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PROIBIDO COMPARTILHAR
AS
Disciplinas
da vida . ^
crista
cl a u d io nor de Andrade
AS
Disciplinas
da vida . ^
crista
c o m o vie o n <; a r
o verdudeira
t: s p i r i t u ali d a d e
1' Ediçâo
0*0
Rio de Janeiro
2008
Todos os direitos reservados. Copyright © 2008 para a língua portuguesa da Casa Publi-
cadora das Assembléias de Deus. Aprovado pelo Conselho de Doutrina.
Capa e projeto gráfico: Marlon Soares
Editoração: Suzane Barboza
CDD: 240 -Vida Cristã
ISBN: 978-85-263-0927-2
As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Corrigida, edição de
1995 da Sociedade Bíblica do Brasil, salvo indicação em contrário.
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Casa Publicadora das Assembléias de Deus
Caixa Postal 331
20001-970, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Ia edição: 2008
prefácio
vii
sumario
Prefácio...........................................................................v
1. As Disciplinas da Vida Cristã........................................11
2. A Comunhão com D eu s............................................. 21
3. Oração —O Diálogo da Alma com Deus.................31
4. A Leitura Devocional da Bíblia.................................. 43
5. A Sublimidade do Culto D ivino................................57
6. O Serviço C ristão..........................................................69
7. Tentado, não cedas, ceder é pecar...............................77
8. A Beleza do Testemunho C ristão...............................87
9. O Louvor que Chega ao Trono da G raça................97
10. Dízimos e Ofertas —
Uma Disciplina A bençoadora...................................105
11. A Beleza da União
entre os Filhos de D eu s............................................ 115
12. Confiando Firmemente em D eus............................125
13. Somente uma Igreja Avivada pode mudar
a História do Brasil.......................................................137
1
AS.
Disciplinas
da vida • ^
crista
IN T R O D U Ç Ã O
Sem o exercício da piedade,jamais alcançaremos o alvo
que nos propôs Deus. Alvo este, aliás, que nos impulsiona a
ter a estatura de um ser humano perfeito, como perfeito era
Adão antes de haver caído da graça. Inatingível esse alvo?
Tendo por fiança os méritos do Calvário, é-nos possível re
vestirmo-nos desse novo homem, plenificando-nos em san
tidade apesar de o nosso corpo ainda recender imperfeições.
Afinal, é justamente neste tabernáculo que temos de agradar
a Deus, externando-lhe todo o nosso amor. Isso somente é
factível quando nos aplicamos às disciplinas da vida cristã.
Em que reside, porém, o mérito de cada uma destas? Em sua
doutrina? Ou em sua devoção?
as Disciplinas da vida cristã
19
?
A
com
com
unhão
Deus
IN T R O D U Ç Ã O
O evangelista Billy Graham visitava, certa vez, uma
universidade norte-americana, quando perguntou ao reitor:
“Qual o maior problema que o senhor enfrenta com os seus
alunos”. O educador respondeu-lhe: “Vazio. Há um vazio
muito grande em seus corações”. Buscando preencher este
vazio, andeja o homem pelo álcool, transita pelas drogas e erra
pelos devaneios da carne. Depois de toda essa busca, conclui:
“Não tenho neles prazer” (Ec 12.1).
E, assim, sufoca o anseio de sua alma que, peregrina e
nômade, está condenada ao vazio. O que mais lhe resta se
já recusou, conscientemente, o próprio convite da graça? As
as Disciplinas da vida cristã
30
3
oração -
o Diálogo da Alma
comDGUS
IN T R O D U Ç Ã O
“Dar a oração o segundo lugar é tornar Deus secundá
rio nos negócios da vida”. A declaração é do teólogo metodis
ta norte-americano, E. M. Bounds (1835-1913). Conhecido
por suas constantes e persistentes vigílias em favor da obra
missionária, sabia ele muito bem que, na vida do crente, a
oração não pode ser um mero acessório; é uma das partes es
senciais de sua estrutura espiritual.
