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Aprendizagem esperada
Momento da palavra: 1 Coríntios 12:25b,26 – ver psicóloga / líder religioso/ líder da comunidade
“Mas antes tenham os membros [do corpo dos que crêem] igual cuidado uns dos outros. 26 De maneira que, se
um membro padece, todos os membros padecem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se
regozijam com ele”.
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Esta é uma imagem simbólica, o que ela retrata?
Descreva o que você ver:
- O que a primeira mão está segurando? Esse elemento pode simbolizar o que?
- Aparentemente de quem é a 1ª mão?
- O que a 2ª mão está fazendo?
- De quem aparenta ser essa 2ª mão?
Essa imagem te faz refletir sobre o que?
Dinâmica o castigo:
Nessa atividade, o facilitador deve contar com papel e caneta e distribuí-los entre os
participantes. Em seguida, cada um deve colocar no papel o nome de um colega e um
“castigo” que ele “merece” receber.
Feito isso, o papel de todos será recolhido e o facilitador apenas nesse momento informa que,
na realidade, quem deu o castigo é que será castigado, ou seja, deverá fazer aquilo que
escreveu no papel. Ao se recusar, deverá pagar uma prenda a ser definida por todos os
envolvidos.
Em um jogo como esse, é analisada a empatia das pessoas, que podem ser colaboradores
ou candidatos a vagas da sua empresa. O raciocínio é simples: o que ele não deseja para si
também não deseja para as pessoas ao seu redor.
Mesa posta para o café da noite: Bolo, iogurte, suco, chá, café, biscoito, pão, batata, cuscuz,
aipim, frutas , queijo, presunto e biscoito polvilho;
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MÚSICA (ATIVIDADES): EPITÁFIO- TITÃS - COM GABARITO
BRITTO, Sérgio. Epitáfio. Em: TITÃS. A melhor banda de todos os tempos da última
semana. São Paulo: Abril Music, 2001. Faixa 6
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ATIVIDADE
É uma reflexão em tons tristes de que vidas se perdem quando não permitem viver
intensamente a vida e o presente.
5) O gênero da canção evoca uma letra cujo sentido e filosofia de vida está olhando
para que questões?
De não ter amado mais, ter chorado mais, de ter visto o sol nascer e se pôr, enfim,
de ter feito o queria fazer.
8) Qual é a estrofe em que o poeta fala sobre como é difícil aceitar e entender o outro?
Na 2ª estrofe.
9) É preciso entender que: "A cada um cabe as alegrias e a tristeza que vier...". O
poeta afirma que queria ter aceitado a vida como ela é, explique o que ele quis dizer
com este verso.
O poeta diz que muitas vezes acreditamos que podemos mudar as coisas e as
pessoas não aceitando que aquilo que tivermos que passar ninguém vai passar por
nós.
10) Existem pessoas que com problemas pequenos sofrem, ficam tristes, guardam
rancores, mágoas e passam a não viver a vida com alegria. É preciso se colocar no
lugar de pessoas que realmente enfrentam dificuldades, problemas como a morte, uma
doença incurável, a falta de fé e amor é que podem abalar o ser humano enquanto
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houver fé, haverá esperança e assim será possível enfrentar os problemas e
solucioná-los, alcançando a vitória. Como você reage as dificuldades da vida?
Resposta Pessoal.
O que fazer para que tenhamos um ambiente acolhedor e que você se sinta bem , com
desejo de vir todos dias para a escola?
- O que você não gostaria que fizessem com você na escola?
-O que você deve fazer para seguir avançando na aprendizagem?
- O que você não deve fazer para que não haja atrasos no seu processo de
aprendizagem?
- Como manter o nosso ambiente escolar limpo e agradável?
- Quais ações ajuda a manter uma relação saudável e harmônica com todos ?
Retomar a música epitáfio, cantando com a turma em voz alta, pois dará
condições para fazerem a reescrita na aula de português.
Levantamento de conhecimentos prévios sobre a importância da mulher para a ciência:
- Alguém pode citar alguma contribuição importante da mulher para a ciência? Qual?
- Existe profissões específicas para homens e profissões só para mulheres? Porque?
- Qual a profissão mais inusitada que você se surpreendeu ao ver uma mulher executando?
- Há diferença na execução das tarefas realizadas por homens e por mulheres? Qual?
- É justo que haja diferença no salário pago pelo mesmo serviço desenvolvido, porém por sexo diferente?
HORA DA LEITURA
- Você sabe que fato marcante ocorreu no dia 08 de abril de 2010, na Estação Espacial Internacional?
- Qual a função de um astronauta, o que ele (a) faz?
As Quatro Fantásticas!
Mulheres na Estação Espacial Internacional, enviadas para mover o braço robótico e capturar
a nave de carga para trazer à bordo.
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No canto esquerdo é possível ver a nave de carga presa pelo braço robótico da Estação Espacial. Missão
finalizada!
Imagens: NASA
https://youtu.be/wFiph0ko1nk?si=9Sf_95r-_l_Xkg-z
https://youtu.be/eAb3XPbuw5I?si=Iu_cnk2K-MzV2BjR
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Aula 04: 06/03/2024 História– A história do dia Internacional da mulher
• Leitura pela pró do texto: Por que 08 de março é o dia internacional da mulher ?
• Fazer o antes , durante e o depois da leitura;
- Por que no dia 08 de março é comemorado o dia Internacional da mulher?
- Quem criou essa data? Por qual motivo?
- Você se define como uma mulher submissa ou empoderada? Por que?
• Fazer compreensão leitora oral, discussões + atividade escrita
O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados
Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da
igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA
oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3
mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma
longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.
Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo
o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano,
adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias
manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a
participação russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e Paz" - que a
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data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher,
apenas em 1921.
Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU)
assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre
homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975
comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o "8 de março"
foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.
"O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de
direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda
sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado
em diversos países", explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em
Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural
pela Universidade de Campinas (Unicamp).
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Projetar o infográfico em data show para que facilite o acesso e o entendimento;
Elaborar atividade com base tabela salarial abaixo:
https://youtu.be/HfUhOgO42FU?si=1DBNCWvBaGfpOh3h
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Lugar de mulher é na política
A primeira mulher eleita a presidir o Chile, a médica Michelle Bachelet, bradou uma das frases mais
representativas sobre a pauta da igualdade de gênero e política: "Quando uma mulher entra na política, muda
a mulher. Quando muitas entram, mudam a política". De fato, Michelle quis mostrar as diferenças de gênero
e seus impactos no âmbito individual e coletivo relacionados à participação política feminina, mas antes de
tudo provocar reflexões que questionam a própria política e a democracia quando alheias a essa realidade. ...
