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Ok
Sumário Geral Capítulo 1 Capítulo2 Capítulo3 Capítulo4 Capítulo5 Capítulo6 Fale Conosco
Capítulo 06 - Dinamicas: de Apresentação - Integração e Aquecimento - Sexualidade - Prevenção à DST/AIDS - Prevenção ao
uso de drogas - Educação para paz - Planejamento - Encerramento e Avaliação.
DINÂMICAS DE SEXUALIDADE
O Semáforo
Objetivo: Identificar temas de maior interesse em sexualidade.
Duração: 20 minutos.
Material: Sala ampla e confortável, papel sulfite, pincéis atômicos, 03 círculos de papel cartão nas cores
vermelha, amarela e verde.
Desenvolvimento:
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Brincadeira do Saco
Objetivo: Auxiliar os adolescentes a manifestarem suas dúvidas sobre
sexualidade e reprodução.
Material: Sala ampla e confortável, folhas de papel, pincéis atômicos e saco de plástico.
Desenvolvimento:
• Sentimentos mobilizados.
• Facilidades e dificuldades em ouvir sobre os temas escolhidos por outros.
Resultado esperado: Estabelecimento, com a participação dos adolescentes, dos conteúdos a serem
tratados nos encontros.
Espelho Mental
Objetivo: Tomar consciência da imagem do seu próprio corpo.
Duração: 50 minutos.
Material: Sala ampla e confortável, folhas de papel sulfite, lápis, toca-fitas e música lenta.
Desenvolvimento:
1. Pedir a todos os participantes que andem pela sala (descalços) ao som da música, seguindo as
instruções do facilitador:
2. Pedir a todos que parem onde estão, fechem os olhos, pensem na parte do seu corpo que acham mais
bonita e atrativa e guardem mentalmente essa imagem consigo.
1. Solicitar a cada participante a se sentar, a pegar sua folha de papel sulfite e a procurar esquematizar no
papel a imagem captada pelo seu cérebro. Não colocar o nome.
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2. Quando todos terminarem, pedir que façam as folhas circularem, com o esquema para baixo.
3. Pedir-lhes que parem de passar quando as folhas atingirem a metade do círculo, e que desvirem-nas.
4. Cada participante, com uma folha nas mãos, comentará ou mostrará o que a pessoa conseguiu passar
de sua imagem mental.
5. Quando todos terminarem a tarefa, pedir que façam circular todos os esquemas, para serem vistos.
Material: Sala ampla e confortável, cartolinas, folhas de papel, canetas coloridas, revistas, jornais atuais e
cola.
Desenvolvimento:
Atividade Individual
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Desenvolvimento:
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1. Peça aos jovens que façam uma lista sobre como reagiriam a situações que
afetassem sua auto-estima, como poderiam se defender do efeito que
essas situações pudessem causar.
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2. Peça aos jovens que elaborem uma lista, durante um dia, sobre coisas ou
fatos que melhoraram sua auto-estima, e que apresentem suas listas em
pequenos grupos.
Adolescer
Objetivo: Possibilitar aos jovens uma reflexão sobre como percebem o processo
da adolescência.
Duração: 1 hora
Material: Sala ampla, aparelho de som, papel sulfite, lápis de cor ou cêra e hidrocor.
Desenvolvimento:
Material: Sala ampla, folhas de papel, pincéis atômicos para cada participante.
Desenvolvimento:
Com o grupo todo reunido, o facilitador solicitará a realização das seguintes tarefas:
1. Falar da infância:
◦ Imagine uma criança, seu nome, idade, o que ele gosta de fazer e de
brincar.
◦ Representem o que imaginaram através de um objeto.
◦ Falem do seu objeto para o grupo e, juntos, definam (numa frase ou
numa imagem) o que é ser criança.
2. Falar da adolescência:
◦ Pensem que a criança cresceu e entrou na adolescência.
◦ Falem sobre o que aconteceu com ela.
◦ Escolham um objeto que represente o adolescente ou sua própria
adolescência.
◦ os adolescentes apresentam seus objetos, conversam e definem o que
é adolescência.
