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Cachapuz - Atualizacao Do Direito Dos Tratados
Cachapuz - Atualizacao Do Direito Dos Tratados
Introdução
1
As opiniões expressas neste trabalho devem ser creditadas unicamente ao autor e não refletem, necessariamente, o ponto
de vista do Ministério das Relações Exteriores.
2
2 LESSA, José Vicente da Silva. A Paradiplomacia e os Aspectos Legais dos Compromissos Internacionais Celebrados por
Governos Não-Centrais. Tese aprovada no XLIV Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco. Mimeo., p. 109.
3 BAENA SOARES, Clemente de Lima. O Processo Legislativo e a Aprovação de Acordos Internacionais Assinados pelo
Brasil. Tese aprovada no XLVIII Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco. Mimeo. , p. 130-31.
3
4 LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo. In: Locke. 2.ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Os Pensadores). p.98.
5
Ibid., p.91-2.
6
Ibid., p.91.
7
Ibid., p.92.
5
8
MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1982. (Coleção Pensamento Político, 61).
p.187.
9
Ibid., p.187.
6
10
Posteriormente, Hamilton mudou de opinião, passando a defender a natureza essencialmente executiva do poder das
relações exteriores. Vide WRIGHT, Quincy. The Control of American Foreign Relations. New York: Macmillan, 1922.
p.135-36.
11
HAMILTON, Alexander; MADISON, James; JAY, John. O Federalista. Rio de Janeiro: J. Villeneuve, 1840. 3v., p.133-34.
12
CHAILLEY, Pierre. La Nature Juridique des Traités Internationaux selon le Droit Contemporain. Paris: Sirey, 1932.
p.334-35.
7
13
BROTONS, Antonio Remiro. La Acción Exterior del Estado. Op. cit., p.16-7.
8
14
CHOW, S.R. Le Contrôle Parlementaire de la Politique Étrangère en Angleterre, en France et aux États-Unis. Paris:
Librairie Moderne de Droit et de Jurisprudence, 1920. p.31-3.
11
15
MONTESQUIEU. Op. cit., p.96.
12
16
NICOLSON, Harold. Diplomacy. London: Thornton Butterworth, 1939. p.60.
17
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Oeuvres Complètes de J.J. Rousseau. Paris: Bureau de la Societé des Publications Illustrès,
1846. v.3, p.147.
14
18
MIRKINE-GUETZÉVITCH, B. Droit International et Droit Constitutionnel. Recueil des Cours de l'Académie de Droit
International de La Haye, La Haye, 38:359, 1931(IV).
19
BARTHÉLEMY, Joseph. La Conduite de la Politique Étrangère dans les Démocraties. Paris: Dotation Carnegie pour la
Paix Internationale/Publications de la Conciliation Internationale, 1930. p.96-7.
20
MIRKINE-GUETZÉVITCH, B. Op. cit., p.359.
21
TOUCHARD, Jean (Org.). História das Idéias Políticas. Lisboa: Publicações Europa-América, 1970. v.4, p.92.
15
22
BROTONS, Antonio Remiro. Op. cit., p.14.
23
TOCQUEVILLE, Alexis de. A Democracia na América. 2.ed. São Paulo: EDUSP; Belo Horizonte: Itatiaia, 1977. p.177.
24
BROGLIE, Albert de. La Diplomatie et les Principes de la Révolution Française. Revue des Deux Mondes, Paris,
73(XXXVIII année - 2e période):598, 1868.
16
25
Ibid., p.598.
17
26
REAY, Lord. La Démocratie et la Diplomatie. Revue d'Histoire Diplomatique, Paris, 10e année:351-52, 1896.
27
Le Figaro, 27 de maio de 1916. Apud BARTHÉLEMY, Joseph. Démocratie et Politique Étrangère. Paris: Félix Alcan, 1917.
p.14.
28
BARTHÉLEMY, Joseph. Ibid., p.87.
18
29
BRYCE, James. Les Démocraties Modernes. Paris: Payot, 1924. v.2, p.423.
