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O Expressionismo e Schoenberg
Arnold Schoenberg revolucionou a música moderna, ao escrever em 1909 suas
Três peças para piano, Opus 11, a primeira obra completamente atonal,
indiscutivelmente a mais significativa composição do século XX. Nestes três
epigramáticos trabalhos, Schoenberg abandonou os métodos tradicionalmente
aplicados de harmonia e expressão musical. Como pode se imaginar, muitas
pessoas julgaram esta composição e as obras subseqüentes do compositor
vienense como violentas e incompreensíveis. Acusado e criticado tanto pelos
conservadores como pelos radicais, explica-se porque ele não triunfou perante o
público como Stravinsky e Bartók, também da escola modernista.
Quando jovem Arnold aprendeu a tocar piano e cello e aos vinte anos foi
aprender noções de composição e contraponto com Alexander Zemlinsky. As
duas primeiras composições de Schoenberg, praticamente as únicas bem
recebidas pelo público, foram Verklärte Nacht, um sexteto de cordas e o
poderoso coral Gurrelieder. Estas obras levam ao extremo o cromatismo
wagneriano, já que o autor era um grande admirador do estilo do mestre de
Bayreuth.
Richard Strauss encaminhou Schoenberg para Berlim, aonde ele assumiu por
três anos o posto de professor de música do Conservatório Stern. Durante esse
período, numa homenagem ao amigo e benfeitor, ele escreveu o poema
sinfônico Pelleas und Melisande, obra que leva o mesmo nome da ópera de
Claude Debussy.
Em 1924, Schoenberg cria o método serial dodecafônico, que traria ordem ao potencial caos do atonalismo.
O dodecafonismo encontrou uma imensa receptividade na Itália, principalmente junto ao compositor Luigi
Dallapicolla.
Schoenberg também dedicava parte de seu tempo à pintura e exibiu alguns trabalhos na famosa exposição
Blaue Reiter, organizada por Kandinski em 1911. A maioria de suas telas está voltada para imagens de
pesadelos, representados por máscaras que revelam olhares desvairados.
Foi nessa época que a atriz Albertine Zehme lhe encomendou a composição de um melodrama vocal,
baseado em poemas de Albert Giraud. O resultado foi a peça Pierrot Lunaire, composta dentro do novo
estilo expressionista. A interpretação requer poucos instrumentos – Flauta, clarinete, violino, viola, cello e
piano. A soprano interpreta o texto usando a técnica do Sprechgesang, que pode ser definida como um
discurso cantado, uma espécie de terra de ninguém situada entre a canção e a fala.
No ano seguinte Schoenberg volta a residir em Berlim, para assumir a cátedra de composição na Academia
de Artes. Com o advento do nazismo o músico perde o cargo, abandona a Alemanha e converte-se de novo
ao judaísmo. Em 1933, ele fixa residência nos Estados Unidos, aonde passa a lecionar na Universidade de
Los Angeles.
Em 1944, o compositor inscreveu-se para receber uma doação da Fundação Guggenheim, que lhe
permitiria completar a ópera Moses und Aron iniciada em 1930. Seu pedido foi recusado e o compositor
faleceu em 1951, sem concluir o terceiro ato desta fascinante ópera.
Durante a maior parte de sua vida a personalidade do artista era angustiada por não conseguir comunicar-
se com Deus.
A ópera Moses und Aron reflete a busca da fé, o estabelecimento de uma crença religiosa e não deixa de
ser uma reflexão metafórica de sua própria vida. O libreto escrito pelo próprio músico é uma interpretação
da história bíblica de Moisés, transfigurado pela imagem de Deus e sua mensagem, mas incapaz de
transmitir o que aprendeu, para seu povo e seu irmão Aron. Este tem a fluência para transmitir a mensagem
para as multidões. Enquanto o papel de Moisés é interpretado num gutural estilo sprechgesang, Aron é
interpretado por um tenor cujas palavras são claras e se elevam às alturas. O diálogo entre ambos pode ser
considerado como a luta primitiva entre o visionário e o pragmático. Schoenberg está
perfeitamente identificado em Moisés e sua ópera além de ser um espetáculo cênico musical encerra uma
lição de dialética filosófica.
O trabalho é estático em termos de ação, estando mais para oratório do que para uma ópera. Os momentos
mais admiráveis são representados pelos corais, já presentes no início da obra, na cena da sarça ardente.
