Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INDICE:
1-Introdução
2-O Período Medieval Europeu até o nascimento do Piano
3-Música Sacra
4-Música Pós Renascença
5-Arnold Schoemberg & o Dodecafonismo Serial
6-A Ópera e suas ramificações no Rock
(Antonio Carlos Gomes e a Ópera no Brasil)
7-Pequena Bibliografia
8-Franz Liszt
9-Lista de Compositores de Música Erudita
10-Beethoven (Alemanha)
11-Paganini (Italia)
12-M.Mussorgsky (URSS)
13-Glossário
14-Obras de Compositores e Indicações Musicais Eruditos
15-Karl Stockhausen(Música Eletronica Erudita)
16-Música Minimalista
17- Lista de Indicações & Obras no Rock Progressivo e seus
músicos com formação erudita com considerações finais.
18-Grandes Teclados e Tecladistas de Vanguarda
19-Amyr Cantusio Jr
(Link de Sinfonias Autorais de Vanguardado autor)
20-Arte,Tecnologia e Analfabetismo (uma ponderação)
21-Aspectos Rudimentares da Música Eletronica e Vanguarda
22-Brian Eno (Uma pequena Biografia)
22-Frank Zappa
23-Pink Floyd( Eclipse)
24-Ógão Hammond (Biografia )
25-Rock Progressivo – A música erudita do século XX
I
Introdução
Prefácio
Um novo livro sobre História da Música deve com certeza ter um enfoque
diferente do que vários outros já exaustivamente escritos. Uma nova visão, uma
nova abrangência, opiniões relevantes para além do já exposto em vários outros
compêndios.Este com certeza é o caso deste livro. Amyr Cantúsio Jr. é músico de
formação erudita, mas que também se embrenhou pela música eletrônica,
krautrock e rock progressivo, além de ser multi-instrumentista. Essa bagagem lhe
permite trafegar com desenvoltura – e conhecimento de causa - tanto pelo
universo erudito como pelo popular, e as relações entre ambos – o que
normalmente falta aos demais livros, que se restringem apenas a um desses
universos.Conhecer a História da Música traz sempre novas perspectivas de
escuta – como as relações harmônicas modais se expandiram até a tonalidade,
sua futura dissolução no atonalismo já contida no cerce de sua criação; as escolas
criadas como oposição às tendências anteriores, seja no aspecto dualístico entre
emoção, racionalismo, ou pelos aspectos mais técnicos de polifonia e melodia
acompanhada do formalismo hermético ,minimalista, etc...
Entender a História traz uma identificação com os objetivos e idéias dos
compositores de forma a expandir a audição, torná-la mais ampla, arrebatadora e
completa. Especialmente na fase Contemporânea, onde as tendências são mais
individuais (as escolas já não representam toda a diversidade do período), esse
interesse pelo histórico da Música elucida muito as intenções e objetivos do
compositor, e como esses se expressam na linguagem musical.Amyr Cantusio Jr,
além de sua vasta obra composicional, tem já um grande trabalho de divulgação
da Cultura em geral, recuperando e remasterizando Obras historicamente
importantes, mas relegadas e quase esquecidas atualmente (notadamente seu
trabalho com as óperas de Carlos Gomes e de importantes trabalhos de música
eletrônica e rock progressivo, notadamente da pouco valorizada música
alternativa brasileira).
A isso, vem agora um complemento especial e importantíssimo em sua carreira,
esse livro de grandes e personalíssimas observações e análises de quem, de
dentro do Universo da Música, sabe verdadeiramente do que fala.
José Eduardo D’Elboux
(engenheiro de formação, mas também músico e estudioso da Música Clássica e Rock Progressivo – compositor
e tecladista, fundou e lançou álbuns de rock progressivo instrumental com a banda Tau Ceti, inicialmente um
trio e posteriormente um trabalho solo)
Que significa:
"Para que teus servos, possam ressoar claramente a maravilha dos
teus feitos, limpe nossos lábios impuros, ó São João."
(*)GOTTFRIED SILBERMANN
Silbermann foi também uma figura central na história do piano. Construiu o primeiro forte-
piano alemão, tendo transmitido as ideias cruciais de Bartolomeo Cristofori (o inventor do
piano na Itália) para os subsequentes construtores no ano de 1732.
Durante a década de 1740, contratou Carl Philipp Emanuel Bach, que tocava instrumentos de
Silbermann e que compunha para estes modelos. Esses instrumentos foram igualmente
tocados por Johann Sebastian Bach (*)durante a sua visita a Potsdam. Durante esta sua
segunda visita, os pianos Silbermann receberam a sua “total aprovação” registrando uma única
gravação neste instrumento- Bach & The Early (tardio) Pianoforte.
MOZART-
Mozart, talvez o maior gênio da música que existiu na história
da humanidade, teve alguns fatos interessantes em sua vida
(aliás curta).Viveu no período intermediário da música Barroca e
Clássica denominado "Rococó" ou "Rocaille".Nesa época as Cortes
eram bizarras, riquíssimas em vestimentas e a música era mais
feita para a Dança que para se apreciar ouvindo.
Não podia ouvir sons de sopros (metais) como trompete ou
derivados , que desmaiava. Compôs seu Réquiem como última obra
prima encomendada por um estranho que bateu à sua porta, numa
hora em que esgotado pela suas criações, precisava de dinheiro.
Este estranho encomendou um Réquiem (música fúnebre) que foi
realmente a obra última do autor.Isto é ainda um fato enigmático
e lúgubre na história do compositor.Seu enterro foi sinistro,
numa noite de temprestade,com apenas um cocheiro e um cachorro
que o seguiu.Em meio caminho a Carruagem com o corpo tombou na
lama e Mozart foi enterrado em paradeiro desconhecido em meio ao
lamaçal, em vala comum.
