Você está na página 1de 18

LIVE #062

Subestações Compartilhadas

Este documento foi elaborado pela equipe Mesh Engenharia para sintetizar em
um único documento as informações trazidas por diversas concessionárias sobre
subestações compartilhadas seguindo a orientação de sua norma de
Fornecimento em Média Tensão.

CEMIG - ND 5.3

1.1 Introdução

Esta Norma tem por objetivo estabelecer as diretrizes técnicas para o


fornecimento trifásico de energia elétrica em média tensão a edificações
individuais ou compartilhadas, urbanas ou rurais, residenciais, comerciais ou
industriais, com carga instalada individual superior a 75 kW, a partir de redes de
distribuição aéreas ou subterrâneas com tensões nominais de 13,8 kV, 23,1 kV e
34,5kV, bem como fixar os requisitos mínimos para as entradas de serviço destas
instalações.

1.2.1. Esta Norma aplica-se ao fornecimento trifásico de energia elétrica em média


tensão instalações novas ou reformas e ampliações das instalações já existentes,
com tensões nominais de 13,8kV, 23,1 kV e 34,5 kV, para unidades consumidoras
com carga instalada superior a 75 kW, através de subestações individuais ou
compartilhadas.

2.1.2 A subestação compartilhada deve ser utilizada para a ligação de mais de uma
unidade consumidora localizada em uma mesma propriedade ou em
propriedades contíguas, utilizando-se um único Ponto de Entrega.

2.1.2.1 No caso de utilização da subestação compartilhada cada unidade


consumidora deve ter a sua medição CEMIG (3 TC, 3 TP, medidor de energia e
chave de aferição) e o seu sistema de proteção (3 TC de proteção, 1 TP de
proteção (sem geração própria) ou 3 TP de proteção (com geração própria),
nobreak, relé de proteção, disjuntor de média tensão) separadamente.

2.10.1 Para atendimento a clientes enquadrados nos casos descritos abaixo deverá
ser prevista, por condição técnica, a instalação de um Religador trifásico
microprocessado na derivação da rede de média tensão da CEMIG para a unidade
consumidora:
a) Nos atendimentos a subestações compartilhadas;
b) Nos casos em que a demanda contratada seja igual ou inferior a 2500 kW, mas
não seja possível coordenação da proteção com elo fusível, para o ponto da rede
onde há previsão de atendimento ao cliente.

4.8.1.9 A subestação nº 2 pode ser utilizada de forma compartilhada por mais


de um cliente. Neste caso, deve-se considerar o item 4.8.8 e os detalhes dos
desenhos do capítulo 6.

4.8.3.10 Cada aplicação (uso interno, uso externo, subestação compartilhada,


presença de fonte geradora etc.) exige modelo específico aprovado. Abaixo
seguem algumas aplicações previstas:

4.8.3.16 A subestação nº 4 pode ser utilizada de forma compartilhada por mais


de um cliente. Neste caso, deve-se considerar o item 4.8.8 e os detalhes dos
desenhos do capítulo 6.

4.8.4.7 A subestação nº 5 não pode ser utilizada de forma compartilhada por


mais de um cliente.

4.8.7.15 A SEBS (Subestação Blindada Simplificada) não pode ser utilizada de


forma compartilhada por mais de um cliente.

4.8.8 Subestação nº 2 ou nº 4 compartilhada

Em relação às subestações individuais nº 2 e nº 4, opcionalmente poderá ser


construída a subestação compartilhada conforme DESENHO 13, DESENHO 14 e
DESENHO 15.

4.8.8.1 Para a construção da subestação compartilhada, as seguintes condições


deverão ser atendidas:
a) Todas as unidades consumidoras envolvidas no compartilhamento deverão
ter carga instalada acima de 75 kW.
b) O somatório das demandas contratadas de todas as unidades consumidoras
não pode exceder 2500 kW (demandas superiores são objeto de avaliação,
conforme item 2.10.2).