- Veja mais em https://www.uol.com.br/universa/colunas/2021/11/25/no-dia-pelo-fim-da-violencia-contra-
mulheres-sem-elas-nao-ha-democracia.htm?cmpid=copiaecola
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Baixa representatividade
Em pleno 2021, dados divulgados pelo IBGE, em ranking de 190 países, indicam que o Brasil está
classificado na 152ª posição em relação ao percentual proporcional entre homens e mulheres na ocupação
das cadeiras parlamentares, ficando atrás de países como Somália e Afeganistão. Fraudes, como a escolha de
mulheres pelo partido apenas para "cumprir a cota" sem qualquer garantia de financiamento à sua
candidatura, têm sido denunciadas, mostrando que as candidaturas fictícias vieram como uma forma velada
e naturalizada de reação à ocupação de espaço pelas mulheres. Para além da falta ou da baixa
representatividade, questiona-se também a dignidade da participaçã... - Veja mais em
https://www.uol.com.br/universa/colunas/2021/11/25/no-dia-pelo-fim-da-violencia-contra-mulheres-sem-
elas-nao-ha-democracia.htm?cmpid=copiaecola
OBS: Pedir à turma que cite nome de mulheres envolvidas na política de Itatê que serve de exemplo para
outras mulheres, pois o objetivo é convidar essas mulheres para fazer uma roda de conversa na aula
seguinte. Ex: Meire, Paula Cabral, Leta, etc
Aula 07: 11/03/2024 Qualidades da mulher- em inglês
O professor explica o que disse em inglês, se apresenta e pede a cada um que se apresente
em inglês:
My name is xxxxxx
O professor apresenta uma caixinha de presente com doces, balas, ou chocolates para
motivar os alunos, em seguida expõe corações com palavras em inglês que expressam
qualidades como: alegria BONDOSA, ELEGANTE, FELIZ, EDUCADA,
INTELIGENTE, CALMA, DEDICADA, AMIGA, CORAJOSA, GUERREIRA, ,
ESTUDIOSA, SEXY, RESPONSÁVEL, JUSTA.
Pedir que leiam em voz alta do seu jeito, você sabe qual é a tradução dessa
qualidade em português?
1.Parabéns , pois você foi escolhida para receber este lindo presente, mas calma não abra
ainda , pois este presente deverá ser entregue à Mulher mais ALEGRE do grupo ( o coração
com nome HAPPINESS;
Ao repassar o presente, a pessoa que recebe deve ouvir o parágrafo 2 e assim por diante:
2. ALEGRIA! ALEGRIA! Hoje é festa, pessoas como você transmitem otimismo e alto
astral. Parabéns, com sua alegria passe o presente para a mulher mais INTELIGENTE
(INTELLIGENT).
3. A inteligência nos foi dada por Deus. Parabéns por ter encontrado espaço para demonstrar
este talento, pois muitas pessoas são inteligentes e a sociedade, com seus bloqueios de
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desigualdade, impede que eles desenvolvam sua própria inteligência. Mas o presente ainda
não é seu. Passe-o a mulher mais calma (CALM) do grupo .
4. O mundo inteiro clama por paz e você gratuitamente transmite esta tão grande riqueza.
Parabéns! Você está fazendo falta às grandes potências do mundo, responsáveis por tantos
conflitos entre a humanidade. Com muita Paz, passe o presente para mulher mais AMIGA
(FRIEND).
5. Diz uma música de Milton Nascimento, que “amigo é coisa para se guardar do lado
esquerdo do peito, dentro do coração”. Parabéns por ser amiga, mas o presente. . . ainda não
é seu. Passe-o para a mulher mais DINÂMICA (Dynamics) .
7. Parabéns! Você prova ser continuador e seguidor dos ensinamentos de CRISTO. Bondade
( kind) é de grande valor. Olhe para os amigos e passe o presente a quem você considera a
mulher mais ELEGANTE ( ELEGANT ) (bonita, etc…).
8. Parabéns! Elegância (beleza, etc…) completa a criação humana e sua presença torna-se
marcante, mas o presente ainda não será seu, passe-o a mulher mais SEXY.
9. Parabéns! A sensualidade torna a presença ainda mais marcante e atraente. Mas o presente
não será seu. Passe-o a quem você acha mais RESPONSÀVEL (RESPONSIBLE).
10. Responsável é aquela que sabe responder, assumir suas ações , é aquela que tem a
capacidade, consciência quanto aos atos que pratica voluntariamente, ou seja, que pensa
antes de agir nas consequências de sua vontade. Passe o presente para a mulher mais
guerreira (WARRIOR) do grupo.
11- Parabéns por você ser uma pessoa guerreira! Pois você é aquela que combate, que
guerreia, que tem por característica ser combatente; que luta por seus direitos
incessantemente. É bom conviver com você, mas o presente ainda não será seu. Passe-o à
mulher mais ESTUDIOSA ( STUDIOUS ) do grupo.
12- Parabéns a você , por ser tão ESTUDIOSA, que ama o estudo, que é aplicado no estudo,
que faz as coisas com atenção e esmero, desse jeito você chegará longe, mas o presente
ainda não é seu, passe-o para a mulher mais corajosa (COURAGEOUS);
13-Corajosa são pessoas que revela força, persistência, determinação perante uma
dificuldade ou um obstáculo, continue nesse ânimo, pois os corajosos não desistem, mas o
presente ainda não é seu passe o presente à mulher mais DEDICADA (DEDICATED) .
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14- DEDICADA são pessoas que se oferecem, destinam ou dão o seu melhor a alguém, a
algo que faz com muito cuidado e proteção. Você se doa em tudo o que faz, ou que a ti foi
confiado por isso você será bem sucedido em tudo o faz. , mas o presente ainda não é seu
passe-o para a mulher mais EDUCADA ( EDUCATED ) do grupo .
15-EDUCADA é aquela pessoa que possui boas maneiras e é cortês no trato com os outros.
Mas o presente ainda não será seu, por isso passe o presente para a mulher mais FELIZ (
HAPPY ) do grupo.
16-FELIZ é aquela Que sente-se à vontade, contente e de bem com a vida. Você sabe viver a
vida e valoriza o que ela tem de melhor, mas o presente ainda não será seu. Passe o presente
para a mulher mais JUSTA ( FAIR) do grupo.
