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Eduff - Editora da Universidade Federal Fluminense

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Marcia Marques de Queiroz Carvalho
AutoCAD 2016 para iniciantes

Comandos básicos e exercícios de referência


Universidade Federal Fluminense

REITOR
Sidney Luiz de Matos Mello

VICE-REITOR
Antonio Claudio Lucas da Nóbrega

Eduff - Editora da Universidade Federal Fluminense

CONSELHO EDITORIAL

Aníbal Francisco Alves Bragança (presidente)


Antônio Amaral Serra
Carlos Walter Porto-Gonçalves
Charles Freitas Pessanha
Guilherme Pereira das Neves
João Luiz Vieira
Laura Cavalcante Padilha
Luiz de Gonzaga Gawryszewski
Marlice Nazareth Soares de Azevedo
Nanci Gonçalves da Nóbrega
Roberto Kant de Lima
Túlio Batista Franco

DIRETOR
Aníbal Francisco Alves Bragança

Copyright © 2017 Marcia Marques de Queiroz Carvalho


Copyright © 2017 Eduff - Editora da Universidade Federal Fluminense
Série Manuais Didáticos, 1

É proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem autorização expressa da editora.
Direitos desta edição cedidos à
Eduff - Editora da Universidade Federal Fluminense
Rua Miguel de Frias, 9, anexo/sobreloja - Icaraí - Niterói - RJ
CEP 24220-008 - Brasil
Tel.: +55 21 2629-5287
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Dedico esta obra às pessoas com quem estive envolvida profissionalmente nos 15 anos de
utilização do programa AutoCAD - colegas de trabalho, alunos, monitores e amigos. Dedico
também a minha abençoada família, filhos muito amados e preciosos, fonte de motivação diária.
Sumário

Apresentação

Capítulo 1 - Introdução
1.1 Como este livro está organizado
1.2 Breve histórico dos sistemas CAD x CADD

Capítulo 2 - Ambiente de trabalho


2.1 Conceitos sobre a Àrea Gráfica
2.2 Modelspace e Layout
2.3 Sistema de Coordenadas
2.4 Funções Básicas
2.5 Definindo uma seção de trabalho
2.6 Modos de seleção
2.7 Dicas importantes

Capítulo 3 - Funções básicas


3.1 Ferramentas de navegação (Comandos de Visualização)
3.2 Comandos de Criação Ribbon Home > Draw
3.3 Comandos de Edição (Ribbon Home > Modify)
3.4 Alguns Comandos de Auxílio (Ribbon Home > Properties and Utilities >)(Menu Browser)

Capítulo 4 - Layers (Ribbon Home > Layers), Blocos (Ribbon Insert), Textos, Cotas (Ribbon
Aannotate) e Plotagem
4.1 Layers
4.2 Blocos (Ribbon Insert)
4.3 Textos (Ribbon Annotate Aba Text)
4.4 Dimensionamento (Cotas) (Ribbon Anotate Painel Dimensions)
4.5 Leaders (Ribbon Anotate Painel Leaders)

Capítulo 5 - Plotagem ou impressão no Layout (Paper Space) Ribbon Output Painéis Plot e Export
to DWF/PDF
5.1 Layout (Paper Space)

Capítulo 6 - Criando a prancha e o desenho técnico de uma peça utilizada nas aulas de
Fundamentos de Desenho Técnico, através de exercícios passo a passo
6.1 Preparando o arquivo Template
6.2 Iniciando e criando novos desenhos

Referências
Lista de figuras
Figura 1 - Ambiente de trabalho
Figura 2 - Mouse e suas funções
Figura 3 - Drafting settings > Object snap
Figura 4 - Modelspace e Layout
Figura 5 - Sistema de Coordenadas
Figura 6 - Retângulo feito por Coordenadas Absolutas
Figura 7 - Coordenada Relativa Polar
Figura 8 - Circulo trigonométrico com ângulo padrão
Figura 9 - Retângulo feito por coordenadas relativas
Figura 10 - Iniciando uma seção de trabalho
Figura 11 - Barra de Status com as funções das teclas F3, F4, F6 a F12
Figura 12 - Quadro Options
Figura 13 - Barra Navigation
Figura 14 - Comando Zoom
Figura 15 - Ribbon Home Painel Draw
Figura 16 - Comando Line
Figura 17 – Comando Polyline
Figura 18 - Comando Circle
Figura 19 - Sentido do comando Arc
Figura 20 - Comando Arc
Figura 21 - Comando Rectangle
Figura 22 - Comando Polygon
Figura 23 - Comando Elipse
Figura 24 - Aba Hatch Creation - comando Hatch
Figura 25 - Boundary Creation
Figura 26 - Comando Divide
Figura 27 - Comando Measure
Figura 28 - Comando Region com operações boleanas
Figura 29 - Comando Limit com exibição dos círculos vermelhos
Figura 30 - Ribbon Home Painel Modify
Figura 31 - Comando Move
Figura 32 - Comando Copy
Figura 33 - Comando Trim
Figura 34 - Comando Extend
Figura 35 - Comando Mirror
Figura 36 - Comando Fillet
Figura 37 - Comando Chamfer
Figura 38 - Canto com Chamfer
Figura 39 - Comando Explode
Figura 40 - Comando Stretch
Figura 41 - Comando Scale
Figura 42 - Ribbon Array Creation opção Rectangular
Figura 43 - Ribbon Array Edit Rectangular
Figura 44 - Ribbon Array Edit
Figura 45 - Ribbon Array Polar
Figura 46 - Comando Offset
Figura 47 - Comando Lengthen
Figura 48 - Comando Pedit
Figura 49 - Comando Splinedit
Figura 50 - Quadro Hatch Edit
Figura 51 - Comando Align
Figura 52 - Comando Break
Figura 53 - Comando Join
Figura 54 - Comando Draworder
Figura 55 - Seleção com Grips
Figura 56 - Ribbon Home Painel Properties
Figura 57 - Ribbon Home Painel Utilities
Figura 58 - Opções de Measure
Figura 59 - Point Style
Figura 60 - Calculadora
Figura 61 - Drawing Utilitie
Figura 62 - Ribbon Home Painel Layers
Figura 63 - Layer Properties Manager
Figura 64 - Select Linetype e Load or Reload Linetype
Figura 65 - Comando Linetype Manager
Figura 66 - Comando Ltscale
Figura 67 - Ribbon Insert
Figura 68 - Quadro de diálogo Block Definition
Figura 69 - Quadro de diálogo Write Block
Figura 70 - Quadro de diálogo Insert Block
Figura 71 - Attribute Definition
Figura 72 - Ribbon Annotate
Figura 73 - Text Style
Figura 74 - Text Editor
Figura 75 - Dimension Style Manager
Figura 76 - Elementos de Cotagem (Termos da NBR 10.126 e do AutoCAD)
Figura 77 - Modify Dimension Style
Figura 78 - Painel Dimensions
Figura 79 - Painel Leaders
Figura 80 - Comando Mview
Figura 81 - Barra de Status com Scale of the selected viewport
Figura 82 - Aba Output Painel Plot
Figura 83 - Plot Device
Figura 84 - Plot Style Table Editor
Figura 85 - Plot Style Table Editor
Figura 86 - Point Style
Figura 87 - Drawing Units
Figura 88 - Configuração de Text height e Offset from dim line
Figura 89 - Configuração de Extend beyond dim line e Offset from origin
Figura 90 - Formato A3 cotado e com os termos
Figura 91 - Legenda em construção
Figura 92 - Legenda sendo construída
Figura 93 - Formato A3 com linhas provisórias para posicionar os textos da malha
Figura 94 - Construção da legenda com textos e atributos utilizada pelo TDT em desenhos
técnicos pelos alunos do curso de Desenho Industrial da UFF
Figura 95 - Vistas ortográficas cotada da peça
Figura 96 - Primeiro desenho parcial da peça
Figura 97 - Segundo desenho parcial da peça
Figura 98 - Vista superior da peça
Figura 99 - Primeiro desenho parcial da vista frontal da peça
Figura 100 - Desenho parcial da vista frontal da peça com linhas de construção
Figura 101 - Desenho parcial da vista lateral direita da peça com linhas de construção
Figura 102 - Segundo desenho parcial da vista lateral direita da peça com linhas de construção
Figura 103 - Centralização do desenho na folha
Lista de quadros
Quadro 1 - Teclas de F1 a F12
Quadro 2 - Funções da Barra de Status
Quadro 3 - Teclas esc, enter e espaço
Quadro 4 - Botões do mouse
Lista de tabelas
Tabela 1 - Comando Zoom XP exemplo de aplicação para desenhos feitos no model na unidade
metros
Apresentação
Este livro foi desenvolvido com o objetivo de auxiliar os alunos das escolas de engenharia,
arquitetura e desenho industrial, atendendo às aulas dos cursos que ministro no Departamento
de Desenho Técnico (TDT) da Universidade Federal Fluminense. Do mesmo modo, destina-se aos
demais interessados em aprender o AutoCAD. Foi criado visando algo que despertasse o
interesse do aluno/usuário em aprender a utilizar o programa. Está organizado em unidades,
nas quais cada uma representa um grupo de assuntos relacionados e apresentados - sempre
que possível - em ordem crescente de complexidade. Nesse sentido, são abordados nesta obra
os seguintes assuntos.
Primeiramente, uma Introdução sobre o programa AutoCAD, abordando os equipamentos
necessários à sua instalação, breve histórico sobre os sistemas CAD x CADD e a evolução das
versões do AutoCAD.
No Capítulo 2, encontram-se os principais conceitos do programa, principalmente
desenvolvidos para o usuário sem experiência, de forma que este possa entender os pontos
básicos do AutoCAD.
A seguir, o livro apresenta os principais comandos e recursos aplicados a desenhos em duas
dimensões, explica a finalidade dos mesmos, mostra as opções associadas e algumas variáveis
dos sistemas que as afetam. O livro inclui dicas e cuidados que ajudam a melhorar a
produtividade no uso do AutoCAD.
Para elaborar a parte final - a mais prática do livro - foram escolhidos alguns exercícios que
são utilizados em sala de aula. Sendo assim, o conceito é levar ao aprendiz uma atividade passo
a passo, para que ele consiga exercitar as ferramentas que o programa oferece, resolvendo
exercícios fáceis e outros mais complexos, colocando em prática o conteúdo do livro.
A forma mais adequada de ler esta obra, no caso de usuário iniciante, é começar pela parte
inicial até o final do Capítulo 2. Posteriormente o leitor deve ir aos exercícios práticos no Capítulo
6. Ao iniciar os exercícios, sempre que for solicitado um comando, o leitor deve voltar nos
capítulos 3, 4 e 5 para imprimir e ler a respeito do mesmo. Desta forma, o livro fica mais prático e
o aprendizado mais dinâmico.
Enfim, após a leitura do livro, o usuário deve ser capaz de criar, editar e plotar desenhos
técnicos de projeto com sua representação gráfica adequada. Convém salientar que esta obra,
de forma alguma, pretende esgotar o conteúdo dos assuntos até então tratados. Igualmente
visa servir como complemento das referências bibliográficas aqui mencionadas.
Capítulo 1 - Introdução
O AutoCAD é um programa de CADD (Computer Aided Draft and Design – Desenho e Projeto
Auxiliado por Computador – ou somente CAD). Por sua arquitetura aberta, torna-se o ambiente
ideal para o desenvolvimento de aplicativos por terceiros, permitindo a utilização em
praticamente qualquer área de desenho e projeto, como engenharia, arquitetura, indústria,
ciência, design ou outra aplicação que necessite de desenho ou projeto auxiliado por
computador.
A elaboração deste livro foi muito apreciada, sendo baseada na experiência profissional da
autora e nas bibliografias utilizadas. O seu conteúdo facilitará e enriquecerá a compreensão do
usuário sobre o programa AutoCAD – em especial sobre assuntos relacionados à plotagem em
escala e alturas das cotas, textos e outros elementos não construtivos referentes a normalização
dos desenhos técnicos. Dúvidas recorrentes de usuários iniciantes e também existentes em
ambientes de trabalho.

1.1 Como este livro está organizado

O livro apresenta-se em capítulos nos quais os comandos estão organizados segundo sua
complexidade, iniciando com os princípios, conceitos e comandos básicos, para então, atingir
comandos mais avançados. Finaliza com exercícios, de passo a passo, aplicando os comandos
expostos anteriormente.

1.2 Breve histórico dos sistemas CAD x CADD

O desenho e projeto auxiliados por computador tiveram início com a indústria aeroespacial
e automobilística, nos fins da década de 1960. Até então, os projetos eram limitados a desenhos
manuais, sujeitos à imprecisão humana. Com a evolução dos computadores, sistemas complexos
de CAD eram desenvolvidos, mas limitados às grandes empresas. Com o advento do
Computador Pessoal - PC’s, uma revolução teve início, principalmente pelo baixo custo dos
equipamentos, e muitas opções de programas.
Um destes programas é o AutoCAD, criado pela AutoDesk Inc., nos EUA. Inicialmente o
programa era destinado a desenhos de mecânica. Devido a sua arquitetura aberta, logo se
tornou um padrão para desenvolvedores de sistemas. Outros sistemas de CADD também se
firmaram como padrão, como o MicroStation e o Vector Works. Sistemas de CAD (projeto e
desenho), CAM (manufatura), CAE (engenharia), GIS (geoprocessamento), específicos, têm sido
criados e destinados às áreas de mecânica, engenharia, arquitetura, topografia, estradas,
modelagem, tais como o AutoCAD, AutoSurf, AutoArchitect, AutoBuilding, Cad Overlay, etc.
Inicialmente, os sistemas CAD eram considerados como apoio aos projetos de engenharia.
À medida que os programas específicos em desenhos (draft) foram se tornando mais poderosos,
surgiu a diferenciação entre os sistemas CAD - que servem de apoio ao desenho - e os CADD -
voltados para atividades de projeto (design) e que permitem também uma automatização das
atividades de desenho. Os sistemas CAD têm como principais vantagens: facilidade de criação e
alteração de desenhos, melhoria na qualidade gráfica, facilidade no arquivamento, recuperação
e transporte dos desenhos, reaproveitamento das informações, etc. Seus arquivos têm o
formato DXF e DWG (os mais comuns para o intercâmbio no CAD).
Todas as novas versões do AutoCAD são compatíveis com os arquivos de versões anteriores,
mas não vice-versa. Isto é: o AutoCAD 2016 lê os arquivos das versões anteriores, mas as
anteriores não podem ler os arquivos do AutoCAD 2016. O AutoCAD 2016 lê e converte os
arquivos das versões 12, 13, 14, 2000, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010,
2011, 2012, 2013, 2014 e 2015. No site do fabricante AUTODESK pode-se encontrar os
equipamentos necessários à instalação das versões dos programas.
Em 2002, a AUTODESK comprou um software concorrente chamado Revit (2), da Revit
Technology Corporation, para as soluções de construção e infraestrutura, formando a fundação
da futura geração dos produtos AUTODESK, com utilização da tecnologia Building Information
Modeling (BIM). O Revit é uma das muitas ferramentas BIM. Essa tecnologia é uma mudança na
maneira de projetar e construir. No campo do projeto de arquitetura e engenharia significa uma
forma integrada de projetar, utilizando como elemento central de trabalho o modelo
tridimensional virtual do objeto projetado. BIM é um conceito amplo de trabalho - abrange
desde as etapas de concepção do edifício até o seu gerenciamento pós-ocupação. È construir
virtualmente.
Capítulo 2 - Ambiente de trabalho
O ambiente de trabalho do AutoCAD 2016 apresenta a tela semelhante a representada a
seguir, no Workspace Drafitng end Annotation. Não existe mais a opção AutoCAD Classic
(embora seja possível migrar da versão anterior). Esta tela contém vários itens que serão
estudados separadamente. A tela visível é chamada de tela gráfica, na qual são visualizadas
várias informações. Um cursor em forma de duas linhas perpendiculares (x-hair) indica o ponto
de inserção das entidades que serão desenhadas.

Figura 1 - Ambiente de trabalho


Fonte: elaborada pela autora
Legenda:
1. Menu Browser: conhecido também como Application Menu, permite buscar alguns comandos
de auxílio e encontrar comandos essenciais tais como, criar um novo arquivo, salvar, abrir,
exportar, plotar (imprimir) e publicar.
2. Quick Access: nesta barra são mostrados ícones de comandos mais utilizados e que sempre
serão exibidos. É possível editar esta barra clicando sobre ela com o botão direito do mouse.
3. Ambiente de trabalho: está opção permite ao usuário a escolha do ambiente de trabalho.
4. Match Properties: aplica as propriedades de um objeto selecionado para outros objetos.
5. Barra de título: nesta barra aparece o nome do desenho (arquivo) em edição, quando
expandido com a seta. Mostra o nome e a versão do programa, além do nome do desenho.
6. Ribbons (Show Tabs): as ribbons são um conjunto de abas e painéis onde se tem acesso aos
principais grupos de menus, submenus e opções de comandos. O sistema Ribbon, funciona de
forma similar ao utilizado atualmente em pacotes da linha Office, da Microsoft. Contém vários
painéis de mesma função básica e cada um possui várias abas. Nas abas encontram-se as
ferramentas. Alguns painéis podem se expandir, para acesso a outras ferramentas, clicando na
seta para baixo. Para deixar esta expansão fixa e visível basta clicar no pin localizado em baixo na
esquerda do painel. Existem 15 ribbons separadas por abas (configurar clicando com o botão
direito do mouse em cima das Ribbons em Show Tabs).
7. Painel Home: nesse painel encontram-se os ícones de comandos mais utilizados.
8. Nome dos arquivos: aba com o arquivo que está sendo utilizado, o AutoCAD 2016 permite a
utilização de vários arquivos, ou seja: vem com a opção de abrir vários projetos em abas. No
AutoCAD 2016 a aba inicial é chamada de “Start” e permanece o tempo todo disponível, sendo
assim, abrir um desenho recentemente acessado ou criar um novo desenho se torna bem mais
intuitivo tendo em mão um painel projetado para esse fim. Essa aba pode ser desativada com o
comando Startmode 0 e reativada com Startmode 1 (quando o AutoCAD for aberto novamente).
Pressionando CTRL+Home, usando o comando Gotostart ou selecionando com o mouse a aba
start, levará o usuário para a aba start. O novo comando Closeallother fecha todos os arquivos
abertos exceto o corrente.
9. Tela gráfica ou área gráfica: é o espaço de trabalho onde são visualizados e editados os
comandos. Tudo o que for desenhado aparece nesta área.
10. Cursor de desenho: são duas linhas perpendiculares com um pequeno quadrado que se
movem conforme se movimenta o mouse; o cursor (x-hair) permite apontar para locais na tela
gráfica.
11. Ícone do sistema de coordenadas: é uma seta em forma de “L” situada no canto inferior
esquerdo da tela gráfica, exatamente nas coordenadas 0,0, que informa a direção dos eixos de
representação. “X” e “Y”, indicam os eixos de coordenadas x e y do desenho.
12. Linha de comando: área de Prompt na parte inferior do programa permite a visualização da
digitação dos comandos e as respostas aos comandos feitos pelo AutoCAD. É importante prestar
atenção nas mensagens exibidas na linha de comando, pois é desta maneira que o AutoCAD se
comunica com o usuário. A seta à direita mostra um histórico com os últimos comandos.
13. Abas Model e layout: com os dois ambientes de trabalho do AutoCAD, de desenho e de
impressão, também conhecidos como paper space. Nesta versão sempre haverá a aba model e
pelo menos um layout visível na barra de status. Também é possível ver as abas do layout uma
ao lado da outra e reposicioná-las facilmente, pois a barra de status cria novas linhas para abrir
espaço para todos os comandos ativos.
14. Barra de status: Abaixo da linha de comando, encontra-se a barra de status, onde se
visualiza, à esquerda, as coordenadas x, y e z do cursor. Em seguida, estão localizadas as
ferramentas de assistente de desenho, algumas opções de configuração, e outras ferramentas,
que podem estar ligadas (em azul) ou desligadas (em cinza).
A comunicação entre o usuário e o AutoCAD é realizada via comandos. Comandos são
solicitações que o usuário faz ao AutoCAD para que este realize determinada tarefa. Existem
algumas maneiras de solicitar uma tarefa ao AutoCAD:
através do teclado, digitando o nome ou abreviação do comando. O autoCAD já da
umas dicas com uma lista de comandos iniciados pela letra digitada na linha de
comando, a escolha do usuário pode ser feita, clicando no comando ou usando as
teclas de seta e pressionando Enter ou a barra de espaço. É mais rápido acessar
um comando pelo prompt do que procura-los nos ribbon, menus ou ferramentas
flutuantes;
usando os ribbon, toolbars e menus.

O mouse no AutoCAD, além de ser um dispositivo apontador, possui outras funções,


conforme a Figura 2:

Figura 2 - Mouse e suas funções


Fonte adaptada: AUTODESK KNOWLEDGE NETWORK. Getting started: basics. Disponível em:
<http://knowledge.autodesk.com/support/autocad/gettingstarted/caas/CloudHelp/cloudhelp/
2016/ENU/AutoCAD-Core/files/GUID-5B6347C1-B458-4336-AB2A-C16AF161B755-htm.html>.
Acesso em: 14 set. 2015.

2.1 Conceitos sobre a Àrea Gráfica

Para entender melhor o ambiente de desenho do AutoCAD, é preciso entender alguns


conceitos básicos utilizados no programa - são as ferramentas de precisão, também conhecidas
como comandos de auxílio.

a) Grid

São pontos visíveis na tela, com espaçamento pré-definido pelo usuário, como uma folha de
papel milimetrado, utilizados apenas para a referência de escala no desenho. Auxilia o usuário a
visualizar distâncias, não sendo necessário que o seu valor acompanhe os valores do snap. Os
grids podem ser alterados de aspecto, podendo ter valores de espaçamentos diferentes, tanto
no X, como no Y. Liga e desliga com a tecla F7 ou pela barra de status, que também é possível
configurar clicando na seta a direita ao lado dos ícones em snap settings, abre-se o quadro de
diálogos Drafiting Settings, digitando na linha de comandos DSettings, ou ainda, só as duas
primeiras letras que estão destacadas com letra maiúscula (ou seja, o DS).

b) Limits (digite na linha de comandos Limits)

Define os limites da área de trabalho. Seu uso é necessário, auxilia na regeneração da


imagem quando acionado o Grid. O AutoCAD usa a área delimitada pelo comando Limits para
posicionar o Grid.

c) Snap

É uma espécie de malha, não permite que o cursor ande fora dela. Funciona como um tipo
de ímã, prendendo o cursor a esta malha, cujo espaçamento é definido pelo usuário. É útil para
um desenho com precisão e velocidade. Liga e desliga com a tecla F9 ou pela barra de status, é
configuração como o Grid.

d) Object Snap

Seleciona pontos precisos em um objeto, seja para definir o ponto de referência ou ponto
de destino em comandos de edição, ou para criar um novo objeto a partir de um já existente. Em
configura-se como o grid em Drafting Settings, pode-se ligar e desligar as várias opções de Snap
do objeto, tais como:
Figura 3 - Drafting settings>Object snap
Fonte: elaborada pela autora
Legenda:
ENDpoint - Pega o ponto final de uma entidade.
MIDpoint - Pega o ponto médio (meio) de uma entidade.
CENter - Pega o ponto central de arcos e círculos.
G eometric Center – Pega o centro geométrico dos polígonos e polilinhas, esse Osnap é novo,
disponível na versão 2016.
NODe – Atrai para um ponto desenhado com o comando point.
QUAdrant - Pega os quadrantes de arcos e círculos, sendo 0°, 90°, 180° e 270°.
INTersection - Pega a interseção de duas entidades.
EXTension – Estende um ponto sobre a extensão de objetos.
INSertion – Atrai para um ponto de inserção de um bloco, texto, atributo.
PERpendicular - Pega o ponto perpendicular em referência a uma reta a partir do último ponto
marcado na tela.
TANgent – Tangente a círculos a arcos a partir do último ponto definido.
NEArest – Atrai para um ponto qualquer do objeto mais próximo.
APParent Intersection – Atrai um ponto que faz intersecção aparente entre dois objetos.
PARallel – Desenha linhas paralelas a outras linhas existentes.
É recomendável manter ativos aqueles Osnaps mais necessários, tais como, os selecionados
na Figura 3. Para um melhor desempenho das funções, deve-se evitar todos os Osnaps ligados,
uma vez que muitas vezes podem capturar pontos não desejados. Se precisar capturar um
determinado ponto pode-se “forçar” a entrada deste ponto dentro do comando, clicando-se com
o botão direito do mouse aparecerá às opções, seleciona-se com mouse a opção desejada. Liga e
desliga com a tecla F3.
O Object Snap Nearest não deve ser ligado na caixa. Caso seja necessária sua utilização esta
poderá ser acessível pelo mouse. Este Osnap deve ser usado com cautela, uma vez que pode
provocar erros por utilização indevida, já que pega qualquer ponto próximo ao cursor.

e) Ortho Mode <Tecla F8>

Faz com que o segundo ponto solicitado por algum comando seja sempre ortogonal aos
eixos de coordenadas. Trava o cursor no eixo ortogonal, permitindo desenhar linhas
perfeitamente retas ou execução de comandos de edição mantendo-se no alinhamento, é muito
utilizado. As opções são on/off .

f) Polar Tracking

Define alinhamentos temporários determinados por ângulos selecionados pelo usuário na


Barra de Status. O usuário pode definir ângulos, como por exemplo, 30°, o programa irá auxiliar
na obtenção de alinhamentos de 30° e seus múltiplos (60°, 90°, 120° etc.). Além disso, na opção
Tracking settings, em Additional angles pode ser definido ângulos adicionais a serem rastreados.

g) Unidade de trabalho

No AutoCAD, a unidade de trabalho é adimensional. Isto é definido pelo usuário, não existe
unidade fixa, ou seja, o usuário trabalha considerando a leitura real que irá desenvolver em seu
projeto. O desenho pode ser feito em centímetros, metros, polegadas, etc. Sempre que se inicia
um desenho é preciso decidir o que o comprimento de uma unidade representa. Ajusta-se com a
opção de menu Browser – drawing utilities – units ou digitando units na linha de comando,
permite controlar várias configurações de exibição da unidade, incluindo o formato e a precisão.
O importante é ao iniciar o desenho fixar a unidade a ser utilizada, se 1 unidade é igual a 1m,
deve-se usar esta até a finalização do desenho. O ideal é sempre informar para o AutoCAD a
unidade (não é obrigatório), para que o usuário possa digitar os valores corretos ao trabalhar
nos arquivos.
h) Undo <U>

Desfaz os comandos quantas vezes forem necessárias, até chegar no início da abertura da
edição. O comando undo tem várias opções, dentre elas desfazer várias operações em um único
comando ou especificar o que será desfeito.

i) Redo <Redo>

Refaz o que foi desfeito com o comando U ou Undo, permite a escolha de opções como o
Undo.

2.2 Modelspace e Layout

O AutoCAD possui dois ambientes de trabalho:

Modelspace: destinado à criação e modelagem das geometrias, representações


gráficas e que, portanto admite três dimensões. Este espaço tem um ícone do
sistema de coordenadas que indica as direções dos eixos X e Y. É o local onde se
utilizam todos os comandos de construção, visualização e modificação de um
desenho. Esta área possui dimensões infinitas. Neste ambiente, os desenhos são
elaborados em escala real, isto é, escolhe-se uma unidade de trabalho e desenha-
se em tamanho real (escala 1:1).
Layout: ambiente para a impressão ou plotagem do desenho, onde todos os
componentes são bidimensionais. Neste espaço, coloca-se o desenho na folha de
desenho técnico, no formato da série A, atribuindo a escala ao mesmo. O layout
tambémé conhecido como Paper Space e serve para desenhar folha, carimbo,
legendas, títulos; determinar o que será plotado, em que escala e outros dados
referentes à apresentação do papel em que se deseja plotar. É possível criar vários
layouts para a visualização, organização e apresentação do desenho a ser
impresso. Tem-se a opção de criar várias janelas de visualização (viewports) do
modelo que está no modelspace, em diferentes escalas em uma mesma prancha
de desenho ou em várias. Quando se está na opção layout o ícone do sistema de
coordenadas transforma-se num esquadro. Neste ambiente de trabalho, o formato
tem prioridade e será preferencialmente 1:1, com a unidade definida em
milímetros, que é a unidade-padrão do layout no formato ISO A, conforme
especificação da NBR 10068.

