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Sistema Pitágoras

CAD/CAM
Erosão a fio

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Janela de Erosão

Esta janela permite, fácil acesso aos comandos mais usados na elaboração de usinagens
para erosão a fio. Estes comandos, também são acessíveis pelo menu de erosão. Os
comandos são representados por botões com ícones, e estes possuem dois estados: cinza ou
preto. Quando estão pretos, os comandos estão disponíveis, caso contrário os comandos
estão momentaneamente indisponíveis.

- Usinagem Paralela

- Usinagem com dois Perfis

- Amarração

- Desbaste Interno

- Parada

- Tecnologia

- Mudança de Tecnologia por Elemento

- Usinagem com Inclinação

- Reta com Inclinação Constante

- Reta com Inclinação Variável

- Arco com Raio Cônico

- Arco com Iso-Raio

- Arco com Raio Conhecido

- Macro para furos

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Introdução
Para podermos iniciar a programação devemos criar as trajetórias ou selecionar os
círculos para funções de furos, essa é a etapa intermediaria entre CAD e CAM.
Nesse módulo poderemos criar usinagens paralelas, desbaste interno, usinagem em
ângulo e usinagem com dois perfis.
Todos os exemplos que utilizarmos vamos importar, como se o mesmo já estivesse
sido criado pelo Pitágoras ou por outro software de CAD.
OBS: Quando importamos um desenho o Pitágoras redesenha o mesmo em seu
sistema, esse procedimento é feito para que possamos trabalhar pela plataforma do
Pitágoras, ou seja, podemos efetuar qualquer alteração ou efetuar qualquer procedimento
sobre esse desenho sem qualquer vinculo com o software que o criou.

Usinagem Paralela
1. Importe o desenho “ex1.dxf”.

_Vá até a barra menu e selecione a opção Arquivo, Importar, DXF.

_ Selecione o arquivo que deseja importar e aperte o ícone “Abrir”.

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_ Uma janela abrirá informando quais layers desejas importar, selecione todos e aperte o
ícone “OK”.

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2. Filtrar elementos

_ Essa função irá apagar linhas duplas (linha sobre linha) e elementos pequenos (essa
função irá respeitar a tolerância inserida no campo comprimento máximo), para a utilização
dessa função vá até a barra menu e selecione a opção Construção, Filtrar Elementos.

Ao selecionar essa opção a


janela acima aparecerá, ativa
as opções desejadas e clique
no botão “OK”.

NOTA: Shift + click do mouse esquerdo, ativa e desativa só um elemento (cor


amarela). OBS:Quando ativado , Delete ou Del apaga o elemento, Alt +
Backspace , retorna o elemento apagado

Shift F5 Desativa tudo ( elementos de construção, cor branca )


Shift F6 Ativa tudo ( elementos de construção, cor amarela )
Obs: Se teclar Delete ou Del apaga todos os elementos selecionados.

Shift F7 Opção para abrir janela (ativa só o que está dentro da janela, cor amarela)

Shift F8 Opção para abrir janela (ativa só o que está fora da janela, cor amarela)

Shift F9 Opção para abrir janela (ativa só o que esta dentro da janela e o que esta
sendo interceptado pela janela, cor amarela)

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A função de translação irá posicionar a peça na posição zero no ponto desejado.

Translação e Rotação

• Movendo um desenho, trajetória ou usinagem:

1. Selecionar o que será movido (linhas em amarelo).


2. Clicar em Translação (Shift + T).
3. Clicar na peça onde será fixado o ponto para movimentar (utilizar os modificadores
de ponto F4 a F8)
4. Clicar em Ponto(P).
5. Clicar em Teclado para definir onde será o novo ponto.
6. Clicar enter (fim de comando).

• Movendo um desenho, trajetória ou usinagem com repetições (cópia):

1. Selecionar o que será movido e copiado (linhas em amarelo)


2. Clicar em translação (Shift + T).
3. Clicar em fator de multiplicação(N).
4. Clicar em Teclado(T), digitar o numero de cópias que serão feitas.
5. Clicar em Vetor (V).
6. Clicar em Teclado (T). Digitar o valor em X, Y do incremento entre as peças.

• Rotacionando um desenho, trajetória ou usinagem:

1. Selecionar o que será rotacionado (linhas em amarelo).


2. Clicar em Rotação (Shift + R).
3. Clicar em ângulo (G).
4. Clicar em teclado (T), digitar o ângulo que será rotacionado.
5. Clicar em Ponto (P).
6. Clicar em teclado (T). Digitar o eixo de rotação em X, Y.
7. Clicar enter (fim de comando).

