Disciplina: Música nos Séculos XX e XXI

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Tarefa 4
O período da Música Contemporânea é o período que começa após o período da Música
Moderna. Período de 1945 dC até o presente. A música contemporânea é (em geral)
baseada na originalidade. Os compositores contemporâneos usam dissonâncias e tentam
desobedecer às regras que a música seguiu por muitos anos.
Após o período romântico, a música começou a se diferenciar em vários gêneros
diferentes e, como resultado, a música contemporânea é usada para designar o período
em vez do estilo.
Existem muitas subcategorias de música contemporânea, como o minimalismo, um estilo
que utiliza elementos musicais limitados que foram explorados por muitos artistas,
incluindo Steve Reich, John Adams e Philip Glass. Outros gêneros incluem o neo-
romantismo, serialismo e pós-modernismo.
A Era Contemporânea foi formada durante a última parte do século XIX, através de um
movimento de pintura chamado impressionismo. Por volta de 1870, um grupo de
pintores franceses rejeitou a Era Romântica. A música do século XX reflete as influências
da arte e da literatura da era mecanicista. A agradável música impressionista,
caracterizada por compositores como Claude Debussy e Maurice Ravel, deu lugar a
experimentos com música tonal e modal, frequentemente associada à Segunda Escola
Vienense. Alguns compositores se inspiraram em todo o mundo, como Olivier Messiaen,
cujos modos de transposição limitada não permitiam cadências tradicionais e, como
resultado, seu trabalho às vezes é considerado fora da tradição da música clássica
ocidental.
A música contemporânea também abrange gêneros que podem não ser considerados
"clássicos" por uma pessoa comum. Muitos deles dependem frequentemente da
invenção bastante recente de sons sintetizados ou escalas e acordes não tradicionais,
como jazz ou música eletrônica. Essa música também contém melodias não-ocidentais e
deixa de fora o romantismo. O contemporâneo também introduz novas escalas como
bases para melodias (tom inteiro, modos e cromatismo) e uso de acordes com
dissonância. Algumas características comuns, que nem sempre estão presentes e não são
específicas apenas desse período, incluem:

• Menos melodias líricas que outros períodos

• Harmonias Dissonantes
• Ritmos complexos
• Maior uso de percussão, metais e sopros
• Usa sons sintéticos e eletrônicos
A música moderna mais do que nunca obscurece as linhas entre os gêneros clássico e
popular. Os compositores clássicos tomam elementos emprestados da música folclórica
tradicional, o pop empresta do jazz e o rock empresta de tudo. Essa fusão musical
costuma ser bonita, às vezes chocante e sempre divertida. A relação entre a música
erudita e a música popular é uma questão que sempre gera polêmica. Alguns adeptos da
música erudita alegam que certos gêneros não constituem arte e que parte da música
popular é mero entretenimento o que implica um público mais numeroso. Contudo,
muitas peças musicais da chamada música pop, do rock ou outro gênero denominado
"ligeiro" são, reconhecidamente, peças de elevado valor artístico (e, curiosamente,
chamadas também de "clássicos", como a música dos Beatles, Genesis, de Jacques Brel,
Edith Piaf e Billie Holiday, ainda pode-se citar o Choro brasileiro, o rock progressivo, o
tango, o frevo, a bossa nova, a música armorial entre muitos outros estilos que formam
uma série de artistas erudito-populares, que utilizaram amplamente a música popular e
folclórica como inspiração para compor suas obras, como é o caso de Heitor Villa-Lobos
e Guerra-Peixe no Brasil ou ainda o caminho inverso: Nomes geralmente associados à
música popular que transitaram também pela música de concerto, como é o caso da
Bossa Nova, Tom Jobim, que compôs sinfonias, enquanto isso, algumas peças de música
erudita se tornam datadas, consideradas de mau gosto consoante as épocas, ou, mesmo,
tornarem-se populares, ao serem incluídas em filmes ou anúncios publicitários, por
exemplo. Quase toda pessoa conhece e chega a trautear algumas melodias de música
erudita, mesmo sem saber quem foi o compositor. É comum, por exemplo, associar árias
de ópera com momentos desportivos, no futebol, por exemplo, em que a ária "Nessun
dorma" da Turandot é explorada até à exaustão e o conhecido hino da liga dos campeões
é tocado por uma orquestra sinfônica acompanhada de coro, seguindo um estilo mais
clássico.
Em 1999, um grupo de músicos de Los Angeles começou a tocar músicas de artistas
conhecidos de forma clássica, com influências de música de câmara. Desde o início do
Vitamin String Quartet, o grupo está em constante evolução de arranjadores, produtores,
músicos e outros. Atingiu vendas de mais de 3,8 milhões de downloads, 1 milhão de CDs
vendidos e mantém quase meio milhão de ouvintes mensais no Spotify. O VSQ também
conquistou vários títulos da Billboard e sua execução de “Stay With Me”, de Sam Smith,
foi destaque na segunda temporada da série da CW “Reign” sobre a adolescente Mary
Queen of Scots - entre outras aparições em programas de TV de sucesso. O que nos faz
pensar que esta é uma maneira bonita de manter a música clássica viva para a próxima
geração.
As trilhas sonoras de filmes também são uma maneira fantástica de apreciar a música
clássica de forma moderna. A música de câmara é uma forma de arte dramática, o cenário
perfeito para aprimorar drama, suspense e até comédias. No cinema, a música clássica
assume uma vantagem moderna para envolver o público em um nível mais
subconsciente. Aumenta a narrativa enquanto seduz os sentidos fazendo com que o
público sinta o que os cineastas querem que sintam.
Alguns dos mais talentosos compositores de trilhas sonoras de filmes clássicos incluem
James Horner (Titanic, Avatar, Braveheart), formado pelo Royal College of Music, Danny
Elfman (Alice no País das Maravilhas, a franquia do Homem-Aranha e até o Oscar) e Peter
Gabriel (Filadélfia, Gangues de Nova York e WALL-E da Disney).
Exemplos de música popular com elementos de música clássica.
A Whiter Shade Of Bach :
O hit de Procol Harum em 1967, "Whiter Shade of Pale", usa a melodia de "Air" de Bach
de sua Orchestral Suite # 3.
A Whiter Shade Of Bach
https://www.youtube.com/watch?v=Mb3iPP-tHdA&feature=emb_title
Orchestral Suite # 3
https://www.youtube.com/watch?v=9MVMH-Z8m5o&feature=emb_title
All By My C Minor :
A balada poderosa sobre solidão indesejada de meados dos anos 70 "All By Myself" de
Eric Carmen graciosamente tomou emprestado de outra alma solitária: Sergei
Rachmaninoff. A música sai do segundo movimento do "Piano Concerto No. 2 in C Minor",
de Rachmaninoff.
All By My C Minor
https://www.youtube.com/watch?v=CCZrOZnGNQ4&feature=emb_title
Rachmaninov Piano Concerto - 2 - 2nd Movement
https://www.youtube.com/watch?v=qQCH0QPoCfs&feature=emb_title
Exemplos de música clássica com influência de música popular.
Villa-Lobos - Bachianas Brasileiras
Heitor Villa-Lobos já na década de 1930 demonstrou que as barreiras entre os dois estilos
são muito frágeis ao beber na fonte do Choro, da música popular Brasileira e de Bach
para compor as suas Bachianas Brasileiras.
Bachianas Brasileiras
https://www.youtube.com/watch?v=EqCj0gkbBMs
Radamés Gnattali: Sinfonia Popular
Radamés Gnattali também foi um grande responsável pela diluição das fronteiras entre
erudito e popular no Brasil, atuando em praticamente todos os terrenos: deixou larga
obra sinfônica e camerística e foi um dos mais importantes arranjadores brasileiros, de
atuação na música popular.
Sinfonia Popular
https://www.youtube.com/watch?v=cD17jSBhGpA