Figura 4 - Modelspace e Layout


Fonte: elaborada pela autora

2.3 Sistema de Coordenadas

O universo de desenho do AutoCAD baseia-se em um sistema tridimensional de


coordenadas. Qualquer ponto é localizado no espaço do AutoCAD pela especificação de suas
coordenadas ao longo dos eixos X, Y e Z (ícone do Sistema de Coordenadas apresentado no
canto inferior esquerdo da tela). Quando se trabalha considerando apenas o sistema
bidimensional XY a coordenada Z é assumida como sendo Z=0.
No AutoCAD pode-se imaginar que a borda inferior da tela gráfica visualizada no monitor é
o eixo das abscissas (X), a borda lateral esquerda é o eixo dos afastamentos (Y), e o eixo Z seria
um imaginário que sai perpendicularmente da tela do monitor.
Assim, tem-se que qualquer ponto no espaço estará caracterizado quando definido pelas
suas três coordenadas: (X, Y, Z). A vírgula separa o eixo x, do eixo y e do eixo z. Para casas
decimais utiliza-se o ponto.
A orientação x sempre será na horizontal, para direita, valores positivos (+) e para esquerda,
valores negativos (-). A orientação y sempre será na vertical, para cima, valores positivos (+) e
para baixo, valores negativos (-). Os pares ordenados sempre X é o primeiro termo e Y o
segundo.

2.3.1 Coordenadas Absolutas

São coordenadas que utilizam informações de x, y, z para a localização de um ponto. Sendo


assim, tal informação será transmitida ao sistema através da digitação dos valores em x, y e z.
Este tipo de coordenada é usado em casos específicos.

Figura 5 - Sistema de Coordenadas


Fonte: elaborada pela autora
Ex.1: Coordenada Absoluta de um ponto de um objeto tridimensional: -5, 3.2, 6
Ex.2: Coordenada Absoluta de um ponto de um objeto bidimensional: 4, -2.5
Ex.3: Construção de um retângulo de 3x2 no método da Coordenada Absoluta. Utiliza-se o
comando Line, o primeiro ponto a ser digitado é o 0,0 - em seguida, para fazer a linha horizontal
à direita deste ponto digita-se 3,0, e a seguir 3,2 para linha vertical a partir do ponto final da
linha anterior, digita-se 0,3 para fazer a horizontal superior e digita-se c (close) ou 0,0. Partiu-se
da coordenada 0,0 que é a origem do sistema de coordenadas, para facilitar os cálculos.
Figura 6 - Retângulo feito por Coordenadas Absolutas
Fonte: elaborada pela autora

2.3.2 Coordenadas Relativas

Utilizam as informações relativas a um ponto anterior para definir um novo ponto, com o
acréscimo de valores para x, y e z. Esta informação é automaticamente transmitida, caracteriza
uma Coordenada Relativa quando aplicada em representações bidimensionais.

a) Coordenada Relativa Polar

Esta coordenada determina a distância entre o ponto a ser desenhado e o ponto


imediatamente anterior e a direção. A informação é dada ao sistema através da digitação do
valor da dimensão e o ângulo da direção, conforme mostra a Figura 7. Opcionalmente, com o
modo ortho ligado e posicionando o cursor para o lado (ângulo) que se deseja fazer a linha,
pode-se especificar Coordenadas Relativas. Por exemplo, inserindo @2,6 especifica-se um ponto
de duas unidades ao longo do eixo X e seis unidades ao longo do eixo Y, relativo ao último ponto
especificado. Precedem-se os valores de coordenada de um símbolo @ quando Dynamic Imput
(F12) estiver desligado. Caso esteja ligado não precisa do símbolo.
Considera-se como centro do círculo trigonométrico o ponto antes definido. O ângulo da
direção padrão do AutoCAD é no sentido anti-horário, como pode ser observado na Figura 8.
Contudo, ele pode ser alterado através do menu Browser – drawing utilities – com o comando
Units, no botão Clockwise.
Figura 7 - Coordenada Relativa Polar
Fonte: elaborada pela autora

Figura 8 - Círculo trigonométrico com ângulo padrão


Fonte: elaborada pela autora
Ex: Construção de um retângulo de 3x2 no método da Coordenada Relativa. Utiliza-se o
comando Line com o comando de auxílio ortho ligado (F8) - uma vez que só serão feitas linhas
retas, o uso do ortho evita ter que digitar o ângulo -, o primeiro ponto a ser digitado é o 0,0, para
fazer a linha horizontal à direita deste ponto, digita-se 3 com o mouse posicionado a direita, a
seguir, digita-se 2 com o mouse posicionado acima deste ponto, então, digita-se 3 com o mouse
posicionado a esquerda do ponto anterior, para fazer a horizontal superior e digita-se c (close)
para fechar o retângulo. Nota-se que neste método não é necessário saber a coordenada do
ponto, mas a medida da linha, tornando o desenho mais rápido e intuitivo.
Figura 9 - Retângulo feito por Coordenadas Relativas
Fonte: elaborada pela autora

2.4 Funções Básicas

Comandos de criação : criam o modelo a partir de tipos básicos de objetos: linhas,


arcos, círculos, textos, superfícies, sólidos, etc. Ex: Line, Arc, Circle, Text, etc.
Comandos de edição : editam os desenhos criados com os comandos de criação e
possibilitam a sua modificação para preencher detalhes que irão definir a forma
final do objeto, ou até mesmo construir um novo objeto a partir de objetos
existentes: copiar, mover, apagar, etc. Ex: Copy, Move, Erase, Trim, Fillet, Offset, etc.
Comandos de visualização: permitem o controle da imagem apresentada: de perto
ou de longe, de diferentes pontos de vista, com diferentes modelos de
apresentação. Ex: Zoom, Pan, Vpoint, Hide, Shade, Render, etc.
Comandos de auxílio: servem de apoio ao desenho, facilitando a sua criação e
edição. Ex: Layer, Ortho, Osnap, Grid, Snap, etc.

2.5 Definindo uma seção de trabalho

Quando é iniciado um desenho no AutoCAD, pode-se criar um novo desenho ou abrir um


desenho já existente. Ao iniciar o aplicativo, aparecerá a aba Start, na qual o usuário pode iniciar
um projeto novo, clicando em Start Drawing, no símbolo + ao lado direito da aba Start, ou
trabalhar em um projeto anterior, escolhendo-o na coluna Recent Documents, ou ainda pode
iniciar por um protótipo (Template). Além disso, pode conectar-se ao Autodesk 360 ou enviar
feedback. Veja item 8 (Fonte: elaborada pela autora) do ambiente de trabalho descrito
anteriormente, para mais informações sobre essa aba.

Figura 10 - Iniciando uma seção de trabalho


Fonte: elaborada pela autora
O Template é um arquivo-padrão, preparado anteriormente com dados que se utilizam
normalmente nos arquivos de AutoCAD de determinada organização. Por exemplo, o arquivo
pode conter definições tais como: a folha de impressão (formato de desenho), as layers
configuradas, os estilos de texto e cota, entre outros. O objetivo do Templete (formato DWT) é
agilizar o trabalho, tendo em vista que, por exemplo, configurar estilos de cota é demorado.
O acadiso.dwt é o template indicado para iniciantes, pois já possui algumas pré
configurações de altura de textos e cotas, grid, entre outras, para trabalhar na unidade metros.
O Open abre arquivo nos formatos DWG (nativo do AutoCAD), DWT (template do AutoCAD),
DXF (formato desenvolvido pela Autodesk Inc. para viabilizar a troca de arquivos entre
programas) e DWS (arquivo para armazenar padrões de desenho tais como layers, estilo de
cotas, estilos de tabelas, etc, associados ao AutoCAD Standarization).

2.6 Modos de seleção

Para ser possível editar um objeto desenhado é necessário seleciona-lo dentro do comando
de edição ou, antes do comando. No AutoCAD existem diversas maneiras de selecionar objetos,
as mais usadas e algumas opções de seleção são descritas a seguir.
Pode-se clicar sobre cada objeto, selecionando um a um, individualmente (recomendado
para selecionar poucos objetos). A seleção se confirmará quando o objeto mostrar suas linhas
sombreadas em azul e marcadores de edição, chamados Grips (azuis, por padrão). Retira-se a
seleção apertando a tecla Esc uma vez. Para selecionar mais de uma entidade, basta clicar sobre
os objetos de interesse. Para tirar da seleção apenas uma entidade de uma seleção múltipla,
clica-se sobre o objeto segurando a tecla Shift. Pode-se editar um objeto selecionado pelos seus
grips, que ficam vermelhos neste caso.
Para selecionar vários elementos de uma só vez, utiliza-se a seleção retangular ou também
conhecida como janelas de seleção. Não clicar no objeto, clicar num ponto qualquer da tela que
este ponto será o primeiro ponto da janela, a seguir o AutoCAD pedirá o outro canto da janela.
Para a seleção retangular existem três formas:

Seleção Window: janela definida da esquerda para direita, com área de seleção
azul. Desta forma, somente os objetos que estiverem totalmente contidos no
retângulo serão selecionados.
Seleção Crossing: feita da direita para esquerda, com área de seleção verde e
contorno tracejado. Seleciona todos os objetos que estiverem totalmente contidos
e todos os objetos que estiverem sendo cortados pela borda da janela.
Seleção Lasso: clica-se na tela mantendo o botão esquerdo do mouse pressionado.
Ao invés de formar janelas retangulares, nesse comando de seleção a forma
dependerá do caminho feito pelo cursor. Como nas seleções window ou crossing,
se o primeiro movimento for realizado da esquerda para direita abrirá uma janela
azul e se o primeiro movimento for realizado da direita para esquerda, abrirá uma
janela verde, com as mesmas características.

Outros tipos de seleção:

Fence (f): captura entidades por uma linha imaginária;


Cpolygon (cp): captura, através de um polígono imaginário, o que contiver dentro
dele ou que o cruzarem;
Wpolygon (wp): captura, através de um polígono imaginário, o que contiver dentro
dele;
All: seleciona todas as entidades em tela gráfica, exceto aqueles que estejam em
layers congeladas;
Last (L): seleciona a última entidade desenhada, atualmente visível;
Previous (P): seleciona o último grupo de entidades escolhidas por um comando de
edição;
Remove (R): Permite remover entidades selecionadas do comando em ação ou
clique novamente a entidade selecionada por engano com a tecla shift pressionada
- muito útil quando seleciona-se por engano algum objeto depois da seleção quase
pronta;
Add: retorna ao modo de seleção normal após a utilização do Remove.

2.7 Dicas importantes

O teclado exerce inúmeras funções nos comandos do AutoCAD. Ver a Figura 11 com as
teclas de F1 a F12 no teclado com a Barra de Status:
Figura 11 - Barra de Status com as funções das teclas F3, F4, F6 a F12
Fonte: elaborada pela autora

F1 Help.

F2 Carrega a tela de texto.

F3 Osnap on / off.

F4 3D Object Snap. Tem a mesma função do Osnap, porém em objetos


3D.

F5 Isometric Drafting (Isodraft) Controla o Isoplan, planos isométricos.

F6 Permite o uso de UCS (coordenadas) dinâmico no modo


tridimensional.

F7 Ativa / Desativa o Grid

F8 Ativa / Desativa o Ortho.

F9 Ativa / Desativa o Snap.

F10 Ativa / Desativa o Polar Tracking (trava a direção das linhas em


angulações. definidas)

F11 Ativa / Desativa o Osnap Tracking (permite que se desenhe tendo


como base outros objetos).

Ativa / Desativa exibição de entrada dinâmica na área de trabalho


F12 (Dynamic Input). Quando estiver ativada, várias informações
aparecem ao lado do cursor.

Quadro 1 - Teclas de F1 a F12

Fonte: elaborada pela autora

Infer Constraints: É possível aplicar automaticamente as


restrições ao criar e editar objetos geométricos.

Show/Hide lineweight: Habilita a visualização das espessuras das


linhas do desenho.

Show/Hide Transparency: Habilita a visualização de transparência.


Selection Cycling (Ctrl+w): Uma vez ativada, permite que seja
escolhido qual objeto será selecionado de modo sobreposto.

Filter Object Selection: são filtros de seleção de objetos.

Show Gizmos: com os comandos Move, Rotate e Scale Gizmo.

Show Annotation Objects: Mostra objetos anotativos de todas as


escalas ou apenas da escala selecionada no momento.

Add scale to annotative objects when the annotation Scale


change.

Annotation Scale: Mostra a escala do desenho atual, em Model


Space
ou dentro de Viewports.

Workspace Switching: Permite alternar entre diferentes espaços


de trabalho e personalizar e salvar sua própria organização.

Annotation Monitor: Esta opção verifica se as cotas estão


desassociadas dos objetos. Ativada, as cotas que estiverem
desassociadas de objetos aparecerão com um quadrado amarelo
com uma exclamação.

Current Drawing units: mostra e permite mudar o sistema de


desenho corrente.

Quick Properties: quando ativado, na seleção do objeto aparece


um quadro com suas propriedades. Clicando-se com o botão
direito no ícone aparece o quadro Drafting Settings.

Lock User Interface: Trava a posição atual das barras de


ferramentas e janelas, clicando na seta verifica-se várias opções
de travamento.

Isolate Objects: torna invisível temporariamente objetos


selecionados, funciona assim: selecione os objetos que
permanecem visíveis e clique com o botão direito e escolhendo a
opção isolate.

Hardware Acceleration: Ativa ou desativa a aceleração do


programa utilizando mais memória do computador.
Normalmente em notebooks esta opção inicialmente está
desligada e pode parecer que o programa fica “travando”, por
exemplo ao desenhar um linha.
Clean Screen: Maximiza a área gráfica, ocultando todas as barras
de ferramentas.

Customization: Esse botão auxilia na customização da Barra de


Status,
permitindo escolher os botões que aparecerão nela.

Quadro 2 - Funções da Barra de Status

Fonte: elaborada pela autora

Teclas importantes:

Esc Cancela o comando ativo - Cancel

Confirma a maioria dos comandos, encerra o comando e ativa o


Enter
último comando realizado.

Espaço Mesma função do enter.

Quadro 3 - Teclas esc, enter e espaço

Fonte: elaborada pela autora

Botões do mouse:

Botão Botão de Seleção. Ativa comandos nos menus, seleciona entidades


esquerdo de desenho ou um ponto de introdução.

Permite utilizar o Pan pressionando o mouse (Scroll) e arrastando


Botão central
ou o Zoom com o botão rolante.

Quando estiver no comando: é o botão Enter e com o Shift + Enter


Botão direito ativa o menu Osnap de comandos de precisão. Aciona o menu
flutuante.

Quadro 4 - Botões do mouse

Fonte: elaborada pela autora

Caso queira alterar algumas configurações, tais como, cor de fundo da tela, tamanho do
cursor, para tornar mais confortável o trabalho do usuário, essas podem ser alteradas com o
comando Options (Op) pelo teclado ou em Drafting Settings – Options.
Figura 12 - Quadro Options
Fonte: elaborada pela autora
Capítulo 3 - Funções básicas

3.1 Ferramentas de navegação (Comandos de Visualização)

Para navegar na área de trabalho existem duas ferramentas principais: zoom e pan. O
emprego dessas ferramentas de visualização é essencial para que se possa trabalhar com os
projetos e desenhos criados com os comandos de construção e edição. Os comandos de
visualização permitem mostrar detalhes do projeto e alterar a área de trabalho, de tal forma a
torná-la mais fácil e acessível. Os comandos e ferramentas encontram-se na lateral direita da
tela, na barra Navigation, que pode ser habilitada ou desabilitada pelo comando navbar.

Figura 13 - Barra Navigation


Fonte: elaborada pela autora

a) Zoom <Z>

Permite aproximação ou afastamento do desenho com várias maneiras de utilização. A mais


usual é utilizando o botão do meio (scroll) do mouse. Rodando-o para cima o desenho é
aproximado e para baixo é afastado. A ferramenta zoom não altera a escala do desenho, que é
feito na escala 1:1, apenas a visualização do mesmo na tela.

Figura 14 - Comando zoom


Figura 14 - Comando zoom

Fonte: elaborada pela autora


Possui opções que podem ser encontradas clicando-se na flecha abaixo do desenho do
botão. As mais utilizadas estão listadas a seguir.

Extend - mostra a extensão máxima que o desenho pode ocupar na tela, incluindo
layers desligados (não visíveis). O usuário pode acioná-lo facilmente clicando duas
vezes o botão central do mouse;
Window - visualiza uma janela retangular definida sobre o desenho por meio de
dois pontos opostos, a qual será enquadrada na tela, permitindo ao usuário
ampliar áreas específicas de modo rápido e prático;
Previous - volta à tela de zoom anterior, com um limite máximo de 10 retornos;
Realtime - permite modificar a visualização em tempo real com o auxílio do mouse;
é semelhante ao zoom que se usa rodando o botão do meio do mouse. Com a
vantagem de uma maior precisão;
All - visualiza todo o desenho mais o limite definido pelo comando limits;
Dynamic - Faz um controle de visualização dinâmica sobre o desenho, permitindo
aproximar ou afastar de um local do desenho;
Scale - Multiplica a tela atual por uma nova relação de zoom. É usado para a
impressão do desenho no layout. O zoom scale solicitará um Fator de Escala. Este
fator que determina a escala do desenho e se baseia na unidade que foi usada
para criar o desenho no Model.
Center - permite fixar um ponto e aplicar o zoom sobre este ponto;
Object - zoom para mostrar um ou mais objetos selecionados da maior forma
possível e centralizados na tela;
In – aumenta a imagem por um fator de dois, como se fosse o zoom de uma
câmera;
Out - diminui a imagem por um fator de dois, como se fosse o zoom de uma
câmera;
Pode-se usar o zoom in / out com o botão central do mouse ao girar a roda.

b) Pan <P>

Permite arrastar a tela de visualização sobre o desenho, sem modificar o zoom de


visualização em tempo real, com o auxílio do mouse. Pode-se utilizar o Pan sem acessar o
comando pressionando o botão central do mouse e arrastando.

c) Ferramenta Navigation Wheel <navswheel>

Funções de Zoom, Pan e outras. A Navigation Wheel, ou Volante de Navegação, é uma


ferramenta voltada principalmente para quem utiliza os touch pads de notebooks. Nela estão
reunidos os principais comandos de navegação em uma interface que pode ser acessada
facilmente pelo ponteiro do mouse. Em sua versão completa, ela reúne os comandos Zoom, Pan,
Orbit, Rewind, Center, Walk, Looke Up/Down. Alguns desses comandos só se tornam úteis em
ambiente 3D. Porém, existe uma versão simplificada da Navigation Wheel especificamente para
trabalhos em 2D. Para acessá-la, na Navigation Bar, clica-se na flecha abaixo do botão da
Navigation Wheel e seleciona-se 2D Wheel. Essa versão reúne os comandos Zoom e Pan, além do
Rewind, que é um histórico das últimas imagens criadas com o Zoom e o Pan.

d) Redraw <R>

Retira os “blips” e recupera a parte do desenho afetado pelos comandos de edição – Blip é
uma pequena cruz que aparece toda vez que o usuário clicar em um ponto qualquer da área de
desenho, se esta ferramenta estiver acionada.

e) Regen <Re>

Provoca uma regeneração do desenho, isto é, regenerar significa recalcular todas as


entidades matemáticas contidas no desenho.

3.2 Comandos de Criação Ribbon Home > Draw

Com os comandos de criação é possível desenhar linhas retas, curvas, formas geométricas,
hachuras, tabelas, divisão de segmentos, nuvem de revisão, entre outros.
Na execução dos comandos com opções é importante lembrar que a opção mais utilizada é
destacada pelo AutoCAD como sendo a corrente, no caso de se escolher outra opção basta
utilizar a letra destacada em maiúscula ou cor azul (não precisa digitar todo o nome).

Figura 15 - Ribbon Home Painel Draw


Fonte: elaborada pela autora
a) Line <L>

Desenha segmentos de linha. Desenha uma linha de um ponto a outro, e aguarda mais
outro ponto para continuar desenhando linhas. Cada segmento de linha é um objeto que pode
ser editado separadamente. Finaliza-se o comando usando enter ou esc.
Para desenhar linhas com medidas exatas, entre com os dados através de algum dos
processos de entrada de dados descritos anteriormente ou utilize o snap ligado. Para desenhar
linhas com medidas aleatórias, mas com ângulo reto, utilize o mouse direto na tela com o ortho
(F8) ligado.

Figura 16 - Comando Line


Fonte: autor
Os seguintes prompts são exibidos:

Specify first point – Pede o ponto inicial. Pode ser marcado com o mouse direto na
tela, através de coordenadas ou pressionando enter para continuar a partir da
última linha ou arco de desenho;
Specify next point – Pede o próximo ponto.

Possui as seguintes opções:

close – fecha a geometria desenhada, criando um segmento do ponto atual até o


primeiro “clique” especificado ao acionar o comando;
undo – desfaz a última entrada de dados sem sair do comando.

b) Polyline <PL> / Pline (via teclado)

Desenha polilinha 2D, que são segmentos de linhas (com ou sem largura – opção width) que
se comportam como uma única entidade. Também permite o desenho de arcos dentro do
mesmo comando. A opção close faz com que o comando se encerre fechando a polilinha, unindo
o último vértice ao primeiro.
É muito utilizado também para achar uma área, bastando desenhar um polígono e pedir a
sua área com o comando Area.

Figura 17 - Comando Polyline


Fonte: elaborada pela autora
Opções:

arc – desenha segmentos de arco na polilinha;


close – fecha um polígono unindo o último ponto ao primeiro;
halfwidth – define uma espessura inicial e final da pline;
length – permite desenhar um segmento definindo seu comprimento a partir do
último segmento executado (se for positivo, terá o mesmo sentido e se negativo,
terá o sentido invertido);
undo – desfaz o último subcomando utilizado;
width – define a espessura da linha atual da polilinha e o que vem a seguir.

c) Circle <C>

Desenha círculos usualmente definidos através do centro, raio ou diâmetro. O raio pode ser
fornecido através de uma distância entre o centro e determinado ponto ou através de um object
snap.

Specify center point for circle or [3P/2P/Ttr (tan tan radius)] - Especifique o ponto
que será o centro (enter);
Specify radius of circle or [Diameter] - Especifique o valor do raio ou digite d (enter)
e especifique o diâmetro (enter).

Possui os seguintes subcomandos:

Figura 18 - Comando Circle


Fonte: elaborada pela autora

3P – Define o círculo através de três pontos.


2P – Dois pontos (o primeiro quadrante e o quadrante oposto) definem o diâmetro
de um círculo.
Ttr – Define o círculo através de duas tangentes e um raio.

d) Arc <A>

Desenha arcos de círculos, através de diversas combinações de valores de centro,


extremidade, ponto inicial, raio, ângulo, comprimento de corda e direção. É importante destacar
que o AutoCAD considera sempre o sentido anti-horário para o desenho dos arcos. Fato que
influencia na construção do arco, pois o start point deve vir primeiro do que end point, por
exemplo.
Figura 19 - Sentido do comando Arc
Fonte: elaborada pela autora
Possui os seguintes subcomandos:

Start, Center, End– Início, Centro, Fim;


Start, Center, Angle – Início, Centro, Ângulo;
Start, Center, Lenght – Início, Centro, Corda;
Start, End, Angle – Início, Fim, Ângulo;
Start, End, Direction – Início, Fim, Direção;
Star, End, Radius – Início, Fim, Raio;
Center, Start, End – Centro, Início, Fim;
Center, Start, Angle – Centro, Início, Ângulo;
Center, Start, Lenght – Centro, Início, Corda;
Continue – Continua a desenhar arcos a partir do último arco desenhado.
Figura 20 - Comando Arc
Fonte: elaborada pela autora

e) Rectangle <Rec>

Desenha uma polilinha na forma de retângulo, pede apenas dois pontos em diagonal na
tela, definindo um vértice e o vértice oposto, ou alguma outra propriedade como: a área ou as
dimensões dos lados.

Figura 21 - Comando Rectangle


Fonte: elaborada pela autora
Specify first point corner or [...] – Pede o primeiro ponto, que pode ser aleatório ou
um ponto determinado a partir de uma coordenada X,Y.
Specify other corner point or [...] – Pede o segundo ponto. A partir desse ponto
pode-se gerar uma diagonal imaginária, onde tem-se a opção de indicar um ponto
aleatório, uma coordenada absoluta ou inserir uma coordenada cartesiana relativa
(@ x,y) respectivamente a sua largura em X e a sua altura em Y.

Possui as seguintes opções:

chamfer – Opção de chanfrar todos os cantos do retângulo com medidas definidas;


elevation – Opção de criação de retângulo elevado a uma medida ao plano 0 (zero)
3D;
fillet – Opção de arredondar todos os cantos definindo um raio;
thickness – Opção específica, uma “extrusão” do retângulo em 3D;
width – Opção de definir espessuras de linhas do retângulo;
area - Cria um retângulo usando a área e um comprimento ou largura. Se a opção
chamfer ou fillet estiver ativa, a área inclui o efeito dos chanfros ou filetes nos
cantos do retângulo.
dimensions – Com esta opção você pode criar um retângulo inserindo as
dimensões laterais e indicandocom o mouse o lado que se quer fixa-lo.
rotation - Cria um retângulo em um ângulo de rotação especificado.

f) Polygon <Pol>

Desenha polígonos regulares com um número qualquer de lados. Os polígonos podem ser
inscritos ou circunscritos em um círculo, para o qual se fornece o valor do raio.

Figura 22 - Comando Polygon


Fonte: elaborada pela autora

Enter number of sides – Número de lados do polígono;


Center of polygon – Especifique o centro do polígono;
Inscribed in circle / Circunscribed about circle – Inscrito <I> ou circunscrito <C>;
Specify radius of circle – Especifique o raio do círculo.

Possui as seguintes opções:

circumscribed – Desenha o polígono definindo seu centro e raio, o polígono é


desenhado tangenciando externamente a circunferência imaginária;
inscribed – Desenha o polígono definindo seu centro e um raio, o polígono é
desenhado tangenciando internamente a circunferência imaginária;
edge – Desenha o polígono a partir de um lado.

g) Ellipse <EL>

Desenha elipses ou arcos elípticos de três formas:

Figura 23 - Comando Elipse


Fonte: elaborada pela autora

g.1) Elipse definida pelo centro:

Acionando este comando o AutoCAD necessita da indicação da distância do raio do eixo


horizontal e na sequência a altura para a sua definição. Os dois primeiros pontos da elipse
determinam a localização e o comprimento do primeiro eixo. O terceiro ponto determina a
distância entre o centro da elipse e o ponto final do segundo eixo.

Specify center of ellipse - Especifique o ponto que será o centro da elipse;


Specify endpoint of axis - Especifique o ponto que definirá o 1º raio (semieixo);
Specify distance to other axis or [Rotation] - Especifique o ponto que definirá o 2º
raio (semieixo). Pressione enter para finalizar o comando.