◦ Discutem qual o objeto que representa melhor a passagem da
adolescência para a vida adulta.
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Oportunidade de reconhecer mudanças físicas e identificar pessoas com quem dividir essa etapa da vida.
Possibilidade de avanço no tema com a montagem de uma história, a partir da lista por eles elaborada.
Montam a história, criam personagens e enredos. Encenam ou relatam para o grupo e juntos discutem as
cenas.
Observação:
Podem surgir situações como o primeiro beijo, o primeiro não, a primeira transa e outras. O facilitador não
deve sugerir, ele deve esperar trabalhar com o material que surge do grupo, inclusive com o silêncio e as
inibições que possam eventualmente aparecer, tentando apontar seu significado.
Jogo das Aparências
Objetivo: Demonstrar como estereótipos e interpretações subjetivas interferem
na comunicação e percepções sobre outra pessoa.
Duração: 30 minutos.
Material: Sala ampla e confortável, balões, pedaços de papel, canetas e música alegre e movimentada.
Desenvolvimento:
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Reflexão sobre o modo das pessoas se relacionarem consigo mesmas e com os outros e sobre os
estereótipos conhecidos pela comunidade.
Eu era assim fiquei assim
Objetivos: Construir coletivamente o conceito de adolescência e evidenciar o
conhecimento já existente no grupo sobre o tema em pauta.
Duração: 40 minutos.
Material: Folhas grandes de papel pardo, canetas pilot de 4 cores, caixas de gizão de cera, fitas crepe,
tubos de cola branca, tesouras, revistas velhas, sucatas em geral.
Desenvolvimento:
1. Dividir o grupo em dois subgrupos. Cada subgrupo, após discutir o tema a ser desenvolvido, fará dois
grandes cartazes coletivos sobre as características de uma criança e de umo adolescente brasileiro. Um
subgrupo abordará o sexo masculino e o outro, o sexo feminino.
Material: Cartelas de cartolina amarela, branca e verde, fita crepe e canetas pilot.
Desenvolvimento:
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Observação: Antes de apresentar esta atividade, escreva em cada folha de papel um dos seguintes
termos:
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Material: Aparelho de som CD e fita com músicas que lembram as fases da vida.
Desenvolvimento:
Material: 08 folhas de papel pardo, caneta hidrocor, fita adesiva, texto Confúcio.
Desenvolvimento:
1. 1. Colocar uma folha na extensão da folha de papel pardo, com uma linha
no meio separando por fases da vida:
◦ CRIANÇA;
◦ ADOLESCENTE ;
◦ ADULTO;
◦ IDOSO;
2. 2. Escrever na folha os fatos que marcaram em cada fase da vida.
3. 3. Apresentação das conclusões do grupo.
4. 4. Leitura e comentários do texto de Confúcio.
Sugestões para reflexão:
Material: Sala ampla, folhas grandes (2 metros) de papel pardo e pincéis atômicos.
Desenvolvimento:
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Material: Cópia do Caça-Palavras para todos, cópia dos textos Perguntas e Respostas sobre a Masturbação
e Você sabia que... para todos.
Desenvolvimento:
Caçando palavras
Leia o texto abaixo e depois procure e marque as palavras EM DESTAQUE, no texto, no diagrama de letras.
Elas podem estar na horizontal, na vertical e de trás para frente.
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emagrece, não deixa ninguém louco, não faz crescer pêlos na palma da mão e
nem interfere no TESÃO.
Isso tudo são mitos muito antigos. A masturbação é um ato que acompanha a
vida inteira das pessoas e cuja freqüência depende da idade, das experiências e
dos ENCONTROS de cada um.
Os ADOLESCENTES, tanto as meninas quanto os meninos, costumam
masturbar-se mais do que os adultos porque é nessa faixa etária que os
HORMÔNIOS SEXUAIS começam a se desenvolver. Além do mais, a
masturbação nessa fase da vida tem um sentido exploratório, de pesquisa e
experimentação do próprio CORPO na busca das áreas mais PRAZEROSAS.