• Rotacionando um desenho, trajetória ou usinagem com repetições (cópia):

1. Selecionar o que será rotacionado e copiado (linhas em amarelo)

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2. Clicar em Rotação (Shift + R).
3. Clicar em Fator de multiplicação (N).
4. Clicar em Teclado (T), digitar o numero de copias que serão feitas.
5. Clicar em Ângulo (G).
6. Clicar em Teclado (T), digitar o ângulo que será rotacionado.
7. Clicar em Ponto (P).
8. Clicar em Teclado (T), digitar o eixo de rotação em X, Y.

4. criar trajetórias.

_ Para criar uma trajetória devemos


utilizar a função ordenar que pode ser
acionado pela tecla “O” de seu teclado
ou selecione o ícone (esse ícone
encontra-se na plataforma de Construção
), ao selecionar essa opção uma
janela aparecerá, selecione a opção
“Sim”.

Selecione qualquer elemento do quadrado, ao selecionar o elemento inicial esse comando


irá criar a trajetória tendo como inicio o ponto mais próximo do elemento selecionado, e o
mesmo terá o sentido através desse ponto.

5. Ativar trajetória

_ Ao criar a trajetória à cor dos elementos ficará vermelha (isso significa que esses
elementos pertencem a um grupo) aperte a tecla “Shift” de seu teclado e mais a trajetória
desejada para ativá-la (ao ativar a trajetória a cor passa a ser amarela).

6. Determine a operação desejada

_ Nessa etapa vamos criar a operação de usinagem paralela, na plataforma de Erosão a fio
selecione a opção usinagem paralela uma janela com informações sobre a estratégia
aparecerá, preencha conforme mostra abaixo:

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Devem ser fornecidos os
seguintes dados:

1) Nome da Usinagem. Deve


ser fornecido um nome que
represente a usinagem ( até 59
caracteres ), por exemplo:
"Matriz Retangular". Este
nome será utilizado na
montagem da sequência e por
outros comandos.
2) Passagem do Fio.
Coordenadas X e Y do ponto
de passagem do fio. As
medidas devem ser fornecidas
na unidade linear em uso. É possível a obtenção das coordenadas pelo mouse, acionando-se
o botão '?'.
3) Corte do Fio. Coordenadas X e Y do ponto de corte do fio ( fim da usinagem ). As
medidas devem ser fornecidas na unidade linear em uso. É possível a obtenção das
coordenadas pelo mouse, acionando-se o botão '?'. Este campo só é disponível se o campo
'Perfil Aberto' estiver ativo.

4) Planos Superior e Inferior. Cota no eixo Z dos planos superior e inferior de usinagem.
Adota-se a base da máquina como Z=0. Valores positivos indicam alturas acima do plano e
vice-versa. As medidas devem ser fornecidas na unidade linear em uso. Os planos são
mostrados em duas cores diferentes ( Usinagem p/ Superior e Usinagem secundária p/
Inferior ) conforme configuração.

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5) Entrada/Saída. Definem o tipo de entrada e saída.
6) Perfil Aberto. Esta opção, se ativada, permite a entrada das coordenadas do ponto de corte
do fio, pois estas coordenadas são diferentes das de passagem. Em perfis fechados o ponto de
passagem é coincidente ao de corte, ou seja, retorna ao ponto de partida.
7) Otimizar Entrada. Esta opção, se ativada, faz com que o sistema procure o ponto mais
próximo da trajetória, em relação ao ponto de passagem do fio, assim, é encontrada a menor
distância necessária para o fio percorrer. Se esta opção estiver desativada, o sistema cria a
entrada do fio entre a passagem do fio e o início original da trajetória. Observação: Esta
opção só tem efeito em perfis fechados, já que perfis abertos não podem ter seu ponto inicial
alterado.

Observações:
Diferentemente da geração de trajetórias que cancela os elementos de construção, a geração
de usinagem não cancela a trajetória utilizada permitindo, assim, a criação de novas
usinagens a partir da mesma.
A usinagem criada tem o mesmo sentido da trajetória utilizada.
Para se obter uma usinagem totalmente definida ( completa ), ainda é necessário definir
ponto(s) de parada ( opcional ) e a tecnologia.

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- Parada programada, definir onde será a parada para o
cavaco não cair. Podem ser definidos quantos pontos
achar necessário, com a opção mouse é possível clicar
em qualquer ponto da trajetória (utilizando os
modificadores de ponto) para definir onde será o ponto.
Para cancelar os pontos de parada pressione shift+ .

Tecnologia –

Definir: tipo de perfil,


compensação do fio,
quantidades de cortes e
repasses.
O preenchimento desta
janela varia de acordo
com a máquina, onde a
tecnologia for feita na
máquina não deverá
ser preenchido nenhum
valor na tabela,
somente a quantidade
de repasses desejada.
Quando a tecnologia for definida no software deve-se preencher a tabela de acordo com o
que o fabricante fornece, esses dados podem ser salvos no sistema, criando assim padrões de
tecnologias que podem ser selecionados novamente em outro programa sem a necessidade de
preencher os dados manualmente.