Opção:

Rotation - Cria a elipse girando em torno de um círculo sobre o primeiro eixo. Mova
o mouse em torno do centro da elipse e clique quando estiver correto. Pode-se
entrar com um valor. Quanto maior o valor, maior é a excentricidade da elipse.
Valor 0 define uma elipse circular.

g.2) Elipse definida por eixos:

Specify axis endpoint of ellipse or [Arc/Center] - Especifique o 1º ponto que define o


1º eixo (diâmetro);
Specify other endpoint of axis - Especifique o 2º ponto que define o 1º eixo
(diâmetro);
Specify distance to other axis or [Rotation] - Especifique o 3º ponto que define o
outro semieixo (raio). Pressionar enter para finalizar o comando.

g.3) Elipse definida por arco elíptico:

Specify axis endpoint of ellipse or [Arc/Center] - Digite A (enter);


Specify axis endpoint of elliptical arc or [Center] - Especifique o 1º ponto de um dos
eixos da elipse ou escolha o centro da elipse;
Specify other endpoint of axis - Especifique o 2º ponto de um eixo da elipse;
Specify distance to other axis or [Rotation] - Especifique o outro semieixo (raio);
Specify start angle or [Parameter] - Especifique o ângulo inicial do arco da elipse;
Specify end angle or [Parameter/Included angle] - Especifique o ângulo final do
arco da elipse no sentido anti-horário.

h) Hatch <H>

Preenche uma determinada área com um padrão de hachura, preenchimento sólido ou


preenchimento de gradiente. Essa área deve estar fechada, delimitada por linhas ou polilinhas. O
AutoCAD possui mais de 50 tipos de hachuras, oferece padrões de hachura que podem ser
inseridos sobre uma área do desenho podendo representar diferentes tipos de materiais (piso
frio, concreto, madeira, etc.), regiões especiais, texturas ou ainda a especificação de um corte.
Quando acionado o comando, aparecerá uma nova aba no Ribbon, Hatch Creation, que
auxilia na criação da hachura. Nessa aba pode-se modificar o tipo de hachura, no painel Pattern,
escolher o ângulo de rotação e a escala da hachura, no painel Properties, definir a origem da
hachura (muito útil em paginação de pisos e paredes frias na arquitetura), em Origin, entre
outras opções. Ao clicar em uma hachura pronta essa aba abrirá novamente e poderão ser
realizadas modificações no elemento selecionado.

Figura 24 - Aba Hatch Creation - comando Hatch


Fonte: elaborada pela autora
Após ativado o comando, deve-se clicar no painel Boundaries, escolher Pick Points e clicar
na área fechada na qual deseja-se hachurar ou Select se for uma região ou polilinha e modificar
as propriedades da hachura na aba Hatch Creation. Aperta-se Enter para salvar e encerrar o
comando.
Opções nos painéis:

Boundary: delimita a superfície a ser hachurada;


Pattern (Tipo de Hachura): pode-se optar por padrões de hachura predefinidos pelo
AutoCAD (Pattern), Solid para preenchimento sólido, Gradient que estabelece um
gradiente para fazer a transição entre duas cores, ou usar a opção User Defined (U)
que permite definir um padrão cruzado simples. Na opção U, pode-se especificar o
espaçamento entre as linhas da hachura escolhendo um padrão simples (somente
horizontal ou vertical) ou duplo (horizontal e vertical);
Properties: Scale e Angle permite alterar a escala e o ângulo de padrões
predefinidos; Spacing controla o espaçamento entre as linhas da hachura quando a
opção User-Defined Pattern for escolhida; Double define o padrão duplo de
hachura quando a opção User-defined Pattern for escolhida;
Origin: as hachuras podem ser posicionadas com precisão dentro de um
determinado contorno, controlando-se a posição inicial das linhas do padrão de
hachura escolhido. Os padrões de hachura usam a mesma origem do
deslocamento do cursor (Snap) que é igual a origem do desenho. A origem de
Snap e, portanto, a origem do padrão de hachura, pode ser mudada no painel
Origin, bastaclicar no canto desejado, indicando o início da área a ser hachurada.
Options: Associative, definida uma área com polylines pode-se associar ou não
associar a deformação dessa área com a hachura, se distorcer a área a hachura
associativa acompanhará a deformação e a não associativa permanecerá
inalterada; Annotative Scale, redimensiona o padrão de hachura em relação às
unidades do espaço do papel, permite exibir padrões de hachura em uma escala
apropriada para o layout; Match Properties, recupera as características de uma
hachura existente no desenho, permite escolher entre usar a mesma origem da
hachura ou a origem do desenho; Create Separate Hatches, controla se um objeto
de hachura ou múltiplos hachuras são criadas quando vários limites fechados
separados são especificados; Island detection, define o comportamento da
hachura quando houver contornos aninhados, possui as seguintes opções:

Normal: hachura os contornos alternadamente,


Outer: hachura somente o contorno mais externo,
Ignore: hachura o contorno externo inteiro ignorando possíveis contornos
internos;
Draw Order atribui uma ordem de desenho a um tipo de hachura. É
possível deixar a hachura não vinculada a uma ordem de desenho (Do
Not Assign), colocar uma hachura atrás de todos os outros objetos (send
to back), na frente de todos os outros objetos (bring to front), atrás de
cada limite de hachura (send behind boundary) ou na frente do limite de
hachura (bring in front of boundary).
Os textos e blocos devem ser inseridos antes das hachuras para não haver sobreposição de
linhas e cruzamento de linhas com caracteres, dificultando a leitura das informações.

i) Gradient <Gd>

Estabelece um gradiente para fazer a transição entre duas cores.

j) Boundary <Bo>

Transforma o contorno de áreas selecionadas em polilinhas, se a área estiver fechada por


algum contorno. Apesar de ser um comando concebido para trabalhar em 3D, ele é bem útil, por
exemplo, quando é necessário achar a área de um determinado desenho, este comando
transformará esta área em uma polyline e assim pode-se trabalhar com o comando List.

Figura 25 - Boundary Creation


Fonte: elaborada pela autora
Ao acionar o comando Boundary aparecerá a caixa de diálogo Boundary Creation. É preciso
clicar no botão pick point e selecionar a área que se quer transformar em polyline (esta deverá
estar totalmente fechada, pois funciona como uma hachura, e se houver qualquer milímetro
aberto aparecerá uma mensagem de erro), em seguida confirmar com enter.
A princípio parecerá que nada foi alterado, mas se clicar na área específica, notará que foi
feita uma polilinha na região determinada. Essa operação pode ser realizada também pelo
comando Region, mas é preciso selecionar todos os vértices dos elementos que o constitui um a
um. No comando Boundary funciona o pick point (seleciona um ponto com o mouse dentro da
área) selecionando toda a área de uma única vez (exemplo: ponto P1 na Figura 25).

k) Spline Fit ou Spline CV <Spl>

Define um conjunto de duas ou mais curvas concordantes definidas por uma sequência de
pontos, editadas pela tangente das curvas componentes ou pelos pontos externos. Ao acionar o
comando deve-se clicar em pontos sequencialmente.

Specify first point or [Method / knots / Object] - Especifique o 1º ponto ou escolha


uma opção. Digite M para alterar o método de construção da spline e em seguida
escolha Fit para definir a spline por pontos ou Cv para definir por vértices;
Specify next pont [Close / Undo] - Especificar o próximo ponto ou escolher uma
opção. Digitar Close para fechar a spline ou Undo para desfazer o último ponto ou
vértice marcado. Pressionar Enter para finalizar o comando.
l) Construction Line < Xl>

O comandos XLine cria linhas infinitas na horizontal, vertical ou com ângulos. Utilizam-se
principalmente para montar diretrizes de projeto, como direções a serem seguidas, limites de
espaço, locação de colunas, entre outros. O comando XLine solicita apenas dois pontos que
definam a direção da reta.
Os seguintes prompts são exibidos:

Specify a point or [Hor/Ver/Ang/Bisect/Offset] - Digite Hor (Enter);


Specify through point - Especifique o 1º ponto (Enter). Pressionar Enter para
finalizar o comando.

Possui as seguintes opções:

Hor - Cria xline horizontal que passa através de um ponto especificado pelo
usuário;
Ver - Cria xline vertical;
Ang - Cria xline com ângulo definido pelo usuário;
Bisect - Cria várias xlines rotacionando-as pelo centro;
Offset - Cópia paralela da xline com o procedimento offset simplificado.

m) Ray <Ray>

O comando Ray tem a mesma função do comando XLine, ele precisa da definição de um
ponto de início e um ponto definindo a direção (linha semi-infinita).

Ray Especify start point: Especifique o ponto inicial da linha;


Ray Especify trough point: Especifique o segundo ponto que definirá a linha e
Enter.

n) Point <Po>

O comando Point cria um objeto através da inserção de um ponto. O estilo de representação


do ponto pode ser alterado na Ribbon Home> utilities>Point Style.

Specify a point - Especifique um ponto. Pressione Enter para finalizar o comando.

o) Divide <Div>

Divide as entidades em intervalos com medidas iguais, criando objetos (pontos) ou blocos
igualmente espaçados ao longo do comprimento ou perímetro de um objeto. A divisão pode ser
feita com pontos ou com blocos pré-definidos. Ao acionar o comando Divide deve-se selecionar a
linha ou o objeto que se quer dividir e digitar (na linha de comando) o número de divisões.

Figura 26 - Comando Divide


Fonte: elaborada pela autora

Select object to divide - Selecione o objeto a ser dividido;


Enter the number of segments or [Block] - Especifique o nº de divisões (Enter);
Pressione Enter para finalizar o comando;
Possui a opção Block – faz divisões com blocos e pode alinhar com o objeto, ao
invés de pontos, se utiliza blocos previamente criados.

p) Measure <Me>

Permite dividir uma entidade com Point ou blocos, com uma dimensão pré-determinada, ao
longo do perímetro de um objeto. Os pontos ou blocos resultantes sempre são localizados no
objeto selecionado e sua orientação é paralela ao plano XY do Ucs.

Figura 27 - Comando Measure


Fonte: elaborada pela autora

Select object to measure - Selecione o objeto a ser medido.


Specify lenght of segments or [Block] - Especifique o espaçamento entre as divisões
(Enter). Pressione Enter para finalizar o comando.
Possui a opção Block – faz divisões com blocos e pode alinhar com o objeto, ao
invés de pontos, se utiliza blocos previamente criados.

Para trabalhar com os comandos Divide ou Measure é necessário configurar Point Style
(Ribbon Home> utilities> Point Style) para poder ver os pontos da marcação, o padrão é um
ponto que não é visível em cima da linha. O AutoCAD não divide ou insere a medida quebrando a
entidade, e sim marcando pontos que definem o local da divisão. Para capturar os pontos, deve-
se acionar o Osnap Node.

q) Region <Reg>

O comando region cria uma região num polígono fechado (o polígono tem de estar
totalmente fechado). O comando pede para selecionar o objeto.
Ao criar a Region, posteriormente pode-se usar outros comandos para extrair valores da região,
como áreas e centroides, um desses comandos é o Massprop. É útil também, para aplicar
hachura e sombreamento e combinar objetos simples para formar objetos mais complexos com
operações booleanas.
É possível criar regiões de objetos que formam poligonos fechados. Esses poligonos podem
ser combinações de linhas, polilinhas, círculos, arcos, elipses, arcos elípticos e splines que
fecham uma área. E também, usando o comando Region, converter um objeto fechado em uma
região, e o comando Limite para criar uma região a partir de uma área delimitada por objetos.
Permite combinar regiões por meio de união, subtração ou intersecção.

Figura 28 - Comando Region com operações boleanas


Fonte: AUTODESK EXCHANGE. Autocad Mechanical. Autodesk. Disponível em: <http://
exchange.autodesk.com/autocadmechanical/ptb/online-help/AMECH_PP/2012/PTB/pages/
WS1a9193826455f5ffa23ce210c4a30acaf-6ecf.htm>. Acesso em: 03 out. 2015 .
O limite é invalido quando não pode ser determinado, porque o ponto interno especificado
O limite é invalido quando não pode ser determinado, porque o ponto interno especificado
não está em uma área completamente fechada. Em alguns casos é difícil de ver onde está
aberto, pois uma linha pode estar muito próxima da outra. Com o comando Limite, são exibidos
círculos vermelhos em torno das extremidades não conectadas do limite para identificar
intervalos no limite. Os círculos vermelhos permanecem exibidos mesmo após você sair do
comando. Eles são removidos ao se especificar um limite fechado, ou ao se utilizar Redraw,
Regen ou Regenall.

Figura 29 - Comando Limite com exibição dos círculos vermelhos


Fonte: AUTODESK EXCHANGE. Autocad Mechanical. Autodesk. Disponível em: <http://
exchange.autodesk.com/autocadmechanical/ptb/online-help/AMECH_PP/2012/PTB/pages/
WS1a9193826455f5ffa23ce210c4a30acaf-6ecf.htm>. Acesso em: 03 out. 2015.

u) Wipeout <Wip>

O comando Wipeout cria um poligono que cobre qualquer elemento do desenho sem a
necessidade de perder o desenho sobreposto, com a função de limpar a área em que ele é
colocado sem a necessidade de apagar ou dar trim nos objetos que estão no local, não
interferindo no desenho.
Um exemplo de aplicação é colocar um wipeout na forma de retângulo sobre o desenho
com hachura e atrás do texto, para que o texto fique sobre uma área limpa, omitindo as linhas
da hachura, e melhore sua visualização. Se não fosse utilizado, o texto ficaria sobreposto ao
desenho e a leitura seria confusa. O wipeout é muito usado sob os textos, no model ou no
layout, sendo útil no layout para colocar textos sobre a viewport. Esse retângulo ou polilinha
pode ficar visível ou não.

Wipeout Select first point or [Frames Polyline] <Polyline>:escolha um ponto para


começar a desenhar a polilinha;
Specify next point or [Close Undo]: especifique os próximos pontos, feche a
polilinha ligando o último ponto ao primeiro ou desfaça um ou mais trechos.
Em Frames tem-se as seguintes opções: On Off Display but not plot. Que permite deixar o
contorno ligado, desligado ou visível, mas sem sair na impressão.

v) Revision Cloud <Revcloud>

O AutoCAD 2016 oferece algumas opções mais avançadas e flexíveis de nuvem de revisão.
Existem três formas predefinidas de nuvem: retangular, poligonal e mão livre, além das outras
opções, com arcos e objeto. Essa versão permite editar os vértices com os grips e adicionar
novos vértices as nuvens existentes com facilidade. É possível desenhar nova nuvem de revisão,
juntando com a existente, apagando uma parte dela. O método que foi usado por último torna-
se o corrente para as próximas vezes em que for usar o comando.

3.3 Comandos de Edição (Ribbon Home > Modify)

No painel Modify encontram-se as ferramentas de modificação e edição de objetos já


existentes no desenho, de modo a facilitar o trabalho. Os comandos de edição modificam as
propriedades inerentes de cada entidade geométrica ou auxiliam na criação de desenhos e
formas novas a partir de entidades já existentes. Uma observação importante: para todos os
comandos que tenham pontos-base e pontos de destino, procure sempre selecionar como ponto
base um ponto conhecido no objeto, utilizando por exemplo, endpoint, midpoint, center, entre
outros. Pense para onde irá mover ou copiar e escolha o ponto corretamente sem esquecer de
ligar os osnaps (F3).

Figura 30 - Ribbon Home Painel Modify


Fonte: elaborada pela autora

a) Move <M>
Altera a localização das entidades selecionadas. O comando se inicia através da seleção das
entidades a serem movidas. A seguir é fornecido o ponto de base e o ponto de destino, pode-se
usar todas as formas permitidas pelo AutoCAD para se fornecer pontos (pick, coordenadas
absolutas, relativas, polares e pontos notáveis).

Figura 31 - Comando Move


Fonte: elaborada pela autora

b) Copy <Co>

Permite a cópia de um ou mais objetos selecionados de um ponto base para um ponto final
ou de destino, funciona muito parecido com o comando Move. Permite a cópia do mesmo objeto
várias vezes até que se encerre o programa. O Copy é comumente utilizado na edição de um
projeto que encontra-se em um mesmo arquivo.

Figura 32 - Comando Copy


Fonte: elaborada pela autora
Para arquivos separados, ou seja, quando deseja-se copiar algo de um projeto para outro,
geralmente utiliza-se o comando [Ctrl + C][Ctrl + V]. Ainda, se quiser copiar algo de um projeto
para outro tomando um ponto do desenho como referência,ou seja o ponto de inserção, utiliza-
se o comando [Ctrl + Shift + C] [Ctrl + V]. Ambos comandos também podem ser usados em
desenhos que estejam em um mesmo arquivo.
O comando copy possui a opção array que faz várias cópias automaticamente após
especificação de parâmetros, tais como, número de cópias e a especificação de um ponto ou a
distância entre as cópias.

c) Erase <E>

Apaga um ou mais objetos selecionados. Após a realização da seleção, é necessário teclar


Enter para encerrar o comando.
A remoção de entidades no desenho é também realizada através da tecla Del, clicando em
cima das entidades sem comando ficando acesos os Grips (normalmente quadrinhos azuis) e
confirmando com o Enter. Pode-se tirar os Grips, ou seja, a seleção dos objetos, clicando Esc
duas vezes.

d) Rotate <Ro>

Rotaciona uma entidade ou um grupo de entidades em torno de um ponto base, um eixo


definido, ou ainda, rotacionar um alinhamento para que tenha a mesma angulação de outro
previamente definido. Após elecionar os objetos a serem rotacionados e definir o ponto base é
preciso informar o ângulo de rotação (tendo como referência o eixo de coordenadas abscissas)
ou utilizar a opção Reference. A opção Reference permite a mudança da referência de rotação (o
ângulo default é zero), passando assim do eixo de coordenadas para qualquer outro
alinhamento, para só então informar-se o ângulo de rotação. Lembrando que valores positivos
de ângulos indicam uma rotação no sentido anti-horário, enquanto que valores negativos
indicam uma rotação no sentido horário.

e) Trim <Tr>

Permite remover partes de objetos (linhas, arcos, círculos, etc.) a partir de limites definidos
por pontos (Cutting Edges), o comando só consegue ser aplicado entre linhas que se cruzam.
Primeiro seleciona-se os objetos que indicam o limite de corte, depois seleciona-se os objetos
cujas partes serão eliminadas. Pode-se selecionar tudo como limite, basta clicar duas vezes no
Enter assim que o comando é acionado e depois cortar o que é desejado.

Figura 33 - Comando Trim


Fonte: elaborada pela autora
Opções de seleção:

Fence – corta as entidades por uma linha imaginária;


Crossing - feita da direita para esquerda, seleciona todos os objetos que estiverem
totalmente contidos e todos os objetos que estiverem sendo cortados pela borda
da janela;
Project – o usuário escolhe o plano de projeção para o corte da entidade, no caso
de trabalho em 3D;
Edge – determina se a entidade será cortada ou não, no caso de corte com base
em um prolongamento imaginário de outra entidade;
Erase – apaga;
Undo – desfaz os cortes feitos.
f) Extend <Ex>

Estende uma linha, polilinha ou arco em direção a outra entidade (fronteira). Após acionar o
comando seleciona-se todas as entidades envolvidas (fronteiras), e após o Enter, a entidade que
se deseja estender. Os comandos Trim e Extend são opostos. Apertando o Shift, ativa-se o
comando oposto.

Figura 34 - Comando Extend


Fonte: elaborada pela autora
Opções de seleção:

Project – o usuário escolhe o plano de projeção para extensão da entidade, no caso


de trabalho em 3D;
Edge – determina se a entidade será estendida ou não, no caso de extensão até um
prolongamento imaginário de outra entidade;
Undo – desfaz as extensões feitas.

g) Mirror <Mi>

Espelha uma entidade ou um grupo de entidades selecionadas por uma linha de espelho
definida por dois pontos. A distância dos objetos a linha de espelho é igual. O comando
pergunta se mantém ou apaga o objeto original deixando apenas o espelhado.

Figura 35 - Comando Mirror


Fonte: elaborada pela autora

h) Fillet <F>

Faz a concordância dos vértices entre linhas e arcos, introduzindo um arco de concordância
entre os mesmos. Esse arco é definido fornecendo-se o raio dentro do próprio comando. Caso o
raio seja igual a zero, fecha-se a concordância com ângulo de 90º.
Figura 36 - Comando Fillet
Fonte: elaborada pela autora
Opções de seleção:

Undo – desfaz as concordâncias feitas;


Polyline – se o objeto for uma polyline especificando a opção todos os cantos são
arredondados;
Radius - define o raio da curva que irá fazer a concordância. Na próxima vez que o
comando Fillet for ativado, o arremate será feito com o último raio adotado.
Trim – mantém ou não os cantos vivos originais, conforme o usuário opte por
‘Trim” (Opção Default) ou “No Trim”;
Multiple - aplica o comando múltiplas vezes.

i) Chamfer <Cha>

Semelhante ao Fillet, faz a união das pontas de duas linhas, polilinhas ou arcos. Também
permite fazer a concordância de linhas através de um chanfro, com as distâncias definidas pelo
comando.

Figura 37 - Comando Chamfer


Fonte: elaborada pela autora
Opções de seleção:

Undo – desfaz as concordâncias feitas;


Polyline – se o objeto for uma polyline especificando a opção todos os cantos são
arredondados, exceto em canto que eventualmente não estiver fechado;
Distance – o usuário especifica as distâncias correspondentes à projeção da linha
de chanfro, precisa indicar a primeira distância e segunda distância e em seguida,
clicar na primeira e segunda linhas, respectivamente;
Angle – permite ao usuário configurar o chanfro especificando ângulo e o
comprimento da linha de chanfro;
Trim – mantém ou não os cantos vivos originais, conforme o usuário opte por Trim
ou Não Trim;
Method – especifica se o comando exibirá duas distâncias de Chanfro ou uma
distância e um ângulo;
Multiple - aplica o comando múltiplas vezes.
Figura 38 - Canto com Chamfer
Fonte: CARVALHO, Marcia Marques de Queiroz; SODRÉ, Myrian Adelina. Desenho assistido por
computador. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2007. 59 p.

j) Explode <X>

Explode (desagrupa) as entidades como blocos, polilinhas, hatch, dimensionamento, malhas


e sólidos, transformando objetos compostos em objetos simples.
Não se deve explodir dimensionamentos (cotas). Pode existir no desenho blocos aninhados,
isto é, blocos criados com outros blocos. Para explodi-los será necessário faze-lo várias vezes,
inicialmente o bloco principal, depois os outros demais blocos internos. O comando Explode na
Polyline descarta qualquer informação de espessura e faz com que os segmentos e arcos que
compõem a polyline passem a ser objetos individuais.

Figura 39 - Comando Explode


Fonte: elaborada pela autora

k) Stretch <S>

Permite mover ou esticar partes selecionadas (aumentando ou reduzindo) de um grupo de


entidades. Só pode ser utilizado o modo de seleção crossing para este comando. Isto é, para
selecionar os objetos que se deseja esticar, a caixa de seleção deve ser obrigatoriamente da
direita para a esquerda. Os objetos que estiverem completamente contidos dentro desta caixa
serão apenas movidos. Os objetos que estiverem sendo interceptados pela caixa serão esticados.

Figura 40 - Comando Stretch


Fonte: elaborada pela autora
l) Scale <Sc>

Modifica a escala de uma entidade ou um grupo de entidades selecionadas. É muito


utilizado para alterar o tamanho do objeto. Define-se um ponto para servir de referência para o
escalonamento. Na sequência digita-se o fator de ampliação (acima de 1) ou o fator de redução
(abaixo de 1), lembrando que o fator 1 é o tamanho original, se digitar 1 ou Enter ele se manterá
da mesma forma.
Opções:

Copy: não apaga o objeto de origem, apenas cria outro maior ou menor,
dependendo do fator de escala dado;
Reference: define o fator de escala através de uma dimensão conhecida usada
como referência. Inicialmente clica-se na linha que será a referência com pontos de
precisão inicial e final, depois indica a sua medida.

Figura 41 - Comando Scale


Fonte: elaborada pela autora

m) Array <Ar>

Permite arranjar várias cópias de uma entidade ou grupos de entidades selecionadas. Tendo
como opção o array retangular, onde as entidades se alinham em torno de colunas e linhas. O
array polar, onde as entidades se organizam em torno de um eixo ou o array path, em que as
entidades percorrem um caminho predeterminado que pode ser reto ou curvo. No array polar o
objeto pode ser rotacionado ou não rotacionado.

m.1) Rectangular Array

Na opção retangular, pode-se copiar o objeto selecionado através de uma matriz composta
por linhas, colunas e níveis (versão 3D). Pode-se configurar as distâncias entre objetos e/ou a
distância total do primeiro ao último objeto copiado. Ao criar a matriz retangular é aberta a
seguinte ribbon:

Figura 42 - Ribbon Array Creation opção Rectangular


Fonte: elaborada pela autora
Quando o comando Array Rectangular é ativado e após a seleção dos objetos, abre-se o
Quando o comando Array Rectangular é ativado e após a seleção dos objetos, abre-se o

painel Array Creation. Ao lado da aba Type tem-se a aba Columns para definir o número de
colunas, o espaçamento entre colunas e o espaçamento total horizontal ocupado na matriz
retangular. Em seguida define-se a quantidade de linhas em Rows da mesma forma como nas
colunas, definindo o espaçamento total vertical. Observe que o desenho vai se modificando,
mostrando como ficará a matriz, conforme as definições vão sendo estabelecidas. Em Levels,
defini-se um array 3D. Na aba Properties existem as opções Associative que associa ou não todos
os objetos a serem replicados como um grupo e Base point que altera o ponto de base do
objeto. Na opção associativa, quando os objetos não estão associados, serão criados sem a
possibilidade de serem editados posteriormente. Para finalizar, selecione Close Array.
Clicando-se sobre os objetos da matriz, automaticamente aparecerá a Ribbon Array Edit,
que torna possível editar o Array. Com as seguintes opções:

Edit Source - edita o objeto fonte ou original;


Replace Item - substitui um dos objetos da matriz por um objeto desejado;
Reset Array - desfaz o passo anterior.

Figura 43 - Ribbon Array Edit Rectangular


Fonte: elaborada pela autora

m.2) Path Array

Através deste comando é possível copiar os objetos por um caminho predeterminado, que
pode ser uma linha, polyline, 3D polyline, spline, helix, arco, círculo, ou elipse.

Figura 44 - Ribbon Array Edit


Fonte: elaborada pela autora
Quando o comando Array Path é ativado e após a seleção dos objetos, abre-se o painel
Array Creation, conforme Figura 43, semelhante ao Array Rectangular. Na aba Properties existem
opções novas, em Tangent Direction especifica-se a posição do primeiro item em relação ao
caminho curvo. Em Measure distribui-se as cópias baseado no espaçamento entre os objetos ou
número de itens e em Divide distribui-se os itens conforme o comprimento da path. Align Itens
rotaciona para alinhar os elementos de acordo com o raio da curva. Z Direction, controla se vai
manter a direção Z original dos itens ou distribui naturalmente os itens ao longo de um caminho
3D.
Ao clicar sobre os objetos da matriz, automaticamente aparecerá a Ribbon Array Edit, que
torna possível editar o Array, com as opções de edição semelhantes à Ribbon Array Edit
Rectangular.

m.3) Polar Array

Distribui as cópias do objeto em um padrão circular em torno de um ponto central ou um


eixo de rotação. É possível escolher o número de objetos a serem copiados ou o ângulo formado
entre eles e o ângulo total a ser preenchido.