Para termos uma idéia de como soava a música desta altura, temos
2 exemplos musicais: um fragmento de um coro de Orestes, de
Eurípides (de ca. 200 A.C.),, e o famoso Epitáfio de Seikilos,
uma "canção de beber" (Skolion), inscrito numa pedra tumular
(século II A.C.). A associação da música com os estímulos
sensoriais (sobretudo com o vinho) é antiga, e inúmeros músicos
e compositores se esforçaram nalguns casos com grande êxito, a
preservar essa tradição.
Música Sacra
Tal como diz Donald Jay Grout, os cânticos da Igreja Romana são
um dos maiores tesouros da civilização ocidental. Tal como a
arquitetura românica, são monumentos à fé religiosa, e
personificam o sentido comunitário e sensibilidade estética
dessa época. Foram a fonte e inspiração da esmagadora maioria da
música erudita na Europa até ao século XVI. Só recentemente
foram abandonados, sobretudo a seguir ao Concílio Vaticano II
(1962-65), em que o latim foi substituído pelo vernáculo local
nos serviços da Igreja Católica.
A Música Pós-Renascença
1. Descoberta (inventio)
2. Amplificação (elaboratio)
3. Realização (executio).
CURIOSIDADE:
O Teatro Carlos Gomes e o Terceiro Reich
Desde sua criação, em 1935, o Teatro Carlos Gomes, em Blumenau,
tem despertado o interesse de historiadores e estudiosos do
teatro em função das lendas de sua relação com o nazismo. Tudo
começa em 24 de junho de 1860, quando a Sociedade dos Atiradores
de Blumenau, interessada em expressões artísticas, funda a
Sociedade Teatral de Blumenau e a Sociedade dos Cantores da
Colônia de Blumenau. Nasciam, assim, as primeiras encenações
teatrais e manifestações artísticas da cidade.
Porém, em 1895, com objetivos diferentes e divergências de
planejamento, a Sociedade Teatral de Blumenau se desvinculou da
Sociedade de Atiradores e passou a usar o nome de Sociedade
Teatral Froshsinn. Em 1935, inicia-se a construção de um teatro
imponente na região, sob supervisão do engenheiro Franz
Knoblauch.
Além de engenheiro civil, Knoblauch chefiava o Partido Nacional
Socialista Alemão dos Trabalhadores (NSDAP), que era sede do
Partido Nazista no Brasil, sendo uma das mais influentes
concentrações nazistas dentro de nosso território. Ao término de
sua construção, notava-se que o prédio era semelhante a um quepe
usado por Adolf Hitler em seus discursos. Em visita a Blumenau,
ao se deparar com o prédio, o presidente Getulio Vargas comentou
que o mesmo tinha sido construído para um possível discurso do
Führer, no caso de uma visita ao Brasil.
Bibliografia
FRANZ LISZT
Sua mãe era uma austríaca, Anna Lager, cantora pôr profissão. Um
ano após o casamento, nascia Franz, primeiro e único filho do
casal; louro e de grandes olhos azuis, uma bela criança.
A Obra de Liszt
O nome de Liszt ocupa lugar de destaque dentro da história da
música como um inovador que foi. Romântico pôr excelência,
rompeu com todos os cânones do Classicismo, estabelecendo novos
padrões de estilo. Ao mesmo tempo, sua obra contém já os germes
do cromatismo wagneriano, do impressionismo debussysta e de
muitas tendências estéticas modernas. Sua meta foi encontrar uma
linguagem própria, fazendo uma equilibrada e criativa síntese
das principais conquistas de seus contemporâneos.
Renascimento
• Thomas Tallis (1505 - 1585)
• Cipriano da Rore (1516 - 1565)
• Giovanni Pierluigi da Palestrina (1525 - 1594)
• Orlando di Lasso (1532 - 1594)
• Giaches de Wert (1535 - 1596)
• William Byrd (1543 - 1623)
• Giorgio Mainerio (1545 - 1582)
• Tomás Luis de Victoria (1548 - 1611)
• Thomas Morley (1557 - 1602)
• Giovanni Gabrieli (1557 - 1612)
• Jacopo Peri (1561 - 1633)
• Hans Leo Hassler (1562 - 1612)
• Jan Pieterszoon Sweelinck (1562 - 1621)
• John Dowland (1563 - 1626)
• Duarte Lobo (1565 - 1646)
• Claudio Monteverdi (1567 - 1643)
• John Wilbye (1574 - 1638)
• Orlando Gibbons (1583 - 1625)
• Andrea Falconieri (1585 - 1656)
• Heinrich Schütz (1585 - 1672)
• Claudio Monteverdi (1567 - 1643)
• Orlando Gibbons (1583 - 1625)
• Girolamo Frescobaldi (1583 - 1643)
• Andrea Falconieri (1585 - 1656)
• Heinrich Schütz (1585 - 1672)
• Francesco Cavalli (1602 - 1676)
• Gaspard Le Roux (1607 - 1707)
• José Marín (1619 - 1699)
• Jean-Baptiste Lully (1632 - 1687)
• Marc-Antoine Charpentier (1634 - 1704)
• Dietrich Buxtehude (1637 - 1707)
• Monsieur de Sainte-Colombe (1640 - 1690)
• Johann Christoph Bach (1642 - 1703)
• Heinrich Ignaz Franz Von Biber (1644 - 1704)
• John Blow (1649 - 1708)
• Johann Pachelbel (1653 - 1706)
• Arcangelo Corelli (1653 - 1713)
• Marin Marais (1656 - 1728)
• Michel Richard Delalande (1657 - 1726)