Para cancelar a tecnologia pressione shift+

Observação: Todas as usinagens devem ser feitas até este ponto,


independente da ordem em que se queira fazer, a ordem será definida na
sequência de usinagem.

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A janela que abrirá inserir o nome desejado para
esse programa no campo “Nome do Arquivo” e
clique no botão “Salvar”.

Sequência

Digitar o Nome da sequência, clicar em adicionar, no campo


RESTANTES
selecionar usinagens
na ordem que se deseja
usinar, clicar em
<<Adicionar<<, sendo
assim transferidas para
REGISTRADAS.

Observação: poderão
ser utilizados os
modificadores de
usinagem de acordo
com o tipo de usinagem escolhida, estes modificadores deverão ser organizados na ordem
junto com as usinagens. (Para informações sobre os modificadores consulte o tópico sobre
esse assunto)

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-Simulação (Ctrl + V) para simulação em 3D

Pós Processamento (Ctrl + Alt + P )


Escolher o programa (sequência) a ser processado ,clicar OK
Obs. no caso de vários tipos de máquinas, escolher em qual delas será executada a usinagem.

Ir em usinagem, utilitário e escolher a forma de transmitir o arquivo CNC já processado para


a máquina:

• Comunicação serial (Ctrl + Alt + C) –via cabo RS-232


• Perfuração / Leitura de fita (Ctrl + Alt + F) - fita
• Copia de programa CNC (Ctrl + Alt + G) – disquete ou pendrive
• Impressão de programa CNC (Ctrl + Alt + L)

Usinagem com inclinação:

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Devem ser fornecidos os seguintes dados:

1) Nome da Usinagem. Deve ser fornecido um nome que represente a usinagem ( até 59
caracteres ), por exemplo: "Saída da Matriz". Este nome será utilizado na montagem da
sequência e por outros comandos.
2) Passagem do Fio. Coordenadas X e Y do ponto de passagem do fio. As medidas devem
ser fornecidas na unidade linear em uso. É possível a obtenção das coordenadas pelo mouse
acionando-se o botão '?'.
3) Corte do Fio. Coordenadas X e Y do ponto de corte do fio ( fim da usinagem ). As
medidas devem ser fornecidas na unidade linear em uso. É possível a obtenção das
coordenadas pelo mouse acionando-se o botão '?'. Este campo só é disponível se o campo
'Perfil Aberto' estiver ativo.

4) Ângulo de Inclinação. Ângulo com o qual, o sistema gera a usinagem inclinada e é


aplicado em todo o perfil fornecido. O valor 0 ( Zero ) representa que não há inclinação, ou
seja, o fio permanece na vertical. Valores positivos representam uma rotação do fio, no
sentido anti-horário, e perpendicular ao sentido do perfil. Valores negativos indicam sentido
horário ( ver ilustração abaixo ). Se for necessária a alteração da inclinação em partes do
perfil, devem ser usados os modificadores de inclinação.

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5) Raio de Entrada e Saída. Definem o tipo de entrada e saída.
6) Planos ( Nominal, Inclinado ). Cota no eixo Z dos planos nominal ( fornecido ) e inclinado
( resultante da inclinação ) da usinagem. Adota-se, a base da máquina como Z=0. Valores
positivos indicam alturas acima do plano e vice-versa. Os dois planos não podem ter a
mesma altura e as medidas devem ser fornecidas na unidade linear em uso. Os planos são
mostrados em duas cores diferentes ( Usinagem p/ Nominal e Usinagem Secundária p/
Inclinada), conforme configuração. Atenção: Estes planos não são, necessariamente, os da
peça ( explicados abaixo ). Além disso, a posição dos planos pode variar, permitindo que o
perfil fornecido, possa ser gerado na parte inferior ou superior da usinagem.

7) Altura Efetiva. Altura que efetivamente o fio está cortando na peça. Este parâmetro não
tem função geométrica, mas apenas ajuste de tecnologia de corte ( Ex: potência do gerador ).

8) Perfil Aberto. Esta opção, se ativada, permite a entrada das coordenadas do ponto de corte
do fio, pois estas coordenadas são diferentes das de passagem. Em perfis fechados, o ponto
de passagem é coincidente ao de corte, ou seja, retorna ao ponto de partida.
9) Otimizar Entrada. Esta opção, se ativada, faz com que o sistema procure o ponto mais
próximo da trajetória, em relação ao ponto de passagem do fio, assim é encontrada, a menor
distância necessária para o fio percorrer. Se esta opção estiver desativada, o sistema cria a
entrada do fio entre a passagem do fio e o início original da trajetória. Observação: Esta
opção só tem efeito em perfis fechados, já que perfis abertos não podem ter seu ponto inicial
alterado.