Enfim, a masturbação é uma prática comum e natural de se buscar PRAZER, de conhecer o próprio corpo e
de se preparar para uma vida sexual gostosa.
DSROPROCAETZEAEFEZWPSQAXEFWCRYY
POILPPMLKPJGOPPEMOSEMOFLHMBPVRA
RMADOLESCENTEPDPAEPNSPEIOEUOAIE
AHORMONUPDPDWPKLAOLILFJEFFERPAO
ZVAGINAPTABCDEFGHIJSENCONTROSPE
EPHISIAUXESSOINOMROHPMIPGEPOEIO
RKPLPOOORPRAZEROZAPEPAPAEIOUPAI
PRMASTURBAÇAOPRQPAOASETJPBHSEQR
3. Junto com eles, identifica o mito sobre masturbação no texto e levanta outros.
4. Finaliza, definindo o que é masturbação e em seguida solicita que um aluno leia as Perguntas e
Respostas sobre Masturbação e que outro leia o texto Você sabia que...
É, sim. A masturbação a dois é uma prática erótica na qual os namorados ficam se acariciando até
chegarem ao orgasmo. É considerada uma forma de se praticar sexo seguro pois, não existindo a
penetração, não transmite o vírus da aids.
Isso acontece porque muitos de nós receberam uma educação sexual repressora que vê o sexo como uma
coisa feia e suja. Mas não existe motivo nenhum para se sentir culpado: a masturbação é um ato natural e
não traz nenhum tipo de problema, nem físico nem psicológico.
P: Eu me masturbo todo dia. Será que quando eu tiver relações sexuais o meu/minha namorado vai
perceber isso?
Não, nem o menino nem a menina têm como saber se o outro se masturba ou não.
• A palavra masturbação vem do latim mano stuprare que significa sujar com
as mãos, carregando assim um forte significado negativo? Por este motivo,
alguns/as sexólogos querem mudar o nome masturbação para auto-
erotização.
• A masturbação pode ser a primeira maneira de uma pessoa experimentar
prazer sexual?
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Material: Sala ampla, folhas de papel sulfite, canetas e cartolinas ou papel manilha.
Desenvolvimento:
Observação:
Nesta dinâmica de grupo, é proposital que os garotos pensem sobre as vantagens e, às desvantagens de
ser mulher e vice-versa.
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Duração: 30 minutos.
Material: Uma caixa, frases com comportamentos, papel pardo, hidrocor e aparelho de som.
Desenvolvimento:
Observação: Antes de propor esta atividade, verifique se é adequada para a comunidade onde você está
trabalhando. Nas áreas rurais, por exemplo, a televisão pode não ser muito comum. Nesse caso, utilize
revistas, rádio e outros meios de comunicação existentes. (Leia "Atividades Opcionais"). Se nem todos os
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participantes do grupo tiverem televisão, uma opção é gravar em vídeo alguns anúncios e programas e
assistir juntamente com o grupo.
Desenvolvimento:
Parte I
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2. Outra alternativa para esta atividade é solicitar que cada participante traga três dos seus anúncios
preferidos. Peça que cada um apresente os anúncios ao grupo e que responda às seguintes perguntas:
Com.1 ______________________________________________________________________
Com.2 ______________________________________________________________________
Com.3 ______________________________________________________________________
Com.4 ______________________________________________________________________
Com.5 ______________________________________________________________________
PARTE II:
1.
__________________________________________________________________________
2.
__________________________________________________________________________
3.
__________________________________________________________________________
4.
__________________________________________________________________________
5.
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PARTE III:
Assista a uma novela sobre casais e relações. Que mensagens sobre amor e sexo são
veiculadas?
