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ISEUNA
Cadeira: Programação I
Docente:
Nampula,
Março 2024
Bruno da Piedade. J. Nampuio
Fauzio Dionísio
Joel Dombole
Lucman Ismael
Nordine Jorge
Cadeira: Programação I
Introdução .................................................................................................................. 4
Metodologia ................................................................................................................ 4
Objectivos ................................................................................................................... 4
CSS .............................................................................................................................. 5
História ....................................................................................................................... 5
XML ............................................................................................................................ 7
História ....................................................................................................................... 7
JavaScript ................................................................................................................... 9
História ....................................................................................................................... 9
História ......................................................................................................................11
História ......................................................................................................................13
Conclusão ...................................................................................................................16
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Introdução
Em 1994, Hakon Lie diante dessas dificuldades, propôs a criação do CSS ou Cascading Style
Sheets para facilitar a formatação da informação. A pedido de Hakon, Bert Bos passou a
trabalhar no projeto de desenvolvimento do CSS junto a ele e em 1995 (BARROS & SANTOS,
2008). Em dezembro de 1997, o W3 Consortium publicou a versão 1.0 do XML, uma
simplificação do SGML, que possibilita a páginas da Internet apresentar estrutura semântica. A
aplicação do XML no tratamento de dados bibliográficos (Saracevic, 1996, apud ALMEIDA,
2002). A necessidade de aprender JavaScript vai além de simplesmente "fazer truques em
páginas". Embora seja verdade que JavaScript pode ser usado para adicionar interatividade e
melhorar a experiência do usuário em sites (GRILLO & FORTES, 2008). O JML [23], que
significa "Java Modeling Language", é uma linguagem de especificação de interfaces
comportamentais (BISL) [44] projetada para especificar módulos Java [2, 9]. Os módulos Java
são classes e interfaces (Gary T. Leavens, Albert L. Baker, and Clyde Ruby - 1998, apud
LEAVENS, 2024). O JavaScript Object Notation (JSON) é um formato de texto para a
serialização de dados estruturados. Ele é derivado das literais de objeto do JavaScript, JSON
pode representar quatro tipos primitivos (strings, números, booleanos e nulo) e dois tipos
estruturados (objetos e arrays) (BRAY, 2014)
Metodologia
Objectivos
Geral: Analisar e compreender a importância histórica das tecnologias CSS, XML, JavaScript,
JML e JSON.
Específicos:
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História do CSS, XML, JavaScript, JML e JSON
CSS
História
Em 1996, eles lançaram a recomendação oficial pelo W3C do CSS Level 1 (CSS 1). Dois anos
depois, no dia 12 de Maio de 1998 foi lançada a recomendação do CSS Level 2, a segunda
versão das Folhas de Estilos para Web. O CSS 3 se encontra em desenvolvimento e promete
muitas facilidades para o programador, devido a compatibilidade dos browsers atuais e a
maturidade alcan¸cada por seus desenvolvedores. A sigla CSS (Cascading Style Sheets) se
refere a uma linguagem de estilos que define o layout de documentos escritos, geralmente, em
linguagem HTML. O CSS define e controla, por exemplo, os parâmetros de texto e figuras,
alem de posicionamento dos elementos, imagens de fundo e etc. O HTML estrutura o conteudo
da página e o CSS formata esse conteúdo (BARROS & SANTOS, 2008)
Primeiramente, é preciso ter em mente que qualquer modelo CSS só será visto e aproveitado
quando usado em um código HTML ou semelhantes (BARROS & SANTOS, 2008)
Para Barrros & Santos (2008:5) o CSS possui sua própria sintaxe, com algumas de suas
propriedades parecidas às do HTML. Na sua forma mais simples, é composto por 3 partes:
seletor - tag em HTML que terá tal valor aplicado àquela propriedade citada.
