Você está na página 1de 25

EMINÁRIO

Música do Século
XX
12° PERÍODO
Participantes:
Cauã
Diana
Givaldson
Mariana
Introdução
A música do século XX constitui uma longa história de tentativas e
experiências que levaram a uma série de novas e fascinantes
tendências, técnicas e, em certos casos também a criação de novos
sons, o impulsionando a ser um dos períodos mais empolgantes da
história da música. Para dar conta de tantas tendências surgiram vários
rótulos para defini-las, embora distintas, todas tinham um traço em
comum, representam uma reação consciente contra o estilo romântico
do século passado.
Introdução
Dentre as tendências e técnicas mais importantes destacam-se:
Impressionismo, Nacionalismo do século XX, Influencias Jazzísticas,
Politonalidade, Atonalidade, Expressionismo, Pontilhismo, Serialismo,
Neoclassicismo, Microtonalidade, Música concreta, Música eletrônica,
Serialismo Total e Música Aleatória.
Partindo de quatro dos mais importantes componentes da música,
podemos encontrar uma série de características ou marcas de estilo
que permitem definir uma peça como sendo do século XX.
Melodia
Grandes diferenças de altura, frequentemente
fazendo uso de intervalos cromáticos e
dissonantes. São curtas e fragmentadas,
angulosas e pontiagudas, em algum lugar das
longas e sinuosas sonoridades românticas;
Glissandos (O deslizar de notas seguidas)
podem ser empregados; em algumas peças, a
melodia pode ser totalmente inexistente.
Harmonias
Apresentam dissonâncias radicais, com
acordes consonantes em proporção muito
inferior (às vezes totalmente evitados);
podem aparecer os Clusters (notas
adjacentes tocadas simultaneamente) –
aglomerados.
Ritmos
Vigorosos e dinâmicos, com amplo emprego de
sincopadas (a acentuação incidindo sobre os tempos
fracos); métricas inusitadas, como compassos de cinco
ou sete tempos (cujas raízes muitas vezes estão na
música folclórica); mudanças de métrica de um
compasso para outro; uso de polirritmias – diferentes
ritmos ou métricas ocorrendo ao mesmo tempo,
resultando em um “ contraponto rítmico”; de artifícios
de ostinato (repetição “obstinada”); ou de enérgicos
“ritmos motores”, que impulsionam inexoravelmente a
música para a frente.
Timbres
Maior preocupação com os timbres leva à inclusão de
sons estranhos, intrigantes e exóticos; fortes contrastes
às vezes até explosivos; expansão e, de modo geral, o
uso mais enfático de seção de percussão; sons
desconhecidos tirados de instrumentos conhecidos,
como instrumentos tocados em seus registros
extremos, metais usados com surdina e cordas
produzindo nossos efeitos, com o arco tocando por trás
do cavalete ou batendo com a ponta no corpo do
instrumento; sons inteiramente novos, provenientes de
aparelhagens eletrônicas e fitas magnéticas.
Impressionismo
A música impressionista tem como característica o focar na atmosfera como o
ambiente onde vai ser inserido e o cenário. Teve como primordial a clareza,
certeza e equilíbrio do período clássico ou a avalanche de sentimentos do
período romântico.
A característica principal é o timbre que pode ser obtido por meio de
orquestração, uso harmônico, textura etc. Envolve o uso de acordes,
tonalidades ambíguas, harmonias estendidas, uso de modos e escalas exóticas,
movimento paralelo, extra musicalidade e títulos evocativos como Reflets dans
l’eau (Reflexões sobre a água, 1905), Brouillards (Mists, 1913) etc.
Nacionalismo
O nacionalismo foi uma reação a música romântica alemã,
emergiu no início do século XIX em conexão com
movimentos de independência política e foi caracterizado
por uma ênfase em elementos musicais nacionais como o uso
de canções folclóricas, danças folclóricas ou ritmos, ou na
adoção de temas nacionalistas para óperas, poemas
sinfônicos ou outras formas de música.
Nacionalismo
PRINCIPAIS MÚSICOS
Os principais músicos são o polonês Frederic Chopin, o russo
Mikhail Glinka, o norueguês Edvard Grieg e o brasileiro
Alberto Nepomuceno
Compositores russos, espanhóis, poloneses, tchecos e
húngaros aproveitaram-se de ritmos e melodias populares de
seus países em peças de vários gêneros musicais.
Influências
Jazzísticas
Vários componentes estilísticos da música do século XX podem
ser atribuídos à influência do jazz norte-americano: grande
vitalidade nos ritmos por vezes fortemente sincopados; melodias
sincopadas sobre o ritmo constante; blue notes – a bemolização
de certas notas da escala, como a terceira e a sétima; efeitos de
surdina; maior estresse pelos sons de percussão; e instrumentos
tocados em registros estridentes.
Influências
Jazzísticas
COMPOSITORES

