica, de planeamento e programação do Município.

As falhas de mercado residencial existentes em Lisboa podem resumir-se em 3


componentes principais:

1. Disparidade entre preços de mercado da habitação e a capacidade financeira


da maior parte das famílias, quer sejam famílias que já residem em Lisboa, quer
das que gostariam de residir, ou voltar a residir nesta cidade.

Existe falha de mercado (preços inacessíveis) para todos os tipos de famílias


estudados, com níveis de rendimento baixos (inferiores ao limiar de pobreza e 1º
quintil), bem como para a maioria dos tipos de famílias com rendimentos intermédios
(entre os limites superiores do 1º e 4º quintil).

Tabela 1 – Exemplos de disparidade entre rendimentos (médios e medianos) das famílias em Portugal e
os preços médios de rendas contratadas em Lisboa. Cálculos EMPRA.

Um Dois Dois
Rendimento Indicador adulto e 1 Dois adultos e adultos e
Um
disponível das / criança adultos 1 criança 2 crianças
adulto
famílias em 2015 parâmetro (menor 14 (menor 14 (< 14
anos) anos) anos)

Renda acessível Média 273 270 477 577 603


com taxa de esforço
35% Mediana 210 241 385 492 526

Tipo
Preços médios das T0-T1 T2 T0-T1 T2 T2
Habitação
rendas contratadas
(1T 2015 - 2T 2016) Lisboa 537 684 537 684 684
Grau de
Média -265 -413 -61 -107 -80
inacessibilidade ao
preço
(renda acessível – Mediana -327 -443 -152 -191 -157
renda de mercado)

Existem alguns tipos de famílias especialmente vulneráveis aos preços de


mercado elevados:

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (501)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Sumário da avaliação custo / benefício das


Operações do Programa Renda Ac essível

a) Famílias unipessoais (um adulto), sobretudo quando se trata de jovens


adultos ou de maiores de 65 anos, pois são escalões etários que tipicamente
têm rendimentos mais baixos e onde o desemprego tem tido maior
prevalência;
b) Famílias monoparentais (um adulto com uma criança dependente);
c) Famílias numerosas com 3 ou mais crianças (ou adultos) a cargo, embora
com muito menor expressão quantitativa do que as duas situações acima
referidas.

A disparidade de preços em Lisboa é muito superior à existente nos outros concelhos


do País, mesmo considerando que aqui os salários são em média mais elevados.
Indicando a necessidade de concentração e articulação coerente de recursos e
medidas de diversa natureza.

ϴϬϬ
>ŝƐďŽĂ
ϳϬϬ ĂƐĐĂŝƐ
ΦͬŵġƐ

ϲϬϬ KĞŝƌĂƐ

WŽƌƚŽ
ϱϬϬ

ϰϬϬ

ϯϬϬ

ϮϬϬ
^ŝŶƚƌĂ

^ŝůǀĞƐ
>ŝƐďŽĂ
KĞŝƌĂƐ
DĂĨƌĂ

&ĂƌŽ
^ĞƐŝŵďƌĂ

'ƵŝŵĂƌĆĞƐ
^ĞŝdžĂů

sŝůĂĚŽŽŶĚĞ

sĂůŽŶŐŽ
ƌĂŐĂ
ĂƌƚĂdžŽ

KůŝǀĞŝƌĂĚĞnjĞŵĠŝƐ

WĂƌĞĚĞƐ

&ĂĨĞ
DĂƚŽƐŝŶŚŽƐ

ŵĂĚŽƌĂ

s͘&͘ĚĞyŝƌĂ

KǀĂƌ
KĚŝǀĞůĂƐ
ůŵĂĚĂ

dĂǀŝƌĂ

ǀĞŝƌŽ
KůŚĆŽ

ĂƌƌĞŝƌŽ

^͘:ŽĆŽĚĂDĂĚĞŝƌĂ
&ŝŐƵĞŝƌĂĚĂ&Žnj

dŽŶĚĞůĂ

WĂĕŽƐĚĞ&ĞƌƌĞŝƌĂ
ůĞŶƋƵĞƌ

sŝƐĞƵ
^ĂŶƚŽdŝƌƐŽ

ŽǀŝůŚĆ
WŽƌƚĂůĞŐƌĞ

ĂůĚĂƐĚĂZĂŝŶŚĂ

ůĐŽďĂĕĂ

Renda média contratada de apartamentos, novos e usados, por concelho, no período 1º trimestre de
2012 ao 2º trimestre de 2016 (Fonte de dados: Ci-SIR, 2016)

2. Oferta insuficiente de fogos para arrendamento atendendo à dimensão da


procura potencial em Lisboa versus a oferta disponível no mercado.

A procura estimada para Lisboa em 2016 era cerca de 30.500 famílias, das quais
mais de 20.000 querem arrendar casa (56%) ou arrendar com opção de compra

2352 (502)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

(10%), e apenas cerca de 4.000 (13%) preferem comprar habitação própria


permanente.

Se considerarmos apenas os segmentos de procura correspondentes às famílias de


rendimentos intermédios (81% da procura), o número de famílias que deseja
arrendar casa em Lisboa é cerca de 16.200, das quais 76% já residem em Lisboa
(retenção) e as restantes vivem fora de Lisboa, essencialmente nos concelhos da
Área Metropolitana de Lisboa (captação).

Do lado da oferta para arrendamento, desde 2012 que o número de fogos para
arrendamento tem vindo a diminuir, atingindo em 2015 apenas cerca de 5 mil fogos
usados e cerca de 450 novos para arrendamento habitacional.

3. Inadequação das características das habitações disponíveis, e ou do habitat,


às características e necessidades das famílias.

Em síntese, face à procura potencial atual, são necessárias cerca de 16 mil casas
para arrendar, de qualidade, de tipologia adequada, com preços acessíveis aos diversos
níveis de rendimento da população, bem localizadas e integradas em bairros com habitat de
qualidade (espaços verdes generosos e equipamentos adequados, bom serviço de
transportes, espaços públicos de qualidade, limpos e seguros).

A oferta de mercado atual necessita de melhorar a sua adequação (quantidade, preço e


características) e ser complementada por oferta pública para suprimir as falhas de mercado
que persistirem.

Objetivos

Os objetivos gerais do Programa Renda Acessível são:

1. Contribuir para assegurar o cumprimento do Direito à Habitação Constitucionalmente


consagrado no artigo 65º;
2. Dar cumprimento ao Programa de Governo da Cidade de Lisboa 2013-2017;
3. Prosseguir a política de habitação e objetivos de desenvolvimento definidos no PDM;
4. Prosseguir os objetivos e executar medidas previstas no Programa Local de
Habitação de Lisboa;
5. Atender às orientações estratégicas definidas na Carta Estratégica de Lisboa 2010-
2024 e na Estratégia Lx-Europa 2020.

Os objetivos operacionais são:

1. Promover, no menor prazo possível, a reabilitação e construção de pelo menos 5.000


fogos para arrendamento, com preços e características adequadas às necessidades
da procura habitacional de famílias com rendimentos de nível intermédio.
2. Utilizar os recursos do Município de Lisboa de forma eficaz, eficiente e sustentável no
médio e longo prazo, estimulando e alavancando a mobilização de recursos
financeiros e a capacidade técnica dos intervenientes no mercado da habitação

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (503)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Sumário da avaliação custo / benefício das


Operações do Programa Renda Acessível

(promotores imobiliários, projetistas, construtores e sector financeiro) essenciais


para o êxito do Programa.
3. Contribuir para a cooperação institucional entre entidades públicas, e com os
operadores privados existentes no mercado, de modo a assegurar as condições
sistémicas necessárias à atratividade e desenvolvimento do mercado de
arrendamento habitacional, acessível aos vários níveis de rendimento da população.

Rendas acessíveis, tipologia habitacional e localizações adequadas

Existe uma elevada diversidade de famílias quanto à sua dimensão e composição,


capacidade financeira, fase da vida e nível de autonomia dos seus membros. A conceção e
gestão de instrumentos de política pública têm de atender a esta diversidade de situações
sob pena de ineficácia e risco de desperdício de recursos públicos.

Neste sentido, foram estudadas e tipificadas as situações mais relevantes para segmentar as
necessidades da procura habitacional das famílias de rendimento intermédio, a quem este
Programa se dirige.

Os estudos desenvolvidos demonstram que é necessário ter uma oferta igualmente


diversificada sobretudo em relação à conjugação das seguintes dimensões:

a) Peso relativo dos tipos de habitação (T0, T1, T2, T3 e T4) em cada
Operação de Renda Acessível, ou seja, a tipologia habitacional de cada
projeto deve variar para atendar ao tipo de famílias que procura
determinados tipos de bairros e localizações (p.ex. as famílias com crianças
acargo tendem a preferir localizações distintas das famílias sem crianças),
bem como para atendar à composição global da procura.

A tipologia habitacional do Programa deverá evoluir continuamente de forma


a manter-se sempre adequada à evolução da procura habitacional, sendo
atualmente proposta a seguinte composição global, sem prejuízo de em cada
localização poder ter uma composição distinta:

x T0: ±10%;
x T1: ±20%;
x T2: ±40%;
x T3: ±25%;
x T4: ± 5%.
b) Gamas de preços de renda diversificada para cada tipo de habitação, ou
seja, devem existir preços distintos para o mesmo tipo de apartamento,
mesmo que sejam iguais entre si, pois não é adequado disponibilizar preços
que podem ser excessivos para uns ou demasiado baixos para outros,
atendendo às diferenças relevantes que existem entre famílias de
rendimento intermédio; Deve existir uma gama de preços de renda para
cada tipo de habitação, sendo que a gama de preços não varia como os

2352 (504)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

preços de mercado, mas sim em função dos escalões de capacidade


financeira dos tipos de família que necessitam de cada tipo de habitação.
Assim, as gamas de preços propostos são as seguintes, devendo evoluir com
os níveis de rendimento das famílias:
x T0: prevalência em cerca de 150€/mês, preços no intervalo 100 a
300€/mês;
x T1: prevalência em cerca de 150€/mês e 200/250 €/mês, preços no
intervalo 100 a 350€/mês;
x T2: prevalência entre 200€/mês e 400€/mês, preços no intervalo 150 a
500€/mês;
x T3: prevalência entre 250€/mês e 500€/mês, preços no intervalo 200 a
600€/mês;
x T4: prevalência entre 350€/mês e 400€/mês, preços no intervalo 200 a
600€/mês.

Figura 1 – Áreas de intervenção do Programa Renda Acessível

ϭϱ Z^/EdZsEK

ϭ͘ĞŶĨŝĐĂ/ǀ͘DĂƌĞĐŚĂůdĞŝdžĞŝƌĂZĞďĞůŽ
Ϯ͘ƌƌŽŝŽƐĞ^ĂŶƚĂDĂƌŝĂDĂŝŽƌ/ZƵĂĚĞ^ĆŽ>ĄnjĂƌŽ
ϯ͘ƌƌŽŝŽƐ/WĂĕŽĚĂZĂŝŶŚĂ
ϰ͘ƌƌŽŝŽƐ/ZƵĂ'ŽŵĞƐ&ƌĞŝƌĞ
ϱ͘WĞŶŚĂĚĞ&ƌĂŶĕĂĞĞĂƚŽ/KůĂŝĂƐ
ϲ͘WĞŶŚĂĚĞ&ƌĂŶĕĂ͕ĞĂƚŽĞ^ĆŽsŝĐĞŶƚĞ/ sĂůĞĚĞ^ĂŶƚŽŶƚſŶŝŽ 9
ϳ͘ĞůĠŵ/ZĞƐƚĞůŽͲ ŵďĂŝdžĂĚĂƐ 10
ϴ͘ĂŵƉŽůŝĚĞ/ ZƵĂ/ŶĄĐŝŽWĂƌĚĞůŚĂ^ĂŶĐŚĞnj
ϵ͘>ƵŵŝĂƌ/ZƵĂWƌŽĨĞƐƐŽƌŽƌůĂŶĚŽZŝďĞŝƌŽ;'ϮͿ
ϭϬ͘WĂƌƋƵĞĚĂƐEĂĕƁĞƐ/>ĂƌĂŶũĞŝƌĂƐ
ϭϭ͘ũƵĚĂ/ĂŵƉƵƐhŶŝǀĞƌƐŝƚĄƌŝŽĚĞ>ŝƐďŽĂ 1
ϭϮ͘^ĆŽŽŵŝŶŐŽƐĚĞĞŶĨŝĐĂ/&ƵƌŶĂƐ 13
ϭϯ͘DĂƌǀŝůĂ/ WĂƌƋƵĞĚĂĞůĂsŝƐƚĂƐƚĞ
ϭϰ͘DĂƌǀŝůĂ/ YƚĂ DĂƌƋƵġƐĚĞďƌĂŶƚĞƐ
15
ϭϱ͘DĂƌǀŝůĂ/ ĞůĂǀŝƐƚĂKĞƐƚĞ 12
14

5
8
3
4 6

2
11

c) Localizações distintas, pois a habitação deve sempre que possível ser mais
perto dos locais que fazem parte das rotinas que marcam o dia-a-dia das
famílias e que são naturalmente muito diversificadas em função de: local de
trabalho / estudo, necessidade de utilização regular de determinados tipos de
equipamentos coletivos (creches, escolas, centros de saúde, centros de dia,
etc.), proximidade entre pessoas com relações cuidadoras (familiares e

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (505)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Sumário da avaliação custo / benefício das


Operações do Programa Renda Ac essível

amigos), proximidade a determinados tipos de meios de transporte, e a


outras funções e serviços disponíveis em Lisboa que relevam para o estilo e
hábitos de vida de cada membro da família. Ao contrário das dinâmicas de
mercado imobiliário, a localização aqui não é um fator diferenciador de
preço.

Beneficiários

Podem ser arrendatários no âmbito do Programa Renda Acessível os candidatos que


cumpram cumulativamente todos os requisitos seguintes, à data e a partir da celebração do
contrato de arrendamento:

1. Serem Cidadãos de nacionalidade Portuguesa, ou de qualquer outra nacionalidade


desde que portadores de autorização de residência, e maiores de 18 anos de idade.
2. No caso de candidatos com declaração de rendimentos autónomos e por solicitação
dos próprios, o contrato de arrendamento pode ser outorgado por esses elementos.
3. O valor da renda mensal das habitações a que se candidatem não pode ser
superior a 35%, nem inferior a 10%, do valor do rendimento disponível
médio mensal da família (RDMM).
4. O rendimento disponível médio mensal da família é calculado da seguinte forma:
a) O valor base de cálculo é o ‘rendimento global’ (campo 1 da Nota de
Liquidação da última declaração de IRS) dos membros da família, incluindo
ainda quaisquer recebimentos provenientes de contribuições comprovadas da
Segurança Social (pensões, subsídio de desemprego,...), não sendo
considerado o abono de família (se existir);
b) Ao valor base referido na alínea anterior e para o mesmo período temporal é
subtraída a ‘coleta líquida’ (campo 22 da nota de liquidação do IRS);
c) Depois de subtraído ao rendimento referido na alínea a) as deduções
referidas na alínea b), divide-se o resultado por 12 meses.
5. Não podem ser proprietários, ou ter a posse, de outra unidade habitacional
localizada no concelho de Lisboa, com tipologia e acessibilidade adequada à sua
utilização pela família em causa (excepto se estiver em mau estado de conservação
ou ruína), não podendo ainda ser arrendatário de outra unidade de alojamento no
concelho de Lisboa.
6. Passem a ter comprovadamente como residência habitual e domicílio fiscal a
habitação que arrendarem no âmbito do Programa Renda Acessível, tendo de
denunciar os outros contratos de arrendamento de que eventualmente sejam
arrendatários no concelho de Lisboa, ou renunciar ao beneficio da utilização de outra
habitação que possam estar a utilizar e que seja propriedade do Estado ou de algum
município, antes de terem a posse da habitação arrendada no âmbito deste
Programa

2352 (506)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

7. Terem a sua situação contributiva regularizada perante a Autoridade Tributária,


Segurança Social, e não podendo ser devedores ao Município de Lisboa, nem à
GEBALIS - Gestão do Arrendamento Social em Bairros Municipais de Lisboa, EM, nem
aos concessionários de obra pública do Município de Lisboa no âmbito do Programa
Renda Acessível.
8. Os arrendatários cumpram, e tenham cumprido em eventuais participações
anteriores neste Programa, as suas obrigações contratuais como arrendatários.

São admitidas ‘candidaturas solidárias’, isto é candidaturas de duas famílias que tenham
entre si relações de parentesco, ou de tutela, e desempenhem funções cuidadoras entre si, e
pretendam residir no mesmo empreendimento de modo a assegurar a prossecução dessas
funções cuidadoras, mantendo-se cada uma delas em alojamentos autónomos,
nomeadamente nas seguintes situações:

a) Duas famílias, uma composta por avós e outra por filhos e ou netos que
comprovadamente desempenhem funções cuidadoras entre si;
b) Duas famílias que comprovadamente partilhem entre si a tutela da educação de
menores a cargo (por exemplo na sequência de divórcio);
c) Duas famílias em que um dos seus membros tenha a guarda ou tutela legal de um
membro do família, atestada por sentença judicial ou declaração da entidade pública
competente em razão de matéria.

Modelo jurídico

O modelo jurídico proposto para regular a relação contratual entre o Município de Lisboa e
operadores privados é o da Concessão de Obra Pública.

A Concessão de obras públicas é o contrato pelo qual o cocontratante se obriga à execução


ou à conceção e execução de obras públicas, adquirindo em contrapartida o direito de
proceder, durante um determinado período, à respetiva exploração, e, se assim estipulado, o
direito ao pagamento de um preço – cf. artigo 407/1 Código dos Contratos Públicos, em linha
com a definição da Diretiva 2014/23/UE.

O contrato de concessão de obras públicas é, em geral, regulado no Código dos Contratos


Públicos. Os contratos de concessões municipais não conhecem especificidades de regime –
existem, claro, regras específicas a ter em consideração neste âmbito, ao nível das
competências.

Sobre o modelo de concessão de obras públicas1:

1. Assume-se aqui a figura do contrato de concessão de “obras públicas” – as


operações de construção ou de reabilitação de equipamentos para colocar no
mercado da renda acessível correspondem à execução de obras públicas e a
gestão dos equipamentos corresponde, pois, à gestão de obras públicas.

1
Fonte: CEDIPRE: Centro de Estudos de Direito Público e da Regulação, Faculdade de Direito da
Universidade de Coimbra (Professor Doutor Licínio Martins).

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (507)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Sumário da avaliação custo / benefício das


Operações do Programa Renda Acessível

Em termos legais, obra pública é “o resultado de quaisquer trabalhos de


construção, reconstrução, ampliação, alteração ou adaptação, conservação,
restauro, reparação, reabilitação, beneficiação e demolição de bens imóveis
executados por conta de um contraente público” (o Município de Lisboa tem
esta condição, de contraente público).

2. Elemento essencial do regime da concessão de obras públicas é a transferência de


risco para o concessionário:
x Artigo 413 do CCP: o contrato deve implicar uma significativa e efetiva
transferência do risco para o concessionário.
x Artigo 5 da Diretiva 2014/23/EU: “a adjudicação de uma concessão … envolve a
transferência para o concessionário de um risco de exploração dessas obras ou
serviços que se traduz num risco ligado à procura ou à oferta, ou a ambos.
Considera-se que o concessionário assume o risco de exploração quando, em
condições normais de exploração, não há garantia de que recupere os
investimentos efetuados ou as despesas suportadas no âmbito da exploração das
obras ou dos serviços que são objeto da concessão. A parte do risco transferido
para o concessionário envolve uma exposição real à imprevisibilidade do
mercado, o que implica que quaisquer perdas potenciais incorridas pelo
concessionário não sejam meramente nominais ou insignificantes”.
3. O concessionário não é proprietário dos bens que constrói ou reabilita. O
direito que adquire é a concessão, ou seja, o direito de construir/reabilitar e de gerir
(explorar) os bens que integram o estabelecimento da concessão, os quais
pertencem ao concedente, o Município de Lisboa, e para este devem ser devolvidos
no fim da concessão.
4. Como modelo de direito público, a concessão assegura a supremacia jurídica e
funcional do Município de Lisboa durante todo o período de execução do
contrato.
5. O prazo de vigência do contrato é fixado em função do período de tempo
necessário para amortização e remuneração, em normais condições de
rendibilidade da exploração, do capital investido pelo concessionário. Na falta de
estipulação contratual, o prazo a que se refere o número anterior é de 30 anos.

Como observação complementar, deve dizer-se o seguinte2:

1. O modelo de concessão de obra pública reflete de forma mais rigorosa e


consistente o sentido político e jurídico de uma opção de externalização de
responsabilidades públicas; com efeito, a concessão (de obras e, ou de serviços
públicos) sempre foi vista como figura própria de direito público, com o sentido de
atribuir a um parceiro privado a gestão de uma tarefa ou missão de responsabilidade

2
Fonte: CEDIPRE: Centro de Estudos de Direito Público e da Regulação, Faculdade de Direito da
Universidade de Coimbra (Professor Doutor Licínio Martins).

2352 (508)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

pública. Neste sentido, a concessão pressupõe que o Município de Lisboa atua


na condição de responsável político e jurídico pelo Programa Renda
Acessível.
2. O modelo do direito de superfície pode vir a servir o objetivo pretendido, mas baseia-
se numa outra filosofia, de índole privada e patrimonial, em que o Município de
Lisboa aparece mais na condição de proprietário do que como responsável por um
programa de disponibilização de habitações de renda acessível.

Um cenário que merece atenção passa pela eventual conjugação, no mesmo contrato,
do modelo de concessão com o modelo do direito de superfície: assim, por exemplo,
pode prever-se que alguns imóveis de uma determinada intervenção se enquadram num
regime de concessão e outras num regime de direito de superfície. Estaremos aqui diante de
um “contrato misto”, que envolve elementos de concessão de obra pública e elementos de
constituição de um direito de superfície.

Dimensão do programa e investimento municipal

A proposta de afetação indicativa de património imobiliário atualmente prevista estima-se


que permitirá promover a reabilitação de aproximadamente 370 fogos e a construção
de 8.788 novos, ou seja uma oferta total perto de 9.160 fogos, dos quais cerca de
70%, entre 6.000 a 6.400 fogos serão disponibilizados para arrendamento acessível
para as famílias de rendimentos intermédios. A percentagem de fogos afetos a
arrendamento acessível e a preços de mercado depende das condições concretas de cada
operação, podendo por isso variar esse rácio em cada área de intervenção.

O investimento público do Município de Lisboa será feito essencialmente através das


seguintes componentes:

x Património imobiliário municipal, o conjunto dos imóveis (terrenos e edifícios) a


afetar ao Programa é proposto a título indicativo, sendo identificado e localizado nas
fichas de cada Área de Intervenção (em anexo), cabendo ao Município deliberar a
respectiva afetação sucessivamente a cada uma das Operações de Renda Acessível,
à medida que for avançando a execução do Programa. O valor global do património
imobiliário a afetar é estimado 3 em 342 M€, dos quais cerca de 30% será para
alienar como forma de pagamento aos concessionários para garantir a
sustentabilidade económica de cada Operação Renda Acessível, estimando-se em
cerca de 103 M€ este valor;
x Benefícios e isenções tributárias que poderão vir a ser a concedidos pela
Assembleia Municipal aos concessionários, atendendo a que prosseguem obras
públicas municipais, em nome do Município e para prosseguir objetivos de política

3
Valor calculado pela fórmula de cálculo do valor patrimonial tributário, Código do Imposto Municipal
sobre Imóveis. As avaliações imobiliárias a efetuar antes antes de cada concessão para determinar o
valor presumível de transação (ou de mercado) poderá ser diferente dos valores indicados, pois foram
apurados por um método expedito.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (509)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Sumário da avaliação custo / benefício das


Operações do Programa Renda Ac essível

de habitação, coesão territorial e social, correspondendo então à estimativa da


isenção de pagamento da Taxa para a Realização de Infraestruturas Urbanas
(TRIU), cujo valor global estimado é de 46 M€, bem como da isenção de taxas
administrativas aplicáveis às operações urbanísticas e de compensações
urbanísticas;
x Recursos financeiros estimados em cerca de 7 M€ na aquisição de serviços
essenciais para a preparação, execução e controle de gestão do PRA, ou seja:
estudos; projetos; reforço da fiscalização de obras municipal; consultoria: jurídica,
de engenharia, urbanismo, financeira, imobiliária; auditoria, controle de gestão dos
contratos de concessão, avaliação e melhoria continua do PRA, comunicação e
sistemas de informação. Existe ainda uma componente de investimento financeiro
na aquisição de alguns imóveis privados e em custos de relocalização de atividades
que atualmente se encontram em áreas a intervencionar cujo valor global está a ser
avaliado e que acresce ao que aqui se indica.

O investimento municipal assim considerado, permite concluir que o preço médio que o
Município de Lisboa paga por cada fogo reabilitado /construído para arrendamento
acessível é cerca de 24 mil euros.

O estacionamento, atendendo aos parâmetros previstos no PDM, representa cerca de 32%


da área de construção total, tendo um elevado peso no consumo de espaço e de recursos
financeiros públicos, estimado em 235 M€ (30% do investimento em construção).

Quem faz o quê?

Ao Município de Lisboa cabem as seguintes atividades-chave no quadro do esquema geral


de funcionamento do Programa:

1. Disponibilizar património imobiliário municipal do seu domínio privado (edifícios e


terrenos), afetando-o a concessões de obra pública, no âmbito das quais os
concessionários disponibilizam habitação para arrendamento acessível às famílias
beneficiárias, podendo aquele cobrar as respetivas rendas e ficar com a propriedade
plena de uma parte da área edificável (cerca de 30% do total);
2. Atribuir os benefícios tributários da sua competência às Operações de Renda
Acessível, sempre que necessário à sua sustentabilidade económica e financeira;
3. Fixar os padrões de qualidade para os trabalhos de concepção, construção,
manutenção, conservação e serviço ao cliente (arrendatário);
4. Promover os procedimentos pré-contratuais necessários à seleção de concessionários
e propostas;
5. Estudar as falhas de mercado de arrendamento habitacional, a procura de habitação,
boas práticas e disseminar publicamente essa informação e conhecimento;

2352 (510)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

6. Estimular a procura e organizar o processo de seleção de arrendatários de entre o


conjunto de famílias que se candidatem, e que cumpram os requisitos aplicáveis,
com base num processo de sorteio;
7. Promover a atenuação de riscos: eliminar incertezas sobre a duração e resultado do
controle urbanístico prévio às operações urbanísticas no âmbito da concessões para
arrendamento acessível (integrando estas atividades dentro dos procedimentos pré-
contratuais); estimular a criação de muito valor para os arrendatários (qualidade e
adequação da habitação e do habitat a preços acessíveis) contribuindo assim para
maximizar o cumprimento dos contratos de arrendamento;
8. Promover iniciativas que possam estimular as entidades competentes em razão de
matéria a adequarem o quadro normativo, legal, tributário, de financiamento e de
resolução de conflitos de arrendamento de forma a proporcionar um ambiente de
confiança no mercado de arrendamento habitacional e maior atratividade para os
operadores privados promoverem arrendamento acessível;
9. Gerir o Programa Renda Acessível, assegurando a coordenação, adequação, eficácia
e eficiência das atividades que cabem aos serviços municipais desenvolver;
10. Fazer o controlo de gestão do Programa e dos contratos de concessão, assegurando
sistemas de informação e de reporte eficazes e transparentes que permitam aos
órgãos do Município, e à comunidade em geral, acompanhar e melhorar
continuamente este Programa ao longo do tempo;
11. Cumprir as suas obrigações previstas no contrato de concessão de obra pública com
o concessionário de cada operação.

Figura 2 – Esquema de funcionamento geral do Programa Renda Acessível

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (511)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Sumário da avaliação custo / benefício das


Operações do Programa Renda Acessível

Os concessionários têm a seu cargo as seguintes atividades-chave:

1. Na sequência de concurso público em que tenham sido candidatos, outorgar e


cumprir o contrato de concessão de obra pública;
2. Prestar garantia bastante para a fase de concepção e construção, conforme
programa de concurso;
3. Elaborar os projetos para a reabilitação e ou construção de edifícios e obras de
urbanização e equipamentos;
4. Realizar as obras acordo com os projetos aprovados;
5. Gerir os edifícios afetos ao arrendamento acessível, bem como todas as operações e
atividades inerentes à sua exploração, incluindo a manutenção, a realização de obras
de conservação e a relação com os arrendatários;
6. Celebrar os contratos de arrendamento com as famílias indicadas pela CML na
sequência do respetivo sorteio, cumprindo as obrigações daí de correntes para com
esses arrendatários;
7. Cobrar e receber as rendas (funcionando a receita das rendas como garantia
financeira adicional pela boa execução do contrato de concessão durante a fase de
exploração e conservação dos edifícios destinados a arrendamento acessível).

Aos arrendatários cabem as seguintes atividades-chave:

1. Candidatarem-se ao Programa Renda Acessível nos termos das respectivas Normas;


2. Aderir ao Programa Renda Acessível, nos seguintes termos:

2352 (512)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Declaro que li e aceito integralmente os termos e condições constantes do “Programa


de Renda Acessível”, disponibilizadas (indicar localização no site), aprovado pelo
Município de Lisboa, destinado a promover o acesso à habitação em regime de
arrendamento acessível.

3. Celebrar contrato de arrendamento habitacional com o concessionário e cumprir as


respetivas obrigações;
4. Pagar as rendas;
5. Utilizar adequadamente os edifícios e os equipamentos de acordo com os
regulamentos aplicáveis e com a lei.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (513)
2352 (514)

Sequência e atividades-chave do Município e dos parceiros privados (concessionários) são representadas esquematicamente seguinte.

Figura 3 – Sequência das atividades-chave do Município de Lisboa e dos Concessionários em cada Operação de Renda Acessível.

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
22 NOVEMBRO 2018

O
L
QUINTA-FEIRA

E
T
I
M
N.º 1292
N.º 1292

Modelo de negócio para as famílias

WĂƌĐĞŝƌŽƐͲĐŚĂǀĞ ƚŝǀŝĚĂĚĞƐͲĐŚĂǀĞ WƌŽƉŽƐƚĂƐĚĞǀĂůŽƌ ZĞůĂĕĆŽĐŽŵĂ ^ĞŐŵĞŶƚŽƐĚĞ


ƐƚƵĚĂƌĂƉƌŽĐƵƌĂĞŽƵǀŝƌƉĂƌĐĞŝƌŽƐ
,ĂďŝƚĂĕĆŽĂĚĞƋƵĂĚĂ͕ĚĞƋƵĂůŝĚĂĚĞ͕ ƉƌŽĐƵƌĂ ƉƌŽĐƵƌĂ
ŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽƐĚĞŽďƌĂƉƷďůŝĐĂ͕ ĞĨŝŶŝƌƚĞƌŵŽƐĚĞƌĞĨĞƌġŶĐŝĂĚĞ ůŽĐĂůŝnjĂĕƁĞƐĚŝǀĞƌƐĂƐ͕ĞŵŚĂďŝƚĂƚĚĞ ƚĞŶĚŝŵĞŶƚŽĂƵƚŽŵĄƚŝĐŽ;ǀŝĂƉŽƌƚĂůͿ͕
ƐĞůĞĐŝŽŶĂĚŽƐƉŽƌĐŽŶĐƵƌƐŽƉƷďůŝĐŽ ƉƌŽũĞƚŽƐĞŽďƌĂƐ͕ŽƌŐĂŶŝnjĂƌĐŽŶĐƵƌƐŽ ůĂƐƐĞŵĠĚŝĂƋƵĞƚƌĂďĂůŚĞŽƵĞƐƚƵĚĞĞŵ
ƋƵĂůŝĚĂĚĞ͕ƐĞŐƵƌŽĞďĞŵƐĞƌǀŝĚŽĚĞ ƉĞƐƐŽĂů;ƚĞůĞĨŽŶĞ͕ĞŵĂŝů͕ƉƌĞƐĞŶĐŝĂůͿ
ƉĂƌĂƉƌŽũĞƚĂƌ͕ĐŽŶƐƚƌƵŝƌĞĞdžƉůŽƌĂƌ ƉƷďůŝĐŽƐƉĂƌĂĂƐĐŽŶĐĞƐƐƁĞƐ >ŝƐďŽĂ͕ƐĞŐŵĞŶƚĂĚĂƉŽƌĐƌŝƚĠƌŝŽƐ͗
ĞƋƵŝƉĂŵĞŶƚŽƐĐŽůĞƚŝǀŽƐĚĞƚƌĂŶƐƉŽƌƚĞƐ
ĞĚŝĨşĐŝŽƐĚĞŚĂďŝƚĂĕĆŽƉĂƌĂ ĚŵŝƐƐĆŽĞƐŽƌƚĞŝŽĚĞĂƌƌĞŶĚĂƚĄƌŝŽƐ
WƌŽŵŽǀĞƌŚĂďŝƚĂƚĚĞƋƵĂůŝĚĂĚĞ ĐŽůĞƚŝǀŽƐ Ͳ ƐĐĂůƁĞƐĚĞƌĞŶĚŝŵĞŶƚŽ͖
ĂƌƌĞŶĚĂŵĞŶƚŽĂĐĞƐƐşǀĞů
DĂƌŬĞƚŝŶŐĞĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ ZĞŶĚĂƐĂĐĞƐƐşǀĞŝƐƉĂƌĂĂĐůĂƐƐĞŵĠĚŝĂ͕ ƉŽŝŽŶŽĐŽŶƚƌĂƚŽͲƉƌŽŵĞƐƐĂĞĐŽŶƚƌĂƚŽ Ͳ ŝŵĞŶƐĆŽĞĐŽŵƉŽƐŝĕĆŽĚĂĨĂŵşůŝĂ͖
hŶŝǀĞƌƐŝĚĂĚĞƐĞĞŵƉƌĞƐĂƐƉƌĞƐƚĂĚŽƌĂƐ ĚĞĂƌƌĞŶĚĂŵĞŶƚŽͬůŽĐĂĕĆŽͲǀĞŶĚĂ
'ĞƐƚĆŽĞƐŽƌƚĞŝŽĚĞĐĂŶĚŝĚĂƚŽƐ ŵƵŝƚŽŝŶĨĞƌŝŽƌĞƐăƐĚĞŵĞƌĐĂĚŽ
ĚĞƐĞƌǀŝĕŽƐĞƐƉĞĐŝĂůŝnjĂĚŽƐ Ͳ EĆŽƐĞƌĞŵƉƌŽƉƌŝĞƚĄƌŝŽƐĞŵ>ŝƐďŽĂ͖
WĂƌƚŝĐŝƉĂĕĆŽŵĞůŚŽƌŝĂĐŽŶƚŝŶƵĂĚŽ ŽŶƚƌŽůĞĚĂĐŽŶĐĞƐƐĆŽ͗D>Ğ
ĞŶƚƌŽĚĞƌďŝƚƌĂŐĞŵƉĂƌĂƌĞƐŽůƵĕĆŽ ǀĂůŝĂƌƐĂƚŝƐĨĂĕĆŽĚĞĂƌƌĞŶĚĂƚĄƌŝŽƐ ĂƌƌĞŶĚĂƚĄƌŝŽƐ;ŝŶƋƵĠƌŝƚŽĚĞƐĂƚŝƐĨĂĕĆŽ Ͳ &ĂƐĞĚĞǀŝĚĂ;ĞƐƚƵĚĂŶƚĞƐƵŶŝǀĞƌƐŝƚĄƌŝŽƐ͕
WƌŽŐƌĂŵĂ
ĚĞĐŽŶĨůŝƚŽƐĚĞĂƌƌĞŶĚĂŵĞŶƚŽ ŽŶƚƌŽůĞĚĞŐĞƐƚĆŽĚĂƐĐŽŶĐĞƐƐƁĞƐ ƌĞŐƵůĂƌͿ ŝĚŽƐŽƐ͕ũŽǀĞŶƐĂƚŝǀŽƐ͕ƚƌĂďĂůŚĂĚŽƌĞƐ
dƌĂŶƐƉĂƌġŶĐŝĂŶŽƐŽƌƚĞŝŽĚĞ
22 NOVEMBRO 2018

ŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ^ŽĐŝĂůƉĂƌĂĚŝǀƵůŐĂĕĆŽ ĚĞƐůŽĐĂĚŽƐ͕ƌĞĐĠŵĚŝǀŽƌĐŝĂĚŽƐ͙Ϳ͖
ƌďŝƚƌĂŐĞŵĚĞĐŽŶĨůŝƚŽƐ ĂƌƌĞŶĚĂƚĄƌŝŽƐ

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
ŶƚŝĚĂĚĞƐĚĂƐŽĐŝĞĚĂĚĞĐŝǀŝů;Ɖ͘Ğdž͘ Ͳ EĞĐĞƐƐŝĚĂĚĞƐĞƐƉĞĐŝĂŝƐ͖
ǀĂůŝĂƌĞŵĞůŚŽƌĂƌŽWƌŽŐƌĂŵĂ ŽŶƚƌĂƚŽĚĞĂƌƌĞŶĚĂŵĞŶƚŽĚĞũƵƐƚŽ͕

O
QUINTA-FEIRA

ĂƐƐŽĐŝĂĕƁĞƐƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂƚŝǀĂƐĚĞ Ͳ ƐƚŝůŽƐĚĞǀŝĚĂ;ŽƌŝĞŶƚĂĚŽĂ͗ĨĂŵşůŝĂ͕
ĚĞϱĂŶŽƐ͕ƌĞŶŽǀĂĚŽĂŶƵĂůŵĞŶƚĞ

L
ĂƌƌĞŶĚĂƚĄƌŝŽƐͿ ZĞĐƵƌƐŽƐͲĐŚĂǀĞ ĂŶĂŝƐ ƉƌĞƐƚşŐŝŽƐŽĐŝŽƉƌŽĨŝƐƐŝŽŶĂů͕ŚĞĚŽŶŝƐƚĂͿ͘

E
ŽŶƚƌŽůŽĚĞŶşǀĞŝƐĚĞƐĞƌǀŝĕŽŶĂŐĞƐƚĆŽ
&şƐŝĐŽƐ͗WĂƚƌŝŵſŶŝŽŝŵŽďŝůŝĄƌŝŽ WŽƌƚĂů͞ZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞů͟;ǀĞƌƚĞŶƚĞ

T
ĚŽŝŵſǀĞůƉĞůĂD>
ŵƵŶŝĐŝƉĂů ĂƌƌĞŶĚĂƚĄƌŝŽƐͿ͗ŐĞƐƚĆŽĚĞƉŽƚĞŶĐŝĂŝƐ

I
ƌďŝƚƌĂŐĞŵĚĞĐŽŶĨůŝƚŽƐĚĞ
ĂƌƌĞŶĚĂƚĄƌŝŽƐ͕ĂĐĞƐƐŽĂŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽĞ

M
&ŝŶĂŶĐĞŝƌŽƐ͗ĂƋƵŝƐŝĕĆŽĚĞƐĞƌǀŝĕŽƐ ĂƌƌĞŶĚĂŵĞŶƚŽ
ŝŶƚĞƌĂĕƁĞƐĐŽŵD>ͬD,>Ğ
,ƵŵĂŶŽƐ͗'ƌƵƉŽĚĞdƌĂďĂůŚŽͬ ƐƚĂĐŝŽŶĂŵĞŶƚŽ ƉƌŝǀĂƚŝǀŽ ƉĂƌĂ ƉƌŽŵŽƚŽƌĞƐ
ƐƚƌƵƚƵƌĂDŝƐƐĆŽ͕D,>͕Dh͕ ďŝĐŝĐůĞƚĂƐ Ğ ŽƵ ĂƵƚŽŵſǀĞŝƐ
DWK͕D'W͕D&͕^'ͬD dĞůĞĨŽŶĞ͕ĞŵĂŝů͕ĂƚĞŶĚŝŵĞŶƚŽ
ƉƌĞƐĞŶĐŝĂůŶĂD>
ŽĐƵŵĞŶƚŽƐŝŶĨŽƌŵĂƚŝǀŽƐ
ŶƷŶĐŝŽƐŶŽƐŵĞŝŽƐĚĞĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ
ƐŽĐŝĂů

ƐƚƌƵƚƵƌĂĚĞĐƵƐƚŽƐ &ŽŶƚĞƐĚĞƌĞĐĞŝƚĂ
dƌĂŶƐŵŝƐƐĆŽĚĞWĂƚƌŝŵſŶŝŽ/ŵŽďŝůŝĄƌŝŽŵƵŶŝĐŝƉĂů ĞŵƉƌŽƉƌŝĞĚĂĚĞƉůĞŶĂƉĂƌĂŽƐĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽƐ WĂƚƌŝŵſŶŝŽ/ŵŽďŝůŝĄƌŝŽŵƵŶŝĐŝƉĂů ǀĂůŽƌŝnjĂĚŽƉĞůŽƐĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽƐ;ƌĞĂďŝůŝƚĂĕĆŽĞĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽͿ
;ĐĞƌĐĂĚĞϯϬйĚŽƚŽƚĂůĂĨĞƚŽĂĐĂĚĂĐŽŶĐĞƐƐĆŽͿ ƌĞŐƌĞƐƐĂăĞdžƉůŽƌĂĕĆŽƉĞůŽDƵŶŝĐşƉŝŽŶŽĨŝŶĂůĚĂĐŽŶĐĞƐƐĆŽ
ĞƌĐĂĚĞϳ͕ϮDΦ ĞŵĞƐƚƵĚŽƐ͕ƉƌŽũĞƚŽƐ͕ƐŝƐƚĞŵĂƐĚĞŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽĞĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ ĐƌĠƐĐŝŵŽƐŶĂƌĞĐĞŝƚĂĚĞĞƌƌĂŵĂĚĞǀŝĚŽĂĂƚŝǀŝĚĂĚĞĞĐŽŶſŵŝĐĂŝŶĚƵnjŝĚĂ;ƉƌŽũĞƚŽƐ͕ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ
ƵƐƚŽƐĚĞŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞĞŵƚƌŝďƵƚŽƐŶĂƐŽƉĞƌĂĕƁĞƐƵƌďĂŶşƐƚŝĐĂƐ;ŶĆŽŚĄůƵŐĂƌĂĐŽďƌĂŶĕĂͿ ĞƐĞƌǀŝĕŽƐŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽƐăĞdžƉůŽƌĂĕĆŽĚĞĞĚŝĨşĐŝŽƐĂĨĞƚŽƐĂŽWƌŽŐƌĂŵĂͿ
ƵƐƚŽƐĚĞŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞĞŵŝŵƉŽƐƚŽƐŵƵŶŝĐŝƉĂŝƐ;/D/Ğ/DdͿ͗ŝƐĞŶĕƁĞƐ
2352 (515)
2352 (516)

Sumário da avaliação custo / benefício das Operações do Programa Renda


Acessível

Modelo de negócio para concessionários

WĂƌĐĞŝƌŽƐͲĐŚĂǀĞ ƚŝǀŝĚĂĚĞƐͲĐŚĂǀĞ WƌŽƉŽƐƚĂƐĚĞǀĂůŽƌ ZĞůĂĕĆŽĐŽŵĂ ^ĞŐŵĞŶƚŽƐĚĞ


ĕƁĞƐĚĞŵĂƌŬĞƚŝŶŐĞĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ ƉƌŽĐƵƌĂ ƉƌŽĐƵƌĂ
/Es^d>/^K͕/W͕ŵďĂŝdžĂĚĂƐ EĆŽĠŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽŝŶǀĞƐƚŝƌŶĂĐŽŵƉƌĂ
ƉĂƌĂŵĂdžŝŵŝnjĂƌĐŽŶĐŽƌƌġŶĐŝĂ ĕƁĞƐĚĞŵĂƌŬĞƚŝŶŐĚŽWƌŽŐƌĂŵĂ
WŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐ͕ŵďĂŝdžĂĚĂƐƐƚƌĂŶŐĞŝƌĂƐ ĚĞƚĞƌƌĞŶŽ ŵƉƌĞƐĂƐĞĂŐƌƵƉĂŵĞŶƚŽƐĚĞ
;͚ƚƌĂĚĞΘŝŶǀĞƐƚŵĞŶƚ͛Ϳ ƚĞŶĚŝŵĞŶƚŽĂĐŽŶĐŽƌƌĞŶƚĞƐĞĂ ŽŶĐƵƌƐŽWƷďůŝĐŽƉĂƌĂĐŽŶĐĞƐƐĆŽŽďƌĂ
ZĞŶĚŝďŝůŝĚĂĚĞƉŽƚĞŶĐŝĂůŵĂŝƐĂƚƌĂƚŝǀĂ ĞŵƉƌĞƐĂƐĚĞǀĄƌŝŽƐƚŝƉŽƐ͗
ĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽƐ ƉƷďůŝĐĂĚĞŚĂďŝƚĂĕĆŽ;ĐŽŶĐĞƉĕĆŽ͕
ĚŽƋƵĞĂƐĂůƚĞƌŶĂƚŝǀĂƐĐŽŵƉĂƌĄǀĞŝƐ Ͳ /ŶǀĞƐƚŝĚŽƌĞƐŝŶƐƚŝƚƵĐŝŽŶĂŝƐ;ĨƵŶĚŽƐĚĞ
ŽŶƚƌĂƚĂĕĆŽƉƷďůŝĐĂ͕ĐŽŶƚƌŽůŽĚĞ ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ͕ĞdžƉůŽƌĂĕĆŽĞĐŽŶƐĞƌǀĂĕĆŽ
ƐƐŽĐŝĂĕƁĞƐƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂƚŝǀĂƐĚŽƐĞƚŽƌ ĂŝdžŽƌŝƐĐŽĞƌĞĐĞŝƚĂĞƐƚĄǀĞů ĚĞĞĚŝĨşĐŝŽƐ ƉĞŶƐƁĞƐ͕ĨƵŶĚŽƐŝŵŽďŝůŝĄƌŝŽƐ͕͙Ϳ͖
ŐĞƐƚĆŽ͕ĂǀĂůŝĂĕĆŽĞŵĞůŚŽƌŝĂĐŽŶƚŝŶƵĂ
ŝŵŽďŝůŝĄƌŝŽ ŶƚƌĂĚĂŶĞƐƚĞŵĞƌĐĂĚŽ͕ĐŽŵĨƌĂĐĂ Ͳ ŵƉƌĞƐĂƐĚĞƉƌŽŵŽĕĆŽŝŵŽďŝůŝĄƌŝĂ͖
ĚŽWƌŽŐƌĂŵĂ ĞĚĂƐĐŽŶĐĞƐƐƁĞƐ ƚĞŶĚŝŵĞŶƚŽĚĞĐŽŶĐŽƌƌĞŶƚĞƐĞ
ŽĨĞƌƚĂĞŵƵŝƚĂƉƌŽĐƵƌĂƉŽƚĞŶĐŝĂů ĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽƐ Ͳ ͚&ĂŵŝůLJ ŽĨĨŝĐĞƐ͛
ŽŶƚƌŽůŽĚĂƐŽƉĞƌĂĕƁĞƐƵƌďĂŶşƐƚŝĐĂƐ
ŵƉƌĞƐĂƐƉƌĞƐƚĂĚŽƌĂƐĚĞƐĞƌǀŝĕŽƐ ĂŝdžŽƌŝƐĐŽĚĞŝŶĐƵŵƉƌŝŵĞŶƚŽŶŽ ŽŶƚƌŽůŽĚĞĞdžĞĐƵĕĆŽĚŽĐŽŶƚƌĂƚŽĚĞ Ͳ ŵƉƌĞƐĂƐĚĞĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽŝŵŽďŝůŝĄƌŝĂ
^ŽƌƚĞŝŽĚĞƉƌŽŵŝƚĞŶƚĞƐĂƌƌĞŶĚĂƚĄƌŝŽƐ
ĞƐƉĞĐŝĂůŝnjĂĚŽƐ ƉĂŐĂŵĞŶƚŽƉĞůŽƐĂƌƌĞŶĚĂƚĄƌŝŽƐ͗ĐƵƐƚŽ ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ
ƌďŝƚƌĂŐĞŵ͕ŐĂƌĂŶƚŝĂͲŵƷƚƵĂ ĞƐĞŐƵƌŽƐ͘ ŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞĞůĞǀĂĚŽ;ĐĂƐĂƐĚĞ Ͳ dġŵƉĞƋƵĞŶĂŽƵŵĠĚŝĂĚŝŵĞŶƐĆŽ

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
22 NOVEMBRO 2018

ƐŽƌƚĞŝŽ ƋƵĂůŝĚĂĚĞŵƵŝƚŽĂďĂŝdžŽĚŽƉƌĞĕŽĚĞ KWĞƌĨŝůĚŽƐĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽƐƚĞŶĚĞƌĄĂ


dƌŝďƵŶĂůĂƌďŝƚƌĂůƉĂƌĂĐŽŶĨůŝƚŽƐĐŽŵ

O
ŵĞƌĐĂĚŽͿ͕ĞŵƉƌŽŐƌĂŵĂƐŝŵŝůĂƌŽ ǀĂůŽƌŝnjĂƌ͗
ĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ
ZĞĐƵƌƐŽƐͲĐŚĂǀĞ ĂŶĂŝƐ

L
ŝŶĐƵŵƉƌŝŵĞŶƚŽĠϬй;WƌŽŐƌĂŵĂZĞŶĚĂ Ͳ ĂŝdžŽƌŝƐĐŽ͕ƐĞŵŝŶĐĞƌƚĞnjĂŶŽ
QUINTA-FEIRA

ŽŶǀĞŶĐŝŽŶĂĚĂͿ͕ƐĞŐƵƌŽĚĞƌĞŶĚĂ͕

E
&şƐŝĐŽƐ͗WĂƚƌŝŵſŶŝŽŝŵŽďŝůŝĄƌŝŽ ůŝĐĞŶĐŝĂŵĞŶƚŽĞŶĂƉƌŽĐƵƌĂ
ŽŵƉĂŶŚŝĂƐĐŽŵƐĞŐƵƌŽƐĚĞƌĞŶĚĂ ĂƌďŝƚƌĂŐĞŵĚĞĐŽŶĨůŝƚŽƐ;ĞŵĞƐƚƵĚŽͿ ^ĞƐƐƁĞƐƉƷďůŝĐĂƐĚĞĞƐĐůĂƌĞĐŝŵĞŶƚŽ

T
ŵƵŶŝĐŝƉĂů Ͳ ZĞŶĚŝŵĞŶƚŽĞƐƚĄǀĞůĞƐĞŐƵƌŽ͕
ŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽƌĞĐĞďĞůŽƚĞƐĞŵ ĐŽŵĞŶƚŝĚĂĚĞƐĚŽƐĞƚŽƌ ĞƉĂƌƚŝĐŝƉĂĕĆŽ

I
&ŝŶĂŶĐĞŝƌŽƐ͗ĂƋƵŝƐŝĕĆŽĚĞƐĞƌǀŝĕŽƐ ĞŵĨĞŝƌĂƐĞƌĞƵŶŝƁĞƐ Ͳ KƉĞƌĂĕƁĞƐĚĞůŽŶŐŽƉƌĂnjŽ
ƉƌŽƉƌŝĞĚĂĚĞƉůĞŶĂĐŽŵŽƉĂŐĂŵĞŶƚŽĞ

M
/,Zh;ĨŝŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽĂŽƐĂŽƐ ,ƵŵĂŶŽƐ͗'ƌƵƉŽĚĞdƌĂďĂůŚŽͬ ĞƉŽĚĞĐŽďƌĂƌƌĞŶĚĂƐŶĆŽ WŽƌƚĂůŶĂŝŶƚĞƌŶĞƚ;ǀĞƌƚĞŶƚĞ
ĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽƐĞŵŽƉĞƌĂĕƁĞƐĚĞ ƐƚƌƵƚƵƌĂDŝƐƐĆŽ͕D,>͕Dh͕ ŚĂďŝƚĂĐŝŽŶĂŝƐĂƉƌĞĕŽƐĚĞŵĞƌĐĂĚŽ ĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽƐͿ͗ĚŝǀƵůŐĂĕĆŽĚŽ WŽĚĞŵƐƵƌŐŝƌŽƵƚƌŽƐŝŶƚĞƌĞƐƐĂĚŽƐĐŽŵ
ƌĞĂďŝůŝƚĂĕĆŽƉĂƌĂĂƌƌĞŶĚĂƌͿ DWK͕D'W͕D&͕^'ͬD
^ĞŵƌŝƐĐŽĚĞůŝĐĞŶĐŝĂŵĞŶƚŽĚĞŽďƌĂƐ WƌŽŐƌĂŵĂĞĨŽƌŶĞĐŝŵĞŶƚŽĚĞĚĂĚŽƐĚĂ ƉĞƌĨŝůĚĞŝŶǀĞƐƚŝŵĞŶƚŽŵĂŝƐ
ĐŽŶĐĞƐƐĆŽƉĞůŽĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ ͚ŽƉŽƌƚƵŶŝƐƚĂ͕͛ŽƵƐĞũĂ͕ƉƌŽĐƵƌĂŵ
WŽƐƐŝďŝůŝĚĂĚĞĚĞĐĞĚġŶĐŝĂĚĞƉŽƐŝĕĆŽ
^ŽĐŝĞĚĂĚĞƐĚĞŐĂƌĂŶƚŝĂŵƷƚƵĂ ŽĐƵŵĞŶƚŽƐŝŶĨŽƌŵĂƚŝǀŽƐ ŽƉĞƌĂĕƁĞƐĚĞŐƌĂŶĚĞĚŝŵĞŶƐĆŽ͕ĚĞ
ĐŽŶƚƌĂƚƵĂů
;ĨŝŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽĂŽƐĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽƐͿ ĐƵƌƚĂĞŵĠĚŝĂĚƵƌĂĕĆŽ͕ĐĂƉŝƚĂů
WŽƐƐŝďŝůŝĚĂĚĞĚĞďĞŶĞĨŝĐŝĂƌĚĞŝƐĞŶĕƁĞƐ 'ĞƐƚŽƌĚĞĐŽŶĐĞƐƐĆŽĚĂD>͗ ŝŶƚĞŶƐŝǀŽ͕ƉƌŽĐƵƌĂŵƌĞŶĚŝďŝůŝĚĂĚĞŵĂŝƐ
ĞďĞŶĞĨşĐŝŽƐƚƌŝďƵƚĄƌŝŽƐŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚŽƐ ŵŽŶŝƚŽƌŝnjĂĕĆŽĚŽĐŽŶƚƌĂƚŽĞĐŽůŽĐĂĕĆŽ ĞůĞǀĂĚŽĞƋƵĞƌĞŵƉĂƐƐĂƌƌĂƉŝĚĂŵĞŶƚĞ
/ĞĂŶĐĂŽŵĞƌĐŝĂů;ĨŝŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽͿ ƌĞŐƵůĂŵĞŶƚŽƐĞůĞŝ ĚĞĂƌƌĞŶĚĂƚĄƌŝŽƐ͘ ƉŽƐŝĕĆŽĐŽŶƚƌĂƚƵĂůĂƚĞƌĐĞŝƌŽƐ

ƐƚƌƵƚƵƌĂĚĞĐƵƐƚŽƐ &ŽŶƚĞƐĚĞƌĞĐĞŝƚĂ
dƌĂŶƐŵŝƐƐĆŽĚĞWĂƚƌŝŵſŶŝŽ/ŵŽďŝůŝĄƌŝŽŵƵŶŝĐŝƉĂů ĞŵƉƌŽƉƌŝĞĚĂĚĞƉůĞŶĂƉĂƌĂŽƐĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽƐ WĂƚƌŝŵſŶŝŽ/ŵŽďŝůŝĄƌŝŽŵƵŶŝĐŝƉĂů ǀĂůŽƌŝnjĂĚŽƉĞůŽƐĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽƐ;ƌĞĂďŝůŝƚĂĕĆŽĞĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽͿ
;ĐĞƌĐĂĚĞϯϬйĚŽƚŽƚĂůĂĨĞƚŽĂĐĂĚĂĐŽŶĐĞƐƐĆŽͿ ƌĞŐƌĞƐƐĂăĞdžƉůŽƌĂĕĆŽƉĞůŽDƵŶŝĐşƉŝŽŶŽĨŝŶĂůĚĂĐŽŶĐĞƐƐĆŽ
ĞƌĐĂĚĞϳ͕ϮDΦ ĞŵĞƐƚƵĚŽƐ͕ƉƌŽũĞƚŽƐ͕ƐŝƐƚĞŵĂƐĚĞŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽĞĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ ĐƌĠƐĐŝŵŽƐŶĂƌĞĐĞŝƚĂĚĞĞƌƌĂŵĂĚĞǀŝĚŽĂĂƚŝǀŝĚĂĚĞĞĐŽŶſŵŝĐĂŝŶĚƵnjŝĚĂ;ƉƌŽũĞƚŽƐ͕ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ
ƵƐƚŽƐĚĞŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞĞŵƚƌŝďƵƚŽƐŶĂƐŽƉĞƌĂĕƁĞƐƵƌďĂŶşƐƚŝĐĂƐ;ŶĆŽŚĄůƵŐĂƌĂĐŽďƌĂŶĕĂĞŵ ĞƐĞƌǀŝĕŽƐŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽƐăĞdžƉůŽƌĂĕĆŽĚĞĞĚŝĨşĐŝŽƐĂĨĞƚŽƐĂŽWƌŽŐƌĂŵĂͿ
ŽďƌĂƐŵƵŶŝĐŝƉĂŝƐͿ ĂƵĕƁĞƐĞŐĂƌĂŶƚŝĂƐĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂƐ;ĞŵĐĂƐŽĚĞŝŶĐƵŵƉƌŝŵĞŶƚŽƉĞůŽĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽͿ
ƵƐƚŽƐĚĞŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞĞŵŝŵƉŽƐƚŽƐŵƵŶŝĐŝƉĂŝƐ;/D/Ğ/DdͿ͗ŝƐĞŶĕƁĞƐƉĂƌĂŽďƌĂƐŵƵŶŝĐŝƉĂŝƐ
N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Fatores críticos de sucesso

O êxito do Programa Renda Acessível depende de fatores críticos, alguns deles no âmbito
das atribuições do Município, outros resultam da evolução do mercado e da atuação de
entidades reguladoras nacionais e europeias:

a) A Confiança entre os principais intervenientes numa relação de arrendamento


habitacional, neste caso entre arrendatários e concessionários (‘senhorios’), bem
como confiança na relação entre concessionários e Município de Lisboa (eliminar
incertezas, reduzir riscos, aumentar previsibilidade, promover a transparência nas
relações cotratuais);
b) Disponibilidade de linhas e condições de financiamento bancário adequadas a
investimentos para arrendamento habitacional (prazos de amortização cerca de 30
anos), a que os concessionários possam recorrer tendo ainda um impacto muito
positivo na rendibilidade dos seus capitais próprios;
c) Incentivos e benefícios tributários que contribuam para reduzir as diferenças entre os
níveis de rendibilidade potencial do arrendamento habitacional e as alternativas de
investimento mais diretamente concorrentes: promoção imobiliária para venda de
habitação (seja construção nova ou reabilitação), promoção imobiliária para
exploração de edifícios de escritórios, comércio e serviços, afetação de habitações a
alojamento local de curta duração;
d) Contexto macro-económico favorável em termos de taxas de juro, mantendo o
Programa rendibilidades potenciais que sejam competitivas face a outras alternativas
de investimento de risco equivalente.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (517)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Rendibilidade, vantagens, riscos e formas de mitigação destes

Atendendo aos objetivos operacionais do Programa Renda Acessível, à sua dimensão e à


urgência social na promoção de habitação adequada com renda acessível no concelho de
Lisboa, propõe-se um modelo colaborativo com operadores privados, empresas,
cooperativas, organismos de investimento coletivo e qualquer tipo de entidades admissíveis.
As principais razões para a escolha do modelo de colaboração com operadores privados são
indicadas na Tabela 2 (vantagens) e Tabela 3 (desvantagens), centrando-se na necessidade
de juntar à capacidade técnica e financeira do Município de Lisboa a de operadores do sector
da habitação, quer em termos de conhecimento técnico, grande capacidade de produção e
gestão de habitação, quer em termos de capacidade de angariação de recursos financeiros
essenciais à concretização dos investimentos previstos.