19
Duas massas de povo não têm como tratar uma com a outra. (...) O povo
americano inteiro não pode tomar uma caneta e redigir nota aos sessenta e
cinco milhões de pessoas que habitam a Alemanha. (...) As reais qualidades
necessárias para a negociação - perspicácia, contato direto, adaptabilidade,
inventividade, noção de proporcionalidade entre ceder e exigir - são qualidades
que as massas populares não possuem." 30
30
Apud WRIGHT, Quincy. The Control of American Foreign Relations. New York: Macmillan, 1922. p.365.
31
WILLIANS, P. & SMITH, M.H. The Conduct of Foreign Policy in Democratic and Authoritarian States. The Year Book of
Worlds Affairs, London, 1976:205, 1976.
20
32
NICOLSON, Harold. Op. cit., p.90-7.
33
Ibid., p.97-101.
34
Ibid., p.101.
35
Ibid., p.101-3.
21
36
POLITIS, Nicolas. Les Nouvelles Tendences du Droit International. Paris: Hachette, 1927. p.232-33.
22
37
HENKIN, Louis. Constitutionalism, Democracy, and Foreign Affairs. New York: Columbia University Press, 1990. p.17-43.
27
5. Desafios constitucionais.
38
Diário do Congresso Nacional (Seção II), de 26 de março de 1982, p.719.
39
Diário do Congresso Nacional (Seção I), de 25 de abril de 1990, p.3.402.
34
pelo Executivo nos três meses; lista das resoluções, que resultem em obrigações
para o País, adotadas, durante os três meses, por organizações internacionais;
informações referentes às ratificações e adesões efetuadas pelo País; e, lista de
atos internacionais que estejam sendo negociados pelo Executivo, mencionando
assunto, natureza e foro das tratativas.
40
FRANCO, Afonso Arinos de Melo. Estudos de Direito Constitucional. Rio de Janeiro: Forense, 1957. p.263.
41
REZEK, José Francisco. As Relações Internacionais na Constituição da Primeira República. Arquivos do Ministério da
Justiça, Brasília, 126:110-11, junho 1973.
37
42
MILTON, Aristides A. A Constituição do Brasil - Notícia Histórica, Texto e Comentário. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional,
1898. p.142.
43
SILVA, Carlos Medeiros. As Atribuições Constitucionais do Poder Executivo. Revista de Direito Administrativo, Rio de
Janeiro, 31:8, jan./mar. 1953.
44
DEODATO, Alberto. Pode o Congresso apresentar emendas aos Acordos Internacionais? Revista da Faculdade de
Direito da Universidade de Minas Gerais, Belo Horizonte, outubro de 1953:140.
45
BARBALHO U.C., João. Constituição Federal Brasileira - Comentários. Rio de Janeiro: Litho-Typographia, 1902. p.150.
38
46
BEVILAQUA, Clovis. Direito Público Internacional. 2.ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1939. v.2, p.18.
47
HERMES JÚNIOR, João da Fonseca. O Poder Legislativo e os Atos Internacionais. Boletim da Sociedade Brasileira de
Direito Internacional, Rio de Janeiro, 17/18:132-33, jan./dez. 1953.
48
ARAÚJO, João Hermes Pereira de. A Processualística dos Atos Internacionais. Rio de Janeiro: Ministério das Relações
Exteriores, 1958. p.199.
39
49
TRINDADE, Antonio Augusto Cançado. Acordos Internacionais: As Atribuições Distintas de Negociação pelo Poder
Executivo e de Aprovação pelo Poder Legislativo. Parecer CJ/114 do Consultor Jurídico do Ministério das Relações
Exteriores, de 24 de março de 1988, p.4.
50
LEAL, Aurelino. Teoria e Prática da Constituição Federal Brasileira. Rio de Janeiro: Briguiet, 1925. v.1, p.628.
