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Universidade do Minho

2019/2020

Relatórios de Concertos

1º ano da Licenciatura em Educação Básica


Unidade Curricular: Educação Musical
Professor Doutor António Pacheco
Bia Russo Coelho
A93523

Cantiga de Santa María 175, Por dereito ten a Virgen, a Sennor de lealdade

Essa obra foi composta na corte de Alfonso X de Castilla, também conhecido como

Alfonso el Sabio. Ele nasceu em Toledo, Espanha, em 23 de novembro de 1221 e morreu em

Sevilha, Espanha, em 4 de abril de 1284.

A corte castelhano-leonesa de Alfonso X de Castilla era um local no qual músicas eram

compostas e recolhidas durante o período medieval, ele teve um papel extremamente ativo como

autor nas Cantigas de Santa Maria. Esse período medieval, conhecido também como Idade

Média, teve início com o fim do Império Romano do Ocidente, no século V, e se consolidou com o

fim do Império Romano do Oriente, no século XV. A Idade Média é subdividida em diferentes

modos de classificação, um deles separa os períodos da Alta Idade Média (século V até século X)

e da Baixa Idade Média (século XI até século XV). Outra forma de dividir a Idade Média é

classificá-la como Idade Média Antiga (século V até século X), Idade Média Plena (século XI até

século XIII) e, porn fim, Idade Médias Tardia (século XIV até século XV).

Quando se trata da História da Música ocidental europeia, as músicas da Idade Média são

chamadas de música medieval. Uma característica comum da música medieval é que ela era

sempre religiosa, ou seja, sempre tinha influência da Igreja. Além disso, esse período foi marcado

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por uma forte tradição popular de práticas musicais profanas. No que se refere aos instrumentos

utilizados, havia uma forte influência árabe.

A obra “Cantiga de Santa María 175, Por dereito ten a Virgen, a Sennor de lealdade” faz

parte de um conjunto de canções (419 no total) que louvavam e narravam milagres da Virgem

Maria, as Cantigas de Santa Maria. Eram canções devocionais e eram cantadas em galego-

português.

A obra aqui estudada é representativa da Idade Média pois é trovadoresca. A história

narrada nessa canção é sobre o filho de um alemão que estava indo para Santiago da

Compostela. No caminho eles ficam em um hotel e o dono, um herege, planta um copo de prata

nas coisas do filho e o acusa de roubar. O menino é acusado, preso e enforcado. O pai fica em

luto, mas segue viagem. No retorno ele vai até o local que o filho foi enforcado, ele encontra o

filho vivo e o menino afirma que foi salvo pela Virgem Maria.

A obra apresenta 18 estrofes, cada uma com 4 versos. Sendo que os três primeiros

versos rimam entre si nas diversas estrofes, e o último verso de todas as estrofes rimam entre si,

estabelecendo um ritmo “bbba” característico das canções do período medieval.

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Cruda Amarilli (5th madrigal book)

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Essa obra é da autoria de Claudio Monteverdi, nascido em 1567 na Itália e falecido em

1643 na República de Veneza. Ele foi um compositor, maestro, cantor e gambista. Ficou muito

conhecido por suas óperas e madrigais.

O madrigal é um gênero musical que foi comum no Renascimento, especialmente na 2ª

metade do século XVI, é caracterizado por alterar livremente linhas de sete sílabas e de onze

sílabas em suas composições. Além disso, é composto sobre uma variedade de formas poéticas,

porém não apresenta estrutura estrófica nem refrão. O madrigal é um gênero profano, no qual os

poemas tinha caráter amoroso e de tema pastoral. Claudio Monteverdi fez parte da terceira fase

do madrigal, a fase superior.

O Renascimento foi um período histórico entre os anos 1450 e 1600. Foi marcado pelo

humanismo e pela redescoberta da cultura clássicas dos gregos e dos romanos. Além disso, foi

uma época de muitas crises, sejam de origem econômica, sejam de origem religiosa, sejam de

origem política.

A música renascentista apresentava como característica ser escrita de forma equilibrada

em 4 partes: soprano, contralto, tenor e baixo; sendo que isso se aplicava tanto no vocal quanto

no instrumental. A voz superior era predominante e havia definição harmônica do baixo. O

discurso musical era imitativo e expressivo.

Assim como na Idade Média, a religião fazia parte da cultura renascentista. Na música

sacra encontravam-se duas formas, a missa e o moteto. Sendo que a missa tinha três formas

principais: cíclica, temática e paródia; e havia diferentes tipos de missa, como a padrão, a ferial e

a de requiem.

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Já o moteto no Renascimento tinha uma simplificação da música, diferentemente do que

acontecia na Idade Média. Ele era uma composição sacra de maneira livre, em latim e sobre

textos da liturgia.

A música instrumental no renascimento estava ligada às formas vocais. Sendo as mais

importantes a de transcrição e a de variação. Os instrumentos mais conhecidos da renascença

são: alaúde, trompete, sacabuxa e viola.

A obra “Cruda Amarilli” é a primeira do quinto livro de madrigais de Monteverdi. A escrita

dessa obra é inspirada no poema “Il Pastor fido”, de 1589, escrito por Giam Battista Guarini, que

era um complicado drama trágico-romântico de tema pastoral.

Nesta obra percebe-se a preocupação com a inteligibilidade da palavra que é cantada,

assim como a expressão do conteúdo do texto poético (CANTALOGO). Durante este madrigal

Monteverdi utilizou uma variação de texturas para valorizar o texto poético de sua composição.

Como era característico das obras do final do renascimento a obra “Cruda Amarilli”

apresenta grande variedade de efeitos melódicos, rítmicos, estruturais e harmônicos. No início da

obra é perceptível a textura homofônica e declamatória simples, que é proclamada em cinco

vozes. Além disso, ocorre a repetição, estratégia que faz com que haja ênfase.

Essa obra é uma obra curta, porém potente. É contrapontística nas cinco diferentes

vozes, segue com fidelidade o texto e há uma certa liberdade no recurso às harmonias e as

dissonâncias.

O poema de Guarini retrata uma história que se passa na Arcádia e narra a história de

amor proibido entre a ninfa Amarilli e Mirtillo, um pastor estrangeiro. Este fica em profunda

angústia por achar que seus sentimentos por Amarilli não são correspondidos.

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Tocata e Fuga em Ré Menor, BWV 565

Essa obra é de composição de Johann Sebastian Bach. Nascido na Alemanha em 1685 e

falecido no mesmo país em 1750. Bach foi um importante compositor da época Barroca. Ele

também era um músico completo, sendo regente, organista, violinista, violista e cravista.

O período barroco é compreendido entre o fim do século XVI e os meados do século XVIII.

Em relação a música apresentou um estilo retórico e teatral, sendo que a ópera foi o grande

destaque. Seguindo a tendência de Monteverdi a música barroca estava subordinada ao texto.

Predominaram os gêneros madrigal e ópera. O barroco representou uma supremacia italiana na

música.

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A música barroca era uma mistura entre a liberdade expressiva e a forte disciplina e

ordem. A linha do baixo era bem definida, sendo que este era contínuo ou cifrado. O barroco

dividiu a música em três categorias: música eclesiástica, música de câmara e música teatral.

Pode-se dividir o barroco em 3 fases: primeiro barroco (fim do śeculo XVI até 1630), fase

de experimentação do cromatismo e dissonância; barroco intermediário (1630 até 1680),

apresentou estilo vocal cantabile, separação entre recitativo e ária e equilíbrio entre texto literário

e musical; e, por fim, barroco tardio (1680 até 1740), período no qual houve o estabelecimento

de um número reduzido de andamentos, harmonia funcional, sonata da igreja, entre outros. Foi no

barroco tardio que Bach compôs suas obras.

A música barroca foi caracterizada como uma música exuberante, com ritmos

energéticos que a impulsionavam para frente. Além disso as melodias eram tecidas em linhas

extensas e fluentes, com muitos ornamentos. Havia um contraste de timbres instrumentais de

poucos instrumentos contra muitos e de sonoridades fortes com suaves. Foi uma música

principalmente polifônica, sendo que as vozes do contraponto eram envolvidas em uma tessitura

intrincada e havia, quase sempre, um cravo contínuo ao fundo.

Para Moacyr Laterza Filho, Bach é um marco estético e historiográfico da Música

Ocidental: ele não propõe mudanças e nem se posiciona sobre elas, ele é, no entanto, uma

espécie de sintetizador (e sua obra, portanto, uma espécie de síntese) de toda uma tradição

musical que remonta ao nascimento da Polifonia, ainda na Idade Média, e que deságua na

Linguagem Barroca, da qual se nutriu e que ele abraçou como única maneira possível de

expressão artística pessoal.

A obra “Tocata e Fuga em Ré Menor, BWV 565” é uma peça de música de órgão que foi

escrita entre 1703 e 1707. Ela inicia com uma tocata, esta é uma obra de música erudita escrita

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para um instrumento de teclas. A tocata barroca tinha mais seções que a renascentista, mais

intensidade e virtuosidade.

A obra é seguida por uma fuga, isto é, um estilo de composição característico da música

barroca, no qual o tema principal é introduzido e depois repetido por outras vozes de maneira

entrelaçada. Assim como no título da obra, ela é tocada em ré menor. Essa sequência de tocata e

fuga gera um grande contraste, característico das músicas no período barroco.