• Henry Purcell (1659 - 1695)
• Alessandro Scarlatti (1660 - 1725)
• François Couperin (1668 - 1733)
• Alessandro Marcello (1669 - 1747)
• Tomaso Albinoni (1671 - 1750)
Barroco
• Antonio Vivaldi (1678 - 1741)
• Jan Dismas Zelenka (1679 - 1745)
• Georg Philipp Telemann (1681 - 1767)
• Jean-Philippe Rameau (1683 - 1764)
• Johann Sebastian Bach (1685 - 1750)
Classicismo
• José Lobo de Mesquita (1705 - 1805)
• Christoph Willibald von Gluck (1714 - 1787)
• Carl Philipp Emanuel Bach (1714 - 1788)
• Leopold Mozart (1719 - 1787)
• Francisco António de Almeida (1722 - 1752)
• Carl Friedrich Abel (1723 - 1787)
• Armand Louis Couperin(1727-1769)
• Carl Stamitz (1745 - 1801)
• João de Sousa Carvalho (1745 - 1798)
• Chevalier de Saint-Georges (1745 - 1799)
• Domenico Cimarosa (1749 - 1801)
• Antonio Salieri (1750 - 1825)
• Anton Rosetti (1750 - 1792)
• Muzio Clementi (1752 - 1832)
• Giovanni Battista Viotti (1755 - 1824)
• Wolfgang Amadeus Mozart (1756 - 1791)
• Ignaz Pleyel (1757 - 1831)
• François Devienne (1759 - 1803)
• Luigi Cherubini (1760 - 1842)
• Marcos Portugal (1762 - 1830)
• Étienne Nicolas Méhul (1763 - 1817)
• José Maurício Nunes Garcia (1767 - 1830)
• Ludwig Van Beethoven (1770 - 1827) (primeiro período)
• François-Adrien Boieldieu (1775 - 1834)
• João Domingos Bomtempo (1775 - 1842)
• Johann Nepomuk Hummel (1778 - 1837)
• Mauro Giuliani (1781 - 1829)
• Anton Diabelli (1781 - 1858)
• John Field (1782 - 1837)
• Franz Berwald (1796 - 1868)
• Franz Schubert (1797 - 1828)
Romantismo
• Ludwig van Beethoven (1770 - 1827) (últimas obras)
• John Field (1782 - 1837)
• Niccolò Paganini (1782 - 1840)
• Daniel-François-Esprit Auber (1782 - 1871)
• Louis Spohr (1784 - 1859)
• Saverio Mercadante (1785 - 1870)
• George Frederick Pinto (1786 - 1806)
• Carl Maria von Weber (1786 - 1826)
• Ferdinand Hérold (1791 - 1833)
• Franz Xaver Wolfgang Mozart (1791 - 1844)
• Carl Czerny (1791 - 1857)
• Giacomo Meyerbeer (1791 - 1864)
• Gioacchino Rossini (1792 - 1868)
• Francisco Manuel da Silva (1795 - 1865)
• Franz Berwald (1796 - 1868)
• Carl Loewe (1796 - 1869)
• Franz Schubert (1797 - 1828)
• Gaetano Donizetti (1797 - 1848)
• Vincenzo Bellini (1801 - 1835)
• Josef Lanner (1801 - 1843)
• Albert Lortzing (1801 - 1851)
• Adolphe Charles Adam (1803 - 1856)
• Hector Berlioz (1803 - 1869)
• Johann Strauss I (1804 - 1849)
• Mikhail Glinka (1804 - 1857)
• Juan Crisóstomo de Arriaga (1806 - 1826)
• Felix Mendelssohn (1809 - 1847)
• Frédéric Chopin (1810 - 1849)
• Robert Schumann (1810 - 1856)
• Franz Liszt (1811 - 1886)
• Richard Wagner (1813 - 1883)
• Giuseppe Verdi (1813 - 1901)
• Charles Gounod (1818 - 1893)
• Jacques Offenbach (1819 - 1880)
• José Maria Xavier (1819 - 1887)
• Henri Vieuxtemps (1820 - 1881)
• Giovanni Bottesini (1821 - 1889)
• César Franck (1822 - 1890)
• Edouard Lalo (1823 - 1892)
• Bedrich Smetana (1824 - 1884)
• Anton Bruckner (1824 - 1896)
• Johann Strauss (1825 - 1899)
• Franz Holstein (1826 - 1878)
• Louis Moreau Gottschalk (1829 - 1869)
• Aleksandre Borodin (1833 - 1887)
• Johannes Brahms (1833 - 1897)
• Amilcare Ponchielli (1834 - 1886)
• Manuel Fernández Caballero (1835 - 1906)
• César Cui (1835 - 1918)
• Camille Saint-Saëns (1835 - 1921)
• Léo Delibes (1836 - 1891)
• Antônio Carlos Gomes (1836 - 1896)
• Mily Balakirev (1837 - 1910)
• Georges Bizet (1838 - 1875)
• Max Bruch (1838 - 1920)
• Modest Mussorgsky (1839 - 1881)
• Franco Faccio (1840 - 1891)
• Piotr Ilyitch Tchaikovsky (1840 - 1893)
• Emmanuel Chabrier (1841 - 1894)
• Alexander Sergeievitch Famintzin (1841 - 1896)
• Augusto Machado (1845 - 1925)
• Otto Valdemar Malling (1848 - 1915)
• Henri Duparc (1848 - 1933)
• Zdenek Fibich (1850 - 1900)
• Alfredo Keil (1850 - 1907)
• Stanislao Falchi (1851 - 1922)
• Vincent d’Indy (1851 - 1931)
• Francisco Tarrega (1852 - 1909)
• André Messager (1853 - 1929)
• Paul Pabst (1854 - 1897)
L.V.BEETHOVEN:
A Amada Imortal & Fidélio, a Sua Única Ópera
Beethoven compôs uma única opera composta em 1804 em dois atos
conta a história de Leonore que disfarçada de Fidélio salva o
seu marido Fleurian de uma prisão política.
Uma vez, Paganini foi forçado a publicar cartas de sua mãe para
provar que ele teve os pais humanos. De qualquer modo, ele
despertou temor e terror onde quer que tocasse. Em Paris ele foi
chamado Cagliostro (lenda francesa de um conde que não
envelhecia e que era considerado imortal); em Praga ele foi
julgado por ser o judeu errante original; na Irlanda circulou o
rumor que ele tinha chegado a essa terra no Holandês Voador
(lenda local).
