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Cidade Bunda

Camisa de Vênus

Intro A ....... D A | D A |F#m | D A F#m G | D A

A F#m G A
"A tensão aumenta e nada é o que aparenta,aqui na cidade bunda
O cão late pra roda e Márcia segue a moda, na cidade bunda
O ontem não importa, o negócio é agora
A modelo é tão linda com os peitos de fora
E todo mundo é ligado, todo mundo é esperto
E ninguém sabe entretanto qual caminho é o certo

D G C D
Aqui na cidade bunda não dá pé quando se afunda
D Em G
Aqui na cidade bunda o prazer é raso e a dor profunda

C Bm C
Mas na cidade bunda eu tô morrendo, na cidade bunda eu tô
Bm
perdendo
C Bm A INTRO
Na cidade bunda eu tô vivendo o meu melhor pesadelo

Na sexta é fenomenal mas na segunda tá mal, na cidade bunda


As ruas não cabem mais, os carros todos iguais, desta cidade bunda
O garoto morreu, ele foi massacrado, a camisa que ele usava era do time errado
E ha um abutre faminto em todo lugar que eu vou
Já sou o meu próprio espantalho, mas ele nem se assustou"

SOLO F#m | E
Bota Pra Fudê
Camisa de Vênus

Intro D E

Se você correu tantas vezes atrás de fantasmas


Que tão covardes não souberam nem ao mesmo lhe assustar

A E
Se já dançou encurralado no meio de tanto chuva
B A E
E nenhuma gota foi capaz de lhe molhar

E G D E
Então bota pra fudê,(2X) sobre o leite derramado não há muito o que fazer
E G A E
Então bota pra fudê, se você não ganhou nada não tem nada pra perder

Que coisa é essa estampada em sua face


Você levou a vida inteira pra encontrar
E se não tem mais nada aí que valha a pena
Levaram tudo antes de você chegar

Se nada acontece, a vida então se repete


Como um filme de tv que você pensou que nunca mais ia mudar
Se as suas perguntas quase nunca tem resposta
Mas tem sempre a mesma bosta pra você pisar

SOLO E (G A)
Papel de Bandido
Camisa de Vênus

Am Em
Quando eu era um menino, em muitas brigas entrei
Algumas delas eu venci; então me sentia um rei
G Em
Hoje me chamam indecente, arrogante e traidor
C B7 Em
Senhor, eu vou lhe confessar

E verdade que roubei mas sempre como Robin Hood


Outras vezes eu dei bobeira, mas fiz o melhor que pude

Inventei muitas história, outras tantas eu vivi.


Menti, mas nunca deserdei

A D A D
Então me responda, onde foi que eu errei
E D E A
Você sempre me acusa, porque ainda eu não sei

Engatinhando entre paredes, foi assim que eu cresci


Sempre esperando por alguém, que eu nunca conheci

Fiz papel de bandido em filmes de bang - bang


Mas sangue, não fui eu que derramei

Não temo o seu julgamento, nem algum castigo eterno


Sou sem sentido para o céu , sem interesse pro inferno

Sou contido, e sou intenso, sou querido e odiado


Nem culpado e nem tão inocente

Então me responda onde foi que eu errei


Você sempre me acusa, porque ainda eu não sei
Hoje
Camisa de Vênus

E D A E
Ouvi noticias, de muito longe, batendo na minha porta
D A E
Eu vi os garfos, eu vi as facas, em cima da mesa posta
D A E
Pra que mensagens e telegramas se você chega e some
D A E
Tenho dinheiro e cpf mas nao me lembro o meu nome

(DADE) G A E
Nao há mais festa nem carnaval Acho que eu fui enganado
(DADE)
Me diga as horas eu vou me embora Hoje eu estou atrasado

Prá quê escolas e faculdades? Não a nada prá aprender


Eu já não vejo, eu já não penso, já não consigo escrever
Sou faixa preta; toco guitarra; um dia vou pular de asa
Durmo de dia trabalho a noite nem sei se volto pra casa

Nao há mais festa nem carnaval Acho que eu fui enganado


Me diga as horas eu vou me embora Hoje eu estou atrasado

Olho pro trânsito, olho o sinal, tá tudo engarrafado


Fitas k7, computadores e homens codificados
Tem uma loira que tá afim, a ruiva diz que me ama
A negra quer e eu já nem sei quem eu levo pra cama