Figura 45 - Ribbon Array Polar


Fonte: elaborada pela autora
Quando o comando Array Polar é ativado e após a seleção dos objetos, abre-se o painel
Array Creation, semelhante ao Array Rectangular. Em Items define-se onúmero de itens, o
ângulo formado entre eles e em Fill pode-se manter o valor de 360º que corresponde a uma
volta completa, ou alterar para um ângulo de varredura diferente. Rotate Items dá a condição de
rotacionar as cópias dos objetos ao redor do centro escolhido ou não em função do seu ângulo
de inclinação. Direction altera a direção da rotação para sentido horário ou anti-horário.
Ao clicar sobre os objetos da matriz, automaticamente aparecerá a Ribbon Array Edit, que
torna possível editar o Array. Além de outros itens já citados, pode-se alterar, Edit Source, edita o
objeto fonte ou original. Replace Item, substitui um dos objetos da matriz por um objeto
desejado. Reset Array, desfaz o passo anterior.

n) Offset <O>

Faz cópias paralelas de entidades - linhas, arcos, círculos - a uma distância especificada. A
distância pode ser peculiarizada através da seleção de dois pontos (Through) ou digitando-se o
valor (Offset distance). Primeiro especifica-se a distância, depois seleciona-se a entidade a ser
copiada e clica-se do lado ao qual se quer reproduzir.
Possibilita a reprodução da entidade quantas vezes forem necessárias sem sair do
comando, desde que mantida a mesma medida.

Figura 46 - Comando Offset


Fonte: elaborada pela autora
Tem as seguintes opções:

Erase - selecionada esta opção, pode-se criar a paralela e apagar o objeto de


origem. Feito isso, a cada offset dado o objeto de origem será apagado;
Layer - altera o layer da paralela criada ou fica no mesmo layer do objeto de
origem ou no layer corrente;
Multiple - cria paralelas continuamente, sem sair do comando.

o) Setbylayer <Setb>

Este comando muda as propriedades do objeto para Bylayer. Pode-se especificar quais
propriedades mudar: cor, tipo de linha, espessura e materiais.

p) Chspace <Chs>

Move os objetos entre o model space e o paper space.

q) Lengthen <Len>

Muda o comprimento dos objetos, aceita ângulos e arcos, pode ser usado em substituição
ao trim ou extend. O usuário pode especificar essa medida por porcentagem, incremento ou
como o comprimento final ou ângulo.

Figura 47 - Comando Lengthen


Fonte: elaborada pela autora

r) Pedit <Pe>

Esse comando transformas linhas e arcos em polilinhas, faz a união de polilinhas 2D e


converte as polilinhas em curvas que se aproximam de B-splines. Diferentes prompts são
exibidos, dependendo do tipo de objeto selecionado para edição. Se o objeto selecionado for
uma linha, arco ou spline, o comando solicitará a conversão desse objeto para um polilinha.
Diversas variáveis do sistema afetam esta conversão. A variável de sistema Plineconvertmode
determina se as polilinhas são criadas com segmentos lineares ou de arco. Quando a variável
Peditaccept system é definida como 1, esse prompt é suprimido, e o objeto selecionado é
automaticamente convertido para um polilinha. A variável Delobj sistema determina se a
geometria original é mantida ou removida. Quando o objeto selecionado é uma polilinha, o
comamdo tem as seguintes opções:

Open - abre uma polilinha fechada;


Join - une segmentos de reta em uma única polilinha;
Width - altera a espessura da polilinha;
Edit vertex - edita os vértices de uma polilinha;
Fit - cria curvas nos cantos da polilinha;
Spline - cria splines a partir de uma polilinha;
Decurve - desfaz as curvas feitas pelas opções fit e spline;
Ltype gen - quando desligado, o tipo de linha (linetype) começa e termina em cada
trecho e quando ligado, ignora os vértices da polilinha gerando um padrão
contínuo;
Reverse - inverte a ordem dos vértices;
Undo - desfaz a última alteração feita dentro do comando.

Figura 48 - Comando Pedit


Fonte: elaborada pela autora

s) Splinedit <Spe>

Modifica os dados que definem uma spline, tais como: edição dos vértices de controle, as
tolerâncias, as tangentes iniciais e finais, permite a transformação em polilinha e fechar ou unir a
spline.

Figura 49 - Comando Splinedit


Fonte: elaborada pela autora

t) Hatchedit <H>

Permite a edição da hachura. Ao selecionar a hachura o quadro Hatch Edit abre e podem ser
feitas as alterações. Ver nos comandos de criação o comando hatch que tem praticamente as
mesmas opções do quadro de edição.
Figura 50 - Quadro Hatch Edit
Fonte: elaborada pela autora

u) Arrayedit <Arr>

Esse comando é muito útil para edição de array associativos, das cópias múltiplas, pois
quando o usuário edita o objeto de origem, as cópias são automaticamente atualizadas.

v) Align <Al>

Este comando é utilizado para ajustar objetos a um alinhamento de forma prática, quando
tem-se rotacionados objetos com ângulos desconhecidos ou para alterar as dimensões de um
objeto. Evita-se usar vários comandos, como Move, Rotate, List (para descobrir o ângulo de
rotação) e Scale, para fazer a mesma ação. Com o comando ativo, após a seleção do objeto a ser
alinhado, define-se até três pontos do objeto e seus pontos destinos, o terceiro ponto só irá
influenciar em objetos em 3D. Após essa etapa, o programa pede para definir se a escala do
objeto será ou não alterada para se adequar aos pontos destinos, se não, o primeiro ponto será
utilizado como base e o segundo servirá apenas para definir o alinhamento.
Figura 51 - Comando Align
Fonte: elaborada pela autora

w) Break <Br>

Quebra linhas, polilinhas, círculo ou arco em um ou dois pontos, podendo apagar os objetos
ou não. Possui três subcomandos: selecionando o objeto e dois pontos, selecionando o objeto e
o 2º ponto e, selecionando apenas 1 ponto.

Figura 52 - Comando Break


Fonte: elaborada pela autora

x) Break at Point

Parecido com o anterior, este comando quebra uma linha no ponto desejado, sem apagar
trechos da linha selecionada.

y) Join <J>

Uni linhas e arcos, as linhas precisam pertencer à mesma reta e não podem estar em alturas
diferentes no espaço. Este comando é pouco usado e é o contrário do Break.

Figura 53 - Comando Join


Fonte: elaborada pela autora

z) Reverse <Rev>

Reverte, troca o sentido da orientação, os vértices de linhas selecionadas, polilinhas, splines


e hélices, o que é útil para os tipos de linha com texto incluído, ou polilinhas largas com
diferentes larguras de início e término. No texto, por exemplo, inverter os vértices do objeto
muda a orientação do texto.

aa) Ncopy <Rc>

O principal atrativo desse comando é permitir alterações nos blocos ou xrefs sem ter que ir
e voltar entre desenhos. O usuário pode modificar as referências externas e redefinir definições
de bloco no desenho atual usando edição de referência no local. Ao editar a referência no
desenho atual, pode-se modificar a referência dentro do contexto visual de seu desenho atual.
Muitas vezes, um desenho contém uma ou mais referências externas, bem como várias
referências de bloco. Ao trabalhar com referências de blocos, pode-se selecionar um bloco,
modificá-lo, ver e editar as suas propriedades e atualizar a definição do bloco. Ao trabalhar com
xrefs, pode-se selecionar a referência que será trabalhada, modificar seus objetos, e salvar de
volta as alterações para o desenho de referência.

ab) OverKill <Ov>

Deleta objetos duplicados, é útil para eliminas todas as linhas sobrepostas que existem no
projeto. O comando pede para selecionar os objetos, na maioria dos casos esta seleção deve ser
feita no modo crossing, para englobar o todo, o desenho dentro da janela e o que está sendo
cruzado, para edição. Depois, abre o quadro Delete Duplicate Objects, que permite fazer
algumas configurações de filtro na seleção dos objetos duplicados. A eliminação de linhas
sobrepostas diminui o tamanho do arquivo, melhora a organização e facilita a edição do
desenho.

ac) DrawOrder <Dr>

O comando é útil para definir o que vem na frente do que, especialmente quando se usa
hachuras, textos e leader. Possui as opções conforme mostra a figura a seguir.
Figura 54 - Comando Draworder
Fonte: elaborada pela autora

ad) Grips

Grips são aquelas marcas azuis (normalmente) que aparecem no desenho quando um
objeto é selecionado, sem ter sido ativado nenhum comando. A ferramenta Grips é uma espécie
de edição de objetos. Através dos Grips podem ser ativados os comandos Stretch, Move, Copy,
Scale, Mirror e Rotate teclando a barra de espaço após a “seleção quente”.
Figura 55 - Seleção com Grips
Fonte: CARVALHO, Marcia Marques de Queiroz; SODRÉ, Myrian Adelina. Desenho assistido por
computador. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2007. 59 p.
A seleção quente é quando selecionado por Grips, clica-se em um dos quadradinhos, a
princípio nota-se que ao mexer com o mouse na extremidade ele apenas trabalhará com o
Stretch, isto é, esticando a linha a partir daquele ponto e no centro ele move. Teclando a barra de
espaço, ele alterará para os comandos anteriormente citados em função do quadradinho
selecionado. Selecione e arraste aleatoriamente ou usando a coordenada para uma medida
exata.

3.4 Alguns Comandos de Auxílio (R ibbon Home > Properties and Utilities >)(Menu Browser)

Comandos de auxílio são comandos úteis e de apoio ao desenho.

Figura 56 - Ribbon Home Painel Properties


Fonte: elaborada pela autora

a) Match Properties <Ma>

É utilizado para trocar propriedades das entidades ou objetos do desenho como cor, tipo de
linha, etc. Funciona da mesma forma que o Pincel de Formatação dos programas do Office. A
partir do acionamento do comando, inicialmente seleciona-se o objeto que servirá de referência,
selecionando a referência, o cursor se torna um pincel e à medida que clicar nas entidades ou
objetos, automaticamente serão atribuídas as propriedades do primeiro objeto.

b) Properties <Ctrl + 1> (Clicando na seta para baixo à direita de Properties)

Esta ferramenta permite que os objetos do AutoCAD sejam manipulados com grande
facilidade, permitindo fazer mudanças diversas sobre as entidades selecionadas, como: cor,
layer, altura de texto, etc.
Com o comando properties pode-se alterar qualquer propriedade do objeto selecionado.
Por exemplo, para modificar textos, faz-se a seleção do texto e então no campo apropriado,
escolhe-se a alteração que deve ser executada. Por exemplo, mudar conteúdo do texto
(contents), altura (height), estilo de texto (Style), justificação (justify), etc.

c) Object Colour <Col>

Muda a cor do objeto selecionado e quando não houver seleção feita, estabelece uma cor
diferente da prédeterminada pela layer para o que for desenhado. Ressaltando aqui que para a
organização do desenho não é bom deixar objetos com cores diferentes na mesma layer.

d) Linewheight <Lw>

Muda a espessura da linha do objeto selecionado e quando não houver seleção feita,
estabelece uma espessura diferente da pré-determinada pela layer para o que for desenhado.
Vale a mesma observação feita anteriormente, não é bom deixar objetos com espessuras de
linhas diferentes na mesma layer.

e) Linetype <Lt>

Muda o tipo de linha (ex.:tracejada, traço-ponto, zig-zag, etc...) do objeto selecionado e


quando não houver seleção feita, estabelece um tipo de linha diferente da predeterminada pela
layer para o que for desenhado. Também se aplica a mesma observação feita anteriormente, só
que agora com relação ao tipo de linha. Caso o tipo de linha desejado não esteja disponível na
ribbon, deve-se clicar na opção Other, que abrirá uma caixa de dialogo Linetype Manager e em
Load selecionar a linha desejada. Após a seleção Ok e volta para Linetype Manager deve-se clicar
em cima da linha escolhida e Ok. Ver em layers mais informações sobre a caixa de dialogo
Linetype Manager.

f) List <Li>

O comando List é uma ferramenta para listar todos os dados sobre determinado objeto ou
entidade. Ao acionar o comando List, selecionar a entidade sobre a qual se deseja saber os
dados e referências de posicionamento. Seus dados serão listados na Linha de Comando.
Figura 57 - Ribbon Home Painel Utilities
Fonte: elaborada pela autora

g) Measure <Me> ou <Di>

Em Measure pode-se verificar medidas de objetos selecionados: distância, raio, ângulo, área
e volume.

Figura 58 - Opções de Measure


Fonte: elaborada pela autora

h) Dist <Di>

O comando Dist determina a distância entre pontos de objetos no desenho e seus pontos
relativos ao plano vigente. Ao ser acionado o comando Dist, seleciona-se pontos com o Osnap,
para ter uma precisão e clica-se nos pontos da entidade que se deseja medir. Na linha de
comando aparecem os valores da distância entre os pontos selecionados em X, Y e Z e o ângulo
com o plano XY.

i) Radius

Permite calcular o raio de arcos ou círculos.

j) Angle

Permite calcular o ângulo.

k) Area <Area>

Permite calcular a área e o perímetro de uma região limitada por pontos ou de uma
entidade fechada (polilinhas ou círculos).

l) Volume

Permite calcular o volume do objeto selecionado.

m) Id Point

O comando Id Point é uma ferramenta para localizar um ponto selecionado sobre


determinado objeto ou entidade. Ao acionar o comando Id Point seleciona-se um ponto sobre o
qual se deseja saber a sua localização exata no plano Wcs. Na linha de comando são listadas as
coordenadas X, Y e Z do ponto selecionado.

n) Point Style

Utilizado para configurar o estilo do ponto, o default é o ponto que está marcado na figura a
seguir - sendo que não fica visível quando está em cima da linha. Este quadro permite a escolha
do tipo e a definição do tamanho do ponto. O Osnap para capturar os pontos é o Node. Esses
pontos são impressos conforme sua visibilidade na tela.
Figura 59 - Point Style
Fonte: elaborada pela autora

o) Quick select <Qselect>

Essa ferramenta faz uma seleção rápida através de alguns filtros predefinidos, baseada na
definição de critérios como as propriedades e o tipo dos objetos a serem selecionados. Por
exemplo, define-se um layer específico como filtro e em seguida seleciona-se todo o desenho.
Somente os objetos que estiverem no layer escolhido serão selecionados.

p) Select All <Ctrl + A>

Esse comando é muito utilizado para selecionar tudo de uma só vez, mas não seleciona
objetos em layers trancadas ou congeladas.

q) Calculadora <Cal>

O comando Cal pelo teclado não é muito utilizado no AutoCAD, porque não há uma
interação direta com o usuário. Os cálculos são realizados através da linha de comando. Às vezes
é uma boa saída para descobrir pontos geométricos. Utiliza-se para fazer cálculos com
expressões em grupos ( ), ^ para exponenciação, + - para adição e subtração e * / para
multiplicação e divisão. Já pelo ícone fica disponível uma calculadora bem completa como na
figura a seguir.
Figura 60 - Calculadora
Fonte: elaborada pela autora
No menu Browser ou Application Menu existem vários comandos de auxílio em Drawing
Utilities. Alguns serão comentados aqui, outros já foram abordados no capítulo anterior.

Figura 61 - Drawing Utilities


Fonte: elaborada pela autora
Com as seguintes opções - que são bastante úteis (units já foi comentado no capítulo 2):

Audit – verifica um arquivo de desenho danificado.


Purge - Durante a execução de um desenho muitos elementos são criados
(camadas, blocos) ou disponibilizados (tipos de linha, estilos de texto). Muitas vezes
esses elementos não são utilizados ou são apagados, como por exemplo, os
blocos. Mesmo assim, eles permanecem no banco de dados do arquivo do
desenho, aumentando o tamanho do arquivo e o tempo necessário para abri-lo. O
comando Purge é utilizado para a remoção destes elementos diminuindo o
tamanho do arquivo expressivamente. Quando acionado abre uma caixa que
permite a escolha de algumas opções de Purge.
Recover - recupera um arquivo de desenho danificado. Normalmente um erro no
desenho do AutoCAD pode ocorrer durante a leitura ou escrita no dispositivo de
armazenamento como o pendrive.
Capítulo 4 - Layers (Ribbon Home > Layers), Blocos (Ribbon Insert), Textos, Cotas (Ribbon
Aannotate) e Plotagem

4.1 Layers

No AutoCAD as informações são organizadas através da utilização de Camadas (Layers),


independentes entre si, que agrupam os elementos do desenho criados pelo usuário. Uma
camada é como uma transparência onde se pode agrupar informações correlacionadas, sendo
que o desenho poderá ser composto de várias camadas que serão ativadas e desativadas para
produzir um desenho final.
Cada camada pode ser utilizada por um tipo de informação do desenho, como camada para
estrutura, paredes, cotas, símbolos, mobiliário, portas, janelas, detalhes, etc. Não há limites para
o número de camadas, quanto mais camadas tiverem no desenho, mais fácil será edita-lo.
Observações importantes:

A camada 0 é o default de todos os desenhos novos, não é possível mudar o seu


nome ou deletá-la, deve-se portanto evitar a construção de qualquer desenho na
camada 0;
O uso do recurso de Paper Space e de Viewports permite ter layer específicos para
cada porta de visualização, podendo deixa-lo visível ou não em cada porta;
Associada à camada tem-se espessura da linha (largura da linha) a ser plotada.
Deixar sempre a opção default para a espessura da linha. Desta forma, a espessura
será determinada na table style na hora de imprimir o arquivo.

Figura 62 - Ribbon Home Painel Layers


Fonte: elaborada pela autora

4.1.1 Layer Properties <La> (Propriedades das Layers)

Abre uma caixa de diálogo com a relação de layers e suas propriedades, onde é possível
editar e criar novos layers.
Figura 63 - Layer Properties Manager
Fonte: elaborada pela autora

Current Layer – Nome do layer corrente, atual. Aquela na qual os novos objetos
estão sendo criados. As demais permanecem igualmente ativas e os objetos já
desenhados não passam para a layer corrente automaticamente;

New Properties Filters <Alt + P> - filtra os layers baseados em suas


propriedades;

New Group Filter <Alt + G> - cria um grupo de filtros, com vários níveis,
independentemente de seus nomes ou atributos;

Layer States Manager <Alt + S> - permite recuperar o estado salvo de um


conjunto de layers (ex.: ligado/desligado; plotar/não plotar, etc);

Cria um novo layer com o nome de layer 1, permitindo entrar com um novo
nome;

Inicialmente existe apenas a layer 0 (a layer Defpoints também será criada


automaticamente pelo AutoCAD, em seguida). Para criar novas layers é necessário clicar no
botão New Layer ou clicar com o botão direito e escolher a opção New Layer. Será pedido então
um nome para essa nova layer. A nova Layer agora aparecerá na janela Layer Properties
Manager.

Cria um layer novo e o congela em todas as vistas;

Apaga o layer selecionado, emprega-se quando ele não está sendo usado, pois
apenas as layers que não possuírem nenhuma entidade poderão ser excluídas com
este comando. Uma alternativa para excluir camadas que possuem objetos é usar
o comando Laydel. Ele exclui a layer desejada e todos os objetos que nela
estiverem contidos. Também não é possível excluir a layer ativa ou a layer 0;

Torna o layer selecionado corrente;

On / Off – Liga e desliga os layers selecionados. A layer pode ser visível ou


temporariamente invisível. Se invisível (off), o usuário não a enxerga, porém, o
software considera sua existência podendo inclusive desenhar alguma geometria;

Freeze / Thaw – Congela e descongela um layer. Se congelada, o usuário e o


Acad não a enxergam, ou seja, a diferença para a opção anterior é de que o
AutoCAD não calcula mais nenhuma entidade nesta layer, o que torna o arquivo
mais leve. Por este mesmo motivo a camada corrente nunca pode ser congelada;

Lock / Unlock – Trava o layer selecionado. A layer pode estar visível, porém,
trancada. Se trancada, não pode ser modificada, apenas acessada como pontos de
referência;

Color – Cor defalut dos objetos de uma camada. Pode ser alterada de acordo
com a necessidade do usuário. É aconselhável já se definir uma nova cor para a
layer assim que ela for criada e ressalta-se que é pela cor de uma entidade que
serão definidas as configurações de impressão (espessura de linha, cor, etc.);
Linetype – Altera o tipo de linha da camada (ver item 4.1.2);
Lineweight – Altera a espessura de linha da camada;
Transparency: transparência adotada;
Plot Style – Define um estilo de plotagem para a camada, relacionando o layer a
uma determinada cor no table style. A cor definida aqui determinará a espessura
da linha na impressão do arquivo.

Plot – Permite que a camada seja ou não impressa, mas mesmo não sendo
impressa a camada continua visível na tela;

New VP Freeze – Utilizado para congelar (Freeze) ou descongelar (Thaw)


Layers automaticamente em novas Layout Viewports;
Description – Descreve o layer, usado quando se tem um desenho complexo com
muitas camadas.

4.1.2 Formatando tipos de linha

O software AutoCAD oferece uma gama de 45 padrões de linhas, além do tipo Contínua
(Continous) que sempre está armazenada em qualquer arquivo inicializado. Todavia, um arquivo
deverá armazenar apenas as linhas convencionais aplicáveis ao tipo de desenho ao qual ele se
destina. Essas linhas devem estar de acordo com as Normas de Desenho Técnico.
A caixa de dialogo Linetype Manager fica disponível quando se clica em cima do tipo de
linha (Linetype), em Layer Properties Manager. A linha padrão é a continua, as outras como
tracejada e traço ponto, usuais em desenho técnico, devem ser carregadas. Para carregar os
outros tipos, clica-se em Load e seleciona-se a linha desejada. Após a seleção Ok, volta para
Select Linetype e deve-se clicar em cima da linha escolhida e Ok.
Figura 64 - Select Linetype e Load or Reload Linetype
Fonte: elaborada pela autora
O comando Linetype <Linet> carrega os tipos de linha que estarão ativos no desenho e
permite configurar um fator de escala para linhas não continuas, entre outras opções. Configura-
se no Global scale factor o novo valor, o default é 1. Acontece muitas vezes da linha tracejada ou
traço e ponto parecerem continuas no desenho. Neste caso, é preciso mudar esse valor. Para
testar se o novo valor está adequado, deve-se fazer uma linha bem comprida na camada
configurada com o tipo de linha não continua. Então verifica-se essa mudança na aparência da
linha mais facilmente. Vai se ajuntando o valor até chegar ao ideal. Como essa configuração está
sendo feita no Model Space, é preciso desmarcar a opção Use paper space units for scaling, de
forma que as linhas fiquem corretas também nas viewports no Layout. Recomenda-se o uso da
linetype Hidden para linhas tracejadas e Dasdot para linhas traço e ponto.
Figura 65 - Comando Linetype Manager
Fonte: elaborada pela autora

a) Ltscale <Lts>

A escala da linha também pode ser alterada por esse comando. Ele permite aplicar um fator
de escala global para todas as tipologias de linha do desenho e é equivalente ao Global scale
fator da caixa de dialogo Linetype Manager.

Figura 66 - Comando Ltscale


Fonte: elaborada pela autora

4.1.3 Outros recursos do Painel Layers

Off - Desliga o layer de um objeto selecionado;

Turn All Layes On - Liga todos os layers presentes no desenho;

Isolate - O comando isolar esconde ou tranca todos os layers, exceto os que


pertencem aos objetos selecionados.

Unisolate - O comando remove isolamento, restaura os layers escondidos ou


trancados pelo comando Isolate.

Freeze - congela o layer dos objetos selecionados. Objetos em layers


congelados são invisíveis. Em arquivos grandes e pesados, esta operação acelera
operações como regenerar, já que camadas congeladas não são consideradas nos
cálculos.

Thaw All Layers - Descongela todos os layers presentes no desenho.

Lock - Tranca o layer de um objeto selecionado;

Unlock - Destranca o layer de um objeto selecionado;

Make Current - Altera os layers dos objetos selecionados para o layer


corrente.

Match Layer - Aplica a propriedade de um objeto em outro, ou seja, se o


desenho for feito em outra camada seleciona-se o objeto e escolhe a layer de
destino clicando em outro objeto que tenha essa layer ou digitando o seu nome.

Previus – Desfaz os comandos feitos nos layers;

Change to Current Layer - Torna o layer do objeto selecionado corrente;

Copy Objects to New Layer - Transfere o layer de um objeto para outro


selecionado e o copia. O comando pede que selecione os objetos (que terão o
layer alterado e que serão copiados) e clicar Enter. Depois é preciso selecionar os
objetos que estão no layer desejado ou N (Enter) e uma caixa de diálogo com os
layers listados se abrirá. Pede para especificar um ponto de referência para base e
um ponto de destino ou digitar o valor da distância.

Layer Walk – Mostra os objetos na layer selecionada e esconde os objetos de


todas as outras layers;

VP Freeze in All Viewports except Current – Utilizado para congelar (Freeze)


Layers selecionadas automaticamente em todas as Viewports exceto na corrente;

Merge - Deleta um layer selecionado, substituindo-o por outro. Pede para que
selecione o objeto que possui o layer a ser substituído (e que será removido do
desenho) e então selecionar os objetos que estão no layer desejado ou N (Enter) e
uma caixa de diálogo com os layers listados se abrirá. Um diálogo de confirmação
aparecerá, sendo preciso digitar sim (Yes) ou não (No) para validar;

Delete - Apaga todos os objetos contidos em um determinado layer (do


objeto selecionado ou da lista que se abre).

4.2 Blocos (Ribbon Insert)

Figura 67 - Ribbon Insert


Fonte: elaborada pela autora
Em várias áreas de atuação do AutoCAD determinados desenhos são utilizados
constantemente, por exemplo, em desenho mecânico são utilizados diversas vezes desenhos de
motores, engrenagens, válvulas, etc.; em desenhos de arquitetura são utilizadas portas,
banheiras, pias, etc. E ainda, em todos os desenhos técnicos são utilizadas as pranchas no
formato da série A.
No AutoCAD esses desenhos podem ser salvos como símbolos que serão usados como se
fossem carimbos duplicando os desenhos instantaneamente onde for necessário. Isto
economiza muito tempo na composição de um desenho. A estes símbolos o AutoCAD dá o nome
de blocos (arquivos de repetição).
Um bloco é composto por uma ou mais entidades que se comportam como se fossem uma
única entidade. Dentro de um arquivo, partes de um desenho podem ser transformadas em
blocos, que recebem um nome e podem ser inseridas infinitas vezes a qualquer momento no
mesmo desenho ou em outro desenho, podendo também sofrer alterações com relação ao seu
tamanho (escala) e a sua rotação. Arquivos inteiros também podem ser inseridos como blocos.
Existem blocos dinâmicos que fazem várias funções, evitando que se tenha vários blocos do
mesmo objeto de tamanhos diferentes. Eles permitem sua edição sem necessidade de explodi-
los. Um bom exemplo para bloco dinâmico é o de porta de abrir, com um único bloco pode se ter
diversas medidas. Isso é feito através da caixa Block Authoring Palletes – All Palletes.
A manipulação de blocos é uma das ferramentas mais poderosa do AutoCAD, permitindo a
construção de bibliotecas de desenhos padrões para posterior utilização. As principais vantagens
da utilização dos blocos são: a diminuição o tamanho (em bytes) dos arquivos; a facilidade para
redefinir os desenhos que contenham blocos inseridos; a uniformização da informação gráfica; e
a agilidade na execução do desenho.

4.2.1 Criação de Blocos

a) Bmake <B>

Este comando cria um bloco com as entidades selecionadas. Este bloco criado existe
somente no desenho em edição.
Quando acionado o comando Bmake, aparecerá o quadro de diálogo Block Definition, no
qual será dado nome ao bloco, selecionar o ponto base (este será o ponto de inserção do bloco
quando for utilizado). Selecionam-se os objetos que compõem o bloco, e clica-se em Ok. O bloco
está pronto, mas é preciso lembrar que ele existe somente neste desenho que está sendo
editado.
Figura 68 - Quadro de diálogo Block Definition
Fonte: elaborada pela autora

b) Wblock

Este comando pode ser acionado pelo prompt e tem como finalidade criar um bloco e
grava-lo no HD como um desenho DWG. O bloco criado com o comando bmake ou block,
também pode ser gravado com o comando wblock.