Alguns compositores – como Ravel, Milhaud,


Gershwin, Kurt Weill, Stravisnky, Walton e
Copland – enfatizaram deliberadamente muitos
desses elementos jazzísticos em alguns de seus
trabalhos.
Expressionismo
O Expressionismo tem como princípio o introspectivo, subjetivo , expressando
suas angústias e seus sentimentos .
A música expressionista frequentemente apresenta um alto nível de
dissonância, contrastes extremos de dinâmica, constante mudança de
texturas, melodias e harmonias “distorcidas” e melodias angulares com
grandes saltos (Anon. 2014).
O expressionismo do século 20, tem como compositores Schoenberg,
Scriabin, Ives, Stravinsky, Hindemith, Prokofiev, Honegger e Bartók.
Serialismo
O serialismo é um método de composição musical no qual se utiliza uma ou
várias séries como forma de organizar o material musical.
A primeira forma de composição serial foi o dodecafonismo, sistematizado
por Schoenberg no início da década de 1920. Neste sistema, a série era uma
sequência de 12 notas, usando o total cromático sem repetições.
Na década de 1950, Pierre Boulez passou a usar séries também de
durações, intensidades e tipos de ataques.
Os dois tipos de serialismo são distinguidos pelo uso dos termos mais
específicos: serialismo dodecafônico para o primeiro tipo, e serialismo
integral para o segundo tipo. Por vezes também se usa simplesmente os
termos dodecafonismo e serialismo - o que se presta a confusões por não
levar em conta que o dodecafonismo é também serialismo.
Serialismo
A diferença entre os dois sistemas está em que o serialismo integral, se
baseia numa série para ordenar todos os parâmetros do som em uma peça.
Desse modo, duração, timbre, altura e intensidade são, todos eles, definidos
a partir de uma série, que pode ser representada por sequências numéricas.
Neoclassicismo
É um termo que descreve um estilo de música do século XX
caracterizado por forte reação do Romantismo tardio. As texturas
extremamente espécies e congestionadas, exigindo uma massa de
executantes, foram substituídas por uma clareza de linhas e texturas
características da música anterior ao período romântico. A
expressão de Emoções intensas era deliberadamente evitada.
Alguns compositores buscaram inspiração no Período Clássico
propriamente dito: o caso da música de Haydn e Mozart. O
neoclassicismo denotava a elaboração de estilos, formas ou técnicas
pertencentes a qualquer período anterior ao romantismo do século
XIX.
Novos sons,
Novos materiais
Muitos compositores, à procura de novos materiais Para
incorporar a música viram no Oriente uma bela fonte de
inspiração. Por exemplo, Olivier Messiaen compositor francês,
tem usado em suas músicas ritmos hindus e padrões métricos da
poesia clássica grega. No entanto, ele e os desassocia de seus
contextos e significados originais para que possam servir a seus
propósitos.
Novos sons,
Novos materiais
O norte-americano John Cage é outro que se mostrou
interessado tanto pela música como como pelas filosofias
orientais. Suas sonatas interlúdios para "piano preparado"
expressam as "permanentes e Emoções" da Índia tradicional.
Cage criou Novos Sonhos "preparando" o piano: nozes, correntes,
parafusos, pedaços de borracha e de plásticos eram inseridos
sobre e sob certas cordas desse instrumento ponto final isso
afetava tanto o timbre como a afinação das notas, produzindo
sonoridades profundamente variadas, a sugerir sinos, gongos e
