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❖ O que é Menisco?
Pisseta: frasco de plástico usado para conter e dispersar líquidos como água
destilada e álcool.
✔ É importante que haja uma etiqueta de identificação da substância que
está contida na pisseta
Bico de Bunsen: fonte de calor (quando ligado emite uma chama) utilizada
para promover o aquecimento de soluções.
Garra dupla para bureta: usada para afixar a bureta à haste do suporte
universal.
❖ O que é Concentração?
❖ O que é Diluição?
Para preparar uma solução 1:10 precisamos utilizar 1 parte do soluto para 10
partes da solução total;
Não 1 parte do soluto para 10 partes do solvente.
✔ Ex: Na prática, para preparar um litro dessa solução usaríamos 100 ml
de ácido acético e 900 ml de água, totalizando 1000 ml de solução.
Quando preparamos uma solução, também devemos nos atentar às boas
práticas laboratoriais para evitar acidentes.
✔ Ex: A diluição de um ácido (que gera uma reação exotérmica),
devemos sempre acrescentar o ácido aos poucos à água, e NUNCA o
contrário.
Algumas vezes, partiremos de uma solução mais concentrada para outra
menos concentrada, ou seja, diluiremos uma determinada solução ainda mais
ao adicionar mais solvente.
Qualquer solução tem dois parâmetros: a concentração e o volume.
Se diluirmos uma solução o volume irá aumentar enquanto a concentração irá
diminuir, pois teremos uma proporção menor soluto/solvente.
Contudo, a massa do soluto permanecerá constante, pois não será removida
nem adicionada nenhuma quantidade desta substância, mas apenas de
solvente.
As questões que versam sobre diluição de soluções geralmente contam uma
historinha na qual existe uma solução inicial (solução 1) que será diluída pela
adição de mais solvente e dará origem à solução final (solução 2).
C1 x V1 = C2 x V2
Uma série de diluições sequenciais que são realizadas para converter uma
solução concentrada (ou uma amostra pura) em uma solução de
concentração menor, de mais fácil aplicação na prática clínica.
Utilizada para a redução da concentração de analitos em amostras para
realização de testes imunológicos (VDRL, Coombs, ASLO), para verificar até
qual diluição o resultado ainda será reativo, também tem aplicação no setor
de microbiologia, para facilitar a contagem das colônias de bactérias em
cultura.
1- O procedimento envolve o processo de retirar uma quantidade pré
estabelecida de uma amostra e diluí-la em uma série de volumes
padronizados de um diluente (como água destilada ou solução salina a
0,9%).
2- Em seguida, um volume pré-definido de cada diluição é usado para
fazer a diluição seguinte de forma que, após o primeiro tubo, cada tubo
seguinte será a diluição do tubo anterior.
3- Vejamos a seguir um exemplo de uma diluição seriada começando
com uma amostra pura e empregando o fator de diluição 2 em um total
de 7 tubos para obtenção de um volume final de 200μl:
4- Cada um dos 7 tubos deve ser previamente preenchido com 200μl de
diluente.
5- Pipete 200μl da amostra pura e transfira para o primeiro tubo com
diluente, que apresentará uma diluição 1/2.
6- Homogeneíze o conteúdo do primeiro tubo, pipete 200μl do seu
conteúdo e transfira para segundo tubo, que apresentará uma diluição
1/4.
7- Repita o processo até chegar no sétimo tubo, que apresentará uma
diluição 1/128.
8- Após homogeneizar, despreze 200μl do último tubo, para que este
fique com um volume final de 200μl
✔ Ex: Uma amostra de soro foi diluída a 1:3 com um tampão e, desta
diluição, foi feita uma nova diluição de 1:8. No final, a amostra foi
diluída a:
✔ Quando nos deparamos com duas diluições seguidas, só o que
precisamos fazer é multiplicar os valores, assim como fazemos em
uma multiplicação de frações: Logo, no final, a amostra foi diluída a
1:24.
✔ Positivo: azul.
⮚ Negativo (Resistente):
Secreção endocervical:
Inserir um espéculo na vagina e retirar o excesso de muco cervical com swab
de algodão.
Inserir os swabs indicados no canal endocervical até a ponta do swab não ser
mais visível.
Rodar por alguns segundos, retirar evitando o contato com a parede vaginal e
voltar aos meios indicados:
- Mycoplasma/Ureaplasma: mergulhar o swab dentro da solução do tubo
fornecido e agitar. Remover o swab e identificar o tubo.
