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Musicais
3\ EQUIPE - CONTEXTO MUSICAL
4\ CONTEXTO “JOÃO DE BARRO”
5, 6\ ANÁLISE “JOÃO DE BARRO”
7\ CONTEXTO “EPITÁFIO”
Índice
8 ,9, 10\ ANÁLISE “EPITÁFIO”
11\ CONTEXTO “TROCA DE
CALÇADA”
12, 13, 14\ ANÁLISE “TROCA DE
CALÇADA”
15\ REPRESENTAÇÕES
16\ FIM
Equipe Música
Hellen
A música é uma forma de arte que utiliza
Jamille
sons organizados em ritmo, melodia e
Janaina harmonia para expressar emoções, contar
Karolayne histórias e transmitir mensagens. Ela é uma
Paulo parte fundamental da cultura humana,
Samira desempenhando papéis variados, desde
entretenimento até expressão artística e
comunicação cultural. A música abrange
uma ampla gama de estilos e gêneros, cada
um com suas próprias características
distintas. Ela tem o poder de evocar emoções,
unir pessoas e proporcionar prazer auditivo.
Contexto
João de Barro
A música "João de Barro" foi lançada em 2009 como parte do álbum de estreia de
Maria Gadú. Durante os anos 2000, a Música Popular Brasileira (MPB) passou por
uma renovação, houve uma mistura de folk, pop e outros gêneros.
"João de Barro" é uma música que adere a um estilo mais acústico, tendo uma
sonoridade mais simples e orgânica.
O álbum de estreia de Maria Gadú enfatiza a música autoral. Nessa década os
artistas expressaram suas vozes e emoções de forma mais autêntica.
Outro fator importante nessa década foi a disseminação da internet e das
plataformas de distribuição digital, que mudou a forma como a música era
consumida e compartilhada. Permitindo que artistas alcançassem um público mais
amplo e global.
Maria Gadú, mesmo trazendo elementos contemporâneos, manteve um vínculo com
as tradições musicais brasileiras, se destacando como uma das vozes mais distintas
dessa era musical. A música "João de Barro", contribuíram para sua crescente
popularidade.
Análise
João de Barro
"João de Barro" é uma música emocionante que trata de temas como amor,
saudade e os desafios dos relacionamentos. O título da música refere-se à ave
conhecida como João-de-Barro, que é famosa por construir seu ninho de forma
minuciosa e dedicada.
O personagem diz que deveria ter amado, chorado, arriscado e até errado mais na vida. Ter
saído mais vezes para aproveitar o pôr do sol e ter levado a vida da forma que queria e não da
forma como outras pessoas esperavam.
Análise Epitáfio
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração
Uma autocrítica bem clara, para pessoas que vivem discutindo, brigando e perdendo tempo
falando dos outros e implicando com a forma de ser das pessoas, Deve-se aceitar as pessoas
como elas são, porque cada um sabe o que faz bem pra si mesmo. Cada um de nós conhece suas
fraquezas e seus pontos fortes, por isso não devemos julgar ninguém.
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o Sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Um sistema que foi construído para oprimir as pessoas. Horas e horas de trabalho, sem ter a
chance de cuidar de si mesmo, de ver a natureza lá fora ou de se questionar sobre o objetivo de
tudo isso. O arrependimento de ter se importado com coisas bobas e não ter se permitido amar
mais.
Análise
Epitáfio
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
Deixar-se levar pelo acaso e confiar que sempre estará protegido. Isso evitaria ficar se
preocupando à toa o tempo todo, com medo de viver, medo de arriscar, medo do que os outros
vão pensar, de ser julgado. A vida passa rápido demais para não aproveitar da forma que achar
melhor, do jeito que gostar, respeitando a essência, vontades e desejos.
Epitáfio termina voltando à ideia de que ele morreu sem viver a vida que quis viver. Ele se arrepende
de várias coisas e isso torna a canção, ao mesmo tempo, melancólica e apelativa. Trazendo uma
mensagem que podemos mudar tudo e começar a vida que desejamos viver agora, estando mais
conectado com o presente e com tudo o que te cerca. Um convite para que possamos sair da rotina e
viver uma vida com mais sentido, com menos apego às questões materiais e valorizando os pequenos
detalhes.
Contexto Troca de
calçada
Na letra de Troca de calçada, a compositora aborda a prostituição
feminina em versos escritos sob a ótica de mulher fictícia que, por
circunstâncias sociais, foi levada a se prostituir e que sofre julgamento
moral do círculo em que vive, por ter feito tal opção de vida.
Retrata um cenário atual e contemporâneo, onde não só a mulher
muita vezes é vista como objeto, como também as pessoas cultivam o
egoismo e o próprio ego de forma que não se preocupam pelo menos um
mínimo com o próximo. O eu lírico também faz refêrencia a problemas
psicológicos, um dos principais males da nossa sociedade
contemporanea, de forma que até mesmo a sua vestimenta reflete na
forma em que ela tenta esconder seus "sentimentos" da própria
sociedade que tanto a julga.
Análise
Troca de calçada
Em Troca de Calçada, Marília fala sobre as dores vividas pelas garotas de programa e a
tristeza de ter que abrir mão de alguns sonhos.
Se alguém passar por ela
Fique em silêncio, não aponte o dedo
Não julgue tão cedo
Ela tem motivos pra estar desse jeito
Isso é preconceito
Orienta como agir ao cruzar com uma garota de programa: não julgar, não apontar,
pois ninguém conhece seus motivos para trilhar esse caminho tão difícil.
Viveu tanto desprezo
Que até Deus duvida e chora lá de cima
Era só uma menina
Que dedicou a vida a amores de quinta
Breves detalhes sobre a história dessa mulher que parece ter começado cedo na
profissão, ainda menina. Ela precisou aturar indiferença e tantas outras situações
terríveis que até Deus duvida.
Análise
Troca de calçada
É claro que ela já sonhou em se casar um dia
Não estava nos planos ser vergonha pra família
Cada um que passou levou um pouco da sua vida
E o resto que sobrou ela vende na esquina
Ela tinha o sonho de casar e seguir uma vida mais tradicional. Jamais imaginou que um dia
seria motivo de vergonha para sua família, uma vez que uma garota de programa escolhe
essa profissão, na maioria das vezes, por necessidades. A cada cliente, essa mulher se sente
mais vazia, todos levam um pouco dos seus sonhos, da sua vida.
No refrão, Marília optou por dar voz à personagem e os versos foram construídos em
primeira pessoa, se diferenciando dos demais trechos. A canção chega em seu momento
mais triste, quando a personagem lamenta que troquem de calçada quando cruzam com
ela na rua.
Hoje você me vê assim e troca de calçada
Mas se soubesse um terço da história
Me abraçava e não me apedrejava