2.10.2 Conforme estabelece o artigo 12, inciso IV, da Resolução 414 / 2010
da ANEEL, caso a demanda a ser contratada seja superior a 2.500 kW, a
tensão primária de atendimento ao consumidor deve ser igual ou superior
a 69 kV. No entanto o consumidor pode optar pelo atendimento em tensão
diferente, desde que haja viabilidade técnica do subsistema elétrico,
sendo de sua responsabilidade os investimentos adicionais necessários ao
atendimento.

c) As unidades consumidoras deverão ter CNPJ e atividades independentes.


d) A subestação deverá ser construída num local de comum acesso e esse local
não poderá ser interno à nenhuma das edificações envolvidas no
compartilhamento. Não poderá haver nenhuma separação física entre as
unidades consumidoras envolvidas no compartilhamento e o local da
subestação.
e) Quando as unidades consumidoras envolvidas no compartilhamento se
localizarem na mesma edificação, deverá haver uma separação física entre
essas unidades.
NOTAS - SUBESTAÇÃO nº 2 PARA USO COMPARTILHADO

1. As buchas dos barramentos blindados loadbreak que não forem utilizadas


devem ser cobertas pelo receptáculo isolante blindado loadbreak (RIB-L).
2. Devem ser utilizados acessórios classe 25 kV para os atendimentos em 13,8
kV e 23,1 kV.
3. Esta configuração e acessórios se limitam para locais de atendimento em 13,8
kV e 23,1 kV.
Para os atendimentos em 34,5 kV, a CEMIG deve ser procurada para definir a
configuração e os acessórios para a baia de individualização.
4. Devem ser utilizados acessórios loadbreak homologados pela CEMIG. A
CEMIG deve ser procurada para informar os modelos homologados.
5. Dimensões em mm.
6. Conforme alternativa 1, podem ser utilizadas chaves seccionadoras de
abertura tripolar sob carga, para individualizar a alimentação para cada
unidade consumidora. Todas as chaves podem estar em uma única baia de
individualização (que deve ser lacrada), ou antes da medição de cada unidade
consumidora (em ambos os casos deve ser possível lacrar as chaves). A chave
seccionadora não deve poder ser operada sem o rompimento de lacre da
CEMIG e o dispositivo para operá-la deve ser fixado à chave, de modo que não
possa ser removido do interior da baia de individualização.
7. As demais definições necessárias para a implantação da subestação nº 2 de
uso compartilhado são as mesmas da subestação nº 2 de uso individual.

Informações Complementares Subestação Compartilhada Nº2

1. A subestação deve ser de modelo previamente aprovado pela CEMIG.


2. Esta alternativa é aplicável para atendimento a, no máximo, três unidades
consumidoras.
3. Os barramentos BTX-L ou BQX-L devem estar em uma baia exclusiva (sem a
presença de outros elementos), onde é feita a entrada subterrânea dos
condutores. Esta baia deve ser de acesso exclusivo da concessionária e o acesso
à mesma controlado por dispositivos de lacre padrão CEMIG.
4. Considerando visualização frontal da subestação, a entrada de energia pode
ser da esquerda para a direita (conforme diagrama) ou da direita para a
esquerda. Independentemente do lado da entrada de energia, a sequência de
instalação dos equipamentos deve ser conforme o diagrama.
5. As buchas dos barramentos blindados loadbreak que não forem utilizadas
devem ser cobertas pelo receptáculo isolante blindado loadbreak (RIB-L).
6. Deve-se considerar uma distância livre de 4,5 m desde os desconectáveis
loadbreak e o local de operação dos mesmos, que será realizada com o bastão
“pega tudo” de 2,48 m.
7. Devem ser utilizados acessórios classe 25 kV para os atendimentos em 13,8
kV e 23,1 kV.
8. Esta configuração e acessórios se limitam para locais de atendimento em 13,8
kV e 23,1 kV. Para os atendimentos em 34,5 kV, a CEMIG deve ser procurada para
definir a configuração e os acessórios para a baia de individualização.
9.Devem ser utilizados acessórios loadbreak homologados pela CEMIG. A
CEMIG deve ser procurada para informar os modelos homologados.
10. Dimensões em mm.
11. As demais definições necessárias para a implantação da subestação nº 4 de
uso compartilhado são as mesmas da subestação nº 4 de uso individual.

