Capitulo 02 - Banco de Dados I

Capítulo 2 - Modelo ER
Banco de Dados I
Prof. Dr. Guilherme B. Cunha
Modelo Entidade-Relacionamento
• Conceitos Básicos
• Introdução
• Entidade
• Atributo
• Relacionamento
• Extensões do DER
● Especialização / Generalização
● Entidade – fraca
● Auto – Relacionamento
• Agregação
• Entidade Associativa
Conceitos Básicos - Introdução
- O Modelo Entidade-Relacionamento (MER), também
conhecido como Modelo ER, é uma ferramenta fundamental
na modelagem de dados, utilizada para descrever de forma
abstrata a estrutura de um banco de dados.
- Ele é utilizado para descrever os dados que serão

armazenados em um sistema de informação e os
relacionamentos entre esses dados.
- Ele representa os objetos (entidades) do mundo real e seus
relacionamentos, fornecendo uma visão conceitual clara do
sistema de informação.
- No MER, as entidades representam objetos do mundo real,

como pessoas, lugares, coisas ou conceitos, enquanto os
relacionamentos descrevem como essas entidades interagem
entre si.
- Foi desenvolvido para facilitar o projeto do banco de dados,

permitindo a especificação do esquema
- O modelo E-R é um modelo de alto nível, ou seja, seus
conceitos foram projetados para serem compreensíveis a
usuários, descartando detalhes de como os dados são
armazenados;
- O modelo é composto por 3 (três) elementos principais:

entidades, atributos e relacionamentos.
- Nesta técnica, o modelo de dados é representado através

do modelo entidade-relacionamento (Modelo E-R);
- Usualmente um modelo E-R é representado graficamente,

através de um diagrama entidade-relacionamento (DER);
- Mesmo as técnicas de modelagem orientadas à objetos

(ex. UML) baseiam-se nos conceitos da abordagem ER.
• A primeira etapa do projeto de um banco de dados é a

construção de um modelo conceitual, modelagem conceitual;
Código Nome Número sequencia Nome
Empregado POSSUI Dependente
Figura 2.1 – Exemplo de modelo conceitual
• O objetivo desta modelagem é obter uma descrição abstrata,

independente de implementação em computador, dos dados
que serão armazenados no banco de dados.
• Introdução
• Entidade
• Relacionamento
• Atributo
• Generalização/Especialização
• Construindo modelos E-R

Conceitos Básicos - Entidade
- Entidade:
- Cada entidade é descrita por um conjunto de atributos

que capturam suas características sobre os quais
deseja-se manter informações no banco de dados;
- Uma entidade pode representar tanto objetos concretos

(uma pessoa, um automóvel), quanto objetos abstratos
(um departamento, um cargo);
• Exemplo de um Software de Controle do Estacionamento.
A princípio definimos as entidades. Neste nosso exemplo,

utilizaremos somente estas 4(quatro) entidades.
Após a definição das entidades, iremos para o próximo passo

que será definir os atributos destas entidades.
• Introdução
• Entidade
• Atributo
• Relacionamento

Conceitos Básicos - Atributo
• Atributo
• São propriedades que descrevem as características da

entidade;
• Dado que é associado a cada ocorrência da entidade ou de

um relacionamento;
• Atributo (cont.)
• Na prática, muitas vezes, nem todos os atributos são

representados graficamente, para não sobrecarregar os
diagramas;
• Prefere-se usar uma representação textual que aparece

separadamente do diagrama ER;
• Essa representação textual deve ser expressa em um

dicionário de dados.
• Um atributo pode possuir uma cardinalidade, de maneira

análoga a uma entidade ou relacionamento;
• A cardinalidade de um atributo define quantos valores deste

atributo podem estar associados a uma ocorrência da
entidade/relacionamento a qual ele pertence;
• No caso de cardinalidade ser (1,1) ela pode ser omitida;

Exemplo de atributo de relacionamento n:n
Exemplo de cardinalidade de atributo

• Os atributos podem ser caracterizados pelos seguintes

tipos:
• Atributos simples ou compostos;
• Atributos monovalorados (valor único) ou multivalorados;
• Atributos derivados;
• Atributos identificadores
• Atributo simples ou compostos
− Atributos simples não são divididos em partes.
• Atributos Compostos
− Atributos compostos podem ser subdivididos em subpartes menores, que
representam atributos mais básicos.
• Atributo Derivado
− Atributos derivado é derivado de outro atributo da entidade.
• Atributo Monovalorado
− Cada atributo possui no máximo um valor associado;
• Atributo Multivalorado
− Cada atributo pode ter vários valores associados;