Cada seletor possui mais de uma propriedade que pode vir a ser modificada e pode ser aplicado
a uma classe. Ex: <p>, <body>, <h1>, <img>, ... propriedade - atributo que será modificado ao
receber tal valor. Ex: size, color, font,... valor - característica que a propriedade irá assumir. Ex:
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3, red, tahoma. Quando os valores forem numéricos, há a opção de determiná-los em pixels,
centímetros ou porcentagens (BARRROS & SANTOS, 2008)
Exemplo:
estilo.css:
p.right {
text-align: right;
p.left {
text-align: left;
Aplicação
Ex:
<html>
<head>
<style type="text/css">
</style>
</head>
<body>
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Aprendendo CSS em um fundo azul!
</body>
</html>
XML
História
A história da XML teve início nos anos 70, quando a IBM desenvolveu a linguagem
GML (General Markup Language - Linguagem de Marcação Genérica) para lidar com
a necessidade de armazenar uma grande quantidade de informações. A GML permitia à
IBM classificar e processar rapidamente todos os documentos. Em 1986, a ISO
(Organização Internacional para Padronização) trabalhou para padronizar essa
linguagem, resultando na criação da SGML (Standard Generalized Markup Language -
Linguagem Padrão de Marcação Genérica), que era uma versão padronizada da GML,
oferecendo grande adaptabilidade.
Posteriormente, em 1989, foi introduzido o HTML (Hypertext Markup Language -
Linguagem de Marcação de Hipertexto) como uma linguagem para criar páginas da
web, derivada da SGML. O HTML utilizava um conjunto de tags (etiquetas ou marcas)
entre os símbolos < > para definir a função de cada elemento em uma página web.
Em 1994, o W3C (Consórcio da World Wide Web) foi estabelecido para organizar o HTML e
formalizar suas regras, visando estabelecer um padrão. No entanto, o HTML não conseguiu
cumprir todas as necessidades da internet, resultando em um crescimento descontrolado e
desordenado. Apesar de estar em constante evolução, o HTML não atendia todas as demandas
das aplicações. Em resposta a essas limitações, em 1996, a XML foi desenvolvida como uma
alternativa mais flexível e poderosa (ZAIDAN, 2010)
De acordo com Zaidan apud Pinheiro (2003: 3 - 4), têm-se alguns conceitos da linguagem XML:
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Atributos: São dados adicionais que podem ser atribuídos a um determinado elemento.
São fornecidos na forma de pares: nome e valor, separados por um caractere "=". Os
nomes de atributos seguem as mesmas regras dos nomes dos elementos. Os valores são
delimitados por aspas (") ou apóstrofos (').
A primeira linha do documento: Precisa conter uma declaração XML, na qual
identifica um documento XML e determina a versão do XML, bem como,
opcionalmente, qual o conjunto de caracteres padrão.
Comentários: O que estiver inserido entre os marcadores "<!--" e "-->" são
considerados comentários e serão ignorados pelo processador XML.
Outros elementos: Há ainda outros elementos, como seções CDATA.
Por exemplo:
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<PRODUTOS>
<PRODUTO>
<NOME>BORRACHA</NOME>
<FABRICANTE>
<FANTASIA>LATEX DO BRASIL</FANTASIA>
<ENDERECO>
<NUMERO>123</NUMERO>
<CIDADE>BELO HORIZONTE</CIDADE>
<ESTADO>MG</ESTADO>
<CEP>30384260</CEP>
</ENDERECO>
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</FABRICANTE>
</PRODUTO>
</PRODUTOS>
História
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anteriores continuam funcionando. Além disso, outras versões de testes já estão sendo
desenvolvidas, por exemplo, a versão, chamada de JavaScript 2.0, desenvolvida pela
Mozilla que pode vir a se tornar padrão.
Estrutura de controle
if ... else A estrutura if é usada quando se deseja verificar se determinada expressão é verdadeira
ou não, e executar comandos específicos para cada caso (GRILLOS & FONTES, 2008)
Exemplo 1:
var a = 12;
var b = 5;
if (a == b) {
else {
Assim, se a expressão for avaliada como verdadeira, o primeiro bloco de comandos é executado.