Tabela 2 - Vantagens entre modelos de promoção direta e indireta de habitação.

Promoção direta pelo Município Promoção indireta, modelo colaborativo


(concessão de obra pública)

Vantagens: Vantagens:

‡ Rendibilidade: TIR a.i. > 6% a 8% é ‡ Optimiza produção de fogos, mobilizando


muito interessante para sustentabilidade a capacidade técnica e recursos
financeira da CML a prazo; financeiros dos operadores disponíveis no
mercado;
‡ Rendibilidade dos capitais próprios
potencialmente elevada atendendo à ‡ Risco de construção: 100% privado;
atual maior facilidade em obter boas
‡ Risco de operação: 100% privado;
condições de crédito bancário com
prazos dilatados; ‡ Risco de crédito: 100% privado;

‡ Aproveita a capacidade técnica e ‡ Valorização do património imobiliário

experiência existente Gebalis para municipal (±70% da superfície de

exploração dos edifícios habitacionais. pavimento de habitação retorna ao

Impulso para reestruturação, Município depois de

‘rebranding’ e modernização da Gebalis. construída/reabilitada), reduzida


afetação de recursos financeiros
próprios.

‡ Promove qualificação, desenvolvimento


e profissionalização do mercado de
arrendamento habitacional em Lisboa.

2352 (518)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Sumário da avaliação custo / benefício das


Operações do Programa Renda Ac essível

Tabela 3 - Desvantagens entre modelos de promoção direta e indireta de habitação

Promoção direta pelo Município Promoção indireta, modelo colaborativo


(concessão de obra pública)

Desvantagens: Desvantagens:

‡ Falta de capacidade financeira para ‡ Elevada complexidade na concepção e


satisfazer necessidade de investimento necessidade de cooperação de outras
global de curto e médio prazo >700 M€ entidades, ficando sujeita ao risco do seu
(obras em edifícios, equipamentos interesse nas operações renda acessível.
coletivos e obras de urbanização e custos
‡ Contratos de longa duração (~30 anos)
conexos);
requerem soluções organizacionais na
‡ Limites legais ao endividamento da CML adequadas ao efetivo controle de
República impedem satisfação das gestão;
necessidades de financiamento com
‡ Custo de oportunidade da rendibilidade
recurso à banca;
dos projetos (TIR a.i. >6%/ano) e da
‡ Risco de construção, operação e crédito: rendibilidade dos capitais próprios;
100% municipal;
‡ Parte do património (cerca de 30% da
‡ Despesas e atividades operacionais Superfície de Pavimento de cada
100% por conta do Município; operação) tem de ser alienada ao
concessionário para garantir viabilidade
‡ Despesas e atividades de conservação
económica das operações.
100% do Município;

‡ Recursos humanos qualificados


insuficientes para contratar, gerir a
produção de cerca de >9.000 fogos no
curto e médio prazo;

‡ Risco de desvios em tempo e custos


potencialmente mais elevado.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (519)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Referências bibliográficas

Câmara Municipal de Lisboa (2009), (Re)Habitar Lisboa - Proposta Estratégica, Programa


Local de Habitação, 8 de Julho

Câmara Municipal de Lisboa (2009), Carta Estratégica de Lisboa 2010-2024, Relato da


Pergunta I - Como recuperar, rejuvenescer e equilibrar socialmente a população?,
Comissária Ana Pinho

Câmara Municipal de Lisboa (2011), Plano Diretor Municipal

Gfk / Câmara Municipal de Lisboa (2016) Estudo de opinião - Procura potencial de habitação
no concelho de Lisboa – Março de 2016.

Osterwalder, Alex, et. Al (2015) Business Model Generation

Carmo, Renato Miguel , et. Al (2012) Desigualdades em Tempos de Crise: Vulnerabilidades


Habitacionais e Socioeconómicas na Área Metropolitana de Lisboa, in Revista Portuguesa de
Estudos Regionais, nº 40

Mauritti, Rosário ࿦(2013) Rendimentos e inclusão financeira: comportamentos e orientações


de frações de classe media, Instituto Universitário de Lisboa, ISCTE-IUL, CIES-IUL

UNITED NATIONS ECONOMIC COMMISSION FOR EUROPE, Canberra Group Handbook on


Household Income Statistics, Second Edition 2011, Disponivel on line

Cantante, Frederico (2015), “A magreza da classe média em Portugal”, Observatório das


Desigualdades, disponível on line a 3/11/2015, , URL: http://observatorio-das-
desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=projects&id=125

Dallinger, Ursula (2011), “The Endangered Middle Class? A comparative analysis of the role
public redistribution plays”, Luxembourg Income Study (LIS) Working Papers, nº 565.

Urban Land Institute – UK Residencial Council (2016) Build to Rent.

Investment Property Forum (2015), Mind the viability gap: Achieving more large-scale,
build-to-rent housing

Urban Land Institute (2016), Emerging Trends in Real Estate – Europe 2015 e 2016

2352 (520)
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Sumário da avaliação custo / benefício das


Operações do Programa Renda Ac essível

Ficha técnica

A elaboração da Proposta de Programa Renda Acessível foi tutelada politicamente por:

Vereadora Paula Marques (Habitação e Desenvolvimento Local);

Vereador Manuel Salgado (Urbanismo, Património Imobiliário, Obras


Municipais);

Vereador João Paulo Saraiva (Recursos Humanos e Financeiros).

A proposta técnica de Programa Renda Acessível resultou da cooperação entre as seguintes


serviços e pessoas que deram contributos ou desenvolveram atividades mais significativas,
sendo que a presente proposta é da responsabilidade da Equipa de Missão do Programa
Renda Acessível.

Equipa de Missão do Programa Renda Acessível

Ricardo Veludo (coordenador), Engenheiro do Território, Assessor do Vereador dos


Recursos Humanos e Financeiros, João Paulo Saraiva

Sara Ribeiro, Arquiteta, Divisão de Planeamento Territorial / DMU

Eduardo Campelo, Arquiteto, Diretor de Departamento / DMU

Ana Costa Pinho, Arquiteta, Consultora em 2015/2016 da Equipa de Missão Lisboa


2020 (contributos para a componente de enquadramento nas políticas de habitação
da União Europeia)

Direção Municipal de Habitação e Desenvolvimento Local (DMHDL)

Marta Sotto Mayor, Engenheira Civil, Diretora Municipal da DMHDL: concepção geral
do Programa e coordenação das intervenções e meios alocados pela DMHDL

Ana Fernandes, Jurista, Gabinete da Diretora Municipal da DMHDL: concepção dos


modelos jurídicos, procedimentos pré-contratuais, propostas de deliberação para os
órgãos do Município

Filomena Leonardo, Socióloga, Técnica Superior da DMHDL: estudos para os critérios


de admissibilidade das famílias

Isabel Costa, Socióloga, Diretora de Departamento na DMHDL: contributos nos


debates sobre critérios de admissibilidade das famílias

Margarida Beirão, Jurista, Chefe de Divisão na DMHDL: regulação normativa da


admissibilidade de famílias ao Programa e concepção dos modelos jurídicos

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (521)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Proposta –Abril 201

Rita Lourenço, Jurista, Gabinete da Diretora Municipal da DMHDL: estudos sobre


resolução alternativa de conflitos e aquisição de serviços para a elaboração do
Programa, concepção dos modelos jurídicos, procedimentos pré-contratuais,
propostas de deliberação para os órgãos do Município

Teresa Rodrigues, Socióloga, Técnica Superior da DMHDL: estudos para os critérios


de admissibilidade das famílias, portal do Programa

Direção Municipal Urbanismo (DMU)

Jorge Catarino, Arquiteto, Diretor Municipal: coordenação das intervenções da DMU,


modelo de aprovação e controle urbanístico

Anabela Correia, Técnica Superior: gestão e controle orçamental

Beatriz Franco, Arquiteta, Coordenador da Estrutura Consultiva: ficha técnica de


caracterização de edifícios da Carta Municipal de Património

Catarina Diz, Arquiteta, Estagiária: preparação de fichas urbanísticas

Catarina Sampaio, Arquiteta, Técnico Superior: preparação de fichas urbanísticas

Conceição Dias, Técnica Superior: gestão e controle orçamental

Estela Gonçalves, Socióloga, Técnica da Divisão de Planeamento Territorial: estudos


de procura potencial e segmentação, definição de critérios de admissibilidade das
famílias

Filipe Veloso, Lic. Urbanista, Técnico Superior: projetos urbanísticos da área de


intervenção da Quinta Marquês de Abrantes (Marvila), preparação de fichas
urbanísticas

Filomena Marques, Arquiteta, Técnica Superior: avaliação de necessidades de


equipamentos coletivos

Gonçalo Belo, Engenheiro do Território, Chefe de Divisão: coordenação de avaliação


de necessidades de equipamentos coletivos

Gonçalo Caiado, Engenheiro do Território, Técnica Superior: transportes e mobilidade


nas áreas de intervenção

João Boleo, Arquitero, Técnico Superior: projetos urbanísticos da área de intervenção


da Av. Marechal Teixeira Rebelo (Benfica)

Ligia Tavares, Arquiteta, Técnica Superior: projeto para a área de intervenção das
Furnas (São Domingos de Benfica)

Luisa Araújo, Arquiteta, Técnica Superior: avaliação de necessidades de


equipamentos coletivos

Luísa Nobre, Chefe de Divisão: planeamento territorial nas áreas de intervenção com
reabilitação urbana, modelos jurídicos

2352 (522)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Sumário da avaliação custo / benefício das


Operações do Programa Renda Acessível

Margarida Felgueiras, Jurista, Técnica Superior: procedimentos de aquisição de


serviços

Margarida Mesquita, Desenhadora: desenho e levantamentos arquitectónicos

Miguel Arruda, Arquiteto: estudo urbanístico para área de intervenção do Restelo


(Belém)

Paula Pezatto, Economista, Técnica Superior: estimativa do valor do património


imobiliário afeto às concessões (CIMI)

Paulo Pais, Arquiteto, Diretor do Departamento de Planeamento e Reabilitação


Urbana: participação nos debates de concepção geral e coordenação de planos
municipais nas áreas de intervenção do Programa

Paulo Porfirio, Arquiteto, Coordenador da Estrutura Consultiva: ficha técnica de


caracterização de edifícios da Carta Municipal de Património

Ricardo Garcia Pereira, Arquiteto: estudo urbanístico para área de intervenção do


Restelo (Belém), estudos 3d

Sandra Lima, Arquiteta, Técnico Superior: preparação de fichas urbanísticas

Sara Bragança, Chefe de Divisão: planeamento territorial nas áreas de intervenção

Vanda Lopes, Engenheira do Território, Técnica Superior: avaliação de necessidades


de equipamentos coletivos

Vera Pais, Arquiteta, Chefe de Divisão: informação estatística e coordenação da


promoção do Programa nas feiras e eventos de imobiliário em Lisboa

Vitor Vaz, Arquitero, Técnico Superior: projetos urbanísticos da área de intervenção


nas Olaias

Direção Municipal Projetos e Obras (DMPO)

Helena Bicho, Engenheira Civil, Diretora Municipal: coordenação dos contributos da


DMPO

António Mesquita, Técnico de Eletricidade: revisão e propostas para cadernos de


encargos

João Vargas, Engenheiro Civil: revisão e propostas para cadernos de encargos

Manuel Abílio, Arquiteto, Diretor de Departamento: revisão e propostas para


cadernos de encargos

Equipa de Missão - Programa Local de Habitação (PLH)

Teresa Craveiro, Geógrafa, Coordenadora da Equipa de Missão do PLH: participação


nos debates sobre concepção geral e critérios de admissibilidade das famílias,
coordenação das contribuições e recursos do PLH para este efeito

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (523)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Proposta –Abril 201

Jorge Mourão, Geógrafo: estudos sobre dotação de equipamentos e funções


residenciais complementares nas áreas de intervenção, mapeamento de dinâmicas
de envelhecimento.

Maria João, Arquiteta: análise da adequação, de situações pendentes e


compromissos nas áreas de intervenção do Programa

Direção Municipal de Gestão Patrimonial (DMGP)

António Furtado, Jurista, Diretor Municipal: coordenação das intervenções e


contributos da DMGP, bem como das aquisições de património e afetação de imóveis
municipais ao Programa, contributos para o modelo jurídico

Ana Isabel Domingos, Arquiteta, Chefe de Divisão: resolução de situações cadastrais

Carla Santos, Jurista: desocupação de imóveis não habitacionais a intervencionar no


âmbito do Programa análise e resolução de situações pendentes e compromissos nas
áreas de intervenção

Isabel Guerreiro, Jurista, Chefe de Divisão: desocupação de imóveis não


habitacionais a intervencionar no âmbito do Programa

Teresa Gomes, Jurista, Chefe de Divisão: grupo de trabalho sobre o modelo jurídico
geral, procedimentos pré-contratuais e regularização de situações cadastrais nas
áreas de intervenção

Direção Municipal de Finanças (DMF)

Paula Costa, Lic. em gestão e Administração Pública, Diretora Municipal: coordenação


das intervenções da DMF, conceção do registo contabilístico das concessões e do
modelo de controle de gestão

Ana Oliveira, Jurista, Técnica Superior: procedimentos de contratação e plataforma


eletrónica

Benilde Joaquim, Lic. em gestão, Técnico Superior: análise de investimentos

Fátima Costa, Jurista, Chefe de Divisão: procedimentos de contratação

Fernando Nunes, Lic. em gestão, Técnico Superior: análise de investimentos

Susana Miranda, Lic. em gestão, Técnica Superior: análise de investimentos

Direção Municipal de Recursos Humanos (DMRH)

Luisa D’Ornelas, Diretora Departamento de Formação: coordenação de formação


para técnicos afetos ao Programa

Rita Matias, Técnica Superior: gestora de ações de formação

Secretaria Geral – Departamento de Marca e Comunicação (SG/DMC)

Carmo Rosa, Diretor de Departamento: coordenação das intervenções de marketing


e comunicação

2352 (524)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Sumário da avaliação custo / benefício das


Operações do Programa Renda Ac essível

Ana Amaral, Programadora, Técnica Superior: programação da página web


lisboarendaacessivel.pt

José Fernandes, Programador, Técnico Superior: programação da página web


lisboarendaacessivel.pt

Maria João Gamito, Técnica Superior: Coordenação de projeto web

Miguel Pires, Designer Gráfico: design da página web lisboarendaacessivel.pt

Paulo Vilhana, Técnico Superior: coordenador comunicação redes sociais e web

Sara Dias, Técnica Superior: gestão conteúdos web

Sandra Godinho, Chefe de Divisão: coordenação do atendimento e informação ao


Munícipe sobre o Programa Renda Acessível

Gebalis

Maria Helena Correia, Jurista, Administradora: Dados sobre gestão e conservação de


edifícios habitacionais, contributos para o modelo geral do Programa

Pedro Rodrigues Tomás, Engenheiro Civil, Diretor de Conservação e Património:


Dados sobre gestão e conservação de edifícios habitacionais

INVEST Lisboa

Rui Coelho, Diretor Executivo: coordenação da promoção do Programa em feiras


internacionais, articulação com AICEP e outros eventos no âmbito da atividade da
INVEST Lisboa

Diogo Ivo Cruz: gestão de ações de promoção do Programa (feiras de imobiliário e


outros eventos)

Gabinete da Vereadora Paula Marques (Pelouros da Habitação e Desenvolvimento


Local)

Rui Gonçalves, Jurista, Adjunto: participação na concepção do modelo geral, grupo


de trabalho sobre o modelo jurídico e procedimentos pré-contratuais

Gabinete do Vereador Manuel Salgado (Pelouros do Urbanismo, Obras Municipais e


Património Imobiliário Municipal)

Rosália Russo, Jurista, Assessora: matéria tributária de urbanismo, controle prévio


urbanístico, procedimentos pré-contratuais, preparação de propostas de deliberação

Mariana Rafeiro, Jurista, Assessora: participação na concepção geral do Programa, e


no grupo de trabalho sobre o modelo jurídico geral e procedimentos pré-contratuais

Gabinete do Vereador João Afonso (Pelouro dos Direitos Sociais)

João Almeida, Engenheiro do Ambiente, Adjunto: participação nos debates de


concepção geral

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (525)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Proposta –Abril 201

Isabel Cotrim, Assessora, Coordenadora do Gabinete: avaliação e propostas de


equipamentos sociais para as áreas de intervenção

Miguel Graça, Arquiteto, Assessor: participação nos debates de concepção geral

Pedro Grilo, Jurista, Assessor: participação nos debates de concepção geral

Gabinete do Vereador João Paulo Saraiva (Pelouros dos Recursos Humanos e


Financeiros)

Ana Fraga, Jurista, Assessora: modelo jurídico e procedimentos de contratação


pública

João Fonseca, Licenciado em Gestão, Assessor: estudo de viabilidade económica de


operações (testes)

Luis Antunes, Licenciado em Gestão, Assessor: contabilidade de concessões de obra


pública

Maria João Vicente, Jurista, Adjunta: coordenação de atividades no âmbito do


Gabinete, debate de soluções jurídicas

2352 (526)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

   

        

 

 
*(),*4.5&5&
      
6     
7*+89*':)*;'.
%: ),(.!:'7*+89*'< .09'(.:)=>?= *;'<3!'+'
*;'.
@5
'(,72.!
);;'.:)+',.+,' *4*;A':) ',(.,.BA' C!*+.
'(()*')!),(-*+' :0/:.++01+0!*;'.9,
-:*2'   @
! "#  
:)()B'9(*+*9.! D,,9 &&EEE!*;'.():..+);;*4)!9,
6  $   
6 %
.(.',)(0.*;*/'(0.BF);<+';7!,.('):)()B'*:*+.:'.+*0.
56 &       
7,'(*:.:);()2*'.*;'7!'+.*;
>6     
)(4*B';9C!*+';2)(.*;
 $ 
6 '  ($  
6 &)
'+);;A'+'0/*.+*.0),'<+'+)BA'<9('G),'<+';,(7BA'&().*!*,.BA'<+';)(4.BA'))H9!'(.BA':));
*0-4)*;:'7*+89*':)*;'.<;*,';)03)!I0<70*.() .(J7):.;.BF);
C0)(':)()/)(K+*.  ('+);;'=& && &
6 %* %+,  
@
6 &   
)(4*B';
56 -    
'+);;A'+'0/*.+*.0),'<+'+)BA'<9('G),'<+';,(7BA'&().*!*,.BA'<+';)(4.BA'))H9!'(.BA':));
*0-4)*;:'7*+89*':)*;'.<;*,';)0,(K;L().;:)*,)(4)BA'.;()27);*.;:)3)!I0<70*.() .(J7)
:.;.BF);<'M0*,':' ('2(.0.):.+);;84)!
>6 ,   
.!'(;)0 5

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (527)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

?6  $  


',(.,':*4*:*:')0!',); A'
6 -  
6 &)
6 %* "#%+, "#
@
5>>
6   . 
-:*2'   @
'+.!9(*+*9.!:))H)+7BA'
*;'.
56 -    
'+);;A'+'0/*.+*.0),'<+'+)BA'<9('G),'<+';,(7BA'&().*!*,.BA'<+';)(4.BA'))H9!'(.BA':));
*0-4)*;:'7*+89*':)*;'.<;*,';)0,(K;L().;:)*,)(4)BA'.;()27);*.;:)3)!I0<70*.() .(J7)
:.;.BF);<'M0*,':' ('2(.0.):.+);;84)!
56   
6 -   $   
&&#
 ,+   
6 -  
#6    $ % +$"%+#
+',(.,'I.(.2*:'9)!'+'(:';'() ',(.,'; C!*+'; ;*0
 ,    
6   
;9)B.;:'9('+):*0),'<.9('4.:.;)0()7*A':) M0.(.:':*.&&<);,A':*;9'84)*;9.(.+';7!,.
';*,)EEE!*;'.():..+);;*4)!9,<,):'+.(L,)(0)(.0),)*/'(0.,*4'
.(.)/)*,';:'+'+7(;'9C!*+'<.;9)B.;.+';*:)(.(;)(A':*;9'**!*N.:.;.9!.,./'(0.)!),(-*+.
O.+*'4O<)0D,,9; &&EEE.+*2'49,
>6 -      

2352 (528)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Minuta de anúncio em Diário da República

Anúncio de procedimento n.º ….

1. IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DA ENTIDADE ADJUDICANTE


Designação da entidade adjudicante: Município de Lisboa
NIPC: 500051070
Serviço/Órgão/Pessoa de contacto: Direção Municipal de Habitação e Desenvolvimento
Local
Endereço: Edifício Central do Município, Campo Grande, n.º 25 – 6º Piso, Bloco A, Lisboa
Código postal: 1749 099
Localidade: Lisboa
País: Portugal
NUT III: PT170
Concelho: Lisboa
Freguesia: Freguesia de Alvalade - Lisboa
Telefone: 217988000
Endereço Eletrónico: dmf.da.ccm@cm-lisboa.pt

2. OBJETO DO CONTRATO
Designação do contrato: Concessão, com financiamento, conceção, projeto,
construção/reabilitação, conservação e exploração de bens imóveis do Município de Lisboa,
sitos em três áreas de intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e Parque das Nações, no
âmbito do Programa Renda Acessível – Procº nº …/CPI/DA/CCM/……
Descrição sucinta do objeto do contrato: Concessão, com financiamento, conceção, projeto,
construção/reabilitação, conservação e exploração de bens imóveis do Município de Lisboa,
sitos em três áreas de intervenção nas Freguesias de Belém, Lumiar e Parque das Nações, no
âmbito do Programa Renda Acessível
Tipo de contrato: Concessão de Obras Públicas
Preço base do procedimento: Não
Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos)
Objeto principal
Vocabulário principal: 71000000

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (529)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Objetos complementares
Vocabulário principal: 70330000
Vocabulário principal: 45259000

3. INDICAÇÕES ADICIONAIS
Referência interna: …/CPI/DA/CCM/……
O concurso envolve aquisição conjunta (com várias entidades)? Não
Contratação por lotes: Não
O contrato é adjudicado por uma central de compras: Não
O concurso destina-se à celebração de um acordo quadro: Não
É utilizado um leilão eletrónico: Não
É adotada uma fase de negociação: Sim

4. ADMISSIBILIDADE DA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS VARIANTES: Não

5. LOCAL DA EXECUÇÃO DO CONTRATO


País: Portugal
NUT III: PT170
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: Freguesia de Alvalade - Lisboa

6. PRAZO DE EXECUÇÃO DO CONTRATO


Prazo: Anos
35 anos / 75 anos
O contrato é passível de renovação? Não

7. DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO
7.1 – Habilitação para o exercício da atividade profissional
Sim
Tipo
Documentos de habilitação
Descrição:
Indicados no artigo 17º do Programa de Procedimento

2352 (530)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

7.2 – Informação sobre contratos reservados


O contrato está reservado a entidades e fornecedores cujo objetivo principal seja a integração
social e profissional de pessoas com deficiência ou desfavorecidas?
Não

8. ACESSO ÀS PEÇAS DO CONCURSO, PEDIDOS DE PARTICIPAÇÃO E


APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS
8.1 - Consulta das peças do concurso
Designação do serviço da entidade adjudicante onde se encontram disponíveis as peças do
concurso para consulta dos interessados: Plataforma eletrónica de contratação “acinGov”
Endereço desse serviço: https://www.acingov.pt
Código postal:
Localidade:
Endereço Eletrónico: https://www.acingov.pt

8.2 - Fornecimento das peças do concurso, apresentação dos pedidos de participação e


apresentação das propostas
Plataforma eletrónica utilizada pela entidade adjudicante:
Academia de Informática (https://www.acingov.pt)

9 - PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS


Até às 23 : 59 do 60.º dia a contar da data de envio do presente anúncio

10 - PRAZO DURANTE O QUAL OS CONCORRENTES SÃO OBRIGADOS A


MANTER AS RESPETIVAS PROPOSTAS
365 dias a contar do termo do prazo para a apresentação das propostas

11 - CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃO
Melhor relação qualidade-preço: Sim
Critérios relativo à qualidade
B) Prazo de Início de Exploração dos Edifícios afetos a Habitação com Renda Acessível:
B1) Prazo de Início de Exploração dos Edifícios de Belém: 0,9%
B2) Prazo de Início de Exploração dos Edifícios do Lumiar: 1,4%

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (531)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

B3) Prazo de Início de Exploração dos Edifícios do Parque das Nações - Lote C:
1,9%
B4) Prazo de Início de Exploração dos Edifícios do Parque das Nações - Terreno
Livre: 0,8%
C) Número de Fogos com Renda Mensal Mínima em Edifícios afetos a Habitação com
Renda Acessível:
C1) Número de Fogos T0 com o valor mínimo de Renda Mensal: 0,4%
C2) Número de Fogos T1 com o valor mínimo de Renda Mensal: 1,3%
C3) Número de Fogos T2 com o valor mínimo de Renda Mensal: 4,7%
C4) Número de Fogos T3 com o valor mínimo de Renda Mensal: 0,4%
C5) Número de Fogos T4 com o valor mínimo de Renda Mensal: 0,2%
D) Rendas Mensais Médias por Tipologia em Edifícios afetos a Exploração de Habitação
com Renda Acessível:
D1) Renda Mensal Média dos Fogos T0: 0,5%
D2) Renda Mensal Média dos Fogos T1: 0,7%
D3) Renda Mensal Média dos Fogos T2: 5,1%
D4) Renda Mensal Média dos Fogos T3: 0,5%
D5) Renda Mensal Média dos Fogos T4: 0,2%
E) Adicional ao Fundo de Reserva para Conservação dos Imóveis: 2%
F) Grau de Risco Financeiro assumido pelo Concorrente e Entidades Financiadoras na
Execução do Contrato:
F1) Fundos Próprios: 24%
F2) Fundos Alheios: 10%
F3) Hipotecas para Garantia de Financiamento Alheio: 21%

Critério relativo ao custo


A) Percentagem da Superfície de Pavimento Total (SPT) da Operação a Transmitir em
Propriedade Plena ao Concessionário
Ponderação: 24%

12 - PRESTAÇÃO DE CAUÇÃO:
Sim 2 %

2352 (532)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

13 - IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DO ÓRGÃO DE RECURSO


ADMINISTRATIVO
Designação: Câmara Municipal de Lisboa
Endereço: Campo Grande nº 25 - 9º Piso Bloco A
Código postal: 1749 099
Localidade: Lisboa
Endereço Eletrónico: dmf.da.ccm@cm-lisboa.pt
Prazo de interposição do recurso: 5 dias

14 - DATA DE ENVIO DO ANÚNCIO PARA PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DA


REPÚBLICA
……/…/…

15 - O PROCEDIMENTO A QUE ESTE ANÚNCIO DIZ RESPEITO TAMBÉM É


PUBLICITADO NO JORNAL OFICIAL DA UNIÃO EUROPEIA:
Sim

16 - OUTRAS INFORMAÇÕES
Serão usados critérios ambientais: Não

17 - IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR DO ANÚNCIO


Nome: …………………………..
Cargo: …………………………..

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (533)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

  



   
+)*-+5/#''
        
#6      
7+,89+(:*+;(/
&: *-)/!:(7+,89+(< /19()/:*=>?=9+;(<4!(,(
+;(/
#@
()-73/!
*;;(/:*,(-/,-( +5+;A(:* (-)/-/BA( C!+,/'*9/)-/1*-(:*9)(5+;+(/1*-(;
())*+(*!*-).+,( :10:/,,12,1!+;(/9-
.:+3(   #@
   !  
:*)*B(9)+,+9/! D--9 ''EEE!+;(/)*://,*;;+5*!9-
6 " 
;:(,71*-(;:(,(,7);(*;-A(:+;9(85*+;3)/-7+-/1*-*9/)//,*;;(:+)*-(<,(19!*-(*+!+1+-/:(*1
D--9; ''EEE/,+3(59-
/)/(-*)1/+;+0()1/BF*;<,(;7!-/)(*:*)*B(+:+,/:(/,+1/
;,/:+:/-7)/;(7<G7/:(/9!+,H5*!</;9)(9(;-/;:*5*1;*)*5+/:/;(*:*)*B(+:+,/:(/,+1/
6 #$     
7-()+:/:*;)*3+(/+;(7!(,/+;
>6 %  $$
*)5+B(;9C!+,(;3*)/+;
    
#6 &  '  
##6 #(
(,*;;A(,(10+/,+/1*-(<,(,*BA(<9)(I*-(<,(;-)7BA(')*/+!+-/BA(<,(;*)5/BA(**J9!()/BA(:**;
+1.5*+;:(7+,89+(:*+;(/<;+-(;*14*!K1<71+/)* /)G7*:/;/BF*;
C1*)(:*)*0*)L,+/  )(,*;;(=' '' '
#6 ") "*+$$
@#
#6 #$ 
)/;
#6 ,    
(,*;;A(,(10+/,+/1*-(<,(,*BA(<9)(I*-(<,(;-)7BA(')*/+!+-/BA(<,(;*)5/BA(**J9!()/BA(:**;
+1.5*+;:(7+,89+(:*+;(/<;+-(;*1-)L;H)*/;:*+-*)5*BA(/;)*37*;+/;:*4*!K1<71+/)* /)G7*
:/;/BF*;<(M1+-(:( )(3)/1/*:/,*;;85*!
#>6 +  
/!();*1 ##

2352 (534)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

#?6 -    


6 ,  
#6 #(
6 ")  !"*+   !
@
>>
6   .  
.:+3(   #@
(,/!9)+,+9/!:**J*,7BA(
+;(/
6 ,    
(,*;;A(,(10+/,+/1*-(<,(,*BA(<9)(I*-(<,(;-)7BA(')*/+!+-/BA(<,(;*)5/BA(**J9!()/BA(:**;
+1.5*+;:(7+,89+(:*+;(/<;+-(;*1-)L;H)*/;:*+-*)5*BA(/;)*37*;+/;:*4*!K1<71+/)* /)G7*
:/;/BF*;<(M1+-(:( )(3)/1/*:/,*;;85*!
>6 "/     
,(,*;;A(K/:I7:+,/:/,(1/;*(;,)+-K)+(;*7,+/:(;/:(,71*-/BA(:(,(,7);(
?6 +  
/!();*1 ##
@6 ,   
7)/BA(*11*;*; 
#6 -    -   0 $ 
,(-)/-(*;-H)*!/,+(/:(,(1719)(I*-(*'(79)(3)/1/0+/,+/:(9()07:(;:/+A(7)(9*+/ A(
#6 -  
  -  1 ( 2 )2-  /
#6 " 3  $$ 
##6 4 $ . ( %  $- 2  5   /    
   $-   
#6 "$   ) - 
#6 "$  / $- 
#>6 -  %6  3  % 
6 " 3     
6 " 3   .    
6 -   $  $ 1% $  .    
  +*  
#6 ,  
#$6 -  %   " *  "*!
,(-)/-(K/)/3+:(9*!(,():(;()* (-)/-(; C!+,(; ;+1
6 -   %
6 , $$      $    $$ 
/-/ '#'#
&()/!(,/!  >

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (535)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

6 (  5  $$   $    $$ $  $   


()-737L;
  +- $  
#6 -   1   
(-)/-()*,())*-* A(
6 -  % -.  7  )
6 -  
(-(> ,)+-K)+(:*/:I7:+,/BA(K,(0()1*/)-+3(#=**J(":( )(3)/1/:( )(,*:+1*-(
(-(@ 9)/N(:*:7)/BA(:(,(-)/-(9(:*;*)/-K>/(;(7:*@>/(;<:*/,():(,(1(:+;9(;-(
/; !H7;7!/;#O<#O*#>O:( /:*)(:*,/)3(;
(-( 9)/N(9/)//)*,*BA(:/;9)(9(;-/;K:*?:+/;<:*/,():(,(1(/)-+3(#=:( )(3)/1/:(
)(,*:+1*-(<;*:(/:/-/0+J/:/,(1/97!+,/BA(:*0++-+5/:(9)*;*-*/C,+(
6 *      
#6   $ 1% $  $     
M1/)/7+,+9/!:*+;(/
/19()/:*<=>= +;(<4!(,(
+;(/
#@
()-73/!
())*+(*!*-).+,( :10:/,,12,1!+;(/9-
6   $ 1% $  $     
6 *    
6  % 5$    -3    $     
>6 ,  % $  

2352 (536)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

DELIBERAÇÃO Nº 464/AML/2018

WƌŽƉŽƐƚĂ Ŷ͘Ǒ ϲϲϬͬDͬϮϬϭϴ ʹ WŽŶƚŽ ϲ ĚĂ ƉĂƌƚĞ ĚĞůŝďĞƌĂƚŝǀĂ ĚĂ WƌŽƉŽƐƚĂ ϲϲϬͬϮϬϭϴ Ͳ
ƵƚŽƌŝnjĂĕĆŽ ƉĂƌĂ Ă ĐĞůĞďƌĂĕĆŽ ĚŽ ĐŽŶƚƌĂƚŽ ĚĞ ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ ĚĂ KƉĞƌĂĕĆŽ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů ŶĂ
sŝůĂ DĂĐŝĞŝƌĂ ;&ƌĞŐƵĞƐŝĂ ĚĞ ^ĆŽ sŝĐĞŶƚĞͿ͕ ĂƚƌĂǀĠƐ ĚĞ ĐŽŶĐƵƌƐŽ ƉƷďůŝĐŽ Ğ ĂĨĞƚĂĕĆŽ ĚĞ
ƉĂƚƌŝŵſŶŝŽ ŝŵŽďŝůŝĄƌŝŽ ƚĂů ĐŽŵŽ ŝĚĞŶƚŝĨŝĐĂĚŽ ŶŽ ĂĚĞƌŶŽ ĚĞ ŶĐĂƌŐŽƐ͕ ŶŽƐ ƚĞƌŵŽƐ ĚĂ
ƉƌŽƉŽƐƚĂ͘
^ƵďƐĐƌŝƚĂƉĞůŽƐ^ĞŶŚŽƌĞƐsĞƌĞĂĚŽƌĞƐWĂƵůĂDĂƌƋƵĞƐ͕:ŽĆŽWĂƵůŽ^ĂƌĂŝǀĂĞDĂŶƵĞů^ĂůŐĂĚŽ

sŽƚĂĕĆŽŶĂD>͗
ƉƌŽǀĂĚĂƉŽƌŵĂŝŽƌŝĂ ĐŽŵĂƐĞŐƵŝŶƚĞǀŽƚĂĕĆŽ͗ ϴ&ĂǀŽƌ ;ϲW^Ğ Ϯ/ŶĚ͘ͿʹϱĐŽŶƚƌĂ ;ϰ^ͬWWĞ
ϭͿʹϯďƐƚĞŶĕƁĞƐ;ϭWWͬW^ĞϮWWͿ 

sŽƚĂĕĆŽŶĂD>͗
ƉƌŽǀĂĚŽƉŽƌDĂŝŽƌŝĂĐŽŵĂƐĞŐƵŝŶƚĞǀŽƚĂĕĆŽ͗&ĂǀŽƌ͗W^ͬWEͬϴ/EʹŽŶƚƌĂ͗^ͲWWͬͬ
WWDͬϭ/EͲďƐƚĞŶĕĆŽ͗W^ͬWWͬWsͬDWd


WZKWK^dE͘ǑϲϲϬͬϮϬϭϴ

ƐƐƵŶƚŽ͗ĞůŝďĞƌĂĕĆŽĚĞ͗

ϭ͘ ĞĐŝƐĆŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌĂƚĂƌ ƚĞŶĚŽ Ğŵ ǀŝƐƚĂ Ă ĐĞůĞďƌĂĕĆŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌĂƚŽ ĚĞ ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ ƌĞůĂƚŝǀĂ ă
KƉĞƌĂĕĆŽZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞůsŝůĂDĂĐŝĞŝƌĂ;&ƌĞŐƵĞƐŝĂĚĞ^ĆŽsŝĐĞŶƚĞͿĐŽŵĨŝŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽ͕
ĐŽŶĐĞĕĆŽ͕ ƉƌŽũĞƚŽ͕ ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽͬƌĞĂďŝůŝƚĂĕĆŽ͕ ĐŽŶƐĞƌǀĂĕĆŽ Ğ ĞdžƉůŽƌĂĕĆŽ ĚĞ ďĞŶƐ ŝŵſǀĞŝƐ
ĚŽDƵŶŝĐşƉŝŽĚĞ>ŝƐďŽĂ͕ŶŽąŵďŝƚŽĚŽͨWƌŽŐƌĂŵĂZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞů͕ͩĂƚƌĂǀĠƐĚĞĐŽŶĐƵƌƐŽ
ƉƷďůŝĐŽ͕ĐŽŵƉƵďůŝĐŝĚĂĚĞŝŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂů͖
Ϯ͘ ƉƌŽǀĂĕĆŽĚĂƐƉĞĕĂƐĚŽƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ͕ŶŽŵĞĂĕĆŽĚŽũƷƌŝĚŽĐŽŶĐƵƌƐŽĞĚĞƉĞƌŝƚŽƐƉĂƌĂ
ĂƉŽŝŽĂŽũƷƌŝ͖
ϯ͘ ^ƵďŵŝƐƐĆŽ ă ƐƐĞŵďůĞŝĂ DƵŶŝĐŝƉĂů ĚĞ ƉĞĚŝĚŽ ĚĞ ĂƵƚŽƌŝnjĂĕĆŽ ƉĂƌĂ Ă ĐĞůĞďƌĂĕĆŽ ĚŽ
ĐŽŶƚƌĂƚŽĚĞĐŽŶĐĞƐƐĆŽĞĚĞĂĨĞƚĂĕĆŽĚĞƉĂƚƌŝŵſŶŝŽŝŵŽďŝůŝĄƌŝŽƚĂůĐŽŵŽŝĚĞŶƚŝĨŝĐĂĚŽŶŽ
ĂĚĞƌŶŽĚĞŶĐĂƌŐŽƐ͘

WĞůŽƵƌŽƐ͗,ĂďŝƚĂĕĆŽ͕hƌďĂŶŝƐŵŽĞ&ŝŶĂŶĕĂƐ
^ĞƌǀŝĕŽƐ͗D,>͕Dh͕D'WĞD&

ŽŶƐŝĚĞƌĂŶĚŽƐ͗

ϭ͘ K ͨWƌŽŐƌĂŵĂ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞůͩ ĚŽ DƵŶŝĐşƉŝŽ ĚĞ >ŝƐďŽĂ ĨŽŝ ĂƉƌŽǀĂĚŽ ĂƚƌĂǀĠƐ ĚĂ
ĞůŝďĞƌĂĕĆŽ ŶǑ ϭϲϴͬD>ͬϮϬϭϳ ;WƌŽƉŽƐƚĂ Ŷ͘Ǒ ϭϴϬͬDͬϮϬϭϳͿ͕ ĚĞ ϯϬ ĚĞ ŵĂŝŽ ĚĞ ϮϬϭϳ͕
ƉƵďůŝĐĂĚĂŶŽϯ͘Ǒ^ƵƉůĞŵĞŶƚŽĂŽŽůĞƚŝŵDƵŶŝĐŝƉĂůŶ͘ǑϭϮϭϳ͕ĚĞϭϲĚĞũƵŶŚŽĚĞϮϬϭϳ͕ĐŽŵ
Ž ŽďũĞƚŝǀŽ ĚĞ ĐŽůŽĐĂƌ ŶŽ ŵĞƌĐĂĚŽ ĚĞ ĂƌƌĞŶĚĂŵĞŶƚŽ ŚĂďŝƚĂĕĆŽ Ă ǀĂůŽƌĞƐ ĂĐĞƐƐşǀĞŝƐ͕
ĚĞƐƚŝŶĂĚŽƐ ăƐ ĨĂŵşůŝĂƐ ĚĞ ƌĞŶĚŝŵĞŶƚŽƐ ŝŶƚĞƌŵĠĚŝŽƐ͕ ĂƚƌĂŝŶĚŽ Ğ ĨŝdžĂŶĚŽ ƉŽƉƵůĂĕĆŽ ŶŽ
ŽŶĐĞůŚŽ͖

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (537)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Ϯ͘  ŝŵƉůĞŵĞŶƚĂĕĆŽ ĚŽ ͨWƌŽŐƌĂŵĂ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞůͩ ĂƐƐĞŶƚĂ ŶƵŵ ŵŽĚĞůŽ ĚĞ ĐŽůĂďŽƌĂĕĆŽ
ĐŽŵŽƉĞƌĂĚŽƌĞƐƉƌŝǀĂĚŽƐ͕ƚĂŝƐĐŽŵŽĞŵƉƌĞƐĂƐ͕ĐŽŽƉĞƌĂƚŝǀĂƐ͕ŽƌŐĂŶŝƐŵŽƐĚĞŝŶǀĞƐƚŝŵĞŶƚŽ
ĐŽůĞƚŝǀŽ Ğ ƋƵĂůƋƵĞƌ ƚŝƉŽ ĚĞ ĞŶƚŝĚĂĚĞƐ ůĞŐĂůŵĞŶƚĞ ĂĚŵŝƐƐşǀĞŝƐ ƋƵĞ ŽƉĞƌĞŵ ŶĞƐƚĂ ĄƌĞĂ͕
ĚĞǀŝĚŽăŶĞĐĞƐƐŝĚĂĚĞĚĞũƵŶƚĂƌ͕ăĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞƚĠĐŶŝĐĂĞĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂĚŽDƵŶŝĐşƉŝŽĚĞ>ŝƐďŽĂ͕
ĂĚĞĞŶƚŝĚĂĚĞƐĚŽƐƐĞƚŽƌĞƐĚĂŚĂďŝƚĂĕĆŽ͕ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽĞŝŵŽďŝůŝĄƌŝŽ͖

ϯ͘ WĂƌĂĂƉƌŽƐƐĞĐƵĕĆŽĚĞƐƚĞƉƌŽŐƌĂŵĂĚĞƵŵĂĨŽƌŵĂƐƵƐƚĞŶƚĄǀĞů͕ƚŽƌŶĂͲƐĞŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽƋƵĞŽ
DƵŶŝĐşƉŝŽ ĂĨĞƚĞ ďĞŶƐ ŝŵſǀĞŝƐ ĚŽ ƐĞƵ ĚŽŵşŶŝŽ ƉƌŝǀĂĚŽ͕ ŶŽŵĞĂĚĂŵĞŶƚĞ͕ ƚĞƌƌĞŶŽƐ ƉĂƌĂ
ƌĞŐĞŶĞƌĂĕĆŽ Ğ ĐŽůŵĂƚĂĕĆŽ ƵƌďĂŶĂ͕ ďĞŵ ĐŽŵŽ ĂƐ ŝŶĨƌĂĞƐƚƌƵƚƵƌĂƐ ĚĞƐƐĞƐ ĞƐƉĂĕŽƐ͕ ĂƚƌĂǀĠƐ
ĚĞ Ƶŵ ƉůĂŶĞĂŵĞŶƚŽ ƵƌďĂŶşƐƚŝĐŽ ƋƵĞ ŐĂƌĂŶƚĂ ƐŽůƵĕƁĞƐ ĐŽĞƌĞŶƚĞƐĞ ŚĂƌŵŽŶŝŽƐĂƐ ĞŶƚƌĞ ĂƐ
ŽƉĞƌĂĕƁĞƐ ŝŵŽďŝůŝĄƌŝĂƐ Ğ ƚŽĚŽƐ ŽƐ ĚĞŵĂŝƐ ĂƐƉĞƚŽƐ ĨƵŶĐŝŽŶĂŝƐ͕ ĞĐŽŶſŵŝĐŽƐ͕ ĨŝŶĂŶĐĞŝƌŽƐ͕
ĚĞŵŽŐƌĄĨŝĐŽƐ͕ƐŽĐŝĂŝƐ͕ĐƵůƚƵƌĂŝƐĞĂŵďŝĞŶƚĂŝƐ͖

ϰ͘ EŽ ąŵďŝƚŽ ĚĂ ͨKƉĞƌĂĕĆŽ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů sŝůĂ DĂĐŝĞŝƌĂ͕ͩ Ă ąŵĂƌĂ DƵŶŝĐŝƉĂů ĚĞ >ŝƐďŽĂ
ƉƌŽŵŽǀĞƵƵŵĂŽƉĞƌĂĕĆŽĚĞůŽƚĞĂŵĞŶƚŽŶĂĄƌĞĂĚĞŝŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽĚŽWZŶŽsĂůĞĚĞ^ĂŶƚŽ
ŶƚſŶŝŽ͕ũƵŶƚŽĚĂĂůĕĂĚĂĚŽƐĂƌďĂĚŝŶŚŽƐ͕ĞŶĂĐŽŶƚŝŶƵŝĚĂĚĞĚĂZƵĂ'ĞŶĞƌĂů:ƵƐƚŝŶŝĂŶŽ
WĂĚƌĞů͕&ƌĞŐƵĞƐŝĂĚĞ^ĆŽsŝĐĞŶƚĞ͕ĂƋƵĞĐŽƌƌĞƐƉŽŶĚĞŽůŽƚĞĂŵĞŶƚŽĚĞŝŶŝĐŝĂƚŝǀĂŵƵŶŝĐŝƉĂů
ĐŽŵŽůǀĂƌĄŶ͘ǑϮϬϭϴͬϬϱ͕ƐĞŶĚŽĂďƌĂŶŐŝĚŽƐƉĞůĂƌĞĂĚĞZĞĂďŝůŝƚĂĕĆŽhƌďĂŶĂĚĞ>ŝƐďŽĂ͖

ϱ͘ ƐƚŝŵĂͲƐĞ Ă ĐƌŝĂĕĆŽ ĚĞ ϰϵ ĨŽŐŽƐ ĚĞƐƚŝŶĂĚŽƐ Ă ĂƌƌĞŶĚĂŵĞŶƚŽ ĂĐĞƐƐşǀĞů͕ ŶƵŵ ƚŽƚĂů ĚĞ ϳϭ
ĨŽŐŽƐ͕ĚŝƐƚƌŝďƵşĚŽƐĞŵϮůŽƚĞƐ͕ĐŽŶĨŽƌŵĞĐŽŶƐƚĂ͕ĚĞĨŽƌŵĂŵĂŝƐĚĞƚĂůŚĂĚĂ͕ŶŽŶĞdžŽ/ĂŽ
ĂĚĞƌŶŽĚĞŶĐĂƌŐŽƐ͖

