edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).
Ao longo dos anos ouvimos
muitos pregadores nas igrejas falando sobre esta passagem, mas Deus tem sempre algo novo para nos ensinar em sua poderosa Palavra. 13 E, chegando Jesus às partes de Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Cesareia de Filipe, interrogou os seus 17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: discípulos, dizendo: Quem dizem os Bem-aventurado és tu, Simão homens ser o Filho do homem? Barjonas, porque to não revelou a 14 E eles disseram: Uns, João o Batista; carne e o sangue, mas meu Pai, que outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um está nos céus. dos profetas. 18 Pois também eu te digo que tu és 15 Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis Pedro, e sobre esta pedra edificarei a que eu sou? minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela 16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Entender sobre a edificação da igreja • Compreender que Jesus é o fundamento da igreja. • Conscientizar sobre o papel da igreja. • Compreender o propósito da igreja Nestes últimos dias da igreja de Cristo na terra, são muitos os testemunhos sobre a palavra “quebra de maldições”. O que conduz a igreja a quebra de maldições? Os três grandes atos de Jesus: • Trabalho: A disponibilidade que Jesus Cristo possuía era surpreendente dentro da filosofia de sua época. Ele se dispôs a trabalhar e pode dizer: “Edificarei” (Mt 16.18); • Posse: O Senhor Jesus abriu mão de muitas coisas para a realização desta grande obra de edificação espiritual, até poder dizer com muita alegria “A minha” (Mt 16.18); • Poder: Satanás já havia tomado posse de muitas coisas desde a sua queda na terra. Mas, com relação à igreja a coisa era diferente, Jesus disse: “As portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18) I. O GRANDE ENSINAMENTO DO TEXTO 1.1 Aprendendo com Cristo A ekklésia e as suas muitas tarefas. Veremos dentro desta proposta, algumas verdades sobre a maior quebra de maldição que foi a edificação da igreja. Deus pela sua infinita bondade, há de nos conduzir pelo seu Espírito para a glória do Seu Maravilhoso Nome. A definição etimológica da palavra “igreja” é de origem grega, ela procede do substantivo “ekklésia” que significa “chamados para fora”. Essa palavra é formada pelo prefixo “ek” (fora de) e do verbo “kalein” (chamar, convocar, reunir pessoas para um determinado fim). Questionamento do mestre para seus discípulos revelava o seu caráter, que mostrava o indicio de uma personalidade equilibrada, Jesus pergunta: “O que diz os homens ser o filho do homem?” (Mt 16.13). Ele naquele exato momento queria saber até que ponto os discípulos teriam entendido o que o povo pensava sobre a pessoa dEle. “E eles disseram” (Mt 16.14). Primeiro: Para uns, João Batista. Segundo: Para outros, Elias. Terceiro: Para outros Jeremias. Quarto: Para outros, algum dos profetas. 1.2 Andando com Cristo Depois de obter a primeira resposta, Ele não desiste, e faz a segunda pergunta: qual era a sua missão? “Vós o que dizeis que eu sou?” (Mt 16.15). Dando credibilidade ministerial aos seus, isso, trazia sobre eles a grandeza do entendimento espiritual e o apóstolo Pedro logo responde: “Tu és o Cristo” (Mt 16.16). Quando o cristão tem essa vontade que aos olhos humanos são inexplicáveis, isso só enaltece o reino de Deus. Como posse da transformação em Cristo, devemos ter o prazer em andar com Ele. A vida aliançada com Jesus, revela em nós a relevância de ser e ter intimidade com aquele que tem poder para mudar a história dos homens e conduzi-los a temeres mais a Deus. Ele responde com exatidão exaltando a Pedro. • Primeiro: Bem-aventurado (Mt 16.17). • Segundo: Não é revelado pela carne e sangue (Mt 16.17). • Terceiro: É revelado pelo meu Pai que está no céu (Mt 16.17). 