Figura 69 - Quadro de diálogo Write Block


Figura 69 - Quadro de diálogo Write Block

Fonte: elaborada pela autora

4.2.2 Inserção de Blocos

a) Insert <I>

Este comando insere no arquivo os blocos existentes no desenho ou no disco rígido.


Permite ainda a mudança de escalas no x, y, z e rotação. Seleciona-se as opções Specify on
screen para especificar na tela no momento da inserção do bloco, senão o programa vai inserir o
bloco no ponto, escala e rotação especificado dentro do quadro de diálogo. Seleciona-se um
bloco criado previamente no próprio desenho em Name ou clica-se em Browse para pesquisar o
arquivo DWG de algum outro bloco.
Há também a opção de explodir o bloco, desagrupando suas entidades, durante ou depois
da sua inserção no desenho.Normalmente não é recomendado explodir o bloco, pois ele corre o
risco de sofrer alterações não desejadas e o arquivo fica mais pesado.

Figura 70 - Quadro de diálogo Insert Block


Fonte: elaborada pela autora
As entidades que formam o bloco têm dois comportamentos distintos quando o bloco é
inserido:

Entidades do bloco criadas na camada 0: as entidades assumem as propriedades


da layer corrente no momento da inserção, ou seja, todos os objetos do bloco
assumem a mesma layer do bloco - a layer corrente no momento da inserção.
Antes de inserir um bloco criado no layer 0 deve-se setar o layer onde ele será
inserido;
Entidades do bloco criadas em camadas diferentes da camada 0: as entidades
mantém as propriedades da camada original independente da corrente no
momento da inserção, ou seja, todos os objetos do bloco mantêm a sua layer
original e o bloco assume a layer corrente no momento da inserção. Neste caso,
antes de inserir um bloco que contenha layers setar o layer 0.

Se o bloco for simples, por exemplo, um símbolo de vista, é preferível desenhá-lo no layer 0.
Se for composto por vários elementos criar os layers e colocar os elementos nos layers
correspondentes, conforme organização da empresa ou individual, caso não se trabalhe em
equipe. Em AutoCAD o layer 0 (zero) pode ser considerado como indefinido. Assim, um bloco
criado nesse layer poderá ter as suas inserções em layers diversos. Blocos mais complexos, em
geral aqueles que não podem ter todos os elementos na mesma camada, devem ser criados com
os layers correspondentes.

4.2.3 Atributos

a) Define Attributes <Attdef>

Os atributos são blocos especiais, constituídos de um ou mais textos de atributos


(informações) e desenhos. Estes textos podem ser preenchidos durante a inserção do bloco, sem
que o mesmo tenha que ser explodido. Um exemplo típico de aplicação são as legendas, criam-
se atributos para cada campo de informação os quais serão preenchidos via caixa de diálogo.

Figura 71 - Attribute Definition


Fonte: elaborada pela autora
Na caixa de diálogo Attribute Definition, define-se o modo de apresentação do atributo, o
rótulo (tag) é o que fica no desenho de origem e não aceita espaço entre os caracteres. A
pergunta (prompt) que o bloco lhe fará quando inserido e o valor de preenchimento (value) do
campo quando inserido, este permanece o mesmo se não for editado na inserção do bloco.
Todos esses dados podem ser editados posteriormente a inserção do bloco, caso seja
necessário. O ponto de inserção é o lugar onde o texto será localizado dentro do bloco. As
opções de texto referem-se à altura de letras, fontes e justificativa.
A justificativa é a posição do Osnap de inserção de texto, que pode assumir diversas
posições. A posição default é na esquerda e em baixo.
É importante lembrar que quando se faz um bloco de simbologia, como um símbolo de
planta ou um carimbo, a altura do texto deverá estar na escala 1/1.

4.2.4 Controle de Escalas nos Blocos

Para saber quais blocos devem sofrer fator escala durante a inserção, deve-se ter em mente
o seguinte: todos os textos, dimensionamento, símbolos ou blocos que não existem em uma
obra real, sofrem fator escala. Isto significa que todos os blocos de simbologia, como o símbolo
de planta, norte magnético, formato, textos, dimensionamento, terão as suas escalas
multiplicadas pela escala de trabalho.
Por exemplo, em um projeto de uma residência que será apresentada na escala 1/50 (o
desenho da residência sempre será feito na escala 1/1, ou seja, sem redução ou ampliação), o
texto deverá ser aumentado 50 vezes, as cotas deverão ser aumentadas em 50 vezes, o norte
magnético, o símbolo de nível e o formato deverão ser aumentados 50 vezes, pois nenhum
destes itens existe na obra após a sua execução. Eles devem ser aumentados em 50 vezes, pois o
desenho será reduzido 50 vezes para ser impresso nesta escala.
Em compensação, o bloco de vaso sanitário, a geladeira, a mesa da sala, o automóvel na
garagem e o homem na varanda da fachada da residência sempre serão inseridos na escala 1/1,
pois estes itens existem na obra após a sua construção.

4.2.5 Edição dos Blocos

a) Block Editor <Bedit>


É útil para fazer alterações em um bloco que já foi criado, sem ser necessário explodi-lo e
recriá-lo. Para entrar no editor de blocos basta dar um duplo-clique no bloco que se deseja
editar, ou clicar na ferramenta Block Editor e selecionar o bloco. Uma vez dentro do editor pode-
se alterar a geometria e demais propriedades dos objetos. Entretanto só estarão visíveis os
objetos que estiverem dentro deste bloco. Após a edição do bloco, precisa clicar no botão Close
Block Editor e salvar as alterações quando for solicitado.
Outra forma de editar blocos que mantêm os desenhos do arquivo junto com a edição dos
blocos é utilizando a função Edit Block In-place, ou seja, editando o bloco no lugar atual do
desenho. Dessa forma não será aberto o editor de bloco, mas a Ribbon Home fica disponível.
Selecione um bloco, clique sobre ele com o botão direito do mouse e selecione Edit Block In-
place. Após isto apenas os objetos do bloco poderão ser alterados e o restante do desenho ficará
em um tom mais escuro.
4.2.6 Inserção de Imagens

a) Ribbon Insert / Aba Reference / Attach <Iat>

Este comando permite a inserção de uma imagem em um arquivo de desenho do AutoCAD


usando um caminho de link de imagem de um diretório do computador ou da internet. Essas
imagens funcionam como referências externas, ou seja, a imagem não está dentro do desenho.
O desenho apenas guarda as informações do caminho do arquivo e da sua posição/escala.
É preciso clicar em Attach na Ribbon Insert, a seguir selecionar a imagem a ser inserida.
Então a janela Attach Image será aberta. Nela é possível definir o ponto de inserção da imagem
no desenho e seu tamanho, depois clicar em Ok.
Após a inserção da imagem, o desenho se encontrará dentro de um contorno. Ao clicar no
retângulo do contorno é possivel editar seu Layer e uma nova Ribbon aparecerá, com as
seguintes opções:

Brightness - Ajusta o brilho da imagem.


Contrast - Ajusta o contraste da imagem.
Fade - Quanto maior o valor, a imagem ficará mais próxima da cor de fundo.
Create Clipping Boundary - Permite que seja criado um novo contorno para a
imagem. Esta função permite que a imagem seja “cortada”. Ao acionar o comando,
a opção original é clicar em dois pontos, indicando um retângulo que será o novo
contorno. Porém, antes de clicar, é possível escolher outras opções de edição do
contorno.

Na Ribbon Insert / References existem mais comandos que podem ser utilizados para
configurar o contorno:

Hide frames - Esconde os contornos, deixando apenas as imagens visíveis.


Display and plot frames - Deixa os contornos visíveis que serão impressos
conforme configuração de suas propriedades de linha.
Display but don’t plot frames - Deixa os contornos visíveis, contudo não serão
impressos.

Para excluir totalmente uma imagem do desenho é preciso deletar e remover das
referências externas, utiliza-se o atalho Xr. Procura-se o nome da imagem e ao clicar com o
botão direito usa-se o comando Detach.
Quando o usuário trabalha com imagem, ou com um xRef, que está fazendo parte do seu
desenho no AutoCAD, precisa lembrar-se de enviar a imagem junto ao arquivo do projeto para
outro local, a fim de não perder a referência. Entretanto, no dia-a-dia, um problema
recorrentemente é esquecer quais desenhos têm referências externas ou não. Além disto, como
a imagem não está dentro do arquivo DWG é importante tomar o cuidado de não deletá-la ou
alterar o diretório do arquivo que contém a imagem.
Para resolver esse problema existem opções: uma delas é fazer uso do eTransmit em todos
os arquivos que serão enviados ou inserir imagens no AutoCAD diretamente no arquivo DWG.
Essa última opção é útil para pequenas imagens que não tenham tamanhos muito grandes, pois
como as imagens farão parte do arquivo DWG, quanto mais imagens forem inseridas no
AutoCAD, utilizando esse método, maior será o arquivo DWG final. Sendo indicada a utilização
desse recurso para pequenas imagens como logomarcas ou marcas d’água. Caso seja necessária
a inserção de imagens maiores e com resoluções altas, é indicada a utilização de referências
externas com a utilização do eTransmit.

b) Menu principal / Publish / eTransmit

Um recurso muito bom para unir todos os arquivos necessários para plotagem e
distribuição de arquivos digitais de projetos. Esse recurso pode agilizar o trabalho.
Especialmente quando se está utilizando inúmeros arquivos externos e ainda com várias
configurações de impressão uma para cada folha de projeto.
É um recurso que passa para o software o trabalho de criar um pacote com todos os
recursos necessários para que outro usuário não tenha problemas em manejar o projeto que
está sendo feito. Ele une todos os arquivos necessários para execução, impressão e modificação
de um arquivo de projeto, tais como, configurações de cor, espessura das linhas e os arquivos de
referências externas que foram utilizados para compor o desenho.
Ao acessar o comando é necessário salvar o desenho, após salvar e escolher um nome e
local para gravar o arquivo, ele será comprimido e estará pronto para ser enviado.

c) Ribbon Home / Aba Clipboard / Paste Special <Pastespec>

Insere uma imagem de forma que ela seja incorporada ao arquivo sem se tornar anexa. Isso
pode ser feito quando se está trabalhando com imagens bmp, jpg, gif, tiff, ou png. Pode-se abrir
a imagem no Windows Paint (ou outro editor de imagem) e selecionar a imagem ou o pedaço
que deseja inserir no AutoCAD, copiar para o clipboard (Ctrl+C). Abrir o arquivo onde deseja
inserir a imagem no AutoCAD, digitar Pastespec, selecionar a opção Picture (metafile) na caixa de
diálogo do Paste Special e então Ok.
Desta forma a imagem será inserida no arquivo do AutoCAD como uma imagem
incorporada, não como um Xref (anexo), e poderá ter seu tamanho editado de acordo com a
necessidade.

4.3 Textos (Ribbon Annotate Aba Text)

Nesta Ribbon configura-se textos, estilos de dimensionamento, linhas de chamadas, tabelas


entre outras coisas.
Figura 72 - Ribbon Annotate
Fonte: elaborada pela autora
O software AutoCAD vem com vários estilos de texto, mas apenas o estilo Standard está
automaticamente disponível ao usuário. É necessário disponibilizar outros estilos de texto para
poder utilizá-los.

4.3.1 Criação de Textos

a) Text Style <Style>

Permite disponibilizar diferentes estilos de texto. Pode-se acessar Text Style pela aba Text
Standart, clicar na seta à direita para expandir as opções, tem-se a opção Manage Text Styles,
que abrirá a caixa de diálogo de criação de novos estilos. Também é possível abrir esta caixa em
Text através da seta à direita em baixo.
No quadro de diálogo que irá aparecer pode-se escolher o estilo de texto desejado (Font
Style), definir a altura do texto (Heigth), definir o valor de escala na largura (Width Factor), definir
a inclinação das letras (Oblique angle), definir se o texto é escrito ao contrário ou não
(Backwards), definir se o texto é de cabeça para baixo ou não (Upside-down) e definir se o texto é
vertical ou não (Vertical).
Após carregar um estilo de texto este passa a ser o estilo corrente, ou seja, todos os textos
inseridos após a definição de um novo estilo serão nesse estilo. O tamanho do texto será sempre
aquele definido no momento da criação do novo estilo, somente poderá ser mudado com um
comando de modificação das propriedades de uma entidade.

Figura 73 - Text Style


Fonte: elaborada pela autora

Multiline Text ou Single Line - selecionam as formas com as quais o texto pode
ser desenhado, texto simples ou de múltiplas linhas;

Seleciona o estilo do texto;

Check Spelling - corretor ortográfico;

Text Align – alinha e espaça textos;


Justify - altera o alinhamento do texto;

Find text - encontra uma determinada palavra em


todo desenho ou dentro de uma prancha no layout ativo, ou ainda na seleção feita.
É possível substituir algumas ou todas as palavras encontradas por outras;

– Seleciona a altura padrão dos textos que serão


criados de acordo com o estilo selecionado;

Scale - altera a escala do texto.

Como foi visto anteriormente, há possibilidade de desenhar textos com:

b) Multiline Text <Mt>

Permite escrever com a opção de texto com múltiplas linhas. Pede-se dois pontos na tela,
abrindo uma caixa de texto. Poseriormente apresentará o quadro de diálogo a seguir, podendo
modificar várias características da fonte.

Figura 74 - Text Editor


Fonte: elaborada pela autora

c) Single Line Text <Dt>

Comando de texto dinâmico. Normalmente utilizado para escrever somente uma linha de
texto no desenho, como nome de cômodos, numeração de portas e janelas, etc. Quando se
escreve, tudo aparece na tela.

4.3.2 Edição de Textos <Ddedit>

Edita somente o texto em si, permitindo correções e alterações nos textos já inseridos. Após
seleção do texto a ser modificado, basta escrever o novo texto ou a correção e para encerrar o
comando é necessário pressionar a tecla Enter.
Properties <Ctrl + 1> (ou clicando na seta para baixo à direita da aba Properties em Ribbon
Home)
Além da modificação do texto, permite a alteração das propriedades do texto, como cor,
layer, tamanho, estilo, justificação, etc. Somente é possível modificar um texto da cada vez.

4.3.2.1 Tamanho de Textos (Altura)

O AutoCAD permite que o usuário desenhe em escala completa, ou seja, represente


distâncias como valores equivalentes ao tamanho real do objeto. Quando o usuário for plotar o
desenho, informará ao AutoCAD em que escala deseja plotar, e o programa reduzirá o desenho
de acordo com a escala. Este recurso cria problemas quando se digita textos e dimensões, uma
vez que eles serão reduzidos junto com o desenho. Portanto, deve-se adotar uma altura de texto
que quando reduzido pelo fator de escala seja legível ou tenha no mínimo 3mm – o solicitado
pela Norma de Desenho Técnico.
Para definir o tamanho em que a letra será plotada pode-se usar a seguinte regra:

Onde:

Htexto = altura em que o texto deve ser inserido no desenho;


Hreal = altura em que o texto deve ter depois de plotado o desenho;
Escala = escala em que vai ser plotado o desenho.

Exemplo: Para um texto plotado na escala 1:100 ter a altura de 3mm (0,003m), deve ser
desenhado no model com a altura de 0.3, se a unidade de trabalho no arquivo for definida como
metros. Se for plotado na escala 1:50 deverá ser desenhado no model com a altura de 0.15. Não
se esqueça de uniformizar as unidades do desenho com a da altura do texto.

4.4 Dimensionamento (Cotas) (Ribbon Anotate Painel Dimensions)

Com o AutoCAD pode-se facilmente incluir dimensões (Cotas) exatas em qualquer desenho.
Para isso, basta dar um clique em dois pontos que definam a grandeza a ser dimensionada e no
local onde será posicionada a linha de cota. Essas linhas são automatizadas e, quando inseridas
em seu lugar com os atributos necessários, tornam-se objetos integrados ao desenho. As cotas
acompanham modificações nas entidades às quais estão relacionadas e atualizam
automaticamente seus valores e alinhamentos. Os recursos de dimensionamento podem
economizar um tempo valioso além de reduzir o número de erros de cotagem nos desenhos.

4.4.1 Definição de um Estilo de Dimensão (Dimension Style Dimstyle <Ddim> ou <D>)

Pode-se acessar Dimension Style pelo painel Dimension, Standart clicar na seta à direita
para expandir as opções, tem-se a opção Manage Dimension Styles, que abrirá a caixa de
diálogo de criação de novos estilos de cotas. Também é possível abrir esta caixa em Dimension
através da seta à direita em baixo.
Esse comando abre o quadro de diálogo Dimension Style Manager, permite a definição de
todas as variáveis de dimensionamento e a criação de um novo estilo de dimensionamento que
pode ser salvo com o nome desejado. A sugestão é que o nome definido tenha a escala em que
o desenho será plotado, pois cada escala tem uma altura de texto da cota adequada. Nesse
quadro têm-se as opções iniciais: Set Current (torna corrente o estilo de cota selecionado); New
(permite criar um novo estilo de cota baseado em um estilo já existente); Modify (permite
modificar as propriedades do estilo de cota).

Figura 75 - Dimension Style Manager


Fonte: elaborada pela autora
Ao formatar um novo estilo de cota ou modificar suas propriedades, abre-se o quadro
Modify Dimension Style: nome do estilo de cota. Nesse quadro, através das várias abas, podem-
se alterar todas as variáveis do dimensionamento.
As principais configurações que podem ter seu tamanho ou estilo modificados no
Dimension Style Manager estão mostradas na Figura 76, com as nomenclaturas para facilitar o
entendimento.

Figura 76 - Elementos de Cotagem (Termos da ABNT (1998), NBR 10.126, e do AutoCAD)


Fonte: elaborada pela autora
O AutoCAD permite criar diversos estilos de cota por meio do Dimension Style Manager. O
programa já vem com alguns estilos predefinidos, cabendo ao usuário modificá-lo ou criar um
novo, de acordo com as suas preferências e em diferentes escalas de desenho. Cada escala
precisa de um estilo se a cotagem for feita no model space, local ideal, pois as cotas podem ser
atualizadas mais facilmente quando é necessário usar comandos de edição no projeto. Pela
norma técnica da arquitetura a altura da cota deve ter sempre 3 milímetros e a distância entre
cota e linha de cota na metade desse valor, o que equivale dizer, 1,5 milímetro. Uma vez definido
um estilo de cotagem para cada escala usada nos desenhos, esse Dimension Style Manager não
precisará mais ser configurado, tornando o ato de cotar algo simples e eficiente.

Figura 77 - Modify Dimension Style


Fonte: elaborada pela autora
Para fazer as configurações seguindo as normas de desenho técnico aconselha-se verificar
algumas normas relacionadas à cotagem. A NBR 10126 - Cotagem em desenho técnico -
apresenta entre outras especificações o método de execução, disposição e apresentação da
cotagem. A NBR 8402 define as alturas de textos. A NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos
- Tipos de linhas/Larguras das linhas - apresenta as linhas a serem usadas em desenho técnico e
inclui linhas referentes às cotas. E a NBR 6492 - Representações de projetos de arquitetura -
estabele altura do texto da cota entre outros parâmetros para desenhos de arquitetura.

Lines: permite alterar as dimensões, tipo, espessura e cor da linha de cota e das
linhas de extensão e ainda suprimir parte dessas linhas. O Baseline spacing é a
distância entre as cotas do tipo baseline.
Symbols and Arrows:podem sermodificados os parâmetros relativos aos símbolos e
setas, pode-se escolher entre seta (Arrow), traço oblíquo (Tick) ou vários outros
setas, pode-se escolher entre seta (Arrow), traço oblíquo (Tick) ou vários outros

símbolos, dependendo do tipo de desenho que se está executando.


Text: permite formatar as propriedades do texto da cota - cor, estilo de texto, altura
do texto, além de poder mudar a localização (Text Placement) e o alinhamento
(Text Alignment). No texto é preciso estar atento a Text Height, que define a altura
do texto, no Offset From Dimension Line, que estabelece a distância entre o texto e
a linha de cota e nos Text Placement e Text Alignment, que especificam opções de
localização e alinhamento dos textos das linhas de cota. Ver o item 4.3.2.1 -
Tamanho de Textos - para definir a altura do texto da cota e utilizar esse valor como
referência para configurar os demais parâmetros do estilo de dimensão.
Fit: permite definir características do estilo de cota. Especialmente quando o texto
não cabe no local padrão, mostra configurações de prioridade para o
posicionamento de textos e setas.
Primary Units:permite alterar as unidades de dimensionamento (sendo a usual o
sistema decimal), a quantidade de casas decimais utilizada no dimensionamento, a
regra de arredondamento (se diferente do padrão), colocação de prefixo e/ou
sufixo nas medidas, supressão de zeros (à esquerda ou à direita) dos números
inteiros, entre outros.
Alternate Units: permite a cotagem ao mesmo tempo em duas unidades de
medida, como por exemplo, metros e polegadas. Tem o campo Multiplier for All
Units, onde deve ser inserido o fator de conversão para a unidade secundária.
Tolerances: permite exibir tolerâncias de cotas, numa faixa definida pelo usuário.
Comum em desenhos mecânicos.

4.4.2 Comandos de Dimensionamento – Inserção de Cotas

Figura 78 - Painel Dimensions


Fonte: elaborada pela autora

1 - Seleciona as formas em que as cotas podem ser desenhadas, encontram-se na aba Annotate,
painel Dimension ou na aba Home, painel Annotation.

Dim Linear <dli> - Cria cotas verticais (y) e horizontais (x), em quatro
direções em relação aos pontos de origem. A partir de seu acionamento pode-se
clicar nos pontos com Osnap ou teclar Enter para selecionar a linha a ser cotada.
Permite definir um afastamento exato da cota em relação ao objeto.
Dim Aligned <dal> - Cria cotas alinhadas na direção dada pelos pontos de
origem. Segue os mesmos passos do comando Dim Linear.

Dim Angular <dan> - Dimensiona ângulos entre duas linhas de vértice comum
ou um arco.

Arc Length <dimarc> - Cria cota referente ao perímetro de arcos.

Dim Radius <dra> – Dimensiona o raio de arcos e círculos com o símbolo R.

Dim Diameter <ddi> – Dimensiona o diâmetro de arcos e círculos com o


símbolo Ø.

Jogged - Cria cotas com linhas de interrupção para arcos e círculos.

Ordinate <dor> – Cria cotas no desenho com valor correspondente à


coordenada absoluta do ponto, referente às distância x,y de um ponto-base dado.

2- Quick Dim <qdim> – Cria várias cotas automaticamente, bastando clicar no objeto a ser
cotado. Cota várias dimensões ao mesmo tempo escolhendo o tipo de cotagem, que podem ser:
Continuos - cria todas as cotas alinhadas; Staggered - cria cotas estratificadas, das menores para
as maiores; Baseline - cria cotas subsequentes, a partir de um ponto de origem; Ordinate - cria
dimensões indicando a coordenada absoluta (em relação ao 0,0) dos pontos em um eixo (x ou y);
Radius - cria cotas referentes aos raios dos arcos e círculos selecionados; o Diameter - cria cotas
referentes aos diâmetros dos arcos e círculos selecionados e o datumPoint - cria dimensões
indicando as coordenadas dos pontos em um eixo (x ou y) a partir de um ponto de referência
indicado.

3- Dim Continue <dco>– Gera cotas contínuas a partir de um segundo ponto da cota
anterior. Permite continuar os dimensionamentos DimLinear, DimAligned, DimOrdinate e
DimBaseline. Muito útil para fazer várias cotas na mesma direção. Dim Baseline <dba>– Faz as
medidas a partir de um ponto-base. Normalmente utilizado para desenho mecânico.

Outros:

Tolerance – Define tipos de tolerância em relação ao acabamento e qualidade


de precisão do objeto a ser trabalhado.

Center Mark – Marca o centro de arcos e círculos com uma cruz (+).

Text Edit – Faz deslocamentos de linhas de textos de cotas já


prontos, com alinhamentos à esquerda, central e a direita.

Override – Faz edição das cotas já construídas, o usuário define o valor e


digita.
Dimjogline - Insere uma linha de interrupção na cota.

Update – Faz atualizações das cotas para um novo estilo de cota, após a sua
edição com Style.

Style – Define tipos de cotas para um novo estilo,


tamanhos, fontes, etc.

Devido à propriedade do reassociate dimensions, todos os objetos de dimensionamento são


associados aos objetos que originaram a cota. Uma mudança nas dimensões do objeto original
fará a cota modificar automaticamente o seu valor. Uma das atualizações mais interessantes do
AutoCAD 2016 é no sistema de dimensionamento para criar linhas de cota. Agora o comando
Dim tenta adivinhar o tipo de linha de cota necessário para a parte do projeto e adiciona a
informação de maneira automática.

4.5 Leaders (Ribbon Anotate Painel Leaders)

Leaders são linhas com setas em uma das pontas e texto explicativo, utiliza o comando
Mtext.

Figura 79 - Painel Leaders


Fonte: elaborada pela autora
O quadro Multileader Style Manager é acessado através da seta à direita em baixo. Nele,
pode-se definir e editar o estilo das linhas de chamada, textos e setas.

Multileader <Mleader> - Cria uma nova linha de chamada no ponto


selecionado.

Align Leaders <Mleaderalign> - Alinha as linhas de chamadas selecionadas.

Collect <Mleadercollect> - Reúne as linhas selecionadas para uma única linha


de chamada.

Add Leader <Mleaderedit> - Adiciona uma nova leader a uma linha de


chamada existente.

Remove Leader <Mleaderedit> - Ao contrário do add leader, remove linhas


criadas de uma linha de chamada existente.
Capítulo 5 - Plotagem ou impressão no Layout (Paper Space) Ribbon Output Painéis Plot e
Export to DWF/PDF

5.1 Layout (Paper Space)

O AutoCAD permite que o usuário trabalhe em dois espaços (ambientes) ou modos de


apresentação diferentes, a área de modelagem do desenho (Model Space - Model) e o espaço de
trabalho para impressão no papel (Paper Space – Layout).
Todos os modelos bidimensionais ou tridimensional são criados e modificados no Model
Space, de certa forma infinitamente, isto é, desenhar sem se preocupar com o tamanhos ou
escalas de acordo com a unidade de trabalho. É possível imprimir desenhos simples - todos na
mesma escala - diretamente do Model Space, embora seja mais trabalhoso. No caso de ter na
mesma prancha desenhos em escalas diferentes, é desaconselhável a impressão no model.
O Paper Space é a área criada para a futura impressão, as informações do modelo criado
são inseridas através de janelas individuais, estudando-se o layout da folha (prancha) quanto à
escalas, vistas, anotações, detalhamentos, etc. Deve-se sempre ter em mente que o ambiente
Paper Space é usado para compor a folha de papel onde seu modelo será plotado (impresso).
A plotagem em Paper Space é feita na escala 1:1, pois o padrão de margem e legenda que é
utilizado será inserido em escala real na unidade milímetros.
A comuta entre PSpace (Layout) e o MSpace (Model) é feita clicando-se nas suas respectivas
abas (Layout1, Layout2, etc) com o mouse. Ao mudar para Paper Space o ícone do UCS muda
para o triângulo que indica o novo ambiente de trabalho. A projeção do papel, representada por
um espaço branco na tela, deverá ser deixada de lado nesta etapa. Insere-se a folha de
impressão, que já deve ter sido feita anteriormente, de preferência fora da projeção do papel
(espaço branco na tela). A unidade desse bloco da folha de impressão deverá ser expressa em
milímetros, como já foi dito anteriormente.
Inicialmente, no Paper Space, não se tem acesso ao modelo criado no Model Space, isto é,
como se tivesse um vidro sobre o desenho, no qual se desenha, manipula e editar a janela, mas
não editar e completar o modelo. Entretanto, para que isto se reverta, é possível digitar PS e
automaticamente o mesmo se altera para Paper Space ou MS que vai para o Model (floating),
isto fará com que se alterne de janelas dentro do layout.
O Paper Space permite que sejam feitos os preparativos para impressão, incluindo os
seguintes itens:
- Abrir e configurar várias janelas de impressão, também conhecidas como viewports, com
diferentes escalas e pontos de vistas, sem alterar o objeto no model;
- Incluir margens, legendas, símbolos, textos entre outros que aparecerão somente no
paper space. Tudo que for feito no paper space só aparece neste espaço (não faz parte do
desenho no Model) e deve ser feito em tamanho verdadeiro e em milímetros;
- Controlar a visibilidade das layers individualmente em cada viewport.

