O capítulo descreve a evolução da música moderna após a Primeira Guerra Mundial, quando compositores como Schoenberg trouxeram novos experimentos harmônicos e atonais. Após a guerra, havia um sentimento de que a música deveria expressar os tempos modernos. Compositores futuristas criaram peças com sons urbanos. Varese foi influenciado pelas ideias futuristas e introduziu novas sonoridades. Na década de 1920 e 1930, Nova York se tornou um centro para inovações musicais.
O capítulo descreve a evolução da música moderna após a Primeira Guerra Mundial, quando compositores como Schoenberg trouxeram novos experimentos harmônicos e atonais. Após a guerra, havia um sentimento de que a música deveria expressar os tempos modernos. Compositores futuristas criaram peças com sons urbanos. Varese foi influenciado pelas ideias futuristas e introduziu novas sonoridades. Na década de 1920 e 1930, Nova York se tornou um centro para inovações musicais.
O capítulo descreve a evolução da música moderna após a Primeira Guerra Mundial, quando compositores como Schoenberg trouxeram novos experimentos harmônicos e atonais. Após a guerra, havia um sentimento de que a música deveria expressar os tempos modernos. Compositores futuristas criaram peças com sons urbanos. Varese foi influenciado pelas ideias futuristas e introduziu novas sonoridades. Na década de 1920 e 1930, Nova York se tornou um centro para inovações musicais.
O movimento moderno da música teve início antes da Primeira Guerra Mundial,
quando Schoenberg, Stravinsky, Debussy, Bartók, Berg e Webern começaram a trazer uma nova gama de composições com novos experimentos harmônicos, rítmicos e atonais. Após a Grande Guerra, algumas pessoas acreditavam que era bem-vindo uma nova era musical junto as novas mudanças no cenário da humanidade ocidental. A frase de Debussy nos revela essa ideia: ‘’encontrar meios sinfônicos de expressar nosso tempo, meios que evoquem progresso, o arrojo e as vitórias dos dias modernos? O século do avião merece sua própria música. ’’. Seguido de um período anterior de muita agitação artística, a música não ficou de fora das manifestações dos movimentos. As ideias futuristas sensibilizaram os compositores ligados ao movimento construtivista, que criavam peças com sons urbanos, de máquinas, fábricas e etc, e que justificavam sua estética como atitude de adesão a causa do proletariado. Edgard Verese (1883-1965) formado em Paris, foi quem tirou muito proveito das ideias futuristas utilizando sonoridades urbanas, e foi quem introduziu Debussy à música de Schoenberg. Versese ao longo de suas composições foi tomando gosto e descobrindo o poder da percussão, ele explorava sonoridades audaciosas das madeiras e dos metais, em 1929-31 criou uma das primeiras peças exclusivamente escrita para percussão. Verese não se cansava de preconizar a fabricação de novas e versáteis aparelhagens de geração de sons, em 1939 ele fez uma previsão das novas possibilidades dizendo que as vantagens dos novos aparelhos seriam a libertação do sistema temperado, extensão de registros, novas dinâmicas combinações sub-harmônicas, diferenciação nos timbres que vão muito além do alcance das orquestras... Na época em que ele faz essa declaração, já haviam vários aparelhos elétricos e Verese mostrava interesse e acompanhava os novos desenvolvimentos. Nos anos 20 e 30, Nova York tornou-se cenário das inovações musicais, os jovens compositores começaram a ganhar espaço e até incentivo crítico de Paul Rosenfeld e terem suas partituras publicadas na New Music Edition que era dirigida por Henry Cowell. Uma das principais qualidades da New Music Edition era sua ausência de exclusivismo. Varese considerava-se o arauto de uma nova era na música. Para Cowell a música se tornara um campo aberto em que todos os recursos e experiências podiam revelar-se preciosas, não se importando com polêmicas progressistas. Cage e Partch demonstravam total desprezo pela tradição, Schoenberg declarou que Cage não era um compositor e sim um inventor genial. Enquanto Cage e seus colegas norte-americanos exploravam novos recursos musicais, os compositores europeus tinham o desafio de serem cautelosos ao criarem músicas modernas devido à forte presença da tradição. O jazz os proporcionou uma maneira de se aventurarem com a música popular, colocando suas composições a serviço de objetivos políticos e sociais de seu tempo. O jazz foi ganhando espaço também entre os compositores europeus, até as casas de ópera, a falta de concertos de música norte-americana na Europa antes da guerra, reforçou a ideia de que a América era um mundo de sonho onde o compositor podia criar sem o peso da tradição. Isabella T. Sonsin