ϲ͘ K ĂĚĞƌŶŽ ĚĞ ŶĐĂƌŐŽƐ ƉƌĞŵĞŝĂ Ă ĞĨŝĐŝġŶĐŝĂ ƉƌŽĚƵƚŝǀĂ Ğ Ă ^ƵƐƚĞŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞ ŵďŝĞŶƚĂů


ƵƌďĂŶĂ Ğ ĚŽƐ ĞĚŝĨşĐŝŽƐ ƉĂƌĂ ŽƐ ƉƌŽũĞƚŽƐ Ğ ŽďƌĂƐ ƋƵĞ ŽďƚĞŶŚĂŵ Ă ƌĞƐƉĞƚŝǀĂ ĐĞƌƚŝĨŝĐĂĕĆŽ͕
ƉƌŽŵŽǀĞŶĚŽ Ž ĐƵŵƉƌŝŵĞŶƚŽ ĚŽƐ ŽďũĞƚŝǀŽƐ ĚĞ >ŝƐďŽĂ ĂƉŝƚĂů sĞƌĚĞ ƵƌŽƉĞŝĂ ϮϬϮϬ͘ 
^ƵƐƚĞŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞ ŵďŝĞŶƚĂů ĚĂ KƉĞƌĂĕĆŽ ƚƌĂĚƵnjͲƐĞ ŶŽŵĞĂĚĂŵĞŶƚĞ ŶƵŵĂ ƌĞĚƵĕĆŽ ĚŽƐ
ŐĂƐƚŽƐ ĚĂƐ ĨĂŵşůŝĂƐ ĂƌƌĞŶĚĂƚĄƌŝĂƐ ĐŽŵ ĞŶĞƌŐŝĂ Ğ ƚŽƌŶĂŵ Ă ŐĞƐƚĆŽ ĚŽƐ ĞĚŝĨşĐŝŽƐ ŵĂŝƐ
ĞĨŝĐŝĞŶƚĞŶŽƐĞƵĐŝĐůŽĚĞǀŝĚĂ͘

ϳ͘ EŽƐ ƚĞƌŵŽƐ ĚĂ ĞůŝďĞƌĂĕĆŽ ƌĞĨĞƌŝĚĂ ŶŽ ƉŽŶƚŽ ϭ ĐŽŶĐůƵŝƵͲƐĞ ƐĞƌ Ă ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ ĚĞ ŽďƌĂ
ƉƷďůŝĐĂ Ă ĨŝŐƵƌĂ ũƵƌŝĚŝĐĂŵĞŶƚĞ ŵĂŝƐ ĂĚĞƋƵĂĚĂ͕ ƉĂƌĂ͕ ŶŽ ƉůĂŶŽ ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚĂů Ğ ŶŽ ƉůĂŶŽ
ƐƵďƐƚĂŶƚŝǀŽ͕ŐĂƌĂŶƚŝƌĂƉƌŽƐƐĞĐƵĕĆŽĚƵƌĂĚŽƵƌĂ͕ĞĐŽŶſŵŝĐĂĞ ĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂŵĞŶƚĞ ƐƵƐƚĞŶƚĂĚĂ
ĚĞƐƚĞ WƌŽŐƌĂŵĂ͕ ƉƌŽŵŽǀĞŶĚŽ͕ ĂŝŶĚĂ͕ Ă ƐĂůǀĂŐƵĂƌĚĂ ĚŽ ŝŶƚĞƌĞƐƐĞ ƉƷďůŝĐŽ Ğ ĚĂ ůŝǀƌĞ
ĐŽŶĐŽƌƌġŶĐŝĂ͖

ϴ͘ EŽ ąŵďŝƚŽ ĚĞƐƚĂ KƉĞƌĂĕĆŽ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů͕ ĂƚĞŶĚĞŶĚŽ ĂŽ ŽďũĞƚŝǀŽ ĚĞ ĞƐƚşŵƵůŽ ă
ĐŽŶĐŽƌƌġŶĐŝĂ ĐŽŶũƵŐĂĚŽ ĐŽŵ Ă ĞdžƉĞƌŝġŶĐŝĂ ĚŽ DƵŶŝĐşƉŝŽ Ğŵ ĐŽŶƚƌĂƚĂĕĆŽ ƉƷďůŝĐĂ͕
ŶŽŵĞĂĚĂŵĞŶƚĞ ƉĂƌĂ ĐŽŶĐĞƐƐƁĞƐ ĚĞ ŽďƌĂ ƉƷďůŝĐĂ͕ ĐŽŶƐŝĚĞƌĂͲƐĞ ƐĞƌ ŵĂŝƐ ĂĚĞƋƵĂĚŽ Ž
ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ ĚĞ ŽŶĐƵƌƐŽ WƷďůŝĐŽ͕ ĐŽŵ Ă ƉŽƐƐŝďŝůŝĚĂĚĞ ĚĞ ŝŶĐŽƌƉŽƌĂƌ ƵŵĂ ĨĂƐĞ ĚĞ
ŶĞŐŽĐŝĂĕĆŽ͕ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚĂĂůşŶĞĂĐͿĚŽŶ͘ǑϭĚŽĂƌƚŝŐŽϭϲǑ͕ĐŽŶũƵŐĂĚŽĐŽŵĂĂůşŶĞĂďͿĚŽ
ĂƌƚŝŐŽ ϭϵǑ Ğ ƌĞŐƵůĂĚŽ ŶŽƐ ĂƌƚŝŐŽƐ ϭϯϬ͘Ǒ Ğ ƐĞŐƵŝŶƚĞƐ͕ ƚŽĚŽƐ ĚŽ ſĚŝŐŽ ĚŽƐ ŽŶƚƌĂƚŽƐ
WƷďůŝĐŽƐ ;ĂƉƌŽǀĂĚŽ ƉĞůŽ ĞĐƌĞƚŽͲ>Ğŝ Ŷ͘Ǒ ϭϴͬϮϬϬϴ͕ ĚĞ Ϯϵ ĚĞ ũĂŶĞŝƌŽ͕ ĐŽŵ ĂƐ ĂůƚĞƌĂĕƁĞƐ
ŝŶƚƌŽĚƵnjŝĚĂƐ͕ ƉŽƌ ƷůƚŝŵŽ͕ ƉĞůŽ ĞĐƌĞƚŽͲ>Ğŝ Ŷ͘Ǒ ϯϯͬϮϬϭϴ͕ ĚĞ ϭϱ ĚĞ ŵĂŝŽͿ͕ ƐĞŶĚŽ ƋƵĞ ĞƐƚĞ
ĐŽŶĐƵƌƐŽĐĂƌĞĐĞĚĞƉƵďůŝĐŝĚĂĚĞŝŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂů͕ĚĞĂĐŽƌĚŽĐŽŵŽZĞŐƵůĂŵĞŶƚŽĞůĞŐĂĚŽh
ϮϬϭϳͬϮϯϲϲ ĚĂ ŽŵŝƐƐĆŽ ƵƌŽƉĞŝĂ͕ ĚĞ ϭϴ ĚĞ ĚĞnjĞŵďƌŽ ĚĞ ϮϬϭϳ ƋƵĞ͕ ĂƐƐŝŵ͕ ƉƌŽĐĞĚĞƵ ă
ĂƚƵĂůŝnjĂĕĆŽĚŽŵŽŶƚĂŶƚĞĚĞĨŝŶŝĚŽŶŽŶǑϮĚŽĂƌƚŝŐŽϰϳϰ͘ǑĚŽƌĞĨĞƌŝĚŽſĚŝŐŽ͖

ϵ͘ EŽƐƚĞƌŵŽƐĚŽĚŝƐƉŽƐƚŽĚĂĂůşŶĞĂĐͿĚŽŶ͘ǑϭĚŽĂƌƚŝŐŽϰϬ͘ǑĚŽW͕ĂƐƉĞĕĂƐĚĞĨŽƌŵĂĕĆŽ
ĚĞĐŽŶƚƌĂƚŽƐ͕ŶŽĐĂƐŽĚŽƐĐŽŶĐƵƌƐŽƐƉƷďůŝĐŽƐ͕ƐĆŽŽĂŶƷŶĐŝŽ͕ŽƉƌŽŐƌĂŵĂĚĞƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ

2352 (538)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Ğ Ž ĐĂĚĞƌŶŽ ĚĞ ĞŶĐĂƌŐŽƐ͕ ƐĞŶĚŽ ƋƵĞ ĂƐ ƉĞĕĂƐ ĂŶƚĞƌŝŽƌŵĞŶƚĞ ƌĞĨĞƌŝĚĂƐ ĚĞǀĞƌĆŽ ƐĞƌ
ĂƉƌŽǀĂĚĂƐƉĞůŽſƌŐĆŽĐŽŵƉĞƚĞŶƚĞƉĂƌĂĂĚĞĐŝƐĆŽĚĞĐŽŶƚƌĂƚĂƌ͕ƚĂůĐŽŵŽĞdžŝŐŝĚŽŶŽŶ͘ǑϮ
ĚŽĂƌƚŝŐŽϰϬ͘ǑĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͖

ϭϬ͘ WĂƌĂ Ă ĞdžĞĐƵĕĆŽ ĚŽ ĐŽŶƚƌĂƚŽ Ğŵ ĐĂƵƐĂ͕ ĞƐƚŝŵĂͲƐĞ Ƶŵ ŝŶǀĞƐƚŝŵĞŶƚŽ ŵĄdžŝŵŽ ŝŶŝĐŝĂů͕ ƉŽƌ
ƉĂƌƚĞĚŽŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ͕ĚĞĐĞƌĐĂĚĞŶŽǀĞŵŝůŚƁĞƐĚĞĞƵƌŽƐ;ϵ͘ϬϬϬ͘ϬϬϬΦͿ͕ĂĐƌĞƐĐŝĚŽĚĞ/s
ăƚĂdžĂůĞŐĂůĂƉůŝĐĄǀĞů͖

ϭϭ͘ KǀĂůŽƌĚŽĐŽŶƚƌĂƚŽĚĞĐŽŶĐĞƐƐĆŽĠĞƐƚŝŵĂĚŽĞŵƋƵĂƌĞŶƚĂĞƚƌġƐŵŝůŚƁĞƐĞƋƵĂƚƌŽĐĞŶƚŽƐĞ
ƐĞƚĞŶƚĂŵŝůĞƵƌŽƐ;ϰϯ͘ϰϳϬ͘ϬϬϬΦͿ͘ƐƚĞǀĂůŽƌĐŽƌƌĞƐƉŽŶĚĞ͕ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚĂůĞŝ͕ĂŽǀĂůŽƌŵĂŝƐ
ĞůĞǀĂĚŽĚŽ͞ƚŽƚĂůĚŽǀŽůƵŵĞĚĞ ŶĞŐſĐŝŽƐĚŽĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽŐĞƌĂĚŽĂŽůŽŶŐŽĚĂĚƵƌĂĕĆŽ
ĚŽ ĐŽŶƚƌĂƚŽ͕͟ ŝƐƚŽ Ġ͕ ĂƉĞŶĂƐ ĐŽŶƐŝĚĞƌĂ ĂƐ ƌĞĐĞŝƚĂƐ Ğ ďĞŶĞĨşĐŝŽƐ͕ ŶĆŽ ƐĞŶĚŽ ĚĞĚƵnjŝĚŽƐ ŽƐ
ŐĂƐƚŽƐ ŝŶĞƌĞŶƚĞƐ ă ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ Ğ ĞdžƉůŽƌĂĕĆŽ ĚŽƐ ĞĚŝĨşĐŝŽƐ͕ ƚĞŶĚŽ ƐŝĚŽ ĞƐƚŝŵĂĚŽ Ă ƉƌĞĕŽƐ
ĐŽŶƐƚĂŶƚĞƐĞƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂŽƉƌĂnjŽŵĄdžŝŵŽĚĞĐŽŶĐĞƐƐĆŽ;ϳϱĂŶŽƐͿ͕ƉƌĂnjŽĞƐƚĞŝŶĞƌĞŶƚĞ
ăŶĆŽƚƌĂŶƐŵŝƐƐĆŽĞŵƉƌŽƉƌŝĞĚĂĚĞƉůĞŶĂĚĞƋƵĂůƋƵĞƌŝŵſǀĞůĂĨĞƚŽĂĞƐƚĂĐŽŶĐĞƐƐĆŽ͘

K ǀĂůŽƌ ĚŽ ŽŶƚƌĂƚŽ ĨŽŝ ĐĂůĐƵůĂĚŽ ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ ĂƐĂůşŶĞĂƐ ƐĞŐƵŝŶƚĞƐ ĚŽ Ŷ͘ǑϮĚŽ ĂƌƚŝŐŽ
ϰϭϬ͘ǑͲĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͗

Ă͘ K ǀĂůŽƌ ĚĞ ƋƵĂůƋƵĞƌ ƚŝƉŽ ĚĞ ŽƉĕĆŽ Ğ ĞǀĞŶƚƵĂŝƐ ƉƌŽƌƌŽŐĂĕƁĞƐ ĚĂ ĚƵƌĂĕĆŽ ĚĂ
ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ͖
ď͘ Ɛ ƌĞĐĞŝƚĂƐ ƉƌŽǀĞŶŝĞŶƚĞƐ ĚŽ ƉĂŐĂŵĞŶƚŽ ĚĞ ƚĂdžĂƐ ƉĞůŽƐ ƵƚŝůŝnjĂĚŽƌĞƐ ĚĂƐ ŽďƌĂƐ
ŽƵĚŽƐƐĞƌǀŝĕŽƐĚŝƐƚŝŶƚĂƐĚĂƐĐŽďƌĂĚĂƐĞŵŶŽŵĞĚĂĞŶƚŝĚĂĚĞĂĚũƵĚŝĐĂŶƚĞ͖
Đ͘ KƐ ƉĂŐĂŵĞŶƚŽƐ ŽƵ ƋƵĂůƋƵĞƌ ǀĂŶƚĂŐĞŵ ĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂ͕ ŝŶĚĞƉĞŶĚĞŶƚĞŵĞŶƚĞ ĚĂ
ĨŽƌŵĂ͕ ƋƵĞ Ă ĞŶƚŝĚĂĚĞ ĂĚũƵĚŝĐĂŶƚĞ ŽƵ ƋƵĂůƋƵĞƌ ŽƵƚƌĂ ĂƵƚŽƌŝĚĂĚĞ ƉƷďůŝĐĂ
ƉƌŽƉŽƌĐŝŽŶĞĂŽĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ͕ŝŶĐůƵŝŶĚŽĂĐŽŵƉĞŶƐĂĕĆŽƉĞůŽĐƵŵƉƌŝŵĞŶƚŽĚĞ
ƵŵĂŽďƌŝŐĂĕĆŽĚĞƐĞƌǀŝĕŽƉƷďůŝĐŽĞŽƐƐƵďƐşĚŝŽƐĂŽŝŶǀĞƐƚŝŵĞŶƚŽƉƷďůŝĐŽ͖
Ě͘ K ǀĂůŽƌ ĚĂƐ ƐƵďǀĞŶĕƁĞƐ ŽƵ ĚĞ ƋƵĂŝƐƋƵĞƌ ŽƵƚƌĂƐ ǀĂŶƚĂŐĞŶƐ ĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂƐ͕
ŝŶĚĞƉĞŶĚĞŶƚĞŵĞŶƚĞ ĚĂ ĨŽƌŵĂ͕ ƉƌŽǀĞŶŝĞŶƚĞƐ ĚĞ ƚĞƌĐĞŝƌŽƐ ƉĞůĂ ĞdžĞĐƵĕĆŽ ĚĂ
ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ͖
Ğ͘  ƌĞĐĞŝƚĂ ĚĂ ǀĞŶĚĂ ĚĞ ĂƚŝǀŽƐ ƋƵĞ ĨĂĕĂŵ ƉĂƌƚĞ ĚŽ ĞƐƚĂďĞůĞĐŝŵĞŶƚŽ ĚĂ
ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ͖
Ĩ͘ K ǀĂůŽƌ ĚĞ ƚŽĚŽƐ ŽƐ ĨŽƌŶĞĐŝŵĞŶƚŽƐ Ğ ƐĞƌǀŝĕŽƐ ƉŽƐƚŽƐ ă ĚŝƐƉŽƐŝĕĆŽ ĚŽ
ĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝŽ ƉĞůĂƐ ĞŶƚŝĚĂĚĞƐ ĂĚũƵĚŝĐĂŶƚĞƐ͕ ĚĞƐĚĞ ƋƵĞ ƐĞũĂŵ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽƐ ă
ĞdžĞĐƵĕĆŽĚĂƐŽďƌĂƐŽƵăƉƌĞƐƚĂĕĆŽĚŽƐƐĞƌǀŝĕŽƐ͖
Ő͘ KƐƉƌĠŵŝŽƐŽƵƉĂŐĂŵĞŶƚŽƐĂĐĂŶĚŝĚĂƚŽƐŽƵƉƌŽƉŽŶĞŶƚĞƐ͖

ϭϮ͘ ĞĂĐŽƌĚŽĐŽŵŽŶ͘ǑϯĚŽĂƌƚŝŐŽϯϲ͘ǑĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͕ƋƵĂŶĚŽŽǀĂůŽƌĚŽ
ĐŽŶƚƌĂƚŽ ĨŽƌ ŝŐƵĂů ŽƵ ƐƵƉĞƌŝŽƌ Ă ĐŝŶĐŽ ŵŝůŚƁĞƐ ĚĞ ĞƵƌŽƐ ;ϱ͘ϬϬϬ͘ϬϬϬΦͿ͕ Ă ĚĞĐŝƐĆŽ ĚĞ
ĐŽŶƚƌĂƚĂƌĚĞǀĞƐĞƌĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽĂƵŵĂĂǀĂůŝĂĕĆŽĐƵƐƚŽͬďĞŶĞĨşĐŝŽ͕ĂƋƵĂůĠ
ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂ ŶŽ ͨWƌŽŐƌĂŵĂ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů͕ͩ ĂƉƌŽǀĂĚŽ ƉĞůĂ ĚĞůŝďĞƌĂĕĆŽ ƌĞĨĞƌŝĚĂ ŶŽ
ĐŽŶƐŝĚĞƌĂŶĚŽŶǑϭ͕ĚĞǀĞŶĚŽƉĂƌĂĞƐƚĞĞĨĞŝƚŽĂƚĞŶĚĞƌͲƐĞăĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĕƎúЎŶƐƚĂŶƚĞĞ
ĂŽƐƵŵĄƌŝŽĚĂĂǀĂůŝĂĕĆŽĐƵƐƚŽͬďĞŶĞĨşĐŝŽŝŶĐůƵşĚŽŶŽŶĞdžŽ/ăƉƌĞƐĞŶƚĞƉƌŽƉŽƐƚĂ͖

ϭϯ͘ EŽƐ ƚĞƌŵŽƐ ĚŽ ĚŝƐƉŽƐƚŽ ŶŽ ĂƌƚŝŐŽ ϲϳǑ ĚŽ ſĚŝŐŽ ĚŽƐ ŽŶƚƌĂƚŽƐ WƷďůŝĐŽƐ͕ Ġ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ
ƉƌŽĐĞĚĞƌ ă ĚĞƐŝŐŶĂĕĆŽ ĚŽ ũƷƌŝ ĚŽ ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ͕ ĐŽŵ Ă ĐŽŵƉŽƐŝĕĆŽ ĞdžƉƌĞƐƐĂ ŶĞƐƚĂ
ƉƌŽƉŽƐƚĂ͕ ŵĂƚĠƌŝĂ ƋƵĞ ƉĞƌƚĞŶĐĞ͕ ƚĂŵďĠŵ͕ ă ĞŶƚŝĚĂĚĞ ĐŽŵƉĞƚĞŶƚĞ ƉĂƌĂ ĚĞĐŝƐĆŽ ĚĞ
ĐŽŶƚƌĂƚĂƌ͖

ϭϰ͘ K ſĚŝŐŽ ĚŽƐ ŽŶƚƌĂƚŽƐ WƷďůŝĐŽƐ͕ ŶŽ ƐĞƵ ĂƌƚŝŐŽ ϲϴ͘Ǒ͕ ŶǑ ϲ͕ ĞƐƚĂďĞůĞĐĞ ƋƵĞ͕ ƋƵĂŶĚŽ Ž
ĐŽŶƐŝĚĞƌĂƌ ĐŽŶǀĞŶŝĞŶƚĞ͕ Ž ſƌŐĆŽ ĐŽŵƉĞƚĞŶƚĞ ƉĂƌĂ Ă ĚĞĐŝƐĆŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌĂƚĂƌ ƉŽĚĞ ĚĞƐŝŐŶĂƌ

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (539)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

ƉĞƌŝƚŽƐ ŽƵ ĐŽŶƐƵůƚŽƌĞƐ ƉĂƌĂ ĂƉŽŝĂƌĞŵ Ž ũƷƌŝ ĚŽ ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ ŶŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ĚĂƐ ƐƵĂƐ
ĨƵŶĕƁĞƐ͖

ϭϱ͘ &ĂĐĞ ă ĞƐƉĞĐŝĨŝĐŝĚĂĚĞ Ğ ĐŽŵƉůĞdžŝĚĂĚĞ ĚĞƐƚĂ ŽƉĞƌĂĕĆŽ͕ ŵŽƐƚƌĂͲƐĞ ĐŽŶǀĞŶŝĞŶƚĞ ŶŽŵĞĂƌ


ƉĞƌŝƚŽƐ Ğͬ ŽƵ ĐŽŶƐƵůƚŽƌĞƐ ŶŽƐ ĚŽŵşŶŝŽƐ ĚĂ ĞĐŽŶŽŵŝĂ͕ ĨŝŶĂŶĕĂƐ͕ ƵƌďĂŶŝƐŵŽ͕ ŚĂďŝƚĂĕĆŽ͕
ŝŵŽďŝůŝĄƌŝŽ͕ĂƌƋƵŝƚĞƚƵƌĂ͕ĞŶŐĞŶŚĂƌŝĂ͕ĚŝƌĞŝƚŽĞĂǀĂůŝĂĕĆŽŵƵůƚŝĐƌŝƚĠƌŝŽ͖

ϭϲ͘ ŝŶĚĂ ƋƵĞ͕ ŶŽƐ ƚĞƌŵŽƐ ĚŽ ĚŝƐƉŽƐƚŽ ŶŽ Ŷ͘Ǒ ϱ ĚŽ ĂƌƚŝŐŽ ϲϴǑ ĚŽ ſĚŝŐŽ ĚŽƐ ŽŶƚƌĂƚŽƐ
WƷďůŝĐŽƐ͕ĂĚĞƐŝŐŶĂĕĆŽĚĞƐĞĐƌĞƚĄƌŝŽƉĂƌĂĂƉŽŝŽĂŽũƷƌŝĐĂŝďĂĂĞƐƚĞĞĂƚĞŶĚĞŶĚŽ͕ƵŵĂǀĞnj
ŵĂŝƐăĞƐƉĞĐŝĨŝĐŝĚĂĚĞĞĞdžŝŐġŶĐŝĂĚĞƐƚĞĐŽŶĐƵƌƐŽ͕ĠĐŽŶǀĞŶŝĞŶƚĞĂŶŽŵĞĂĕĆŽ͕ĚĞƐĚĞũĄ͕ĚĞ
ƵŵdĠĐŶŝĐŽƋƵĞĚĞƐĞŵƉĞŶŚĞĞƐƚĂƐĨƵŶĕƁĞƐ͖

dĞŵŽƐĂŚŽŶƌĂĚĞƉƌŽƉŽƌƋƵĞĂąŵĂƌĂDƵŶŝĐŝƉĂůĚĞůŝďĞƌĞĂŽĂďƌŝŐŽĚĂƐĂůşŶĞĂƐĐĐĐͿĚŽŶ͘Ǒ
ϭĚŽĂƌƚŝŐŽϯϯǑĐŽŶũƵŐĂĚŽĐŽŵŽĚŝƐƉŽƐƚŽŶĂƐĂůşŶĞĂƐŝͿĞƉͿĚŽŶ͘ǑϭĚŽĂƌƚŝŐŽϮϱǑĚĂ>ĞŝŶǑ
ϳϱͬϮϬϭϯ͕ĚĞϭϮĚĞƐĞƚĞŵďƌŽ͕ŶĂƐƵĂƌĞĚĂĕĆŽĂƚƵĂů͗

ϭ͘ ƉƌŽǀĂƌ Ă ŵŝŶƵƚĂ ĚŽƐ ŶƷŶĐŝŽƐ Ă ƉƵďůŝĐĂƌ Ğŵ ŝĄƌŝŽ ĚĂ ZĞƉƷďůŝĐĂ Ğ ŶŽ :ŽƌŶĂů KĨŝĐŝĂů ĚĂ
hŶŝĆŽ ƵƌŽƉĞŝĂ ;ŶĞdžŽƐ //͕ /// Ğ /sͿ͕ Ž WƌŽŐƌĂŵĂ ĚĞ ŽŶĐƵƌƐŽ ;ŶĞdžŽ sͿ͕ Ž ĂĚĞƌŶŽ ĚĞ
ŶĐĂƌŐŽƐ;ŶĞdžŽs/ͿĞƌĞƐƉĞƚŝǀŽƐĂŶĞdžŽƐƌĞůĂƚŝǀŽƐĂŽŽŶƚƌĂƚŽĚĞĐŽŶĐĞƐƐĆŽĚĂͨKƉĞƌĂĕĆŽ
ZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞůsŝůĂDĂĐŝĞŝƌĂ;&ƌĞŐƵĞƐŝĂĚĞ^ĆŽsŝĐĞŶƚĞͿͩĐŽŵĨŝŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽ͕ĐŽŶĐĞĕĆŽ͕
ƉƌŽũĞƚŽ͕ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽͬƌĞĂďŝůŝƚĂĕĆŽ͕ĐŽŶƐĞƌǀĂĕĆŽĞĞdžƉůŽƌĂĕĆŽĚĞďĞŶƐŝŵſǀĞŝƐĚŽDƵŶŝĐşƉŝŽ
ĚĞ >ŝƐďŽĂ͕ ŶŽ ąŵďŝƚŽ ĚŽ ͨWƌŽŐƌĂŵĂ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů͕ͩ ŶŽƐ ƚĞƌŵŽƐ Ğ ƉĂƌĂ ĞĨĞŝƚŽƐ ĚŽ
ĚŝƐƉŽƐƚŽŶŽŶǑϮĚŽĂƌƚŝŐŽϰϬǑĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͖

Ϯ͘ EŽŵĞĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐƋƵĞŝŶƚĞŐƌĂƌĆŽŽ:ƷƌŝĚŽĐŽŶĐƵƌƐŽ͕ŶŽƐƚĞƌŵŽƐŶǑϭĚŽĂƌƚŝŐŽϲϳǑĚŽ
ſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐĐŽŵĂƐĞŐƵŝŶƚĞĐŽŵƉŽƐŝĕĆŽ͗

ĂͿ WƌĞƐŝĚĞŶƚĞ͗ /ƐĂďĞů ĂŵĂĐŚŽ͕ >ŝĐĞŶĐŝĂĚĂ Ğŵ ŝƌĞŝƚŽ͕ ŚĞĨĞ ĚĂ ŝǀŝƐĆŽ ĚĞ ŽŶƚƌĂƚĂĕĆŽ
WƷďůŝĐĂ;>ͬ'^ͬDWKͿ͘

ďͿ sŽŐĂŝƐĞĨĞƚŝǀŽƐ͗

ϭ͘ :ŽĂŶĂ WĂƌĚĂů DŽŶƚĞŝƌŽ͕ >ŝĐĞŶĐŝĂĚĂ Ğŵ ƌƋƵŝƚĞƚƵƌĂ͕ ŚĞĨĞ ĚĂ ŝǀŝƐĆŽ ĚĞ
>ŽƚĞĂŵĞŶƚŽƐhƌďĂŶŽƐ;>hͬWͬDhͿ͖
Ϯ͘ ZŝĐĂƌĚŽ:ŽƌŐĞ'ŽŵĞƐDĂƚĞƵƐ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚŽĞŽƵƚŽƌĂĚŽĞŵŶŐĞŶŚĂƌŝĂĞ'ĞƐƚĆŽ͘

ĐͿ sŽŐĂŝƐƐƵƉůĞŶƚĞƐ͗

ϭ͘ DĂƌŝĂĚĂŽŶĐĞŝĕĆŽŝĂƐ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚĂĞŵ'ĞƐƚĆŽĞ ĚŵŝŶŝƐƚƌĂĕĆŽWƷďůŝĐĂ͕dĠĐŶŝĐĂ
^ƵƉĞƌŝŽƌĚĂŝƌĞĕĆŽDƵŶŝĐŝƉĂůĚĞhƌďĂŶŝƐŵŽ;DhͿ͖
Ϯ͘ ZĂĨĂĞůDĂƌƚŝŶƐZŝďĞŝƌŽ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚŽĞDĞƐƚƌĞĞŵŝƌĞŝƚŽ͖
ϯ͘ &ĞƌŶĂŶĚŽ EƵŶĞƐ͕ >ŝĐĞŶĐŝĂĚŽ Ğŵ 'ĞƐƚĆŽ͕ dĠĐŶŝĐŽ ^ƵƉĞƌŝŽƌ ĚĂ ŝǀŝƐĆŽ ĚĞ şǀŝĚĂ Ğ
DĞŝŽƐ&ŝŶĂŶĐĞŝƌŽƐ;D&ͬZ&ͬD&Ϳ͘


ĚͿ ^ĞĐƌĞƚĄƌŝĂĞĨĞƚŝǀĂ͗ŶĂƌŝƐƚŝŶĂDĂƌŐĂůŚŽŽƌƌĞŝĂ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚĂĞŵƌƋƵŝƚĞƚƵƌĂĚĞ'ĞƐƚĆŽ
hƌďĂŶşƐƚŝĐĂ͕ dĠĐŶŝĐĂ ^ƵƉĞƌŝŽƌ ĚĂ ŝƌĞĕĆŽ DƵŶŝĐŝƉĂů ĚĞ ,ĂďŝƚĂĕĆŽ Ğ ĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ
>ŽĐĂů;D,>Ϳ͖


2352 (540)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

ĞͿ ^ĞĐƌĞƚĄƌŝŽƐƵƉůĞŶƚĞ͗ŶĂ^ŽĨŝĂZŽĐŚĂ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚĂĞŵŶŐĞŶŚĂƌŝĂĚŽdĞƌƌŝƚſƌŝŽ͕dĠĐŶŝĐĂ
^ƵƉĞƌŝŽƌĚĂŝƌĞĕĆŽDƵŶŝĐŝƉĂůĚĞ,ĂďŝƚĂĕĆŽĞĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ>ŽĐĂů;D,>Ϳ͘

KϭǑǀŽŐĂůĞĨĞƚŝǀŽƐƵďƐƚŝƚƵŝƌĄŽWƌĞƐŝĚĞŶƚĞŶĂƐƐƵĂƐĨĂůƚĂƐĞŝŵƉĞĚŝŵĞŶƚŽƐ͘

ϯ͘ ĞƐŝŐŶĂƌŽƐƉĞƌŝƚŽƐĞĐŽŶƐƵůƚŽƌĞƐƉĂƌĂĂƉŽŝĂƌĞŵŽ:ƷƌŝŶŽĞdžĞƌĐşĐŝŽĚĂƐƐƵĂƐĨƵŶĕƁĞƐ͕ŶŽƐ
ƚĞƌŵŽƐĚŽŶǑϲĚŽĂƌƚŝŐŽϲϴǑĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͗


ĂͿ ŽŵşŶŝŽƐĞĐŽŶſŵŝĐŽ͕ĨŝŶĂŶĐĞŝƌŽĞŝŵŽďŝůŝĄƌŝŽ͗

x sşƚŽƌZĞŝƐ͕WĞƌŝƚŽǀĂůŝĂĚŽƌĚĂ>ŝƐƚĂĚŽdƌŝďƵŶĂůĚĂZĞůĂĕĆŽĚĞ>ŝƐďŽĂ͕ŵĞŵďƌŽĚŽ
Z/^͕ ƉĞƌŝƚŽ ĚĂ ůŝƐƚĂ ĚĂ DsD͕ ŝƌĞƚŽƌ ĚĂ ƐĐŽůĂ ^ƵƉĞƌŝŽƌ ĚĞ ƚŝǀŝĚĂĚĞƐ
/ŵŽďŝůŝĄƌŝĂƐ͖
x &ƌĂŶĐŝƐĐŽ^ŝůǀĂWŝŶƚŽ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚŽĞŵŶŐĞŶŚĂƌŝĂŝǀŝů͕ŽƵƚŽƌĂĚŽĞŵ/ŶǀĞƐƚŝŐĂĕĆŽ
KƉĞƌĂĐŝŽŶĂů͖
x ^ƵƐĂŶĂ DŝƌĂŶĚĂ ĚĂ ^ŝůǀĂ͕ >ŝĐĞŶĐŝĂĚĂ Ğŵ 'ĞƐƚĆŽ͕ dĠĐŶŝĐĂ ^ƵƉĞƌŝŽƌ ĚĂ ŝǀŝƐĆŽ ĚĞ
şǀŝĚĂĞDĞŝŽƐ&ŝŶĂŶĐĞŝƌŽƐ;D&ͬZ&ͬD&Ϳ͘

ďͿ ŽŵşŶŝŽƐĚĂŚĂďŝƚĂĕĆŽ͕ƵƌďĂŶŝƐŵŽĞĂƌƋƵŝƚĞƚƵƌĂ͗

x ĚƵĂƌĚŽ:ŽƌŐĞ^ĂŶƚŝĂŐŽĂŵƉĞůŽ͕ƌƋƵŝƚĞƚŽ͕ŝƌĞƚŽƌĚŽĞƉĂƌƚĂŵĞŶƚŽĚĞWƌŽũĞƚŽƐ
ƐƚƌƵƚƵƌĂŶƚĞƐ;DhͬWͿ͖
x ^ĂƌĂ KůŝǀĞŝƌĂ ZŝďĞŝƌŽ͕ ƌƋƵŝƚĞƚĂ͕ dĠĐŶŝĐĂ ^ƵƉĞƌŝŽƌ ĚĂ ŝǀŝƐĆŽ ĚĞ WůĂŶĞĂŵĞŶƚŽ
dĞƌƌŝƚŽƌŝĂů;DhͬWͬWdͿ͘

ĐͿ ŽŵşŶŝŽũƵƌşĚŝĐŽ͗

ĂͿ >ŝĐşŶŝŽ>ŽƉĞƐDĂƌƚŝŶƐ͕ŽƵƚŽƌĂĚŽĞŵŝƌĞŝƚŽ͕WƌŽĨĞƐƐŽƌĚĂ&ĂĐƵůĚĂĚĞĚĞŝƌĞŝƚŽĚĂ
hŶŝǀĞƌƐŝĚĂĚĞ ĚĞ ŽŝŵďƌĂ͕ ŝƌĞƚŽƌ ĚŽ ĞŶƚƌŽ ĚĞ ƐƚƵĚŽƐ ĚĞ ŝƌĞŝƚŽ WƷďůŝĐŽ Ğ
ZĞŐƵůĂĕĆŽ͖
ďͿ DĂƌŝĂĚĞ&ĄƚŝŵĂŶƚĞŝƌŝĕŽĚĂŽƐƚĂ͕>ŝĐĞŶĐŝĂĚĂĞŵŝƌĞŝƚŽ;D&ͬWͿ͖
ĐͿ DĂĐĞĚŽsŝƚŽƌŝŶŽΘƐƐŽĐŝĂĚŽƐ͕^ŽĐŝĞĚĂĚĞĚĞĚǀŽŐĂĚŽƐ͕Z͘>͘;ĐŽŶƐƵůƚŽƌͿ͘

ĚͿ ŽŵşŶŝŽƐĚĂĞŶŐĞŶŚĂƌŝĂĞĂǀĂůŝĂĕĆŽŵƵůƚŝĐƌŝƚĠƌŝŽ͗:ŽƐĠůǀĂƌŽWĞƌĞŝƌĂŶƚƵŶĞƐ&ĞƌƌĞŝƌĂ͕
ŽƵƚŽƌĂĚŽĞŵŶŐĞŶŚĂƌŝĂŝǀŝů͕WƌŽĨĞƐƐŽƌƐƐŽĐŝĂĚŽĐŽŵŐƌĞŐĂĕĆŽ͕/ŶƐƚŝƚƵƚŽ^ƵƉĞƌŝŽƌ
dĠĐŶŝĐŽĚĂhŶŝǀĞƌƐŝĚĂĚĞĚĞ>ŝƐďŽĂ͘

ƚĠ ĂŽ ŝŶşĐŝŽ ĚĞ ĨƵŶĕƁĞƐ ŽƐ ŵĞŵďƌŽƐ ĚŽ ũƷƌŝ Ğ ƚŽĚŽƐ ŽƐ ĚĞŵĂŝƐ ŝŶƚĞƌǀĞŶŝĞŶƚĞƐ ŶŽ
ƉƌŽĐĞƐƐŽĚĞĂǀĂůŝĂĕĆŽĚĞƉƌŽƉŽƐƚĂƐ͕ĚĞƐŝŐŶĂĚĂŵĞŶƚĞƉĞƌŝƚŽƐŽƵĐŽŶƐƵůƚŽƌĞƐ͕ĚĞǀĞƌĆŽ
ƐƵďƐĐƌĞǀĞƌ ĚĞĐůĂƌĂĕĆŽ ĚĞ ŝŶĞdžŝƐƚġŶĐŝĂ ĚĞ ĐŽŶĨůŝƚŽƐ ĚĞ ŝŶƚĞƌĞƐƐĞƐ͕ ĐŽŶĨŽƌŵĞ ŵŽĚĞůŽ
ƉƌĞǀŝƐƚŽŶŽĂŶĞdžŽy///ĂŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͘

ϰ͘ ƵƚŽƌŝnjĂƌĂĚĞůĞŐĂĕĆŽĚĂƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐĐŽŵƉĞƚġŶĐŝĂƐŶŽũƷƌŝĚŽƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ͕ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚŽ
ŶǑϮĚŽĂƌƚŝŐŽϲϵǑĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͗

ĂͿ WƌĞƐƚĂƌĞƐĐůĂƌĞĐŝŵĞŶƚŽƐ͖
ďͿ WƌŽƌƌŽŐĂƌŽƉƌĂnjŽĨŝdžĂĚŽƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĂƐƉƌŽƉŽƐƚĂƐ͕ŶŽƐƚĞƌŵŽƐĚŽĚŝƐƉŽƐƚŽŶŽƐ
ĂƌƚŝŐŽƐϲϰǑ͕ϲϱǑ͕ĞŶƷŵĞƌŽϲĚŽϭϯϯǑ͕ƚŽĚŽƐĚŽſĚŝŐŽĚŽƐŽŶƚƌĂƚŽƐWƷďůŝĐŽƐ͖

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (541)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

ĐͿ EŽƚŝĨŝĐĂƌ ŽƐ ŝŶƚĞƌĞƐƐĂĚŽƐ ĚĂ ƌĞƐƉŽƐƚĂ Ă ĞǀĞŶƚƵĂŝƐ ƉĞĚŝĚŽƐ ĚĞ ƌĞĂůŝnjĂĕĆŽ ĚĞ
ůĞǀĂŶƚĂŵĞŶƚŽƐ͕ ĞŶƐĂŝŽƐ͕ ĞƐƚƵĚŽƐ ŐĞŽůſŐŝĐŽƐ ŽƵ ŐĞŽƚĠĐŶŝĐŽƐ͕ ŽƵ ƋƵĂŝƐƋƵĞƌ ŽƵƚƌŽƐ
ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽƐ ƋƵĞ ŝŵƉůŝƋƵĞŵ ƵŵĂ ĂůƚĞƌĂĕĆŽ ƐŽďƌĞ ƚĞƌƌĞŶŽƐ ŽƵ ĞĚŝĨşĐŝŽƐ ĂĨĞƚŽƐ ă
ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ͖
ĚͿ ĞĐŝƐĆŽƐŽďƌĞĂĐůĂƐƐŝĨŝĐĂĕĆŽĚĞĚŽĐƵŵĞŶƚŽƐĚĂƉƌŽƉŽƐƚĂ͘

ϱ͘ ĞůĞŐĂƌŶĂŝƌĞƚŽƌĂDƵŶŝĐŝƉĂůĚĞ,ĂďŝƚĂĕĆŽĞĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ>ŽĐĂůĂƉƌĄƚŝĐĂĚĞƚŽĚŽƐŽƐ
ĂƚŽƐĂƉſƐĂĚĞĐŝƐĆŽĚĞĂĚũƵĚŝĐĂĕĆŽĞĂƚĠăŽƵƚŽƌŐĂĚŽŽŶƚƌĂƚŽĚĞŽŶĐĞƐƐĆŽ͕ĐŽĂĚũƵǀĂĚĂ
ƉĞůŽ'ƌƵƉŽĚĞdƌĂďĂůŚŽĚŽWƌŽŐƌĂŵĂZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞů͘

ϲ͘ ^ƵďŵĞƚĞƌăƐƐĞŵďůĞŝĂDƵŶŝĐŝƉĂů͗

ĂͿ  ĂƵƚŽƌŝnjĂĕĆŽ ƉĂƌĂ Ă ĐĞůĞďƌĂĕĆŽ ĚŽ ĐŽŶƚƌĂƚŽ ĚĞ ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ ĚĂ ͚KƉĞƌĂĕĆŽ ZĞŶĚĂ
ĐĞƐƐşǀĞů ŶĂ sŝůĂ DĂĐŝĞŝƌĂ ;&ƌĞŐƵĞƐŝĂ ĚĞ ^ĆŽ sŝĐĞŶƚĞͿ͕ ĂƚƌĂǀĠƐ ĚĞ ĐŽŶĐƵƌƐŽ ƉƷďůŝĐŽ͕
ĐŽŵ ƉƵďůŝĐŝĚĂĚĞ ŝŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂů͕ ĂĚŽƚĂĚŽ ĂŽ ĂďƌŝŐŽ ĚŽƐ ĂƌƚŝŐŽƐ ϭϲ͘Ǒ͕ Ŷ͘Ǒ ϭ͕ ĂůşŶĞĂ ĐͿ͕
ϭϵǑ͕ ĂůşŶĞĂ ďͿ Ğ ϭϯϬ͘Ǒ Ğ ƐĞŐƵŝŶƚĞƐ ĚŽ ſĚŝŐŽ ĚŽƐ ŽŶƚƌĂƚŽƐ WƷďůŝĐŽƐ ;WͿ ĐŽŵ
ĨŝŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽ͕ĐŽŶĐĞĕĆŽ͕ƉƌŽũĞƚŽ͕ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽͬƌĞĂďŝůŝƚĂĕĆŽ͕ĐŽŶƐĞƌǀĂĕĆŽĞ ĞdžƉůŽƌĂĕĆŽ
ĚĞ ďĞŶƐ ŝŵſǀĞŝƐ ĚŽ DƵŶŝĐşƉŝŽ ĚĞ >ŝƐďŽĂ͕ ŶŽ ąŵďŝƚŽĚŽ ͞WƌŽŐƌĂŵĂ ZĞŶĚĂ ĐĞƐƐşǀĞů͕͟
ƐŝƚŽƐŶĂsŝůĂDĂĐŝĞŝƌĂ;&ƌĞŐƵĞƐŝĂĚĞ^ĆŽsŝĐĞŶƚĞͿ͕>ŝƐďŽĂĞŝĚĞŶƚŝĨŝĐĂĚŽƐŶŽŶĞdžŽ/ĚŽ
ĂĚĞƌŶŽĚĞŶĐĂƌŐŽƐ͕ƉĂƌĂĞĨĞŝƚŽƐĚŽĚŝƐƉŽƐƚŽŶŽĂƌƚŝŐŽϯϴǑĚŽŵĞƐŵŽĚŝƉůŽŵĂ͖
ďͿ  ĂĨĞƚĂĕĆŽ ĚĞ ƉĂƚƌŝŵſŶŝŽ ŝĚĞŶƚŝĨŝĐĂĚŽ ŶŽ ŶĞdžŽ / ĚŽ ĂĚĞƌŶŽ ĚĞ ŶĐĂƌŐŽƐ͕
ĂĐŽŵƉĂŶŚĂĚŽĚĂƌĞƐƉĞƚŝǀĂWůĂŶƚĂĚĞ>ŽĐĂůŝnjĂĕĆŽ͘

ŶĞdžŽ/ʹ^ƵŵĄƌŝŽĚĂĂǀĂůŝĂĕĆŽĐƵƐƚŽͬďĞŶĞĨşĐŝŽĚŽͨWƌŽŐƌĂŵĂZĞŶĚĂĐĞƐƐşǀĞůͩ

ŶĞdžŽ//ʹDŝŶƵƚĂĚĞĂŶƷŶĐŝŽĚĞƉƌĠͲŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽŶŽ:ŽƌŶĂůKĨŝĐŝĂůĚĂhŶŝĆŽƵƌŽƉĞŝĂ

ŶĞdžŽ///ʹDŝŶƵƚĂĚĞĂŶƷŶĐŝŽĞŵŝĄƌŝŽĚĂZĞƉƷďůŝĐĂ

ŶĞdžŽ/sʹDŝŶƵƚĂĚĞĂŶƷŶĐŝŽŶŽ:ŽƌŶĂůKĨŝĐŝĂůĚĂhŶŝĆŽƵƌŽƉĞŝĂ

ŶĞdžŽsʹWƌŽŐƌĂŵĂĚŽWƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ

ŶĞdžŽs/ʹĂĚĞƌŶŽĚĞŶĐĂƌŐŽƐ

2352 (542)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

Operação Renda Acessível

São Vicente - Vila Macieira


Concurso Público n.° …

Caderno de Encargos

Concessão com financiamento, conceção, projeto,


reabilitação/construção, conservação e exploração
de bens imóveis do Município de Lisboa, sitos na Vila
Macieira (Freguesia de São Vicente) no âmbito do
Programa Renda Acessível

3 de outubro de 2018

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (543)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Índice

CAPÍTULO I Disposições gerais ........................................................................ 6


Cláusula 1.ª Definições ................................................................................... 6
Cláusula 2.ª Natureza, objeto e onerosidade da concessão ................................11
Cláusula 3.ª Contrato ....................................................................................12
CAPÍTULO II Estabelecimento da Concessão e forma organizatória do
Concessionário ............................................................................................13
Cláusula 4.ª Estabelecimento da concessão .....................................................13
Cláusula 5.ª Posse dos Imóveis ......................................................................15
Cláusula 6.ª Sede, forma e objeto social ..........................................................15
Cláusula 7.ª Estrutura acionista e capital do Concessionário ...............................15
Cláusula 8.ª Estatutos do Concessionário .........................................................16
Cláusula 9.ª Cessão da posição contratual pelo Concessionário ..........................17
Cláusula 10.ª Subcontratação ........................................................................17
Cláusula 11.ª Cessão e subcontratação na fase de execução do Contrato ............19
Cláusula 12.ª Acesso ao estabelecimento da concessão e aos documentos do
Concessionário .............................................................................................19
CAPÍTULO III Disposições particulares .............................................................21
Cláusula 13.ª Prazo e termo da concessão .......................................................21
Cláusula 14.ª Prorrogação do prazo da concessão por obtenção de certificado de
sustentabilidade ambiental ............................................................................22
Cláusula 15.ª Prorrogação do prazo da concessão por antecipação do prazo de início
de exploração de edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível 23
Cláusula 16.ª Regime do risco ........................................................................24
Cláusula 17.ª Propriedade industrial e direitos de autor .....................................24
Cláusula 18.ª Remuneração do Concessionário .................................................25
Cláusula 19.ª Receitas da Exploração de Habitações com Renda Acessível ...........26
Cláusula 20.ª Financiamento ..........................................................................27
CAPÍTULO IV Execução contratual...................................................................33
Cláusula 21.ª Poderes do Concedente .............................................................33
Cláusula 22.ª Constituição e duração do direito de superfície .............................34
Cláusula 23.ª Imóveis para Transmissão em Propriedade Plena ao Concessionário 34
Cláusula 24.ª Cedência, oneração e alienação ..................................................35
Cláusula 25.ª Projeto na fase de execução do Contrato .....................................35
Cláusula 26.ª Autorizações, aprovações e licenças ............................................36
Cláusula 27.ª Edificação ................................................................................37
Cláusula 28.ª Conclusão das obras .................................................................37
Cláusula 29.ª Início da exploração dos edifícios ................................................39
Cláusula 30.ª Manutenção e conservação ........................................................39
Cláusula 31.ª Execução e liberação da caução ..................................................40
Cláusula 32.ª Fundo de reserva para a conservação dos Imóveis ........................40
Cláusula 33.ª Obras de Alteração ...................................................................42
Cláusula 34.ª Obrigações do Concessionário ....................................................43
Cláusula 35.ª Risco, responsabilidade e seguros ...............................................44
Cláusula 36.ª Responsabilidade pela culpa e pelo risco ......................................45
Cláusula 37.ª Responsabilidade por prejuízos causados por entidades contratadas 45
Cláusula 38.ª Arrendatários ...........................................................................45
CAPÍTULO V Sanções contratuais e causa de extinção do Contrato ......................46
Cláusula 39.ª Sanções de natureza pecuniária ..................................................46
Cláusula 40.ª Rendas em garantia ..................................................................47
Cláusula 41.ª Resolução sancionatória ............................................................48

2352 (544)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Cláusula 42.ª Cessão da posição contratual por incumprimento do Concessionário 50


Cláusula 43.ª Resolução não sancionatória ......................................................50
Cláusula 44.ª Outras disposições em caso de resolução .....................................51
Cláusula 45.ª Resolução por iniciativa do Concessionário ...................................51
Cláusula 46.ª Resgate ...................................................................................51
Cláusula 47.ª Sequestro ................................................................................52
Cláusula 48.ª Caducidade ..............................................................................53
Cláusula 49.ª Reversão .................................................................................53
CAPÍTULO VI Disposições Finais......................................................................54
Cláusula 50.ª Reposição do equilíbrio económico-financeiro do Contrato ..............54
Cláusula 51.ª Modificação da concessão ..........................................................55
Cláusula 52.ª Força maior..............................................................................56
Cláusula 53.ª Arbitragem ..............................................................................57
Cláusula 54.ª Não exoneração do cumprimento do Contrato ..............................57
Cláusula 55.ª Legislação aplicável ...................................................................58
Anexo I – Imóveis afetos à concessão .............................................................59
Apêndice A – Planta de Localização da área de intervenção ................................60
Apêndice B – Loteamento com alvará n.º 2018/05 (Loteamento L06 do Vale de
Santo António) ............................................................................................61
Apêndice C – Obras de Urbanização a cargo do Concessionário ..........................75
Apêndice D – Levantamento topográfico ..........................................................77
Anexo II - Termos de Referência para Projetos e Obras .....................................78
1. Âmbito ................................................................................................... 78
2. Operações Urbanísticas a desenvolver pelo Concessionário ............................ 79
3. Enquadramento normativo e legal ............................................................... 80
3.1. Alvará de Loteamento e Obras de Urbanização ..........................................80
3.2. Plano de Urbanização do Vale de Santo António .........................................80
3.2.1 Zonamento .......................................................................................... 80
3.2.2 Condicionantes .................................................................................... 81
3.3. Área de Reabilitação Urbana de Lisboa......................................................82
3.4. Outras normas aplicáveis ........................................................................82
4. Caracterização espacial e material urbana .................................................... 83
4.1. Imagem dos edifícios ..............................................................................83
4.2. Espaços exteriores .................................................................................86
4.2.1 De utilização coletiva ............................................................................ 86
4.2.2 De utilização privativa do Lote A ............................................................ 88
5. Caracterização espacial e material dos edifícios ............................................ 89
5.1. Organização funcional dos edifícios do Lote B8...........................................89
5.1.1 Espaços Comuns .................................................................................. 93
5.1.2 Átrios de entrada ................................................................................. 93
5.1.3 Espaços de utilização múltipla ................................................................ 95
5.1.4 Acessos Verticais .................................................................................. 96
5.1.5 Acessos Horizontais .............................................................................. 96
5.1.6 Áreas técnicas ..................................................................................... 97
5.1.7 Estacionamento em estrutura edificada ................................................... 98
5.2. Habitações ............................................................................................99
5.2.1 Tipos, quantidades e dimensões de referência.......................................... 99
5.2.2 Organização Funcional das Habitações .................................................. 100
5.2.2.1 Sala .......................................................................................... 101
5.2.2.2 Cozinha ....................................................................................... 102
5.2.2.3 Quartos ....................................................................................... 104
5.2.2.4 Instalações Sanitárias .................................................................... 104
5.3. Espaços Comerciais .............................................................................. 106
6. Eficiência na produção e exploração de edifícios de habitação ....................... 106
7. Características construtivas ...................................................................... 107

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (545)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