Mview - Na aba Layout, painel Layout Viewports <Mv>


Permite criar janelas dentro do layout (Paper Space), abrindo a imagem do que está
desenhado no model dentro da folha de impressão, se essa já estiver inserida. Se a imagem não
aparecer totalmente pode se usar o comando Zoom All. Pode-se criar várias janelas (Viewport),
quantas forem necessárias na mesma folha de papel (prancha), cada janela terá sua escala
específica que deverá ser informada pelo usuário, através do comando zoom xp.
Abre-se a Viewport com uma das seguintes opções: Rectangular (como um retângulo),
Polygonal (forma irregular definida por pontos) ou Object (forma fechada definida por polilinha
de um objeto previamente desenhado, elipse, spline, região ou círculo). Depois disso, aparecerá
a imagem de todo o desenho que foi feito no model. Ao dar um duplo clique, ou digitar MS,
dentro da forma que constitui a Viewport, é possível ajustar a posição, zoom e aparência do
desenho que será plotado. Após configurar esses parâmetros, para sair da Viewport basta clicar
duas vezes em outro lugar da tela fora da Viewport ou digitar PS.
Deve-se criar uma layer específica para as viewports e esta deve ter cancelada a sua
impressão para que o contorno não seja impresso, mas seja visível ao usuário na tela do
computador.
Para fazer o ajuste da visibilidade das layers na viewport no Paper Space, é necessário
escolher a janela e torná-la ativa com MS. No comando layer, seleciona-se as camadas que se
deseja tornar invisíveis e indica-se na coluna Current VP Freeze.

Figura 80 - Comando Mview


Fonte: elaborada pela autora
On / Off – Quando em Off o AutoCAD limpa a janela em Model Space, ou seja, o desenho
não aparece na tela e não a regenera novamente até torna-la On.
Fit – Cria uma janela contornando todo o seu layout.
Shadeplot – opções de impressões para linhas quando o desenho for plotado em Paper
Space.
Lock - Tranca a viewport para que a escala não seja alterada por acidente, muito comum de
acontecer. Recomenda-se fazer logo após a definição da escala da viewport.
Object – Transforma qualquer objeto (polilinha) desenhado no layout em viewport.
Polygonal – Desenha uma janela a partir de linhas formando uma poligonal
Restore – Esta opção forma uma configuração de janelas no Paper Space que se ajusta a
uma configuração gravada pelo comando Mview.
Layout 2 / 3 / 4 – Permite criar duas, três ou quatro janelas em uma única operação.

5.1.1 Ajuste da escala dentro da Janela (viewport)

Quando é criada a janela no Paper Space, a escala do desenho trazida do Model Space é de
um valor indeterminado para o observador. A escala, no AutoCAD, pode ser ajustada através de
um procedimento relativamente simples, que envolve apenas a alteração de uma propriedade
da viewport que contém a vista do modelo. Para colocar um modelo dentro de uma janela do
Paper Space, na escala que se deseja plotar, usa-se o comando Zoom opção Xp, a escala nada
mais é do que um nível específico de zoom aplicado ao desenho. Este nível de zoom é obtido
através da conversão da unidade de medida, utilizada no desenho, para o milímetro, que é a
unidade padrão do layout no formato ISO A, conforme especificação da NBR 10068, e depois,
aplicar a escala de redução.
Para verificar a escala do enquadramento da vista no Paper Space, deve-se estar em PS e
acionar o comando list, selecionando a borda da viewport. Ou ainda, conforme mostra a Figura
81.
Zoom/Xp <Z> - Permite definir a escala do desenho dentro das janelas no layout depois de
sua criação. Após definir o tamanho real do formato do papel (folha padrão, formatos da série A,
em milímetros) pode-se variar a escala do desenho dentro das janelas previamente criadas. A
partir do comando Zoom, utiliza-se o Xp para definir a escala. É este comando que permite
acertar a escala de plotagem do modelo dentro de uma janela no layout. Vale lembrar que o
desenho feito no Model Space não será modificado, apenas sua vista será ajustada com o
comando zoom no Paper Space, de forma que a escala fique adequada ao papel e a fase/
objetivo do projeto.
Antes de trabalhar com o Zoom Xp, é preciso lembrar que o AutoCAD foi concebido para
desenhos em milímetros ou polegadas. Quando é preciso plotar um desenho de arquitetura, por
exemplo, que foi desenhado baseado na relação uma unidade de desenho igual a 1metro, o
usuário tem que ter em mente que 1metro é igual a 1000 milímetros. Se o desenho feito no
model está em centímetros, 1centimetro equivale a 10 milímetros. Caso seja produzido no
model em milímetros significa 1milímetro mesmo.
Assim, ao inserir o fator escala do zoom para desenhos feitos no model na unidade metros
em escala de redução, tem-se:

Tabela 1 - Comando Zoom Xp - exemplo de aplicação


para desenhos feitos no model na unidade m

Escala desejada Digitar no comando Zoom

Escala 1/10 1000/10xp ou 100xp

Escala 1/25 1000/25xp ou 40xp

Escala 1/50 1000/50xp ou 20xp

Escala 1/100 1000/100xp ou 10xp

Fonte: elaborada pela autora


Este número utilizado, de acordo com a explicação anterior, deve ser sempre acompanhado
do xp após o mesmo no comando Zoom, com a viewport ativa. Como foi dito anteriormente,
para ativar a viewport é necessário dar um duplo clique com o botão esquerdo do mouse dentro
da janela ou digitar Ms. Pode-se verificar quando a janela está ativada, pois o seu contorno fica
mais espesso com a borda destacada e o ícone do sistema de coordenadas volta a ser como no
model, cursor padrão, dentro da viewport. A seguir, após o uso do comando Zoom – caso seja
preciso centralizar o desenho - usar o comando Pan e sair da viewport dando dois cliques do
lado de fora da janela ou digitando PS. Depois tranque a viewport.
Custom scale <Pr> o ajuste da escala na viewport também pode ser feito opcionalmente na
janela de propriedades do objeto (properties), com a viewport selecionada, através da
especificação do custom scale.
Para isso, é preciso estar no paper space e sem nenhuma viewport ativa. Para ter certeza de
estar no paper space, o comando Ps deve ser ativado e observa-se a borda da viewport, que
deve estar traçada com uma linha fina. Selecione a viewport, clicando sobre o contorno da
mesma. Quando a viewport está selecionada, surgem os grips (quadrados azuis) nos quatro
cantos da viewport. Ative o comando properties, digitando Pr, e digite, no campo custom scale, o
valor encontrado na divisão sem o xp. Por exemplo, o desenho foi feito no model ,na unidade
metros, sendo impresso no Layout na escala 1:50, digita-se em custom scale 20 (1000/50=20).
Para cancelar a seleção da viewport basta apertar o esc.
Outro processo seria ajustar a escala da viewport selecionada, por meio da barra de
espaços. É preciso selecionar a viewport, os grips azuis aparecerão e então na Barra de Status
pode-se visualizar a escala atual da janela.

Figura 81 - Barra de Status com Scale of the selected viewport


Fonte: elaborada pela autora
Ao clicar na seta ao lado da escala, pode-se observar uma lista de escalas predefinidas. Mas
não se pode usar nenhuma delas, caso o desenho tenha sido criado em uma unidade diferente
do milímetro. Se, por exemplo, o desenho foi feito em metros, deve-se de criar uma escala
apropriada. Para isto, é preciso selecionar a opção Custom... na lista de escalas. Ao fazer isto,
surgirá uma janela, deve-se clicar no botão Add e no campo Scale name, digitar o nome da
escala desejada. Lembrando que o nome digitado será o nome que aparecerá na lista de escalas.
No campo Scale Properties, na caixa Paper units, é preciso digitar 1000 (pois o desenho foi
feito em metros) e na caixa Drawing units, digitar a escala de redução desejada, por exemplo: 50,
para imprimir na escala de 1/50. A regra para as escalas é utilizada para todos os processos.
Basta clicar em OK para retornar ao desenho. A viewport continua selecionada, logo, basta
novamente, clicar no botão para selecionar a escala criada, que já estará disponível na lista. Após
selecionar a escala, o desenho estará automaticamente ajustado para a escala selecionada.
Neste processo as escalas criadas estarão salvas no Layout, podendo ser aplicadas para novas
viewports.
Com a plotagem no layout, uma prancha poderá ter diferentes escalas de desenho, já que
cada viewport poderá definir uma escala diferente (o zoom para escala tem de ser dentro de
cada Viewport), sem que o desenho feito no model sofra qualquer alteração. Lá, o projeto está
em escala real, facilitando qualquer tipo de edição. Pode-se criar mais de uma folha de
plotagem. A plotagem pode ser feita opcionalmente no model, mas como não é o local
adequado, torna-se um processo menos produtivo e, portanto não indicado.
A plotagem de um desenho em Paper Space é feita em escala 1:1, sendo a forma mais
adequada de montagem de pranchas a serem plotadas em birôs. Quando imprimir, basta indicar
uma plotagem 1:1 ou dizer em qual tamanho padrão quer que imprima. O usuário deve lembrar
também de indicar a tabela de valores das penas referentes ao seu desenho (a setagem das
penas será vista adiante).
5.1.2 Plotagem comando Plot - Ribbon Output Painel Plot

Figura 82 - Aba Output Painel Plot


Fonte: elaborada pela autora
Obter uma saída impressa no AutoCAD exige uma enorme familiaridade com o dispositivo
de saída (impressora ou plotadora) e com as opções disponíveis no AutoCAD. A seguir, serão
apresentadas algumas opções disponíveis para a plotagem, ficando a critério de cada um
descobrir detalhes e ajustar o modo como o AutoCAD trabalha com o dispositivo de saída
escolhido.
Esse comando permite imprimir ou criar arquivos para impressão.

Figura 83 - Plot Device


Fonte: elaborada pela autora
O comando Plot abre o quadro de diálogo anterior com as seguintes opções:
a) Printer/Ploter: para seleção de um dispositivo de saída. Os dispositivos de saída devem ser
especificados na configuração do AutoCAD, sendo possível configurar várias impressoras e
plotadoras.
Normalmente os usuários do AutoCAD não possuem impressoras de grande porte
instaladas no software. Então, para imprimir desenhos em tamanhos maiores do que a folha A4
é preciso recorrer a um serviço de gráfica. Deve-se, portanto, enviar para gráfica o arquivo em
formato Pdf, formato padrão de documentos protegidos. Isso evita erros e faz com que o
usuário tenha certeza do que está sendo impresso já que ele pode visualizar o arquivo antes da
impressão.
Deve-se instalar a impressora PDF Creator, para que o programa gere este arquivo com as
configurações certas. Com a finalidade de gerar o arquivo PDF, o usuário deve selecionar em
Printer/Ploter a opção PDF Creator e seguir os procedimentos normais de impressão,
informando o nome do arquivo e o local a ser gerado.
b) Plot to file: opção para plotagem em arquivo. Essa opção permite que a saída seja direcionada
para um arquivo em disco e seja plotada posteriormente. Após escolher a opção Plot to file,
deve-se definir o nome do arquivo de impressão (File Name), que terá extensão Plt. Neste caso, é
necessário que a impressora esteja instalada no AutoCAD do usuário.
c) Properties...: opção para aumentar a área de impressão de forma a imprimir o contorno das
margens. Após a seleção da impressora e a definição do tamanho do papel, clicar em Properties,
abrirá um quadro Plot Configuration Editor. Configura-se na aba Device and document Settings,
em Custom Properties, seleciona-se Modify Standard Paper Sizes (Printable Area) e escolhe-se o
tamanho do papel. Feito isso, clicar em Modify e colocar zero em todas as opções, clicar em
avançar, escrever um nome e clicar em avançar, clicar em concluir e depois OK, para finalizar e
sair desta opção.
d) Paper size: seleção do tamanho do papel. O tamanho de papel deve ser escolhido em função
do tamanho real do desenho e da escala de redução adotada para a plotagem. As folhas padrões
já vêm com margens, o que pode deslocar o desenho fazendo com que a impressão corte uma
parte do desenho. Por isso, recomenda-se antes fazer a configuração do papel em Properties... e
depois selecionar a folha recém-criada em Paper Size, utilizar o nome criado, selecionando assim
nova folha sem margens.
e) Plot area: determina o que será impresso. As opções à esquerda no quadro Plot area
permitem a especificação de qual parte do desenho será plotada. Display (o que aparece na tela
no momento do comando Plot será efetivamente plotado); Extends (gera o desenho inteiro para
plotagem); Layout (plota os limites determinados pelo layout, espaço em branco, estabelecido
pelo usuário) e Window (permite que seja indicada uma área do desenho a ser plotada, esta
opção retorna ao desenho para que seja selecionada, com o mouse, uma janela com o que se
quer imprimir).
f) Plot offset (origin set to printable área): permite afastar o desenho da borda da página, em X e
em Y ou centraliza o desenho na página.
g) Plot scale: o controle da escala é definido no quadro Plot scale. A escala deve ser escolhida em
função do tamanho real do desenho e do tamanho do papel onde este será plotado. A
especificação da escala é feita através da relação entre milímetros plotados (Plotted mm) e
unidades de desenho (Drawing Units). Ver item 5.1.1 deste livro que comenta sobre ajuste da
escala.
A unidade de medida padrão é escolhida no quadro Plot scale. A unidade de medida
escolhida (inches ou mm) será usada na especificação do tamanho da folha de papel.
O Custom permite que seja definida a escala de plotagem. Para uma plotagem via layout,
método indicado neste livro, deixar na escala 1:1. O Scale usa uma unidade de escala predefinida
(feita para o desenho criado no model em milímetros). A opção Fit to paper, não deve ser usada
em desenho técnico, pois não permite a definição de uma escala usual. Esta opção enquadra a
área do desenho a ser impressa no tamanho limite do papel selecionado.
h) Plot Style Table (pen assignments): faz o ajuste de parâmetros de pena e otimização da
plotadora. Esses parâmetros permitem combinar as espessuras de pena da plotadora com as
cores do desenho e fornecem a espessura das canetas. A espessura e a cor da linha na
impressão serão definidas a partir das cores das layers.
Em Plot Style Table deve-se selecionar a opção New... no quadro que se abre seleciona-se
Start from scratch, clicar em avançar e definir um nome para o estilo de de configuração de
plotagem, prosseguindo até o próximo, quando tem a caixa Plot Style Table Editor. Clicar neste
botão para começar a editar as penas de impressão. Surgirá o quadro Plot Style Table Editor –
nome especificado pelo usuário.ctb. Com relação à definição do nome do estilo é preferível
estabelecer um nome que tenha relação direta com o estilo. Por exemplo, a impressão do
desenho será feita na escala 1:50, então o nome deve ter 1:50. Uma vez criado o estilo, ele
poderá ser usado em outros projetos. Sabe-se que a espessura recomendada para cada item do
projeto depende da escala em que o projeto será plotado e do tipo de projeto.

Figura 84 - Plot Style Table Editor


Fonte: elaborada pela autora
Em pen assignments define-se a espessura das linhas do desenho a ser plotado. A
impressão das espessuras depende da configuração do quadro anterior. Por exemplo, linhas
desenhadas com a cor vermelho (red), para que seja impressa em preta (black), tem-se que
definir na coluna a direita em color, a cor black.
Para a definição de uma espessura, clicar na seta da caixa Lineweight e configurar a
espessura desejada - por exemplo, 0.18 milímetros. Toda linha no desenho com a cor vermelha
será impressa preta com a espessura de 0.18 mm. Então, pode-se definir as outras cores, se
possível sempre trabalhar com as cores padrão 1 a 9 para que se torne fácil (não precisa ficar
procurando na lista toda) a impressão para qualquer usuário. Na etapa da definição da
Lineweight, essas cores (que definem as espessuras) serão correspondentes aos números da cor.
Sendo assim, a cor 1 seria Fino, a cor 2 seria Médio Fino, a cor 3 seria Médio, e a cor 4 seria
Grosso. As outras cores (5,6,7...) podem ser utilizadas para outras camadas que seriam criadas
dependendo da complexidade do desenho. Não se deve repetir cor no desenho para facilitar a
visualização das diferentes layers.
Os plotters a jato de tinta têm 255 cores de penas diferentes, com um número infinito de
espessura de traço para cada cor, sendo praticamente ilimitadas as possibilidades de
configuração para cores e espessura de traço destinados a cada uma das 255 cores do AutoCAD.
Cada cor do plotter representa uma caneta sendo, portanto 255 canetas em 255 cores
diferentes.
Dentro do quadro Plot Style table Editor, normalmente utiliza-se a caneta preta para
desenhar as linhas pretas, configurando todas as cores do AutoCAD para desenhar com a cor
black, mas com cada cor do AutoCAD com as suas correspondência de espessuras para os
diferentes tipos de traços (configurar as espessuras em Lineweight). Há várias opções de
configuração, mas trabalha-se basicamente com definição de cores e espessuras. Ao terminar,
clicar na opção Save and Close. Depois, clicar em Preview, para verificar a aparência final do
desenho. Deve-se analisar no arquivo PDF criado se as configurações ficaram boas, sendo
necessárias algumas correções, repete-se o procedimento editando o que for preciso.
É importante observar que as espessuras de pena são essenciais para o bom entendimento
do desenho, tanto em projetos de arquitetura e engenharia como em design. Sem a
diferenciação de linhas, não é possível que o receptor (o leitor do projeto) compreenda de
maneira fácil o desenho representado pelo projetista.
Em um primeiro momento, é necessário que haja uma percepção da geometria trabalhada.
É preciso entender o que está se passando no desenho, o que está sendo cortado, o que não
está e o porquê de as coisas estarem representadas da maneira em que estão. As penas mais
grossas são percebidas em um primeiro momento, destacando esses elementos dos demais.
Uma boa relação entre as espessuras é de que uma pena seja o dobro da outra, começando da
mais fina, para a mais grossa ou ao contrário, com umas quatro variações, onde a mais grossa
deve ter por volta de 0,6 mm.
Embora que os valores das espessuras (Lineweight) dependam da escala do desenho e
podem variar. Quando o desenho é muito reduzido, em escala 1/200, por exemplo, é preciso
colocar as espessuras mais finas para que as linhas não se juntem e formem um borrão. Para
detalhes, desenhos muito grandes, em escala 1/5, 1/10 ou 1/25, por exemplo, colocam-se
espessuras mais grossas, para uma melhor visualização. Em um desenho em escala 1/50 e 1/100,
escalas mais utilizadas, as espessuras de linhas são padronizadas como: cor 1 - 0,1; cor 2 - 0,2 e
escalas mais utilizadas, as espessuras de linhas são padronizadas como: cor 1 - 0,1; cor 2 - 0,2 e

assim por diante. No entanto, às vezes esse padrão não fica adequado, precisando ser
modificado usando-se a técnica de tentativa e erro, testando as espessuras até ficar bom.
i) Apply to Layout: essa caixa deve ser selecionada no final, pois funciona como um botão de
save. Aplica tudo o que foi feito para o layout, deixando a folha de impressão com o fundo
branco e todas as configurações salvas. Quando o usuário entrar no comando plot nesse layout
novamente, ele carrega essas configurações, mesmo sem ter gerado a impressão.
É possível também configurar as layers diretamente no Layers Properties Manager (Ribbon
Home, Painel Layers), alterando-as no Paper Space dentro da viewport que se deseja alterar as
configurações. Essas alterações incluem espessura, estilo de linha e cor e serão feitas
dependendo da layer escolhida e não de sua cor. Ao abrir o Layers Properties Manager, tem-se
as configurações do Model Space (esquerda) e as do Layout (direita), que aparecerão na
impressão (se não estiver visível as configurações do Layout, deve-se esticar a caixa, pois elas
podem estar escondidas). Esses parâmetros podem ser modificados separadamente nos dois
espaços, permitindo que o usuário trabalhe com mais clareza.
Capítulo 6 - Criando a prancha e o desenho técnico de uma peça utilizada nas aulas de
Fundamentos de Desenho Técnico, através de exercícios passo a passo

6.1 Preparando o arquivo Template

Neste item, será ensinado o passo a passo para elaboração de arquivos bases ou templates
(extensão: DWT). A utilização desse arquivo se dará sempre que for iniciado um novo desenho.
As escalas mais usuais em desenho técnico são as que constam no escalímetro triangular e os
seus múltiplos. Por isso, foi escolhida uma delas: 1:75 e unidade metros. Com base neste
exercício o aprendiz será capaz de desenvolver os arquivos com as outras escalas, se julgar
necessário.
Inicialmente abriu-se o arquivo acadiso.dwt que foi configurado para trabalhar na unidade
metros e salvou-se, através do comando Save As, como Drawing Template com o nome de
Esc1-75.

6.1.1 Criando e configurando layers

De uma maneira semelhante ao Photoshop e a tantos outros programas, os desenhos


criados no AutoCAD também podem ser organizados em Layers (ou Camadas), conforme
explicado anteriormente. É interessante criá-las e configurá-las antes de se começar a trabalhar.
Para isso, utilize o comando Layer Properties Manager (Ribbon Home Painel Layers).
A Layer 0 é uma layer criada automaticamente pelo AutoCad, que não pode ser apagada ou
renomeada. Por isso não é vantajoso utilizá-la no desenho, só com trabalhos em blocos. Para
criar uma nova layer use o comando New Layer. Uma nova layer será criada, e o usuário deve
renomeá-la e configurá-la de acordo com a necessidade do desenho.

Figura 85 - Plot Style Table Editor


Fonte: elaborada pela autora
Para renomeá-la, deve-se clicar em cima do texto Layer 1, automaticamente selecionado, e
nomear a layer de acordo com a função dela. É extremamente necessário configurar cada layer
com uma cor própria, para que se possa identificá-la no desenho em meio às demais. Para
alterar a sua cor, é preciso clicar no quadrado com a cor. Aparecerá uma caixa onde tem-se a
possibilidade de escolher qualquer uma das cores que estiverem na tela.
O AutoCAD cria automaticamente linhas de traço contínuo. Para outros tipos de linhas é
necessário fazer alterações.
No caso deste template, deve-se criar as seguintes layers: Arestas Não Visíveis, Arestas
Visíveis, Cotas, Hachura, Linha de Corte, Linhas de Centro, Texto e Viewport. É preciso configurar
uma cor diferente para cada uma delas. Em geral, no template são criadas todas as outras que
poderão ser utilizadas nos desenhos, de acordo com as especificidades da organização. Mesmo
que nem todas sejam utilizadas sempre em todos os desenhos.
De acordo com as normas de Desenho Técnico, as linhas que representam as Arestas Não
Visíveis e as Linhas de Centro devem apresentar um traçado específico. Para configurar a linha
traçejada das Arestas Não Visíveis, deve-se clicar em Continuous, aparecerá à caixa Select
Linetype.
O AutoCAD só disponibiliza automaticamente a linha contínua, então deve-se clicar em
Load para carregar outros tipos de linha. No quadro Load or Reload Linetypes é preciso procurar
o tipo de linha Hidden. Bastaselecionar e clicar em Ok, e então, o tipo de linha Hidden aparecerá
na primeira caixa, junto com o tipo de linha Continuous. É necessário seleciona-la novamente e
clicar em Ok.
Seguem-se os mesmos passos para configurar o traçado da layer Linha de Corte. Porém, é
necessário carregar outro tipo de linha. No caso dessa layer, a linha deverá ser traço-ponto.
Então, todo o procedimento deve ser repetido, a linha Dashdot deve ser selecionada ao invés da
Hidden.
A última layer do exemplo que precisa ser configurada é a camada Viewport. É importante
criar essa layer, para que o desenho seja impresso sem que a forma da viewport fique visível.
Para configurá-la é precisará clicar no desenho da impressora referente a essa layer. Essa ação
possibilitará que a referida layer apareça no desenho e possa ser vista todo o tempo, mas
impedirá a impressão da mesma, ou seja, todas as linhas que estiverem configuradas com essa
layer não serão impressas, mas aparecerão para o usuário como uma layer normal.6.1.2
Configurando point style (Ribbon Home> utilities>Point Style)
Para configurar o estilo de ponto, de forma que este fique visível para o usuário, é preciso
selecionar Point Style, na Ribbon Home> utilities. Aparecerá o quadro a seguir, deve ser
escolhido o quarto ponto, em forma de cruz.
Figura 86 - Point Style
Fonte: elaborada pela autora

6.1.2 Definindo a unidade de trabalho

Pode-se configurar a unidade no menu Browser – drawing utilities – units ou digitando


units. No quadro Drawing Units, faça os ajustes necessários conforme figura a seguir.

Figura 87 - Drawing Units


Fonte: elaborada pela autora

6.1.3 Configurando e criando cotas

Para configurar as cotas, utilize os comandos Dimension Style Dimstyle, <Ddim>, <D> ou
Ribbon Anotate painel Dimensions na seta à direita em baixo. Esse comando abre o quadro de
diálogo Dimension Style Manager, e automaticamente aparece selecionado um estilo de cota
criado pelo AutoCAD, a partir desse ponto, deve-se clicar em Modify para começar a edição.
A caixa de edição das configurações das cotas será aberta e apresentará uma série de
opções em várias abas. Todas essas configurações devem estar relacionadas com a escala que
será utilizada na impressão - no caso a escala 1:75.
Começar primeiro na aba Text, referente às configurações do texto das cotas, pois é a mais
importante e influencia diretamente na configuração das demais. É preciso editar o tamanho da
fonte do texto (Text height) e o tamanho do espaço entre o texto e a linha da cota (Offset from
dim line). E ainda, em Text Placement definir Vertical: Above e Horizontal: Centered. No Text
Alignment escolher a opção Aligned with dimension line.

Figura 88 - Configuração de Text height e Offset from dim line


Fonte: elaborada pela autora
De acordo com as normas de Desenho Técnico, o tamanho da fonte do texto das cotas deve
ser 3 milímetros, e o espaço entre ele e a linha da cota deve ter a metade desse valor. Para
ajustar essas medidas de acordo com a escala do desenho, usam-se as seguintes expressões:

0.003m X escala = A → Tamanho da fonte do texto (Text height)


A / 2 = B → Espaço entre o texto e a linha da cota (Offset from dim line)

No template exemplo adotou-se a escala 1/75, portanto:

0.003m X 75 = 0.225→ Text height


0.225 / 2 = 0.1125 → Offset from dim line

É preciso editar esses valores nos espaços correspondentes e em seguida clicar na aba
Lines. Nessa aba é necessário editar os comandos Extend beyond dim lines, configura a medida
do traço que passa da linha de dimensão, na direção que fica posicionado o número e Offset
from origin, configura à medida que a linha de extensão fica afastada do objeto origem da cota.
Ambos referentes à linha de extensão da cotagem.
As normas de Desenho Técnico não são claras quanto à medida que deve ser utilizada
nesses dois campos. Portanto, deve-se usar o bom senso para defini-las, atentando para manter
a proporção entre todos os elementos das cotas. Nesse exemplo, usou-se 0.2 para Extend
beyond dim line e 0.1 para Offset from origin. Tomou-se como referência o valor de 3milímetros
da altura do texto que equivale a 0.225.
Figura 89 - Configuração de Extend beyond dim line e Offset from origin
Fonte: elaborada pela autora
Após a edição desses valores nos espaços correspondentes, será feita as configurações na
aba Symbols and Arrows. Nessa aba é preciso configurar o tamanho das setas da cota (Arrow
size). Novamente as normas de Desenho Técnico não são claras quanto à medida que deve ser
utilizada nesse campo. Portanto, utiliza-se mais uma vez o bom senso para defini-la, atentando
para manter a proporção entre todos os elementos das cotas. Nesse exemplo, usou-se 0.2.
Em Primary Units é preciso configurar Precision para duas casas decimais, pois a unidade do
desenho é metros. Opcionalmente pode-se suprimir o zero antes da vírgula em Zero
suppression acionando a caixa Leading. Clicar em Ok. Renomear o estilo da cota inserindo a
escala no nome, por exemplo, esc1-75 e clicar em Close para encerrar a edição das cotas.
Neste ponto o usuário deve salvar o desenho com o comando save e fecha-lo, finalizando o
arquivo template.