- Swab do meio de transporte específico para Chlamydia trachomatis:
mergulhar o swab dentro da solução do tubo fornecido e agitar
vigorosamente. Comprimí-lo contra a parede do tubo. Qualquer excesso de
muco deve ser retirado da amostra. Remover o swab e identificar o tubo.
✔ Swab para inserir no meio de transporte de Stuart para cultura de
N.gonorrhoeae.
✔ Swab seco: realizar as lâminas para bacterioscopia da secreção fresca.
Secreção uretral:
✔ Desprezar as primeiras gotas da secreção.
✔ Caso haja solicitação para exame de urina, a amostra deve ser colhida
primeiro.
✔ Cultura quantitativa nos meios ágar sangue, ágar chocolate e Thayer
Martin.
✔ Também é realizada a contagem de leucócitos e eritrócitos: quando
elevada é associada a processos inflamatórios.
✔ Aspecto: límpido;
✔ pH: 7 a 7,8;
❖ Equipamentos de Laboratório.
As lentes objetivas acromáticas são mais simples e mais baratas. Elas não
apresentam nenhuma sofisticação e corrigem as aberrações no comprimento
de onda do vermelho e do azul.
As lentes apocromáticas apresentam uma ampla correção, pois abrangem
todo o espectro de luz.
As análises microscópicas podem ser realizadas de duas formas:
Método imediato: realizado com material fresco (geralmente uma amostra
em meio líquido) para observação de estruturas in vivo. Alternativamente,
pode-se fazer uso de corantes supravitais, que facilitam a observação de
algumas estruturas.
Método mediato: realizado com material permanente, após fixação e
coloração. Os materiais fixados apresentam longo tempo de vida útil, por isso
dizemos que são técnicas histológicas permanentes. Requer uso de corantes
e equipamentos específicos, o que eleva o custo da técnica.
É importante conhecer as recomendações gerais para o uso de microscópios.
Segue abaixo um passo a passo sobre como manusear este equipamento:
As soluções mais indicadas para a limpeza das lentes do microscópio são o
álcool-éter ou o éterclorofórmio.
❖ Estereomicroscópio: é uma variante do microscópio óptico. Ele foi
projetado para a observação de amostras com baixa ampliação,
geralmente usando uma luz refletida na superfície de um objeto em vez de
transmitida através dele.
O instrumento usa dois caminhos ópticos separados com duas objetivas e
oculares para fornecer ângulos de visão ligeiramente diferentes para os olhos
esquerdo e direito. Este arranjo produz uma visualização tridimensional da
amostra que está sendo examinada.
Ao contrário de um microscópio óptico, geralmente usa iluminação
episcópica (superfície) em vez de iluminação diascópica (contorno). Em
outras palavras, ele usa a luz refletida de cima para baixo (na superfície de
um objeto) em vez da luz transmitida de baixo para cima (através de um
objeto).
❖ O uso de luz refletida no objeto permite a análise de espécimes que
seriam muito espessos ou opacos para microscopia de óptica.
Alguns estereomicroscópios também são capazes de usar luz transmitida de
baixo para cima, normalmente gerada por uma lâmpada ou espelho localizado
por baixo de um suporte transparente onde o objeto é apoiado. Contudo, não
é focalizada por um condensador na maioria dos sistemas.
1º etapa: Lise
Nesta etapa, as membranas celulares são lisadas (rompidas) para liberar o
DNA. Existem duas maneiras de fazer isso, por ação mecânica (agitação,
maceração, sonicação) ou química (detergentes e enzimas).
2º etapa: Precipitação
Ao final da etapa de lise, o DNA se encontra livre, porém está misturado com
detritos celulares. A precipitação separa o DNA desses detritos. Primeiro, os
íons sódio (Na+ ) neutralizam as cargas negativas nas moléculas de DNA, o
que as torna mais estáveis e menos solúveis em água. Em seguida, é
adicionado álcool (etanol ou isopropanol), que faz com que o DNA precipite
na solução aquosa, porque não é solúvel em álcool.
3 etapa: Purificação Depois que o DNA foi separado da fase aquosa, ele
pode ser lavado com álcool para remover materiais indesejados e detritos
celulares restantes. Nesse ponto, o DNA
Há dois tipos de clivagem: extremidades cegas ou "blunt ends" (os dois cortes
ocorrem no eixo de simetria da sequência específica) e extremidades
coesivas ou "sticky ends" (os cortes são feitos simetricamente, porém fora do
eixo de simetria).
