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Nome Lucas Leonardo Coelho

Disciplina Historia da musica

Curso Licenciatura em Musica 2 ano

Todos os períodos da musica, não surgiram do acaso, mas sempre foi uma
evolução do período anterior. A música nova teve uma de suas erupções com Stravinsky
e Schoenberg, mas no passado alguns compositores já davam uma amostra, uma certa
demonstração da destruição da musica, forma que os consideravam naquele tempo,
destruidores da musica. Forma que os críticos expressarão a composições feitas no
começo do século. Mas não tinham observado que isso já vinha acontecendo em
pequenas escalas, com Debussy, no cromatismo de Tristão e Isolda de Wagner, as
harmonias de Schumam de Chopin e Schubert. A dissonância explorada muito mais
agora, causa um certo estranhamento nos ouvintes. Quando Stravinsky estrou sua nova
composição Le sacre Dupritemps, entrou para historia, foi considerado o batismo de
fogo da musica moderna. O que Stravinsky fez em seu tempo foi revolucionário para
sua época, principalmente para a Rússia com as musicas folclóricas. Todo esse
movimento de musica nova foi se expandindo e outros compositores, vão aderindo
também a essas ideias, como Orff, que segundo o autor do livro “A Musica Nova”, foi
quem chegou perto de Stravinsky, não em suas musicas, mas nos seus objetivos. Orff
colocava em suas obras, versos eróticos em partes obcenas do grande poeta romano
Catulo. Orff reduzia as Orquestras, usando dois pianos poucos instrumentos e muita
percussão, sua musica não possuía melodias, harmonias, suas musicas eram
acompanhadas por golpes de uma orquestra estranhíssima. Suas obras eram reduzidas a
ritmos. Junto com Stravinsky na musica nova esta presente a Hungria com Bartok e
Kodally com os movimentos nacionalistas que surgem com o mundo europeu.
Basicamente foram 4 movimentos começando com Webber na e terminando na
Inglaterra e Espanha, países que pouco apareceram no mundo musical. Nas Américas
Também acontecem os movimentos nacionalistas com Alexandre Levy, precursor do
nacionalismo Brasil. Mas o primeiro lugar para a música nova no Brasil, vai para Villa
Lobos, com suas façanhas engenhosas composições surreais e orquestrações brilhantes.
Schoenberg foi um grande inspirador com o atonalismo e o dodecafônismo, com suas
Harmonias diferentes de entender pelos ouvintes, que ate hoje causam estranhesas depos
disso cria um sistema de composição que não se usa mais tonalidades, modos maiores
ou menores, mais sim, uma seuquencia de doze sons que não podem se repetir. O
dodecafônismo entra para a história junto com a musica concreta e eletrônica
revolucionando o mundo musical. Como eu disse no começo dessa pequena resenha,
todos os períodos da musica, não surgiram do acaso, eles surgiram de consequências de
experimentações do passado. Richard Strauss e Gustav Mahler faziam parcerias em
apresentações. Em 16 de maio de 1906 na cidade austríaca de Graz, Strauss regeu sua
opera Salomé composição que diziam que com ela Strauss tinha passado dos limites,
sua opera foi aclamada por todos, com dissonâncias tão forte que o povo se arrepiava
ouvindo-a e urravam e sinal de aceitação “Nunca se tinha ouvido nada mais satânico e
artístico no palco operístico alemão” escreveu Decsey admirado. Straus e Mahler
pensavam nisso, em transformar a musica, desconcertar, ir para um novo mundo
musical, tenho certeza que Strauss e Mahler também buscavam isso. Mahler veio para
America arriscando a própria vida, para se apresentar com suas composições. Compôs
nove sinfonias e estava iniciando a décima. Cada uma com surgimentos de ideias que
fugiam do pensamento formal existente. Todos queriam colocar novas ideias em pratica,
abusar em dissonâncias abusivas, tonalidades juntas, padrões rítmicos diferentes
transformando o tudo aquilo que já estava saturado.

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