17. JUSTIÇA! Foi o que Cristo mais pediu para o seu povo e por isso foi crucificado. Mas
não desanime. Ser justo é colaborar com a transformação de nossa sociedade. Mas já que
você é muito justa, não vai querer o presente só para você. Abra e distribua com todos,
desejando- lhes FELICIDADES ! E assim o presente é distribuído entre todos !
Significado: Mulheres que expressam suas opiniões e defendem suas crenças são poderosas e
podem criar mudanças significativas.
• Retomar a música epitáfio, cantando com a turma em voz alta, para dar condições para
fazerem a reescrita .
• Relembrar as características da estrutura textual música ( organização em versos,
estrofes, rimas);
• Explicar o desenvolvimento da atividade e pedir que vá lembrando da música,
enquanto canta vai registrando no papel, cada um fazendo do seu jeitinho, pois não
importa o certo ou o errado, mas sim o que você se esforçou para fazer ;
• Entregar a atividade impressa para dar início à reescrita;
• Circular pela sala orientando-os a fazer com calma, retomar cantando e colocando o
dedo ( ajustando a fala à escrita) para seguir produzindo de memória;
• Recolher à medida que forem concluindo.
• ( utilizar como diagnóstico interno de escrita)
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Aula 09: 12/03/2024 – História- Linha do tempo cronológica sobre a conquista dos
direitos da mulher
Se a possibilidade de ingressar em espaços de educação fundamental já foi tardia para as mulheres, o acesso
às faculdades demorou ainda mais. Somente em 1879 é que as portas das universidades foram abertas à
presença feminina. Mas isso não impediu que o machismo estrutural da sociedade continuasse oprimindo as
mulheres que queriam estudar de realizarem seus objetivos, o preconceito ainda foi um mal muito presente
na vida das jovens estudantes daquela época.
Quando falamos nas conquistas feministas, muito rapidamente pensamos nas leis de acesso que garantem às
mulheres espaços de equidade social em relação aos homens. Muitas dessas determinações legais são fruto
da presença e pressões que as mulheres feministas dedicaram ao cenário político.
Mas, mesmo que a Proclamação da República no Brasil tenha ocorrido em 1889, foi apenas 20 anos depois,
em 1910, que nasceu o Partido Republicano Feminino, como ferramenta de defesa do direito ao voto e
emancipação das mulheres na sociedade.
Em 1932, o sufrágio feminino foi garantido pelo primeiro Código Eleitoral brasileiro: uma vitória da luta
das mulheres que, desde a Constituinte de 1891, pleiteavam o direito ao voto. Essa conquista só foi possível
após a organização de movimentos feministas no início do século XX, que atuaram intensa e exaustivamente
no movimento sufragista, influenciados, sobretudo, pela luta das mulheres nos EUA e na Europa por direitos
políticos.
Em 27 de agosto, a Lei nº 4.212/1962 permitiu que mulheres casadas não precisassem mais da autorização
do marido para trabalhar. A partir de então, elas também passariam a ter direito à herança e à chance de
pedir a guarda dos filhos em casos de separação. No mesmo ano, a pílula anticoncepcional chegou ao Brasil.
Apesar de ser um método contraceptivo bastante polêmico, por influenciar os hormônios femininos, não dá
para negar que o medicamento trouxe autonomia à mulher e iniciou uma discussão importantíssima sobre os
direitos reprodutivos e a liberdade sexual feminina.
Imagine só. Cartão de crédito, que hoje está presente na vida da maioria das pessoas, por muito tempo foi
um direito exclusivo dos homens. Até 1974, os bancos queriam ditar como as mulheres gastavam o próprio
dinheiro. Mulheres solteiras ou divorciadas que solicitassem um cartão de crédito ou empréstimo eram
obrigadas a levar um homem para assinar o contrato.
A mulher não tinha liberdade de escolha e era vista como objeto que pertencia ao pai ou ao marido, sem voz
ativa alguma. Somente em 1974 foi aprovada a “Lei de Igualdade de Oportunidade de Crédito”, para que
clientes não fossem mais discriminados baseados no gênero ou estado civil.
Até o dia 26 de dezembro de 1977, as mulheres permaneciam legalmente presas aos casamentos, mesmo que
fossem infelizes em seu dia a dia. Somente a partir da Lei nº 6.515/1977 é que o divórcio se tornou uma
opção legal no Brasil. Porém, é importante ressaltar que anos após a validação da lei, as mulheres
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divorciadas permaneciam vistas com maus olhos pela sociedade. Esta pressão social fez muitas mulheres
optarem por casamentos infelizes e abusivos em vez de pedirem o divórcio.
Sim, essa era a manchete de um jornal em 1941 (Jornal O Imparcial (1941) – Reprodução).
No Decreto da Era Vargas, estava claro: as mulheres não podiam praticar esportes incompatíveis com as
“condições de sua natureza”. O argumento era de que a prática feria a chamada “natureza feminina” e com
isso, de 1941 até 1979, foi eliminada qualquer chance de atletas mulheres praticarem esportes. Apesar da
proibição, as mulheres nunca pararam de jogar futebol. Sempre desafiaram a “essência feminina” e
ocupavam campos de várzea e locais em que o Estado não chegava.
Após quatro décadas, a regulamentação do futebol feminino veio em 1983, mas devemos lembrar o quanto a
proibição trouxe reflexos negativos no esporte até hoje, como o pouco incentivo ao futebol feminino e a falta
de patrocinadores.
A Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (DEAM) surge em São Paulo e, logo depois, outras
unidades começam a ser implantadas em outros estados. Essas delegacias especializadas da Polícia Civil
realizam, essencialmente, ações de proteção e investigação dos crimes de violência doméstica e violência
sexual contra as mulheres.
1988 – A Constituição Brasileira passa a reconhecer as mulheres como iguais aos homens
Foi apenas na Constituição de 1988 que as mulheres passaram a ser vistas pela legislação brasileira como
iguais aos homens. Somente após as pressões da pauta feminista, aliada com outros movimentos populares
que ganharam as avenidas, é que foi possível vencer essa realidade opressora. As mulheres foram incluídas
legalmente como cidadãs com os mesmos direitos e deveres dos homens – pelo menos na Constituição.
