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DINAMICAS DAS EMOÇÕES livro dos professores

CONHECIMENTO PESSOAL: A COR DO SENTIMENTO

OBJETIVOS: Identificar os próprios sentimentos e expressá-los, partilhando-os com o


grupo.

MATERIAL: Guardanapos ou tiras de papel crepom de cores variadas.

PROCEDIMENTOS: Durante os primeiros 5 minutos o(a) professor(a) solicita aos


alunos que se concentrem, fechando os olhos, procurando uma interiorização e uma
conscientização acerca dos próprios sentimentos no momento.

Decorridos os cinco minutos, e abrindo os olhos, o animador pede que cada pessoa, em
silêncio, escolha um guardanapo, relacionado a cor dele com os sentimentos do
momento.

Prosseguindo, formam-se subgrupos obedecendo às cores do guardanapo, resultando daí


grupos numericamente variados.

Cada membro desses grupos irá explicar para o seu grupo o relacionamento encontrado
entre a escolha da cor do guardanapo e os seus sentimentos do momento, levando para
este exercício de 15 a 20 minutos.

Terminada esta etapa do exercício, todos se despedem uns dos outros, e o animador
solicita que todos procurem expressar seus sentimentos do momento, através de uma
forma dada ao guardanapo. O importante não é tanto se a forma dada ao guardanapo
seja muito exata, mas o que esta forma representa.

A seguir formam-se novos subgrupos, ajuntando os membros pela semelhança das


formas dadas ao guardanapo, e durante alguns minutos cada irá expor ao grupo o
significado do formato dado.
Desfeitos os subgrupos, seguem-se, em plenário, os comentários acerca da vivência
deste exercício.

ACONTECIMENTOS MUNDIAIS E SEUS IMPACTOS

Objetivo: apresentação dos participantes, autodescobrir valores e crenças populares,


identificar valores de vida.

Tempo: 30 min

Lugar: sala ampla e bem iluminada, acondicionada com mesas de trabalho.

Material: de fácil aquisição


 Várias fotos grandes que mostrem acontecimentos importantes ocorridos na
humanidade;
 Uma gravação que narre algum acontecimento e/ou
 Alguns cartazes com o título de acontecimentos humanos ocorridos na
humanidade
 Um flip chart para pregar as fotos
 Revistas velhas e cola e/ou lápis de cores ou canetas hidrocor

Desenvolvimento:

1. O facilitador mostra uma gravação e/ou folha com acontecimentos importantes


ocorridos na humanidade;
2. Convida aos participantes a pensar individualmente em três acontecimentos
conhecidos mundialmente e que lhes tenham causado impacto por alguma razão.
Além de recordar os acontecimentos, deverão identificar: Como se interaram
dessas notícias? Porque lhes causaram tanto impacto? O que isso lhes fez
pensar?
3. O facilitador pede aos participantes que informem aos demais as três notícias
(como se inteiraram delas, porque lhes causaram impacto e o que isso lhes fez
pensar). Cada vez que um participante fizer sua apresentação, os demais devem
aproveitar para fazer perguntas ou fazer seus próprios comentários.
4. O facilitador avalia junto ao grupo este primeiro momento. Para isso, pode
ajudar com essas perguntas: Para que serviu o que dissemos? O que as
informações dadas pelos demais nos permitiu descobrir?
5. Segundo as notícias que mais exerceram impacto no grupo: Que valores são os
que os preocupam? Que imagem formou o grupo com esta dinâmica?
6. Depois, solicita aos participantes para que apresentem sua resposta em forma
ilustrada. (Entrega-lhes: revistas velhas, lápis de cor ou canetas hidrocor, etc.) e
lhe dá um tempo suficiente para que realizem a atividade.
7. Em plenário, os participantes compartem as notícias e o facilitador vai
confeccionando com elas uma colagem. No momento de comentar a notícia,
dizem também o que gostariam que ocorresse e as razões.

 Houve alterações n imagem do grupo tinha a respeito do assunto?


 Para este grupo, que acontecimento ou boa notícia gostariam de escutar?

O facilitador guia o processo, para que o grupo analise como se pode aplicar o
aprendido na sua vida diária.

CAPACIDADES E LIMITAÇÕES

Objetivo: Conscientizar-se das próprias capacidades e limitações e quais são factíveis


de desenvolvimento e mudança.

Tempo: 30 minutos

Material: simples; folhas de papel e lápis para cada participante


Desenvolvimento: sem formato

1. O facilitador entrega aos participantes uma folha de papel e lápis


2. Pede a eles que do lado direito da folha listem suas habilidades, talentos,
capacidades, recursos e forças positivas, e que forças positivas e no lado
esquerdo debilidades, limitações, incapacidades e erros.
3. O facilitador frisa que devem ser revisadas todas as áreas: física, intelectual,
emocional, espiritual e social.
4. Ao terminar a lista, pede que analisem suas respostas e ponham: a letra "M" se é
passível de mudança, "D" se é passível de desenvolvimento e "A" se nenhuma
das proposições for possível.
5. O facilitador integra os subgrupos de 4 pessoas e lhes pede que comentem o
anterior tirando a conclusão: "Que precisamos fazer para atingir nosso
objetivo?"
6. Em sessão plenária, o facilitador solicita a palavra de cada subgrupo.
7. O facilitador guia um processo para que o grupo analise como se pode aplicar o
aprendido durante sua vida.

CARTELAS PARA ETIQUETAR-SE

Objetivo: Descobrir a capacidade dos participantes de se abrirem; descobrir as


características da personalidade de cada participante.

Tempo: 45 minutos

Tamanho: ilimitado - divididos em subgrupos de 5 a 10 participantes.

Local: sala de aula normal; local amplo e bem iluminado acondicionado para que os
participantes possam trabalhar em subgrupos.

Material: de fácil aquisição: um jogo de cartas (preparadas antecipadamente pelo


facilitador) para cada subgrupo

Desenvolvimento: sem formato

1).. Com antecipação ao evento, o facilitador prepara um jogo de cartas para cada um
dos subgrupos. As cartas se preparam da seguinte forma: com cartelas de 3 x 5 cm
nas quais deve-se escrever diferentes adjetivos qualificativos (positivos e negativos)
como: honrado, alegre, introvertido, extrovertido, triste, sério, estudioso, agressivo,
etc. É necessário elaborar pelo menos cinco cartelas para cada participante. Ou seja,
se o subgrupo possuir 8 participantes, então é necessário elaborar no mínimo 40
cartelas.

 
2) Durante o evento, o facilitador divide o grupo em subgrupos de 5 a 10 integrantes.

 
3) O facilitador explica aos subgrupos a atividade:

" As cartas são postas sobre o centro da mesa do subgrupo. Um voluntario toma a
primeira carta, observa a ilustração e caso se sentir identificado com o que ali está
escrito, fica com ela; em caso contrário a põe no monte de cartas e cede a
oportunidade para a pessoa que se encontra no seu lado direito, a qual deverá pegar
uma carta. O jogo continua da mesma forma e quando a rodada terminar, se
ninguém tiver tirado a carta esta é eliminada e se continua a próxima rodada com a
carta seguinte."
4) O facilitador explica aos subgrupos a atividade: "As cartas são postas sobre o centro
da mesa do subgrupo. Um voluntario toma a primeira carta, observa a ilustração e
caso se sentir identificado com o que ali está escrito, fica com ela; em caso contrário
a põe no monte de cartas e cede a oportunidade para a pessoa que se encontra no seu
lado direito, a qual deverá pegar uma carta. O jogo continua da mesma forma e
quando a rodada terminar, se ninguém tiver tirado a carta esta é eliminada e se
continua a próxima rodada com a carta seguinte."
5) 1. Os subgrupos recebem da parte do facilitador seu jogo de cartas.
2. A dinâmica continua igual até que se terminem as cartas.
3. Em sessão plenária cada participante mostra ao grupo suas cartas e comenta
porque se sente identificado com elas. Os demais podem intervir fazendo
perguntas.

6) O exercício continua da mesma maneira, até que todos se apresentem.

 
7) O facilitador guia um processo, para que o grupo analise como se pode aplicar o que
se aprendeu com esta dinâmica em sua vida.

LEVE NO CORAÇÃO                      

TIPO DE ATIVIDADE: Motora 


FAIXA ETÁRIA: 9 em diante
OBJETIVO: Perceber características de nossas emoções.
MATERIAL:
- música  relaxante
- Objetos leves e pesados diversos
- Lousa ou quadro branco

COMO APLICAR:

1- Dispor os objetos no chão ou sobre uma mesa, explicando as crianças que ali temos
objetos leves e pesados e pedindo que aquelas que queiram venham experimentar
levantá-los.
2- Divida a lousa em dois, escrevendo, de um lado, LEVE e, de outro, PESADO.
Converse com as crianças sobre o que significam estas palavras para elas, e anote. Uma
das características do leve é ser "fácil de carregar", enquanto o pesado é "difícil de
carregar".
3- Pergunte se elas já perceberam que há sentimentos fáceis de carregar, e outros que
parecem pesar em nosso coração, no nosso rosto, no nosso jeito de andar. Como
caminha uma pessoa alegre? Como caminha alguém triste?
4- Peça sugestões a respeito do que fazer com sentimentos que pesam dentro de nós.
Fonte- Educação emocional e intuitiva- Rita Foelker  

SEMEANDO A AMIZADE

Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Amizade.
Objetivo: Lançar boas semente aos amigos.
Material: Três vasos, espinhos, pedras, flores e grãos de feijão.

Descrição: Antes da execução da dinâmica, deve-se realizar a leitura do Evangelho de


São Mateus, capítulo 13, versículos de 1 a 9(Parábola do Semeador).Os espinhos, as
pedras e as flores devem estar colocados cada qual em um vaso diferente. 

Os vasos devem estar colocados em um local visível a todos os integrantes. Nesta


dinâmica, cada vaso representa um coração, enquanto que grãos de feijão, representam
as sementes descritas na leitura preliminar. Então, cada integrante deve semear um vaso,
que simboliza uma pessoa que deseje ajudar, devendo explicar o porquê de sua decisão.
Pode-se definir que as pessoas citadas sejam outros integrantes ou qualquer pessoa.
Além disso, se o tempo permitir, pode-se utilizar mais que uma semente por integrante. 

GRÁFICOS

A seguir, enumeram-se exercícios estruturados que oferecem informação para descobrir-se a si mesmos
através de gráficos. Uma das vantagens destes métodos é, que será mais fácil aos participantes se
abrirem mais rapidamente e com menor esforço do que através de intercâmbios verbais. O facilitador
deve estar seguro de que possui tempo suficiente para analisar cada atividade.

1. O Caminho da vida - Dar uma folha de papel e uma caneta a cada um dos
participantes. Estes, tem que por um ponto no papel, que represente seu nascimento
e sem levantar a caneta do papel, representar uma série de incidentes críticos de sua
vida.
2. Descrevendo-se a si mesmo - Empregando materiais diversos (tais como: papel,
tesouras, cola, fita adesiva, periódicos e recortes de revistas), os participantes criam
colagens nas quais descrevem a si mesmos.
3. Escudo de Armas- Depois de uma breve introdução à heráldica, os participantes
elaboram escudos de armas que os representem.
4. Tirinhas cômicas- Dar a cada participante, uma folha de papel e lápis, com linhas
se divide a folha em doze partes iguais. Em cada sesção deverão desenhar um
acontecimento imortante no qul estiveram envolvido. (Estes acontecimentos deverão
limitar-se aos ocorridos durante a vida do grupo).
5. Silhuetas- O facilitador forma pares. Os participantes se revessam para desenhar
em folhas grandes silhuetas de tamanho grande da pessoa que forma seu par. Esses
desenhos são postos nas paredes para que possam se identificar. Então os
participantes adicionam características que se associam com a pessoa.
6. O Grupo e Eu - Ao terminar a primeira a primeira reunião de um grupo, o
facilitador reparte cartolinas e canetas. As cartolinas são dividas em tantos
encontros, como reuniões que o grupo irá realizar e são penduradas na parede. Cada
participante, em forma gráfica representa nela sua relação com o grupo depois de
cada encontro.
7. Desenhos em colaboração - Distribui-se uma folha de papel e canetas a pares.
Sem falar, todos colaboram na criação de uma pintura.
8. Pintura do grupo- Proporcionar material para desenho ou pintura (papel, lápis,
lápis de cor, canetas hidrocor ou tintas guache e pincel) e o grupo elabora uma
pintura que o represente.
9. Mural - Um grupo grande, como é o caso de uma comunidade inteira, pode fazer um
mural que o represente. Isto pode fazer-se em folhas de flip chart para avaliar todo o
trabalho, neste trabalho se podem utilizar recortes de revistas. Prega-se em uma
parede e cada um deve dar uma breve explicação do que criou.

PRESENTE DE AMIGO

Participantes: 10 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Avaliação dos Integrantes
Objetivo: Enaltecer qualidades dos integrantes do grupo.
Material: Lápis e papel para os integrantes

Descrição: O coordenador divide o grupo em subgrupos de quatro a seis integrantes e,


em seguida, expõe o seguinte: "Muitas vezes apreciamos mais um presente pequeno do
que um grande. Muitas vezes ficamos preocupados por não sermos capazes de realizar
coisas grandes e negligenciamos de fazer coisas menores, embora de grande significado.
Na experiência que segue, seremos capazes de dar um pequeno presente de alegria para
alguns integrantes do grupo." Prosseguindo, o coordenador convida os integrantes para
que escrevam mensagens para todos os integrantes de seu subgrupo. 

As mensagens devem ser da seguinte forma:


- Provocar sentimentos positivos no destinatário com relação a si mesmo;
- Ser mais específicas, descrevendo detalhes próprios da pessoa ao invés de
características muito genéricas;
- Indicar os pontos positivos da pessoa dentro do contexto do grupo;
- Ser na primeira pessoa;
- Ser sinceras;
- Podem ser ou não assinadas, de acordo com a vontade do remetente.
As mensagens são dobradas e o nome do destinatário é colocado do lado de fora. Então
elas são recolhidas e entregues aos destinatários. Depois que todos tiverem lido as
mensagens, segue-se à conclusão da dinâmica com um debate sobre as reações dos
integrantes

Era esse o Desenho?


OBJETIVO

Refletir sobre os fatores que provocam as diferenças individuais na percepção


visual.
TEMPO de Duração: 35 Min.

TAMANHO do grupo: ilimitado

LUGAR: espaço amplo, bem iluminado e acondicionado para que se trabalhem


em grupo.

MATERIAL: papéis brancos- tamanho ofício (A4), canetas tipo hidrocor (de
várias cores), fita adesiva.

DESENVOLVIMENTO:

1. O facilitador prepara antecipadamente um pequeno desenho em uma


folha branca tamanho A4  .(a complexidade depende das
características do público).
2. O facilitador pede a cinco participantes que fiquem na frente do grupo,
os numera e pede-lhes que saiam da sala. A seguir, diz aos outros
participantes que o seu trabalho nessa atividade será de unicamente
observar em silêncio.
3. O Facilitador prega a imagem previamente preparada em uma parede,
quadro branco ou flipchart.
4. O facilitador pede ao  participante número um entre na sala, e que
observe o desenho exposto. E, sem dizer nada,  irá mostrar-lhe esta
imagem por 30 segundos e passado esse tempo a esconde. Entrega –
lhe uma caneta hidrocor e um papel branco tamanho Ofício e pede a
ele  que reproduza o desenho que viu.
5. Ao terminar, o facilitador muda o desenho original pelo desenho do
participante número 1.
6. O facilitador solicita então ao participante  o número dois que entre na
sala e observe o desenho (sem mencionar que o original foi substituído
pelo desenho do participante número um). O facilitador, sem dizer
nada, irá lhe mostrar  a imagem por 30 segundos e passado esse
tempo  a esconde.  Entrega ao participante número dois uma caneta
hidrocor e uma folha branca pedindo-lhe que reproduza o desenho que
viu.
7. E assim sucessivamente. Esse procedimento é feito com todos os
participantes que sairam da sala. Ao terminar, os papéis são colocados
por ORDEM (desenho original, participante 1, participante 2,
participante 3..., etc) e se comentam as diferenças existentes com
relação ao desenho original.
8. O facilitador guia um processo , pelo qual o grupo se aprofunda nas
causas que provocaram as diferenças entre os desenhos e como estas
podem afetar um processo de comunicação.
9. O Facilitador guia um processo, para o qual o grupo analise como se
pode aplicar o aprendizado em suas vidas.