Usinagem gerada com o plano de usinagem nominal, coincidente ao plano superior da peça,
e plano de usinagem inclinado, coincidente ao plano inferior:
"Saída para baixo e sem vida"

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Usinagem gerada com o plano de usinagem nominal, coincidente ao plano inferior da peça, e
plano de usinagem inclinado, coincidente ao plano superior:
"Saída para cima e sem vida"

Usinagem gerada com o plano de usinagem nominal, abaixo do plano superior da peça, e
plano de usinagem inclinado, coincidente ao plano inferior:
"Saída para baixo e com vida"

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Usinagem gerada com o plano de usinagem nominal, acima do plano inferior da peça, e
plano de usinagem inclinado, coincidente ao plano superior:
"Saída para cima e com vida"

Ao ser gerada uma usinagem com inclinação, raios internos menores que a distância da
inclinação, causam a reversão do movimento. Nestes casos, o sistema emite uma mensagem
de alerta e cria em torno das regiões com problema, uma circunferência marcadora de erro
(ver ilustração abaixo). Estas podem ser apagadas pelo comando apagar.

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Atenção: Se existirem arcos de circunferência na trajetória fornecida, estes devem ser
tangentes aos elementos anterior e posterior. Caso não o sejam, o sistema pergunta se o
usuário deseja corrigir a trajetória, se a resposta for “sim”, o sistema exibe o diálogo abaixo,
onde devem ser fornecidos os seguintes dados:

1) Raio. Valor do raio para os arcos de circunferência, a serem introduzidos nos pontos onde,
os arcos já existentes não são tangentes aos elementos anterior e/ou posterior. A medida deve
ser fornecida na unidade linear em uso.

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2) Comprimento mínimo. Comprimento (perímetro) mínimo para os novos arcos acima
citados. A medida deve ser fornecida na unidade linear em uso.

Importante: O fornecimento de um raio e um comprimento mínimo para o arco, definem por


si só, um ângulo mínimo. Este ângulo é usado na avaliação do método de correção
empregado. São dois métodos:

Ângulo formado entre o arco já existente e seus elementos anterior e/ou posterior é
maior que zero (portanto não tangente) e menor que o ângulo mínimo. Neste caso, os
elementos com problema de tangenciamento são recalculados pelo sistema, de modo que
haja o mínimo de mudança nas suas medidas originais, mas passando a ser tangentes. Não há
adição de elementos.

Ângulo formado entre o arco já existente e seus elementos anterior e/ou posterior é
maior que o ângulo mínimo. Neste caso, é introduzido entre o ponto final de um elemento e
o inicial do seguinte, um arco de arredondamento com o raio fornecido acima, corrigindo
assim o problema de tangenciamento.

3) Precisão. Se esta opção estiver ativada, permite que o sistema efetue correções
recalculando os elementos, conforme descrito acima no método “a”. Se for necessária a
correção por este método, e a opção estiver desativada, a trajetória permanecerá com os erros
desta categoria.

4) Introdução de Arcos. Se esta opção estiver ativada, permite que o sistema efetue correções
adicionando arcos de arredondamento, conforme descrito acima no método “b”. Se for
necessária a correção por este método, e a opção estiver desativada, a trajetória permanecerá
com os erros desta categoria.

Uma vez introduzidos os valores desejados e acionando-se a tecla “OK”, o sistema corrige a
trajetória com problema e retorna novamente ao diálogo da usinagem com inclinação.

Modificadores de Inclinação são, comandos que permitem a alteração dos ângulos de uma
usinagem com inclinação, previamente construída. A usinagem deve estar ativada e não pode
ter ponto de parada e/ou tecnologia.
Existem 5 modificadores de inclinação, que podem ser acionados pelo menu de
usinagem/Erosão, ou pela janela de erosão:

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1) Reta com Inclinação Constante. Usado para gerar uma inclinação em um segmento de
reta, sendo esta constante ao longo do mesmo. Este comando pode ser acionado pela
janela de erosão através do seguinte botão:

Após o acionamento do comando, surge o seguinte diálogo:

Nele deve ser fornecido um ângulo, seguindo as mesmas regras do diálogo da


usinagem com inclinação. Também existem dois campos, que definem se os
elementos anteriores e posteriores ( conforme o sentido ), devem ser modificados. Se
estiverem ativados, estes elementos são modificados de modo que se mantenham
"ligados" ao segmento de reta alterado. Caso contrário, estes elementos permanecem
na posição original.
Uma vez respondido o diálogo, o cursor assume o seguinte formato:

O comando fica ativo até que o botão direito do mouse seja acionado e enquanto o
comando estiver ativo, clica-se os segmentos de reta, que devem assumir a nova
inclinação.