Imagine só, apenas no início do século XXI é que o Código Civil brasileiro extinguiu o artigo que permitia
que um homem solicitasse a anulação do seu casamento caso descobrisse que a esposa não era virgem antes
do matrimônio. Até este momento, a não virgindade feminina era julgada como um crime e uma justificativa
aceitável para divórcios.
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2006 – É sancionada a Lei Maria da Penha
Maria da Penha, a farmacêutica que deu seu nome à lei, precisou ser vítima de duas tentativas de homicídio
e lutar por quase 20 anos para que, finalmente, conseguisse colocar seu ex-marido criminoso atrás das
grades. Definitivamente, essa é uma das conquistas do feminismo mais importantes para as mulheres
brasileiras. A Lei nº 11.340/2002 foi sancionada para combater a violência contra a mulher.
No dia 9 de março de 2015, a Constituição Federal reconheceu a partir da Lei nº 13.104 o feminicídio como
um crime de homicídio
Ser mulher ainda – e infelizmente – é motivo para vivenciar situações de assédio e violência no dia a dia. A
ocorrência deste tipo de prática contra as mulheres é tanta que a pauta precisou incluir em suas ações a
defesa da lei que caracteriza o assédio como crime (Lei nº 13.718/2018).
Apesar desta legislação garantir proteção às pessoas de todos os gêneros, a força do movimento foi essencial
para que se tornasse uma realidade na sociedade. Não é como se hoje elas não sofressem mais com o
assédio, mas pelo menos agora têm um mecanismo legal para se defender.
Conhecer essa trajetória é fundamental para que possamos reconhecer que muitos passos já foram dados no
sentido da igualdade entre homens e mulheres. Sendo assim, esses direitos devem ser sempre celebrados e
utilizados como combustível para que muitos outros sejam conquistados.
Aula 10: 12/03/2024 – Quem é Maria da Penha? Ciclo: fases da violência- ciências
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Nascida em Fortaleza em 1º de fevereiro de 1945, Maria da Penha Maia Fernandes é farmacêutica
bioquímica formada pela Universidade Federal do Ceará.
Em 1974, enquanto cursava o mestrado na Universidade de São Paulo, ela conheceu Marco Antonio Heredia
Viveros, um jovem colombiano que fazia sua pós-graduação em Economia na mesma universidade — e que
marcaria sua vida de uma maneira inimaginável.
Naquele mesmo ano, os dois começaram a namorar, casando-se em seguida, em 1976. Depois da conclusão
de seu mestrado e do nascimento da primeira filha, Maria da Penha voltou com o marido para sua cidade
natal, onde nasceriam suas duas outras filhas.
Foi aí que as coisas começaram a mudar.
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O ciclo da violência
Assim que Marco Antonio conseguiu sua cidadania brasileira e se estabilizou financeiramente, as agressões
iniciaram.
Ele, que segundo Maria da Penha era educado, amável e solidário, passou a agir com intolerância, se
exaltando com facilidade e demonstrando comportamentos explosivos não só com a esposa, mas também
com as filhas.
Com isso, a tensão, o medo e a violência passaram a fazer parte do dia a dia da família. Mas logo vinha o
arrependimento e o comportamento carinhoso, configurando o que hoje é conhecido como ciclo da
violência.
A violência doméstica se manifesta de diversas formas, não se resumindo somente à agressão física. De
acordo com a psicóloga norte-americana Lenore Walker, em um contexto conjugal, as agressões costumam
ocorrer dentro de um ciclo que se repete constantemente, e que possui três fases:
1. AUMENTO DA TENSÃO
O agressor se irrita com coisas insignificantes, podendo ter acessos de raiva, humilhar e ameaçar a vítima e
destruir objetos. Por sua vez, a mulher tenta acalmá-lo e evita qualquer comportamento que, na sua leitura,
possa “provocá-lo”.Os sentimentos mais comuns nesse momento são tristeza, angústia, medo e desilusão.
Além disso, é normal que a vítima não reconheça a situação que está vivendo e esconda os fatos das pessoas
ao seu redor. Muitas vezes, ela acredita inclusive que fez algo errado e que por isso é a culpada pela postura
do agressor. Essa tensão pode durar anos, mas como a tendência é que ela vá aumentando, frequentemente
ela leva à segunda fase: o ato de violência.
2. ATO DE VIOLÊNCIA
A falta de controle do agressor chega ao limite e ele pratica um ato violento. É como se toda a tensão
acumulada se materializasse em violência, seja ela física, moral, psicológica ou patrimonial.
Em geral, a mulher se sente paralisada, sem capacidade de reagir. As consequências são as mais diversas:
ansiedade, fadiga, perda de peso, insônia… Além das sensações de medo, ódio, vergonha, solidão, pena de si
mesma e confusão.
Nessa fase, também é comum que a vítima se distancie do agressor, às vezes buscando ajuda com amigos e
familiares, fazendo uma denúncia e até pedindo a separação.
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3. ARREPENDIMENTO E COMPORTAMENTO CARINHOSO
Para tentar se reconciliar com a mulher, o agressor volta a ser amável, demonstrando estar arrependido e
dizendo que vai mudar. É a chamada “lua de mel”.
Muitas vezes, a vítima se sente pressionada pela sociedade a manter a relação — em especial quando o casal
tem filhos.
Essa fase se caracteriza por um momento de certa tranquilidade, durante o qual a mulher vê os esforços e a
mudança de atitude do parceiro e se sente feliz. Em meio às boas lembranças com o agressor, é comum que
a vítima sinta confusão, culpa e ilusão. Mas a tensão quase sempre acaba voltando, e então a mulher se vê na
primeira fase do ciclo novamente.
Foi nessa última fase, inclusive, que Maria da Penha teve sua terceira filha, na esperança de que seu marido
realmente fosse mudar.
O crime que mudou a vida de Maria da Penha
Infelizmente, para grande parte das mulheres, quebrar o ciclo de violência é muito mais difícil do que
parece. Com Maria da Penha não foi diferente.
Em 1983, depois de alguns anos de abuso, a farmacêutica sofreu uma dupla tentativa de homicídio por parte
do marido (o crime de feminicídio ainda não existia na legislação brasileira naquela época).
Enquanto ela dormia, Marco Antônio atirou em suas costas, causando lesões irreversíveis que a deixaram
paraplégica e, obviamente, traumatizada.
Ao Programa do Porchat em 2018, ela contou que, ao tentar se levantar da cama para se proteger e entender
o que tinha acontecido, ela não conseguia se mexer, e pensou: “o Marco me matou”.