Esta técnica é empregada como forma de preparação da amostra de DNA
para outros procedimentos analíticos, como a hibridização e a reação em
cadeia da polimerase (PCR) RFLP.
Essas etapas se repetem várias vezes (20 a 40) de forma cíclica, e ao final do
processo é possível obter milhões ou bilhões de cópias da sequência alvo.
Todo o processo é concluído em algumas horas, sendo uma técnica
relativamente rápida.
Uma desvantagem é que, por ser muito sensível, caso haja contaminação
com DNA que não seja da amostra, ele também pode ser amplificado,
levando a resultados falsos-positivos. Por este motivo, a adição de todos os
reagentes e da amostra deve ser feita em uma "área livre de DNA". Os
amplicons (produtos finais da reação de PCR) não devem retornar às áreas
do laboratório onde as etapas anteriores foram realizadas. Uma outra medida
para prevenir a contaminação da amostra é a utilização de ponteiras com
barreira para pipetar as amostras e reagentes.
Para resolver esse problema, a PCR nested utiliza dois pares de primers. O
primeiro par visa amplificar um fragmento de DNA mais longo do que o
necessário e é direcionado para fora da região de DNA alvo. O segundo par é
então ligado, ou "aninhado" dentro da região de DNA alvo, e apenas
transcreve a área de interesse do primeiro produto de PCR. O uso de pares
duplos reduz bastante a probabilidade de que qualquer produto inespecífico
seja amplificado, basicamente servindo como uma espécie de "verificação
dupla" para o processo.
Técnica de plus and minus: usava DNA polimerase para sintetizar novos
nucleotídeos a partir de um primer, incorporando nucleotídeos marcados
radioativamente, antes de realizar duas segundas reações de polimerização:
uma reação "mais", em que apenas um único tipo de nucleotídeo estava
presente, de forma que todas as extensões terminavam com essa base, e
uma reação "menos", na qual três nucleotídeos eram usados, o que produzia
sequências até a posição antes do próximo nucleotídeo faltante. Ao correr os
produtos em um gel de poliacrilamida e comparar entre as oito canaletas, era
possível inferir a posição dos nucleotídeos na sequência em análise. Foi
usando essa técnica que Sanger e colaboradores sequenciaram o primeiro
genoma de DNA, pertencente a um bacteriófago.
CAPÍTULO V - DA BIOSSEGURANÇA
❖ Soluções Desinfetantes
Um item importante são os produtos utilizados na limpeza do espaço físico do
laboratório, são conhecidos de modo geral como saneantes. Esses produtos
correspondem a sabões e detergentes, que na diluição apropriada são
fundamentais para manter a limpeza adequada do laboratório.
A ANVISA orienta que esses produtos devem seguir um sistema que garanta
a qualidade dos saneantes, para que os mesmos atendam às exigências
feitas pela legislação em vigor. Recomenda ainda que o rótulo dos saneantes
contenha os seguintes itens:
• Nome comercial do produto;
• Categoria a qual pertence;
• Número do registro na ANVISA (para produtos registrados);
• Modo de utilização (deve-se destacar o tempo de contato);
• Precauções de uso (determinação de EPIs e de risco de toxicidade);
• Restrições do uso;
• Composição do produto;
• Teor do princípio ativo (em porcentagem %);
• Frases relacionadas ao risco do produto;
• Prazo de validade e data de fabricação;
• Lote e volume;
• Dados da empresa fabricante (CNPJ, nome e endereço).
Devem ter validade de até 5 anos, podendo ser renovada. É fundamental que
esses produtos destinados à limpeza sejam formulados com substâncias que
comprovadamente não sejam: mutagênicas, teratogênicas ou carcinogênicas
para mamíferos. Os saneantes são classificados quanto ao risco da seguinte
forma:
❖ Risco 1: produtos que em sua forma pura têm pH entre 2 e 11,5.
Esses produtos requerem notificação junto à ANVISA. Incluem-se os
produtos de limpeza em geral e afins.
❖ Risco 2: produtos que em sua forma pura tem pH menor que 2 ou
maior que 11,5. Correspondem a produtos que apresentam potencial
corrosivo, ação antimicrobiana, ação desinfetante. Podem ser à base
de microrganismos ou que apresentem em sua formulação ácidos
inorgânicos como: ácido fluorídrico (HF), ácido nítrico (HNO3) ou ácido
sulfúrico (H2SO4). Esses produtos devem ser registrados junto à
ANVISA.
As principais soluções desinfetantes utilizadas na limpeza de superfícies em
serviços de saúde são: álcool, compostos fenólicos (estão em desuso devido
à toxicidade), compostos liberadores de cloro ativo (podem ser inorgânicos ou
orgânicos), compostos quaternários de amônio, monopersulfetos de potássio,
biguanida polimérica, glucoprotamina e agentes oxidantes.
2.2 A comissão deve ser constituída, sempre que aplicável, pelos seguintes
membros:
a) o empregador, seu representante legal ou representante da direção do
serviço de saúde;
b) representante do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho - SESMT, conforme a Norma Regulamentadora n.º
4;
c) vice-presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA ou
o designado responsável pelo cumprimento dos objetivos da Norma
Regulamentadora n.º 5, nos casos em que não é obrigatória a constituição de
CIPA;
d) representante da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar;
e) direção de enfermagem
f) direção clínica;
g) responsável pela elaboração e implementação do PGRSS - Plano de
Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde;
h) representante da Central de Material e Esterilização;
i) representante do setor de compras; e
j) representante do setor de padronização de material.
4. Estabelecimento de prioridades:
4.1 A partir da análise das situações de risco e dos acidentes de trabalho
ocorridos com materiais perfurocortantes, a Comissão Gestora deve
estabelecer as prioridades, considerando obrigatoriamente os seguintes
aspectos:
a) situações de risco e acidentes com materiais perfurocortantes que
possuem maior probabilidade de transmissão de agentes biológicos
veiculados pelo sangue;
b) frequência de ocorrência de acidentes em procedimentos com utilização de
um material perfurocortante específico;
c) procedimentos de limpeza, descontaminação ou descarte que contribuem
para uma elevada ocorrência de acidentes; e
d) número de trabalhadores expostos às situações de risco de acidentes com
materiais perfurocortantes.
Classe de risco: 1, 2, 3, 4
Risco individual para o trabalhador: Baixo, moderado, elevado, elevado
Risco de disseminação para a coletividade: Baixo, limitado, moderado,
elevado.
Meios eficazes de profilaxia ou tratamento: -, existem, nem sempre
existem, não existem
❖ Níveis de biossegurança
De acordo com a Consulta Pública nº 1, de 10 de outubro de 2008 "consiste
na combinação de práticas e técnicas de laboratório, equipamentos de
proteção de segurança e instalações laboratoriais. Define a contenção
necessária ao trabalho com agentes biológicos, de forma segura para os
seres humanos, os animais e o ambiente. Aplica-se também ao manejo de
animais".
Envolvem um conjunto de precauções de contenção necessárias para isolar
agentes biológicos nocivos em uma instalação laboratorial fechada. De
acordo com a RDC nº 50/2002, os laboratórios podem ser classificados em
quatro níveis de biossegurança: NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4, "crescentes no
maior grau de contenção e complexidade do nível de proteção, que consistem
de combinações de práticas e técnicas de laboratório e barreiras primárias e
secundárias de um laboratório".
No capítulo III, a RDC nº 222/2018 trata das etapas de manejo, que incluem:
segregação, acondicionamento e identificação; coleta e transporte interno;
armazenamento interno, temporário e externo; coleta e transporte externos; e
destinação.
❖ As Barreiras Sanitárias
Quanto mais eficientes são as barreiras sanitárias dos biotérios, sejam estes
de Criação ou Manutenção/Experimentação, menores as chances de
contaminação dos animais e do homem.
A CEUA deve garantir a adesão do princípio dos 3Rs por todos os envolvidos
nesses estudos envolvendo animais do inglês: replacement, reduction and
refinement, foi criado por Russel and Burch em 1959 e tem como premissa
uma pesquisa humanitária para os animais.
❖ Bem-estar animal
Ruído: fator de grande influência sobre o bem estar dos animais de biotério,
principalmente considerando-se que os ouvidos dos roedores possuem a
capacidade de escutar frequências mais altas (ultrassons), inaudíveis pelos
ouvidos humanos.