Fonte de consulta: Site gerza.com

ASSIM É O QUE VEJO

OBJETIVO: Estimular a memória afetiva, favorecer o uso do pensamento por


imagens, desenvolver a criatividade.
TEMPO: Duração 30 Min.
TAMANHO DO GRUPO: ilimitado
LUGAR: Sala de aula normal - acondicionado que os participantes possam
trabalhar comodamente, sentados em forma de fechadura.
MATERIAL: de fácil aquisição, música gravada, texto escrito pré-
elaborado,cartolinas, lápis de cores, canetas hidrocor coloridas ou tintas e
pincéis.
DESENVOLVIMENTO:
1. O facilitador convidará os participantes a fechar os olhos e concentrar-
se somente em escutar sua voz.
2. Com uma música suave de fundo, o facilitador começará a ler o
seguinte texto:

"Vamos pensar que estamos em um campo, observando um belo prado


de vegetação variada. De repente, surgem voando borboletas e a uma
certa distância você pode ver passarinhos e é possivel escutar o seu
canto. Isso nos provoca o desejo e pegar uma flor para sentir o seu
aroma, observar suas cores, suas formas diversas. Damos graças à
vida por um presente tão belo. A flor que cada um de vocês seguram, a
vão colocar no centro d todos, para todos..."

3. O facilitador diz aos participantes que NÃO abram seus olhos.


4. Então, pedem-lhes que pensem bem em como são suas flores e dá-lhes
alguns minutos para que realizem esta atividade:
5. O facilitador pede aos participantes que pouco a pouco abram seus
olhos.
6. O facilitador diz aos participantes que cada um deve mostrar para o
restante do grupo como é sua flor e para isso será necessário que cada
qual a desenhe e pinte.
7. Ao terminar a atividade anterior o facilitador monta uma exposição com
as pinturas e pede aos participantes que as analisem uma a uma.
8. Para finalizar, o facilitador guia um diálogo de forma que o participantes
comentem sobre o que sentiram, o que opinam, etc.
9. O facilitador pede que juntos analisem como se pode aplicar esse
aprendizado na vida diária.

EXERCICIO DE BOMBARDEIO INTENSO

Objetivo: Expressar sentimentos positivos, de carinho e afeto com uma pessoa


Tamanho: 25 pessoas
Tempo: 2 minutos por pessoas 
Descrição:
- O coordenador inicia, explicando ao grupo como a afeição se baseia na formação de
ligações emocionais, é geralmente a última fase a emergir na evolução do
relacionamento humano, após a inclusão e o controle, na inclusão, as pessoas têm de
encontrar-se umas com as outras e decidir se continuam seu relacionamento. Os
problemas de controle exigem que as pessoas se confrontem umas com as outras e
descubram como desejam relacionar-se. Para prosseguir a relação, cumpre que se
formem ligações afetivas, e elas têm então de abraçar-se, a fim de que se crie um
vínculo duradouro.
- Feita a explicação o coordenador pede aos participantes que digam à uma pessoa todos
os sentimentos positivos que têm por ela.
- A pessoa apenas ouve, podendo permanecer no círculo ou sair dele e ficar de costas
para o grupo.
- O impacto é mais forte quando cada um se coloca diante da pessoa, toca-a, olha nos
olhos e lhe fala diretamente, que é uma outra maneira de realizar a dinâmica.

TÉCNICA DO ABRAÇO

Participantes: Indeterminado (todos os que estiverem participando)


Frase: "Quanta coisa cabe em um abraço."
Objetivos:
• criar uma certa intimidade e aproximação com os colegas;
• avaliar o sentimento de exclusão de quem está com o balão;
• sentir que precisa da colaboração do outro para não ser "atingido" pelo balão.
Observação: ABRAÇO (do dicionário): demonstração de carinho, de amizade,
acolhimento, ligação, fusão, união. ABRAÇAR: apertar com os braços, entrelaçar-se,
ligar-se, unindo-se. (Deixar claro a importância de um abraço a quem precisa e entre o
próprio grupo = UNIÃO).
OBS 2: levar bexigas e CD.

Descrição: Abraçar o colega encostando o peito e contando até três para trocar de "par".
Um participante fica de fora com um balão que deverá encostar no peito de alguém
"disponível" que assumirá o seu lugar ficando com o balão.
Para que não seja encostado o balão, o abraço deverá ser forte e bem próximo e a troca
de pares deverá ser rápida.

AFETO

Participantes: 7 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos 
Modalidade: Demonstração de Afeto.
Objetivo: Exercitar manifestações de carinho e afeto.
Material: Um bichinho de pelúcia.

Descrição: Após explicar o objetivo, o coordenador pede para que todos formem um
círculo e passa entre eles o bichinho de pelúcia, ao qual cada integrante deve demonstrar
concretamente seu sentimento (carinho, afago, etc.). Deve-se ficar atento a
manifestações verbais dos integrantes. Após a experiência, os integrantes são
convidados a fazer o mesmo gesto de carinho no integrante da direita. Por último, deve-
se debater sobre as reações dos integrantes com relação a sentimentos de carinho, medo
e inibição que ti vera m.

Comunicação Efetiva!

Desenvolvimento: Todos os participantes balançam uma folha de papel e ouvem o


barulho. (O animador faz as devidas relações. Exemplos: Esse é o "barulhinho que
acontece dentro de nós quando ficamos ansiosos, quando não conseguimos dialogar
com o outro...) O animador então sugere: "- Vamos amassar essa confusão interior,
vamos jogar fora tudo que não é bom. Os participantes amassam a folha de papel. O
animador fala da importância da comunicação e do amor; sugere então que desamassem
a folha com cuidado, que tentem deixá-la bem lisinha. (Faz novas relações.

Exemplo: Vejam como a folha está marcada, nunca esquecemos dos gestos amáveis e
das palavras amigas). O animador sugere que novamente balancem as folhas. O barulho
sumiu! Precisamos nos amassar e nos amar nos relacionamentos!

Reflexão:
* Comunicação Efetiva Sem ela as decisões tornam-se complicadas. Portanto,
precisamos ser VERDADEIROS !

Intuição e sensibilidade na gestão de pessoas.


Desenvolvimento: O animador lança uma pergunta e solicita que apenas pensem na
resposta.

"- Cada um de vocês ganhou uma herança que está no outro lado do oceano. Vocês
realmente não podem ir buscá-la, mas podem denominar alguém para essa tarefa. Quem
vocês enviarão? Por quê?"

Os participantes registram em seguida duas qualidades dessa pessoa.


O animador solicita que expressem oralmente essas qualidades e as registra no quadro
de giz. Conclui dizendo que as anotações pessoais são os valores que cada participante
considera como mais importantes nessa vida e que os valores registrados no quadro são
os valores daquele grupo.

Exemplo da anotação de um determinado grupo:


Cumplicidade Amor ++++
Sensibilidade Honestidade +++
Confiança +++ Responsabilidade +
Respeito + Integridade
Segurança Criatividade

Reflexões:
*Quando fazemos com o grupo, o grupo se compromete com as ações.
*As próprias pessoas têm as respostas que buscam.

