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VIOLÃO E GUITARRA

MUITO ALÉM DO CAGED


MICHAEL DE SOUZA
Esta apostila integra o Curso Online “Violão e Guitarra
muito além do CAGED” Módulo 1, constituindo um
material de apoio para o aluno.

Professor Michael de Souza

Copyright Terra da Música 2017


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Os Intervalos

Música, na sua definição primaria, é a arte de combinar sons, tornando necessária a consciência da rela-
ção entres eles. O estudo dos Intervalos nos permite classificar a diferença de altura entre dois sons e a
relação entre eles. Então, podemos definir o Intervalo como a distância entre duas notas.
Os intervalos simples podem ser de segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sétima e oitava.
Para fazê-los é preciso escolher uma nota referencial (primeira), que pode ser qualquer uma das notas do
nosso sistema.
Se Dó for a nossa nota referencial, a sua segunda será Re, sua terceira será Mi, sua sétima será Si, etc. En-
tão o acorde C6, por exemplo, é o do maior (veja, mais à frente o estudo sobre a formação de acordes)
com a sua sexta que é a nota Lá.
Se Sol for nossa nota referencial, sua sexta será Mi sua sétima será Fá, sua quinta será Ré e etc. O acorde
G7 é o acorde de Sol maior com a sua sétima que é a nota Fá.
Para calcular os intervalos basta contar:
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º

Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
Conte sempre pela ordem das notas (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, Dó) mas comece pela nota que você esco-
lheu como referência. Por exemplo, se quiser calcular a sétima de Si, basta considerar a nota Si como pri-
meira, a partir da qual contar todas as outras notas.
Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
Concluímos que a nota Lá é a sétima de Si.

Os intervalos são a base para tudo que se estuda em musica, são o elemento a partir do qual se formam
as escalas, os acordes e os arpejos.

Vamos conhecer os tipos de intervalos.

A segunda é a nota que vem logo depois da nossa nota referencial. Exemplo: a segunda de Dó é Ré, a se-
gunda de Sol é Lá, a segunda de Si é Dó, etc. Mas existem vários tipos de segunda, o que diferencia um
tipo de outro é a distancia entre as notas que formam estes intervalos.
As segundas podem ser maiores, menores, aumentadas ou diminutas.

Segunda maior
Para a segunda ser maior, é necessário existir um tom entre as duas notas (Dó e Ré). Escolhemos agora,
como referência, a nota Mi. Agora calculamos qual é a sua segunda: Fá (lembrando que a segunda é a
nota que vem logo depois), e agora a verificamos a distância entre elas.
Entre as notas Mi e Fá existe um semitom. Sabemos que, para que um intervalo seja de segunda maior, é
preciso que a distância entre as duas notas seja de um tom. Então “ajustamos” a distância entre as duas
notas colocando um sinal de sustenido no Fá, fazendo com que ele aumente de um semitom, aumentan-
do assim a distância entre o Mi e o Fá (que passou a ser Fá sustenido) para um tom.

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Repare na diferença de distâncias entre as notas Mi e Fá, e entre Mi e Fá#.
A distância que antes era de Semitom, passou a ser de Tom.

C D E F G A B C
C D E F# G A B C

A regra é o seguinte:
Primeiro veja qual a nota que forma o intervalo pedido (segunda, terça, etc.), depois veja a distância exis-
tente entre as duas notas e só depois ajuste esta distância com os sinais de alteração se for necessário.
A segunda maior de Dó é Ré, pois existe um tom entre as duas notas.
A segunda maior de Ré é Mi pelo mesmo motivo.
A segunda maior de Mi é Fá# porque entre Mi e Fá só existe um semitom, então colocamos um sustenido
no Fá para aumentar a distância entre as notas de mais um semitom (formando, assim, um tom).
A segunda maior de Fá é Sol.
A segunda maior de Sol é Lá.
A segunda maior de Si é Dó#, porque entre as notas Si e Dó existe apenas um semitom. Então, coloca-
mos sustenido na nota Dó para aumentar a distância, obtendo um tom.

Segunda menor
Para termos um intervalo de 2ª menor, é preciso existir um semitom entre as duas notas que formam
este intervalo. A segunda menor de Mi é Fá, pois existe um semitom entre estas duas notas. A segunda
menor de Dó é Réb, pois entre Dó e Ré existe um tom, então reduzimos a distância entre as duas notas,
utilizando o sinal do bemol(b).

C D E F G A B C
C Db E F G A B C

A segunda menor de Sol é Láb, pois de Sol para Lá existe um tom. Portanto, diminuímos a distância usan-
do o bemol. A segunda menor de Si é Do, pois existe um semitom entre as duas notas.

Segunda aumentada
Para termos um intervalo de segunda aumentada, é preciso existir um tom e meio entre as duas notas
deste intervalo. Lembre-se que a segunda é sempre a nota que vem depois da primeira, independente de
ser maior, menor ou aumentada. O que diferencia os vários tipos de segunda (maior, menor, diminuta ou
aumentada) é a distância em termos de tons e semitons.
A segunda aumentada de Dó é Ré#, pois existe um tom entre Dó e Ré, então é necessário aumentar a dis-
tância um semitom.
A segunda aumentada de Mi é Fá* (dobrado sustenido), pois existe apenas um semitom entre Mi e Fá,
então acrescentamos mais um tom com o sinal de dobrado sustenido.

