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Aula 1 - Nós e A Diversidade Biológica
Aula 1 - Nós e A Diversidade Biológica
Por outro lado, neste curso, iremos conversar também sobre as particu-
laridades de grupos de organismos. Assim, também estaremos discutin-
do características únicas ou que são compartilhadas por um pequeno
número de organismos que os difere dos demais. Entre as particularida-
des, também vamos abordar aquelas relacionadas à nossa espécie, Homo
sapiens. Assim, como ocorre nos demais seres vivos, os seres humanos
também apresentam muitas características compartilhadas com outras
espécies. Por exemplo, nós somos mamíferos, como as baleias, os ca-
valos, os morcegos e muitos outros. Somos vertebrados, como outros
mamíferos, como aves e como as tartarugas. Nós, humanos, também
apresentamos características únicas, exclusivas de nossa espécie.
Repare no cartaz abaixo, que ilustra uma mulher grávida dando à luz o
seu filho, com auxílio de parteiras. Hoje em dia, a maior parte dos par-
tos é realizada, pelo menos em cidades, por médicos. Estes profissionais
estudaram durante anos e receberam um rigoroso treinamento para
conseguir realizar esta tarefa, minimizando os riscos para as pacientes e
seus bebês. No campo, por outro lado, o parto com auxílio de parteiras
é ainda hoje comum. Seja com parteiras ou com médicos, todas as mu-
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Figura 3: Fêmea de um inseto afídeo dando à luz seu filhote, sem necessida-
de de auxílio de parteiras.
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Objetivos
Figura 6: A diversidade dos seres vivos e da matéria não viva dificulta a defi-
nição clara e inequívoca de vida, que é o objeto de estudo da Biologia. Quais
fotografias retratam seres vivos?
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a água e o robô podem se movimentar, mas não são vivos. Então, clara-
mente, movimento não é uma boa escolha, pois não diferencia os seres
vivos da matéria não viva.
Outras duas características, normalmente associadas aos seres vivos,
são o metabolismo e a reprodução, ou seja, organismos vivos conse-
guem converter substâncias em energia, como conseguimos transfor-
mar alimento em energia. Além disso, os seres vivos se reproduzem,
dando origem a outros seres vivos semelhantes a eles.
Se a gente pensar com cuidado, essas duas últimas características
também não são exclusivas dos seres vivos, pois elas também estão pre-
sentes em um elemento natural não vivo. De certa maneira, podemos
considerar esse elemento como o mais vivo dentre toda a matéria não
viva. Será que você adivinha qual elemento não vivo também tem essas
propriedades? Não é fácil; então, vou dar mais algumas pistas.
Há muitos milênios, esse elemento é usado diariamente pelos hu-
manos, desde o tempo em que habitávamos cavernas. Esse elemento fez
uma transformação profunda em nosso cotidiano e representou uma
mudança qualitativa de poder quando conseguimos dominá-lo. Até
hoje, se quisermos iluminar um lugar ou nos esquentar, o elemento
pode ajudar. Adivinhou? O elemento é o fogo!
Está certo: dizer que o fogo é o mais vivo dentre a matéria não viva
é quase um exagero! Quase. Vamos pensar melhor sobre a combustão,
que é a reação química que gera o calor do fogo. A combustão é uma
reação entre um gás (comburente) e uma substância (combustível). Em
geral, esse gás comburente é o oxigênio presente no ar e, a partir do
oxigênio, a reação química gera gás carbônico. Você já reparou em bom-
beiros apagando o fogo ao cobrir o local com um cobertor? Pois é; neste
caso, o bombeiro está querendo cortar a fonte de oxigênio da reação
que gera a combustão. Como o metabolismo é a transformação de uma
substância em outra, podemos dizer que o fogo também tem metabolis-
mo, de certa maneira, pois transforma o gás oxigênio em gás carbônico.
Além disso, o fogo também se reproduz. Bem; mais uma vez, não
é como os seres vivos, pois essa reprodução não envolve enzimas pro-
teicas, nem material genético, nem divisão celular. Entretanto, se você
pode fazer um incêndio a partir de um fósforo aceso, então, o fogo tam-
bém consegue, de alguma forma, produzir cópias de si mesmo, como o
processo de reprodução dos seres vivos.
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a) por tipo,
b) por cor,
c) por tecido,
d) por marca.
Separe suas roupas, por exemplo, por tipo, e cada peça será inserida
em um dos grupamentos a seguir:
• shorts.
• bermudas,
• calças compridas,
• camisas,
• camisetas,
• roupas de baixo.
Agora, de acordo com o critério tipo de roupa: quantos grupamentos
diferentes de tipo de roupa você tem no seu armário? Quanto maior
for o número da resposta, maior será a diversidade de roupas do seu
armário. Vestidos e saias estarão presentes para uns, cuja diversidade
de roupas, a princípio, será maior em relação aos que não apresentam
tais categorias.
Além desses números absolutos, uma distribuição equivalente da Equivalente
quantidade de peças entre os grupamentos também aumenta a diversi- De igual valor ou com o
mesmo peso.
dade de roupas. Por exemplo, um armário com uma calça, um short, um
par de meias, uma camisa social e 45 camisetas terá uma diversidade
menor do que um com 10 calças, 10 shorts, 10 pares de meia, 10 cami-
sas sociais e 10 camisetas. Neste caso, os dois conjuntos apresentam o
mesmo número de peças e o mesmo número de grupamentos, mas o
segundo armário tem as peças mais bem distribuídas e, portanto, sua
diversidade será maior.
O ponto importante aqui é que a diversidade aumenta com:
• o aumento da quantidade total de peças únicas;
• o aumento do número de grupamentos em que tais peças são inse-
ridas;
• uma melhor distribuição das peças entre os grupamentos.
Podemos separar nossas roupas de acordo com outros critérios. Va-
mos pensar no critério cor. Esse critério cor pode ser um critério alter-
nativo ao tipo, o que significaria que iríamos juntar todos os tipos de
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roupas e agrupá-las por cada uma das cores. Assim, estaríamos juntan-
do no grupamento azul as calças, vestidos e blusas azuis, e no grupa-
mento vermelho as calças, shorts e camisetas vermelhas.
Entretanto, podemos usar dois critérios diferentes. Repare que, nes-
te caso, os grupamentos serão influenciados pela ordem de escolha do
critério. Por exemplo, vamos escolher primeiro o critério tipos e, em
seguida, em cada um dos tipos, separamos por cor. Assim, inicialmente,
separamos as roupas por tipos. E agora, nos dois armários ilustrados na
figura a seguir, todas as blusas foram separadas por cores. Em um dos
armários, a diversidade de cores é maior do que no outro armário, que
só apresenta as cores branca e preta.
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Brasil megadiverso
Defeso
Período de reprodução
da espécie. Durante
esse período, a pesca e
a comercialização do
organismo fresco dessa
espécie é proibida.
Figura 9: (À esquerda) Biodiversidade de um recife de coral. A
grande quantidade de espécies que habitam os recifes de coral
torna esses ambientes uns dos mais ricos em biodiversidade. (À
direita) A arara tem o nome científico de Ara macao, e é uma das
espécies que incrementa a biodiversidade da Amazônia brasi-
leira. Tanto os recifes de coral como a Amazônia são regiões
que sofrem com a destruição humana dos ambientes naturais.
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Resumo
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