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Universidade Zambeze

Faculdade de Ciências e Tecnologia

Engenharia Informática - 2º Nível


Base de Dados I
2.

• Conteúdos
- Introdução a modelação de dados.
- Modelo de dados conceitual de alto-nível e projecto de base de
dados.
- Conceitos do Modelo Entidade Relacionamento.
- Entidades e Atributos.
- Tipos de Entidades, conjunto de valores e atributos-chaves.
- Relacionamentos, papéis e restrições estruturais.
- Tipo de Entidade-Fraca.
- Digrama Entidade Relacionamento
Introdução a modelação de dados

• A modelação de dados - Metodo que permite modelar a estrutura


de base de dados.
• A modelagem conceitual é uma fase muito importante do desenho
de um bom banco de dados.
• O termo aplicaões de banco de dados refere-se a banco de dados e
programas de acesso a banco de dados. Assim, alguma parte de
aplicacoes de banco de dados ira precisar desenho, implementação e
teste destas aplicações de banco de dados. Tradicionalmente
desenho e teste de aplicações são considerados mais como partes da
abordagem de engenharia de software do que de da abordagem de
banco de dados.
Introdução a modelação de dados

• Neste capítulo trataremos da abordagem de Banco de Dados


concentrando na sua estrutura e nas suas restrições criadas durante
o desenho de Banco de Dados.
• Trataremos do Modelo Entidade Relacionamento, modelo de dados
muito usado no desenho conceitual de aplicacoes de Banco de
Dados. Trataremos tambem do diagrama Entidade Relacionamento.
Introdução a modelação de dados

• Mostra uma descricao simplificada do processo de desenho de banco


de dados. O primeiro passo é o da recolha e analise de dados.
Durante este passo o desenhador de Banco de dados comunica-se
com usuários de modo a entender os dados que preechem as suas
necessidades. No final deste passo alem dos requisitos tambem serao
descritos os requerimentos funcionais da aplicacao.
Introdução a modelação de dados

• Requerimentos funcionais da aplicacao consistem em operacoes


definidas pelo usuario que serao usadas no banco de dados. Na
engenharia de software e comum usar diagrama de fluxo de dados,
diagrama de sequencias, e outros diagramas.
Introdução a modelação de dados

• Depois da coleta e analise de requisitos, o passo a seguir e criar o


esquema conceitual de banco de dados usando o modelo de dados
conceitual de alto-nivel. Este passo e chamado de desenho
conceitual.
• O esquema conceitual e uma descricao concisa de dados requisitados
pelos usuarios e inclui uma descricao detalhada das entidade,
relacoes e restricoes.
Introdução ao Modelo Entidade
Relacionamento

• O primeiro passo do projeto de banco de dados é o da coleção dos


requisitos e a análise dos mesmos.
• Depois da coleção e análise dos requisitos o passo a seguir é criar o
esquema conceitual do banco de dados usando modelo de dados
conceitual (alto-nível). Este passo chama-se desenho conceitual de
banco de dados.
Introdução ao Modelo Entidade
Relacionamento
• Modelar banco de dados a nivel conceitual é uma fase muito
importante no desenho de uma boa aplicação de banco de dados
• O modelo entidade relacionamento é um modelo muito popular
usado para descrever dados a nível conceitual.
• Mostra a descrição simplificada do banco de dados.
Introdução ao Modelo Entidade
Relacionamento
• O esquema conceitual é uma descrição concisa dos requisitos(dados)
dos usuários e inclui descrição detalhada do conjunto de entidades
(tipo-dentidades), relacionamentos e restrições.
• Esta descrição não inclue conceitos de implementação, pode ser
entidade por usários que não entendem algo sobre implementação
de banco de dados.
• Tambem é usado como referencia para certificar que todos requisitos
foram incluidos e que não ha conflitos entre os requisitos.
Conceitos Gerais

• O modelo entidade relacionamento descreve dados como entidades,


relacionamento e atributos.
Conceitos Gerais

Entidade – Objeto ou coisas do mundo real com uma existência


independente.
• A existência pode ser física (Ex: Estudante) ou conceitual (Ex: Curso).
• Cada entidade possui seus atributos particulares.
Atributos - propriedades particular que descrevem as entidades.
(Código, Nome, Idade)
Conceitos Gerais

• Valor de atributo – é o conteúdo do atributo. (Ex: Códico = “14001”).