As caixas utilizadas para abrigo dos animais podem ser incrementadas com a
finalidade de proporcionar os sentimentos descritos acima. Algumas maneiras
para isso são: disponibilizar tubos de acrílico ou iglus para os animais se
esconderem quando eles sentirem vontade, adicionar folhas de papel em
branco nas caixas para que eles possam picá-los, colocar rolo de papel cartão
(rolos de papel higiênico ou de papéis utilizados na cozinha, como alumínio,
guardanapo; sempre limpos), colocar vegetais frescos para coelhos (folhas de
coloração verde escura, buscar informações junto ao médico veterinário).
Existem muitas outras técnicas que podem ser utilizadas, essas descritas são
as mais simples e acessíveis.
Ter cuidado na estocagem da ração para não haver contaminação por fungos,
bactéria, insetos etc. Ela deve estar armazenada em local limpo, seco e
ventilado.
A privação de água não deve ultrapassar 6 horas e o jejum alimentar deve ser
de no máximo 6 - 8 horas;
❖ Manejo e comportamento
O transporte precisa ser o mais calmo e fresco possível, garantindo que não
haja: odores intensos durante o transporte (não fumar, não usar odorizador de
ambientes, etc.), ruídos (evite buzinas, ouvir músicas, etc.); e em temperatura
adequada para cada espécie. Antes da retirada dos animais do biotério, eles
deverão ser avaliados pelo MV-RT que emitirá um atestado sanitário. Esse
atestado será utilizado juntamente com os documentos descritos a seguir
para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) pela Coordenadoria de
Defesa Agropecuária de São Paulo. É importante frisar que a emissão de
GTA requer o pagamento de uma taxa (DARE) para cada deslocamento a ser
realizado.
Animal/Temperatura
Camundongo 22 ± 2°C
Rato 22 ± 2°C
Coelho 19 ± 1°C
Cada trajeto deverá ser acompanhado por uma GTA, ou seja, a saída dos
animais do biotério deverá ter uma GTA com o destino cadastrado e
informado na GTA, e o retorno do estabelecimento para o biotério deverá ter
outra GTA, cujo destino será o biotério. Assim, para cada movimentação,
serão necessárias duas GTA, uma de ida e outra de retorno dos animais ao
biotério.
❖ Higiene e limpeza
1- Limpeza Diária
a) Limpar e desinfetar a superfície da bancada de trabalho (álcool 70%) após
as atividades realizadas.
b) Verificar se os sacos de lixo estão nas lixeiras.
c) Retirar o lixo infectante produzido no dia.
d) Encaminhar ao depósito específico de lixo, fora do biotério.
❖ Vias de Administração
As vias de administração dos medicamentos podem ser via oral (VO) e via
gavage, subcutânea (SC), intramuscular (IM), intraperitoneal (IP), intravenosa
(IV). Para a administração dos medicamentos relacionados na seção anterior,
deve-se seguir o recomendado, observando figuras a seguir:
❖ Tipos de agulha a utilizar para realizar as medicações
Os procedimentos mais comuns que geram dor leve são: lesões superficiais
em pele ou nos dentes, como uma ligadura.
❖ Analgésicos e anti-inflamatórios: Quando o procedimento realizado
resultar em DOR MODERADA:
Os procedimentos mais comuns que geram dor severa são aqueles mais
cruentos, que envolvem maior incisão de pele e tecido muscular, aqueles
envolvendo tecido ósseo, ou procedimentos mais invasivos em cavidade oral,
tais como defeitos ou fraturas ósseas e cirurgia de implante.
❖ Antimicrobianos (antibióticos)
Atenção:
● Unidades de medida: o peso deve estar SEMPRE em Kg, a dose em
mg/Kg e a concentração em mg/mL. Se os valores estiverem em outras
unidades, deverá ser realizada a conversão das unidades previamente à
utilização da fórmula.
● Os animais devem ser pesados antes da anestesia e caso não seja
observada muita diferença de peso entre eles, pode ser estimado um
peso médio e realizado o cálculo de medicações com esse peso. Há
uma balança no biotério que fica na sala de quarentena, que pode ser
utilizada nesta etapa, mas ela NÃO DEVE ser trocada de lugar.
● As doses são aquelas indicadas para as diferentes espécies segundo as
últimas edições do “Formulário de Animais Exóticos” e do “Guia
Terapêutico Veterinário”. Por favor, em caso de dúvidas consulte o MV-
RT do biotério.