51
VASCONCELLOS, Wilson Accioli de. O Congresso Nacional e o Treaty-Making Power. Revista de Informação Legislativa,
Brasília, 50:122, abr./jun. 1976.
52
MAXIMILIANO, Carlos. Comentários à Constituição Brasileira. Rio de Janeiro: Jacintho Ribeiro dos Santos, 1918. p.360.
40
53
CAVALCANTI, Themístocles Brandão. A Ratificação Parcial de Tratados. Revista de Direito Público e Ciência Política,
Rio de Janeiro, IV(1):16, jan./abr. 1961.
54
MIRANDA, Pontes de. Comentários à Constituição de 1967, com a Emenda nº 1 de 1969. 2.ed. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 1970. tomo III, p.106-7.
55
MELLO, Celso de Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público. 6.ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1979. v.1,
p.148.
41
56
RANGEL, Vicente Marotta. Emenda dos Tratados Internacionais. Parecer CJ/029 do Consultor Jurídico do Ministério das
Relações Exteriores, de 24 de setembro de 1991. 12p.
42
de que ele, Congresso, detém o poder de aprová-lo com restrições: Qui potest
maius potest minus."57
57
Parecer sobre a Consulta nº 7, de 1993. Autora: Presidência da Câmara. Relator: deputado José Thomaz Nonô.
Comissão de Constituição e Justiça e de Redação. datil., p.14.
58
Ibid., p.15-6.
59 BAENA SOARES, Clemente de Lima. O Processo Legislativo e a Aprovação de Acordos Internacionais Assinados pelo
Brasil. Tese aprovada no XLVIII Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco. Mimeo. , p. 94-7.
43
60
Diário do Congresso Nacional (Seção II), 26 de junho de 1992, p.5.295.
47
nos termos do artigo 49, I, da Lei Suprema. O parecer de José Eduardo foi
aprovado por unanimidade.61
61
Ibid., p.5.296.
62
Diário do Congresso Nacional (Seção II), 1º de julho de 1993, p.6.166.
48
63
Ibid., p.6.167.
64
Diário do Congresso Nacional (Seção II), 11 de agosto de 1993, p.7.231.
65
Diário do Congresso Nacional (Seção II), 18 de setembro de 1993, p.8.896.
49
66
Vide SILVA, Roberto Luiz & MAZZUOLI, Valerio de Oliveira (orgs.). O Brasil e os Acordos Econômicos Internacionais.
São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003.
67
Annuaire de l'Institut de Droit International. Paris: Editions A. Pedone, 1984. v.60, t.I, p.166-374; v.60, t.II, p.116-53,
284-91.
50
68
Ibid., v.60, t.I, p.191.
69
Ibid., v.60, t.I, p.212.
70
Apud VIRALLY, Michel. Ibid., v.60, t.I, p.214.
71
Ibid.
51
arrangements, ou as cartas de intenções que deles fazem parte, não devem ser
tidos como tratados internacionais.
72
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Natureza Jurídica dos Acordos Stand-by com o FMI. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2005. p.315-17.
73
Diário do Congresso Nacional (Suplemento), 26 de julho de 1989, p.26.
53
74
MELLO, Celso de Albuquerque. Direito Constitucional Internacional. Rio de Janeiro: Renovar, 1994. p. 219.
56
75
REZEK, José Francisco. Direito dos Tratados. Rio de Janeiro: Forense, 1984. p. 205.