Eles também fazem um contraste chocante. Após vários diálogos em sprechgesang, eles voltam com todo o
vigor nas cenas de orgia, aonde virgens desnudas dançam ao redor do Bezerro de Ouro. Muitos críticos
preferem a obra sem o terceiro ato, dizendo que ela se completa ao final do segundo, com o grito de
desespero de Moisés: "Oh palavra, tu palavra que me faltas"
http://www.artnet.com.br/pmotta/bibliol.htm
Alban Berg
Alban Maria Johannes Berg (Viena, 9 de Fevereiro de 1885 – Viena, 24 de Dezembro de 1935)
foi um compositor austríaco.
Foi apelidado "o romântico do dodecafonismo", pois nas obras que escreveu esse estilo sobrevive
na expresividade e dramatismo. Compôs as óperas Wozzeck e a incompleta Lulu.
Autodidacta musical até ser aluno de Arnold Schoenberg (entre 1904 e 1911), acaba por interessar-
se por composição e pelo dodecafonismo. Junto com o seu mestre Schoenberg e o seu amigo e
condiscípulo Anton Webern pertence à chamada Segunda Escola de Viena (sendo a primeira o trio
formado por Haydn, Mozart e Beethoven).
A mais conhecida peça de Berg é o concerto para violino, que, tal como a maior parte do seu
trabalho, emprega a técnica dos doze tons que combina a atonalidade com as passagens harmónicas
tradicionais da música européia.
Berg fazia parte da elite cultural de Viena durante o início do século XX. No seu círculo de amigos
encontram-se os músicos Alexander von Zemlinsky e Franz Schreker, o pintor Gustav Klimt, o
escritor e sátiro Karl Kraus, o arquitecto Adolf Loos, e o poeta Peter Altenberg. A estréia em 1924
de Wozzeck, ópera composta a partir da peça Woyzeck de Georg Büchner, é um enorme êxito em
Viena.
Faleceu provavelmente devido a picada de insecto e consequente envenenamento sanguíneo.
[editar] Vida
Primogênito de uma família judaica ortodoxa natural da Hungria, Arnold Schönberg desde cedo
entrou em contato com as artes, influenciado por seu tio Fritz Nachod, grande admirador da poesia e
da literatura francesas. Aos oito anos de idade, iniciou sua educação musical e passou a ter aulas de
violino, compondo, nessa época, suas primeiras músicas. Mais tarde, tornou-se autodidata na
aprendizagem de piano e violoncelo.
Com a morte do patriarca, em 1889, a família passou a enfrentar dificuldades financeiras e
Schönberg, para ajudar, tornou-se empregado de um banco, onde trabalhou até 1895. Seu interesse
pela arte, entretanto, não diminuiu nesse meio tempo: David Josef Bach, cunhado de seu primo,
acompanhava-o em discussões sobre música, filosofia e literatura. Bach encorajou-o a seguir a
carreira de músico e despertou-lhe o interesse em buscar ideais artísticos próprios.
Em 1894, passou a ter aulas de composição com Alexander von Zemlinsky. Referência importante
em toda a carreira de Schönberg, Zemlinsky foi o responsável por sua formação teórica e musical,
além de dar-lhe os princípios gerais de composição.
No final do século XIX, começa a dar aulas e a trabalhar em companhias musicais e conservatórios.
Data dessa época (mais especificamente de 1899) sua primeira composição de relevo, o sexteto de
cordas Verklärte Nacht. Em 1898, converte-se ao luteranismo. Em 1933, depois de deixar a
Alemanha devido à ascensão do nazismo ao poder, retorna ao Judaísmo em Paris.
Várias de suas obras remetem a temas do Judaísmo, como sua ópera inacabada Moses und Aron,
Um sobrevivente de Varsóvia, para recitante, coro e orquestra, e as suas últimas obras, os três coros
do opus 50 (Dreimal tausend Jahre - Três vezes mil anos, Salmo 130 e Salmo Moderno n. 1). O
segundo desses coros foi dedicado ao Estado de Israel. Ele ainda estava a trabalhar no terceiro
deles, quando morreu, e o coro ficou inconcluso.