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Segunda Diminuta
O intervalo de segunda diminuta corresponde ao unissono. Praticamente, as duas notas do intervalo co-
incidem. A segunda diminuta de Dó é Rébb (dobrado bemol); a de Ré é Mibb; a de Mi é Fáb; a de Fá é
Solbb; a de Sol é Lább; a de Lá é Sibb e a de Si é Dób.

Terça maior
É preciso existir dois tons entre as duas notas que formam esse intervalo.
A terça maior de Dó é Mi. Podemos observar que Mi é a terceira nota a partir de Dó, e que entre Dó e Mi
existem dois tons.
A terça maior de Si é Re#. Contando duas notas acima do Si encontramos a nota Ré (Si, Dó, Ré). Mas ob-
servamos que entre Si e Ré existe apenas um tom e meio. Então temos que aumentar um o intervalo de
um semitom com o sinal de sustenido.

Terça menor
É preciso existir um tom e meio entre as duas notas que formam este intervalo.
A terça menor de Dó é Mib; a terça menor de Lá é Dó; a terça menor de Sol é Sib.

Terça aumentada
É preciso existir dois tons e um semitom entre as duas notas que formam esse intervalo.
A terça aumentada de Dó é Mi#, a nota Mi# está no mesmo lugar que a nota Fá, mas a terça de Dó é a
nota Mi, então não podemos chamar a nota de Fá, pois Fá é a quarta de Dó e não a terça aumentada.
A terça aumentada de Sol é Si#. A nota Si# está no mesmo lugar da nota Dó. Observamos que a terça de
Sol é a nota Si (contamos: Sol, Lá, Si), então não podemos chamar de Dó, pois Dó é a quarta de Sol e não
a terça aumentada.
Da mesma forma, a terça aumentada de Si é Re* (dobrado sustenido); a nota Re* está no mesmo lugar
da nota Mi. Mas a terça de Si é a nota Ré, então não podemos chamar a nota do intervalo de Mi, pois Mi
é a quarta de Si e não a terça aumentada.
A terça aumentada de Mi é Sol* (dobrado sustenido), a nota Sol* está no mesmo lugar que a nota Lá.
Mas a terça de Mi é a nota Sol, então não podemos chamar a nota mais aguda do intervalo de Lá, pois Lá
é a quarta de Mi e não a terça aumentada).

Terça diminuta
Existe um tom entre as duas notas que formam esse intervalo. Lembre-se que o que chamamos de terça é
a terceira nota a partir da sua nota de referencia.
A terça diminuta de Dó é Mibb, pois entre Dó para Mi existem dois tons; então, para termos uma terça
diminuta, reduzimos o intervalo de um tom com o sinal de dobrado bemol (bb).
A terça diminuta de Si é Reb. A terça diminuta de Sol é Sibb.

Quarta justa
Existem dois tons e meio entre as duas notas desse intervalo. Lembre-se que para achar as quartas, conta-
mos quatro notas a partir da nota referencial (por exemplo Dó, Ré, Mi, Fá).
A quarta justa de Dó é Fá.
A quarta justa de Fá é Sib.
A quarta justa de Sol é Dó.
A quarta justa de Si é Mi.

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De forma parecida com o que vimos antes, para encontrarmos o intervalo de quarta contamos quatro
notas a partir da nota referencial e ajustamos a distância com os sinais de alteração quando necessário.

Quarta aumentada
Existem três tons entre as notas desse intervalo.
A quarta aumentada de Dó é Fá#.
A quarta aumentada de Fá é Si.
A quarta aumentada de Sol é Do#.

Quarta diminuta
Existem dois tons entre as notas desse intervalo.
A quarta diminuta de Dó é Fáb.
A quarta diminuta de Fá é Sibb, por que entre fá e si existem três tons, então diminuímos um tom com o
sinal de alteração dobrado bemol.
A quarta diminuta de Sol é Dob.
A quarta diminuta de Si é Mib.

Quinta justa
Existem três tons e um semitom entre as notas desse intervalo.
A quinta justa de Dó é Sol, pois já existem três tons e um semitom entre estas duas notas.
A quinta justa de Si é Fá#, pois de Si para Fá existem apenas três tons, então a distância tem que ser
completa com mais um semitom (sinal de sustenido).
A quinta justa de Lá é Mi.

Quinta diminuta
Existem três tons entre as notas desse intervalo.
A quinta diminuta de Dó é Solb.
A quinta diminuta de Sol é Reb.
A quinta diminuta de Si é Fá, pois existem três tons entre estas duas notas.

Quinta aumentada
Existem quatro tons entre as duas notas que formam este intervalo.
A quinta aumentada de Dó é Sol#.
A quinta aumentada de Sol é Re#.
A quinta aumentada de Si é Fá* (dobrado sustenido).

