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Planejamento janeiro 2023

Objetivos:

- Exercícios de desinibição, percepção, imaginação, comunicação e


expressão, criatividade, sociabilização, entre outros;

- Técnicas de expressão corporal, corporeidade e aprendizagem;

- Técnicas de relaxamento e respiração;

- Exercícios para auxiliar o grupo a interagir e descontrair,


expressar solidariedade; despertar a empatia;

-Ampliar o conhecimento de si e interpessoal;

1-Âncora dos sentimentos

A ideia é criar âncoras que são mensagens para serem lidas em momentos de crise.

● Peça que as pessoas tragam duas ou três frases que as motivem (essa etapa
pode ser feita com algum tempo de antecedência).
● Apresente a dinâmica para os usuários e explique que as âncoras devem ser
buscadas em momentos de crise ou quando as pessoas se sentirem
desanimadas;
● Explique o que é a âncora.

● Permita que o grupo fale sobre o estado emocional que deseja ancorar e, em
seguida, escreva frases inspiradoras e motivacionais nos post-its;
● Tenha um lugar reservado para que as mensagens possam ser coladas e
acessadas pelos usuários sempre que necessário.

2 -Dinâmica dos Balões

Além do autoconhecimento, a partilha de sentimentos é importante para trabalhar


questões emocionais.

Comece distribuindo três balões vazios para cada participante e siga os passos
indicados abaixo.

Primeiro balão:

● Ao entregar o primeiro balão, peça que os usuários imaginem um medo que


elas têm, enquanto enchem o balão. Não é necessário compartilhar que medo
é esse;
● Com os balões cheios e amarrados, peça que cada pessoa segure seu balão
diante de si e, olhando para ele, imagine/visualize o medo;
● Em seguida, peça para que o grupo diga, em voz alta, "eu não tenho mais
medo" e estoure os balões;
● Reflita com o grupo sobre o poder de deixar os medos irem embora.

Segundo balão:

● Com o segundo balão, a dinâmica se repete, mas o objetivo é pensar em algo


que cada um deseja para uma pessoa muito especial;
● Ao invés de estourar esse balão, os participantes devem presentear uns aos
outros com esse sentimento positivo.

Terceiro balão:

● Com o terceiro balão, a dinâmica se repete com cada um pensando em um


sonho que desejam alcançar;
● Dessa vez, os participantes precisam cuidar do seu balão.

Para criar um momento, você pode colocar uma música animada e deixar que os
colaboradores fiquem um tempo com seus balões, contemplando seus sonhos.

Os que desejarem podem falar com os outros o que esse terceiro balão representa.

Conclusão:

● Passado um tempo, peça que todos se sentem e que falem de seus


sentimentos.

3-Trabalhando a ansiedade

“Minha Ansiedade não é o fim do Mundo”

Objetivo: explicar que os estados emocionais podem ser explicados pelas interpretações que
fazemos sobre as nossas experiências atuais e passadas, e que a realidade em si não é ela
mesma perturbadora, mas o que pensamos sobre ela é o que nos afeta. Materiais: Placas
conteúdo os nomes “situação”, “pensamento”, “emoção” “comportamento”, placas com
diversos emoctions de sentimentos, quadro . Descrição da atividade: Apresentação de
situações cotidianas mencionadas pelos participantes e que geraram sentimentos
desconfortáveis, eles serão estimulados a imaginar como eles pensariam naquela situação
específica, como se sentiriam e reagiriam, à medida que as participantes expõem seus
pensamentos, o facilitador preenche o quadro e posteriormente discutem sobre possibilidade
alternativas e as mudanças que elas gerariam nos sentimentos dos participantes. Ao fim é
aberto um espaço para ouvir as considerações a respeito do conteúdo apresentado e como os
participantes entenderam, se entenderam, e se as ajudou a explicar como funcionamos, às
vezes.
4- Pra quem você tira o chapéu?

Materiais necessários: apenas um chapéu e um espelho, que será colado na parte de


dentro do acessório.

Para realizar a atividade, o mediador da dinâmica deve entregar o chapéu para um dos
usuários e perguntar se ele tira o chapéu para a pessoa que está no fundo do objeto. A
ação deve se repetir com todo o grupo. O mediador deve sempre fingir que está
trocando a foto que está dentro do chapéu, além de incentivar todos a explicarem a
razão de sua resposta.

Esta é uma dinâmica de verdadeira importância, pois ela estimula o usuário a estar se
valorizando, analisando tudo pelo o que passou, todas as conquistas que obteve e
continua obtendo ao longo da vida, além de reconhecer suas principais habilidades e
características físicas e pessoais, que fazem com que ele seja e tenha se transformado
no indivíduo que é hoje.

3 – Dançar para se conhecer

Objetivo: fazer com que os usuários se conheçam de uma maneira diferente.

Como fazer: o mediador da dinâmica deve pedir que os participantes façam duplas e
explicar que, ao começar a música, eles devem dançar e conversar durante cerca de
um minuto — falando seus nomes, idades, onde nasceram, o que gostam de fazer,
entre outras coisas. Após um sinal, os usuários precisam trocar de duplas e repetir a
ação, até que todos os participantes sejam apresentados uns aos outros.