- Atributo derivado: Idade
- Atributo Monovalorado: Id, Nome, CPF
- Atributo Multivalorado: Telefone

Após a definição das entidades, iremos para o próximo passo

que será definir os atributos destas entidades.
• Exercícios: Defina todas as entidades e atributos para modelar
os seguintes softwares:
− Software para Controle de Empréstimos de Livros;

− Software para Controle do Restaurante Universitário;
− Software de Supermercado.
• Identificando Entidades
• Definição: conjunto de um ou mais atributos e

relacionamentos cujos valores servem para distinguir
uma ocorrência da entidade das demais ocorrências da
mesma entidade;
• É também chamada de SUPERCHAVE pois representa

um conjunto de um ou mais atributos que, tomados
coletivamente, nos permitem identificar de maneira
unívoca uma entidade ou conjunto dessas.
• Identificando Entidades (cont.)
• Cada entidade deve possuir no mínimo um

identificador;
• O caso mais simples é o da entidade que possui um

único atributo como identificador (atributo
determinante).
Exemplo de um identificador simples

• Tanto os identificadores simples como os compostos,

podem ser chamados de chaves candidatas;
• Quando a entidade possuir mais de um identificador,

denomina-se identificador composto;
Exemplo de um identificador composto

• Alguns autores consideram que a superchave pode ser

chamadas de chaves candidatas;
• Essas chaves candidatas serão escolhidas para compor

as chaves primárias no modelo relacional;
• Os identificadores simples e composto também serão

chaves no modelo relacional.
• Há casos em que o identificar de uma entidade é

composto não somente por atributos da própria
entidade, mas também por relacionamentos dos quais
a entidade participa (relacionamento identificador);
Possui
Exemplo de um relacionamento identificador

• Chave Primária: Modelo Conceitual
- A chave primária é identificada com base na semântica dos

dados e na necessidade de identificar exclusivamente cada
instância de uma entidade (atributo identificador).
- A seleção da mesma se dá com base em critérios como

unicidade, estabilidade e simplicidade, garantindo que cada
registro na tabela seja exclusivo.
- A chave primária é definida como parte da estrutura da

entidade, mas os detalhes de implementação, como tipo de
dado e restrições, não são especificados.
• Chave Primária: Modelo Conceitual
Neste Exemplo, os atributos identificadores CPF,

Data_Consulta e CRM são candidatas a chaves
primárias
• Chave Primária: Modelo Lógico
- A chave primária é especificada com mais detalhes, incluindo o

tipo de dado, tamanho e restrições de integridade referencial.
- A chave primária é implementada como uma restrição de

integridade para garantir que cada valor na coluna chave seja
único e não nulo.
- Além disso, a chave primária é geralmente indexada para

melhorar o desempenho das consultas que envolvem a chave
primária.
- No modelo lógico, a chave primária desempenha um papel

crucial na normalização do banco de dados, garantindo que
cada tabela tenha uma identificação única para seus registros.
• Chave Primária: Modelo Lógico
• Chave Estrangeira: Modelo Conceitual
- A chave estrangeira é usada para representar relacionamentos

entre entidades.
- A chave estrangeira indica uma associação ou dependência

entre uma entidade e outra.
- No modelo conceitual, a chave estrangeira é identificada com

base na semântica dos relacionamentos entre entidades, mas os
detalhes de implementação não são especificados.
• Chave Estrangeira: Modelo Lógico
- A chave estrangeira é especificada como uma coluna que

referencia a chave primária de outra tabela.
- A chave estrangeira é usada para estabelecer e manter a

integridade referencial entre as tabelas do banco de dados.
- A restrição de integridade referencial é aplicada à chave

estrangeira para garantir que os valores na coluna
correspondam aos valores existentes na coluna referenciada da
tabela pai.
- No modelo lógico, a chave estrangeira facilita consultas e

operações de junção entre tabelas relacionadas.
• Chave Estrangeira: Modelo Lógico
• Chave Primária Simples:
- A chave primária é identificada com base na semântica dos

dados e na necessidade de identificar exclusivamente cada
instância de uma entidade (atributo identificador).
- A seleção da mesma se dá com base em critérios como

unicidade, estabilidade e simplicidade, garantindo que cada
registro na tabela seja exclusivo.
- A chave primária é definida como parte da estrutura da

entidade, mas os detalhes de implementação, como tipo de
dado e restrições, não são especificados.
• Chave Primária Simples:
- Uma chave primária simples é uma chave composta por um

