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5ºAPSN – NCP G3
População-alvo
Objetivo
Método
Primeira Sessão
Segunda Sessão
Será definida, após verificar necessidade do grupo, através da escuta da primeira sessão
Terceira Sessão
Quarta Sessão
Fechamento
Referências Bibliográficas
Anexos
1 DINÂMICA 1:“VER O PRÓXIMO COM AMOR”
2 DINÂMICA 2:“EU E O OUTRO”
3 TEXTO 1:“EU E O OUTRO”
ANEXO 1
DINÂMICA 1:“VER O PRÓXIMO COM AMOR”
Material utilizado:
2 folhas de papel oficio e caneta.
Nº de participantes: Máximo de 15 pessoas
Tempo aproximado: 30 minutos
Procedimento:
Cada participante receberá uma folha de papel e deverá fazer um chapéu (dobradura
como se fazia quando criança, auxiliado pelo orientador ).Colocar na aba o nome. Em
seguida, o chapéu será passado pelo círculo, e cada um escreverá, no mesmo, uma qualidade
que vê no dono do chapéu (apenas uma palavra, ex. corajoso, humilde, descontraído, honesto,
amigo, otimista, educado, etc...)
Questionamentos:
• Cuidei bem do chapéu do meu colega ou deixei amassar?
• Senti-me bem escrevendo a qualidade dos outros?
• Vou me orgulhar de colocar meu chapéu na cabeça?
Reflexão: O nosso amor para com o próximo deve ser sincero, devemos considerar o
outro digno de estima.
Geralmente, temos facilidade em mostrar as falhas e dificuldades em fazer elogios.
Entretanto, gostamos imensamente que digam os valores positivos que temos e, ficamos
tensos, preocupados que descubram o nosso lado negativo.
Vamos usar nossos sentidos para perceber sempre o lado bom das pessoas e, quando
sentirmos que nossa crítica pode ajudar no crescimento do outro, que esta seja sincera,
objetiva, mas feita de uma maneira carinhosa para que não ofenda nosso amigo.
ANEXO 2
“EU E O OUTRO”
Material utilizado:
Papel, lápis, borracha e música
Nº de participantes: Máximo de 20 pessoas
Procedimento:
Formar duplas. Cada participante receberá uma parte do material e, ao som de um
fundo musical, deverá tentar se desenhar. Após alguns minutos, o orientador deverá
interromper a música e o trabalho, solicitando que troquem o material, para que o colega
termine a seu desenho e vice-versa.
Observar as atitudes. Concluído o trabalho, as obras- primas deverão ser expostas.
Reunir grupos para os questionamentos:
• Como me senti dando minhas próprias formas?
• Aceitei que meu colega terminasse meu trabalho, ou tive receio?
• Como desenhei o meu colega? Com amor?
• Como recebi o trabalho de volta?
ANEXO 3
“TREM DA VIDA”
Há algum tempo atrás, li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem.
Uma leitura extremamente interessante, quando bem interpretada. Isto mesmo, a vida
não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes,
surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.
Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas, que
julgamos estarão sempre nessa viagem conosco: Nossos pais. Infelizmente, isso não é
verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e de
sua companhia insubstituível...Mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas
interessantes e que virão a ser super especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos,
amigos e amores maravilhosos, filhos e netos.
Muitas pessoas tomam esse trem, apenas a passeio, outras encontrarão nesta viagem
somente tristezas, ainda outras circularão pelo trem, prontas a ajudar a quem precisa.
Muitos descem e deixam saudades eternas, outras tantas passam por ele de uma
forma que, quando desocupam o acento, ninguém sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros que nos são tão caros, acomodam-se em
vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigados fazer esse trajeto separados deles, o
que não impede, é claro, que durante a viagem, atravessemos, com grande dificuldade nosso
vagão e cheguemos até eles...Só que, infelizmente, jamais poderemos nos sentar ao seu lado,
pois já terá alguém ocupando aquele lugar. Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos,
sonhos, fantasias, esperas, despedidas...Porém, jamais, retornos.
Façamos essa viagem, então, da melhor forma possível, tentando nos relacionar bem
com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor,
lembrando sempre que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e,
provavelmente, precisaremos entender isso porque nós também fraquejaremos muitas vezes e,
com certeza, haverá alguém que nos entenderá.
O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito
menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.
Fico pensando, se, quando descer desse trem, sentirei saudades... Acredito que sim,
me separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo dolorido, deixar meus filhos
continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito triste, mas me agarro na esperança de
que, em algum momento estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar
com uma bagagem que não tinham quando embarcaram...O que vai me deixar feliz será
pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa. Amigos façamos
com que a nossa estada, nesse trem, seja tranqüila, que tenha valido a pena e que, quando
chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para
aqueles que prosseguem a viagem...