Anton Webern
Anton Webern (Viena, 3 de dezembro de 1883 – Mittersill, Salzburgo, 15 de setembro de 1945),
compositor austríaco pertencente à chamada Segunda Escola de Viena, liderada por Arnold
Schoenberg, cujo estilo e poética musical foi chamada de música dodecafônica, Música
expressionista ou Música pontilhista. Ele se tornou conhecido e admirado entre os músicos pós-
modernos pelas inovações rítmicas, timbrísticas e dinâmicas que formariam o estilo musical
conhecido como serialismo.
[editar] Biografia
Nascido Anton Friedrich Wilhelm von Webern, nunca usou seus nomes intermediários e descartou
o von em 1918. Ingressou na Universidade de Viena em 1902. Estudou musicologia com Guido
Adler e composição com Arnold Schoenberg, escrevendo sua Passacaglia op. 1 como peça de
graduação em 1908.
Schoenberg, Webern e Alban Berg, que Webern conheceu tempo depois, revolucionariam a música
do século XX nas décadas seguintes com a produção dodecafônica.
Como maestro, passou por Ischl, Teplitz, Danzig, Stettin e Praga antes de voltar a Viena. Conduziu
a Orquestra Sinfônica dos Trabalhadores de Viena entre 1922 e 1934.
Anton Webern morreu em Mittersill, Salzburgo, morto por um soldado norte-americano durante a
invasão dos Aliados durante um incidente que envolveu o seu genro, suspeito de actividades de
mercado negro.
[editar] Obras
[editar] Obras com número de opus
Op. 1 – Passacaglia para orquestra (1908)
Op. 2 – Entflieht auf Leichten Kähnen, para coral a cappella com texto de Stefan George
(1908)
Op. 3 – Cinco Lieder sobre Der Siebente Ring, para voz e piano (1907-08)
Op. 4 – Cinco Canções com texto de Stefan George, para voz e piano (1908-09)
Op. 5 – Cinco movimentos para quarteto de cordas (1909)
Op. 6 – Seis peças para grande orquestra (1909-10, revisado em 1928)
Op. 7 – Quatro peças para violino e piano (1910)
Op. 8 – Duas Canções com texto de Rainer Maria Rilke, para voz e oito instrumentos (1910;
segunda versão sem data, terceira versão 1921 com nova instrumentação, quarta versão
revisada para publicação 1925)
Op. 9 – Seis bagatelas para quarteto de cordas (1913)
Op. 10 – Cinco peças para orquestra (1911-13)
Op. 11 – Três pequenas peças para violoncelo e piano (1914)
Op. 12 – Quatro Canções para voz e piano (1915-17)
Op. 13 – Quatro Canções para voz e piano (1914-18)
Op. 14 – Seis Canções para voz, clarinete, clarinete baixo, violino e violoncelo (1917-21)
Op. 15 – Cinco Canções Sagradas para voz e pequena orquestra (1917-22)
Op. 16 – Cinco cânons sobre textos em latim, para alto soprano, clarinete, e clarinete baixo
(1923-24)
Op. 17 – Três Rimas Tradicionais, para voz, violino (alternando com viola), clarinete e
clarinete baixo (1924)
Op. 18 – Três Canções para voz, clarinete em Mi bemol e violão (1925)
Op. 19 – Duas Canções para coro misto, celesta, violão, violino, clarinete e clarinete baixo
(1926)
Op. 20 – Trio de cordas (1927)
Op. 21 – Sinfonia (1928)
Op. 22 – Quarteto para violino, clarinete, saxofone tenor e piano (1930)
Op. 23 – Três canções sobre Viae inviae de Hildegard Jone, para voz e piano (1934)
Op. 24 – Concerto para flauta, oboé, clarinete, trompa, trompete, violino, viola e piano
(1934)
Op. 25 – Três Canções sobre textos de Hildegard Jone, para voz e piano (1934-35)
Op. 26 – Das Augenlicht, para coro misto e orquestra, sobre um texto de Hildegard Jone
(1935)
Op. 27 – Variações para piano (1936)
Op. 28 – Quarteto de cordas (1937-38)
Op. 29 – Cantata Nº 1, para soprano, coro misto e orquestra (1938-39)
Op. 30 – Variações para orquestra (1940)
Op. 31 – Cantata Nº 2, para soprano, baixo, coro e orquestra (1941-1943)
O dodecafonismo (do grego dodeka: 'doze' e fonos: 'som') é um estilo composicional, englobado na
música erudita e criado na década de 1920 pelo compositor austríaco Arnold Schoenberg.