Esclarecimento de Valores

Objetivos:
a) Demonstrar que o conceito de valores varia de acordo com as pessoas.
b) Conscientizar os membros participantes sobre o problema de valores diferentes.
Tamanho
Do Grupo: Oito a dez pessoas, podendo fazer-se o exercício, com vários subgrupos,
simultaneamente.
Tempo
Requerido: Vinte e cinco minutos, aproximadamente.
Material
Exigido: Papel em branco, lápis ou caneta.
Redação de três frases.
Ambiente
·  Físico: Uma sala suficientemente ampla, com cadeiras, para acomodar todos os
membros participantes.
Processo:
I. O animador explica inicialmente o exercício, e a seguir distribui uma folha com frases
para cada membro, para que possa escolher uma dentre as três que achar a mais
importante. As três frases podem ser, por exemplo:
. Ser generoso com as demais pessoas.
. Ser seu próprio chefe.
. Ter amigos compreensivos.
II. Feita a escolha, formam-se subgrupos, juntando-se os membros de acordo com a
escolha feita. Aqueles que escolheram, por exemplo, a primeira frase, como sendo a
mais importante, irão discutir as razões desta importância. Assim, formam-se subgrupos
semelhantes, para cada combinação de frase.
III. Após uns dez minutos de discussão, forma-se o plenário, para expor a todos os
participantes as razões da escolha de tal ou qual frase.

I. No final, haverá um momento para depoimentos sobe a experiência vivida no


exercício.

·  Outros Tipos de Frases


. Sair de mim mesmo para ajudar os demais.
. Poder indicar aos outros o que fazer.
. Livrar-se das normas e das leis.
. Fazer o que for moralmente correto.
. Preparar os demais para ajudar-me.
Que a cada dia ,possamos crescer mais como pessoas e fazer felizes os que nos
cercam!!

Canudinhos

A professora divide a turma em equipes e desenha no chão um círculo para cada equipe.
No centro de cada círculo, coloca-se canudinhos de refrigerante de vários tamanhos.
As equipes se posicionam em volta e ao iniciar da música andam. A única regra do jogo
é não falar. Na primeira palma da professora, as crianças abaixam e começam a
construir o que vier à cabeça. Na segunda palma, as crianças levantam e trocam de
círculo - vão para o círculo do lado e andam observando o contruído nesse novo círculo.
Na palma, abaixam e continuam construindo, na palma voltam ao cículo de origem e
assim sucessivamente, até o término da música.
* O mais importante da dinâmica é a aboradagem posterior. Exemplo:

 A idéia inicial que vocês tiveram foi concluída?


 Vocês estão felizes com o que estão vendo?
 João, qual desses quadros você levaria para casa? Por quê?
 Maria, as casas que você conhece são todas assim? Como são?
 Teresa, as formas geométricas estão presentes nesses quadros? Quais?
 Mateus, onde há mais a cor azul? Retire os canudos e conte-os para verificar.
 Lucas, escolha um quadro e comece uma história.
 Roberta, continue...

E assim , a professora vai explorando, interligando as áreas de conhecimento até chegar


no ou nos objetivos pretendidos.
Exemplo: Produção de texto / Escrita das palavras nomeando os objetos que surgiram
nas construções / Trabalhar evolução da moradia / Somar ou diminuir os canudos de um
círculo e outro, etc.
Obs.: Dinâmica oportuna para explorar "sentimentos e valores".

 Professora dá a temática para as construções:


1. Figura Humana
2. Triângulo
3. Uma palavra com D
4. Uma equipe conta para outra equipe resolver
5. Um símbolo para a PAZ, etc.

FALA CORAÇÃO!                                                             

Rita Foelker

TIPO DE ATIVIDADE: Dobradura- Colagem- Escrita

IDADE SUGERIDA- Todas

OBJETIVO- Entrar em contato consigo mesmo, perceber os próprios sentimentos.

MATERIAL-

Papel para a dobradura do coração

Folhas de sulfite com o balão de fala desenhado ou impresso no canto superior


direito para todos.

Material de pintura e cola.

COMO APLICAR-

1- Sentar as crianças em círculo e ensinar a dobradura do coração.

6. CORAÇÃO

7.
8.  2- Diga que aquele será o nosso coração. Pergunte se as crianças já perceberam
que nossos corações falam. Que ficam tristes ou alegres. Dê exemplos.  
9. 4- Convide as crianças a fecharem os olhos e ouvirem o que diz o seu coração.  
10. 5- Cada criança vai dar uma "carinha"  ao seu coração.
11. Quando as pinturas estiverem prontas entregue a folha com o balão para que o
coração seja colado. As crianças poderão escrever ou, se forem muito pequenas,
desenhar o que diz o seu coração.  
12. FONTE- ATIVIDADES COM DOBRADURA- RITA FOELKER  

O QUE VOCÊ GOSTA EM VOCÊ

 Rita Foelker

Tipo de atividade: oral / desenho

idade sugerida: 7 a 11

OBJETIVO- Entrar em contato consigo mesmo; perceber suas qualidades.

MATERIAL:

- Folhas com o desenho de uma flor

- Lápis preto, canetinhas ou lápis de cor suficientes para todos.

COMO APLICAR:

1) Dividir a turma em duplas, que se sentem frente a frente.

2) Neste momento eles devem resolver qual vai ser o "A" e qual vai ser o "B". Os
que forem as letras"A" terão 1 minuto para pensar e dizer aos "B", aquilo que mais
gostam neles. Terminado o tempo, será a vez dos "B"s  dizerem aos

"A"s, o que mais gostam neles.

3)Forme agora um só grupo e entregue para cada criança uma folha com o desenho
de uma flor.

4)Peça que cada   uma escreva seu nome no miolo da flor e, em cada pétala, o nome
daquelas  que considera as suas melhores qualidades. Vamos pintá-la?

5) Monte um grande mural, com as flores de todos.


DESCOBRIR EMOÇÕES E SENTIMENTOS - ROSTOS

Tipo de Atividade: Observação

Idade Sugerida: 5 em diante(s/escrita) ou 9 em diante

Objetivo: Contato e reconhecimento de emoções

Material:

-Cartaz (veja explicação abaixo)

- Lápis e folhas de questões para todos

Como Aplicar:

1- Recortar fotos ou desenhos de muitos rostos com expressões faciais variadas (alegria,
tristeza, espanto, raiva, insatisfação, desconfiança, etc) colar numa folha de papel kraft e
numerar cada rosto. Fixar este cartaz diante da turma.

2- Distribuir folhas com as questões:

a)Quantos destes rostos estão: - sorrindo?----- - bravos? - sérios?------

b) Qual demonstra estar mais alegre? E mais bravo?

c)Você acha que todos estes sorrisos demonstram alegria? Algum parece estar rindo de
outra pessoa?

  d) Há alguma causa para eles estarem assim. Escolha um rosto e imagine uma causa
provável para a emoção que ele mostra.

  e)Qual das emoções mostradas no cartaz é mais comum em você? Sabe por quê?

3- Inicie um diálogo sobre o porquê de nossas emoções.

MEDOS, MEDINHOS E MEDÕES

Tipo de Atividade: Oral / Dinâmica

Idade Sugerida: Todas

Objetivo: Identificar nossos medos e sua intensidade; propor modos de lidar com eles.

MATERIAL

-  Pedaços de papel (1 / 6 do tamanho A4), três para cada aluno, e lápis.

- Três caixas de tamanhos diferentes. Folha de papel manilha.


COMO APLICAR:

1) Todos sentem medo, em alguma ocasião. Inicie um diálogo, contando um medo que
você têm ou tinha. Converse um pouco  sobre como são nossos medos, o que sentimos e
o que nos levam a fazer.

2) Há medos de vários tamanhos. Criar um ambiente em que todos possam falar sem
constrangimento.

3) Convide todos a escolherem um de seus  grandes medos, um medo médio e um


pequeno medo e escreverem ou desenharem, cada um num papel. O  medão deve ser
colocado na caixa grande, o medo médio na caixa média,e o pequeno, na caixa menor.

4) O que nós vamos fazer com estas caixas e com estes medos? Peça sugestões à classe.

Obs: O objetivo não é chegar a uma solução predeterminada. Deixe todos opinarem
sobre o assunto, de modo a que cada um pense sobre as alternativas. Ao final o que o
grupo todo resolver será feito. Terá sido a melhor solução? O que acham?

5) A fé nos ajuda a diminuir nossos medos. Vamos colocar nossa fé no lugar de nossos
medos? Escreva num papel manilha uma mensagem de fé, e coloque sobre as caixas que
contém os medos.