6.2 Iniciando e criando novos desenhos

Neste item será abordada a criação de dois arquivos de desenho técnico. O primeiro conterá
o desenho de uma folha de impressão, denominada prancha, no formato padronizado A3. Com
todos os seus elementos - linhas de quadro, legenda, marcas de centro, escala métrica de
referência e malha. Ele será criado e configurado para se tornar um bloco. Desenho que será
usado várias vezes, pois todo desenho técnico precisa de folha de impressão. Sabe-se que
existem vários tamanhos de formato da série A, mas a partir da criação de um deles, o usuário
será capaz de desenvolver os outros, quando necessário.
O segundo arquivo será uma representação gráfica de um sólido (peça), onde serão
desenhadas as vistas ortográficas principais, corte e cotagem na escala de 1:75. O template que
foi criado no item 6.1 será utilizado na produção desse arquivo de desenho.

6.2.1 Desenhando o formato A3 – primeiro desenho

Para a criação da folha de desenho, incluindo a legenda, deve-se consultar a norma NBR
10068/1987 - Folha de Desenho, Leiaute e Dimensões, com as medidas e demais elementos.
Para configurar a grade (grid) ou ligar/desligar (F7), ver o item 2.1 - Conceitos sobre área
gráfica. É importante deixar ligado o Object snap (F3) para manter a precisão do desenho, ver
novamente o item 2.1. E ainda, é preciso ligar o ortho (F8), para traçar linhas retas. Lembrar que
vírgula separa as coordenadas x,y,z e o ponto utiliza-se para casas decimais.
Figura 90 - Formato A3 cotado e com os termos
Fonte: elaborada pela autora

6.2.1.1 Criando o formato A3 – folha de desenho

Abre-se um novo arquivo de desenho no AutoCAD, salvar com o nome A3 e fazer os ajusteis
iniciais conforme paragrafo anterior. Esse desenho será criado em milímetros. Configurar a
unidade (milímetros) em Drawing Units e também a precisão, sem casas decimais. Consultar os
comandos nos capítulos anteriores sempre que necessário.
Utilizar o comando Rectangle, informar o ponto inicial em 0,0 e o outro ponto na diagonal
com 420,297. Cuidado com o zoom, usar o scroll do mouse para ver o que está desenhando. O
zoom pode estar muito afastado, prejudicando o entendimento do usuário. Encerrar o comando
e dar um Zoom, Enter, Extend, Enter. Já foi desenhado o contorno externo da folha A3, agora é
preciso fazer uma cópia interna deste retângulo para criar as margens. Usa-se o comando de
modificação offset, distância de 7, selecionar o retângulo e escolher o lado interno, encerrar o
comando com Enter.
É preciso desagrupar o retângulo interno, pois a margem esquerda possui 25 milímetros e
não 7 milímetros como as outras. Usa-se o comando de modificação explode, selecionando esse
retângulo interno. A partir daqui, usa-se o comando de modificação strech, ficar atento: a
seleção dos objetos nesse comando deve ser feita com a seleção crossing (da direita para
esquerda).
Clicar na parte de baixo do retângulo interno na direita e selecionar, por meio da seleção
crossing as linhas inferior horizontal, lateral esquerda vertical e superior horizontal (todas as
linhas do quadro feitas anteriormente com o comando offset), encerrando a seleção com um
clique em cima à esquerda, depois da linha lateral esquerda vertical, dar Enter com o botão
esquerdo do mouse para encerrar a seleção dos objetos. Se for preciso, modifique o zoom com o
scroll do mouse, ampliando, para selecionar o ponto corretamente. Escolher o ponto base em
qualquer local da linha vertical esquerda do quadro que foi selecionada anteriormente. Mover o
mouse para direita (o ortho precisa estar ligado) e digitar 18, pois 25 milímetros menos 7
milímetros é igual a 18 milímetros.
O ícone do Ucs ficou em cima do desenho. Digitar Ucsicon e digitar N, para tira-lo da origem
e posiciona-lo à esquerda, embaixo da tela. É preciso criar as camadas para esse desenho. Em
Layer Properties Manager, new layer, criar as layers: folha recortada (limite da folha) cor 3 green,
quadro (linhas internas da margem, escala métrica de referência, malha e legenda) cor 5 blue e
texto cor 4 cyan. Todas com linhas contínuas. Estabelecer quadro como a layer current.
Selecionar o retângulo externo e passar para layer folha recortada, dar Esc para cancelar os
grips de seleção. Selecionar as quatro linhas internas com mouse e passar para layer quadro,
dar Esc para cancelar os grips de seleção. Configurar point style conforme item 6.1.2.
Utilizar o comando divide nas linhas de quadros para fazer a malha com seis espaços na
horizontal e quatro na vertical. No comando, selecionar a linha horizontal interna superior
(quadro), no número de segmentos digitar 6 e Enter. Notar a presença de 5 nodes, que serão
usados para fazer a malha. Fazer o mesmo com a linha vertical direita interna (quadro), sendo 4
o número de segmentos.
Com o comando line criar linhas utilizando os pontos criados anteriormente como
referências, utilizando os Osnap Node e Perpendicular, como pontos de precisão para malha.
Opcionalmente pode-se criar uma das linhas e depois com o comando copy, copiá-la quantas
vezes sejam necessárias, com o ponto de base e destino, o Node. Após fazer todos os traços da
malha, utilizar o comando erase para apagar os pontos em forma de cruz, que foram utilizados
como referências para base e destino. Utilizar o zoom com scroll do mouse sempre que for
necessário para visualizar e executar os comandos com segurança.
Para fazer as marcas de centro vertical e horizontal é preciso editar uma e depois a outra.
Selecionar a linha vertical da malha feita anteriormente com o mouse, localizada no meio da
linha de quadro. Clicar no grips azul inferior que ficará hot(vermelho) e depois levar o mouse
para baixo digitando 4 e Enter. Isso fez com que essa linha entrasse para a área de desenho da
folha 4milímetros. Fazer o mesmo com a linha horizontal do meio da linha de quadro vertical
direita.
Com o comando Mirror, será espelhado para as margens inferior e esquerda essas linhas de
malha. É preciso usar o comando duas vezes para editar uma e depois a outra. Acionar o
comando Mirror, para selecionar os cinco traços verticais da malha, fazer um retângulo com o
mouse e incluir todos os cinco traços verticais neste retângulo. Clicar primeiro na esquerda em
cima, fora do desenho, e posteriormente na direita em baixo, dentro do desenho para fazer a
seleção dos objetos (ver seleção Windows, desse modo serão selecionados os objetos dentro da
janela). Após a seleção Enter.
Selecionar como primeiro ponto da linha do espelho o ponto médio da linha vertical interna
do quadro, que pode ser a linha direita ou a linha esquerda. Foi escolhida a esquerda, então
posicionar o mouse para a direita, podem ser visto os traços da malha na linha horizontal
inferior do quadro, se estiver correto clicar para confirmar essa operação. Enter para manter os
traços originais, quando o AutoCAD pede para confirmar se mantém ou não os objetos
selecionados para fazer o espelho, tem-se a opção de apagá-los e depois encerrar o comando. A
opção padrão é não apagar.
Fazer o mesmo com os traços horizontais da linha de malha, sendo que o ponto de base
para o espelho deverá ser o ponto médio da linha horizontal interna do quadro e o mouse
movido para baixo ou para cima. É necessário esticar a marca de centro até que encontre a
margem externa, pois na esquerda a margem tem 25 milímetros e não mais 7 milímetros. Isso
deve ser feito com o stretch do grips, basta clicar na linha e depois selecionar o grips da
esquerda, que ficará vermelho, esticando até o ponto médio da linha vertical externa da
margem. Neste ponto, as marcas de centro e malhas já devem estar prontas.
Para fazer a escala métrica de referência, posicionada na linha de quadro horizontal em
baixo, utilizar o comando offset. Para fazer cópias paralelas do traço da marca de centro, entrar
no comando offset digitar 10 e depois selecionar a marca de centro inferior, especificar o lado
direito e depois o esquerdo clicando com o mouse. Enter para encerrar o comando.
Entrar no comando offset novamente, digitar 5, Enter, selecionar a linha horizontal inferior
do quadro, especificar o lado de baixo dessa linha, Enter. Para aparar as linhas, aproximar o
zoom e utilizar o comando de modificação trim. Selecionar os cinco objetos com seleção window,
duas linhas horizontais inferiores e os três traços verticais (incluindo a marca de centro), enter,
selecionar em cima da parte que se deseja apagar e enter. Notar que a seleção foi feita quatro
vezes nos dois traços verticais cópia da marca de centro, para apará-los de forma que fiquem
com altura de 5 milímetros. As linhas horizontais foram usadas como referências para o corte.
Usar o comando offset novamente com distância de 10, selecionar a linha vertical direita
que foi editada com o trim e especificar com o mouse o lado direito para posicionar a cópia.
Selecionar a última linha criada com esse comando e especificar o lado direito, fazer isso
sucessivamente até que sejam visíveis cinco retângulos do lado direito da marca de centro
inferior, Enter para encerrar o comando. Fazer o mesmo procedimento para o lado esquerdo.
Para finalizar a malha, é preciso editar a linha horizontal copiada anteriormente que fica em
baixo da escala métrica de referência. Aparar os lados direito e esquerdo para que essa linha
termine junto aos traços limites da escala. Pode-se usar os comandos de edição trim ou fillet.
Para fins didáticos, foi escolhido o fillet, verificar se o raio é igual a 0, se não, digitar R e
especificar 0, se correto, escolher a primeira linha para fazer a concordância e depois a segunda
linha. Observar que na seleção das linhas é preciso clicar com o mouse na parte que ficará no
desenho, a outra parte será apagada depois de feita a concordância. Utilizar o comando duas
vezes, para aparar o lado direito e depois o esquerdo.
Para fazer a legenda adotada pela autora no livro, inicialmente utiliza-se o comando offset
na linha horizontal inferior interna, também conhecida como linha de quadro inferior. Especificar
a distância de 10, Enter, selecionar a referida linha e o lado superior para fazer a cópia, continuar
selecionando as linhas conforme são criadas até que tenham sido feitas quatro linhas
horizontais. Notar que os traços horizontais da legenda não estão com a largura correta, para
isso é preciso usar o comando offset novamente com a largura da legenda.
Pela norma, a largura da legenda no formato A3 deve ter 178mm (medidas internas). Entrar
no comando offset e digitar a medida 178, selecionar a linha vertical direita do quadro,
especificar o lado esquerdo para cópia e enter.
Para aparar, utiliza-se o comando trim. Seleciona-se essa linha vertical criada anteriormente
e a última linha horizontal da legenda (mais para cima), Enter, e depois as partes que se quer
apagar das linhas da legenda (parte superior da linha vertical e lateral esquerda das linhas
horizontais), Enter.
Para fazer os três traços verticais superiores esquerdos da legenda utiliza-se o offset, com
medida de 20 selecionando a linha vertical esquerda da legenda, com cópias para o lado direito.

Figura 91 - Legenda em construção


Fonte: elaborada pela autora
Usa-se o comando de modificação trim para aparar essas linhas criadas, selecionando
primeiro o cortante - neste caso é a segunda linha horizontal de cima para baixo. Depois, clicar
nas três linhas verticais abaixo da linha selecionada no primeiro passo, com seleção fence ou
crossing.
Depois, usar o comando de edição copy, para copiar o traço vertical da direita editado no
passo anterior com trim. Escolher o ponto inferior com endpoint dessa linha como base point e o
second point, com osnap perpendicular, escolher a quarta linha horizontal da legenda, contando
de cima para baixo.
Para fazer os dois traços verticais direitos da legenda utiliza-se o offset novamente, com
medida de 25, selecionando a linha vertical direita (quadro) da legenda, com cópias para o lado
esquerdo. Logo depois, o comando de modificação trim selecionando a segunda linha horizontal
da legenda, contando de cima para baixo. Assim, as outras duas linhas verticais criadas
anteriormente devem ser selecionadas acima desta linha horizontal, pois é o trecho que será
apagado. Ver figura a seguir.
Figura 92- Legenda sendo construída
Fonte: elaborada pela autora
Feito isso, as linhas da legenda adotada neste livro estarão prontas e para escrever os dados
ver a seguir: item 6.2.1.2 - Criando e configurando a legenda.
Voltando para o formato A3, faltou escrever os números e as letras da malha. Antes de criar
o texto, devem ser criadas as linhas diagonais que servirão de referência para encontrar o ponto
médio do espaço destinado a colocação das letras e números. Utilizar o comando de criação
Line, com base point no endpoint da linha do quadro superior na parte da direita até a linha
vertical superior da malha (primeira, a mais próxima) com endpoint também e continuar por
toda margem, conforme Figura 93.
Figura 93 - Formato A3 com linhas provisórias para posicionar os textos da malha
Fonte: elaborada pela autora
A partir dai, escreve-se o texto com a ferramenta Singleline Text, localizada na Ribbon Home,
painel Annotation opção Text, com o tamanho 4 (mm). Colocar a layer Texto como current.
Quando entrar no comando é preciso mudar a justificativa-padrão do texto, digitar J, Enter, de
justification, e selecionar a opção MC, enter, de Middle Center e selecionar o meio com Midpoint
da linha diagonal criada anteriormente. Especificar a altura em H, enter, e digitar 4, enter. O
ângulo de rotação é 0, então dar um Enter. Escrever o texto, neste caso, 1 e Enter para sair do
comando.
Como foi visto anteriormente, escrever o texto é simples, porém trabalhoso, pois o
comando tem algumas opções a serem definidas pelo usuário. Fica mais prático, depois de feito
um texto, utilizar o comando de edição copy para fazer os próximos. Selecione o texto criado
anteriormente, com base point em node do texto ou no midpoint da linha diagonal, feita na
legenda onde o texto está inserido. Neste caso, o second point é sempre posicionado com
midpoint nas linhas diagonais. Para editar o texto, basta clicar duas vezes nele e fazer as
modificações digitando o texto correto. Depois de repetir esse procedimento para todos os
campos da margem que usarão texto, apagar as linhas diagonais.

6.2.1.2 Criando e configurando a legenda


Depois de desenhar a margem e configurar cada linha com sua respectiva layer que deve
ter cores diferentes, é necessário preencher a legenda. Não existe uma legenda única para todos
os desenhos técnicos, cada local estabelece um tipo de padrão a ser seguido. A largura da
legenda tem uma medida fixa, conforme a NBR 10068, mas a altura não. Para fins didáticos,
neste livro será utilizada a legenda empregada em todos os desenhos técnicos feitos pelos
alunos do curso de Desenho Industrial, para o Departamento de Desenho Técnico (TDT) da
Universidade Federal Fluminense (UFF).
O formato criado será utilizado no Paper Space, onde a unidade é milímetros na escala1:1. A
maior parte das informações pode ser escrita com a ferramenta Single Line Text. Essas são
informações fixas, como os nomes da Universidade, da Matéria e do Professor, que não mudam
independentemente do exercício que está sendo realizado. Porém, informações como o tipo da
Tarefa, o Assunto, o Diedro, a Escala, a Unidade e a Data de Entrega variam em cada documento,
e por isso é interessante que elas possam ser editadas. A edição pode ser feita no momento da
inserção da margem no desenho ou posteriormente, sem necessidade de explodir o bloco.
A figura a seguir mostra a legenda com linhas de construção na diagonal para os campos
que serão preenchidos com atributos, ou seja, neles os textos são editáveis. Nos outros campos,
todos os dados foram preenchidos com a ferramenta Single Line Text, textos fixos. Neles,
também foram feitas as linhas diagonais, utilizadas para centralizar o texto nesse espaço, mas
depois essas linhas foram apagadas.
Colocar na layer correspondente (nesse caso a layer Texto). Escrever o texto com a
ferramenta Single Line Text, localizada na Ribbon Home, painel Annotation opção Text, com o
tamanho 4 (mm). Todo texto no AutoCAD tem a justificativa-padrão na esquerda e em baixo. No
caso deste passo a passo, é preciso mudar essa posição, para acertar a centralização do texto na
legenda. Para mudar a justificativa- padrão do texto deve-se clicar em justification e selecionar a
opção Middle Center.
No desenho é preciso trabalhar com os pontos de precisão ligados, osnap on (F3), com as
opções Midpoint e Node acionadas. Mover, se for necessário usar o comando move, o texto para
o local certo com base point em node do texto e second point no meio(midpoint) da linha
diagonal, feita na legenda. Depois de repetir esse procedimento para todos os campos da
legenda que usarão texto, apagar as linhas diagonais. Opcionalmente e é mais rápido, pode-se
fazer um deles e depois copiar várias vezes o texto para toda legenda. Para editar o texto, basta
clicar duas vezes nele e fazer as modificações digitando o texto correto.

Figura 94 - Construção da legenda com textos e atributos utilizada pelo TDT em desenhos
técnicos pelos alunos do curso de Desenho Industrial da UFF
Fonte: editada pela autora
Para criar textos que serão editáveis dentro de um bloco, utiliza-se a ferramenta Attributes,
ver item 4.2.3. Clicar na Ribbon Insert, depois em Block Definition e em seguida em Define
Attributes para acioná-la. Abrirá a caixa Attribute Definition.
Para começar a preencher um dos campos editáveis da legenda, na lacuna referente à Tag,
digitar Tarefa, que vai ser a função daquele espaço na legenda. No Prompt, digitar Especifique
se é trabalho ou exercício e digite seu número e no Default, escrever Trabalho 1. No Default é
utilizado sempre a opção mais utilizada, pois se não for modificada é o que aparecerá depois do
desenho inserido em outro arquivo.
Depois, para acertar a centralização do texto na legenda é preciso mudar a justificativa
padrão do texto. Para isso, deve-se clicar em Left (no campo justification), e selecionar a opção
Middle Center. Definir a altura do texto com 4 em Text height e estilo de texto em Text style.
Todos os outros campos devem permanecer como estão. Clicar em Ok para concluir.
Clicar em qualquer espaço fora da margem para encerrar a edição do atributo. Para movê-
lo, basta clicar uma vez sobre ele, segurar no seu ponto médio e levá-lo até o centro do espaço
onde ele ficará. O triângulo verde representa o centro das linhas guias onde o atributo deve ser
posicionado. É preciso fazer o mesmo com os outros atributos, ou copiar, que são: Assunto,
Diedro, Esc, Unid e Data. Quando for necessário, dependendo do espaço disponível para cada
atributo na legenda, pode-se alterar o tamanho da fonte na lacuna Text Height, presente na
caixa de edição dos mesmos (lembrar que a altura mínima para textos em desenho técnico é de
3milímetros).
O trabalho da prancha está sendo desenvolvido em mm e o estilo de texto deve ter sido
carregado anteriormente, caso não se queira usar o Standard. A lacuna referente à Tag é o que
aparece neste desenho, arquivo que o usuário está trabalhando e não aceita espaço. O desenho
que está sendo criado não tem como objetivo ser utilizado neste arquivo, já que será utilizado
como bloco a ser inserido no paper space de outro arquivo DWG. As outras lacunas do Attribute,
o Prompt e o Default, só aparecerão no outro arquivo em que esse desenho for inserido como
bloco. No momento da inserção do bloco somente o que foi escrito no Prompt será visualizado
pelo usuário na linha de comando.
Não se esquecer de excluir as linhas guia com o comando erase e antes de salvar o
documento, deve-se utilizar o comando Purge All. Esse comando exclui todas as entidades que
não podem ser apagadas com erase e que não são necessárias ao desenho, tornando o arquivo
mais leve.

6.2.2 Vistas ortográficas principais, corte e cotagem de uma peça na escala de 1:75, no terceiro
diedro – segundo desenho.

Inicia-se o arquivo com o comando New Drawing selecionando o template Esc1-75, feito
anteriormente que corresponde à escala de 1:75. Para configurar a grade (grid) ou ligar/desligar
(F7) ver o item 2.1 - Conceitos sobre área gráfica. É importante deixar ligado o Object snap (F3),
ver novamente o item 2.1. - Lembrar de ligar o ortho (F8), para traçar linhas retas. O usuário deve
sempre prestar atenção na linha de comando.
O desenho criado neste exemplo será, conforme o título deste capítulo já menciona, uma
peça utilizada nas aulas de fundamentos de desenho técnico ministradas pela autora desse livro.
peça utilizada nas aulas de fundamentos de desenho técnico ministradas pela autora desse livro.

Usar a escala de impressão 1:75, significa dizer que a peça sofreu redução de 75 vezes na
representação gráfica do desenho técnico quando comparada com o tamanho natural.

Figura 95 - Vistas ortográficas cotada da peça


Fonte: elaborada pela autora

6.2.2.1 Modelando a peça

A peça será feita na unidade metros. Começar pela vista superior fazendo o círculo com
diâmetro de 5. Entrar no comando circle, especificar o center point na coordenada 0,0 e
especificar o raio em 2.5, depois Enter para encerrar. Para ver o círculo desenhado, usar o
comando Zoom Enter e E de extend. Entrar no comando circle novamente e da mesma forma
fazer os dois outros círculos com raio de 1.5 e o outro com raio de 1 e mesmo centro.
Tirar o ícone do Ucs da origem, digitar Ucsicon e digitar N. Fazer uma linha vertical com
qualquer medida a partir do quadrante externo esquerdo do círculo de raio 2.5. Entrar no
comando de modificação offset, especificar a distância da cópia em 10, selecionar a linha criada
anteriormente e clicar do lado direito Enter.
Usar o line para fazer a linha horizontal superior da peça iniciando no quadrante externo
superior do círculo de raio 2.5 até perpendicular da linha copiada para direita com offset. Repetir
o mesmo procedimento para fazer a linha de baixo, paralela a esta. Neste ponto o desenho deve
estar como na figura abaixo.
Figura 96 - Primeiro desenho parcial da peça
Fonte: elaborada pela autora
Usar o camando de modificação fillet duas vezes, para fazer o arco de concordância entre as
linhas horizontal e a vertical da direita. Iniciar o comando e digitar R 1.5, selecionar a linha
horizontal superior da peça e depois a vertical posicionada no lado direito. Fazer o mesmo com a
linha horizontal inferior.
Fazer os dois círculos de raio 0.5 com o comando de criação circle. Entrar no comando,
selecionar o centro do arco criado anteriormente com fillet, osnap center, digitar 0.5 Enter.
Repetir o mesmo procedimento para fazer o outro círculo.
Para fazer a linha vertical da nervura, pode-se utilizar a linha vertical feita na direita que une
os arcos. Copiar a referida linha com o offset, deslocando três unidades para esquerda. A
nervura tem a largura de uma unidade, então 5 - 1 = 4; 4 / 2 =2. Fazer um offset de 2, selecionar a
linha horizontal superior da peça e apontar com o mouse para baixo, depois escolher a linha
horizontal inferior e apontar para cima. Neste ponto o desenho deve estar parecido com a figura
a seguir.

Figura 97 - Segundo desenho parcial da peça


Fonte: elaborada pela autora
Apagar com erase a linha auxiliar vertical esquerda que não faz parte da peça. Utilizar o
trim para aparar as linhas desnecessárias da nervura. Selecionar as três linhas da nervura e o
círculo maior, Enter, depois clicar nas partes que se quer apagar das linhas.
Usar o comando line para fazer as linhas de centro. Mudar para o layer linhas de centro.
Fazer uma linha vertical com start point no centro dos círculos na esquerda da peça, apontar
para cima, digitar 3 e Enter. No comando line, novamente fazer uma linha horizontal com o
ponto inicial no mesmo local da anterior, mover o mouse para esquerda, digitar 3 e Enter. Esticar
essas linhas com grips de 3 para os lados opostos. Para isso é preciso selecionar a linha, sem
estar em nenhum comando, e selecionar o grip azul - que ficará vermelho e pronto para ser
editado.
Agora, para fazer as linhas de centro dos arcos e dos círculos menores posicionados à
direita da nervura, será utilizado novamente o comando line. Seguindo o mesmo raciocínio,
utiliza-se a medida de 2 para fazer a linha a partir do centro, para cima e depois para o lado
direito. Esticar com grips 1 na linha de centro vertical e 1 na horizontal. Espelhar as duas linhas
criadas para o círculo de baixo com o comando de edição mirror. Escolher o ponto do espelho
em alguma referência no meio da peça e mover o mouse para ver como o desenho ficará, assim
que estiver no local definir com o mouse. Continuar respondendo as solicitações da linha de
comando até encerrar o comando.
O desenho da vista superior do objeto está pronto. Ver figura a seguir com a geometria
pronta. O próximo passo é fazer a vista frontal. Mudar para o layer aresta visível.

Figura 98 - Vista superior da peça


Fonte: elaborada pela autora
Usar o offset, para fazer uma cópia paralela da linha horizontal inferior externa, deslocando-
a 3 para o lado de baixo. Essa linha será a base da vista frontal. Depois entrar novamente no
offset, digitar 5 Enter, selecionar essa linha e clicar em algum ponto a baixo dela, Enter. A vista já
está com as linhas que determinam sua altura. Se for preciso, utilizar o zoom.
Com o comando de criação line, fazer uma linha do quadrante esquerdo do círculo maior
até a perpendicular da linha inferior da vista frontal. Entrar no line novamente, fazer outra linha
do endpoint da linha vertical direita na outra extremidade na vista superior da peça até a
perpendicular da linha inferior da vista frontal.
Fazer um fillet, entrar no comando, digitar R Enter, digitar 0 Enter, selecionar como primeiro
objeto a linha horizontal inferior da vista frontal e o segundo objeto, a linha vertical direita da
mesma vista. Repetir o procedimento para o lado esquerdo em baixo e para a parte de cima.
Formando um retângulo com a parte de cima na direita com um pequeno espaço aberto.
Entrar no comando offset, digitar 2 Enter, selecionar a linha horizontal inferior da vista
frontal, clicar em algum ponto na parte de cima e Enter. Dar Enter para entrar novamente no
offset, digitar 5 Enter, selecionar a linha vertical esquerda, clicar na direita dessa linha e Enter. O
desenho deverá estar como na Figura 99.

