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A POLITÉCNICA

ISEUNA

Curso de engenharia informática de telecomunicaҫões

Cadeira: Programação I

Tema: História do CSS, XML, JavaScript, JML e JSON

Docente:

Mestre Guereiro Chuze

Nampula,

Março 2024
Bruno da Piedade. J. Nampuio

Fauzio Dionísio

Joel Dombole

Josué de Imon Jr.

Lucman Ismael

Nordine Jorge

Simplicio Paulino Alberto

Tainara Cadaito Sumalgy Mussa

Tema: História do CSS, XML, JavaScript, JML e JSON

Cadeira: Programação I

Presente trabalho é de carácter avaliativo da


cadeira de “Programação I” 3 ano/ 5
semestre, do curso de engenharia informática
e de telecomunicações, leccionado pelo
Docente: Mestre Guerreiro Chuze

Nampula, 08 de Março 2024


Índice

Introdução .................................................................................................................. 4

Metodologia ................................................................................................................ 4

Objectivos ................................................................................................................... 4

História do CSS, XML, JavaScript, JML e JSON .................................................... 5

CSS .............................................................................................................................. 5

História ....................................................................................................................... 5

XML ............................................................................................................................ 7

História ....................................................................................................................... 7

JavaScript ................................................................................................................... 9

História ....................................................................................................................... 9

JML - Java Modeling Language ...............................................................................11

História ......................................................................................................................11

JSON - JavaScript Object Notation) ........................................................................13

História ......................................................................................................................13

XML PARA JSON ....................................................................................................15

Conclusão ...................................................................................................................16

Referências Bibliográficas .........................................................................................17

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Introdução

Em 1994, Hakon Lie diante dessas dificuldades, propôs a criação do CSS ou Cascading Style
Sheets para facilitar a formatação da informação. A pedido de Hakon, Bert Bos passou a
trabalhar no projeto de desenvolvimento do CSS junto a ele e em 1995 (BARROS & SANTOS,
2008). Em dezembro de 1997, o W3 Consortium publicou a versão 1.0 do XML, uma
simplificação do SGML, que possibilita a páginas da Internet apresentar estrutura semântica. A
aplicação do XML no tratamento de dados bibliográficos (Saracevic, 1996, apud ALMEIDA,
2002). A necessidade de aprender JavaScript vai além de simplesmente "fazer truques em
páginas". Embora seja verdade que JavaScript pode ser usado para adicionar interatividade e
melhorar a experiência do usuário em sites (GRILLO & FORTES, 2008). O JML [23], que
significa "Java Modeling Language", é uma linguagem de especificação de interfaces
comportamentais (BISL) [44] projetada para especificar módulos Java [2, 9]. Os módulos Java
são classes e interfaces (Gary T. Leavens, Albert L. Baker, and Clyde Ruby - 1998, apud
LEAVENS, 2024). O JavaScript Object Notation (JSON) é um formato de texto para a
serialização de dados estruturados. Ele é derivado das literais de objeto do JavaScript, JSON
pode representar quatro tipos primitivos (strings, números, booleanos e nulo) e dois tipos
estruturados (objetos e arrays) (BRAY, 2014)

Metodologia

Revisão de literatura narrativa onde foi realizado um levantamento bibliográfico, e quanto a


estrutura o trabalho apresenta: capa, contra - capa, índice, introdução, desenvolvimento,
conclusão e referencias bibliografias.

Objectivos

Geral: Analisar e compreender a importância histórica das tecnologias CSS, XML, JavaScript,
JML e JSON.

Específicos:

 Investigar as origens e motivações por trás do desenvolvimento de cada uma das


tecnologias (CSS, XML, JavaScript, JML e JSON).
 Descrever as características fundamentais de cada tecnologia e sua sintaxe básica.
 Identificar marcos importantes na história de cada tecnologia, como lançamentos de
versões significativas e adoção generalizada.

