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Projeto: AUTO-ESTIMA

(Valorização da vida, o indivíduo integrado na sociedade, boas maneiras e


consciência de seus atos).

Duração: Abril / 04

Objetivos:

• Os alunos deverão considerar com alegria sua capacidade de serem


cidadãos, valorizando-se como forma de tornarem-se a cada dia críticos e
conscientes.

• Reconhecer a capacidade de pensar.

• Reconhecer que o riso é a expressão de felicidade, simpatia, satisfação e


alegria.

• Desenvolver a habilidade de ouvir com atenção.

• Reconhecer que são capazes de cooperar uns com os outros e dispor-se


a fazê-lo com alegria.

• Reconhecer a beleza do gesto de repartir e dispor-se a praticá-lo com


generosidade.

• Cultivar sentimentos de carinho, respeito e amor com as outras pessoas e


consigo mesma.

• Ter coragem e vontade de realizar qualquer atividade.

• Reconhecer a nobreza da solidariedade.

Conteúdo:

• Posso crescer
• Posso pensar

• Posso sorrir

• Posso ouvir

• Posso cooperar

• Posso repartir

• Posso gostar dos outros e de mim

• Eu sei fazer

Estratégia:

Eu posso crescer

O projeto irá se iniciar com uma conversa onde o professor despertará nos
alunos o entusiasmo pelo próprio crescimento. Lembrá-los de que todos
gostamos de crescer e que, de alguma forma, estamos sempre

crescendo. Fazê-los perceber que não é só no tamanho que as pessoas


crescem: “Há outras formas de crescimento que são até mais importantes”.
Estimular a participação dos alunos perguntando quais seriam elas.
Comentar: “Crescemos também em inteligência, educação, bondade, na
capacidade de cooperar uns com os outros, de ouví-los e de pensar.

Logo em seguida iremo até a parede onde está a régua, e convidaremos


cada aluno a medir sua altura. Coodenar a atividade e anotar num
cartãozinho a altura de cada um.

Eu posso pensar

Em outro momento mostraremos uma bola e iremos propor que cada um


dos alunos irá inventar uma atividade ou brincadeira com a bola.

Vamos fazer silêncio e pensar. Ouvir cada aluno e comentar: “Viram só que
legal? Todos pensaram e explicaram seu pensamento. O pensamento
acontece bem escondidinho dentro da gente. Só ficamos conhecendo os
pensamentos uns dos outros quando falamos sobre eles. Caso contrário,
ele é um segredo só da gente. Nossa cabeça é a fábrica dos pensamentos.

Eu posso sorir

Também iremos brincar de “sorriso fácil”. Os alunos confrontam-se em


duplas. Enquanto se olham, cada um tenta fazer o outro sorrir, mantendo-
se sério. Ao primeiro sorriso de um deles, a dupla desmancha-se,
agrupando-se, então, de um lado, os sérios e, de outro os sorridentes.
Segue-se um novo confronto: cada aluno sério forma par com outro sério e
cada aluno sorridente com outro sorridente. Verificar quem sorri mais fácil e
quem aguenta ficar sério por mais tempo. Questionar o que foi mais fácil na
brincadeira: permanecer sério ou sorrir. Comentar o quanto um sorriso

faz bem, pois ele “ilumina o rosto de quem sorri e alegra o coração de
quem o vê”.

Eu posso ouvir

Usando o giz, fazer um grande quadrado no chão. Em cada canto do


quadrado, desenhar um objeto ou um animal que produza algum som,
como um sino, um telefone, um gato, etc. Em fila, os alunos andam sobre o
quadrado. À medida que encontrarem as figuras desenhadas, passam a
imitar o som correspondente. Conversar sobre a experiência vivida: “Quem
ouviu quem nossa brincadeira”?