Sexta maior
Existem quatro tons e um semitom entre as notas que formam esse intervalo.
A sexta maior de Dó é Lá, pois existem quatro tons e meio entre essas duas notas.
A sexta maior de Mi é Do#. Dó é a sexta nota a partir de Mi. Observe que de Mi ate Dó, só existem quatro
tons, então ajustamos a distância entre as duas notas aumentando-a de um semitom.
A sexta maior de Ré é Si.

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Sexta menor
Existem quatro tons entre as duas notas que formam esse intervalo.
A sexta menor de Dó é Láb.
A sexta menor de Mi é Do.
A sexta menor de Sol é Mib.
Sexta aumentada
Existem cinco tons entre as notas que formam esse intervalo.
A sexta aumentada de Dó é Lá#.
A sexta aumentada de Sol é Mi#. A sexta de Sol é Mi, mas entre Sol e Mi existem quatro tons e meio,
então a sexta aumentada é Mi# já que precisamos de cinco tons (Nunca poderemos chamar esta nota
de Fá, pois Fá seria a sétima de Sol).

Sexta diminuta
Existem três tons e meio entre as notas que formam este intervalo.
A sexta diminuta de Dó é Lább (não pode ser Sol, pois Sol é a quinta de Dó).
A sexta diminuta de Lá é Fáb (não pode ser Mi, pois Mi é a quinta de Lá).

Sétima maior
Existem cinco tons e meio entre as duas notas que formam esse intervalo.
A sétima maior de Dó é Si.
A sétima maior de Sol é Fá#.
A sétima maior de Fá é Mi.
A sétima maior de Lá é Sol#.

Sétima menor
Existem cinco tons entre as notas que formam este intervalo.
A sétima menor de Dó é Sib.
A sétima menor de Sol é Fá.
A sétima menor de Mi é Ré.

Sétima aumentada
Existem seis tons entre as duas notas que formam esse intervalo.
A sétima aumentada de Fá é Mi#.
A sétima aumentada de Sol é Fá* (dobrado sustenido).
A sétima aumentada de Dó é Si#.
A sétima aumentada de Lá é Sol* (dobrado sustenido).

Sétima diminuta
Existem quatro tons e meio entre as duas notas que formam esse intervalo.
A sétima diminuta de Dó é Sibb.
A sétima diminuta de Sol é Fáb.
A sétima diminuta de Si é Láb.
A sétima diminuta de Fá é Mibb.

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Oitava justa
Existem seis tons entre as duas notas que formam esse intervalo.
A oitava justa de Dó é Dó.
A oitava justa de Ré é Ré.
A oitava justa de Lá é Lá.

Oitava aumentada
Existem seis tons e meio entre as notas que formam esse intervalo.
A oitava aumentada de Dó é Dó#.
A oitava aumentada de Lá é Lá#.
A oitava aumentada de Si é Si#.

Oitava diminuta
Existem cinco tons e meio entre as duas notas que formam esse intervalo.
A oitava diminuta de Dó é Dob.
A oitava diminuta de Ré é Reb.
A oitava diminuta de Si é Sib.

OS INTERVALOS COMPOSTOS são aqueles que ultrapassam a oitava. Cada intervalo simples possui
um composto equivalente, veja a tabela a seguir.

SEGUNDA NONA
TERÇA DÉCIMA
DÉCIMA
QUARTA
PRIMEIRA
DÉCIMA
QUINTA
SEGUNDA
DÉCIMA
SEXTA
TERCEIRA
DÉCIMA
SETIMA
QUARTA
DÉCIMA
OITAVA
QUINTA

Intervalos consonantes e dissonantes


Os intervalos de segunda e sétima maiores e menores e todos os aumentados e diminutos são considera-
dos, pela teoria tonal, dissonantes. Os intervalos de terça maior e menor, quinta justa, sexta maior e me-
nor, oitava justa e quarta justa são considerados consonantes.

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Formação de Acordes
O acorde é um conjunto de, no mínimo, três sons tocados simultaneamente, tendo, entre si, a distância
de intervalos de terça. O acorde é formado por intervalos de terças porque a terça é o único intervalo que
faz com que todas as notas sejam consonantes dentro da Tríade (Acorde de 3 sons).

Exemplo: Tríade de Dó
Dó-Mi (intervalo de terça) Mi-Sol (intervalo de terça). Essas três notas formam o acorde de C (Dó), pois
Mi é a terça de Dó e Sol é a terça do Mi.
Outro exemplo:
Sol (intervalo de terça) Si (intervalo de terça) Ré. Essas três notas formam o acorde de G (sol), pois Si é a
terça do Sol e Ré é a terça do Si.

Tríades
As tríades são acordes formados com três sons. Existem quatro tipos de tríades: Maior, Menor, Aumenta-
da e Diminuta.