4
História do CSS, XML, JavaScript, JML e JSON

CSS

História

Em 1996, eles lançaram a recomendação oficial pelo W3C do CSS Level 1 (CSS 1). Dois anos
depois, no dia 12 de Maio de 1998 foi lançada a recomendação do CSS Level 2, a segunda
versão das Folhas de Estilos para Web. O CSS 3 se encontra em desenvolvimento e promete
muitas facilidades para o programador, devido a compatibilidade dos browsers atuais e a
maturidade alcan¸cada por seus desenvolvedores. A sigla CSS (Cascading Style Sheets) se
refere a uma linguagem de estilos que define o layout de documentos escritos, geralmente, em
linguagem HTML. O CSS define e controla, por exemplo, os parâmetros de texto e figuras,
alem de posicionamento dos elementos, imagens de fundo e etc. O HTML estrutura o conteudo
da página e o CSS formata esse conteúdo (BARROS & SANTOS, 2008)

Segundo Barrros & Santos (2008:3 – 4):

O principal benefício do uso do CSS é a separação da apresentação da página web do


seu conteúdo, o que facilita a edição tanto do texto quanto do layout. Ele possibilita a
construção de um só conteúdo com várias formas de apresentação, mexendo-se apenas
em uma linha do código HTML. Outra vantagem em seu uso é devido ao maior campo
de opções e precisão que o CSS nos oferece. Apesar das diversidades em navegadores
e constantes atualizações, atualmente, a maioria dos navegadores oferece suporte ao
CSS, diminuindo cada vez mais o número dos que não oferecem.
Estrutura Básica

Primeiramente, é preciso ter em mente que qualquer modelo CSS só será visto e aproveitado
quando usado em um código HTML ou semelhantes (BARROS & SANTOS, 2008)

Para Barrros & Santos (2008:5) o CSS possui sua própria sintaxe, com algumas de suas
propriedades parecidas às do HTML. Na sua forma mais simples, é composto por 3 partes:

seletor { propriedade: valor; }

seletor - tag em HTML que terá tal valor aplicado àquela propriedade citada.

Cada seletor possui mais de uma propriedade que pode vir a ser modificada e pode ser aplicado
a uma classe. Ex: <p>, <body>, <h1>, <img>, ... propriedade - atributo que será modificado ao
receber tal valor. Ex: size, color, font,... valor - característica que a propriedade irá assumir. Ex:

5
3, red, tahoma. Quando os valores forem numéricos, há a opção de determiná-los em pixels,
centímetros ou porcentagens (BARRROS & SANTOS, 2008)

Exemplo:

estilo.css:

p.right {

text-align: right;

p.left {

text-align: left;

Em CSS, não utilizamos tags de iniciação e término do documento.

Aplicação

A aplicação em HTML acontece dessas 2 principais formas: Internamente ao código HTML ou


externamente. Quando a aplicação é interna ao código, ela aparece no cabeçalho, entre as tags
<head>, pelo uso do atributo style (BARRROS & SANTOS, 2008)

Ex:

<html>

<head>

<title> Bem-vindo! </title>

<style type="text/css">

body {background-color: #0000FF;}

</style>

</head>

<body>

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Aprendendo CSS em um fundo azul!

</body>

</html>

Exemplo 1: Aplicação em HTML

Fonte: BARRROS & SANTOS (2008)

XML

História

Segundo Zaidan, (2010:1)

A história da XML teve início nos anos 70, quando a IBM desenvolveu a linguagem
GML (General Markup Language - Linguagem de Marcação Genérica) para lidar com
a necessidade de armazenar uma grande quantidade de informações. A GML permitia à
IBM classificar e processar rapidamente todos os documentos. Em 1986, a ISO
(Organização Internacional para Padronização) trabalhou para padronizar essa
linguagem, resultando na criação da SGML (Standard Generalized Markup Language -
Linguagem Padrão de Marcação Genérica), que era uma versão padronizada da GML,
oferecendo grande adaptabilidade.
Posteriormente, em 1989, foi introduzido o HTML (Hypertext Markup Language -
Linguagem de Marcação de Hipertexto) como uma linguagem para criar páginas da
web, derivada da SGML. O HTML utilizava um conjunto de tags (etiquetas ou marcas)
entre os símbolos < > para definir a função de cada elemento em uma página web.
Em 1994, o W3C (Consórcio da World Wide Web) foi estabelecido para organizar o HTML e
formalizar suas regras, visando estabelecer um padrão. No entanto, o HTML não conseguiu
cumprir todas as necessidades da internet, resultando em um crescimento descontrolado e
desordenado. Apesar de estar em constante evolução, o HTML não atendia todas as demandas
das aplicações. Em resposta a essas limitações, em 1996, a XML foi desenvolvida como uma
alternativa mais flexível e poderosa (ZAIDAN, 2010)

De acordo com Zaidan apud Pinheiro (2003: 3 - 4), têm-se alguns conceitos da linguagem XML:

O conteúdo de um elemento: É a porção de dados delimitados pelas marcações de


início e fim. No entanto, há uma exceção para elementos vazios, que podem ser fechados
com a própria tag de abertura, usando o caractere "/" antes do delimitador ">". O
conteúdo do elemento pode conter qualquer coisa, inclusive outros elementos, criando
o conceito recursivo, que gera uma estrutura em árvore.