O dodecafonismo é uma técnica de composição na qual as 12 notas da escala cromática são tratadas
como equivalentes, ou seja, sujeitas a uma relação ordenada e não hierárquica.
Schoenberg foi o expoente da atonalidade no modernismo musical. Ainda que vários outros
compositores experimentassem abandonar o esquema arraigado da tonalidade jamais o
abandonaram completamente fosse pela bitonalidade ou pela politonalidade. Igor Stravinsky é
exemplo dessas últimas.
Schoenberg, porém, logo considerou a linguagem atonal, ou seja, a não estruturação da composição
sobre um eixo harmônico central, demasiadamente sem regras. Construiu então um método para
organizar os doze tons da escala cromática igualmente. Essa técnica foi apresentada como "sistema
dos 12 tons" que logo ficou conhecida como dodecafonismo serial.
Através de séries preestabelicidas de 12 sons diferentes e independentes entre si é que eram feitas as
composições.
Wozzeck
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Wozzeck
Nome em português (personagem-título)
Ir para: navegação, pesquisa Idioma original Alemão
Wozzeck é a primeira e mais famosa ópera de Alban Compositor Alban Berg
Berg. Libretista Alban Berg
Esta ópera na peça (incompleta) do dramaturgo Tipo do enredo Trágico
alemão Georg Büchner intitulada Woyzeck. Berg Número de atos 3
Número de cenas 15
Ano de estreia 1925
Local de estreia Ópera de Berlim
trabalhou num libretto para três actos com cinco cenas cada.
O trabalho foi iniciado em 1917 após Berg ter sido autorizado a deixar o seu regimento durante a
Primeira Guerra Mundial. Completou a ópera em 1922. Erich Kleiber foi o maestro da estreia de
Wozzeck na Ópera de Berlim em 14 de Dezembro de 1925.
Wozzeck é um dos mais famosos exemplos de atonalidade (música que evita estabelecer uma
tónica). O estilo atonal ajuda à dramatização dos temas da alienação e loucura. Berg seguiu as
pisadas do seu mestre Arnold Schoenberg ao usar a atonalidade livre para expressar emoções e os
processos de pensamento das personagens em palco.
[editar] Personagens
Wozzeck, soldado
Marie, sua amante e prostituta
Capitão Hauptmann
Andres, outro soldado
Um médico
Tocador de tambor (Tambourmajor)
Margret
[editar] Sinopse
[editar] Acto I
Cena 1: Wozzeck faz a barba ao Capitão que o repreende por levar uma vida imoral. Wozzeck
protesta que é difícil ser virtuso quando se é pobre.
Cena 2: Wozzeck e Andres cortam madeira ao fim do dia. Wozzeck tem visões assustadoras e
Andres tenta acalmá-lo, mas sem êxito.
Cena 3: Uma parada militar passa perto da casa de Marie. Margret repreende Marie por namorar
com os soldados. Surge Wozzeck em cena e conta a Marie as terríveis visões.
Cena 4: O Médico culpa Wozzeck por não seguir as suas instruções sobre dieta e comportamento.
Contudo, quando o Dr. ouve o relato das aberrações mentais de Wozzeck, fica encantado e
congratula-se a si mesmo pelo êxito da sua experiência.
Cena 5: Marie observa o tocador de tambor a partir do seu quarto. Este tenta uma aproximação, à
qual ela resiste de início, e depois entrega-se.
[editar] Personagens
Estréia, 2 de junho de 1937
Personagem Registro de voz
(Robert Denzler)
Lulu alto soprano Nuri Hadzic
Condessa Geschwitz dramático mezzo-soprano Maria Bernhard
Um jovem estudante contralto Feichtinger
Um vestidor de teatro
contralto
Um noivo
O Banqueiro alto baixo
O Pintor, segundo marido de Lulu tenor lírico Paul Feher
Um negro tenor lírico
Dr. Schön, editor-chefe barítono heróico Asger Stig
Alwa, Filho do Dr. Schön, um compositor jovem tenor heróico Peter Baxevanos
Schigolch, um velho homem baixo de elevado carácter Schigolch
Um domador de animais um baixo "buffo" heróico
Rodrigo, um atleta um baixo "buffo" heróico Emmerich
O Príncipe, um viajante na África /
O Servente / tenor "buffo"
O Marquês
O Diretor de Teatro baixo "buffo"
O Professor
Um palhaço papel mudo
Um ajudante de palco
O Comissário de Polícia
papel falado
O Doutor, O marido de Lulu
Uma menina de quinze anos ópera soubrette
A mãe dela contralto
Uma mulher artista mezzo-soprano
Uma jornalista barítono alto
Um servente barítono baixo
Jack, o estripador barítono heróico
Pianista, diretor de cena, ajudantes do príncipe, policiais, enfermeiras, camareiras, dançarinos,
convidados da festa, serventes, trabalhadores
[editar] Sinopse
Prólogo: Um mestre do tablado de circo apresenta os diversos animais de sua companhia. A última
é a própria Lulu, que é carregada até o palco e apresentada como uma cobra.