O conteúdo do código é 14001 e é o valor do atributo.
• Valores dos atributos que descrevem cada entidade ocupam a maior
parte de banco de dados.
• Enquanto que entidades de um conjunto de entidades-tipo-entidade-
compartilham mesmos atributos, eles possuem valores diferentes
para estes atributos.
Conceitos Gerais

Codigo = 14001
Nome = Roberto Gustavo
• F1 Idade = 35
Cidade = Beira
Salario = 30.000

Entidade funcionario, seus atributos e valores de seus atributos.


Tipos de Atributos

• Atributos Composto OU Simples (Atómicos)


Composto é aquele que pode ser dividido em
partes menores que representam os elementos
básicos do atributo composto. (Ex: Endereço. Pode
ser subdividido em Rua, Cidade …). Os atributos
composto são uteis quando os usuários se referem
a eles como uma única unidade, em outros casos
não
Atributo simples ou atómico é aquele que não
pode ser subdividido em partes menores.(Ex: Idade)
Tipos de Atributos

• Atributo multivalorado OU monovalorado


Monovalorado - é aquele que tem um único valor para cada entidade
(Ex: idade)
Multivalorado – é aquele que pode ter muitos valores para uma
mesma entidade(Ex:celular).
Tipos de Atributos

• Atributos armazenados OU atributos derivados


Armazenado – é aquele que é armazenado e com base nele
podemos ter outros atributos. (Ex : Data de nascimento para depois
determinar a idade).
Derivado – é aquele que pode ser determinado a partir do atributo
armazenado (Ex: a idade a partir da data de nascimento e a data
atual).
Tipos de Atributos

• Valor nulo – é o valor atribuido a atributo cujo valor é não aplicável


ou desconhecido para uma certa entidade.
Tipo-Entidade, Conjunto de Entidade, Chaves
e Conjunto de Valores
• Tipo-Entidade e Conjunto de Entidades
Tipo-Entidade define um conjunto de entidades que tem mesmos
atributos. Cada Tipo-Entidade no banco de dados é descrito pelo seu
nome e seus atributos.
Conjunto de Entidades é a coleção de todas as entidades de um Tipo-
Entidade particular.
O conjunto de entidades usa o mesmo nome com o Tipo-Entidade.
O Tipo-Entidade descreve o esquema de um conjunto de entidades
quem tem mesmos atributos.
Tipo-Entidade, Conjunto de Entidade, Chaves
e Conjunto de Valores
• Nome do Tipo-Entidade Funcionário
Codigo, Nome, Anos

• F1
(14001, Carlos Brnardo, 40)
• Conjunto de Entidades • F2
(14002, Ana Lucas, 32)
• F3
(14004, Helton Domingos, 29)
.
.
.
Atributo chave de uma entidade

• Atributo chave – é aquele que para cada Tipo-Entidade os valores


dos seus atributos são distintos para cada entidade individual do
conjunto de entidade.
• Seus valores são usados para identificar cada entidade do conjunto
de entidades de forma única.
• Algumas vezes um conjunto de atributos formam o atributo chave,
isto é, a combinação destes valores de atributos distinguem cada
entidade do conjunto de entidades.
Atributo chave de uma entidade

• A restrição de chave é derivada da restrição existente no mini mundo,


e é válida para toda extensão do banco de dados.
• O valor do atributo chave não pode ser nulo para qualquer entidade
particular e nem pode ter valores iguais para duas entidades
particulares diferentes.
• Tipo-Entidade pode não ter atributo chave, neste caso a entidade é
dita ser Fraca (Entidade Fraca).
Conjunto de Valores (Domínios) de Atributos