tambores orientais.
Música Concreta
Trata-se de uma técnica experimental de composição, que evita os
instrumentos tradicionais, substituindo-os pelos sons produzidos por
objetos variados, de baldes a serras elétricas. Seu inventor foi o francês
Pierre Schaeffer. Tudo começou em 1949, em Paris, quando ele fundou
um clube – chamado Club d’Essai – especialmente para desenvolver
esse tipo de experiência. Ali surgiu a idéia básica do gênero: gravar
ruídos para com eles compor peças musicais. Assim, Schaeffer
combinava em fitas magnéticas o barulho de vassouras raspando o
chão com os de água saindo pela torneira e rolhas saltando de garrafas.
Sua obra mais conhecida é Symphonie Pour un Homme Seul (Sinfonia
Para um Homem Só), de 1950.
Música
Eletrônica
A música eletrônica, nos moldes que conhecemos
hoje, começou a ser desenvolvida em 1948, quando o
músico francês, Pierre Schaeffer passou a unir
instrumentos diferentes e gravações de toca-discos
em uma única música, fazendo surgir posteriormente
as mixagens sonoras. Schaeffer fazia ainda o que os
DJs de hoje utilizam como recurso, que é modificar os
sons através da manipulação da velocidade ou
alternância no sentido da gravação original.
Música
Eletrônica
A popularização da música eletrônica no mundo se deu com o surgimento dos
sintetizadores digitais, mas foi a partir do uso de softwares e computadores
pessoais que o ritmo virou febre. Graças a esses equipamentos, passou a ser
possível utilizar recursos de áudio e emular funcionalidades próprias de
instrumentos musicais ou de sintetizadores.
Os sons também podem ser alterados de várias formas, como efeitos, que
são os filtros, frequência, velocidade, volume. No nosso dia a dia podemos ver
essa forma sendo utilizada pelos Djs; quando esse tipo de música começou a
surgir, era alterado também por pedaços de fitas.
Serialismo total
O serialismo total é, essencialmente, uma reinterpretação do
dodecafonismo de Schönberg, que só tinha em conta a altura dos
sons. Os principais representantes deste estilo foram Olivier
Messiaen, Karlheinz Stockhausen e Pierre Boulez.
O músico francês Olivier Messiaen (1908-1992) foi decisivo para o
desenvolvimento do serialismo total, ao aplicar a técnica serial não
só à altura dos sons, como à duração, intensidade e ataque do som.
Em “Mode de valeur et d’intensité” (Modo de valor e intensidade,
1949-1950), Messiaen organizou sistematicamente as durações do
som. Esta obra foi revelada em Darmstadt, cidade que se viria a
converter no primeiro centro difusor do serialismo.
Música
Aleatória
A música aleatória é um estilo musical desenvolvido no século XX que procura maior
liberdade ao jogar com um certo grau de imprevisibilidade e sorte, tanto durante o
processo de composição, como no processo de execução, ou em ambos os momentos.

A música aleatória é um método de composição que surgiu em 1950 e que utiliza o


acaso como princípio construtivo. O termo é proveniente do latim alea (dado). Esta
designação é ambígua, já que parece indicar que a obra é fruto dum simples jogo de
dados, em que o azar decide tudo. Na realidade, não é assim que as coisas se processam,
uma vez que as únicas manifestações musicais em que o acaso tudo comanda são os
happenings ou espectáculos musicais, a maioria dos quais não atinge grande qualidade.
Obrigado(a) pela
atenção!

Você também pode gostar