Nome do episódio: piloto.

Data: 24/05/2023

Sala de aula – 07:45.

*barulhos de várias pessoas conversando ao mesmo tempo*

Diálogos aleatórios audíveis:

Lucas – vocês já sabem do novo boato da pro-*incompreensível*

Marcos – não.

Victor – não.

*A conversa se torna inaudível*

Malu - ... Não, mas é sério. Tudo o que eu disse é um fato... Se tu parar pra pensar FAZ!!
SENTIDO!!!

Sim – com certeza – tom de voz sarcás ca - Nós vivemos numa caixa e as estrelas são os furos
para nós respirar. Faz sen do... Uuhum

*Conversa se torna inaudível*

Tec-Tec-tec *barulhos de um dedo batendo com a unha na mesa.

Pedro – *Suspiro* - ah! Tem muito barulho... e o professor ainda não chegou...

Voz aleatória sem contexto - ...talvez ele tenha sido atropelado.

Pedro – atropelado??? Será que o professor não veio porque ele foi atropelado???? Ou talvez
poderia ter caído um raio em cima dele ou... Ou um meteoro o acertou. Até porque não é
impossível, né VINI??

Vinícius levanta a cabeça sonolento – ahh?

Pedro – ah, você estava dormindo? DISCULPA!!!! EU SEI QUE VOCÊ TRABALHA A VEZES COM O
SEU PAI E EU ACABEI ATRAPALHANDO SEU SONO E AGORA VC NÃO VAI SE CONSENTRA NA
AULA AI... AI ... AI VOCÊ VAI REPROVAR E...

Vinícius – palma-lá. Tá tchudo brem *soluça* não se pleucupa não... Eu tô de boja, só tou com
sono...
Vinícius volta pra sua posição inicial

*A porta da sala abre, mas quem entra não é o professor Victor*

Ele anda até a sua mesa ao lado do Pedro.

*TEC... TEC... TEC* - *suspiro*

Victor puxa a cadeira para trás e se senta, em seguida regula a distância da cadeira com a
carteira.

Victor – o que foi?

Pedro – nada, é só o barulho.

Vinícius – ZZZ.

Pedro – SERA QUE O PROFESSOR FOI ATROPELA ENQUANTO VINHA PRA CÁ!??

Victor – improvável.

Pedro – mas não impossível.

Victor – mas a chances disso acontece são baixas. Tipo... Na verdade é bem provável, porém
improvável.

Pedro – VIUUU! ATÉ VOCÊ DISSE QUE É “PROVAVEL, PORÉM IMPROVÁVEL” O QUE IMPLICA
QUE ELE PODE TER VIRADO PURER NAS RODAS DE UM CARRO, NÉ? EU TENHO RASÃO DE
ESTRA APREENSÍVEL, NÉ?

Victor – até sim. Mas eu não creio que seja o caso... Ele vai chegar aqui e vai explicar um novo
assunto, aí vamos para outra aula, depois pra OUTRA aula. E depois de todas as aulas. Iremos
para casa sem ser atropelados. Por isso eu quero que você tenha calma, essa preocupação é
irracional e não levaria a lugar algum. Respira fundo... que daqui a pouco ele vem para nós
atazanar

Voz aleatória – Mas você acredita em alienígena.

Pedro – MAS E SE ELE FOI ABDUZIDO???

Victor – Você está brincando comigo.

*Introdução do áudio novela*

*Barulhos dos pés inquietos de Pedro*

*Marcos boceja*

Marcos – OLHA DISCO VOADOR˜!!!

Malu – Onde?

Pedro – AAH˜!!!

Victor – É men ra dele.

Pedro – Mas será que ele não viu mesmo?

Victor – Provável- interrompido.

*Barulho da porta da sala se abrindo acompanhados de passos*

Uma pessoa desconhecida entra na sala, ele era calvo e usava um terno laranja e chique. Era
meio gordinho.

Ele puxa a cadeira para trás e logo após se assenta, ele puxa a cadeira novamente para frente.

A turma estava em silencio desde que ele entrou pela porta.

*sons do ar-condicionado*

Ele suspira.

Professor – como podem ver, eu sou o professor Gabriel de biologia. Sou o novo professor de
história e vou passar a dar aula para você a par r de hoje. – Ele con nua – Como o professor
Gabriel faltou decidi antecipar a aula de história.

O silencio, então, con nua.

O professor que estava sentado se levanta e começa a escrever no quadro.

Professor – antes de qualquer coisa, o meu nome é Sergio Moreira Freitas, tenho 26 anos e
como dito antes, sou o professor de história de vocês. Alguma pergunta?

Victor levanta a mão.

Prof. Sergio – fale.

Victor – você sabe o que aconteceu com o professor Gabriel?

Marcos – e por que ele foi abduzido? – Fala baixinho próximo do ouvido de Pedro.
Prof. Sergio – não. E é improvável que ele tenha sido abduzido. Sem mais perguntas, abram na
página 69 do livro didá co.

Fim da transcrição do caderno. Con nua em casa.

Minha história para descrever uma pessoa dramá ca já q jafat lisbet n sabe q é

DRAMÁTICO – AAAAA Não, MINHA CANECA... MINHA CANECA FAVORITA – Voz de choro – E
AGR... CLEITON!!!! CLEITON KRL... CORRE AQUI. UMA TRAGÉDIA ACONTECEU!!!

Cleiton, que está do outro lado da casa ouve seu nome ser chamado com choro e desespero,
rapidamente corre numa velocidade próxima da luz, pega a vassoura, no final do corredor
encontra (DRAMÁTICO) jogado ao chão. Ele se esgueira vagarosamente pelo fino e pequeno
corredor; chagando ao final dela e respirar forte e salta para frente empunhando a vassoura
como arma.

Sua cabeça olha para a direita e para esquerda rapidamente.

Cleiton - cadê???

DRAMTICO - o que?

Cleiton – o sujeito?

DRAMÁTICO – que sujeito?? Não tem um aqui.

Cleiton – então o que foi??? Por que você está no chão?? Caiu? Torceu a perna? Tá passando
mal? O QUE FOI??

(DRAMÁTICO) Aperta seus olhos e as lágrimas brilhavam no seu rosto e jorravam como uma
cachoeira.

DRAMÁTICO – minha caneca quebrou.

O rosto de Cleiton mudou da água para o vinho, seu rosto estava tão rígido que era possível ver
escrito em sua testa seu grande ÓDIO, suas veias só faltavam estoura.
Ele se posicionar com a vassoura e disfere um golpe carregado por sua raiva, sua força era
tamanha que a vassoura quebrou.