Lista de Composições
Miscellaneous Works
Perpetuela (Sonata Movimento Perpetuo)
La Primavera
Sonata con variazioni (Sonata Militaire)
Napoleon Sonata
Romanze in A minor
Tarantella in A minor
Grand sonata for violin and guitar, in A major
Sonata for Viola in C minor
Sonata in C for solo violin
Prestíssimo
Presto
Allegro
Allegretto
Andante
Andantino
Adágio
Larghetto
Largo
Abertura
Música composta para orquestra, geralmente com caráter festivo.
Cantata
É uma forma musical surgida na Itália, no século XVII,
caracterizada por ser cantada, à diferença da tocata, executada
por instrumentos de teclado, e da sonata, composta para
instrumentos de corda. Desenvolveu-se no Barroco, atingindo seu
apogeu com J.S.Bach.
Concerto
O concerto é um dos gêneros mais importantes da música erudita.
Normalmente divide-se em 3 partes, sendo que a segunda música é
lenta. A principal característica de um concerto é a melodia de
um instrumento solista, com o acompanhamento orquestral. Por
exemplo, num concerto para violino, o violinista se destaca
diante de uma orquestra. Existem também, os concertos para dois
e até três solistas, conhecidos respectivamente como concerto
duplo e concerto triplo.
Divertimento
Forma musical que se caracteriza pela leveza. Pode ser composto
para um ou vários instrumentos e consta em geral de uma série de
movimentos alternados e livres. O termo indica, sobretudo na
França, um intermezzo com dança, que no século XVII e XVIII se
inseria nas óperas e comédias-balés.
Lied
Forma musical originária do Romantismo alemão. Lied nada mais é
que uma canção, normalmente composta para um(a) cantor(a),
podendo haver também, mais de um solista. A obra é constituída
por uma estrutura musical organizada a partir de um poema. A
música, de grande complexidade harmônica e bastante elaborada,
adapta-se sempre ao texto, que tem função fundamental. A parte
instrumental geralmente é atribuída ao piano. O maior mestre do
gênero foi Franz Schubert. Mas Schumann, Brahms, Mahler, além de
Fauré e Mussorgsky também aderiram ao gênero.
Missa
Gênero sacro católico. Quando possui caráter fúnebre, também é
conhecido como Réquiem. Geralmente possui as seguintes partes:
Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus, Benedictus, Agnus Dei, etc.
Moteto
Gênero de música sacra vocal polifónica, geralmente sem
acompanhamento instrumental, e com textos em latim. Ocupou lugar
central na liturgia da Igreja Católica. Tal como o madrigal -
sem similar profano - o moteto atingiu o auge no século XVI. No
século XVII, foi enriquecido com instrumentos. Entre os
principais compositores de motetos estão Palestrina e J.S.Bach.
O gênero entrou em decadência em fins do século XVIII.
Música de Câmara
São as peças executadas por pequenas orquestras. As músicas de
câmara trazem em seu nome, o número de integrantes que a
executam: trios, quartetos, quintetos, octetos, etc.
Ópera
Peça teatral cantada, com acompanhamento orquestral. Surgiu no
final do século XVI, em Florença, como tentativa de recriar a
tragédia grega. Divide-se em duas categorias: a ópera séria ou
melodramática e a cômica ou bufa. As primeiras óperas Dafne
(1597) e Euridice (1600), foram compostas por Peri, versando
sobre temas da mitologia grega. Dentre os maiores compositores
operísticos destacam-se: na Itália, Scarlatti, Rossini, Bellini,
Donizetti, Verdi e Puccini; Na França, Lully, Rameau, Gounod,
Bizet e Massenet; Na Alemanha, Gluck, Weber e Wagner. Na
Áustria, Mozart. Na Inglaterra, Händel. Na Rússia, Glinka,
Mussorgsky.
Opereta
Pequena peça musical derivada da ópera cômica, com partes
faladas e cantadas. Considera-se como precursora no gênero, a
obra A ópera dos mendigos, paródia sobre as óperas sérias de
Händel. Contudo, a opereta firmou-se e popularizou-se só em
meados do século XIX, com Suppé e Strauss II.
Oratório
Composição musical para solistas vocais, coro e orquestra,
geralmente de conteúdo religioso. Originou-se do teatro sacro
medieval por volta de 1600. Entre os seus cultores incluem-se
J.S.Bach e Händel, cujo “O Messias” é, provavelmente, a mais
famosa composição do gênero.
Poema Sinfônico
Forma de música orquestral em um único movimento. Popular na
segunda metade do século XIX, narra uma história ou uma cena.
Foi criado por Liszt.
Serenata
Concerto de instrumentos de estilo leve e comunicativo. É famosa
a Serenata N.ª 3, de Mozart.
Sinfonia
Um dos mais importantes gêneros musicais. Diferente do concerto,
não possui destaque de nenhum instrumento, sendo que cada um
possui várias participações ocasionais, e orquestra de cordas
carrega a melodia principal.
Sonata
Composição musical geralmente para um ou dois instrumentos. O
termo, surgido na Itália no século XVI, referia-se originalmente
a peças para instrumentos de cordas, e opunha-se à tocata (para
cravo ou órgão) e a cantata (para canto). Desde o final do
século XVIII a sonata ficou restrita a composições para piano ou
outro instrumento solista (este em geral, com acompanhamento
pianístico), geralmente divididas em 3 ou 4 movimentos. Entre os
grandes cultores da sonata destacam-se Corelli, Vivaldi,
J.S.Bach, Haydn, Mozart e Beethoven.
Stabat Mater
Cânticos da liturgia católica surgidos no século XIII, e que
narram os sofrimentos da Virgem Maria durante o Calvário de
Cristo. Foi incorporado ao ofício das missas de Nossa Senhora
das Dores e da Sexta-Feira da Paixão. É cantado geralmente em
gregoriano, sendo também comum o canto em várias vozes. A
primeira composição no gênero é atribuída ao Monge Jacopone da
Todi. Foi cultivado por muitos compositores de música sacra,
destacando-se o Stabat de Palestrina, Rossini e Dvorak.