Tríade maior
É formada pela superposição de duas terças, sendo que a primeira terça é maior e a segunda é menor. O
acorde de Dó maior, por exemplo, fica assim:
De Dó para Mi tem um intervalo de terça maior (dois tons). De Mi para Sol tem um tom e meio (terça me-
nor).
Para formar um acorde, escolha uma nota de referencia que será a fundamental do acorde. A fundamen-
tal é a nota mais importante, pois é ela quem dá o nome ao acorde e estabelece a relação com as outras
notas.
Para construir a tríade maior, então, busque qual é a nota que forma com a fundamental um intervalo de
terça maior. Se Sol for a nota de referência, a sua terça maior será Si. Depois busque a nota que forma,
em relação à nota Si, um intervalo de terça menor. Nesse caso a terça menor de Si é Ré.
Então o acorde de Sol maior resulta composto pelas notas Sol-Si (intervalo de terça)-Ré (intervalo de ter-
ça).
Agora que sabemos quais notas formam o nosso acorde, é preciso ver se a distância entre elas está corre-
ta. Vimos que a primeira terça tem que ser maior (lembrando que terça maior tem dois tons), e a segun-
da terça tem que ser menor (um tom e meio).
Entre Sol e Si existem dois tons, e entre Si e Ré existe um tom e meio, então as distâncias estão corretas.

G B D
A C

Sol, Si e Ré, quando tocadas simultaneamente formam o acorde de G (sol maior).

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Tríade menor
É formada pela sobreposição de dois intervalos de terça, sendo que a primeira terça é menor e a segunda
é maior (observe que é o inverso do acorde Maior). O acorde de Dó menor, por exemplo, fica assim:
De Dó para Mi tem uma distância de um tom e meio (terça menor) e de Mi para Sol tem uma distância
de dois tons (terça maior). Entre Dó e Mi, têm dois tons, então nos teremos que reduzir a distância de
um semitom (usando "b") para acertar a distância. Como a terça menor do Dó é Mib, esta nota é a refe-
rência para saber a distância até o Sol. De Mib para Sol existem dois tons (terça Maior).

C D E F G
Eb

Se Sol é a nossa nota de referencia, a sua terça será Si. Depois buscamos qual é a nota que forma a partir
da nota Si, um intervalo de terça. Nesse caso, a terça de Si é Ré.
Então o acorde de Sol é composto pelas notas Sol (intervalo de terça) Si (intervalo de terça) Ré. Já sabe-
mos quais as notas que formam nosso acorde, agora é preciso ver se a distância entre elas esta correta.
Vimos que a primeira terça tem que ser menor (um tom e um semitom), e a segunda terça tem que ser
maior (lembrando que terça maior tem dois tons).
Entre Sol e Si existem dois tons, então diminuímos um semitom (usando o "b" no Si) e entre Sib e Ré
existem dois tons, então as distancias ficam corretas. Sol, Sib e Ré quando tocadas simultaneamente for-
mam o acorde de Gm (sol menor).

Tríade Aumentada
É formada pela superposição de duas terças maiores.
O acorde de Dó aumentado, por exemplo, fica assim:
De Dó para Mi tem que haver dois tons (terça maior), e a partir da nota de Mi também tem que haver
dois tons (terça maior).
 Entre Dó e Mi já existe uma distância de dois tons, então nenhuma alteração é necessária. Mas entre Mi
e Sol existe uma distância de um tom e meio. Portanto, para obtermos uma tríade aumentada, precisa-
mos aumentar a distância desse intervalo de um semitom.

C D E F G
G#

Do, Mi e Sol# formam o acorde de Dó aumentado (C+).

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Tríade Diminuta
É formada pela superposição de duas terças menores. O acorde de Dó diminuto, por exemplo, fica assim:
De Dó e seu 3º grau, tem que haver uma distância de um tom e meio (terça menor) e do 3º para o 5º
grau, também tem que haver uma distância de um tom e um semitom (terça menor).
Entre Dó e Mi existem dois tons, então reduzimos esta distância de um semitom. Entre Mib e Sol temos
a distância de dois tons. Precisamos, então, reduzir a distância entre Mib e Sol de um semitom, passando
a ser Solb.

C D E F G
Eb Gb

Dó, Mib e Solb formam o acorde de Dó diminuto (C°).

Formas de acordes: Tríades maiores

Forma 1
Forma 2
Forma 3

10
Forma 4

Forma 5

(F) Fundamental do acorde


(3M) Terça maior
(5J) Quinta justa
(8J) oitava justa

Todas as 5 formas apresentadas servem para criar tríades maiores. Porém, podemos observar que basta
reduzir a terça de meio tom para obtermos tríades menores. Da mesma forma, podemos aumentar o
quinto grau do acorde de meio tom para obtermos tríades aumentadas. Ainda, reduzindo o 3º e o 5º
grau, obtemos tríades diminutas.

As formas 1, 3 e 4 são melhores para alterações descendentes (quando a terça, quinta e ou a oitava estão
descendo).

As formas 2 e 5 são melhores para alterações ascendentes (quando a terça, quinta e ou a oitava estão su-
bindo).

Veremos, a seguir, as formas das tríades menor, diminuta e aumentada.