NOTAS - SUBESTAÇÃO nº 6

21. O transformador a ser utilizado na subestação compartilhada deverá ter


potência mínima de 150 kVA.

ENERGISA – NDU-002

As subestações compartilhadas devem ser submetidas à aprovação prévia da


Concessionária além de atender os seguintes requisitos mínimos:

a) Anexar junto ao projeto termo de responsabilidade referente à manutenção da


subestação, conforme modelo do Apêndice G;

b) As unidades consumidoras para compartilhamento deverão ter carga e


demanda suficiente para que possa ser contratada uma demanda mínima de 30
kW com faturamento pelo Grupo A;

c) As unidades consumidoras devem estar localizadas em uma mesma


propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vetada a utilização de via
pública e de passagem aérea ou subterrânea em propriedade de terceiros que
não estejam envolvidos no compartilhamento;

d) Não será permitida adesão de outras unidades consumidoras no sistema de


compartilhamento, além das inicialmente pactuadas, salvo mediante acordo
entre os participantes e a Energisa;

e) O sistema de medição aplicado a subestação compartilhada deve garantir


sincronismos entre os medidores;

f) Os custos envolvendo implementação do sistema de medição da subestação


compartilhada são de total responsabilidade das partes interessadas;

g) O compartilhamento não se aplica as unidades consumidoras prestadoras do


serviço de transporte público por meio de tração elétrica, desde que tenham sido
cumpridas todas as exigências legais, inclusive a obtenção de licença, autorização
ou aprovação das entidades competentes;

h) Na hipótese do titular da subestação compartilhada tornar-se cliente livre, as


medições das demais unidades consumidoras devem obedecer à especificação
técnica definida em regulamentação específica.

As caixas para medição indireta, para as instalações dos clientes com


fornecimento em tensão primária, inclusive subestação compartilhada,
padronizadas pela Energisa, com compartimentos para instalação dos
equipamentos de medição, estão representadas nos desenhos 12, 40, 58, 59 e 60.
As demais caixas têm suas especificações conforme desenho 13 e NDU 001.
NEOENERGIA / ELEKTRO / COELBA – DIS-NOR-036

6.36. Subestação Transformadora Compartilhada

Subestação particular utilizada para fornecimento de energia elétrica


simultaneamente a duas ou mais unidades consumidoras.

7.21. Compartilhamento de Subestações


7.21.1 Pode ser efetuado atendimento de energia elétrica a mais de uma unidade
consumidora do Grupo A, por meio de subestação transformadora compartilhada,
desde que atenda aos requisitos técnicos da Distribuidora.

7.21.2 Somente podem compartilhar subestação transformadora, unidades do


grupo A localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas,
sendo vedada utilização de propriedade de terceiros, não envolvidos no referido
compartilhamento.

7.21.3 Se unidades do Grupo A situadas numa mesma edificação, estiverem


compartilhando uma subestação, o ponto de entrega deve situar-se no limite
de propriedade entre a edificação e a via pública.

7.21.4 O compartilhamento de subestação transformadora deve ser sempre


solicitado por escrito, pelo responsável pela unidade consumidora que deseja usar
o compartilhamento das instalações, com a autorização formal do proprietário da
subestação transformadora a ser compartilhada.

7.21.5 A solicitação de compartilhamento e a autorização formal são parte


integrante do projeto elétrico apresentado para análise e liberação da
Distribuidora.

7.21.6 Não é permitida a adesão de outras unidades consumidoras, além daquelas


inicialmente pactuadas, salvo mediante acordo entre os consumidores
participantes do compartilhamento e a Distribuidora.

7.21.7 Cabe exclusivamente ao proprietário das instalações a compartilhar, arbitrar


as condições de custeio para a operação e manutenção da subestação
transformadora e firmar acordo direto com os novos integrantes, excluindo-se a
Distribuidora de qualquer interferência ou responsabilidade.