7.1. Acabamentos....................................................................................... 107


7.2. Rede de Abastecimento de Gás .............................................................. 108
7.3. Rede de Abastecimento de Águas ........................................................... 108
7.4. Rede de Drenagem de Águas Residuais e Pluviais .................................... 109
7.5. Instalações Elétricas ............................................................................. 110
7.6. Infraestruturas de Telecomunicações e acesso à internet .......................... 112
7.7. Ventilação e exaustão de cozinhas e instalações sanitárias ........................ 112
7.8. Segurança contra risco de incêndios e intrusão ........................................ 113
8. Sustentabilidade ambiental ...................................................................... 113
9. Instruções para a elaboração de projetos de obras ...................................... 114
9.1. Norma técnica aplicável, fases e prazos .................................................. 114
9.2. Suporte e forma de apresentação de projeto ........................................... 115
9.3. Representantes das partes .................................................................... 116
9.4. Acompanhamento da elaboração dos projetos ......................................... 117
9.5. Estudo prévio ...................................................................................... 117
9.5.1 Levantamentos e estudos técnicos........................................................ 119
9.5.2 Arquitetura ........................................................................................ 119
9.5.3 Especialidades ................................................................................... 121
9.5.4 Consultas a entidades externas ............................................................ 122
9.5.5 Obras de Urbanização ......................................................................... 122
9.5.6 Estimativas atualizadas do custo da obra .............................................. 123
9.5.7 Cronograma de Atividades ................................................................... 123
9.5.8 Quadro com os valores das rendas mensais ........................................... 123
9.5.9 Constituição equipa projetista .............................................................. 123
9.5.10 Parecer do Revisor de projeto ............................................................ 123
9.5.11 Aprovação pelo Concedente ............................................................... 123
9.6. Projetos Base ...................................................................................... 124
9.6.1 Arquitetura ........................................................................................ 124
9.6.2 Especialidades ................................................................................... 127
9.6.3 Consultas a entidades externas ............................................................ 132
9.6.4 Estimativas atualizadas do custo da obra .............................................. 132
9.6.5 Cronograma de Atividades ................................................................... 132
9.6.6 Maqueta do projeto ............................................................................ 132
9.6.7 Parecer do Revisor de Projeto .............................................................. 132
9.6.8 Aprovação pelo Concedente ................................................................. 133
9.7. Projetos de execução ............................................................................ 133
9.7.1 Arquitetura ........................................................................................ 133
9.7.2 Especialidades ................................................................................... 135
9.7.3 Caderno de encargos para a execução da obra ....................................... 135
9.7.4 Quantidades de trabalhos e orçamento da obra ...................................... 135
9.7.5 Cronograma de Atividades ................................................................... 136
9.7.6 Parecer do Revisor de Projeto .............................................................. 136
9.7.7 Aprovação pelo Concedente ................................................................. 136
9.7.8 Elementos complementares ao projeto .................................................. 136
10. Execução da obra .................................................................................. 137
10.1. Acompanhamento da execução da obra ................................................ 137
10.1.1 Representantes das partes................................................................. 137
10.1.2 Fiscalização, controle de gestão e de execução da obra ......................... 137
10.1.3 Reuniões de acompanhamento ........................................................... 138
10.1.4 Assistência técnica em obra pelos projetistas ....................................... 138
10.1.5 Conclusão da obra ............................................................................ 138
10.1.6 Manual de utilização dos edifícios ....................................................... 139
Apêndice A – Planta de Zonamento do PUVSA ................................................ 140
Apêndice B – Planta de Condicionantes do PUVSA ........................................... 141
Apêndice C – Planta da Área de Reabilitação Urbana de Lisboa (ARU) ............... 142
Apêndice D – Mapa de acabamentos ............................................................. 143

2352 (546)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Apêndice E – Instruções para a Verificação da Qualidade de Projetos ................ 149


Anexo III – Normas de Exploração, Manutenção e Conservação ....................... 153
Cláusula 1.ª Objeto..................................................................................... 153
Cláusula 2.ª Regime de Concessão ............................................................... 153
Cláusula 3.ª Operações ............................................................................... 153
Cláusula 4.ª Serviços Acessórios .................................................................. 158
Cláusula 5.ª Subcontratação de Serviços a Terceiros ....................................... 159
Cláusula 6.ª Responsabilidades .................................................................... 160
Cláusula 7.ª Reparação de Estragos ou Avarias .............................................. 160
Cláusula 8.ª Garantia de Pagamento ............................................................. 160
Cláusula 9.ª Regulamentos específicos .......................................................... 160
Cláusula 10.ª Responsabilidade por avarias ou roturas fortuitas ....................... 161
Cláusula 11.ª Registo .................................................................................. 161
Cláusula 12.ª Das instalações ...................................................................... 161
Cláusula 13.ª Obras .................................................................................... 161
Cláusula 14.ª Dos direitos............................................................................ 162
Cláusula 15.ª Dos deveres gerais ................................................................. 162
Anexo IV – Normas de Arrendamento ........................................................... 163
Cláusula 1.ª Definições ................................................................................ 163
Cláusula 2.ª Objeto..................................................................................... 163
Cláusula 3.ª Finalidade ................................................................................ 164
Cláusula 4.ª Forma ..................................................................................... 164
Cláusula 5.ª Prazo ...................................................................................... 165
Cláusula 6.ª Oposição à renovação deduzida pelo Concessionário ..................... 165
Cláusula 7.ª Oposição à renovação ou denúncia pelo Arrendatário .................... 165
Cláusula 8.ª Renda e encargos ..................................................................... 166
Cláusula 9.ª Caução .................................................................................... 167
Cláusula 10.ª Atualização de rendas ............................................................. 167
Cláusula 11.ª Coeficiente de atualização das rendas........................................ 167
Cláusula 12.ª Arredondamento ..................................................................... 168
Cláusula 13.ª Redução da renda ................................................................... 168
Cláusula 14.ª Mora do Arrendatário .............................................................. 168
Cláusula 15.ª Cessação da mora ................................................................... 169
Cláusula 16.ª Encargos e despesas ............................................................... 169
Cláusula 17.ª Obrigações do Concessionário .................................................. 169
Cláusula 18.ª Outras obrigações do Concessionário......................................... 170
Cláusula 19.ª Obrigações do Arrendatário ...................................................... 171
Cláusula 20.ª Indústrias domésticas ............................................................. 172
Cláusula 21.ª Limitações ao exercício do direito.............................................. 173
Cláusula 22.ª Uso efetivo do locado .............................................................. 173
Cláusula 23.ª Pessoas que podem residir no local arrendado ............................ 173
Cláusula 24.ª Transmissão - Comunicabilidade e transmissão em vida para o
cônjuge .................................................................................................... 173
Cláusula 25.ª Transmissão por morte ............................................................ 174
Cláusula 26.ª Comunicação .......................................................................... 174
Cláusula 27.ª Transmissão por divórcio ou morte ........................................... 175
Cláusula 28.ª Transmissão da posição contratual do Concessionário ................. 175
Cláusula 29.ª Obras .................................................................................... 175
Cláusula 30.ª Outras reparações ou despesas urgentes ................................... 176
Cláusula 31.ª Dever de manutenção e restituição do local arrendado ................ 176
Cláusula 32.ª Perda ou deterioração do local arrendado .................................. 177
Cláusula 33.ª Indemnização pelo atraso na restituição do local arrendado ......... 177
Cláusula 34.ª Indemnização de despesas e levantamento de benfeitorias .......... 177
Cláusula 35.ª Vício do local arrendado ........................................................... 177
Cláusula 36.ª Casos de irresponsabilidade do Concessionário ........................... 177
Cláusula 37.ª Cessação ............................................................................... 178
Cláusula 38.ª Efeitos da cessação ................................................................. 178

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (547)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Cláusula 39.ª Revogação ............................................................................. 178


Cláusula 40.ª Resolução .............................................................................. 178
Cláusula 41.ª Falta de pagamento da renda ................................................... 179
Cláusula 42.ª Resolução de conflitos ............................................................. 180
Cláusula 43.ª Título para pagamento de rendas, encargos ou despesas ............. 181
Cláusula 44.ª Legislação subsidiária .............................................................. 181
Apêndice A – Minuta do contrato-promessa de arrendamento urbano para fim
habitacional .......................................................................................... 182
Cláusula 1.ª Objeto..................................................................................... 183
Cláusula 2.ª Fim do contrato ........................................................................ 183
Cláusula 3.ª Sinal ....................................................................................... 183
Cláusula 4.ª Finalidade do Imóvel ................................................................. 184
Cláusula 5.ª Prazo e renda ........................................................................... 184
Cláusula 6.ª Outorga de Contrato de arrendamento ........................................ 184
Cláusula 7.ª Outorga de Contrato de arrendamento ........................................ 184
Cláusula 8.ª Prazo para celebração do Contrato prometido .............................. 185
Cláusula 9.ª Incumprimento ........................................................................ 185
Apêndice B – Minuta do Contrato de arrendamento urbano para fim habitacional 186
Cláusula 1.ª Objeto..................................................................................... 187
Cláusula 2.ª Fim do Contrato ....................................................................... 187
Cláusula 3.ª Prazo ...................................................................................... 188
Cláusula 4.ª Renovação e denúncia............................................................... 188
Cláusula 5.ª Renda ..................................................................................... 188
Cláusula 6.ª Mora ....................................................................................... 189
Cláusula 7.ª Comunicabilidade e transmissão ................................................. 190
Cláusula 8.ª Conservação ............................................................................ 190
Cláusula 9.ª Obras ...................................................................................... 190
Cláusula 10.ª Reparações ou outras despesas urgentes ................................... 191
Cláusula 11.ª Vício da Habitação arrendada ................................................... 191
Cláusula 12.ª Obrigações do Arrendatário ...................................................... 191
Cláusula 13.ª Comunicação de consumos de água e eletricidade ao Município de
Lisboa para monitorização de sustentabilidade ambiental ................................ 192
Cláusula 14.ª Resolução .............................................................................. 193
Cláusula 15.ª Cláusula penal ........................................................................ 194
Cláusula 16.ª Forma de comunicações e notificações ...................................... 194
Cláusula 17.ª Legislação aplicável e foro competente ...................................... 195


2352 (548)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

CAPÍTULO I
Disposições gerais

Cláusula 1.ª
Definições
1. Para efeitos do presente Caderno Encargos, as expressões a seguir identificadas
terão o seguinte significado:
a) “Acionista(s)” – a(s) pessoa(s) singular(es) ou coletiva(s) que, em cada
momento, seja(m) o(s) titular(es) das ações representativas do capital
social do Concessionário;
b) “Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios” – o acordo a
celebrar entre o Concessionário e o adjudicatário ou os membros do
agrupamento adjudicatário do Concurso, na qualidade de seus Acionistas,
relativo à subscrição e realização do capital social do Concessionário e à
realização dos demais fundos próprios;
c) “Agregado Doméstico” – conjunto de uma ou mais pessoas que,
independentemente da existência ou não de laços de parentesco entre eles,
residam na mesma habitação ou tenham integrado uma candidatura para
atribuição de habitação no âmbito do Programa Renda Acessível; (fonte:
adaptado de INE – Instituto Nacional de Estatística);
d) “Área Bruta do Fogo” (Abfogo) – a superfície total do Fogo, medida pelo
perímetro exterior das paredes exteriores e eixos das paredes separadoras
dos Fogos, e inclui varandas privativas, locais acessórios e a quota-parte
que lhe corresponda nas circulações comuns do edifício (fonte: RGEU –
Regulamento Geral das Edificações Urbanas, Decreto-Lei n.º 38382, 7 de
agosto de 1951, com a sua redação atual);
e) “Área Bruta Privativa” (Abp) – a superfície total medida pelo perímetro
exterior e eixos das paredes ou outros elementos separadores do edifício, ou
da fração, incluindo varandas privativas, caves e sótãos privativos com
utilização idêntica à do edifício ou da fração (fonte: adaptado do CIMI –
Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, Decreto-Lei n.º 287/2003, 12
de novembro, com a sua redação atual);
f) “Área de Construção do Edifício” (Aedifício) – o somatório das áreas de todos
os pisos, acima e abaixo da cota de soleira, com exclusão das áreas em
sótão e em cave sem pé-direito regulamentar. A área de construção é, em
cada piso, medida pelo perímetro exterior das paredes exteriores e inclui os
espaços de circulação cobertos (átrios, galerias, corredores, caixas de

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (549)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

escada e caixas de elevador) e os espaços exteriores cobertos (alpendres,


telheiros, varandas e terraços cobertos) (fonte: Decreto Regulamentar n.º
9/2009, 29 de maio, que estabelece os conceitos técnicos nos domínios do
ordenamento do território e do urbanismo);
g) “Área Útil” (Au) – a soma das áreas de todos os compartimentos da
habitação, incluindo vestíbulos, circulações interiores, instalações sanitárias,
arrumos, outros compartimentos de função similar e armários nas paredes,
e mede-se pelo perímetro interior das paredes que limitam o Fogo,
descontando encalços até 30 cm, paredes interiores, divisórias e condutas
(fonte: RGEU);
h) “Arrendatário” – pessoa singular ou coletiva a quem o Concessionário
disponibilize, a título oneroso, uma habitação ou outro espaço destinado a
fins complementares ou acessórios da Concessão, constituída ou não em
regime de propriedade horizontal, integrada nos Imóveis identificados no
Anexo I do presente Caderno de Encargos;
i) “Autorização de Utilização” – nos termos do RJUE (Regime Jurídico da
Urbanização e Edificação, Decreto-Lei n.º 555/99, 16 de dezembro, na
redação dada pela Lei n.º 79/2017, 18 de agosto);
j) “Código dos Contratos Públicos” (CCP) – Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de
janeiro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 111-B/2017, de 31 de
Agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 33/2018, de 15 de maio;
k) “Concedente” – o Município de Lisboa;
l) “Concessionário” – sociedade constituída com o objeto social exclusivo de
prossecução das atividades compreendidas no objeto do presente Caderno
de Encargos;
m) “Contrato” – o contrato de concessão de obras públicas que tem por objeto
o financiamento, conceção, projeto, construção e ou reabilitação,
conservação e exploração de bens Imóveis do Município de Lisboa, no
âmbito do “Programa Renda Acessível”, nos termos do presente Caderno de
Encargos e da proposta adjudicada;
n) “Contrato(s) de Financiamento” – o(s) contrato(s) e respetivos anexos
celebrado(s) entre o Concessionário e as Entidades Financiadoras, tendo por
objeto o financiamento das atividades integradas no objeto do Contrato;
o) “Edificação” ou “Obras de Edificação” – atividade ou o resultado da
construção, reconstrução, ampliação, alteração ou conservação de um
imóvel destinado a utilização humana, bem como de qualquer outra
construção que se incorpore no solo com caráter de permanência (fonte:
RJUE);

2352 (550)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

p) “Equipamento Técnico” ou “Instalações Técnicas” – máquinas e instalações


técnicas incorporadas ou instaladas nos edifícios e nos espaços exteriores
que integram a concessão, sendo necessárias ao seu normal funcionamento
e à prossecução das finalidades respetivas;
q) “Entidade Financiadora” – entidade que garante o financiamento alheio de
atividades da Concessão mediante Contrato de Financiamento celebrado
com o Concessionário;
r) “Estatutos” – Os estatutos do Concessionário;
s) “Fogo” – espaço distinto e independente, constituído por um número de
divisões, o qual varia em função da tipologia habitacional, e seus anexos,
num edifício de caráter permanente que se destina a servir de habitação, e
cujas características cumpram o RGEU;
t) “Habitação” ou “Unidade Habitacional” – espaço distinto e independente,
constituído por uma divisão ou conjunto de divisões e seus anexos, num
edifício de caráter permanente que se destina a servir de habitação;
u) “Imóveis” – os bens imóveis afetos à concessão, identificados no Anexo I do
presente Caderno de Encargos;
v) “Lote” ou “Lote Urbanístico” – unidade cadastral resultante de uma
Operação de Loteamento destinada imediata ou subsequentemente à
Edificação (fonte: adaptado do RJUE);
w) “Normas de Arrendamento” – normas que disciplinam as regras aplicáveis
aos Arrendatários, constantes do Anexo IV do presente Caderno de
Encargos;
x) “Normas de Exploração, Manutenção e Conservação” – normas que contêm
as regras relativas à exploração, manutenção e conservação dos Imóveis
por parte do Concessionário, constante do Anexo III do presente Caderno de
Encargos;
y) “Obras de Alteração” – as obras de que resulte a modificação das
características físicas de uma Edificação existente, ou a sua fração,
designadamente a respetiva estrutura resistente, o número de Fogos ou
divisões interiores, ou a natureza e cor dos materiais de revestimento
exterior, sem aumento da área total de construção, da área de implantação
ou da altura da fachada (fonte: RJUE);
z) “Obras de Ampliação” – as obras de que resulte o aumento da área de
implantação, da área total de construção, da altura da fachada ou do volume
de uma Edificação existente (fonte: RJUE);
aa) “Obras de Conservação” – as obras destinadas a manter uma Edificação nas
condições existentes à data da sua construção, reconstrução, ampliação ou

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (551)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

alteração, designadamente as obras de restauro, reparação ou limpeza


(fonte: RJUE);
bb) “Obras de Construção” – as obras de criação de novas edificações (fonte:
RJUE);
cc) “Obras de Demolição” – as obras de destruição, total ou parcial, de uma
Edificação existente (fonte: RJUE);
dd) “Obras de Reconstrução” – as Obras de Construção subsequentes à
demolição, total ou parcial, de uma Edificação existente, das quais resulte a
reconstituição da estrutura das fachadas (fonte: RJUE);
ee) “Obras de Urbanização” – as obras de criação e remodelação de
infraestruturas destinadas a servir diretamente os espaços urbanos ou as
edificações, designadamente arruamentos viários e pedonais, redes de
esgotos e de abastecimento de água, eletricidade, gás e telecomunicações, e
ainda espaços verdes e outros espaços de utilização coletiva (fonte: RJUE);
ff) “Operação de Reabilitação Urbana” – o conjunto articulado de intervenções
visando, de forma integrada, a reabilitação urbana de uma determinada
área (fonte: RJRU - Regime Jurídico da Reabilitação Urbana, Decreto-Lei n.º
307/2009, de 23 de outubro, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 88/2017,
de 27 de julho);
gg) “Operação Renda Acessível (ORA)” ou “Operação”– o conjunto de atividades
a desenvolver numa determinada área de intervenção do Programa Renda
Acessível nos termos do respetivo Contrato de concessão;
hh) “Operações de Loteamento” – as ações que tenham por objeto ou por efeito
a constituição de um ou mais Lotes destinados, imediata ou
subsequentemente, à edificação urbana e que resulte da divisão de um ou
vários prédios ou do seu reparcelamento (fonte: RJUE);
ii) “Operações Urbanísticas” – as operações materiais de urbanização, de
Edificação, utilização dos edifícios ou do solo, desde que, neste último caso,
para fins não exclusivamente agrícolas, pecuários, florestais, mineiros ou de
abastecimento público de água (fonte: RJUE);
jj) “Programa Renda Acessível” – Programa aprovado pelo Município de Lisboa,
através da Deliberação n.º 168/AM/2017 (Proposta n.º 180/CM/2017),
publicada no 3.º Suplemento ao Boletim Municipal n.º 1217, de 16 de junho
de 2017, destinado a promover o acesso à Habitação em regime de
Exploração de Habitação com Renda Acessível, através da Reabilitação de
Edifícios da propriedade do Município de Lisboa e ou da construção de novas
edificações em terrenos do mesmo titular, executadas diretamente por

2352 (552)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

aquele ou em regime de Contrato de concessão, nos termos definidos no


presente Caderno de Encargos;
kk) “Reabilitação de Edifícios” – a forma de intervenção destinada a conferir
adequadas características de desempenho e de segurança funcional,
estrutural e construtiva a um ou a vários edifícios, às construções
funcionalmente adjacentes incorporadas no seu logradouro, bem como às
frações eventualmente integradas nesse edifício, ou a conceder-lhes novas
aptidões funcionais, determinadas em função das opções de reabilitação
urbana prosseguidas, com vista a permitir novos usos ou o mesmo uso com
padrões de desempenho mais elevados, podendo compreender uma ou mais
Operações Urbanísticas (fonte: RJRU);
ll) “Reabilitação Urbana” – a forma de intervenção integrada sobre o tecido
urbano existente, em que o património urbanístico e imobiliário é mantido,
no todo ou em parte substancial, e modernizado através da realização de
obras de remodelação ou beneficiação dos sistemas de infraestruturas
urbanas, dos equipamentos e dos espaços urbanos ou verdes de utilização
coletiva e de Obras de Construção, reconstrução, ampliação, alteração,
conservação ou Demolição dos edifícios (fonte: RJRU);
mm) “Superfície de Pavimento” – corresponde à área, abaixo ou acima da
cota de soleira, medida em m2, pelo perímetro exterior das paredes
exteriores, destinada aos diferentes usos previstos no plano: habitação,
comércio, serviços, turismo, indústria compatível, logística e equipamentos
privados, incluindo armazéns e arrecadações e excluindo varandas, áreas
em sótão e em cave sem pé direito regulamentar e espaços exteriores
cobertos de utilização coletiva (alpendres, telheiros e terraços cobertos)
(fonte: Regulamento do Plano Diretor Municipal de Lisboa);
nn) “Termos de Referência” – conjunto de orientações técnicas e legais para a
elaboração de projetos de construção, reconstrução, remodelação,
reabilitação e conservação dos Imóveis a construir e/ou a
reconstruir/reabilitar, constantes do Anexo II do presente Caderno de
Encargos;
oo) “Tipo de Exploração de Edifícios” – os edifícios que integram a Concessão
podem ser explorados de acordo com os seguintes tipos de exploração,
conforme indicado na proposta adjudicada:
I) Exploração de Habitação com Renda Acessível (RA) - edifícios que só
podem ser explorados para habitação com renda acessível, sendo os
respetivos Arrendatários indicados pelo Concedente nos termos
previstos no Anexo IV – Normas de Arrendamento, sem prejuízo da livre

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (553)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

exploração dos respetivos espaços de comércio e serviços cabendo neste


caso ao Concessionário definir o preço das rendas e escolher os
Arrendatários;
II) Exploração com Renda Livre (RL): edifícios que podem ser total e
livremente explorados pelo Concessionário para as utilizações
legalmente admissíveis, cabendo a este definir o preço das rendas e
escolher os Arrendatários;
III) Transmissão em Propriedade Plena (TPP): edifícios que podem ser total
e livremente explorados e ou alienados pelo Concessionário para as
utilizações legalmente admissíveis.
pp) “Tipo de Habitação” – Habitação identificada pela designação genérica ‘Tn’
em que ‘n’ representa o número de quartos (T0, …,T5) dessa Habitação, nos
termos definidos no RGEU;
qq) “Tipologia Habitacional” – conjunto de Tipos de Habitação.
2. Às expressões cujo significado não esteja definido no número anterior, aplicam-
se as definições constantes dos instrumentos de gestão territorial aplicáveis e,
subsidiariamente, dos diplomas legais aplicáveis.

Cláusula 2.ª
Natureza, objeto e onerosidade da concessão
1. O Contrato tem por objeto o financiamento, conceção, projeto,
reabilitação/construção, conservação e exploração de bens imóveis do Município
de Lisboa, no âmbito do “Programa Renda Acessível”, sitos na Vila Macieira,
Calçada dos Barbadinhos, Freguesia de São Vicente, Concelho de Lisboa, e
identificados no Anexo I do presente Caderno de Encargos, adquirindo o
Concessionário, em contrapartida, o direito de proceder, durante o tempo fixado
no Contrato, à respetiva exploração.
2. A concessão abrange a constituição do direito de superfície sobre Imóveis
construídos ou reabilitados pelo Concessionário, nos termos da proposta
adjudicada.
3. A concessão tem por objeto as seguintes atividades:
a) A conceção e elaboração de todos os projetos necessários à Reabilitação
Urbana da antiga área da Vila Macieira (vila operária), incluindo as
respetivas operações de urbanização e Edificação e, conforme os casos, a
demolição e construção de edifícios;
b) A conservação, manutenção, gestão e exploração dos bens imóveis da
Concessão;
c) O financiamento integral de todas as operações;

2352 (554)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

d) O desenvolvimento de todas as atividades, ainda que complementares ou


acessórias, destinadas a assegurar a boa execução do objeto do Contrato.
4. O custo estimado das atividades a realizar pelo Concessionário é o indicado no
Caso-Base, nos termos da proposta adjudicada.

Cláusula 3.ª
Contrato
1. O Contrato é composto pelo clausulado contratual e respetivos anexos.
2. O Contrato a celebrar integra, ainda, os seguintes elementos:
a) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos
identificados pelos concorrentes desde que esses erros e omissões tenham
sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de
contratar;
b) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao Caderno de Encargos;
c) O presente Caderno de Encargos;
d) A proposta adjudicada;
e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo
adjudicatário.
3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a
respetiva prevalência é determinada pela ordem pela qual são indicados.
4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado
do Contrato e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos
ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do Código dos
Contratos Públicos (CCP) e aceites pelo Concessionário nos termos do artigo
101.º do mesmo diploma.
5. Em caso de divergência entre o Programa do Concurso e o Caderno de Encargos
ou seus anexos, prevalecerá sempre o Caderno de Encargos.
6. O Concedente pode excluir expressamente do Contrato os termos ou condições
constantes da proposta adjudicada que se reportem a aspetos da execução do
Contrato não regulados pelo Caderno de Encargos e que não sejam
considerados estritamente necessários a essa execução ou sejam considerados
desproporcionados.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (555)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

CAPÍTULO II
Estabelecimento da Concessão e forma organizatória do Concessionário

Cláusula 4.ª
Estabelecimento da concessão
1. O estabelecimento da concessão é composto pelos bens imóveis afetos àquela e
pelos direitos e obrigações destinados à realização do interesse público
subjacente à celebração do Contrato, considerando-se afetos à concessão todos
os bens imóveis identificados no Anexo I do presente Caderno de Encargos,
assim como os bens a criar, construir, reabilitar e a adquirir ou instalar pelo
Concessionário em cumprimento do mesmo, que sejam indispensáveis para o
adequado desenvolvimento das atividades concedidas.
2. São admissíveis os seguintes Tipos de exploração, de acordo com as definições
da alínea oo) da Cláusula 1.ª, para cada um dos bens imóveis identificados no
Anexo I do Caderno de Encargos, de acordo com o indicado na proposta
adjudicada e nos termos do presente Caderno de Encargos:
a) Para os edifícios a construir no Lote B8 do loteamento com o alvará n.º
2018/05: Exploração de Habitação com Renda Acessível (RA);
b) Para os edifícios a construir no Lote A do loteamento com o alvará n.º
2018/05:
I) Exploração com Renda Livre (RL); ou
II) Transmissão em Propriedade Plena (TPP).
3. Para efeitos dos números anteriores, consideram-se designadamente afetos à
concessão:
a) Os terrenos e ou edifícios do Município transmitidos ao Concessionário em
regime de direito de superfície, por prazo igual ao período da concessão;
b) Os projetos e sequentes edifícios construídos/reabilitados pelo
Concessionário em regime de direito de superfície, bem como os respetivos
Equipamentos Técnicos necessários ao seu funcionamento e exploração.
4. Os Imóveis especificamente afetos à Exploração de Habitação com Renda
Acessível, identificados na proposta adjudicada, constituem o objeto essencial
da concessão, revertendo integralmente para o Concedente nos termos
previstos na Cláusula 49.ª, não podendo por isso ser alienados ou objeto de
qualquer outra oneração pelo Concessionário, sem prejuízo do disposto na
Cláusula 20.ª.
5. Os Imóveis que não sejam afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível, de acordo com o indicado na proposta adjudicada, integram o
estabelecimento a título acessório e instrumental como meio de financiamento
da concessão, podendo ser destinados aos seguintes Tipos de exploração:

2352 (556)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

a) Transmissão em Propriedade Plena;


b) Exploração com Renda Livre, revertendo integralmente para o Concedente
nos termos previstos na Cláusula 49.ª.
6. Os Equipamentos Técnicos instalados nos edifícios podem ser alienados quando
substituídos no âmbito dos respetivos planos de manutenção.
7. O Concessionário elaborará e manterá permanentemente atualizado e à
disposição do Concedente, ou de quem for por este indicado, um inventário dos
bens referidos nos números anteriores, bem como dos direitos que integram a
concessão, que mencionará, nomeadamente, os ónus e encargos que sobre eles
recaiam.
8. O Concessionário só pode alienar ou onerar bens próprios essenciais ou não
essenciais ao desenvolvimento das atividades concedidas mediante autorização
do Concedente e nos termos da Cláusula 20.ª do presente Caderno de
Encargos, mas salvaguardando sempre a existência de bens funcionalmente
aptos à prossecução daquelas atividades.
9. Sem prejuízo do disposto no número 4 da presente Cláusula e do n.º 13 da
Cláusula 20.ª, os Imóveis afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível só podem ser objeto de oneração em benefício das Entidades
Financiadoras nos termos dos respetivos Contratos de Financiamento e na
medida do estritamente necessário.
10. A oneração a que se refere o número anterior apenas é válida quando se revele
justificadamente inviável o recurso às rendas pagas a título de arrendamento
dos Imóveis como instrumento único e total de garantia dos financiamentos
concedidos ao Concessionário.
11. O Concessionário pode tomar de aluguer, por locação financeira ou por figuras
contratuais afins, bens e equipamentos a afetar à concessão desde que seja
reservado ao Concedente o direito de, mediante contrapartida, aceder ao uso
desses bens e suceder na respetiva posição contratual em caso de sequestro,
resgate ou resolução da concessão, não devendo, em qualquer caso, o prazo de
vigência do respetivo contrato exceder ao prazo de vigência do Contrato de
concessão a que diga respeito.
12. Não fazendo parte do estabelecimento da concessão, constituem ainda
obrigações do Concessionário, a expensas suas, a elaboração do projeto e a
execução das Obras de Urbanização indicadas no Apêndice C do Anexo I do
presente Caderno de Encargos.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (557)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Cláusula 5.ª
Posse dos Imóveis
1. Os bens imóveis a que se refere o n.º 1 da Cláusula 4.ª são transferidos ao
Concessionário através de auto de consignação, a realizar no prazo de 30 dias
seguidos a contar da data de produção de efeitos do Contrato, salvo a
ocorrência de circunstâncias que justifiquem a dilação daquele por igual
período.
2. Os Imóveis referidos no número anterior serão consignados livres de ónus ou
encargos e devolutos.
3. Da consignação será lavrado, em duplicado, um auto, no qual se fará uma
breve descrição do estado de conservação dos Imóveis e que deverá ser
assinado pelos representantes das partes aí presentes.

Cláusula 6.ª
Sede, forma e objeto social
1. O Concessionário deve manter, ao longo de todo o período de duração da
concessão, a sua sede em Portugal e a forma de sociedade anónima regulada
pela legislação portuguesa em vigor.
2. O Concessionário deve ter por objeto social exclusivo, ao longo de todo o
período de duração do Contrato, as atividades que se encontram integradas na
concessão.

Cláusula 7.ª
Estrutura acionista e capital do Concessionário
1. A estrutura acionista do Concessionário será composta unicamente pelo
adjudicatário ou pelos membros do agrupamento adjudicatário, na proporção
que venha a ser a proposta para a respetiva participação.
2. O capital social do Concessionário é igual ao indicado na proposta adjudicada,
nunca devendo ser inferior a cinquenta mil euros (€50.000), e estar subscrito e
realizado na sua totalidade pelos Acionistas na data da sua constituição, nos
termos do Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios.
3. As ações representativas do capital social do Concessionário são
obrigatoriamente nominativas.
4. Sem prejuízo do estabelecido na Cláusula 8.ª do presente Caderno de Encargos,
serão nulas, e sem quaisquer efeitos, as transmissões de ações do
Concessionário efetuadas em violação do disposto no Contrato e nos Estatutos,
ficando o Concessionário obrigado a não reconhecer, para qualquer efeito, a

2352 (558)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

qualidade de Acionista a qualquer entidade que adquira ou possua ações


representativas em consequência dessas transmissões.
5. Consideram-se ações, para os efeitos previstos na presente cláusula, quaisquer
participações no capital social do Concessionário, tituladas ou não, incluindo
qualquer dos tipos descritos no Capítulo III do Título IV do Código das
Sociedades Comerciais.

Cláusula 8.ª
Estatutos do Concessionário
1. Qualquer alteração aos Estatutos do Concessionário depende da prévia
autorização escrita do Concedente.
2. O Concedente recusa a autorização referida no número anterior caso se
verifique qualquer das situações de impedimento constantes das alíneas a) a h)
e l) do n.º 1 do artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos.
3. O disposto no nº 1 da presente Cláusula é igualmente aplicável à transmissão
universal ou parcial da posição do Concessionário inicial, na sequência de
operações de reestruturação, incluindo OPA, transformação, cisão fusão,
aquisição, dissolução da sociedade ou de uma insolvência, para outro ou outros
operadores económicos, sem prejuízo de outras condições legalmente exigidas.
4. O disposto no n.º 1 da presente Cláusula é ainda aplicável às situações de
redução do capital social, celebração ou modificação de eventuais acordos
parassociais, bem como a alterações respeitantes à simples alienação das
participações que constituem o capital social do Concessionário.
5. Excetuam-se do disposto nos números anteriores, as alterações estatutárias
relativas à composição e funcionamento dos órgãos sociais, desde que não
impliquem qualquer alteração na estrutura societária do Concessionário.
6. Para efeitos de autorização pelo Concedente, o Concessionário envia àquele
cópia autenticada de todos os documentos objeto do pedido de autorização.
7. O Concedente recusa a autorização por incumprimento dos requisitos referidos
nos números anteriores, mas poderá igualmente recusá-la quando haja fundado
receio de que as alterações societárias ou a simples alienação de participações
sociais envolvam um aumento de risco de incumprimento das obrigações
emergentes do Contrato.
8. O Concedente recusa ainda a autorização referida nos números anteriores caso
se verifiquem as situações de impedimento constantes das alíneas a) a h) e l)
do n.º 1 do artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos.
9. A autorização a que se refere os números anteriores é decidida pelo Concedente
no prazo de 45 dias úteis, podendo este prazo ser prorrogado por prazo idêntico

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (559)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

quando a complexidade do processo o justifique; aquele prazo poderá


igualmente ser suspenso pelo Concedente, designadamente quando seja
necessário solicitar esclarecimentos ao Concessionário ou quando se torne
necessário requerer documentos ou pareceres externos nos termos legais.

Cláusula 9.ª
Cessão da posição contratual pelo Concessionário
1. Sem prejuízo das limitações legalmente estabelecidas, o Concessionário pode
ceder a sua posição contratual no âmbito do Contrato de concessão, nos termos
do disposto nos artigos 316.º a 319.º do CCP.
2. O cessionário deve revestir a mesma forma societária imposta ao
Concessionário pelo presente Caderno de Encargos.
3. A cessão da posição contratual está sujeita a autorização do Concedente e
depende da apresentação, pelo Concessionário, dos documentos de habilitação
relativos ao potencial cessionário que foram exigidos ao cedente pelo Programa
do Concurso.
4. Os cessionários vinculam-se perante o Concessionário com as mesmas
obrigações que o Concessionário assume perante o Concedente, na medida do
aplicável.

Cláusula 10.ª
Subcontratação
1. Sem prejuízo das limitações legalmente estabelecidas, o Concessionário pode
recorrer à subcontratação de terceiras entidades para a execução das atividades
integradas no objeto do presente Contrato, de acordo com o estabelecido nos
artigos 316.º a 321.º do CCP, com as especialidades previstas nos números
seguintes.
2. A mesma atividade pode ser subcontratada a distintas entidades,
nomeadamente a elaboração de projetos ou a execução de Obras de
Construção, desde que estas se encontrem devidamente habilitadas para a sua
execução nos termos da legislação aplicável.
3. A subcontratação está sujeita ao cumprimento das disposições legais aplicáveis
e à autorização do Concedente e depende da apresentação, pelo
Concessionário, dos documentos de habilitação relativos ao potencial
subcontratado nos mesmos termos em que tenham sido exigidos ao
subcontratante no Programa do Concurso.

2352 (560)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

4. O Concessionário comunica antecipadamente as minutas de todos os contratos


a celebrar com entidades a subcontratar e, nomeadamente aos que tenham por
objeto a execução de obras, podendo o Concedente recusar a subcontratação
quando haja fundado receio de que esta implique um aumento de risco de
incumprimento das obrigações emergentes do Contrato.
5. A contratação de terceiros ao abrigo da presente Cláusula não exime o
Concessionário da responsabilidade pelo exato e pontual cumprimento de
qualquer das suas obrigações perante o Concedente, salvo no caso de cessão
parcial da posição contratual devidamente autorizada, nos termos da Cláusula
9.ª do presente Caderno de Encargos.
6. No caso de celebração de contratos com terceiros, não são oponíveis ao
Concedente quaisquer pretensões, exceções ou meios de defesa que resultem
das relações contratuais estabelecidas pelo Concessionário com terceiras
entidades.
7. Os contratos a celebrar com terceiros não podem ter um prazo de duração ou
produzir efeitos para além da vigência do Contrato de concessão.
8. O Concessionário deve inserir nos contratos que celebre com terceiros para
execução de atividades incluídas no âmbito do objeto contratual as seguintes
cláusulas:
a) Reserva expressa ao Concedente da faculdade de se substituir ao
Concessionário, por cessão da posição contratual ou outro meio legalmente
admissível;
b) Possibilidade de acesso pelo Concedente ou por quem este designar aos
espaços de intervenção dos terceiros.
9. Os terceiros vinculam-se perante o Concessionário com as mesmas obrigações
que o Concessionário assume perante o Concedente, na medida do aplicável.
10. O Concessionário fica dispensado da observância dos procedimentos pré-
contratuais do CCP e das Diretivas da União Europeia caso, na respetiva
proposta, tenha indicado os empreiteiros, fornecedores de bens móveis e
prestadores de serviços a que pretenda subcontratar a execução de obras, a
aquisição de bens móveis e a aquisição de serviços, independentemente da
natureza destes.
11. O Concessionário fica igualmente dispensado da observância dos procedimentos
pré-contratuais do CCP e das Diretivas da União Europeia quando tenha
cumprido o previsto no número anterior e pretenda alterar, durante a execução
do Contrato, os subcontratados indicados na proposta, desde que o Concedente
autorize.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (561)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

12. Caso não se verifique o previsto nos dois números anteriores, o Concessionário
deverá observar os procedimentos pré-contratuais previstos no CCP e nas
Diretivas da União Europeia, quando o preço dos contratos a celebrar atinja os
limiares financeiros previstos nestas Diretivas.

Cláusula 11.ª
Cessão e subcontratação na fase de execução do Contrato
1. Os regimes da Cláusula 9.ª e da Cláusula 10.ª do presente Caderno de
Encargos são aplicáveis independentemente da fase ou do momento em que
ocorra a cessão da posição contratual ou da subcontratação, incluindo a
execução do Contrato.
2. Caso a cessão da posição contratual ou da subcontratação sejam propostas,
pelo Concessionário, apenas na fase de execução do Contrato, deve aquele
apresentar, para efeitos da autorização pelo Concedente, uma proposta
fundamentada e instruída com todos os documentos comprovativos da
verificação dos requisitos exigíveis para a autorização da cessão e da
subcontratação no âmbito da outorga do Contrato.
3. O Concedente pronuncia-se sobre a proposta de cessão ou de subcontratação
no prazo de 30 dias contínuos a contar da respetiva apresentação, desde que
regularmente instruída.

Cláusula 12.ª
Acesso ao estabelecimento da concessão e aos documentos do
Concessionário
1. O Concessionário deve facultar ao Concedente, ou a qualquer entidade por este
designada, livre acesso a todo o estabelecimento da concessão, bem como aos
documentos relativos às instalações e atividades objeto da concessão, incluindo
os registos de gestão utilizados, estando ainda obrigado a prestar, sobre todos
esses elementos, os esclarecimentos que lhe sejam solicitados, sem prejuízo
das demais condições previstas nos Termos de Referência, constantes do Anexo
II deste Cadernos de Encargos.
2. O Concessionário deve disponibilizar, gratuitamente e em suporte informático
editável, ao Concedente todos os projetos, planos, plantas e outros elementos,
de qualquer natureza, que se revelem necessários ou úteis ao exercício dos
direitos ou ao desempenho de funções atribuídas pela lei, pelo Contrato e pelos
regulamentos aplicáveis ao Concedente, sem prejuízo das demais condições

2352 (562)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

previstas nos Termos de Referência, constantes do Anexo II deste Caderno de


Encargos.
3. O disposto nos números anteriores é aplicável aos elementos adquiridos ou
criados no desenvolvimento das atividades concedidas, independentemente da
sua origem, que estejam ou devam estar na posse do Concessionário.
4. O Concedente ou a entidade por este incumbida da fiscalização poderá ainda:
a) Solicitar a prestação de outras informações sobre as matérias inerentes ao
objeto do contratual;
b) Proceder a inspeções e auditorias à atividade e contabilidade do
Concessionário;
c) Requerer que sejam efetuados ensaios, auditorias ou inspeções para avaliar
as condições de funcionamento, segurança, salubridade e estado de
conservação dos Imóveis afetos à concessão, sendo os respetivos custos
suportado pelo Concedente quando estas operações não se insiram no
âmbito dos planos de manutenção e conservação preventiva ou em
situações de intervenção corretiva, casos em que os custos serão da
responsabilidade do Concessionário.
5. Sem prejuízo de outros deveres de informação, o Concessionário deverá
informar o Concedente em relação a qualquer evento que possa vir a prejudicar
ou impedir o cumprimento pontual e atempado de qualquer das suas obrigações
ou que possa alterar, de modo relevante, o exercício das atividades do objeto
contratual.
6. O Concedente obriga-se a guardar sigilo sobre todas as informações a que
aceder por força do Contrato quando o Concessionário lho solicite expressa e
especificadamente e a lei o permita.
7. O Concessionário deve dispor de um sistema de informação quer permita aferir
o cumprimento do Contrato nos termos previstos no Anexo III – Normas de
Exploração, Manutenção e Conservação.
8. A disponibilização, pelo Concessionário, de informação ao Concedente envolve o
fornecimento de dados informáticos contendo informação fidedigna sobre os
registos contabilísticos do Concessionário, demonstrações financeiras e
relatórios de gestão, bem como de dados sobre a exploração dos Imóveis afetos
à concessão, designadamente sobre rendas cobradas, rendas em dívida,
consumos dos edifícios, reclamações dos Arrendatários e resoluções obtidas e
não obtidas relativamente aos assuntos reclamados, obras de manutenção e
conservação, contratos com entidades subcontratadas e demais aspetos
relacionados com a gestão e exploração dos Imóveis.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (563)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

9. O sistema de informação e a estrutura da contabilidade analítica, bem como


qualquer alteração a estes, devem ser submetidos ao Concedente para
aprovação até quatro (4) semanas antes da data prevista para o início da sua
utilização.
10. A informação contabilística deve ser disponibilizada periodicamente, nos prazos
contratualmente previstos, através de envio de ficheiros informáticos
interoperáveis com o sistema de informação do Concedente (p.ex., de tipo
“Standard Audit File for Tax Purposes” – SAFT ou outros formatos indicados pelo
Concedente).

CAPÍTULO III
Disposições particulares

Cláusula 13.ª
Prazo e termo da concessão
1. O Contrato produz efeitos a contar da data da sua outorga, caso não seja
sujeito ao procedimento de fiscalização prévia do visto do Tribunal de Contas.
2. Caso o Contrato seja submetido ao Tribunal de Contas para obtenção de visto, o
Contrato de concessão produz efeitos a contar da data da comunicação ao
Concessionário, pelo Concedente, da obtenção do visto ou da decisão do
Tribunal de Contas no sentido de que o Contrato não se encontra sujeito a
procedimento de fiscalização prévia nos termos da Lei de Organização e
Processo do Tribunal de Contas.
3. A concessão tem a duração de:
a) setenta (70) anos se a proposta adjudicada indicar que nenhum Lote será
para Transmissão em Propriedade Plena para o Concessionário; ou
b) trinta (30) anos se a proposta adjudicada indicar que pelo menos um dos
Lotes será para Transmissão em Propriedade Plena para o Concessionário.
4. Sem prejuízo do estabelecido no número seguinte, o prazo da concessão pode
ser prorrogado nos termos e condições referidos na Cláusula 14.ª e na Cláusula
15.ª.
5. A prorrogação referida no número anterior, independentemente da causa que
lhe deu origem, não pode exceder, em qualquer caso, o prazo de cinco (5)
anos, sem prejuízo do n.º 3 da Cláusula 50.ª.
6. O gozo da prorrogação do prazo da concessão fica condicionado à não
ocorrência de quaisquer incumprimentos graves pelo Concessionário, que
tenham dado origem a sequestro ou a aplicação de multas.

2352 (564)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Cláusula 14.ª
Prorrogação do prazo da concessão por obtenção de certificado de
sustentabilidade ambiental
1. O prazo da concessão pode ser prorrogado caso o Concessionário obtenha
certificados de sustentabilidade ambiental para os edifícios afetos a Exploração
de Habitação com Renda Acessível, melhor identificados no número 4 da
Cláusula 4.ª, emitidos por entidade certificadora competente.
2. O pedido de prorrogação de prazo a que se refere o número anterior,
devidamente instruído nos termos da presente Cláusula, deve ser entregue ao
Concedente no prazo máximo de um (1) ano a contar da Conclusão das Obras.
3. O certificado obtido para cada edifício nos termos dos números anteriores
confere o direito à prorrogação do prazo de concessão calculada nos termos da
fórmula seguinte:
‫ܥܪ‬௜
ܲ‫ ݋ ݏݏ݁ܿ݊݋ܿܽ݀݋ ­ܽ݃݋ݎݎ݋ݎ݌݁݀݋ݖܽݎ‬ൌ  ෍ ൤ ൈ ሺܲ‫ܥܣ‬௜ ൅ ܲ‫ܲܣ‬௜ ሻ൨
‫ܶܪ‬
௜ఢூ

em que:
x ݅ corresponde ao edifício pertencente ao conjunto ‫ ܫ‬dos edifícios afetos a
Exploração de Habitação com Renda Acessível;
x ‫ܥܪ‬௜ corresponde ao número de Habitações do edifício ݅ com certificação
referente à construção, de acordo com um dos níveis constantes na tabela
abaixo indicada;
x ‫ ܶܪ‬corresponde ao número total de Habitações do conjunto ‫ ܫ‬dos edifícios
afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;
x ܲ‫ܲܣ‬௜ corresponde ao prazo adicional de seis (6) meses devido à certificação
do projeto de execução do edifício ݅ , entregue ao Concedente até ao início
da respetiva obra, com um dos níveis constantes na tabela abaixo indicada;
x ܲ‫ܥܣ‬௜ corresponde ao prazo adicional (em meses) devido à certificação da
construção do edifício ݅ , de acordo com o nível atribuído no respetivo
sistema de certificação, conforme tabela seguinte:

LIDERA* BREEAM** LEED***

Nível de ܲ‫ܥܣ‬௜ Nível de ܲ‫ܥܣ‬௜ Nível de ܲ‫ܥܣ‬௜


certificação (meses) certificação (meses) certificação (meses)
Classe B 6 Aprovado 6 Certificado 6
Classe A 24 Bom 19 Prata 15
Classe A+ 39 Muito Bom 28 Ouro 23
Classe A++ 54 Excelente 41 Platina 40
Excecional 54

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (565)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

(*) LIDERA: versão 2.0 (Habitação); (**) BREEAM: International New Construction
2016 (Apartamentos); (***) LEED: v4 Building Design and Construction (Nova
Construção).

x Para efeitos desta Cláusula, entende-se como mês completo, um período de


30 dias contados de forma contínua.
4. O Concessionário pode propor a utilização de versões mais atualizadas dos
sistemas de certificação ambiental referidos na tabela anterior, recaindo sobre o
Concessionário o ónus de demonstrar a sua equivalência relativamente aos
níveis de certificação indicados na tabela referida no número anterior, cabendo
ao Concedente decidir se aceita.
5. A atribuição do prazo de prorrogação referido nos números anteriores deve ser
requerida ao Concedente e aceite por este, caso se verifiquem os respetivos
pressupostos, dando assim origem ao respetivo aditamento ao Contrato e
registo, nomeadamente para efeitos da Cláusula 22.ª.

Cláusula 15.ª
Prorrogação do prazo da concessão por antecipação do prazo de início de
exploração de edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível
1. O prazo da concessão pode ser prorrogado caso o Concessionário antecipe o
termo do prazo de início de exploração de algum dos edifícios afetos a
Exploração de Habitação com Renda Acessível relativamente ao indicado na
proposta adjudicada.
2. A prorrogação do prazo de concessão depende da verificação de todas as
condições de aceitação exigidas para o início da exploração de cada edifício, nos
termos da Cláusula 29.ª.
3. Para efeitos de atribuição da prorrogação do prazo da concessão, os prazos de
início de exploração indicados na proposta adjudicada não podem ser alvo de
quaisquer acréscimos, seja a que título for, mesmo que tenham tido origem em
causas imputáveis ao Concedente ou a qualquer outra entidade.
4. A antecipação em relação ao termo do prazo contratual para início de
exploração de cada edifício afeto a Exploração de Habitação com Renda
Acessível confere o direito à prorrogação do prazo da concessão calculada nos
termos da fórmula seguinte:
‫ܣܪ‬௜
ܲ‫ ݋ ݏݏ݁ܿ݊݋ܿܽ݀݋ ­ܽ݃݋ݎݎ݋ݎ݌݁݀݋ݖܽݎ‬ൌ  ෍ ൬ ൈ ܲ‫ܣ‬௜ ൰
‫ܶܪ‬
௜ఢூ

em que:

2352 (566)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

x ݅ corresponde ao edifício pertencente ao conjunto ‫ ܫ‬dos edifícios afetos a


Exploração de Habitação com Renda Acessível;
x ‫ܣܪ‬௜ corresponde ao número de Habitações do edifício ݅ em relação ao qual o
termo do prazo contratual para início de exploração foi antecipado em pelo
menos um mês completo;
x ‫ ܶܪ‬corresponde ao número total de Habitações do conjunto ‫ ܫ‬dos edifícios
afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;
x ܲ‫ܣ‬௜ corresponde ao número de meses completos de antecipação do termo
do prazo contratual para início de exploração do edifício ݅ ;
x Para efeitos desta Cláusula, entende-se como mês completo, um período de
30 dias contados de forma contínua.
5. A atribuição do prazo de prorrogação referido nos números anteriores deve ser
requerida ao Concedente e aceite por este, caso se verifiquem os respetivos
pressupostos, dando assim origem ao respetivo aditamento ao Contrato e
registo, nomeadamente para efeitos da Cláusula 22.ª.

Cláusula 16.ª
Regime do risco
O Concessionário assume expressa, integral e exclusivamente, durante o prazo da
Concessão e da sua eventual prorrogação, a responsabilidade pelos riscos a ela
inerentes, designadamente os de natureza financeira a que se vinculou na proposta
adjudicada.

Cláusula 17.ª
Propriedade industrial e direitos de autor
1. O Concessionário disponibiliza ao Concedente, gratuitamente, todos os projetos,
planos, plantas, documentos e outros materiais, de qualquer natureza, que se
revelem necessários ao desempenho das funções que a este incumbem nos
termos do Contrato de concessão, ou ao exercício dos direitos que lhe assistem
nos termos do mesmo, e que tenham sido especificamente adquiridos ou
criados no desenvolvimentos das atividades integradas na concessão, seja
diretamente pelo Concessionário, seja pelos terceiros que para o efeito
subcontratar.
2. Os direitos de propriedade intelectual sobre os estudos e projetos elaborados
especificamente para o desenvolvimento das atividades integradas na
concessão e, bem assim, os direitos sobre projetos, planos, plantas,

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (567)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

documentos e outros materiais referidos no número anterior serão transmitidos


gratuitamente e em regime de exclusividade ao Concedente no termo do prazo
da concessão, competindo ao Concessionário adotar todas as medidas para o
efeito necessárias.
3. O Concessionário é responsável por qualquer violação de direitos de terceiros,
relativos a direitos de propriedade intelectual e direitos de autor ou direitos
conexos, resultante da sua atuação.
4. É livre a utilização total ou parcial das imagens ilustrativas e ou dos esquemas
de organização funcional constantes do Anexo II do presente Caderno de
Encargos pelo Concessionário, devendo neste caso incluir a menção “Conceção
em colaboração com [projetista a informar pelo Concedente] do Município de
Lisboa” em todos os suportes de comunicação do projeto de arquitetura.