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Características de cada tipos de tríade

Acorde Maior
QUINTA
FUNDAMENTAL TERÇA MAIOR
JUSTA
C E G
1T e
2T
1 st

Acorde menor
TERÇA QUINTA
FUNDAMENTAL
MENOR JUSTA
C Eb G
1T e 1
2T
st

A diferença entre o acorde maior e o acorde menor, é a terça que desceu meio tom.

Acorde Aumentado
QUINTA
FUNDAMENTAL TERÇA MAIOR
AUMENTADA
C E G#
2T 2T

A diferença entre o acorde maior e o acorde aumentado, é a quinta que subiu meio tom.
(O Aumentado é um acorde maior com quinta aumentada)

Acorde Diminuto
TERÇA QUINTA
FUNDAMENTAL
MENOR DIMINUTA
C Eb Gb
1T e 1 1T e
st 1 st

A diferença entre o acorde menor e o acorde diminuto, é a quinta que desceu meio tom (o
diminuto é um acorde menor com quinta diminuta).

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Tríades menores

Forma 1

Forma 2

Forma 3

Forma 4

Forma 5

13
Tríades aumentadas

Forma 1

Forma 2

Forma 3

Forma 4

Forma 5

14
Tríades diminutas

Forma 1

Forma 2

Forma 3

Forma 4

Forma 5

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Estudo de Regiões

Com as cinco formas de acorde apresentadas, é possível tocar qualquer sequencia harmônica em qual-
quer região do braço do instrumento. Para isso, basta seguir o raciocínio que segue, vejamos:

A nota posterior sempre utilizará uma forma anterior.

Por exemplo:
• Se o dó está na forma 5, o ré estará na forma 4.
• Se o dó está na forma 4, o ré estará na forma 3.
• Se o dó está na forma 3, o ré estará na forma 2.
• Se o dó está na forma 2, o ré estará na forma 1.
• Se o dó está na forma 1, o ré estará na forma 5.

As Notas que possuem, entre si, uma relação de semitom, sempre utilizam a mesma forma (Fá sempre
utiliza a mesma forma que o Mi e Si sempre utiliza a mesma forma que Dó).

Então a primeira região será composta como segue: Dó na forma 1; Ré está em uma forma anterior (an-
tes da 1 vem a 5); Mi está na 4 (forma anterior). Como entre Mi e Fá existe um semitom, o Fá também
está na forma 4. O Sol está na forma 3, o Lá está na forma 2 e o Si está na forma 1 (mesma forma que o
Dó).
Na tabela a seguir, encontra a relação das formas nas cinco regiões do braço do instrumento.

PRIMEIRA SEGUNDA TERCEIRA


QUARTA REGIÃO QUINTA REGIÃO
REGIÃO REGIÃO REGIÃO

Acorde FORMA Acorde FORMA Acorde FORMA Acorde FORMA Acorde FORMA

C 1 C 2 C 3 C 4 C 5

D 5 D 1 D 2 D 3 D 4

E 4 E 5 E 1 E 2 E 3

F 4 F 5 F 1 F 2 F 3

G 3 G 4 G 5 G 1 G 2

A 2 A 3 A 4 A 5 A 1

B 1 B 2 B 3 B 4 B 5

Segue o exemplo com os acordes maiores.


Faça o mesmo estudo com os acordes menores, aumentados e diminutos utilizando
a mesma organização de formas.

16
Acordes Maiores na primeira região

C forma 1, D forma 5, E forma 4, F forma 4, G forma 3, A forma 2 e B forma 1

17
Acordes Maiores na segunda região

C forma 2, D forma 1, E forma 5, F forma 5, G forma 4, A forma 3 e B forma 2.

18
Acordes Maiores na terceira região

C forma 3, D forma 2, E forma 1, F forma 1, G forma 5, A forma 4 e B forma 3.

19
Acordes Maiores na quarta região

C forma 4, D forma 3, E forma 2, F forma 2, G forma 1, A forma 5 e B forma 4.

20
Acordes Maiores na quinta região

C forma 5, D forma 4, E forma 3, F forma 3, G forma 2, A forma 1 e B forma 5.

21
Inversão de Acordes
Inverter um acorde significa mudar a ordem de suas notas.
Quando invertemos um acorde, utilizamos como referência, para classifica-lo, a sua nota mais grave (o
baixo). Um acorde pode ter, como baixo, apenas uma das notas que fazem parte da sua formação, sendo
ele uma tríade (baixo na fundamental, na terça ou na quinta) ou uma tétrade (baixo na fundamental, na
terça, na quinta ou na sétima).
É necessário manter as notas da formação do acorde, para não correr o risco de transformá-lo em outro.

Inversão de Tríades
A vantagem de utilizar as 5 formas é que sempre, em todas elas, temos uma fundamental, uma terça,
uma quinta e uma oitava (fundamental uma oitava acima). Então, para realizarmos uma inversão só pre-
cisamos mudar o baixo. Mesmo assim todas as notas do acorde continuam dentro dele.
Então, para fazer a inversão de uma tríade, mude o baixo para a terça (primeira inversão) ou para a quin-
ta (segunda inversão).