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Atributos: São dados adicionais que podem ser atribuídos a um determinado elemento.
São fornecidos na forma de pares: nome e valor, separados por um caractere "=". Os
nomes de atributos seguem as mesmas regras dos nomes dos elementos. Os valores são
delimitados por aspas (") ou apóstrofos (').
A primeira linha do documento: Precisa conter uma declaração XML, na qual
identifica um documento XML e determina a versão do XML, bem como,
opcionalmente, qual o conjunto de caracteres padrão.
Comentários: O que estiver inserido entre os marcadores "<!--" e "-->" são
considerados comentários e serão ignorados pelo processador XML.
Outros elementos: Há ainda outros elementos, como seções CDATA.
Por exemplo:
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>

<!-- edited with XMLSPY v2004 (http://www.xmlspy.com) by Gestão e Desenvolvimento


WEB -->

<!DOCTYPE PRODUTOS SYSTEM "proddtd.dtd">

<PRODUTOS>

<PRODUTO>

<NOME>BORRACHA</NOME>

<FABRICANTE>

<FANTASIA>LATEX DO BRASIL</FANTASIA>

<RAZAOSOCIAL>LATEX DO BRASIL LTDA</RAZAOSOCIAL>

<ENDERECO>

<RUA>RUA DAS AMERICAS</RUA>

<NUMERO>123</NUMERO>

<CIDADE>BELO HORIZONTE</CIDADE>

<ESTADO>MG</ESTADO>

<CEP>30384260</CEP>

</ENDERECO>

8
</FABRICANTE>

<PRECO MOEDA="R$" PAIS="BRASIL">21,21</PRECO>

</PRODUTO>

</PRODUTOS>

Exemplo 2: Um documento de XML

Fonte: Zaidan (2010)

De acordo com Zaidan (apud Daum e Merten, 2002)

Há várias especificações recomendadas pelo W3C regulamentam o acesso a


documentos XML, sua composição e transformação. Algumas dessas especificações
incluem:
 XPath: Uma linguagem para navegar e selecionar partes de um documento
XML.
 XPointer: Utilizado para identificar partes específicas de um documento XML.
 XInclude: Permite a inclusão de conteúdo de outros documentos XML em um
documento principal.
 XQuery: Utilizado para consultar e extrair informações de documentos XML.
 XSL (e suas variantes, como XSLT e XSL-FO): Utilizado para transformar
documentos XML em outros formatos, como HTML, PDF, ou mesmo em outros
documentos XML.
 DOM (Document Object Model): Uma API que representa a estrutura de um
documento XML como uma árvore de objetos, permitindo manipulação
programática do documento.
JavaScript

História

Para Grillos & Fontes (2008:4)

A linguagem JavaScript foi criada pela Netscape Communications Corporation 4 e foi


desenvolvida com o nome de Mocha, depois passou a se chamar LiveScript e foi
finalmente lançada como JavaScript em 1995 integrando a versão 2.0B3 do navegador
Netscape e visava implementar uma tecnologia de processamento modo cliente.
JavaScript permite criar pequenos programas embutidos no próprio código de uma
página HTML e capazes de gerar números, processar alguns dados, verificar
formulários, alterar valor de elementos HTML e criar elementos HTML. Tudo isso
diretamente no computador cliente, evitando a troca de informações com o servidor e o
tempo passa a depender somente do processamento local do cliente, não mais da latência
da rede. A versão mais recente da linguagem é a 1.7, até o momento de redação deste
documento. Esta versão 1.7 é suportada pela versão 2.0 do Mozilla Firefox, mas versões

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anteriores continuam funcionando. Além disso, outras versões de testes já estão sendo
desenvolvidas, por exemplo, a versão, chamada de JavaScript 2.0, desenvolvida pela
Mozilla que pode vir a se tornar padrão.
Estrutura de controle

if ... else A estrutura if é usada quando se deseja verificar se determinada expressão é verdadeira
ou não, e executar comandos específicos para cada caso (GRILLOS & FONTES, 2008)

Exemplo 1:

var a = 12;

var b = 5;

if (a == b) {

window.alert("12 é igual a 5?!?!");

else {

window.alert("a é diferente de b");