Fonte- 30 atividades de educação emocional eintuitiva-Rita Foelker

LEVE NO CORAÇÃO

TIPO DE ATIVIDADE: Motora I.S.9 em diante

OBJETIVO: Perceber características de nossas emoções.

MATERIAL:

- música  relaxante

- Objetos leves e pesados diversos

- Lousa ou quadro branco

  COMO APLICAR:

1- Dispor os objetos no chão ou sobre uma mesa, explicando as crianças que ali temos
objetos leves e pesados e pedindo que aquelas que queiram venham experimentar
levantá-los.
2- Divida a lousa em dois, escrevendo, de um lado, LEVE e, de outro, PESADO.
Converse com as crianças sobre o que significam estas palavras para elas, e anote. Uma
das características do leve é ser "fácil de carregar", enquanto o pesado é "difícil de
carregar".

3- Pergunte se elas já perceberam que há sentimentos fáceis de carregar, e outros que


parecem pesar em nosso coração, no nosso rosto, no nosso jeito de andar. Como
caminha uma pessoa alegre? Como caminha alguém triste?

4- Peça sugestões a respeito do que fazer com sentimentos que pesam dentro de nós.

  Fonte- Educação emocional e intuitiva- Rita Foelker 

        

AUTOCONHECIMENTO E ACEITAÇÃO

1 - Distribuir o questionário Teste de Personalidade para que eles respondam,


aprendendo a se conheceram melhor.

2 - Distribuir folhas e escrevam nela uma qualidade que possuam e responder as


perguntas:

 Além da nossa aparência, o que mais nos torna diferente dos outros?
As coisas de que gostamos e não gostamos; nossos talentos, nossas virtudes.
Qual a vantagem de ser a única pessoa exatamente igual a você no mundo
inteiro?
Sentirmo-nos especiais, que é como nosso Pai nos vê. Somos diferentes porque
cada um tem uma caminhada evolutiva individual e única.
Você sempre gosta de você? Justifique sua resposta

3. Pedir para que desenhem uma camiseta, enfeitar a camiseta, tornando-a colorida, e
escrevendo nela algo de positivo, iniciando a frase com: Eu sou... Eu sou estudioso. Eu
sou inteligente. Eu sou amoroso. Eu sou um cara legal.

3 - Colar nas costas de cada participante o desenho da camiseta (o contorno


representando a camiseta). Também pode ser usado um coração como modelo. Colocar
uma música agradável e tranquila, solicitando que eles escrevam na camiseta/coração
dos colegas virtudes que eles consideram importantes de serem desenvolvidas por todos.
Posteriormente pode-se conversar sobre o que escreveram

Dinâmica para identificação de sentimentos - Controlar Emoções

Objetivo dessa dinâmica para controlar as emoções e identificar sentimentos é


conhecer o próprio sentimento
Material - Cartazes feitos em papel tamanho sulfite A4. Podem ser recortes
montados de revistas ou desenhados ou tirados de computador, porém sempre
desenhos que sugiram posturas comporta- mentais variáveis envolvendo
sentimentos de amor, de ódio, de pressa, de nervosismo, de alegria , de
equilíbrio, de humor, de desequilíbrio, de medo, de paz, etc. O número de
cartazes deve exceder pelo menos em metade o número de participantes. Por
exemplo, se houver trinta participantes, deverá haver no mínimo quarenta e
cinco cartazes. Cada participante, além de escolher o próprio cartaz, poderá
repetir a escolha.

Objetivo - Propiciar condições para que o participante possa conhecer o


próprio sentimento vivenciado nesse contexto geográfico e histórico.

Solicitação - O animador esparrama no chão todos os cartazes e pede a cada


participante que escolha um (ou mais cartazes) que mais identifique com o seu
sentimento atual: – Escolha o cartaz que melhor se identifique com o que você
está sentindo agora. Cada um, por sua vez, mostra o cartaz que escolheu e
justifica sua escolha. O animador pode incentivar cada participante a falar ,
tomando sempre o cuidado de não constranger o participante que deve se
sentir à vontade para expor livremente o que desejar .

Fechamento - A partir da fala de cada representante, trabalhar o envolvimento


emocional da situação presente, comentando o que achar oportuno e adequado.
Esclarecendo sempre a importância da acolhida de cada pessoa no grupo,
procurando assim uma harmonia desejável e o respeito ao sentimento do outro.
Para trabalho de Evangelização Deus o fez único ninguém é igual a você.
Aceite-se como é e otimize suas ações . Ame-se e evolua para o bem

EMOÇÕES EM LIXEIRAS COLORIDAS


Marise Jalowitzki
marisej@terra.com.br

Objetivos:
> Trabalhar as emoções que mais acontecem no ambiente de trabalho
> Proporcionar aprimoramento da Comunicação clara e objetiva
> Aprimorar o dia a dia empresarial
> Conscientizar para a coleta seletiva

Consiga um exemplar de cada lixeira e as coloque em lugar de destaque (sala, ginásio


ou em área livre). Disponha a turma em formato de "U" de forma a que as lixeiras
coloridas fiquem uma ao lado da outra na extremidade.

Sentados, distribua a todos uma folha de papel.


Peça que escrevam coisas ruins, que eles sentem ou que vêm em outras pessoas no
ambiente de trabalho. Físicos e emocionais. Dê alguns exemplos (se quiser, pode
apresentar esta relação já impressa em folha de flipchart ou projetada em telão).

Emocionais
RESSENTIMENTO
RAIVA
TRISTEZA
REVOLTA
VINGANÇA
INVEJA
CIÚME
SABOTAGEM
INCOMPREENSÃO
ARROGÂNCIA

Físicos
ENJÔO
FRAQUEZA
TREMEDEIRA
GAGUEIRA
SUADOR
FRIO NA BARRIGA
NÓ NA GARGANTA
CHORO
TOSSE
ENGASGO

Comente rapidamente sobre cada um dos sentimentos e sensações, explicando que as


sensações físicas também podem aparecer em decorrência de sentimentos abafados.

E o quanto é importante:

1) Identificar as sensações, que podem dar pistas de como estão os sentimentos.

2) Contatar com os sentimentos para identificar as reações frente aos fatos e situações
do dia a dia. (Ressentimentos, por exemplo, podem se originar de uma coisa boba que,
ao não ser trabalhada, pode se tornar numa bola de neve). Enfatizar a importância da
Comunicação aberta.
cont.
   Peça para colocar apenas a palavra que simbolize o sentimento ou a sensação
(conforme relação). Podem ser adicionadas livremente novas palavras (Tome nota pois
elas servem de pistas para você aprofundar seu trabalho, posteriormente).

   Depois que cada um escreveu as palavras escolhidas, solicite que, um a um, leia o
que escolheu. Após a leitura em voz alta e breve comentário (para os que quiserem),
solicite que o grupo classifique o estrago que cada um desses sentimentos causa e o
tempo que cada um desses sentimentos leva para desaparecer.

Por exemplo:
Ressentimento leva mais tempo para desaparecer que tosse?

Deixe o grupo escolher sozinho. Aprove as aproximações.

   Tenha uma (ou mais) amostra de cada tipo de material que vai ser colocado em cada
lixeira (vidro, plástico, papel, etc.) - o ideal é que cada participante tivesse pelo menos
um tipo de lixo-resíduo, para que todos joguem algo em uma das lixeiras.

   Após classificar em cinco grupos (ou de acordo com as lixeiras coloridas que
estiverem disponíveis), peça que os participantes se candidatem para descartar um tipo
de sentimentos e sensações ruins. Para tanto, cada grupo se posta em frente à lixeira
respectiva e fala bem alto.

Exemplo:
"NÓS DESCARTAMOS A VINGANÇA, A INVEJA E A ARROGÂNCIA, E
LANÇAMOS NA LIXEIRA ....., POIS ESSES SENTIMENTOS RUINS SÃO
DANOSOS E LEVAM .... ANOS PARA SE DECOMPOR. COMO DEMORA MUITO
PARA SE DECOMPOR, VAMOS EVITAR AO MÁXIMO TER ESSES
SENTIMENTOS AQUI E LÁ FORA!" - Aí, jogam alguns vidros, ou latas, ou plástico -
tudo de acordo com a lixeira que escolheram.