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Desenvolvimento:
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Atividades opcionais: Outra atividade que pode ajudar o grupo a entender qual o papel "atual" do
homem e da mulher é "O Marciano". Consiste em se tentar explicar a um "marciano" as diferenças entre
homens e mulheres. O coordenador do grupo é um "marciano" recém-chegado ao nosso planeta que quer
saber quais são as diferenças entre homens e mulheres, uma vez que em Marte, tais diferenças não
existem. O marciano pede ao grupo que mencione todos os tipos de diferenças: físicas, psicológicas,
sentimentos, pensamentos e de expressão das emoções. Depois, quer saber quais as que não se alteram
com o tempo, o lugar, a cultura. Só devem restar as diferenças físico-sexuais. Como tema de discussão,
pede-se ao grupo que reflita como, a partir de diferenças físicas, o processo de socialização nos leva a
comportamentos diferentes para homens e mulheres (Esta atividade foi adaptada de Peru-Mulher, Lima,
Peru).
Relações Masculinas e Femininas
Objetivo: Analisar a maneira pela qual o fato de ser homem ou mulher afeta as
reações das pessoas e suas relações.
Duração: 30 a 40 minutos.
Desenvolvimento:
• Peça a voluntários que expliquem por que teriam aquelas reações e como
acreditam que as pessoas reagiriam 20 anos atrás.
• O que mudou?
• O que provocou essas mudanças?
• De que forma os papéis sexuais afetaram as relações entre homens e
mulheres? Você considera essas mudanças positivas ou negativas?
Atividades opcionais: Peça aos jovens que conversem com seus pais a respeito das reações a essas
situações 20 anos atrás e perguntem a eles que reações teriam. Discuta na sessão seguinte.
1. Miguel vai convidar Laura para sair com ele pela primeira vez. Ele gostaria de
jantar fora e depois ir ao cinema. Miguel acha que Laura deveria dividir a conta
com ele. O que deve fazer? O que ela deve fazer?
2. Rosa está interessada em Roberto há alguns meses. Ela acha que ele também
está interessado nela, mas que é muito tímido para convidá-la para sair. Rosa
pensa em falar com ele e convidá-lo para sair com ela, mas tem medo de
assustá-lo. O que acontecerá se ela o convidar?
3. Marina e José estão casados há dois anos. Os dois sempre trabalharam fora.
Agora Marina está grávida, mas quer voltar a trabalhar o mais rápido possível,
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após o parto. Seu marido quer que ela fique em casa até que a criança entre na
escola. O que ela deve fazer?
4. Samuel quer comprar uma boneca para seu irmão de 3 anos. Ele já viu
algumas muito bonitas na loja. Mas, quando comenta isso com seu amigo João,
este responde: "Meninos não brincam com bonecas". O que Samuel deve fazer?
5. Margarida está doente e Carlos lava a roupa e cozinha, porque eles não têm
dinheiro para pagar uma empregada. Carlos começa a perceber que seus amigos
zombam dele e dizem que essas tarefas são para as mulheres. O que Carlos pode
fazer para que seus amigos deixem de aborrecê-lo, sem magoá-los nem brigar
com eles?
6. Maria e Pedro vivem no campo e estão casados há pouco tempo. Pedro vai à
capital para trabalhar durante dois meses. Enquanto ele está fora, a casa tem de
ser reparada e pintada devido aos estragos provocados pelas chuvas. Como
Pedro está ausente, Maria tem de fazer o serviço. Quando Pedro volta, seus
amigos o recriminam por não cuidar de sua mulher. O que ele deve fazer? Maria
agiu corretamente?
Material: Folhas de sulfite/papel ofício divididas em três partes, canetas hidrográficas, fita crepe ou
gomada e cartaz com desenho de uma árvore com raiz aparente, tronco e galhos, com aproximadamente 2
m de altura.
Desenvolvimento:
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Desenvolvimento:
Desenvolvimento:
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O que a família, a escola e a sociedade ensinam aos meninos e meninas sobre ser homem e ser mulher?
Resultado esperado: Debate das concepções de gênero e características femininas e masculinas ligadas
às diferentes profissões.
Jogo da Mochila
Objetivo: Reconhecer o outro como alguém singular em desejo, pensamento,
maneira de perceber o mundo; considerar os riscos decorrentes de se guiar
apenas pelo desejo próprio.
Duração: 1 hora.