Nao há mais festa nem carnaval Acho que eu fui enganado


Me diga as horas eu vou me embora Hoje eu estou atrasado

Tô abafado me dá licença, vê se sai da minha frente


Tenho miopia, sou hipertenso, meu pé ta sempre dormente
Amsterdã, via paris, acho que é nesse que eu vou
Mudei o corte do meu cabelo já nem sei como eu sou

Nao há mais festa nem carnaval Acho que eu fui enganado


Me diga as horas eu vou me embora Hoje eu estou atrasado
Quem é Você?
Camisa de Vênus
Intro: E

E D E
Edir Macedo tem conta na suíça, conta conjunta com o dono do céu
E D E
Maradonna só gosta do jogo se a bola for de papel
A BC
O Super-Homem quebrou a espinha, Hebe Camargo é uma gracinha
G A
E eu tô de olho na minha vizinha!

E D A D A
Ôooo, Ôoooo.... quem é você? Em frente do espelho,
E
não deu pra ver!
D A E
Ôooo, Ôoooo.... quem é você?

Bill CLinton fumava maconha, mas ele não sabia tragar


PC Farias pagou com a vida, enquanto Collor foi esquiar
Bob Dylan provocou a centelha, Van Gogh cortou a orelha
E a sua bochecha, tá toda vermelha

(Refrão) (Solo) (Refrão)


Graham Bell inventou o telefone, mas não tinha ninguém pra conversar
Poncio Pilatos era um democrata, lavou as mãos e deixou o povo julgar
Carlos Drummond, morreu de tristeza, Rauzito era maluco beleza
E eu joguei fora as certezas
Gotham City
Camisa de Vênus -
Intro: VINHETA BATMAN!

(E) G F#m E
Aos 15 anos eu nasci em Gothan City _ _ _
E era um céu alaranjado em Gothan City _ _ _
(E) A7
Caçavam bruxas nos telhados em Gothan City
B7
No dia da Independência Nacional
Refrão
E G A E
Cuidado! há um morcego na porta principal
Cuidado! há um abismo na porta principal

Eu fiz um quarto bem vermelho aqui em Gothan City _


Sobre os muros altos da tradição em Gothan City _ _ _
No cinto de utilidades as verdades Deus ajuda
A quem cedo madruga em Gothan City.

Refrão. Solo: (E G F#m)


No céu de Gothan City há um sinal _ _
Sistema elétrico e nervoso contra o mal _ _
Tem um sambinha, tem futebol e tem carnaval
Todos estão dormindo em Gothan City
Refrão.
Os mortos vivos perambulam aqui em Gothan City _ _ _
Agora vivo o que eu vivo em Gothan City _ _ _
Chegou a hora da verdade em Gothan City
E a saída é a porta principal.....
Só o Fim
Camisa de Vênus -
[Intro] C Dm Bb Gm

C Dm
Se o chão abriu sobre o seus pés
Bb Gm
E a segurança sumiu da faixa
Bb Gm Bb Dm C
Se as peças estão todas soltas e nada mais encaixa

[Refrão]
Dm Am G Bb C
Ôôô crianças isso é só o fim isso é só o fim
Dm Am G Bb C
Ôôô crianças isso é só o fim isso é só o fim
( C Dm Bb Gm )

Algo que você não identifica insiste em atormentar


Você implora por proteção não sabe como vai acabar

[Refrão]
[Solo] C Dm Bb Gm Bb Gm Bb Dm C
[Refrão]

Esse calor insuportável não abranda o frio da alma


A vinda já não é tão segura e nada mais me acalma

[Refrão]

Sempre acordo angustiado e apressado vai a rua


Mas mesmo assim acordado o pesadelo continua

[Refrão]
O Adventista
Camisa de Vênus -
[Intro] E

A G
Eu acredito no bem e no mal Eu acredito no imposto predial
D
Eu acredito, eu acredito
Eu acredito nos livros da estante Eu acredito em Flavio Cavalcante
Eu acredito, eu acredito