C maior com baixo na fundamental (acorde em estado fundamental) na forma 1

C/E Primeira inversão da tríade maior

C/G Segunda inversão da tríade maior

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A diferença de um acorde maior para o menor é a terça que desce meio tom.
Esta alteração também deve ser feita no baixo.

Cm em estado fundamental, forma 1

Cm/Eb Primeira inversão do acorde menor, forma 1

Cm/G Segunda inversão, forma 1

A diferença de um acorde maior para o aumentado é a quinta que sobe meio tom.
Esta alteração também deve ser feita no baixo.

C(#5) em estado fundamental, forma 1

C(#5)/E Primeira inversão, forma 1

C(#5)/G# Segunda inversão. Forma 1

23
As diferenças entre o acorde maior e o diminuto são a terça e a quinta que descem
meio tom. Estas alterações também devem ser feitas no baixo.

Cm(b5) em estado fundamental, forma 1

Cm(b5)/Eb Primeira inversão do acorde diminuto, forma 1

Cm(b5)/Gb Segunda inversão, forma 1

Resumindo:

C maior é formado pelas notas C, E e G,

Cm é formado pelas notas C, Eb e G,

C(#5) (C aumentando) é formado pelas notas C, E e G#

Cm(b5) (tríade diminuta) é formado pelas notas C, Eb e Gb.

Cada um desses acordes pode ter o baixo em uma de suas 3 notas.

24
Inversões na forma 2
A em estado fundamental

A/C# Primeira inversão do acorde Maior


(Sempre que quiser, é possível alterar o desenho da forma levando a nota que está na quinta corda para a segunda cor-
da (assim a nota fica uma oitava acima). Para isso, basta andar duas casas para trás ou levar a nota da quarta corda para a pri-
meira, também descendo duas casas.
(A nota da segunda corda, nesta inversão, é a mesma que a nota da quinta corda)

A/E Segunda inversão

Am em estado fundamental

Am/C Primeira inversão do acorde menor

Am/E

25
B(#5)/D# Primeira inversão do acorde aumentado, forma 2

B(#5)/F* Segunda inversão, forma 2

Bm(b5)/D Primeira inversão do acorde diminuto, forma 2

Bm(b5)/F Segunda inversão, forma 2

26
Inversões na forma 3

G em estado fundamental

G/B Primeira inversão do acorde maior

G/D Segunda inversão

Gm/Bb Primeira inversão do acorde Menor (possibilidade 1)

Gm/Bb Primeira inversão (possibilidade 2)

Gm/D Segunda inversão

27
G(#5)/B Primeira inversão do acorde aumentado

G(#5)/D# Segunda inversão

Gm(b5) Primeira inversão do acorde diminuto

Gm(b5)/Db Segunda inversão

28
Inversões na forma 4

E/G# Primeira inversão do acorde maior

E/B Segunda inversão

Em/G Primeira inversão do acorde menor

Em/B Segunda inversão

E(#5)/G# Primeira inversão do acorde aumentado

E(#5)/B# Segunda inversão

29
Em(b5)/G Primeira inversão do acorde diminuto

Em(b5)/B Segunda inversão

Inversões na forma 5

D/F# Primeira inversão do acorde maior

D/A Segunda inversão

Dm/F Primeira inversão do acorde menor

Dm/A Segunda inversão

30
E(#5)/G# Primeira inversão do acorde aumentado

E(#5)/B# Segunda inversão

Dm(b5)/F Primeira inversão do acorde diminuto

Dm(b5)/Ab Segunda inversão

Como mudar um acorde de região

A guitarra e o violão são afinados em quartas. A sexta corda é E, a quinta corda é a quarta dele (A), a quar-
ta corda é D (quarta de A), a terceira corda é G (quarta de D), a segunda corda é B (Terça de G). A segun-
da corda está meio tom abaixo do que deveria; a quarta de G (terceira corda) é C, mas a segunda corda
está afinada em B. A primeira corda é E (quarta de B). Um intervalo de quarta justa tem dois tons e um
semitom (o que equivale a 5 casas nos instrumentos de cordas).
Isto quer dizer que tudo que for feito na sexta corda, calculando 5 casas para trás, podemos fazer na quin-
ta corda.
Tudo o que fizermos na quinta corda, se calcularmos 5 casas para trás, podemos fazer na quarta corda. E
por aí vai.
O único diferencial se encontra entre a terceira e segunda corda. A segunda corda está meio tom abaixo
do que deveria. Então tudo o que fazemos nela, tem que ficar uma casa acima.
Para mudar um acorde de região, basta contar cinco casas para traz (direção ao headstock da guitarra ou
violão) descer todos os dedos uma corda, e subir uma casa no dedo que cair na segunda corda. O mesmo
se aplica a um solo.