Material: Sala ampla e confortável, cartolinas, folhas de papel, canetas coloridas, revistas, jornais atuais e
cola.
Desenvolvimento:
Atividade em grupo:
1. Observar as mochilas;
2. Dar um adjetivo/qualidade para o homem e para a mulher de acordo com o
que tem na mochila. Exemplo: ele/ela é faceira...
3. Fazer uma troca de objetos de uma mochila para a outra (um a um) e ir
nomeando o personagem. Exemplo: agora ele/ela ficará _______ a cada
mudança que ocorre.
4. Pode-se acrescentar novos objetos.
5. Retirar de cada mochila o que mais caracteriza ser essa mochila de mulher
ou de homem.
6. Ao final da atividade, o facilitador propõe uma síntese que aborde as
semelhanças e diferenças que observarem durante o jogo.
Sugestões para reflexão:
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Pensar nas questões de gênero: o que é esperado do homem e o que é esperado da mulher na sociedade.
Estereótipos
Objetivo: Conversar sobre os estereótipos que dificultam a expressão dos
adolescentes; conhecer como um "modelo pronto" interfere nos sentimentos e
na vivência da sexualidade de homens e mulheres.
Duração: 50 minutos.
Desenvolvimento:
1. O facilitador pede ao grupo para lembrar frases que se ouve desde criança
(em casa, na escola, na tv) que têm a ver com sexualidade.
2. Todas as frases são escritas em tiras grandes de papel.
3. O grupo faz um meio-círculo. Um garoto e uma garota ficam de pé, de
frente para o grupo.
4. os adolescentes lêem as tiras de papel e colocam, uma a uma, sobre as
partes do corpo onde se relacionam essas mensagens. Por exemplo:
"Homem que é homem não chora". Onde colocar? Na frente do coração do
garoto?
5. O grupo observa onde ficam as frases e discute semelhanças e diferenças
que há na educação dos meninos e das meninas, as conseqüências deste
modelo e possíveis mudanças.
Sugestões para reflexão:
Material: Tiras de papel com frases escritas (ver as frases na Folha de Recursos do Coordenador) e
quadro-negro ou folhas grandes de papel.
Observação: Leve em conta a sensibilidade dos adolescentes. Se o grupo rir da resposta de algum deles,
lembre que todo mundo acredita num mito.
Desenvolvimento:
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1. Diga aos jovens que vocês vão participar de um jogo que os ajudará a
saber a verdade sobre os mitos relacionados com a sexualidade. Esclareça
que, embora sexo e sexualidade estejam presente em todas as áreas de
nossa sociedade (televisão, livros, revistas e filmes), raramente a
informação correta é fornecida. Explique que os mitos, boatos e
superstições freqüentemente são aceitos como realidade.
2. Divida o grupo em duas equipes e peça que fiquem em lados opostos da
sala. Cada subgrupo deverá escolher um nome para si.
3. Apresente as tiras com as frases viradas para baixo. Peça a um voluntário
de uma das equipes que escolha um dos papéis e leia o que está escrito
em voz alta. Os membros da equipe podem falar entre si durante algum
tempo para determinar se a frase é um mito ou uma realidade. O
voluntário que fez a leitura deve anunciar a decisão final do grupo.
4. Em seguida, diga se a resposta está correta e marque um ponto sob o
nome da equipe num cartaz.
5. Continue com os demais voluntários das equipes, até que todas as frases
tenham sido discutidas.
6. Marque um tempo para a discussão de cada frase. Aproveite esse tempo
para dar informações adicionais, caso necessário.
7. Comente os pontos de discussão.
Sugestões para reflexão:
Realidade 2 - Uma vez que uma menina tenha tido sua primeira menstruação,
poderá ficar grávida. Quando uma menina começa a ter os períodos menstruais,
significa que seus órgãos reprodutores começaram a funcionar e que, por isso,
pode ficar grávida. Entretanto, isso não quer dizer que esteja pronta para ter um
filho, nem que seu corpo esteja maduro para tê-lo.