Suíte
Forma de música instrumental desenvolvida na Alemanha e na
França no século XVII e XVIII, e que voltaria a florescer no
final do século XIX, com características mais livres. Consiste
em uma seqüência de movimentos de dança, todos na mesma
tonalidade, mas variando no andamento. A combinação era
geralmente constituída de prelúdio, allemande, courante,
sarabande e gigue, podendo ser incluídos movimentos adicionais,
como minueto, gavotte, ciaccona, siciliana, etc. Principais
cultores da suíte: Couperin, Rameau, J.S.Bach e Händel.
Tocata
Forma musical de estrutura livre e de caráter virtuosístico,
composta para instrumentos de teclado: órgão, cravo e piano. As
primeiras composições com essas características datam do século
XVI. No século XVIII, era comum ser seguida de uma fuga. Bach
celebrizou essa forma de composição.
Allemande
Dança de origem alemã.
Barcarola
Composição musical no estilo das canções dos gondoleiros
venezianos, marcada por ritmo em tempo de 6/8 ou 12/8. Chopin,
Mendelssohn e Offenbach foram alguns dos músicos que se
dedicaram a esse tipo de composição.
Bourée
Dança de origem francesa.
Ciaccona
Ver Passacaglia.
Ecossoise
Dança de origem escocesa.
Espagniol
Dança de origem espanhola.
Forlane
Dança de origem inglesa.
Gavotte
Dança popular francesa de passos saltitantes, muito comum na
corte de Luís XIV. Couperin e J.S.Bach utilizaram alguns de seus
elementos em várias composições.
Gigue
Dança ligeira de origem inglesa, muito popular na Irlanda, desde
o século XVI. É também o nome de uma dança italiana, de
estrutura binária e em voga nos séculos XVI e XVII, que
costumava encerrar uma suíte ou um concerto de câmara. Foi
aproveitada por grandes compositores como J.S.Bach e Händel.
Intermezzo
Pequena peça de caráter ligeiro, representada durante os
'intervalos' de um movimento mais importante.
Mazurca
Dança de origem polonesa.
Minueto
Antiga dança francesa em compasso 3/4, caracterizada pela
delicadeza dos movimentos. Muito popular na corte de Luís XIV,
difundiu-se pela Europa nos séculos XVII e XVIII. Geralmente, é
utilizada como terceiro movimento de uma sinfonia clássica.
Noturno
Música de caráter geralmente melancólico, popularizado por
Chopin
Passacaglia (Ciaccona)
Dança espanhola surgida no século XVI e difundida por toda a
Europa. Segue uma forma musical em compasso ternário e andamento
lento, usada entre outros por J.S.Bach e Brahms.
Polca
Dança com uma base rítmica de 2/4 e originária do folclore da
Boêmia (República Tcheca e Eslováquia). Tornou-se moda no século
XIX.
Polonesa
Dança originária de Polônia.
Prelúdio
Introdução para uma peça musical, geralmente escrita para
instrumento de teclado. Foi empregada por J.S.Bach para
introduzir suas fugas e suítes. Na música para piano mais
recente, o prelúdio tem sido tratado como uma peça completa,
como nos Prelúdios de Chopin.
Rapsódia
Composição musical de estrutura indefinida, que dá ao compositor
liberdade em matéria de estilo, forma e temática, frequentemente
reunindo vários temas de inspiração folclórica. Ficaram famosas
as Rapsódias de Liszt.
Rondo
Composição musical derivada do verso medieval Rondeau, no qual
um refrão ou tema é intercalado com outros temas contrastantes.
Foi incorporado à parte final das sonatas, concertos e sinfonias
do século XVIII.
Sarabande
Dança espanhola do século XVI, assimilada pelos franceses e
despojada de sua movimentação vibrante, para dar origem, no
século XVII, a uma dança lenta, em ritmo ternário, sob a forma
de procissão. Aparece muitas vezes como um movimento lento, na
suíte instrumental barroca.
Scherzo
Palavra italiana que significa 'gracejo', e indica, em música,
um movimento rápido e brilhante, criado por Beethoven, em
substituição do Minueto. É geralmente, o terceiro movimento de
uma sinfonia romântica.
Tarantela
Conhecida dança italiana.
Valsa
Dança de compasso ternário, originária do Landlër. Compositores
como Chopin e Liszt mostraram grande apreço pelo gênero. Mas
popularizou-se, em grande parte devido às composições de Strauss
II, tornando-se a dança favorita dos salões.
Beethoven
Beethoven conseguiu conciliar sofisticação e popularidade em sua
obra, e com isso, revolucionou a música do século 19. Suas obras
primas são a Quinta, a Sétima e a Nona Sinfonia, além das obras
ao piano como Sonata ao Luar e Pour Elize.EScrveu uma única
Ópera chamada "Leonora".Era um pianista virtuose, onde compos a
maioria de suas peças e sinfonias.
Tchaikovsky
Uma intensa beleza e melancolia marcam a obra de Tchaikovsky.
O Lago dos Cisnes é uma de suas suítes lindas!A famosa Suíte
"Quebra Nozes" uma das mais executadas até hoje.O Concerto para
piano e Orquestra
N.1 um de seus mais famosos e executados.
Mozart
Mozart, pioneiro ao compor para todo tipo de público, deu os
primeiros passos na música aos 4 anos de idade e tornou-se
imortal por sua obra. Réquiem foi sua obra prima final!!A ária
"Rainha da Noite" uma das mais lindas e difíceis de se cantar,
fez parte de sua obra prima, a Ópera "A Flauta Mágica"
Vivaldi
Vivaldi foi um dos mais influentes compositores clássicos mas a
sua obra só adquiriu notoriedade no início do século 20. Seus
Concertos Grosso pra violino e orquestra são únicos.Vivaldi
nasceu em Veneza(Italia) e morreu em Vienna (Austria)Sua mais
conhecida peça é "As Quatro Estações" sendo "Outono" e
"Primavera" as mais executadas.