31
Escala Maior

A escala maior é uma sequência de notas que confirmam a primeira nota como nota principal de uma to-
nalidade. Vejamos, por exemplo, a escala natural de dó maior (dó ré mi fá sol lá si), que confirma a nota
dó como principal.
Para caracterizar outra nota como principal, basta respeitar a mesma relação de distancia existente na
escala de dó maior, vejamos:

Da primeira para a segunda nota da escala tem um tom (C-D).


Da segunda para a terceira um tom (D-E).
Da terceira para a quarta um semitom (E-F).
Da quarta para a quinta um tom (F-G).
Da quinta para a sexta um tom (G-A).
Da sexta para a sétima um tom (A-B).
Da sétima para a primeira um semitom (B-C).

TOM TOM SEMITOM TOM TOM TOM SEMITOM


C D E F G A B C

Temos, então, a sequência T - T - S - T - T - T - S (T = tom, S = semitom).

Exercício:
Construir as escalas de:

D:

E:

F:

G:

A:

B:

32
Formas da Escala Maior

33
Padrões melódicos na escala maior
Um padrão melódico é uma ideia que se repete a partir de cada grau da escala gerando um sentido de
continuidade.
O primeiro padrão é formado por um grupo de 4 notas consecutivas a partir de cada grau da escala.
O segundo padrão é formado pelo grau da escala, depois pela nota posterior e de novo por um grau.
O terceiro padrão é formado por um salto de terça a partir de cada grau.
O quarto padrão é formado por dois saltos de terça a partir de cada grau.
O quinto padrão é formado por um salto de sexta a partir de cada grau.

PADRÃO 1 PADRÃO 2 PADRÃO 3 PADRÃO 4 PADRÃO 5

CDEF CDC CE CEG CA

DEFG DED DF DFA DB

EFGA EFE EG EGB EC

FGAB FGF FA FAC FD

GABC GAG GB GBD GE

ABCD ABA AC ACE AF

BCDE BCB BD BDF BG

CDEF CDC CE CEG CA

Pratique sobre as 5 formas.

Estudo de Regiões
Com os 5 desenhos da escala, é possível tocar em qualquer tonalidade e em qualquer região do braço do
instrumento. Para isso, basta seguir a tabela abaixo:
Se o dó for forma cinco, o ré será forma quatro; o mi será forma três; o fá também será forma três (as no-
tas que possuem um semitom de distancia utilizam a mesma forma); o sol será forma dois; o lá será for-
ma um e o si será forma cinco (mesma forma do dó, pois eles tem um semitom de distancia).
PRIMEIRA SEGUNDA TERCEIRA
QUARTA REGIÃO QUINTA REGIÃO
REGIÃO REGIÃO REGIÃO

ESCALA FORMA ESCALA FORMA ESCALA FORMA ESCALA FORMA ESCALA FORMA

C 1 C 2 C 3 C 4 C 5

D 5 D 1 D 2 D 3 D 4

E 4 E 5 E 1 E 2 E 3

F 4 F 5 F 1 F 2 F 3

G 3 G 4 G 5 G 1 G 2

A 2 A 3 A 4 A 5 A 1

B 1 B 2 B 3 B 4 B 5

34
Desenhos das escalas maiores na primeira região
C maior forma 1

D maior forma 5

E maior forma 4

F maior forma 4

G maior forma 3

A maior forma 2

B maior na forma 1

35
Desenhos das escalas maiores na Segunda região

C maior forma 2

D maior forma 1

E maior forma 5

F maior forma 5

G maior forma 4

A maior forma 3

B maior forma 2

36
Desenhos das escalas maiores na terceira região

C maior forma 3

D maior forma 2

E maior forma 1

F maior forma 1

G maior forma 5

A maior forma 4

B maior forma 3

37
Desenhos das escalas maiores na quarta região

C forma 4

D forma 3

E maior forma 2

F forma 2

G forma 1

A forma 5

B forma 4

38
Desenhos das escalas maiores na quinta região

C forma 5

D forma 4

E forma 3

F forma 3

G forma 2

A forma 1

B forma 5

39
Pentatônica Maior
A escala pentatônica maior é igual a escala maior com duas notas a menos. A escala maior possui dois se-
mitons (na tonalidade de dó, por exemplo, os semitons estão entre as notas E-F e B-C). Para desconstruir
estes semitons, podemos retirar as notas F (quarto grau da escala) e B (Sétimo Grau da escala). Assim ob-
teremos a escala pentatônica maior (Escala de 5 notas).

Forma 1 da pentatônica maior

Forma 2 da pentatônica maior

Forma 3 da pentatônica maior

Forma 4 da pentatônica maior

Forma 5 da pentatônica maior

Estudo de Regiões
Da mesma forma que a escala maior e os acordes, com os 5 desenhos da escala pentatônica é possível to-
car qualquer tonalidade em qualquer região do braço do instrumento.
Se o dó for forma cinco, o ré será forma quatro, o mi será forma três, o fá também será forma três (as no-
tas que possuem um semitom de distancia utilizam a mesma forma), o Sol será forma dois, o lá será for-
ma um e o si será forma cinco (mesma forma do dó, pois eles tem um semitom de distancia).
A organização das formas permanece sempre a mesma.

