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Material: Crachás de cartolina, fita crepe ou cordão, canetas pilot e canetas hidrocor ou gizão de cera, copos de café descartáveis ou
outro recipiente não muito grande, algodão, sementes de feijão e água.
Desenvolvimento:
1. Tribos indígenas dão nome a seus filhos só depois que a criança cresce e mostra alguns aspectos de sua personalidade.
2. Nós somos índios e cada um vai escolher um nome de acordo com suas características e gostos pessoais. Em seguida, um
por um explicará para todos o porquê do novo nome e até o final do encontro nós seremos chamados pelo novo nome, que
deverá ser escrito e fixado no peito.
3. Opcional: Para comemorar nosso novo nome, vamos plantar uma semente e cuidar dela até o fim dos nossos encontros.
Vamos colocar no copinho de plástico de café, identificado com o nosso nome indígena, um pouco de algodão, vamos
molhar e colocar nele uma semente de feijão que crescerá sob nossos cuidados. Todos os copos ficarão juntos em local
definido. O facilitador também plantará a sua semente mas, de propósito, não cuidará bem dela deixando-a sem água alguns
dias. Essa semente que não germinará direito e todas as outras plantadas servirão de base para o tema de auto-cuidado.
Pontos para discussão: Discutir o que significa escolher o que os integrantes do grupo sentiram ao fazerem as escolhas e ao serem
chamados pelos novos nomes, as dificuldades que tiveram, o que entendem como cuidados, etc.
Aprendendo o Nome
Objetivo: Integrar o grupo e aprender a fixar o nome das pessoas do grupo.
Duração: 20 minutos.
Material: Sala ampla.
Desenvolvimento:
1. Animador solicita que o grupo, de pé, forme um grande círculo.
2. A seguir, dá início ao exercício: dá um passo à frente, diz seu nome, acompanhado de um gesto com as mãos ou com todo o
corpo, quando então as pessoas do grupo repetem em côro o nome do animador e fazem o mesmo gesto.
3. Prosseguindo, a pessoa à direita do animador diz seu nome e cria um novo gesto. O grupo repete o nome e o gesto do
colega, e assim sucessivamente até todos se apresentarem.
Avaliação: Comentar a respeito da técnica.
Cartão Postal
Objetivo: Conhecer os colegas através de suas características.
Duração: 30 minutos.
Material: Cartões com gravuras diversas em número superior aos participantes.
Desenvolvimento:
1. Espalhar na sala todos os cartões e pedir que as pessoas circulem, olhando todos os postais, procurando, primeiro com o olhar, um
com o qual se identifique.
2. Depois de alguns minutos, pedir que cada um escolha o seu cartão e se apresente pelo nome, e pelo motivo que o levou a escolher
aquele postal.
Sugestões para reflexão: Levantar com o grupo os pontos comuns e divergentes que apareceram na apresentação e a sua
importância nas relações de grupos.
Me toca aqui
Objetivo: Conhecer os colegas.
Duração: 40 minutos.
Desenvolvimento:
1. Todos do grupo em círculo. A primeira pessoa diz "Me chamo Carlos e me toco aqui" (toca em alguma parte do corpo que
mais gosta - ex. cabeça). "Os próximos a se apresentarem deverão apresentar os anteriores, repetindo os nomes e tocando
na parte do corpo escolhida pelos colegas: Ex.: "Ele é Carlos e se toca na cabeça" e eu me chamo Maria e me toco aqui.....
(ex. joelho). E assim, sucessivamente até completar o círculo.
3. Opcional - relacionar as facilidades e dificuldades em falar sobre o corpo, com a educação sexual.
Auto-retrato
Objetivo: Favorecer a integração do grupo, a percepção e o conhecimento do outro através da linguagem não verbal.
Duração: 1 hora.
Material: Folha de papel ofício branco e pincel atômico.
Desenvolvimento:
1. Pedir que cada treinando faça seu "auto-retrato", escolhendo um objeto ou uma imagem que represente a sua característica
pessoal mais marcante. Obs.: Pedir que não coloquem nome na folha e não olhem o trabalho dos colegas.
2. Assim que terminarem o desenho, o facilitador recolhe todas as folhas e as redistribui, de forma que cada treinando não
receba o seu próprio desenho.
