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modo na prática, buscando diversas ferramentas como: arpejos de tríades e tétrades, pentatônicas,
licks, patterns e etc… E ver como sintetizar e colocar tudo isso em prática de uma forma mais didática e
menos complexa possível.
Quero salientar aqui um comentário comum quando explico esse tipo de matéria: “Ah, Danilo! Eu não
consigo ter em modos gregos a mesma fluência que tenho com as pentatônicas, apenas consigo subir e
descer a escala ou sempre erro as notas”. Pessoal o intuito da coluna é desmembrar essa matéria de
forma que fique fácil e claro, ou seja, desmistificar. Lógico que leva-se um tempo até assimilar e fazer
isso com maior facilidade. É como sempre passo para os meus alunos: “Tocar é a mesma coisa que
falar um idioma”. Você não nasce fazendo frases ou falando palavras complexas e rebuscadas, ou se
nasceu aqui provavelmente não nasceu falando francês fluentemente. Teve que estudar e muito. Então
a ideia é estudar até conseguir desenvolver uma nova linguagem e, quem sabe, criar um novo estilo.
Escala Pentatônica
Antes de tudo, vamos revisar os modelos de escalas pentatônica. Lembrando que para improvisar bem
é indispensável ter na manga uma gama muito grande de escalas e desenhos, além de saber aplicar
todos eles tanto verticalmente como horizontalmente e diagonalmente. Pois assim se tem um
aproveitamento muito mais amplo. Como sabemos, escala pentatônica nada mais é do que uma escala
composta por Cinco notas (óbvio penta = cinco). Então aqui iremos ver quais os intervalos de cada
pentatônica e os desenhos de pentas como penta m7, penta M7 e Penta blues. Os arpejos serão
abordados um pouco mais para frente, mas
também são uma ferramenta fundamental para que se possa ter um bom fraseado e na criação de
linhas melódicas bem interessantes. vamos ver mais de perto?
A partir de agora, iremos fazer um estudo de maior perícia nas diversas possibilidades de utilização de
acordes, arpeggios e escalas dentro de cada modo. Para tal, é necessário que você compreenda que
cada um dos sete modos faz parte de um mesmo campo
harmônico, o qual é composto de sete notas “harmonizadas” conforme a figura abaixo:
Figura 1
Ainda assim existem sete tríades em cada campo harmônico e estas podem ser utilizadas ou como
arpejo ou de forma melódica sobre cada modo. Exemplo:
O mesmo irá ocorrer com arpejos de tétrades. Exemplo: Arpejo de Cmaj7 em cima de Am7 (Eólio). Com
relação à escalas pentatônicas, temos sempre três possibilidades em cada campo harmônico.
Como exemplo, no campo harmônico de C maior temos as escalas pentatônicas de Am/C, Dm/F,
Em/G.
Portanto pra cada modo, nós podemos utilizar cinco elementos diatônicos (combinações diferentes de
notas de uma mesma escala):
3) Arpejos – tríades diatônicas – as tríades formadas sobre cada grau e que podem ser tocadas na
4) Arpejos – de tétrades diatônicas – as tétrades formadas sobre cada grau e que podem ser tocadas na
5) Escalas pentatônicas diatônicas – as três escalas pentatônicas menores construídas sobre os graus
menores e suas escalas pentatônicas relativas maiores construídas sobre os graus maiores.
Modo Jônio
Dê o play e tente tocar junto com o playback abaixo: