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Shoenberg e a Segunda

Escola de Viena
Schoenberg (1874-1951)

 Schoenberg e os seus discípulos Alban Berg e Anton Webern representam a II


Escola de Viena,

 O 1º recebeu influência do expressionismo alemão, pintores e dramaturgo,

 Experienciou o abandono do sistema tonal, criou o método dodecafónico ou


serial, revolucionando a composição;

 O ciclo de canções Pierrot Lunaire representa os eu período atonal-expressionista


e precedeu o dodecafonismo,
A sua música

1 - As 1ª obras evidenciam um romantismo


poswagneriano: Noite Transfigurada.

2- Atonal-expressionista, abolição da distinção


entre consonância e dissonância: Cinco peças
para orquestra op. 16 Pierrot Lunaire.

3 – Método dodecafónico: Variações para


orquestra op.31

4? – etapa americana: concerto para piano e a


cantata Um sobrevivente em Varsóvia.
Olhos vermelhos, Schoenberg, 1910, faz
lembrar o Grito.
 Recurso à commedia dell’Arte italiana.

 Segundo este. A obra foi concebida com tom


irónico, ligeiro e satírico.

 Linha vocal rara: Sprechstimme

 Cada texto é uma forma poética de rondeau


(Séc. XV) onde as linhas iniciais se repetem
como estribilho no meio do poema e no fim.

 Klangfarbenmelodie – cada nota da melodia é


tocada por um instrumento diferente, criando o
efeito de mudança evocando os raios da lua
mencionados no poema.

Ficha de trabalho auditivo. Pierrot, por Georges Rouault,


expressionismo, 1943.
Alban Berg (1885-1935)

 A sua obra funde as raízes da música pós-romântica como


emprego do sistema dodecafónico,

 A obra mais destacada é Wozzeck, ópera baseada num obra


teatral expressionista;

 Estilo enraizado no mundo de Brahms, Wagner, R. Strauss e


Mahler.

Berg, pintado por


Schoenberg
 Conotado como um dramaturgo musical: música ligada ao caráter e ação,
estado ânimo e atmosfera;

 Recolhe padrões formais do passado: fuga, invenção, variação, sonata, suite.

 Lulu, culto da ideia da “mulher fatal” “que destrói todos porque é destruída”,
ópera inacabada concluída pelo austríaco Fredrich Cerha.
Wozzeck, 1922
 Ópera em 3 atos
 Obra teatral expressionista de Georg Büchner,
 Uso do Sprechstimme
 Orquestração estridente de forma a reforçar os acontecimentos sucessivos
 A instrumentação celesta, sugere a ideia de mundo fantasmagórico,
 O elaborado interlúdio orquestral cromático em ré menor faz a ligação entre
a vida passada e Wozzeck e os acontecimentos posteriores,
 Linguagem harmónica enraizada na tonalidade e linguagem postonal
moderna.

 Audição: Ato III e cena 5 junto a casa de Marie, crianças cantam uma
melodia infantil distorcida.
 Discípulo de Schoenberg,
Anton Webern
(1883-1945)

 O emprego do serialismo (técnica dodecafónica) apresenta-se mais


estendida e desenvolvida, no que respeita à melodia, timbre, ritmo e
dinâmica,

 As suas obras refletem a ideia de brevidade e o emprego de um novo


sistema de alturas, tocadas por combinações pouco usuais de instrumentos
em registos extremos.

 A sua música foi proibida durante o III Reich,

 Assassinado 5 meses depois de terminada a guerra.


A sua música
 Obras breves, fugazes e subtis;

 Respondeu de forma inovadora aos aspetos radicais da doutrina de


Schoenberg;

 Cortou completamente com o passado tonal,

 As suas partituras contém combinações instrumentais onde muitas vezes


há uma ampliação de registos agudos extremos, que se organizam
sucessivamente, e somente tocam poucas notas e de forma pontual.

 Esta técnica confere a cada som uma ideia muito individual e com grande
importância.
Conclusão
 Enquanto que Schoenberg havia organizado a série com alturas
fixas,

 Webern propõe uma ampliação de conceito que inclui os


ritmos, os timbres e as dinâmicas com um controlo absoluto de
todos os elementos

Designado de serialismo total

Webern, por Kokoschka.


Guia audição: Webern, Sinfonia op. 21, II andamento
Variações para piano op 27, (1935-36), III andamento

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