[Refrão]
A G
Não vai haver amor
F E D
Neste mundo nunca mais

Eu acredito no seu ponto de vista Eu acredito no partido trabalhista


Eu acredito, eu acredito
Eu acredito em toda essa cascata Eu acredito no beijo do Papa
Eu acredito, eu acredito
[Refrão]
Eu acredito em quem anda com fé Eu acredito em Xuxa e em Pelé
Eu acredito, eu acredito
Eu acredito na escada pro sucesso Eu acredito em ordem e progresso
Eu acredito, eu acredito
[Refrão]
Eu acredito que o amor atrai Eu acredito em mamãe e em papai
Eu acredito, eu acredito
Eu acredito no Cristo que padece Eu acredito no INPS
Eu acredito, eu acredito
[Refrão]
Eu acredito no milagre que não vem Eu acredito nos homens do bem
Eu acredito, eu acredito
Eu acredito nas boas intenções Mas esse papo já encheu os meus botões
Eu não acredito, Eu não acredito!
Simca Chambord
Camisa de Vênus -
[Intro] A|%|%|%| D | % | A |%| E7| D7| A| E7:||

A
Um dia me pai chegou em casa Nos idos de 63
D
E da porta ele gritou orgulhoso
A
Agora chegou nossa vez
E7 D7 A E7
Eu vou ser o maior, comprei um Simca Chambord

O inverno veio impedir o meu namoro no jardim


Mas a gente fugia de noite Numa fissura que não tinha fim
Na garagem da vovó Tinha o banco do Simca Chambord

Fazendo Simca Chambord Fazendo Simca Chambord


Fazendo Simca Chambord Fazendo Simca Chambord
Meu pai comprou um carro Ele se chama Simca Chambord

E no caminho da escola eu ia tão contente Pois não tinha nenhum carro


Que fosse na minha frente Nem Gordini nem Ford
O bom era o Simca Chambord
O presidente João Goulart, um Dia falou na TV Que a gente ia ter muita grana
Para fazer o que bem entender
Eu vi um futuro melhor No painel do meu Simca Chambord
{REFRÃO}

Mas eis que de repente, foi dado um alerta Ninguém saía de casa e as ruas
Ficaram desertas Eu me senti tão só, dentro do Simca Chambord
Tudo isso aconteceu há mais de vinte anos
Vieram jipes e tanques que Mudaram os meus planos
Eles fizeram pior Acabaram com o Simca Chambord
{REFRÃO}
Cidade Fantasma
Camisa de Vênus

INTRO E

Em B G B (2x)
"Isto tá virando uma cidade fantasma
Em G D
O vento assobia nas esquinas
C Em
Arrastando seu orgulho, apagando-lhe o nome
Pessoas passam fome
Em G D
Guarde seu sapato vermelho
C Em
Hoje não vai ter show, alguém mudou de idéia
Violência na platéia

Isto tá virando uma cidade fantasma

E na calada da noite
Os parques estão cheios de bocas caladas
Casas estão fechadas
Um raio rasga o horizonte
Luzes de néon projetam sombras no muro
O céu esta escuro

Isto tá virando uma cidade fantasma"


Muita Estrela, Pouca Constelação
Camisa de Vênus
[Intro]: G > A F > G E > F G > A A D E A E

A
"A festa é boa, tem alguém que tá bancando
F
Que lhe elogia enquanto vai se embriagando
E
E o tal do ego vai ficar lá nas alturas
A D A
Usar brinquinho pra romper as estruturas

E tem um punk se queixando sem parar


E um wave querendo desmunhecar
E o tal do heavy, arrotando distorção
E uma dark em profunda depressão

G D
Eu sei até que parece sério, mas é tudo armação Refrão:(sempre 2x)
G E
O problema é que tem muita estrela, pra pouca constelação

[Solo]: A D E A E

Tinha um junkie se tremendo pelos cantos


Um empresário que jurava que era santo
Uma tiete que queria um qualquer
E um sapatão que azarava minha mulher

Tem uma banda que eles já vão contratar


Que não cria nada, mas é boa em copiar
A crítica gostou, vai ser sucesso ela não erra
Afinal, lembra o que se faz na inglaterra

O fotógrafo ele vai documentar


O papo do mais novo big star
Pra aquela revista de rock e de intriga Que você lê, quando tem dor de barriga
E o jornalista ele quer bajulação
Pois new-old é a nova sensação
A burrice é tanta tá tudo tão à vista E todo mundo pousando de artista
Pastor João e a Igreja Invisível
Camisa de Vênus