Não desprezemos jamais o legado que nos deixaram
esses homens. Premidos pelas urgências do Reino de Deus,
prostravam-se de contínuo diante daquEle que nos atende os
clamores, as súplicas e as intercessões.
as Disciplinas da vida cristã
Deus nos Estados Unidos, faz estas considerações: “De que for
ma agradecemos a Deus depois que Ele nos livra de uma si
tuação difícil? O salmista cumpre os votos que fez ao Senhor
quando passava pela provação. Assim, vai ao templo e apresenta
suas ofertas de ação de graças. Como seguidores de Jesus, apre
sentamos um tipo diferente de sacrifício: a oferta contínua de
nossa vida e louvor ao Senhor e de fazer o hem ao próximo”.
Tem você agradecido a Deus? Ou cada vez que se põe a
orar apresenta-lhe uma lista de vaidosas e tolas reivindicações?
Atente a esta exortação de Tiago (Tg 4.3).
3. Interceder pelo avanço do Reino de Deus. Na
Oração Dominical, insta-nos o Senhor Jesus a orar: “Venha o
teu Reino” (Mt 6.10). No Antigo Testamento, os judeus roga
vam a Deus jamais permitisse que suas possessões viessem a cair
em mãos gentias. Basta ler o Salmo 136 para se enternecer com
o cuidado dos israelitas por sua herança espiritual e territorial.
Já no Testamento Novo, os apóstolos, mesmo às voltas
com as perseguições, quer dos gentios, quer dos judeus re
beldes, oravam a fim de que, em momento algum, a Igreja de
Cristo acabasse por ser detida em seu avanço rumo aos con
fins da terra. Os Atos dos Apóstolos podem ser considerados
uma oração, constante e fervorosa, pela expansão do Reino de
Deus sem impedimento algum (At 28.30).
Se orássemos como John Knox, todo o nosso país já
estaria aos pés do Salvador. Diante da miséria de sua gen
te, rogou: “Cristo, dá-me a Escócia se não morrerei”. Como
resultado de seu clamor, um avivamento varreu aquele país,
levando milhares de impenitentes aos pés da cruz.
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oração — o Diálogo da Alma com Deus
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4
Leitura
Devocional
a
da BÍblia
IN T R O D U Ç Ã O
A virtude salvadora das Escrituras Sagradas, negada pelos
céticos e desprezada pelos teólogos liberais, é ressalvada subli
memente por John Stott:“Não há poder salvífico nas palavras
dos homens. O demônio não afrouxa suas garras que estão
sobre seus prisioneiros se simples mortais assim ordenarem.
Nenhuma palavra tem autoridade para ele, exceto a Palavra
de Deus”. Como discordar do teólogo britânico? A Bíblia
é-nos mais imprescindível e mais vital do que o ar que respi
ramos e do que o pão que nos sustém (Dt 8.3).
O imperador Dom Pedro II conhecia, pelo menos in
telectualmente, a existência dessa virtude emanada da Bíblia.
as Disciplinas da vida cristã
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5
a sublim idade
do culto
D iv in o
IN TR O D U Ç Ã O
“Quantas lágrimas verti, de profunda comoção, ao ma
vioso ressoar de teus hinos e cânticos em tua igreja! Aquelas
vozes penetravam nos meus ouvidos e destilavam a verdade
em meu coração, inflamando-o de doce piedade, enquanto
corria meu pranto e eu sentia um grande bem-estar”.
Estas palavras de Agostinho, o maior teólogo da cris
tandade ocidental, constrangem-nos a entrar, humilde e
amorosamente, nos átrios do culto divino. Já na intimidade
do trono da graça, é-nos impossível conter as lágrimas ao
som da Harpa Cristã. E as intervenções celestes? E a expo
sição da Palavra?
as Disciplinas da vida cristã
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a sublimidade do culto uivino
.0
serviço
cristão
IN T R O D U Ç Ã O
Trabalhar para Cristo, como a Bíblia o requer, significa
tributar-lhe, em obras sacrificais, toda a nossa afeição e amor.
Ao discorrer sobre a importância do serviço cristão, o pastor
inglês, Mathew Henry, mostra-se mais do que claro; faz-se
categórico e firme: “Se o trabalho é feito em nome de Cristo,
a honra é devida ao nome dele”.
O Serviço Cristão é imprescindível para o nosso cres
cimento espiritual; sem ele, pode haver até Cristianismo; se
guidores do Nazareno, não. Se nos voltarmos aos Atos dos
Apóstolos, constataremos: os primeiros cristãos avultaram-se,
já nos primeiros ardores do Dia de Pentecostes, como a mais
as Disciplinas da vida cristã
II. AS BASES D O U T R IN Á R IA S D O
SERVIÇO CRISTÃO
Se o ser humano nasceu para o trabalho, como diz Jó,
como fugiremos nós do serviço cristão? Conheçamos, pois, as
suas bases.