“Tocata e Fuga em Ré Menor, BWV 565” não se tratava de uma obra de teor religioso, ela

era simplesmente uma obra para ser apreciada. Um fato interessante sobre essa obra é que ela

contém um erro proposital para efeito estilístico, o erro é uma quinta paralela. Quintas paralelas

acontecem quando duas vozes se movem na mesma direção, saindo de um intervalo de quinta e

chegando num outro intervalo de quinta.

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Requiem in D minor

O período clássico decorreu entre os anos 1750 e 1810. O classicismo musical foi um

momento de equilíbrio histórico que é traduzido pelas composições de Haydn, Mozart e

Beethoven, foi um movimento essencialmente germânico e instrumental.

A música instrumental clássica era representada pela sonata, pela sinfonia e pelo

concerto. As sonatas eram as obras compostas para no máximo dois instrumentos e podia ter

diversos andamentos. Já a sinfonia tinha três andamentos (rápido, lento, rápido, eventualmente

foi adicionado o minueto) e poderia ser uma peça independente em concertos; na segunda

metade do século XVIII Haydn e Mozart aperfeiçoaram e enriqueceram a sinfonia.

Os concertos clássicos tiveram origem nos concertos solos do período barroco. Era um

instrumento contra a massa de uma orquestra. Tinha três andamentos: moderadamente rápido,

lento, rápido.

No período clássico a orquestra, que havia começado a ter importância no período

barroco atinge seu pleno desenvolvimento. Sendo que o continuo deixa de ser utilizado e

instrumentos de sopro ganham espaço. No início do período as orquestras eram pequenas e

tinham formação variável, com uma base de cordas com duas trompas e uma ou duas flautas.

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Eventualmente, no entanto, os compositores começaram a usar ao mesmo tempo as flautas e os

oboés, acrescentando um ou dois fagotes e até mesmo dois trompetes e um par de tímpanos.

A tessitura clássica, diferente da barroca, era mais leve, mais clara e menos complicada.

Era então homofônica, e as melodias eram ouvidas sobre um acompanhamento de acordes. A

estrutura formal e a expressividade em equilíbrio, além da ênfase na beleza e na graça da

melodia e da forma foram importantes características do período clássico.

Três grandes nomes representaram a música clássica: Mozart, Haydn e Beethoven. Os

três se conheceram em Viena e eram amigos, além de amantes da música. Mozart foi uma

criança prodígio, nasceu em Salzburgo em 1756 e faleceu em Viena em 1791, com apenas 35

anos. Logo na infância tocava teclado e violino, além de já compor.

“Requiem in D minor” é uma missa fúnebre escrita por Mozart, encomendada pelo Conde

Franz von Walsegg. Devido a morte de Mozart ela não foi terminada, posteriormente foi completa

por amigos e discípulos de Mozart. Das doze partes que formam o Requiem, Mozart deixou

completamente concluídas apenas as duas primeiras. Sendo que para outras partes foram

encontradas algumas anotações que deram a direção de como seguir com a obra.

A obra tem como tema a morte, a incerteza e a dor humana. Há um grande contraste

entre os momentos da obra, que pode ser dividida em: Introit, Sequentia, Offertorium, Sanctus,

Benedictus, Agnus Dei e Communio. O compasso da música sofre algumas alterações, mas no

geral é 4/4. O Requiem é uma obra na qual Mozart exibiu toda variedade de estilos e conceitos

musicais disponíveis na época. Ela começa com a ideia melódica central no fagote e, em seguida,

é acrescentado um solo de sopranos.

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A textura, o registro, o modo e a dinâmica são os meios expressivos que tem papel

fundamental na interação com o texto da obra. Sendo que na textura, as trocas de factura tem

papel essencial.

Essa obra consegue transmitir o temor que o homem tem de Deus através dos sons e

dos contrastes. Há uma grande influência do texto na música e uma valorização individual deste

texto. A obra é muito poderosa e os contrastes entre as vozes femininas e masculinas

transmitem muita emoção.

Symphony №7

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O Romantismo ocorreu entre os anos 1810 e 1910. Esse período é marcado pelo

romance e dava ênfase ao remoto e ao estranho; engloba tudo que é fantástico, maravilhoso,

idealizado. Tem por característica tentar exprimir o inexprimível, tendo então um desejo

continuamente insatisfeito.

A rítmica romântica era menos variada e vital que a rítmica do classicismo. Tinha a

Natureza como grande inspiração. Além disso, tinha mais liberdade de forma e concepção. O

plano emocional era expresso com mais intensidade; havia grande ênfase em melodias líricas;

harmonias mais ricas, com dissonâncias.

A tessitura romântica era mais densa e pesada, continha muitos contrastes dramáticos e

explorava uma maior gama de sonoridades, dinâmica e timbres. A orquestra continuou a se

desenvolver, ganhando ainda mais importância.

Durante o romantismo a música estava conectada com a pintura e com a literatura,

dessa forma havia um grande interesse pela música programática. Esta é o tipo de música que

conta uma história.

Beethoven foi o último compositor clássico e o primeiro compositor romântico. Nasceu

em 1770, na atual Alemanha e faleceu em 1827 na atual Áustria. Ele é considerado um dos

pilares da música ocidental e pode-se dividir sua vida em três fases.

A primeira é até 1802, quando ele tinha em torno de 30 anos e teve como influência

Haydn e Mozart, compositores clássicos. A segunda fase é até o ano de 1816 e é quando as

obras dele estão em um estilo mais individual e pessoal, sendo mais profundas em matéria de

sentimento, característica inerente ao romantismo. A terceira e última fase é até 1827, em sua

morte. As obras dessa fase são mais interiorizadas e complexas. Um fato interessante é que

Beethoven ensurdeceu no final de sua vida.

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A sinfonia número 7 foi composta em 1811, pertencendo a segunda fase da vida de

Beethoven. A instrumentação dessa obra era formada por: 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2

fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, tímpanos e cordas.

Nessa obra o som tem uma enorme importância que vai além de mero material de

construção melódica. O timbre, a densidade e a intensidade têm papéis quase que autônomos na

obra e são elementos expressivos capazes de falarem por si só. Com uma desenvoltura

inovadora, a sinfonia número 7 trabalha uma grande diferença de densidade, tessitura e timbre.

Além disso, assim como em sua sexta sinfonia Beethoven trata a exposição do tema de forma

diferente, dando mais ambiguidade a ele, o que permite uma maior liberdade.

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Noite Transfigurada

“Noite Transfigurada” é uma obra de Arnold Schoenberg. Este nasceu em Viena, em 1874

e faleceu aos 76 anos, em Los Angeles no ano de 1951. Ele foi um importante compositor e foi o

criador do dodecafonismo, que é um estilo revolucionário e influente do século XX.

O dodecafonismo baseia-se num método de composição com os 12 sons da oitava. Os

12 sons são arranjados em uma determinada ordem e usador harmonicamente ou

melodicamente em qualquer ritmo e em qualquer oitava. Essa série pode ser usada na forma:

original, invertida, retrógada e retrógada invertida.

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A música dos séculos XX e XXI foram marcadas por diversas correntes. Pode-se dizer

que teve uma história de tentativas e experiências que levaram a novas tendências, técnicas e

até mesmo sons. Algumas das técnicas e tendências do século XX estão: impressionismo,

expressionismo, pontilhismo, atonalidade, música eletrônica, entre outras.

Diferentemente de outros tempos históricos, nos séculos XX e XXI não há um único e

mesmo estilo comum aos compositores, o que existe é uma mistura complexa de muitas e

diferentes tendências.

A obra “Noite Transfigurada” teve como instrumentação as cordas. Foi inspirada em um

poema de Richard Dehmel sobre um casal; a mulher confessa uma gravidez de outro

relacionamento e o homem assume como dele a filha. Foi o primeiro quarteto em Ré maior de

Schoenberg.

É uma obra com ambiência dissonante e com uma trama polifônica. É encontrado uma

presença e influência brahmsiana na obra, quando analisam-se a estruturação melódica e

harmônica.

Segundo o próprio Schoenberg o sexteto “Noite TRansfigurada” pretende representar

musicalmente a natureza e os sentimentos humanos. É assim uma peça programática, isto é,

conta uma história.

A obra é extremamente descritiva, rica de ambientes e efeitos que são conseguidos

através do uso dos instrumentos, do fraseado e da harmonia. É constituída em um único

andamento, o que também confere um caráter único a ela.

Schoenberg teve atenção especial ao desenvolver técnicas de contraponto, revelando um

conhecimento do labirinto que é o relacionamento melódico entre os diversos instrumentos. A

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obra é levada algumas vezes ao limite da expressão dramática, um recurso estilístico que

também confere essa dramaticidade é o uso da repetição.

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Bibliografia

Bennett, R. (1988). Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

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http://euterpe.blog.br/analise-e-teoria/analise-de-obra/o-peso-de-mozart-no-seu-requiem

https://steemit.com/classical-music/@cmp2020/analysis-of-mozart-s-requiem-introitus-from-

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http://200.137.65.30/bitstream/10/8491/1/tese_10874_Disserta%C3%A7%C3%A3o%20dep

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https://www.monografias.com/docs/Cruda-Amarilli-Monteverdi-An%C3%A1lisis-P3737PZBY

https://www.filarmonica.art.br/educacional/obras-e-compositores/obra/tocata-e-fuga-em-re-

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http://euterpe.blog.br/analise-e-teoria/analise-de-obra/entao-voce-quer-saber-o-que-e-uma-fuga

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