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2) Reta com Inclinação Variável. Este comando funciona igualmente ao comando
anterior, exceto que o ângulo obtido é gerado na extremidade clicada pelo mouse.
Este comando pode ser acionado pela janela de erosão através do seguinte botão:

Após o acionamento do comando, surge o mesmo diálogo do modificador de inclinação por


segmento de reta com inclinação constante. Uma vez respondido o diálogo, o cursor
assume o seguinte formato:

O comando fica ativo, até que o botão direito do mouse seja acionado. Enquanto o comando
estiver ativo, clica-se os segmentos de reta que devem assumir a nova inclinação.

3) Arco com Raio Cônico. Usado para gerar uma inclinação em um arco de circunferência,
sendo esta inclinação, constante ao longo do mesmo. O perfil produzido é equivalente a um
tronco de cone. Este comando pode ser acionado pela janela de erosão através do seguinte
botão:

Após o acionamento do comando, surge o mesmo diálogo do modificador de inclinação por


segmento de reta com inclinação constante.
Nele deve ser fornecido um ângulo, seguindo as mesmas regras do diálogo da usinagem com
inclinação. Também existem dois campos que definem, se os elementos anteriores e
posteriores ( conforme o sentido ), devem ser modificados. Se estiverem ativados, estes
elementos são modificados, de modo que se mantenham "ligados" ao arco de circunferência
alterado. Caso contrário, estes elementos permanecem na posição original.

Uma vez respondido o diálogo, o cursor assume o seguinte formato:

O comando fica ativo, até que o botão direito do mouse seja acionado. Enquanto o comando
estiver ativo, clica-se os arcos de circunferência que devem assumir a nova inclinação.

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3) Arco com Iso-Raio. Usado para gerar uma inclinação em um arco de circunferência,
onde o raio do perfil inclinado é o mesmo do nominal. Este comando pode ser
acionado pela janela de erosão através do seguinte botão:

Uma vez acionado o comando, o cursor assume o seguinte formato:

O comando fica ativo, até que o botão direito do mouse seja acionado. Enquanto o comando
estiver ativo, clica-se os arcos de circunferência que devem assumir a nova inclinação.

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5) Arco com Raio Conhecido. Usado para gerar uma inclinação em um arco de
circunferência, onde o raio do perfil inclinado possui um valor definido. Este comando
pode ser acionado pela janela de erosão através do seguinte botão:

Após o acionamento do comando, surge o seguinte diálogo:

Nele deve ser fornecido o raio do perfil inclinado e o valor do mesmo deve ser fornecido na
unidade linear em uso. Uma vez respondido o diálogo, o cursor assume o seguinte formato:

O comando fica ativo até que o botão direito do mouse seja acionado. Enquanto o comando
estiver ativo, clica-se os arcos de circunferência que devem assumir a nova inclinação.

Observações:
Estes comandos modificam somente sobre o perfil inclinado, porém, a seleção dos elementos
pelo mouse, pode ser feita em qualquer um dos dois perfis ( nominal ou inclinado ), já que
ambos representam o mesmo movimento.
Os comandos que possuem a opção de modificar elementos anteriores e posteriores, sempre
produzem iso-raios, se estes forem arcos de circunferência e forem modificados.

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Usinagem de desbaste interno:

Este comando cria a geometria de uma usinagem paralela (2D) para erosão a fio. A usinagem
é gerada de forma que não haja cavaco (miolo) após o término da mesma, fazendo o fio
destruir toda a região interna da figura. Este comando é usado em perfis pequenos, onde o
miolo causa problemas operacionais, como curto-circuito ou impossibilidade de fixação.
Somente uma trajetória fechada pode ser utilizada neste comando, e esta deve estar ativada.
Esta usinagem, possui características especiais. O desbaste da parte interna é realizado,
através de perfis paralelos ao perfil original (externo). Estes movimentos de desbaste, são
realizados na máquina, sem compensação do raio do fio+gap, ou seja, este comando já leva
em conta este valor. Porém, para facilitar a programação, é possível que após o desbaste, já
seja incorporada a esta usinagem, uma operação de acabamento. Este por sua vez, possui
compensação do fio na máquina. Estas possibilidades de usinagem são obtidas, mediante a
variação dos dados fornecidos, no diálogo explicado abaixo.

