java

Introdução à programação Orientada a Objeto

Tema 1
⤿Módulo 1: Descrever a definição, a manipulação e
as nuances de classes e objetos em Java
[Modificador]class
→ CLASSES E SUA REALIZAÇÃO EM JAVA Identificador[TipoParâmetros]
[Superinterface]{[Corpo da
Na programação Orientada a Objetos a classe é Classe]}
uma maneira de se criar objetos que possuem o
mesmo comportamento e estrutura. Uma classe é
- Na sintaxe, os colchetes indicam elementos
uma estrutura que define:
opcionais;
- Os dados;
- Os métodos que operam sobre esses dados - Os símbolos que não estão entre colchetes são
e forma o comportamento do objeto; obrigatórios, sendo que “Identificador” é um literal;
- O mecanismo de instanciação dos objetos. - Em negrito estão os símbolos reservados da
linguagem.
Em Java, não possui arquivos de cabeçalhos, assim ,
A forma mais simples possível de se declarar uma
a implementação dos métodos ocorre junto à
classe em Java é: class Inutil { }.
declaração. Além disso, em Java cada classe pública
deve estar num arquivo com o mesmo nome da classe
Os modificadores podem ser qualquer elemento do
e extensão “java”. Logo, a classe do Código 1 deve
seguinte conjunto:
ser salva num arquivo de nome “ Aluno.java”.

Annotation: é uma definição e não um elemento. Sua

Exemplo 1:
semântica implementa o conceito de anotações em
class Aluno {
Java e pode ser substituída por uma anotação
//Atributo padrão ou criada pelo programador.
private String Nome;
//Métodos Public, Protected e Private: são símbolos que irão
public void inserirNome ( ) { aparecer quando falarmos de encapsulamento., e são
Nome = modificadores de acesso.
System.in.toString (); }
Static: modificador que afeta o ciclo de vida da
public String recuperarNome instância da classe e só pode ser usado em classe
(){ membro.
return Nome;
} } Abstract e Final: são modificadores que
relacionam-se com a hierarquia de classe.
Strictfp: este modificador torna a implementação de
cálculos de ponto flutuante independente da
plataforma.

→ OBJETOS: OS PRODUTOS DAS CLASSES

As classes eram modelos para a fabricação de

Exemplo: instanciação de objeto com “new”
objetos e nem toda classe permite a criação de um
objeto.
//Importações
Instanciar: Instanciar uma classe significa realizar
import java.util.Random;
o modelo, e essa realização é chamada de objeto. //Classe
public class Aluno {
Para a criação de um objeto é preciso seguir duas //Atributos
etapas:
private String nome;
- Uma variável é declarada como sendo do
tipo de alguma classe; private int idade;
- O compilador é instruído a gerar um objeto private double
a partir daquela classe, que será rotulado codigo_identificador;
com o identificador que nomeia a variável. private Random aleatorio;
//Métodos
Aluno objetoAluno = new Aluno public void Aluno ( String
nome , int idade ) {
( ) aleatorio = new Random ();
this.nome = nome;
ou esse código pode ser separado nas etapas this.idade = idade;
descritas da seguinte forma:
this.codigo_identificador =
aleatorio.nextDouble ();
Aluno objetoAluno;//declaração
}
objetoAluno = new Aluno ( );
public void definirNome (
//instanciação
String nome ) {
this.nome = nome;
}
O processo de criação do objeto começa com a public void definirIdade ( int
alocação do espaço em memória. E prossegue com a idade ) {
execução do código de construção do objeto. this.idade = idade;
}
O método construtor é sempre executado quando da }
instanciação de um objeto e obrigatoriamente deve
ter nome idêntico ao da classe.