Cláusula 18.ª
Remuneração do Concessionário
1. Como contrapartida pelo cumprimento pontual e integral das obrigações objeto
do Contrato, o Concessionário tem direito às seguintes receitas:
a) Os benefícios económicos resultantes da constituição do direito de
superfície, nos termos previstos na proposta adjudicada, incluindo os
seguintes:
I) Nos edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível: as
receitas provenientes dos contratos de arrendamento de Unidades
Habitacionais afetas a Exploração de Habitação com Renda Acessível,
celebrados ao abrigo do “Programa Renda Acessível”, nos termos
constantes das Normas de Arrendamento;
II) Nos edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível:
outras receitas provenientes do arrendamento a preço livre dos espaços
de comércio e serviços destes edifícios;
III) Nos edifícios afetos a Exploração com Renda Livre, referidos na alínea b)
do n.º 5 da Cláusula 4.ª: as receitas provenientes da sua exploração a
preços livres;
IV) Da constituição de outros direitos sobre os Imóveis referidos nas alíneas
anteriores, nos termos da Cláusula 20.ª do presente Caderno de
Encargos;
V) Outras receitas provenientes da prestação de serviços acessórios, nos
termos da Cláusula 4.ª do Anexo III do presente Caderno de Encargos;

2352 (568)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

VI) As receitas resultantes da alienação ou locação dos Equipamentos


Técnicos instalados nos edifícios, quando devam ser substituídos por
força da legislação aplicável, do cumprimento de regras técnicas ou dos
respetivos planos de manutenção.
b) Os benefícios económicos resultantes da Transmissão em Propriedade Plena
dos Imóveis referidos na alínea a) do n.º 5 da Cláusula 4.ª, nos termos
previstos na proposta adjudicada, incluindo os seguintes:
I) O preço recebido pela exploração e ou alienação desses Imóveis a preço
livre;
II) Da constituição de outros direitos sobre esses Imóveis, nos termos da
Cláusula 20.ª do presente Caderno de Encargos.
2. As minutas-tipo dos contratos promessa de arrendamento e dos contratos de
arrendamento habitacional fazem parte integrante das Normas de
Arrendamento (Apêndice A e Apêndice B do Anexo IV).
3. Sem prejuízo do disposto no presente Caderno de Encargos e nas Normas de
Arrendamento sobre os poderes do Município de Lisboa, é legítimo ao
Concessionário, nos termos previstos naquelas Normas, recorrer a centros de
arbitragem legalmente constituídos ou a entidades com funções equivalentes
em matéria de resolução de litígios de arrendamento, para promover a
resolução dos respetivos contratos, em caso de incumprimento, pelos
Arrendatários, dos prazos de pagamento das rendas, bem como dos deveres e
obrigações a que se encontrem vinculados, por força do contrato de
arrendamento e das Normas de Arrendamento.
4. O exercício, pelo Concessionário, da faculdade referida no número anterior
depende ainda de interpelação para cumprimento no prazo estabelecido, nos
termos previstos nas Normas de Arrendamento.
5. Os rendimentos da exploração de frações destinadas a equipamentos de
utilização coletiva são receita do Concedente, ainda que integrados em edifícios
afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível.

Cláusula 19.ª
Receitas da Exploração de Habitações com Renda Acessível
1. Os valores das rendas mensais de todas e cada uma das Habitações, a vigorar
no primeiro ano de exploração, em edifícios afetos a Exploração de Habitação
com Renda Acessível, são propostos pelo Concessionário ao Concedente no
momento da submissão do Estudo Prévio, concretizando a proposta adjudicada,
atendendo à conjugação do referido no número 3 e seguintes da presente
Cláusula.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (569)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

2. Os valores das rendas mensais referidos no número seguinte, a praticar a partir


do primeiro ano de exploração, são atualizados de acordo com o definido no
Anexo IV – Normas de Arrendamento.
3. Os valores das rendas mensais referidas no n.º 1 devem estar compreendidos
entre os seguintes valores mínimos e máximos para cada Tipo de Habitação,
aos quais acresce o valor de renda mensal de 50 €/mês por cada lugar de
estacionamento de uso privativo afeto à respetiva Habitação:
a) Tipo de Habitação T0: entre 200 €/mês e 300 €/mês;
b) Tipo de Habitação T1: entre 300 €/mês e 350 €/mês;
c) Tipo de Habitação T2: entre 400 €/mês e 500 €/mês;
d) Tipo de Habitação T3: entre 500 €/mês e 600 €/mês;
e) Tipo de Habitação T4: entre 500 €/mês e 600 €/mês;
f) Tipo de Habitação T5: entre 600 €/mês e 800 €/mês.
4. O número de Habitações com o valor mínimo de renda mensal, por Tipo de
Habitação, deve ser conforme indicado na proposta adjudicada e distribuído de
forma proporcional pelos edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda
Acessível.
5. Os valores das rendas mensais a que se refere o número 1 da presente Cláusula
devem ser definidos de modo a cumprir o valor médio da renda mensal indicado
na proposta adjudicada, por Tipo de Habitação.
6. Caso se verifique um aumento do número de Habitações em relação às que
constam da proposta adjudicada, a renda mensal a aplicar é o valor da mediana
das rendas mensais em vigor para o respetivo Tipo de Habitação.
7. Caso se verifique uma diminuição do número de Habitações em relação às que
constam da proposta adjudicada, a renda mensal a suprimir é a que estiver em
vigor para a respetiva Habitação ou, na sua falta, considera-se o valor da
mediana das rendas mensais em vigor para o respetivo Tipo de Habitação.

Cláusula 20.ª
Financiamento
1. O Concessionário é responsável pela obtenção dos financiamentos necessários
ao desenvolvimento de todas as atividades que integram o objeto do Contrato,
de forma a garantir o exato e pontual cumprimento das suas obrigações.
2. Com vista à obtenção dos financiamentos a que se refere o n.º 1, o
Concessionário:
a) Pode contrair empréstimos, prestar garantias e celebrar Contratos de
Financiamento com Entidades Financiadoras, devendo a outorga destes

2352 (570)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

ocorrer o mais tardar até à data da consignação dos Imóveis a que se refere
a Cláusula 5.ª;
b) Deve celebrar um Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios
com os Acionistas, através do qual estes se obrigam perante si, entre outras
coisas, a realizar os montantes nas modalidades de fundos próprios
indicados na proposta adjudicada e a prestar garantias bancárias para
assegurar o cumprimento das obrigações por si assumidas naquele Acordo,
nos termos previstos no número 3 da presente cláusula.
3. O Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios a que se refere a
alínea b) do número 2 da presente Cláusula deve prever:
a) A confirmação pelos Acionistas de que têm conhecimento das obrigações
assumidas pelo Concessionário, designadamente as obrigações de
investimento, nos termos previstos no Contrato e no(s) Contrato(s) de
Financiamento;
b) A realização integral do capital social indicado na proposta adjudicada pelos
Acionistas na data da constituição do Concessionário, em conformidade com
o n.º 2 da Cláusula 7.ª;
c) O desembolso de fundos próprios dos Acionistas, num montante total igual
ou superior a novecentos mil euros (900.000€), de acordo com os
montantes parciais e modalidades indicados na proposta adjudicada, em
função da satisfação das necessidades de financiamento do Caso-Base;
d) Que os montantes de fundos próprios indicados na alínea anterior que não
sejam realizados pelos Acionistas até à data de assinatura do Contrato são
assegurados através de prestação de garantia(s) bancária(s) ao
Concessionário, nos termos da minuta do Programa de Procedimento;
e) Que os fundos próprios serão realizados antecipadamente pelos Acionistas
caso se verifique um incumprimento das obrigações do Concessionário ao
abrigo do Contrato ou dos Contratos de Financiamento e na medida do
necessário para sanar esse incumprimento;
f) Que os Acionistas reconhecem que o Conselho de Administração do
Concessionário está desde logo habilitado a proceder, em devido tempo e
sem dependência de quaisquer novas deliberações da respetiva Assembleia
Geral, à chamada dos fundos próprios, obrigando-se os Acionistas a realizar
as contribuições num prazo não superior a 10 dias úteis após essa chamada;
g) Que, não obstante o acima disposto, os Acionistas assumem o compromisso
de praticar todos os atos e formalidades que, nos termos do disposto na lei,
nos Estatutos e no Contrato, se mostrem necessários ao cumprimento
integral e atempado das suas obrigações, nomeadamente, a fazer aprovar

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (571)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

as deliberações que sejam necessárias para permitir a solicitação, pelo


Concessionário e pelo Concedente, e a realização, pelos Acionistas, de
prestações acessórias e/ou de suprimentos;
h) A obrigação de notificação ou interpelação, em prazo expedito, pelo
Concessionário, em caso de não cumprimento por qualquer Acionista da sua
obrigação, bem como o vencimento de juros sobre o montante em dívida e,
ainda, a possibilidade de o Concedente proceder à notificação ou
interpelação para o cumprimento caso o Conselho de Administração do
Concessionário não venha a proceder, quando deveria, à mesma;
i) As garantias e a respetiva emissão e estabelecer que a todo o tempo será
garantida a coerência e correspondência entre o valor das garantias e o das
obrigações de fundos;
j) Que, quando o Concessionário apresente desequilíbrios de exploração ou de
tesouraria que coloquem em causa o cumprimento pontual do Contrato, ou
se verifique qualquer facto que deveria originar a realização de qualquer
contribuição pelos Acionistas ao abrigo do Acordo de Subscrição e Realização
de Fundos Próprios, e o Concessionário não solicite a realização de tal
contribuição aos Acionistas, pode o Concedente proceder a essa solicitação
diretamente aos Acionistas, reconhecendo estes essa legitimidade e
obrigando-se a realizar aqueles fundos no prazo que lhe venha a ser
indicado;
k) A concessão de poderes ao Conselho de Administração do Concessionário
para que este possa praticar todos os atos necessários para o efeito da
solicitação e da realização previstas na alínea anterior;
l) Que, até que todas as quantias a pagar pelo Concessionário, nos termos ou
em conexão com o Contrato, hajam sido integral e irrevogavelmente pagas,
nenhum Acionista pode (i) sub-rogar-se em quaisquer direitos, (ii) reclamar
qualquer direito ou votar na qualidade de credor do Concessionário em
concorrência com o Concedente ou uma Entidade Financiadora, ou (iii)
receber ou reclamar qualquer pagamento, distribuição ou garantia de/ou por
conta do Concessionário contra o disposto no Acordo de Subscrição e
Realização de Fundos Próprios, no Contrato, ou exercer quaisquer direitos
de compensação contra o Concessionário;
m) Que, em caso de transmissão de ações do Concessionário, nos termos
autorizados em conformidade com o Contrato, o adquirente assume, na
íntegra e automaticamente, as obrigações que resultem do Acordo de
Subscrição e Realização de Fundos Próprios e adere às obrigações que para

2352 (572)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

o transmitente resultem desse mesmo acordo, sob pena de este continuar


obrigado pelas disposições do mesmo;
n) Que o Acordo de Subscrição e de Realização de Fundos Próprios produz os
seus efeitos até que se encontrem integralmente extintas todas as
obrigações emergentes do Contrato;
o) Que as datas de eventuais reembolsos de prestações acessórias e
suprimentos e de eventuais pagamentos de juros ou dividendos aos
Acionistas não podem ser anteriores ao início de exploração de todos os
edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível e desde que
se comunique antecipadamente e demonstre ao Concedente que estes
reembolsos e pagamentos não põem em causa a boa execução do Contrato,
designadamente o cumprimento das obrigações contratuais com a Entidade
Financiadora, e os pagamentos devidos ou programados a subcontratados,
aos trabalhadores, ao Estado e a terceiros;
p) Que é regido e interpretado segundo a lei portuguesa e os litígios dele
emergentes que resultem entre as Partes devem, salvo disposição legal em
sentido contrário, ser dirimidos pelos tribunais portugueses ou por tribunais
arbitrais constituídos de acordo com a lei portuguesa;
q) Que todas as alterações ao(s) Contrato(s) de Financiamento ou ao Acordo
de Subscrição e Realização de Fundos Próprios ficam sujeitas a aprovação,
prévia e por escrito, do Concedente.
4. O Concessionário obriga-se a exercer atempadamente os direitos para si
emergentes do Acordo de Subscrição e Realização de Fundos Próprios, bem
como a manter o Concedente informado sobre as realizações dos fundos nele
estabelecidas, ou, não sendo estes integralmente realizados, quais os
montantes em falta, e eventuais situações de mora, cumprimento defeituoso ou
incumprimento definitivo das obrigações dele emergentes, comunicando-lhe
qualquer dessas situações até ao dia útil imediatamente a seguir à data prevista
de vencimento da obrigação em causa, podendo o Concedente acionar, sem
necessidade de prévia decisão judicial ou arbitral, em caso de incumprimento
das obrigações por estes assumidas no referido acordo, as garantias prestadas
pelos Acionistas.
5. O Concedente não avalizará qualquer tipo de financiamento que o
Concessionário venha a contrair, sendo que as eventuais garantias que venham
a ser prestadas em contrapartida de financiamentos que lhe forem concedidos
apenas podem ter por objeto as rendas recebidas ou a receber pelo
Concessionário, ao abrigo dos contratos de arrendamento dos Imóveis afetos à
concessão.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (573)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

6. O Concessionário não pode opor ao Concedente quaisquer exceções ou meios


de defesa que resultem das relações contratuais por si estabelecidas com as
Entidades Financiadoras, a menos que o Concedente nelas acorde direta e
expressamente.
7. Poderão ser estabelecidos direitos de step in e step out a favor das Entidades
Financiadoras se o Concedente der o seu consentimento expresso para o efeito,
nomeadamente através da celebração de acordo direto entre o Concedente e as
Entidades Financiadoras.
8. Para financiamento das atividades que integram o objeto da Concessão ou como
meio de financiamento para a amortização dos capitais investidos, o
Concessionário poderá proceder à alienação dos Imóveis afetos a Transmissão
em Propriedade Plena pelo Concedente ou à constituição de outros direitos reais
sobre os mesmos.
9. Os Imóveis a que se refere o número anterior integram a concessão para
efeitos de resolução, sequestro ou resgate, não podendo ser alienados ou
onerados até à Conclusão das Obras, nos termos da Cláusula 28.ª, e à emissão
da Autorização de Utilização ou de ato com efeito equivalente para todas as
Habitações afetas a Exploração de Habitação com Renda Acessível, sem prejuízo
do disposto no número seguinte.
10. O Concedente poderá autorizar o arrendamento dos Imóveis destinados a
Transmissão em Propriedade Plena, conforme constar da proposta adjudicada,
caso a Conclusão das Obras, nos termos da Cláusula 28.ª, e a emissão da
Autorização de Utilização ou de ato com efeito equivalente para todas as
Habitações afetas a Exploração de Habitação com Renda Acessível não tenha
sido completamente concluída no prazo contratual, e que seja por causa
fundamentadamente não imputável ao Concessionário, nomeadamente devido a
trabalhos de natureza arqueológica.
11. Quando se revele justificadamente inviável o recurso às rendas pagas a título
de arrendamento dos Imóveis afetos à Concessão como instrumento único e
total de garantia dos financiamentos concedidos ao Concessionário, para
assegurar as condições adequadas de financiamento da Concessão, o
Concedente poderá ainda autorizar, pela ordem seguinte e na medida do
aplicável, a constituição de garantias a favor das Entidades Financiadoras sobre
os Imóveis destinados a:
a) Transmissão em Propriedade Plena, a que se refere a alínea a) do n.º 5 da
Cláusula 4.ª;
b) Exploração com Renda Livre, a que se refere a alínea b) do n.º 5 da
Cláusula 4.ª.

2352 (574)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

12. Quando se revele justificadamente inviável o recurso às rendas e garantias


referidas no número anterior como instrumento único e total de garantia dos
financiamentos concedidos ao Concessionário, o Concedente poderá ainda
autorizar a constituição de garantias reais ou obrigacionais sobre os Imóveis
afetos à Exploração de Habitação com Renda Acessível e demais direitos de
exploração previstos no presente Caderno de Encargos, a favor das Entidades
Financiadoras, não podendo o Concessionário em qualquer caso proceder à sua
alienação.
13. Os efeitos da oneração de bens imóveis referidos nos números 11 e 12 da
presente Cláusula, ainda que efetuada em benefício de Entidades Financiadoras,
não podem perdurar para além do prazo de vigência do Contrato.
14. Todas as condições previstas nos números anteriores são objeto de registo na
Conservatória de Registo Predial competente.
15. O Concessionário obriga-se a aplicar à Concessão os fundos próprios e alheios,
satisfazendo as necessidades de financiamento do Plano de Investimento Inicial
que consta do Caso-Base da proposta adjudicada.
16. Para este efeito, disporá o Concessionário de contas bancárias específicas para
controle da utilização dos fundos alheios e dos fundos próprios, bem como de
registos contabilísticos e de controle de execução física dos projetos e obras,
ambos permanentemente atualizados e organizados de forma adequada, de
modo a permitir a qualquer momento aferir da efetiva, específica e total
aplicação desses fundos às finalidades da Concessão.
17. Durante a execução do Plano de Investimento Inicial que consta do Caso-Base
da proposta adjudicada, o Concessionário obriga-se a fornecer mensalmente ao
Concedente a informação e documentos que permitam aferir o cumprimento do
disposto nos números 15 e 16 da presente Cláusula.
18. Em caso de incumprimento ou de dúvida sobre o conteúdo da informação
referida no número anterior, reserva-se o Concedente o direito de proceder às
auditorias que entenda necessárias, bem como a adoção de quaisquer outras
medidas que acautelem a boa execução do Contrato, incluindo a extinção de
eventuais hipotecas que tenha autorizado.
19. Independentemente do estabelecido nos números 17 e 18, a conformidade do
cumprimento do disposto nos números 15 e 16, todos da presente Cláusula,
deverá ser certificada trimestralmente pelo Revisor Oficial de Contas do
Concessionário, sendo que para este efeito o primeiro trimestre inicia-se na
data em que o Contrato começa a produzir os seus efeitos, conforme disposto
na Cláusula 13.ª; devendo a certificação referente a cada trimestre ser
comunicada ao Concedente até ao termo do trimestre seguinte.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (575)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

20. Constitui causa de incumprimento do Contrato a inobservância do disposto nos


números 15, 16 e 19 da presente Cláusula, o qual, atenta a sua gravidade,
pode dar lugar à resolução sancionatória do Contrato.
21. A contratação de qualquer dívida ou responsabilidade de financiamento
adicional às previstas no(s) Contrato(s) de Financiamento está sujeita a
aprovação, prévia e por escrito, do Concedente.
22. O Concessionário obriga-se a realizar todas as entradas e saídas de dinheiro
através de contas bancárias, exclusivamente tituladas em seu nome e abertas
em instituições de crédito supervisionadas direta ou indiretamente pelo Banco
Central Europeu.
23. A entrada de fundos próprios dos acionistas, ou de fundos alheios de entidades
financiadoras, destinados a financiar o Concessionário, apenas pode ser
realizada por transferência bancária, ou cheque bancário, devendo sempre
permitir a identificação das partes intervenientes na transação.

CAPÍTULO IV
Execução contratual

Cláusula 21.ª
Poderes do Concedente
1. Para a salvaguarda do interesse público inerente à boa execução do “Programa
Renda Acessível”, o Concedente dispõe na presente concessão dos poderes
descritos nos artigos 302.º e seguintes do Código dos Contratos Públicos,
cabendo-lhe designadamente, para além de outras faculdades que constem do
presente Caderno de Encargos e dos documentos a ele anexos:
a) Dirigir o modo de execução das prestações;
b) Fiscalizar o modo de execução do Contrato;
c) Modificar unilateralmente as cláusulas respeitantes ao conteúdo e ao modo
de execução das prestações previstas no Contrato por razões de interesse
público;
d) Aplicar as sanções previstas para a inexecução do Contrato;
e) Resolver unilateralmente o Contrato.
2. Ao abrigo do poder de direção, o Concedente assegura a boa execução do
Contrato, nomeadamente em matérias carentes de regulamentação ou
insuficientemente reguladas, podendo emitir novos regulamentos no âmbito do
“Programa Renda Acessível”, bem como ordens, diretivas ou instruções sobre o
sentido das escolhas necessárias nos domínios da execução técnica, financeira
ou jurídica das prestações contratuais.

2352 (576)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

3. As ordens, diretivas ou instruções devem ser emitidas por escrito, incluindo o


uso de qualquer meio eletrónico, e, quando as circunstâncias impuserem a
forma oral, devem ser reduzidas a escrito e notificadas ao cocontratante no
prazo de 5 dias seguidos, salvo justo impedimento.
4. O Concedente exerce os poderes de direção e de fiscalização com salvaguarda
da autonomia do Concessionário e sem diminuir a iniciativa e a correlativa
responsabilidade que lhe cabe, nos termos da lei e dos regulamentos aplicáveis
e do Contrato, em particular a responsabilidade e o grau de risco assumido na
fase da programação e de conceção.

Cláusula 22.ª
Constituição e duração do direito de superfície
1. O direito de superfície sobre os Imóveis identificados no Anexo I do Caderno de
Encargos constitui-se por escritura pública, ficando a respetiva vigência e
duração sujeitas às vicissitudes do Contrato de Concessão, designadamente em
caso de sequestro, resgate, modificação, resolução e reversão.
2. O direito de superfície é válido pelo prazo contratual da Concessão, cessando
com a extinção desta, sem prejuízo, da cessação anterior, relativamente aos
Imóveis para Transmissão em Propriedade Plena ao Concessionário, nos termos
da Cláusula 23.ª.
3. O direito de superfície tem por finalidade o financiamento, conceção, projeto,
reabilitação/construção, conservação e exploração dos bens imóveis do
Município de Lisboa objeto do presente Caderno de Encargos.

Cláusula 23.ª
Imóveis para Transmissão em Propriedade Plena ao Concessionário
1. Caso a proposta adjudicada preveja a Transmissão em Propriedade Plena de
Imóveis ao Concessionário, esta só pode ocorrer após a Conclusão das Obras,
nos termos da Cláusula 28.ª, e a emissão da Autorização de Utilização ou de ato
com efeito equivalente para todas as Habitações afetas a Exploração de
Habitação com Renda Acessível.
2. O valor dos Imóveis para Transmissão em Propriedade Plena ao Concessionário
é de um milhão cento e quarenta e oito mil cento e cinquenta e cinco euros
(1.148.155€), calculado a preços de mercado em Agosto de 2018.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (577)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Cláusula 24.ª
Cedência, oneração e alienação
1. Salvo nas situações e termos expressamente previstos no Caderno de Encargos,
é interdito ao Concessionário ceder, alienar ou por qualquer outro meio onerar,
no todo ou em parte, a Concessão ou realizar qualquer negócio jurídico que vise
os mesmos efeitos ou efeitos equivalentes, ainda que indiretamente.
2. Os negócios jurídicos referidos no número anterior são inoponíveis ao
Concedente.

Cláusula 25.ª
Projeto na fase de execução do Contrato
1. O Concessionário é responsável por todos os encargos relativos à concretização
das Operações Urbanísticas previstas no Caderno de Encargos e na proposta
adjudicatária, designadamente os relacionados com a elaboração de estudos e
projetos ou com o cumprimento de eventuais condições impostas pelas
entidades competentes que devam pronunciar-se sobre tais operações.
2. Os projetos devem ser elaborados e organizados de acordo com as orientações
expressas nos Termos de Referência constantes do Anexo II do presente
Caderno de Encargos.
3. Todos os estudos e projetos necessários à apreciação e execução das Operações
Urbanísticas objeto do Contrato devem ser apresentados ao Grupo de Trabalho
ou à Unidade Orgânica ou a quem seja atribuída a função de acompanhar a
execução do Contrato no âmbito do “Programa Renda Acessível”, sito em
endereço a indicar pelo Concedente.
4. As Operações Urbanísticas promovidas pelo Concessionário, abrangidas pela
alínea e) do n.º 1 do artigo 7.º do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação,
estão isentas de controle prévio, mas encontram-se sujeitas a, no âmbito do
presente Contrato, a apreciação e aprovação do Concedente.
5. Os projetos aprovados não podem ser modificados ou alterados sem a
aprovação do Concedente e sem que as modificações ou alterações tenham sido
submetidas à apreciação e aprovação deste.
6. Os loteamentos que regulam o aproveitamento urbanístico dos Imóveis afetos à
da Concessão poderão ser alterados pelo Concedente, a pedido e a expensas do
Concessionário, quanto aos parâmetros urbanísticos e utilizações previstas, na
parte afeta a Exploração com Renda Livre e ou para Transmissão em
Propriedade Plena, a que se refere o número 5 da Cláusula 4.ª.
7. O exercício da faculdade prevista no número anterior fica, desde já, sujeita aos
seguintes requisitos e limites:

2352 (578)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

a) Aceitação prévia pelo Concedente;


b) O projeto de alterações proposto pelo Concessionário tem de evidenciar a
melhoria da qualidade urbanística, e ou da sustentabilidade ambiental
urbana e ou das edificações, e ou das condições de viabilidade económica e
financeira da Concessão, não podendo em qualquer caso piorar nenhuma
delas;
c) Não pode implicar qualquer atraso no início da exploração dos edifícios
afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível face ao indicado na
proposta adjudicada;
d) A Superfície de Pavimento Total do loteamento não pode aumentar;
e) A Superfície de Pavimento afeta a Exploração de Habitação com Renda
Acessível não pode diminuir;
f) As áreas de terreno e a Superfície de Pavimento afetas a equipamentos de
utilização coletiva não podem diminuir;
g) As alterações propostas têm de observar o disposto nos instrumentos de
gestão territorial aplicáveis e obter as autorizações e pareceres que, em
razão da matéria, sejam objeto de consulta a entidades terceiras nos termos
da lei.
8. O Concessionário deve manter um arquivo técnico de toda a documentação
técnica ligada aos projetos e à construção e deve proceder à realização de
cópias de segurança dos registos informáticos, as quais devem ser guardadas
em outro local que não as instalações por ele ocupadas.

Cláusula 26.ª
Autorizações, aprovações e licenças
1. É da responsabilidade, risco e encargo do Concessionário a obtenção de todas
as autorizações, licenças e pareceres de entidades externas, legalmente
exigíveis relativamente à execução de todas as suas prestações contratuais,
incluindo os relacionados com o projeto, a construção e o funcionamento e
exploração dos Imóveis.
2. Quando se trate de aprovações a emitir pelo Concedente, nos termos do
presente Caderno de Encargos, este decidirá no prazo máximo de 4 semanas,
desde que os pedidos apresentados pelo Concessionário se encontrem
devidamente instruídos, designadamente com os pareceres de entidades
externas exigidos por lei e/ou por regulamento.
3. A recusa, pelo Concedente, de quaisquer pedidos de aprovação que lhe sejam
submetidos pelo Concessionário, no âmbito das prestações que constituem o
objeto contratual, deverá ser sempre baseada em critérios de razoabilidade e

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (579)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

expressa e especificadamente fundamentada, designadamente quando haja


violação do Caderno de Encargos e respetivos anexos, da proposta adjudicatária
ou de qualquer disposição legal ou regulamentar imperativa constante de
instrumentos de gestão territorial ou de outras disposições normativas ou
técnicas aplicáveis.

Cláusula 27.ª
Edificação
1. A execução das Operações Urbanísticas previstas no Contrato apenas poderá
iniciar-se quando o Concedente emitir a respetiva aprovação.
2. A execução de trabalhos preparatórios tais como a instalação de estaleiro,
montagem de andaimes, colocação de sinalização de segurança, limpeza de
terreno, modelação de terrenos, demolições e remoção de entulhos poderá ter
início antes da aprovação dos projetos de execução das Obras de Edificação e
Reabilitação, sem prejuízo das prévias autorizações exigíveis em cada caso.
3. A execução das obras é da exclusiva responsabilidade do Concessionário, que as
deverá realizar de forma a adaptar os Imóveis aos fins de utilização a que se
destinam, de acordo com os projetos e prazos previamente aprovados pelo
Concedente.
4. A execução das obras previstas nas Operações Urbanísticas deve seguir a
tramitação, sequencialidade e prazos estabelecidos no Anexo II do presente
Caderno de Encargos.
5. A execução das obras inclui a realização dos respetivos trabalhos e a aquisição
e instalação dos equipamentos e materiais, em conformidade com o disposto no
Anexo II do presente Caderno de Encargos.
6. As obras serão executadas com emprego de materiais de boa qualidade e que
sejam tecnicamente os mais aconselháveis ou convenientes segundo as regras
da arte, com as disposições legais e regulamentares em vigor e de acordo com
os projetos aprovados.
7. O atraso no início ou na conclusão das obras imputável ao Concessionário
confere ao Concedente o direito de aplicar sanções pecuniárias, sem prejuízo do
direito do Concedente de resolver o Contrato.

Cláusula 28.ª
Conclusão das obras
1. As Obras de Urbanização, Construção e Reabilitação da totalidade dos Imóveis
abrangidos pela concessão devem ser concluídas dentro do prazo contratual, de

2352 (580)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

acordo com a proposta adjudicada, não podendo o mesmo em qualquer caso


ser superior a cento e doze (112) semanas contadas a partir da data de
produção de efeitos do Contrato, nos termos da Cláusula 13.ª.
2. A pedido do Concessionário ou por iniciativa do Concedente, o disposto no
número anterior não prejudica a faculdade de se estabelecer uma alteração à
execução faseada das obras se nisso tiver interesse o Concedente e segundo os
prazos determinados por este.
3. Concluída a execução das obras previstas no projeto de execução, o
Concessionário deve comunicar esse facto ao Concedente, no prazo máximo de
7 dias contínuos a contar da conclusão, para efeitos de este, a expensas do
Concessionário, realizar as operações necessárias à verificação da conformidade
dos Imóveis com as normas e regras técnicas aplicáveis, designadamente com
os projetos aprovados e o cumprimento das demais exigências legais ou
contratualmente fixadas, e a sua funcionalidade aos respetivos usos.
4. Terminadas as operações realizadas nos termos do número anterior, é lavrado
um auto no qual o Concedente atestará a conclusão das obras e a sua
conformidade com o projeto e o Contrato.
5. Constatando-se que as obras não se encontram concluídas e/ou não estão
executadas em conformidade com o projeto e demais disposições aplicáveis, o
Concedente regista essa conclusão no auto, especificando as razões que a
fundamentam.
6. O Concessionário pode deduzir reclamações relativamente a qualquer facto ou
circunstância consignada no auto mencionado no número anterior, exarando-as
nele ou apresentando-as por escrito nos 15 dias subsequentes, contados de
forma contínua.
7. O Concedente pronuncia-se sobre a reclamação no prazo de 15 dias contados
de forma contínua, a menos que necessite de prazo adicional, caso em que o
deverá comunicar ao Concessionário até ao final daquele prazo.
8. Concluídos os trabalhos de retificação e ou correção de deficiências ou de obras
não concluídas, o Concessionário deve comunicar esse facto ao Concedente no
prazo previsto no n.º 3 da presente Cláusula, repetindo-se o procedimento
referido nos números anteriores.
9. Uma vez sanados os incumprimentos a que se referem os números anteriores, é
lavrado um auto no qual o Concedente atestará a conclusão das obras e a sua
conformidade com o projeto e o Contrato.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (581)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Cláusula 29.ª
Início da exploração dos edifícios
1. O início da exploração de cada edifício ocorre na data de emissão da respetiva
Autorização de Utilização, ou de ato com efeito equivalente, a qual deve ser
emitida pelo Município de Lisboa no prazo previsto no art.º 64º do RJUE.
2. O Concessionário deve requerer a emissão da respetiva Autorização de
Utilização ou de ato com efeito equivalente no prazo máximo de uma (1)
semana a contar da Conclusão das Obras de cada edifício a construir no Lote B8
do Loteamento com o Alvará n.º 2018/05.
3. O início de exploração de cada um dos edifícios afetos a Exploração de
Habitação com Renda Acessível, incluídos no Lote B8 do Loteamento com Alvará
n.º 2018/05, deve ocorrer até ao termo do prazo indicado na proposta
adjudicada a contar da data de produção de efeitos do Contrato.
4. O prazo referido no número anterior deve estar compreendido entre setenta e
duas (72) e cento e dezasseis (116) semanas.

Cláusula 30.ª
Manutenção e conservação
1. O Concessionário obriga-se, durante a vigência do Contrato de concessão e a
expensas suas, a manter o estabelecimento da concessão em bom estado de
conservação e perfeitas condições de utilização e de segurança, diligenciando
para que o mesmo satisfaça plena e permanentemente o fim a que se destina.
2. O Concessionário deve respeitar os padrões de qualidade e de segurança
fixados nos Termos de Referência constantes do Anexo II e nas Normas de
Exploração, Manutenção e Conservação constantes do Anexo III.
3. O Concessionário deve promover a revisão das Normas de Exploração,
Manutenção e Conservação sempre que tal se revele necessário ou o
Concedente fundamentadamente o solicite.
4. A revisão das Normas de Exploração, Manutenção e Conservação carece da
aprovação do Concedente.
5. A realização de obras de manutenção e conservação que não se encontrem
previstas nos Termos de Referência ou nas Normas de Exploração, Manutenção
e Conservação deverá ser submetida a aprovação do Concedente.
6. A omissão sem justificação atendível, reiterada ou grave, das medidas de
conservação, manutenção e reparação conferem ao Concedente a faculdade de
exercer a execução ou o sequestro das rendas mensais recebidas e/ou a
receber pelo Concessionário, pelo tempo e montantes necessários à realização
daquelas atividades e à satisfação do pagamento de sanções pecuniárias.

2352 (582)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

7. A faculdade prevista no n.º 6 da presente cláusula é exercida nos mesmos


termos que a lei faculta ao contraente público para executar a caução ou as
garantias constituídas em seu favor ou de proceder ao sequestro da concessão
e não prejudica o direito de aplicação de sanções de natureza pecuniária a que
houver lugar, bem como da resolução do Contrato.

Cláusula 31.ª
Execução e liberação da caução
1. A caução prestada com a adjudicação da concessão poderá ser liberada desde
que não existam reclamações dos Arrendatários ou outras ocorrências que
possam indiciar o incumprimento do Contrato e nas seguintes proporções do
valor total inicial da caução:
a) Em 25% após o decurso de 2 anos a contar do início da exploração de todos
edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;
b) Em 25% após o decurso de 5 anos a contar do início da exploração de todos
edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;
c) Em 25% após o decurso de 10 anos a contar do início da exploração de
todos edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível;
d) O remanescente no termo do prazo da Concessão, incluindo as respetivas
prorrogações, sem prejuízo das renovações dessa caução, pelo
Concessionário, a que haja lugar, resultantes das eventuais execuções dessa
caução pelo Concedente, no prazo de quinze (15) dias a contar da respetiva
execução.
2. A resolução do Contrato pelo Concedente não impede a execução da caução nos
termos da lei ou do Contrato.

Cláusula 32.ª
Fundo de reserva para a conservação dos Imóveis
3. O Concessionário obriga-se a constituir um Fundo de Reserva, como provisão
mínima para a conservação de todos os Imóveis que estejam sob sua
exploração e que, de acordo com a proposta adjudicada, não estejam previstos
para Transmissão em Propriedade Plena ao Concessionário. A constituição deste
Fundo não prejudica a responsabilidade do Concessionário em financiar todas as
atividades de conservação que sejam necessárias, ainda que o seu custo
ultrapasse esta provisão mínima.
4. O montante a provisionar anualmente no Fundo de Reserva deve ser depositado
pelo Concessionário em conta bancária unicamente dedicada a esta finalidade,
na modalidade de conta bloqueada, a qual apesar de criada e titulada pelo

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (583)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Concessionário, só pode ser movimentada após aprovação escrita do


Concedente.
5. O montante (‫ܴܯ‬௜ ) a que se refere o número anterior é calculado em cada ano
de exploração i de acordo com a fórmula seguinte:
‫ܰܪܥܥܫ‬௜
‫ܴܯ‬௜ ൌ ሺܸ‫ܣܴܦ‬௜ ൅  ܸ‫ܮܴܦ‬௜ ሻ ൈ ሺͳ ൅ ܲ݁‫݈ܽ݊݋݅ܿ݅݀ܣ݉݁݃ܽݐ݊݁ܿݎ‬ሻ ൈ
‫ܰܪܥܥܫ‬௜଴

em que:
x ݅ corresponde ao ano de exploração em causa, contado a partir da data de
Conclusão das Obras nos termos da Cláusula 28.ª;
x ݅Ͳ corresponde ao ano de submissão a concurso da proposta adjudicada;
x ‫ܴܯ‬௜ corresponde ao montante (em euros) a depositar no ano ݅ pelo
Concessionário no Fundo de Reserva;
x ܲ݁‫݈ܽ݊݋݅ܿ݅݀ܣ݉݁݃ܽݐ݊݁ܿݎ‬corresponde à percentagem indicada na proposta
adjudicada para majoração do montante anual a depositar no Fundo de
Reserva, que deve ser menor ou igual a 50%;
x ܸ‫ܣܴܦ‬௜ e ܸ‫ܮܴܦ‬௜ correspondem, respetivamente, ao montante base para
cálculo da componente relativa aos Edifícios afetos a Exploração de
Habitação com Renda Acessível, e da componente relativa aos Edifícios
afetos a Exploração com Renda Livre (neste último caso apenas se a
proposta adjudicada indicar que o Lote A tem este Tipo de Exploração),
indicado em euros para cada ano ݅ no quadro seguinte:

Ano i ܸ‫ܣܴܦ‬௜ ܸ‫ܮܴܦ‬௜ Ano i ܸ‫ܣܴܦ‬௜ ܸ‫ܮܴܦ‬௜ Ano i ܸ‫ܣܴܦ‬௜ ܸ‫ܮܴܦ‬௜

1 13 931 8 892 26 135 685 86 608 51 67 860 43 315


2 13 931 8 892 27 135 685 86 608 52 67 860 43 315
3 13 931 8 892 28 135 685 86 608 53 67 860 43 315
4 13 931 8 892 29 135 685 86 608 54 67 860 43 315
5 13 931 8 892 30 135 685 86 608 55 67 860 43 315
6 13 931 8 892 31 135 685 86 608 56 67 860 43 315
7 13 931 8 892 32 135 685 86 608 57 9 945 6 348
8 13 931 8 892 33 28 095 17 933 58 9 945 6 348
9 41 377 26 411 34 28 095 17 933 59 9 945 6 348
10 41 377 26 411 35 28 095 17 933 60 9 945 6 348
11 41 377 26 411 36 28 095 17 933 61 9 945 6 348
12 41 377 26 411 37 28 095 17 933 62 9 945 6 348
13 41 377 26 411 38 28 095 17 933 63 9 945 6 348
14 41 377 26 411 39 28 095 17 933 64 9 945 6 348
15 41 377 26 411 40 28 095 17 933 65 6 295 4 018
16 41 377 26 411 41 50 532 32 254 66 6 295 4 018
17 83 879 53 540 42 50 532 32 254 67 6 295 4 018

2352 (584)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Ano i ܸ‫ܣܴܦ‬௜ ܸ‫ܮܴܦ‬௜ Ano i ܸ‫ܣܴܦ‬௜ ܸ‫ܮܴܦ‬௜ Ano i ܸ‫ܣܴܦ‬௜ ܸ‫ܮܴܦ‬௜

18 83 879 53 540 43 50 532 32 254 68 6 295 4 018


19 83 879 53 540 44 50 532 32 254 69 6 295 4 018
20 83 879 53 540 45 50 532 32 254 70 6 295 4 018
21 83 879 53 540 46 50 532 32 254 71 6 295 4 018
22 83 879 53 540 47 50 532 32 254 72 6 295 4 018
23 83 879 53 540 48 50 532 32 254 73 0 0
24 83 879 53 540 49 67 860 43 315 74 0 0
25 135 685 86 608 50 67 860 43 315 75 0 0
Montantes em euros

x ‫ܰܪܥܥܫ‬௜ corresponde ao Índice de Custos de Construção de Habitação Nova


(Total) publicado mensalmente pelo INE para o último mês com valor
disponível à data do mês em que é devido o depósito no ano ݅ ;
x ‫ܰܪܥܥܫ‬௜଴ corresponde ao Índice de Custos de Construção de Habitação Nova
(Total) publicado pelo INE para o mês e ano de submissão da proposta
adjudicada.

6. O Concessionário obriga-se a depositar anualmente no Fundo de Reserva o


montante anual calculado de acordo com o disposto no número anterior, até ao
termo do último mês de cada ano de exploração, a contar da data de Conclusão
das Obras, nos termos da Cláusula 28.ª, obrigando-se, no mesmo prazo, a
enviar para o Concedente comprovativo dos depósitos realizados.
7. O Fundo de Reserva só pode ser utilizado com prévia autorização do
Concedente, uma vez apreciados os documentos que fundamentam as
necessidades e adequação das atividades de conservação e orçamento, ambos
propostos pelo Concessionário, conforme indicado no Anexo III – Normas de
Exploração, Manutenção e Conservação.
8. O saldo e os juros do Fundo de Reserva integram o estabelecimento da
Concessão, só podendo ser utilizados nos termos e para os fins referidos na
presente Cláusula, revertendo sempre para o Concedente em qualquer caso de
extinção do Contrato.

Cláusula 33.ª
Obras de Alteração
1. As Obras de Alteração a executar nos Imóveis que não se encontrem previstas
nos Termos de Referência ou nas Normas de Exploração, Manutenção e
Conservação e que se venham a revelar necessárias, designadamente em

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (585)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

virtude de revisão e/ou atualização do modelo de exploração, carecem da


aprovação do Concedente.
2. O Concedente deve empregar toda a diligência no procedimento de aprovação a
que se refere o número anterior, comprometendo-se a decidir no prazo de 4
semanas a contar da apresentação do pedido pelo Concessionário, desde que o
mesmo se encontre instruído com todos os elementos necessários à sua
apreciação, designadamente com os pareceres de entidades externas exigidos
por lei e/ou por regulamento.

Cláusula 34.ª
Obrigações do Concessionário
Na prossecução das atividades de exploração, o Concessionário deve,
nomeadamente:
a) Assegurar a boa exploração dos Imóveis, de acordo com as regras estabelecidas
e os objetivos visados, durante todo o período de duração da concessão, sem
interrupções que não estejam previstas no presente Caderno de Encargos ou
sejam expressamente autorizadas pelo Concedente;
b) Afetar à exploração dos Imóveis os meios humanos, técnicos e financeiros
adequados e organizados de forma a assegurar a boa execução do objeto
contratual;
c) Assegurar a gestão centralizada dos Imóveis, garantindo excelentes níveis de
implementação, direção e coordenação dos serviços e de administração das
partes de utilização comum e, bem assim, a fiscalização do cumprimento das
normas que regulam o funcionamento e a utilização dos edifícios e
apartamentos arrendados;
d) Manter os Imóveis em bom estado de conservação e em perfeitas condições de
exploração, realizando todos os trabalhos necessários para que essas condições
satisfaçam, cabal e permanentemente, o fim a que se destinam;
e) Requerer, custear e obter todas as licenças e autorizações necessárias ao
exercício das suas atividades, observando os requisitos indispensáveis à sua
obtenção;
f) Manter o conceito de exploração constantemente atualizado relativamente à
evolução técnica do processo de exploração, por forma a potenciar a exploração
dos Imóveis e propor e adotar as medidas tendentes ao seu melhoramento e
modernização;
g) Nos limites legalmente impostos, realizar ações de inspeção ao modo de fruição
dos apartamentos arrendados, designadamente para aferição da observância
pelos Arrendatários das normas legais, contratuais e regulamentares;

2352 (586)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

h) Prover pela manutenção dos Imóveis;


i) Realizar as atividades de conservação que sejam necessárias, nomeadamente
nas partes de utilização comum;
j) Incluir em todos os suportes de comunicação referentes à Concessão a menção
“Concessão do Programa Renda Acessível do Município de Lisboa”, de acordo
com as normas gráficas e de identidade a indicar pelo Concedente.

Cláusula 35.ª
Risco, responsabilidade e seguros
1. Todos os riscos inerentes à exploração da concessão, bem como a
responsabilidade por atos próprios do Concessionário ou de terceiro são
integralmente assumidos por aquele.
2. O Concessionário deve assegurar a existência de apólices de seguro necessárias
para garantir uma efetiva e completa cobertura de riscos da concessão,
emitidas por seguradoras e nos termos aceites pelo Concedente.
3. Deve, nomeadamente, estar permanentemente garantida a vigência dos
seguintes seguros:
a) De responsabilidade civil, cobrindo os prejuízos causados a terceiros pela
existência, uso e funcionamento dos Imóveis;
b) Contra qualquer tipo de sinistro que cubra, pelo seu valor real, o valor de
reposição dos Imóveis, dos equipamentos, infraestruturas, instalações e
outros dispositivos intrinsecamente associados aos mesmos;
c) Riscos próprios do exercício da atividade, incluindo a responsabilidade civil
de exploração;
d) Riscos respeitantes à elaboração dos estudos e projetos e à construção;
e) Seguro contra acidentes de trabalhos e doenças profissionais relativamente
a todos os seus trabalhadores;
f) Seguros relativos aos meios de transporte postos à disposição do seu
pessoal e por estes utilizados, bem como de todo o pessoal nele
transportado.
4. O Concessionário deve manter válidas e atualizadas as apólices, nomeadamente
através do pagamento atempado dos respetivos prémios, pelo valor que lhe
seja debitado pelas seguradoras, devendo remeter ao Concedente cópia simples
de todas as apólices em vigor e sempre que sejam contratadas ou alteradas.
5. Nos contratos de seguro celebrados, a seguradora compromete-se a não efetuar
reduções de capital ou das garantias, bem como a não suspender ou cancelar as
apólices e/ou modificar franquias sem a manifestação de consentimento prévio
do Concedente, por escrito.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (587)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

6. O Concedente deve ser indicado como cobeneficiário nos contratos de seguro


que digam respeito a Imóveis, incluindo, os equipamentos, infraestruturas,
instalações e outros dispositivos intrinsecamente associados aos mesmos.
7. Os encargos referentes a todos os seguros, bem como qualquer dedução
efetuada pela companhia seguradora a título de franquia em caso de sinistro
indemnizável, serão da conta do Concessionário.
8. Caso o Concessionário não cumpra pontualmente os encargos devidos pelo
seguro, o Concedente poderá substituir-se-lhe no pagamento das quantias em
dívida, podendo, para o efeito, recorrer à caução prestada, ou à execução ou ao
sequestro das rendas nos termos previstos no presente Caderno de Encargos.

Cláusula 36.ª
Responsabilidade pela culpa e pelo risco
O Concessionário responde, nos termos da lei geral, por quaisquer prejuízos
causados a terceiros no exercício das atividades que constituem o objeto da
concessão, com culpa ou pelo risco.

Cláusula 37.ª
Responsabilidade por prejuízos causados por entidades contratadas
1. O Concessionário responde, ainda, nos termos gerais da relação comitente-
comissário pelos prejuízos causados por entidades por si contratadas para o
desenvolvimento de atividades compreendidas na concessão.
2. Constitui especial dever do Concessionário garantir e exigir a qualquer entidade
com a qual venha a contratar que promova as medidas necessárias para
salvaguarda da integridade dos utilizadores e dos bens afetos à concessão,
devendo ainda cumprir e zelar pelo cumprimento dos regulamentos de higiene e
segurança em vigor.

Cláusula 38.ª
Arrendatários
1. O Concessionário deve contratar com os Arrendatários o arrendamento das
Habitações, promovendo, organizando e fiscalizando o seu funcionamento e
utilização, ficando estes sujeitos às Normas de Arrendamento, constantes do
Anexo IV do presente Caderno de Encargos, às Normas de Exploração,
Manutenção e Conservação, na parte em que lhes seja aplicável, constantes do

2352 (588)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Anexo III do presente Caderno de Encargos, bem como às disposições legais


aplicáveis.
2. O Concessionário deve adotar com os Arrendatários as normas contratuais que,
relativamente a cada caso, se revelam mais adequadas, desde que não
contrariem o presente Caderno de Encargos e seus Anexos, as minutas-tipo dos
contratos de arrendamento e a legislação aplicável.
3. As Normas de Arrendamento devem constar em anexo a cada contrato
celebrado com os Arrendatários pelo Concessionário, por forma a garantir a sua
aplicabilidade nessas relações contratuais.
4. Caso se justifique, o Concedente poderá vir a exigir ao Concessionário que
coloque à disposição dos Arrendatários dos Imóveis plataforma eletrónica
adequada ao registo de reclamações, visada pelo Concedente, a qual deverá ser
objeto de aperfeiçoamentos e atualizações funcionais, na medida em que se
revele necessário para a melhoria e boa gestão dos processos, podendo o
Concedente ordenar essa atualização.
5. O Concessionário deve reportar ao Concedente informação estatística sobre as
reclamações e sugestões que tiver recebido dos Arrendatários, em cada ano
civil, a incluir no respetivo relatório de gestão, bem como sobre a sua resolução
ou pendência, devendo manter em arquivo o registo das comunicações e
diligências efetuadas sobre cada reclamação e respetiva resolução, arquivo este
que poderá ser consultado pelo Concedente.
6. Para os efeitos dos números anteriores é aplicável o regime previsto nos n.ºs 8
e 10 da Cláusula 12.ª do presente Caderno de Encargos.
7. O Concessionário deve adotar as medidas necessárias ao permanente
cumprimento da legislação sobre proteção de dados pessoais.

CAPÍTULO V
Sanções contratuais e causa de extinção do Contrato

Cláusula 39.ª
Sanções de natureza pecuniária
1. Em caso de incumprimento, mora ou cumprimento defeituoso das obrigações
contratuais que impendem sobre o Concessionário, o Concedente poderá
aplicar-lhe sanções de natureza pecuniária.
2. Em caso de mora no cumprimento, a sanção a aplicar corresponde a um
montante por cada dia de atraso, que pode variar até ao limite máximo de
0,5% (inclusive) do valor “total do investimento em ativo fixo” (a preços
constantes) indicado no “Plano de Investimento Inicial” do Caso-Base.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (589)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

3. Nos restantes casos, de incumprimento ou cumprimento defeituoso, a sanção a


aplicar corresponde a um montante que pode variar até ao limite máximo de
1% (inclusive) do valor “total do investimento em ativo fixo” (a preços
constantes) indicado no “Plano de Investimento Inicial” do Caso-Base.
4. As sanções de natureza pecuniária não prejudicam o direito à indemnização
pelo dano excedente.
5. As sanções devem ser proporcionais em relação ao tipo, gravidade e reiteração
do incumprimento, mora ou cumprimento defeituoso, bem como aos prejuízos
em causa, devendo ser reduzida sempre que se mostre desajustada em relação
aos prejuízos reais sofridos e revogada quando se verifique que as atividades do
Contrato foram bem executados e/ou os atrasos no cumprimento foram
totalmente recuperados.
6. O valor acumulado das sanções de natureza pecuniária não excederá 20% do
valor correspondente ao somatório das rendas previstas para o período de
vigência do Contrato, nos termos da proposta adjudicada, e sem prejuízo da
faculdade de resolução do Contrato pelo Concedente.
7. Nos casos em que seja atingido o limite previsto no número anterior e o
Concedente decida não resolver o Contrato por daí resultar grave dano para o
interesse público, o aludido limite pode ser elevado para 30%.
8. As sanções pecuniárias são exigíveis nos termos fixados na notificação a dirigir
ao Concessionário e a sua aplicação deve ser precedida de audiência escrita
desta, o qual se deve pronunciar, querendo, no prazo de 10 dias úteis a contar
da notificação.
9. Caso o Concessionário não proceda ao pagamento das sanções pecuniárias que
lhe forem aplicadas, no prazo que para tanto vier a ser fixado, pode ser
acionada a caução.
10. Antes de o Concedente decidir a aplicação de sanções pecuniárias previstas
nesta Cláusula deve notificar o Concessionário para este adotar as medidas
corretivas adequadas, concedendo-lhe um prazo razoável para o efeito.

Cláusula 40.ª
Rendas em garantia
1. Sem prejuízo da possibilidade dos direitos de step in e step out e das garantias
prestadas a favor das Entidades Financiadoras, a que se refere o n.º 7 da
Cláusula 20.ª, as rendas recebidas e a receber pelo Concessionário ao abrigo da
concessão constituem garantia do Concedente, para todos os efeitos legais e
contratuais, podendo o Concedente proceder à sua execução, nos mesmos
termos em que pode proceder à execução da caução e das outras garantias

2352 (590)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

constituídas em seu favor, sem necessidade de prévia decisão judicial ou


arbitral e para satisfação de quaisquer importâncias que se mostrem devidas
por força do não cumprimento, pelo Concessionário, das obrigações legais,
regulamentares ou contratuais, designadamente as seguintes:
a) Sanções pecuniárias aplicadas nos termos previstos no Contrato;
b) Prejuízos incorridos pelo contraente público, por força do incumprimento do
Contrato;
c) Despesas com medidas de conservação, manutenção e reparação dos
Imóveis afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível.
2. Relativamente às rendas a receber, para efeitos de proceder à respetiva
utilização, passam aquelas a ser depositadas em conta própria titulada pelo
Município de Lisboa, sendo os Arrendatários notificados para cumprimento do
dever de pagamento das respetivas rendas a favor do Município.