Devem ser fornecidos os seguintes dados:

1) Nome da Usinagem. Deve ser fornecido, um nome que represente a usinagem ( até 59
caracteres ), por exemplo: "Desbaste Interno". Este nome será utilizado na montagem da
sequência e por outros comandos.
2) Passagem do Fio. Coordenadas X e Y do ponto de passagem do fio. As medidas devem
ser fornecidas na unidade linear em uso. É possível a obtenção das coordenadas pelo mouse,
acionando-se o botão '?'.
3) Planos Superior e Inferior. Cota no eixo Z dos planos superior e inferior de usinagem.
Adota-se a base da máquina como Z=0. Valores positivos, indicam alturas acima do plano e
vice-versa. As medidas devem ser fornecidas na unidade linear em uso. Os planos são
mostrados em duas cores diferentes ( Usinagem p/ Superior e Usinagem Secundária p/
Inferior ) conforme configuração.

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4) Sobremetal para Acabamento. Para que esta usinagem gere uma operação de acabamento
após o desbaste, basta introduzir, neste campo, um valor diferente de 0 (zero). Este valor
define o material adicional, que se deseja manter nas paredes da trajetória para a operação de
acabamento ao final do desbaste. Se houver a operação de acabamento, a última usinagem (a
mais externa), será realizada com compensação do fio. A medida deve ser fornecida na
unidade linear em uso.

Usinagem com sobremetal para acabamento=0 (zero)

Usinagem com sobremetal para acabamento>0 (zero)

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5) Sobremetal Inicial. Se for fornecido o valor 0 (zero), todo o material central será
removido. Valores maiores que zero, indicam que existe apenas esta faixa de material,
paralelo à parede do perfil original, para ser usinada. A medida deve ser fornecida na
unidade linear em uso.

Usinagem com sobremetal inicial=0 (zero)

Usinagem com sobremetal inicial>0 (zero)

6) Passo. É a distância entre os perfis paralelos, que o sistema usa para desbastar a região
interna da trajetória. Estes perfis representam o movimento do centro do fio. A medida deve
ser fornecida na unidade linear em uso.
7) Correção. Valor da correção do raio do fio+gap. Este valor é usado para o cálculo do
centro do fio. A medida deve ser fornecida na unidade linear em uso.

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O uso correto da tecnologia de erosão neste tipo de usinagem é muito importante. Temos
dois casos:

1) Somente desbaste. Se não houver acabamento após a usinagem, deve-se informar na


tecnologia que só há o desbaste, e a usinagem deve ser sem correção.
2) Desbaste e Acabamento. Se houver acabamento após a usinagem, o sistema usa para o
desbaste interno, a tecnologia do desbaste ( definido na tecnologia de erosão ), e as
tecnologias de repasse para o acabamento lateral. A usinagem deve possuir compensação
esquerda ou direita, conforme necessidade.

Observações:
Diferentemente da geração de trajetórias que cancela os elementos de construção, a geração
de usinagem não cancela a trajetória utilizada permitindo, assim, a criação de novas
usinagens a partir da mesma.
Para se obter uma usinagem totalmente definida (completa), ainda é necessário definir a
tecnologia.

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Usinagem de Furos (Macro
para furos).

As circunferências que
representam os furos, devem
estar ativadas. Uma vez
acionado o comando, surge o
seguinte diálogo:

1) Tipo de Usinagem. Define o


tipo de usinagem que será criada
nos furos. Podem ser: paralela, com inclinação ou desbaste interno. Estas usinagens são as
mesmas disponíveis para outros perfis.
2) Número de arcos. Define o número de arcos em que a circunferência será quebrada. Isto é
necessário, porque o sistema não possui arcos de 360 graus.
3) Dados de usinagem. Os dados de usinagem mudam conforme a seleção do campo 'Tipo de
Usinagem':

a) Paralela. Devem ser fornecidos: os planos superior e inferior. E também a distância do


ponto de parada até o final.
b) Com Inclinação. Devem ser fornecidos: o ângulo de inclinação, planos nominal e
inclinado, altura efetiva e a distância do ponto de parada até o final.
c) Desbaste Interno. Devem ser fornecidos: sobremetal inicial e para acabamento, correção e
passo, planos superior e inferior.

Observações:
- Para maiores informações destes parâmetros, consultar os tipos de usinagem desejados.
- Nas usinagens com parada do final, o valor 0 (zero), significa que não deve haver parada.