Além de estimular a movimentação do corpo, esta dinâmica estimula também a


interação entre os participantes, a perda da timidez, o estabelecimento de contato,
principalmente entre pessoas que não se conhecem, e assim por diante. Esta troca é
de verdadeira importância, pois, assim, o usuário entende que não está sozinho, que
existem muitas coisas ainda serem feitas e com muitas pessoas ao seu redor.

4 – Dinâmica Jogo da Memória Viva

Objetivo: estimular a mente e a memória de forma geral.

Materiais necessários: objetos diversos, uma sacola bem escura ou uma caixa, papel e
caneta ou lápis.

Como fazer: coloque os objetos selecionados dentro da sacola escura ou da caixa e


reúna os usuários em um grande grupo. Em seguida, entregue a sacola a um deles e
peça que retire um objeto de dentro, dizendo o nome deste, colocando-o em cima da
mesa.
Após a sacola passar por todos os participantes e todos os objetos estarem sobre a
mesa, é chegado o momento de falar novamente o nome de cada um deles, com o
intuito de facilitar a memorização, e colocá-los de volta na sacola/caixa.

Feito isso, solicite que cada um escreva no papel o maior número de objetos que se
lembrar. Em seguida, retira-se novamente os objetos da sacola/caixa, para que assim
seja verificado quais foram lembrados e quais não.

Esta é uma dinâmica importante, pois, conforme o tempo vai passando, vamos cada
vez menos estimulando a nossa mente, o que pode acarretar em falhas de memória,
que acabam nos prejudicando.

5 – Dinâmica dos Talentos

Objetivo: fazer com que cada usuário reconheça e valorize seus talentos, dons e
habilidades.

Material necessário: para a realização desta dinâmica não será necessária a utilização
de nenhum material.

Como fazer: esta dinâmica é mais direcionada para grupos que se encontrem com
mais frequência. Neste sentido, a ideia aqui é pedir que cada membro, no próximo
encontro, traga ou faça algo, diante dos colegas, que represente e retrate ou retrate
alguma de suas melhores habilidades e talentos. Pode ser uma apresentação musical,
uma dança, um objeto feito pelo próprio participante, uma pintura, bordado, enfim,
algo que ele acredite que demonstre, efetivamente e na prática, os dons que os
demais ainda não conhecem.

O importante, conforme descrevi no objetivo da dinâmica, é estimular o usuário a


enxergar que possui talentos e que estes podem ser utilizados para que ele continue
sentindo pleno e realizado, praticando uma atividade que lhe dê prazer sempre.

6-DINÂMICA: O CORPO COMUNICA

Após disporem as cadeiras em semi -círculo, o mediador deve falar um pouco sobre a
importância da comunicação não verbal, a forma como o corpo passa uma mensagem.

O mediador entrega a cada participante uma situação (por exemplo, mostrar zanga,
comunicar impaciência, demonstrar alegria,, manifestar cansaço, etc). O propósito é
representar de forma não verbal cada situação.

Se algum dos usuários tiver dificuldade em exprimir-se desta forma, o mediador deve
pedir a outro usuário do grupo para representar na sua vez. O participante que não
conseguiu realizar o proposto deverá então observar e posteriormente imitar o
comportamento.
7- Um pouco do outro em nós

O grupo divide-se em duplas. Cada dupla deve conversar entre si por cerca de dois
minutos, falando um pouco sobre sua vida. Depois, ordenadamente, cada dupla vai à
frente e se apresenta como se fosse o outro companheiro.

“Vocês podem perceber a dificuldade que sentimos ao falar no lugar do outro. Muitas
vezes, precisamos legitimar nossa fala olhando para o colega. Essa atividade pode ser
usada para o mediador ter informações sobre seus usuários e eles terem
informações uns sobre os outros.

9- Desenho às cegas

Seu objetivo é demonstrar a importância de uma comunicação pessoal clara e eficaz


para que o entenda aquilo que foi solicitado.

Para realizá-la, os usuários devem ser divididos em duplas, sendo que cada membro
sentará de costas para o seu parceiro. Um deles receberá um cartão com um desenho
ou palavra. Já o outro participante receberá um papel em branco e uma caneta.

O membro com o cartão precisa explicar ao colega como desenhar o que está nele,
mas sem dizer de que forma se trata exatamente. Além de tudo, a diversão é
garantida!

10- Campo minado

O campo minado demonstra a importância de uma boa comunicação, de saber ouvir


aquilo que o outro diz e, principalmente, confiar nos colegas de equipe. Serão
necessárias mesas, cadeiras, caixas e outros objetos que sirvam como obstáculos, além
de vendas para os olhos dos participantes e um espaço bem amplo e vazio.

Os itens devem ser espalhados pelo local, formando um “campo minado” de


obstáculos. O grupo, por sua vez, será divido em duplas. Um membro da dupla é
vendado e enviado para o campo minado sem poder falar, somente ouvindo as
instruções do seu colega — que estará fora do campo, orientando seus movimentos
para que passe ileso por todos os obstáculos.

A cada vez que o participante esbarrar em um objeto, a dupla receberá uma punição
(voltar dez passos, por exemplo). Quem completar o caminho em menos tempo vence
a brincadeira.
As seguintes atividades serão realizadas no mês de janeiro, e fragmentadas em mais
de uma oficina se houver necessidade.

Todas as atividades serão adaptadas de acordo com a necessidade de cada usuário.

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