3. Cada treinando vai olhar o desenho que recebeu, imaginar a característica que ele representa e apresentar o possível colega
portador desta qualidade. Ex.: Este desenho é um enorme sol, que para mim representa calor humano, amizade, e eu acho
que é o Fulano, que tem esta característica. Depois da apresentação, vai pegar a gravura e deixar no centro da sala.
4. Quando todos terminarem, pedir que cada treinando peque o seu desenho e faça a apresentação de sua característica,
dizendo se o colega acertou ou não a característica e o desenho.
Observação: Pode acontecer que na primeira apresentação, alguns treinandos fiquem sem ser apresentados e outros sejam
apresentados mais de uma vez.
Sugestões para reflexão:
Como foi identificar o colega pela característica?
Quais os sentidos que vocês tiveram que utilizar? (percepção - atenção - visão ...)
Todos participaram?
2. Pedir que cada participante escolha 3 folhas da forma que quiser, para representar através de uma dobradura ou outro
recurso que considere necessário.
o Como ele se percebe com outro na relação (de trabalho, escola, comunidade, família..).
3. Estimular a criatividade.
5. Solicitar que represente no papel pardo, utilizando os recurso (dobraduras) com os significados apresentados
individualmente, uma construção coletiva sobre a contribuição deste grupo para o desenvolvimento das propostas ou
objetivos e/ou atividades...
6. Apresentação.
Sugestões para reflexão:
1º parte - A inter-relação entre o indivíduo, a sociedade e o mundo:
O que contribuímos individualmente e com o grupo para a melhoria das relações das qualidades do trabalho desenvolvido.
2º parte - Construção do painel:
Como foi desenvolvida a atividade?
Identificar as atitudes do grupo na elaboração da tarefa, refletir sobre elos e correlacionar com as atividades do seu cotidiano
(em família, no trabalho, na comunidade...).
Refletir o que pode ser feito individualmente para melhorar as relações em grupo.
Cadeia de Afinidades
Objetivo: Proporcionar a integração entre os treinandos.
Duração: 30 minutos.
Desenvolvimento:
1. Fazer um círculo.
2. Cada um dos participantes vai se apresentar procurando acrescentar dados de sua vida pessoal, qualidades, características,
gostos...
3. À medida em que a pessoa estiver se apresentando, os colegas cujas características forem semelhantes se aproximam e a
tocam até que termine a apresentação.
Quais as diferenças?
Como as afinidades e diferenças interferem nos relacionamentos entre pessoas da mesma fase de vida e em fases
diferentes?
Quem é Você?
Objetivo: Ajudar os participantes do grupo a se conhecerem.
Duração: 1 hora.
Desenvolvimento:
1. Colocar música e solicitar que andem na sala.
2. Toda vez que a música parar, os treinandos devem formar grupos de 4 e conversar sobre o tema dado pelo facilitador.
3. Deixar o grupo conversar por alguns minutos, colocar música e pedir que formem sempre novos grupos.
Questões sugeridas:
O que você mais gosta em você?
1. O facilitador passa um saco contendo os pares de balas doces e pede que cada participante retire uma para si.
2. Após a distribuição aos participantes, pede que cada um procure seu par (de bala igual) e sente-se ao seu lado.
Trabalho em duplas:
2. O facilitador orienta para que cada um fale ao seu par sobre o que quiser, por 5 minutos.
Trabalho em grupo:
1. O facilitador pede que os participantes formem um círculo e que cada um apresente o seu par: nome, idade,
trabalho, signo, desejos, enfim, tudo o que descobriu sobre a outra pessoa.
2. É ressaltada a importância de todos estarem atentos às apresentações, pois todos merecem e precisam ser bem
recebidos.
Sugestões para reflexão:
Qual o seu sentimento frente ao desconhecido?
Falar em público não é mais uma atividade para formaturas e jantares de confraternização. Falar em
público é parte do dia a dia de todos nós: do estagiário ao executivo, do estudante ao professores.
Afinal, se quisermos que os ouvintes (e possíveis clientes) aceitem nossas idéias, projetos, serviços ou
produtos, temos de fazer apresentações claras, objetivas, atraentes e competentes, a fim de conseguir
resultados favoráveis para nossa imagem e para a instituição que representamos.
