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PROCEDIMENTO

IDENTIF: PR-ALGAS-137
TÍTULO
DATA: 28/07/2021
PÁGINA: 1 / 12 PADRÕES DE INSTALAÇÕES ENTERRADAS
REVISÃO: 00

Padrões de instalações enterradas

ELABORAÇÃO ANÁLISE CRÍTICA APROVAÇÃO

Daniel Araújo André Alves Julian Santos Pedro Carlos João Paulo Villela
Engenheiro GEEN GEOP GSMS DITEC
PROCEDIMENTO
IDENTIF: PR-ALGAS-137
TÍTULO
DATA: 28/07/2021
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SUMÁRIO

1 OBJETIVO ............................................................................................. 3
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ....................................................... 3
3 APLICAÇÃO.......................................................................................... 3
4 DEFINIÇÕES E SIGLAS ....................................................................... 3
5 DESCRIÇÃO ......................................................................................... 4
5.1 Equipamentos / Conexões .................................................................. 4

5.2 REQUISITOS ......................................................................................... 5


6 ACEITAÇÃO........................................................................................ 11
7 RESPONSABILIDADES ..................................................................... 11
7.1 DA GEEN ............................................................................................ 11

7.2 Da GEOP ............................................................................................. 11

7.3 Da GSMS ............................................................................................. 11


8 TABELA DE CONTROLE E REGISTROS .......................................... 11
9 ÍNDICE DE ANEXOS ........................................................................... 11
10 HISTÓRICO DE REVISÕES ................................................................ 11
11 ANEXOS .............................................................................................. 12
PROCEDIMENTO
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1 OBJETIVO

Este procedimento tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos para a


elaboração de projetos e adequações das instalações totalmente ou parcialmente
enterradas da ALGÁS, visando à descaracterização de espaços confinados.

São consideradas enterradas todas as instalações que compõem a rede de distribuição


de gás natural da ALGÁS construídas abaixo do nível do piso e que necessitam de acesso
para os serviços de inspeção, manutenção e operação, em condições normais de operação.

2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Para a execução das atividades descritas neste procedimento deverão ser adotadas
as instruções contidas nas normas abaixo:

Da ABNT

ABNT NBR 12.712 – Projeto de sistemas de transmissão e distribuição de gás


combustível

Das Normas Regulamentadoras

NR 33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados

Da ALGÁS

PR-ALGÁS-073-PADRÕES DE EM's, ERPs e ERMs INDUSTRIAIS COMERCIAIS E


GNV

3 APLICAÇÃO

Este documento se aplica a todas as atividades relacionadas ao projeto, construção


e reforma de instalações enterradas, devendo ser seguido por todas as áreas da
ALGÁS envolvidas na sua execução, bem como pelos contratados que prestam
serviços para a ALGÁS.

4 DEFINIÇÕES E SIGLAS

Os termos abaixo terão as seguintes definições:

Abrigos enterrados: estruturas utilizadas para proteger as instalações enterradas.


Podem ser fabricados com metal, polímero ou concreto;

Caixa de válvulas: abrigo enterrado construído em concreto armado (algumas


caixas existentes foram fabricadas em alvenaria).

Instalações enterradas: Infraestruturas que compõem a rede de distribuição de gás


natural construídas totalmente ou parcialmente abaixo do nível do piso tais como Estações
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de Medição (EM), Estações de Regulagem de Pressão (ERP’s), Estação de Regulagem de


Pressão e Medição (ERPM’s), Válvulas de Bloqueio, Lançadores, Recebedores, etc.

Spools: compostos por tubos e conexões, são utilizados para unir os equipamentos,
a união das conexões pode ser flangeada, rosqueada ou soldada;

Tramo: conjunto de equipamentos e conexões que compõe estações e tem a


finalidade de regulagem e/ou medição de gás.

5 DESCRIÇÃO

5.1 EQUIPAMENTOS / CONEXÕES

Os equipamentos abaixo podem ser encontrados em instalações enterradas:

Válvulas de bloqueio (de rede, de ramais ou de tramos): utilizadas para


interromper o fluxo de gás, são do tipo esfera e podem ser flangeadas, rosqueadas
ou soldadas;

Válvulas de esfera auxiliares: utilizadas para vent, drenos, purgas e manômetros;

Válvulas reguladoras: servem para manter o gás sob uma pressão pré-
estabelecida (pressão regulada). Podem ser flangeadas ou rosqueadas.