Bach
As obras de Bach abriram um leque de possibilidades criativas
ainda não esgotado.Conheça suas melhores peças. Concertos de
Brandeburgo,"A Paixão Segundo São Mateus" (1729), Toccata em Ré
Minor, Cantata Opus 147 (Jesus,Alegria dos Homens) são algumas
obras primas!
Chopin
As composições inovadoras de Chopin, sinônimo de emoção, lirismo
e romantismo, alargaram o potencial do piano moderno.Chopin
compos somente Sonatas para Piano.Algumas foram orquestradas
posteriormente.
Ravel
Ravel foi um criador inspirado e orquestrador talentoso, como
Debussy,expoentes do Impressionismo.Dono de uma produção que vai
além de sua famosa música, indicação: Bolero.
Brahms
Brahms transitou entre a música camerística e as obras de grande
porte, e por seu talento multifacetado, conseguiu seduzir
multidões. Os Concertos para Piano e Orquestra são
imperdíveis.Concerto n.1 para Piano & Orquestra é o mais famoso.
Haendel
Versátil, Haendel mesclou a tradição germânica com o lírico
italiano. Mas ficou conhecido, principalmente, por suas peças
sacras e corais. O Messias é sua obra prima!Nasceu na Alemanha e
viveu e foi consagrado na Inglaterra.
Villa-Lobos
Villa-Lobos, ao traduzir as riquezas e belezas do Brasil em
partituras, tornou-se nosso maior compositor e conquistou
milhares de ouvintes aqui e lá fora. As suas Bachianas são
notáveis!!
Bizet
Georges Bizet ficou marcado como autor de uma obra só: a ópera
Carmen. Mas sua composição vai além disso, já que foi um
melodista inspirado.
Haydn
As obras de Haydn, fundamentais para o desenvolvimento da música
erudita, estabeleceram o padrão da sinfonia, da sonata e dos
quartetos de corda.104 sinfonias, 83 quartetos de cordas, 45
trios para piano e cordas, 62 sonatas para piano e muitos outros
trabalhos. Estima-se que, ao todo, sejam 340 horas de
música.Professor de Beethoven, considerado o Pai da Musica
Sinfonica.
Família Strauss
Por trás da valsa, está uma família austríaca: os Strauss, que
até hoje fazem os casais rodopiarem pelos salões, ao som de suas
peças.Pai e filho foram famosos.Obra principal:Assim falou
Zaratustra (Tema do filme 2001 Odisséia no Espaço)
Debussy
Debussy, compositor revolucionário que era, deixou de lado os
academicismos e criou novos timbres e ritmos, inovando o cenário
erudito. La Mér sua obra prima.Marcou o Impressionismo.
Schubert
Em 18 anos de carreira, Schubert produziu cerca de mil peças,
entre música instrumental, sacra e suas famosas lieder, todas de
extrema beleza. Momentos Musicais ao piano são maravilhosos!
Liszt
Virtuose do piano, Franz Liszt seduzia as platéias com sua
técnica e seu apurado senso para o espetáculo. Tocava de memória
e improvisava com incrível facilidade. Rapsódias Húngaras seria
o indicado! Sonho de Amor é belíssimo ao piano!
Verdi
Giuseppe Verdi dedicou seu talento à ópera, em que escrevia
melodias que sintetizavam as emoções dos personagens como
ninguém. Aida, sua ópera prima!Réquiem sua grandiosa obra coral.
Mendelssohn
Felix Mendelssohn foi uma personalidade musical completa: além
de reger, foi um grande pianista e organista, e compôs para
todos os gêneros. Resgatou as obras de Bach, incluindo sua
marcha nupcial que é famosa!
Rachmaninov
Rachmaninov construiu sua obra em torno do instrumento que
dominava como poucos: o piano. Suas peças para teclado foram as
mais conhecidas do século 20.
Rossini
Rossini compôs mais de 40 óperas e até mereceu uma biografia do
escritor francês Stendhal. Ver ou ouvir uma ópera do mestre
italiano é garantia de diversão. La Gazza Ladra sua obra prima!
Holst
A originalidade da obra de Holst reflete o seu interesse
eclético, que transitava por assuntos como a música folclórica
de seu país, poesia sânscrita e astrologia. A Sinfonia dos
Planetas é sua obra prima.Holst é um compositor contemporâneo
erudito ingles.
Wagner
Richard Wagner foi um compositor influente: reinventou a ópera
ao criar a chamada gesamtkunstwerk, a obra de arte total, que
combinava poesia, música e pintura. Criou o Teatro de Bayrot
(Alemanha) e o termo LeitMotiv, que seria o tema central de uma
peça musical que se repete ao longo da execução da mesma.Obras
principais são Cavalgada das Valquirias, Os Anéis de Nibelungo,
Crepúsculo dos Deuses (considerada a peça mais extensa da música
erudita).
Mahler
"Uma sinfonia deve ser como o mundo: abranger tudo", afirmava
Gustav Mahler. Suas peças monumentais e intensas puderam
comprovar que o compositor austríaco falava sério. Sinfonia em
Dó Sus Minor é seu clássico!!
Dvorák
Antonín Dvorák se notabilizou pela produção calcada no folclore
de sua região natal, a Boêmia. Porém, sua obra foi além, já que
uniu o regionalismo aos sólidos modelos clássicos. Sinfonia do
Novo Mundo é sua obra prima.