// No caso acima a frase escrita seria "a é diferente de b"

Exemplo 3: Estrutura If e Else

Fonte: Grillos & fontes (2008)

Assim, se a expressão for avaliada como verdadeira, o primeiro bloco de comandos é executado.
Caso seja avaliada como falsa, o bloco de comandos que segue o else será executado (GRILLOS
& FONTES, 2008)

Segundo Junior (apud Oracle, 2017)

Java e JavaScript são “coisas” completamente distintas e desconexas, compartilham


apenas um passado de disputa territorial” contra a Microsoft. Ainda o autor desta estas
diferenças chaves em relação ao Java:
 Java é uma linguagem de programação
 JavaScript é uma linguagem de script
 Aplicativos Java são executados pela máquina virtual

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 JavaScripts JavaScript são executados pelos browsers
 Java é compilado
 JavaScript é texto puro
 Cada tecnologia requer um plug-in diferente.
Por sua vez, o autor destaca estes principais padrões, que são:

Padrão 1:

A Linguagem Núcleo:

ECMAScript (Versão 7, de Junho de 2016). Padrão mantido por ECMA


InternationalAssociação Industrial de padronização de tecnologias da Informação e
Comunicação.

Padrão 2:

DOM:

Document Object Model, define a Interface da Linguagem com o Browser e padrão mantido
por W3C.

Tags

Segundo Junior (2017:12) para inserir códigos JavaScript, iremos fazê-lo em uma Tag HTML
apropriada. O JavaScript é orientado a objeto. Primeira Classe: document.

Da mesma forma como nos arquivos CSS, podemos deixar funções e comandos JavaScript em
arquivos externos: Estes arquivos devem ter a extensão. JS Para importar: <script src=
"meuScript.js"></script>

JML - Java Modeling Language

História

A JML foi desenvolvida por Gary Leavens [20], estudantes e pesquisadores da Univer- sidade
de Iowa. Hoje, alguns grupos de pesquisa [5, 10, 23, 43, 3, 29, 6, 9] têm construído ferramentas
que dão suporte à notação JML. O esforço cooperativo para o desenvolvi- mento de um padrão
de especificação Java é importante tanto para desenvolvedores de ferramentas, como para
usuários [4]. Além da JML, existem outras linguagem e métodos, como, por exemplo Z [44] e
B [1], que são utilizados na atividade de especificação. Sistemas críticos, como programas para

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automação industrial, sistemas de tempo real e aplicações que lidam com valores monetários,
que requerem um maior nível de segurança e corretude, são beneficiados com o uso desses
formalismos (NETO, 2007)

Estrutura da Linguagem JML

JML foi projetado para ser usado em conjunto com uma variedade de ferramentas. Essas
ferramentas suportam Design by Contract, checagem em tempo de execução, des- coberta de
invariante, verificação estática e verificação formal, que usa provadores de teoremas (NETO,
2007)

A especificação JML é escrita na forma de comentários Java (Annotation), tendo como marca
inicial da especificação //@, para comentários de 1 (uma) linha, ou marcações entre /*@ .. @*/,
para comentários de múltiplas linhas (NETO, 2007)

A Tabela 1 apresenta algumas cláusulas usadas em uma especificação JML.

Expressões JML Significado


invariant E1; Invariante
constraint E1; Constraint
requires E1; pré-condição
ensures E1; pós-condição
signals (Exception) E1 pós-condição excepcional
assignable α ; variáveis que podem ser modificadas
\old (α) ; valor de estado inicial de α
\result ; define o valor a ser retornado
\forallD ; E1(opt); E2 ; ∀ D • E1 ⇒ E2
\existsD ; E1(opt); E2 ; ∃ D • E1 ⇒ E2
Tabela 1

Fonte: Neto (2007)

Tipos de Especificação de Métodos JML

Existem dois tipos de especificação em JML, são elas: especificação lightweight (leve) e
especificação heavyweight (pesada). Uma especificação lightweight é uma especificação
incompleta, onde pré-condições para métodos Java são obrigatórias, contudo, a definição de
pós-condição pode ser omitida (NETO, 2007)

Para Neto (2007) uma omissão de cláusula em JML é interpretada como sendo true ou false.
Uma especificação lightweight define pós-condições como verdadeiras. Uma especificação

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heavyweight é uma especificação completa, onde cada método tem uma definição clara de pós-
condição.

