Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Bimestre
1. Sobre o madrigal:
- Diferenças entre o Madrigal do século XIV e o Madrigal do século XVI
- Diferenças entre Frotolle e o Madrigal (séc. XVI)
- Características principais deste gênero?
Resposta: No século XIV, o madrigal secular polifô nico enquadrava –
se no movimento da Airs nova Italiana. Ela contribuiu para a definiçã o
da linha meló dica que difundia a mú sica italiana, mas era uma
composiçã o estró fica a duas e três vozes sobre textos de grandes
poetas como Petrarca, e com a mú sica de Jacopo da Bolgona, giovanni
de frienze e Francisco landin.
Madrigal do século XVI: No século XVI a ú nica ligaçã o ao passado
acontece pela permanência das temá ticas profanas. Nesta época o
contexto era a do movimento harmonista que procurava a adequaçã o
perfeita entre o texto e a mú sica. O Madrigal renascentista caracteriza
– se pela liberdade completa á vá rios níveis: métrico, poético, estilo de
composiçã o continua e técnica dos madrigalistas. Esta liberdade
traduz a procura de uma isopness, puramente musical, de palavra e
conceitos. Esta forma de composiçã o, era de cará ter altamente social
pelo que a sua execuçã o seria. Requer mú sicos com experiencia,
considerado mú sica de câ mara, cada voz deveria ser cantada por um
só cantor, podendo existir acompanhamento instrumental, ou os
pró prios instrumentos substituírem a voz.
No século XVI, a frottola era uma forma musical contemporâ nea ao
madrigal, porém menos complexa. Enquanto os madrigais pretendiam
explorar profundidade emocional e expressividade, as frottole eram
frequentemente mais leves em tom e estrutura. Ambas apresentavam
abordagens musicais no cô mputo geral simples nas letras acessíveis
para o pú blico de maneira ampla. Em contraste com os temas
sofisticados dos Madrigals, as Frotolas muitas vezes concentravam-se
em assuntos mundanos sem tanta elaboraçã o formal ou conceitual
exigida pelos demais estilos musicais da época. A fró tola era composta
por cançõ es estró ficas, soliticos, seculares, com ritmo bem-marcado,
diatô nicos, com acompanhamento musical instrumental. O estilo é
precursor do madrigal. As palavras tinham conotaçõ es populares e
rú sticos, as formas poéticas utilizadas para o repertorio escirto de
frotolle utilizavam improvisadores da época ou até mesmo antes, mas
isso nã o deve nos levar a pensar que que a fró tola era uma musica do
povo ou folclorista. No seu estilo, ela varia de quase toda homofô nica,
com 4 vozes e os ornamentos meló dicos muito elaborados,
principalmente as vozes do tenor. As vozes inferiores participam com
escelos, representando o má ximo da atividade polifô nica, no restante
elas seguem homo fonicamente. A linha do baixo era bem harmô nica.
Os ritmos sugerem a fró tola um estilo de cançã o de dança.
Caracteristicas: homofô nicos, silá bicas, a quatro vozes.
O madrigal era diferente da frótola em muitos aspectos
importantes:
Os poemas eram mais elevados e mais sérios, sendo muitas vezes de
autoria de grandes poetas.
Ele difere do italiano, basicamente, na maior ateus que presta a estrutura musical
de conjunto, na preocupaçã o com os recursos puramente musicais, uma
relutâ ncia para fragmentarem caprichosamente as composiçõ es do sabor do
texto. O madrigalista inglês é antes de mais nada, um mú sico: o seu colizer
italiano e muitas vezes, acima de tudo, um dramaturgo.
Uma característica notá vel era a forte ênfase na clareza textual por parte dos
compositores de madrigais ingleses. A mú sica era concebida de forma a servir ao
texto de maneira evidente, com especial atençã o à pronú ncia e à entrega das
palavras. Os compositores muitas vezes destacavam palavras-chave ou frases
importantes, manipulando a mú sica para enfatizar momentos específicos e
contribuindo para uma interpretaçã o mais expressiva e comunicativa do
conteú do lírico.
Corneto: O corneto, feito de madeira com um bocal de latã o, destacou-se pela sua
sonoridade que se assemelhava à voz humana. Popular em conjunto com vozes
em mú sica sacra, o corneto também encontrou seu lugar em consorts, grupos de
instrumentos semelhantes, contribuindo para a textura ú nica desses conjuntos.
Flauta doce: A doce melodia da flauta doce a tornou uma escolha comum para
mú sica de câ mara e eventos domésticos. Disponível em vá rios tamanhos, a flauta
doce era apreciada por sua capacidade de suavizar o ambiente musical.
Compositores renomados, como John Dowland, dedicaram-se a escrever peças
expressivas para esse instrumento encantador.
Cravo: O cravo, com suas pequenas pontas de metal tocando as cordas, era uma
figura proeminente. Essa característica proporcionava um som claro e
percussivo. O cravo desfrutava de grande popularidade em diversas
configuraçõ es musicais, desde apresentaçõ es de mú sica de câ mara até
performances solo e acompanhamento de cantores.
Clavicó rdio: O clavicó rdio, instrumento peculiar, permitia um controle dinâ mico
do volume através de pequenas lâ minas chamadas tangentes. Valorizado por sua
expressividade, era uma escolha frequente em performances solo,
proporcionando uma experiência musical íntima.
A Tiorba, variante expandida do alaú de, apresentava uma extensã o maior e mais
cordas, sendo frequentemente empregada para acompanhar vozes. Era
apreciada por sua ressonâ ncia ú nica e habilidade de ornamentaçã o.
Corais polifô nicos: melodia do coral no tenor enquadrado por três ou mais vozes
fluindo em contraponto com motivos independentes.
Moteto coral: melodias tradicionais como material de base para a live criaçã o
artística.