40
Desenhos das escalas pentatônicas maiores na primeira região

C penta maior forma 1.

D penta maior forma 5.

E penta maior forma 4.

F penta maior forma 3.

G penta maior forma 3.

A penta maior forma 2.

B penta maior forma 1.

41
Desenhos das escalas pentatônicas maiores na segunda região
C penta maior forma 2.

D penta maior forma 1.

E penta maior forma 5.

F penta maior forma 5.

G penta maior forma 4.

A penta maior forma 3.

B penta maior forma 2.

42
Desenhos das escalas pentatônicas maiores na terceira região
C penta maior forma 3.

D penta maior forma 2.

E penta maior forma 1.

F penta maior forma 1.

G penta maior forma 5.


A penta maior forma 4.

B penta maior forma 3.

43
Desenhos das escalas pentatônicas maiores na quarta região
C penta maior forma 4.

D penta maior forma 3.

E penta maior forma 2.

F penta maior forma 2.

G penta maior forma 1.

A penta maior forma 5.

B penta maior forma 4.

44
Desenhos das escalas pentatônicas maiores na quinta região
C penta maior forma 5.

D penta maior forma 4.

E penta maior forma 3.

F penta maior forma 3.

G penta maior forma 2.

A penta maior forma 1.

B penta maior forma 5.

45
Arpejos

Arpejar um acorde significa tocar as suas notas melodicamente, ou seja, uma de cada vez. Cada forma de
acorde tem uma forma correspondente de arpejo. Para decorar as formas, toque as suas notas da mais
grave à mais aguda. Em todas as formas, as notas estão dispostas em ordem cronológica: primeiro a fun-
damental, depois a terça, depois a quinta, então novamente a fundamental, a terça e a quinta.

Logo a seguir encontramos as formas para realizarmos os arpejos das tríades maiores. Assim como fize-
mos ao estudarmos as tríades, para obtermos um arpejo menor podemos reduzir a terça meio tom; para
realizarmos um arpejo aumentado, subimos a quinta de meio tom; para obtermos um arpejo um menor
com quinta diminuta, reduzimos a terça e a quinta de meio tom.

No estudo de regiões, a escolha das formas de arpejos é exatamente a mesma dos acordes
e das escalas.
Pratique por região todos os elementos (acordes, escalas e arpejos).

PRIMEIRA SEGUNDA TERCEIRA


QUARTA REGIÃO QUINTA REGIÃO
REGIÃO REGIÃO REGIÃO

ESCALA FORMA ESCALA FORMA ESCALA FORMA ESCALA FORMA ESCALA FORMA

C 1 C 2 C 3 C 4 C 5

D 5 D 1 D 2 D 3 D 4

E 4 E 5 E 1 E 2 E 3

F 4 F 5 F 1 F 2 F 3

G 3 G 4 G 5 G 1 G 2

A 2 A 3 A 4 A 5 A 1

B 1 B 2 B 3 B 4 B 5

46
As cinco formas de arpejo da tríade maior

Forma 1

Forma 2

Forma 3

Forma 4

Forma 5

47
Forma 1:
Arpejo Maior
F, 3M, 5J, F, 3M, 5J

Arpejo Menor
F, 3m, 5J, F, 3m e 5J

Arpejo Aumentado
F, 3M, 5aum, F, 3M e 5aum

Arpejo Diminuto
F, 3m,5dim, F, 3m e 5dim

48
Forma 2
Arpejo
 Maior
F, 3M, 5J, F, 3M e 5J

Arpejo Menor
F, 3m, 5J, F, 3m e 5J

Arpejo Aumentado
F, 3M, 5aum, F, 3M e 5aum

Arpejo Diminuto
F, 3m, 5dim, F, 3m e 5dim

49
Forma 3

Arpejo Maior
F, 3M, 5J, F, 3M e 5J

Arpejo Menor
F, 3m, 5J, F, 3m e 5J

Arpejo Aumentado
F, 3M, 5aum, F, 3M e 5aum

Arpejo Diminuto
F, 3m, 5dim, F, 3m e 5dim

50
Forma 4

Arpejo Maior
F, 3M, 5J, F, 3M e 5J

Arpejo Menor
F, 3m, 5J, F, 3m e 5J

Arpejo Aumentado
F, 3M, 5aum, F, 3M e 5aum

Arpejo Diminuto
F, 3m, 5dim, F, 3m e 5dim

51
Forma 5

Arpejo Maior
F, 3M, 5J, F, 3M e 5J

Arpejo Menor
F, 3m, 5J, F, 3m e 5J

Arpejo Aumentado
F, 3M,5aum, F, 3M e 5aum

Arpejo Diminuto
F, 3m,5dim, F, 3m e 5dim

52
Um bom guitarrista é versátil e possui um vocabulário rico.
Por essa razão, é necessário dominar todos os acordes, escalas e arpejos
...em todas as regiões.

Bons estudos, nos vemos no modulo 2 do curso!

Michael de Souza.

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