Cláusula 41.ª
Resolução sancionatória
1. Além dos casos expressamente previstos neste Caderno de Encargos, o
Concedente pode resolver o Contrato em caso de violação reiterada ou grave,
pelo Concessionário, das obrigações contratuais que sobre si impendem,
nomeadamente nos seguintes casos:
a) Apresentação à insolvência pelo Concessionário ou declaração de insolvência
por Tribunal;
b) Prestação de falsas declarações ou recusa grave ou reiterada de prestação
de informação ou de colaboração com o Concedente ou a entidade por este
incumbida da fiscalização;
c) Desvio do objeto do Contrato;
d) Desobediência grave ou reiterada a determinações do Concedente
diretamente relacionadas com a execução do Contrato;
e) Atraso significativo na conclusão dos trabalhos de construção ou do início da
exploração dos Imóveis, considerando-se, para este efeito, como
significativo um atraso superior a 30% dos prazos previstos para cada uma
daquelas fases de execução do Contrato;
f) Iminência ou ameaça de execução de eventuais garantias reais que onerem
os bens Imóveis por parte das Entidades Financiadoras;
g) Cessação ou suspensão, total ou parcial, pelo Concessionário das atividades
previstas no Caderno de Encargos, nomeadamente construção, conservação,
manutenção ou exploração;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (591)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

h) Ocorrência de deficiência grave na organização e desenvolvimento pelo


Concessionário das atividades objeto do Contrato, em termos que possam
comprometer a sua continuidade ou regularidade nas condições exigidas
pela lei e pelo Contrato;
i) Indisponibilidade de apartamentos correspondente a 10 % do total, por um
período superior a três meses;
j) Incapacidade do Concessionário no alcance dos objetivos essenciais
subjacentes ao Contrato;
k) Recusa ou impossibilidade do Concessionário em retomar a concessão na
sequência de sequestro;
l) Repetição, após a retoma da concessão, das situações que motivaram o
sequestro;
m) Obstrução ao sequestro;
n) Sequestro da concessão pelo prazo máximo permitido pela lei ou pelo
Contrato;
o) Falta de prestação ou de reposição da caução nos termos e prazos previstos.
2. Sendo a causa de resolução sanável, o Concedente não pode resolver o contrato
sem que antes conceda ao Concessionário um prazo razoável e adequado para
sanar a falta.
3. Findo o prazo concedido pelo Concedente sem que tenha sido sanada a falta,
aquele comunica ao Concessionário a decisão sobre a resolução do Contrato,
que produz efeitos imediatos.
4. A resolução sancionatória determina a perda da caução a favor do Concedente,
sem prejuízo da indemnização a que haja lugar por danos excedentes
devidamente comprovados e de outras consequências estabelecidas no Caderno
de Encargos.
5. Nos casos em que esteja previsto, em acordo entre o Concedente e as
Entidades Financiadoras, o direito destas de intervir na concessão nas situações
de iminência de resolução da concessão pelo Concedente, esta apenas pode ter
lugar depois de o Concedente notificar a sua intenção às Entidades
Financiadoras.
6. Sem prejuízo da observância do procedimento previsto nos n.ºs 1 e 2 do artigo
325.º do CCP, a notificação ao Concessionário da decisão de resolução produz
efeitos imediatos, independentemente de qualquer outra formalidade.

2352 (592)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Cláusula 42.ª
Cessão da posição contratual por incumprimento do Concessionário
1. Em caso de incumprimento, pelo Concessionário, das suas obrigações, que
reúna os pressupostos para a resolução do Contrato, o Concedente pode
determinar que aquele ceda a sua posição contratual ao concorrente do
procedimento pré-contratual na sequência do qual foi celebrado o Contrato, que
venha a ser indicado pelo Concedente, pela ordem sequencial daquele
procedimento.
2. Para o efeito previsto na parte final do número anterior, o Concedente interpela,
gradual e sequencialmente, os concorrentes que participaram no procedimento
pré-contratual original, de acordo com a respetiva classificação final, a fim de
concluir um novo contrato para a adjudicação da conclusão dos trabalhos.
3. A execução do Contrato ocorre nas mesmas condições já propostas pelo
cedente no procedimento pré-contratual original.
4. A cessão da posição contratual opera por mero efeito de ato do Concedente,
sendo eficaz a partir da data por este indicada.
5. Os direitos e obrigações do Concessionário, desde que constituídos em data
anterior à da notificação do ato referido no número anterior, transmitem-se
automaticamente para o cessionário na data de produção de efeitos daquele
ato, sem que este a tal se possa opor.
6. As obrigações assumidas pelo Concessionário depois da notificação referida no
n.º 4 da presente cláusula apenas vinculam a entidade cessionária quando este
assim o declare, após a cessão.
7. A caução e as garantias prestadas pelo Concessionário inicial são objeto de
redução na proporção do valor das prestações efetivamente executadas e são
liberadas seis meses após a data da cessão, ou, no caso de existirem
obrigações de garantia, após o final dos respetivos prazos, mediante
comunicação dirigida pelo Concedente aos respetivos depositários ou emitentes.
8. A posição contratual do Concessionário nos subcontratos por si celebrados
transmite-se automaticamente para a entidade cessionária, salvo em caso de
recusa por parte desta.

Cláusula 43.ª
Resolução não sancionatória
1. O Concedente pode resolver o Contrato, independentemente de incumprimento
do Concessionário, nos seguintes casos:
a) Por imperativo de interesse público, devidamente fundamentado;
b) Em virtude de alteração anormal e imprevisível das circunstâncias.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (593)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

2. A resolução do Contrato pelas causas referidas no número anterior confere ao


Concessionário o direito a compensação nos termos gerais.
3. O Concedente deve notificar o Concessionário com a antecedência mínima de
três meses sobre a data em que pretende exercer o direito previsto nesta
Cláusula ou, em caso de imprevisão que impossibilite tal antecedência, logo que
seja possível.

Cláusula 44.ª
Outras disposições em caso de resolução
Caso, na fase anterior ao início efetivo da exploração, o Concedente tenha de
recorrer à resolução do Contrato de concessão, inclusive à resolução sancionatória,
este assumirá integralmente a prossecução da finalidade de interesse público
subjacente ao Contrato.

Cláusula 45.ª
Resolução por iniciativa do Concessionário
1. O Concessionário pode resolver o Contrato nos seguintes casos:
a) Incumprimento grave das prestações contratuais por parte do Concedente;
b) Incumprimento definitivo do Contrato por facto imputável ao Concedente.
2. No caso previsto na alínea a) do número anterior, apenas existe direito de
resolução quando esta não implique grave prejuízo para a realização do
interesse público subjacente à relação jurídica contratual ou, implicando tal
prejuízo, a manutenção do Contrato ponha manifestamente em causa a
viabilidade económico-financeira do Concessionário ou se prevê excessivamente
onerosa, devendo, neste último caso, ser devidamente ponderados os
interesses públicos e privados em presença.
3. O direito de resolução por iniciativa do Concessionário é exercido mediante
recurso à arbitragem.

Cláusula 46.ª
Resgate
1. O Concedente pode resgatar a concessão, por razões de interesse público, de
acordo e nos termos do artigo 422.º do Código dos Contratos Públicos, a
qualquer momento, sendo o resgate notificado ao Concessionário com pelo
menos três (3) meses de antecedência.

2352 (594)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

2. Com o resgate, o Concedente assume automaticamente os direitos e obrigações


do Concessionário diretamente relacionados com as atividades concedidas e
determina a reversão dos bens do Concedente afetos à concessão, bem como a
obrigação de o Concessionário entregar àquele os bens abrangidos, nos termos
do Contrato, por cláusula de transferência.
3. As obrigações assumidas pelo Concessionário após a notificação referida no n.º
1 da presente cláusula apenas vinculam o Concedente quando este haja
autorizado, prévia e expressamente, a sua assunção.

Cláusula 47.ª
Sequestro
1. Em caso de incumprimento grave pelo Concessionário de obrigações
contratuais, ou estando o mesmo iminente, o Concedente pode, mediante
sequestro, tomar a seu cargo o desenvolvimento das atividades concedidas.
2. O sequestro pode ter lugar, designadamente, nas seguintes situações:
a) Quando ocorra ou esteja iminente a cessação ou suspensão, total ou parcial,
de atividades concedidas;
b) Quando se verifiquem perturbações ou deficiências graves na organização e
regular desenvolvimento das atividades concedidas ou no estado geral das
instalações e equipamentos que comprometam a continuidade ou a
regularidade daquelas atividades ou a integridade e segurança de pessoas e
bens.
3. Verificada a ocorrência de uma situação que pode determinar o sequestro da
concessão, o Concedente notifica o Concessionário para, em prazo razoável,
cumprir integralmente as suas obrigações e corrigir ou reparar as
consequências dos seus atos, exceto tratando-se de uma violação não sanável.
4. Nos casos em que esteja previsto, em acordo entre o Concedente e as
Entidades Financiadoras, o direito destas de intervir na concessão nas situações
de iminência de sequestro da concessão pelo Concedente, este apenas pode ter
lugar depois de o Concedente notificar a sua intenção às Entidades
Financiadoras.
5. Em caso de sequestro, o Concessionário suporta os encargos do
desenvolvimento das atividades concedidas, bem como quaisquer despesas
extraordinárias necessárias ao restabelecimento da normalidade da concessão.
6. O sequestro mantém-se pelo tempo julgado necessário pelo Concedente, com o
limite máximo de um ano, sendo o Concessionário notificado pelo Concedente
para retomar o desenvolvimento das atividades concedidas, na data que lhe for
fixada.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (595)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

7. Se o Concessionário não puder ou se se opuser a retomar o desenvolvimento


das atividades concedidas ou se, tendo-o feito, continuarem a verificar-se os
factos que deram origem ao sequestro, o Concedente pode resolver o Contrato.

Cláusula 48.ª
Caducidade
1. O Contrato de concessão caduca quando se verificar o fim do prazo da
concessão, extinguindo-se as relações contratuais existentes entre as partes,
sem prejuízo das disposições que, pela sua natureza, se destinem a perdurar
para além daquela data.
2. O Concedente não é responsável pelos efeitos da caducidade do Contrato de
concessão nas relações contratuais estabelecidas entre o Concessionário e
terceiros.

Cláusula 49.ª
Reversão
1. Com a extinção do Contrato, por qualquer causa, revertem gratuitamente para
o Concedente todos os bens que integram a concessão, bem como as obras e
benfeitorias executadas, obrigando-se o Concessionário a entregá-los em bom
estado de conservação e funcionamento, sem prejuízo do normal desgaste
resultante do seu prudente uso para efeitos de execução do Contrato.
2. Também são objeto de reversão os Imóveis destinados a Transmissão em
Propriedade Plena ao Concessionário, caso a reversão ocorra antes da conclusão
total da construção/reabilitação dos edifícios afetos a Exploração de Habitação
com Renda Acessível, no âmbito do “Programa Renda Acessível”, e da sua
completa funcionalidade para a efetiva implementação deste Programa.
3. Caso o Concessionário não dê cumprimento ao disposto no anterior n.º 1, o
Concedente promove a realização dos trabalhos e aquisições que sejam
necessários à reposição dos bens, correndo os respetivos custos pelo
Concessionário e podendo ser utilizada a caução e as rendas cativas para os
liquidar no caso de não ocorrer pagamento voluntário e atempado dos
montantes debitados pelo Concedente.
4. A reversão é feita livre de quaisquer ónus ou encargos, com exceção das
onerações expressamente autorizadas pelo Concedente.
5. As partes devem proceder a uma vistoria aos bens cuja propriedade reverte
para o Concedente, da qual é lavrado o respetivo auto.

2352 (596)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

6. Com a extinção, por qualquer causa, do Contrato, os direitos de propriedade


intelectual sobre os estudos e projetos elaborados para os fins objeto do
Contrato, bem como os projetos, planos ou plantas elaborados para o mesmo
efeito, serão transmitidos gratuitamente e em regime de exclusividade ao
Concedente.
7. Com a extinção prematura, por qualquer causa, do Contrato, o Concedente
assumirá automaticamente todos os direitos e obrigações do Concessionário
que resultem dos contratos por este celebrados anteriormente à decisão de
extinção, com exceção dos Contratos de Financiamento e de locação financeira.

CAPÍTULO VI
Disposições Finais

Cláusula 50.ª
Reposição do equilíbrio económico-financeiro do Contrato
1. Apenas haverá lugar à reposição do equilíbrio económico-financeiro da
concessão nos termos previstos no Contrato, caso se verifique alguma das
seguintes situações e com o limite de o reequilíbrio não colocar o
Concessionário em situação mais favorável do que aquela em que se encontrava
nos termos da proposta adjudicada:
a) Modificações introduzidas pelo Concedente, tendo por fonte as causas
previstas na Cláusula 51.ª;
b) Verificação das ocorrências previstas na Cláusula 52.ª, quando não sejam
suscetíveis de serem cobertas por seguros ou outros instrumentos de
garantia ou salvaguarda;
c) Alteração dos pressupostos fiscais e/ou parafiscais da concessão, desde que
originados pelo Concedente.
2. Em qualquer caso dos anteriormente referidos, apenas haverá lugar ao
reequilíbrio financeiro do Contrato desde que as respetivas causas tenham
alterado os pressupostos financeiros da Concessão de modo a produzir uma
diminuição relativa de pelo menos 20% em relação à taxa interna de
rendibilidade dos capitais próprios (do Acionista), prevista no ‘caso base’
constante da proposta adjudicada, e se demonstre que essa redução da
rendibilidade não é recuperável até ao final da concessão.
3. O reequilíbrio financeiro a favor do Concessionário é efetuado através da
prorrogação do prazo da concessão pelo tempo estritamente necessário a
garantir aquele reequilíbrio, o qual, em regra, não deverá exceder 10 anos.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (597)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

4. Caso o prazo máximo previsto no número anterior se revele insuficiente para


restabelecer o equilíbrio, cumulativamente à prorrogação do prazo, poderá
recorrer-se à afetação de outros Imóveis à concessão.
5. Caso o Concedente dê origem, por medidas por si adotadas, a benefícios que
aproveitem ao Concessionário, e que se traduza num aumento relativo de pelo
menos 20% em relação à taxa interna de rendibilidade dos capitais próprios (do
Acionista), prevista no ‘caso base’, constante da proposta adjudicada, esse
benefício reverte a favor do Concedente.
6. Quando os benefícios resultem de medidas adotadas por outras entidades e que
se traduza num aumento relativo de pelo menos 20% em relação à taxa interna
de rendibilidade dos capitais próprios (do Acionista), prevista no ‘Caso-Base’,
constante da proposta adjudicada, a reversão da daqueles benefícios far-se-á
em partes iguais entre o Concessionário e o Concedente.

Cláusula 51.ª
Modificação da concessão
1. A concessão pode ser objeto de modificação por decisão unilateral do
Concedente ou por recurso a decisão arbitral, nos termos e com os
fundamentos previstos nos artigos 311.º e 312.º do CCP.
2. Para além do permanente dever de atualização tecnológica que impende sobre
o Concessionário, independentemente de a origem desse dever ser endógena
ou exógena às condições de execução do Contrato, constituem,
designadamente, fundamentos da modificação:
a) A necessidade de serviços ou trabalhos complementares por circunstâncias
imprevistas desde que o custo não seja superior a 10% do valor “total do
investimento em ativo fixo” (a preços correntes) indicado no “Plano de
Investimento Inicial” do Caso-Base, e que, por razões económicas, técnicas,
funcionais ou de outra natureza, devam ser executados pelo Concessionário
ao abrigo do Contrato inicial, ou, por qualquer outra razão atendível, seja
inconveniente a sua adjudicação a outro operador ou, tal adjudicação,
provoque uma duplicação de custos para a concessão e, especialmente, para
o Concedente;
b) A necessidade de modificar a concessão decorrer da atualização do
“Programa Renda Acessível”, da introdução de novas regras de
funcionamento e exploração dos Imóveis ou da introdução de alterações às
Normas de Arrendamento;
c) A necessidade de reajustar as rendas;

2352 (598)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

d) A modificação decorrer por força da alteração dos instrumentos de


planeamento e gestão territorial, municipais, intermunicipais, regionais ou
nacionais;
e) A modificação decorrer da emissão de outros atos ou regulamentos
municipais ou de legislação geral, nacional ou europeia;
f) A necessidade de modificação decorrer de circunstâncias que,
independentemente da sua origem e natureza, não poderiam ser
razoavelmente previstas no momento da outorga do Contrato.
3. A modificação da concessão pode ainda ocorrer por força das demais
circunstâncias previstas no presente Caderno de Encargos, em especial as
referidas na Cláusula 9.ª, Cláusula 10.ª e Cláusula 11.ª do presente Caderno de
Encargos.

Cláusula 52.ª
Força maior
1. Para efeitos da concessão, só são considerados casos de força maior as
circunstâncias que impossibilitem o cumprimento das obrigações emergentes do
Contrato, alheias à vontade da parte afetada, que ela não pudesse conhecer ou
prever e cujos efeitos não lhe fosse razoavelmente exigível contornar ou evitar.
2. Os requisitos do conceito de força maior previstos no número anterior são
cumulativos.
3. Constituem casos de força maior, se se verificarem os requisitos do n.º 1,
tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens, greves,
embargos ou bloqueios internacionais, atos de guerra ou terrorismo e motins.
4. Não constituem força maior, designadamente:
a) Circunstâncias que não constituam força maior para os subcontratados do
Concessionário, na parte em que intervenham;
b) Greves ou conflitos laborais nas sociedades do Concessionário ou nos grupos
de sociedades em que este se integre, bem como em sociedades ou grupos
de sociedades dos seus subcontratados;
c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza
sancionatória ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo
Concessionário de deveres, ónus ou encargos que sobre ele recaiam;
d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo Concessionário de
normas contratuais, regulamentares ou legais;
e) Incêndios ou inundações com origem nos Imóveis afetos à Concessão, cuja
causa, propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência do

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (599)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Concessionário, ao incumprimento de normas de segurança ou do Programa


de Manutenção e Conservação;
f) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do Concessionário não
devidas a sabotagem;
g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros;
h) A ocorrência de circunstâncias que possam consubstanciar casos de força
maior deve ser imediatamente comunicada à outra Parte.
5. A força maior impede a aplicação de penalidades contratuais e determina a
prorrogação dos prazos de cumprimento das obrigações contratuais afetadas
apenas pelo período de tempo comprovadamente correspondente ao
impedimento resultante da força maior.

Cláusula 53.ª
Arbitragem
1. No caso de litígio ou divergência quanto à execução, interpretação, aplicação ou
integração do presente Contrato, as partes devem diligenciar, por todos os
meios de diálogo e modo de composição de interesses, de forma a obter uma
solução concertada para a questão.
2. Caso tenha decorrido o prazo de 60 dias seguidos sobre a data de início da
tentativa de resolução amigável prevista no número anterior sem que as Partes
tenham chegado a um consenso ou conciliação, as Partes aceitam atribuir a
competência para a resolução daqueles litígios ou divergências ao Centro de
Arbitragem Administrativa (CAAD), criado pelo Despacho n.º 5097/2009, do
Secretário de Estado da Justiça, publicado no Diário da República, 2.ª série, de
12 de fevereiro de 2009.

Cláusula 54.ª
Não exoneração do cumprimento do Contrato
A submissão de qualquer questão a arbitragem não exonera o Concessionário do
pontual cumprimento do Contrato e das determinações do Concedente, ainda que
posteriores à constituição do tribunal, nem permite qualquer interrupção da
execução do Contrato, até que uma decisão final seja obtida relativamente à
matéria em causa.

2352 (600)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Cláusula 55.ª
Legislação aplicável
1. Em tudo o que for omisso no presente Caderno de Encargos, observar-se-á o
disposto no Código dos Contratos Públicos, no Código do Procedimento
Administrativo e demais legislação aplicável.
2. A concessão fica ainda sujeita aos regulamentos já emitidos pelo Município de
Lisboa e em vigor, bem como aos regulamentos que este venha a emitir.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (601)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Anexo I – Imóveis afetos à concessão


(a que se refere a Cláusula 2.ª do Caderno de Encargos)

2352 (602)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Apêndice A – Planta de Localização da área de intervenção

Planta de Localizaomo *

1~PHUR 
5HTXHUHQWH &0/
0RUDGD 3/$17$'(/2&$/,=$d­2
)UDFomR
)UHJXHVLD6­29,&(17(
(VFDOD
'DWDGH(PLVVmR

Lote 30

26 Lote 29
24

146
3
148

25

38 253
14
251
160
25
43 249
19
1A
2
39 4 1
46 22 13
184
3 26
20
42 6
55
5
29
51 49 11
95
13
40 1

273
261 4
257
13
93 13
207
1
30 11
2
2 2
7
28 187
1

22
1
14 7

20 11

3URMHFomR+D\IRUG*DXVV'DWXP(OLSVyLGH,QWHUQDFLRQDO

9DOLGDGHGHXPPrVDSDUWLUGDGDWDGHHPLVVmR KWWSZZZFPOLVERDSWVHUYLFRVIRUPXODULRV
&kPDUD0XQLFLSDOGH/LVERD&DPSR*UDQGH/,6%2$7HO$WHQG0XQLFLSHPXQLFLSH#FPOLVERDSW

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA 2352 (603)
2352 (604)

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Apêndice B – Loteamento com alvará n.º 2018/05 (Loteamento L06 do Vale de Santo António)

As peças escritas e desenhadas que consubstanciam o presente apêndice são disponibilizadas na plataforma AcinGov em ficheiro(s)
eletrónico(s), em formato DWF (quando aplicável), prevalecendo sobre as imagens seguintes, as quais são aqui apresentadas por
conveniência de consulta e leitura.

1. Quadro Sinótico do Loteamento

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
22 NOVEMBRO 2018

O
L
QUINTA-FEIRA

E
T
I
M
N.º 1292
B O L E T I M

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA


MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

2. Planta de Síntese

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (605)
2352 (606)

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

3. Planta das Áreas a integrar o Domínio Público Municipal

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
22 NOVEMBRO 2018

O
L
QUINTA-FEIRA

E
T
I
M
N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

4. Perfis

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (607)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

5. Excerto da memória descritiva do Loteamento

A. INTRODUÇÃO
O presente processo refere-se à Operação de Loteamento L06 localizada na
Freguesia de São Vicente e abrangida pela área de intervenção do Plano de
Urbanização do Vale de Santo António (PUVSA).

PUVSA

L06

planta da ár ea de i nter venç ão do Val e de Santo António

A área do Loteamento L06 situa-se nos limites (sudoeste) da zona de intervenção


do PUVSA, abrangendo a área consolidada da Calçada dos Barbadinhos, e as novas
áreas a consolidar, fazendo assim a integração de duas escalas distintas: a dos
novos edifícios isolados e a da malha urbana existente.

2352 (608)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

As vias e Áreas de Construção propostas respeitam o preconizado no PUVSA, pelo


que a presente intervenção constitui a continuidade da concretização da
revitalização do tecido urbano da área do Vale de Santo António e da sua
articulação com a cidade.

B. ESTRUTURA URBANA
A Operação do Loteamento L06 enquadra-se na intervenção urbana definida no
Plano de Urbanização do Vale de Santo António (PUVSA), com os termos de
referência:

x “Assegurar uma efectiva integração da área a estudar na sua envolvente, tendo uma
especial atenção às características paisagísticas dos vales que constituem,
simultaneamente, os seus grandes eixos compositivos e as barreiras que separam e
dividem a cidade;

x Contribuir para uma identidade urbana própria da área, através da valorização das
suas especificidades formais e dos grandes equipamentos existentes (Convento de
Santos-o-Novo) ou previstos (Biblioteca Central e Arquivo Municipal de Lisboa) cuja
importância programática, simbólica e presença arquitectónica lhe conferem um
enorme potencial de afirmação urbana;

x Dotar a área de uma urbanidade afirmada pela sua morfologia, por forma a potenciar
a criação de uma nova centralidade caracterizada pela sua complexidade funcional e
potencial simbólico;

x Promover a criação de um parque verde urbano aproveitando as condições


topográficas e paisagísticas do vale que liga a Av. General Roçadas à Av. Mouzinho
de Albuquerque;

x Valorizar as potencialidades topográficas e panorâmicas do morro existente, com a


criação de uma área verde de lazer enquadrando os edifícios previstos;

x Estender a Rede Viária e o Sistema de Espaços Colectivos como elementos


estruturadores e caracterizadores do tecido urbano;

x Equacionar a relocalização dos equipamentos desportivos existentes e promover a


sua integração urbana;”

Na área do Loteamento L06, com um total de 4.920m2, localiza-se a Vila Macieira,


imóvel referenciado na Carta Municipal do Património, tratando-se de uma vila
operária com as principais características:

x Construída em 1907 nas traseiras dos edifícios que configuram a Calçada


dos Barbadinhos, com acesso por passagem sobre o edifício correspondente
ao n.º 140 da Calçada;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (609)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

(fotografia passagem Calçada dos Barbadinhos nº140)

x Constituída por 33 Unidades Habitacionais, organizadas em edifícios com


dois pisos, com distribuição através de um espaço central de pátio, com
galerias exteriores ao nível do piso 1;

(fotografia Vila Macieira - Pátio)

Como transição entre a área consolidada a intervir, incluindo a Vila Macieira, e a


área B8 a edificar o PUVSA prevê:

x Demolição do edifício da Calçada dos Barbadinhos n.º 140, através do qual é


atualmente possível o acesso à Vila Macieira, reforçando-se assim esse
acesso, e aumentando-se a transparência entre a área consolidada e o
principal vale (parque urbano proposto no PUVSA) da zona de intervenção;

x Demolição do edifício da Vila Macieira correspondente aos números 29 a 31,


confinante com o edifício da Calçada dos Barbadinhos nº 140, para abertura
da passagem/ligação referida no ponto anterior;
x Demolição dos edifícios da Calçada dos Barbadinhos n.º 142 e n.º 144, para
implementação de nova estrutura enquadrada nos parâmetros definidos no
PUVSA para os Espaços Centrais e Residenciais a Consolidar (área B8), com
um máximo de 4 pisos + 1 piso recuado e um total de 4.250m2 de ABC
destinada preferencialmente ao uso habitacional;

x Manutenção dos arruamentos existentes e ligação com o arruamento


proposto no PUVSA para a continuação da Rua General Justiniano Padrel;

x A reserva de uma área verde de enquadramento adjacente ao conjunto


edificado da Vila Macieira, e configurada pela Rua General Justiniano Padrel;

x A intervenção no conjunto edificado da Vila Macieira, cumprindo o disposto


no artigo 11.º do PUVSA referente a Bens Culturais e Históricos da Carta
Municipal de Património;

2352 (610)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

(esquema sobreposição levantamento/PUVSA)

C. PROPOSTA
A proposta de Operação de Loteamento L06, nos termos do PUVSA, integra os
usos: habitação, comércio, distribuídos em dois Lotes.

Os elementos urbanos que constituem a operação podem organizar-se em 3


conjuntos estruturantes:

1 – Edificado habitacional c/ comércio inserido em Área Consolidada –


Espaços Centrais e Residenciais Traçado Urbano B

2 - Edificado habitacional c/ comércio inserido em Espaço Central e


Residencial a Consolidar

3 – Área verde de Enquadramento

4 – Rede Viária

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (611)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

1 – Edificado habitacional c/ comércio inserido em Área Consolidada –


Espaços Centrais e Residenciais Traçado Urbano B

A área de intervenção engloba o conjunto edificado da Vila Macieira, bem


referenciado na Carta Municipal de Património, inserido numa Área Consolidada de
Espaços Centrais e Residenciais.

Os edifícios que constituem esta vila operária encontram-se em elevado estado de


degradação, estando a ser ocupados abusivamente por uma população “flutuante”,
constituindo um risco para a segurança e saúde pública, aspecto pelo qual foi
remetida à Assembleia Municipal de Lisboa em 30 de Setembro de 2014 a Petição
8/2014 – “Por uma Solução para a Vila Macieira, por questões de segurança e de
saúde pública” (em anexo).

Considerando o actual estado de degradação da Vila Macieira, bem como o seu


actual enquadramento urbanístico, resultado da construção de edifícios confinantes
com características urbanas e arquitectónicas dissonantes e desvalorizadoras, é
proposta a sua demolição, nos termos do artigo 11º do PUVSA.

Na presente proposta é considerada a constituição de um Lote (A) autónomo com


os valores:
ƌĞĂĚĞŽŶƐƚƌƵĕĆŽWŽƌhƐŽƐ
EǑŵĄdžŝŵŽĚĞWŝƐŽƐ ŽƚĂƐ ƐƚĂĐŝŽŶĂŵĞŶƚŽ
ƌĞĂƐWƌŝǀĂĚĂƐ DĄdžŝŵĂĚŵŝƚŝĚĂ;ŵϮͿ
ZĞĨǐ ƌĞĂĚĞ ƌĞĂĚĞ
ƌĞĂĚŽ>ŽƚĞ ^ƵũĞŝƚĂƐĂWĂƐƐĂŐĞŵ ďĂŝdžŽĚĂŽƚĂĚĞ^ŽůĞŝƌĂ WƌŝǀĂƚŝǀŽ WƵďůŝĐŽ ƌĞĂĞŵ
ƐƉĂĕŽƐ ĞƐĐƌŝĕĆŽĚŽƐ>ŽƚĞƐ /ŵƉůĂŶƚĂĕĆŽ ĐŝŵĂĚĂ ůƚƵƌĂŵĄdžŝŵĂĚĂ EǑ ŽŶƐƚƌƵĕĆŽWŽƌ
;ŵϮͿ WƷďůŝĐĂ ^ŽůĞŝƌĂ ĠƌĐĞĂƐ &ŽƌĂĚŽ ĂǀĞ
Whs^ ;ŵϮͿ ŽƚĂĚĞ ĞĚŝĨŝĐĂĕĆŽ ,ĂďŝƚĂĕĆŽ DĄdžŝŵŽ ŽŵĠƌĐŝŽ dŽƚĂů hƐŽƐWhs^ EŽŝŶƚĞƌŝŽƌ EŽ/ŶƚĞƌŝŽƌ
;ŵϮͿ ^ĞŵŝͲĂǀĞ;ϮͿ ĂǀĞ ;нŵͿ ;нŵͿ >ŽƚĞ ;ŵϮͿ
^ŽůĞŝƌĂ ;нŵͿ &ŽŐŽƐ ĚŽ>ŽƚĞ ĚŽ>ŽƚĞ

>ŽƚĞ ĚŝĨŝĐŝŽϭ;ϯͿ Ϯнϭ;ϭͿ ϴϭ͕Ϯϯ ϴϵ͕ϴϯ ϴϳ͕ϭϴ ϳϲϯ͕ϳϱ ϭϬ ϳϲϯ͕ϳϱ


Z
ĚŝĨŝĐŝŽϮ;ϯͿ ϭ͘ϬϵϬ͕ϬϬ ϭ͘ϬϵϬ͕ϬϬ Ϯнϭ;ϭͿ ϭ Ϯ ϴϭ͕Ϯϯ ϴϵ͕ϴϯ ϴϳ͕ϭϴ ϳϯϳ͕ϱϬ ϭϬ Ϯϯϲ͕ϭϬ ϵϳϯ͕ϲϬ Ϯϲ ϭϮ ϭ͘ϵϮϴ͕ϭϮ
KE^K>/
ĚŝĨŝĐŝŽϯ ϯнϭ;ϭͿ ϴϭ͕Ϯϯ ϵϱ͕Ϯϯ ϵϮ͕ϰϯ ϭϰϴ͕ϯϬ Ϯ ϯϰ͕ϲϬ ϭϴϮ͕ϵϬ

ƚŽƚĂů ϭ͘ϬϵϬ͕ϬϬ ϭ͘ϬϵϬ͕ϬϬ ϭ͘ϲϰϵ͕ϱϱ ϮϮ ϮϳϬ͕ϳϬ ϭ͘ϵϮϬ͕Ϯϱ Ϯϲ ϭϮ ϭ͘ϵϮϴ͕ϭϮ

Em substituição da Vila Macieira é proposto assim o Lote A, constituído por 3


edifícios, mantendo as principais características da vila operária:

x Edifício 3 – edifício com 3 pisos e aproveitamento do desvão da cobertura, a


construir em área correspondente ao edifício da Calçada dos Barbadinhos nº
140, fazendo o remate urbano com o edifício da Calçada dos Barbadinhos nº
138 e marcando a entrada no “núcleo” da área de intervenção; propõe-se
para este edifício o uso habitacional e o uso comercial (ao nível do piso
térreo)

2352 (612)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

x Edifícios 1 e 2 – edifícios com 2 pisos e aproveitamento do desvão da


cobertura, a construir na área correspondente aos edifícios que constituem a
Vila Macieira, organizados em pátio;
x Redefiniu-se a implantação do edifício 2, relativamente à anterior
implantação do edifício da Vila Macieira, por forma a permitir o alinhamento
com o embasamento do edifício confinante, e por forma a aumentar a área
de pátio, possibilitando a implementação de uma área verde arborizada;
x Propõe-se para estes edifícios o uso habitacional e o uso comercial;
x A cota da cércea dos edifícios 1 e 2 corresponde à cota de cércea dos actuais
edifícios da Vila Macieira;
x O edifício 2 proposto, apresenta um piso abaixo da cota de soleira, com
frente para a Rua General Justiniano Padrel, destinado ao uso comercial;
x O pátio proposto destina-se ao uso privativo da área habitacional dos
edifícios;
x Unindo todos os edifícios propõe-se uma “plataforma” destinada a
estacionamento privativo, com acesso pela Rua General Justiniano Padrel, e
ocupando toda a área do Lote;

(esquema alçado Rua General Justiniano Padrel - possível imagem urbana do edifício 2 do Lote A)

A área classificada como Área Consolidada – Espaços Centrais e Residenciais


corresponde a uma área total de 1.592,30m2, para a qual é proposta uma Área de
Construção total de 1.902,25m2, correspondendo a um índice de 1,19, respeitando
assim os limites de 1,20 ou de 2,0 em casos de colmatação, definidos no artigo 21º
do Regulamento do Plano de Urbanização do Vale de Santo António (PUVSA).

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (613)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

2 – Edificado habitacional c/ comércio inserido em Espaço Central e


Residencial a Consolidar

O PUVSA define a área de Espaço Central e Residencial B8, como “remate” entre a
malha urbana da área consolidada e as novas edificações desenvolvidas ao longo
do Parque Urbano proposto para o vale.

Na presente proposta é considerada nesta área a constituição de um Lote (B8)


autónomo com os valores:

Propõe-se que o Lote B8 seja constituído por um único edifício organizado em dois
“corpos”, com as principais características:

x Edifício organizado em torno de um pátio central, fazendo a ligação com a


tipologia da vila operária (Vila Macieira);
x Marcar um espaço de ”largo” no encontro entre a Calçada dos Barbadinhos e
a Rua Bartolomeu Costa, sendo o mesmo uma segunda entrada para o
núcleo da zona de intervenção, aumentando a permeabilidade entre a área
consolidada e o Vale de Santo António;
x Corpo 1 – este volume desenvolve-se na direção Norte Sul, reforçando a
ligação entre a área de intervenção e a Calçada dos Barbadinhos: na
orientação da penetração visual definida no PUVSA e que tem
correspondência no presente estudo, com um percurso pedonal de ligação
da Calçada dos Barbadinhos com a rua Justiniano Padrel e que relaciona os
espaços de pátio propostos. Para o edifício, de uso habitacional e de
comércio (piso térreo), são propostos 4 pisos e a ocupação do desvão da
cobertura, sendo o nr de pisos reduzido a 3 pisos na frente com a Calçada
dos Barbadinhos, adequando-se à escala dos edifícios existentes e que
caracterizam a Calçada.

2352 (614)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

x Corpo 2 – O volume 2 desenvolve-se ao longo do troço a Sul da Calçada dos


Barbadinhos, configurando essa frente de rua, e tornejando para a Rua
General Justiniano Padrel. O edifício, de uso habitacional e de comércio (piso
térreo e piso abaixo da cota da soleira), compõe-se de 4 pisos e
aproveitamento de desvão de cobertura, sendo também proposto um piso
abaixo da cota de soleira, com frente para a Rua General Justiniano Padrel,
destinado ao uso comercial;
x Prevê-se que os dois corpos funcionem como um único edifício, sendo
ligados através duma estrutura de galerias exteriores de acesso às frações
habitacionais, conforme esquema seguinte;
x O pátio proposto, em torno do qual se desenvolvem o edifício, destina-se a
uso público, sendo um dos possíveis acessos aos espaços comerciais
localizados a esse nível.

(esquema de usos de piso tipo – sistema de distribuição em galerias)

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (615)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

(simulação tridimensional da relação entre os corpos 1 e 2 do Lote B8 – pátio interior)

4 – Área Verde de Enquadramento

Ao longo do novo troço proposto para a Rua General Justiniano Padrel, está definida
no PUVSA uma Área Verde de Enquadramento. Nesta área são propostas:

x zonas verdes arborizadas, que permitirão corrigir a presença urbana do


embasamento do edifício da Calçada dos Barbadinhos nr 136B-136F;
x espaços permeáveis de percurso de acesso à zona comercial proposta para
o Lote A;
x espaços destinados a estacionamento público afeto à área de intervenção,
correspondendo a 20% da área verde de enquadramento urbano, conforme
previsto no nº 30 do PUVSA.
A composição da área verde de enquadramento será objeto de projeto de
paisagismo, na fase de comunicação prévia de Obras de Urbanização.

2352 (616)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

5 – Rede Viária

A rede viária proposta, respeita o preconizado no PUVSA:

x Reperfilamento da Calçada dos Barbadinhos, configurando uma via de


distribuição local;
x Continuidade da Rua General Justiniano Padrel, configurando uma via
colectora e de distribuição;

D. CONCLUSÃO
O Projeto de Loteamento L06, abrangendo a Vila Macieira, foi elaborado no
cumprimento do Plano de Urbanização do Vale de António (PUVSA), com os
principais objetivos:

x Implementar uma estrutura urbana que articule as características da área


consolidada da Calçada dos Barbadinhos, com a nova área a consolidar
prevista no PUVSA;
x Demolição da Vila Maceira, assegurando a preservação das principais
características urbanas da vila operária, e a sua integração no atual contexto
urbanístico (edifícios confinantes com escalas e linguagem arquitetónica
dissonante e desvalorizadora):
1) Manter a atual volumetria da Vila Macieira nos edifícios propostos
correspondentes (2 pisos e aproveitamento de desvão de cobertura);
2) Corrigir o alinhamentos com os edifícios confinantes, mantendo a
organização dos edifícios em “pátio”;
3) Introduzir áreas verdes de enquadramento;
x Cumprir o definido no PUVSA para os edifícios a introduzir na área de ligação
à Calçada dos Barbadinhos, sendo propostos no máximo 4 pisos e
aproveitamento de desvão de cobertura;
x Valorizar o interior da área de intervenção, mantendo a tipologia de “pátio”
na organização do edificado proposto e promovendo assim o espaço público;
x Criar atravessamentos visuais e pedonais entre a Calçada dos Barbadinhos e
a Rua General Justiniano Padrel (uma das principais vias de distribuição
definidas no PUVSA), introduzindo uma “permeabilidade” da área em
intervenção, qualificadora do seu interior;
x Estabelecer os usos habitacional e comercial para os edifícios propostos,
localizando-se os espaços comerciais ao nível dos pisos térreos em
articulação com o espaço público;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (617)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Apêndice C– Obras de Urbanização a cargo do Concessionário

A peça desenhada que consubstancia o presente apêndice é disponibilizada na


plataforma AcinGov em ficheiro(s) eletrónico(s), em formato DWF (quando
aplicável), prevalecendo sobre a imagem seguinte, a qual é aqui apresentada por
conveniência de consulta e leitura.

2352 (618)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA


MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (619)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Apêndice D– Levantamento topográfico

O ficheiro que consubstancia o presente apêndice é disponibilizado na plataforma


AcinGov) em formato DWG.

2352 (620)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Anexo II - Termos de Referência para Projetos e Obras

1. Âmbito

1. Através da execução do Programa Renda Acessível, nomeadamente no âmbito


da Operação Vila Macieira, o Município de Lisboa pretende:
a. Colocação no mercado de arrendamento de Habitações de qualidade e com
rendas acessíveis para famílias de rendimentos intermédios;
b. Construção de áreas urbanas residenciais atrativas, com sustentabilidade
ambiental, dotadas dos necessários equipamentos de utilização coletiva de
proximidade, com espaços públicos de qualidade e seguros, bem servidas
de transportes públicos e dotadas de infraestruturas para modos suaves
ativos.
2. O presente documento estabelece o programa preliminar e as normas técnicas a
observar na Operação Renda Acessível a realizar na área de intervenção
delimitada no Anexo I – Imóveis afetos à concessão, localizada na freguesia de
São Vicente, concelho de Lisboa, em Imóveis de propriedade municipal.
3. As imagens e esquemas de organização funcional, constantes do presente
Anexo do Caderno de Encargos são elementos inspiracionais para o projeto a
desenvolver durante a execução do Contrato, constituindo um referencial de
imagem e qualidade para a elaboração do projeto, a que o Concessionário deve
atender.
4. Em tudo o que for omisso no presente documento, aplicam-se as respetivas
normas e legislação.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (621)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

2. Operações Urbanísticas a desenvolver pelo Concessionário

As Operações Urbanísticas a realizar são as seguintes:

a) Operação Urbanística de Urbanização, correspondendo ao projeto e


execução das Obras de Urbanização previstas no presente Caderno de
Encargos;
b) Operação Urbanística de Edificação do Lote A, correspondendo ao
projeto e execução das Obras de Reconstrução dos três edifícios,
correspondentes à anterior estrutura edificada da Vila Macieira;
c) Operação Urbanística de Edificação do Lote B8, correspondendo ao
projeto e execução das Obras de Construção de dois edifícios.

2352 (622)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

3. Enquadramento normativo e legal

3.1. Alvará de Loteamento e Obras de Urbanização

1. A área de intervenção é delimitada na planta constante no Apêndice A do


Anexo I – Imóveis afetos à concessão do presente Caderno de Encargos
abrangendo:
a) O Loteamento com Alvará n.º 2018/05 cuja área de intervenção, Lotes e
respetivos parâmetros urbanísticos são os indicados nos Apêndice B do
Anexo I, incluindo 2 Lotes, onde está prevista a construção de 5
edifícios;
b) A área de intervenção das Obras de Urbanização a realizar pelo
Concessionário é delimitada no Apêndice C do Anexo I.
2. A definição do desenho urbano, índices e parâmetros urbanísticos são os
indicados nos elementos que constituem o Loteamento com Alvará n.º
2018/05.
3. As Obras de Urbanização a projetar e a executar pelo Concessionário devem
atender ao disposto no presente Caderno de Encargos, em especial ao
indicado no Apêndice C do Anexo I, e às normas técnicas aplicáveis.
4. O Loteamento em vigor observa os instrumentos de gestão territoriais
aplicáveis, pelo que o enquadramento indicado nos subcapítulos seguintes
releva essencialmente para enquadramento geral e Obras de Urbanização.

3.2. Plano de Urbanização do Vale de Santo António

3.2.1 Zonamento

1. Nos termos do Plano de Urbanização do Vale de Santo António (PUVSA), com a


redação atual, os usos do solo previstos para a área de intervenção desta
Operação são: habitacional e de comércio distribuídos.
2. De acordo com a ‘Planta de Zonamento I — Qualificação e Uso do Solo’ do
PUVSA (constante do Apêndice A ao presente Anexo), a área de intervenção
desta Operação Renda Acessível abrange as seguintes qualificações de uso do
solo:

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (623)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

a) Edificado habitacional com comércio inserido em Área Consolidada – Espaços


Centrais e Residenciais, com Traçado Urbanístico do Tipo B (cf. artigos 15º e
16º do Regulamento do PUVSA);
b) Edificado habitacional com comércio inserido em Espaço Central e
Residencial a Consolidar (cf. artigo 25º do Regulamento do PUVSA);
c) Área verde de Enquadramento (cf. artigo 30º do Regulamento do PUVSA);
d) Rede Viária.
3. A área de intervenção da Operação é ainda abrangida por Área de Potencial
Valor Arqueológico – Nível de Intervenção 2, com as seguintes implicações:
a) “Todas as intervenções e Operações Urbanísticas a desenvolver nas áreas de
valor arqueológico abrangidas pelo PUVSA obedecem ao disposto na
legislação sobre salvaguarda do património arqueológico” (cf. número 2 do
artigo 12º do Regulamento do PUVSA);
b) “Nas áreas de valor arqueológico abrangidos pelo PUVSA, mediante a
elaboração de um relatório técnico-científico, a Câmara Municipal pode
sujeitar as operações que tenham impacto ao nível do subsolo a
acompanhamento presencial da obra e à realização de ações ou trabalhos
tendo em vista a identificação, preservação e ou registo de elementos com
valor arqueológico eventualmente existentes no local” (cf. número 3 do
artigo 12.º do Regulamento do PUVSA);
c) “Os achados arqueológicos fortuitos devem ser comunicados aos serviços
competentes do Ministério da Cultura e da Câmara Municipal ou à autoridade
policial, nos termos da lei” (cf. número 4 do artigo 12.º do Regulamento do
PUVSA).
4. As peças escritas e desenhadas do PUVSA estão disponíveis on line no endereço
URL: http://www.cm-lisboa.pt/viver/urbanismo/planeamento-urbano/planos-
de-urbanizacao/planos-de-urbanizacao-em-vigor/plano-urbanizacao-do-vale-de-
santo-antonio

3.2.2 Condicionantes

Nos termos do artigo 8º do PUVSA e conforme assinalado na respetiva Planta de


Condicionantes (cf. com Apêndice B do presente Anexo), não existem entidades a
consultar.

2352 (624)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

3.3. Área de Reabilitação Urbana de Lisboa

A área de intervenção objeto da Operação Renda Acessível da Vila Macieira está


incluída na Área de Reabilitação Urbana de Lisboa delimitada através do Aviso n.º
8391/2015 da 2.ª Série do Diário da República n.º 148 de 31 de Julho (cf. com
delimitação constante no Apêndice C do presente Anexo).

3.4. Outras normas aplicáveis

1. Os projetos e obras têm de obedecer às disposições legais e regulamentares


aplicáveis, designadamente as resultantes de instrumentos de gestão territorial
e legislação, que se encontrem em vigor até à data de submissão do projeto
base para controle urbanístico prévio pelas entidades que se devam pronunciar
em razão da matéria e para aprovação pelo Concedente, ao abrigo do previsto
da alínea e) do n.º 1 e n.º 2 do artigo 7.º do RJUE, na redação dada pela Lei nº
79/217, de 18 de Agosto.
2. Aplicam-se ainda os regulamentos e normas técnicas utilizadas pelo Município
de Lisboa:
a) ‘Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação de Lisboa, disponível
em URL: http://www.cm-lisboa.pt/viver/urbanismo/regulamentos/rmuel
b) ‘Regulamento de Resíduos Sólidos da Cidade de Lisboa’, disponível em URL:
http://www.cm-lisboa.pt/municipio/camara-
municipal/regulamentos?eID=dam_frontend_push&docID=11516
c) ‘Regulamento de Construção de Parques de Estacionamento do Município de
Lisboa, conforme deliberação 41/AM/2004, disponível em URL:
http://atendimentovirtual.cm-
lisboa.pt/Documents/Regulamentos_aprovadosOff/Reg11_088.html
d) ‘Regulamento de ocupação de via pública com estaleiros e obras’ disponível
em URL: http://www.cm-
lisboa.pt/viver/urbanismo/regulamentos/regulamento-de-ocupacao-de-via-
publica-com-estaleiros-de-obras
e) ‘Lisboa o desenho da Rua - Manual de Espaço Público’, disponível em URL:
http://www.cm-lisboa.pt/viver/urbanismo/espaco-publico

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (625)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

4. Caracterização espacial e material urbana

4.1. Imagem dos edifícios

1. A área de intervenção em causa, localizada na Calçada dos Barbadinhos,


desenvolveu-se num contexto de área industrial, com vários exemplos de
estruturas habitacionais de alojamento operário (Vila Macieira, Pátio do
Eduardo), cujas memórias e características formais, se pretendem
interpretar na presente Operação.
2. O Lote A corresponde à antiga Vila Macieira, demolida em 2015, por motivos
de segurança pública. A configuração deste Lote fundamenta-se na
reconstrução da Vila Macieira, sendo reposta a sua volumetria original. Do
mesmo modo, a imagem dos edifícios que constituem o Lote A, deverá
traduzir a lógica compositiva da vila operária originária do início do século
XX, com o devido enquadramento no contexto urbano atual.
3. O Lote B8 corresponde à transição entre a escala dos edifícios da Vila
Macieira, e a escala da envolvente consolidada, atualmente caracterizada
por construções industriais de carácter precário (Quinta do Gusmão).
4. A imagem dos edifícios que constituem o Lote B8, deverá respeitar as
métricas das fachadas da envolvente, explorando através do uso dos
materiais, um carácter industrial, em memória da génese fabril daquela
área.
5. Na relação entre o Lote A e o Lote B8, deverá ser explorado um dos aspetos
mais caracterizadores da antiga Vila Macieira - a relação original da Vila
Macieira com os edifícios da frente de rua, sendo esta vila operária, como
muitas outras existentes na cidade, construída nas traseiras de edifícios,
com acesso através de um arco sob o próprio prédio.
6. Apesar da diferenciação que se pretende para a imagem dos edifícios do
Lote A e do Lote B8, pretendendo-se uma imagem de unidade para o
conjunto a edificar, não podendo por isso existir distinção, em termos de
qualidade de materiais de fachadas e coberturas em função do Tipo de
Exploração a que se destine cada um dos edifícios.
7. As fachadas dos edifícios apresentam duas dimensões: a frente de rua, e os
pátios interiores. As fachadas dos pátios interiores, deverão diferenciar-se,
admitindo-se uma maior transparência, potenciando os ganhos solares,
desde que assegurada a privacidade das Habitações.

2352 (626)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

8. Para além dos aspetos referidos, as fachadas dos novos edifícios devem
assumir-se enquanto elementos da paisagem urbana e não sejam apenas o
resultado de uma modulação interior, replicável, sem identidade, sem
capacidade de valorizar e marcar o lugar.
9. Valorizam-se fachadas vibrantes para os novos edifícios, com capacidade de
transformação tanto na sua composição, como na usufruição dos espaços
interiores, reforçando a interação entre o espaço público exterior e cada
Unidade de Habitação, e contribuindo para o relacionamento dos futuros
residentes com o edifício no seu todo, e não apenas com a sua habitação de
forma isolada.
10. A adaptabilidade das fachadas poderá, ao mesmo tempo, permitir o controlo
dos ganhos e perdas solares, funcionando como sistemas solares passivos
fundamentais na redução do consumo energético dos espaços interiores.
11. Nas fachadas são desejáveis novos espaços de estadia valorizadores da
função residencial, com recurso a varandas, terraços, jardins suspensos ou
verticais.
12. As varandas e os espaços exteriores privados devem possibilitar a existência
de uma zona de estendal para roupa, fornecimento e montagem do
respetivo equipamento.
13. Devidamente integrada na imagem dos edifícios, privilegia-se a existência
de elementos naturais - plantas ornamentais, hortas verticais e outros.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (627)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Figura 1 - Vista panorâmica da área de intervenção da Operação e sua integração urbana

Figura 2 - Fachadas relação entre Lote A e Lote B8, e respetiva relação com a Rua General Justiniano
Padrel.

2352 (628)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Figura 3 – Fachadas do Lote B8 vistas a partir da Calçada dos Barbadinhos

4.2. Espaços exteriores

4.2.1 De utilização coletiva

1. Os espaços exteriores de utilização coletiva da presente Operação confinam


com os edifícios dos Lotes A e B, apresentando uma relação direta com as
áreas de comércio existentes em cada um deles.
2. Nesta relação, os espaços exteriores deverão possibilitar uma apropriação
por esplanadas e outras zonas de estadia, promovendo o prolongamento
exterior das atividades comerciais.
3. Para além das características descritas nos pontos seguintes, os espaços
exteriores deverão articular-se harmoniosamente com a imagem e vivência
pretendida para os edifícios.
4. Facilidade na apropriação do espaço por parte de quem o usufrui.
5. Facilidade na manutenção.
6. Facilidade na acessibilidade.
7. Possibilitar a privacidade das Habitações que comunicam com o espaço
público.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (629)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

8. Prever pavimentos com materiais de revestimento resistentes a sobrecargas


elevadas (no caso de ser necessária a acessibilidade a viaturas de
bombeiros).
9. Qualidade ambiental - a composição dos espaços deverá constituir um
complemento dos sistemas solares passivos das fachadas, contribuindo para
o controlo da incidência solar nas várias envolventes exteriores dos edifícios.
10. Espaços exteriores de uso privativo, com exceção dos logradouros privativos
(se existirem), deverão estabelecer relação visual de continuidade com o
espaço público.

11. A área privada sujeita a passagem pública, correspondente ao interior do


Lote B8, delimitada pelos edifícios 1 e 2, deverá prever a existência de um
gradeamento, que possibilite o seu encerramento no período noturno.

12. Deverá ser prevista zona de parqueamento para bicicletas, com


dimensionamento adequado, nos espaços de utilização coletiva.
13. Provisão de lugares de estacionamento público de acordo com as normas
técnicas referidas no número seguinte.
14. Deverão ser cumpridos princípios e normas técnicas que constam da
publicação “Lisboa o Desenho da Rua - Manual de Apoio a Projeto e Obra de
Espaço Público”1, editado pela Câmara Municipal de Lisboa.
15. Fornecimento e instalação de equipamentos ligeiros para prática autónoma
de treino de tipo ‘calistenia’, e ou equipamentos para jogos informais, como
elemento de promoção da saúde, valorização e apropriação do espaço
público.
16. Nas áreas ajardinadas sobre coberturas de uso privativo, quando existam,
deve equilibrar-se a existência de cobertos vegetais com superfícies
revestidas com materiais inertes.