01 /*@ public
normal_behavior 02
@ requires
...;
03 @
assignable
...; 04 @
ensures ...;
05 @ also public
exceptional_behavior 06
@ requires ...;
07 @
assignable
...; 08 @
signals(...)
...; 09 @*/

Exemplo 4: Modelo de Especificação Pesada.


Fonte: NETO (2007)

01 /*@ normal_behavior
02 @ requires value >= 0;
03 @ assignable value;
04 @ ensures \result * \result <= \old{value};
05 @*/
06 public static int
isqrt(int value) 07 {
08 return (int)
Math.sqrt(value); 09}

Exemplo 5: Exemplo de Especificação Pesada.


Fonte : NETO (2007)
JSON - JavaScript Object Notation)

História

Douglas Crockford foi o primeiro a especificar e popularizar o formato JSON. O JSON


começou a ser usado na State Software, uma empresa cofundada por Crockford, por volta de
2001. O site JSON.org foi lançado em 2002. Em dezembro de 2005, a Yahoo! começou a
oferecer alguns de seus serviços da web em JSON. O Google começou a oferecer feeds JSON
para seu protocolo web GData em dezembro de 2006. Embora o JSON seja baseado em um
subconjunto da linguagem de script JavaScript (especificamente, a edição 3ª do ECMA-262 -
dezembro de 1999) e seja comumente usado com essa linguagem, ele é um formato de dados

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independente de linguagem. Códigos para análise e geração de dados JSON estão prontamente
disponíveis para uma grande variedade de linguagens de programação. O site do JSON fornece
uma lista abrangente de bibliotecas JSON existentes, organizadas por linguagem (Wikimedia,
2012)

Tipos de dados, sintaxe e exemplo

Segundo Wikimedia (2012:1) os tipos básicos do JSON são:

 Número: Pode ser representado em formato de ponto flutuante de dupla precisão em


JavaScript, geralmente dependendo da implementação.
 String: Texto entre aspas duplas, com suporte para caracteres Unicode e escapamento
com barra invertida.
 Booleano: Valor booleano verdadeiro ou falso.
 Array: Sequência ordenada de valores, separados por vírgulas e entre colchetes. Os
valores não precisam ser do mesmo tipo.
 Objeto: Coleção não ordenada de pares chave-valor, separados por dois pontos e entre
chaves. As chaves devem ser strings e distintas entre si.
 null: Valor nulo ou vazio.
O exemplo a seguir mostra a representação JSON de um objeto que descreve uma pessoa. O
objeto tem campos de string para o primeiro nome e sobrenome, um campo numérico para a
idade, contém um objeto representando o endereço da pessoa e contém uma lista (um array)
de objetos de números de telefone (WIKIMEDIA, 2012)
{
"firstName": "John",
"lastName" : "Smith",
"age" : 25,
"address" :
{
"streetAddress": "21 2nd Street",
"city" : "New York",
"state" : "NY",
"postalCode" : "10021"
},
"phoneNumber":
[
{
"type" : "home",

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"number": "212 555-1234"
},
{
"type" : "fax",
"number": "646 555-4567"
}

Para Zhou (2022:1) JSON (JavaScript Object Notation) é um formato de representação de dados
leve, baseado em texto e independente de linguagem. Ele vem do padrão da Linguagem de
Programação ECMAScript e define um conjunto pequeno de regras de estilização para a
representação portátil de dados estruturados. O objetivo do design do JSON é minimizar os
dados e torná-los transplantáveis e baseados em texto, fazendo do JSON um subconjunto do
JavaScript. Ele pode ser analisado rapidamente e de forma eficiente. O JSON usa texto para
representar as informações de objetos JavaScript, suporta string, número, objeto, array e outros
tipos, e fornece um método para ler dados rapidamente. É amplamente utilizado na coleta e
mineração de dados. O JSON é usado para a troca de dados escritos nessas linguagens de
programação: ActionScript, C, C#, ColdFusion.