Levá-los a concluir que todos haviam feito barulho ao mesmo tempo e


ninguém tinha conseguido ouvir nada. Propor um momento de silêncio para
poderem ouvir os sons e ruídos vindos de fora. Insistir no silêncio total.
Comentar o que foi ouvido. Refletir que somos capazes de ouvir os mais
variados sons e alguns deles lindos como músicas (deixar que os alunos
citem) e sons que não gostamos: trovão (deixar que os alunos citem).
Eu posso cooperar

Cada aluno recebe uma folha de papel e giz. Em duplas, cada aluno deita
sobre a folha, um de cada vez, o colega traça o contorno do seu corpo.
Feitos os desenhos, os alunos podem fazer o acabamento (cabelos, olhos,
etc). Comentar que há coisas na vida que não conseguimos fazer
sozinhos. “Para o trabalho de hoje, por exemplo, cada um precisou da
ajuda do colega”. Isso acontece com muitas outras coisas: carrega objetos
pesados, etc. Se todos cooperam, ninguém se cansa e tudo é feito mais
rápido. Fazer uma relação onde os alunos podem cooperar em casa e na
escola.

Eu posso repartir

Organizar um lanche comunitário. Os alunos serão motivados a repartir seu


lanche com os colegas. Verificar se todos estão partilhando. Propiciar um
ambiente de confraternização. Refletir com os alunos sobre a experiência
“o que acharam? Foi bom? Por quê?” Fazê-los perceber que

todos se beneficiaram de um lanche variado e diferente e que todos tinham


tido um lanche gostoso.

Posso gostar dos outros e de mim

A professora manipula um fantoche que em princípio, monologa,


queixando-se de solidão: - “Aí estou tão sozinho...Meu nome é Bizoca. Não
tenho amigos...Acho que ninguém gosta de mim...Não sei mais o que
fazer...”(dirigindo-se aos alunos). Vocês estão me ouvindo? Vocês me
entendem? (chama um aluno). - “Fulano, você também está sozinho? Não?
(chama uma menina). - “E você fulana? (depois dirige-se para outros
alunos). - “Aí, será que só eu estou assim sozinho?...Como se faz para ter
amigos”?

Conversar sobre a situação do boneco: - “Coitado do Bizoca tão sozinho e


tão desanimado! Bem que nós poderíamos ajudá-lo. O que vocês acham?
Há muitas pessoas que se sentem como Bizoca. O que podíamos dizer a
essas pessoas?” Explicar que somos capazes de fazermos amigos, mas
para que as pessoas gostem da gente devemos ser educados, gentis e
convidá-los para ficarem perto da gente.

Faremos desenhos, pinturas sobre todos os temas e depois iremos expor


para que todos possam observar nosso trabalho.

Avaliação:

Será avaliada a participação nas atividades e brincadeiras realizadas. A


criatividade e o respeito com o assunto.

Fecharemos o projeto com uma exposição dos trabalhos desenvolvidos na


escola.

Projeto: SENTIMENTOS (amizade e medo)

Duração: Maio/04

Objetivos:
• Cultivar sentimento de carinho, respeito e amor com outras pessoas e
consigo mesmo;

• Compreender os próprios sentimentos;

• Estimular a fala de seus sentimentos em roda de conversa;

• Reconhecer que são capazes de cooperar uns com os outros e dispor-se


a fazê-lo com alegria;
• Proporcionar conversas sobre raiva, medo, ciúmes e amizade;

• Estimular a prática de bons sentimentos que proporcionam o bem a si


mesmo e as outras pessoas;

• Trabalhar a cooperação;

• Desenvolver a imaginação, criatividade e coordenação;

• Identificar semelhanças e diferença entre os sentimentos (ciúme/amizade)


Estratégia:
Promoveremos em sala de aula, atividades nas quais as crianças
cooperarão com seus amiguinhos e com a professora, proporcionando um
ambiente onde possam expressar seus sentimentos e posteriormente em
conversas ou relatos saber reconhecê-los.

Através da utilização de fantoches, as crianças criarão e dramatizarão


situações ou pequenas histórias que expressem os sentimentos
trabalhados.

Realizaremos atividades de cruzadinha, caça-palavras, ditado recorte e


colagem de figuras que expressam sentimentos, desenhos (medo, melhor
amigo), pinturas, cartazes.

Confeccionaremos após esses trabalhos uma lista com itens serão


definidos após as conversas entre cada classe, e serão seguidos durante o
ano.

Em um outro momento realizaremos um amigo secreto entre os alunos da


classe, onde o presente será um cartão confeccionado pela própria
criança.
Avaliaremos a participação das crianças tanto nas atividades como nas
conversas. Fecharemos o projeto com a apresentação da lista de como
tratar os amigos.

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