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São Luís
2022
LUCAS FELIPE DOS REIS FERREIRA
São Luís
2022
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Sumário G
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1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
1
2. OBJETIVOS .............................................................................................................0 6
2.1. OBJETIVO GERAL .................................................................................................................6
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................................................6
3. JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 6
5. METODOLOGIA .................................................................................................... 10
5.1. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA...................................................................................10
5.2. DEFINIÇÃO DAS DIFICULDADES NO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO ..........................10
5.3. IDENTIFICAÇÃO DE TECNOLOGIAS UTILIZADAS ..........................................................11
6. CRONOGRAMA..................................................................................................... 11
Bibliografia.................................................................................................................. 13
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1. INTRODUÇÃO G
Desde a introdução do Sistema Único de Saúde, popularmente conhecidoE
como SUS, o Brasil se tornou reconhecido mundialmente devido à grande evolução1
proporcionada ao sistema público de saúde. Dentro desse contexto, o Sistema de0
Informação em Saúde (SiS), tem sido importante para o processo de tomada de
decisões de centros de saúde, que tem potencializado a atuação médica, permitindo
praticidade para atuação além do registro do paciente para o hospital. Porém o SUS,
ao passar do tempo acabou se tornando um sistema legado, e juntamente disso teve
um crescimento não padronizado e estruturado, gerando subsistemas que possuíam
sua própria padronização, com isso problemas foram gerados, afetando a integridade
do sistema público de saúde. Onde relatórios não possuem exatidão, ou dados são
obtidos de maneira incompleta, além de falta de integração dessas informações entre
os hospitais, podendo gerar redundância dentro do sistema público de saúde.
O período pandêmico, proporcionado pelo COVID-19, acabou por evidenciar
dificuldades dentro do sistema, que se desenvolviam devido a múltiplos subsistemas
interdependentes existentes. Esses problemas dificultam que os dados presentes no
SUS fossem obtidos com exatidão, ou que pudessem ser extraído algum tipo de
informação dentro da base de dados, dessa forma, gerando atrasos na computação
dos dados e nos relatórios dos mesmos que apresentavam inconstâncias. Diversos
eventos e situações podem ser usadas para exemplificar, porém o apagão de dados
do Ministério da Saúde, que ficou conhecido como “O apagão do SUS”, e a
subnotificação de casos de COVID-19 servem como norte ao entendimento da
estruturação da base de dados precarizada (CORSINI, 2022).
Com isso se fez necessário um processo de integração e informatização do
sistema público de saúde brasileira, que foi instituído pela portaria nº 1.434 do
Ministério da Saúde, de 28 de maio de 2020, onde o projeto tem coordenação do
DATASUS. Um dos objetivos do programa é que, por meio de um aplicativo de celular
ou da web, o cidadão possa consultar seu histórico clínico, como vacinas aplicadas,
exames laboratoriais, internações, farmácias e outros serviços prestados pelo SUS,
dessa forma estruturando todos os dados oferecido por estabelecimentos de saúde
(públicos e privados).
O processo de integração de dados, isto é, como as informações são enviadas
para o banco de dados do sistema principal pelos seus subsistemas, que para esse
estudo de caso é a base de dados do SUS, possui fragilidades devido aos inúmeros
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sistemas utilizados. Essas fragilidades, como a falta de integração, falta deG
padronização dos dados e inconsistência, servem para mostrar a necessidade deE
estruturação desses sistemas, e de seus dados, permitindo com que os órgãos1
responsáveis possam agir de maneira rápida e simplificada (NAEEM, 2019). Para0
auxiliar o Conecte SUS, surgiu a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), que
também foi instituída pela Portaria nº 1.434, que permite a interoperabilidade entre os
subsistemas, com isso tendo uma base de dados mais segura e eficiente, visando
resolver problemas que prejudicaram a análise de dados presentes no SUS, como
relatórios de vacinados contra a COVID-19 (MINISTÉRIO DA SAÚDE). Logo, devido
aos problemas que se desenvolveram ao longo dos anos dentro das diferentes
implementações realizadas para o SUS, se denota uma latente necessidade de
estruturação desses dados, visando maior transparência e controle dos dados
gerenciados pelo Ministério da Saúde para com o SUS.
Com isso, a pergunta norteadora para essa pesquisa é: Como o RNDS pode
resolver problemas no gerenciamento de preenchimento de dados em um banco de
dados, alimentado por inúmeros subsistemas de saúde? Por meio desse estudo de
caso, que é a implementação do RNDS, que focado em estruturar esses conjuntos de
dados do SUS, podemos extrair informações que permitem auxiliar o desenvolvimento
de novos sistemas e suas relações com os bancos de dados, focando na integração
desses bancos.