1. No Antigo Testamento. O Senhor Deus não criou
o ser humano para a ociosidade (Gn 1.26). O trabalho, por
conseguinte, não há de ser visto como punição; é uma dádiva
dos céus; enobrece-nos, fazendo-nos cooperadores de Deus
(1 Co 3.9). Martinho Lutero, referindo-se à sua importân
cia, é convincentemente claro: “O simples ordenhar de vacas
pode ser feito para a glória de Deus”. Mas, se nos lançarmos
ao Serviço Cristão como reles mercenários, que recompensa
teremos nós no Tribunal de Cristo? Em tudo e, por tudo, deve
o amor pautar a nossa atuação como servidores de Cristo.
Afeiçoados amorosamente às lidas divinas, os homens
de Deus sempre operaram no campo do impossível.
Chamado para ser o pai dos que crêem, deixou Abraão
a sua terra natal, e partiu em busca da formosa herança (Gn
12.1-3). Moisés, já intimado por Deus para libertar Israel do
Egito, não vacilou; enfrentou a ira do Faraó e transpôs o Mar
Vermelho com as tribos do Senhor (Ex 3.1-10). E Josué?
Sentindo o peso de sua vocação, apossou-se da terra de Canaã
onde ainda manava o leite e não faltava o mel (Js 1.1-9).
De igual modo, convocou Deus os juizes, invitou os reis,
despertou os justos e ungiu os profetas; todos eles arregimen
tados com a missão de alargar as fronteiras do seu Reino. Leia
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o serviço cristão
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7
Tentado,
não cedas,
ceder é pecar
IN T R O D U Ç Ã O
Declarou, certa feita, um cristão anônimo: “As tentações
estão por toda parte”. Como negar a sabedoria deste provérbio
que, embora evidente, encerra uma seriíssima advertência? As
vezes somos de tal forma tentados que, no auge da angústia,
chegamos a almejar venha o Senhor e leve-nos de imediato
para os céus, onde livres estaremos de pecar. Se Ele, porém, o fi
zer, como haverá de solfejar as vozes súplices, piedosas e já redi
midas que protestam contra a iniquidade do presente século?
O mesmo pensador, no entanto, acrescenta: “As tenta
ções estão por toda parte —assim também a graça de Deus”.
Isto implica em se porfiar por uma vida santa e irrepreensível.
as Disciplinas da vida cristã
IV. CO M O V EN C ER A TENTAÇÃO
Ponderou alguém, certa feita: “São necessárias duas pes
soas para fazer da tentação um sucesso; você é uma delas”. A
outra, como todos o sabemos, é o adversário de nossas almas.
De nada adianta, entretanto, pôr-lhe a culpa por nossas trans
gressões; por estas, apenas nós seremos responsabilizados (2
Co 5.10).Todavia, é possível vencer as tentações; os exemplos
bíblicos não são poucos.
S3
as Disciplinas da vida cristã
cristão
IN T R O D U Ç Ã O
“A vida do cristão deve ser simplesmente uma repre
sentação visível de Cristo”. A afirmação é de um dos mais
lúcidos teólogos evangélicos ingleses do século XVII. Foi tão
feliz o irmão Thomas Brooks ao definir o testemunho do sal
vo, que somos todos obrigados a concordar com ele.
Neste capítulo, veremos as implicações do testemu
nho cristão no viver diário de quem professa seguir o
Senhor Jesus. Não estamos lidando com teorias ou espe
culações; ocupamo-nos com algo prático que nos leva a
proclamar o Evangelho não com meras palavras, mas com
ações efetivas.
as Disciplinas da vida cristã
95
9
o Lou vor
que chega
ao Trono da qraça
IN T R O D U Ç Ã O
Além de teólogo, destacou-se Martinho Lutero como
um dos maiores compositores da História da Igreja Cristã.
Referindo-se à música, afirmou considerá-la a maravilhosa
obra de Deus. Hoje, quando lhe ouvimos “Castelo Forte”,
somos constrangidos a louvar ao Senhor por havê-lo ins
pirado a escrever uma das peças mais aclamadas da hinódia
evangélica.