O texto pode ser entregue para cada participante, também, para proporcionar que todos
leiam em vos alta e em conjunto.

São aplaudidos pelos demais colegas.

Seguem-se os outros grupos, todos sendo aplaudidos.


Ao final, pedir para que todos entreguem as folhas em que estão as palavras escritas e
solicitar que, em conjunto, todos piquem (rasguem) as folhas, como uma forma
simbólica de detonar com as coisas ruins.

   Bem solenemente, o facilitador (ou alguém do grupo), dirige-se à lixeira de papéis e


atira as palavras. Seguem-se novas palmas.

   Deixar um espaço para comentários. Não se preocupar em que "decorem" o que vai
em cada lixeira. Bem mais importante é a vivência, o que experimentaram em grupo,
que, certamente, será lembrado sempre que atirarem algo nas lixeiras.

Caso der para tirar algumas fotos, estas poderão ser expostas em painel ou divulgadas
na intranet.

Coisas Boas e Coisas Ruins - Aprendizagem e autodesenvolvimento

Materiais: Canetas e cartões na cor verde e na cor amarela em quantidade


suficiente para os participantes.

Procedimento

1. O facilitador distribui a cada participante dois cartões: um verde e outro


amarelo, instruindo ao grupo que, individualmente, devem escrever no cartão
verde coisas boas (aquilo que lhe dá prazer) a respeito da vida, do ambiente de
trabalho, do assunto debatido ou de um processo específico a ser abordado.

2. No cartão amarelo pede-se que escrevam as coisas ruins, aquilo que lhes
incomodam e causam desconforto.

3. Após todos terem escrito, os cartões devem ser depositados em montes


distintos no centro do grupo.

4. O facilitador pega aleatoriamente um dos cartões, lê em voz alta para o


grupo e abre espaços para comentários.

5. O facilitador deve deixar o grupo falar à vontade, esvaziando-se das


mágoas, ressentimentos e desconfortos do processo.

Tempo de aplicação: 45 minutos


Número máximo de pessoas: 20
Número mínimo de pessoas: 3

O Jogo das emoções

Essa dinâmica com jogos para empresas estimula a criatividade dos grupos e
equipes fortalecendo a comunicação em todos os processos da produção ou
trabalho.
Materiais: Dois baralhos; flip chart; pincel.

Procedimento: Enumerar todas as cartas do baralho no flip chart.

Solicitar que sejam atribuídas emoções a cada carta do baralho (do Ás ao Rei).
Embaralhar as cartas e distribuir de 7 a 11 cartas para cada participante
(dependerá do tamanho do grupo).

Regras do jogo:

a. Um voluntário deve escolher uma emoção e separar a(s) carta(s)


correspondente(s), atentando para que o restante do grupo não descubra a carta
escolhida.
b. Dirigir-se à frente da sala e expressar a emoção sem verbalizá-la.
c. Os outros participantes separam a(s) carta(s) relativa(s) à emoção
apresentada (sem mostrar a figura ou comentar em voz alta).
d. Ao sinal do coordenador, todos viram as cartas.
e. Quem acertou, tira as cartas em questão do jogo.
f. Quem errou, recebe duas novas cartas por carta que tinha separado.
g. O participante que terminar as cartas pode optar por sair do jogo ou
solicitar mais cartas ao coordenador.

O coordenador deve reforçar que a comunicação seja verbal (entonação de voz


por exemplo) ou não verbal (movimentos faciais e corporais, gestos,
olhares...) é muito importante nas relações com as pessoas.

Como estamos nos relacionando o tempo todo com nossos clientes, devemos
utilizar e saber interpretar essas reações.

Ao praticar a gerência por circulação (acompanhamento) é possível identificar


através da observação da postura do funcionário diante do cliente, bem como
através das reações expressadas pelos clientes, obter indicativos para avaliar
se o atendimento está adequado ou não.

Não é possível acompanhar todos os funcionários individualmente, durante o


tempo todo. Porém pode-se ficar atento ao movimento da loja e avaliar o
desempenho dos funcionários e satisfação dos clientes, através da observação
de posturas e atitudes.

Ao praticar este tipo de acompanhamento, deve-se ter o cuidado de agir com


naturalidade e espontaneidade, a fim de não propiciar um clima de tensão e
insegurança por parte dos funcionários.

Comentar a importância da comunicação no processo de gerenciamento de


pessoas e desenvolver o tema com base no conteúdo da apostila e material de
apoio.

Dicas: Pontos de discussão:

Como foi realizar a atividade?


Quais as dificuldades encontradas?

O que auxiliou o trabalho dos grupos?

Como você avalia sua percepção em relação as emoções das outras pessoas?
Como foi o seu desempenho no jogo?

Quais atitudes são importantes para se desenvolver um boa percepção em


relção as pessoas?

De que forma vocês relacionam esta atividade com o que acontece no seu
ambiente de trabalho?

Observar se o participante se comunica bem, se agem com naturalidade e


espontaneidade, se estão atentos na sua própria postura e se estão motivados.

Observações: Levar os participantes a compreenderem que mesmo à distância


é possível acompanhar o atendimento que o funcionário está prestando aos
nossos clientes.

Tempo de aplicação: 30 minutos


Número máximo de pessoas: 16
Número mínimo de pessoas: 2

JOGO DAS EMOÇÕES

Objetivo: Introduzir tema - Comunicação no Atendimento

Levar os participantes a compreenderem que mesmo à distância é possível acompanhar


o atendimento que o funcionário está prestando aos nossos clientes. Observar a
postura e atitude do funcionário diante do cliente, bem como as reações expressas pelo
cliente, fornecerá indicativos para avaliar a satisfação do cliente e o grau de interesse
e motivação do funcionário em relação ao atendimento

Material: 2 baralhos - Flip Chart - Pincel

Tempo: 30 minutos

Procedimentos:

enumerar todas as cartas do baralho no flip chart

solicitar que sejam atribuídas emoções a cada carta do baralho (de AZ a


K)

embaralhar as cartas e distribuir de 7 a 11 cartas para cada participante


(dependerá do tamanho do grupo)

Regras do jogo:
Um voluntário deve escolher uma emoção e separar a(s) carta(s)
correspondente(s), atentando para que o restante do grupo não descubra a
carta escolhida

Dirigir-se à frente da sala e expressar a emoção sem verbalizá-la (2’no


mínimo)

Os outros participantes separam a(s) carta(s) relativa(s) à emoção


apresentada (sem mostrar a figura ou comentar em voz alta)

Ao sinal do facilitador, todos viram as cartas

Quem acertou, tira as cartas em questão do jogo

Quem errou, recebe duas novas cartas por carta que tinha separado

O participante que terminar as cartas pode optar por sair do jogo ou solicitar
mais cartas ao facilitador

Nota:

Todos devem representar emoções. Se mais de 50% do grupo errar a emoção


apresentada por um participante, este recebe carta, porque provavelmente não soube
expressar a emoção adequadamente.

Fechamento:

O facilitador deve reforçar que a comunicação seja ela verbal (entonação de voz por
exemplo) ou não verbal (movimentos faciais e corporais, gestos, olhares, etc.) é muito
importante nas relações com as pessoas.

Como estamos nos relacionando o tempo todo com nossos clientes, devemos utilizar e
saber interpretar essas reações.

Ao praticar a gerência por circulação (acompanhamento) é possível identificar através


da observação da postura do funcionário diante do cliente, bem como através das
reações expressadas pelos clientes, obter indicativos para avaliar se o atendimento está
adequado ou não.

Não é possível acompanhar todos os funcionários individualmente, durante o tempo


todo. Porém pode-se ficar atento ao movimento da loja e avaliar o desempenho dos
funcionários e satisfação dos clientes, através da observação de posturas e atitudes.

Ao praticar este tipo de acompanhamento, deve-se ter o cuidado de agir com


naturalidade e espontaneidade, a fim de não propiciar um clima de tensão e
insegurança por parte dos funcionários.