único atributo que identifica exclusivamente cada instância de
uma entidade.
⚿ CPF Nome
12345 Guilherme
12456 Ana
2345 Marta
• Chave Primária Composta:
- No modelo conceitual, uma chave primária composta é uma

chave que consiste em dois ou mais atributos que, juntos,
identificam exclusivamente cada instância de uma entidade.
- No modelo lógico, uma chave primária composta é

implementada como uma combinação de colunas em uma
tabela que juntas garantem a unicidade e a não nulidade de
cada combinação de valores nessas colunas.
- A chave primária composta pode ser indexada para melhorar o

desempenho das consultas que envolvem a chave primária.
• Chave Primária Composta:
⚿ paciente_CPF ⚿Medico_CRM ⚿Data_Consulta
12345 5678 02/04/2024
23457 5678 02/04/2024
12345 5759 03/04/2024
84567 5759 03/04/2024
✗ 84567 ✗ 5759 ✗ 03/04/2024
Verifica-se que o conjunto de registros da

última linha são iguais a um outro
existente. isso gerará um erro.
• Outras Chaves
- Além das chaves primárias e estrangeiras, podem existir outros

tipos de chaves em um modelo de banco de dados, como chaves
candidatas e chaves alternativas.
- Chaves candidatas são conjuntos de atributos que poderiam ser

escolhidos como chave primária, mas apenas um deles é
selecionado como chave primária.
- Chaves alternativas são conjuntos de atributos que poderiam

ser usados como chaves primárias se a chave primária atual não
estiver disponível ou se houver uma necessidade específica de
consulta.
• Alguns autores os chamam de entidades fracas. No

nosso exemplo anterior, a entidade DEPENDENTE é
uma entidade fraca;
• O termo “fraca” deriva do fato de a entidade somente

existir quando relacionada a outra entidade, e de usar
parte de seu identificador.
• O identificador de um conjunto de entidades fracas é

também chamado de chave parcial de um conjunto de
entidades;
• A chave primária de um conjunto de entidades fracas, é

formado pela chave primária do conjunto de entidades
fortes ao qual a entidade fraca está vinculada mas, o
identificador da entidade fraca.
• No exemplo, as chaves primárias da entidade

dependente seriam o código (empregado) e o número
de sequencia (dependente).
Exemplo de um relacionamento identificador (entidade fraca)

Conceitos Básicos - Entidade Fraca
• Conceitos (cont.)
• Uma entidade fraca é uma entidade em um modelo de

dados que não possui uma chave primária própria e
depende de outra entidade para sua identificação.
• Em outras palavras, uma entidade fraca não pode existir

independentemente; ela requer a existência de uma
entidade relacionada, chamada de entidade proprietária,
para existir.
• Nas entidades fracas, utiliza-se o relacionamento

identificado no modelo lógico.
• Exemplos:
Modelo Conceitual
Modelo Lógico
• Exemplos:
Modelo Lógico
Observa-se que a tabela Dependentes não possui chave

primária. Não é aconselhável essa prática.
O relacionamento é não- identificado que logo explicaremos.

• Exemplos:
Modelo Conceitual
Modelo Lógico
• Introdução
• Entidade
• Atributo
• Relacionamento

Conceitos Básicos - Relacionamentos
• Relacionamento – Conjunto de associações entre

ocorrências de entidades;
• Uma das propriedades sobre as quais pode ser

desejável manter informações é a associação entre
objetos;
• Em um DER, um relacionamento é representado através

de um losango;
Departamento Lotação Pessoa
Figura 2.3 – Representação gráfica do relacionamento

• O modelo da Figura 2.3 expressa que o BD mantém

informações sobre:
• Um conjunto de objetos classificados como pessoas

(entidade PESSOA);
• Um conjunto de objetos classificados como
departamentos (entidade DEPARTAMENTO);
• Um conjunto de associações, cada uma ligando um
departamento a uma pessoa (relacionamento
LOTAÇÃO).
• Da mesma forma que as entidades, os relacionamentos

pode conter associações particulares dentro de um
conjunto, denominadas de ocorrências ou instâncias de
relacionamentos;
Figura 2.4 – Diagrama de Ocorrências dos Relacionamentos

• Não necessariamente um relacionamento associa

entidades diferentes;
• Existem o que chamamos de auto-relacionamentos, isto é,

relacionamentos entre ocorrências de uma mesma
entidade;
Pessoa
marido esposa
Casamento
Figura 2.5 – Auto-Relacionamento com papéis