1.3 As verdades do Evangelho Jesus diz que aqueles autênticos judeus que confiavam nEle: “Edificarei a minha igreja” (Mt 16.18). Com essa maior declaração de todos os tempos, Ele ensina três grandes verdades: • Primeira: A edificação foi a maior responsabilidade (Jo 1.29). • Segunda: O maior empreendimento de Deus (Jo 3.16). • Terceira: O saciar do Espírito para toda a humanidade (Mt 7.38). a) O Espírito está na igreja saciando o sedento. b) O Espírito está na igreja inundando o carente. c) O Espírito está na igreja enchendo o necessitado. Igreja é lugar de oração para todos os povos (Mt 21.13). Determinado no poder da oração, aprendendo com Jesus Cristo a colocar esta verdade em prática o ajudará a controlar o modo como você reage à necessidade de tornar construtivo o cuidado pela casa de Deus, como diz o texto bíblico: “O zelo da tua casa me devorará” (Jo 2.14). Quem ama ao Senhor deve orar para que Deus o guarde de aceitar passivamente a prática do mal. II. UMA PALAVRA DIRETA À IGREJA 2.1 Sabedoria divina para conduzir o rebanho Graças a Deus estamos na visão de reino e sempre com o mesmo objetivo: aprender o melhor aos pés de Jesus Cristo. Diz a Palavra de Deus: “Dá- me, pois, agora, sabedoria e conhecimento, para que eu saiba conduzir-me à testa deste pois; pois, quem poderia julgar a este grande povo? Disse Deus a Salomão: Porquanto foi este o desejo do teu coração” (2 Cr 1.10-11). Como resposta ao excelente pedido de Salomão, Deus deu a ele todas as outras coisas. Algumas pessoas aproximam-se do Senhor com objetivo de ter apenas bens materiais: saúde, dinheiro, riqueza, propriedade, fama, etc. os versículos acimas citados, expressam claramente que hoje, o desejo de Deus para a sua amada igreja é de ordem espiritual e ministerial. Jesus quer que busquemos a sabedoria do alto para adquirirmos o conhecimento e para podermos trabalhar em Sua seara com mais desenvoltura. Salomão, porém, pediu sabedoria e conhecimento para governar o povo de Deus. O crente deve como igreja de Cristo na terra, olhar para as coisas espirituais e evitar toda a parceria com o iníquo, recusando participar de suas “delícias” (prazeres - enganos). 2.2 Jesus o maior exemplo A repreensão honesta e sincera, ainda que seja como crítica ou correção deve ser aceita como bem necessário. Quando Jesus Cristo toma esse tipo de atitude, Ele está mostrando que um sacerdote não pode se ausentar da casa de Deus. “Tendo Jesus entrado no templo” (Mt 21.12). Eram essas coisas que levava Jesus a fazer a diferença, esses testemunhos de vida devem ser imitados pela sua igreja na atualidade. Um belo testemunho a ser seguido pelos seus discípulos de todos os tempos, quando Ele se comporta desse jeito, está revelando aos seus discípulos que um sacerdote não pode ficar alienado das coisas erradas que acontecem no templo. • Primeiro: “Ele expulsou a todos os que ali vendiam” (Mt 21.12) • Segundo: “Ele expulsou a todos os que ali compravam” (Mt 21.12) • Terceiro: “Ele derrubou as mesas e cadeiras dos cambistas do que vendiam pombas” (Mt 21.12). 2.3 Jesus o modelo perfeito Quando Cristo toma a atitude de repreender os religiosos, Ele está mostrando o sacerdote deve levar os homens a reconhecer seus erros e voltarem para a Palavra. “Está escrito” (Mt 21.13). Se desejarmos agradar a Jesus como sacerdotes, aceitaremos a repreensão, quando um justo orador fala de forma contundente contra as coisas erradas que acontecem muitas vezes na casa de Deus, deve ser apoiado, e não ser rejeitado. Assumir responsabilidade diante das pessoas distanciadas de Deus é importante o controle e fator de equilíbrio contra lapsos morais. “A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações” (Mc 11.17). O texto quando diz que Jesus ao tomar essa posição, estava inibindo os religiosos a levarem de qualquer jeito a obra de Deus, como: • Primeiro: “Vieram a Ele no templo cegos” (Mt 21.14). • Segundo: “Vieram a Ele no templo coxos” (Mt 21.14). • Terceiro: “No templo, Ele os