57
Artigo XVIII do GATT 1994; VI - aplicação ao Brasil, por parte dos países
desenvolvidos participantes da negociação, de todas as modalidades de
tratamento especial e diferenciado anteriormente acordadas para países em
desenvolvimento, tanto na Parte IV do GATT 1994 quanto em decisões
posteriores, atendidas as especificidades dos países de menor desenvolvimento
relativo; VII - preservação da liberdade para o desenvolvimento, a absorção e a
aplicação, sem restrições indevidas, de tecnologias essenciais ao aumento da
competitividade da economia nacional e à execução de políticas públicas em
áreas estratégicas; VIII - tratamento isonômicos aos 4 (quatro) modos cobertos
pelas negociações em serviços na OMC, previstos no Artigo I, 2 do Acordo Geral
sobre Comércio em Serviços (GATS), assegurando o tratamento favorável aos
países em desenvolvimento, conforme as normas do GATS; IX - redução
acelerada dos subsídios à produção e à exportação de produtos agrícolas, até
sua completa eliminação; X - regras para o combate à pirataria de recursos
fitogenéticos e formas de proteção de sua propriedade e de compensação
adequada por sua utilização comercial; XI - fortalecimento dos esquemas de
integração com países em desenvolvimento de que o Brasil faça parte, em
especial do Mercosul e da América do Sul, inclusive por meio da definição e
gradual introdução, em tais esquemas, de políticas comuns, não só em matéria
econômica, comercial e financeira, mas também em temas de direitos sociais e
de cidadania a serem assegurados, como os referendos à garantia de uma renda
mínima ou renda básica de cidadania e direitos de aposentadoria; XII -
exclusão de compromissos, no contexto da negociação comercial, nas áreas
trabalhista e do meio ambiente e na área financeira em geral, particularmente
a regulação e o controle das entradas e saídas de capital na economia
brasileira, a política cambial e as relações com as instituições financeiras
internacionais, preservada a possibilidade de aprofundamento do Mercosul e de
outros mecanismos de integração econômica com países em desenvolvimento
nessas áreas; XIII - condições de proteção adequada à industria nacional, em
especial a setores fortemente geradores de emprego e setores de tecnologia de
ponta; XIV - compromisso dos demais participantes nas negociações de coibir
suas exportações de contrafações e de pôr em prática um sistema de cooperação
e de troca de informações que facilite a apreensão de tais produtos na fronteira;
XV - não-introdução, em novos mecanismos de solução de controvérsias, da ab-
rogação do foro nacional e da sub-rogação de empresas privadas nos direitos de
Estados.
76
Coleção de Atos Internacionais, nº 21, p.44-51.
77
Texto in Diário do Congresso Nacional (Seção I), 24 de abril de 1993, p.7.957-69.
78
O Brasil assinou, mas ainda não ratificou a convenção.
63
79
AGO, Roberto. Droit des Traités a la lumière de la Convention de Vienne. Recueil des Cours de l'Académie de Droit
International de La Haye, La Haye, 134:328, 1971(III).
80
Apud AGO, Roberto. Ibid., p.329.
81
BROTONS, Antonio Remiro. Derecho Internacional Público. 2. Derecho de los Tratados. Madrid: Tecnos, 1987. p. 41.
64
82
Texto in Boletim da Sociedade Brasileira de Direito Internacional, Brasília, 69-71:335-74, 1987-1989. O Brasil assinou,
mas ainda não ratificou a convenção (abril, 1995).
83
Mensagem 116, de 1992 (do Poder Executivo). Diário do Congresso Nacional (Seção I), de 19 de maio de 1992, p.9240.
66
O artigo 66, por sua vez, foi visto pelo deputado Mendes
Thame como o "dispositivo mais controvertido da Convenção", devido à rigidez
dos seus termos.
84
Diário do Congresso Nacional (Seção I), de 19 de maio de 1992, p.9241.
85
Diário do Congresso Nacional (Seção I), de 24 de abril de 1993, p.7953-56.
86
Ibid., p.7955.
87
Ibid., p.7956.
67
88
Ibid.
89
Diário do Congresso Nacional (Seção I), de 5 de maio de 1993, p.8799-800.
68
90
Vide LESSA, José Vicente da Silva. A Paradiplomacia e os Aspectos Legais dos Compromissos Internacionais Celebrados
por Governos Não-Centrais. Tese aprovada no XLIV Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco. Mimeo.
70
91
Ibidem.
92
MELLO, Celso de Albuquerque. Direito Constitucional Internacional. Uma Introdução. Rio de Janeiro: Renovar, 1994. p.
343.
71