Outra forma de se instanciar um objeto é através da
- Agregação: que ocorre entre dois ou mais
clonagem. Desta forma, cópias idênticas do objeto
são feitas através da cópia do espaço de memória.
→ CLASSES E O ENCAPSULAMENTO DE
CÓDIGO
- Composição: diferente da Agregação, pois
Encapsulamento: visa ocultar do mundo exterior os
atributos e o funcionamento da classe. Dessa
maneira, os detalhes de implementação e variáveis
ficam isolados do resto do código. O contato da
classe com o resto do mundo se dá por meio dos
métodos públicos da classe. Tais métodos formam o
chamado contrato, que é estabelecido entre a classe
e o código que utiliza.
O conceito de encapsulamento liga ao de visibilidade.
A visibilidade de um método ou atributo define quem
pode ou não ter acesso a estes.
relação pode ocrrer com cardinalidade
1-1, 1 - n, n - 1 e n - n.
objetos, com cada um tendo seu próprio
ciclo de vida, mas com um objeto (pai)
contendo dos demais (filhos). é importante
compreender que, nesse caso, os objetos
filhos podem sobreviver à destruição do
objeto pai.
ocorre quando há uma relação de
dependência entre o(s) filho(s) e o objeto
pai. Ou seja, caso o pai deixe de existir,
necessariamente o filho será destruído. A
composição é um caso especial de
Agregação e o conceito mais restritivo de
todos, enquanto a Associação é o mais
abrangente.

→ TRABALHANDO COM CLASSES E OBJETOS

As classes e os objetos são trechos de código que
refletem o produto da análise OO e interagem entre
si, formando um sistema. Essa interação é a razão
pela qual estabelecemos o contrato de uma classe.
Esse contrato fornece a interface pela qual outras
classes ou outros objetos podem interagir com aquela
classe ou seu objeto derivado. Em OO (Orientação a
objeto) há diferentes tipos de relações:
- Associação: se refere a objetos que
consomem -uma- serviços ou
funcionalidade de outros. Ela pode ocorrer
mesmo quando nenhuma classe possui a
outra e cada objeto instanciado tem sua
existência independente do outro. Essa
 {
discentes [ nr_discentes ] =
Código: Agregação e Composição novoAluno;
} }

class Escola {
//Atributos
private String nome, CNPJ;
private Endereco endereco;
private Departamento
departamentos [];
private Aluno discentes [];
private int nr_discentes ,
nr_departamentos;
//Métodos
public Escola ( String nome ,
String CNPJ) {
this.nome = nome;
this.CNPJ = CNPJ;
this.departamentos = new
Departamento [10];
this.discentes = new
Aluno [1000];
this.nr_departamentos = 0;
this.nr_discentes = 0;
} aluno.definirNome("Márcia");
public void criarDepartamento
( String nomeDepartamento )
Código: Referenciado objetos
public class Referencia{
private Aluno a1 , a2;
public Referencia ( ) {
a1 = new Aluno ("Carlos",20);
a2 = new Aluno ("Ana",23);
System.out.println("O nome do
aluno a1 é"+ a1.recuperarNome());
System.out.println("O nome do
aluno a2 é"+ a2.recuperarNome());
a2 = a1;
a2.definirNome("Flávia");
System.out.println("O nome do
aluno a1 e"+ a1.recuperarNome());
manipulaAluno ( a1 );
System.out.println("O nome do
aluno a1 é" +a1.recuperarNome());
}
public void manipulaAluno ( Aluno
aluno ) {
}

{ }

if (nr_departamentos <= 10)