curou” (Mt 21.14). III. A IGREJA NÃO SAI DE EVIDÊNCIA 3.1 A igreja e sua missão de proclamar e ensinar Impactados com o ensinamento Jesus, Marcos é fiel em dizer: “Toda a multidão se maravilhava de sua doutrina” (Mc 11.18). Talvez o maior problema da evangelização esteja na falta de conhecimento e sabedoria de alguns membros da igreja. Talvez por não termos o conhecimento e sabedoria, não temos o que proclamar, o que ensinar. Estamos convictos de que se pedirmos de Deus a sabedoria e buscarmos o conhecimento para melhor trabalharmos para Ele, teremos todas as outras coisas para o nosso bem. Ele suprirá todas as nossas necessidades, que muitas vidas sejam edificadas nestes dias. Uma igreja coberta com uma direção sábia busca fazer a diferença. Jesus em cada mensagem direcionada ao líder da igreja, exige devoção total e rejeita seguidores indiferentes e desanimados. O zelo do Senhor não é opcional a seus discípulos. A devoção submete-se à disciplina de Cristo, pois, Ele reconhece seu amor nela. O líder quando é sábio dedica seu tempo para ouvir com seu ouvido espiritual o que o Espírito está dizendo à igreja. Isso é tão necessário hoje em dia quanto era no passado. “Quem tem ouvidos, ouça o que o espírito diz às igrejas” (Ap 2.7). 3.2 Princípios fundamentais para a fé Alguém que ouve e segue a voz suave do Espírito não precisa temer o engano que tem poder de levar o homem a apostasia. Esse era o alvo principal de Satanás em cada obstáculo colocado para atrapalhar o andamento das igrejas. Ao contrário, a pessoa caminhara onde Jesus exigir e crescerá na fé e nas coisas do espírito de Deus, que produz igrejas saudáveis, vibrantes e cheia do Espírito, capazes de pregar o evangelho a todo o mundo. A fé é estabelecida no conhecimento de Deus, confiando nEle para a compreensão e sabedoria face a perseguição. A convicção em Deus é que motiva a fé, o compromisso da fé para ser vitorioso, com base no sangue de Cristo derramado na cruz, não teme nem a morte. • Primeiro: Não valorize o sucesso mundano. • Segundo: Não confie nas riquezas mundanas. • Terceiro: Arrependa-se sempre que tiver feito essas coisas. • Quarto: Reconheça que os bens mundanos não têm valor espiritual. 3.3 O chamado de Jesus para viver uma vida santa Viver em santidade é procurar voltar para o sistema de avaliação espiritual sempre que nos afastarmos dele. Por isso, não adote a forma de pensar do mundo ou seus padrões de comportamento. Jesus chama o povo para ser completamente separado do sistema mundial de valores e para ser comprometido com Ele e com seu reino. A igreja deveria encontrar a fonte de autoridade e/ou o poder espiritual em sua vida religiosa, e não em práticas ocultas. O crente deve estimar o sucesso de acordo com o sistema de medida de Deus, ao invés de seguir o padrão social e financeiro do mundo. Quando os cristãos compreenderem a visão do que é eterno, o presente se encaixa na perspectiva correta. As lideranças das igrejas de sete cidades receberam uma carta apocalíptica do Senhor escrita por João. Através de elogios, repreensões e advertências, tanto as lideranças quanto o povo de Deus foram exortados a manter-se fiéis na adversidade. Essas sete igrejas desempenharam papéis importantes na prática cristã da Ásia Menor por causa da sua localização em uma rede de transporte, ligando diferentes partes da região. As sete igrejas se localizavam em uma rota romana principal e estão listadas na ordem na qual um mensageiro alcançaria as cidades, fazendo um movimento semicircular a partir de Éfeso. As cartas descrevem as condições reais das setes igrejas locais na Ásia Menor, a costa ocidental da atual Turquia. As sete cartas descrevem sete épocas distintas da igreja durante a era da graça, não é claramente ensinada no livro. Muita confusão e muitos falsos ensinos são decorrentes desta teoria. Sejamos a representatividade de Deus aqui na terra, esse é o papel da igreja.