7.21.8 Não é permitido o compartilhamento de subestação de uso coletivo com


qualquer equipamento do cliente.

7.21.9 Do ponto de vista da Distribuidora e sob os aspectos formais das condições


gerais de fornecimento de energia elétrica, o responsável legal pela manutenção
e operação da instalação compartilhada é sempre o proprietário da mesma.
7.21.10 Compete à Distribuidora conferir a documentação aplicável, analisar a
obediência aos seus padrões técnicos, instalar a medição adequada e efetivar o
fornecimento de energia.

7.21.11 Em caso de subestação compartilhada, as medições devem ser


individuais.

EQUATORIAL – NT 002

3.50 Subestação compartilhada


Instalação elétrica através da qual é efetivado o fornecimento de energia elétrica
em média tensão, com funções de manobra, medição e proteção. É empregada
nos casos em que mais de uma unidade consumidora de média tensão ocupe a
mesma estrutura civil em ambientes diferentes e fisicamente segregados sem
comunicação elétrica entre eles. É caracterizada por uma entrada de MT única,
com os conjuntos de manobra, medição e proteção ocupando o mesmo local
físico, devendo ocorrer nos termos dos artigos 16 e 19 da REN 414/2010 da ANEEL.

6.10 Subestação compartilhada


6.10.1 Primeiramente, deve ser firmado um acordo operativo entre o
consumidor responsável pela subestação compartilhada e a
CONCESSIONÁRIA, antes do estudo de viabilidade técnica.

6.10.2 O fornecimento de energia elétrica a mais de uma unidade consumidora


do grupo A pode ser efetuado por meio de subestação compartilhada, desde que
atendidos os requisitos técnicos da CONCESSIONÁRIA e observadas as condições
a seguir, conforme artigo 16 da REN 414/2010.

6.10.2.1 As unidades consumidoras devem estar localizadas em uma mesma


propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias
públicas de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não
envolvidos no referido compartilhamento.

6.10.2.2 Deve existir um prévio acordo entre os consumidores participantes do


compartilhamento, devendo ser aditivado no caso de inclusão de outras unidades
consumidoras além daquelas inicialmente pactuadas.

6.10.3 O compartilhamento de subestação pertencente a consumidor responsável


por unidade consumidora do grupo A, mediante acordo entre as partes, pode ser
realizado com a CONCESSIONÁRIA para atendimento a unidade consumidoras
dos grupos A ou B, desde que haja conveniência técnica e econômica para seu
sistema elétrico, observados os itens 6.10.2.1 e 6.10.2.2.
6.10.4 O compartilhamento com cliente do Grupo B se dará somente em locais
onde não existe rede de baixa tensão e ficará condicionado a avaliação de
viabilidade técnica e econômica da CONCESSIONÁRIA. Nesses casos, a operação
e manutenção seguirão os critérios do cliente do Grupo A e a avaliação da
subestação será realizada, inclusive, quanto ao nível de fornecimento no lado de
baixa.

6.10.5 Não se aplica o item 6.10.2.1 às unidades consumidoras prestadoras do


serviço de transporte público por meio de tração elétrica de que trata o artigo 20
da REN 414/2010, desde que tenham sido cumpridas todas as exigências legais,
inclusive a obtenção de licença, autorização ou aprovação das autoridades
competentes.

6.10.6 Na hipótese de um titular de unidade consumidora de subestação


compartilhada tornar-se consumidor livre, a medição de todas as unidades
consumidoras dessa subestação deve obedecer à especificação técnica definida
em regulamentação específica.

6.10.7 O acordo celebrado entra unidades consumidoras do grupo A ou entre o


consumidor responsável pela unidade consumidora do grupo A e a
CONCESSIONÁRIA deve estabelecer, entre outros pontos, as responsabilidades
pela operação e manutenção da subestação compartilhada.

6.10.8 Na hipótese do item 6.10.3, a CONCESSIONÁRIA não se exime de sua


responsabilidade pelo atendimento dos padrões técnicos e comerciais, inclusive
o ressarcimento de danos de que trata o capítulo XVI da REN 414/2010, ainda que
causados por ocorrências na subestação compartilhada.