• Conjunto de valores (Domínios) dos atributos


Especifica conjunto de valores que podem ser atribuidos a cada
atributo de uma certa entidade. (Ex: podemos epecificar que a idade
deve ser inserida de forma numérica e deve estar entre 21 – 60) , este
é o domínio do nosso atributo idade.
Tipo-Relacionamento, Conjunto de
relacionamento e Restrição Estrutural
• O Tipo-Relacionamento R entre n Tipo-Entidade, define um conjunto
de associações ou relacionametos entre entidades desses Tipo-
Entidade.
• O Tipo-Relacionamento e o conjunto de relacionamento tem o
mesmo nome.
• Cada instância de relacionamento é uma associação entre entidades
do Tipo-Entidade.
Tipo-Relacionamento, Conjunto de
relacionamento e Restrição Estrutural
• Grau do Tipo-Relacionamento – é o número de Tipo-entidades
envolvidos no relacionamento.
• O Grau de Tipo-Relacionamento que envolve dois Tipo-Entidade
chama-se binário. Que envolve três chama-se ternário e assim
sucessivamente.
• Algumas vezes podemos pensar em relacionamento como atributo
ou vice-versa.
Regra de Nomes e Relacionamento Recursivo

• Cada Tipo-Entidade que participa num relacionamento desempenha


um papel no relacionamento. A regra para o nome de
relacionamento é que deve descrever este papel para que seja
compreesivel.
• Um Tipo-Entidade pode participar mais de uma vez num Tipo-
Relacionamento. Este tipo de relacionamento chama-se
relacionamento recursivo.
Restrições nos Tipo-Relacionamento

• Razão de cardinalidade para Tipo-Relacionamento


• Especifica o número máximo de entidades que podem participar
numa instância de relacionamento.
• As possíveis razões de cardinalidade para um relacionamento são :
1:1 , 1:N, N:1, M:N.
Restrições nos Tipo-Relacionamento

• Razão de cardinalidade 1:1


Ex: O relacionamento entre T-Entidade Pessoa e B.I.

Pessoa Tem Bi

 r1
• P1  r2 • Bi1
• P2  r3 • Bi2
Cada pessoa • bi3
deve ter no máximo um B.I, e cada
• P3 B.I pode pertencer
apenas a uma pessoa no máximo.
Restrições nos Tipo-Relacionamento

• Razão de cardinalidade 1:N


Ex: O relacionamento entre T-Entidade Pai e um T-Entidade Filho.
Pai tem filho
Um pai pode ter muitos filhos, mas um filho deve ter apenas um pai
no máximo.
 r1
• Bi1
• P1  r2
• Bi2
• P2  r3
• bi3
Restrições nos Tipo-Relacionamento

• Razão de cardinalidade 1:N


Ex: O relacionamento entre T-Entidade Pai e um T-Entidade Filho.
Pai tem filho

 r1
• f1
• P1  r2
Cada pessoa deve ter no máximo
 r3 um B.I, e cada B.I pode pertencer
• f2
• P2 • f3
apenas a uma pessoa no máximo.
Restrições nos Tipo-Relacionamento

• Razão de cardinalidade N:1


Ex: O relacionamento entre T-Entidade Filho e um T-Entidade Pai.
filho tem pai

 r1
• p1
• f1  r2
Um filho deve ter no máximo
 um pai mas um•pai
r3
p2pode ter muitos
• f2
filhos. • F3
Restrições nos Tipo-Relacionamento

• Razão de cardinalidade M:N


Ex: O relacionamento entre T-Entidade Discplina e um T-Entidade
Estudante.
Disciplina Contem Estudante

 r1
• e1
• d1  r2
• e2
• d2  r3
Uma disciplina pode conter muitos estudantes a frequentar e um
estudante pode estar a fazer muitas disciplinas.
Restrições de participação e Dependência de
existência
• A restrição de participação especifica que existência de uma entidade
depende do relacionamento dele com outra entidade.
• Especifica o mínimo de instância de relacionamento em que uma
entidade pode participar, e é chamada tambem de restrição de
cardinalidade mínima.
Restrições de participação e Dependência de
existência
• Existe dois tipos de restrição de participação :
- Total: Se toda entidade do conjunto de entidade deve participar no
mínimo em instância de relacionamento com outra entidade.
Tambem chamada de restrição de dependência. Ex: se todo
estudante deve frequentar em algum curso
- Parcial : quando não é necessário que todas entidades do conjunto
de entidade participem no mínimo em um relacionamento com outra
entidade.
- A Restrição de participação e razão de cardinalidade demos nome de
restrição estrutural de Tipo-Relacionamento.
Atributos de Relacionamento