4) Entrada e Saída. Definem o tipo de entrada e


saída.
5) Ângulo de Partida e Sentido. Define o ângulo
de partida em relação ao centro, para o início da
usinagem. O ângulo segue a orientação
trigonométrica. Também deve ser definido o
sentido de usinagem: horário ou anti-horário.
Após o acionamento do botão 'Ok', o sistema gera
as usinagens dos furos e chama,
automaticamente, o diálogo de tecnologia de
erosão.
Observações:
1) Todas as usinagens, têm como ponto de passagem e corte do fio, o ponto central da
circunferência fornecida.
2) Os nomes das usinagens aqui definidas, serão sempre: Furo Xcentro em x Ycentro em y.
Ex: Furo X10 Y5.5

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Usinagem de dois perfis:

Para que este comando possa ser usado, duas


trajetórias devem estar ativadas. Além disso,
estas não podem estar na mesma altura (
neste caso o sistema emite uma mensagem
de erro ). Para alterar a altura de uma
trajetória, utiliza-se o comando Altura de
Trajetória, no menu de construção. Valores
positivos indicam alturas acima do plano XY
e vice-versa. A base da máquina representa a
altura zero.

Informar a altura da trajetória.

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Este comando cria a geometria de uma usinagem, em 4 eixos, para erosão a fio. A usinagem
é gerada pela combinação dos dois perfis ativados ( trajetórias ). Se os dois perfis forem
fechados, estes devem ter o mesmo sentido ( horário ou anti-horário ).

Um dos perfis é denominado de 'nominal' e o outro de 'inclinado'. O perfil nominal é


considerado o perfil principal, sendo traduzido para a máquina como os eixos X e Y. O
inclinado é considerado o perfil secundário, sendo traduzido para a máquina como os eixos
U e V. A definição de qual perfil (superior ou inferior), será o 'nominal' depende da opção
'Superior Nominal'.

1) Nome da Usinagem. Deve ser fornecido um nome que represente a usinagem ( até 59
caracteres ), por exemplo: "Matriz Cônica". Este nome será utilizado na montagem da
seqüência e por outros comandos.
2) Altura Efetiva. Altura que, efetivamente, o fio está cortando na peça. Este parâmetro não
tem função geométrica, mas apenas ajuste de tecnologia de corte ( Ex: potência do gerador ).

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3) Passagem do Fio. Este tipo de usinagem, possui dois campos para a entrada de
informações para a passagem de fio:

a) Nominal. Coordenadas X e Y do ponto de passagem do fio, para o perfil nominal (ver a


opção 'Superior Nominal'). As medidas devem ser fornecidas na unidade linear em uso. É
possível a obtenção das coordenadas pelo mouse acionando-se o botão '?'.
b) Delta Inclinado. Representa a diferença ( incremental ) do ponto de passagem de fio, para
o perfil inclinado. Ou seja, permite que se estipule um início de usinagem com fio inclinado.
Valores positivos em X e Y, representam que o ponto de passagem para o perfil inclinado,
está respectivamente à direita e acima do ponto do perfil nominal e vice-versa. A introdução
dos valores 0,0; representa que o fio será introduzido verticalmente.

4) Corte do Fio. Possui funcionamento idêntico a passagem de fio, porém representa o ponto
de corte do fio. Este campo só é disponível se o campo 'Perfil Aberto' estiver ativo.
5) Raio de Entrada e Saída. Definem o tipo de entrada e saída.

6) Desvio Máximo. Este tipo de usinagem transforma todos os


elementos em segmentos de reta. Portanto, este valor representa o
desvio máximo entre os arcos, pertencentes as trajetórias fornecidas,
e as retas geradas. A medida deve ser fornecida na unidade linear em
uso. Desvios menores geram peças com melhor acabamento, mas
também programas maiores e vice-versa.

7) Perfil Aberto. Esta opção, se ativada, permite a entrada das coordenadas do ponto de corte
do fio, pois estas coordenadas são diferentes das de passagem. Em perfis fechados, o ponto
de passagem é coincidente ao de corte, ou seja, retorna ao ponto de partida.

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8) Otimizar Entrada. Esta opção, se ativada, faz com que o sistema procure o ponto mais
próximo da trajetória, em relação ao ponto de passagem do fio, assim, é encontrada a menor
distância necessária para o fio percorrer. Se esta opção estiver desativada, o sistema cria a
entrada do fio, entre a passagem do fio e a origem da trajetória. Observação: Esta opção só
tem efeito em perfis fechados, já que perfis abertos não podem ter seu ponto inicial alterado.
Além disso, a otimização é feita, independentemente, entre os dois perfis, ou seja, os pontos
mais próximos dos dois perfis, podem não estar posicionados da maneira mais correta,
podendo causar erros em relação a amarração.

9) Superior Nominal. Esta opção, se ativada, faz com que o sistema defina o perfil superior,
ou seja, com a maior altura, como o perfil nominal e o inferior como o inclinado ou vice-
versa. Os planos são mostrados em duas cores diferentes ( Usinagem p/ Nominal e Usinagem
Secundária p/ Inclinado ) conforme configuração.