Schumann
A obra de Schumann pode ser introspectiva e sutil, em um
momento, mas também alegre e transbordante, em outro. O
compositor foi um dos expoentes do romantismo alemão.Sua extensa
obra é para piano solo, assim como Chopin.Clara, sua esposa, era
quem interpretava suas obras ao piano, já que o compositor
amarrou o dedo médio da mão direita para alcançar maior
virtuosismo, o que o aleijou para sempre. Também morreu demente,
e pediu para ser enterrado aos pés da sepultura de Beethoven,
seu ídolo, o qual lhe foi concedido!
Smetana
Smetana foi o pai da música tcheca e um engajado na emancipação
política e cultural de seu povo. Através de sua música, traduziu
em sons a nacionalidade boêmia.
Berlioz
Hector Berlioz teve uma formação tardia em música, mas
compensava com sua transbordante criatividade e seu talento
imenso para a orquestração e a regência. Sinfonia Fantástica é
sua masterpiece!
Strauss
Richard Strauss rompeu padrões e abriu as portas para o livre
exercício criativo, através de seus poemas sinfônicos e óperas
que estabeleceram uma nova ordem musical.
Puccini
A obra prima da ópera Italiana, Madame Butterfly, é um de seus
marcos geniais!
Elgar
Responsável pelo renascimento da música erudita britânica sua
música sensibilizou públicos diversos. Pompa e Circunstância é
sua obra mais conhecida.
Weber
Sua obra, Der Freischütz, libertou a lírica alemã do sucesso das
óperas italianas.
Saint-Saëns
Pianista, organista e compositor, sua música se caracteriza
pelas belas melodias e qualidade técnica. Danças Macabras e
Carnaval dos Animais são seu ponto forte!
Paganini
Grande virtuose do instrumento, sua técnica e carisma
impressionavam a audiência e atiçavam a imaginação dos mais
criativos. (veja matéria neste livro especial sobre este autor
fantástico!)Paganini e Liszt são exceções da história geral da
arte, que morreram ricos e famosos.
Bruckner
Sua obra reflete sua origem e personalidade, solene e
transcendental.
Rimsky-Korsakov
Compositor russo que lutava por uma música nacional autêntica e
se destacava pelo domínio da orquestração. Sheherazade e O Gallo
de Ouro são obras primas.
Fauré
Fauré sempre se manteve fiel ao seu estilo inconfundível: dotes
de melodista mesclados com um tom introspectivo e melancólico.
Réquiem em D Minor e Pavane Opus 50 são duas indicações!!
Cláudio Monteverdi
Um dos maiores gênios do Séc. XVI, Itália, pai da ópera, tem
obras lindíssimas como Magnificats (Missas) e A Opera Guerreira,
entre outras dezenas !!!
Karl Stockhausen
(Música Eletrônica Erudita)
Karlheinz Stockhausen (Alemanha, 1928 — 2007) foi um grandioso
compositor de música contemporânea. Foi colega de Pierre Boulez
(pianista francês de música atonal) e ambos estudaram com o
compositor e organista Olivier Messiaen.
Influências
Eu mesmo com meu projeto ALPHA III fui estudar profundamente suas obras como
referencial para minhas composições.
Ainda Stockhausen para criar uma música metafísica e atmosférica fez um concerto em
PETRA (nas cavernas da Jordânia, Israel, com uma orquestra!) Sua música influenciou
também vários segmentos do rock progressivo eletrônico, a saber, Brian Eno,
Tangerine Dream, Klaus Schulze, Vangelis, etc...
https://www.youtube.com/watch?v=l0h01taSRTY&t=30s
https://www.youtube.com/watch?v=XBHqrgy1dPM&t=35s
https://www.youtube.com/watch?v=z3_p4eztCR0&t=5s
https://www.youtube.com/watch?v=YTIooYn5WsY&t=4s
https://www.youtube.com/watch?v=uXt8OmCOR1Q&t=13s
https://www.youtube.com/watch?v=tmY3euUayOI
7- Sinfonia N. 7 Thanatos
https://www.youtube.com/watch?v=k_mt8O0BsyA&t=695s
https://www.youtube.com/watch?v=lM7sg-vgOjU&t=30s
https://www.youtube.com/watch?v=d9apZHFXsFc&t=40s
ARTE,TECNOLOGIA E ANALFABETISMO
Mesmo com a facilidade de se estudar hoje, o indivíduo escolhe argumentar que não tem
tempo.
Se compararmos o suprasumo da música dos anos 70(e todas as artes do período, incluindo
artes plásticas/literatura/dança/teatro/etc...) veremos que estamos no "caos da arte".
"Se a Arte é tudo e qualquer coisa que fazem, também é nada e não tem mais sentido"
Prokofiev recebendo um aluno de piano que queria mostrar sua composição,percebeu que o
mesmo não sabia mais que 4 acordes.O aluno na sua ignorância lhe disse: Esta música tem 7
acordes, mas só sei estes 4 e vamos fazer assim mesmo.
Prokofiev lhe respondeu: Ok. vamos.Assim que voce for estudar e souber os 3 acordes
restantes, volte aqui que a gente retira eles.
Ou seja, a Técnica vem antes de se fazer Arte.Há um processo que se chama: Vocação, depois
aprendizado, e finalmente domínio da técnica e por último composição.Desta forma o sujeito
pode oferecer sua "arte" para os outros.Mesmo que seja feia ou ruim, foi estudada.
Mas hoje qualquer um com um celular na mão ou um tecladinho ,violão ou seja cantor de
banheiro, virou artista.E no meio da mediocridade, nada melhor que um medíocre.
A humanidade perdeu o senso dos valores conquistados no passado, por grandes pensadores e
artistas.Caminhamos para um fim, uma hecatombe com tecnologia nuclear na mão de
macacos.
O Synth Sequencer 256 (anteriormente o Synth Moog Sequencer) foi lançado em 1971 como
uma versão independente do que era essencialmente o mesmo sequenciador digital
encontrado no monstruoso Synth 100.