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Mito 4 - Não é saudável para a menina lavar a cabeça ou nadar durante o seu
período menstrual. Não há razão nenhuma para que uma mulher restrinja suas
atividades durante a menstruação. Atividade física diminui cólicas menstruais.
Mito 6 - Umo adolescente precisa da autorização dos pais para solicitar métodos
anticoncepcionais num serviço de planejamento familiar. Os serviços de
planejamento familiar geralmente asseguram o sigilo de seus atendimentos
(Observação ao coordenador: verifique se isso ocorre em sua comunidade).
Mito 8 - Uma moça não pode engravidar se teve poucas relações sexuais. Uma
mulher pode ficar grávida sempre que mantém relações sexuais, inclusive na
primeira vez.
Realidade 9 - Uma moça pode ficar grávida se tiver relações sexuais durante a
menstruação. É possível que uma moça fique grávida durante seu período
menstrual. Se os ciclos menstruais são curtos e o período menstrual longo, a
ovulação pode ocorrer no final da menstruação.
Mito 12 - Uma vez que se tenha curado da gonorréia, não se volta a contraí-la.
Uma pessoa pode adquirir gonorréia tantas vezes quanto tenha relações sexuais
com um parceiro infectado. Por isso, é importante que qualquer pessoa que tenha
sido tratada de gonorréia (ou de qualquer outra doença sexualmente
transmissível) certifique-se de que seu parceiro sexual também seja tratado.
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inibições, mas dificultam o ato sexual por reduzir o fluxo de sangue da área
genital.
Mito 16 - Uma moça pode saber sempre exatamente qual é o seu período fértil,
a fim de evitar a gravidez. Ninguém pode estar absolutamente segura de quando
ovula. Embora os métodos não naturais (Billings, tabela, temperatura) possam
funcionar com alguns casais, são muito seguros, e implicam em muitas regras
rígidas sobre quando o casal pode ter relações sexuais. Esses métodos podem ser
de difícil utilização pelos jovens.
Mito 21 - Uma vez que o homem esteja excitado e tenha uma ereção, deve
continuar até o fim, porque pode ser perigoso interromper o processo. Não é
perigoso não ejacular, depois do homem ter tido uma ereção. Às vezes, o rapaz
pode se sentir mal caso se mantenha excitado durante um longo período. Isso
passará se ele conseguir relaxar.
Realidade 23 - Uma moça pode ficar grávida na primeira vez em que mantém
relações sexuais. Uma moça pode ficar grávida na primeira vez ou em qualquer
das vezes em que tenha relações sexuais, a menos que utilize um método
anticonceptivo eficaz.
A Visita do E.T
Objetivo: Auxiliar os adolescentes em questionamentos relativos à sexualidade.
Duração: 50 minutos.
Material: Sala ampla, 5 cartolinas, 5 pincéis atômicos, fita crepe e adereços para a cabeça.
Desenvolvimento:
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Desenvolvimento:
Desenvolvimento:
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Beijos X
Frases carinhosas X X
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Eu recebo de_________________________________________________________________
Beijos______________________________________________________________________
Abraços _____________________________________________________________________
Maltrato
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Consolo ____________________________________________________________________
Compreensão ________________________________________________________________
Aborrecimento _______________________________________________________________
Gritos ______________________________________________________________________
Ajuda ______________________________________________________________________
Conversa ___________________________________________________________________
Atenção ____________________________________________________________________
Carícias ____________________________________________________________________
Conquistas _________________________________________________________________
Informação __________________________________________________________________
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Material: Cartolinas, revistas velhas, tesouras, cola branca, gizão de cera e hidrocor, canetas pilot e papel
chamex.
Desenvolvimento:
1. Dividir o grupo em 2 subgrupos. Solicitar que um deles discuta o que é ficar e o que é namorar. Estes
subgrupos apresentarão os seus trabalhos com diferentes formas de comunicação. O 1º fará uma colagem,
o 2º fará uma pequena dramatização.
Sugestões para reflexão: Após as apresentações, o facilitador discutirá com o grupo a importância do
relacionamento amoroso na adolescência e em todas as idades, ressaltando os fatores individuais e
culturais que nele influenciam, dando ênfase às relações de gênero, e como esses fatores interagem nas
idealizações pessoais como a crença de que existe alguém que corresponderá a todas as idealizações
criadas, na convivência de duas pessoas e na saúde sexual.
Negociação
Objetivo: A instrumentalização para a negociação do uso de anticoncepcionais
com os parceiros, o reconhecimento e a busca de possíveis soluções frente a
conflitos no relacionamento.
Duração: 60 minutos.
Desenvolvimento:
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Roteiros
Grupo I
Jade e Daniel estão tendo relação sexuais há três meses e até agora não usaram
nenhum método contraceptivo. Eles têm medo de ir a uma farmácia ou a um
posto de saúde porque acham que todo mundo vai ficar sABEndo que eles estão
transando.
Representação
Lena e Felipe estão transando há seis meses. O método que estão usando é a
tabelinha, só que, mesmo marcando tudo direitinho na sua agenda e sendo super
regulada, Lena está muito insegura.
Ela acha que Felipe poderia usar a camisinha, já que é fácil de comprar e assim
ela não vai dar bandeira em casa. Acontece que Felipe é terminantemente contra.
Representação
Quando Fernando disse que não dava porque estava preocupado com a prova,
Dorothy ficou muito brava dizendo que ele não era homem.
Representação
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Casos e Casos
Objetivo: Encorajar os adolescentes a buscarem soluções decisivas para as
situações da vida real.
Duração: 40 minutos.
Material: Sala ampla e confortável que permita a formação de grupos, folhas de papel sulfite, folhas com
situações descritas.
Desenvolvimento:
Situação 1
"Quando conheci meu vizinho, éramos só amigos. Com o passar do tempo acabamos saindo juntos e, hoje,
apesar de já ter se mudado, ele vem todos os dias na minha casa. Como está estudando, não quer se
prender a ninguém. Só quer transar, mas não somos namorados. Será que se eu transar, ele fica
comigo?" (Revista Meu Amor, nº 39)
Situação 2
"Tive uma criação muito repressora. Meus pais não me deixam namorar nem sair com meus amigos.
Agora, estou apaixonada por um garoto que me curte um monte, só que ele usa drogas e eu quero ajudá-
lo a sair dessa."
Situação 3
Alex, 16 anos, namora Marina de 17, há quase um ano. Ela está terminando o 2º grau e está em dúvida se
vai para a Universidade ou se começa a trabalhar. Seus pais não são ricos e às vezes até enfrentam
dificuldades. Há uma semana, Marina lhe contou que acha que está grávida. Agora Alex tem que tomar
uma decisão em sua vida.
Situação 4
"Tenho 15 anos, estudo e estou gostando de um cara mais velho. Minhas amigas dão a maior força para
ficarmos juntos. Ele também está a fim. Tenho medo de me envolver e depois não dar certo. O que devo
fazer? " (Revista Querida, Ano VI nº 100)
http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.3.html 18/09/2015
Revista Adolescer - ABEn Nacional. Página 31 de 37
Objetivo: Fornecer uma reflexão crítica que favoreça uma tomada de decisão
consciente.
Duração: 1 hora.
Desenvolvimento:
Material: Sala ampla e sem cadeiras fixas, papel e lápis para todos, quadro-negro ou parede lisa e giz.
Desenvolvimento:
http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.3.html 18/09/2015
Revista Adolescer - ABEn Nacional. Página 32 de 37
Material: Papel pardo, pincéis atômicos de várias cores, fita adesiva e etiquetas circulares coloridas
(verde, amarela, vermelha).
Desenvolvimento:
Desenvolvimento:
http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.3.html 18/09/2015
Revista Adolescer - ABEn Nacional. Página 33 de 37
Estudo de Caso
Objetivo: Que os participantes do grupo tenham a oportunidade de discutir e se
posicionar frente a um caso de gravidez na adolescência, bem como de refletir
acerca da importância de se planejar uma transa e de fazer contracepção.
Duração: 50 minutos.