A usinagem de dois perfis permite, que antes da sua execução, sejam criados pontos de
amarração. Estes pontos são usados, para que se fixe correspondências entre os dois perfis,
ou seja, quando o fio atingir um certo ponto em um dos perfis, o mesmo deve estar no outro
ponto amarrado no outro perfil. O comando de amarração pode ser acionado pelo menu de
erosão ou pela janela de erosão através do botão:

Após o acionamento deste comando, basta 'clicar' o mouse, sobre os pontos finais dos
elementos do perfil superior e inferior, surge então, uma linha representando a amarração
entre os perfis. Este comando se mantém ativo, até que o botão direito do mouse seja
acionado.
Estas amarrações podem ser apagadas:

1) Como os elementos da construção.


2) Acionando o botão de amarração com a tecla 'Shift' acionada. Fazendo com que todas
amarrações entre as duas trajetórias ativadas, sejam apagadas.
Atenção: As amarrações podem ser transladadas ou rotacionadas, como os elementos da
construção.

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Preparação para usinagem com dois perfis com amarrações:

Usinagem gerada sem a amarração acima:

Usinagem gerada com a amarração acima:

Observações:
Diferentemente da geração de
trajetórias que cancela os elementos de
construção, a geração de usinagem não
cancela a trajetória utilizada permitindo,
assim, a criação de novas usinagens a
partir da mesma.
Para se obter uma usinagem totalmente
definida ( completa ), ainda é necessário
definir ponto(s) de parada ( opcional ) e
a tecnologia.

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Nível (Conceito)

O nível no Sistema Pitágoras, representa um número que pode variar de 0 a 99, e que pode
ser definido para trajetórias, usinagens, ciclos-fixos, textos, cotas, pontos ordenados e
circunferências ordenadas. Sempre que um destes elementos for criado, o seu nível será 0
(zero). Porém, este número pode ser redefinido para qualquer destes níveis, através do
comando editar nível.
Este número é usado como seletor no comando níveis, pois, pode ser solicitado ao sistema
que ele não mais exiba ( desenhe ) na tela os elementos que pertençam a um determinado
nível. Este recurso, é particularmente útil, na organização de desenhos com muitas
usinagens diferentes, sobre uma mesma trajetória ( Ex: Punção e Matriz ), de modo que
cada tipo de usinagem esteja em um nível diferente, possibilitando visualizar ora uma
usinagem ora outra.

Editar Nível:

O comando Editar Nível pode ser acionado através do menu de edição.


Este comando permite que se mude o nível de trajetórias, usinagens, ciclos-fixos, textos,
cotas, pontos ordenados e circunferências ordenadas. Para que isto seja possível, somente
estes grupos devem estar ativados.
Após o acionamento deste comando, surge o seguinte diálogo:

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Níveis (Visual)
O comando níveis, é acionado pelo menu visual. Ao ser acionado, é exibido o seguinte
diálogo:

Neste diálogo, estão exibidos 99 seletores de nível, dispostos em 9 linhas de 10 colunas, e


uma linha ( primeira ) com 9 colunas. Cada um deles representando os níveis de 1 a 99.
Portanto, nota-se, que não há como selecionar o nível zero, pois este é sempre visível. Estes
seletores, podem ser ativados ou desativados, clicando-se o cursor sobre os mesmos. Se eles
estiverem ativados, os blocos geométricos ( trajetórias, usinagens, etc... ) a eles associados,
serão visíveis; se desativados, invisíveis. Também é possível ativar ou desativar todos pelos
botões 'Todos Visíveis' e 'Todos Invisíveis', respectivamente. Também, é possível inverter a
seleção pelo botão 'Inverte', ou seja, o que é visível passa a ser invisível, e vice-versa.

Atenção: Mesmo não sendo exibidos, os blocos geométricos continuam na memória do


sistema.

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Usinagens especiais:

Através deste comando é possível transformar o círculo em uma elipse para


usinagens inclinadas onde os furos são deslocados.

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14) @NOT-H - Usinagem Noturna (Hibrida). Permite que seja feito o desbaste e
acabamento de uma seqüência a noite, sem a presença do operador. Isto é conseguido,
porque as usinagens são, primeiramente, executadas até o ponto de parada. Isso é feito para
todas as usinagens da seqüência, permitindo que o cavaco fique preso pelo material, entre o
ponto de parada e o final do perfil. Uma vez executados os desbastes até o ponto de parada,
é inserido uma parada programada. Então, espera-se que o operador, reinicie o processo de
usinagem. O programa, então, se dirige à primeira usinagem novamente, cortando do final
para o ponto de parada (sentido inverso), a sustentação do cavaco. Na sequencia são feitos
os repasses.

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