Válvulas de bloqueio automático por sobrepressão (OPSO): também, chamadas


de shut-off. Têm a função de bloquear o fluxo de GN automaticamente caso a
pressão atinja um valor limite de segurança (pressão de bloqueio). Podem ser
flangeadas ou rosqueadas.

Válvulas de Segurança: servem para liberar GN para a atmosfera caso a pressão


atinja um valor determinado (pressão de “alívio”) acima da pressão de regulagem e
abaixo da pressão de bloqueio automático;

Quando em instalações enterradas, as válvulas de segurança devem possuir


tubulação de descarga para o exterior da caixa ou abrigo da instalação.

Válvulas de Retenção: utilizadas para isolar o tramo de regulagem em caso de


acionamento da válvula de segurança, permite fluxo de gás em apenas um único
sentido. Pode ser do tipo wafer (instalada entre flanges) ou rosqueada;

Filtros: podem ser do tipo “Y”, cesto ou cartucho, com conexões flangeadas ou
rosqueadas;

Tubos e conexões: Servem para unir (interligar) tubos e equipamentos. Podem ser
soldadas, rosqueadas ou flangeadas;

Manômetros: servem para indicar a pressão do gás e são instalados a montante de


válvulas de bloqueio, que garantem sua fácil remoção, sua conexão é rosqueada.
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5.2 REQUISITOS

5.2.1 Os abrigos devem ser construídos / instalados em locais que permitam fácil
acesso das equipes de manutenção e operação;

5.2.2 Os abrigos não podem ser instalados sob a pista de rolamento de ruas e
avenidas (figura 1);

5.2.3 Os abrigos devem ser localizados em áreas ventiladas e, sempre que


possível, afastados de locais de manobras de veículos;

5.2.4 Para evitar acidentes com pedestres, as tampas dos abrigos não devem
possuir ressaltos e precisam estar posicionadas no mesmo nível da calçada,
quando instalados em passeios públicos;

5.2.5 Pequenos desníveis podem ser atenuados com rampas no passeio;

5.2.6 As tampas devem ser posicionadas de tal forma que a área de abertura seja
de, pelo menos, 85% da área da base do abrigo (figura 2);

5.2.7 Os eventuais 15% de área restante se destinam à diferença entre a soma da


área das tampas de ferro fundido e a área total da base da caixa (figura 3);

5.2.8 As tampas de caixas de válvulas devem ser fabricadas em ferro fundido,


articuladas;

5.2.9 As tampas de abrigos com estações (EM, ERPM, ERP) podem ser
construídas em ligas metálicas e devem possuir sistema de abertura com
molas, amortecedores e pistão;

5.2.10 O ângulo de abertura das tampas deve ser igual ou superior a 100° (figuras 4
e 6);

5.2.11 As tampas devem ser instaladas com pelo menos uma das faces alinhada
com uma das paredes, não sendo permitido instalar tampas centralizadas na
laje do abrigo, sem esse alinhamento (faceamento com a parede);

5.2.12 Quando abertas, as tampas devem possuir sistema de travamento que evite
fechamentos indesejados ou acidentais;

5.2.13 As tampas devem possuir furo para uso de chave padrão para sua abertura;

5.2.14 A massa de cada tampa articulada não deve exceder 50kg;

5.2.15 Pode ser necessário o uso de vigas removíveis para o apoio das tampas
(figura 4);

5.2.16 O posicionamento das tampas deve permitir que o operador entre no abrigo
sem precisar se apoiar nelas, ou seja, a articulação da tampa não pode ser
instalada na mesma face da parede onde está instalada a escada (figura 5);
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5.2.17 A profundidade máxima de um abrigo deve ser de 1,50m. Essa é a distância


entre o piso do abrigo e a face externa da tampa fechada (figura 6);

5.2.18 A escada de acesso às caixas de válvulas deve ser do tipo “marinheiro”,


engastada ou parafusada na parede do abrigo (figura 5);