{ A execução desse código produz a seguinte saída:
departamentos [
nr_departamentos ] = new
Departamento
(nomeDepartamento);
nr_departamentos++;
} else {
System.out.println ( "Nao e
possivel criar outro
Departamento." );
}
public void matricularAluno
(Aluno novoAluno )
⤿Módulo 2: Descrever o mecanismo de herança e
polimorfismo em Java
O termo herança em OO define um tipo de relação
entre objetos e classes, baseado em uma hierarquia.
Dentro dessa relação hierárquica, classes podem
herdar características de outras classes situadas
acima ou transmitir suas características às classes
abaixo.
Uma classe situada hierarquicamente acima é
chamada de superclasse, enquanto aquelas situadas
abaixo chamam-se subclasses. Essas classes podem
ser, também, referidas como classe base ou pai
(superclasse) e classe derivada ou filha (subclasse).
A herança nos permite reunir os métodos e
atributos comuns numa superclasse, que os leva às
classes filhas. Isso evita repetir o mesmo código
várias vezes.
Outro benefício está na manutenibilidade: caso uma
alteração seja necessária, ela só precisará ser feita
na classe pai, e será automaticamente propagada
para as subclasses.
E quando há mais de uma superclasse?
Essa situação é denominada herança múltipla e,
apesar de a POO aceitar a herança múltipla, a
linguagem Java não a suporta para classes. Veremos
as implicações da herança múltipla em outra
ocasião, quando explorarmos mais a fundo o conceito
de herança.
Apesar de não permitir herança múltipla de classes,
a linguagem permite que uma classe herde de
múltiplas interfaces. Aliás, uma interface pode
herdar de mais de uma interface pai.
Diferentemente das classes, uma interface não
admite a implementação de métodos. Esta é feita
pela classe que implementa a interface.
Código 6: Herança em classes.
public class
ProfessorComissionado extends
Professor{
…
}
Código: Herança em inertfaces.
public interface
ProfessorComissionado extends
Professor, Diretor{
…
}
Algo interessante de se observar é que em Java todas
as classes descendem direta ou indiretamente da
classe “Object”. Isso torna os métodos da classe
“Object” disponíveis para qualquer classe criada. O
método “equals ()”, da classe “Object”, por exemplo,
pode ser usado para comparar dois objetos da
mesma classe.
Se uma classe for declarada sem estender nenhuma
outra, então o compilador assume implicitamente que
ela estende a classe “Object”.
Se ela estender uma superclasse, como no código,
então ela é uma descendente indireta de “Object”.
→ HERANÇA E VISIBILIDADE
Quando dizemos que a classe “Pessoa” é uma
generalização da classe “Empregado”, isso significa
que ela reúne atributos e comportamento que podem
ser generalizados para outras subclasses. Esses
comportamentos podem ser especializados nas
subclasses. Isto é, as subclasses podem sobrescrever
o comportamento modelado na superclasse. Nesse
caso, a assinatura do método pode ser mantida,
mudando-se apenas o código que o implementa. Há
quatro níveis de acesso em Java:
- Default: Assumido quando nenhum
modificador é usado. Define a visibilidade
como restrita ao pacote.
- Privado: Declarado pelo uso do modificador
“private”. A visibilidade é restrita à classe.
- Protegido: Declarado pelo uso do
modificador “protected”. A visibilidade é
restrita ao pacote e a todas as subclasses.
- Público: Declarado pelo uso do modificador
“public”. Não há restrição de visibilidade.
Os modificadores de acessibilidade ou visibilidade
operam controlando o escopo no qual se deseja que os
elementos (classe, atributo ou método) aos quais
estão atrelados sejam visíveis.
O maior escopo é o global, que, como o próprio nome
indica, abarca todo o programa. Outro escopo é
definido pelo pacote.
Um pacote define um espaço de nomes e é usado para
agrupar classes relacionais.
Assim este conceito contribui para a melhoria da