● A concentração do medicamento está na bula do medicamento. Muitas
vezes, ela não está em mg/mL e por isso deve ser realizada a conversão
de unidades. Exemplo: um medicamento na concentração de 5g a cada
10mL corresponde a 500 mg/mL, que é o valor a ser colocado na
fórmula.
Obs.: No caso da anestesia injetável com o uso desses medicamentos,
devemos fazer a associação da cetamina com a xilazina. Para isso, realiza-se
a mistura desses fármacos em um recipiente estéril ou na própria seringa, na
quantidade necessária de cada medicamento, obtida após a realização do
cálculo acima. A mistura deve ser preparada exclusivamente para um animal,
e a seguir realiza-se a aplicação dela. NUNCA faça o preparo para dois ou
mais animais porque podem ser administrados volumes errados de cada
medicamento.
A reserva dos centros cirúrgicos, I e II, é realizada por meio virtual, pelo site
da faculdade, o usuário deve clicar na aba SISTEMAS e depois deve clicar
em Reserva de Equipamentos. Ao entrar nessa seção, clicar em área de
Biociências e Diagnóstico Bucal e a seguir clicar em agendar equipamentos.
Nesse momento deverá ser adicionado o CPF e a senha do usuário (aluno) e
deve ser inserido o nome do orientador como responsável.
A seguir, deve ser inserida a data com a hora inicial e a hora final do
procedimento e posteriormente no campo laboratório, o usuário deve
selecionar Biotério, e por fim deve selecionar a sala a ser reservada (sala 1 ou
sala 2).. Caso haja alguma mudança na data agendada, é importante que o
usuário desmarque para que outro possa ter acesso, caso seja necessário.
❖ Pré-operatório
Caso o animal permaneça com reflexos após esse período de tempo, pode
ser administrado mais 25% do volume total dos fármacos utilizados para a
anestesia, o repique. Por exemplo: se o volume inicial administrado foi de
0,4mL de cetamina e 0,2mL de xilazina, como descrito acima no exemplo do
cálculo de medicamentos, podemos administrar o volume de 0,1mL de
cetamina e 0,05mL de xilazina para induzir o animal à anestesia. É necessário
aguardar cerca de 10 minutos novamente e verificar os reflexos do animal. Se
o animal ainda mantiver os reflexos, pode-se repetir o procedimento mais uma
vez. Caso o animal ainda assim não “caia” não é indicado repetir o
procedimento de repique pela terceira vez, devido ao risco de morte por
overdose anestésica. O operador deve devolver o animal à gaiola e tentar
novo procedimento após, no mínimo, 24 horas.
Art. 11. Nas situações em que o objeto da eutanásia for o ovo embriona- do, a
morte do embrião deverá ser comprovada antes da manipulação ou
eliminação do mesmo.
CAPÍTULO III DOS MÉTODOS RECOMENDADOS
Art. 12. Os agentes e métodos de eutanásia, recomendados e aceitos sob
restrição encontram-se listados, por espécie, no anexo
I. § 1º Métodos recomendados são aqueles que produzem consistentemente
uma morte humanitária, quando usados como métodos únicos de eutanásia.
§ 2º Métodos aceitos sob restrição são aqueles que, por sua natureza técnica
ou por possuírem um maior potencial de erro por parte do executor ou por
apresentarem problemas de segurança, podem não produzir
consistentemente uma morte humanitária, ou ainda por se constituírem em
métodos não bem documentados na literatura científica. Tais métodos devem
ser empregados somente diante da total impossibilidade do uso dos métodos
recomendados constantes da Resolução.
Art. 13. Outros métodos de eutanásia não contemplados poderão ser
permitidos, desde que realizados sob autorização do CRMV ou CFMV.
Art. 14. São considerados métodos inaceitáveis:
I - Embolia Gasosa;
II - Traumatismo Craniano;
III - Incineração in vivo;
IV - Hidrato de Cloral (para pequenos animais);
V - Clorofórmio;
VI - Gás Cianídrico e Cianuretos;
VII - Descompressão; VIII - Afogamento;
IX - Exsanguinação (sem sedação prévia);
X - Imersão em Formol;
XI - Bloqueadores Neuromusculares (uso isolado de nicotina, sulfato de
magnésio, cloreto de potássio e todos os curarizantes);
XII - Estricnina.
Art. 15. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário.