Sem dúvida o sequenciador mais avançado de seu tempo, o Sequencer 256 apresentava
conversores analógico para digital e digital para analógico para permitir o processamento
digital das tensões de controle que ele usa para controlar outros sintetizadores analógicos. Em
uma época em que os sintetizadores e especialmente os sequenciadores eram mais orientados
para o engenheiro do que para o músico, o Sequencer 256 oferecia um método de operação
muito amigável ao músico. Ele veio dentro de uma caixa de madeira com um teclado de 5
oitavas e se parece mais com um sintetizador do que com um sequenciador independente.
Uma sequência é criada simplesmente tocando notas no teclado - exatamente como ainda
fazemos hoje com sequenciadores baseados em MIDI. Até 256 "eventos" podem ser
armazenados. Em seguida, reproduzirá a sequência armazenada com o mesmo tempo, nota e
duração da nota originalmente executada. Até a velocidade pode ser armazenada, já que
armazena duas tensões por evento: uma para tom e outra para velocidade. É claro que essas
tensões de controle também podem ser aplicadas a outras áreas, como corte de filtro.
Ele também apresentava três camadas (também conhecidas como trilhas ou "overdubs") para
sequenciar vários instrumentos ao mesmo tempo ou vários parâmetros de um instrumento,
essencialmente overdub. Uma trilha gravada anteriormente pode ser reproduzida durante a
gravação da próxima trilha. Grave uma apresentação em uma faixa, faça overdub de alguns
movimentos de corte de filtro na segunda faixa e adicione uma parte de fundo de outro
instrumento na terceira, executando tudo em tempo real.A questão é: alguém realmente
precisa de um desses hoje? Claro que não. Mas esta é agora uma peça rara de tecnologia
vintage de 40 anos! Em uma era em que "digital" ainda não era uma palavra familiar e os
sintetizadores pareciam mais experimentos científicos do que instrumentos musicais, o Synthi
Sequencer 256 quebrou o molde. Tecnologia digital de última geração projetada para um
músico tocar.
Hoje um Teclado Yamaha E- 403 (por exemplo um bom com 25 trilhas em 5 Parametros de
Sequencer Digital) Supera em qualidade, facilidade e prática este analógico acima.!!
O problema é: Não existe músico ou mercado para músicas eletronicas deste tipo que incentive
qualquer artista a estudar.Somente por idealismo mesmo.
Pois realmente pouquíssimas pessoas já curtiam um som de Klaus Schulze ou Tangerine Dream
nos anos 70, se comparado ao Rock Progressivo de EL&P, Genesis ,Pink Floyd e Yes.
BRIAN ENO
Jamais poderia deixar de ser citado como um dos grandes gurus e
mentores de várias bandas ecléticas do rock, seja na área
progressiva, experimental ou eletrônica.
Este monstro nasceu no dia 15 de maio de 1948 em Woodbridge, na
Inglaterra. Seu verdadeiro, extenso e estranho nome é Brian
Peter George St. Jean le Baptiste de la Salle Eno.
Eno se lançou nos dois primeiros LPs do Roxy Music em 1972,
criando toda a atmosfera eletrônica e bizarra da banda. Com
incompatibilidades com outro mentor e líder, o vocalista Brian
Ferry, acabou deixando o grupo.
Um dos grandes lances de Eno foi se juntar ao gênio Robert Fripp
[King Crimson] e lançar dois LPs que são indicados somente aos
“cabeças abertas”. Em especial o disco No Pussyfooting de 1973.
Eno é especialista em tratamentos eletrônicos, loops de
sintetizadores e gravadores de rolo. Também é mestre em realizar
atmosferas densas e viajantes. Além disso, Eno deu a idéia a
Fripp da criação de sua máquina sintetizada para guitarras
denominada de Frippertronics. Fez, inclusive, tratamentos em
instrumentos acústicos e sinfônicos, lançando em sua discografia
básica [vide no final da matéria] mais de uma dezena de
trabalhos fantásticos aos apreciadores de eletrônico, ambient e
avant garde music.
Trabalhou com Peter Gabriel dando sugestões na bela música
setentista do Genesis; com Pete Sinfield [letrista do King
Crimson]; David Bowie; David Byrne [Talking Heads]; James e U2;
além do grande projeto eletrônico Cluster & Eno [N.R.: Cluster
era um duo formado pelos alemães Moebius e Roedelius] onde
lançou vários LPs pela gravadora Sky Music.
Foi um dos pioneiros no que ficou conhecido hoje como world
music com o fenomenal disco My Life In The Bush Of Ghosts de
1981, onde Eno faz – com David Byrne – todo um trabalho de
guitarras e percussões atmosféricas montado em samplers gravados
na Arábia Saudita e África.
Brian Eno, assim como Edgar Froese, Klaus Schulze, Chris Franke,
Kitaro, Vangelis, Larry Fast, entre outros, é referencial
obrigatório no rock lisérgico experimental, espacial e
eletrônico. Segue abaixo algumas recomendações de discos do
mestre:
FRANK ZAPPA
PINK FLOYD
Eclipse
EU sei como muitos que dizem que ouvem Pink Floyd só conhecem
as músicas (não o disco todo!!!)The Wall ou Money.Ou ainda Wish
you were here.De resto, a monstruosa e underground obra musical
do grupo nunca nem se aproximaram !
Discos como Ummagumma, Atom Heart Mother (*), Meedle e Obscured
by Clouds são peças de música de vanguarda.Não são para qualquer
um ouvir.Requerem uma iniciação.
Difícil é você ver o inicio do Floyd num clip como Arnold Lane (
infantil e idiota) que na realidade não reflete o
experimentalismo psíquico que eles faziam “ao vivo em 1966 (veja
filme “A Technicolor Dream) e posteriormente Live at Pompeil,
que é o top da fase lisérgica experimental.
Pink Floyd não é música para massas ou para qualquer ouvido.!!
• HUGH BANTON (Van Der Graaf Generator): Banton usaria seu largo
potencial no primeiro (entre outros) disco da banda chamado
Aerosol Grey Machine (68);