XML PARA JSON

Quando a estrutura das tags XML não possui tags duplicadas, então usamos uma coleção de
pares de nome/valor. Tanto a estrutura JSON quanto a XML podem ser abstraídas como uma
estrutura de árvore de vários ramos. Por exemplo (EL-AZIZ & KANNAN, 2014)

Digamos que tenhamos o seguinte documento XML:

Então, o formato JSON correspondente é:

Figura 1: Documento XML, formato JSON correspondente de nome/valor

Fonte: El-Aziz & Kannan (2014)

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Conclusão

O desenvolvimento e evolução das tecnologias como CSS, XML, JavaScript, JML e JSON têm
desempenhado papéis fundamentais na construção e aprimoramento da web moderna. Essas
linguagens e formatos não apenas facilitaram a apresentação e a interatividade de conteúdo na
internet, mas também proporcionaram maior flexibilidade, padronização e eficiência na
manipulação e troca de dados. O CSS, desde sua criação por Hakon Lie em conjunto com Bert
Bos em 1994, revolucionou a maneira como os desenvolvedores web lidam com o design e a
formatação de páginas HTML, promovendo a separação clara entre o conteúdo e sua
apresentação visual. Através de suas diferentes versões, o CSS continuou a evoluir, oferecendo
aos programadores uma ampla gama de opções e precisão na estilização de elementos web.

Por outro lado, o XML, originado como uma alternativa mais flexível e poderosa ao HTML em
1996, permitiu a representação estruturada de dados de forma independente de plataforma e
linguagem. Com sua capacidade de descrever e organizar informações de maneira hierárquica,
o XML tornou-se essencial em uma variedade de contextos, desde a troca de dados até a
configuração de aplicativos e serviços. O JavaScript, criado pela Netscape em 1995, trouxe a
capacidade de adicionar interatividade dinâmica às páginas da web, permitindo aos
desenvolvedores criar aplicativos mais dinâmicos e responsivos.

A JML (Java Modeling Language), desenvolvida por Gary Leavens e sua equipe na
Universidade de Iowa, ofereceu uma maneira formal de especificar e verificar o comportamento
dos programas Java. Ao incorporar princípios de contratos de design, a JML permitiu aos
desenvolvedores definir claramente as pré e pós-condições dos métodos, facilitando a detecção
e correção de erros de software. Por fim, o JSON (JavaScript Object Notation), concebido por
Douglas Crockford em 2001, simplificou a troca de dados estruturados entre sistemas,
tornando-se um formato popular e amplamente utilizado na web devido à sua simplicidade,
leveza e independência de linguagem.

Em suma, essas tecnologias desempenharam papéis complementares na evolução da web,


permitindo uma experiência mais rica e interativa para os usuários, ao mesmo tempo em que
simplificam o desenvolvimento e a manutenção de aplicativos e serviços online. Com suas
diferentes capacidades e aplicações, CSS, XML, JavaScript, JML e JSON continuam a
desempenhar um papel central na construção do futuro da web.

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Referências Bibliográficas

A. A. ABD EL-AZIZ E A. KANNAN. JSON Signature. May. 2014

DAUM, Bethold; MERTEN, Udo. Arquitetura de sistemas com XML. Rio de Janeiro: Campus,
2002.

FERNANDO HADAD ZAIDAN. O mundo xml. 2010

FILIPE DEL NERO GRILLO E RENATA PONTIN DE MATTOS FORTES. Aprendendo


JavaScript. São Carlos 21 de fevereiro de 2008

G. T. Leavens and Y. Cheon. Design by contract with JML. Draft, available from jmlspecs.org.,
2006.

G. T. Leavens, E. Poll, C. Clifton, Y. Cheon, C. Ruby, D. Cok, P. Müller, J. Kiniry, and P.


Chalin. JML Reference Manual, May 2006. Draft revision 1.193.

GARY T. LEAVENS, ALBERT L. BAKER, AND CLYDE RUBY. JML: A java modeling
language. Set. 1998 – 2024

ISABELLE GUIMARÃES M. O. DE BARROS E CARLOS FELIPE ARAUJO DOS


SANTOS. Apostila de Introdução CSS. Niteroi - RJ Maio. 2008

MAURÍCIO BARCELLOS ALMEIDA. Uma introdução ao XML, sua utilização na Internet e


alguns conceitos complementares. Ci. Inf., Brasília, v. 31, n. 2, p. 5-13, maio/ago. 2002

MIAOCHAN ZHOU. A Review of JavaScript Object Notation in Data Analysis. 2022

PLÁCIDO ANTÔNIO DE SOUZA NETO. JCML - Java Card Modeling Language: Definição
e Implementação. Natal / RN Novembro de 2007

PROF. VILSON HECK JUNIOR. Introdução ao JavaScript. 2017

T. BRAY. The JavaScript Object Notation (JSON) Data Interchange Format. Editor Google,
Inc. March 2014

WIKIMEDIA INC. JSON (JavaScript Object Notation). 2012

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