Por sua vez, Marco Antônio disse à polícia que a família havia sofrido uma tentativa de assalto.
Durante os quatro meses em que ficou no hospital, Maria da Penha passou por cirurgias, internações e
tratamentos. Quando voltou para casa, seu agressor a recebeu com 15 dias de cárcere privado e uma segunda
tentativa de homicídio, na qual tentou eletrocutá-la durante o banho.
Com a ajuda da família e dos amigos, ela conseguiu sair de casa com apoio jurídico, eliminando a
possibilidade de que sua saída configurasse abandono de lar e ela corresse o risco de perder a guarda das
filhas.
Depois da luta pela liberdade, a luta por justiça
Não bastasse ter quase perdido a vida duas vezes, Maria da Penha ainda se viu vítima das próprias
instituições que deveriam defendê-la.
Somente em 1991, oito anos após os crimes, Marco Antônio foi julgado pela primeira vez. Apesar da
sentença de 15 anos de prisão, com a ajuda de recursos, seu agora ex-marido saiu do fórum em liberdade.
Mas a cearense não estava disposta a aceitar o desfecho daquela história, e seguiu lutando por justiça
enquanto escrevia seu livro “Sobrevivi… posso contar”, publicado em 1994. Nele, Maria da Penha revela o
que aconteceu e fala sobre o desenrolar do processo contra seu agressor.
Cinco anos mais tarde, em 1996, Marco Antônio foi julgado pela segunda vez e condenado a 10 anos e seis
meses de prisão.
Por conta de alegações de irregularidades processuais cometidas pelos advogados de Maria da Penha,
porém, novamente a sentença não foi cumprida.
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Negligência, omissão e tolerância à violência doméstica: a responsabilidade do Estado brasileiro
Foi somente a partir de 1998, ano em que o caso Maria da Penha ganhou o mundo, que o cenário começou a
mudar, ainda que a passo lento.
Com o apoio do Centro para a Justiça e o Direito Internacional (CEJIL) e do Comitê Latino-americano e do
Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM), Maria da Penha denunciou a impunidade e o
descaso do Poder Judiciário brasileiro para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização
dos Estados Americanos (CIDH/OEA).
Mesmo com as graves acusações de violação de direitos humanos, o Estado brasileiro não se pronunciou ao
longo do processo, que durou três anos.
Finalmente, em 2001, foi “responsabilizado por negligência, omissão e tolerância à violência doméstica
praticada contra as mulheres brasileiras”.
Mais do que uma punição e um “empurrãozinho” para que a justiça fosse feita, esse movimento significava
o reconhecimento de que a história de Maria da Penha não era um caso isolado, e sim um exemplo da
impunidade sistemática garantida aos agressores no Brasil.
Com isso, a CIDH deu quatro recomendações ao Estado brasileiro. Resumidamente, elas eram:
Finalizar, de forma rápida e efetiva, o processamento penal de Marco Antônio Heredia Viveros;
Responsabilizar os envolvidos nas irregularidades e atrasos do caso Maria da Penha;
Oferecer uma reparação simbólica e material à vítima;
Realizar um processo de reforma, de modo a evitar a tolerância estatal à violência doméstica.
Aula 11: 13/03/2024 – Geografia Bate papo com mulheres que tem participação política
ativa
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Aula 12: 13/03/2024 – Matemática -SND - Criação da lei Maria da Penha
Assim, em 2002, diversas ativistas, entidades defensoras dos direitos humanos e das mulheres e juristas com
especialidade no assunto formaram um Consórcio de ONGs feministas com o objetivo de elaborar uma lei
de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher.
Depois de inúmeros debates e negociações com a sociedade e os poderes Legislativo e Executivo, o Projeto
de Lei nº 4.559/2004 foi aprovado por unanimidade tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado
Federal.
E finalmente, no dia 7 de agosto de 2006, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº
11.340 — batizada de Lei Maria da Penha em homenagem à farmacêutica e sua luta.
Além da reparação simbólica, ela recebeu uma indenização do Estado do Ceará.
Hoje, Maria da Penha dedica a maior parte do seu tempo a contar sua história e alertar não só outras
mulheres, mas a sociedade como um todo, sobre a violência doméstica. Atentando também para pautas de
acessibilidade para pessoas com deficiência, ela faz isso por meio de palestras e entrevistas, além de sua
atuação no Instituto Maria da Penha, do qual é fundadora e presidente vitalícia.
O Brasil depois da lei Maria da Penha
Os efeitos da implementação da lei Maria da Penha logo foram sentidos.
Em 2008, o número de denúncias de violência doméstica entre janeiro e junho mais que dobraram, passando
de 58.417, no mesmo período do ano anterior, para 121.891.
Além de ampliar a conscientização sobre o assunto, a lei também:
Aumentou as penas dos agressores, prevendo também medidas pedagógicas e preventivas para a sua
reabilitação;
Criou juizados específicos para casos de violência doméstica e familiar contra a mulher; e
Previu um sistema de assistência às vítimas, com medidas protetivas, atendimento especializado e
acolhimento.
E por falar em conscientização, vale lembrar que a lei não se aplica somente a casos em que há violência
física.
Violência psicológica, moral, sexual e patrimonial também são contempladas e devem ser denunciadas.
Apesar de a lei já estar completando quase 20 anos, a realidade brasileira mostra que ela segue sendo
fundamental
para a garantia dos direitos das mulheres em situação de violência doméstica.
De acordo com dados do Monitor da Violência, uma parceria entre o G1, o Núcleo de Estudos da Violência
da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, de janeiro a junho de 2021, 45 medidas protetivas foram
solicitadas a cada hora no país. Foram mais de 190 mil pedidos, o que representa um aumento de 14% em
relação ao mesmo período em 2020.
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As denúncias podem ser feitas por telefone no número 180, Central de Atendimento à Mulher, ou
presencialmente na Delegacia da Mulher de sua cidade (se não houver, a vítima pode se dirigir a uma
delegacia comum).
Caso a mulher não se sinta segura para acionar a polícia, ela pode procurar orientação em Centros
Especializados de Atendimento à Mulher ou de Assistência Social.
Embora a luta contra a violência doméstica ainda esteja longe do fim, é inspirador perceber como Maria da
Penha conseguiu transformar a realidade cruel que enfrentou em uma mobilização jurídica e cultural de
enorme alcance.
Neste Dia da Mulher, esperamos que sua luta — e a lei que ela inspirou — continuem contribuindo para
reduzir a violência contra as mulheres no Brasil.
