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A cidade de Jerusalém era a que mais recebia visitantes, pois também era
sagrada para judeus e muçulmanos. Desde o século VII, a Palestina, região onde
está localizada Jerusalém, estava dominada por muçulmanos que autorizavam a
entrada de fiéis de outras religiões.
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É possível perceber essas intenções num trecho do discurso de convocação de
Urbano II:
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Os soldados entraram em conflito com populações locais de camponeses pelo
caminho, muitos morreram de fome e aqueles que alcançaram a Palestina foram
rapidamente derrotados. Apenas 3 mil cruzados retornaram para suas casas.
O segundo grupo de peregrinos era formado por cerca de 53 mil cavaleiros. Por
isso, ficou conhecido como “Cruzada dos Nobres”. Apesar de passar por
dificuldades semelhantes ao grupo anterior, obteve êxito na conquista de
Jerusalém.
Em 1099, a cidade sagrada foi transformada no Reino Latino de Jerusalém.
Também foram conquistados os condados de Edessa e Trípoli. Quando
voltaram para suas casas, os cavaleiros que participaram da cruzada foram
recompensados com terras.
luminura de 1350
retratando a tomada de Jerusalém pelos cruzados.
Outras Cruzadas
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Os conflitos entre cristãos e muçulmanos eram incessantes. Ao todo, foram
empreendidas oito Cruzadas entre 1096 e 1270, e foi apenas na primeira que a
Igreja Católica saiu vitoriosa. Além disso, o saldo de mortes foi enorme.
Somente na Primeira Cruzada, unindo os dois lados do combate, 40 mil pessoas
perderam suas vidas.
O ideal de cavalaria
Mas o que realmente funcionou para disciplinar a cavalaria foi enviá-los para as
Cruzadas, pois as guerras saíram do território da Europa Ocidental e os
cavaleiros uniram-se em uma missão comum.
Gravura de
1875 representando os cavaleiros templários.
Os valores seguidos pelos cavaleiros, como lealdade, fidelidade e dedicação,
acabaram dando origem às novelas de cavalaria e aos poemas de gesta. Uma
das obras mais famosas que trata do assunto é “Dom Quixote de La Mancha”,
que satiriza a novela de cavalaria e os próprios cavaleiros medievais.