5.2.19 A escada de acesso aos abrigos de estações, sempre que possível, deve ser
construída com degraus de plataforma;

5.2.20 A distância entre a escada e a tubulação deve ser, sempre que possível, igual
ou superior a 0,30m (figura 7);

5.2.21 A distância entre a escada e uma válvula de bloqueio (de rede ou ramal deve
ser, sempre que possível, igual ou superior a 0,50m (figura 7);

5.2.22 A distância mínima entre o eixo da tubulação/conexão/válvula de bloqueio


(rede e ramais) e o piso do abrigo deve ser de 0,50m (figura 6);

5.2.23 A distância mínima entre o eixo da tubulação/conexão e as paredes do abrigo


deve ser de 0,50m (figuras 6 e 8);

5.2.24 A distância entre o eixo da válvula de bloqueio (rede e ramais) e as paredes


da caixa de válvulas deve ser de 0,60m (figura 8);

5.2.25 Não é permitido o contato entre a tubulação e elementos estruturais do


abrigo, de forma a evitar tensões inerentes à estrutura do abrigo sobre a
tubulação;

5.2.26 Os vazios entre a tubulação e a parede do abrigo devem ser preenchidos com
mastique, selante à base de poliuretano ou outros similares (figura 9);

5.2.27 As tubulações que entram e saem das paredes e do piso da caixa de válvulas
devem ser devidamente revestidas até um comprimento a partir do qual seja
permitida a pintura e devida inspeção (figura 9);

5.2.28 A distância entre o eixo do tramo das EM’s, ERP’s e ERPM’s e a parede do
abrigo deve ser no mínimo de 0,40m (figura 10);

5.2.29 A distância entre o eixo do tramo das EM’s, ERP’s e ERPM’s e o piso do
abrigo deve ser no mínimo de 0,40m (figura 11);

5.2.30 Abrigos com estação de regulagem de pressão devem possuir sistema de


ventilação que atenda à ABNT NBR 12.712;

5.2.31 Abrigos com EM’s, ERP’s e ERPM’s devem possuir duas escadas de acesso
dispostas em lados opostos (figura 10);
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5.2.32 Nesses abrigos a distância horizontal entre os tramos (corredor onde serão
realizados os serviços de operação e manutenção) deve ser de pelo menos
0,80 m (figura 10);

5.2.33 Os abrigos devem ser impermeabilizados nas paredes e no piso;

5.2.34 As tampas de ferro fundido devem ter capacidade de resistir até 12,5
toneladas, Grupo 2, Classe B 125, conforme ABNT NBR 10.160.

As figuras abaixo exemplificam a aplicação dos requisitos:

FIGURA 1

FIGURA 2
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FIGURA 3

FIGURA 4

FIGURA 5
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FIGURA 6

FIGURA 7

FIGURA 8
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FIGURA 9

FIGURA 10

FIGURA 11
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6 ACEITAÇÃO

6.1.1 O cumprimento do estabelecido nos itens 5.2.6, 5.2.10, 5.2.16, 5.2.17, 5.2.18,
5.2.19, 5.2.30, 5.2.31, e 5.2.32 deste procedimento implica na
descaracterização de espaços confinados nas instalações enterradas da
ALGÁS;

6.1.2 Caso haja impossibilidade de atendimento de algum dos requisitos desse


procedimento, o setor responsável pela construção/reforma do abrigo deve
submeter o caso aos demais setores envolvidos.

7 RESPONSABILIDADES

7.1 DA GEEN

 Observar e cumprir os requisitos desse procedimento na elaboração de


projetos e na construção de instalações enterradas.

7.2 DA GEOP

 Observar e cumprir os requisitos desse procedimento na contratação e


execução de reformas em instalações enterradas;

 Executar as atividades de operação e manutenção nas instalações enterradas


de acordo com os procedimentos e instruções de trabalho da ALGÁS.

7.3 DA GSMS

 Manter atualizado o cadastro de áreas caracterizadas como espaço


confinado;

 Dar apoio às outras gerências em suas atividades, sempre que solicitada.

8 TABELA DE CONTROLE E REGISTROS

NÃO APLICÁVEL

9 ÍNDICE DE ANEXOS

NÃO APLICÁVEL

10 HISTÓRICO DE REVISÕES

HISTÓRICO DE REVISÕES
Revisão Data Descrição das Alterações
00 28/07/2021 Emissão inicial
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11 ANEXOS

NÃO APLICÁVEL

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