Organizar atividade pautada nas intervenções realizadas;
- Registre no coração a mensagem que gostaria de dizer para esta mulher: ( mãe, filha,
esposa, namorada, pessoa que admira, dentre outros...)
• Socialização das mensagens produzidas em seguida deverão ser colada no painel que
ficará exposto na sala.
• Colar fotos das alunas da EJAI e das funcionárias da escola.
Anexo:
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PAINEL PARA COLAR AS MENSAGENS
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Aula 14: 14/03/2024 – Português – Indicações de obras de autoras negras +biografia
Para fechar essa sequência com chave de ouro a professora fará um banquete da leitura expondo obras de
diversas autoras negras que são mulheres inspiradoras, terá na mesa biografia de cada autora e fotos de cada
uma com identificação. Após a dupla escolher a obra para fazer a leitura, a dupla deverá identificar a
biografia e a foto para autora;
Enquanto realizam a leitura nos seus respectivos lugares, devem dividir tarefas: 1 apresenta a obra e o outro
apresenta a biografia;
Após 5 a 10 minutinhos, a pró dará inicio à socialização das leitura por duplas;
Ao final da socialização os alunos irão colar no cartaz pré pronto MULHERES INSPIRADORAS! a
biografia e a respectiva foto da autora apresentada;
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Maya angelou
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"Biografia de Maya Angelou
Maya Angelou (Marguerite Ann Johnson) nasceu em 4 de abril de 1928, em St. Louis, nos Estados Unidos.
Com 7 anos de idade, foi violentada pelo namorado de sua mãe. Em consequência disso, o estuprador foi
morto pelos tios da escritora. Por se sentir culpada, a menina parou de falar e assim permaneceu nos
próximos cinco anos.
Voltou a falar com 12 anos, por influência de uma senhora negra chamada Sra. Flowers, que a ensinou a
gostar de poesia. Mais tarde, Angelou estudou na George Washington High School, em São Francisco, e
conseguiu uma bolsa de estudos para estudar dança e teatro na California Labor School.
Com 17 anos, ela se tornou mãe de Guy Johnson. Para se sustentar, foi a primeira mulher negra a conduzir
um bonde em São Francisco. Mas também teve outros trabalhos: dançarina, cozinheira em lanchonetes e em
um restaurante, além de ser funcionária de uma oficina mecânica.
Em 1950, ela se casou com Tosh Angelos (1925-1978), um ex-marinheiro, mas o casamento não durou
muito. Então, ela foi estudar dança em Nova Iorque, além de ser cantora do cabaré Purple Onion, também
em São Francisco. No final dos anos 1950, foi cantora da noite na Costa Oeste. Também se engajou na luta
pelos direitos civis e trabalhou com Martin Luther King Jr. (1929-1968).
Mais tarde, ela e o filho moraram no Cairo e, a partir de 1962, em Gana, na África, onde trabalhou como
escritora e editora. De volta aos Estados Unidos, por volta de 1965, ela decidiu escrever sua autobiografia
Eu sei por que o pássaro canta na gaiola. O sucesso da obra, publicada em 1969, foi imediato.
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No ano de 1972, a escritora se tornou a primeira mulher negra a ter um roteiro produzido: a obra Geórgia,
Geórgia. Ela também participou dos comitês presidenciais de Gerald Ford (1913-2006), no ano de 1975, e
Jimmy Carter, em 1977. Além disso, foi professora de Estudos Americanos na Wake Forest University.
Além de participar de outras produções, interpretou, em 1993, o papel de tia June no filme Sem medo no
coração. Nesse mesmo ano, sua fama aumentou, quando ela escreveu, a convite do presidente Bill Clinton, o
poema No pulso da manhã, lido por ela em rede nacional. O poema fala de paz e aceitação das diferenças.
"
Fonte: Pulplast
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b) Produtos de cuidados com a pele com desconto em comemoração ao Dia da
Mulher.
c) Roupas e acessórios femininos em promoção com 30% de desconto.
d) Bolsas e artigos femininos com desconto em comemoração ao Dia da Mulher.
2. Que expressão na propaganda pode ser vista como persuasiva para as mulheres
aproveitarem a oferta?
_______________________
3. Aqui estão alguns adjetivos associados ao Dia das Mulheres. Leia-os e associe às
colunas.
( ) Inspiradora
(a) Strong
( ) Resiliente
(b) Brave
( ) Solidária
(c) Inspiring
( ) Talentosa
(d) Determined
( ) Forte
(e) Empowered
( ) Empoderada
(f) Resilient
( ) Visionária
(g) Talented
( ) Corajosa
(h) Assertive
( ) Determinada
(i) Visionary
( ) Assertiva
(J) Supportive
STRONG______________________
COURAGEOUS_________________
INSPIRING____________________
CAPABLE_____________________
INTELLIGENT_________________
CREATIVE____________________
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5. A partir da imagem abaixo, em que data o Dia da Mulher é celebrado?
(a)Todo ano.
(b) 8 de março
(c) Mensalmente.
(d) Todo dia
Fonte: LiveLaw
Malala Yousafzai, born on July 12, 1997, in Mingora, Pakistan, rose to prominence as a
global symbol of education and girls' rights advocacy. Growing up in the Swat Valley
under Taliban rule, Malala defied the oppressive regime by speaking out for the right to
education, particularly for girls. Her activism gained international attention when, at the
age of 15, she survived an assassination attempt by the Taliban on her way home from
school. Malala's unwavering determination and resilience propelled her onto the world
stage, leading to numerous accolades, including the Nobel Peace Prize in 2014,
making her the youngest Nobel laureate in history. She continues to champion
education and social justice, inspiring millions around the world through her memoir "I
Am Malala" and her ongoing advocacy efforts.
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6. Qual mulher está sendo retratada na biografia? Escreva também sua nacionalidade
e data de nascimento.
_____________________________________________________________________
GABARITO
1B / 2. Up to 30% off. / 3. (C), (F), (J), (G), (A), (E), (I), (B), (D), (H). / 4. Strong: Forte;
Courageous: Corajosa; Inspiring: Inspiradora; Capable: Capaz; Intelligent: Inteligente;
Creative: Criativa. / 5D / 6. Malala Yousafzai. Paquistanesa, nascida em 12 de julho de
1997. / 7. Ao desafiar publicamente o Talibã e defender o direito das meninas à educação
em seu blog e em entrevistas. / 8. Malala Yousafzai recebeu o Prêmio Nobel da Paz em
2014 em reconhecimento ao seu ativismo incansável pelos direitos à educação, tornando-
se a pessoa mais jovem a receber esse prêmio.