❖ Normas de biossegurança
Todos os bioteristas ou estudantes/pesquisadores que trabalham com
animais infectados ou não devem ter treinamentos específicos e serem
informados sobre todos os riscos a que estão sujeitos, bem como as maneiras
de se proteger e evitá-los.
Fumar, comer ou beber não é permitido dentro dos biotérios ou em qualquer
outra área em que existam microorganismos patogênicos.
Gabinetes de fluxo laminar, contenções físicas e/ou equipamentos de
proteção individual (respiradouros, máscaras faciais) devem ser usados
sempre que procedimentos com alto potencial de formação de aerossóis são
realizados.
Qualquer ferimento na pele do técnico, ou estudante, ou pessoal de apoio,
deve ser devidamente protegido antes de se iniciar a manipulação de animais
e agentes patogênicos.
Se agentes altamente infecciosos ou nocivos são usados, o animal deve ser
isolado em unidade de fluxo laminar ou mesmo em isoladores, nos quais o ar
que entra e sai é convenientemente filtrado, através de filtros absolutos.
Necrópsias de animais infectados com organismos altamente contagiosos
devem ser feitas em gabinetes ventilados, que permitam a filtragem do ar.
Avaliação sorológica periódica do pessoal, considerando o agente de risco. O
acesso para estudantes, pesquisadores, visitantes deverá ser limitado ao
horário em que os bioteristas estiverem presentes.
Os biotérios devem ter um programa de segurança que inclui equipamentos
de combate a incêndio, instruções para o uso correto de equipamentos e
treinamento de primeiros socorros.
❖ Procedimentos Básicos para Pesquisas com Animais
1. É expressamente PROIBIDO ao usuário entrar na sala dos animais em
manutenção e experimentação sem autorização;
2. É OBRIGATÓRIO o uso dos equipamentos de proteção individual (EPI):
Óculos de proteção, luvas de látex, e jaleco de manga longa, e outros,
conforme o tipo de pesquisa a ser realizada;
3. O Pesquisador Responsável pelo protocolo de pesquisa ou de aula prática
deve comunicar ao responsável técnico do Biotério o início e o término da
pesquisa, bem como toda e qualquer intercorrência no curso dessa, além do
número do protocolo aprovado pela CEUA correspondente ao protocolo em
andamento;
4. O Protocolo de pesquisa ou de aula prática SOMENTE poderá ser iniciado
após a apresentação do respectivo Parecer de Aprovação da CEUA, com
cópia para o devido arquivamento nos controles internos do Responsável
Técnico;
5. Antes de alocar animais para experimentação, o Pesquisador Responsável
pelo protocolo de pesquisa ou de aula prática deverá ASSINAR e
ENTREGAR o Termo de Responsabilidade e o termo de concordância com as
Normas de Uso do Biotério (assinado por todos os membros participantes da
pesquisa). Os documentos devem ser entregues à bioterista responsável pelo
biotério antes do início da entrada dos animais no biotério.
6. Anotar no livro ata disponível na sala de higienização: data de limpeza das
caixas, responsável pela limpeza, número de caixas higienizadas assinatura
da pessoa que realizou a limpeza;
7. Nas etiquetas de identificação das caixas dos animais em experimentação
devem constar as seguintes informações: espécie animal, sexo, quantidade
de animais, nome e telefone do responsável pelos animais, início da pesquisa
e data prevista para término da pesquisa, número do protocolo de aprovação
pela CEUA; no site do BEA está disponível modelo de etiqueta
(http://bea.jatai.ufg.br/).
8. A coordenação do Biotério deve ser avisada quando os animais forem
mantidos em regime de restrição alimentar ou hídrico;
9. Para as pesquisas com animais, que estiverem em andamento, serão
mantidos no arquivo do biotério o parecer consubstanciado do projeto de
pesquisa enviado pela CEUA e parecer de aprovação fornecido pela CEUA
(Comissão de ética no uso de animais) correspondente a cada pesquisa, para
eventuais consultas;
10. Os pesquisadores e alunos que iniciarem seus experimentos deverão
possuir treinamento de manuseio animal, que poderá ser provido pelo (a)
bioterista ou responsável técnico (a) do Biotério, que atestará tal condição;
11. Toda a entrada e saída de alunos no biotério deverá ser registrada com o
preenchimento e assinatura do formulário de controle de acesso, localizado
na entrada do biotério.