Entoar louvores a Deus também faz parte das disciplinas
da vida cristã. Aliás, o maior livro das Sagradas Escrituras é o
de Salmos. Seus autores enaltecem sublime e altissonantemen
te o Deus que criou inclusive a música. Quer lhe cantando os
as Disciplinas da vida cristã
104
D Ízim os
e ofertas -
urna Disciplina
Abençoadora
IN T R O D U Ç Ã O
Ao descrever as bênçãos decorrentes do dízimo, afirmou
J. Blanchard:“O dízimo não deve ser um teto em que paramos
de contribuir, mas um piso a partir do qual começamos”. Não
há como discordar do irmão Blanchard. Infelizmente, muitos
são os que, menosprezando esta tão rica disciplina espiritual,
longe estão de experimentar a bênção da mordomia cristã.
Afinal, por que devo eu contribuir, financeiramente, com a
Obra de Deus? Que benefícios espirituais obterei com os meus
dízimos e ofertas? Em primeiro lugar, conscientize-se: as ofertas
e os dízimos não lhe pertencem; a Deus pertencem. Não é Ele o
dono da prata e do ouro? Então, daí a Deus o que é de Deus.
as Disciplinas da vida cristã
CO NCLUSÃO
Os dízimos e as ofertas, por conseguinte, devem ser tra
zidos a Deus não como uma penosa obrigação; devem ser
entregues como um ato de ações de graças. Não agiam assim
os santos do Antigo c do Novo Testamento? Mostremos, pois,
ao Pai toda a nossa gratidão; ofertemos não para sermos aben
çoados, mas porque já o fomos. O ofertar faz parte tanto do
nosso culto público como indivíduo.
114
11
a Beleza
da união
Entre os
filh o s de Deus
IN T R O D U Ç Ã O
Ronald J. Sider descreve, com vivas cores, a comunhão
dos santos: “Para os primeiros cristãos, koinonia não era a ‘co
munhão’ enfeitada de passeios quinzenais patrocinados pela
igreja. Não era chá, biscoitos e conversas sofisticadas no salão
social depois do sermão. Era um compartilhar incondicional
de suas vidas com os outros membros do corpo de Cristo”.
Não há como discordar do teólogo norte-americano.
Infelizmente, conseguimos transformar a comunhão dos san
tos num clube seleto, cujo acesso só está disponível àqueles
que se encontram em nosso substrato social. Quantos aos ou
tros, alijamo-los de nosso meio. Na Igreja Primitiva, todavia,
as Disciplinas da vida cristã
120
a B e le za da união entre os filhos de D e u s
co n fian d o
firm em en te
em Deus
IN T R O D U Ç Ã O
O teólogo porto-riquenho, Samuel Eagán, discorre, mui
sábia e devocionalmente, sobre alguns trechos do capítulo 37
dos Salmos: “A frase ‘confia no Senhor’ é como um antídoto
contra a inveja e o ressentimento. E ‘deleita-te no Senhor’
compunge-nos a permitir, confiadamente, que Deus cuide e
proteja seus filhos”.
O que inferimos de sua exegese?
Logo, se confiarmos no Senhor, não viveremos angus
tiados nem abatidos emocionalmente. Assemelhar-nos-emos
aos rochedos que, apesar dos abalos e tremores, permanecem
as D iscip lin as d a v id a cristã
IV. CO M O E X ER C ER A N O SSA
C O N FIA N Ç A EM DEUS
De que maneira cultivaremos a nossa confiança em
Deus? A Bíblia ensina-nos a andar de valor em valor sem ja
mais desfalecer. Observemos, pois, como cultivar a nossa con
fiança em Deus.
1. Vivendo pela fé. Habacuque, num momento de
aparente crise espiritual, ouviu do Senhor esta maravilhosa
expressão que, séculos mais tarde, seria citada pelo apóstolo:
“Mas o justo viverá pela sua fé” (Hc 2.4).
A fé não significa apenas acreditar na existência de Deus;
significa ter absoluta confiança na intervenção divina em todas
as instâncias da vida. Crer que Deus existe é fácil; é urgente, po
rém, que nos depositemos incondicionalmente em suas mãos.
Viver pela fé faz do homem um justo tanto diante de
Deus como perante seus semelhantes. Afinal, como realça
Paulo, os que recebemos a Cristo, somos justificados pela fé
e pela mesma fé somos salvos. Então, viva pela fé; é o melhor
caminho para a nossa felicidade.