G
Não sei se o céu o inferno Qual dos dois você vai Ter de encarar
C G
E foi pra não lhe deixar no horror
D G
Que eu vim pra lhe acalmar

Se o pecado anda sempre ao seu lado E o demônio vive a lhe tentar


Chegou a luz no fim do seu túnel minha Filha
O meu cajado vai lhe purificar

G
Pois eu transformo água em vinho, chão
C
Em céu, pau em pedra cuspe em mel
G
Pra mim não existe impossível
A B C G
Pastor João e a igreja invisível

Para os pobres e os desesperados E todas as almas sem lar


Vendo barato a minha nova água benta
Três prestações qualquer um pode Pagar

O sucesso da minha existência Está ligado ao exercício da fé


Pois se ela remove montanhas
Também traz grana e um monte de mulher

REFRÃO
Gegê, Cadê Getúlio?
Camisa de Vênus
Intro “Am” riff A | E | A | E |

A
Quando criança eu morei no topo da ladeira do inferno
D A
As labaredas do verão fustigavão os corpos da molecada
F A
As calçadas eram todas formadas da mais pura lama
E D A
Mas pra Gegê, era apenas a linha de chegada

Ela era desdentada como as bruxas das estórias


Noventa anos apoiados em grandes sandálias de couro
Seus braços giravam como duas rodas gigantes
Refugava babando, como se fosse um touro

D A
Gegê surgiu brandindo o seu cabo de vassoura
D A
Parecia defender sua honra numa luta
D A
Então gritei Gegê, Gegê, cadê Getúlio?
E D A
Tá embaixo das pernas de sua mãe, seu filho da puta
Tá embaixo das pernas de sua mãe, seu filho da puta

Hoje não sei se é segunda, quarta-feira ou fevereiro


À um vento furioso, rugindo no centro de tudo
Fui afundando nas areias das noites sem estrelas
Por fora sorrisos ... Por dentro cego, surdo e mudo

Resolvi me internar o ano inteiro num calabouço


Afiando as espadas da coleção do meu pai
Olhos de serpente surgiram Rasgando a sua face
Então lhe golpeie, como se fosse um samurai
REFRÃO
Nossos corpos se afinaram como se fosse um ensaio
Seus lábios finalmente se abriram Para os meus
Meus óculos testemunhas do que estava acontecendo
Meu coração disparou e eu quase deixei de ser ateu

Mas você perdeu esse coração lá no armarinho


Ele foi vendido, trocado e empenhado outra vez
As promessas se desintegraram todas ao mesmo tempo
As memórias dos seus mamilos perderam a nitidez

REFRÃO

Uma mente temerosa vai dizer que é pura insanidade


Nunca vai fazer nada genuinamente seu
A cabeça submissa, um comodismo desgraçado
E você diz que a voz do povo é a voz de Deus

Mas democracia é apenas a forma de tirania


Da maioria que sofre da falta de percepção
Sim, eu sempre tomo o caminho contrário
Sempre ao contrário e não importa a direção

REFRÃO
O País do Futuro
Camisa de Vênus

Aqui não tem problema, só se você quiser


Este é o país do futuro, tenha esperança e fé
Todo dia lhe oferecem, sempre o melhor negócio
Vão levar a sua grana, vão lhe chamar de sócio

Vai ficar tudo bem, acredite em mim, meu filho


A gente aumenta o seu salário, dispara o gatilho

Aí, pra que você não reclame, e também pra que não esqueça
Dispararam o tal do gatilho, em cima da sua cabeça

Nós vamos outra vez, pro fundo do buraco


Você não tem vergonha, e eu já não tenho saco

No peito um crachá, na boca um sanduíche misto


Muito pouco aqui no bolso, mas muita fé em Jesus Cristo
Quem sabe ele se zanga, desce lá do Corcovado
Passa o cajado nessa corja, Deus também fica arretado

Mas enquanto ele não vem, não vou ficar parado


Segure a onda meu irmão, que eu já tô injuriado

Se você não me respeita, vou radicalizar


Meto a mão em seu focinho, eu tô cansado de apanhar

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