Caso seja avaliada como falsa, o bloco de comandos que segue o else será executado (GRILLOS
& FONTES, 2008)
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JavaScripts JavaScript são executados pelos browsers
Java é compilado
JavaScript é texto puro
Cada tecnologia requer um plug-in diferente.
Por sua vez, o autor destaca estes principais padrões, que são:
Padrão 1:
A Linguagem Núcleo:
Padrão 2:
DOM:
Document Object Model, define a Interface da Linguagem com o Browser e padrão mantido
por W3C.
Tags
Segundo Junior (2017:12) para inserir códigos JavaScript, iremos fazê-lo em uma Tag HTML
apropriada. O JavaScript é orientado a objeto. Primeira Classe: document.
Da mesma forma como nos arquivos CSS, podemos deixar funções e comandos JavaScript em
arquivos externos: Estes arquivos devem ter a extensão. JS Para importar: <script src=
"meuScript.js"></script>
História
A JML foi desenvolvida por Gary Leavens [20], estudantes e pesquisadores da Univer- sidade
de Iowa. Hoje, alguns grupos de pesquisa [5, 10, 23, 43, 3, 29, 6, 9] têm construído ferramentas
que dão suporte à notação JML. O esforço cooperativo para o desenvolvi- mento de um padrão
de especificação Java é importante tanto para desenvolvedores de ferramentas, como para
usuários [4]. Além da JML, existem outras linguagem e métodos, como, por exemplo Z [44] e
B [1], que são utilizados na atividade de especificação. Sistemas críticos, como programas para
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automação industrial, sistemas de tempo real e aplicações que lidam com valores monetários,
que requerem um maior nível de segurança e corretude, são beneficiados com o uso desses
formalismos (NETO, 2007)
JML foi projetado para ser usado em conjunto com uma variedade de ferramentas. Essas
ferramentas suportam Design by Contract, checagem em tempo de execução, des- coberta de
invariante, verificação estática e verificação formal, que usa provadores de teoremas (NETO,
2007)
A especificação JML é escrita na forma de comentários Java (Annotation), tendo como marca
inicial da especificação //@, para comentários de 1 (uma) linha, ou marcações entre /*@ .. @*/,
para comentários de múltiplas linhas (NETO, 2007)
Existem dois tipos de especificação em JML, são elas: especificação lightweight (leve) e
especificação heavyweight (pesada). Uma especificação lightweight é uma especificação
incompleta, onde pré-condições para métodos Java são obrigatórias, contudo, a definição de
pós-condição pode ser omitida (NETO, 2007)
Para Neto (2007) uma omissão de cláusula em JML é interpretada como sendo true ou false.
Uma especificação lightweight define pós-condições como verdadeiras. Uma especificação
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heavyweight é uma especificação completa, onde cada método tem uma definição clara de pós-
condição.
01 /*@ public
normal_behavior 02
@ requires
...;
03 @
assignable
...; 04 @
ensures ...;
05 @ also public
exceptional_behavior 06
@ requires ...;
07 @
assignable
...; 08 @
signals(...)