1
Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa: o Desenho da Rua - Manual de Apoio a
Projeto e Obra de Espaço Público (versão de trabalho), Disponível on line em:
ŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬĨŝůĞĂĚŵŝŶͬs/sZͬhƌďĂŶŝƐŵŽͬƵƌďĂŶŝƐŵŽͬĞƐƉĂĐŽͬ>ŝƐďŽĂͺͲ
ͺKͺĞƐĞŶŚŽͺĚĂͺZƵĂͺ>ŽǁZĞƐ͘ƉĚĨ

2352 (630)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Figura 4 - Espaço exterior de utilização coletiva existente entre o Lote A e o Lote B8.

4.2.2 De utilização privativa do Lote A

1. Espaços exteriores de uso privativo existentes no Lote A, poderão dividir-se


em uso comum dos edifícios e em uso privativo das frações (logradouros
tardoz do edifício 1 e áreas confinantes com as frações existentes ao nível
do espaço central entre o edifício 1 e 2).

2. Estes espaços deverão estabelecer relação visual de continuidade com o


espaço público.

3. Nas áreas ajardinadas sobre coberturas de uso privativo, quando existam,


deve equilibrar-se a existência de cobertos vegetais com superfícies
revestidas com materiais inertes.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (631)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

5. Caracterização espacial e material dos edifícios

1. Os termos de referencia constantes no presente ponto ‘5.Caracterização


espacial e material dos edifícios’ aplicam-se apenas aos edifícios com os
seguintes tipos de Exploração, conforme indicado para cada Imóvel na
proposta adjudicada:
a) Exploração de Habitação com Renda Acessível;
b) Exploração com Renda Livre.
2. A solução arquitetónica para cada edifício deverá atender à qualidade da
relação entre as áreas privativas destinadas aos vários usos e as áreas
comuns interiores e exteriores, reforçando assim a identidade unitária do
edifício e a capacidade de criar um ambiente de prolongamento do espaço
residencial privado, para as zonas comuns.
3. É especialmente valorizado o controle das soluções ao nível da otimização
das áreas habitáveis, da modulação e repetição, da redução do custo e da
complexidade construtiva, da promoção da durabilidade, conforto,
flexibilidade de todas as opções técnicas e estéticas, facilidade e baixo custo
de manutenção e conservação.

5.1. Organização funcional dos edifícios do Lote B8

1. O Lote B8 organiza-se em 2 edifícios que se articulam em torno de um pátio


exterior.

2. Esse pátio deverá ser o elemento estruturante da ocupação do edifício,


funcionando como espaço principal de acesso e distribuição para as Habitações.

2352 (632)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
N.º 1292

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA


22 NOVEMBRO 2018

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
O
QUINTA-FEIRA

L
E
T
I
M
2352 (633)

Figura 5 - Planta tipo do piso tipo dos edifícios do Lote B8


2352 (634)

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
22 NOVEMBRO 2018

O
L
QUINTA-FEIRA

E
T
I
M
N.º 1292

Figura 6 - Esquemas de organização dos pisos -1, 0, 3 e 4.


B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Figura 7 – Quadro de áreas dos esquemas de organização funcional da Figura 6.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (635)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Figura 8 – Subtotais de áreas indicadas na Figura 7.

5.1.1 Espaços Comuns

1. Os espaços comuns do Lote B8 deverão localizar-se na sua zona central,


formada pela implantação periférica dos edifícios, sendo esta a área
privilegiada para a concentração das áreas de circulação.
2. Os espaços comuns do edifício deverão ser um elemento qualificador da sua
imagem.
3. Em cada edifício o rácio entre a Área Bruta Privativa e a Área Bruta de
Construção (incluindo os espaços não habitacionais) acima da cota de
soleira, deverá ser igual ou superior a 85%.
4. Em cada edifício o rácio entre a Área Bruta Privativa e a Superfície de
Pavimento Total, deve ser igual ou superior a 90%.
5. Deve ser criada servidão de acesso aos logradouros privativos existentes na
área de intervenção sempre que aí existam muros de contenção, devendo
esse acesso ser feito a partir de espaços públicos (vias, jardins,...), a partir
de porta com largura igual ou superior a 2 metros de modo a permitir
acesso para monitorização de segurança estrutural.

5.1.2 Átrios de entrada

1. O vestíbulo de entrada deve ser concebido como zona nobre do edifício,


sendo a sua “área de receção”, funcionando como a transição entre espaço
público e a casa.

2352 (636)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

2. A configuração com a amplitude necessária para assegurar o conforto e a


segurança dos residentes, devendo evitar-se áreas de recantos.
3. A área de receção deve ser dotada de condições para a permanência de
rececionista / pessoal de segurança do edifício, nomeadamente com pontos
de ligação a telecomunicações, vídeo porteiro, energia elétrica e
videovigilância (esta última se aplicável).
4. Relação franca com o exterior, privilegiando-se a iluminação natural.
5. Uso de materiais capazes de aliar, nobreza, durabilidade e fácil manutenção
e substituição.
6. Desenho valorizador da imagem do edifício, ao mesmo tempo que
enquadrando todos os aspetos técnicos necessários: alçapões de acesso a
equipamentos e condutas, grelhas de ventilação de condutas, caixas de
entrada de gás, etc.
7. Valorização da integração de elementos de arte contemporânea (esculturas,
pinturas, texturas, painéis de azulejos, sistemas de iluminação, mobiliário,
etc.) nos vários elementos arquitetónicos constituintes (vãos de acesso,
revestimentos, armários fixos, tetos).
8. Deverão existir recetáculos postais para todas as Habitações, espaços de
comércio e um recetáculo adicional para sala multiusos.
9. Sempre que possível e desde que seja garantida a correta integração na
composição das fachadas dos edifícios, a localização dos recetáculos postais
deverá permitir o acesso pelo exterior (distribuição de correspondência) e
pelo interior (recolha de correspondência).
10. Sempre que tecnicamente viável e vantajoso, com acesso pelo átrio de
entrada, deverá ser previsto um compartimento técnico, destinado à
instalação de todos os contadores.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (637)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Figura 9 - Imagem do átrio de entrada

5.1.3 Espaços de utilização múltipla

1. Deve previsto um espaço de utilização múltipla, ou seja, que comporte diversos


tipos de utilizações, nomeadamente para reuniões de residentes, espaços
partilhados para trabalho (‘co-working’), sala de exercício de interiores, sala
para festas, devendo por isso ser equipada com pontos de ligação à rede
elétrica e sistemas de iluminação adequados.

2. O espaço de utilização múltipla deste estar preferencialmente localizado no piso


térreo, prever ligação direta a jardins ou espaços públicos de estadia, conforme
aplicável, bem como uma relação franca com a zona de átrio de entrada.

3. A Área Útil para este espaço deve ter no mínimo 40 m2, podendo ter painéis
amovíveis ou portas que permitam a sua compartimentação para utilizações
parciais ou total, incluindo ainda uma pequena área de copa e uma instalação
sanitária equipada com lavatório e bacia de retrete.

2352 (638)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

5.1.4 Acessos Verticais

1. Os núcleos de acesso vertical dividem-se em elevadores e caixas de escada.


2. Durabilidade e fácil manutenção do espaço, resultante da correta seleção e
aplicação dos materiais.
3. Identificação de pisos (conjugada com sistema de iluminação de emergência) e
Unidades Habitacionais, ambas com fácil leitura e devidamente integrada no
layout de cada vestíbulo/hall, incluindo para pessoas cegas.
4. O tipo de elevadores proposto não deve requerer a instalação de casas de
máquinas salientes na cobertura dos edifícios.
5. Utilização preferencial de soluções de iluminação e ventilação natural.

5.1.5 Acessos Horizontais

1. Os acessos horizontais acima do piso térreo devem ser feitos através de galerias
exteriores, devendo constituir elementos organizadores do pátio comum, e
estabelecer a ligação entre os edifícios, através de elementos em “ponte” – a
construção destes elementos deverá atender a uma linguagem “industrial”
interpretando a tipologia das vilas operárias do início do século XX, construídas
através de tecnologias modernas à data.
2. As galerias exteriores deverão ter a dimensão adequada para cumulativamente
poderem funcionar como espaços de estadia e de circulação.
3. As galerias exteriores não são contabilizadas no valor de Superfície Total de
Pavimento, conforme definido no Plano Diretor Municipal de Lisboa.
4. Identificação de pisos (conjugada com sistema de iluminação de emergência) e
Unidades Habitacionais, ambas com fácil leitura e devidamente integrados no
layout de cada vestíbulo/hall, incluindo para pessoas cegas.
5. Localização acessível das colunas montantes das várias redes do edifício; se
possível deverá ser previsto um compartimento técnico por piso, destinado a
esse fim.
6. Amplitude necessária ao conforto e segurança dos residentes, sem que isso
resulte num desaproveitamento de área.
7. Utilização preferencial de soluções de iluminação e ventilação natural.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (639)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Figura 10 – Imagem dos acessos horizontais em galeria exterior

5.1.6 Áreas técnicas

1. Deverão ser previstos compartimentos destinados ao armazenamento de


contentores para depósito de resíduos sólidos urbanos nos termos do
Regulamento de Resíduos Sólidos da Cidade de Lisboa – Deliberação CML
n.º 92/AM/20042. Estes compartimentos deverão ser dotados de um ponto

ϮŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬŵƵŶŝĐŝƉŝŽͬĐĂŵĂƌĂͲŵƵŶŝĐŝƉĂůͬƌĞŐƵůĂŵĞŶƚŽƐ͍Ğ/сĚĂŵͺĨƌŽŶƚĞŶĚͺƉƵƐŚΘĚŽĐ/сϭϭϱϭϲ

2352 (640)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

de abastecimento de água e um ponto de escoamento de água no


pavimento, permitindo uma fácil limpeza.
2. Deverá ser prevista reserva de espaço para instalação de posto de
transformação para fornecimento de energia elétrica conforme resulte de
consulta à EDP a efetuar pelo Concessionário antes da entrega do projeto
base, já em fase de execução do Contrato de concessão.
3. Compartimentos ou áreas de reserva para instalação de sistemas de ar
condicionado das áreas comerciais, devidamente ventilados e devidamente
integrados na arquitetura do respetivo edifício.
4. Os vãos de acesso aos compartimentos técnicos, quer liguem a zonas
comuns dos edifícios, quer a áreas exteriores, devem para além de cumprir
a legislação aplicável em vigor, inserir-se na lógica compositiva dos edifícios
ou apresentar-se ocultos.
5. Compartimento para arrumação e armazenamento de material de limpeza e
manutenção do edifício a localizar preferencialmente abaixo do solo. Estes
compartimentos deverão ser dotados de um ponto de abastecimento de
água e uma pia para lavagens e ainda ponto de escoamento de água no
pavimento.
6. Compartimentos ao nível dos vários pisos, acomodando as prumadas
verticais de todas as redes de abastecimento, devidamente isoladas, e
cumprindo os requisitos das legislações aplicáveis e em vigor.

5.1.7 Estacionamento em estrutura edificada

1. O projeto deve cumprir o Regulamento de Construção de Parques de


Estacionamento do Município de Lisboa, conforme deliberação 41/AM/2004.
2. Os parques de estacionamento em estrutura edificada integrados em
edifícios destinados a Exploração de Habitação com Renda Acessível, ou a
Exploração com Renda Livre, devem adotar as características e cumprir as
normas aplicáveis para a sua eventual utilização como parque de
estacionamento de acesso público.
3. Deve ser atendido ao disposto no artigo 75.º do Regulamento do Plano
Diretor Municipal de Lisboa.
4. A área de estacionamento deverá prever a reserva para parqueamento de
motociclos e bicicletas, com dimensionamento a definir em Projeto Base.
5. Devem ser previstos lugares de estacionamento para carregamento de
energia em veículos elétricos, cujo número será definido em sede de Projeto
Base, atendendo à dimensão da Operação e à existência ou não de pontos

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (641)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

de abastecimento público cuja área de influência cubra a área de


intervenção.

5.2. Habitações

5.2.1 Tipos, quantidades e dimensões de referência

1. O projeto deve prever 49 Habitações destinadas a Exploração de


Habitação com Renda Acessível.
2. A percentagem de cada Tipo de Habitação, número de compartimentos e
valores mínimos de referência das áreas são os indicados no quadro seguinte:

Tipos de
T0 T1 T2 T3 T4 T5
Habitação

Área Área Área Área Área Área


Tipos de Útil Útil Útil Útil Útil Útil
Nº Nº Nº Nº Nº Nº
compartimentos
(m2) (m2) (m2) (m2) (m2) (m2)

Sala 1 10 1 10 1 12 1 16 1 18 1 18

Cozinha/
1 6 1 6 1 6 1 6 1 6 1 6
Kitchenette
Suplemento de
1 6 1 6 1 6 1 8 1 8 1 8
área obrigatório

Quarto Casal 1 10,5 1 10,5 1 10,5 1 10,5 1 10,5

Quarto duplo 1 9 2 9 2 9 3 9

Quarto simples 1 6,5 1 6,5


1 1 1
Instalações
1 3,5 2 3,5 1 3,5 ou 4,5 ou 4,5 ou 6
Sanitárias (1)
2 2 2
Total de Área
25,5 36 47 54 62,5 64
Útil (min.)

Total de Área
35 52 72 95 111 125
Bruta (min.) (2)

Percentagem de
Tipos de 10% 53% 14% 17% 4% 2%
Habitação

Notas:

(1) Nas Habitações do tipo T3, T4 e T5 a área mínima para instalações sanitárias é subdividida em dois
espaços com acesso independente.

(2) Caso o Concessionário pretenda usufruir de benefícios fiscais aplicáveis a habitação a custos
controlados deverá acautelar o cumprimento das respetivas normas legais, nomeadamente quanto à
dimensão mínima e máxima das habitações (Cf. com Portaria nº 500/97 de 21 de julho e demais
legislação aplicável).

2352 (642)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

5.2.2 Organização Funcional das Habitações

1. Deverá ser prevista a existência de Unidades Habitacionais ao nível do piso


térreo com ligação direta ao pátio interior.
2. As Unidades Habitacionais localizadas no piso térreo deverão ser concebidas
para uma fácil adaptação à utilização por pessoas com mobilidade reduzida,
devendo desde logo acautelar acessos de nível e aparelhagem das
Instalações Técnicas (elétrica, telecomunicações, etc.) à cota acessível para
pessoas que se desloquem em cadeira de rodas (Decreto-Lei 163/2006 de 8
de agosto).
3. Relação da zona social de cada Unidade de Habitação com áreas de espaços
exteriores.
4. As Unidades Habitacionais deverão ser funcionais, podendo incluir diferentes
possibilidades de apropriação, permitindo que as necessidades dos membros
dos Agregados Domésticos possam ser acompanhadas com um leque de
opções adequadas ao estilo de vida contemporâneo e aos diversos ciclos de
utilização ao longo do dia e da semana.
5. Relação de proximidade entre a sala e cozinha, devendo os dois espaços
funcionar no prolongamento um do outro, com a possibilidade de
união/separação.
6. Orientação solar favorável ao conforto interior.
7. Sempre que possível promover a ventilação transversal das Habitações.
8. Redução de áreas privativas de distribuição, assegurando o aproveitamento
da Área Útil dos principais compartimentos (sala, cozinha e quartos); o
rácio, por Unidade Habitacional, entre o ‘somatório da área útil de
distribuição’ e a ‘área útil total’ deverá ser inferior a 25%.
9. Nas tipologias T0, T1 e T2, devem adotar soluções de organização funcional
que não incluam áreas de uso exclusivo de circulação interior, exceto
quando sejam do tipo duplex.
10. Localização da área privada da casa (quartos) na envolvente da zona
comum (sala e cozinha), permitindo por um lado a sua transformação (ex.
suprimir um quarto e aumentar a área da sala, ou vice-versa), e por outro
lado a adoção de um layout que possibilite a usufruição da casa como um
espaço amplo (ex. permitir através do uso de painéis que a determinada
hora do dia ou dia da semana, os quartos e sala funcionem como um único
espaço, com continuidade).
11. Modulação e concentração das Instalações Sanitárias e Cozinhas.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (643)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

12. Relação entre Fogos facilitando a sua eventual unificação, possibilitando no


futuro que duas Habitações de menor tipologia se integrem numa tipologia
maior e vice-versa.
13. Os edifícios destinados a Exploração de Habitação com Renda Acessível, e
pelo menos estes, devem utilizar soluções de organização funcional de
acordo com as referências constantes do presente Caderno de Encargos,
nomeadamente em relação ao indicado nas plantas tipo constantes do
número ‘5.1. Organização funcional dos edifícios do Lote B8’ do presente
anexo, sem prejuízo das necessárias adaptações e alterações que por
critérios de natureza técnica possam ser propostas pelo Concessionário,
podendo este apresentar outras soluções de organização funcional desde
que demonstre serem mais adequadas e aceites pelo Concedente.

5.2.2.1 Sala

1. Relação com a envolvente, através de uma colocação de vãos, qualificadora


do espaço interior nas componentes espaciais, térmica e acústica.
2. Relação de proximidade entre a sala e cozinha, devendo os dois espaços
funcionar no prolongamento um do outro, com a possibilidade de
união/separação.
3. Relação com a área de quartos por forma a ser assegurada a privacidade
desses espaços, admitindo-se, no entanto, que possa ser privilegiada
também a adaptabilidade dessa relação numa perspetiva de continuidade
espacial, permitindo que em determinadas horas do dia possa existir uma
relação franca entre a sala e os quartos, possibilitando uma monitorização.

2352 (644)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Figura 11 – Sala com varanda.

5.2.2.2 Cozinha

1. Relação com a envolvente, através de uma colocação de vãos, qualificadora


do espaço interior nas componentes espaciais, térmica e acústica.
2. A cozinha deve ser localizada junto à fachada voltada para o pátio interior,
com relação com as galerias de distribuição, sempre que possível.
3. A disposição de todos os armários e equipamentos deve respeitar as boas
práticas de funcionamento das cozinhas (alinhamento sequencial de espaços
para: frigorífico, zona de lavagens e preparação, zona de preparação de
refeições), para além do estipulado nos regulamentos aplicáveis e em vigor.
4. A área de cozinha deverá contemplar os seguintes módulos de armários:
módulo de lava louça, módulos para instalação de placa
vitrocerâmica/indução e forno elétrico, máquina de lavar louça, máquina de
lavar roupa (ou máquina de lavar e secar), frigorífico, módulos superiores
para instalação de exaustor, módulo despenseiro, módulo inferior de
gavetas e módulo para instalação de termoacumulador para aquecimento de
água.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (645)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

5. A área de cozinha deverá contemplar o fornecimento e instalação dos


seguintes equipamentos: placa vitrocerâmica/indução, exaustor e
termoacumulador com capacidade adequada ao Tipo de Habitação.
6. Deverão ser contemplados todos os aspetos relacionados com a correta
ventilação do espaço.
7. Em conjunto com o espaço de sala, a cozinha será também uma das áreas
da casa a privilegiar, devendo ser encarada como um prolongamento da
zona de estar, e não apenas como uma área técnica.
8. As áreas de condutas, sempre que possível e adequado, deverão ser
concentradas numa corete facilmente acessível.
9. As áreas de cozinha deverão constituir um módulo, com a capacidade de
reprodução em todas as tipologias, otimizando os custos de projeto e de
construção.

Figura 12 – Cozinha.

2352 (646)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

5.2.2.3 Quartos

1. Relação com a envolvente, através da colocação de vãos, qualificadora do


espaço interior nas componentes espacial, térmica e acústica.
2. Funcionalidade, sendo uma possível ocupação do espaço, flexível e
potenciadora da sua vivência – por exemplo ligação à área de sala,
permitindo uma continuidade espacial da Habitação, bem como o seu
isolamento.
3. Os quartos deverão prever uma área de armário roupeiro, que sempre que
possível deverá ser acessível da área de corredor/ vestíbulo, aumentando a
área de parede livre no interior do quarto.
4. Os roupeiros, quando localizados no interior dos quartos deverão ter portas
de correr, maximizando a Área Útil do compartimento.
5. Os roupeiros não devem ser montados junto a paredes confinantes com
zonas húmidas, por exemplo zonas de duche.

5.2.2.4 Instalações Sanitárias

1. Todas as instalações sanitárias devem conter os seguintes equipamentos


mínimos:
a) Lavatório;
b) Base de duche e respetivos resguardos, assegurando que o
dimensionamento permite a sua eventual substituição por banheira, em
pelo menos uma das instalações sanitárias;
c) Bacia de retrete equipada com chuveiro higiénico que permita as
funcionalidades de bidé.
2. Posicionar-se em cada Habitação por forma a possibilitarem um fácil acesso
a partir da zona privada (quartos) e da zona social (sala e cozinha);
3. Espelho de dimensão adequada embutido na parede confinante com o
lavatório;
4. Conforto na disposição de todos os equipamentos.
5. Deverão ser contemplados todos os aspetos relacionados com a correta
ventilação do espaço.
6. Admite-se a subdivisão da instalação sanitária em zona de lavabo, com
acesso com a área comum da casa, e em zona de banhos e retrete (artigo
86.º do RGEU).

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (647)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

7. Sempre que possível, proporcionar existência de ventilação e iluminação


natural.
8. Deverá concentrar-se a localização das Instalações Sanitárias, com o
objetivo de se otimizar a área reservada a condutas.
9. As condutas deverão localizar-se em coretes acessíveis.
10. Sempre que haja recurso a ventilação com extração mecânica deve ser
acautelado o conforto acústico da utilização deste espaço, devendo os
equipamentos ser colocados por forma a não serem audíveis.

Figura 13 - Instalação sanitária

2352 (648)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

5.3. Espaços Comerciais

1. As lojas serão localizadas no piso térreo de acordo com o respetivo projeto de


Loteamento.
2. A construção das lojas é concluída em tosco (sem acabamentos interiores), pelo
que deverá apenas ser contemplada a aplicação de salpisco ao nível dos
paramentos e de uma betonilha de regularização ao nível dos pavimentos.
3. Deverá ser introduzida pelo menos uma área de instalação sanitária, pronta a
utilizar em cada loja (equipada com lavatório e bacia de retrete).
4. Deverá ser prevista área para futura instalação de ar condicionado em cada
loja, assegurando que colocação e ventilação destes equipamentos não
prejudique a composição das fachadas.
5. Deverá ser prevista a área para eventual sistemas de proteção das montras de
cada loja, bem como para a identificação de cada espaço comercial, devendo
estes aspetos integrar a composição das fachadas.
6. As lojas devem contemplar a exaustão de fumos.
7. A dimensão das lojas deverá seguir o critério de adequação comercial para a
zona em causa, de forma a maximizar a sua utilidade económica.
8. Promover a relação com os espaços de jardim no interior do conjunto urbano,
privilegiando-se a criação de acessos através dessa área, sempre que aplicável.

6. Eficiência na produção e exploração de edifícios de


habitação

1. A conceção e construção dos edifícios deverão assegurar: durabilidade,


facilidade de manutenção, qualidade espacial e de imagem, qualidade
ambiental interior e envolvente, baixo custo construtivo total no ciclo de
vida do Imóvel, incluindo os custos de manutenção e conservação.
2. A conceção, projeto e construção dos edifícios devem promover a utilização
de sistemas construtivos eficientes em termos de tempo, custo e ambiente.
3. Neste sentido, no caso do edifícios para Exploração de Habitação com Renda
Acessível e para Exploração com Renda Livre, sempre que seja técnica e
economicamente mais vantajoso, devem ser utilizadas soluções que
permitam a modularidade, pré-fabricação in situ e ou em ambiente fabril,
bem como especial atenção nas fases de projeto e planeamento da obra
com recurso a sistemas de informação (tipo BIM – Building Information

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (649)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Model) que permitam simular antecipadamente a execução da obra,


minimizando riscos e perturbações ao cumprimento de prazos e requisitos
de qualidade.
4. Em complemento da modularidade, a associação das tipologias, deverá ser
feita por forma a serem criadas prumadas verticais, concentrando e
reduzindo a área necessária para a instalação das redes e condutas.
5. Privilegiar soluções de acabamentos que permitam uma fácil renovação para
a recolocação dos Fogos no mercado de arrendamento durante todo o ciclo
de vida dos edifícios - fácil renovação de pavimentos, cozinhas (mobiliário
fixo e equipamentos), instalações sanitárias portas e armários.
6. Os ganhos de eficiência produtiva que se traduzam na redução de prazo
total para projeto e obras, bem como em qualidade ambiental certificada em
relação aos edifícios afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível,
podem dar origem a prémios traduzidos em prorrogação do prazo de
Concessão, respetivamente nos termos da Cláusula 15.ª e da Cláusula 14.ª
do presente Caderno de Encargos.

7. Características construtivas

7.1. Acabamentos

1. Os edifícios a construir devem utilizar as gamas de materiais indicadas no


“Apêndice D – Mapa de acabamentos” do presente anexo.
2. Em sede de execução do Contrato de concessão, na fase de estudo prévio, o
Concessionário pode propor fundamentadamente a alteração de materiais
indicados no mapa de acabamentos de referência, sendo essa alteração
dependente de aprovação pelo Concedente. Caso o Concedente não aprove
a proposta do Concessionário este deverá utilizar as soluções de referência
previstas no Caderno de Encargos.
3. Apenas são admissíveis propostas de alteração em relação aos materiais que
constam do mapa de acabamentos de referência e que fundamentadamente
acrescentem valor à qualidade da obra e à sustentabilidade do edifício no
seu ciclo de vida, nomeadamente em relação a:

2352 (650)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

a) Melhorar características técnicas dos materiais relativamente aos


parâmetros mais pertinentes atendendo à finalidade do mesmo, sem
prejudicar a qualidade estética;
b) Aumentar a eficiência produtiva da construção ou da exploração do
Imóvel, sem degradar a qualidade construtiva e estética do mesmo;
c) Melhorar a qualidade estética do edifício sem perda de qualidade
construtiva, conforto ou eficiência produtiva na construção e
manutenção;
d) Melhorar o conforto térmico, acústico ou a segurança do edifício sem
comprometer e eficiência produtiva e a qualidade estética.

7.2. Rede de Abastecimento de Gás

1. Instalação de ponto de abastecimento de gás a cada edifício, sem a


subsequente instalação de rede predial para abastecimento a cada Unidade
Habitacional.

2. Instalação de abastecimento de gás a cada espaço comercial e creche apenas


até à caixa de entrada, incluindo a instalação da mesma.

7.3. Rede de Abastecimento de Águas

1. As tubagens deverão ser em multicamada com alma de alumínio tipo ‘Mepla’ da


Geberit, ou equivalente.

2. Os contadores deverão ficar instalados em bateria no piso térreo.

3. Devem ser fornecidos e instalados ‘contadores inteligentes’ relativos a cada


Habitação que permitam recolher dados sobre consumo de água pelos
respetivos utilizadores, bem como o fornecimento de estatísticas de consumo ao
Concedente, devendo ser interoperáveis com o sistema de informação a
disponibilizar pelo Município de Lisboa para o efeito, devendo incluir pelo menos
as funcionalidades dos contadores do tipo ‘waterbeep®’ da EPAL, ou
equivalente.

4. A recolha e envio de informação estatística ao Concedente a que se refere o


número anterior deve acautelar o cumprimento das normas legais sobre
proteção de dados pessoais e garantir que:

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (651)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

a) O fornecimento de informação estatística sobre consumo dos


Arrendatários em cada Habitação não pode ser acessível em tempo real e
deve ser sempre disponibilizada de forma agregada ao dia, mês e ano.

b) O acesso a informação de consumo em tempo real apenas pode ser


agregada por edifício, e nunca individualizada por Habitação,
anonimizando desta forma a origem dos dados.

c) A informação recolhida pelos equipamentos não pode ser fornecida pelo


Concessionário a entidades terceiras.

7.4. Rede de Drenagem de Águas Residuais e Pluviais

1. As tubagens interiores embutidas deverão ser em PVC revestidas a manta de


isolamento acústico quando não se localizem à vista.

2. As tubagens interiores à vista deverão ser em ferro galvanizado tratado.

3. Os tubos de queda para drenagem das águas pluviais da cobertura deverão ser
em zinco ou ferro galvanizado e localizar-se à vista sobre as fachadas, sendo os
pontos de admissão devidamente protegidos contra entupimentos.

4. Tubos de queda com quebras interiores em ferro fundido e revestidos com


atenuação acústica tipo "Armaflex", ou equivalente.

5. A implementação de tubos de queda exteriores deve respeitar a correta


integração na composição das fachadas, não sendo admissível a introdução de
elementos de algeroz.

6. Os tubos de queda a introduzir, devem estabelecer ligação com as caleiras


existentes nas coberturas.

7. Prever soluções técnicas para drenagem do escoamento de água (pluvial)


provenientes das fachadas.

8. As varandas devem ser dotadas de drenagem através de caleiras e tubos de


queda.

9. Os equipamentos sanitários deverão ser de descarga à parede.

10. A passagem de tubagens de esgotos não deve ser feita pelos tetos de
Habitações confinantes.

11. Estação elevatória de esgotos na ultima cave.

2352 (652)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

12. Sempre que seja técnica e economicamente viável, devem ser instaladas
soluções de Estação de Tratamento de Águas Residuais Domésticas e ou Fluviais
que permitam a reutilização de água para rega, descargas em bacias de retrete
e reservatórios do serviço de combate a incêndios, na medida do aplicável.

7.5. Instalações Elétricas

1. A iluminação dos vestíbulos de entrada deverá ter circuito independente.

2. A iluminação dos vestíbulos de acesso aos Fogos e dos blocos de escada deverá
ser distribuída por um número de circuitos adequado à altura do edifício, de
modo a facilitar a sua exploração.

3. Os comandos de iluminação para os patamares de distribuição dos pisos e


caixas de escadas devem ser detetores de movimento.

4. A iluminação dos acessos a eventuais arrecadações ou outras zonas comuns,


deverá ser comandada por detetores de movimento.

5. Os sistemas de iluminação devem ser de baixo consumo, utilizando tecnologia


LED com potência, uniformidade e temperatura cromática adequada ao conforto
e tipo de utilização de cada espaço.

6. No interior dos Fogos, a iluminação deverá atender ao seguinte:

a) Fornecimento e instalação de armaduras de iluminação em instalações


sanitárias, cozinhas, arrumos e varandas, cumprindo os requisitos técnicos
aplicáveis.

b) As caixas de aplique dos pontos de luz em paredes deverão ser tamponadas.

c) Os sistemas de iluminação devem ser de baixo consumo, utilizando


tecnologia LED com potência, uniformidade e temperatura cromática
adequada ao conforto e tipo de utilização de cada espaço.

7. Para cada tipologia deverão ser projetados os circuitos mínimos indicados no


quadro seguinte (conforme aplicável):

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (653)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Circuitos elétricos mínimos por Tipo de Habitação

T0 T1 T2 T3 T4 T5

1. Iluminação 1 1 2 2 2 2

2. Tomadas de
cozinha

2.1. Máquinas 2 2 2 2 2 2

2.2. Usos gerais 1 1 1 1 1 1

2.3. Placas e
1 1 1 1 1 1
forno

3. Tomadas
1 1 2 3 4 5
assoalhadas

4. Tomadas outras
1 1 1 2 2 2
máquinas

8. Para cada Tipo de Habitação deverão ser projetados os números mínimos de


tomadas indicados no quadro seguinte (conforme aplicável):

Número mínimo de tomadas de eletricidade por Tipo de Habitação

Tipo de compartimento T0 T1 •T2

Hall 1 1 1

Salas (uma por parede) •4 •4 •4

Cozinha usos gerais •3 •3 •4

Cozinha eletrodomésticos (*) •5 •5 •5

Quarto n.a. •3 •3

Instalação sanitária 1 1 1

(*) Placa vitrocerâmica, forno elétrico, máquina de lavar louça, máquina de lavar roupa
e termoacumulador

9. As tomadas nas salas, deverão estar dispostas por forma a terem um


afastamento não superior a 3 metros.

2352 (654)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

10. Devem ser fornecidos e instalados ‘contadores inteligentes’ que permitam


recolher dados sobre consumo de eletricidade a fornecer aos respetivos
utilizadores domésticos, bem como o fornecimento de estatísticas de consumo
ao Concedente, devendo ser interoperáveis com o sistema de informação a
disponibilizar pelo Município de Lisboa para o efeito.
11. A recolha e envio de informação estatística ao Concedente a que se refere o
número anterior deve acautelar o cumprimento das normas legais sobre
proteção de dados pessoais e garantir que:
a) O fornecimento de informação estatística sobre consumo dos Arrendatários
em cada Habitação não pode ser acessível em tempo real e deve ser sempre
disponibilizada de forma agregada ao dia, mês e ano.
b) O acesso a informação de consumo em tempo real apenas pode ser
agregada por edifício, e nunca individualizada por Habitação, anonimizando
desta forma a origem dos dados.
c) A informação recolhida pelos equipamentos não pode ser fornecida pelo
Concessionário a entidades terceiras.

7.6. Infraestruturas de Telecomunicações e acesso à internet

1. A rede de infraestruturas de telecomunicações deve cumprir de legislação em


vigor ITED 2.

2. As áreas comuns devem ser servidas por serviço de acesso à internet via WIFI,
gratuito para Arrendatários, com nível de serviço de banda larga, incluindo no
hall de entrada, espaços multiusos e zonas de refúgio de incêndios (se
existirem).

7.7. Ventilação e exaustão de cozinhas e instalações sanitárias

1. Em caso de ventilação natural deverão ser previstas condutas individuais para


admissão e extração de ar para cada cozinha e instalação sanitária.

2. A extração das cozinhas deverá ser feita de forma a acautelar a exaustão de


fumos e cheiros de cada Habitação e a não interferência noutras, devendo ainda
ser minimizada a produção de ruído.

3. Quando necessário o recurso a ventilação com extração mecânica em


instalações sanitárias, deve ser acautelado o conforto acústico da utilização

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (655)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

deste espaço, devendo os equipamentos ser colocados por forma a não serem
audíveis.

7.8. Segurança contra risco de incêndios e intrusão

1. Aplicar o disposto no Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio em Edifícios


(RJ-SCIE).
2. Aplicar o Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (RT-
SCIE).
3. Adicionalmente, deve ser previsto o seguinte:

a) Instalação de dispositivos de controle de acesso aos edifícios destinados a


Exploração de Habitação com Renda Acessível, incluindo de videovigilância
eletrónica, de forma a assegurar que apenas os residentes e visitantes
autorizados tenham acesso ao interior dos edifícios.
b) Os edifícios que, por força do Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndio
em Edifícios, tenham de ser equipados com Sistema Automático de Deteção
de Incêndios (SADI), devem prever a permanência continua (24h/dia) de
vigilante com treino adequado para operar com o SADI e meios de primeira
intervenção em caso de incêndio.

8. Sustentabilidade ambiental

1. A conceção, projeto, construção e exploração dos edifícios e dos espaços


públicos objeto do Contrato devem contribuir para a prossecução de
objetivos de desenvolvimento sustentável definidos pela União Europeia,
República Portuguesa e Município de Lisboa, nomeadamente os expressos
nos seguintes documentos:

a) Estratégia Europa 20203;

b) Roteiro para avançar para uma economia competitiva de baixo carbono


em 20504;

c) Diretiva Europeia 2008/98/EC;

ϯŚƚƚƉƐ͗ͬͬƉŽƌƚĂů͘ĐŽƌ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞƵƌŽƉĞϮϬϮϬͬWƌŽĨŝůĞƐͬWĂŐĞƐͬǁĞůĐŽŵĞ͘ĂƐƉdž

ϰŚƚƚƉ͗ͬͬĞƵƌͲůĞdž͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬ>Ğdžhƌŝ^Ğƌǀͬ>Ğdžhƌŝ^Ğƌǀ͘ĚŽ͍ƵƌŝсKD͗ϮϬϭϭ͗ϬϭϭϮ͗&/E͗ĞŶ͗W&

2352 (656)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

d) COM (2005) 446 final5;

e) Covenant of Mayors/Pacto dos Autarcas (2009);

f) Mayor’s Adapt (2014)6;

g) Pacto dos Autarcas para o Clima e Energia (2016)7;

h) EMAAC – Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas


(2017)8;

i) Plano Diretor Municipal de Lisboa (2012) 9;

j) Decreto-Lei nº163/2006 - Normas Técnicas de Acessibilidade aos


edifícios habitacionais10;

k) Lisboa Capital Verde Europeia 2020.

2. A prossecução dos objetivos acima referidos deve consubstanciar-se no


cumprimento dos requisitos mínimos que constam da legislação nacional e
municipal aplicável às edificações e Obras de Urbanização.
3. Nos termos da Cláusula 14.ª do Caderno de Encargos, o Concessionário que
apresentar, durante a execução do Contrato, certificados de sustentabilidade
ambiental poderá obter a prorrogação do prazo da concessão.

9. Instruções para a elaboração de projetos de obras

9.1. Norma técnica aplicável, fases e prazos

1. Em tudo o omisso no presente Caderno de Encargos relativamente à


apresentação de projetos aplica-se o disposto nas ‘Instruções para a Elaboração
de Projetos de Obras’ com a redação da Portaria n.º 701-H/2008, de 29/7, com
as necessárias adaptações, incluindo-se ainda as respetivas definições.

ϱŚƚƚƉ͗ͬͬĞĐ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞŶǀŝƌŽŶŵĞŶƚͬĂĐƚŝŽŶͲƉƌŽŐƌĂŵŵĞͬƉĚĨͬŝĂͺĂŶŶĞdžĞƐͬŶŶĞdžйϮϬϯйϮϬͲ

йϮϬdĂƌŐĞƚƐйϮϬƐĞƚйϮϬďLJйϮϬhйϮϬĞŶǀŝƌŽŶŵĞŶƚйϮϬƉŽůŝĐLJ͘ƉĚĨ
ϲŚƚƚƉƐ͗ͬͬĐůŝŵĂƚĞͲĂĚĂƉƚ͘ĞĞĂ͘ĞƵƌŽƉĂ͘ĞƵͬĞƵͲĂĚĂƉƚĂƚŝŽŶͲƉŽůŝĐLJͬĐŽǀĞŶĂŶƚͲŽĨͲŵĂLJŽƌƐͬĐŝƚLJͲƉƌŽĨŝůĞͬůŝƐďŽŶ

ϳŚƚƚƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŽǀĞŶĂŶƚŽĨŵĂLJŽƌƐ͘ĞƵͬĞŶͬ

ϴŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬĨŝůĞĂĚŵŝŶͬs/sZͬhƌďĂŶŝƐŵŽͬƵƌďĂŶŝƐŵŽͬĞŵĂĐͬDͺϮϬϭϳ͘ƉĚĨ 

ϵŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŵͲůŝƐďŽĂ͘ƉƚͬǀŝǀĞƌͬƵƌďĂŶŝƐŵŽͬƉůĂŶĞĂŵĞŶƚŽͲƵƌďĂŶŽͬƉůĂŶŽͲĚŝƌĞƚŽƌͲŵƵŶŝĐŝƉĂůͬƉĚŵͲĞŵͲǀŝŐŽƌ

ϭϬŚƚƚƉƐ͗ͬͬĚƌĞ͘ƉƚͬĂƉƉůŝĐĂƚŝŽŶͬĨŝůĞͬĂͬϱϯϴϱϱϵ

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (657)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

2. Para efeitos da aplicação do diploma acima referido, considera-se que as


disposições do presente Caderno de Encargos se equiparam aos conteúdos
próprios de Programa Preliminar e Programa Base.
3. A elaboração dos projetos compreende as seguintes fases e prazos:

a) Estudo Prévio: a submeter à aprovação do Concedente no prazo máximo de


quatro (4) semanas, a contar da data de produção de efeitos do Contrato de
Concessão;
b) Projeto Base: a submeter à aprovação do Concedente no prazo máximo de
seis (6) semanas, a contar da data de comunicação de aprovação do Estudo
Prévio pelo Concedente;
c) Projeto de execução: a submeter à aprovação do Concedente no prazo
máximo de dez (10) semanas, a contar da data de comunicação de
aprovação do Projeto Base pelo Concedente.

9.2. Suporte e forma de apresentação de projeto

1. Os elementos desenhados deverão ser organizados em ficheiros, um para


Obras de Urbanização e um por cada edifício, com formato tipo ‘DWF’ e tipo
‘PDF’ com as seguintes caraterísticas, na medida do aplicável a cada formato de
ficheiro:

a) Um ficheiro referente às peças desenhas de Obras de Urbanização, com


dimensão máxima de 50MB;
b) Um ficheiro para as plantas, cortes alçados, com dimensão máxima de
50MB;
c) A primeira página deverá ser uma folha de índice, identificando todas as
páginas que compõem o ficheiro;
d) O formato ‘DWF’ deve conter desenhos com layers ativos;
e) O nome de cada ficheiro deverá referir-se à designação ‘Obras de
Urbanização’ ou identificação do edifício em causa, conforme aplicável;
f) Todas as folhas contidas no ficheiro ‘DWF’ deverão ser criadas com o
formato/dimensão igual ao de impressão (por exemplo, um desenho que
seria impresso em A1 deverá passar a ‘DWF’ com o mesmo formato);
g) A unidade de medida deverá ser sempre o metro;
h) Escala gráfica e numérica;
i) Os desenhos deverão ser apresentados com a relação "uma unidade/um
metro”;

2352 (658)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

j) O mínimo exigível em termos de unidades medíveis num desenho em ‘DWF’


é o milímetro;
k) Deverá o autor configurar a impressão para que a componente vetorial do
ficheiro tenha pontos de polegada (DPI) suficientes para garantir esta
precisão;
l) Todas as folhas criadas a partir de aplicações ‘CAD’ deverão permitir a
identificação e controle da visibilidade dos layers;
m) Os layers, independentemente dos nomes, terão que permitir separar os
seguintes elementos do desenho: paredes, portas e janelas, tramas ou
grisés, elementos decorativos ou mobiliário, arranjos exteriores, legenda e
esquadria, cotas, texto relativo a áreas, texto relativo à identificação dos
espaços, quadros e mapas, imagens (como ortofotos) - qualquer uma destas
categorias tem que estar contida num layer isolado.

2. O quadro sinóptico da Operação deverá ser entregue em formato editável


‘Excel’ (incluindo fórmulas de cálculo) e não editável ’PDF’.
3. Todos os documentos de texto devem ser apresentados em ficheiros
eletrónicos com formato ‘pdf’.
4. As imagens a 3 dimensões devem ser apresentadas em ficheiros eletrónicos
com formato ‘jpg’.
5. As estimativas/orçamentos do custo das obras a realizar devem ser
apresentados de acordo com a estrutura do Plano de Investimento Inicial
constante do Case Base, em ficheiro formato tipo ‘Excel’ ou compatível
(incluindo as fórmulas de cálculo), e outro em formato ‘PDF’.
6. O Caderno de Encargos Técnico (Condições Técnicas Especiais) e o Mapa de
Quantidades de Trabalho deverão ser inseridos pelo Concessionário no Sistema
de Informação que vier a ser indicado pelo Concedente.
7. Cronograma de Atividades deverá ser apresentado um cronograma das
atividades a realizar (diagrama de Gantt), com indicação de caminho crítico,
elaborado de acordo com a proposta adjudicada, e em ficheiros com formato
compatível com software ‘Microsoft Project’ e em formato ‘PDF.

9.3. Representantes das partes

1. Para o acompanhamento da elaboração dos projetos na fase de execução do


Contrato, será nomeado um representante do Concessionário e do Concedente.
2. O representante do Concessionário não deverá ser o coordenador de projeto,
nem pertencer à equipa projetista.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (659)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

3. O representante do Concedente deverá assegurar a articulação entre os


serviços municipais que em razão de matéria se devam pronunciar sobre o
cumprimento das normas legais e urbanísticas aplicáveis no âmbito da tutela
urbanística.

9.4. Acompanhamento da elaboração dos projetos

1. A elaboração dos projetos deverá ser acompanhada pelo Concedente através de


reuniões semanais, ou com a periodicidade que se acordar ser adequada, entre
os representante do Concedente e do Concessionário, os quais poderão ser
coadjuvados por outros técnicos.
2. Das reuniões de acompanhamento serão elaboradas atas pelo representante do
Concessionário, nas quais consta a ordem de trabalhos, as conclusões dos
assuntos tratados e eventuais orientações definidas pelo representante do
Concedente. As atas são consideradas tacitamente aceites pelas partes se não
forem objeto de pedido de alteração até à reunião subsequente (inclusive),
cabendo a ambas as partes manter o arquivo atualizado das mesmas.
3. O Concessionário pode promover as reuniões que entenda necessárias com as
entidades externas ao Município de Lisboa que se devam pronunciar sobre os
projetos, mantendo o represente do Concedente antecipadamente informado
sobre a realização das mesmas e, em qualquer caso, informado
subsequentemente das matérias tratadas e respetivas conclusões.
4. A elaboração dos projetos deve ser acompanhada desde o seu início pelo
Revisor de Projeto contratado pelo Concessionário para a revisão do projeto (cf.
com Portaria n.º 701-H/2008 de 29 de Julho).
5. O Revisor de Projeto deverá ser composto por uma equipa multidisciplinar com
a composição adequada à complexidade do projeto, representada por um
Coordenador. Esta composição será comunicada pelo Concessionário ao
Concedente antes do início da elaboração dos projetos.

9.5. Estudo prévio

1. O Estudo Prévio deve ser concluído e apresentado no prazo que consta da


proposta adjudicada, sem ultrapassar o prazo máximo definido neste Caderno
de Encargos, contado a partir da data de produção de efeitos do Contrato de
Concessão.

2352 (660)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

2. O Estudo Prévio é composto pelos seguintes conteúdos, organizados por


Operação Urbanística (se existir mais de uma), traduzidos em peças escritas e
desenhadas, conforme indicado nas secções seguintes:

a) Levantamentos e estudos técnicos;


b) Arquitetura;
c) Especialidades;
d) Obras de Urbanização;
e) Estimativa atualizada do custo das obras;
f) Calendarização de projetos e obras;
g) Quadro com os valores das rendas mensais de todas as Habitações com
Exploração de Habitação com Renda Acessível;
h) Composição da equipa projetista;
i) Consultas a entidades externas;
j) Parecer do Revisor de Projeto.

3. No âmbito do Estudo Prévio o Concessionário pode apresentar propostas ao


nível de conceção, projeto, materiais e acabamentos ou processos construtivos
que fundamentadamente acrescentem valor às imagens inspiracionais,
esquemas de organização exemplificativos, termos de referência e níveis de
qualidade previstos no Caderno de Encargos e que tenham impacto positivo
demonstrável em pelo menos uma das dimensões seguintes:

a) Melhoria da eficiência produtiva, com impacto na redução do prazo para


iniciar a sua exploração para utilização habitacional;
b) Melhoria da sustentabilidade ambiental urbana e dos edifícios;
c) Melhoria da qualidade dos materiais e acabamentos atendendo à respetiva
finalidade;
d) Melhoria da imagem urbana e coerência do conjunto das edificações e
respetivas Obras de Urbanização;
e) Melhoria da espacialidade, organização funcional e perceção sensorial dos
espaços interiores e de transição;
f) Conformidade com normas técnicas e legais que impliquem alterações, na
medida do necessário.

4. As propostas de alteração referidas no número anterior estão sujeitas a


aprovação do Concedente, sendo a mesma objeto de parecer de equipa
multidisciplinar do Grupo de Trabalho do Programa Renda Acessível, ou por
quem o Concedente indicar. Caso não sejam aprovadas, o Concessionário deve

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (661)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

conformar-se com as características técnicas previstas neste Caderno de


Encargos.
5. As alterações para melhoria do projeto ou as referidas no número anterior que
venham a ser aprovadas pelo Concedente não podem prejudicar nenhum dos
aspetos referidos nas alíneas do número 3 nem degradar nenhum dos atributos
da proposta adjudicada.

9.5.1 Levantamentos e estudos técnicos

1. Levantamento topográfico à escala 1:200, devidamente georreferenciado;


2. Estudo Geotécnico;
3. Estudo Hidrogeológico para efeitos do disposto no alínea f) do artigo 18º do
Regulamento do PUVSA, a qual se transcreve: “Sempre que esteja prevista a
construção de caves, a pretensão deve ser acompanhada por um estudo
hidrogeológico que comprove que a solução proposta é viável e que não afeta o
sistema de drenagem natural existente, sendo este estudo um elemento
instrutório do processo”;
4. Outros que se mostrem necessários e adequados à natureza e complexidade do
projeto e da obra.

9.5.2 Arquitetura

1. Memória descritiva contendo, para cada Operação Urbanística:

a) Delimitação da área de intervenção;

b) Descrição do estado de conservação dos edifícios existentes (se aplicável);

c) Justificação das opções técnicas e da integração urbana e paisagística da


Operação;

d) Justificação da imagem urbana proposta;

e) Programa de utilização das edificações;

f) Descrição do conceito de organização funcional dos edifícios, das Unidades


Habitacionais, e da relação com as zonas comuns interiores e exteriores;

g) Descrição das opções construtivas adotadas e dos materiais de acabamento


considerados para cada edifício, atendendo ao Mapa de Acabamentos de
Referência previsto no presente Caderno de Encargos;

h) Quadro sinóptico identificando para cada Operação Urbanística:

2352 (662)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

i. Superfície total do terreno objeto da Operação,

ii. Área total de implantação,

iii. Superfície de Pavimento Total,

iv. Número de pisos,

v. Altura da fachada,

vi. Superfície de Pavimento a afetar às utilizações previstas,

vii. Número total de Fogos por edifício e subtotal por tipologia (T0, …, T5) e
por Tipo de Exploração (RA, RL, TPP; conforme definições constantes na
alínea oo) da Cláusula 1.ª do Caderno de Encargos),

viii. Área Bruta Privativa de cada Fogo e a correspondente afetação de área


de varandas e espaços exteriores privativos de uso exclusivo, bem como
de área comum (por permilagem),

ix. Áreas exteriores de uso privativo,

x. Áreas exteriores privadas de uso público, incluindo espaços de uso


público por cima de áreas em cave,

xi. Áreas exteriores permeáveis.

2. Planta de Obras de Urbanização à escala 1:500 elaborada sobre base de


levantamento topográfico atualizado;
3. Seleção de pelo menos 4 imagens virtuais que permitam ilustrar as fachadas
de todos os edifícios, a relação entre si e com a envolvente;
4. Plantas, cortes e alçados à escala 1:200 dos edifícios que permitam
compreender cada edifício na sua totalidade;
5. Imagens a 3 dimensões:
a) Vestíbulo de entrada: 1 imagem por edifício (exceto no caso de repetições
expressamente indicadas);
b) Planta humanizada: 1 imagem por Tipo de Habitação (T0, T1, T2, T3, T4 e
T5), conforme aplicável, com resolução que permita evidenciar os materiais
e acabamentos previstos.
6. Dimensionamento aproximado e características principais dos elementos
fundamentais da obra;
7. Definição geral dos processos de construção e da natureza dos
materiais e equipamentos mais significativos;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (663)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

8. Análise prospetiva do desempenho térmico e energético e da qualidade


do ar interior nos edifícios no seu conjunto e dos diferentes sistemas ativos em
particular;
9. Análise prospetiva de desempenho acústico relativa, nomeadamente, à
propagação sonora, aérea e estrutural, entre espaços e para o exterior;
10. Mapa de acabamentos interiores e exteriores para cada edifício,
atendendo à estrutura e gama de materiais indicados no Mapa de Acabamentos
de Referência previsto neste caderno de encargos, indicando
fundamentadamente eventuais propostas de alteração;
11. Mapa de acabamentos das Obras de Urbanização, incluindo material
vegetal e mobiliário urbano proposto;
12. Termos de responsabilidade subscritos pelos autores dos projetos e
coordenador do projeto quanto ao cumprimento das disposições legais e
regulamentares aplicáveis.

9.5.3 Especialidades

A proposta de arquitetura a apresentar nos termos expostos no ponto anterior,


deverá ser devidamente fundamentada nas opções técnicas a adotar no âmbito dos
projetos de especialidades nas componentes de estabilidade e todas as redes de
infraestruturas.

Nesta fase serão exigíveis os seguintes conteúdos que devem fazer parte da
Memória Descritiva de modo apresentar de forma adequada as soluções técnicas a
adotar para os projetos:

a) Estabilidade, escavação e contenção periférica;

b) Demolição;

c) Alimentação e distribuição de energia elétrica;

d) Instalação de gás;

e) Redes prediais de água e esgotos;

f) Rede de Rega;

g) Águas pluviais;

h) Arranjos exteriores;

i) Iluminação pública;

j) Gestão de resíduos sólidos urbanos;

2352 (664)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

k) Infraestruturas de telecomunicações;

l) Comportamento térmico;

m) Instalações eletromecânicas, incluindo as de transporte de pessoas e ou


mercadorias;

n) Segurança contra incêndios em edifícios;

o) Condicionamento acústico;

p) Estimativas atualizadas do custo da obra, apresentado de acordo com a


estrutura do Plano de Investimento Inicial constante do Case Base, em
ficheiro formato tipo ‘Excel’ ou compatível (incluindo as fórmulas de cálculo),
e outro em formato ‘PDF’.