2. Vivendo sem ansiedade. A falta de confiança em
Deus gera ansiedade, e a ansiedade acaba por dar à luz a de
pressão. Por isto, o conselho de Paulo tem de ser aplicado por
aqueles que anseiam um viver brando e pacífico, conscientes
de que Deus está no comando de tudo: “Não andeis ansiosos
de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de
Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações
de graças” (Fp 4.6).
133
as Disciplinas da vida cristã
CO NCLUSÃO
Confia você inteiramente em Deus? Ele se acha ao
nosso redor, levando-nos a viver triunfantemente em Cristo
Jesus. Basta confiar em Deus e crer em suas promessas que
“são mui ricas para nos valer”. E por isto que, em nossos cul
tos, louvamos a Deus, proclamando: “firmes nas promessas do
meu Salvador”.
Não se deixe abalar pelas circunstâncias; firme-se no
Deus eterno; somente Ele far-nos-á habitar nas regiões celes
tiais em Cristo Jesus.
135
13
som ente
urna ivreja Avivada
pode m udar
a H istó ria do B rasil
IN TR O D U Ç Ã O
Vivia a Inglaterra um dos períodos mais críticos de sua
história. A corrupção já havia tomado conta de todos os escalões
do governo; a justiça estava enferma; a moral debruavase pelas en
lameadas saijetas de Londres. A prostituição e a jogatina armavam
suas tendas em cada logradouro. Nesta época crivada de frustrações
e desesperanças, o consumo de bebidas alcoólicas aumentara as
sustadoramente. Os ingleses enrbriagavam.se tanto, que não conse
guiam voltar para casa. Muitos caíam pelas ruas e lá ficavam até se
enregelarem; morriam como se fossem cães sarnentos.
O século XVIII apressavase em sepultar a brava nação
saxônica.
as Disciplinas da vida cristã
II. É H O R A DE ALTERAR
N O SSA H ISTÓ RIA
O que a Igreja de Cristo, no Brasil, poderá fazer para
alterar nossas feições histórias? Em primeiro lugar, há de se
portar como a agência educadora do Reino de Deus. Que ela
cumpra todos os ditames da Grande Comissão.
Não nos esqueçamos de que foi exatamente assim que
João Calvino deu novos rumos à Suiça cio século XVI. E mu
dando o caráter dos homens que se muda a sociedade; é mu
dando os indivíduos que se muda o Estado e o itinerário de
uma história já caótica e já viciada. De nada nos adianta, agora,
propugnar por uma mudança mais radical em nossa sociedade,
se não lutarmos para mudar o ser humano.
Como Igreja de Cristo, não podemos esquecer-nos de
nossa tríplice missão. Fomos chamados para ser uma nação real,
sacerdotal e profética. Como nação real, fomos chamados para
reinar na vida através de Cristo Jesus. Como nação sacerdotal,
jamais haveremos de nos esquecer de rogar para que o Senhor
abençoe nossos patrícios e conduzaos à vida eterna. E, como na
ção profética, cumprenos proclamar a Palavra de Deus. Quando
desempenharmos plenamente nossa missão, arrancaremos o
Brasil deste atoleiro. A solução para os nossos problemas não está
numa mera mudança de cenário político, e, sim, numa mudança
de rumos em nossa história. E isto será feito, sim, porque havere
mos de buscar o avivamento de que tanto necessitamos.
Socorramos, pois, o Brasil enquanto é tempo. A seme
lhança de John Wesley, podemos alterar os destinos de nossa
pátria, através da anunciação da Palavra de Deus.
143
as Disciplinas da vida cristã
CO NCLUSÃO
Esta c a nossa sublime e intransferível missão. Como
educadores a serviço do Reino de Deus, haveremos de im
plementar o estudo persistente, regular, sistemático e intensivo
das Sagradas Escrituras. Somente assim, o Senhor Jesus enviará
o avivamento de que tanto necessitamos.
Você quer este avivamento? Ensine a Palavra. Deseja
este mover do Espírito? Ministre a Palavra? Almeja por es
tes tempos de espiritual refrigério? Divulgue a Palavra. Sonha
com esta poderosa visitação dos céus? Cumpre o seu ministé
rio; exerça o seu mister como educador cristão.
144