Fazer uma boa apresentação e falar bem em público são ferramentas indispensáveis para nossa
realização acadêmica e profissional. Entretanto, de um modo geral, as pessoas não gostam, ou, melhor
dizendo, têm medo de falar em público. Surgem reações ou “explicações” para justificar o desconforto:
“Detesto falar em público!”
“Discurso? Eu? Nunca!”
"Não sou orador! Não tenho esse dom!"
Assim, apesar das boas idéias, da competência, de todos os belos eslaides, o apresentador acaba por ter
sérios problemas quando vai enfrentar o público:
falta de seqüência lógica;
pouca convicção;
falta de empatia;
dificuldades de fala e de expressão corporal;
cacoetes;
redundância;
falta de domínio do público e do cenário etc. etc. etc.
Daí nasceu o livro, cujo objetivo é demonstrar que é possível vencer o medo e que falar em público não
é um dom que venha do berço, mas uma habilidade que adquirimos com prática, treinamento e
aplicação das técnicas ou “pontos de honra” da comunicação oral.
O diferencial: duas décadas de pesquisa reunidas no livro
O projeto do livro vem sendo construído há, pelo menos, vinte anos, a partir do momento em que
comecei a desenvolver treinamentos em comunicação para apresentações. Esses treinamentos surgiram
por uma crescente demanda das empresas, preocupadas com o mau desempenho de seus executivos, ao
fazerem apresentações. Essa experiência possibilitou-me verificar que o treinamento em apresentações
também era necessário para a área acadêmica: também os alunos teriam de melhorar seu desempenho na
apresentação de trabalhos, teses etc. O diferencial desse trabalho, além disso, é que está na pesquisa que o
precede: são anos de
Assim, o projeto adquiriu uma abrangência, na medida em que passou a visar a dois públicos-
alvos: o profissional e o acadêmico.Os resultados eficazes dos treinamentos levaram-me a aperfeiçoar o
método, com o objetivo de preparar porta-vozes das instituições para se comunicarem com a mídia;
surgiu daí o trabalho de Media Training. O projeto do livro adquiriu uma dimensão mais global, visando
ao ensino do falar em público nas escolas e universidades, nas empresas privadas, nas organizações
públicas e na política.
Como ensinar a falar em público?
Há um princípio básico que orienta não só a construção do livro, mas também a montagem de meus
cursos e treinamentos: a forma mais eficaz de ensinar as técnicas de comunicação é começar pela
“anti-comunicação”, isto é, uma situação em que o apresentador comete vários erros ou “ruídos”.
Os alunos e leitores são conduzidos a perceber e a procurar evitar essas falhas. Para que essa estratégia
funcione, é preciso que a situação “errada” seja verossímil, ou melhor, semelhante a uma situação real.
Alunos e leitores podem, assim, identificar os erros e ruídos que acontecem na vida real e evitá-los por
meio da aplicação das técnicas ou “pontos de honra” da comunicação.
É muito comum, por exemplo, que o apresentador termine sua exposição com uma frase sem graça,
como: “É isso aí, é basicamente isso, é só isso que eu tinha para dizer...” Esse é um caso de
antigancho que tira o impacto do final da apresentação. É um ruído a ser evitado; o final deveria ser
um gancho de impacto, uma frase que causasse um efeito positivo nos ouvintes. A situação “errada”
envolve, então, os erros freqüentemente cometidos, tais como falta de planejamento, de empatia, ruídos
de fala e de expressão corporal, cacoetes, falta de contato visual, prolixidade, excesso de eslaides etc. Os
leitores e alunos perceberão, de forma marcante, as falhas cometidas e procurarão evitá-las.
Mas, apesar da comunicação ser diária, vital e permanente, precisamos aprimorá-la e adequá-la
às diversas situações com que nos deparamos. Afinal, a comunicação é fundamental para a
socialização e cada momento, evento ou contexto demandam formas diferenciadas de mensagem.
Desenvolver essa competência implica muito mais do que apenas conhecer e dominar a norma;
exige também percepção, dedicação e treinamento.