Anexos que podem dar suporte
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Isso porque, ao longo da história global, as mulheres foram afastadas da política e esse papel ficou reservado
apenas aos homens. Isso leva a “uma dinâmica de não reconhecimento das mulheres como iguais, o que faz
com que sua dignidade seja o principal alvo de ataque.” (Lauris & Hashizume, 2020: 52).
A lei 14.192, de 4 de agosto de 2021, dispõe sobre a prevenção, repressão e combate à violência política
contra a mulher, nos espaços e atividades relacionados ao exercício de seus direitos políticos e de suas
funções públicas.
Veja o que diz o artigo 3º da referida lei e seu parágrafo único:
Art. 3º Considera-se violência política contra a mulher toda ação, conduta ou omissão com a finalidade de
impedir, obstaculizar ou restringir os direitos políticos da mulher.
Parágrafo único. Constituem igualmente atos de violência política contra a mulher qualquer distinção,
exclusão ou restrição no reconhecimento, gozo ou exercício de seus direitos e de suas liberdades políticas
fundamentais, em virtude do sexo.
A pena prevista para quem incorrer no crime de violência política de gênero é de 1 a 4 anos de prisão e
multa.
Vamos entender mais sobre os conceitos: violência de gênero e violência política.
O que é violência de gênero?
De modo resumido, a violência de gênero é qualquer tipo de agressão física, psicológica, sexual ou
simbólica contra alguém por sua identidade de gênero.
Isso significa que no caso das mulheres a violência por conta do seu gênero é fomentada pelo papel social e
cultural atribuído às mulheres, que são historicamente inferiorizadas na sociedade brasileira. Em outras
palavras, a desigualdade de gênero, incentivada pela sociedade patriarcal acaba por fomentar a violência de
gênero. Isso acontece pois, a partir do momento que existe a convicção de que as mulheres são inferiores
e/ou propriedades que devem respeitar os homens acima de tudo, cria-se uma estrutura de poder em que a
mulher é o lado mais fraco.
Um exemplo disso é que o sufrágio feminino só foi aprovada em muitos países nas primeiras décadas do
século XX. Isso quer dizer que há aproximadamente 100 anos as mulheres não tinham direito de votar na
maioria dos países.
A justificativa era baseada no papel histórico atribuído ao gênero feminino, no qual as mulheres eram
responsáveis por engravidar, cuidar da casa e fazer tarefas simples do dia a dia. No Estados Unidos, por
exemplo, o sufrágio feminino foi permitido em 1920 e no Brasil em 1934.
No contexto brasileiro, a violência contra mulher baseada no gênero é caracterizada como crime pela
lei nº 11.340, de Agosto de 2006 ou Lei Maria da Penha como:
“qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou
psicológico e dano moral ou patrimonial” (Brasil, 2006).
Aqui na Politize!, já existe um texto sobre como a violência se manifesta. Caso você tenha ficado
com alguma dúvida ou queira saber mais, vale a pena a leitura.
E a violência política?
O termo violência política é utilizado, segundo o levantamento realizado pelas organizações sociais de
direitos humanos Terra de Direitos e Justiça Global, para caracterizar o emprego da violência para
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“deslegitimar, causar danos, obter e manter benefícios e vantagens ou violar direitos com fins políticos. A
violência constitui-se, assim, em um instrumento que desestabiliza e antagoniza a própria política enquanto
experiência legítima e democrática.” (Lauris & Hashizume, 2020:11)
Ainda segundo o mesmo levantamento, a violência política pode ser definida como:
“Atos físicos, de intimidação psicológica e/ou discriminatórios, agressões, disseminação de discursos de
ódio e conteúdo ofensivo contra grupos historicamente discriminados, em especial pessoas eleitas,
candidatas, pré-candidatas ou designadas para exercer papel de representação pública e/ou política, com
o objetivo de suspender, interromper, restringir, ou desestabilizar seu exercício livre e pleno de
representação e participação política”. (Lauris & Hashizume, 2020: 22)
Na pesquisa elaborada pela Terra de Direitos e Justiça Global, foram constatadas algumas áreas onde a
violência política ainda se sobressai. Dentre elas estão as causas fundamentadas em questões de gênero e
orientação sexual.
Em tais casos, a cultura social do heteropatriarcalismo se destaca e acarreta “nos respectivos episódios
coletados e destacados, no sentido da escolha de mulheres, gays, lésbicas, bissexuais, trans, etc. como
vítimas preferenciais, de múltiplas maneiras, dos atos de violência envolvendo enfrentamentos na esfera
política institucional e institucionalizada“. (Lauris & Hashizume, 2020: 22)
Confira o infográfico que preparamos para você sobre esse assunto!
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Para baixar esse infográfico em alta qualidade, clique aqui!
Violência política de gênero: exemplos e situações
A violência política de gênero pode acometer tanto as mulheres candidatas a cargos políticos quanto as que
já ocupam estes cargos, eleitas, portanto.
Quando candidatas, a violência política de gênero pode se manifestar através de:
• interrupção frequente de fala em ambientes políticos;
• desqualificação das suas habilidades fazendo com que ela não se sinta capaz para a função;
• desproporcionalidade no repasse do fundo partidário;
• desvio de recursos para as candidaturas masculinas;
• ameaças à candidata, por palavras, gestos ou outros meios;
• difamação da candidata
Uma vez eleitas, a violência aparece quando:
• não recebem indicação para liderar partidos, ser relatoras de projetos importantes ou titulares em
comissões;
• são constantemente interrompidas em seus lugares de fala;
• são excluídas de debates;
• são julgadas pela aparência física e forma de vestir;
• são questionadas sobre suas escolhas de vida privada, em seus relacionamentos, sexualidade e
maternidade.
Em tempos de mídias sociais aquecidas no debate e contexto político-eleitoral, a violência política de
gênero ganha, cada vez mais, espaço no meio virtual, com ataques recorrentes nas mídias sociais das
candidatas e eleitas, fake news e deepfakes.
O projeto MonitorA, do Instituto AzMina, junto ao InternetLab, coletou e analisou comentários direcionados
a candidatas de todos os espectros políticos para compreender as dinâmicas da violência durante as eleições
de 2020. O levantamento mostrou que as candidatas receberam mais de 40 xingamentos por dia no Twitter.