Comentar a importância da comunicação no processo de gerenciamento de pessoas e


desenvolver o tema com base no conteúdo da apostila e material de apoio
Dinâmicas - Descobrir emoções e sentimentos p/ crianças

Estamos preparando uma aula sobre autoconhecimento e auto aceitação. Pedimos ajuda
a Alice Lírio e ela nos encaminhou essas dinâmicas ótimas. Vejam:

DESCOBRIR EMOÇÕES E SENTIMENTOS

Atividade 20. Medos, Medinhos & Medões

TIPO DE ATIVIDADE: Oral / Dinâmica de Grupo

IDADE SUGERIDA: Todas

OBJETIVO: Identificar nossos medos e sua intensidade; propor modos de lidar com
eles.

MATERIAL:

* Pedaços de papel (1/6 do tam. A4), três para cada aluno e lápis.
* Três caixas de tamanhos diferentes. Folha de papel manilha.

COMO APLICAR:

1. Todos sentem medo, em alguma ocasião. Inicie um diálogo contando um medo que
você tem ou tinha. Converse um pouco sobre como são nossos medos, o que sentimos e
o que eles nos levam a fazer.
2. Há medos de vários tamanhos. Crie um ambiente em que todos possam falar sem
constrangimento.
3. Convide todos a escolherem um de seus grandes medos, um medo médio e um
pequeno medo e esceverem ou desenharem, cada um num papel. O medão deve ser
colocado na caixa grande, o medo médio na caixa média, e o pequeno na caixa menor.
4. O que nós vamos fazer com estas caixas e com estes medos? Peça sugestões à classe.
1. Obs.: O objetivo não é chegar a uma solução predeterminada. Deixe todos opinarem
sobre o assunto, de modo a que cada um pense sobre as alternativas. Ao final, o que o
grupo todo resolver será feito. Terá sido a melhor solução? O que acham?
5. A fé nos ajuda a diminuir nossos medos. Vamos colocar nossa fé no lugar de nossos
medos? Escreva num papel manilha uma mensagem de fé, e coloque sobre as caixas que
contém os medos.
Atividade 19. Rostos

TIPO DE ATIVIDADE: Observação

IDADE SUGERIDA: 05 anos em diante (s/escrita) ou 9 anos em diante

OBJETIVO: Contato e reconhecimento de emoções.

MATERIAL:

* Cartaz (veja explicação abaixo)


* Lápis e folhas de questões para todos.

COMO APLICAR:

1. Recorta fotos ou desenhos de muitos rostos com expressões faciais variadas (alegria,
tisteza, espanto, raiva, instatisfação, desconfiança, etc.) colar numa folha de papel kraft
e numerar cada rosto. Fixar este cartaz diante da turma.
2. Distribuir as folhas com as questões:
1. Quantos destes rostos estão: -sorrindo? _____ -bravos? _____ -sérios? ____
2. Qual demonstra estar mais alegre? E mais bravo?
3. Você acha que todos estes sorrisos demonstram alegria? Algum parece estar rindo de
outra pessoa?
4. Há alguma causa para eles estarem assim. Escolha um rosto e imagine uma causa
provável para a emoção que ele mosta.
5. Qual das emoções mostadas no cartaz é mais comum em você? Sabe por quê?
3. Inicie um diálogo sobre o porquê de nossas emoções.

Atividade 21. Saco das Emoções

TIPO DE ATIVIDADE: Oral

IDADE SUGERIDA: 11 anos em diante

OBJETIVO: Perceber as próprias emoções, no contato consigo e com outras pessoas.

MATERIAL:

* Saco de tecido ou plástico opaco, com tiras de questões que sempre começam com O
que você sente ao ver..., ou O que você sente ao ouvir..., ou O que sente quando tem a
chance de... (em quantidade maior que o númeo de pessoas.)

COMO APLICAR:

1. Formar um círculo de pessoas, que vá passando o saco, e cada um tira uma questão.
2. Quando o saco retorna ao coordenador, na mesma sequência, cada um irá responder.
Atividade 23. Amor / Respeito - Desamor / Desrespeito

TIPO DE ATIVIDADE: Dinâmica de Grupo.

IDADE SUGERIDA: Todas

OBJETIVO: Identificar sentimentos e atitudes de amor e respeito.

MATERIAL:

* Fotos diversas de situações em família e sociedade (desmatamento, trabalho infantil,


promoção humana, drogas, prostituição, selecione em função da idade), fita adesiva.
* Dois cartazetes com as frases: AMOR / RESPEITO e DESAMOR / DESRESPEITO

COMO APLICAR:

1. Fixar na lousa os cartazetes e mostrar as fotos misturadas numa caixa.


2. Pedir que cada aluno se aproxime, escolha uma foto e coloque embaixo do cartazete
que melhor descreva o sentimento presente naquela foto.
3. Inicie um diálogo sobre os sentimentos que criam a diferença entre aquelas imagens.
4. Como são nossas ações nascidas do amor e do respeito?
5. Amor e respeito estão presentes no mundo em que desejamos viver. Como plantar
estas sementes nos locais onde estamos?

Atividade 22. Desenhando Músicas

TIPO DE ATIVIDADE: Sensorial / Desenho

IDADE SUGERIDA: 04 a 15 anos

OBJETIVO: Perceber realidades em duas linguagens difeentes, musical e pictórica.

MATERIAL:

* CD's variados (folclóricos, regionais, wold music, clássicas, etc). Com a turminha
menor, experimente "O Vôo do Besouro", de imsky-orsakof, ou o "Trenzinho Caipira",
de Villa Lobos.

COMO APLICAR:

1. Colocar uma música para toca. Pedir que todos fechem os olhos por alguns minutos,
sentindo o que a música transmite. Desenhar as imagens que esta música nos traz.
2. Montar uma exposição de trabalhos, que todos possam olhar ao som da música.

Obs.: Esta atividade pode ser feita em várias ocasiões, com músicas diferentes.
Atividade 24. Pacote Quente (Variação da batata-quente)

TIPO DE ATIVIDADE: Motora / Intelectiva

IDADE SUGERIDA: 7 anos em diante

OBJETIVO: Refletir sobre quem somos e o que fazemos.

MATERIAL:

* Caixa de sapato contendo "uma surpresa" e embrulhada em cinco jornais sendo que,
cada vez que a caixa é embrulhada, cola-se um papel com uma frase a ser completada.
(Para isso você vai precisar da caixa, da "surpresa" (um lápis, uma bala) fixada no fundo
com fita adesiva para não fazer barulho, folhas de jornal, fita adesiva, pedaços de sulfite
com as frases e cola).
* Música animada.

COMO APLICAR:

1. Funciona como uma batata-quente que vai sendo descascada. Todos sentam-se em
círculo. A música toca enquanto a caixa passa de mão em mão. Alguém que não esteja
olhando põe para tocar ou pára a música. Quando a música pára, quem estive com a
caixa deverá desembrulha e completa a frase. O jogo continua até chegar à surpresa.