organização do código de duas formas: permite
organizar as classes pelas suas afinidades
conceituais e previne conflitos de nomes.
Em Java, um pacote é definido pela instrução
“package” seguida do nome do pacote inserida no
arquivo de código-fonte. Todos os arquivos que
contiverem essa instrução terão suas classes
agrupadas no pacote. Isso significa que todas essas
classes, isto é, classes do mesmo pacote, terão
acesso aos elementos que tiverem o modificador de
acessibilidade "default".
O modificador “private” é o mais restrito, pois limita
a visibilidade ao escopo da classe. Isso quer dizer que
um atributo ou método definido como privado não
pode ser acessado por qualquer outra classe senão
aquela na qual foi declarado. Isso é válido mesmo
para classes definidas no mesmo arquivo e para as
subclasses.
O acesso aos métodos e atributos da superclasse
pode ser concedido pelo uso do modificador
“protected”. Esse modificador restringe o acesso a
todas as classes do mesmo pacote. Classes de outros
pacotes têm acesso apenas mediante herança.
Finalmente, o modificador de acesso “public” é o
menos restritivo. Ele fornece acesso com escopo
global. Isto é, qualquer classe do ambiente de
desenvolvimento pode acessar as entidades
declaradas como públicas.
As restrições impostas pelos modificadores de
acessibilidade são afetadas pela herança da
seguinte maneira:
- Métodos (e atributos) declarados públicos
na superclasse devem ser públicos nas
subclasses.
- Métodos (e atributos) declarados
protegidos na superclasse devem ser
protegidos ou públicos nas subclasses. Eles
não podem ser privados.
→ POLIMORFISMO
É a capacidade de um objeto se comportar de
diferentes maneiras.
O polimorfismo pode se expressar de diversas
maneiras. A sobrecarga de função, assim como a
herança, são formas de dar ao objeto uma
capacidade polimórfica. No caso da herança, o
polimorfismo surge justamente porque um objeto pode
se comportar também como definido na superclasse.
Todo objeto que possui uma superclasse tem
capacidade de ser polimórfico. Por essa razão, todo
objeto em Java é polimórfico, mesmo que ele não
estenda explicitamente outra classe. A justificativa é
que toda classe em Java descende direta ou
indiretamente da classe “Object”.
O polimorfismo permite o desenvolvimento de códigos
facilmente extensíveis, pois novas classes podem ser
adicionadas com baixo impacto para o restante do
software. Basta que as novas classes sejam
derivadas daquelas que implementam
comportamentos gerais.
⤿Módulo 3: Descrever os mecanismos de
agrupamento de objetos em Java
→ IMPLEMENTANDO O AGRUPAMENTO DE
OBJETOS
No agrupamento, o estado final desejado é ter os
objetos agrupados, e cada agrupamento deve estar
mapeado para a chave usada como critério. Em
outras palavras, buscamos construir uma função tal
que, a partir de um universo de objetos de entrada,
tenha como saída “n” pares ordenados formados
pela chave de particionamento e a lista de objetos
agrupados: F (U) = { [k1 , <lista agrupada>, [k2 ,
<lista agrupada> , ..., [k n , <lista agrupada> }.
A Figura 5 dá uma ideia do que se pretende.
Felizmente, a Java API oferece estruturas que
facilitam o trabalho. Para manter e manipular os
objetos usaremos o container “List”, que cria uma
lista de objetos. Essa estrutura já possui métodos de
inserção e remoção e pode ser expandida ou reduzida
conforme a necessidade.
Para mantermos os pares de particionamento,
usaremos o container “Map”, que faz o mapeamento
entre uma chave e um valor. A estrutura “Map”,
além de possuir métodos que nos auxiliarão, não
permite a existência de chaves duplicadas.
public class Aluno {
//Atributos
private String matricula ,
nome , naturalidade;
//Métodos
public Aluno ( String nome ,
String naturalidade ) {
this.nome = nome;
this.naturalidade =
naturalidade;
}
@Override