6.10.9 O compartilhamento será avaliado desde que haja conveniência técnica e


econômica para o sistema elétrico da CONCESSIONÁRIA.

6.10.10 As unidades consumidoras devem ter CNPJ ou CPF diferentes e atividades


independentes.

6.10.11 Para compartilhamento de subestação, deve ser apresentado projeto. A


subestação compartilhada deve constar de apenas um projeto elétrico e ter
somente um responsável técnico pelo projeto e pela sua execução.

6.10.12 Os investimentos necessários para projeto, construção, manutenção e


operação devem ser de responsabilidade dos interessados, de acordo com o que
determina a legislação em vigor.

6.10.13 As subestações compartilhadas com capacidade instalada entre 75 kVA e


300 kVA poderão ser aéreas. Caso a capacidade instalada seja superior a 300kVA
a subestação compartilhada deverá ser abrigada.
6.10.14 Nas subestações compartilhadas aéreas deve ser instalado um disjuntor
geral na Caixa de Entrada de Distribuição (CED), antes do barramento, e
apresentar dispositivo com acionamento externo. Após o barramento, deve ser
instalada uma chave seccionadora com operação sob carga e dispositivo de
acionamento interno a CED, para cada medição indireta. Para os casos de
medição direta não é necessário a chave seccionadora, conforme mostra o
DESENHO 26, que apresenta a configuração básica para compartilhamento de
subestação.

6.10.15 A CED é uma caixa metálica com parafuso de segurança e dispositivo para
lacre, destinada a receber o ramal de entrada e as proteções, podendo ainda
conter o barramento e os transformadores de corrente para medição.

6.10.16 Além do disjuntor geral e das chaves seccionadoras referido no item 6.10.14,
cada medição deve possuir seu respectivo disjuntor.

6.10.17 No caso de subestações compartilhadas abrigadas deve ser adicionado no


compartimento de entrada uma proteção geral, disjuntor de média tensão antes
do barramento das medições. A proteção geral de média tensão deve ser
realizada, exclusivamente, por meio de um disjuntor acionado através de relés
secundários com as funções 50 e 51, de fase e neutro, onde é fornecido o neutro
(conforme item 5.3.1.2 da NBR 14039). Além da proteção geral, deve ser adicionada
uma chave seccionadora tripolar com abertura sob carga para cada
compartimento de medição no intuito de garantir a independência de cada
unidade consumidora. Cada compartimento de transformação deve ser
precedido de chave seccionadora tripolar e fusível HH ou da possibilidade prevista
na nota 98. Ver DESENHO 27.

6.10.18 No caso de subestação compartilhada cada unidade consumidora terá a


sua medição e proteção separadamente.

6.10.19 A CONCESSIONÁRIA deverá ser consultada previamente nos casos de


compartilhamentos não previstos nesta norma técnica.

6.10.20 O limite de unidades consumidoras para uma subestação compartilhada


está condicionado a potência do transformador.

6.10.21 Em caso de compartilhamento de subestações, deve ser apresentado


projeto com o detalhamento das medições e proteções.

6.10.22 Não é permitida a adesão de outras unidades consumidoras, além


daquelas inicialmente pactuadas, salvo mediante acordo entre os consumidores
participantes do compartilhamento e a CONCESSIONÁRIA.
COPEL – NTC 903100

5.2.4 Compartilhamento de Unidades Consumidoras do Grupo A


a) Para possibilitar o compartilhamento de transformadores particulares por
dois ou mais consumidores, todos os envolvidos deverão ser faturados no
Grupo A.

b) Para compartilhamento de apenas um transformador, a soma das potências


liberadas, através do disjuntor de baixa tensão, para cada unidade consumidora
não poderá ser maior que a potência do total do transformador. Deverá ser feito
conforme abaixo:
• Potência do transformador até 300 kVA, de acordo com o Diagrama 1 da
Figura 16; ou
• Potência do transformador superior a 300 kVA, sendo cada unidade
consumidora limitada em 300 kVA, de acordo com o Diagrama 2 da Figura 16.