• No caso de auto-relacionamento, faz-se necessário um

conceito adicional, o de papel da entidade no
relacionamento;
• No caso de relacionamento de casamento, uma pessoa

exerce o papel de marido e a outra ocorrência de pessoa,
o papel de esposa.
Pessoa
marido esposa
Casamento
Figura 2.5 – Auto-Relacionamento com papéis

• Cardinalidade (multiplicidades) de Relacionamentos
• Uma propriedade importante dos relacionamentos é a

quantidade de ocorrências de uma entidade que
podem estar associadas a uma determinada ocorrência
através do relacionamento;
• Essa propriedade é denominada de cardinalidade de

uma entidade em um relacionamento.
• Cardinalidade de Relacionamentos (multiplicidades)
Cardinalidades (mínima,máxima) de entidades de relacionamentos
Número (mínimo,máximo) de ocorrências de entidade associados

a uma ocorrência da entidade em questão, através do relacionamento
• Cardinalidade (multiplicidades) Máxima
Expressa que uma ocorrência EMPREGADO

pode estar associada a no máximo uma
ocorrência de DEPARTAMENTO
1 Lotaç n
Departamento Empregado
ão
Expressa que ocorrência

DEPARTAMENTO
pode estar associada a muitas *n( uma
ocorrências de EMPREGADO
• Cardinalidade (multiplicidades) de Relacionamentos
• Para o projeto de banco de dados relacionais, não é

necessário distinguir entre diferentes cardinalidades
máximas maiores que um;
• Por esse motivo, apenas duas cardinalidades máximas são

usualmente consideradas:
• Cardinalidade máxima um (1) ;
• Cardinalidade máxima muitos (n).

• Classificação de relacionamentos binários
• Um relacionamento binário é aquele cujas ocorrências

contém duas ocorrências de entidade;
• Podemos classificar os relacionamentos binários em:
• N:N, 1:N e 1:1

• Exemplos de relacionamentos (1 : 1)
Empregado
Empregado
PESSOA
1
1 1
marido esposa
Alocado
Casamento
Mesa
Mesa
• Exemplos de relacionamentos (1 : n)
Aluno
Aluno
Empregado
Empregado
1 n n
supervisor supervisionado
Supervisão Inscrição
Curso
Curso
• Exemplos de relacionamentos (n : n)
Médico
Médico Engenheiro
Engenheiro
Produto
Produto
n n n n
composto componente
Possui Consulta Atua
n n
Paciente
Paciente Projeto
Projeto
• Classificação de relacionamentos ternários
• Exemplos:
Cidade
Cidade Distribuidor
Distribuidor
• A um par (cidade,distribuidor) podem
estar associados muitos produtos,
ou, um distribuidor pode distribuir n
1 A cardinalidade
em uma cidade muitos produtos. “1” refere-se a
Distribuição um par cidade e
• A um par (produto,distribuidor) produto
podem estar associadas muitas
n
cidades, ou em outros termos um
distribuidor, pode distribuir um
produto em muitas cidades. Produto
Produto
• Identificando Relacionamentos
• Há casos nos quais entre as mesmas ocorrências de

entidade podem existir diversas ocorrências de
relacionamento;
• Como identificar uma consulta entre o médico e seu
paciente ??!!?
Exemplo de um relacionamento identificado por suas entidades

- Relacionamentos Identificados e não identificados:
- No contexto da modelagem de dados, a diferença entre

relacionamentos identificados e não identificados refere-se à
forma como as chaves primárias são definidas nas tabelas que
representam os relacionamentos entre entidades.
- Em um modelo entidade-relacionamento (MER), a principal

diferença entre relacionamentos identificados e não
identificados está na existência de uma entidade adicional que
representa o relacionamento em si.
- Relacionamentos Identificados:
- Uma das entidades participantes do relacionamento tem sua
chave primária usada como parte da chave primária da tabela
que representa o relacionamento.
- Isso significa que a chave primária da tabela de

relacionamento incluirá as chaves primárias das entidades
envolvidas, além de possivelmente outros atributos.
- Em termos práticos, uma tabela de relacionamento

identificada pode conter uma combinação das chaves
primárias das entidades relacionadas, formando uma chave
composta.
Neste caso, a tabela Dependentes é fraca. Então a chave

primária desta tabela é a mesma da tabela “pai” já que ela nãoo
possui chave primária própria.
Neste caso, a tabela Nota_Fiscal possui uma chave primária