public String toString () {
return String.format("%s(%s)",
nome , naturalidade );
} }
O agrupamento da classe “Collectors” usa uma
função de classificação que retorna um objeto
classificador para cada objeto no fluxo de entrada.
Esses objetos classificadores formam o universo de
chaves de particionamento. Isto é, são os rótulos ou
as chaves de cada grupo ou coleção de objetos
formados. Conforme o agrupador da classe
“Collectors” vai lendo os objetos do fluxo de entrada,
ele vai criando coleções de objetos correspondentes a
cada classificador. O resultado é um par ordenado
(Chave, Coleção), que é armazenado em uma
estrutura de mapeamento “ Map”.
→ AGRUPAMENTO OBJETOS COM A CLASSE
“COLLECTORS” DA API JAVA
A classe “Collectors” é uma classe da API Java que
implementa vários métodos úteis de operações de
redução.Com o auxílio da API Java, não
precisaremos varrer a lista de objetos.
Transformar-se esses objetos em um fluxo
(“stream”) que será lido pela classe “Collectors”, a
qual realizará todo o trabalho de classificação dos
objetos, nos devolvendo um mapeamento como na
situação anterior.
A operação de agrupamento é feita pelo método
“groupingBy”. Este método possui três variantes
sobrecarregadas, cujas assinaturas exibimos a:
static <T,
K>Collector<T,?,Map>>groupingB
y(Function<? super T,? extends
K> classifier)
static <T, K, D, A, M extends
Map<K, D>> Collector<T,?,M>
groupingBy(Function<? super
T,? extends K> classifier,
Supplier<M> mapFactory,
Collector<? super T,A,D>
downstream)
static <T, K, A, D>
Collector<T,?,Map>
 groupingBy(Function<? super departamentos.add ( new
T,? extends K> classifier, Departamento ( nomeDepartamento )
Collector<? super T,A,D> ); }
downstream) public void fecharDepartamento (
Departamento departamento ) {
departamentos.remove (
O agrupamento da classe “Collectors” usa uma departamento ); }
função de classificação que retorna um objeto public void matricularAluno (
classificador para cada objeto no fluxo de entrada. Aluno novoAluno ) {
discentes.add ( novoAluno ); }
Esses objetos classificadores formam o universo de
public void trancarMatriculaAluno
chaves de particionamento. Isto é, são os rótulos ou
( Aluno aluno ) {
as chaves de cada grupo ou coleção de objetos discentes.remove ( aluno ); }
formados. public void agruparAlunos ( ) {
Map < String , List < Aluno > >
Conforme o agrupador da classe “Collectors” vai
agrupamento=discentes.stream().col
lendo os objetos do fluxo de entrada, ele vai criando lect(Collectors.groupingBy(Aluno::
coleções de objetos correspondentes a cada recuperarNaturalidade));
classificador. O resultado é um par ordenado System.out.println ("Resultado do
(Chave, Coleção), que é armazenado em uma agrupamento por naturalidade: ");
agrupamento.forEach (( String
estrutura de mapeamento “ Map” chave , List < Aluno > lista) ->
System.out.println (chave + " = "
+ lista )); } }
Código: Agrupamento com o uso do método
”groupingBy” (Assinatura 1).
Código: Agrupamento com o uso do método “groupingBy”
(assinatura 2).
class Escola {
//Atributos
private String nome, CNPJ;
public void agruparAlunos (
private Endereco endereco;
int a ) {
private List departamentos;
private List discentes; Map < String , Set < Aluno > >
//Métodos agrupamento =
discentes.stream().collect(Col
public Escola ( String nome ,
String CNPJ) { lectors.groupingBy(Aluno::recu
perarNaturalidade ,
this.nome = nome;
Collectors.toSet()));
this.CNPJ = CNPJ;
this.departamentos = new ArrayList System.out.println ("Resultado
( ); do agrupamento por
naturalidade: ");
this.discentes = new ArrayList<> (
); } agrupamento.forEach (( String
public void criarDepartamento ( chave , Set < Aluno >
String nomeDepartamento ) { conjunto) ->
System.out.println (chave + " As interfaces providas são genéricas, o que significa
= " + conjunto )); } que precisarão ser especializadas.