A hipótese que foi desenvolvida para seguimento desta pesquisa é
proporcionar um conhecimento, voltado a nível de desenvolvimento relacionado a
banco de dados, no processo de aprimoramento de sistemas legados que precisam
que o banco de dados possua integração de diferentes bancos de dados, para
possibilitar a estruturação de sistemas com informações mais coesas, a nível de
entendimento de definição de um banco de dados, dessa forma, tornando sistemas
legados mais eficientes, logo mais operacionais, e subsequente a isso, facilitando a
manutenção desses sistemas, com isso permitindo que as informações, presente no
banco de dados, possam ser obtidas com mais facilidade, exatidão e precisão.
Dessa forma, o presente trabalho realiza um estudo de caso do processo de
integração de dados, através da integração da Rede Nacional de Dados em Saúde e
do SUS, evidenciado que a estruturação de dados, durante a alimentação de
informações a banco de dados sejam mais coesas.
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2. OBJETIVOS G
O objetivo deste estudo é analisar o processo de integração da base de dadosE
distintas, por meio do Conecte SUS dos sistemas dos postos de saúde, e hospitais,1
do durante o período da pandemia da Covid-19, apresentando informações referentes0
ao processo de integração de dados de bases distintas através da implementação do
RNDS.
3. JUSTIFICATIVA
A pandemia da COVID-19 está presente em uma conjuntura sem precedentes
na história mundial. Mediante esse cenário na qual se vive as consequências do sars-
cov-2, foi fomentado diversos debates dentro da sociedade, como a importância do
trabalho na manipulação de dados entre sistemas distintos, que é o foco deste
trabalho. A sobrecarga ao SUS devido a pandemia acabou produzindo “choques” no
sistema de saúde e que demandam coordenação em diversos níveis governamentais,
muito disso causado pela vigência de medidas de políticas de austeridade fiscal, que,
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em 2016, tornaram o SUS extremamente frágil para se lidar com pandemias, como aG
da COVID-19 que impactou diretamente os sistemas que não visavam solucioná-lo,E
ou que não possuíam como base de estruturação a situação vivenciada. 1
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5. METODOLOGIA
6. CRONOGRAMA
O cronograma é uma representação gráfica do tempo investido em uma
determinada tarefa desde trabalho de conclusão de curso, onde são vistas tarefas que
devem ser executadas no âmbito desse projeto. É uma ferramenta que ajuda a
controlar e visualizar o progresso do trabalho para exemplificar a estrutura temporal
para o trabalho.
Apresentação do projeto X
Levantamento bibliográfico X X
Definição de tecnologias de bancos de
X X X
dados
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Levantamento de dados para o G
X X
processo integração de base de dados
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Levantamento do processo ao RNDS X X 1
Analise de informações de integração 0
X X
do RNDS
Estudo de tecnologias de integração X X X
Identificação de dificuldades no
X
processo de integração
Exemplificação de outros processos X X
Validação da pesquisa X X
Entrega da monografia X
Defesa da monografia X
Vale destacar que, por essa versão se tratar de uma versão preliminar do
trabalho referente ao trabalho de conclusão de curso, o cronograma pode sofrer com
alterações em suas entregas previstas, podendo ser adiantadas ou adiadas, e suas
atividades podem ser removidas, adicionadas, ou alteradas, tudo com base nas
necessidades previstas para o melhor desenvolvimento desse projeto com a
orientação do professor orientador.
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Bibliografia E
BIGONI, A. et al. Brazil's health system functionality amidst of the COVID-19 pandemic:1An
analysis of resilience. The Lancet Regional Health: Americas, 2022. Disponivel em: 0
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CORSINI, I. Apagão de dados do Ministério da Saúde deixa monitoramento da pandemia
à deriva. CNN Brasil, 2022. Disponivel em: <https://www.cnnbrasil.com.br/saude/apagao-de-
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onitoramento%20da%20pandemia%20à%20deriva,-Indicadores%20como%20os&te>. Acesso
em: 9 novembro 2022.
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PASSOS, J. Falta de integração e distribuição das bases de dados fragiliza sistemas de
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informação em saúde no país. ESCOLA POLITÉCNICA DE SAÚDE JOAQUIM VENÂNCIO,
E
2022. Disponivel em: <https://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/reportagem/falta-de-integracao-e-
1
distribuicao-das-bases-de-dados-fragiliza-sistemas-de>. Acesso em: 2 novembro 2022.
0
SISTEMA de Informação em Saúde (SiS): O que é e como funciona. NeuralMed, 2022.
Disponivel em: <https://www.neuralmed.ai/blog/sistema-de-informacao-em-saude>. Acesso em:
18 Outubro 2022.