(Numero). Então a chave primária desta tabela juntamente com
a chave primária da tabela Cliente irão formar a chave primária
composta da tabela Nota_Fiscal.
- Relacionamentos Não Identificados:

- Em um relacionamento não identificado, a tabela que
representa o relacionamento tem sua própria chave primária
independente das chaves primárias das entidades envolvidas.
- Isso significa que a tabela de relacionamento tem uma

identidade própria e não depende diretamente das chaves
primárias das entidades participantes para ser identificada.
- Em termos práticos, uma tabela de relacionamento não

identificada pode ter uma chave primária que consiste apenas
em um ID exclusivo, além de atributos adicionais que
descrevem a relação entre as entidades.
- Relacionamentos Não Identificados:
Neste exemplo, a tabela Nota_Fiscal já possui uma chave

primária. Esta tabela não precisa de outra chave primária para
compor a unicidade dos dados. A chave CPF oriunda da tabela
Cliente está como uma chave estrangeira na tabela Nota_Fiscal.
• Cardinalidade Mínima
• Uma outra informação que pode ser representada por

um modelo ER é o número mínimo de ocorrências de
entidade que são associadas a uma ocorrência;
• Para fins de projeto de banco de dados, consideram-se

apenas duas cardinalidades mínimas:
• A cardinalidade mínima 0;
• A cardinalidade mínima 1.
• Cardinalidade Mínima
• A cardinalidade mínima 1 também recebe a

denominação de “associação obrigatória”;
• A cardinalidade mínima 0 também recebe a

denominação de “associação opcional”;
• Exemplo de uso de entidades e relacionamentos

Generalização/Especialização
• Associada ao conceito de generalização/especialização

está a ideia de herança de propriedades;
• Herdar propriedades, significa que cada ocorrência da

entidade especializada possui, além de suas propriedades,
também as propriedades da ocorrência da entidade
genérica correspondente.
• No DER, o símbolo para representar generalização /

especialização é um triângulo isósceles.
• Outra definição: são técnicas de modelagem que

permitem representar hierarquias de entidades, onde uma
entidade mais genérica (superclasse) é dividida em
subconjuntos de entidades mais específicas (subclasses).
• Esses conceitos são semelhantes aos conceitos de herança

em programação orientada a objetos.
• Outra definição: A generalização e especialização no

modelo Entidade-Relacionamento (E-R) são técnicas de
modelagem que permitem representar hierarquias de
entidades, onde uma entidade mais genérica (superclasse)
é dividida em subconjuntos de entidades mais específicas
(subclasses).
• Esses conceitos são semelhantes aos conceitos de herança

em programação orientada a objetos.
• A entidade PESSOA FÍSICA e PESSOA JURÍDICA possui,

além de seus atributos particulares, também possui
todas as propriedades da ocorrência da entidade
CLIENTE.
Tem
Exemplo de Generalização / Especialização

• Generalização/especialização total ou parcial
• Generalização/especialização total – para cada ocorrência

da entidade genérica existe sempre uma ocorrência em
uma das entidades especializadas;
• No exemplo anterior, toda ocorrência da entidade

CLIENTE corresponde uma ocorrência em uma das duas
especializações;
• Este tipo é simbolizado por um “t”.

• Generalização/especialização parcial – nem toda

ocorrência da entidade genérica possui uma ocorrência
correspondente em uma entidade especializada;
• Este tipo é simbolizado por um “p”.

• Generalização / especialização exclusiva ou

compartilhada
• Exclusiva significa que uma ocorrência de entidade

genérica é especializada no máximo uma vez, nas árvores
de generalização/especialização;
• No exemplo anterior, uma instância do CLIENTE, aparece

somente uma vez nas entidades especializadas (PESSOA
FISICA OU PESSOA JURIDICA) mas não em ambas as
funções ao mesmo tempo.
• Generalização/especialização compartilhada indica que, uma

ocorrência de entidade genérica pode aparecer em várias
entidades nas folhas da árvore;
• Uma PESSOA pode aparecer em múltiplas especializações ou

seja, pode ser um professor e aluno ou funcionário e aluno
ao mesmo tempo.
• Uma entidade pode ser especializada em qualquer

número de entidades, inclusive em uma única;
• Não há limites no número de níveis hierárquicos.