• Os atributos de relacionamento são trasportados de Tipo-


Relacionamento para Tipo-Entidade da seguinte maneira:
- Relacionamento 1:1 :
• Transportamos os atributos de relacionamento de um dos T-Entidade
para outro.
• Ex: Se cada faculdade deve ter apenas um Diretor e Cada Director
deve ser apenas de uma faculadade. A data do início do cargo é um
atributo do relacionamento, passa para um dos T-Entidade.
• A chave primária passa de um lado para o lado do T-Entidade que
ficou com o atributo como chave estrangeira.
Atributos de Relacionamento

- Relacionamento 1:N ou N:1


• Transportamos os atributos do relacionamento para o lado N.
• Se cada curso pode ter muitos estudantes, e cada estudante deve
frequentar apenas um curso. A data que começou a frequentar o
curso passa para N ,neste caso, estudantes.
• A chave primária do lado 1 passa para lado N como estrangeira.
Atributos de Relacionamento

• Relacionamento M:N
- Neste caso os atributos são transportados para uma nova tabela que
terá a participaço dos dois T-Entidade(dos dois lados).
- Se cada estudante pode ter muitas disciplinas e cada disciplina pode
ter muitos estudantes, a média de cada estudante por disciplina
pode ser um atributo do relacionamento. Neste caso cria-se uma
nova tabela com este atributo e chaves primária dos dois T-Entidade
passam para esta tabela com chave estrangeira.
Tipo-Entidade Fraca

• É Tipo-Entidade que não tem atributo chave própio. O Tipo-Entidade


com atributo chave próprio é chamado de entidade forte.
• Entidades que pertecem a Tipo-Entidade fraca são identificados por
relacionarem-se com outra entidade de outro Tipo-Entidade (forte) e
um dos seus atributos(Atributo de T-Entidade fraca).
Tipo-Entidade Fraca

• O outro T-Entidade chama-se Identificador ou T-Entidade


propientário.
• Chamamos o T-Relacionamento que relaciona a entidade fraca com
outra entidade de relacionamento identificador da entidade fraca.
• O T-Entidade fraca sempre tem restrição de participação total no seu
relacionamento identificador, porque o T-Entidade fraca não se pode
identicar só com seus atributos.
Tipo-Entidade Fraca

• Nem toda dependência de existência resulta em T-Entidade fraca.


• Ex: A carta de condução não deve existir sem se relacionar com
alguma pessoa, mas não é um T-Entidade Fraca.
• O dependente tem seus atributos, que pode ser mesmo para mais de
um dependente, mas são identificados de forma única depois de
relacionarem-se com o T-Entidade propietário
• O T-Entidade fraca tem chave parcial, um ou mais atributos que
supostamente identifica cada entidade.
Diagrama Entidade Relacionamento

• Os símbolos usados no DER:

• Entidade

• Relacionamento

• Atributo
Diagrama Entidade Relacionamento

• Entidade Fraca

• Relacionamento identificador

• Atributo chave
Diagrama Entidade Relacionamento
• Atributo multivalorado

• Atributo Derivado

• Atributo composto
Diagrama Entidade Relacionamento

• Participação Total de E2 em R
E1 R E2
• Razão de cardinalidade de 1:N para E1:E2 em R
1 N
E1 E2
• Restrição estrutural (min,max) na participação de E em
R
(min,max)

R E
• E. R. Elmasri and S. Navathe and. Fundamentals of Database Systems.
Fourth Edition, Editora Pearson Addison Wesley, 2003
• E. R. Elmasri and S. Navathe and. Fundamentals of Database Systems.
Editora Addison Wesley pub 2001
• Silberschatz, Abraham; Korth, Henry & Sudarshan, S.Sistema de
banco de dados, Rio de Janeiro: Campus, 3ª ed., 2005C. J. Date, A.
Kannan, S. Swamynathan; An Intrduction to Database Systems.
EIGHTH EDITION
• Apresentações elaboradas pelo docente

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