...; 09 @*/
01 /*@ normal_behavior
02 @ requires value >= 0;
03 @ assignable value;
04 @ ensures \result * \result <= \old{value};
05 @*/
06 public static int
isqrt(int value) 07 {
08 return (int)
Math.sqrt(value); 09}
História
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independente de linguagem. Códigos para análise e geração de dados JSON estão prontamente
disponíveis para uma grande variedade de linguagens de programação. O site do JSON fornece
uma lista abrangente de bibliotecas JSON existentes, organizadas por linguagem (Wikimedia,
2012)
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"number": "212 555-1234"
},
{
"type" : "fax",
"number": "646 555-4567"
}
Para Zhou (2022:1) JSON (JavaScript Object Notation) é um formato de representação de dados
leve, baseado em texto e independente de linguagem. Ele vem do padrão da Linguagem de
Programação ECMAScript e define um conjunto pequeno de regras de estilização para a
representação portátil de dados estruturados. O objetivo do design do JSON é minimizar os
dados e torná-los transplantáveis e baseados em texto, fazendo do JSON um subconjunto do
JavaScript. Ele pode ser analisado rapidamente e de forma eficiente. O JSON usa texto para
representar as informações de objetos JavaScript, suporta string, número, objeto, array e outros
tipos, e fornece um método para ler dados rapidamente. É amplamente utilizado na coleta e
mineração de dados. O JSON é usado para a troca de dados escritos nessas linguagens de
programação: ActionScript, C, C#, ColdFusion.
Quando a estrutura das tags XML não possui tags duplicadas, então usamos uma coleção de
pares de nome/valor. Tanto a estrutura JSON quanto a XML podem ser abstraídas como uma
estrutura de árvore de vários ramos. Por exemplo (EL-AZIZ & KANNAN, 2014)
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Conclusão
O desenvolvimento e evolução das tecnologias como CSS, XML, JavaScript, JML e JSON têm
desempenhado papéis fundamentais na construção e aprimoramento da web moderna. Essas
linguagens e formatos não apenas facilitaram a apresentação e a interatividade de conteúdo na
internet, mas também proporcionaram maior flexibilidade, padronização e eficiência na
manipulação e troca de dados. O CSS, desde sua criação por Hakon Lie em conjunto com Bert
Bos em 1994, revolucionou a maneira como os desenvolvedores web lidam com o design e a
formatação de páginas HTML, promovendo a separação clara entre o conteúdo e sua
apresentação visual. Através de suas diferentes versões, o CSS continuou a evoluir, oferecendo
aos programadores uma ampla gama de opções e precisão na estilização de elementos web.
Por outro lado, o XML, originado como uma alternativa mais flexível e poderosa ao HTML em
1996, permitiu a representação estruturada de dados de forma independente de plataforma e
linguagem. Com sua capacidade de descrever e organizar informações de maneira hierárquica,
o XML tornou-se essencial em uma variedade de contextos, desde a troca de dados até a
configuração de aplicativos e serviços. O JavaScript, criado pela Netscape em 1995, trouxe a
capacidade de adicionar interatividade dinâmica às páginas da web, permitindo aos
desenvolvedores criar aplicativos mais dinâmicos e responsivos.
A JML (Java Modeling Language), desenvolvida por Gary Leavens e sua equipe na
Universidade de Iowa, ofereceu uma maneira formal de especificar e verificar o comportamento
dos programas Java. Ao incorporar princípios de contratos de design, a JML permitiu aos
desenvolvedores definir claramente as pré e pós-condições dos métodos, facilitando a detecção
e correção de erros de software. Por fim, o JSON (JavaScript Object Notation), concebido por
Douglas Crockford em 2001, simplificou a troca de dados estruturados entre sistemas,
tornando-se um formato popular e amplamente utilizado na web devido à sua simplicidade,
leveza e independência de linguagem.
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Referências Bibliográficas
DAUM, Bethold; MERTEN, Udo. Arquitetura de sistemas com XML. Rio de Janeiro: Campus,
2002.
G. T. Leavens and Y. Cheon. Design by contract with JML. Draft, available from jmlspecs.org.,
2006.
GARY T. LEAVENS, ALBERT L. BAKER, AND CLYDE RUBY. JML: A java modeling
language. Set. 1998 – 2024
PLÁCIDO ANTÔNIO DE SOUZA NETO. JCML - Java Card Modeling Language: Definição
e Implementação. Natal / RN Novembro de 2007
T. BRAY. The JavaScript Object Notation (JSON) Data Interchange Format. Editor Google,
Inc. March 2014
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