Ainda de acordo com a Oracle America Inc. (2021),

Código: Agrupamento com o uso do método
a API Java provê uma interface de coleções chamada
“groupingBy” (assinatura 3).
Collection Interface, que encapsula diferentes tipos
de coleção: “Set”, “List”, “Queue e “Deque” (“Map”
public void agruparAlunos ( não é verdadeiramente uma coleção) . Há, ainda, as
double a ) { coleções “SortedSet” e “SortedMap”, que são,
Map < String , Set < Aluno > > essencialmente, versões ordenadas de “Set” e “Map”,
agrupamento = respectivamente.
discentes.stream().collect(Col
lectors.groupingBy(Aluno::recu
- SET: Trata-se de uma abstração
perarNaturalidade ,
TreeMap::new , matemática de conjuntos. É usada para
Collectors.toSet())); representar conjuntos e não admite
System.out.println ("Resultado elementos duplicados.
do agrupamento por - LIST : Implementa o conceito de listas e
naturalidade: "); admite duplicidade de elementos. É uma
agrupamento.forEach (( String coleção ordenada e permite o acesso direto
chave , Set < Aluno > ao elemento armazenado, assim como a
conjunto) -> definição da posição onde armazená-lo. O
System.out.println (chave + " conceito de Vetor fornece uma boa noção
= " + conjunto )); } de como essa coleção funciona.
- QUEUE: Embora o nome remeta ao
A diferença sintática para a segunda assinatura é conceito de filas, trata-se de uma coleção
apenas a existência de um terceiro parâmetro no que implementa algo mais genérico. Uma
método “groupingBy”: “TreeMap::new”. Esse “Queue”” pode ser usada para criar uma
parâmetro vai instruir o uso do mecanismo fila (FIFO), mas também pode
“TreeMap” na instanciação de “Map” implementar uma lista de prioridades, na
(“agrupamento”). qual os elementos são ordenados e
consumidos segundo a prioridade e não na
ordem de chegada. Essa coleção admite a
→ COLEÇÕES criação de outros tipos de filas com outras
regras de ordenação.
- DEQUE: Implementa a estrutura de dados
Coleções, por vezes chamadas de Containers, são conhecida como Deque (Double Ended
objetos capazes de agrupar múltiplos elementos em Queue). Pode ser usada como uma fila
uma única unidade. Sua finalidade é armazenar, (FIFO) ou uma pilha (LIFO). Admite a
manipular e comunicar dados agregados. inserção e a retirada em ambas as
extremidades.
Como dissemos, “Map” não é verdadeiramente uma aos modificadores de acesso, que já vimos
coleção. Esse tipo de classe cria um mapeamento anteriormente.
entre chaves e valores, conforme vimos nos diversos
exemplos da subseção anterior. Além de não admitir Todos os métodos utilizados para recuperar valor de
chaves duplicadas, a interface “Map” mapeia uma variáveis ou para defini-los são métodos de acesso!
chave para um único valor
A sintaxe do comando “if” é a seguinte:
⤿Módulo 3: Reconhecer os ambientes de
desenvolvimento em Java e as principais estruturas
da linguagem if ( < expressão> )
bloco;
→ JAVA VERSUS C/C++: UM BREVE
[else
COMPARATIVO
bloco;]

Segundo Bjarne Stroustrup, a linguagem C++ e a

Java não deveriam ser comparadas, pois tem
A sintaxe de “switch”:
condicionantes de desenvolvimento distintas.

A Java não é uma linguagem independente de switch ( < expressão> ) {

plataforma, ela é uma plataforma! case < valor 1>:
bloco;
Mas e a linguagem C? break;
. . .
É aderente ao paradigma de programação case :
estruturada, ou seja, não possui conceito de classes
bloco;
e objetos. E a Java e C++ são linguagens OO.
break;
default:
→ ESTRUTURA E PRINCIPAIS COMANDOS DE
UM PROGRAMA EM JAVA bloco;
break; }
Na linguagem C/C++, o ponto de entrada para a
execução do programa é a função “main”.
A estrutura “while” tem a seguinte sintaxe:
Na Java, o ponto de entrada não é obrigatório para
compilar o programa. while ( < expressão> ){
bloco;
Os métodos de acesso são as mensagens trocadas }
entre objetos para alterar seu estado. Eles, assim
como os demais métodos e atributos, estão sujeitos
Estrutura de repetição − "while".

class Base {
public static void main
(String args []) {
private int controle = 0;
do {
System.out.println(controle);
controle++;
}while ( controle < 10 ); }
}

A estrutura “do-while” tem funcionamento parecido.

Todavia, ao contrário de “while”, nessa estrutura o
bloco sempre será executado ao menos uma vez. A
sua sintaxe:

do {

bloco;
} while ( < expressão> );

A última estrutura de repetição que veremos é o laço

“for”. A sua sintaxe é:

for ( inicialização ;
expressão ; iteração ) {
bloco; }