Figura 99 - Primeiro desenho parcial da vista frontal da peça


Fonte: elaborada pela autora
Usar o trim para aparar os três pedaços de linhas extras. Entrar no trim, selecionar as linhas
horizontal e vertical localizadas no meio da peça, Enter. Estes são os cortantes, ou seja, os limites
para aparar. Clicar na parte superior da linha vertical direita, na parte inferior da linha vertical do
meio e na direita da linha horizontal superior e Enter, para encerrar o comando. Estas são as
partes que serão apagadas até o cortante, que foi definido anteriormente.
Com o comando line, fazer linhas de chamada a partir de pontos na vista superior onde
estão posicionados os círculos e a nervura. Observar que isto só é possível uma vez que as vistas
estão alinhadas. As linhas deverão partir dos quadrantes dos círculos até a perpendicualar das
linhas horizontais na vista frontal. Pode-se também fazer uma linha e depois usar o comando
copy, para copiar as outras, com base point no final da linha. Copiar duas linhas de centro
verticais da vista superior: a linha do círculo maior e a linha do círculo menor em baixo, com
base point no quadrante superior do círculo maior e second point na perpendicular da linha
horizontal inferior da vista frontal. O desenho deve estar conforme figura a seguir.
Figura 100 - Desenho parcial da vista frontal da peça com linhas de construção
Fonte: elaborada pela autora
Fazer um offset de 0.5, selecionar a linha horizontal superior da vista frontal, clicar para
baixo dessa linha e Enter. Com line será desenhada a linha inclinada que representa a nervura na
vista frontal, a partir dos endpoints das linhas auxiliares criadas anteriormente. Com erase
apaga-se a linha vertical auxiliar que foi necessária para fazer a nervura. Os excessos de linha
serão removidos com trim (lembrar de selecionar cortante primeiro, neste caso são cinco, duas
linhas horizontais e três verticais. Depois em cima da parte a ser apagada até o limite do
cortante, que foi selecionado primeiro). Passar as linhas não visíveis para layer correspondente.
Para fazer a vista lateral direita pode-se fazer uso das outras vistas através das linhas de
construção, evitando-se marcar medidas. No terceiro diedro essa vista fica posicionada a direita
da vista frontal, alinhada com a mesma. Com offset de 3, enter, seleciona-se a linha vertical
externa da direita da vista frontal, clicar no lado direito da tela e enter. A medida de 3m foi
utilizada para manter o mesmo espaçamento entre vistas.
Com o comando copy, fazer uma seleção Windows, da esquerda para direita, e colocar toda
a vista superior no retângulo, enter, para base point digitar @ e para second point @, enter.
Imediatamente aplicar o comando rotate (não fazer nenhuma seleção, nem entrar em outro
comando), em select object digitar p (previous) notar que foram encontrados 19 objetos, enter, o
base point será o centro do círculo de diâmetro 5m, rotação de 270º, enter.
Novamente, imediatamente (cuidado para não perder a seleção) acionar o comando move.
Em select object, digitar p e enter, o base point será o quadrante esquerdo do círculo de
diâmetro 5m, como second point,escolher a perpendicular da linha vertical copiada para dar
inicio ao desenho da vista lateral direita (a linha esquerda vertical da vista lateral).
Em copy, selecionar as duas linhas horizontais, inferior e superior, e a linha vertical lateral
direita do cilindro de diâmetro 5m, da vista frontal. Enter, o base point será o endpoint esquerdo
direita do cilindro de diâmetro 5m, da vista frontal. Enter, o base point será o endpoint esquerdo

da linha horizontal inferior selecionada anteriormente neste comando. O second point, será o
endpoint esquerdo da linha horizontal inferior da vista lateral direita, enter. O projeto deve estar
com a aparência do desenho exposto na figura que se segue.

Figura 101 - Desenho parcial da vista lateral direita da peça, com linhas de construção
Fonte: elaborada pela autora
Com fillet de raio zero (precisa informar o raio logo no início do comando), acertar as linhas
para formar o retângulo envolvente da vista lateral direita. Copiar da vista frontal as cinco linhas
verticais e uma horizontal que representam os círculos e a linha de centro à esquerda da peça.
Selecionar também nessa cópia a linha horizontal no meio da peça, representando a altura de
2m. O base point deve ser algum ponto de referência que exista nas duas vistas, foi escolhido
com endpoint o vértice superior esquerdo da vista frontal. O second point foi o vértice superior
esquerdo da vista lateral direita. Enter.
Com o comando extend, estender a linha horizontal no meio da peça para que alcance a
aresta vertical do lado esquerdo da mesma vista. Selecionar primeiro essa aresta, enter e depois
a linha no trecho próximo a aresta até onde se quer estender. Para acertar essa linha é preciso
aplicar o comando trim, do lado direito. A primeira linha selecionada é a aresta vertical lateral
direita da peça, Enter e em seguida selecionar a parte direita (que está para fora da vista) da
linha.
Copiar, da vista superior auxiliar, aquela que foi rotacionada, as duas linhas verticais que
representam os centros dos círculos menores. Entrar no comando copy, selecionar essas duas
linhas e também as duas verticais que representam a nervura, Enter, definir com ponto de base
um dos encontros dessa linha de centro com a linha horizontal inferior, utilizando o osnap
intersection. O second point vai ser a linha horizontal inferior da vista lateral. Enter.
As linhas copiadas referentes à representação da nervura precisam ser ajustadas, pode-se
usar os comandos de edição trim, para cortar o excesso em cima, até a linha horizontal tracejada
que representa o rebaixo circular e o extend para estender para baixo, até a linha horizontal do
meio, as duas linhas. Selecionar nesta ordem para utilizar o comando extend. Observar que as
linhas de centro dos círculos menores ficaram sobrepostas com as linhas de arestas não visíveis
do cilindro de diâmetro 2m, na vista lateral. Fazer o corte nessas linhas com trim para deixa-las
começando da linha horizontal inferior para fora. Vai ficar com a medida pequena, pois a
prioridade é para linhas que representam arestas.
Para finalizar a vista lateral faltam apenas as linhas que representam as geratrizes-limite dos
círculos menores na parte mais baixa da peça. Com Line, fazer linhas a partir dos quatro
quadrantes dessas circunferências até a linha horizontal do meio da vista lateral. Depois, aparar
com trim, escolhendo primeiro a linha horizontal inferior da vista lateral e posteriormente as
linhas verticais abaixo da linha horizontal cortante. Pode-se fazer uma linha e depois copiá-la
com copy, escolhendo adequadamente o ponto de base e de destino. O desenho deve estar
pareciso como na figura a seguir. Emseguida, apagar com erase, a vista superior que foi copiada
e rotacionada anteriormente.
Para fazer o corte, deve-se copiar a vista frontal com base point no vértice lateral esquerdo
inferior dessa vista. O second point em qualquer ponto em baixo da vista lateral direita. É preciso
desativar o modo ortho (F8). Ao finalizar a ação acionar novamente o ortho.
Ver nos próximos itens como escalonar as linhas, de forma que as linhas de arestas não
visíveis fiquem tracejadas e as linhas de centro fiquem com traço e ponto. Dependendo da escala
da linha, elas aparecem no desenho como linhas contínuas, como aconteceu no exemplo do
passo a passo, com as linhas tracejadas. A seguir, será feita a cotagem das vistas, como indicar
corte e hachuras e finalmente a última etapa, muito importante, que é a impressão do desenho.
Figura 102 - Segundo desenho parcial da vista lateral direita da peça, com linhas de construção
Fonte: elaborada pela autora

6.2.2.2 Escalonando linhas

A base do desenho está pronta e cada linha já está definida com a sua respectiva layer.
Porém, as camadas Arestas Não Visíveis (linhas verdes) e as Linhas de Centro (linhas azuis) estão
aparecendo com o traço contínuo, mesmo depois de todas as configurações realizadas
anteriormente. Isso acontece porque o traçado dessas linhas está especificado numa escala
muito grande ou muito pequena em relação ao desenho. Para escaloná-las, digitar no teclado
Ltscale e teclar Enter. Ver o item 4.1.2 - Formatando Tipos de Linha.
Nesta vista, trocar as camadas de todas as linhas tracejadas para layer arestas visíveis. Fazer
um trim na aresta horizontal que representa a parte mais baixa da peça. Deve-se selecionar o
cortante primeiro, ou seja, a aresta que representa a geratriz-limite do círculo de diâmetro 5,00m
posicionado na direita, Enter. Depois selecionar a linha horizontal do meio, segunda de baixo
para cima. Enter para encerrar o comando.
Será pedido para digitar um novo fator para as linhas. O fator automático é 1. Deve-se
começar testando fatores menores que esse até encontrar o que se adequar melhor ao desenho.
Para fazer o teste é necessário criar uma linha em uma das duas layers citadas anteriormente,
com uma medida bem grande, bem maior que o tamanho do desenho. Para que seja possível
avaliar o comportamento da escala da linha, pois se a linha for pequena, em muitos casos não é
possível perceber o que está acontecendo quando se muda os valores. Nesse exemplo usou-se o
fator 0.5. Bastadigitar este valor e teclar Enter.
As linhas não devem continuar parecendo contínuas, se isso acontecer tente outro valor. É
necessário desmarcar a opção Use paper space units for scaling em Linetype Manager acessível
pelo comando Linetype. Pode-se conferir o Layout1, assistente de impressão, possibilitando uma
prévia de como ficará o desenho depois de plotado. Para acessá-lo basta clicar em Layout1 e
para retornar ao modo tradicional do AutoCAD, clicar em Model.

6.2.2.3 Criando uma Hachura

Determinados desenhos necessitam ter alguns de seus elementos hachurados. No exemplo,


as partes seccionadas pelo corte devem receber hachura. Para configurá-la, primeiramente deve-
se ativar a layer correspondente chamada aqui de Hachura. Depois disso, digitar no teclado H e
teclar Enter. Aparecerá a aba Hatch Creation permitindo a criação da hachura.
No painel Pattern seleciona-se a opção de hachura ANSI31. Após a escolha do hatch, defina
as áreas a serem hachuradas com o cursor quando o comando pede o Pick internal point. Em
Hatch Pattern Scale escolha uma escala adequada visualmente com as dimensões da peça, para
que ela fique proporcional ao seu desenho. A escala automática é 1. Deve-se testar escalas
menores que essa até encontrar o que se adequar melhor. Nesse exemplo foi utilizada a escala
0.25. As mudanças feitas são atualizadas instantaneamente na tela, facilitando a execução do
comando. Encerre o comando com Enter.

6.2.2.4 Cotando o desenho

Para começar a cotar o desenho, deve-se ativar primeiramente a layer correspondente, no


caso, a camada Cotas. Depois na Ribbon Home painel Annotation, deve-se expandir o painel com
a seta para baixo e verificar se o Dimension Style é o estilo criado anteriormente nomeado de
esc1-75. E em seguida, para efetivamente cotar é necessário clicar nos ícones que se deseja, por
exemplo, em Linear para ativar a ferramenta de cotagem de linhas retas. Ou em Dimensions,
cotando e observando as instruções na linha de comando.
Para cotar é preciso clicar no primeiro e no último ponto que limita a linha que se deseja
cotar, com os osnap de endpoint acionados. Arrastar o mouse para a direção em que a cota será
posicionada. Em seguida, digitar no teclado 0.7 e teclar Enter (esse valor é referente à distância
entre a cota e o desenho). Pode-se também posicionar manualmente.
É necessário repetir esses últimos passos para terminar de cotar as linhas retas, lembrando-
se das normas de Desenho Técnico referentes à cotagem. Especialmente, não omitir cotas, nem
cotar em excesso, entre outras. Precisa cotar também as circunferências presentes no desenho.
Para isso, clicar em Radius para ativar a ferramenta. Depois, clicar na circunferência que se
deseja cotar. Arrastar o mouse para a direção em que a cota será destinada. Posicionar de forma
adequada e dar um clique. Para cotar usando o diâmetro, os passos são os mesmos, só o que
muda é a escolha da ferramenta para Diameter.

6.2.2.5 Criando indicações de corte

Quando um desenho apresenta um corte, é necessário colocar as indicações do local em


que o corte passa. Para criá-la, ativar primeiramente a layer correspondente, neste caso, Linha
de Corte. Criar uma linha numa das vistas (superior é a indicada) no lugar exato onde o corte
passa.
Para desenhar as setas da indicação de corte, que ficam nas extremidades opostas dessa
linha criada anteriormente, será utilizada a ferramenta de cotagem. É preciso selecionar a layer
de cota (as setas da indicação têm um tipo de linha diferente da linha desenhada no passo
anterior) e depois clicar em Dimension Linear para ativá-la. Desenhar uma cota vertical com uma
medida qualquer (mas não muito grande) no primeiro ponto dessa linha desenhada
anteriormente que está na camada Linha de Corte.
Para editar de modo que no lugar da cota apareça somente à seta com a letra maiúscula
perto, deve-se utilizar o comando Explode. Selecionar essa cota que foi desenhada e aplicar o
comando para separar as partes dela. Então, selecionar as partes que não são necessárias para a
indicação de corte e excluir todas. Se for preciso, utilizar o grip para diminuir o tamanho da linha,
selecionar a linha sem estar em nenhum comando e depois selecionar um dos grips que ficará
hot para fazer a edição. Também é possível mover o texto com o comando move. Feito isso, dar
dois cliques em cima do número da cota para editá-lo e escrever A (nome do referido corte).
Selecionar todas as partes que restaram da cota e clicar com o botão direito do mouse. Em
seguida, selecionar a ferramenta Group para agrupar esses elementos. Depois de agrupar,
selecionar a ferramenta Copy e copiar a indicação de corte para o traço final dessa linha
desenhada, ou seja, o lado oposto.
Agora é necessário indicar na vista cortada o nome do corte. Para isso, utilizar a ferramenta
Multiline Text, localizada na Ribbon Home, painel Annotation opção TexT. Clicar embaixo da vista
cortada para começar a escrever. Deve-se editar o tamanho da fonte, é necessário que o texto
tenha altura mínima de 3 milímetro, o mesmo tamanho utilizado anteriormente no texto da cota:
0.225. Esse valor foi calculado para utilização na escala de redução 1:75. Escrever Corte AA e
selecionar Close Text Editor. Utilizar a ferramenta Move para reposicionar o texto, se for
necessário.

6.2.2.6 Configurando o desenho para a impressão

Depois de terminar e revisar o desenho, o mesmo pode ser impresso. Para isso usa-se o
Layout, que como já afirmado, é um assistente de impressão. Para acessá-lo basta clicar em
Layout 1. Feito isso, o AutoCad já mostra uma prévia do desenho dentro de uma folha com fundo
branco. Porém, essa prévia não está devidamente configurada. Pode-se apagá-la clicando em
cima de seu contorno e apertando Delete ou adequa-lá ao desenho. Neste exemplo, deve-se
apagar a viewport.
O primeiro passo é inserir a Margem, que foi feita anteriormente (o primeiro desenho). Mas,
antes disso, ativar a Layer 0. Depois, clicar na aba Insert e em seguida no painel Block e clicar no
botão Insert, ver o item 4.2.2. - A caixa de diálogo Insert Block será aberta, conforme Figura 70.
Ainda nessa caixa, clicar em Browse para procurar o arquivo da margem que foi desenhada.
Selecionar o arquivo, clicar em Open e depois clicar mais uma vez em Ok. Neste ponto a margem
aparece. Clicar em qualquer lugar da tela para fixá-la. Clicar, de preferência, fora do espaço da
folha branca, embora ela não signifique nada, só para não atrapalhar a visualização. A folha A3 é
maior do que a A4 do espaço em branco padrão.
Depois que o desenho da folha A3 é inserido, a caixa de Edição de Atributos é
automaticamente aberta. Nesse ponto, o desenho não estará visível. Nesse momento devem ser
editadas aquelas informações da legenda que variam de acordo com o tipo de trabalho.
Preencher cada uma delas de acordo com as informações específicas de determinado trabalho e
depois clicar em OK. Nota-se que as informações foram editadas na legenda e o desenho todo é
um único objeto.
O próximo passo é inserir o desenho, com as vistas ortográficas cotadas, dentro dessa
margem (Folha A3). Mas antes disso, ativar a Layer Viewport. Viewports são janelas que
permitem que tudo o que for desenhado na aba Model apareça também no Layout, dentro de
um espaço delimitado. É essa ferramenta que será utilizada para inserir o desenho das vistas
dentro da margem. Para ativá-la clicar na aba Layout, painel Layout Viewports, depois em
Rectangular. Em seguida, clicar no ponto superior esquerdo da margem interna para começar a
abrir a Viewport. Mover o mouse até o ponto inferior direito da margem interna, acima da
legenda, para fechar a Viewport, e clicar nele.
Nesta etapa o desenho já apareceu. Reparar também que a Viewport forma uma caixa
dentro da margem e suas linhas perceptíveis. Não será necessário apagá-la ou mudar algo,
porque ela não aparecerá na impressão (a layer referente à viewport teve a sua impressão
desligada na confecção do arquivo semente, ver item 6.1.1. - O próximo passo é escalonar o
desenho.
Para colocar o desenho na escala, deve-se clicar duas vezes dentro da viewport até a sua
linha de contorno ficar mais escura. Depois digitar Z e teclar Enter. Agora será preciso escrever a
fórmula referente à escala que se deseja utilizar, que consiste em:
Unidade utilizada no Model: Metros (1000/escalaxp)
Nesse exercício, foi utilizada a escala 1/75, portanto, digitar 1000/75xp e teclar Enter. O
desenho deve ter aumentado de tamanho, visualmente falando. Agora está escalonado.
Para mover o desenho e enquadra-lo novamente na viewport, é preciso digitar P para ativar
a ferramenta Pan . Mover e ajustar o desenho dentro da viewport e teclar Esc para desligar o
Pan. Prestar atenção para não girar o scroll do mouse enquanto a viewport estiver contornada
com essa linha mais escura. Fazendo isso, o usuário dará zoom no desenho e perderá as
configurações da escala, tendo de executar tudo novamente. Dar dois cliques do lado de fora da
viewport para fechá-la. Notar que sua linha de contorno não está mais tão escura.
O próximo passo é centralizar o desenho dentro da margem. Para isso, é necessário clicar
na linha de contorno da viewport para selecioná-la, o que irá acionar os grips. Uma opção é
juntar o ponto superior esquerdo da viewport (grip vermelho) com o ponto superior esquerdo
do desenho, que neste ponto deve estar disposto corretamente no diedro correspondente e com
equidistância das vistas. Fazer o mesmo com todos os outros pontos, para que a viewport
contorne as extremidades do desenho, com se fosse um retângulo envolvente das vistas
ortográficas. Teclar Esc para desfazer a seleção.
Desenhar uma linha diagonal ligando a legenda, parte interna superior direita, até a
extremidade esquerda da margem interna, ponto oposto. Agora desenhar também a diagonal
da viewport, porém no sentido oposto da diagonal da margem, conforme figura a seguir.
Figura 103 - Centralização do desenho na folha
Fonte: elaborada pela autora
Selecionar a viewport e a sua diagonal interna. Digitar M para acionar a ferramenta Move e
depois teclar Enter. Selecione como base point o ponto médio da diagonal da viewport o
triângulo verde será mostrado. Esse será o ponto guia. Clicar nele, arrastar a viewport e a sua
diagonal até ao ponto médio da diagonal da margem (que também é representado por um
triângulo verde). Tecle Esc para desfazer a seleção e sair do comando. Selecionar as duas
diagonais e excluir. Neste ponto, o desenho deverá estar centralizado. É preciso conferir se o
desenho ainda está com o zoom correto. Usar o comando List e verificar se o zoom xp é
equivalente à 13,3333333 (1000÷75). Se estiver correto, usar o cadeado (lock) na layer viewport,
para não correr o risco de fazer alguma modificação indesejada na escala. Se tiver errado é
necessário refazer o comando zoom xp.
Agora que a folha de impressão estiver pronta, o próximo passo será as configurações
finais. Antes de começá-las, clicar no comando Layer Properties, na aba Home, painel Layer, para
abrir a lista de layers.
Anotar em um papel à parte a espessura e o número da cor de cada uma das layers. Essas
informações serão usadas em Plot Style Table Editor. O nome da layer indica qual será sua
espessura no desenho. As layers da margem também estão constando dessa lista (Folha
Recortada, Linha de Quadro e Texto), embora não tenham sido criadas neste arquivo. Observar
que a cor de algumas delas é representada pelo nome (as primeiras) e outras por um número.
Todas têm um número.
Fechar essa caixa e clicar na Ribbon Output, painel Plot em seguida em Plot para começar a
configurar a impressão, ver o item 5.2 - Plotagem. A caixa Plot será aberta, deve-se verificar se
todas as opções estão disponíveis. A seta à direita, no canto inferior, deve estar voltada para
esquerda. Se isso não acontecer deve-se clicar na seta para que novas opções apareçam.
No campo Name em Printer/plotter, clicar em None e selecionar a opção PDFCreator. Se
essa opção não aparecer, é porque o programa não está instalado no computador. É um
programa gratuito, leve e facilmente encontrado na internet, que permite a criação de PDF
através de diversas plataformas. É preciso instalá-lo antes de prosseguir. Depois disso, ele
aparecerá automaticamente como uma das opções dessa configuração de impressão.
Clicar em Properties, a caixa Plotter Configuration Editor - PDFCreator será aberta, e deve-se
clicar em Modify Standard Paper Sizes (Printable Area) para configurar o tamanho das bordas da
folha. Descer o scroll e procurar a opção A3. Selecionar e clicar em Modify. Reparar que todas as
bordas da folha estão configuradas com o valor 3. Deve-se alterar o valor de cada uma delas
para 0. Depois disso, clicar em Avançar. Salvar essa edição com um nome e em seguida clique
em Avançar. Clicar em Concluir. Em seguida, clicar em Ok (duas vezes).
Em Paper size, clicar em A4 e selecionar a opção A3 (formato da folha de impressão desse
exercício). Em Plot area, What to plot:, clicar em Layout e selecionar a opção Window. Notar que a
caixa Plot se fechou e volta-se para o Layout. Isso aconteceu, uma vez que agora será feita a
seleção da janela de impressão. Somente o que ficar dentro dessa janela será impresso. Como é
desejável que a margem apareça também, deve-se selecionar as suas extremidades. Para isso,
clicar no ponto superior esquerdo da margem exterior (margem que representa o contorno da
folha A3). Mover o mouse até o ponto inferior direito da margem exterior e dar um clique nele
também.
A janela de impressão já foi selecionada e a aquela caixa voltou a aparecer. Em Plot offset,
deixar X e Y com 0 mm. Selecionar agora em Plot scale a opção Scale 1:1 (significa dizer que um
milímetro plotado equivale a uma unidade) e depois clicar em None em Plot style table e
selecionar a opção New..., para criar um novo estilo de cotagem. Ver o capítulo 5, no item plot,
mais detalhes. Esse estilo poderá ser usado em outros arquivos.
Para iniciar a configuração da espessura de cada uma das linhas e definir que todas as
linhas do desenho sejam impressas na cor preta, deve-se clicar na caixa Plot Style Table Editor.
Surgirá o quadro Plot Style Table Editor – 1-75.ctb (nome definido pelo usuário anteriormente). A
caixa será aberta, tornando-se necessário configurar a espessura das linhas uma por uma.
Só serão utilizadas duas espessuras para essa configuração: 0.30 mm e 0.60 mm. As layers
Arestas Não Visíveis, Cotas, Folha Recortada, Hachura e Linhas de Centro terão a espessura de
0.30 mm e as layers Arestas Visíveis, Linha de Corte e Linha de Quadro terão a espessura 0.60
mm. As cores que não são representadas por um número (Red, Yellow, Green, Cyan, Blue e
Magenta), são as primeiras da lista Plot Styles, que aparecem nesta caixa. Elas são
respectivamente as cores 1, 2, 3, 4, 5 e 6 dessa lista. As demais cores, que são representadas por
números, devem ser procuradas descendo o scroll para serem selecionadas.
A layer Arestas Não Visíveis, por exemplo, é representada pela cor de número 90. Para
configurar a espessura e a cor da sua linha, deve-se descer o scroll da lista Plot Styles, procurar
essa cor e selecioná-la (Color 90). Em seguida, em Lineweight, clicar em Use object lineweight e
selecionar a opção 0.3000 mm (que é a espessura desse tipo de linha, como foi dito
anteriormente). E a cor, em Color, clicar em Use object color e selecionar a opção Black.
Pode-se então configurar a próxima. A layer Arestas Visíveis, por sua vez, é representada
pela cor red. Para configurar a espessura e a cor da sua linha, procede-se como exposto
anteriormente. A diferença está apenas no valor da espessura da linha. Neste caso, deve ser
selecionada a opção 0.6000 mm.
As configurações dessa layer também estão terminadas. Pode-se fazer o mesmo com todas
as outras, seguindo esse padrão, e quando terminar clicar em Save & Close. É mais prático
configurar todas as layers que possuem a mesma espessura juntas, selecionando-as com o
mouse e a tecla Esc pressionada. Esta tecla permite a seleção de várias layers ao mesmo tempo e
em posições diferentes.
No final, clicar em Apply to Layout para que todas as edições realizadas até aqui sejam
aplicadas ao modelo. E também o fundo branco do Paper space passará a coincidir com o
desenho que foi selecionado para impressão.
Em seguida, clicar em Preview - para ver uma prévia do resultado final da impressão. A
prévia abrirá automaticamente e pode-se dar zoom, girando o scroll do mouse, para conferir se
tudo está configurado adequadamente. Teclar Esc para sair. Se tudo estiver correto, clicar em
OK para encerrar.
A caixa do PDFCreator será aberta, referente ao salvamento do arquivo pelo PDFCreator .
Escrever o nome do futuro documento no campo Título do Documento. Em seguida, clicar em
Salvar (no canto inferior direito). Escolher a pasta onde o documento será salvo e depois clicar
novamente em Salvar. O PDF será criado e aberto automaticamente. Neste ponto, é preciso
conferir todo o desenho antes de imprimir. Se for necessário fazer modificações, voltar ao
desenho e repetir todos estes procedimentos.
Se tiver tudo correto, basta imprimir. Como o desenho foi criado em PDF, é fácil imprimir de
qualquer impressora sem ter necessidade do programa AutoCAD. Há ainda outra vantagem: não
se corre o risco de mudanças indesejadas na configuração de impressão, pois já foi feita e não
pode ser mudada na copiadora.
Para finalizar, é preciso aplicar o comando Purge All, objetivando eliminar todos os objetos,
estilos e outros, inseridos e não usados (para diminuir o tamanho do arquivo) e depois salvar o
arquivo.
Com esses exercícios, o usuário iniciante no AutoCAD irá aprender os comandos básicos que
serão usados para produzir outros desenhos. Espera-se assim contribuir para o aprendizado
desse software.
Referências
ABNT. Ver ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8196: Emprego de escalas. Rio de Janeiro:
ABNT, 1999.
______. NBR 8403: Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das linhas. Rio de
Janeiro: ABNT, 1984.
______. NBR 10067: Princípios gerais de representação em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT,
1995.
______. NBR 10068: Folha de desenho - Leiaute e dimensões. Rio de Janeiro: ABNT, 1987.
______. NBR 10126: Cotagem de desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1998.
______. NBR 10582: Apresentação da folha para desenho. Rio de Janeiro: ABNT, 1988.
______. NBR 13142: Dobramento de cópia. Rio de Janeiro: ABNT, 1999.
______. NBR 6492: Representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.
AUTODESK KNOWLEDGE NETWORK. Getting started: basics. Disponível em: <http://
knowledge.autodesk.com/support/autocad/getting-started/caas/CloudHelp/cloudhelp/2016/
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Título: AutoCAD 2016 para iniciantes: comandos básicos e exercícios de referência
Autora: Marcia Marques de Queiroz Carvalho
Série: Manuais Didáticos, 1

Equipe de realização

Editor responsável: Aníbal Bragança


Coordenadora de produção: Mariana Simões
Supervisão gráfica: Marcio Oliveira
Revisão: Ricardo Borges
Normalização: Fátima Corrêa e Marcelly Costa (estagiária)
Capa, diagramação e projeto gráfico: Thomás Cavalcanti

Formato: ePUB, fevereiro de 2018


Tipologia: Minion Pro

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação - CIP

C331 Carvalho, Marcia Marques de Queiroz.


AutoCAD 2016 para iniciantes : comandos básicos e exercícios de referência / Marcia Marques de
Queiroz Carvalho. – Niterói : Eduff, 2017. – 4,8 Mb ; ePUB – (Manuais Didáticos, 1)

Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-228-1304-9
BISAC COM007000 COMPUTERS / CAD-CAM

1.AutoCAD (Programas de computador). 2. Computação gráfica. I. Título. II. Série.

CDD 001.64

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