Sugestões de frases: "Fico contente sempre que..." - "Algo que me deixa muito
aborrecido é..." - "Algo que me faz chorar é..." - "Não gosto quando meus pais..." -
"Acho que um amigo de verdade..." - "Quando gosto de uma pessoa, eu..." - "Uma
pessoa muito importante em minha vida é..." - "Agradeço todos os dias por...".
TRABALHANDO COM AS EMOÇÕES DAS CRIANÇAS
Trabalhar com os sentimentos, envolve delicadez e percepção por parte do educador.
Não adianta falarmos se não colocarmos em prática aquilo que tanto pregamos. O
professor é o espelho das crianças, que buscam imitar sua postura e gestos.
É preciso estar atento, para ver o que precisa ser trabalhado.
Com que emoções estamos lidando?
Como fazer a criança reconhecer seus sentimentos?
A criança está de luto, está trsite, deprimida, agitada, ansiosa, enfim… é preciso muita
atenção e paciência para perceber os sentimentos de cada um.
Abaixo segue um texto sobre este tema, encontrado na revista NOVA ESCOLA e
sugestões de atividades, encontradas no Picasa:
Como criar uma escola acolhedora
Dar carinho é só o começo. Você mostra que se importa com os alunos quando ouve o
que eles sentem e valoriza as capacidades e os gostos de cada um. Assim, ajuda a
formar pessoas mais felizes e cidadãos responsáveis
Hoje em dia é assim: eu preciso, eu quero, eu vou. Cada vez mais a sociedade estimula
crianças e adolescentes a ter atitudes individualistas, que passam bem longe da reflexão
e da responsabilidade com o próximo. O jovem só se sensibiliza quando se sente parte
de um grupo — a família, a turma da escola, a sociedade — e entende que, em cada um
deles, sua presença e sua contribuição são importantes.
Como a escola proporciona isso?
Oferecendo ao aluno o direito de ser ouvido e compreendido. Os professores que
trabalham dessa maneira dão ao estudante caminhos para reconhecer seus sentimentos,
desde pequeno. Daí para que ele se torne responsável por suas atitudes é um pulo. Para
que você crie esse ambiente acolhedor, é necessário entender o que é afetividade e por
que ela é fundamental na formação de pessoas felizes, éticas, seguras e capazes de
conviver com os outros e com o planeta.
É preciso estimular a criança a dizer o que sente
Imagine se um aluno de 5 anos chegasse um dia dizendo que queria falar com você e
emendasse: “Meus pais estão brigando muito. Acho que eles vão se separar e estou com
medo. Por isso tenho batido nos meus colegas”. Absurdo. Crianças dessa idade
dificilmente têm essa capacidade de expressão. Muito menos os adolescentes. Falar de
sentimentos é difícil, principalmente na falta de um ambiente propício, que dê segurança
e proteção suficientes para expor dores, medos e incertezas. Se o professor estimula a
criança a expressar o que sente, logo vê mudanças significativas no seu comportamento.
Foi o que aconteceu com Daniel*, de 10 anos. Em 2004 ele foi matriculado na 4ª série
do Colégio Ricaro, em São Paulo. Tinha dificuldades em fazer amigos e agia de forma
bastante agressiva. Com muita paciência e conversa, a professora ganhou a confiança de
Daniel, que passou a contar os problemas que tinha em casa. Aos poucos, ela descobriu
que o garoto sentia muita falta da mãe, que via raramente.
Sem estímulo para expressar sua carência, Daniel só sabia agredir. Ao encontrar a
compreensão da professora, fez amizade com os colegas e passou a ver na escola uma
aliada.
“Pagar com a mesma moeda a agressividade de um aluno é pior. Trabalhamos muito
com o Daniel para que, quando estivesse com raiva, não descontasse nos outros. Ele
aprendeu a falar o que sentia”, conta Sílvia Verônica Alkmin Piedade, coordenadora da
escola.
Todo esse cuidado, que parece ir além das obrigações do professor com o conteúdo,
reflete no rendimento do aluno. Daniel, por exemplo, apresentou uma melhora
significativa ao longo do ano, concluído com boas notas. “É tarefa do professor ser justo
e generoso com sua turma”, afirma Yves de La Taille, do Instituto de Psicologia da
Universidade de São Paulo. A justiça, segundo ele, está ligada a tudo aquilo que é de
direito do estudante.
Dar uma boa aula, por exemplo, é obrigação do professor. “Mas se ele fica com a
criança meia hora depois da aula para atender a uma dificuldade, isso é generosidade.
Além de sua conduta ser um exemplo, demonstra que se importa com o aluno.”
Pesquisa realizada com 70% dos professores de 1ª a 4ª série da rede municipal de
Mutuípe, na Bahia, revela que 96% deles utilizam jogos, dinâmicas, brincadeiras,
música e dança para prender a atenção da turma. No entanto, desses, apenas 13% se
valem de tais atividades para trabalhar valores, emoções e sentimentos. “Os demais
acham que esse tipo de atividade serve apenas como uma pausa no estresse entre um
conteúdo e outro ou como uma forma de integrar, divertir ou tornar a aula prazerosa”,
afirma o psicopedagogo Silvar Ferreira Ribeiro, professor da Universidade do Estado da
Bahia e coordenador da pesquisa. Os dados revelam, ainda, que também a maioria
(87%) acredita que é possível e importante trabalhar as emoções, mas não sabe como
fazer isso (veja quadro na página seguinte).
Alguns professores entrevistados por Ribeiro se interessaram pelo tema da pesquisa e
resolveram estudar mais sobre o assunto, como Raidalva Sena de Souza, professora da
4ª série. “Passei a ver, na prática, como os alunos mudam suas atitudes quando damos
espaço para eles se expressarem”, conta. A professora teve vários alunos com histórias
parecidas com a de Daniel. “Eles queriam muito que eu soubesse o que se passava em
sua vida”, conta. Um dos garotos tinha comportamento instável por causa de problemas
familiares. Raidalva se aproximou do aluno e utilizou em sala atividades para falar dos
sentimentos. “Hoje me emociono quando nos encontramos. Seu carinho por mim é
enorme e isso é uma recompensa.”
Bater papo sobre valores funciona mais do que sermão
Os estudantes precisam pensar sobre as próprias atitudes e reconhecer os sentimentos
que movem suas ações. Quando eles fazem isso, surgem oportunidades de, na prática,
construir valores positivos. No caso de um aluno mentir, por exemplo, o ideal é
conversar reservadamente com ele questionando as conseqüências dessa atitude, de
como os colegas vão agir ao descobrir a verdade. E se há furto na sala, o melhor é bater
um papo, na hora, sobre valores importantes como honestidade, justiça e confiança.
“Construir valores não é escrever no quadro que temos de ser solidários ou que não
podemos bater nos colegas”, afirma a educadora Luciene Regina Paulino Tognetta, do
Laboratório de Psicologia Genética da Universidade Estadual de Campinas, em São
Paulo. “Isso se faz dando ao aluno a oportunidade de se colocar no lugar do outro e
achar soluções alternativas para seus conflitos, sem agressão.”
A questão, no entanto, inquieta os educadores. Até que ponto a escola deve interferir na
formação dos valores da criança? Para Telma Vinha, professora da Universidade de
Franca, em São Paulo, a escola trabalha o tempo todo com o assunto, mesmo sem
planejar. “Isso ocorre quando são estabelecidas regras de convivência, por exemplo.
Mesmo o professor que se coloca numa posição de apenas transmissor de informação
também está passando um valor: o de que é o adulto que detém o saber”, afirma. A
construção de valores e atitudes cabe à escola, sim. O seu papel, professor, é identificar
entre tantas opções o que pretende construir com sua turma.

DICAS:

Aproximar-se para o aluno compreender o quanto você se importa com ele.


Ouvir é a melhor maneira de formar pessoas seguras e felizes.
Valorizar o melhor de cada um é essencial para o crescimento.
Acreditar para melhorar a imagem que a criança tem de si mesma

Acreditar no estudante é uma forma de ajudá-lo a crescer


O modo como os professores enxergam a criança é essencial para o sucesso da
aprendizagem. Quando não julgam e procuram se aproximar do aluno, acreditam nele,
observam seu comportamento e incentivam suas capacidades, ele tem tudo para crescer.
Com a ajuda dos professores da Unidade Integrada Mariana Pavão, da rede pública de
São Luís do Maranhão, Vítor*, 13 anos, aluno da 4ª série, passou de “aluno-problema”
para um dos melhores da turma. Filho de pais separados, ele mora com a mãe — que
trabalha muito e não tem tempo de cuidar dele. Sem vigilância, o garoto passava a
maior parte do tempo na rua e pouco ia à aula. A diretora da escola onde Vítor estuda,
Maria do Amparo Cantanhede Uchôa, acompanhou o aluno desde a 1ª série. “Quando
ele chegou, mostrava um comportamento agressivo, o que se explica facilmente pela sua
história de vida”, conta. Em vez de considerar Vítor um caso perdido por causa de seus
problemas familiares, ela e as professoras se empenharam para ajudá-lo a ter
perspectivas e sonhos. E Vítor já tem. “Quero fazer faculdade, ter um emprego, uma
casa, uma família.”

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