c) As unidades consumidoras deverão possuir as suas instalações elétricas e


físicas internas individualizadas e sem interligações. Casos contrários, serão
caracterizados como deficiência técnica e/ou revenda de energia elétrica e
estarão sujeitos às sanções previstas na legislação vigente.
d) Quando a subestação compartilhada possuir mais de um transformador,
deverá ser feito conforme a orientação do diagrama da Figura 17.

e) As unidades consumidoras devem estar localizadas em uma mesma


propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias
públicas, de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros
não envolvidos no referido compartilhamento.

f) As unidades consumidoras deverão possuir as suas instalações elétricas e


físicas internas individualizadas e sem interligações. Casos contrários, serão
caracterizados como deficiência técnica e/ou revenda de energia elétrica e
estarão sujeitos às sanções previstas na legislação vigente.

g) Outros casos de compartilhamento não previstos nesta norma serão objeto


de consulta prévia à Copel.

x) Nas cabinas pré-fabricadas, metálicas ou mistas, deverão ser afixadas placas


de identificação externa (módulo de medição, cubículo de proteção,
seccionadora geral, módulo de transformação etc.). Nas cabinas
compartilhadas, deverá haver identificação do que é propriedade Copel e
propriedade particular.
CPFL – GED 2855

3.22 Subestação Compartilhada Subestação compartilhada para fornecimento de


energia elétrica a mais de uma unidade consumidora do grupo A, conforme artigo
16 da Resolução da ANEEL nº 414 de 09 de Setembro de 2010.

6.2.1.18 - Subestação compartilhada e/ou cubículos blindados compartilhados,


devem atender aos afastamentos e dimensões mínimas apresentados nesta
norma, à norma NBR-14039, abaixo croqui exemplificando subestação
compartilhada.

ENEL – CNC-OMBR-MAT-20-0942-EDBR

Multimedição Atendimento a mais de uma unidade consumidora em média


tensão na mesma SEE com um único ramal de entrada, protegido por um
disjuntor geral e uma medição para cada unidade de consumo, protegidas
individualmente por disjuntor. Padrão de Entrada Compreende os tipos de
subestações primárias de entrada de energia e demais equipamentos inerentes a
esta.

Transformador Auxiliar Transformador de até 300kVA, instalado em SEE, antes do


disjuntor geral (exceto em SEE com multimedição), para alimentação da carga
(ou parte da carga) de iluminação e/ou da carga do sistema de combate a
incêndio da unidade de consumo.

7.7.3. Subestação em Conjunto Blindado para Multimedição com Cubículo de


Medição 15 e 34,5kV
Aplica-se em subestação de ligação coletiva (ligação de duas ou mais unidades de
consumo), tensão de fornecimento de 15kV e 34,5kV e ramal de entrada
subterrâneo para o conjunto blindado do tipo multimedição. A medição em cada
unidade de consumo será na média tensão através de cubículo de medição para
instalação dos TCs e TPs, conforme diagrama unifilar da Figura 13. Nesse tipo de
SEE deve ser utilizado proteção geral obrigatoriamente por meio de disjuntor,
cubículo de medição e proteção para respectivas unidades de consumo.

7.9.2. Subestação Padrão LILO com Cubículo de Multimedição:


Aplica-se em ligação coletiva utilizando dois ou mais transformadores trifásicos,
através de ramal de ligação e ramal de entrada subterrâneo, na classe de tensão
de até 34,5 kV. Os equipamentos de manobra (LILO) e a medição devem ser
instalados em área disponibilizada pela unidade consumidora e de acesso
exclusivo da Distribuidora. A proteção geral deve ser instalada em cubículo
blindado em ambiente distintos dos equipamentos de manobra citados
anteriormente, conforme Desenho 21.
7.12.1.2. Transformador Auxiliar Transformador de até 300kVA, instalado em SEE,
antes do disjuntor geral (exceto em SEE com multimedição), para alimentação da
carga (ou parte da carga) de iluminação e/ou da carga do sistema de combate a
incêndio da unidade de consumo.

Você também pode gostar