• Cada entidade especializada herda o identificador de sua

entidade genérica;
• Portanto, não faz sentido definir identificador para

entidades especializadas;
• Além disso, somente pode haver uma entidade genérica em

cada hierarquia.
Hierarquia proibida – herança de vários identificadores

Conceitos Básicos – Entidade
Associativa
• Na modelagem E-R não foi prevista a possibilidade de
associar uma entidade com um relacionamento ou
então de associar dois relacionamentos;
• Na prática, pode surgir situações que é desejável

permitir a associação de uma entidade a um
relacionamento;
Conceitos Básicos – Entidade
Associativa
• Suponha que no modelo anterior seja necessário saber
medicamentos existem e que medicamentos são
prescritos em cada consulta;
Exemplo de Entidade Associativa

Esquema E-R Textual
• Observe o exemplo:
Tem
Esquema: EMP_DEP
Entidade: EMPREGADO Relacionamento: EMP_DEP

Atributos: código : inteiro
nome : texto Entidades: (1,1) EMPREGADO
Identificadores: código (0,n) DEPENDENTE
Entidade: DEPENDENTE
Atributos: número de sequencia : inteiro
nome : texto (50)
Identificadores: EMPREGADO via EMP_DEP
número de sequencia

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Capítulo 2 - Modelo ER

- Ele é utilizado para descrever os dados que serão

- No MER, as entidades representam objetos do mundo real,

- Foi desenvolvido para facilitar o projeto do banco de dados,

- O modelo é composto por 3 (três) elementos principais:

- Nesta técnica, o modelo de dados é representado através

- Usualmente um modelo E-R é representado graﬁcamente,

- Mesmo as técnicas de modelagem orientadas à objetos

• A primeira etapa do projeto de um banco de dados é a

Código Nome Número sequencia Nome

Empregado POSSUI Dependente

Figura 2.1 – Exemplo de modelo conceitual

• O objetivo desta modelagem é obter uma descrição abstrata,

• Construindo modelos E-R

- Cada entidade é descrita por um conjunto de atributos

- Uma entidade pode representar tanto objetos concretos

A princípio definimos as entidades. Neste nosso exemplo,

Após a definição das entidades, iremos para o próximo passo

• Construindo modelos E-R

• São propriedades que descrevem as características da

• Dado que é associado a cada ocorrência da entidade ou de

• Na prática, muitas vezes, nem todos os atributos são

• Prefere-se usar uma representação textual que aparece

• Essa representação textual deve ser expressa em um

• Um atributo pode possuir uma cardinalidade, de maneira

• A cardinalidade de um atributo deﬁne quantos valores deste

• No caso de cardinalidade ser (1,1) ela pode ser omitida;

Exemplo de atributo de relacionamento n:n

Exemplo de cardinalidade de atributo

• Os atributos podem ser caracterizados pelos seguintes

• Atributos simples ou compostos;

• Atributos monovalorados (valor único) ou multivalorados;

− Atributos derivado é derivado de outro atributo da entidade.

− Cada atributo possui no máximo um valor associado;

− Cada atributo pode ter vários valores associados;

- Atributo derivado: Idade

- Atributo Monovalorado: Id, Nome, CPF

- Atributo Multivalorado: Telefone

Após a definição das entidades, iremos para o próximo passo

− Software para Controle de Empréstimos de Livros;

• Deﬁnição: conjunto de um ou mais atributos e

• É também chamada de SUPERCHAVE pois representa

• Identiﬁcando Entidades (cont.)

• Cada entidade deve possuir no mínimo um

• O caso mais simples é o da entidade que possui um

Exemplo de um identiﬁcador simples

• Identiﬁcando Entidades (cont.)

• Tanto os identiﬁcadores simples como os compostos,

• Quando a entidade possuir mais de um identiﬁcador,

Exemplo de um identiﬁcador composto

• Identiﬁcando Entidades (cont.)

• Alguns autores consideram que a superchave pode ser

• Essas chaves candidatas serão escolhidas para compor

• Os identiﬁcadores simples e composto também serão

• Identiﬁcando Entidades (cont.)

• Há casos em que o identiﬁcar de uma entidade é

Exemplo de um relacionamento identiﬁcador

- A chave primária é identiﬁcada com base na semântica dos

- A seleção da mesma se dá com base em critérios como

- A chave primária é deﬁnida como parte da estrutura da

Neste Exemplo, os atributos identificadores CPF,

- A chave primária é especiﬁcada com mais detalhes, incluindo o

- A chave primária é implementada como uma restrição de

- Além disso, a chave primária é geralmente indexada para