Material para cada grupo: Cópia do estudo de caso "A estória de Camila"; lápis ou canetas; folhas em
branco para as respostas.
Desenvolvimento:
http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.3.html 18/09/2015
Revista Adolescer - ABEn Nacional. Página 34 de 37
A estória de Camila
Camila tem 15 anos e é a filha mais velha, numa família de três irmãos. A sua mãe é secretária em uma
grande empresa e trabalha o dia inteiro; à noite, mesmo quando está atarefada, sempre encontra um
tempinho para conversar com os filhos e ver se vai tudo bem com eles. O pai também trabalha o dia todo.
Quando terminou a 8ª série, Camila foi com a família de sua melhor amiga passar as férias em Salvador.
Era a primeira vez que ela viajava sem a sua própria família e por isso sua mãe lhe fez mil recomendações,
mesmo confiando no bom senso da filha e acreditando que havia lhe dado todo tipo de informação possível
sobre sexualidade.
O sol, a praia, o calor, tudo era maravilhoso e Camila sentia que estava vivendo o melhor período da sua
vida. Teve certeza disso quando conheceu Tiago. Um mineiro de Itajubá, 18 anos, olhos cor de mel.
O namoro corria solto, gostoso, até que um dia Tiago convidou Camila a ir na casa em que ele estava
hospedado porque todo mundo tinha ido a Itaparica e eles poderiam ficar toda a tarde juntos, sozinhos e
tranqüilos.
Camila pensou um pouco e resolveu aceitar. Afinal, estava apaixonada e se sentia preparada para iniciar
sua vida sexual.
A estória de Camila
Quando chegou na casa de Tiago, Camila teve certeza que a transa ia rolar. O ambiente cheirava a caju
maduro, Tiago estava super romântico. Foram para um canto da sala e começaram a se beijar e a se
abraçar.
Um dado momento Camila disse que era virgem, que não tomava pílula e que tinha medo de engravidar.
Tiago acalmou-a dizendo que ninguém engravida na primeira vez que transa, que ele tinha certeza.
Camila, então, lhe disse que sua mãe sempre lhe dizia que se cuidasse e que todo mundo deveria usar
camisinha por causa da aids. Tiago ficou nervoso: "Transar com camisinha é o mesmo que chupar bala
com papel" - disse ele. "Além do mais eu não sou homossexual, nem tomo drogas. Não ponho camisinha
de jeito nenhum".
http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.3.html 18/09/2015
Revista Adolescer - ABEn Nacional. Página 35 de 37
A estória de Camila
As férias acabaram e Camila voltou para casa. Ficava horas pensando naquela tarde, lembrando detalhe
por detalhe e escrevendo longas cartas para Tiago. Tiago, por sua vez, também ia lhe escrevendo cartas e
mais cartas.
Depois de um mês e meio, Camila percebeu que alguma coisa estava acontecendo, tinha enjôos constantes
e sua menstruação estava atrasada.
A mãe de Camila notou que sua filha estava muito agoniada. Nem parecia aquela Camila que tinha voltado
tão radiante e apaixonada das férias. È noite, quando voltou do trabalho, foi até o quarto da menina e
perguntou-lhe o que estava acontecendo.
Quando Camila contou, sua mãe começou a chorar e a lhe dizer que ela tinha lhe dito mil vezes que se
prevenisse e que ela tinha que ter tomado esses cuidados.
No dia seguinte foram ao médico e veio a confirmação. Camila estava realmente grávida.
Material: Sala ampla e confortável, folhas grandes de papel pardo, folhas de papel, canetas coloridas e
cola.
Desenvolvimento:
http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.3.html 18/09/2015
Revista Adolescer - ABEn Nacional. Página 36 de 37
Desenvolvimento:
• A quem cabe a decisão final sobre ter ou não ter esse filho?
• A legislação em vigor, em relação ao aborto e à violência sexual.
http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.3.html 18/09/2015
Revista Adolescer - ABEn Nacional. Página 37 de 37
Resultado esperado:
http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.3.html 18/09/2015