Cena 2: A Condessa Geschwitz, Alwa e o Acróbata estão reunidos no mesmo ambiente do Segundo
Ato, Cena 1. Estão esperando por Schigolch, que vai levar a Condessa ao hospital. Ela vai sacrificar
sua própria liberdade tomando o lugar de Lulu, de maneira que ninguém descubra a fuga até que
seja tarde demais. O Acróbata diz que vai casar com Lulu e mudar-se com ela para Paris, onde os
dois trabalharão em uma peça juntos. Schigolch parte com a Condessa, e retorna com Lulu, que está
tão enferma que o Acróbata abandona seu plano, e sai para avisar a polícia. Schigolch é enviado
para comprar bilhetes de trem e, deixados sozinhos, Alwa e Lulu declaram seu amor um para o
outro e concordam em partir juntos.
Cena 2: Lulu e Alwa estão agora vivendo na pobreza e como fugitivos em Londres, em companhia
de Schigolch. Lulu trabalha como prostituta. Ela chega com um cliente, um professor (papel
desempenhado pelo mesmo ator que faz o Dr. Goll, o primeiro marido de Lulu). A Condessa
Geschwitz chega então com o retrato de Lulu, que trouxe de Paris. Alwa dependura-o na parede.
Lulu sai e retorna com outro cliente, o Homem Negro (papel feito pelo mesmo ator do Pintor,
segundo marido de Lulu). Ele recusa-se a pagar adiantado, e mata Alwa em uma luta. Schigolch
retira o corpo enquanto Geschwitz pensa em suicídio, idéia de que, no entanto, desiste quando se dá
conta de que Lulu não se emocionou com ela. Eventualmente, Lulu sai e retorna com um terceiro
cliente (outra vez desempenhado pelo mesmo ator de outro marido de Lulu, nesse caso, o terceiro,
Dr. Schön). Ele discute sobre o preço e está a ponto de partir quando Lulu decide que vai se deitar
com ele por menos do que a tarifa costumeira. Esse cliente, que é, de fato, Jack, o Estripador,
assassina Lulu, e, quando está saindo, mata igualmente a Condessa, que jura seu amor por Lulu
enquanto as cortinas caem.
[editar] Estrutura
A estrutura de grande alcance de “Lulu” é por vezes avaliada como sendo um espelho - a
popularidade de Lulu no Primeiro Ato é espelhada pela decadência que vive no Terceiro Ato, e isso
é enfatizado pelo fato de os maridos de Lulu no Primeiro Ato serem os mesmos cantores de seus
clientes no Terceiro Ato.
Essa estrutura especular é além disso enfatizada pelo filme no intervalo do Segundo Ato, no exato
centro da obra. Os eventos mostrados no filme são uma versão miniaturizada da estrutura de
espelho da ópera como um todo (Lulu entra na prisão e depois sai dela) e a música que acompanha
o filme é um rigoroso palíndromo - soa igual de trás para a frente. O ponto de inflexão desse
palíndromo é indicado por um arpejo tocado no piano, que primeiro sobe, depois declina.
Música atonal
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
ARNOLD SCHOEMBERG
PIERROT LUNAIRE
http://www.youtube.com/watch?v=rkSMwKFKbyw
SOBREVIVENTE DE VARSÓVIA
http://www.youtube.com/watch?v=rGWai0SEpUQ
ALBAN BERG
WOZZECK
http://www.youtube.com/watch?v=DHb_4zvIHw8
LULU
http://www.youtube.com/watch?v=1Sq1UQ79H-c
Anton Webern
Vier Stucke Op.7
http://www.youtube.com/watch?v=F7ktc7esGb8