Além disso, foram analisados mais de 90 mil tuítes, que citam 123 candidatas. Destes, 11% foram agressivos
em relação às candidatas, com xingamentos, descrédito intelectual e questionamentos aos atributos físicos
das mulheres.
Este ano, o MonitorA pretende ir mais a fundo no combate à violência política de gênero analisando o
contexto em cada uma das 5 regiões do país. A campanha “Isso tem nome: violência política de gênero” foi
criada para que, por meio de um financiamento coletivo, o MonitorA, em 2022, possa ser novamente
viabilizado.
Conheça mais sobre o projeto.
Mulheres na política: um contexto histórico
Para compreender a relação entre a política e a discriminação de gênero, nós precisamos entender antes
um pouco sobre o conceito de representação descritiva e sua aplicabilidade no contexto brasileiro.
A democracia brasileira é uma democracia representativa. Sendo assim, o cidadão escolhe, por meio do
voto, determinado candidato para representar seus valores, ideias e crenças. Por mais plural que a sociedade
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seja, nem todos os grupos sociais são de fato representados na política formal. Entre os grupos excluídos
e marginalizados do contexto político estão, por exemplo, as mulheres, a população LGBTQIA+ e os
negros, que representam as minorias políticas.
Vale ressaltar que nesse caso, minoria não significa, necessariamente, uma minoria numérica. O sentido de
minoria usado aqui é sociológico. Em outras palavras, diz respeito a um grupo que é alvo de discriminação.
Inclusive, numericamente, as mulheres são maioria na sociedade e representam 52% do eleitorado brasileiro.
Nesse sentido, a não representação de alguns grupos na política é reflexo de um preconceito enraizado na
sociedade brasileira. É por esse motivo, por exemplo, que durante as campanhas eleitorais existe um forte
apelo para que a sociedade vote em mulheres, candidatas negras, transsexuais, por diversos movimentos
sociais.
Isso acontece para que, no fim do período eleitoral, haja mais representatividade para esses grupos, ou seja,
mais representantes da pluralidade social eleitos.
Leia também: o que é lugar de fala?
Tomando como base o conceito de representação descritiva de Hanna Pitkin (1967), os políticos eleitos
deveriam ser um espelho da sociedade, mas não é o que acontece no Brasil. Segundo o IBGE, 51.8% da
população brasileira é composta por mulheres, ou seja, as mulheres eleitas para cargos eletivos deveriam
seguir essa mesma proporção.
Entretanto, na atual composição das casas legislativas do Brasil, a realidade mostra uma sub-representação
na quantidade de mulheres eleitas. Na Câmara dos Deputados, por exemplo, em 2021 15.2% dos deputados
federais são mulheres, segundo o Inter-Parliamentary Union.
Como já mencionamos, no caso específico das mulheres, a discriminação acontece porque elas são vistas de
maneira inferiorizada em relação aos homens. Para além dos preconceitos oriundos de outras esferas da vida
em sociedade, o âmbito político possui seu próprio imaginário.
Assim, por construção histórica, a atividade política é atribuída ao homem, já que ele seria o mais capaz de
tomar decisões pela razão, enquanto a mulher é vista como emotiva, fraca e sensível, não tendo capacidade
ou eficiência nos assuntos burocráticos.
Curiosamente, um contraponto em relação a isso é que as mulheres, em média, produzem a aprovam mais
projetos de lei do que homens, como mostra o levantamento realizado pelo Instituto Vamos Juntas, no qual
foi analisada a atuação parlamentar, de homens e mulheres, entre os anos de 2015 e 2020.
Vem debater mais sobre machismo estrutural e representatividade!
Mulheres na política: números e desempenho
De modo a tentar sanar o problema da baixa representatividade, as ações afirmativas, como as cotas, foram
criadas. No Brasil, a Lei das Eleições de 2009, por exemplo, estipula que as candidaturas femininas devem
representar, pelo menos, 30% do total de candidatos em um partido político.
Além disso, os partidos políticos devem reservar, no mínimo, 30% dos recursos do Fundo Especial de
Financiamento de Campanha, conhecido como Fundo Eleitoral, para financiar as campanhas de candidatas
no período eleitoral. O mesmo percentual deve ser destinado à propaganda eleitoral das mulheres.
Com os avanços na legislação, a participação e representatividade feminina na política brasileira tem sido
mais efetiva.
Em 2020, mais mulheres foram para o segundo turno (53) em relação às eleições de 2016 (31). Apesar de
900 municípios não terem tido sequer uma vereadora eleita no pleito de 2020. (CÂMARA, 2021).
Os partidos políticos que mais elegeram mulheres, segundo dados do TSE, foram:
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1. MDB
2. PP
3. PSD
4. PSDB
5. DEM
6. PL
7. PT
8. PDT
9. PSB
10. PTB
11. Republicanos
12. PSC
13. Cidadania
14. Solidariedade
15. Podemos
16. PSL
17. Avante
18. PV
19. PCdoB
20. Pros
21. Patriota
22. PSOL
23. PRTB
24. PTC
25. PMN
26. Rede
27. DC
28. Novo
29. PMB
Canais para denúncia da violência política de gênero
Para denunciar casos de violência de gênero, o canal mais conhecido é a Central de Atendimento à Mulher,
por meio do 180. A ligação é gratuita, o serviço funciona 24 por dia, todos os dias da semana, e atende todo
o território nacional, além de outros 16 países.
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O número do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH) possui ainda um número no
WhatsApp: (61) 99656-5008. Também podem ser feitas denúncias por meio do aplicativo Direitos Humanos
BR e pelo site da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos.
Porém, quando se trata especificamente de violência política de gênero, as denúncias podem ser feitas
no Ministério Público Eleitoral de cada estado. O Fale Conosco da Câmara dos Deputados também é um
canal de atendimento eletrônico.
Além destes, a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados também recebe todo tipo de denúncia em
relação à violência de gênero. O número da Secretaria é o (61) 3215-8800.
Conseguiu entender o que a violência política de gênero? Comenta a sua opinião!
REFERÊNCIAS
Câmara – Violência política de gênero, a maior vítima é a democracia.
Instituto Vamos Juntas – Política é coisa de mulher, sim, e temos provas.
AzMina – Gorda”, “porca”, “burra”: candidatas recebem mais de 40 xingamentos por dia no Twitter durante
campanha eleitoral
Jus Brasil: violência baseada no gênero
IPEA: atlas da violência
Feminicidio
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