9.5.4 Consultas a entidades externas

1. O Concessionário promove a consulta a entidades que devam emitir parecer


em razão de matéria e junta as respetivas respostas ao Estudo Prévio.
2. Caso ainda não tenha obtido resposta das entidades consultadas deve juntar
aos elementos do Estudo Prévio os comprovativos das consultas realizadas,
remetendo ao Concedente as respostas dessas entidades logo que delas
tenha conhecimento.

9.5.5 Obras de Urbanização

1. O Estudo Prévio deve incluir uma Memória Descritiva das Obras de


Urbanização a executar pelo Concessionário, indicando soluções técnicas
adequadas para os projetos de especialidades seguintes:
a) Rede viária, estacionamento e sinalização rodoviária;
b) Rede elétrica e iluminação pública;
c) Rede de abastecimento de água;
d) Rede de drenagem efluentes domésticos;
e) Rede de drenagem efluentes pluviais;
f) Rede de abastecimento de gás;
g) Rede de telecomunicações (ITUR);
h) Deposição e recolha de resíduos sólidos;
i) Espaços verdes e de utilização coletiva, incluindo rede de rega e
mobiliário urbano.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (665)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

9.5.6 Estimativas atualizadas do custo da obra

Deverá ser apresentada estimativa atualizada do custo da obra, apresentado de


acordo com a estrutura do Plano de Investimento Inicial constante do Caso Base.

9.5.7 Cronograma de Atividades

Deverá ser apresentado um cronograma das atividades a realizar, elaborado de


acordo com a proposta adjudicada, indicando eventuais otimizações de tempo que
possam dar origem a uma antecipação do início de exploração dos edifícios.

9.5.8 Quadro com os valores das rendas mensais

1. Deverá ser apresentado um quadro com os valores das rendas mensais de


todas as Habitações afetas a Exploração de Habitação com Renda Acessível,
por edifício, devendo ainda ser calculadas a média e mediana das rendas por
Tipo de Habitação. As Habitações com renda mínima devem ser assinaladas.
2. As rendas propostas neste quadro são sujeitas à aprovação do Concedente
que verificará a sua conformidade com a proposta adjudicada e o
cumprimento da Cláusula 19.ª do Caderno de Encargos.

9.5.9 Constituição equipa projetista

1. Deverá ser apresentada a constituição da equipa projetista, conforme


constante na proposta adjudicada, garantindo que todos têm a habilitação
necessária e adequada aos projetos pelos quais sejam responsáveis, nos
termos da Lei n.º 40/2015, de 1 de junho.
2. Para este efeito deverão ser apresentadas as respetivas declarações das
ordens profissionais de todos os técnicos da equipa projetista.

9.5.10 Parecer do Revisor de projeto

O Concedente junta ao Estudo Prévio o parecer do Revisor de Projeto, relativo ao


acompanhamento e validação da qualidade de todas as fases do projeto,
correspondendo ao nível de verificação 3, na medida do aplicável a esta fase e de
acordo com Apêndice E – Instruções para a Verificação da Qualidade de Projetos.

9.5.11 Aprovação pelo Concedente

1. Após entrega do Estudo Prévio o Concedente deverá responder sobre o


pedido da sua aprovação no prazo indicado no n.º 2 da Cláusula 26.ª do
Caderno de Encargos.

2352 (666)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

2. O Estudo Prévio é aprovado por Despacho do Vereador com o Pelouro do


Urbanismo, sob proposta conjunta da coordenação do Grupo de Trabalho do
Programa Renda Acessível e do Diretor do Departamento de Projetos
Estruturantes da Direção Municipal de Urbanismo, salvo outra disposição
superveniente que venha a ser determinada por Despacho do Vereador com
o mesmo Pelouro.

9.6. Projetos Base

1. Após aprovação do Estudo Prévio pelo Concedente, o Concessionário deve


elaborar os sequentes projetos para as Operações Urbanísticas, na fase
correspondente a Projeto Base, elaborados de acordo com o definido na Portaria
n.º 113/2015, de 22 de abril (elementos instrutórios dos procedimentos
previstos no Regime Jurídico da Urbanização e Edificação), a submeter no prazo
indicado na proposta adjudicada.
2. O Concessionário deve submeter os projetos à apreciação das entidades
concessionárias de serviços públicos, bem como para aprovação final pelo
Concedente.
3. Os Projetos Base são compostos pelos seguintes conteúdos, organizados por
Operação Urbanística (se existir mais de uma), traduzidos em peças escritas e
desenhadas conforme indicado nas secções seguintes:

a) Arquitetura;

b) Especialidades;

c) Consultas a entidades externas;

d) Estimativas atualizadas do custo da obra;

e) Cronograma de atividades;

f) Maqueta do projeto;

g) Parecer do Revisor de Projeto.

9.6.1 Arquitetura

Para cada Operação Urbanística deverão ser entregues os seguintes elementos:

1. Planta de implantação, desenhada sobre o levantamento topográfico, indicando


o limite de cada Operação Urbanística e identificando para cada uma delas:

a) Áreas de implantação;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (667)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

b) Áreas impermeabilizadas e os respetivos materiais;

c) No caso de serem propostas alterações na via pública (passeio adjacente


à área de intervenção), planta dessas alterações;

d) Demolições de construções.

2. Memória descritiva contendo, para cada Operação Urbanística:

a) Área de intervenção;

b) Justificação das opções técnicas e da integração urbana e paisagística da


Operação;

c) Justificação da imagem urbana proposta;

d) Programa de utilização das edificações;

e) Descrição do conceito de organização funcional dos edifícios, das


Unidades Habitacionais, e da relação com as zonas comuns interiores e
exteriores;

f) Descrição das opções construtivas adotadas e dos materiais de


acabamento considerados para cada edifício;

g) Quadro sinóptico identificando para cada Operação Urbanística:

I) Superfície total do terreno objeto da Operação,

II) Área total de implantação,

III) Superfície de Pavimento Total,

IV) Número de pisos,

V) Altura da fachada,

VI) Superfície de Pavimento a afetar às utilizações previstas,

VII) Número total de Fogos e subtotal por tipologia (descriminando

os afetos a Exploração de Habitação com Renda Acessível dos


restantes),

3. Área Bruta Privativa de cada Fogo e a correspondente afetação de área de


varandas e espaços exteriores privativos de uso exclusivo, bem como de área
comum (por permilagem);

4. Áreas de cedência a integrar no domínio público municipal,

5. Áreas exteriores de uso privativo;

2352 (668)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

6. Áreas exteriores privadas de uso público (espaços de uso público por cima de
áreas em cave);

7. Áreas exteriores permeáveis.

8. Planta à escala 1:500 com a caracterização dos espaços exteriores e os


diferentes usos de cada Operação indicando soluções construtivas e materiais a
adotar;

9. Plantas à escala 1:100, contendo as dimensões e áreas e utilizações de todos os


compartimentos que fazem parte da organização funcional das Habitações, lojas
e creche, bem como a representação do mobiliário fixo e equipamento sanitário
a instalar;

10. Alçados à escala 1:100 com a indicação das cores e dos materiais dos
elementos que constituem as fachadas e a cobertura, bem como as construções
adjacentes;

11. Cortes longitudinais e transversais à escala 1:100 abrangendo o terreno, com


indicação do perfil existente e o proposto, bem como das cotas dos diversos
pisos e da cota de soleira;

12. Pormenores de construção, à escala adequada, esclarecendo a solução


construtiva adotada para as paredes exteriores do edifício e sua articulação com
a cobertura, vãos de iluminação/ventilação e de acesso, bem como com o
pavimento exterior envolvente;

13. Mapa de acabamentos interiores e exteriores;

14. Plano de acessibilidades, acompanhado dos termos de responsabilidade do seu


autor que ateste a conformidade com o Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de
Agosto;

15. Termos de responsabilidade para cada uma das operações, subscritos pelos
autores dos projetos e coordenador do projeto quanto ao cumprimento das
disposições legais e regulamentares aplicáveis;

16. Comprovativo da contratação de seguro de responsabilidade civil dos técnicos,


nos termos da Lei n.º 31/2009, de 3 de julho;

17. Os elementos desenhados deverão ser organizados em ficheiros ‘DWF’ (um para
cada Operação Urbanística) com as caraterísticas:

a) No máximo 50MB;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (669)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

b) A primeira página deverá ser uma folha de índice, identificando todas as


páginas que compõem o ficheiro;

c) O formato ‘DWF’ deve conter desenhos com layers ativos;

d) O nome do ficheiro deverá referir-se à designação do projeto;

e) Todas as folhas contidas no ficheiro ‘DWF’ deverão ser criadas com o


formato/dimensão igual ao de impressão - por exemplo, um desenho que
seria impresso em A1 deverá passar a ‘DWF’ com o mesmo formato;

f) A unidade de medida deverá ser sempre o metro;

g) Os desenhos deverão ser apresentados com a relação "uma unidade /


um metro”;

h) O mínimo exigível em termos de unidades medíveis num desenho em


‘DWF’ é o milímetro;

i) Deverá o autor configurar a impressão para que a componente vetorial


do ficheiro tenha pontos de polegada (DPI) suficientes para garantir esta
precisão;

j) Todas as folhas criadas a partir de aplicações CAD deverão permitir a


identificação e controle da visibilidade dos layers;

k) Os layers, independentemente dos nomes, terão que permitir separar os


seguintes elementos do desenho: paredes, portas e janelas, tramas ou
grisés, elementos decorativos ou mobiliário, arranjos exteriores, legenda
e esquadria, cotas, texto relativo a áreas, texto relativo à identificação
dos espaços, quadros e mapas, imagens (como ortofotos) - qualquer
uma destas categorias tem que estar contida num layer isolado.

18. Os elementos escritos deverão ser apresentados em formato ‘pdf’,


correspondendo cada documento a um ficheiro distinto;

19. O quadro sinóptico da Operação deverá ser entregue em formato editável ‘excel’
e não editável em ‘pdf’;

20. Os elementos a entregar em suporte informático devem ser impressos em papel


e entregues 3 coleções completas devidamente organizadas.

9.6.2 Especialidades

1. Após a emissão de parecer sobre a realização das Operações Urbanísticas pelas


entidades competentes em razão de matéria, o Concessionário deve apresentar

2352 (670)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

os elementos de projetos de especialidades juntamente com os projetos de


arquitetura.
2. Para cada Operação Urbanística deverão ser entregues os seguintes elementos:

a) Termos de responsabilidade subscritos pelo coordenador do projeto


quanto ao cumprimento das disposições legais e regulamentares
aplicáveis;

b) Comprovativo da contratação de seguro de responsabilidade civil dos


técnicos, nos termos da Lei n.º 31/2009, de 3 de julho;

c) Pareceres, autorizações ou aprovações das entidades externas cuja


consulta seja obrigatória nos termos da lei;

d) Os projetos de especialidades deverão incluir as seguintes peças:

I) Memória descritiva e justificativa relativa a cada especialidade;

II) Plantas alçados e cortes na escala 1:100, ou superior, e

esquemas, perspetivas, etc. que facultem as seguintes


informações: traçado de redes, sistemas, respetivas
representações nas plantas, cortes e alçados do projeto geral,
dimensionamento das condutas elétricas, das canalizações
(tubagens, condutas e outros elementos de passagem das
águas, esgotos, gases e outros fluidos) e dos restantes sistemas
a instalar no edifício, indicação das interdependências mais
importantes com a estrutura e com os elementos de construção
(passagens com a sinalização das aberturas ou cavidades,
canalizações ou condutas elétricas embebidas ou à vista,
existência de tetos suspensos ou outros elementos para
cobertura das instalações e equipamentos necessidades de
revestimentos especiais etc.), discriminação das características,
localização e dimensionamento de aparelhagem, elementos
acessórios e equipamentos das instalações;

III) Pormenores de execução das instalações e equipamentos que

definam as informações necessárias para a sua execução e


montagem e as implicações mais importantes com a estrutura e
com os elementos de construção.

e) Projeto de estabilidade que inclua o projeto de escavação e contenção


periférica, constituído ainda por:

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (671)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

I) Memória descritiva evidenciando: soluções propostas para a


movimentação de terras, meios de escavação e proteções
contra deslizamentos ou ruína de edifícios adjacentes, sistemas
de bombagem etc.; critérios adotados na escolha e tipo de
fundações e da estrutura e sua justificação, estudo relativo a
fundações especiais de estrutura e os correspondentes meios de
execução e condicionantes, cálculos justificativos da análise
estrutural e do dimensionamento dos elementos
correspondentes, incluindo fundações e muros de contenção ou
de suporte de terras, avaliando a necessidade e propondo em
conformidade as medidas de reforço da resistência sísmica a
implementar no edifício sujeito a Obras de Reabilitação.

II) Sondagens estruturais do edifício a reabilitar;

III) Sondagens geotécnicas;

IV) Plantas, alçados e cortes definidores da estrutura do edifício em

que sejam definidos: a posição cotada dos elementos


estruturais introduzidos relativamente ao sistema estrutural
adotado; a forma e as secções em tosco dos elementos
estruturais introduzidos e respetivas cotas de nível das faces
superiores e inferiores (sapatas, vigas paredes e lajes e, quando
conveniente as espessuras dos revestimentos, em
compatibilização com as restantes especialidades).

V) Pormenores de todos os elementos da estrutura que evidenciem

a sua forma e constituição e permitam a sua execução sem


dúvidas ou ambiguidades nas escalas 1:50, 1:20, 1:10 ou
superior.

f) Projeto de demolição, se aplicável, constituído por:

I) Memória descritiva evidenciando a data/época de construção do


edifício e sistema construtivo;

II) Fotografias atualizadas a cores, abrangendo os prédios


confinantes;

III) Peças desenhadas da solução proposta.

g) Restantes projetos de especialidades:

I) Projeto de alimentação e distribuição de energia elétrica;

2352 (672)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

II) Projeto de instalação de gás;

III) Projeto de redes prediais de água e esgotos;

IV) Projeto de águas pluviais;

V) Projeto de arranjos exteriores;

VI) Projeto de iluminação pública;

VII) Projeto de rede de rega;

VIII) Projeto de gestão de resíduos sólidos urbanos;

IX) Projeto de infraestruturas de telecomunicações;

X) Projeto de instalações eletromecânicas, incluindo as de


transporte de pessoas e ou mercadorias;

XI) Projeto de segurança contra incêndios em edifícios;

XII)Plano de ocupação de via pública.

h) Estudo de comportamento térmico e demais elementos previstos na


Portaria n.º 349-C/2013, de 2 de dezembro;

i) Projeto de condicionamento acústico;

j) Pré-certificado da Certificação Energética dos Edifícios (SCE), emitido por


perito qualificado;

k) Calendarização da execução da obra, incluindo prazos para o início e


para o termo da execução dos trabalhos (medido em semanas);

l) Estimativa do custo total da obra;

m) Apólice de seguro que cubra a responsabilidade pela reparação dos


danos emergentes de acidentes de trabalho, nos termos previstos na Lei
n.º 100/97, de 13 de setembro;

n) Apólice de seguro de construção, quando for legalmente exigível;

o) Termo de responsabilidade assinado pelo diretor de fiscalização de obra e


pelo diretor de obra;

p) Número do alvará ou de registo emitido pelo IMPIC, que confira


habilitações adequadas à natureza e valor da obra;

q) Livro de obra, com menção de termo de abertura;

r) Plano de segurança e saúde;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (673)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

s) Ficha de elementos estatísticos previstos na Portaria n.º 235/2013, de 24


de julho;

t) Para cada Operação Urbanística, cada projeto de especialidade deverá


ser organizado num único ficheiro ‘DWF’ com as seguintes caraterísticas:

I) No máximo 50MB;

II) A primeira página deverá ser uma folha de índice, identificando

todas as páginas que compõem o ficheiro;

III) O formato ‘DWF’ deve conter desenhos com layers ativos;

IV) O nome do ficheiro deverá referir-se à designação do projeto;

V) Todas as folhas contidas no ficheiro ‘DWF’ deverão ser criadas

com o formato/dimensão igual ao de impressão - por exemplo,


um desenho que seria impresso em A1 deverá passar a ‘DWF’
com o mesmo formato;

VI) A Unidade deverá ser sempre o metro;

VII) Os desenhos deverão ser apresentados com a relação "uma

unidade / um metro”;

VIII) O mínimo exigível em termos de unidades medíveis num

desenho em ‘DWF’ é o milímetro;

IX) Deverá o autor configurar a impressão para que a componente

vetorial do ficheiro tenha pontos de polegada (DPI) suficientes


para garantir esta precisão;

X) Todas as folhas criadas a partir de aplicações CAD deverão

permitir a identificação e controle da visibilidade dos layers;

XI) Os layers, independentemente dos nomes, terão que permitir

separar os seguintes elementos do desenho: paredes, portas e


janelas, tramas ou grisés, elementos decorativos ou mobiliário,
arranjos exteriores, legenda e esquadria, cotas, texto relativo a
áreas, texto relativo à identificação dos espaços, quadros e
mapas, imagens (como ortofotos) - qualquer uma destas
categorias tem que estar contida num layer isolado.

u) Os elementos escritos deverão ser apresentados em formato ‘PDF’,


correspondendo cada documento a um ficheiro distinto;

2352 (674)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

v) Comprovativo de viabilidade de abastecimento de eletricidade pela EDP,


e requisitos estabelecidos, incluindo necessidade de instalação de Posto
de Transformação.

9.6.3 Consultas a entidades externas

1. O Concessionário deve considerar no projeto as pronúncias resultantes da


consulta a entidades externas que se tenham consultado na fase de Estudo
Prévio.
2. O Concessionário deve ainda promover a consulta e pedidos de parecer ou
autorizações às entidades concessionárias de serviços de abastecimento,
nomeadamente de eletricidade, água, gás e telecomunicações, cuja consulta
seja obrigatória nos termos da lei, juntando as respetivas aprovações.

9.6.4 Estimativas atualizadas do custo da obra

Deverá ser apresentada nova estimativa atualizada do custo da obra, apresentado


de acordo com a estrutura do Plano de Investimento Inicial constante do Caso
Base.

9.6.5 Cronograma de Atividades

Deverá ser apresentado um cronograma das atividades a realizar, elaborado de


acordo com a proposta adjudicada, indicando eventuais otimizações de tempo que
possam dar origem a uma antecipação do início de exploração dos edifícios.

9.6.6 Maqueta do projeto

1. O Projeto Base inclui a entrega de Maqueta do projeto à escala 1:100, para


efeitos de apresentação, abrangendo a totalidade da área de intervenção
sujeita a Obras de Urbanização e Edificação e seu enquadramento com a
envolvente.
2. A maqueta deve representar a imagem urbana proposta, com informação
que permita identificar a orientação, bem como um piso tipo de cada edifício
afeto a Exploração de Habitação com Renda Acessível.

9.6.7 Parecer do Revisor de Projeto

O Revisor de Projeto deve emitir parecer relativo ao acompanhamento e validação


da qualidade de todas as fases do projeto, correspondendo ao nível de verificação
3, na medida do aplicável a esta fase e de acordo com Apêndice E – Instruções
para a Verificação da Qualidade de Projetos.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (675)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

9.6.8 Aprovação pelo Concedente

1. Após entrega do Projeto Base o Concedente deverá responder sobre o


pedido da sua aprovação no prazo indicado no n.º 2 da Cláusula 26.ª do
Caderno de Encargos.
2. O Projeto Base é aprovado por Despacho do Vereador com o Pelouro do
Urbanismo, sob proposta conjunta da coordenação do Grupo de Trabalho do
Programa Renda Acessível e do Diretor do Departamento de Projetos
Estruturantes da Direção Municipal de Urbanismo, salvo outra disposição
superveniente que venha a ser determinada por Despacho do Vereador com
o mesmo Pelouro.

9.7. Projetos de execução

1. Após aprovação do Projeto Base pelo Concedente, o Concessionário deve


elaborar os Projetos de Execução, elaborados de acordo com o definido nas
‘Instruções para a Elaboração de Projetos de Obras’ com a redação da Portaria
n.º 701-H/2008, de 29/7, com as necessárias adaptações, a submeter no prazo
indicado na proposta adjudicada.
2. Os Projetos de Execução são compostos pelos seguintes conteúdos, organizados
por Operação Urbanística (se existir mais de uma), traduzidos em peças escritas
e desenhadas de forma a constituir um conjunto coerente de fácil e inequívoca
interpretação por parte das entidades intervenientes na execução da obra e
deverá obedecer ao disposto na legislação aplicável e conforme indicado nas
secções seguintes:

a) Arquitetura;
b) Especialidades;
c) Caderno de encargos para execução da obra;
d) Quantidades de trabalhos e orçamento da obra;
e) Cronograma de atividades;
f) Parecer do Revisor de Projeto.

9.7.1 Arquitetura

Para cada Operação Urbanística deverão ser entregues os seguintes elementos:

a) Memória descritiva e justificativa;

b) Índice das peças desenhadas;

2352 (676)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

c) Planta da localização dos edifícios inseridos no conjunto edificado, incluindo


as vias públicas que o servem, na escala mínima de 1:500;

d) Plantas de cada piso na escala 1:50 em que sejam indicados: a


compartimentação e respetivas dimensões, a distribuição e a tipologia do
mobiliário fixo, os revestimentos dos pavimentos, das paredes e tetos, e
quando for caso disso, a estereotomia respetiva, a localização e o
dimensionamento dos diversos elementos de construção, a indicação,
devidamente referenciada, das linhas de corte, dos pormenores e de outros
elementos que sejam objeto de outras peças desenhadas, outras
representações com interesse para a definição do edifício e execução da
obra.

e) Cortes e alçados gerais do edifício que evidenciem a configuração das


paredes exteriores e cobertura, o dimensionamento dos elementos nelas
inseridos, a natureza e a localização dos materiais utilizados nos
revestimentos, os locais destinados à passagem de canalizações e condutas,
articulações mais importantes entre diferentes elementos da construção,
tipos de remates e outras informações necessárias ao perfeito
esclarecimento e definição do projeto;

f) Desenhos de pormenorização a escalas apropriadas que indiquem os aspetos


construtivos de maior interesse para a execução da obra, incidindo nos
espaços de acessos verticais, átrio de entrada e de acesso à Habitação;

g) Mapa de vãos à escala 1:20, com indicação da tipologia de cada vão, das
respetivas dimensões e quantidades, do modo de funcionamento, da
natureza e das características dos materiais e ferragens e de outras
informações necessárias ao fabrico e montagem de caixilharias, portas,
envidraçados e outros elementos;

h) Mapa de instalações sanitárias e de cozinhas/kitchenettes à escala 1:20,


com indicação revestimentos e respetivas estereotomias de materiais,
equipamentos fixos, iluminação e todos os aspetos que se mostrem
relevantes para o entendimento da solução adotada;

i) Mapa de armários fixos à escala 1:20 (roupeiros, armários de contadores),


com indicação da tipologia de cada armário, das respetivas dimensões e
quantidades, do modo de funcionamento, da natureza e das características
dos materiais e ferragens e de outras informações necessárias ao fabrico e
montagem;

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (677)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

j) Pormenores de execução dos diferentes elementos do projeto que permitam


a compreensão clara e a definição precisa do dimensionamento e da
natureza das interligações dos diferentes materiais ou partes constituintes.

9.7.2 Especialidades

1. Projetos de especialidades, correspondendo ao desenvolvimento pormenorizado


dos elementos apresentados na fase de projeto base, de modo a permitir a sua
adequada interpretação para execução da obra e verificação de compatibilidade
entre si e com o projeto de arquitetura;
2. Plano de Gestão de Resíduos (Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de Junho);
3. Plano de Segurança e Saúde em fase de projeto, nos termos do Decreto-Lei n.º
273/2003, de 29 de outubro.

9.7.3 Caderno de encargos para a execução da obra

O Caderno de encargos para a execução da obra deve contemplar as cláusulas


técnicas gerais e especiais e particulares do presente Caderno de Encargos relativas
aos materiais, produtos e equipamentos a utilizar e aos inerentes processos de
recuperação, de construção e de montagem.

9.7.4 Quantidades de trabalhos e orçamento da obra

Deverá ser apresentado mapa de quantidades de trabalho e orçamento do custo da


obra, apresentado de acordo com a macro-estrutura do Plano de Investimento
Inicial constante do Caso Base, devendo incluir:

a) Medições dando indicação da quantidade e qualidade dos trabalhos


necessários para a execução da obra elaboradas por conjuntos afins
tendo em conta as diferentes especialidades e ou fornecimentos devendo
ser adotadas as normas portuguesas em vigor ou as especificações do
Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), incluindo medições
detalhadas;
b) Orçamentos baseados nas quantidades e qualidades dos fornecimentos e
trabalhos a realizar utilizando a metodologia adotada para as medições e
indicando respetivos preços unitários, quantidades e subtotais por artigos
e capítulos.

2352 (678)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

9.7.5 Cronograma de Atividades

Deverá ser apresentado um cronograma das atividades a realizar, elaborado de


acordo com a proposta adjudicada, indicando eventuais otimizações de tempo que
possam dar origem a uma antecipação do início de exploração dos edifícios.

9.7.6 Parecer do Revisor de Projeto

O Revisor de Projeto deve emitir parecer relativo ao acompanhamento e validação


da qualidade de todas as fases do projeto, correspondendo ao nível de verificação
3, na medida do aplicável a esta fase e de acordo com Apêndice E – Instruções
para a Verificação da Qualidade de Projetos.

9.7.7 Aprovação pelo Concedente

1. Após entrega do Projeto de Execução, o Concedente deverá responder sobre


o pedido da sua aprovação no prazo indicado no n.º 2 da Cláusula 26.ª do
Caderno de Encargos.
2. O Projeto de Execução é aprovado por Despacho do Vereador com o Pelouro
do Urbanismo, sob proposta conjunta da coordenação do Grupo de Trabalho
do Programa Renda Acessível e do Diretor do Departamento de Projetos
Estruturantes da Direção Municipal de Urbanismo, salvo outra disposição
superveniente que venha a ser determinada por Despacho do Vereador com
o mesmo Pelouro..

9.7.8 Elementos complementares ao projeto

Para além dos elementos de projeto descritos anteriormente, será necessária a


entrega pelo Concessionário os seguintes elementos, a fornecer no prazo de quatro
(4) semanas após solicitação pelo Concedente em suporte de papel (3 coleções) e
eletrónico (ficheiros: formato ‘DWG’ e ‘dwf’, no caso de peças desenhadas; e
formato ‘pdf’ no caso de peças escritas):

a) Telas finais e fichas técnicas de habitação;


b) Documentos de apoio ao processo de seleção de Arrendatários: plantas
gerais dos pisos à escala 1/100, sem cotas e plantas humanizadas da
Tipologia Habitacional (T0, …, T5) à escala 1:50, incluindo sinalização da sua
localização em planta esquemática do piso e identificando a Área privativa
da Habitação e a Área Útil dos compartimentos.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (679)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

10. Execução da obra

A execução da obra deverá respeitar os projetos aprovados pelo Concedente e


entidades competentes.

10.1. Acompanhamento da execução da obra

10.1.1 Representantes das partes

1. Para o acompanhamento da execução da obra será nomeado por cada uma


das partes, Concedente e Concessionário, um representante.
2. De preferência, deverão manter-se os representantes que acompanharam a
execução dos projetos, sem prejuízo de serem coadjuvados por técnicos das
respetivas equipas.

10.1.2 Fiscalização, controle de gestão e de execução da obra

1. O acompanhamento e controle da boa execução da obra, em conformidade com


o projeto e normas aplicáveis, cabe à fiscalização.
2. A fiscalização deverá ser constituída por uma equipa multidisciplinar de
dimensão e composição adequada à obra, sendo contratada e custeada pelo
Concessionário, dirigida pelo Diretor Técnico de Fiscalização, sendo indicada na
fase apresentação de projetos de execução de especialidades.
3. A equipa de fiscalização deverá ter em permanência no local de cada obra no
período laboral normal e sempre que aí decorram atividades produtivas e
fornecimentos uma equipa cuja composição será a adequada à dimensão,
complexidade da obra e das atividades em curso.
4. A fiscalização responde perante o Concessionário em primeira linha e, em última
instância e sempre, perante o Concedente a quem tem a obrigação de reportar
mensalmente informação sobre o nível de cumprimento da programação da
execução da obra, identificando e quantificando desvios e suas implicações,
bem como sobre todas as informações pertinentes relativas à boa execução da
obra, qualidade dos materiais e equipamentos incorporados na mesma e
cumprimento do projeto aprovado pelo Concedente.

5. A fiscalização prestará apoio do ponto de vista técnico à prevenção e resolução


de qualquer situação de conflito com as entidades intervenientes nos trabalhos

2352 (680)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

relativas aos respetivos projetos ou execução da obra, dando assistência e


informando preventivamente o Concedente de qualquer circunstância que possa
representar ou vir a representar uma perturbação à normal execução da obra
ou questões de segurança.

10.1.3 Reuniões de acompanhamento

1. Durante a fase de execução da obra serão realizadas reuniões semanais a


agendar pelo Concedente em dia e horário fixos, nas quais deverão estar
sempre presentes os representantes das partes nomeados para o efeito, o
Diretor de Obra, o Diretor de Fiscalização e o Coordenador de Projeto.
2. Das reuniões deverão ser elaboradas atas contendo as decisões adotadas,
cabendo a sua redação e arquivo ao Diretor de Fiscalização, sendo lidas e
assinadas por todos os intervenientes no final de cada reunião e remetidas
cópias aos mesmos.

10.1.4 Assistência técnica em obra pelos projetistas

Durante a fase de execução da obra a equipa projetista ficará obrigada a:

a) Acompanhamento regular dos trabalhos realizados pelo empreiteiro,


pugnado pela sua conformidade com o projeto, esclarecendo dúvidas de
interpretação do mesmo e participando na resolução e pormenorização de
aspetos construtivos ao nível da sua conceção e projeto;

b) Participação em reuniões periódicas a realizar na obra, e sempre que


solicitado, devendo fazer-se acompanhar pelos técnicos adequados da
equipa projetista em função dos assuntos a tratar;

c) Elaborar todas as recomendações julgadas convenientes com a finalidade de


preservar a qualidade de execução e segurança da obra, devendo comunicar
essas recomendações ao Concessionário e Concedente;

d) Executar e providenciar para que sejam realizados em tempo útil todos os


desenhos das alterações introduzidas no projeto durante a obra;

e) Apoiar do ponto de vista técnico a resolução de qualquer situação de conflito


com o empreiteiro ou demais entidades intervenientes nos trabalhos
relativas aos respetivos projetos ou obra.

10.1.5 Conclusão da obra

1. Após a conclusão dos trabalhos de cada Operação Urbanística, e após a


realização de vistorias pelas várias concessionárias de serviços públicos, para

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (681)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

efeitos de certificação e ligação às redes de infraestruturas, e após a obtenção


dos certificados acústicos e energéticos definitivos, o Concessionário deve
comunicar a conclusão da obra ao Concedente no prazo de sete (7) dias
seguidos para que este proceda à vistoria para a elaboração do auto que
declare se a obra está, no todo ou em parte, em condições de ser considerada
concluída.
2. Quaisquer ensaios ou perícias que sejam necessários para efeitos da alínea
anterior correm a expensas do Concessionário.
3. A vistoria, auto e eventuais defeitos na obra são regulados nos termos dos
artigos 394.º a 396.º do CCP, com as necessárias adaptações.
4. Quando o auto declare que a obra está concluída nos termos contratuais, o
Concessionário deve proceder ao pedido de Autorização de Utilização nos
termos do RJUE.

10.1.6 Manual de utilização dos edifícios

1. Com a conclusão da obra deverá ser entregue pelo Concessionário ao


Concedente a compilação de todos os materiais, soluções construtivas e
equipamentos adotados na construção e incorporados nos edifícios destinados a
Exploração de Habitação com Renda Acessível, bem como um manual de
utilização do mesmo, referindo:

a) Materiais de acabamento utilizados, respetivas condições de limpeza,


manutenção e substituição, bem como tempo de vida útil de referência;

b) Equipamentos utilizados e condições de uso, plano de manutenção e tempo


de vida útil de referência;

c) Descrição geral de todas as redes de infraestruturas, bem como as


condições e plano de manutenção e reparação, tempo de vida útil de
referência, indicando ainda a localização de todas as áreas técnicas
existentes, suas funções e locais/formas de acesso;

d) Medidas de auto proteção e plano de segurança interno no âmbito e para


efeitos do Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio em Edifícios.

2352 (682)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Apêndice A – Planta de Zonamento do PUVSA

As peças desenhadas que consubstancia o presente apêndice são disponibilizadas


na plataforma AcinGov em ficheiro(s) eletrónico(s), em formato PDF, prevalecendo
sobre as imagens seguintes.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (683)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Apêndice B– Planta de Condicionantes do PUVSA

A peça desenhada que consubstancia o presente apêndice é disponibilizada na


plataforma AcinGov em ficheiro(s) eletrónico(s), em formato PDF, prevalecendo
sobre a imagem seguinte.

2352 (684)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Apêndice C – Planta da Área de Reabilitação Urbana de Lisboa (ARU)

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (685)
2352 (686)

Apêndice D– Mapa de acabamentos

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
MUNICIPAL
B
22 NOVEMBRO 2018

O
L
QUINTA-FEIRA

E
T
I
M
N.º 1292
B O L E T I M

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA


MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (687)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

2352 (688)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA
CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (689)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

2352 (690)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Apêndice E – Instruções para a Verificação da Qualidade de Projetos

As presentes orientações técnicas para o Revisor de Projeto são as que constam do


documento “Instruções Para a Verificação da Qualidade de Projectos” (2003), APPC
– Associação Portuguesa de Projetistas e Consultores, conforme abaixo transcritas,
na parte aplicável.

Nível 1 - Avaliação da Conformidade Mínima

O Nível 1 corresponde ao Nível de verificação com menos exigência, com ele se


pretendendo mais a verificação de que o processo se encontra completo, tendo
em conta o tipo de obra em estudo, do que propriamente a verificação da
conformidade do teor dos vários documentos elaborados.

1.1 – Verificação global


1.1.1– Verificar a instrução do projeto e a existência de todos os elementos e
número de exemplares necessários à sua aprovação pelas entidades competentes.
1.1.2 – Proceder a uma verificação genérica tendente a detetar erros ou omissões
grosseiros.
1.1.3 – Verificar o cumprimento material do programa definido pelo Dono de
Obra.
1.2 – Verificação das Peças Desenhadas
1.2.1– Confrontar as peças desenhadas com o respetivo índice.
1.2.2– Verificar a coerência e organização das peças desenhadas.
1.2.3 - Verificar a suficiência e a adequação das peças desenhadas ao caderno de
encargos do projeto.
1.2.4 - Confrontar as peças desenhadas com as peças escritas para verificação da
coerência entre ambas.
1.3 - Verificação das Peças Escritas do Projeto
1.3.1 – Verificar a coerência entre as diversas peças escritas nomeadamente no
que diz respeito às especificações técnicas.
1.3.2 - Verificar a coerência da organização das peças escritas.
1.3.3 - Verificar a suficiência e a adequação das peças escritas ao caderno de
encargos do projeto.
1.3.4 –Confrontar as peças escritas com o respetivo índice.
1.4 – Verificação das Medições
1.4.1 – Verificar a existência de medições e a sua coerência com o tipo de obra
em causa.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (691)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

1.5 – Verificação do Caderno de Encargos


1.5.1 – Verificar a existência de caderno de encargos e a sua coerência com o tipo
de obra em causa.

Nível 2 - Verificação da Qualidade do Projeto

Considera-se que a Verificação da Qualidade na fase em que o Projeto de


Execução já está concluído deve evitar pôr em causa de forma radical a conceção
global do projeto, uma vez que o mesmo se desenvolve a partir de fases
anteriores que terão tido aprovação de entidades oficiais.

Assim, a menos que ocorra uma solução realmente inviável, não se deve ir além
de avaliar se a solução proposta é a mais adequada face aos condicionamentos
conhecidos pelo que, em vez de questionar a conceção geral se propõe, apenas,
uma reflexão sobre ela.

No Nível 2 incluem-se todas as atividades do Nível 1 e ainda:

2.1 – Verificação das Peças Desenhadas


2.1.1 – Avaliar a suficiência do nível de pormenorização.
2.1.2 - Verificar a coerência da organização das peças desenhadas.
2.1.3 – Confirmar a localização e implantação da obra.
2.1.4 – Confirmar a indicação dos materiais constituintes da obra.
2.1.5 – Avaliar a exequibilidade do Projeto face às condicionantes e ao
faseamento construtivos.
2.1.6 – Detetar eventuais erros nas peças desenhadas.
2.1.7 – Refletir sobre a conceção geral da obra.
2.1.8 – Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.2 - Verificação das Peças Escritas do Projeto
2.2.1 – Conferir, na Memória Descritiva, se estão definidos todos os materiais a
utilizar na obra e todos os condicionamentos.
2.2.2 – Detetar eventuais erros nas peças escritas.
2.2.3 – Avaliar o cumprimento das disposições regulamentares.
2.2.4 – Verificação da necessidade de alguns cálculos complementares nas peças
mais significativas.
2.2.5 - Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.2.6 – Verificação da informação sobre os Serviços Afetados pela obra.
2.3 – Verificação das Medições

2352 (692)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

2.3.1 – Verificar a adequação e a suficiência do articulado ao projeto.


2.3.2 – Fazer uma análise crítica das Medições, conferindo eventuais omissões e
verificar os artigos mais significativos dentro dos parâmetros habituais.
2.3.3 – Indicar os artigos não previstos, mas passíveis de ocorrer, com vista a
contemplar situações imprevisíveis.
2.3.4 – Confirmar que não existe duplicação de artigos, face a outras
especialidades.
2.3.5 - Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.3.6 – Verificar que os critérios de medição são adequados e completos.
2.3.7 – Verificar a compatibilidade das Medições e seus critérios com todos os
trabalhos e métodos construtivos previstos.
2.4 – Verificação do Orçamento
2.4.1 – Verificar a numeração e o rigor dos diversos artigos do Orçamento e a sua
compatibilidade com os mesmos artigos das Medições.
2.5 - Verificação do Caderno de Encargos
2.5.1 – Verificar a coerência do Caderno de Encargos com o tipo de obra,
Legislação, Normas e Especificações, etc.
2.5.2 – Verificação da existência e suficiência das Cláusulas Técnicas Especiais
para todos os trabalhos previstos.
2.5.3 - Verificar a compatibilidade entre si das soluções definidas em cada um dos
projetos das Especialidades.
2.5.4 – Verificar a adequação das cláusulas técnicas à obra em causa, tendo em
consideração os materiais e os processos construtivos adotados.

Nível 3 - Acompanhamento e Validação da Qualidade de Todas as Fases


do Projeto

Este é o Nível de maior exigência, com ele se pretendendo, para além do aspeto
formal e de organização do processo, a verificação de que não há erros
significativos, nomeadamente de conceção, cálculo e dimensionamento, definição
de formas e pormenorização e definição de materiais e processos construtivos.

Nesse sentido, é desejável que o Verificador faça o acompanhamento e validação


dos projetos de todas as especialidades, desde o início das atividades,
participando nas opções que se vão tomando ao longo das suas diferentes etapas,
em diálogo permanente com os diversos elementos da Equipa Projetista e do
Dono de Obra.

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (693)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

No Nível 3 devem estar sempre envolvidas todas as atividades definidas nos


Níveis 1 e 2 e ainda:

3.1 – Analisar, no que diz respeito aos cálculos, os projetos das diversas
especialidades com vista à deteção de erros, através de amostragem e ou
verificações expeditas de peças consideradas fundamentais.
3.2 - Verificar a existência de critérios de medição concretos e precisos.
3.3 – Verificar a abrangência das cláusulas técnicas relativamente a todo o tipo de
materiais e atividades, necessárias à execução da obra.
3.4 – Promover a realização de reuniões periódicas com todos os elementos da
Equipe Projetista nas diversas especialidades.
3.5 – Elaborar as atas dessas reuniões onde devem constar as principais decisões
tomadas e as razões que a elas conduziram.
3.6 – Propor a aprovação da conceção geral da obra com o acordo de todos os
projetistas das diversas especialidades.
3.7 – Aprovar todas as decisões de modo a conseguir uma compatibilização
perfeita entre as especialidades.
3.8 – Propor a aprovação da versão final do Projeto Geral e de cada um dos
projetos de especialidade.

2352 (694)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Anexo III – Normas de Exploração, Manutenção e


Conservação

Capítulo I

(Disposições gerais)

Cláusula 1.ª
Objeto
As presentes Normas de Exploração, Manutenção e Conservação, doravante
Normas, têm por objeto a definição e regulamentação da organização,
funcionamento, disciplina, limpeza e segurança interior, no âmbito do “Programa
Renda Acessível”, dos Imóveis objeto da concessão, sitos na Vila Macieira, Calçada
dos Barbadinhos, Freguesia de São Vicente, Lisboa, que devem vigorar em toda a
área concessionada definida no Contrato de Concessão.

Cláusula 2.ª
Regime de Concessão
1. Ao Concessionário é conferido o direito de exploração exclusiva do objeto da
concessão, de acordo com o estabelecido no Contrato de Concessão e em
conformidade com as presentes Normas de Manutenção e Conservação.
2. A exploração comercial da atividade de arrendamento dos Edifícios afetos a
Exploração de Habitação com Renda acessível só pode ser efetuada pelo
Concessionário.
3. O Concessionário desenvolverá, de forma autónoma e independente, as
atividades relativas à prestação dos seus serviços dentro dos limites fixados no
Contrato de Concessão e demais legislação aplicável, operando o
estabelecimento da concessão de forma regular e contínua, com a maior
segurança, eficiência e economia, de forma a garantir um serviço de qualidade.

Cláusula 3.ª
Operações
1. O Concessionário executa todas as operações inerentes à Concessão e que
sejam necessárias para assegurar a boa gestão, exploração, manutenção e

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (695)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

conservação dos Imóveis objeto do Contrato de Concessão, bem como as que


forem adequadas para garantir a qualidade dos serviços prestados, segurança,
conforto e satisfação dos Arrendatários.
2. As operações relativas à gestão administrativa e financeira dos Imóveis
objeto da Concessão devem incluir:
a) A gestão e controle de todos os serviços, fornecimentos e atos necessários
ao cumprimento do Contrato de Concessão e presentes Normas, prestados
diretamente ou subcontratados a terceiros, incluindo: cobrar rendas e emitir
os respetivos recibos; fornecimento de água, energia elétrica,
telecomunicações, limpeza e segurança nas partes comuns e áreas técnicas
dos Imóveis; contabilidade; gestão da relação com Arrendatários; gestão
das cauções prestadas pelos Arrendatários; atividades de manutenção e
conservação dos edifícios e equipamentos;
b) Organização e utilização de um sistema de informação que registe
informaticamente os dados necessários à avaliação do cumprimento das
suas obrigações contratuais com o Concedente, os quais deverão ser
comunicados conforme obrigações de reporte e estar disponíveis para
consulta, pesquisa e análise pelo Concedente, sempre que o mesmo o
solicite, incluindo:
i) A informação de suporte dos Relatórios de Gestão, nomeadamente
contabilidade analítica com centros de apuramento por edifício;
ii) Base de dados de contratos e de registos da gestão da relação com os
Arrendatários, incluindo pagamentos, cauções, registo de realização de
obras de manutenção e conservação na Habitação, reclamações e
sugestões e respetivas respostas aos Arrendatários;
iii) Contratos com prestadores de serviços;
iv) Planeamento e registo de atividades de manutenção e conservação dos
edifícios e equipamentos (conforme previsto nas presentes Normas,
planos dos equipamentos e demais elementos contratuais da
concessão);
v) Recolha, armazenamento e tratamento de dados que permitam aferir o
cumprimento dos indicadores de desempenho.
3. As operações relativas à segurança, manutenção e conservação dos
Imóveis devem incluir:
a) Limpeza dos espaços comuns sempre que seja necessário para assegurar o
conforto, segurança e higiene dos Imóveis. A periodicidade mínima será de:

2352 (696)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

I) Duas (2) vezes por semana nos espaços de circulação acessíveis aos
Arrendatários,
II) Diariamente no hall de entrada do edifício, elevadores e compartimentos

destinados a deposição de resíduos sólidos urbanos;


III) Trimestralmente nos espaços comuns não acessíveis aos Arrendatários e

em garagens;
b) Atividades de manutenção preventiva de acordo com as especificações dos
equipamentos, instalações técnicas e materiais de construção que estejam
incorporados nos Imóveis e que sejam necessários ao seu bom
funcionamento, conforto e segurança;
c) Elaboração de relatórios técnicos periódicos sobre o estado de conservação
dos Imóveis, respetivos equipamentos, instalações técnicas e materiais de
construção, identificando, descrevendo e quantificando quantidades de
trabalhos e preços para as intervenções que forem necessárias realizar, de
modo manter o Imóvel em bom estado de conservação, em condições de
segurança e conforto adequadas à sua utilização, bem como para
cumprimento das normas e legislação aplicável. A elaboração destes
relatórios deve ser efetuada no primeiro trimestre de cada período de 8 anos
de exploração, bem como no primeiro trimestre do antepenúltimo ano do
prazo da concessão, devendo ser submetidos à aprovação do Concedente,
que se pronuncia no prazo de 30 dias seguidos, e cuja aprovação é condição
para a utilização do Fundo de Reserva a que se refere a Cláusula 32.ª. Os
relatórios periódicos incidem sobre a totalidade dos Imóveis afetos à
concessão;
d) Registo das anomalias que sejam detetadas nos Imóveis incluindo na
sequência de reclamações, descrevendo as intervenções realizadas e
respetivos custos;
e) Atividades de manutenção corretiva para resolução de anomalias nos
Imóveis, seus Equipamentos, Instalações Técnicas e materiais, precedidas
por relatórios técnicos;
f) Realização de Obras de Conservação gerais e periódicas, de oito (8) em oito
(8) anos de exploração, sendo realizadas as intervenções que forem
necessárias, incluindo a substituição parcial ou total de: equipamentos,
instalações técnicas ou materiais incorporados nos Imóveis, de acordo com
os respetivos tempo de vida útil de referência, seu estado de conservação,
conforto e segurança, conforme identificado e descrito no relatório técnico

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (697)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

que sempre precede e fundamenta a realização destas obras e a que se


refere a alínea c) do presente número e cláusula;
g) Realização de Obras de Conservação gerais nos últimos três anos do prazo
de concessão, precedidas do relatório técnico de vistoria sobre o estado de
conservação dos Imóveis a que se refere a alínea c) do presente número e
cláusula, incluindo a identificação, descrição e reparações que forem
necessárias, substituição parcial ou total de: equipamentos, instalações
técnicas ou materiais de construção de acordo com o que se verificar ser
necessário atendendo ao respetivo tempo de vida útil previsto e ao estado
de conservação, conforto e segurança em que se encontrem; exceto se
tiverem sido realizado as Obras de Conservação geral referidas na alínea
anterior a menos de cinco (5) anos do fim do prazo de concessão, sendo
apenas realizadas obras de manutenção corretiva para reparação de
anomalias identificadas em relatório técnico aprovado pelo Concedente;
h) Cumprir as medidas de segurança contra incêndios que forem aplicáveis;
i) Zelar pela segurança e vigilância das instalações e equipamentos com os
meios que forem adequados.
4. As operações relativas à gestão da relação com os Arrendatários devem
incluir:
a) Gerir e fiscalizar o cumprimento dos contratos de arrendamento, incluindo a
cobrança de rendas e emissão dos respetivos recibos, garantindo, por todos
os meios ao seu alcance, a cobrança das dívidas de Arrendatários,
realizando as diligências judiciais e extrajudiciais necessárias, bem como o
depósito e gestão das cauções; utilização dos espaços arrendados em
conformidade com o previsto nos respetivos contratos;
b) Cumprir as suas obrigações nos contratos de arrendamento, na qualidade de
senhorio;
c) Criar condições adequadas de relacionamento com os Arrendatários,
nomeadamente para que estes possam comunicar anomalias, necessidade
de reparações urgentes, sinistros, riscos, sugestões e reclamações;
d) Proceder anualmente à recolha de informação sobre a satisfação dos
Arrendatários com os Imóveis e serviços prestados no âmbitos dos contratos
de arrendamento, bem como na sequência de intervenções significativas nos
Imóveis, de modo a permitir a identificação de oportunidades de melhoria;
e) Exercer as suas funções de forma cuidada e expedita, dentro de prazos
razoáveis e com as maiores vantagens para os Arrendatários;
f) Tratar com igualdade e imparcialidade os Arrendatários;

2352 (698)
22 NOVEMBRO 2018QUINTA-FEIRA N.º 1292
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

g) Manter os Arrendatários informados acerca da atividade que desenvolve no


âmbito da administração dos Imóveis, sempre que estas possam ter
relevância para as condições de utilização dos espaços arrendados.
5. As atividades de controle de gestão e reporte ao Concedente devem incluir:
a) Produção dos seguintes tipos de documentos de reporte:
i) Comunicações ad hoc pelos canais pré-definidos para situações
urgentes;
ii) Relatório único de gestão;
iii) Ficheiro com a base de dados de contratos de arrendamento;
iv) Ficheiro com a base de dados de contratos;
v) Ficheiro com a base de dados de respostas a inquéritos de satisfação;
vi) Ficheiro de informação contabilística;
vii) Relatórios técnicos sobre estado de conservação dos Imóveis e
necessidades de intervenção;
viii) Plano e relatório das atividades de manutenção e conservação.
b) Recolha, armazenamento e tratamento informático dos dados indicados no
quadro seguinte, organizados em documentos fornecidos no prazo ou com a
periodicidade aí indicada e em suporte informático interoperável com o
sistema de informação utilizado pelo Concedente.

Prazo Documento com


Informação a prestar
24h periodicidade Anual
Reporte de sinistros, ou de riscos eminentes,
relativos à integridade e segurança de pessoas e
Telefone e Rel. Gestão
Imóveis objeto da concessão (incêndios, explosões,
email
inundações, danos graves nos edifícios, danos
pessoais, risco de saúde pública,...)
Análise estatística das reclamações recebidas, sua Rel. Gestão; e
avaliação e resposta / resolução, tempo de resolução Submeter dados na
e respetivo grau de satisfação do Arrendatário plataforma
Rel. Gestão; e
submeter ficheiro de
Inquérito de satisfação dos Arrendatários
respostas e
tratamento estatístico
Despesas de funcionamento mensais: água,
eletricidade, gás e respetivos consumos; Rel. Gestão; e
manutenção, limpeza, tratamento estatístico com Submeter dados na
evoluções desde o início da exploração de cada plataforma
Imóvel

N.º 1292
22 NOVEMBRO 2018
QUINTA-FEIRA 2352 (699)
B O L E T I M

MUNICIPAL
C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B OA

CADERNO DE ENCARGOS | OPERAÇÃO RENDA ACESSÍVEL | SÃO VICENTE – VILA MACIEIRA

Base de dados de contratos de arrendamento ativos Rel. Gestão


(titulares, contactos, valor das rendas, rendas em (análise estatística da
atraso, ocorrências, datas de início e fim, ...) base de dados)
Rel. Gestão; e
Atualização do Caso Base (plano de negócio) submeter ficheiro
Excel na plataforma
Avaliação do estado de conservação dos edifícios,
respetivas Instalações Técnicas e Equipamentos, com
indicação do executado no ano de reporte e planeado Relatório e plano de
para os 5 anos seguintes, em termos de manutenção manutenção e
preventiva e corretiva, bem como de Obras de conservação
Conservação, reparação/substituição de
Equipamentos e Instalações Técnicas
Rel. Gestão; e
Demonstrações financeiras exigíveis nos termos das
submeter ficheiro
normas contabilísticas aplicáveis.
Excel na plataforma
Parecer e certificação legal das contas da sociedade
por Revisor Oficial de Contas (a cargo do Rel. Gestão
Concessionário)
Relatórios e planos de auditoria (interna e externa)
às contas, estado de conservação do edifício,
Rel. Gestão
respetivas Instalações Técnicas e Equipamentos, e
nível de serviço e satisfação dos Arrendatários
Reporte de qualquer tipo de ocorrências ou riscos,
passados ou futuros, que possam afetar de forma
relevante o cumprimento do Contrato de concessão, Rel. Gestão
a segurança e conforto dos Arrendatários, a
integridade do património municipal
Relatório de Monitorização dos indicadores de
Rel. Gestão
desempenho

Cláusula 4.ª
Serviços Acessórios
1. O Concessionário poderá, ainda, mediante autorização do Concedente, exercer
atividades e prestar serviços não compreendidos nas cláusulas anteriores, que
estejam conexos com o objeto da concessão, desde que se considerem
relevantes para a melhor qualidade global dos serviços públicos, o equilíbrio
económico da exploração, ou a maximização do uso dos meios concessionados.

2352 (700)
22 NOVEMBRO 2018 QUINTA-FEIRA N.º 1292

Você também pode gostar